Revista Práticas Interdisciplinares 2012-1

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Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo FCSES

REVISTA DE PRATICAS INTERDISCIPLINARES DA FACULDADE CATÓLICA SALESIANA n. 01 - agosto 2012 Vitória-ES

PRATICAS INTERDISCIPLINARES

Vitória

n.01 p.1-40

Agosto 2012


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Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo

X SEPEX [recurso eletrônico]: X Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão / FCSES.- Categoria: PROJETO INTEGRADOR - Ano 1, n.1 (ago. 2012)Dados eletrônicos. – Vitória: Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, 2012-1. Sistema requerido: Modo de acesso: <http://www.catolica-es.edu.br>

I. Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo. II. Título: X Semana de Ensino, Pesquisa e Extensão. Projeto Integrador CDU 001.891(05)

ISSN 2317-8191 Periodicidade: Semestral

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Sumário

APRESENTAÇÃO .......................................................................................... 9 1.

RESUMOS - PRATICAS INTERDISCIPLINARES Nutrição .................................................................................. 12-26

1.1 ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE COM

DIABETES ........................................................................................... 12 Inizete Guilherme Lauvers e Leila Moreira Sanches 1.2 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL - ÁLBUM

FOTOGRÁFICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO BASEADO NA PIRÂMIDE ALIMENTAR ................................... 13 Danielle da Penha Sarmento Fraga 1.3 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL - ÁLBUM

FOTOGRÁFICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO BASEADO NA PIRÂMIDE ALIMENTAR ................................... 14 Tatyana Pratti Bragatto de Souza Nicolau

1.4 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM FEIRANTE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA-ES ........................... 15 Sheila Lopes Gonçalves, Natália Salazar Pedrazas e Sabine Ramos Morais

1.5 ÁLBUM FOTOGRÁFICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO BASEADO NA PIRÂMIDE ALIMENTAR DE UMA FAMÍLIA DA COMUNIDADE DE PESCADORES .................. 16 Letícia Camillo Silvares, Letícia Prado, Isabel Luiza da C. Ferreira e Elimar Neves

1.6 ALIMENTAÇÃO EM ESCOLA PÚBLICA .................................. 17 Marcela Longue Wyatt e Ariely Batista Pereira 1.7 ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA: UMA ABORDAGEM

COM BROTOS E GERMINADOS ................................................. 18 Helba Idalino de Araújo, Amanda Nunes Coelho, Luana Lima da Silva, Nayara Gomes Dias Hentzy e Thaiza Monteiro Matos 1.8 CENTRO DE RECUPERAÇÃO ASSOCIAÇÃO OBRA DE AMOR .............................................................................................. 19 Fabio M. de Oliveira, Lyllian Vaillant Sabadini, Nohana Martins de Oliveira, Patricia Dutra Fernandes, Thairine Coslop Pereira e Vanilda Lima Soares


1.9 ESTUDO DE CASO COM INDIVÍDUO PORTADOR

DE DIABETES MELLITUS TIPO 2, FREQUENTADOR DE FEIRA LIVRE DO MUNÍCIPIO DE SANTA MARIA DE JETIBÁ ........................................................................... 20 Ivânia Marquardt, Márcia Cristina Moreira Pinto e Natália G. Coelho 1.10 ESTUDO DE CASO - DIETA DE CONTROLE DA HAS,

DIABETES, DISLIPIDEMIA E OBESIDADE ............................. 22 Renata Marcia Cordeiro, Saionara C. Mariano, Fabricia Loureiro e Elisamar dos Santos Ferreira 1.11 LAR DOS IDOSOS: PERFIL SOCIOECONÔMICO,

CULTURAL E PRÁTICAS ALIMENTARES .............................. 23 Juliana Siqueira Miranda, Jenyanne Duarte Mattos e Mariane Moreira Bortolozo Sarmento 1.12 PERFIL ANTROPOMÉTRICO E PRÁTICAS

HIGIÊNICO-SANITÁRIAS EM GOIABEIRA (VITÓRIA-ES)...................................................................................... 24 Cleidiane Cardoso 1.13 PESQUISA DE CAMPO DE UMA FAMÍLIA

TRADICIONAL DA ASSOCIAÇÃO DAS PANELEIRAS DE GOIABEIRAS............................................................................... 25 Layza de Andrade Meireles, Carla Vianna da Costa, Luciana Nascimento Carvalhais, Magda Felipe Matos e Samilar da Conceição Araújo. 1.14 SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM

FEIRAS LIVRES EM MUNICÍPIOS DA GRANDE VITÓRIA .......................................................................... 26 Mariane De Paula Correa, Jessyca Marquez Santos, Jarcylene dos Santos Reis e Wislane Ferreira Mendes

2. RESUMOS - PRATICAS INTERDISCIPLINARES Enfermagem ........................................................................... 28-31 2.1 ANÁLISE DA APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA ........................................................................................ 28 Amanda Coelho, Andréia de Assis, Diogo Guimarães, Lidiane Roli De Sá, Juliana Pitanga Brandão, Eudimilla Cristiny, Aline Rodrigues Pimenta


2.2 AVALIAÇÃO SOBRE O CONHECIMENTO E

APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM PELOS ENFERMEIROS DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (ES) .............................................................................. 29 Vivian Sanches Ferreira Del Pupo e Dairiane Müller Biazatti

2.3 CONVERSANDO SEM PALAVRAS............................................ 31 Katia Gouvea Guimarães do Nascimento, Priscila Almeida Araujo, Fernanda Jesus de Oliveira e Claudineia de Oliveira Almeida Vanzeler

3. RESUMOS - PRATICAS INTERDISCIPLINARES Serviço Social ......................................................................... 33-46 3.1 A OPORTUNIDADE FAZ A DIFERENÇA .................................. 33 Kelli de Faria Bomfim

3.2 ARQUIVO VIVO................................................................................. 34 Fabiola Alika de Almeida

3.3 BUSCANDO NOVOS TALENTOS............................................ 35 Jéssica Pestana Claro

3.4 CONSTRUINDO CONHECIMENTOS .......................................... 36 Alexandra Mello da Silva Ferreira

3.5 DESPERTAR PARA UMA NOVA CAMINHADA ................... 37 Kely Cristine Pinheiro

3.6 FAMÍLIA CANGURU....................................................................... 38 Quezia Distenhreft Storch

3.7 MORANDO EM UM TERRENO LEGAL ................................... 39 Stéphane Bárbara de Jesus Souza

3.8 ORGANIZANDO PARA ORGANIZAR ..................................... 40 Ariane Pereira Oliveira

3.9 PROJETO "CAPACITAR PARA BEM CUIDAR"...................... 41 Renata De Cássia Da Silva Ferreira

3.10

PROJETO “CONHECER E CRESCER” .............................. 42

Polyana Apóstolo Ribeiro


3.11 PROJETO DE INTERVENÇÃO “APRIMORANDO

O SABER” ............................................................................................. 43 Thaize da Silva

3.12

PROJETO “DOCE BRINCAR” ........................................... 44

Windyanara Kelly de Souza Felício

3.13

QUEM AMA CUIDA .......................................................... 45

Valéria Matheus Freitas Barbosa

3.14

TUBERCULOSE EM FOCO ................................................. 46

Lucieni Wandekoken e Nathana Lascolla Carminotti

4. RESUMOS - PRATICAS INTERDISCIPLINARES Pscicologia ............................................................................ 48-53 4.1 A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO COM FAMILIARES DE CRIANÇAS COM CÂNCER................................................................. 48 Raisa Amine de Abreu Kdouk, Maria José Gonçalves, Osias de Abreu e Matilde Fernandes dos Santos 4.2 A PSICOLOGIA E A FAMÍLIA NA

CONTEMPORANEIDADE .............................................................. 49 Andreia Almeida de Moraes, Camila Carvalho da Silva, Maria Borgo Dalla Bernadina e Natalia Freitas de Oliveira 4.3 DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE:

A VALORIZAÇÃO DA TEORIA NA PRÁTICA DO PSICÓLOGO ................................................................................ 50 Geiziane Cristina Menezes de Oliveira, Débora Aparecida Matielo Fim, Franciely Rocha Gonçalves, Gilda Vairo e Ioná Rodrigues Dias

4.4 FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA: ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO......................................................................................... 51 Janine Oliveira do Nascimento, Francine Loureiro Quintal, Maria Cristina Ferreira de Souza e Priscilla Pianho Vittore

4.5 FAMÍLIA, LUGAR DE CONSTRUIR.................................................. 52 Auricéia Geralda da Silva Costa, Claudia Soares Belém, Rayane de Freitas Pombal e Rita Barros Franzoni 4.6 PERCEPÇÕES NA ADOLESCÊNCIA E SEUS

CONFLITOS ........................................................................................ 53


Angélica Dias Santos, Geralda Majela Almeida Peixoto Carvalho, Ingrid Gonçalves Penha, Jose Maria da Vitória e Julia Costa Penha

5. RESUMO - PRATICAS INTERDISCIPLINARES Sistema de Informação ............................................................. 55 5.1 INTEGRANDO ENGENHARIA DE SOFTWARE AOS CONCEITOS DE INTERFACE HUMANO COMPUTADOR .................................................................................... 55 Paloma Mendes de Paula

6. RESUMOS - PRATICAS INTERDISCIPLINARES TADS .................................................................................... 57-58 6.1 REQUISITOS HUMANOS OU TÉCNICOS?...................................... 57 John Franklin Fernandes de Lira Freitas

6.2 UM OLHAR MAIS HUMANO POR MEIO DA INTERFACE HOMEM MÁQUINA ............................................................................ 58 Andrey Ferreira, Maria Freitas e Walace Bermond

7. RESUMOS - PRATICAS INTERDISCIPLINARES Educação Física .................................................................... 60-63 7.1 EDUCAÇÃO DO CORPO NA ESCOLA: UM OLHAR INTERDISCIPLINAR .......................................................................... 60 Robert Conceição da Silva, Ighor Henrique dos Anjos e Eduardo Henrique 7.2 O CONTEXTO EDUCACIONAL DA EDUCAÇÃO

DE JOVENS E ADULTOS: PRIMEIRA ANÁLISE SOBRE O LUGAR DA EDUCAÇÃO FÍSICA .................................... 61 Geraldo Ignácio Júnior, Evandro Ferreira, José Fellipe Fonseca Gonçalves, Michel Pascollar, Chesley Wendler, Felipe Netto, Vitor Turino, Luana Chiesa Marconi e Josemar Mollulo

7.3 O CONTEXTO EDUCACIONAL DE UMA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO ........................................................... 62 Willians Roffes de Carvalho, Eduardo Pinheiro, Pedro Antonio Jr e Gabriel Perini

7.4 O CONTEXTO EDUCACIONAL DE UM CENTRO


MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE VITÓRIA ............... 63 Bruna Rebonato, Durciani Bizi, Douglas Vargas, Erika Bernado, Jackson Ribeiro e Natiele Santana

8. RESUMOS - PRATICAS INTERDISCIPLINARES Ciências Biólogicas ............................................................... 64-67 8.1 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA .............................................................. 65 Bruna Bastos, Fabricio Medeiros Assunção, Jeferson Barbosa de Oliveira, Luana Saavedra, Rayane R. de Souza, Suzanne S. de Jesus e Weber Alves

8.2 POLUIÇÃO DA ÁGUA ........................................................................ 67 Bianca Ambrozini Camargo, Camila da Costa Sixel, Núbia Calipa, Paulo Roberto M. dos Santos, Tatiane de O. Dordenoni e Thaís Freitas


APRESENTAÇÃO

A Revista Práticas Interdisciplinares da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo é uma publicação semestral, que visa à difusão da produção acadêmica interdisciplinar dos cursos de graduação, por meio da publicação dos Projetos Integradores. Tais Projetos consistem em uma estratégia pedagógica que objetiva desenvolver atividades interdisciplinares que promovam a integração entre as disciplinas, temas e conteúdos trabalhados ao longo da formação acadêmica.

Prof. Dr.Alexandre Cardoso Aranzedo Coordenador do Curso de Psicologia da Faculdade Católica Salesiana do Espirito Santo

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1. RESUMOS - PRATICAS INTERDISCIPLINARES

Nutrição

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1.1 ACOMPANHAMENTO DO PACIENTE COM DIABETES Inizete Guilherme Lauvers e Leila Moreira Sanches*

Resumo O diabetes é uma doença crônica não transmissível, cujos sinais e sintomas evoluem lentamente, o que dificulta a descoberta e o diagnóstico precoce. Uma das características do diabetes é a má utilização de glicose, devido à falta total ou parcial, à resistência à ação da insulina, a um defeito nos receptores ou anticorpos antirreceptores, relacionados à insulina. Para minimizar esta situação, o objetivo deste estudo será relacionar a educação nutricional do paciente para que seu organismo não desenvolva outras doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão e obesidade. Levar-se-á em consideração o fato de que o paciente assistido não faz uso de insulina, apenas se trata à base de medicamentos. De acordo com as informações coletadas durante a avaliação nutricional e a análise dos parâmetros bioquímicos e antropométricos do paciente, foi possível analisar seu consumo alimentar; e com base nos resultados obtidos pôde-se indicá-lo aos programas governamentais de saúde e dieta para promover melhor qualidade de vida. Foi feito um planejamento alimentar com um cardápio equilibrado de acordo com as necessidades nutricionais do paciente, auxiliando na manutenção de sua saúde e lhe oferecendo melhor qualidade de vida. Foi proposta uma adaptação ao seu estilo de vida, devido à necessidade de controlar a ingestão de carboidratos, lipídios e proteínas, fazendo com que este paciente altere os padrões alimentares, controlando o índice glicêmico. O paciente recebeu orientações quanto à prática de atividade física (desde que acompanhada do Educador Físico), a manutenção da pressão arterial, do peso e o acompanhamento contínuo da equipe multidisciplinar de saúde. Palavra-chave: Diabetes; Avaliação Nutricional. * Alunas do 6º período do curso de Nutrição, coautoras Profas. Inizete Guilherme Lauvers e Leila Moreira Sanches.

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1.2 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL - ÁLBUM FOTOGRÁFICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO BASEADO NA PIRÂMIDE ALIMENTAR Danielle da Penha Sarmento Fraga*

Resumo Introdução: Foi realizada uma pesquisa com um público de faixa etária acima de 23 anos. Objetivo: Conhecer e avaliar as características higiênico-sanitárias, socioeconômicas, culturais e referentes aos horários da comunidade. Metodologia: Foi selecionada uma família de uma comunidade e agendada uma visita para aplicação de um questionário higiênico-sanitário, socioeconômico e cultural. Também foi acompanhada a ingestão alimentar, e os alimentos foram fotografados. Palavras-chave: Álbum fotográfico; Pirâmide alimentar.

* Aluna do 2º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mírian Patrícia Castro Pereira Paixão.

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1.3 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL - ÁLBUM FOTOGRÁFICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO BASEADO NA PIRÂMIDE ALIMENTAR Tatyana Pratti Bragatto de Souza Nicolau*

Resumo Introdução: O guia alimentar preconiza definir as diretrizes alimentares para a orientação de escolhas mais saudáveis. Objetivo: Verificar se os alimentos consumidos são saudáveis e se as porções dos grupos alimentares estão adequadas ao apresentado pelo guia alimentar. Metodologia: Foi elaborado um álbum alimentar referente a um dia de alimentação, e os alimentos consumidos foram comparados à recomendação das porções de acordo com a pirâmide alimentar brasileira. Resultados: A alimentação consumida no café da manhã foi bolo e cappucino; no almoço, sashimi; na sobremesa, brigadeiros. Quanto ao lanche da tarde, o consumo foi de duas barras de cereais. Na ceia, um copo de leite com adoçante. Analisando as refeições, observou-se que o consumo dos alimentos dos grupos dos cereais, das hortaliças, das frutas, das leguminosas e do leite e derivados não atingiram as recomendações exigidas; somente as dos grupos dos açúcares e das carnes e ovos. Verificouse que o consumo total de calorias é considerado insuficiente, podendo levar ao emagrecimento e ao déficit de nutrientes, devido, por exemplo, à falta de frutas e hortaliças. Tal ocorrência pode gerar enfermidades, visto que estes grupos têm função de prevenir doenças crônicas e aumentar a resistência a infecções. A falta de leite e derivados, fontes principais de cálcio, poderá ocasionar a osteoporose. Conclui-se, então, que, nesta alimentação (mesmo contendo alimentos considerados saudáveis; e aparentemente ser um bom hábito alimentar, devido ao não consumo de gorduras, sal e excesso de açúcares, que levam à obesidade), falta o consumo diversificado dos grupos de alimentos dispostos na pirâmide alimentar brasileira. Palavras-chave: Pescadores; Artesanal, Praia do Suá; Vitória. * Aluna

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do 2º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mírian Patrícia Paixão.

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1.4 ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL DE UM FEIRANTE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA-ES Sheila Lopes Gonçalves, Natália Salazar Pedrazas e Sabine Ramos Morais *

Resumo O Diabetes Melitus inclui um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia, resultante de defeitos na secreção de insulina e/ou em sua ação. A hiperglicemia crônica está associada, em longo prazo, a dano, disfunção e falência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos (SILVA; MURA, 2007). O objetivo desta pesquisa foi avaliar o estado nutricional de um feirante ou frequentador de feiras livres da Grande Vitória, que seja portador de Diabetes Mellitus. Foi utilizado, para avaliar a ingesta alimentar, o método recordatório de 24h, de três dias – segunda, terça e domingo. Foi feita avaliação antropométrica (peso e altura), com auxílio de uma balança e de um estadiômetro; para as medidas das dobras cutâneas (dobras triciptal, suprailíaca, biciptal e escapular), fez-se uso de um adipômetro; e a circunferência da cintura, do braço e quadril foi feita com uma fita métrica em centímetros. Palavras-chave: Avaliação nutricional; Recordatório 24h; Diabetes Mellitus.

* Alunas do 6º período do curso de Nutrição, coautoras Profas. Ana Cristina Soares e Mirian Patrícia C. P. Paixão.

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1.5 ÁLBUM FOTOGRÁFICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO BASEADO NA PIRÂMIDE ALIMENTAR DE UMA FAMÍLIA DA COMUNIDADE DE PESCADORES Letícia Camillo Silvares, Letícia Prado, Isabel Luiza da C. Ferreira e Elimar Neves*

Resumo Introdução: A pesca artesanal é caracterizada principalmente pela mão de obra familiar, com embarcações de porte pequeno, como canoas ou jangadas, ou ainda sem embarcação, como na captura de peixes e moluscos perto da costa. Objetivo: A visita in loco permitiu conhecer e avaliar características como hábitos alimentares, condições higiênico-sanitárias e perfil social da família. Metodologia: Após discussão, o grupo optou por desenvolver este projeto em uma comunidade de pescadores artesanais, onde foi aplicado questionário referente a hábitos alimentares e higiênico-sanitários, também aos aspectos socioeconômico e cultural. Também houve acompanhamento de várias refeições durante o dia, as quais foram fotografadas e avaliadas de acordo com as recomendações da pirâmide de alimentos (PHILLIP, 2006). Resultado: Após avaliação dos alimentos mais consumidos nas refeições, pudemos identificar a frequência no consumo de hortaliças, frutas, cereais, carnes, leite e derivados. Porém, constatamos falta de informação quanto ao quantitativo de porções diárias a serem consumidas. Conclusão: O projeto integrador foi desenvolvido em uma famíla da comunidade pesqueira, localizada na Praia do Suá em Vitória, região considerada de grande importância para a realização da pesca e da comercialização de um alimento tão popular. Compreendeu a importância da prática da pesca artesanal e das ameaças que têm dificultado a sobrevivência de muitas famílias nesse bairro e em todo o litoral capixaba. Palavras-chave: Comunidade de pescadores; Pirâmide alimentar; Porções alimentares. * Alunos

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do 2º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mírian Patrícia Paixão.

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1.6 ALIMENTAÇÃO EM ESCOLA PÚBLICA Marcela Longue Wyatt e Ariely Batista Pereira*

Resumo Introdução: A merenda escolar visa à alimentação de crianças que, muitas vezes, não se alimentam em casa devido à falta de comida. Hoje em dia, é obrigação da Prefeitura ou do Estado fornecer merenda escolar às escolas, oferecendo alimentos ricos em nutrientes, como as frutas e verduras. Assim, as crianças, além de terem uma alimentação correta e balanceada, passarão por uma reeducação alimentar, levando para suas casas um conhecimento que pode ajudar as famílias, gerando, assim, uma melhor qualidade de vida para todos. Objetivo: O estudo objetivou a análise da alimentação na escola pública do município de Fundão-ES, onde estudam crianças do primário à 4ª série. Observou-se a preparação das refeições e como é realizada a higienização do local de preparo. Metodologia: Selecionamos o local da pesquisa e agendamos uma visita no dia 20 de abril de 2012, para aplicação dos questionários higiênico-sanitário, socioeconômico e cultural. Também foi acompanhada a ingestão alimentar e feita observação direta. Resultados: Cogitamos a possibilidade de melhoria dos profissionais que são responsáveis pela preparação das refeições e a contratação de mais ajudantes para que haja uma divisão correta de tarefas e ninguém fique sobrecarregado. Conclusão: Concluímos que há necessidade de um acompanhamento diário, desde a compra dos alimentos, passando pelo armazenamento dos mesmos, até a preparação das refeições, destacando, ainda, a supervisão da higienização do local. Palavras-chave: Escola; Alimentação; Preparação; Refeições.

* Alunas

do 2º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mírian Patrícia Paixão.

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1.7 ALIMENTAÇÃO VEGETARIANA: UMA ABORDAGEM COM BROTOS E GERMINADOS Helba Idalino de Araújo, Amanda Nunes Coelho, Luana L. da Silva, Nayara Gomes Dias Hentzy e Thaiza Monteiro Matos*

Resumo Este trabalho irá caracterizar os hábitos alimentares do Grupo Social Religioso Adventista, que tem, dentre outras características, o hábito de não comer carne. Alguns componentes, ainda, cultivam brotos (germinados) de grãos para compor sua alimentação. Este grupo tem sua sede na rua Prof. Arnoud Cabral, nº 385, no bairro Nazareth, em Vitória-ES. A Igreja também é conhecida por sua ênfase na alimentação salutar e na mensagem de saúde, por sua compreensão indivisível entre corpo, mente e alma – ou seja, o alimento é visto como fonte de vida e saúde –, além da promoção dos princípios morais e pelo estilo de vida conservador. A pesquisa propõe-se, também, a desenvolver um questionário que demonstre os aspectos higiênicos e sanitários da comunidade, permitindo a descrição da análise socioeconômica e cultural. Durante uma visita ao local, foi realizado um registro fotográfico dos alimentos mais consumidos, com a quantidade em 100 (cem) gramas por porção, e de suas respectivas receitas. Foram tiradas fotos de cada prato feito após o cultivo dos brotos e germinados (prática esta comum entre os membros da comunidade desta igreja), havendo observação da elaboração da comida consumida neste dia. Para preenchimento do questionário, foi utilizada a ferramenta de observação, para que aspectos mais delicados nos hábitos de higiene não fossem colocados muito expostos diante do grupo estudado. Quanto às caracteríticas sociais, para poder montar o perfil social e econômico da comunidade, foram feitas perguntas aos membros do grupo. Palavras-chave: Hábitos alimentares; Vegetarianos; Brotos; Saúde; Sanitário. * Alunas do 2º período do curso de Nutrição, coautoras Profs. Mirian Patricia Castro P. Paixão, Fabiana M. Dias e Silva e Canicio Scherer.

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1.8 CENTRO DE RECUPERAÇÃO ASSOCIAÇÃO OBRA DE AMOR Fabio Martins De Oliveira, Lyllian Vaillant Sabadini, Nohana M. de Oliveira, Patricia Dutra Fernandes, Thairine Coslop Pereira e Vanilda Lima Soares*

Resumo Objetivos: Analisar a alimentação do grupo, verificar a higienização do local e avaliar a vida social de cada indivíduo em sua relação familiar e em grupo. Métodos: Foi realizado um trabalho científico, no qual utilizamos uma pesquisa de campo no Centro de Recuperação Associação Obra de Amor. Foi estimada uma população masculina, com faixa etária de 18 a 50 anos, que reside neste local até os membros estarem em condições físicas e mentais para se relacionarem normalmente na sociedade. Para técnicas e material de pesquisa, foram feitas algumas perguntas e tiradas fotos do local, mostrando como é o dia deste grupo. Resultado: Observamos que a qualidade de vida dos indivíduos em relação à higiene é precária, pois vivem em condições de pouquíssima higiene, perto de esgoto a céu aberto, onde alguns animais domésticos bebem água das fossas, os alimentos são armazenados em caixotes plásticos e alguns ficam expostos após abertos. A alimentação é bem balanceada, rica em nutrientes e bastante colorida. Alguns internos têm contato com a família, outros não. Alguns não conseguem se adaptar a viver em grupo, havendo conflitos entre eles. Conclusão: Constatamos que os internos precisam de orientação e de mais atenção, tanto da família quanto da sociedade, pois são homens em recuperação por uso contínuo de drogas. Além disso, o centro de recuperação é carente, pois é mantido por doações. Palavres-chave: Higiene; Alimentação; Viver em Sociedade.

* Alunos do 2º período do curso de Nutrição, coautores Profs. Fabiana Marques, Mirian Paixão e Canicio Scherer.

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1.9 ESTUDO DE CASO COM INDIVÍDUO PORTADOR DE DIABETES MELLITUS TIPO 2, FREQUENTADOR DE FEIRA LIVRE DO MUNÍCIPIO DE SANTA MARIA DE JETIBÁ Ivânia Marquardt, Márcia Cristina Moreira Pinto e Natália Gonçalves Coelho*

Resumo A ocorrência do Diabetes Mellitus está aumentando de forma significativa, representando um alto índice de morte, além de ter alto custo financeiro para os sistemas de saúde. Atualmente, constitui um grave problema de saúde pública. Este estudo objetivou avaliar e acompanhar o estado nutricional de um indivíduo portador de Diabetes Mellitus tipo 2, frequentador de feira livre, e identificar programas de saúde que fazem parte do seu cotidiano. Trata-se de um estudo transversal de abordagem qualitativa, que utilizou como instrumento de coleta de dados: entrevistas, análise de exames bioquímicos, avaliações antropométricas, questionário de frequência alimentar e registro alimentar. Os principais resultados obtidos mostram que o paciente encontra-se com sobrepeso e risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares Além disso, os exames bioquímicos mostraram valores elevados de glicemia em jejum, colesterol e triglicerídeos. Foi constatado um consumo diário inadequado de macro e micronutrientes. Apesar de participar de programas de saúde voltados para o tratamento de diabetes, o paciente demonstrou pouco conhecimento sobre os programas e ainda relatou não receber orientações nutricionais adequadas, por não haver nutricionistas inseridos nos programas. Após a intervenção nutricional, percebemos uma melhora dos parâmetros bioquímicos, na redução de peso e da medida da circunferência da cintura. Os resultados do trabalho caminham no sentido de evidenciar a necessidade de inserção do profissional nutricionista nos programas de saúde pública, o qual tem melhores condições de fornecer dieta adequada * Alunas do 6º período do curso de Nutrição, coautoras Profas. Miriam Paixão e Ana Cristina Soares

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Ivânia Marquardt, Márcia Cristina Moreira Pinto e Natália Gonçalves Coelho

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e equilibrada ao indivíduo. Tal dieta é necessária para melhorar os níveis glicêmicos, retardar as complicações e, consequentemente, beneficiar a qualidade de vida. Palavras-chave: Diabetes Mellitus; Avaliação nutricional; Políticas e Programas de Saúde Pública; Nutricionista.

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1.10 ESTUDO DE CASO - DIETA DE CONTROLE DA HAS, DIABETES, DISLIPIDEMIA E OBESIDADE Renata Marcia Cordeiro, Saionara Cavalieri Mariano, Fabricia Loureiro e Elisamar dos Santos Ferreira*

Resumo O presente trabalho desenvolveu-se com o objetivo de iniciar tratamento dietoterápico, selecionando uma usuária de feira livre que apresentasse alguma patologia. A selecionada apresentava diabetes, dislipidemia, hipertensão arterial e obesidade. A pesquisa se deu em quatro etapas: primeiramente, foi realizado um estudo de revisão sistemática da literatura; num segundo momento, foram feitos: uma avaliação antropométrica, uma avaliação diário-alimentar e exames bioquímicos - colesterol total, glicose em jejum e triglicerídeos - para avaliar o estado nutricional atual da usuária. Numa terceira fase, foi aplicada dieta individualizada e dadas orientações nutricionais adequadas. A quarta etapa se deu com uma nova avaliação antropométrica e bioquímica para conclusão do trabalho. Os resultados obtidos foram a aceitabilidade da dieta e das orientações fornecidas e a introdução de atividade física na rotina diária da usuária. Palavras-chave: Dieta; Controle HAS; Diabetes; Dislipidemia; Obesidade.

* Alunos do 6º período do curso de Nutrição, coautoras Profas. Mírian Patrícia Castro Pereira Paixão e Ana Cristina Soares.

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1.11 LAR DOS IDOSOS: PERFIL SOCIOECONÔMICO, CULTURAL E PRÁTICAS ALIMENTARES Juliana Siqueira Miranda, Jenyanne Duarte Mattos e Mariane Moreira Bortolozo Sarmento*

Resumo O envelhecimento da população brasileira acontece acompanhado de uma transição social. A busca por asilos surge como uma alternativa para as famílias de baixa renda ou para idosos que perderam seus vínculos familiares. Porém, a mudança para a instituição impõe alterações na rotina diária desses idosos, podendo acarretar modificações de hábitos alimentares e fragilizar a saúde destes indivíduos. Doenças associadas à velhice podem ser atenuadas com uma alimentação adequada nos seus aspectos dietéticos e nutritivos. Objetivo: Conhecer e avaliar as características da comunidade visitada. Método: Foi selecionada uma comunidade e agendada uma visita para aplicação de questionário higiênico-sanitário, socioeconômico, cultural e referente aos hábitos alimentares. Também foi acompanhada a ingestão alimentar e os alimentos foram fotografados. Os hábitos alimentares foram avaliados de acordo com as recomendações da pirâmide alimentar (PHILIPS, 2006). Resultados: O estudo contribuiu para identificar fatores higiênicos e nutricionais que devem ser melhorados. Conclusão: Constatou-se que a rotina alimentar institucionalizada, os cardápios rotineiros e a oferta insuficiente de hortaliças e frutas interferem negativamente no processo de alimentação dos idosos daquela instituição. Ainda, para que os moradores tenham melhor qualidade de vida, a higienização deve ser melhorada, evitando doenças. Palavras-chave: Alimentação; Higienização.

* Alunas do 2º período do curso de Nutrição, coautora Profa. Mírian Patrícia Castro Pereira Paixão.

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1.12 PERFIL ANTROPOMÉTRICO E PRÁTICAS HIGIÊNICO-SANITÁRIAS EM GOIABEIRA (VITÓRIA-ES) Cleidiane Cardoso*

Resumo As feiras livres possuem grande importância para a cidade de Vitória-ES, pois são um canal de comercialização de grande relevância para o desenvolvimento socioeconômico de uma localidade, tanto para os feirantes (que muitas vezes têm na feira sua principal fonte de renda), como também para os consumidores (que podem encontrar nelas alimentos diversificados e a preços mais acessíveis). Os objetivos deste trabalho são: apresentar e analisar o perfil das pessoas que trabalham ou frequentam o lugar; identificar os fatores que influenciam na decisão de compra; analisar os hábitos culturais; descrever os anseios e as insatisfações das pessoas quanto às condições gerais das feiras, destacando a falta de higiene dos manipuladores. O presente trabalho foi baseado em uma pesquisa bibliográfica e de campo com os frequentadores da feira livre do bairro Goiabeiras, do município de Vitória-ES, no mês de maio de 2012. Foi um trabalho de caráter exploratório, baseado em dados de observações, com aplicação de um questionário, cujos resultados mostram que vários fatores influenciam na decisão de compra dos consumidores, como os culturais e sociais. Outro aspecto importante do trabalho foi a realização da análise referente ao estado nutricional de consumidores diversificados, visto que possuem necessidades, conhecimentos e padrões aquisitivos distintos uns dos outros. Tal análise realizou-se por meio das técnicas antropométricas mais utilizadas, envolvendo a aferição do peso, altura e a circunferência da cintura. Palavras-chave: Feiras livres; Estado nutricional; Comportamento do consumidor. * Aluna do 8º período do curso de Nutrição, coautoras Profas. Mírian Patrícia Castro Pereira Paixão e Ana Cristina Soares.

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1.13 PESQUISA DE CAMPO DE UMA FAMÍLIA TRADICIONAL DA ASSOCIAÇÃO DAS PANELEIRAS DE GOIABEIRAS Layza de A. Meireles, Carla V. da Costa, Luciana N. Carvalhais, Magda Felipe Matos e Samilar da Conceição Araújo*

Resumo A Associação das Paneleiras de Goiabeiras, onde se produz e comercializam panelas de barro, localiza-se no bairro de Goiabeiras, em Vitória-ES. Esta Associação é um dos pontos turísticos da cidade, e sua produção de panelas de barro tem, em média, 400 anos de tradição, tornando-se uma das maiores e mais conhecidas demonstrações da cultura do estado. O principal objetivo da pesquisa foi conhecer e avaliar os hábitos alimentares, higiênico-sanitários, socioeconômicos e culturais de um grupo familiar desta comunidade. Para uma melhor análise, foi realizada uma pesquisa de campo, em que houve a aplicação de questionários de Critério de Classificação Econômica Brasil e do Formulário de Marcadores do Consumo Alimentar. Além de serem feitas perguntas de perfil sociológico e microbiológico; incluindo, também, registro fotográfico dos alimentos consumidos durante um dia pela família visitada. Em relação à alimentação, o consumo diário da família contém todos os grupos de alimentos, mas não em sua proporção adequada. Segundo preconiza o Guia Alimentar, a alimentação equilibrada deve ser variada, moderada e proporcional. Com embasamento no Critério de Classificação Econômica Brasil, a família se enquadrou na classe C1. Pode-se concluir, através das informações adquiridas pela pesquisa, que a família possui uma dieta carente de alguns nutrientes, pois, na maioria das vezes, seus integrantes não possuem informação quanto à necessidade da ingestão desses nutrientes diariamente. Seria de grande importância se houvesse uma forma de auxiliar quanto ao equilíbrio da alimentação dos membros da família, promovendo a saúde e a qualidade de vida para os componentes participantes da amostra. Palavras-chave: Alimentação; Hábitos; Paneleiras; Tradição; Cultura. * Alunos do 2º período do curso de Nutrição, coautores Profs. Fabiana Marques, Mirian Paixão e Canicio Scherer. 25 X SEPEX - Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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1.14 SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL EM FEIRAS LIVRES EM MUNICÍPIOS DA GRANDE VITÓRIA Mariane De Paula Correa, Jessyca Marquez Santos, Jarcylene dos Santos Reis e Wislane Ferreira Mendes*

Resumo Objetivos: Conhecer, avaliar e classificar os consumidores de uma feira livre orgânica situada na cidade de Vila Velha-ES, levando em consideração a segurança alimentar, bem como o perfil físico dos consumidores. Métodos: Foi aplicado como método de avalição um questionário direto, desenvolvido pelas autoras. Com os dados obtidos, objetivava-se identificar as razões pelas quais os consumidores estão comprando cada vez mais produtos orgânicos, avaliar a situação socioeconômica dos consumidores e o estado físico em que os mesmos se encontram. Foram utilizados dados relatados como peso, altura e fator de atividade, além da aferição da circunferência de braço. Para a classificação, foram utilizadas fórmulas como IMC, EER, BEE e a adequação de CB, bem como a opinião dos frequentadores sobre a situação higiênica da feira e dos alimentos. Conclusão: Independente da situação econômica, os frequentadores da feira buscam alimentos (de modo geral, semanalmente) que possam oferecer uma alimentação segura, sem agrotóxicos, o que revela a estreita relação entre alimentação saudável e produto livre de agrotóxicos. O fato relevante dos produtos orgânicos terem um valor comercial elevado não é um empecilho para a aquisição dos alimentos. A população entrevistada apresentou-se, em sua maioria, como eutrófica, o que revela que aqueles consumidores se preocupam com a promoção de saúde por meio da alimentação. Entretanto, ainda existem casos de desnutridos, como alguns idosos, e casos de sobrepeso e obesidade por parte do grupo dos adultos. Palavras-chave: Segurança alimentar; Feiras livres; Produtos Orgânicos; Agrotóxicos. *

Alunas do 4º período do curso de Nutrição, coautoras Profas. Mirian Patricia Castro Pereira Paixão, Michelle Vieira Barrella, Luciene Rabelo Pereira e Kelly Ribeiro Amichi.

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2. RESUMOS - PROJETO INTEGRADOR Enfermagem

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2.1 ANÁLISE DA APLICAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO MUNICÍPIO DE VITÓRIA Amanda Coelho, Andréia De Assis, Diogo Guimarães, Lidiane Roli De Sá, Juliana Pitanga Brandão, Eudimilla Cristiny, Aline Rodrigues Pimenta*

Resumo A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é a dinâmica das ações sistematizadas e inter-relacionadas, visando ao cuidado do ser humano e caracterizando-se por etapas dinâmicas que se complementam (HORTA, 1979). A implementação da SAE é importante nas unidades de saúde e em hospitais, pois são realizados atendimento assistencial e gerencial, cuidado humanizado, qualificação e capacitação do profissional. Objetivo: Identificar a implementação e os obstáculos da aplicação da SAE em Hospitais e Unidades de Saúde da cidade de Vitória-ES. Metodologia: Foi utilizado um questionário semiestruturado contendo questões referentes à SAE. Resultados: Foram entrevistadas 32 enfermeiras. Observou-se que 22 profissionais possuem curso de pós-graduação nas áreas de suas atividades. Verificou-se, também, que 75% dos entrevistados possuem conhecimento e já entraram em contato com a SAE desde sua graduação; 25% dos entrevistados relataram que não conheceram nada sobre a SAE durante sua graduação, tendo dificuldade para a implementação da mesma no seu local de trabalho. Observou-se, também, que a implementação da SAE não é realizada em 12% dos casos e são citados como motivo a falta de tempo, os poucos funcionários e a falta de treinamento. Considerações Finais: A partir dos resultados, percebeu-se que há uma dificuldade para a implementação da SAE devido à falta de tempo, ao despreparo dos profissionais, à falta de treinamentos direcionados e também ao desinteresse em relação a esse conteúdo durante a graduação, resultando em um descaso no atendimento ao paciente. Palavras-chave: Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE); Enfermagem. *

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Alunos do 6º período do curso de Enfermagem, coautora Profa. Lívia Perasol Bedin.

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2.2 AVALIAÇÃO SOBRE O CONHECIMENTO E APLICAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM PELOS ENFERMEIROS DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA (ES) Vivian Sanches Ferreira Del Pupo e Dairiane Müller Biazatti*

Resumo O Processo de Enfermagem ou a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) constitui um modelo metodológico assistencial no qual o enfermeiro consegue aliar seu conhecimento científico ao prático no exercício profissional cotidiano. Se bem aplicado, este processo gera benefícios para a tríade paciente-hospital-enfermeiro. Objetivos: Identificar o conhecimento e a aplicação do processo de enfermagem por parte dos enfermeiros do Município de Vitória-ES. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo, cujos dados foram obtidos por meio de um questionário pré-estruturado, direcionado a 37 enfermeiros de unidades de saúde e hospitais de Vitória, sendo que 7 deles se recusaram a responder ao questionário. Verificaram-se no estudo: as percepções em relação à aplicabilidade do Processo de Enfermagem no cotidiano, os problemas decorrentes da não utilização do mesmo e os benefícios e dificuldades encontradas no processo de implementação. Resultados: Mediante análise dos questionários, foi observado conhecimento insuficiente sobre a SAE durante a formação acadêmica. Verificaram-se, também, inúmeras dificuldades encontradas na aplicação da SAE. Mesmo conhecendo e reconhecendo seus benefícios, a maioria dos relatos coloca a falta de tempo e a falta de treinamento por parte das instituições como os maiores impecílios para a sua prática. Conclusão: Apesar da legislação da Enfermagem fazer da SAE algo obrigatório, a ser implantado nas instituições de saúde, ainda notamos o não cumprimento deste fazer no cotidiano do profissional enfermeiro, pois há falta de conhecimento a respeito do procedimento. Serão *

Alunas do 6º período do curso de Enfermagem, coautora Profa. Livia Persol Bedin.

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Vivian Sanches Ferreira Del Pupo e Dairiane Müller Biazatti

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necessários cursos de atualização teóricos e práticos sobre o assunto. Palavras-chave: Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE); Enfermagem.

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2.3 CONVERSANDO SEM PALAVRAS Katia Gouvea Guimarães do Nascimento, Priscila Almeida Araujo, Fernanda Jesus de Oliveira e Claudineia de O. Almeida Vanzeler*

Resumo Objetivo: Compreender o processo da linguagem não verbal descrita no livro Comunicação tem remédio, de Maria Julia Paes Silva, e observar sua utilização no dia a dia do profissional da área da enfermagem. Metodologia: Leitura do livro Comunicação tem remédio, com análise e aplicação na área da enfermagem. Resultados: Graças aos avanços tecnológicos, sobretudo na área da comunicação, e ao processo de globalização, há um uso exagerado da linguagem verbal (escrita e falada) em detrimento da linguagem não verbal. O estudo do não verbal auxilia o profissional da saúde a compreender a situação do paciente sem o auxílio de palavras. Comunicação não verbal pode ser definida como a informação obtida através de gestos, posturas, expressões etc. O ser humano obtém esse comportamento não verbal através de informações neurológicas herdadas, expressões comuns a todos os seres humanos (bocejo indicando sono, por exemplo) e, sobretudo, a partir de suas experiências sociais e culturais. O homem utiliza a comunicação não verbal como complemento da linguagem verbal, para substituir a mesma ou, ainda, contradizê-la. Sentimentos também podem ser representados sem auxílio da linguagem verbal. Tomando como exemplo um paciente com perda auditiva e incapacitado de se comunicar pela fala, o profissional da saúde pode ter seu diagnóstico facilitado, se o mesmo compreender os gestos e expressões de seu paciente – uma cara feia pode simbolizar dor, por exemplo. Considerações Finais: Como dito anteriormente, a compreensão e a utilização da comunicação não verbal é uma importante ferramenta na relação profissional-paciente e deve ser estudada e assimilada com o maior grau de profundidade possível. Palavras-chave: Comunicação não verbal; Comunicação efetiva; Profissional da saúde; Aprendizado; Profisionalismo. *

Alunas do 2º período do curso de Enfermagem, coautora Profa. Livia Perasol Bedim

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3. RESUMOS - PROJETO INTEGRADOR Serviço Social

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3.1 A OPORTUNIDADE FAZ A DIFERENÇA Kelli de Faria Bomfim*

Resumo O projeto de intervenção se refere à oportunidade que os adolescentes da Obra Social Nossa Senhora das Graças vão obter, podendo ser aprovados no processo seletivo para inserção no mercado de trabalho. Este projeto vai preparar os jovens para participarem de um processo seletivo, inserindo-os no Programa Jovem Aprendiz. O objetivo deste trabalho é estudar os fatores que incentivam os jovens a participarem da preparação para o referido Programa. Algumas empresas promovem palestras que os preparam para uma possível inserção no mesmo. Durante a oficina de informática, os adolescentes vão realizar os simulados com as provas antigas do processo seletivo. Com este auxílio, os jovens vão se preparando para conquistar seu lugar no mercado de trabalho. Palavras-chaves: Programa Jovem Aprendiz; Mercado de trabalho; Incentivo; Preparação.

Alunas do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Virginia Pertonce Couto. *

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3.2 ARQUIVO VIVO Fabiola Alika de Almeida*

Resumo O CRAS de Inhanguetá, do município de Vitória, tem como objetivo realizar um trabalho social com famílias visando ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. No desenvolvimento do trabalho, na referida instituição, observa-se que a falta de organização dos prontuários compromete o registro dos usuários que se encontram em acompanhamento, precarizando o atendimento e afetando sua qualidade. Sendo assim, os objetivos do projeto são: agilizar o atendimento às famílias acompanhadas e referenciadas do CRAS Inhanguetá; conhecer o perfil destas famílias; planejar ações para o Serviço Social, de modo a preservar o registro dos atendidos e auxiliar outros profissionais da instituição. Será realizada a organização do arquivo dos prontuários, colocando-os em ordem alfabética nos seus respectivos bairros do território contemplado pela Unidade Inhanguetá. Espera-se, com a execução deste projeto, que os funcionários desta instituição realizem um atendimento eficiente e as famílias referenciadas recebam um atendimento de qualidade. Palavras-chave: CRAS; Registro; Organização.

* Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane de Araújo Barroso.

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3.3 BUSCANDO NOVOS TALENTOS Jéssica Pestana Claro *

Resumo O projeto de intervenção “Buscando novos talentos” será desenvolvido na sede da Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos - SEMCID, através da equipe sociopedagógica da CAJT, com os estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Vitória, participantes do projeto “Oitava Cidadã”. Percebemos a necessidade de executar o “Buscando novos talentos” devido ao baixo índice de inscrição dos adolescentes na faixa etária de 14 anos, em projetos de inserção no mercado de trabalho, a partir de estatísticas específicas de inscrições. Essa problemática é ocasionada pela falta de informação e conhecimento dos adolescentes em relação a esses incentivos, o que contribui para o desinteresse dos mesmos quanto à iniciação de uma vida profissional ainda na adolescência. Assim, é necessário viabilizar informações sobre as possibilidades de inserção de tais adolescentes, visto que tal ação proporcionará o aumento da perspectiva profissional e a estreia no mercado de trabalho. Palavras-chave: Estudantes; Inserção; Mercado de trabalho.

* Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane de Araújo Barroso.

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3.4 CONSTRUINDO CONHECIMENTOS

Alexandra Mello da Silva Ferreira*

Resumo O projeto “Construindo conhecimentos” será desenvolvido no Departamento de Formação Social e Profissional da Prefeitura Municipal da Serra. Nele é desenvolvido o “Informatizando Gerações”, que objetiva proporcionar aos munícipes a inclusão digital e social dos jovens, adultos e idosos, dando acesso à tecnologia básica da informática. Dentro do “Informatizando Gerações”, foi possível observar que os alunos manifestaram a grande necessidade de desenvolvimento de palestras que visem à orientação social, profissional e a inclusão no mercado de trabalho. Diante dessa constatação, propõe-se o projeto de intervenção “Construindo conhecimentos”, que promoverá palestras que visem à melhoria dos conhecimentos dos alunos sobre a área de trabalho, emprego e renda. O principal objetivo é potencializar a formação intelectual, técnica e cultural dos alunos participantes do “Informatizando Gerações”. Espera-se que as palestras proporcionem aos alunos uma complementação à sua formação profissional, contribuindo para que sejam inseridos no mercado de trabalho. Palavras-chave: Inclusão Digital; Informação versus mercado de trabalho.

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Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane de Araújo Barroso. 36

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3.5 DESPERTAR PARA UMA NOVA CAMINHADA Kely Cristine Pinheiro*

Resumo A APAE de Vitória caracteriza-se por ser uma associação civil, filantrópica, sem fins lucrativos, de caráter cultural, assistencial, educacional, de saúde e pesquisa. Ocupa lugar de destaque no atendimento e promoção dos direitos da pessoa com deficiência intelectual e/ou múltipla e/ou autista, oferecendo apoio às famílias, direcionando-as no caminho da autonomia tanto do usuário quanto delas próprias. Porém, é possível observar entre essas famílias a falta de conhecimento dos direitos da pessoa com deficiência, o que dificulta o acesso aos mesmos. O projeto “Despertar para uma nova caminhada” objetiva, através de palestras ministradas aos familiares e/ou responsáveis dos usuários da APAE, orientar sobre os direitos da pessoa com deficiência, transmitindo informações atualizadas sobre a legislação pertinente à pessoa com deficiência. Espera-se que o projeto possibilite a ampliação da participação dos usuários como cidadãos de direitos e deveres. Palavras-chave: APAE; Pessoa com deficiência; Direitos.

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Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Virginia Pertence Couto. Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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3.6 FAMÍLIA CANGURU Quezia Distenhreft Storch*

Resumo No Hospital Estadual Infantil e Maternidade Dr. Alzir Bernadinho Alves (HEIMABA), localizado em Vila Velha, é aplicado o Método Canguru, uma atenção humanizada ao recém-nascido de baixo peso. Segundo o Ministério da Saúde (2002), este método é um tipo de assistência neonatal que implica contato precoce pele a pele entre a mãe e o recém-nascido de baixo peso, de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente. Este contato permite uma maior participação dos pais no cuidado com seu recém-nascido e o envolvimento de toda a família. A partir desta realidade, vem sendo planejado o projeto “Família Canguru” no HEIMABA, visto que não há informativos disponíveis para familiares e pacientes que se encontram internados no setor de maternidade e inseridos no Método Canguru. Portanto, o projeto de intervenção busca contribuir para o melhor entendimento deste método. Palavras-chave: Método Canguru; Família Canguru.

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Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Virgínia Pertence

Couto. 38

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3.7 MORANDO EM UM TERRENO LEGAL Stéphane Bárbara de Jesus Souza*

Resumo O projeto de intervenção “Morando em um terreno legal” está sendo idealizado com a finalidade de orientar e instruir os munícipes que já obtiveram suas escrituras sobre a importância da permanência da área dos lotes escriturados e a legalização de transferência dos terrenos, por meio de procedimentos cartorários, garantindo a formalidade da cidade. Desta forma, realizaremos palestras orientando os moradores sobre a valorização de sua propriedade enquanto sujeito de direitos. O projeto será executado por meio de reuniões com a liderança comunitária do bairro de Nova Palestina e com o Cartório de Registro Geral de Imóveis (da 1ª zona). Será realizado trabalho de mobilização junto a 61 famílias que foram selecionadas e, em seguida, será apresentado o projeto. Ao final da apresentação, realizar-se-á uma avaliação em que os munícipes irão expor suas opiniões. O projeto foi idealizado com o intuito de que os donos dos imóveis recebessem as instruções necessárias para que compreendam a importância da transferência do imóvel pelos procedimentos cartorários. Objetivou-se, ainda, mostrar que, através destes procedimentos, visamos à diminuição da exclusão territorial, ampliando, assim, o acesso aos bens e serviços do município. Palavras-chave: Regularização Fundiária; Direito; Munícipes.

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Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane Barroso.

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3.8 ORGANIZANDO PARA ORGANIZAR Ariane Pereira Oliveira*

Resumo A Gerência de Segurança Alimentar e Nutricional (GESAN) da Prefeitura Municipal de Cariacica tem como objetivo promover a garantia do direito humano à alimentação adequada, melhorando a qualidade de vida da população, e fortalecer as políticas que garantem este direito. Sendo assim, o Governo do Estado e o município de Cariacica implementaram o Restaurante Comunitário Prato Popular (RPP), que fornece 300 refeições/dia, no valor de R$1,00, para os usuários previamente cadastrados, sendo trabalhadores e munícipes de Cariacica. Foi observado que havia uma necessidade de atualizar os cadastros dos usuários do RPP, cuja desatualização dificulta a execução do trabalho, ocasionando transtornos para a equipe e para os usuários assíduos. Desta forma, o intuito do projeto de intervenção é a atualização dos cadastros. Acredita-se que, assim feito, haverá um impacto no atendimento aos usuários e na ação da equipe. Serão feitas mudanças no formulário e reuniões de cadastramento e recadastramento dos usuários assíduos do RPP. Palavras-chave: Segurança alimentar; Trabalhadores de Cariacica.

* Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Virgínia Pertence Couto.

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3.9 PROJETO "CAPACITAR PARA BEM CUIDAR" Renata de Cássia da Silva Ferreira*

Resumo Este projeto de intervenção será executado pela 2ª Vara de Infância e Juventude de Serra e será desenvolvido nos serviços de acolhimentos institucionais do município, pelos técnicos de serviço social e estagiário, juntamente com os técnicos da instituição de acolhimento Lar Albertine Meador. O projeto tem como objetivo qualificar os profissionais que estejam trabalhando nas instituições de acolhimento, para que desempenhem uma prática mais eficiente no atendimento de crianças e adolescentes acolhidos com vínculos rompidos ou fragilizados. Este projeto tem como objeto de intervenção o rompimento do vínculo familiar entre crianças e adolescentes institucionalizados no município de Serra. Ele visa à manutenção da convivência familiar entre irmãos, qualificando os técnicos para efetivar o que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente no que se refere aos programas de acolhimento familiar ou institucional. A capacitação será dada aos técnicos através de um seminário. Palavras-chave: Rompimento Capacitação; Qualificação.

dos

Vínculos

Familiares;

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Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane de Araújo Barroso. Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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3.10 PROJETO “CONHECER E CRESCER” Polyana Apóstolo Ribeiro*

Resumo Dentre as várias demandas do público atendido no Hospital Estadual Infantil e Maternidade de Vila Velha (HEIMABA), a falta de conhecimento sobre os direitos e deveres em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao Estatuto da Criança e do Adolescente se destaca entre os usuários, existindo a necessidade de realizar uma ação efetiva para divulgação destes direitos e deveres. Para isso, este projeto propõe a realização de um folder que contenha informações simples e precisas em relação à criança internada e à utilização do SUS. Através deste material, o cidadão poderá conhecer quais são os seus direitos como usuário e contribuir para a melhoria da qualidade do atendimento na pediatria, já que uma das intervenções do assistente social no ambiente pediátrico é o esclarecimento, levando aos familiares da criança uma compreensão da situação vivenciada no hospital (CECCIM, 1997). O objeto de intervenção é a falta de conhecimento dos pais e responsáveis pelas crianças internadas no HEIMABA, tendo como público alvo tais cidadãos. Objetiva-se, pois, divulgar informação para os mesmos quanto aos seus direitos no SUS, favorecendo a construção de uma relação de confiança e compromisso e viabilizando a promoção da cidadania. Este projeto proporcionará um avanço no atendimento, garantindo ao usuário informação dentro da instituição, promovendo um melhor acesso ao direito, sendo uma forma de acolhimento dos usuários. Palavras-chave: HEIMABA; SUS; Estatuto da Criança e do Adolescente; Folder informativo.

* Aluna do 7º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane de Araújo Barroso.

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3.11 PROJETO DE INTERVENÇÃO “APRIMORANDO O SABER” Thaize da Silva *

Resumo O projeto de intervenção “Aprimorando o saber” será executado na unidade de planejamento poligonal 03, do projeto “Terra mais igual”, da Prefeitura de Vitória. No desenvolvimento do estágio, percebeu-se a ausência de sistematização de um grupo de estudo com os técnicos do escritório local. Propôs-se, pois, à equipe, este projeto que tem como objetivos aprimorar o conhecimento dos técnicos, no que se refere às leis habitacionais, e compartilhar conhecimentos específicos com os demais profissionais da equipe. A metodologia abarcará reuniões com a equipe, duas vezes ao mês, para estudo dos temas propostos. Espera-se que a referida iniciativa possa contribuir para aprimoramento da equipe e, consequentemente, qualificar o atendimento ao munícipe que demanda pelo serviço. Palavras-chave: Aprimoramento; Legislação habitacional; Grupo de estudo.

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Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane de Araújo Barroso. Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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3.12 PROJETO “DOCE BRINCAR” Windyanara Kelly de Souza Felício*

Resumo A ACACCI acolhe crianças e adolescentes em tratamento oncológico, em sua sede no município de Vitória-ES, atendendo a famílias residentes na Grande Vitória e também em outros estados. Visando minimizar os impactos provocados pela doença, pensou-se em capacitar os voluntários que atuam diretamente com as crianças em tratamento. Este projeto é relevante, pois o tratamento da criança envolve a presença de um voluntário que tenha para com o paciente um olhar diferenciado. É fundamental promover um ambiente que ajude esta criança a enfrentar as dificuldades da hospitalização e da doença. Entre os principais mecanismos está o brincar. O projeto “Doce brincar” tem como principais objetivos capacitar os voluntários sobre a importância da recreação para as crianças em tratamento oncológico, bem como amenizar o sofrimento hospitalar. Será realizado um dia de capacitação com todos os voluntários da recreação. Desta forma, espera-se que a execução deste projeto reflita na melhor atuação dos voluntários e proporcione às crianças momentos estimulantes, divertidos e que tragam segurança e calma durante o tratamento. Palavras-chave: Câncer infantil; Recreação; Voluntário.

* Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Virginia Couto Pertence.

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3.13 QUEM AMA CUIDA Valéria Matheus Freitas Barbosa*

Resumo O projeto “Quem ama cuida” será desenvolvido no Pronto Socorro do Hospital Dório Silva, localizado no município de Serra. É realizada uma média de 500 atendimentos por dia, com pacientes vindos do centro e norte do Espírito Santo, sul da Bahia e leste de Minas Gerais. A participação da família é fundamental para a recuperação dos pacientes, auxiliando no apoio afetivo e no fortalecimento do vínculo familiar. Percebe-se a diminuição do sofrimento, da angústia e da solidão durante a permanência do paciente no âmbito hospitalar. O objetivo deste projeto é orientar os familiares dos pacientes do Pronto Socorro sobre a importância do acompanhamento durante a internação. Sendo assim, a distribuição de folder visa informar sobre os direitos e deveres dos acompanhantes. Espera-se que a família ofereça ao paciente hospitalizado sensação de bem-estar, segurança, amor e carinho. Palavras-chave: Família; Orientação; Participação.

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Aluna do 6º período do curso de Serviço Social, coautora Profa. Juliane de Araújo Barroso. Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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3.14 TURBECULOSE EM FOCO Lucieni Wandekoken e Nathana Lascolla Carminotti*

Resumo O Hospital Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha, é uma instituição estadual que atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Foi observado que, no Pronto Socorro, há um alto índice de pacientes com suspeita de tuberculose internados junto a outros pacientes. A tuberculose é uma doença com profundas raízes sociais e está intimamente ligada à pobreza e a má distribuição de renda. O alcoolismo, a dependência química e o surgimento da AIDS agravam ainda mais o problema da doença no mundo. Sendo assim, consideramos necessário intervir, propiciando aos usuários e pacientes informações sobre a doença. O presente projeto visa informar os pacientes e acompanhantes sobre a importância e os meios de prevenção da tuberculose, assim como divulgar a rede assistencial, identificando serviços de referência em tratamento de tuberculose. Desta forma, será elaborado e distribuído nos corredores do Pronto Socorro um folder explicativo, contendo informações básicas sobre o assunto. Esta ação contará, ainda, com uma médica voluntária que, em seus plantões, nos finais de semana, fará orientação técnica da doença. Espera-se que esta ação contribua para a prevenção e o conhecimento dos usuários desta instituição. Palavras-chave: Tuberculose; Prevenção; Informação.

* Alunas do 6º período do curso de Serviço Social, coautoras Profas. Juliane de Araújo Cardoso e Virgínia Pertence.

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4. RESUMOS - PROJETO INTEGRADOR Psicologia

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4.1 A ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO COM FAMILIARES DE CRIANÇAS COM CÂNCER Raisa Amine de Abreu Kdouk, Maria José Gonçalves, Osias de Abreu e Matilde Fernandes dos Santos*

Resumo A família é a primeira instituição em que a pessoa está inserida. Nesse sentido, costumes e normas são valores inerentes à família. A instituição onde se desenvolveu este estudo é uma casa de acolhimento de pacientes com câncer infantil e de seus familiares. Com o objetivo de analisar a atuação do psicólogo em tal instituição e a relação da família com o paciente, foi realizada uma entrevista semiestruturada com uma psicóloga voluntária, que atende aos pacientes e suas famílias por meio de grupos terapêuticos. Observou-se que as regras estabelecidas e a maneira de encarar a doença na infância revelam o meio em que a criança vive; além da importância da autorização e da cooperação dos pais, que é fundamental para obtenção da aceitação da doença. A instituição é vinculada a um hospital que dá suporte ao tratamento oncológico. Hoje, existe na instituição um atendimento multidisciplinar envolvendo psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e assistentes sociais. A psicóloga utiliza a teoria da Psicanálise em seus atendimentos. Existe também a preocupação com a saúde dos cuidadores, pois são portadores de muita responsabilidade, principalmente durante o tratamento dos filhos. O grupo concluiu que a estrutura da família e da instituição é primordial para a regulação emocional das crianças frente a uma visão positiva do tratamento.

Palavras-chave: Família; Câncer Infantil; Psicologia.

* Alunos do 4º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Christyne Gomes Toledo de Oliveira.

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4.2 A PSICOLOGIA E A FAMÍLIA NA CONTEMPORANEIDADE Andreia Almeida de Moraes, Camila Carvalho da Silva, Mariana B. Dalla Bernadina e Natalia F. de Oliveira*

Resumo O presente trabalho tem como tema a família e seus desdobramentos, pois ela desempenha um papel primordial na transmissão da cultura. Prevalecendo entre as outras instituições, a família transmite estruturas de comportamento e de representação, cujo funcionamento é estabelecido pela lógica do inconsciente, segundo a Psicanálise. Este trabalho tem como objetivo expandir o conhecimento acerca da importância da família no tratamento psicológico. Utilizou-se um método de entrevista semidirigida, que deixou o grupo e a entrevistada mais livres para possíveis intervenções nas perguntas e respostas quando necessário. Obtivemos informações relevantes a respeito da importância da participação familiar no tratamento dos pacientes, já que é a família a responsável por construir valores e limites no sujeito. Valores estes que lhe permitem respeitar o outro e a si mesmo. A partir da entrevista realizada, concluímos que tal trabalho acrescentou ao grupo informações sobre a abordagem psicológica baseada na psicanálise em pacientes com transtorno mentais graves. Para a Teoria Comportamental, família é o primeiro ambiente de seleção social. É na relação com a mesma que se desenvolvem os comportamentos mais básicos e mais difíceis de serem alterados e que se aprende a maior parte de regras e valores. Entretanto, a Psicologia Social considera que a instituição familiar é, em qualquer sociedade moderna, regida por leis, normas e costumes que definem direitos e deveres dos seus membros. Palavras-chave: Família; Psicanálise; Psicologia.

Alunas do 4º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Christyane Gomes Toledo de Oliveira. *

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4.3 DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE: A VALORIZAÇÃO DA TEORIA NA PRÁTICA DO PSICÓLOGO Geiziane Cristina Menezes de Oliveira, Débora Aparecida Matielo Fim, Franciely Rocha Gonçalves, Gilda Vairo e Ioná Rodrigues Dias*

Resumo O desenvolvimento deste projeto integrador teve como objetivo ampliar nosso conhecimento em relação à atuação do psicólogo com crianças e adolescentes. Foi realizada uma entrevista semidirigida com uma psicóloga que atua em uma instituição pública da Grande Vitória. Esta entrevista, ao mesmo tempo em que valoriza a presença do investigador, oferece todas as perspectivas possíveis para que o informante alcance a liberdade e a espontaneidade necessárias, enriquecendo a investigação. Assim, percebemos algumas formas de intervenção desta psicóloga, junto a crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e aos demais profissionais. Por meio do relato da profissional, podemos visualizar a realidade encontrada na cidade, de muitas crianças e adolescentes que têm dificuldades e problemas sociais. Podemos destacar, ainda, o trabalho da equipe no intuito de proporcionar uma melhora pessoal e na qualidade de vida destas crianças e adolescentes, atuando na construção da personalidade, de uma individualidade crítica, da consciência de si e de uma nova realidade social. Consideramos importante o desenvolvimento deste projeto para a compreensão da aplicabilidade da teoria na prática do psicólogo, bem como das possibilidades de atuação do psicólogo em diversos contextos dentro da mesma instituição. Uma possibilidade disso é a implementação de um ambiente para interação com as crianças e adolescentes, a “Sala do segredo”, ou sua relação multidisciplinar com os demais funcionários. Assim, o projeto demonstrou-nos a flexibilidade que o psicólogo precisa adquirir em seu ambiente de trabalho e nos possibilitou perceber novos âmbitos para este profissional atuar. Palavras-chave: Adolescência; Psicologia; Vulnerabilidade Social. *

Alunas do 2º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Christyne Gomes Toledo de Oliveira. 50

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4.4 FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA: ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO Janine Oliveira do Nascimento, Francine Loureiro Quintal, Maria Cristina Ferreira de Souza e Priscilla Pianho Vittore*

Resumo Compreender a atuação do psicólogo na contemporaneidade e as formas de interdisciplinaridade ao abordar a temática da família na modernidade é um desafio para a Psicologia. Para que o psicólogo busque um maior conhecimento, é necessário entender como as novas configurações familiares têm influenciado algumas mudanças neste arranjo e como a família moderna lida com essas transformações. Na perspectiva da psicanálise, a família tem como função primordial a construção particular do sujeito, humanizandoo, sendo, então, um regulador social. Nosso objetivo foi compreender a atuação do psicólogo diante de questões emergentes na família contemporânea e de que forma essas questões afloram e são trabalhadas na clínica. Realizamos uma entrevista semidirigida com uma psicóloga que atua com família, segundo a perspectiva da psicanálise, em seu consultório particular. O que ficou evidenciado na entrevista foi a forma como as intervenções terapêuticas são primordialmente construídas a partir das necessidades dos pacientes, colocando o terapeuta num lugar de vazio, onde a relevância está nas demandas do paciente. Isto nos proporcionou uma visão mais ampla acerca da intervenção psicológica, destacando que seu trabalho vai muito além do atendimento ao paciente e seus familiares, atuando quando necessário com equipes interdisciplinares. O desenvolvimento desse projeto possibilitou uma maior compreensão acerca da família na atualidade, de suas novas configurações e das possibilidades de intervenção psicológica em diferentes abordagens. Palavras-chave: Psicologia; Família; Contemporaneidade. * Alunos do 4º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Christyane Gomes Toledo de Oliveira.

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4.5 FAMÍLIA, LUGAR DE CONSTRUIR Auricéia Geralda da Silva Costa, Claudia Soares Belém, Rayane de Freitas Pombal e Rita Barros Franzoni*

Resumo O estudo apresentado investigou a importância da família na recuperação do portador de necessidades especiais. A unidade pesquisada atende a crianças de 0 a 17 anos. Colhemos informações da demanda e propostas desenvolvidas, utilizando uma entrevista semiestruturada. Foi ressaltada a importância da aceitação desta criança ou de situações que fogem às normativas por parte da família. Percebemos que as famílias participam, tendo como representação maior a figura materna, pois a manifestação paterna é mais restrita. Uma ação conjunta em diferentes áreas: fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, dentre outras, aliadas a um forte engajamento familiar, contribui para a reestruturação do sujeito. Este, limitado do ponto de vista biológico e social, depende, de fato, da família como elemento de apoio, envolvendo todos os cuidados. Entretanto, o portador de necessidades especiais deve, também, ser compreendido como alguém que pode desenvolver habilidades, ter participação social, não devendo, na medida do possível, ficar à margem da sociedade. A família tende a ver este indivíduo como alguém que precisa ser superprotegido, ou mesmo tendo sentimento de vergonha, tentando escondê-lo, sendo esta questão trabalhada nas abordagens clínicas. Barreiras econômicas e sociais, inclusive arquitetônicas, são apontadas como limites para uma inclusão. Na instituição, o trabalho ocorre individualmente a fim de que sejam tratados os problemas específicos. Aponta-se, entre as dificuldades encontradas, o apoio social a essas famílias que fogem ao padrão familiar normal, sendo preciso abordar e trabalhar as diversidades, respeitando o momento e a aceitação por parte da família. Palavras-chave: Família; Reestruturação; Exclusão. * Alunas do 4º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Christyne Gomes Toledo de Oliveira.

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4.6 PERCEPÇÕES NA ADOLESCÊNCIA E SEUS CONFLITOS Angélica Dias Santos, Geralda Majela Almeida Peixoto Carvalho, Ingrid G. Penha, Jose Maria da Vitória e Julia Costa Penha*

Resumo A infância e a adolescência são fases do desenvolvimento do ciclo vital, marcadas por mudanças orgânicas, sociais e emocionais que podem ser fonte de conflitos internos e externos. Neste sentido, este projeto teve como objetivo conhecer a atuação clínica do psicólogo, na contemporaneidade, com crianças e/ou adolescentes, tendo como referencial teórico a Psicologia Humanista e a Psicologia do Desenvolvimento do Adolescente. Para atingir este objetivo, foi realizada uma entrevista semidirigida com uma psicóloga que atua em um hospital público da Grande Vitória. De acordo com a profissional, muitos adolescentes são encaminhados por seus familiares ao serviço hospitalar por tentativa de suicídio. Destaca-se que esse período da adolescência, do ponto de vista da cultura ocidental, é uma etapa do desenvolvimento em que alguns jovens apresentam desajustes no seu comportamento. Existencialmente, é um período de muita cobrança, seja do próprio jovem, como também do convívio social do qual ele faz parte. Alguns conseguem passar por essa etapa de forma tranquila, lidando bem com seus conflitos existenciais. Outros não, e acabam buscando alguma forma para poder escapar dessa angústia e, também, chamar atenção dos seus familiares ou namorado(a), sinalizando que estão precisando de ajuda. Diante desse contexto, observa-se a importância da atuação do psicólogo na assistência e suporte emocional ao adolescente e seus familiares. Considera-se relevante o projeto desenvolvido para a compreensão dos aspectos emocionais e sociais presentes na fase da adolescência, assim como da atuação do psicólogo com adolescentes em conflito existencial. Palavras-chave: Adolescência; Conflitos; Psicologia.

Alunas do 2º período do curso de Psicologia, coautora Profa. Christyane Gomes Toledo de Oliveira. 53 Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1. *

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5. RESUMOS - PROJETO INTEGRADOR Sistema de Informação

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5.1 INTEGRANDO ENGENHARIA DE SOFTWARE AOS CONCEITOS DE INTERFACE HUMANO COMPUTADOR Paloma Mendes de Paula*

Resumo Em “Engenharia de Software”, nós compreendemos: a construção do software, seu desenvolvimento, melhores práticas, como realizar um cronograma de um projeto e, ainda, padrões de qualidade. Toda essa atividade visa obtermos como resultado o melhor produto desenvolvido para o futuro cliente, dentro dos moldes de confiabilidade, integridade e qualidade. Todo processo é totalmente voltado para o entendimento do cliente (usuário) que vai utilizar o programa. Para tanto, estudamos os perfis de usuários, as formas de memorização no software que facilitem sua utilização. Buscamos, pois, o desenvolvimento de um software que seja de fácil memorização e entendimento, apresentando respostas precisas e corretas, que seja rápido e seguro. A relação da interface homem máquina com a engenharia de software está voltada para o desenvolvimento de um projeto eficaz e que a a todas as necessidades do usuário. Palavras-chave: Engenharia; Interface; Sistemas.

* Aluna do 4º período do curso de Sistemas de Informação, coautor Prof. Maurício Castro.

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6. RESUMOS - PROJETO INTEGRADOR TADS

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6.1 REQUISITOS HUMANOS OU TÉCNICOS? John Franklin Fernandes de Lira Freitas*

Resumo Aprender a compreender a necessidade do cliente é o primeiro passo para o desenvolvimento de sistemas efetivamente amigáveis, intuitivos e que cumpram seu papel. Por meio da “Engenharia de Software” foi possível desenvolver um trabalho completo de análise de requisitos funcionais e não funcionais e levar essas necessidades à equipe de desenvolvimento. Também foi possível a aplicação de metodologias ágeis de desenvolvimento que visam a uma maior integração com o cliente, tornando, assim, o software totalmente integrado com as necessidades do consumidor. Por meio de testes de usabilidade, da análise das heurísticas e das tarefas, compreendemos que softwares com interfaces “brutas”, com excesso de informação e pouca “intuitividade” geram uma sobrecarga de memória no usuário, o que o leva à necessidade de mais tempo para visualizar a interface como um todo. Por conseguinte, o software se torna menos amistoso, dificultando a manipulação pelo usuário. Na junção desses dois conteúdos foi possível perceber a importância no desenvolvimento de sistemas que de fato atendam às necessidades de interface/interação humana, bem como a aplicação dos conceitos de Engenharia de Software.

Palavras-chave: Engenharia; Interface; Sistemas.

* Aluno do 4º período do curso de TADS, coautor Prof. Antonio Marcio Mendonça do Carmo.

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6.2 UM OLHAR MAIS HUMANO POR MEIO DA INTERFACE HOMEM MÁQUINA Andrey Ferreira, Maria Freitas e Walace Bermond*

Resumo Assunto definido, levantamento de requisitos feitos, definição de escopo, casos de uso concluídos e tabela de banco de dados pronta. E agora? Como fazer para dar andamento ao projeto? Por meio dos conceitos de Engenharia de Software, foi possível conceber todas as etapas de produção de um projeto até a entrega e encerramento. Em “Interface Homem Máquina” foi possível ter maior noção da importância de se planejar uma interface limpa, objetiva e que atenda realmente às necessidades do público destinado ao sistema. As heurísticas estudadas nos fazem refletir sobre como projetar uma interface que seja eficaz e, em contrapartida, que não comprometa o desempenho e a segurança do sistema. A compreensão da semiótica, avaliando os sinais e como eles se relacionam com o ser humano, faz com que tenhamos a possibilidade de melhorar a qualidade dos produtos e sistemas desenvolvidos, atentando-nos para o olhar do “humano” e suas necessidades. Palavras-chave: Engenharia; Interface; Sistemas.

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Alunos do 4º período do curso de TADS, coautor Prof. Maurício Castro.

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7. RESUMOS - PROJETO INTEGRADOR Educação Física

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7.1 EDUCAÇÃO DO CORPO NA ESCOLA: UM OLHAR INTERDISCIPLINAR Robert Conceição da Silva, Ighor Henrique dos Anjos e Eduardo Henrique*

Resumo Este trabalho descreve um estudo elaborado com a intenção de observar aspectos relacionados à realidade do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), da cidade de Vitória-ES. Tem como tema central a questão do “corpo” que, nesse caso, é analisado à luz de três perspectivas: o “corpo institucional” (revelado em elementos da estrutura e funcionamento do ensino, principalmente do regimento da instituição), o “corpo físico” (percebido a partir das discussões sobre crescimento e desenvolvimento, numa visão global das crianças na educação infantil) e o “corpo dos estudantes” (visando apreciar as formas como os sujeitos do processo educacional e “seus corpos” são concebidos nos processos de ensino-aprendizagem ocorridos dentro do CMEI). Foram utilizados como fonte os dados coletados a partir das observações de três aulas (uma do Grupo 1, uma do Grupo 4 e outra do Grupo 5), assim como as entrevistas com quatro profissionais que atuam no espaço visitado (uma pedagoga, uma professora regente de sala e duas professoras de Educação Física – dinamizadoras). O trabalho destaca uma análise crítica de aspectos históricos e sociais que envolvem o CMEI, das crianças e da comunidade onde está inserido o centro educacional, relacionando-a com a leitura interdisciplinar já referida. Palavras-chave: Educação Física; Educação Infantil; Corpo.

* Alunos do 4º período do curso de Educação Física, coautor Prof. Ms. Thiago da Silva Machado.

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7.2 O CONTEXTO EDUCACIONAL DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: PRIMEIRA ANÁLISE SOBRE O LUGAR DA EDUCAÇÃO FÍSICA Geraldo Ignácio Júnior, Evandro Ferreira, José Fellipe Fonseca Gonçalves, Michel Pascollar, Chesley Wendler, Felipe Netto, Vitor Turino, Luana Chiesa Marconi e Josemar Mollulo*

Resumo O objetivo da pesquisa é analisar a disciplina de Educação Física no ambiente da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no turno noturno. A instituição escolhida foi a EMEF "FLOR DE CACTUS", localizada no Bairro das Flores, em Feu Rosa (Serra-ES). A unidade educativa pertencia à Secretaria Estadual de Educação até dezembro de 2006 e, a partir de janeiro de 2007, foi municipalizada. Neste estudo buscamos compreender e relatar como está organizada a instituição analisada, bem como a maneira como se dão as práticas da EF naquele espaço. Assim, além da metodologia utilizada na disciplina de Educação Física no período noturno do EJA, focamos também aspectos estruturais como: a quantidade de funcionários da instituição, calendário escolar, horário das aulas, horário das aulas de Educação Física, estrutura física, recursos materiais da instituição etc. De forma sumária, é possível destacar: a equipe de Educação Física é formada por três professores (sendo um mestre e dois especialistas), que atendem, especificamente no turno noturno, a seis turmas (sendo o período de duração das aulas de 18h20min às 22h10min). Levando em consideração as características dos sujeitos da EJA, os critérios utilizados nas avaliações são: participação e assiduidade (noturno). A escola conta também com torneios interclasses, passeios culturais, datas festivas, em que há a participação da EF. Outro aspecto destacável refere-se às orientações sobre saúde e higiene que são dadas conforme o planejamento do professor de Educação Física. Palavras-chave: EJA; Educação Física; Contexto educacional. *

Alunos do 2º período do curso de Educação Física, coautoras Profas. Thalita Garcia, Danúbia Aires e Selma Hebling. Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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7.3 O CONTEXTO EDUCACIONAL DE UMA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO Willians Roffes de Carvalho, Eduardo Pinheiro, Pedro Antonio Jr. e Gabriel Perini*

Resumo Objetiva analisar as vivências diárias de uma escola de Ensino Médio, embasado nas disciplinas de “Identidade e processo de escolarização” e “Sociologia da educação”. A escola visitada, criada em 19 de fevereiro de 1908, pertence à rede pública de ensino e se localiza no bairro Forte São João, em Vitória-ES. Utilizou-se como método de pesquisa a observação dos aspectos gerais da escola e a entrevista com o professor de Educação Física. Notamos, a partir das observações, que a criação e o desenvolvimento histórico dessa escola apresentaram relação direta com o cenário político mais amplo. Através da intervenção do Estado, foram incorporadas à educação formal novas condutas físicas e morais por meio das práticas presentes nos currículos escolares. A instituição, mesmo com as suas singularidades, fez parte ativamente deste processo educacional da sociedade capixaba de Vitória ao longo desses anos. Características essas que se manifestam ou condicionam as maneiras como os docentes conduzem os processos de ensinoaprendizagem. Palavras-chave: Organização escolar; Aspectos históricos; Ensino Médio.

Alunos do 2º período do curso de Educação Física, coautoras Profs. Talita Garcia e Danubia Aires. *

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7.4 O CONTEXTO EDUCACIONAL DE UM CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE VITÓRIA Bruna Rebonato, Durciani Bizi, Douglas Vargas, Erika Bernado, Jackson Ribeiro e Natiele Santana*

Resumo Relata um trabalho realizado por estudantes de licenciatura em Educação Física da Faculdade Católica Salesiana do Espírito Santo, como parte da unidade curricular interdisciplinar “Projeto Integrador”. Tal trabalho teve como suporte as disciplinas de “Metodologia da Pesquisa”, “Sociologia da Educação” e “Educação Física, identidade e processo de escolarização”. A metodologia empregada foi a observação do cotidiano escolar da educação infantil, tendo sido empregados registros fotográficos, além de entrevista para coleta de dados. O CMEI visitado situa-se no morro da Piedade em Vitória. Em linhas gerais, apresenta boa estrutura física para a acomodação de cerca de 260 crianças, com idades entre 6 meses e 6 anos. O CMEI possui salas amplas e decoradas, pátio interno e área equipada com brinquedos para que as crianças possam interagir nos intervalos e recreios. Especificamente para a educação física, possui dois professores (dinamizadores) e sala própria para as práticas, equipada com aparelho de som e materiais a serem utilizados nas aulas. Com base nos dados coletados, buscase entender como funcionam os processos educacionais utilizados na educação infantil e também nas aulas de educação física voltadas para as crianças naquele espaço escolar. Procura-se perceber, ainda, a relação entre a escola e a comunidade local através de projetos pedagógicos com a participação das famílias. Palavras-chave: Contexto educacional; CMEI; Educação Física.

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Alunos do 2º período do curso de Educação Física, coautoras Profas. Thalita Garcia, Danúbia Aires e Selma Hebling. Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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8. RESUMOS - PROJETO INTEGRADOR Ciências Biológicas

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6.2 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA

Bruna Bastos, Fabricio Medeiros Assunção, Jeferson Barbosa de Oliveira, Luana Saavedra, Rayane R. de Souza, Suzanne S. de Jesus e Weber Alves*

Resumo A poluição atmosférica pode ser definida, como a presença ou lançamento no ambiente atmosférico de substâncias em concentrações suficientes para interferir direta ou indiretamente com a saúde, segurança e bem estar do homem, ou com o pleno uso e gozo de sua propriedade (Resolução CONAMA Nº 003 de 28 de junho de 1990). Podem ser originadas de ações naturais ou antrópicas, podendo ser subdivididas em fixas e móveis, a poluição do ar ocorre quando essas emissões de poluentes alteram a composição qualitativa e quantitativa da atmosfera resultando em danos reais ou potenciais a materiais, vegetais e animais (ASSUNÇÃO, 2004). Com a intensificação da emissão de diversos poluentes, passaram a ocorrer episódios agudos de poluição do ar de pequena duração e graves consequências (ASSUNÇÃO, 2004), responsáveis por danos na saúde, redução da produção agrícola, danos nas florestas, degradação de construções e obras de arte, originando desequilíbrios nos ecossistemas (VÉRAS et al., 2007). Segundo Paes [s.d.] a poluição do ar deixa de ser um problema de bem-estar e passa a representar efetivamente um risco à população constituindo-se numa ameaça grave a saúde publica. Visando o controle das emissões de poluentes, o biomonitoramento apresentase como ferramenta para mensurar os danos ocasionados aos seres vivos, oriundos da poluição atmosférica e deve ser considerado como um método complementar na análise de poluentes, podendo constituir-se em um terceiro sistema de informações, além dos inventários de emissões e de concentrações ambientais (CARNEIRO, 2004). *

Alunos do 2º período do curso de Ciências Biológicas, coautora Profa. Larissa de Almeida Bassini. Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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Bruna Bastos, Fabricio Medeiros Assunção, Jeferson Barbosa de Oliveira, Luana Saavedra, Rayane R. de Souza, Suzanne S. de Jesus e Weber Alves

Um vídeo foi produzido como ferramenta de sensibilização quanto à participação da sociedade na poluição atmosférica. Palavras-chave: Ar, Contaminação, Biomonitoramento e Vídeo.

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8.1 POLUIÇÃO DA ÁGUA Bianca Ambrozini Camargo, Camila da Costa Sixel, Núbia Calipa, Paulo Roberto M. dos Santos, Tatiane de O. Dordenoni e Thaís Freitas*

Resumo A água é o mais comum e importante de todos os compostos. Água potável é a água própria para consumo humano, cujos parâmetros microbiológicos, físicos, químicos e radioativos atendam ao padrão de potabilidade e que não ofereça riscos à saúde. A água não é encontrada pura na natureza, ao cair em forma de chuva, já carreia impurezas do ar. Ao atingir o solo seu grande poder de dissolver-se e carrear substâncias altera ainda mais suas qualidades (FUNASA, 2011). A água pode afetar a saúde do homem de várias maneiras, seja pela ingestão direta, na preparação dos alimentos, higiene pessoal, agricultura, processos industriais ou em atividades de lazer. A água abrange quase quatro quintos da superfície terrestre, desse total, 97% referem-se aos mares e os 3% restantes às águas doces. Entre as águas doces, 2,7% são formadas por geleiras, vapor d água e lençóis existentes em grandes profundidades (mais de 800m), não sendo economicamente viável seu aproveitamento para consumo humano (FUNASA, 2011). Sabemos que o homem precisa de água com qualidade satisfatória e quantidade suficiente, para satisfazer suas necessidades de alimentação, higiene e outras, sendo um princípio considerar a quantidade de água, do ponto de vista sanitário, de grande importância no controle e na prevenção de doenças. Neste trabalho, abordaremos as etapas do tratamento da água e do esgoto, os meios de poluição e as possíveis formas de preservação e manutenção da mesma. Com base nessas informações, montou-se um vídeo para buscar a sensibilização da sociedade acerca das formas de contaminação e perda da qualidade da água, bem como sobre sua importância para a biodiversidade. Palavras-chave: Água, Contaminação, Sensibilização, Vídeo e Biodiversidade. * Aluno do 2º período do curso de Ciências Biológicas, coautora Profa. Larissa de Almeida Bassini. 67 Revista Eletrônica, Vitória, n. 01, 2012/1.

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