Cássio Vitoriano Silva_11161101301_TCC1_UMC

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES CÁSSIO VITORIANO SILVA

Projeto de Escola Agrícola

Mogi das Cruzes, SP 2021

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ARQUITETURA E URBANISMO CÁSSIO VITORIANO SILVA – 11161101301

Projeto de Escola Agrícola

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de Mogi das Cruzes, como parte dos requisitos para a conclusão de curso.

Professora Orientadora: Michele de Sá Vieira

Mogi das Cruzes, SP 2021

CÁSSIO VITORIANO SILVA – 11161101301 Escola Agrícola

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Arquitetura Universidade

e

Urbanismo, de

Mogi

da das

Cruzes, como parte dos requisitos para a conclusão de curso.

Aprovado em: BANCA EXAMINADORA _____________________________________________ Componente da Banca – Orientadora: Michele de Sá Vieira Universidade de Mogi das Cruzes _____________________________________________ Componente da Banca _____________________________________________ Componente da Banca -

RESUMO Este trabalho tem como intuito de criar uma escola agrícola em Mogi das Cruzes, no bairro de São Martinho, onde grande parte da produção agrícola de Mogi das Cruzes se encontra, e pelo bairro ser contido dessa grande massa distribuída em regiões de casas e plantações, seria o local mais adequado a ser implantado a escola com determinado ensino como parte de proposta do local.

Partindo dessas informações a implantação da escola no bairro vai trazer não só um meio de ensino mais próximo para a população, mas também recursos de uso coletivo sendo público e o ensino técnico agrícola que influenciará em uma grande demanda da região e não só de São Martinho, mas também de Mogi das Cruzes e cidades vizinhas. Pois o ensino quando se trata de especificação como o agrícola, muitas escolas são adaptadas para conter este tipo de ensino, e justamente essa escola trará um novo meio de ensino sendo voltado a agricultura e com isso proporcionar a interação com as ferramentas de trabalho adequadas e com os novos meios de agricultura exercida em todo o mundo, tendo mais acessibilidade a ferramentas de trabalho.

A adaptação da escola no bairro de São Martinho se propôs por conta da infraestrutura do bairro, que por conta de ser um local cujo não tenha infraestrutura de mobilidade urbana e muito menos equipamento urbanos, muitos de localidade distante do bairro, e com isso a escola irá proporcionar um parque público, o ensino fundamental e médio além do agrícola como técnico, e seus espaços de ensino como hortas, serão de uso coletivo onde compartilhados com os moradores do bairro.

O intuito de trazer esse equipamento urbano acoplado de outros para o bairro de São Martinho em Mogi das Cruzes, é fazer com que o novo meio de trabalho, novas ferramentas e novos trabalhadores a virem ser alunos deste ensino agrícola é criar oficinas dentro e fora da escola, passando este conhecimento para os alunos e dos alunos aos familiares e conhecidos, dando

até mesmo uma infraestrutura dos mesmo poderem acessar os campos de ensino podendo ser passado técnicas de alunos para os demais, ou ao contrário, outras pessoas ensinar meios de técnicas usadas aos alunos e que isso gere mais diálogos em salas de aulas e fora delas, com intuito sempre de circular o conhecimento até que todos gerem uma forma correta de ser aplicado.

Palavras-chave: Escola; Agricultura; Escola Agrícola; Educação; Cultura.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 01 – Pátio do Colégio São Paulo, Ilustrações de 1824 .................................. 31 Figura 02 – Fachada da Escola Modelo da Luz de 1905 .......................................... 32 Figura 03 – Planta Arquitetônica da Escola Modelo Luz ........................................... 33 Figura 04 – Planta Arquitetônica da Escola Visconde Congonhas do Campo .......... 34 Figura 05 – Ilustração da Escola Visconde Congonhas do Campo ........................... 34 Figura 06 – Detalhes Arquitetônicos da Escola Parque de 1950 .............................. 36 Figura 07 – Ginásio de Guarulhos ............................................................................. 36 Figura 08 – Primeiro CIEPs - Inaugurado em 1985 - CIEP Tancredo Neves ............ 37 Figura 09 – Planta Baixa Primeiro Pavimento - Inaugurado em 1985 - CIEP Tancredo Neves ........................................................................................................ 38 Figura 10 – Motorização nos Campos Agrícolas ....................................................... 42 Figura 11 – Conceito e Partido como Material Primário Escola Felipe Grallert ......... 44 Figura 12 – Programa de Necessidades Escola Felipe Grallert ................................ 46 Figura 13 – Pavimento Sub Solo Escola Felipe Grallert ............................................ 46 Figura 14 – Pavimento Térreo Escola Felipe Grallert ................................................ 46 Figura 15 –Primeiro Pavimento Escola Felipe Grallert .............................................. 47 Figura 16 –Segundo Pavimento Escola Felipe Grallert ............................................. 48 Figura 17 –Terceiro Pavimento Escola Felipe Grallert .............................................. 49 Figura 18 – Fluxograma Escola Felipe Grallert ......................................................... 50 Figura 19 – Estudos de Massa Escola Felipe Grallert............................................... 51 Figura 20 – Estudos de Massa Escola Felipe Grallet ................................................ 51 Figura 21 – Técnicas Construtivas Escola Felipe Grallert ......................................... 52 Figura 22 – Técnicas Construtivas Escola Felipe Grallert ......................................... 53

Figura 23 – Definição dos Materiais Utilizados Escola Felipe Grallert ...................... 54 Figura 24 – Ergonomia e Humanização Escola Felipe Grallert ................................. 55 Figura 25 – Sustentabilidade Escola Felipe Grallert.................................................. 55 Figura 26 – Sustentabilidade Escola Felipe Grallert.................................................. 56 Figura 27 – Corte Estratégico para Mostrar como a Escola South Harbor é Dividida por Faixa Etária Por Pavimentos ................................................................. 58 Figura 28 – Térreo e Primeiro Pavimento Escola South Harbor ................................ 59 Figura 29 – Segundo Pavimento Escola South Harbor ............................................. 60 Figura 30 – Segundo e Terceiro Escola South Harbor .............................................. 61 Figura 31 – Quarto Pavimento Escola South Harbor ................................................ 62 Figura 32 – Fluxograma Escola South Harbor .......................................................... 63 Figura 33 – Estudo de Massa Escola South Harbor.................................................. 64 Figura 34 – Técnicas Construtivas Escola South Harbor .......................................... 65 Figura 35 – Materiais Utilizados Escola South Harbor .............................................. 65 Figura 36 – Ergonomia e Humanização Arquitetônica Escola South Harbor ............ 67 Figura 37 – Sustentabilidade Escola South Harbor ................................................... 68 Figura 38 – Identidade Única da Integração da Escola e da Savana Escola Rural na Fazenda Canuanã ...................................................................................... 70 Figura 39 – Atendendo a Integração dos Espaços Internos ao Pátio Central Escola Rural na Fazenda Canuanã. .......................................................................... 71 Figura 40 –Pavimento Térreo Escola Rural na Fazenda Canuanã ........................... 71 Figura 41 – Primeiro Pavimento Escola Rural na Fazenda Canuanã. ...................... 72 Figura 42 – Fluxograma Escola Rural na Fazenda Canuanã .................................... 73 Figura 43 – Organização de Como Modulou a Escola Rural na Fazenda Canuanã .................................................................................................................... 74 Figura 44 – Estudos de Massa Escola Rural na Fazenda Canuanã ......................... 74

Figura 45 – Técnicas Construtivas Escola Rural na Fazenda Canuanã ................... 75 Figura 46 – Materiais Utilizados Escola Rural na Fazenda Canuanã ........................ 76 Figura 47 – Localização de Mogi das Cruzes Dentro do Mapa de São Paulo........... 80 Figura 48 – Localização de São Martinho Dentro do Mapa de Mogi das Cruzes ...... 81 Figura 49 – Localização de Todo Território de São Martinho .................................... 82 Figura 50 – Localização do Terreno Dentro do Território de São Martinho ............... 83 Figura 51 – Identificação do Terreno em São Martinho ............................................ 84 Figura 52 – Localização de Áreas de Plantio nas Proximidades de São Martinho .................................................................................................................... 86 Figura 53 – Cheios e Vazio em São Martinho ........................................................... 87 Figura 54 – Análise Macro em São Martinho ............................................................ 87 Figura 55 – Análise Micro em São Martinho.............................................................. 88 Figura 56 – Análise Macro em São Martinho - Vias de Locomoção Transporte Público....................................................................................................................... 89 Figura 57 – Análise macro em São Martinho -Vias de Locomoção Transporte Público com Propostas de Asfaltar Vias .................................................................... 90 Figura 58 – Análise macro em São Martinho - Localização de Equipamentos Urbanos Mais Próximos ............................................................................................ 91 Figura 59 – Análise Macro em São Martinho - Rota de Transporte Público .............. 92 Figura 60 – Análise Macro em São Martinho -Propostas de Novos Equipamentos Urbanos ............................................................................................. 93 Figura 61 – Local de Intervenção Carta Solar e Ventos Predominantes ................... 94 Figura 62 – Topografia do Terreno 1 e 2 ................................................................... 95 Figura 63 – Layout Sugerido pela FNDE -Salas de aula ......................................... 113 Figura 64 – Layout Sugerido pela FNDE - Sala de Artes Plásticas ......................... 113 Figura 65 – Layout Sugerido pela FNDE - Sala de Dança, Teatro, Jogos .............. 114

Figura 66 – Layout Sugerido pela FNDE - Laboratório de Informática e Sala de Educação a Distância (Ead) .................................................................................... 115 Figura 67 – Layout Sugerido pela FNDE - Sala de Recursos Multifuncionais ......... 116 Figura 68 – Layout Sugerido pela FNDE - Recepção ............................................. 117 Figura 69 – Layout Sugerido pela FNDE - Secretaria ............................................. 117 Figura 70 – Layout Sugerido pela FNDE - Sala dos Professores............................ 118 Figura 71 – Layout Sugerido pela FNDE - Coordenadoria e Diretoria .................... 118 Figura 72 – Layout Sugerido pela FNDE - Almoxarifado ......................................... 118 Figura 73 – Layout Sugerido pela FNDE - Pré higienização ................................... 119 Figura 74 – Layout Sugerido pela FNDE - Cozinha ................................................ 120 Figura 75 – Layout Sugerido pela FNDE - Cozinha ................................................ 120 Figura 76 – Layout Sugerido pela FNDE - Despensa ............................................. 121 Figura 77 – Layout Sugerido pela FNDE - Área de Serviço .................................... 121 Figura 78 – Layout Sugerido pela FNDE - Lavanderia ............................................ 122 Figura 79 – Layout Sugerido pela FNDE - Copa ..................................................... 122 Figura 80 – Layout Sugerido pela FNDE - Vestiários .............................................. 123 Figura 81 – Layout Sugerido pela FNDE - Depósito de Lixo ................................... 123 Figura 82 – Layout Sugerido pela FNDE - Depósito de Gás ................................... 124 Figura 83 – Layout Sugerido pela FNDE - Sanitário de Alunos............................... 125 Figura 84 – Layout Sugerido pela FNDE - Sanitário de Adulto ............................... 126 Figura 85 – Layout Sugerido pela FNDE - Vestiários de Alunos ............................. 126 Figura 86 – Layout Sugerido pela FNDE - Cantina ................................................. 127 Figura 87 – Layout Sugerido pela FNDE - Refeitório .............................................. 127 Figura 88 – Layout Sugerido pela FNDE - Enfermaria ............................................ 128

Figura 89 –

Largura de

Corredores Administrativo e

Pedagógico

-

Respectivamente ..................................................................................................... 128 Figura 90 –

Largura de

Corredores Administrativo e

Pedagógico -

Respectivamente ..................................................................................................... 128 Figura 91 – Fluxograma do Projeto da Escola Agrícola .......................................... 132 Figura 92 – Organograma do Projeto da Escola Agrícola ....................................... 133 Figura 93 – Agenciamento do Projeto da Escola Agrícola ...................................... 133 Figura 94 – Conceito de Integração Intergeracional do Projeto da Escola Agrícola ................................................................................................................... 134 Figura 95 – Conceito de Psicomotricidade do Projeto Escola Agrícola ................... 135 Figura 96 – Conceito de Flexibilidade e Integração Pública do Projeto Escola Agrícola ................................................................................................................... 135 Figura 97 – Partido dos Materiais: Madeira, Concreto e Aço Para o Projeto Escola Agrícola ....................................................................................................... 137 Figura 98 – Conceito Urbanístico de Flexibilidade do Projeto Escola Agrícola ....... 138 Figura 99 – Volumetria Projeto Escola Agrícola ...................................................... 157 Figura 100 – Volumetria Projeto Escola Agrícola .................................................... 158 Figura 101 – Volumetria Projeto Escola Agrícola .................................................... 158 Figura 102 – Volumetria Projeto Escola Agrícola .................................................... 158 Figura 103 – Setorização Projeto Escola Agrícola .................................................. 159 Figura 104 – Figura 130 - Implantação Projeto Escola Agrícola ............................. 160

LISTA DE TABELAS

Tabela 01 - Tabela SWOT Escola Felipe Grallet ....................................................... 56 Tabela 02 - Tabela SWOT Escola South Harbor ....................................................... 68 Tabela 03 - Tabela SWOT Escola Rural na Fazenda Canuanã ................................ 78 Tabela 04 - Parâmetros Técnicos e Permissão de Uso Segundo o Zoneamento Municipal ................................................................................................................... 96 Tabela 05 - Programa de Necessidades da Escola Agrícola .................................. 139

LISTA DE ABREVEATURAS E SIGLAS

ABNT NBR

Associação Brasileira de Normas Técnicas

AEE

Atendimento Educacional Especializado

CAGET

Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

CEUs

Centros de Educação Unificados

CIEPs

Centros Integrados de Educação Pública

DB

Decibéis

DE

Duto de Entrada de Ar

DML

Depósito de Material de Limpeza

DS

Duto de Saída de Ar

EAD

Ensino a Distância

EP

Escada Enclausurada Protegida

FNDE

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

IBGE

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas

M

Metro

M²

Metro Quadrado

NBR

Norma Técnica Brasileira

NE

Não Enclausurada (Escada Comum)

PAV

Pavimento

PF

Escada Enclausurada à Prova de Fumaça

PFP

Prova de Fumaça Pressurizada

P.M.R.

Pessoa com Mobilidade Reduzida

P.N.E.

Portador de Necessidades Especiais

P.O.

Pessoa Obesa

P.P

Ponto Porcentual

RDL

Recuo da Divisão Lateral

SP

São Paulo

SUCt

Subárea de Urbanização Controlada

SUC

Subárea de Urbanização Consolidada

SWOT

Strengths (Força), Weaknesses (Fraquezas), Oportunities

(Oportunidades), Threats (Ameaças).

ZOC

Zona de Ocupação Consolidada

ZOP

Zona de Ocupação Preferencial

Sumário

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 18 CAPÍTULO 1 - REVISÃO HISTÓRICA .................................................................... 31 1.1. Revisão Histórica sobre o Tema .............................................................. 31 1.2. Revisão Histórica da Tipologia................................................................. 41 CAPÍTULO 2 - ESTUDOS DE CASO ....................................................................... 43 2.1 Estudo de Caso Internacional 01 .............................................................. 43 2.1.1 Escola Agrícola Felipe Grallert .......................................................... 43 2.1.1.1 Ficha Técnica...................................................................................... 43 2.1.1.2 Informações, conceito e partido .......................................................... 43 2.1.1.3 Programa de Necessidades ................................................................ 44 2.1.1.4 Organograma ...................................................................................... 46 2.1.1.5 Fluxograma ......................................................................................... 50 2.1.1.6 Estudo de Massa ................................................................................ 50 2.1.1.7 Volumetria........................................................................................... 52 2.1.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos ...................................................... 52 2.1.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) ....................... 53 2.1.1.10 Legislações Pertinente à Tipologia e sua Aplicação ......................... 54 2.1.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica ......................................... 54 2.1.1.12 Sustentabilidade ............................................................................... 55 2.1.1.13 Tabela SWOT ................................................................................... 56 2.2 Estudo de Caso Internacional 02 .............................................................. 57 2.2.1 Escola South Harbor ........................................................................... 57

2.2.1.1 Ficha Técnica...................................................................................... 57 2.2.1.2 Informações, conceito e partido .......................................................... 58 2.2.1.3 Programa de Necessidades ................................................................ 58 2.2.1.4 Organograma ...................................................................................... 59 2.2.1.5 Fluxograma ......................................................................................... 63 2.2.1.6 Estudo de Massa ................................................................................ 63 2.2.1.7 Volumetria........................................................................................... 64 2.2.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos ...................................................... 64 2.2.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) ....................... 65 2.2.1.10 Legislações Pertinente à Tipologia e sua Aplicação ......................... 66 2.2.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica ......................................... 67 2.2.1.12 Sustentabilidade ............................................................................... 68 2.2.1.13 Tabela SWOT ................................................................................... 68 2.3 Estudo de Caso Nacional 01 .................................................................... 69 2.3.1 Escola Rural na Fazenda Canuanã..................................................... 69 2.3.1.1 Ficha Técnica...................................................................................... 69 2.3.1.2 Informações, conceito e partido .......................................................... 69 2.3.1.3 Programa de Necessidades ................................................................ 70 2.3.1.4 Organograma ...................................................................................... 71 2.3.1.5 Fluxograma ......................................................................................... 72 2.3.1.6 Estudo de Massa ................................................................................ 73 2.3.1.7 Volumetria........................................................................................... 74 2.3.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos ...................................................... 75 2.3.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) ....................... 76

2.3.1.10 Legislações Pertinente à Tipologia e sua Aplicação ......................... 76 2.3.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica ......................................... 77 2.3.1.12 Sustentabilidade ............................................................................... 77 2.3.1.13 Tabela SWOT ................................................................................... 78 CAPÍTULO 3 - O LOCAL DE INTERVENÇÃO ......................................................... 79 3.1 Informações .............................................................................................. 79 3.2 Nascente / Poente e Ventos Predominantes ............................................ 94 3.3 Topografia ................................................................................................. 94 CAPÍTULO 4 – DIRETRIZES E PREMISSAS (LEGISLAÇÕES) ............................ 96 4.1 Lei de Uso e Ocupação do Solo / Zoneamento Local ............................... 96 4.2 Plano Diretor de Mogi das Cruzes ............................................................ 97 4.3 Código de Obras de Mogi das Cruzes ...................................................... 97 4.4 Código Sanitário do Estado de São Paulo ................................................ 98 4.5 Vigilância Sanitária ................................................................................. 100 4.6 Decreto N° 12.342 .................................................................................. 100 4.7 NBR 9050 ............................................................................................... 105 4.8 NBR 9077 ............................................................................................... 109 4.9 NBR 11742 ............................................................................................. 110 4.10 NBR 15220 (Parte 3 – Zoneamento Bioclimático) ................................ 111 4.11 NBR 15575 - FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) ............................................................................................................... 112 CAPÍTULO 5 – ESQUEMAS ESTRUTURANTES .................................................. 130 5.1 Perfil do Usuário ..................................................................................... 130 5.1.1 Público-alvo........................................................................................ 130 5.1.2 Funcionários e Colaboradores ......................................................... 131

5.2 Fluxograma, organograma e agenciamento ........................................... 132 CAPÍTULO 6 – PROPOSTA PROJETUAL ............................................................ 134 6.1 Conceito.................................................................................................. 134 6.2 Partido Arquitetônico............................................................................... 136 6.3 Partido Urbanístico ................................................................................. 138 6.4 Programa de Necessidades .................................................................... 139 6.5 Estudos de Massa e Volumetria ............................................................. 157 6.6 Setorização ............................................................................................. 159 6.7 Implantação ............................................................................................ 160 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 161 BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................... 163

INTRODUÇÃO

O Tema e sua Importância

Este trabalho tem como finalidade, ampliar o conhecimento e o mercado da agricultura para Mogi das Cruzes, no bairro de São Martinho, onde grande parte do campo agrícola se localiza-se por lá.

Com base em relatos de que o ensino voltado para a agricultura era feito por meios de escola no qual eram adaptadas para que este ensino pudesse ser dado ao público, desperta a criação de um projeto voltado para a maior área de campo agrícola localizado dentro de Mogi das Cruzes, com intuito de oferecer um ensino eficiente e com uma infraestrutura apropriada para o ensino.

No bairro de São Martinho, além de não ter um ensino na região, e seu deslocamento para as demais áreas de Mogi sejam precárias, apenas com ônibus passando pela rua principal, pois sendo a única asfaltada, a escola agrícola traria novos meios de locomoção para a área fazendo com que a nova estrutura escola possa ser agregada ao bairro, de forma com que se integre junto da cidade sendo modelo e gerando despertar dos demais municípios vizinhos o despertar do conhecimento que será implantado.

Sabendo de como a região necessita de uma escola e de um espaço público e atrativo, junto da escola disponibilizara de ensino comum e o ensino agrícola como parte de ensino técnico, servindo as demais áreas de ensino agrícola voltado para a comunidade e a escola criando um parque público onde sua identidade traga o público para dentro da escola na parte cultural criando uma junção de pessoas mais novas e mais velhas, e com isso gerar sensações mútuas que sejam compartilhadas.

Falando sobre o que é uma instituição educacional. A edificação institucional educacional é todo o edifício destinado a ser de uso restritamente educacional, ou seja, um lugar onde se possa estudar, com salas de aulas e 18

outros compartimentos necessários para cada tipo de ensino e suas necessidades.

Quando foram construídas essas edificações não havia a preocupação com as crianças que ali estudavam e as consequências de um ambiente que sucedia o contrário do que era o esperado, o aprendizado e a sociabilização, principais ensinamentos importantes para o crescimento dos estudantes do local.

Com o passar do tempo a arquitetura escolar se reinventou e atualmente há uma preocupação com o bem estar das crianças, as novas gerações estão cada vez mais pró ativas e capazes de gerar suas próprias opiniões, o aprendizado foi modificado para se adequar a essa geração nascida da tecnologia, que ao crescerem assistindo programas de tv e até vídeos do Youtube, a tecnologia da comunicação está cada vez mais vinculadas com o dia a dia como forma de lazer e diversão como até mesmo no aprendizado de assuntos novos.

As crianças são curiosas por natureza e o uso de ferramentas como a internet impulsiona ainda mais a curiosidade sobre diversos temas, e a maioria são levadas até o site de vídeos mais popular, o Youtube, que em geral os vídeos são feitos de maneira mais dinâmicos e divertidos, próprios para manter o interesse no contexto do vídeo, fazendo com que o antigo método de livro e cadeira enfileiradas fosse se extinguindo por serem consideradas “chatas” e assim não prende a atenção dos alunos.

Com isso os professores tiveram que reinventar o modo de ensino e os espaços de aprendizados, o ensino passou a ser mais comunicativo e dinâmico e os ambientes mais confortável e de modo a fazer com que os alunos desenvolvam uma conscientização em relação ao espaço em que ele está inserido.

Assim os ambientes criariam mais que um simples espaço de aprendizado, ele por si só também traria conceito e conscientização para o usuário.

Entre Algumas vantagens da arquitetura escolar bem planejada: •

Melhor comportamento dos alunos e colaboradores; 19

•

Redução dos níveis de bullying;

•

Menor custo de manutenção com instalações físicas.

A arquitetura educacional nos dias de hoje tem como principal conceito a integração dos alunos, visando um bom convívio entre os alunos nos seus meios sociais e a inserção da sustentabilidade no dia a dia é um meio para conscientizar desde cedo toda uma nova cultura e princípios, com base no convívio harmônico social e com a natureza.

Para esse projeto institucional educacional e escola agrícola, foram elaborados pesquisa relacionada ao tema, investigando sobre toda a parte física do entorno e do próprio terreno, assim como o enfoque na parte humana da arquitetura, sempre pensando em: como fazer as pessoas se sentirem bem com o espaço? Como faremos para harmonizar emoções? As escolas são lugares para aprendizado e sociabilidade, como fazer com que haja essa interação?

Essas perguntas são diretamente ligadas a psicologia, que se aplicado a arquitetura, podemos utilizar as cores como meio de mudar a sensação emocional do ambiente, como por exemplo cores quentes como amarelo, pode dar sensação de energia e criatividade. Em salas de artes, é um ambiente que desperta emoção através da cor, essa ciência se chama neuro educação, que mostra que o papel da escola não é somente ensinar e sim andar em conjunto com o aluno, além dos estudos criar um vínculo emocional, pois a infância é o alicerce de todo adulto.

Falando de agricultura, Mogi das Cruzes é uma das cidades de São Paulo, que é responsável por ser uma das cidades que contém maior número de produtores agrícolas. Mogi das Cruzes é um município que fica localizado na Zona Leste da cidade de São Paulo, é formado por oito distritos. Mais conhecida como a cidade do Caqui, por ser um dos maiores distribuidores da fruta e reconhecer o crescimento populacional e criar uma espécie de cinturão verde, para que a cidade não cresça de forma desordenada e que possa manter o controle populacional.

20

Hoje o Brasil tem como umas de suas principais atividades econômicas, que consiste em explorar o espaço rural por meio de plantio em larga escala.

Em meio a isso precisamos entender como o Brasil entrou neste meio e como essa atividade tornou-se hoje uma das mais importantes do país.

Com avanço constante da agricultura o mercado de tecnologia vem criando diversas formas de ajudar não só a área de agriculturas mas como outras também, um dos equipamentos muito usados hoje para o estudo de solo e controle de plantação estão os drones que fazem essa atividade de maneira mais rápida e eficaz sem contar os novos veículos de coletas ou de plantações de sementes, isso ajuda com que o agricultor tenha menos mão de obra e consiga desempenho em um período menor de tempo, podendo assim trabalhar também com um número certo de pessoas para cada atividade.

Já que nestes mercados somos dependentes dele por ser um dos maiores mercados de trabalho do Brasil, e tendo ainda sim problemas com isso, nada mais correto do que criar uma rede de estudos tanto a mão de obra destinada aos produtos, produção, coleta e demais atividades, quanto também criar novos meios de inclusão a pequenos agricultores neste mercado, dando assim oportunidades e novos empregos e profissões na cidade. Mas um caso importante é que quando falado de ensino no brasil isso preocupa, sendo um dos problemas, que muitos deixam de ter oportunidades pelas dificuldades encontradas em suas casas, ou até mesmo perdida pela necessidade e pela violência encontrada em seu dia a dia.

Apesar do brasil enfrentar esses números nas questões de escolaridade e educação, existe apenas uma forma de agir com base nisso e aplicar mais atividades de estudos e oportunidades nas áreas mais carentes das cidades.

Por mais que Mogi das Cruzes, tenha alguns números que nos chamem atenção por ser um número positivo na educação e isso vir crescendo, isso nos mostra que a oportunidade dada ali contida, são beneficiadas pelos moradores, e isso traz não só estudantes de outras cidades para procurar um melhor ensino, mas também abre portas para a cidade ser vista como cidade modelo no estudo, poder virar um exemplo brasileiro e até mundial.

21

Justificativa da Escolha do Tema

Quando falamos de agricultura, falamos do maior mercado de trabalho do Brasil como um todo, e também da principal atividade econômica do país.

Junto disso temos a função de trabalhar junto da educação que hoje no Brasil não se encontra entre os melhores em comparação com o mundo.

Isso intriga a querer resultados melhores, a tornar o nosso país um país onde a educação e a comercialização sejam expansivas de forma com que os desempregados no brasil tornem uma porcentagem pequena e que pequenos empreendedores possam ter as mesmas condições de trabalho que os grandes empreendedores, gerando um mercado trabalhista com as mesmas condições entre ambos empreendedores.

Hoje no Brasil existem poucas escolas que oferecem este tipo de ensino, voltado a agricultura e ao agronegócio, muitas delas acabam se tornando longe demais e o custo de se mudar para outra cidade acaba deixando com que a oportunidade seja cada vez mais distante.

No Brasil grande parte da atividade agrícola vem da Região Sudeste, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Mas quando falamos de ensino, é difícil de se achar até mesmo com pesquisas sendo feitas em procura do ensino específico como o agrícola. Sabendo que essa parte do Brasil é umas das mais responsáveis por ter grande destaque em função da atividade agrícola, nada mais justo que investir nesses pequenos agricultores e em seus familiares, que muitas vezes, seguem a mesma profissão dos pais e avôs, porém, sem ter a oportunidade de ampliar seus conhecimentos em sua área, até mesmo ficar privado de meios de comercialização benéfica ao seu mercado de trabalho.

A criação de escolas com ensino agrícola, traz não só a ampliação de conhecimento nessa área, mas também traz para Mogi das Cruzes, uma nova área de ensino, criando novos profissionais capacitados a gerar meios de introduzir-se neste mercado, deixando com que os problemas sociais enfrentados hoje, sejam um problema de amplitude para o Estado.

22

Dados do Ministério da Educação mostram que, apesar do campo abrigar apenas 13% dos estudantes brasileiros, metade das escolas do Brasil estão localizadas na esfera rural. Ironicamente, porém, a média dos anos em que um aluno permanece na sala de aula neste meio é de apenas 4 anos, em contraposição ao aprendiz das cidades, o qual contabiliza uma escolaridade de 7 anos.

Pelo menos 50% das escolas rurais apresenta uma estrutura precária, com somente uma classe, ao contrário do perímetro urbano, no qual mais da metade dos estabelecimentos de ensino tem espaço para mais de 300 estudantes. Um dos fatores que mais propiciaram praticamente o abandono destas escolas foi a fuga dos agricultores para os centros urbanos, o que provocou uma redução do nível demográfico no ambiente rural.

Problematização

A problematização quando falamos de ensino agrícola vem desde o seu começo onde o ensino se torna completamente escasso. Quando falamos de escolas especializadas a este tipo de ensino, e mercado de trabalho vasto, vemos que há pouco investimento de base de ensino voltado ao mesmo, com isso a aplicação da escola agrícola no bairro de São Martinho em Mogi das Cruzes, traz um novo edifício com especialidade neste ensino, e cria de certa forma um enfoque neste ensino voltado para o campo. O local foi escolhido por conter grande ocupada por campos agrícolas, e sendo um local de campo fica distintos de escolas, hospitais, mercados e outros tipos de equipamentos urbanos.

A área do terreno de São Martinho, tem grande vulnerabilidade de equipamentos urbanos e meios de locomoção, isso quando falamos de transportes públicos, e quando falamos de acessibilidade em entorno, a única rua a ter calçada regular e ser completamente asfaltada é a rua principal, onde corta todo o bairro, com isso a implantação de um meio urbano onde se oferecerá três meios de ser usado, isso traz a obrigação de melhorar o entorno 23

como um todo, criar acessibilidade e criar rotas de carros, e transportes públicos que possam entrar e criar rotas dentro do bairro facilitando o meio de locomoção.

A criação de um projeto em que se preocupa não só com projeto mas também com entorno do bairro de como ele será reinserido no distrito de Mogi das Cruzes, tende a criar novo olhares para o bairro de São Martinho, deixando de ser apenas mais um bairro de começar a oferecer meios de ensino e serviços para o distrito, agregar alunos em meios de trabalhos criando uma grande rede de ensino agrícola com ferramentas e suporte para a especialização do mesmo, com maiores infraestrutura que as demais escolas que exercem esse tipo de ensino, sendo um ensino com baixa infraestrutura a aulas práticas, acaba sendo um ensino precário de baixa qualidade, formando profissionais com manos capacidades técnicas e desenvolturas limitadas.

Um local com ensino voltado a especialidade agrícola de forma completa, com campos de atividade braçal, equipamentos usados no ramo e ensinos de novas ferramentas e softwares, isso faz com que a instituição tenha um diferencial e um suporte em que as demais escolas que se adaptam para disponibilizar esse ensino não tem.

O ensino agrícola é um ensino no qual deve conter campo vasto, com exemplares de ferramentas usadas hoje no mercado de trabalho e as únicas unidade a disponibilizarem esse suporte são apenas escolas com ensino superior, onde da mesma forma é precário, difícil de se encontrar nas cidades uma faculdade voltada para o ensino agrícola, muitas delas se encontrar nos interiores das cidades, ou até mesmo não contendo nas cidades dependendo de onde iremos procurar.

Isso conduz para um problema de locomoção onde a localização dessas escolas se tornam longe das cidades, tendo um tempo maior para chegar ao destino, ou até mesmo não ter meios de locomoção do início ao fim do destino.

E mesmo que isso fossem invertidos, as cidades não comportariam hoje em dia uma escola no qual seu projeto ocuparia um grande campo, sendo parte dele para o ensino, e da mesma forma a locomoção mais uma vez seria um problema para aqueles que moram em zonas rurais, mais afastadas ao centro 24

das cidades, tendem a ter números menores de transporte públicos ou até mesmo não tendo outras formas de se locomover.

Hipóteses

Sabendo-se que o ensino agrícola é escasso e gera um tempo com que venha ser aprimorado, pois não apenas falamos de terras, solos e plantações, mas também de meios de técnicas voltados a ferramentas manuais e ferramentas motorizadas onde o mercado veio se atualizar e o ensino da mesma forma, tende a se atualizar junto.

A agricultura vem se atualizando conforme todos os campos nos quais utilizam a tecnologia, com base nisso a utilização da tecnologia atrai públicos mais novos, portanto, assusta grande parte de outro tipo de público, os mais velhos. Com isso a importância de juntar esses dois públicos habitantes do bairro de São Martinho, se ocasiona importante para o bairro e para o ensino agrícola, isso tende a voltar para o ensino novos blocos de educação, onde aulas presencialmente, possam ser acessadas virtualmente por meio de um portal do aluno, onde os demais familiares, sendo o público mais retraído a voltar a estudar em escolas presencialmente, possa assistir de forma remota junto de seus filhos, em casa. Em casos de aulas práticas, a disponibilidade de equipamentos seria disponibilizada para alunos não matriculados em dias específicos, onde as aulas seriam palestras abertas aos públicos aos finais de semana.

Isso traz a inovação e tira o medo de inovar, utilizar novas ferramentas que não sejam controladas a mão bruta, estudos de solo feitos por drones, maquinários onde o estudo mostra a capacidade de solo voltado a plantação, capacitando o solo de uma safra a tempo de ser plantada ou até mesmo de não criar o investimento pois o solo encontra-se indisposto ainda para ser plantado novamente, mostrando ao público mais velho que tem como se

25

programar para não haver problemas futuros e com isso despertar o interesse sobre o tema.

Objetivo do estudo do tema e o do objetivo da pesquisa Objetivo Geral

O objetivo tem como trazer conhecimento, educação e cultivo para Mogi das Cruzes como um todo, por mais que o projeto irá localizar no bairro de São Martinho, o intuito é com que sua proporção e ensino diversificado se estenda por todo distrito não só de Mogi das Cruzes.

Podemos ver que no Brasil não temos um padrão de eficiência que possa gerar educação de forma igualitária aos demais estados e aos demais ensinos, podendo ter diferenças e vantagens sendo por alguns deles, tendo suporte e privilégios que os demais colégios possam oferecer, isso ocasiona nos estudos e nas oportunidades de entrar em uma universidade e até mesmo no mercado de trabalho.

Com isso em mente deve-se criar oportunidades de ampliação e criação de novos conhecimentos ao nível de educação junto do ensino comum que é ao mercado de trabalho, aderindo conhecimento de agronegócio e agricultura, podendo aprender a gestão deste mercado, mas também a prática de como funciona, criando um incentivo público para os demais ao redor e fazendo com que a haja menos impactos ambientais e mais reaproveitamento de matéria.

Podendo melhorar o planejamento de modo com que a poluição não seja uma consequência inevitável e sim, centígrado de forma que possamos diminuir cada vez mais.

Hoje o conhecimento que é oferecido para o aprendizado do mesmo, é muitas vezes em escolas com situações precárias, que oferecem o ensino, para que filhos de agricultores, possam dar continuidade e muitas vezes ajudar seus pais com conhecimentos em que eles não puderam ter, até mesmo grandes produtores, passaram por dificuldades de aprendizados, por não ter 26

conhecimento básico escolar, e com isso a dificuldade de comunicação com o mercado de trabalhos nos dias de hoje se encontra em constante movimento tecnológico, por isso precisamos cada vez mais no atualizarmos e nos profissionalizarmos de modo com que possamos ter o diferencial e o conhecimento necessário a ser empregado nos dias de hoje.

No bairro de São Martinho, a especificação de três atividades a serem implantados junto da escola á nada mais nada menos que trazer novo plano de vida e novas atividades aos moradores também, que é o setor cultural, trazer novas atividades e recursos culturais para a área, levar o ensino da cultura não só para aqueles dentro da escola, mas sim para os que estão fora também.

Outro setor público é o parque passeio que ficará ao todo da escola, criando um acesso separado da escola, onde esse parque possa funcionar grande parte do tempo junto da escola, sendo fechado apenas em horários onde correm riscos de vandalismos, isso traz para a população um novo local de visitação e lazer, e trará também visitantes de outras cidades, que o parque por estar no topo será uma espécie de mirante 360 graus.

E voltado ao ensino trazer o suporte técnico agrícola disposto a ensinar o qual importante agricultura é para o mundo e como ela veio criando novos métodos, isso nos levas aos campos de ensino prático que parte deles serão compartilhados com o entorno onde os campos de alimentos as hortas serão compartilhadas com o entorno do bairro onde todos possam plantar e colher frutos.

Objetivo Específico

O objetivo principal a ser oferecido para o bairro de São Martinho primeiramente, e para toda Mogi das Cruzes, é a evolução de ensino, quebrar paradigmas escolares, onde apenas o ensino comum é exercido, onde escola são completamente fechadas com seu entorno, onde escola disponibiliza ensino para apenas alunos matriculados e oferece infraestrutura apenas para internos.

27

Este é o principal objetivo, juntar pessoas e o conhecimento, a tecnologia e a ciência e com isso criar um ensino onde alunos, professores e todos aqueles em volta, despertem o interesse de querer saber sobre o assunto de aula, onde os campos de ensino compartilhados com o público, possa ser dado a aula e para aqueles ali presente do lado de fora, possam também participar da aula prática como meio de aulas públicas em formas de palestras, onde o ensino não seja só para aqueles que pagam, ou apenas frequentam a escola e sim para aqueles que despertam a curiosidade e a vontade de querer aprender.

Com isso ampliar os dados elevados de escolaridade e com isso aperfeiçoar a cidade como meio de cidade modelo para investimento sendo, culturais, comerciais ou até mesmo de outros seguimentos. Com isso trazer um novo conhecimento para as escolas, e também podendo aderir atividades com seu entorno voltado a escola, criando novos conhecimentos e metodologias de ensino.

A demanda de cultivos agropecuários pode ampliar o conhecimento para os demais cidadãos que se interessem pelo mesmo, gerando mais empregabilidade e oportunidade de trabalho e conhecimentos técnicos na área da agropecuária.

Diminuir a desigualdade e aumentar oportunidades para ambos os cidadãos de qual seja a sua classe social, aumentando a integridade da cidade com o campo e tornando o comércio mais franco e de modo com que aja conversa e negociações sem terceiros para que não aja problemas de comercialização e extradições manufaturadas de forma com que algum produtor ou distribuidor possa sair prejudicado e sim tornar este mercado mais transparente.

Objetividade de poder gerar atividades extras aos moradores e aos novos e futuros agricultores que possam surgir, ou até mesmo abranger conhecimentos e gerar atividades de educação para as crianças de bairros com classe social baixa.

Trazer para a sociedade o conhecimento do que é agricultura, e quais os tipos existentes, como a agricultura familiar, comercial, sustentável, orgânica, natural e permacultura.

28

Trazer a inovação e tira o medo de inovar, utilizar novas ferramentas que não sejam controladas a mão bruta, estudos de solo feitos por drones, maquinários onde o estudo mostra a capacidade de solo voltado a plantação, capacitando o solo de uma safra a tempo de ser plantada ou até mesmo de não criar o investimento pois o solo encontra-se indisposto ainda para ser plantando novamente.

Trazer meios de locomoção, quando falamos de transportes públicos, e quando falamos de acessibilidade em entorno, a única rua a ter calçada regular e ser completamente asfaltada é a rua principal, onde corta todo o bairro, criar acessibilidade e criar rotas de carros, e transportes públicos que possam entrar e criar rotas dentro do bairro facilitando o meio de locomoção.

Estudos de Caso

Este trabalho foi desenvolvido os estudos com métodos de prevenção a pandemia ocorrente do Covid-19, podendo interferir em visitas técnicas e com meios de continuidade ao desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso a obrigatoriedade de visitas técnicas do tema foi retirada. Sendo então apresentado análise dos projetos:

Internacionais: •

Escola Port

•

Escola Sabou

•

Escola Agrícola Felipe Grallert

•

Escola South Harbor

Nacionais: •

Escola Rural na Fazenda Canuanã

•

Escola Liceu Francês François Mitterrand 29

Metodologia

A metodologia aplicada neste trabalho, tem como base em pesquisas feitas em sites, livros e documentos que possam comprovar os dados técnicos e específicos voltados ao ensino, educação e ao mercado de trabalho agrícola.

Gerando por fim estudos de áreas para aplicação de um projeto futuro de uma escola agrícola, consultando também meios de formas técnicas, normas, leis de prefeitura e por fim gerando mapas de estudos de impactação na área a ser implantada na região de São Martinho, com a influência de estudos de casos do mesmo assunto sendo nacionais e internacionais, para melhor atender ao programa e a necessidade do público e do edifício em si.

30

CAPÍTULO 1 - REVISÃO HISTÓRICA 1.1

REVISÃO HISTÓRICA SOBRE O TEMA

Começo das escolas no Brasil: 1549 a 1889 As primeiras formas de escolas no Brasil vieram com os jesuítas da Companhia de Jesus em 1549 com intuito de catequizar os índios e ganhar trabalhadores para a Coroa Portuguesa, essa primeira forma de escola se deu improvisada junto as construções das igrejas, atrelando a fé católica com o ensino para os nativos da região. (NASCIMENTO et al, [S.I]). Foi em 1554 em São Paulo que de fato foi construído a escola que seria um marco arquitetônico na época, criada pelo padre Manuel da Nóbrega, que seria um edifício e um grande pátio, que fez o seu nome Pátio do Colégio, inicialmente um acampamento de jesuítas e depois se tornou um colégio para estudos e atividades de ensino. (CARVALHO, 2009).

Figura 01 - Pátio do Colégio, São Paulo. Ilustração de 1824

Fonte: Ferraz, 2009.

Depois desse edifício, as escolas se difundiram por todo país. E esses locais de ensino acontecia em paróquias, salas fechadas, e moradia de professores, em geral eram lugares improvisados e com pouca preocupação 31

com a arquitetura e conforto dos usuários, não eram projetados para fins educacionais.

Assim que o Brasil se torna uma República em 1889, o governo percebe que há uma ausência de edifícios com qualidade na área de ensino, como meio de promover o governo, foi investido em escolas principalmente para cidades mais pobres. Essas primeiras construções tinham uma padronização, como plantas tipos, sendo erguidas de modo mais rápido, em maior quantidade e com custo reduzido, contratavam-se arquitetos apenas para desenharem fachadas distintas, para que as edificações fossem distinguidas umas das outras. (CARVALHO, 2009).

Desenvolvimento nos espaços escolares: 1905 Surge então, primeiramente em São Paulo e depois em outros estados do Brasil, um espaço construído destinado especificamente ao uso escolar, como a Escola Modelo da Luz, do arquiteto Ramos de Azevedo que passou a exigir locais adequados para ensinar os jovens de classe alta da época. Esse edifício conta com uma divisão por classes e ambientes mais demarcados.

Figura 02 - Fachada da Escola Modelo da Luz de 1905

Fonte: Itaú Cultural, [S.I].

Essa escola, é feita com alas distintas e com entradas independentes para meninos e meninas, foi destaque para a época por apresentar características diferentes de organização funcional, revelando a identidade arquitetônica do 32

período não apenas por remeter ao estilo clássico, mas também por exibir elementos como escadarias externa dando acesso à escola, e as internas que levam até o pavimento superior, todas as da entrada independente na parte posterior ao prédio e a presença de porões para evitar a umidade e elevar o edifício.

Figura 03 - Planta Arquitetônica da Escola Modelo Luz

Fonte: Itaú Cultural, [S.I].

Aos poucos a liberdade da arquitetura escolar: 1930 Nos anos após 1930 a arquitetura escolar acompanhou essas modificações com o aparecimento de outros ambientes e de novas funções dentro da escola.

Mudanças essas também percebidas no layout da sala de aula, com o mobiliário não mais fixado ao chão, permitindo mobilidade dos alunos com suas mesas de acordo com a atividade a ser exercida, nota-se a diferença a partir dos anos 30 com o conforto , alguns arquitetos na época já começavam a se preocupar com o conforto ambiental e em relação a setorizar ambientes por pavimento, isolando aqueles que precisavam de silêncio e trazendo à frente aquelas áreas de atendimento externo, de maneira mínima, mas já começava em alguns projetos a se identificar a arquitetura se evoluir aos poucos e tendo uma liberdade maior em termos de construção. (CARVALHO, 2009).

Começa a aparecer ambientes que antes não havia nos grupos escolares, apresentam divisão clara de funções, como museu, biblioteca, sala de leitura, auditório e atividades distintas além das tradicionais salas de aulas. (BUFFA e PINTO, 2002). A escola Visconde Congonhas do Campo, projeto desse 33

período, do arquiteto José Maria da Silva Neves, já apresentava um programa de necessidades enriquecido com tais ambientes.

Figura 04 - Planta Arquitetônica da Escola Visconde Congonhas do Campo

Fonte: Itaú Cultural, [S.I].

Descrição da composição da escola Visconde Congonhas do Campo: 1)Salas de aula, já havia a preocupação com a insolação e ventilação natural.

2) Corredores, sua ponta arredondada já demonstra que a arquitetura começava a se libertar das construções retas que eram muito difundidas na época, que além do estético, o verdadeiro motivo é excluir espaços sem utilização e baratear a construção.

3) Administração, diferente das escolas anteriores, nessa época já começam a aparecer as primeiras áreas de administração em escolas.

4) Banheiro, geralmente as salas eram separadas entre sexos, uma ala masculina e o banheiro perto dela, e a ala feminina com a mesma disposição.

Figura 05 - Ilustração da Escola Visconde de Congonhas do Campo

Fonte: Buffa e Pinto, 2002.

34

Em relação à arquitetura, já começa a ser um pouco diferente dos projetos da época da Escola Modelo Luz, começando pelo leve traçado arredondado, a ausência de porão, maior aproveitamento de espaço, cuidado com a insolação e ventilação natural e pátio para área de convívio Novo centro educacional: 1950 As escolas desse período, começa a se modernizar apresentando menos adornos nas fachadas e ficando cada vez mais simples por conta de construir por um preço menor, compactuavam com ideias de Anísio Teixeira, em que a escola pública deveria ser racional e com espaço otimizado. (CARVALHO, 2009).

Foi feito um modo em que as escolas fossem baratas e que oferecesse formação completa aos alunos, assim foram feitos os primeiros centros educacionais, onde a escola acompanhava todos os ciclos estudantis, desde a infância até o amadurecimento desse aluno, preparando para o mercado de trabalho.

Suas atividades se davam por escola-parque (com aprendizado na prática por meio de atividades dinâmicas como educação física e artística) e escolaclasse (com as aulas teóricas), havendo alternância de turnos entre as duas escolas. Assim, se apresentou um tipo de ensino integral, não limitado dentro de sala de aula, mas também em contato com a natureza em áreas externas, começando aí uma preocupação em relação da interação dos alunos em espaços livres.

Quanto à arquitetura é formado por várias unidades que apresentam em seus traçados características da arquitetura moderna ao combinar materiais como o vidro e o ferro, telhados de várias águas, técnica do concreto armado aplicado às marquises, comprovando os avanços da produção industrial.

35

Figura 06 - Detalhes Arquitetônicos de Escola Parque de 1950

Fonte: BASTOS, 2019.

Centros educacionais, CIEPs, CEUs Com influência de Afonso Eduardo Reidy e Oscar Niemeyer, a arquitetura nos anos de 1960 começa a ter um visual mais modernista e com propostas mais relevantes em edifícios públicos, as diferenças estão em espaços mais abertos, edifícios imponentes, presença de brises e circulação mais fluida.

(BUFFA e PINTO, 2002).

Como exemplo de instituição desse período, há a Escola de Guarulhos, bem como o ginásio destinado à mesma localidade, dos arquitetos Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi. O projeto, em São Paulo, é um edifício marcante, em que a planta baixa começava a ter uma assimetria, o setor administrativo era mais presente e inicia a preocupação com vagas de estacionamento.

(MAHFUZ, 2005).

Figura 07 - Ginásio de Guarulhos

Fonte: Mahfuz, 2005.

36

Centros Integrados de Educação Pública, CIEPs: 1980 No período pós-moderno (anos 70 e 80), em que havia preocupação com uma produção rápida e econômica (com uso de peças pré-moldadas), assim no Rio de Janeiro, foram criados os Centros Integrados de Educação Pública. A escola mantém suas portas abertas durante os fins de semana para receber a população, defende a educação integral e auxilia os alunos repetentes; assemelhando-se aos Centros Educacionais dos anos 1950 com o objetivo de oferecer ensino público integral com qualidade.

A definição arquitetônica desses Centros Integrados de Educação Pública ficou a cargo de Oscar Niemeyer, juntamente com a participação de outros profissionais da área. O referente arquiteto criou um projeto-padrão, o qual era mais barato e com utilização de uma técnica convencional em que a concretagem era feita no próprio local da construção. (CARVALHO, 2009).

Figura 08 - Primeiro CIEP, Inaugurado em 1985 - CIEP Tancredo Neves

Fonte: MENDONÇA, 2008.

Todos os CIEPs, apesar de locados em bairros diferentes, possuem semelhança entre seus elementos de composição:

“(...)o prédio principal com três pavimentos, ligados por rampa central, em que no térreo há serviços, como: refeitório (200 pessoas), recepção, gabinete médico/dentário, cozinha com capacidade de produção de mais de mil lanches e refeições por dia. Planta marcada pela configuração linear, em que o térreo tem grande parte do espaço reservado à Todos os CIEPs não possuem escadas, apenas rampa, para que os portadores de necessidades especiais fossem integrados e

37

percorressem todo o espaço escolar, assim como os banheiros, que são aptos a receberem PNE’s e crianças.” (CARVALHO, 2009).

Começava ali a modernização em termo de estrutura de grande porte já atendendo ambientes destinados a mais alunos e com a acessibilidade aos deficientes físicos.

Figura 09 - Planta Baixa Primeiro Pavimento - Inaugurado em 1985 - CIEP Tancredo Neves

Fonte: Ribeiro, 1986. Com Anotações do Autor, 2021.

Nos dois pavimentos superiores, existem 20 salas de aula para 30 alunos, com desenvolvimento do currículo escolar básico; instalações administrativas; serviços auxiliares; auditório; salas especiais, com Estudo Dirigido; sanitários e refeitório. Assim como o térreo, o superior também é de configuração linear marcado por salas ao longo de corredores (CARVALHO, 2009).

Segundo Carvalho, para compor o conjunto, existem os anexos: o da biblioteca a disposição de alunos e da comunidade, em que sobre ela, há alojamentos para 12 estudantes, que poderão morar na escola em caso de necessidade; e o segundo anexo é referente ao salão polivalente, formado por ginásio desportivo coberto com arquibancada, com um ambiente amplo onde as aulas corporais são praticadas; vestiários e depósito para guardar materiais.

Centros Educacionais Unificados, CEUs: 2000 A partir dos anos 2000, foram construídos os Centros Educacionais Unificados (CEUs), com projetos básicos elaborados pelos arquitetos Alexandre Delijaicov, André Takiya e Wanderley Ariza. Sua tipologia, de blocos dispostos de diferentes modos em terrenos amplos interligados por marquises 38

abertas, também se assemelha a configuração dos CIEPs, ambos buscando inspiração na escola-parque dos anos 50 no desenvolvimento do projeto.

Assim, percebe-se que esse tipo de planejamento escolar continua orientando na construção de escolas públicas no Brasil. (ANELLI, 2004).

Para a sociedade o conhecimento do que é agricultura, e quais os tipos existentes, como a agricultura familiar, comercial, sustentável, orgânica, natural e permacultura. Segundo Souza [S.I], Agricultura familiar, que é agricultura corresponde à produção agrícola desenvolvida por famílias, cujo rendimento é voltado para a subsistência delas.

Agricultura familiar essas famílias geralmente moram nas terras em que desenvolvem o cultivo. A mão de obra utilizada normalmente é do próprio núcleo familiar. Sendo pequenos produtores onde os familiares dão continuidade aos costumes e aos trabalhos familiares, até mesmo tendo a mesma clientela e demanda de comercialização.

Agricultura comercial moderna. Esse tipo de agricultura corresponde à monocultura, ou seja, é cultivado um único produto agrícola. Essa produção é feita em grandes extensões de terra e sua produção é voltada para o abastecimento do mercado externo geralmente.

(SOUZA, [S.I]).

Agricultura comercial em virtude da intensa mecanização, esse tipo de agricultura possui altos índices de produtividade. Usando como recursos a tecnologia que ajuda no ganho de tempo e que pode também pode acabar usando mais recursos naturais se não houver um sistema de reutilização por exemplo de água ou captação de luz solar.

Agricultura Sustentável. Esse tipo de agricultura corresponde a produções alternativas para preservar o meio ambiente e gerar um impacto negativo mínimo. Contudo, não deixa de ser um tipo de produção agrícola voltado para a comercialização e obtenção de lucro.

(SOUZA, [S.I]).

39

A agricultura sustentável desenvolve ações como a diminuição do uso de adubos e fertilizantes, captação e reuso da água e o não uso de pesticidas.

Agricultura Orgânica ou Biológica. Esse tipo de agricultura constitui uma produção que se preocupa com a saúde e bem-estar de quem a consome. Há preocupação com o uso do solo, bem como a sua manutenção. Não utiliza agrotóxicos ou pesticidas, visando a um produto de qualidade e nutritivo. Os recursos hídricos são usados de maneira racional, evitando o desperdício. Agricultura Natural. Esse tipo de agricultura caracteriza-se por utilizar tecnologias alternativas para a produção para aproveitar ao máximo os recursos naturais, explorando a potencialidade do solo e o que ele tem a oferecer. (SOUZA [S.I]).

Agricultura orgânica e Natural é também caracterizado por explorar as condições do ambiente, como insolação, clima, recursos hídricos e relevo. A ideia da agricultura natural é recuperar o solo após a produção, tornando-o novamente produtivo.

Permacultura. Permacultura refere-se à agricultura permanente, termo criado em 1978 por Bill Mollison, cientista e naturalista, que designa uma ciência cujo objetivo é a permanência do ser humano na Terra.

Esse tipo de agricultura caracteriza-se por compreender a ecologia, utilizar os recursos naturais de maneira racional e pela prática do desenvolvimento sustentável. Possui três princípios básicos: cuidar da terra, cuidar do futuro e cuidar das pessoas. (SOUZA [S.I]).

A partir do século XIX quando o café se tornou o principal artigo de exportação brasileiro, o cultivo do café, gerou fortunas e influenciou de forma significativa a política do país, começou a declinar por volta de 1902 quando a crise atingiu seu ponto culminante.

A expectativa para a cidade é aumentar o índice do agronegócio, hoje a produção é voltada para o mercado externo e o Brasil é um dos países que mais dependem dessa atividade econômica e o agronegócio, e a ligação da produção a industrialização e comercialização dos produtos torna isso uma cadeia produtiva que nada mais é do que o agronegócio. Hoje o agronegócio corresponde a 30% do PIB (Produto Interno Bruto), sendo um dos maiores produtores agrícolas e de pecuárias do mundo, porém o Brasil enfrente grandes problemas sociais neste mercado de trabalho.

40

Índice voltado para a Educação do Brasil. Apesar da proporção de pessoas de 25 anos ou mais com ensino médio completo ter crescido no país, passando de 45,0% em 2016 para 47,4% em 2018 e 48,8% em 2019, mais da metade (51,2% ou 69,5 milhões) dos adultos não concluíram essa etapa educacional. É o que mostra o módulo Educação, da PNAD Contínua 2019, divulgado hoje (15/7) pelo IBGE. Os resultados mostraram ainda que a passagem do ensino fundamental para o médio acentua o abandono escolar, uma vez que aos 15 anos o percentual de jovens quase dobra em relação à faixa etária anterior, passando de 8,1%, aos 14 anos, para 14,1%, aos 15 anos. Os maiores percentuais, porém, se deram a partir dos 16 anos, chegando a 18,0% aos 19 anos ou mais. (IBGE, 2019) Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ensino Fundamental - Mogi das Cruzes Mogi das Cruzes alcançou 6,8 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ensino Fundamental I na rede pública em 2017, nota maior que a média dos 100 maiores municípios do país analisados, ficando na 9ª melhor posição entre eles nesse ano. Em 2007, ocupava a 29ª melhor posição com uma nota maior que a média dos 100 municípios. O indicador cresceu 2,10 pontos entre 2007 e 2017. Essa foi a 8ª melhor variação entre os 100 municípios no período. Tal resultado decorreu do crescimento de 4.9 p.p. da taxa de aprovação e de crescimento de 1,80 ponto da nota média dos alunos no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O número de alunos matriculados no Ensino Fundamental I da rede pública no município caiu de 29.080 para 26.289 entre 2007 e 2017 Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ensino Fundamental II - Mogi das Cruzes.

Mogi das Cruzes alcançou 4,8 pontos no Ideb do Ensino Fundamental II na rede pública em 2017, nota maior que a média dos 100 maiores municípios analisados, ficando na 27ª melhor posição entre eles nesse ano. Em 2007, ocupava a 34ª melhor posição com uma nota maior que a média dos 100 municípios. O indicador cresceu 0,90 ponto entre 2007 e 2017. Essa foi a 29ª melhor variação entre os 100 municípios no período. Tal resultado decorreu do crescimento de 6,20 p.p. da taxa de aprovação e de crescimento de 0,60 ponto da nota média dos alunos no Saeb. O número de alunos matriculados no Ensino Fundamental II da rede pública no município caiu de 25.092 para 18.094 entre 2007 e 2017. (CESARONI, [S.I]).

1.2

REVISÃO HISTÓRICA DA TIPOLOGIA

Quanto à expansão da motorização, ela não é em si um meio para aumentar significativamente os rendimentos e a produção. Porém, ela custa tão caro que é sempre inacessível à maioria dos camponeses dos países em 41

desenvolvimento, ainda que sua adoção pelas grandes propriedades que possuem mão de obra assalariada reduzirá em 90% as necessidades de mão de obra agrícola, o que aumentará ainda mais a miséria rural, o êxodo e o desemprego.

Figura 10 - Motorização nos Campos Agrícolas

Fonte: Google Imagens, [S.I].

Com relação aos organismos geneticamente modificados, último avatar dessas duas revoluções agrícolas, eles também não têm condições de restabelecer milagrosamente uma situação agrícola e alimentar mundial tão desastrosa.

42

CAPÍTULO 2 - ESTUDOS DE CASOS

2.1 ESTUDO DE CASO INTERNACIONAL 01 2.1.1 Escola Agrícola Felipe Grallert 2.1.1.1 Ficha Técnica

•

Nome: Escola Agrícola Felipe Grallert

•

Arquiteto: Felipe Grallert

•

Localização: Antilhue, Los Lagos, Chile

•

Data do início do projeto: Não identificado

•

Data de finalização: 2010

•

Construtora: Não identificado

•

Área terreno: 7.000 m²

•

Área edificada: 6.500 m²

2.1.1.2 Informações, conceito e partido

Os dados estaduais atuais acerca da educação rural no país inclui altas taxas de analfabetismo, baixos níveis de escolaridade e altos índices de evasão escolar. além disso, os estudos mostram um ingresso tardio nas escolas, e uma entrada no mercado profissional sem qualificações ou competências dignas.

Resgatar a história da cidade, através de seu passado rural, criar uma economia forte baseada no trabalho rural, conscientizar, aproximar e capacitar os jovens acerca do mercado de trabalho da região.

43

Figura 11 - Conceito e Partido como Material Primário e Principal Escola Felipe Grallert

Fonte: ArchDaily, 2012.

Foi utilizado o concreto pelo seu baixo custo relativo e por sua versatilidade, adaptação e durabilidade em meio rural, podendo ter maior conforto térmico e sendo elemento de meios arquitetônicos com funcionalidade de fácil manuseio de manutenções e aplicações de metodologias, podendo até mesmo ser feito adaptações e serem mais adeptas a se encaixar do que outros materiais.

2.1.1.3 Programa de Necessidades

A escola conta com três torres sendo classificadas em alojamento, escola e administração, onde o prédio de administração conta com salas de direção, salas de reuniões, salas de professores, banheiros e alas de descanso. No Subsolo da administração contém e uma adega subterrânea do cultivo das hortas uma caldeira.

Já a parte de alojamento conta com os vestiários e banheiros, com os alojamentos masculino e femininos, salas de estudo, salas de entretenimento,

44

salas de estudo, pátio central, banheiros no pátio e também conta com o refeitório sendo parte final do alojamento.

Na parte de baixo no pátio livre ao lado do prédio do alojamento fica a quadra de esporte ao lado seus vestiários e banheiros e na parte de baixo ao lado da quadra também fica o prédio escolar.

O prédio escolar conta com seu pátio central e refeitório na parte de baixo, subindo se encontra as salas de aula e os laboratórios disposto cada andar com seus banheiros, porem no primeiro pavimento conta com uma enfermaria em que não contem nos demais prédios, o segundo pavimento se copia as mesmas salas e laboratórios do primeiro, e no ultimo pavimento conta com salas de músicas e mais laboratórios, também acompanhando de banheiros aos corredores.

Ao direito do prédio escolar fica localizado a horta de ensino e ao lado esquerdo, próximo do estacionamento fica outra horta educacional, porém um pouco menor

Figura 12 - Programa de Necessidades Escola Felipe Grallert

Fonte: ArchDaily, 2012.

45

2.1.1.4 Organograma Figura 13 - Pavimento Sub Solo Escola Felipe Grallert

Fonte: ArchDaily, 2012. Com Anotações do Autor, 2021.

Legenda Planta Baixa do Semi Subsolo Circulação Vertical

Operacional

O subterrâneo é restrito para funcionários, é somente feito pela área operacional do edifício.

Figura 14 - Pavimento Térreo Escola Felipe Grallert

Fonte: ArchDaily, 2012. Com Anotações do Autor, 2021.

Legenda do Semi Subsolo Circulação Vertical

Convivência

Acadêmico

Áreas Molhadas

46

O vestiário no térreo serve para a troca de roupa dos alunos após atividades com a terra na horta para não sujar os ambientes dentro do edifício.

Figura 15 - Primeiro Pavimento Escola Felipe Grallert

Fonte: ArchDaily, 2012. Com Anotações do Autor, 2021.

Legenda do Semi Subsolo Circulação Vertical

Convivência

Acadêmico

Áreas Molhadas

Operacional

Administrativo

Somente o edifício escola tem enfermaria, sendo um agravante em casos de emergências nos outros edifícios.

47

Figura 16 - Segundo Pavimento Escola Felipe Grallert

Fonte: ArchDaily, 2012. Com Anotações do Autor, 2021.

Legenda Planta Baixa Semi Subsolo Circulação Vertical

Áreas Molhadas

Acadêmico

Administrativo

Convivência

Apesar de ser uma escola agrícola destinada aos estudos rurais, também há a preocupação no aprendizado de matérias como artes e música para o desenvolvimento e lazer dos jovens.

48

Figura 17 - Terceiro Pavimento Escola Felipe Grallert

Fonte: ArchDaily, 2012. Com Anotações do Autor, 2021.

Legenda Planta Baixa do Terceiro Pavimento Circulação Vertical Acadêmico

Áreas Molhadas Administrativo

Convivência

49

2.1.1.5 Fluxograma

Figura 18 - Fluxograma Escola Felipe Grallert

Fonte: Autor, 2021.

2.1.1.6 Estudo de Massa

O estudo de massa criado como principal intuito de projeção no qual não se destruísse com o tempo, foi de forma com uso contínuo do concreto, e com isso sendo uma obra não com as maiores curvas em que vemos na arquitetura de hoje em dia, mas podemos ver de forma como foi pensado a cada passo criado, e como isso se subdividiria sobre o terreno, de forma com que os edifícios possam oferecer o mesmo conforto térmico, acústico e seja funcional para a arquitetura de estudo criado.

50

Figura 19 - Estudo de Massa Escola Felipe Grallert

Fonte: ArchDaily, 2012.

Figura 20-Estudo de Massa Escola Felipe Grallert

Fonte: ArchDaily, 2012.

Nesta Figura podemos ver como foi solidificado a massa de como seria o comportamento da messa e dos telhados do projeto, e assim tendo base de como seria aproveitado a forma, com vãos abertos em seus pavimentos térreos, interligando-os por um grande espaço aberto.

51

2.1.1.7 Volumetria

A volumetria do projeto parte de uma volumetria simples em que se resume a um retângulo como forma de corpo e um triangulo como parte do telhado.

2.1.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos

Figura 21 - Técnicas Construtivas Escola Felipe Grallert

Fonte: ArchDaily, 2012.

As técnicas construtivas foram criadas com o uso misto do concreto e da madeira como suporte de estrutura, principalmente em seu telhado onde, tem uma grande inclinação, precisando de um meio de estrutura que cause eficácia e seja de modo leve, com isso a madeira entrou em vigor, e também o uso de cobogós feitos de concreto também, criando uma malha que faz o respiro de todo o prédio, e em algumas áreas temos espécies de átrios.

52

Figura 22 - Técnicas Construtivas Escola Felipe Grallert

Fonte: ArchDaily, 2012.

Na Figura anterior podemos analisar o modo em que foi trabalhado a modulação e os encaixes criados em cada bloco de edifício, para que tenham uma só identidade como todo projeto, sem destacar um único prédio como principal e sim interligados por sua linguagem projetual de fachada.

2.1.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos)

Os principais materiais usados neste projeto foi o concreto em grande parte, tanto na parte estrutural, quanto na parte de fechamentos, e com isso o auxílio da madeira do vidro e de elementos como o cobogó, mesmo o cobogó sendo em concreto não deixando de fazer sua função.

O concreto foi escolhido por sua durabilidade e o local em que foi implantado a escola, então precisava de um material onde suportasse o frio e o calor e não se desgastasse tão facilmente com o tempo, precisava ser algo resistente, sem muitas manutenções.

53

Figura 23 -Definição dos Materiais Utilizados Escola Felipe Grallert

Fonte: ArchDaily, 2012.

2.1.1.10 Legislação Pertinente à Tipologia e sua Aplicação

Segundo as normas brasileiras pude comparar neste projeto a sua implantação, onde grande parte do seu edifício se concentra na vertical podendo deixar um espaço externo maior para as demais atividades, porém na norma de bombeiros em que exige uma saída de escadas a cada 30 metros o projeto parece não atender este quesito e sim conter apenas elevadores.

2.1.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica

O conforto que este projeto oferece, lhe traz bem estar do lado de dentro e do lado de fora do térreo integrando as três torres, tendo como fluxograma diversas opções de como chegar no destino. Isso ajuda no grande fluxo da escola e em principais horas como uma de emergência.

Sua arquitetura, por mais que seja de modo rígida, traz leveza nas cores e no material usado como grande equilíbrio térmico. A funcionalidade de grandes vãos trás sensações de bem estar, de por mais que o local seja bem fechado 54

para não deixar a excessividade de luz e calor entrar, ele causa amplitude e isso tem conforta e não deixa a sensação de estar enclausurado.

Figura 24 -Ergonomia e Humanização Arquitetônica Escola Felipe Grallert,

Fonte: ArchDaily, 2012.

2.1.1.12 Sustentabilidade

Figura 25 -Sustentabilidade Escola Felipe Grallert

Fonte: ArchDaily, 2012.

55

Por mais que o projeto por fora pareça simples demais, por dentro ele esbanja o uso da natureza, como a iluminação natural e a troca de vento por toda escola, sendo assim uma forma natural e sustentável de se manter grande parte do tempo da escola, funcionando sem uso excessivo de energia.

Figura 26 -Sustentabilidade Escola Felipe Grallert

Fonte: ArchDaily, 2012.

Nesta Figura acima podemos ver como o vento e a iluminação se comporta tendo vista lateral do prédio, além de frontal ele recebe energia natural lateralmente também, tendo uma maior cortina, e a cortina usada é o cobogó que não deixa com que o excesso de calor e luz possa entrar de forma que atrapalhe a visibilidade dos alunos e o controle de temperatura.

2.1.1.13 Tabela SWOT

Tabela 01 – Tabela Swot escola Filipe Grallet

Escola Felipe Grallert Aspectos Positivos Aspectos de Negativos O uso do concreto como material principal, Não haver meios próximos de locomoção sendo um material rígido, poroso e térmico pública

56

Sustentabilidade feita por meios de cobogós, átrios e ventilação e iluminação zenital Conter mais de uma área de Ensino Rural separando por faixa etária Uso do concreto pela resistência de não sofrer danos a exposição do local Aspectos de Ameaças O esquecimento da escola com seu entorno e deixar com que sua proposta de ensino se torne secundária por difíceis meios de chegar ao local

Aspectos de Oportunidades Trazer métodos de locomoção para a escola.

Gerar eventos para ensino que a escola possa oferecer não só para alunos, mas para outros residentes de tempos curtos ou até mesmo moradores vizinhos

Fonte: Autor, 2021

2.2 ESTUDO DE CASO INTERNACIONAL 02 2.2.1 Escola South Harbor 2.2.1.1 Ficha Técnica

•

Nome: Escola South Harbor

•

Arquiteto: JJW Arquitetos

•

Localização: Støberigade, 2450, Copenhague, Dinamarca

•

Data do início do projeto: Não identificado

•

Data de finalização: 2015

•

Construtora: Não identificado

•

Área terreno: Não identificado

•

Área edificada: 9.500 m²

57

2.2.1.2 Informações, conceito e partido

Água como ambiente de aprendizagem, Local de Aproximação cultural e social da cidade escola como local público, semipúblico e privado Encontro de um bairro uma escola e uma costa. O conceito realmente era trazer o convite da cidade para dentro da escola.

O partido deste projeto tem como a separação de faixa etária através das cores de cada pavimento da escola, e além disso o uso de materiais reciclados nas fachadas do prédio e como conceito de água ser uma influência ao ensino, muitas das salas agregam isso com grandes vãos de vidros, principalmente em salas de músicas e artes, para incentivo de inspiração a vista externa.

Figura 27 – Corte Estratégico para Mostrar como a Escola South Harbor é Dividida por Faixa Etária Por Pavimentos

Fonte: ArchDaily, 2018.

2.2.1.3 Programa de Necessidades

A escola conta com um programa onde oferece diversos tipos de salas de aula, onde o pátio central da escola é formado por 2 ambientes, um deles sendo o átrio que contém degraus de diversos níveis para que seja usado como assentos para as pessoas, e o outro é o playground que é dividido em 2 partes, uma delas na escada principal externa da escola e outro no parque que é público ao anoitecer, A escola conta também com seu terraço onde está 58

localizada a estufa e as placas fotos voltaicas, e podendo ser mais uma área de convívio.

As áreas de administração e direção da escola, são voltadas ao lado lateral onde tem totalidade de vista escolar, o ponto crucial da escola é trazer as pessoas de fora para dentro da escola usando seu pátio interno parar circulação, com isso a separação de fluxos do projeto consiste em ser mais complexo.

2.2.1.4 Organograma

Figura 28 - Térreo e Primeiro Pavimento Escola South Harbor

Fonte: ArchDaily, 2018. Com Anotações do Autor, 2021.

Legenda Planta Baixa Pavimento Térreo e Primeiro Pavimento

59

Figura 29 – Segundo Pavimento Escola South Harbor

Fonte: ArchDaily, 2018. Com Anotações do Autor, 2021.

Legenda Planta Baixa Segundo Pavimento

60

Figura 30 –Segundo e Terceiro Escola South Harbor

Fonte: ArchDaily, 2018. Com Anotações do Autor, 2021.

Legenda Planta Baixa Terceiro Pavimento

61

Figura 31 - Quarto Pavimento Escola South Harbor

Fonte: ArchDaily, 2018. Com Anotações do Autor, 2021.

Legenda Planta Baixa Quarto Pavimento

62

2.2.1.5 Fluxograma

Figura 32 - Fluxograma Escola South Harbor

Fonte: Autor, 2021.

2.2.1.6 Estudo de Massa

A massa e os níveis com que este projeto consiste e a forma como ele se integra, é algo a se admirar, os espaços normalmente não utilizados foram usados e pensados como áreas de convívio sendo um exemplo disso seu átrio e sua escada externa, e como podemos notar nessa Figura o terraço onde ficam as placas fotos voltaicas e a estufa, não foi um espaço privado onde seriam locados apenas isso, e sim usado como área para convívio, assim como o playground que ao anoitecer é disposto ao público sendo um parque na cidade.

63

A topografia trouxe isso pra dentro da forma do terreno tendo espaços internos devasto de pé direito duplo e vidro mostrando a beleza do interno com o externo, integrando os espaços de aula e aprendizado como interno e externo interligados, isso também aplicado nas áreas de convívio integra, céu, mar e terra, todos em um só.

Figura 33 - Estudo de Massa Escola South Harbor

Fonte: ArchDaily, 2018. Com Anotações do Autor, 2021.

2.2.1.7 Volumetria

A volumetria deste projeto parte de muitos quadrados com formas subtraídas tanto na parte interna quanto externa, partindo de elementos como escadas, ou janelas, criando pontas ou novas coberturas.

2.2.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos

A construção deste projeto tem característica exposta, mostrando o uso de vidro e como sustentabilidade o uso de tipos de alumínio reciclado e como 64

principal meio estrutural sendo em metálica, podendo abranger grandes vãos, espaços maiores e sendo mais adotado no aspecto quando se integra interno com externo para o uso abusivo de fechamento sendo em vidro.

Figura 34 - Técnicas Construtivas Escola South Harbor

Fonte: ArchDaily, 2018. Com Anotações do Autor, 2021.

2.2.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos)

Figura 35 - Materiais Utilizados Escola South Harbor

Fonte: ArchDaily, 2018. Com Anotações do Autor, 2021.

65

Os materiais usados neste projeto, tem bastante uso de concreto, vidro, alumínio e muita estrutura metálica, para a forma com que de que o prédio cause essa leveza, essa ilustração convidativa.

A fachada vibrante age como um inteligente e eficiente envelope. Aberturas automáticas controlam o resfriamento durante a noite, janelas redutoras de ruídos permitem ventilação natural e telas nas fachadas servem tanto como protetoras solares quanto massa térmica nas estações mais frias. A fachada mais externa é feita 100% de alumínio reciclado. Os elementos fazem com que a impressão da fachada mude de acordo com a posição do visitante.

2.2.1.10 Legislação Pertinente à Tipologia e sua Aplicação

Sem modelos de leis da Dinamarca não podemos dizer ao certo como o projeto foi locado, porém ao parecer em tamanho de terreno e projeto se baseando em normas brasileiras parece estar um pouco fora da taxa de ocupação, pois sua forma ocupa quase o terreno por completo mesmo ele sendo usado como forma de passagem pública no térreo. Também na lei de bombeiro a rota de fuga pra fora do projeto acaba dificultando por conta de um dos lados do projeto ser voltado para o lago e os seus recuos serem pequenos aos demais lados.

66

2.2.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica

Figura 36 - Ergonomia e Humanização Arquitetônica Escola South Harbor

Fonte: ArchDaily, 2018. Com Anotações do Autor, 2021.

O espaço causa impressão de amplitude e imponência com seus pés direitos, suas escadas são modelos de estrutura inversa, onde cabos de aço estendem as escadas, isso torna a impressão interna como se estivesse de cabeça para baixo.

Porém o projeto é devasto em tecnologias e novos meios de aprendizados, sendo usados salas de aula internas e externas. Como exemplar disso o principal meio de ensino é o lado encontrado ao lado da escola onde toda a fachada de salas de aula são voltadas a ao lago.

67

2.2.1.12 Sustentabilidade

Figura 37 – Sustentabilidade Escola South Harbor

Fonte: ArchDaily, 2018. Com Anotações do Autor, 2021.

A fachada usa sistema sustentável com a captação de energia solar, é usado material reciclado de alumínio. A escola segue os parâmetros do DGNBapproach, que foca na sustentabilidade técnica, econômica e social. O uso do edifício após o horário letivo permite o aspecto sustentável, como por exemplo as áreas externas que servem tanto como pátio para as crianças da escola quanto para ser um parque público.

Sem contar que a escola fornece energia através de captação feita por placas fotos voltaicas e sua fachada inteligente que abrem e fecham automaticamente para o resfriamento dos ambientes internos quando preciso, a escola contem a preservação de arborização e implantou uma estufa em seu terraço e arvores em todos jardins externos.

2.2.1.13 Tabela SWOT

Tabela 02 – Tabela Swot escola South Harbor

Escola South Harbor Aspectos de Negativos Fluxograma diversificado em meios de Gerar ensino diversificado rotas para uma só área do edifício Criar metodologia de ensino fora de sala Exposição ao lago próximo a área infantil Salas de aula voltadas para o externo para Grande parte da escola no externo não há Aspectos Positivos

68

a inspiração em salas de artes e músicas Criar ambientes diversos como áreas de convívio Reutilização de materiais reciclados Fluxograma diversificado em horários, podendo área externa ser parque público após período de aulas Utilização de estufas para criação de plantio sendo ele voltado ao ensino e consumo dos alunos Fachada inteligente para renovação de recursos naturais Aspectos de Ameaças Fluxo de pessoas no térreo ser público, podendo o pátio central do térreo ser usado como locomoção pública

meios de locomoção para PNE

Aspectos de Oportunidades Criar novas alas de residentes para a geração de oportunidade de alunos vindos de outras cidades

Fonte: Autor, 2021

2.3 ESTUDO DE CASO NACIONAL 01 2.3.1 Escola Rural na Fazenda Canuanã 2.3.1.1 Ficha Técnica

•

Arquitetos: Aleph Zero, Marcelo Rosenbaum

•

Localização: Formoso do Araguaia, TO, 77470-000, Brasil

•

Data de Início do projeto: Sem Informação.

•

Data de finalização: 2017

•

Construtora: Inova Ts

•

Área do terreno: 23.344,00 m²

•

Área edificada: Sem Informação.

2.3.1.2 Informações, conceito e partido

O conceito usado foi a identidade da savana do local, e o meio de vida nas aldeias ao redor podendo dar suporte as aldeias localizadas em Canuanã.

69

O partido em que foi usado no projeto, tem como intuito de se incluir pelo meio das aldeias e com isso foram usados os tijolos de barro e madeira criando as treliças que suportam a estrutura do telhado.

Figura 38 – Identidade Única da Integração da Escola e da Savana Escola Rural na Fazenda Canuanã

Fonte: 44 Arquitetura, 2018.

2.3.1.3 Programa de Necessidades

O projeto conta com salas de aula, salas de leitura e salas de tv, para a descontração de alunos a parte superior conta com varandas e mesas e espécies de redes para o descanso dos alunos.

Na parte de baixo conta com os corredores que dão ligação aos alojamentos e aos jardins internos, tendo ali ao lado os refeitórios e as hortas.

Além disso tudo o projeto conta com salas de entretenimento para os alojados na escola.

A escola parte de outros prédios que ajudam no enfoque da região que são os prédios esportivos, administrativos e de coordenação que interligam por meios das vilas ao lado sendo uma de meninas e meninos além do alojamento contido no prédio escola, sendo dois deles também divididos em masculinos e femininos.

70

Figura 39 – Atendendo a Integração dos Espaços Internos ao Pátio Central Escola Rural na Fazenda Canuanã

Fonte: 44 Arquitetura, 2018.

2.3.1.4 Organograma

Figura 40 - Pavimento Térreo Escola Rural na Fazenda Canuanã

Fonte: 44 Arquitetura, 2018. Com Anotações do Autor, 2021.

Legenda do Planta Baixa Pavimento Térreo Circulação Vertical por Elevador

Dormitório e Vestiário Internos

Pátios Descobertos

Circulação Vertical por Escadas

Circulação 71

Figura 41 –Primeiro Pavimento Escola Rural na Fazenda Canuanã.

Fonte: 44 Arquitetura, 2018. Com Anotações do Autor, 2021

Legenda da Planta Baixa do 1º Pavimento Circulação Vertical por Elevador

Salas de Aula e Atividades

Pátios Descobertos

Circulação Vertical por Escadas

Área de Estudo e Tecnologia

Laje

dos

Alojamento

Circulação

2.3.1.5 Fluxograma

O fluxograma gera uma espécie de fluxo aberto para que os internos não tenham dificuldades ao se deslocar de qualquer área da escola, podendo ter diversas rotas para o mesmo destino.

72

Figura 42 - Fluxograma Escola Rural na Fazenda Canuanã

Fonte: Autor, 2021.

2.3.1.6 Estudo de Massa

O plano de massas foi pensado para que o vento e o clima não esquentassem o local de forma desagradável, muito pelo contrário, trabalhando a ventilação vertical e os grandes pátios centrais tornando uma espécie de átrio por onde os ventos possam entrar pelos corredores e sair pelos pátios centrais, consistem em arborizações e espelhos d´água que ajudam também esses termos. Isso faz com que sua forma com pé direito muito alto, possa se tornar uma massa grande positiva e seus átrios em meio a construção a massa sendo negativada e deixando em aberto em meio do projeto, trazendo a sensação de conforto e de estar sentindo o clima de fora, porém dentro de um local seguro.

73

Figura 43 – Organização de Como Modulou a Escola Escola Rural na Fazenda Canuanã.

Fonte: 44 Arquitetura, 2018.

Figura 44 - Estudo de Massa Escola Rural na Fazenda Canuanã.

Fonte: Autor, 2021.

Legenda Pátio Central Descoberto

Salas de Aula e Atividades

Salas de Tv e Leitura

Laje dos Alojamentos

Circulação

Alojamento

2.3.1.7 Volumetria

A volumetria da escola rural de canuanã traz muito o que se pensar, pois sua forma consiste em quadrados e retângulos que se ligam e subtraem como forma de quadrado em três centros, formando pátios descobertos e separando os alunos em seus devidos lugares, porém em sua modelagem de material expõem o interno com externo em grande parte da escola nas áreas de circulação.

74

2.3.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos

As técnicas construtivas utilizadas, parte do uso de uma modulação para a economia e facilidade de montagem do projeto, sendo um módulo de 5.90x5.90, sustentado por madeiras de pina colada. Os tijolos usados de concreto não cozidos partem da produção local nas casas ao redor sendo com essas mesmas características, e não só isso as casas em volta sendo de adobe, criam um módulo de tijolos desencontrados que formam elementos vazados para passagem de luz e vendo cruzarem e manterem o conforto térmico nas casas e isso foi aderido no projeto para que os alunos se familiarizarem cada vez mais com suas casas.

O cimento como piso nas áreas de circulação ajuda nessa parte de termoacústica, sendo um material que não esquenta facilmente e a madeira que tem acústica e termoacústica muito boa para ser usado como fechamento de salas e outros. Nos pátios centrais foram usadas plantas típicas do local e espelhos d’água que ajudam a manter a temperatura sempre agradável no local da escola, e também trazer mais do exterior para o interior, sendo reutilizado água de chuvas nesses espelhos d’água.

Figura 45 - Técnicas Construtivas Escola Rural na Fazenda Canuanã

Fonte: 44 Arquitetura, 2018.

75

2.3.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos)

Os materiais utilizados, foram madeira laminada colada de eucalipto, Telhas sanduiche termoacústicas, paredes feitas com blocos de concreto e tijolos de adobe revestidas com argamassa de argila. Concreto nas áreas de circulação, espelhos d’água e arborização local.

Combinando uma estética contemporânea com técnicas tradicionais, a obra foi descrita pelo júri como "reinventando o vernáculo brasileiro". O edifício é construído com recursos locais e baseado em técnicas locais. Blocos de terra feitos à mão no local foram usados para construir as paredes e treliças, escolhidos por suas propriedades térmicas, técnicas e estéticas. Além de ser rentável e ambientalmente sustentável, esta abordagem cria um edifício com fortes ligações ao meio envolvente e à comunidade que serve. BALDWIN, Erick. Projeto dos brasileiros Aleph Zero e Rosenbaum vence o Prêmio Internacional RIBA 2018. (ArchDaily, 2018).

Figura 46 - Materiais Utilizados Escola Rural na Fazenda Canuanã

Fonte: 44 Arquitetura, 2018.

2.3.1.10 Legislação Pertinente à Tipologia e sua Aplicação

A unidade da escola parte em um grande terreno onde sua porcentagem de ocupação parece bem inferior ao permitido sendo sua proposta neste meio 76

promover aos alunos a importância do visual de tudo em sua volta também conter em forma de material na escola, não só neste quesito, mas em toda escola condiz com a lei de bombeiro tendo fácil recuo caso haja incêndio, e a escola parte de mais prédios sendo descolados para demais atividades.

2.3.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica

A Ergonomia do projeto se pronuncia muito ao ver de longe o quanto o uso da madeira fez com que o projeto se adequasse ao local com uma forma de que não tenha diferença, isso se dá, não só pelo uso da madeira, mas pelos costumes de construção do entorno ser parte também do projeto. Com isso o projeto conversa com todo entorno e mesmo tendo uma tecnologia mais avançada isso não deixa transparecer descolados para o entorno e nem pelas pessoas que os usam se sentem deslocados ou longe de casa, essa sensibilidade de usar os métodos construtivos e os matérias da região deixa os alunos que poucos visitam seus lares, mais confortáveis e se sintam em casa, que não passem tanta falta de casa que ao olhar da escola existe um pedaço de casa de casa um ali.

2.3.1.12 Sustentabilidade

A sustentabilidade do projeto começa em seu telhado onde as telhas sanduiches termoacústicas dão uma proteção onde o calor não possa entrar facilmente na edificação e a captação de água da chuva são destinadas ao jardim central e aos espelhos d’água, com isso a utilização da tecnologia para amenizar o calor do clima já não entra neste projeto, sendo usado a madeira e o concreto que também são isolantes térmicos e acústicos viabilizando o projeto a torná-lo mais barato e funcional, e a técnica e usar tijolos desencontrados dos outros formando áreas de tijolos vazados, isso traz a ventilação cruzada que cruzam as salas e dormitórios e saem pelos pátios

77

centrais por cima, e não só transparecendo os ventos mas também ao anoitecer essa técnica dos tijolos ajudam na iluminação.

2.3.1.13 Tabela SWOT

Tabela 03 – Tabela Swot Escola Rural na Fazenda Canuanã

Escola Rural na Fazenda Canuanã Aspectos Positivos Aspectos de Negativos Determinados ensinos serem deslocados Troca natural dos elementos de prédios principais.

Demais dormitórios em vilas deslocadas Ensino tecnológico, rural e cultural da escola, sem cobertura de deslocamento Visibilidade que a escola tem comparado Áreas de esporte serem totalmente com os demais ensinos descobertas Aspectos de Ameaças Aspectos de Oportunidades Escola ser totalmente aberta com acesso Integração da escola com entorno ao único a portaria. bairro Piscinas descobertas e sem proteção Crias Coberturas nas Quadras e Piscinas infantil Fonte: Autor, 2021

78

CAPÍTULO 3 – O LOCAL DE INTERVENÇÃO 3.1 INFORMAÇÕES

O local escolhido para a implantação da escola rural, fica localizado no Bairro de São Martinho, que faz parte do distrito de Mogi das Cruzes, dentro do estado de São Paulo.

O terreno fica na Avenida Ricieri Bertaiolli Junior, o terreno foi escolhido neste local, foi por conta de o bairro já consistir em uma área de zona rural, onde a Urbanização é controlada, justamente por conta dessas áreas de plantações de mananciais ao redor. Não só por conta destes fatores, mas também pelo fato de os moradores da região terem que sair de seu bairro local, para ir para o centro de Mogi, Suzano ou até mesmo São Paulo para que possam trabalhar.

Já os produtores locais, por terem apenas um local específico de plantação e não ter um local específico para a venda de seus produtos, da mesma forma tendem a se locomover para fazer a renda de sua moradia mensal, saindo de seus bairros para agenciar no mercado de vendar de produtos rurais.

Com isso o intuito de implantar a escola é trazer ampliação de conhecimento, tecnologia, e implantar a todos um novo meio de educação e vida, para que todos possam compartilhar conhecimento, tecnologia e os produtos rendendo primeiro em seu bairro e depois podendo transportar seus produtos e de forma tecnológica com uma demanda maior, diminuindo os gastos de locomoção.

Com isso trazer ao Bairro de São Martinho infraestrutura para que possa melhorar o bairro como um todo, e com isso melhorar, não só o conhecimento do bairro, mas também a infraestrutura por completo, com acessibilidade, melhoria de vida, recursos, áreas de lazer, e movimentar de formar com que o bairro ganhe olhares para que novos investidores possam apostar no bairro de criar novas redes de equipamentos urbanos.

79

Gerar novos empregos em meios disso, possibilita a entrada do mercado de trabalho e o avanço da tecnologia sendo implantado nesta área, para que o mercado do bairro possa expandir de forma, com que sua nova geração de continuidade as áreas de plantações rurais dos familiares, podendo expandi-las e até mesmo agrega-las ao mercado distribuidor. Ou até mesmo gerenciando esse mercado de forma com que as safras de empresas possam ser programadas por essas novas gerações com a vinda da escola e do ensino.

O local de Implantação do projeto de escola rural é Localizado em São Paulo, no distrito de Mogi das cruzes, em seu bairro do São Martinho. Na Figura abaixo podemos ver as localizações de São Paulo e de Mogi onde se encontram no Mapa.

Figura 47 – Localização de Mogi das Cruzes Dentro do Mapa de São Paulo

Fonte: Google Earth. Com Anotações do Autor, 2021.

80

Figura 48 Localização de São Martinho Dentro do Mapa de Mogi das Cruzes

Fonte: Google Earth. Com Anotações do Autor, 2021.

Já nestas imagens temos a localização do bairro são Martinho e a localização dos terrenos onde o projeto será implantado.

81

Figura 49 – Localização de Todo Território de São Martinho

Fonte: Google Earth. Com Anotações do Autor, 2021.

82

Figura 50- Localização do Terreno Dentro do Território de São Martinho

Fonte: Google Earth. Com Anotações do Autor, 2021.

O terreno está localizado em uma área urbana chamada SUCt, onde é caracterizado Subárea de Urbanização Controlada. Na imagem abaixo podemos ver o terreno em destaque em verde, e o restante do bairro de São Martinho em marrom, destacado como toda área sendo uma área de SUCt.

83

Figura 51 - Identificação do Terreno em São Martinho

Fonte: Site da Prefeitura de Mogi das Cruzes, [S;I].

Subárea de Urbanização Controlada

84

Fonte: Site da Prefeitura de Mogi das Cruzes, Com Anotações do Autor

Esta área tem diferentes normas e parâmetros no qual é ordenado para a implantação de qualquer construção nesta área. Onde seguem no site da prefeitura uma norma em formato de tabela que serve de guia, com os termos a serem seguidos e com algumas exigências a serem cumpridas a favor da sociedade dependendo do que será implantado.

Na tabela como na área de SUCt a prefeitura determina que a área de ocupação do terreno seja de 50%, onde o coeficiente de aproveitamento é de 1 e de aproveitamento máximo seja também de 1.

Como a escola partirá de 2 terrenos sendo coligados por uma ponte, sendo separados e setores escolar, cultural, público e técnico, esses parâmetros nos ajuda a lidar de que forma vamos implantar dentro do terreno, podendo separar 85

essas áreas não só em blocos no mesmo plano e sim verticalmente, uma vez dito que o terreno poderá ter apenas 50% de ocupação sendo aproveitado essas mesmas medidas verticalmente nos possibilita de criar áreas e setores separados através de fluxos onde escadas e elevadores podem ser acessados de formas separadas.

Na Figura abaixo podemos ver a influência do entorno do bairro São Martinho o quanto plantio consiste em sua volta, portando tornando uma área de urbanização controlada, pois a influência do plantio da cidade de Mogi das Cruzes, consiste grande parte por lá.

Figura 52 - Localização de Áreas de Plantio nas Proximidades de São Martinho

Fonte: Google Earth. Com Anotações do Autor, 2021.

Após analisar o terreno e sua insolação, analisamos na Figura abaixo os terrenos em que consistem com algum tipo de construção, ou se permanecem vazios.

86

Figura 53 - Cheios e Vazio em São Martinho

Fonte: Google Maps. Com Anotações do Autor, 2021.

Sabendo a propriedade de cada terreno sem consiste ou não em algum tipo de construção, determinada construção será representada por uma cor, relativamente de acordo com sua altura ou função, gerando uma análise macro do local.

Figura 54 - Análise Macro em São Martinho

Fonte: Google Maps. Com Anotações do Autor, 2021.

87

Após analisar todo o entorno e suas edificações e classifica-las, voltamos para o foco do entorno mais próximo do terreno, tornando uma análise mais detalhada do que a macro, com os memos parâmetros de edificações e funções, porém acrescentando, sentidos de vias, postes de iluminação, boleiros, lombadas, ventos predominantes e pontos de ônibus.

Figura 55 - Análise Micro em São Martinho

Fonte: Google Maps. Com Anotações do Autor, 2021.

No bairro de São Martinho, hoje muitas ruas se encontram em situações precárias de acessibilidade, maior parte do bairro sendo ruas sem asfalto e sem calçadas, por conta do mesmo, ônibus e caminhões não fazem rotas por dentro do bairro pela tal situação.

88

Figura 56 - Análise Macro em São Martinho - Vias de Locomoção Transporte Público

Fonte: Google Maps. Com Anotações do Autor, 2021.

Hoje o barro se encontra com essas ruas sendo a principal rota de ônibus a ser percorrida, e todas as ruas em seu entorno não condiz com as condições da principal que é com asfalto e uma passagem de mão confortável para a passagem de grandes automóveis. Com base nisso uma das propostas para o entorno seria readequar essas ruas de forma com que o ônibus pudesse circular por todo bairro antes de seguir percurso por uma só rua e também criar calçadas acessíveis. Sem falar de mobiliário urbano que se encontra em péssimas situações muitos pontos sem cobertura ou até mesmo sem bancos.

89

Figura 57 - Análise macro em São Martinho -Vias de Locomoção Transporte Público com Propostas de Asfaltar Vias

Fonte: Google Maps. Com Anotações do Autor, 2021.

Legenda Mapa de Linha de Ônibus

Rota de Ônibus atual Rota de Ônibus a ser implantada.

Ruas a serem asfaltadas.

No próximo mapa foi analisado quais equipamentos urbanos compõem a área do bairro de São Martinho por completo.

90

Figura 58 - Análise macro em São Martinho - Localização de Equipamentos Urbanos Mais Próximos

Fonte: Google Maps. Com Anotações do Autor, 2021.

Legenda do Mapa de Equipamentos Urbanos de São Martinho

Escola de Música.

Unidade de Saúde.

Igrejas e Capelas.

Restaurantes.

Locais de Eventos.

Marcenaria.

Floricultura.

Com análise feita em toda região de São Martinho e a falta de equipamentos urbanos necessários, foi feito um mapa de locomoção de transporte público onde, se desloca do bairro de São Martinho até a estação de 91

Jundiapeba, o segundo até o supermercado mais próximo e o terceiro até a escola mais próxima.

Figura 59 - Análise Macro em São Martinho - Rota de Transporte Público

Fonte: Google Earth. Com Anotações do Autor, 2021.

Na Imagem x acima podemos ver 3 mapas, sendo eles em ordem de onde o deslocamento são feitos da estação de Jundapeba até o terreno destinado ao projeto, que fica na Avenida Ricieri Bertaiolli Junior, com tempo estimado de 43 minutos.

Já o segundo mapa mostra o deslocamento da Avenida Ricieri Bertaiolli Junior em São Martinho, até o super mercado mais próximo, esse deslocamento feito em transporte público fica com tempo estimado de 23 minutos.

Já o terceiro mapa mostra o deslocamento do Bairro de São Martinho, da Avenida Ricieri Bertaiolli Junior, até a escola mais próxima, e o tempo em que fica a escola mais próxima de transporte público é de 24 minutos, com parte do caminho se for feito o deslocamento em parte a pé, fica certa de 38 minutos.

92

Após feito a análise de todo perímetro do bairro de São Martinho em questões de equipamentos ondem dão suporte aos moradores da região, podemos ver a falta de muitos equipamentos, sendo até mesmo os básicos, que seriam uma unidade de pronto atendimento, escola, mercado e praças.

Figura 60 - Análise Macro em São Martinho -Propostas de Novos Equipamentos Urbanos

Fonte: Google Earth. Com Anotações do Autor, 2021.

Legenda do Mapa de Equipamentos Urbanos de São Martinho

Escola de ensino fundamental e médio.

Parte da escola, Setor Cultural Público.

Parte da Escola, Ensino Técnico.

Super Mercado.

Hospital.

Parque Passeio, acima da escola sendo público.

93

Após ter feito toda análise de equipamentos e terrenos no entorno, disponibilizou-se um terreno maior para que fosse criado uma unidade de saúde para que possa atender a região, pois como é uma região onde se encontra afastada do centro um equipamento como hospital é de extrema importância tanto quanto a escola e seus afazeres, e do mesmo partido foi determinado um espaço para que fosse criado um mercado.

3.2 NASCENTE / POENTE DO SOL E VENTOS PREDOMINANTES

A Figura a seguir mostra a locomoção solar diante do terreno perante o dia inteiro, ao seu nascer e ao se por, com detalhes de ventos predominantes.

Figura 61 - Local de Intervenção Carta Solar e Ventos Predominantes

Fonte: Google Maps. Com Anotações do Autor, 2021.

3.3 TOPOGRAFIA

Medidas do terreno 1 totalizam 10.634,64m² de área total, medidas do terreno 2 totalizam 10.283,35m², os dois terrenos juntos totalizam uma área de 20.917,99m².

Terreno se encontra predominantemente em uma curva de nível, sendo ela 783 com presença de outra curva de nível apenas em uma extremidade de cada terreno sendo ela 781.

94

Figura 62 – Topografia do Terreno 1 e 2

Fonte: Site da Prefeitura de Mogi das Cruzes. Com Anotações do Autor, 2021.

95

CAPÍTULO 4 – DIRETRIZES E PREMISSAS (LEGISLAÇÕES) 4.1 LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO / ZONEAMENTO LOCAL

SUCt – Subárias de Urbanização Controlada ZONA DE PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS MANANCIAIS As subárias de urbanização controlada – SUCt são aquelas em processo de urbanização, cuja ocupação deverá ser planejada e controlada, devendo ser garantida a implantação de infraestrutura e saneamento ambiental.

São diretrizes para o planejamento e gestão das subáreas de Urbanização controlada – SUCt ll- SUCt – Parque das Varinhas, Jardim Nove de Julho, Parque São Martinh, Hospital Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, Pindorama, Barroso, Quatinga, Biritiba Ussu/Boa Vista, Taiaçupeba/Chacara Santa Lúcia, São Sebastião. e) Para imóveis localizados em ZOP-3, ZOC-3, SUC e SUCt, o recuo da divisa lateral- RDL será obrigatório em umas das divisas, sendo que em lotes de esquina, o recuo da divisa lateral- RDL deverá ser estabelecido sempre em relação à divisa lateral do lote que confronta com a via secundária.

SUCt - SUBÁRIAS DE URBANIZAÇÃO CONTROLADA Tabela 04 – Parâmetros Técnicos e Permissão de Uso Segundo o Zoneamento Municipal

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes. Com Anotações do Autor, 2021.

96

4.2 PLANO DIRETOR DE MOGI DAS CRUZES

O Plano Diretor de Mogi das Cruzes foi instituído pela Lei Complementar nº46, de 17 de novembro de 2006, e estabelece normas, regras e procedimentos para o desenvolvimento urbano e rural do município, de acordo com as determinações da Lei Federal nº10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade) e os artigos 77 e 156 da Lei Orgânica do Município.

Serve como parâmetro para desenvolvimento de uma cidade seja em seu espaço urbano ou rural, para que a mesma cresça de forma ordenada e correta, o jeito que o poder público garante melhores condições de vida para a população, melhor saúde e bem estar, avaliando o município como um todo, com o planejamento participativo do ambiente físico-territorial a longo prazo, visando assim um olhar para os problemas, traçando seus objetivos futuros e estabelecendo a organização territorial, rumo a evolução.

4.3 CÓDIGO DE OBRAS DE MOGI DAS CRUZES

Apontamento de diretrizes voltadas a exigências do município.

1. O depósito de lixo deve comportar de forma desimpedida 48h de resíduos.

2. É permitida passagem coberta de no máximo 2,00m de largura de acesso a edificação, desde que não exista vedação lateral além da estrutura.

3. As rampas de estacionamentos devem ter afastamento de 4m das divisas com o logradouro. A declividade máxima para veículos de passeio é de 20% já os caminhões e ônibus não podem ultrapassar 12%.

97

4.4 CÓDIGO SANITÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO

O código sanitário do Estado de São Paulo atende os princípios gerais expressos nas Constituições Federal e Estadual, nas Leis Orgânicas de Saúde - Leis nº 8.080, de 19 de setembro de 1990 e 8.142, de 28 de dezembro de 1990, no Código de Defesa do Consumidor - Lei nº 8078, de 11 de setembro de 1990 e no Código de Saúde do Estado de São Paulo - Lei Complementar nº 791, de 9 de março de 1995, baseando-se nos seguintes preceitos descentralização, preconizada nas Constituições Federal e Estadual.

1. IV - Publicidade, para garantir o direito à informação, facilitando seu acesso mediante sistematização, divulgação ampla e motivação dos atos; 2. V - Privacidade, devendo as ações de vigilância sanitária e epidemiológica preservar este direito do cidadão, somente sendo sacrificado quando for a única maneira de evitar perigo atual ou iminente para a saúde pública.

No artigo 11 (Disposições Gerais) diz que, constitui finalidade das ações de vigilância sanitária sobre o meio ambiente o enfrentamento dos problemas ambientais e ecológicos, de modo a serem sanados ou minimizados a fim de não representarem risco à vida, levando em consideração aspectos da economia, da política, da cultura e da ciência e tecnologia, com vistas ao desenvolvimento sustentado, como forma de garantir a qualidade de vida e a proteção ao meio ambiente.

No artigo 14 (Organização Territorial, Assentamentos Humanos e Saneamento Ambiental) diz que, toda e qualquer edificação, quer seja urbana ou rural, deverá ser construída e mantida, observando-se: 1. Proteção contra as enfermidades transmissíveis e as crônicas; 2. Prevenção de acidentes e intoxicações; 3. Redução dos fatores de estresse psicológico e social; 4. Preservação do ambiente do entorno; 98

5. Uso adequado da edificação em função da sua finalidade; 6. Respeito a grupos humanos vulneráveis.

Já no artigo 18 diz que, todo e qualquer sistema de abastecimento de água, seja público ou privado, individual ou coletivo, está sujeito à fiscalização da autoridade sanitária competente, em todos os aspectos que possam afetar a saúde pública.

No artigo 20 (Abastecimento de Água para Consumo Humano) diz que, em projetos, obras e operações de sistemas de abastecimento de água, sejam públicos ou privados, individuais ou coletivos, deverão ser obedecidos os seguintes princípios gerais, independentemente de outras exigências técnicas eventualmente estabelecidas: 1. A água distribuída deverá obedecer às normas e aos padrões de potabilidade estabelecidos pela autoridade sanitária competente; 2. Todos os materiais, equipamentos e produtos químicos utilizados em sistemas de abastecimento de água deverão atender às exigências e especificações das normas técnicas estabelecidas pela autoridade sanitária competente, a fim de não alterar o padrão de potabilidade da água distribuída; 3. Toda água distribuída por sistema de abastecimento deverá ser submetida obrigatoriamente a um processo de desinfecção, de modo a assegurar sua qualidade do ponto de vista microbiológico e manter concentração residual do agente desinfetante na rede de distribuição, de acordo com norma técnica; 4. Deverá ser mantida pressão positiva em qualquer ponto da rede de distribuição; No artigo 21 (Esgotamento Sanitário) diz que, todo e qualquer sistema de esgotamento sanitário, seja público ou privado, individual ou coletivo, estará sujeito à fiscalização da autoridade sanitária competente, em todos os aspectos que possam afetar a saúde pública. Artigo 22 diz que, os projetos de construção, ampliação e reforma de sistemas de esgotamento sanitário sejam públicos ou privados, individuais ou coletivos, deverão ser elaborados,

99

executados e operados conforme normas técnicas estabelecidas pela autoridade sanitária competente.

4.5 VIGILÂNCIA SANITÁRIA

De acordo com as indicações da Vigilância Sanitária, devem existir cuidados especiais com a higiene e produção de alimentos, rotação de resíduos e controle rigoroso de agentes contaminantes. O armazenamento de alimentos tem de ser feito de forma a conservar o alimento mantendo suas propriedades de consumo.

Nas áreas de manipulação de alimentos, deve-se sempre ter paredes, piso e se possível até o forro/ teto de material impermeável e lavável. Os alimentos, além do acondicionamento correto devem ser manuseados com utensílios higienizados periodicamente ou conforme necessidade.

4.6 DECRETO N° 12.342

Diretrizes de dimensionamento e composição mínima de ambientes: 1.

Salas para escritório ou área de trabalho – 10m², Pé direito 3m,

iluminação 1/5 do piso e ventilação 1/10 do piso.

2.

Dormitórios 8m².

3.

Dormitórios coletivos 5m² por leito.

4.

Dormitório de empregada 6m².

5.

Cozinhas 4m².

6.

Sanitários: Contendo somente bacia sanitária: 1,20m², com

dimensão mínima de 1m

100

Contendo bacia sanitária e lavatório: 1,50m², com dimensão mínima de 1m.

Contendo bacia sanitária e área para banho, com chuveiro, 2m², com dimensão mínima de 1m.

Contendo bacia sanitária, área para banho, com chuveiro e lavatório, 2,50m², com dimensão mínima de 1m.

Contendo somente chuveiro, 1,20m², com dimensão mínima de 1m.

Bacia Uso de Deficiente Físico, 2,24m², com dimensão mínima de 1,40m.

Antecâmaras, com ou sem lavatório, 0,90m², com dimensão mínima de 0,90m.

Celas, em compartimentos sanitários coletivos, para chuveiros ou bacias sanitárias, 1,20m², com dimensão mínima de 1m.

Mictórios tipo caina, de uso coletivo, 0,60m, em equivalência a um mictório tipo cuba.

Separação entre mictórios tipo cuba, 0,60 m, de eixo a eixo.

Sanitário – Todos os pavimentos devem conter sanitários, separados por sexo, e possuindo a seguinte configuração: Masculinos: 1 Bacia, 1 mictório e um lavatório a cada 40.

Monitores: 1 Bacia a cada 10 salas e 1 lavatório a cada 6 salas.

Bebedouros: 1 Bebedouro a cada 200, a cada 100 se estiver em área de refeitório.

As instalações sanitárias serão na proporção mínima de uma bacia sanitária, um lavatório e um chuveiro para cada 10 leitos, além de mictório na proporção de 1 para cada 20 leitos 7.

Vestiários 6m².

Vestiários: 1 Chuveiro para cada 100 8.

Corredores e passagens – Uso coletivo, 1,20m

101

Quando de uso restrito, poderá ser admitida redução até 0,90m.

Na área escolar 1,50m para circulação de até 200 alunos 9.

A largura das escadas e rampas deve acompanhar a largura dos

corredores a que fazem conexão.

Degraus, com piso (p) e espelho (e), atendendo à relação: 0,60 m: 2e + p 0.65 m: Larguras: Quando de uso comum ou coletivo, 1,20m.

Quando de uso restrito poderá ser admitida redução até 0,90m.

Quando, no caso especial de acesso a graus, terres, adegas e situações similares, 0,60m.

10.

Sala de Aula – 1m² por aluno no caso de utilizar carteira em

dupla, ou 1,2m² no caso da utilização de carteiras individuais. Pé direito 3m, Iluminação 1/5 do piso e ventilação 1/10 do piso.

11.

Auditórios e locais de grande concentração – Área interna do local

não pode ser inferior a 0,80m² por pessoa, a renovação de ar deste local deve ser de 50m², por pessoa e por hora. Pé direito mínimo 6m.

12.

As áreas de recreação e convívio devem ter fácil comunicação

com o logradouro público para agilizar escoamentos, portanto a passagem não deve ter menos que 1cm por aluno e não menos que 2m.

13.

A capacidade dos reservatórios terá um acréscimo de 50 litros

por pessoa além da cota reservada para incêndios.

14.

Auditório – Deve ser instalado no pavimento térreo, subsolo ou 1°

pavimento. Portas de saída 2m no mínimo, calculado por 1cm por pessoa.

A circulação realizada por degraus funciona da mesma forma que a escada convencional e rampas de 6% a 12% se utilizado material antiderrapante. Deve ser dotado de equipamento para renovação de 13m³ de ar por hora por pessoa.

102

Sanitário – 1 Bacia para cada 100 pessoas, 1 mictório e ou um lavatório a cada 200 pessoas Ter uma área útil não inferior a 0,80 m² por pessoa 15.

Pés-direitos nas edificações destinadas a comércio e serviços:

Pavimento térreo 3m Pavimentos superiores 2,70m Pés-direitos nas áreas escolares: Salas de aulas e anfiteatros, valor médio 3m, admitindo-se o mínimo em qualquer ponto 2,20m; Instalações sanitárias 2,50 m.

Pés-direitos em locais de trabalho: Grandes oficinas, 4m, podendo ser permitidas reduções até 3m, segundo a natureza dos trabalhos.

Em outros locais de trabalho, 3m podendo ser permitidas reduções até 2,70m, segundo a atividade desenvolvida.

Em salas de espetáculos, auditórios e outros locais de reuniões, 6m, podendo ser permitidas reduções até 4m, em locais de área inferior a 250m²; nas frisas, camarotes e galerias, 2,50m.

Em corredores e passagens, 2,50m.

Em armazéns, salões e depósitos, excetuadas os domiciliares, 3m.

16.

Iluminação e ventilação natural, todo compartimento deverá dispor

de abertura comunicando-o diretamente com o exterior.

Excetuam-se os corredores de uso privativo, os de uso coletivo até 10m de comprimento, poços e saguões de elevadores, devendo as escadas de uso comum ter iluminação natural direta ou indireta.

103

Para efeito de insolação e iluminação, as dimensões dos espaços livres, em planta, serão contadas entre as projeções das saliências, exceto nas fachadas voltadas para o quadrante Norte.

17.

Para iluminação e ventilação de cozinhas, copas e despensas

serão suficientes: Em espaços fechados com 6m² em prédios de até 3 pavimentos e altura não superior a 10m ou 6m² de área mais 2m² por pavimento excedente de três com dimensão mínima de 3m e relação entre seus lados de 1,5, em prédios de mais 3 pavimentos ou altura superior a 10m: 18.

Ventilação de compartimento sanitário, caixas de escada e

corredores com mais de 10m de comprimento será suficiente o espaço livre fechado com área mínima de 4m² em prédios de até 4 pavimentos, para cada pavimento excedente haverá um acréscimo de 1m² por pavimento. A dimensão mínima não será inferior a 1,30m e relação entre os seus lados de 1 para 1,5.

Ventilação natural por meio de chaminé tem que ser seção transversal dimensionada de forma a que correspondam no mínimo a 6cm² de seção, para cada metro de altura da chaminé, devendo conter um círculo de 0,60m de diâmetro. Ter prolongamento de, pelo menos, um metro acima da cobertura.

Ser provida de abertura inferior, que permita limpeza, e de dispositivo superior de proteção contra a penetração de águas de chuva.

19.

Área iluminante dos com compartimentos deverá corresponder no

mínimo, em locais de trabalho e nos destinados a ensino, leitura e atividades similares: 1/5 da área do piso. Nos compartimentos destinados a dormir, estar, cozinhar, comer e em compartimentos sanitários: 1/8 da área do piso, com área do piso, com o mínimo de 0,60 m². Nos demais tipos de compartimento: 1/10 de área do piso, com o mínimo de 0,60 m².

20.

Área de lazer, não inferior a 10% da área edificada.

21.

Uma vaga a cada 80m² de área construída, ou mínimo 03 vagas.

22.

É obrigatória a ligação do prédio às redes urbanas de água e

esgotos

104

O refeitório obedecerá aos seguintes requisitos mínimos: 1.

Piso revestido com material resistente, liso e impermeável;

2.

Forro de material adequado, podendo ser dispensado em casos

de cobertura que ofereça proteção suficiente; 3.

Paredes revestidas com material liso, lavável, resistente e

impermeável, até a altura de 2,00 m, no mínimo; 4.

Ventilação e iluminação de acordo com as normas fixadas no

presente Regulamento; 5.

Água potável;

4.7 NBR 9050

Disposições sobre a acessibilidade do edifício.

1. O módulo de referência para uma P.C.R. é de 0,80x1,20m porem caso seja uma cadeira cambada o módulo passa para 1,00x1,20m 2. A largura mínima de corredor para a passagem de uma cadeira e uma pessoa ao lado é de 1,20m a 1,50m e para passagem de até duas P.C.R 1,50m a 1,80. Para a circulação em 360º da P.C.R deve haver livre de obstáculos um círculo com 1,50m de diâmetro.

3. Caso exista desnível nas laterais de uma rota acessível deve existir proteção nos dois lados, com 0,15m para desnível de até 0,60m e guarda corpo caso seja maior.

4. As rotas para pessoas cegas devem incluir o mínimo de barreiras aéreas acima de 60cm para que o mesmo possa ser identificado pelo mesmo com o bastão quando passar.

5. Os assentos para pessoas Obesas P.O, devem ter profundidade entre 0,47m e 0,51m. Deve ter maior inclinação para o corpo e resistir até 250kg.

105

6. As rotas de todos os tipos de P.C.D, devem ser devidamente sinalizadas e demarcadas, para circulação convencional, acessos e circulação vertical em qualquer piso e rotas de emergência. Em escadas é indispensável a área reservada que atenda P.C.D (Área de Resgate), sem que tenha interferência na rota de fuga dos demais usuários, com área mínima para manobra de 180° com a cadeira de rodas.

7. É indicado em rotas de circulação que sejam feitas áreas foras da faixa principal, com função de descanso a cada 50m com bancos com rotas que tenham em torno de 5% de inclinação.

8. As Rampas de circulação geral excetuando-se as de plateia e palcos, devem: Quando possuir 5% de inclinação, não tem limites para lances, pode vencer desníveis máximos de 1,50m, intervalados por patamares. Tendo a dimensão linear máxima de 1 segmento em 30m.

Quando possuírem entre 6,25% de inclinação, não tem limites para lances, pode vencer desníveis máximos de 1,00m, intervalados por patamares.

Tendo a dimensão linear máxima de 1 segmento em 16m.

Quando possuir entre 6,25% < 8,33% de inclinação, tem o limite de 15 lances, pode vencer desníveis máximos de 0,80m, intervalados por patamares, a cada 50m de percurso.

Tendo a dimensão linear máxima de 1 segmento 10m.

Toda a extensão da rampa deve ter corrimão em dupla altura, entre 0,70 e 0,90cm, também se deve em todos os encontros entre lances, haver um patamar de no mínimo 1,20x1,50m.

Os corrimãos devem fazer um transpasse no início e no fim da circulação vertical de 0,30m.

Em casos onde as rampas e ou escadas possuírem larguras próximas ou acima de 2,40m, deve-se instalar um corrimão intermediário garantindo 1,20m de largura de circulação.

106

9. As vagas para Idosos e P.C.D em estacionamentos devem estar conectadas a rotas acessíveis e terem uma reserva de 5% do total de vagas para cada um dos públicos. Garantindo faixa de acesso para P.C.R. 10. É recomendável que não se percorra mais de 50m para acessar, partindo de qualquer ponto um sanitário acessível. E as instalações devem possuir entrada individual para possibilitar o auxílio de alguma pessoa do sexo oposto ao usuário deficiente. Em áreas esportivas, vestiários e sanitários acessíveis, devem estar preferencialmente no interior do sanitário coletivo.

Considerando o total de sanitários, deve-se reservar 5% para P.C.D. 11. As bacias, devem ter altura entre 0,43m e 0,45m, no máximo 0,46m, e 0,36m para bacias infantis. Esta proporção vale para as barras, e medidas de espaçamento entre estes elementos, barra reta horizontal com comprimento mínimo de 0,80m, a 0,75m de altura do piso acabado, a distância de 0,40m entre o eixo da bacia e a face da barra deve estar a 0,50m da borda frontal da bacia. Em boxes, recomenda-se que as portas abram para fora para facilitar um possível atendimento emergencial e suas 86 medidas não devem estar abaixo de 0,90x0,95m. Estas Portas não devem ter vão livre menor que 0,90m de largura, e não podem ter abertura frontal.

Quando a bacia sanitária com baixa acoplada possua altura que não permita a instalação da barra de forma convencional, pode ser instalada a altura de até 0,89m do piso acabado, deve ter distância mínima de 0,04m da superfície da tampa da caixa acoplada, e 0,30m além do eixo da bacia em direção à parede lateral.

Já as barras de apoio dos lavatórios podem ser horizontais e verticais, com barra de cada lado, deve-se garantir também o alcance manual da torneira de no máximo 0,50m, medido da borda frontal do lavatório até o eixo da torneira.

12. Deve ser instalado bebedouros em dupla altura para atender P.C.D variando entre 0,73 e 1,10m de altura para a bica.

13. Nos auditórios, os lugares para P.C.R – P.O e P.M.R devem estar próximas de saídas de emergência e alocadas em setores, garantindo o 107

mesmo conforto que para outros usuários. A reserva de lugares é de 2% para cada um destes públicos.

14. Em refeitórios a reserva de lugares para P.C.D é de 5%.

15. As sinalizações devem ser em Braille, visual e tátil.

16. As portas, quando abertas, devem ter vão livre, maior ou igual a 0,80m de largura e 2,10m de altura. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma das folhas deve ter vão livre maior ou igual a 0,80m.

17. As maçanetas devem preferencialmente ser do tipo alavanca, ter pelo menos 100mm de comprimento, ter uma distância mínima de 40mm da superfície da porta, suas alturas podem variar de 0,80m e 1,10m do piso acabado, e os puxadores verticais para portas devem ter diâmetro entre 25mm e 35mm, ter uma distância mínima de 40mm entre o puxador e a superfície da porta. Esse puxador deve ter comprimento mínimo de 0,30m, afastado 0,10m do batente. Devem ser instalados a uma altura medida da metade do puxador até o piso acabado de 0,80m a 1,10m, já os puxadores horizontais devem ter diâmetro entre 25mm e 35mm, com afastamento mínimo de 40mm entre o mesmo e a superfície da porta. Ele deve ter comprimento mínimo de 0,40m, afastado 0,10m do batente (do lado das dobradiças). Devem ser instalados na mesma altura das maçanetas.

18. Rebaixamento de calçadas devem estar em direção aos fluxos de travessia de pedestres. A inclinação deve ser preferencialmente menor que 5%, porém é admitido até 8,33%. A largura tem que ser maior ou igual a 1,50m, com no mínimo 1,20m. Não pode haver desnível entre o término do rebaixamento da calcada e o leito carroçável. Nas vias onde exista a inclinação transversal do leito carroçável superior a 5%, deve conter uma faixa de acomodação de 0,45m a 0,60m de largura.

Em calçadas estreitas, onde não houver espaço suficiente para o rebaixamento de no mínimo 1,20m, pode ser feito rebaixamento de rampas laterais com inclinação de até 5%, ou ser adotada, a critério do órgão de trânsito do município, faixa elevada de travessia, ou ainda redução do percurso de travessia.

108

19. As mesas ou superfícies de trabalho acessíveis devem possuir tampo com largura mínima de 0,90m e altura entre 0,75me 0,85m do piso acabado.

20. Mobiliário dormitórios acessíveis devem atender as condições de alcance manual e visual, circulação interna de 0,90m de largura, com pelo menos uma área de manobra com diâmetro mínimo de 1,50m para possibilitar o giro 360° 21. Se o acesso a água for feito por banco de transferência, este deve ter altura entre 0,40 m e 0,48 m, ter extensão de no mínimo 1,20 m e profundidade de 0,45 m e reentrância de 0,20 m, ter barras para facilitar a transferência para piscina com distância entre elas de 1,00 m a 1,10 m, garantir área para aproximação e manobra de 360°, sendo que a área para transferência junto ao banco não pode interferir com a área de circulação, garantir o nível da água no máximo a 0,10m abaixo do nível do assento do banco.

4.8 NBR 9077

Determina as diretrizes para saídas de emergência e proteção contra fogo em edificações.

1. Dentro das categorias determinadas pela norma o Edifício Serviços de saúde e institucionais, para ser mais específico locais onde pessoas requerem cuidados sem celas e outros especiais por limitações físicas ou mentais encontra-se na categoria H-2 para serviços.

2. De altura baixa (L) até 6m ou média (M) entre 6m e 12m.

3. Com área de pequeno pavimento (P) até 750m² por pavimento.

Classifica-se como edificação grande entre 1500m² e 5000m² (V) de área construída total, podendo chegar até edificações muito grandes (W) com mais de 5000m² de área construída.

4. Irá ser concebido entre as categorias (Y) de média resistência ao fogo e (Z) de difícil propagação de fogo.

109

5. A distância máxima de qualquer ponto da edificação até a saída de emergência deve ser de 20m no caso de apenas uma, e 30m se houver mais de uma, esse caso se não houver chuveiros automáticos. E distância para caso de apenas uma saída 35m, e no caso de mais saídas 45m, se caso houver chuveiros automáticos.

Para saída de emergência é necessário acessos ou rotas de saídas por meio de rampas ou escadas, e em edificações térreas um espaço para acesso livre ao exterior. A largura das saídas é dimensionada de acordo com o número de pessoas que por elas deva transitar. Iluminação para rodas de saída deve ser natural e/ou artificial em nível suficiente.

Distância máxima a ser percorridas, existe acréscimo de risco quando a fuga só é possível para apenas um sentido, em função das características construtivas da edificação, e também pode ter redução de risco em caso de proteção por chuveiros automáticos, ou até mesmo pela facilidade de saídas em edificações térreas.

6. Em qualquer situação a largura mínima da saída de emergência deve ser de 1,10m, referente a passagem de 2 pessoas.

7. Por conta do tipo de edificação são necessárias 2 escadas (NE) não enclausuradas, escadas comuns. Altura dos espelhos das escadas entre 0,16m e 0,18m

4.9 NBR 11742

Determina as diretrizes para portas de emergência (corta-fogo) para uma fuga segura da edificação.

1.

A classificação das portas corta-fogo para saídas de emergência

é feita em quatro classes, segundo o seu tempo de resistência ao fogo, classe P-30 cujo tempo de permanência mínima ao fogo é de 30 minutos, escolhida para utilização no projeto, cujo ambiente necessite, as demais classificações

110

são, P-60 com tempo de 60 minutos, P-90 com tempo de 90 minutos, P-120 com tempo de 120 minutos.

2.

Porta corta-fogo para saídas de emergência, deve ter eixo

vertical, vedação para chamas de modo a impedir as mesmas. A mesma não pode apresentar cantos vivos, para que não provoque ferimentos durante seu uso.

3.

É

permitido

dispositivos

automáticos,

seja

por

meio

de

equipamento mecânico, hidráulico ou pneumático, que garante o fechamento da(s) folha(s) da porta, sem intervenção humana.

4.

Cada porta deve ter uma identificação indelével e permanente,

por gravação ou placa metálica, com informações: Porta corta-fogo, identificação dp fabricante, classificação conforme o disposto, número de ordem de fabricação e mês junto ao ano de fabricação. Essa identificação tem que estar na parte superior da testeira da porta, no batente também deve haver identificação do fabricante na mesma altura. A folha da porta deve ter o sentido de fuga, entre 1,60m e 1,80m acima do piso acabado, um letreiro com fundo branco e letras verdes, ou vice-versa.

4.10 NBR 15220 (Parte 3 – Zoneamento Bioclimático)

Determina as diretrizes construtivas para um bom desempenho térmico de edificações na zona bioclimática que se encontra a edificação, por mais que a NBR diga que seja um estudo direcionado a projetos de habitação unifamiliar, pode-se obter algumas informações interessantes.

1.

A referência de zona bioclimática para o munícipio de Mogi das

Cruzes é a mesma que a determinada pela NBR ao estado/cidade de São Paulo, zona bioclimática 3.

2.

Indicado sombreamento nas aberturas que recebe o sol com

intensidade, para reduzir absorção de calor, e permitir que o sol entre no ambiente durante o inverno.

111

3.

Na vedação externa a indicação de parede leve refletora, com

utilização de cores claras e outros materiais refletores, e uma cobertura leve isolada, com um forro para minimizar o impacto do calor sobre a parte interna dos ambientes.

4.

No verão é ótima aplicação da técnica de ventilação cruzada, já

no inverno deve ser valorizado o aquecimento da edificação, utilizando por exemplo acabamento correto ao lado interno da vedação.

4.11 NBR 15575 - FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação)

Com base na ABNT NBR 15575, o FNDE elaborou os Cadernos Técnicos de Desempenho de Edificações Escolares de Ensino Público, na qual essa pesquisa de setorização e ambientes escolares foi idealizada.

Os principais setores das edificações institucionais educacionais são: 1) Ambientes

de

aprendizagem:

São

todos

os

ambientes

destinados à educação, que são: • Salas de aula: Conforme a FNDE “São os espaços destinados às atividades pedagógicas, organizados e divididos segundo a faixa etária dos alunos e os anos do ciclo escolar correspondente. Este espaço prevê áreas especificamente adequadas às atividades propostas para cada faixa etária, com mobiliário e dimensionamento apropriados, de modo que contribuam para a vivência e incentivem a realização de práticas socioeducativas e demais atividades” (pagina 83/193).

Na arquitetura esses ambientes devem ter bom isolamento acústico e controle de iluminação adequada, para que os alunos consigam se concentrar nos estudos. No layout deve ter: mesas e cadeiras para atividades, mesa e cadeira para professor, armários, quadro de atividades, quadro de avisos e mural de trabalhos, como mostra a figura 62.

112

Figura 63 - Layout sugerido pela FNDE -Salas de aula

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 85/193., [S.I].

• Sala multiuso – artes plásticas, Dança, Teatro, Jogos: Essas salas multiusos são facultativas dependendo do ensino da escola podem ou não fazer parte do programa arquitetônico. Em geral são ambientes diferentes das salas de aulas comuns, e os layout também diferenciam pela sua atividade, como exemplo a sala de artes geralmente tem cavaletes ou mesas amplas, já a sala de dança e teatro por vezes tem espelhos para ensaio e palco de apresentação.

Deve prever mobiliário e equipamentos como: mesas e cadeiras para atividades, mesa e cadeira para professor, armários, quadro de atividades, quadro de avisos, mural de trabalhos e bancada para lavagem de material, como mostra na figura 64 e 65.

Figura 64 - Layout sugerido pela FNDE - Sala de Artes Plásticas

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 89/193., [S.I].

113

Figura 65 - Layout Sugerido pela FNDE - Sala de dança, teatro, jogos

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 98/193., [S.I].

• Sala de multimeios: São ambientes feitos para integrar os alunos, podendo ser da mesma ou de faixa etária diferente, de modo que proporcione a sociabilização em conjunto com o ensino.

Conforme o Manual da FNDE, sugere que:” Sua configuração deve apresentar

layout

flexível

para

atender

diferentes

atividades

como

apresentações, exibição de filmes, reuniões dinâmicas, espaço para leitura, atividades que requerem recursos de informática e multimídia. A sala multiuso/multimeios deve prever mobiliário e equipamentos como: mesas e cadeiras para atividades, armário, mural de trabalhos, quadro de atividades, bancada para áudio e vídeo, televisão, computador, vídeo ou DVD e equipamento de som.”

• Laboratório de Informática e sala de educação a distância (Ead): As salas de informática e de educação a distância são ambientes destinados para os alunos terem acesso ao computador para pesquisas ou para fazer trabalhos acadêmicos, geralmente são simples mesas com computadores, porem esses ambientes geralmente estão ligados a uma central que controla os computadores, essa central é como uma recepção, que dá acesso.

Em relação a arquitetura do local é importante que se tenha controle da luz para não atrapalhar os monitores dos computadores, e também uma boa

114

distribuição elétrica, já que vários computadores são ligados simultaneamente.

Conforme a Figura 66.

Figura 66 - Layout Sugerido pela FNDE - Laboratório de Informática e Sala de Educação a Distância (Ead)

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 102/193., [S.I].

• Biblioteca / sala de leitura: A biblioteca é um lugar onde se guarda todo o acervo de livros, por isso deve-se ter cuidado com o ambiente onde se localiza, como lugares úmidos e com muita insolação, já que os livros podem sofrer com mofo por conta da umidade e o eventual desbotamento por conta da luz, seja solar ou artificial.

Em geral as bibliotecas se constituem por estantes, separadas por assuntos e disponibilizadas por ordem alfabética, para a melhor organização do acervo. Importante observar que a área infantil esteja longe da área acadêmica. Sala de leitura deve ter ótimo isolamento acústico e ser um local para escolha a vontade do aluno entre espaços individuais ou em sala com suporte para desenvolver trabalhos em grupo. Sendo assim esses espaços devem prever mobiliário e equipamentos como: mesas individuais e coletivas, cadeiras, prateleiras ou estantes, armários e quadro de avisos.

• Sala de recursos multifuncionais: São salas destinada ao atendimento educacional especializado (AEE) - aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, que apesar de ser muito raro encontrar esses espaços nas escolas, esse é um espaço muito importante para crianças e adolescentes que tem deficiência, afim de ensinar a sociabilização e trabalhar partes de locomoção motora em algumas atividades.

Deve prever mobiliário e equipamentos como: mesas e cadeiras para atividades, mesa coletiva e cadeiras, armários, quadro de atividades, 115

computadores e impressora multifuncional. Este ambiente deve ainda ser dotado de materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade para o atendimento educacional especializado, além de equipamentos específicos.

Como indicado na Figura 67.

Figura 67 - Layout Sugerido pela FNDE - Sala de Recursos Multifuncionais

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 112/193., [S.I].

2) Ambientes administrativos: nessa área encontra-se toda a parte que da gestão da escola, tais como sala de administração, sala dos professores, sala de coordenação, sala de diretoria e demais áreas ligadas a administração do edifício.

• Recepção / atendimento ao público A recepção é o principal ambiente de atendimento direto do público e deve ser localizado logo na entrada, para que todos tenham acesso.

Lá são atendidos pais responsáveis e público geral, sua principal função é ser o meio entre o público e a escola, assim o ideal é a recepção está ligada a todo setor de administração, pois é a partir da recepção que irá levar o usuário atendido ao local desejado.

Por vezes o atendimento pode demorar e para isso tem que prever um espaço para espera com bancos, como mostra a figura 68.

116

Figura 68 - Layout Sugerido pela FNDE - Recepção

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 114/193., [S.I].

• Secretaria / orientação Após a chegada do usuário a recepção, a secretaria é o ambiente responsável pelas principais atividades administrativas, que fará com que tudo seja organizado e por vezes atender o usuário em certas ocasiões.

Deve prever mobiliário e equipamentos como: mesas e cadeiras, arquivos, computadores, impressora e multifuncionais, telefone e quadro de avisos, como na figura 69.

Figura 69 - Layout Sugerido pela FNDE – Secretaria

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 115/193., [S.I].

• Sala de reunião / sala de professores A sala de reunião de professores é um ambiente destinado à preparação de aulas, avaliações de trabalhos de alunos, planejamento e descanso dos docentes.

No layout dos mobiliários tem que ter: mesas e cadeiras, mesa para reunião, arquivos, computadores, impressora e multifuncionais, telefone e quadro de avisos. Como mostra a figura 70.

117

Figura 70 - Layout Sugerido pela FNDE - Sala dos Professores

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 115/193., [S.I].

• Coordenação Pedagógica / diretoria A coordenadoria e a diretoria têm os mesmos espaços e o mesmo layout dos mobiliários, porem deve-se fazer cada um em uma sala separadamente.

Faz parte desse ambiente: mesas e cadeiras, arquivos, armário, computador e telefone, como visto na figura 71.

Figura 71 - Layout Sugerido pela FNDE - Coordenadoria e Diretoria

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 117/193., [S.I].

• Almoxarifado / depósito O almoxarifado é um ambiente especifico para armazenar materiais escolares, administrativos e entre outros. É composto por prateleiras e armários, como mostra a figura 72.

Figura 72 - Layout Sugerido pela FNDE - Almoxarifado

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 120/193., [S.I].

118

3) Ambientes de serviços: São realizadas todas as partes de funcionamento desse edifício e o acesso é restrito a funcionários.

• Recepção / pré higienização A pré higienização é a primeira etapa dos alimentos que entram na escola, lá são higienizados e separados por categoria de perecíveis e não perecíveis.

Figura 73 - Layout Sugerido pela FNDE - Pré higienização

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 121/193., [S.I].

• Cozinha Na cozinha são preparada toda a comida para o local, e seu dimensionamento deve ser baseado de acordo com a capacidade de atendimento, o mínimo exigido é 0,075 m² por aluno, e a sua configuração deve ser muito bem pensada para que tenha melhor aproveitamento do espaço de modo para que o fluxo de trabalho seja respeitado e não haja obstáculos para quem está utilizando o local.

Recomenda-se que haja o máximo de bancadas para o preparo das comidas, o fogão na posição central ao ambiente, deve ter acessórios como a coifa e exaustores para melhor higiene no local, assim como bancada de passa prato. Um fato muito importante que segundo a FNDE a cozinha e áreas de armazenagem de alimentos não podem estar em contato direto com sanitários, vestiários, áreas de serviço ou qualquer área. Na cozinha deve ser previsto áreas separadas para lavagem dos utensílios e separação do lixo orgânico, como mostra a figura 74 e 75.

119

Figura 74 - Layout Sugerido pela FNDE - Cozinha

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 122/193., [S.I].

Figura 75 - Layout Sugerido pela FNDE - Cozinha

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 122/193., [S.I].

• Despensa A despensa é um ambiente próprio para armazenar e guardar alimentos, tem que está localizada próxima a cozinha e também próxima à área de pré higienização, assim de modo com que os mantimentos entram na pré higienização vai direto para a despensa que por sua vez são levados para o preparo na cozinha.

Seu mobiliário interno tem que ter freezer e geladeira industrial para armazenar produtos congelados e prateleiras para produtos secos, que é recomendável estar de 30 a 40 cm do chão para que não haja contaminação.

120

Sua área é aproximadamente 25% da área da cozinha. Como mostra a figura 76.

Figura 76 - Layout Sugerido pela FNDE - Despensa

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 122/193., [S.I].

• Área de serviço / depósito de material de limpeza A área de serviço é destinada para atividades como lavagem de panos e para armazenar materiais de limpeza.

Tem que ter prateleiras para armazenamento de produtos e materiais, armários para guarda de utensílios, tanque e ganchos. Como mostra a figura 77.

Figura 77 - Layout Sugerido pela FNDE - Área de Serviço

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 125/193., [S.I].

• Lavanderia A lavanderia é um local onde são lavados e passados, as roupas, lençóis, toalhas entre outros relacionados aos utensílios usados na escola e de utilização dos funcionários, como toalhas de mesa, toalhas dos vestiários, uniformes de funcionários e etc.

Em seu equipamento interno deve ter cestos, bancada para entrega de roupas sujas e triagem, bancada para entrega de roupas limpas, bancada para

121

passar roupas, prateleiras e/ou armários, tanque, máquina de lavar, secadora de roupas e varal externo para secagem de roupas. Como mostra a figura 78.

Figura 78 - Layout Sugerido pela FNDE - Lavanderia

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 126/193., [S.I].

• Copa É um ambiente com o intuito à alimentação geral dos funcionários, geralmente com a presença de: mesas, cadeiras e bancadas para lanches breves e refeições. Como indicado pela figura 79.

Figura 79 - Layout Sugerido pela FNDE - Copa

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 127/193., [S.I].

• Vestiários Tem como objetivo a higiene pessoal e troca de roupa de funcionários, geralmente deve-se fazer presente: bancos, armários, chuveiros, gancho e sanitários. Importante ressaltar o piso tem que ser antiderrapante para que não haja acidente e impermeabilizante para evitar infiltração em sua estrutura.

Como indicado pela figura 80.

122

Figura 80 - Layout Sugerido pela FNDE – Vestiários

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 128/193., [S.I].

• Depósito de lixo Sua principal finalidade é possibilitar o armazenamento de todo o lixo produzido pela escola. A sua localização deve estar sempre longe das áreas de aprendizagem, alimentação e permanência de pessoas e próxima as ruas para facilitar a coleta seletiva (obedecendo sempre a separação de lixo seco e úmido). Como indicado pela figura 81.

Figura 81 - Layout Sugerido pela FNDE - Depósito de Lixo

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 130/193., [S.I].

• Depósito de gás Seu principal objetivo é realizar o armazenamento seguro dos botijões de gás, estando sempre localizados no pátio de serviço próximo à rua, sempre com sinalização adequada contra incêndio e restrição a pessoas autorizadas.

Como indicado pela figura 82.

123

Figura 82 - Layout Sugerido pela FNDE - Depósito de Gás

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 131/193., [S.I].

• Estacionamento Área destinada as vagas de estacionamento para funcionários, assim como tem que prever passagem para doca onde há entrada de caminhão para abastecimento de mantimentos. No caso das escolas tem que ter um espaço para ônibus escolares e local de acesso de carro para o embarque e desembarque de alunos.

• Pátio de serviço Espaço descoberto destinado à realização de atividades de apoio ao setor de serviço.

4) Ambientes externos de atividades: é uma área que é livre para convivência, sendo ela pública ou semipública, como pátios, playgrounds, quadra coberta, Quadra descoberta, Depósito de materiais de educação física, Grêmio, Pátio coberto/galpão, Cozinha, Refeitório, Cantina entre outros ambientes que haja a convivência dentre os usuários.

• Pátio coberto O pátio coberto tem que ter 1/3 da soma das áreas das salas de aula, e pode ser utilizado para atividades diversa como lazer, festas, eventos e quando possível ser de utilização externa para a comunidade. É importante conter bancos para descanso, bebedouros e áreas para exposição de trabalhos.

124

• Pátio descoberto O pátio descoberto é mais utilizado para atividades recreativas e de atividades coletivas e tem que se manter distante de áreas de serviço ou de descanso por conta da sonoridade excessiva das atividades desse ambiente.

• Quadra Coberta Espaço coberto destinado à recreação e à realização de atividades em conjunto, e à prática de atividades de educação física e esportes.

5) Ambientes de higiene: • sanitários de alunos Os sanitários dos alunos são separados conforme a faixa etária, sendo seus equipamentos adequados para a estatura do usuário e ser localizada próxima as salas de aulas. Conforme a figura 83.

Figura 83 - Layout Sugerido pela FNDE - Sanitário de Alunos

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 133/193., [S.I].

• Sanitários de funcionários/ adultos Deve-se prever espaços de higiene para funcionários e de visitantes, localizado próximo as áreas administrativas e de serviços. Indicado na figura 84.

125

Figura 84 - Layout Sugerido pela FNDE - Sanitário de Adulto

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 133/193., [S.I].

• Vestiários de alunos Tem seu principal objetivo a higiene dos alunos, havendo sempre a separação dos equipamentos sanitários de acordo com a faixa etária e estatura dos usuários.

Em seu interior devemos sempre encontrar boxe de chuveiro com chuveiro e cadeira para banho para alunos portadores de necessidades especiais.

Figura 85 - Layout Sugerido pela FNDE - Vestiários de Alunos

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 135/193., [S.I].

6) Ambientes de alimentação/ atenção: Os ambientes de alimentação são todos aqueles que oferecem as refeições ao usuário do local. Sendo esses ambientes: • cantina A cantina fica localizada próxima ao refeitório, e sua principal função é o oferecimento de lanches rápidos e refeições industrializadas de menor porte.

Como ilustrado na figura 86:

126

Figura 86 - Layout Sugerido pela FNDE – Cantina

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 135/193., [S.I].

• Refeitório O refeitório deve ser localizado próximo a cozinha ou a cantina para melhor fluxo de alimentos, e em sua capacidade máxima para 3 turmas por vez realizando as refeições e se possível ser integrado as áreas de maior atividade como o pátio.

Esse ambiente deve oferecer lavatórios para a higienização dos alunos antes das refeições, lixo visível para o descarte de embalagens e afins, assim como o mobiliário variável para cada faixa etária. Conforme layout da figura 87.

Figura 87 - Layout Sugerido pela FNDE – Refeitório

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 135/193., [S.I].

• Sala de acolhimento (enfermaria) Ambiente próprio para realização de procedimentos de primeiro socorro e de pequenos atendimentos a eventuais acidentes.

Seu interior dispõe de poltrona reclinável de descanso, lavatório para higienização do profissional de saúde, armário para remédios e afins, assim como mesa de atendimento. Como mostra na figura 88.

127

Figura 88 - Layout Sugerido pela FNDE – Enfermaria

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 138/193., [S.I].

7) CIRCULAÇÕES INTERNAS: • Corredores internos As áreas de corredores interno variam de largura conforme a atividade.

São 1,00 m para áreas administrativas e de serviços, 1,50 para áreas pedagógicas. Conforme as figuras 89 e 90.

Figura 89 e 90 - Largura de Corredores Administrativo e Pedagógico - Respectivamente

Fonte: FNDE, Vol.03, Pág. 140/193., [S.I].

Considerações Finais de Setorização Segundo o manual da FDNE “VOLUME 03 ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES ESCOLARES”, uma importante citação sobre a setorização deve ser levada em conta, pois prevê os principais cuidados na hora de setorizar, tomando ciência do melhor modo de setorização para ambientes escolares:

“Setorização – a distribuição do programa de necessidades deve seguir uma setorização eficiente dos conjuntos funcionais com previsão dos principais fluxos e circulações. A setorização deve prever tantos espaços para atividades particulares, restritas à faixa etária, como a

128

interação dos alunos em atividades coletivas e com o ambiente natural.

Deve prever ainda espaços de serviços e de apoio administrativo, necessários ao funcionamento da unidade. (...)” FNDE, [S.I].

As atividades devem ser distribuídas de acordo com sua função principal. Os conjuntos funcionais devem ser implantados respeitando a criação de espaços externos abertos e cobertos para a realização das diversas atividades. A setorização no terreno deve evitar o acesso de alunos pelas vias de maio tráfego, e o acesso dos pedestres deve ser realizado de modo independente.

Deve ser previsto estacionamento quando possível, e preferencialmente no interior do terreno. Área de manobra e acesso de carga e descarga de materiais também deve ser previstos de modo isolado dos demais conjuntos.

As atividades de serviço (cozinha, refeitório, depósitos, vestiários) devem ser implantadas de modo que a localização destas atividades facilite a carga e descarga de materiais, alimentos, gás e lixo, concentrando os acessos e fluxos.

O edifício administrativo deve ser implantado preferencialmente na frente do terreno para melhor controle do acesso à escola e consequentemente o controle do estacionamento e da carga e descarga. A previsão de controle em relação ao acesso à escola pelo público externo é essencial, e este deve ser realizado inicialmente pela administração, (secretaria, diretoria, coordenador) e não diretamente ao restante da escola.”, manual da FDNE.

129

CAPÍTULO 5 - ESQUEMAS ESTRUTURANTES 5.1 PERFIL DO USUÁRIO 5.1.1 Público Alvo

200 (duzentos) alunos Infantis, 600 (seiscentos) alunos do ensino fundamental e médio juntos, 400 (quatrocentos) alunos para ensino técnico, totalizando 1200 (mil e duzentos) alunos na escola por período.

Os usuários específicos para o ensino a proposta da escola agrícola é despertar o interesse dos públicos mais jovens, despertando o conhecimento se poder estar dando seguimento em agronegócios de família, ou podendo até mesmo aprender com o ensino e trabalhar para empresas no ramo, gerando mais credibilidade nesta área para o distrito de Mogi das Cruzes.

Disposto a usar e desfrutar do conhecimento e curiosidade no ramo de tecnologia e empreendimento no mercado de agropecuária, visando a melhoria em determinadas atividades para a composição de novos métodos e desenvolver de forma com que traga novos parâmetros de economia para o ramo.

Além de poder ter essa captação de intenção por público mais jovem, até mesmo pela facilidade de se adaptar ao meio tecnológico, também tem a intensão do ensino para pessoas com a idade mais avançada onde a importância de tecnologia muitas vezes podendo não ser algo interessante, mas sim métodos de práticas para o melhor desempenho nas atividades agrícolas.

A criação não só do ensino, mas também da horta comunitária provem do uso continuo da comunidade para o cuidado e cultivo de qualquer que seja o alimento agrícola, de modo com que seja completamente acessado ao público ali presente, sendo ele mais jovem ou mais velho a intenção e a integração desses dois públicos onde juntam a experiencia de técnicas ao longo do tempo

130

e a tecnologia e o avanço ágil de promover técnicas ao tecnológico e juntar essas duas mãos de obras.

5.1.2 Funcionários e Colaboradores

Os funcionários e colaboradores, partiram da execução primária de formandos e os professores primários desta turma, onde os demais partiram a complementar por voluntários da região, podendo atender aos primeiros parâmetros de funcionamento da escola e com decorrer do processo, o local será mais uma nova rede de ensino e de trabalho presente no local.

Os colaboradores partiram de empresas do ramo de Agricultura, onde os formandos possam se agregar nessas empresas, ou até mesmo podendo criar novos meios de contato e fornecer produtos a essas empresas e mercado.

Caso o interesse seja apenas em trabalhar neste meio, isso gera vagas e concursos onde poderão se comprometer aos estudos e capacidade para a vaga em determinada empresa, ou escola do ramo para que possa exercer a função de professor.

A utilidade do estudo e curiosidade de funcionamento é unir o novo ao método antigo e gerar uma junção de mão de obra, generosidade, ampliação de conhecimento, união e ecologia mundial gerando e melhorando o convívio dos demais em ambientes de trabalhos e comunitários.

O número de funcionários da escola vai ser dividido em 2 (duas) partes, onde uma ficará na escola agrícola e outra na escola técnica agrícola. O número total é de 47 (quarenta e sete) funcionários sem contar com os professores, será uma equipe de 15 (quinze) na escola técnica agrícola e 32 (trinta e dois) na escola agrícola.

Já o número de professores total é de 58 (cinquenta e oito) sendo 40 (quarenta) para a escola agrícola e 18 (dezoito) para a escola técnica.

Totalizando o número geral de todos funcionários trabalhando na escola sendo de 105 (cento e cinco) funcionários.

131

5.2 Fluxograma, Organograma e Agenciamento

Figura 91 – Fluxograma do Projeto da Escola Agrícola

Fonte: Autor, 2021.

132

Figura 92 – Organograma do Projeto da Escola Agrícola

Fonte: Autor, 2021.

Figura 93 – Agenciamento do Projeto da Escola Agrícola

Fonte: Autor, 2021.

133

CAPÍTULO 6- PROPOSTA PROJETUAL 6.1 CONCEITO

O

conceito

chave,

é

a

integração

intergeracional.

A

integração

Intergeracional nada mais é do que a convivência de públicos com diferentes faixas

etárias

frequentes

no

mesmo

local

interagindo.

isso

usado

conceitualmente na forma de trazer todos os públicos da determinada região para que possa buscar conhecimento e também se beneficiar de educação, cultura e lazer.

Figura 94 – Conceito de Integração Intergeracional do Projeto da Escola Agrícola

Fonte: Google Imagens, [S.I].

A psicomotricidade entra de modo com que o ensino será aplicado para menores, crianças sendo mais específicos que é um estudo que comprovado a sua eficiência em uso de aprendizado a menores, o desenvolvimento e o foco de aprendizado podendo aumentar com os métodos usados, podendo já prevenir alguns costumes e tornando esses costumes também um jeito novo de aprendizado e interatividade em aula.

134

Figura 95 – Conceito de Psicomotricidade do Projeto Escola Agrícola

Fonte: Google Imagens, [S.I].

Flexibilidade e funcionalidade de integração pública, o projeto em si se beneficia da flexibilização de área internas para que os alunos possam desfrutar intensamente de suas aulas e pensando em conceito urbanístico também se aplicará a flexibilidade dessas áreas onde serão públicas algumas dessas áreas, abertas a comunidade e a escola tendo mais de uma funcionalidade, sendo ela primária como escola, secundária como parque passeio e horta comunitária, com esses intuitos de gerar um novo meio de educação e recriação de costumes nas escolas, podendo torná-las acessíveis a qualquer público.

Figura 96 – Conceito de Flexibilidade e Integração Pública do Projeto Escola Agrícola

Fonte: Google Imagens, [S.I].

135

A ideia de junção desses conceitos é tornar a escola um local onde as pessoas possam se juntar e ajudar umas às outras, sem nenhum tipo de limitação, podendo frequentar a escola não só para os estudos, mas também nas horas de lazer e sentir que a escola e um local, um espaço onde se sinta bem, onde você pode estar com quem você gosta em determinados momentos, não sendo um local de uma só função onde seja ela estudar por um período e após isso ir para casa.

Quando uma escola se retrata desta forma, muitos alunos desfocam nas últimas horas de ensino, por estarem prestes a irem para suas casas, ou até mesmo fazer outro tipo de atividade fora escolar, e com a grade de ensino a flexibilização a ser feita, será de forma com que o ensino seja subdividido em ensino técnico e ensino fundamental e médio. Podendo integrar a expansão de conhecimento desses alunos e poderem disponibilizar as ferramentas necessária para o ensino e que eles possam ter acesso a essas ferramentas e o campo de trabalho para prática do mesmo.

Com isso a criação do laço de confiança de escola e aluno, isso traz a recuperação de pessoas que pararam de estudar e que possam se interessar novamente nos estudos, podendo aprender com seus familiares, filhos, e isso possa ser expandido para que mais pessoas possam ter acesso acadêmico e técnico para desempenhar de uma melhor função seja ela na agricultura, na educação e em qualquer outra área.

6.2 PARTIDO ARQUITETÔNICO

Como meio de propor o conceito dentre o projeto sendo o principal deles a integração de Mogi das Cruzes no mercado da agropecuária novamente, a criação da escola com ensino fundamental, médio e técnico, traz um novo meio de educação no local, onde as crianças iram aprender desde o início do ensino como funciona essa atividade agrícola que nada mais é do que a mais antiga e a mais importante praticada hoje no Brasil, então esse ensino irá ensiná-los a como cuidar do meio ambiente, da flora dentre outros podendo ensinar os avós 136

em suas casas ou até mesmo trazê-los a escola para mostrar o cuidado feito em campo.

Figura 97 – Partido dos Materiais: Madeira, Concreto e Aço Para o Projeto Escola Agrícola

Fonte: Google Imagens, [S.I].

Com isso os espaços públicos podendo conter áreas de plantio separadas em especificações de plantas e tamanhos podendo ser compartilhado com todo público ao redor.

A integração intergeracional vem para unir e mostrar que nunca é tarde demais, nem cedo demais quando a questão é conhecimento e educação, conhecimento não se compra e sim se compartilha, essa é a principal funcionasse do projeto, fazer com que o conhecimento do menor ao maior seja compartilhado, do mais novo ao mais velho, tornar a parte teórica e a prática unida, podendo juntar pessoas com mais idade onde a prática de muitas atividades nesse ramo viraram conhecimento e poder mostrá-los o teórico de como o mercado está se comportando e como irá se comportar futuramente, atualizando de novas funcionalidades de teorias e ferramentas para que possam expandir no mercado e podendo gerar essa junção de gerações, que possam ser cada vez mais compreendida uns aos outros e que os estudos tornem algo expansivo de tal forma que essa junção forme uma espécies de “abraço” onde a reciprocidade possa prevalecer junto da bondade de ajudar ao próximo.

137

A psicomotricidade vem de estudos com crianças onde ajudam a estimular cada vez mais no ensino, tornando por meios de brincadeiras a boa forma de ensinar, com isso a escola irá se beneficiar de grandes áreas de ensino ao ar livre, com áreas cobertas e descobertas, com formas subtrativas e aditivas, de modo com que as crianças possam ver os espaços e suas funções e trazer o ensino não só dentro de aula, mas também fora da sala de aula, em corredores, pátios, nas hortas, no parque passeio inserido junto ao projeto, que isso possa ser feito da escola para casa e de casa para a escola, do aluno aos pais e avós e visse versa, que casa aprendizado novo seja contemplado aos familiares e que se necessário possa ser visível aos familiares ao frequentar a escola.

6.3 PARTIDO URBANÍSTICO Flexibilidade em funcionalidade de integração pública, o partido que se aplica nessas funções ao lado escolar é tornar o espaço escola algo com que as crianças não tenham pressa de ir embora, que torne tão aconchegante quanto suas casas, da mesma forma com que a escola possa ser um local de diversão e lazer com sua família, onde você possa sair para fazer um passeio, ir ver a vista do alto da escola, tornar a escola como uma casa de todos, onde todos possam desfrutar dos espaços públicos com intuito do mesmos que frequentam, que possam cuidar e ter como exemplar a oportunidade e a qualidade de atividades exercidas em um só local.

Figura 98 – Conceito Urbanístico de Flexibilidade do Projeto Escola Agrícola

Fonte: ArchDaily, 2018.

138

Com todos esses partidos a criação dos espaços tendo materiais como a madeira tornando um local mais aconchegante, mais rústico, que integra com pedaços da natureza e da comunidade em volta, como meio de matéria prima onde começamos a modelar diversidades. Junto disso a transparência do vidro que mostra a realidade do lado de fora com tudo que iram lidar, mas que o ensino e o conhecimento possam trazer benefícios para que possam desfrutar do que veem do lado de fora, e melhor ainda que possam cuidar e não deixar com que destruam mais do que já destruíram a flora.

Estruturando isso o concreto e o aço unidos de forma com que sustente todo o projeto, trazendo leveza aos locais, extraindo da melhor forma a amplitude para a convivência nas áreas de maior fluxo, podendo mostrar a imponência em que todos possam chegar ao topo da escola e olhar desde o início dela de onde começaram, onde chegaram, e olhar pro futuro e até onde possam chegar. E como meio de tornar a escola um patrimônio onde áreas serão públicas, o concreto como material robusto onde possa conter temperaturas variadas, tende a ser o principal material usado, tanto internamente quando externa com a junção do aço, do vidro e da madeira, podendo ter manutenção mais duradoura e que se comporta tão eficaz em áreas de campo.

6.4 PROGRAMA DE NECESSIDADES

Tabela 05 - Programa de Necessidades escola agrícola

Programa de Necessidades

Acadêmico (Infantil)

Setor Ambiente Função

Sala de Aula

Ensino convenc ional e atividad es gerais

Condicionantes Área Área Ambientais Mínima Real pé direito 3m, Mesa, iluminação cadeira, natural 1/5 do Lousa, piso, ventilação 39,20 35m² Armário e natural 1/10 do m² Quadro de piso, fixação sonoridade 40 á 50 Db

População Mobiliário

22

139

Leitura, recreaçã oe ensino

22

Armário, mesa e cadeira

Ensino e atividad Hortinha es com a terra

22

Armário, mesa e pia

Sala de Leitura

Sanitário Infantil Fem. (Preferen cialmente conectad o em salas) Sanitário Infantil Masc.

(Preferen cialmente conectad o em salas) Sanitário Infantil PNE (Preferen cialmente conectad o em salas)

Necessi dades e higiene

200

Bacia e Lavatório

Necessi dades e higiene

200

Bacia e Lavatório

Necessi dades e higiene

200

Bacia e Lavatório

Sala para melhora ro Sala de movime Psicomotr nto e icidade raciocíni o do corpo humano

20

pé direito 3m, iluminação natural 1/5 do piso, ventilação natural 1/10 do piso, sonoridade 40 á 50 Db

40m²

99,70 m²

-

80m²

364m ²

8m²

13,19 m²

8m²

13,19 m²

4m²

13,19 m²

30m²

40m²

pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do piso, ventilação natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do piso, ventilação natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do piso, ventilação natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db

pé direito 3m, Sala com iluminação brinquedos natural 1/10 do de piso, ventilação incentivo a natural 1/20 do raciocínio piso, infantil sonoridade 45 á 55 Db

140

Sanitário de Necessi Professor dades e es higiene (Acessível )

DML

Armaze nament o de Produto s de Limpeza

Setor Ambiente Função

Acadêmico (Fundamental)

Sala de Aula

Ensino convenc ional e atividad es gerais

Ensino, atividad es e Laboratór pesquis io de a com informáti uso de ca comput ador e internet Ensino, experim Laboratór entos e io de simulaç Robótica ões científic as Ensino, Laboratór experim io de entos e Biologia simulaç ões

18

Bacia e Lavatório

pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do piso, ventilação natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db

-

Prateleiras e tanque

-

15m²

19m²

4m²

6m²

Condicionantes Área Área Ambientais Mínima Real pé direito 3m, Mesa, iluminação cadeira, natural 1/5 do Lousa, piso, ventilação 52m² 58m² Armário e natural 1/10 do Quadro de piso, fixação sonoridade 40 á 50 Db

População Mobiliário

32

32

32

32

pé direito 3m, iluminação Mesa, natural 1/5 do cadeira, piso, ventilação computado natural 1/10 do r, lousa e piso, armário sonoridade 40 á 50 Db Mesa, cadeira, bancada, banqueta, pia, armário, lousa e quadro de fixação Mesa, cadeira, bancada, banqueta, pia,

52m²

58m²

pé direito 3m, iluminação natural 1/5 do piso, ventilação natural 1/10 do piso, sonoridade 40 á 50 Db

52m²

58m²

pé direito 3m, iluminação natural 1/5 do piso, ventilação natural 1/10 do

52m²

58m²

141

científic as

armário, lousa e quadro de fixação

Prepara Cozinha ção de Industrial aliment (Refeitóri os para o) os alunos

32

Prepara Refeitório ção de (Infantil, aliment Fundame os para ntal e os Médio) alunos

84

Ensino e atividad Hortinha es com a terra

32

Sanitário Infantil Fem. (1º Ciclo)

pé direito 3m, Bancada, iluminação pia, natural 1/8 do geladeira, piso, ventilação freezer, natural 1/16 do fogão piso, industrial e sonoridade 40 armários á 50 Db pé direito 3m, Bancada, iluminação pia, natural 1/8 do geladeira, piso, ventilação freezer, natural 1/16 do fogão piso, industrial e sonoridade 40 armários á 50 Db

_

Necessi dades e higiene

300

Bacia e Lavatório

Sanitário Necessi Infantil dades e Masc. (1º higiene Ciclo)

300

Bacia e Lavatório

Sanitário Infantil PNE (1º Ciclo)

180

Bacia e Lavatório

Necessi dades e higiene

piso, sonoridade 40 á 50 Db

-

pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do piso, ventilação natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do piso, ventilação natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do piso, ventilação natural 1/20 do

52m²

60m²

52m²

113m ²

150m²

364m ²

20m²

20m²

20m²

20m²

4m²

4m²

142

piso, sonoridade 45 á 55 Db

Sanitário Fem. (2° Ciclo)

Necessi dades e higiene

180

Sanitário Necessi Masc. (2º dades e Ciclo) higiene

300

Sanitário PNE (2º Ciclo)

Necessi dades e higiene

300

Sanitário de Necessi Professor dades e es higiene (Acessível )

24

Sala de Música

Ensino musical

45

pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do Bacia e piso, ventilação Lavatório natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do Bacia e piso, ventilação Lavatório natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do Bacia e piso, ventilação Lavatório natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do Bacia e piso, ventilação Lavatório natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db pé direito de 4 metros, iluminação mesas e natural 1/10 do instrument piso, ventilação os musicais natural 1/20 do piso, sonoridade de 45 a 55db

20m²

20m²

20m²

20m²

4m²

4m²

20m²

20m²

100²

170m ²

143

DML

Armaze nament o de Produto s de Limpeza

Acadêmico integral (Médio/Técnico)

Setor Ambiente Função

-

Prateleiras e tanque

-

4m²

6m²

Condicionantes Área Área Ambientais Mínima Real pé direito 3m, Mesa, iluminação cadeira, natural 1/5 do lousa, piso, ventilação projetor, 52m² 58m² natural 1/10 do armário e piso, quadro de sonoridade 40 fixação á 50 Db pé direito 3m, Mesa, iluminação cadeira, natural 1/5 do lousa, piso, ventilação projetor, 35m² 40m² natural 1/10 do armário e piso, quadro de sonoridade 40 fixação á 50 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do Bacia e piso, ventilação 20m² 20m² Lavatório natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do Bacia e piso, ventilação 20m² 20m² Lavatório natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do Bacia e piso, ventilação 4m² 4m² Lavatório natural 1/20 do piso, sonoridade 45

População Mobiliário

Sala de aula (Ensino Médio)

Ensino convenc ional e atividad es gerais

32

Sala de aula (Ensino Médio)

Ensino convenc ional e atividad es gerais

20

Sanitário Fem. (Ensino Médio)

Necessi dades e higiene

360

Sanitário Masc.

(Ensino Médio)

Necessi dades e higiene

360

Sanitário PNE (Ensino Médio)

Necessi dades e higiene

360

144

á 55 Db

Sanitário de Professor Necessi es (Ensino dades e Médio) higiene (Acessível )

DML (Ensino Médio)

Armaze nament o de Produto s de Limpeza

Ensino Sala de de aula atividad (Curso es Técnico técnicas Agrícola) teóricas Ensino de atividad es técnicas teóricas de meio ambient e Ensino de Sala de atividad Aula es (Curso técnicas Técnico teóricas Agrícola) de agricult ura

Sala de aula (Curso Técnico de Meio Ambiente )

24

Bacia e Lavatório

pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do piso, ventilação natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db

-

Prateleiras e tanque

-

20m²

20m²

4m²

4m²

32

pé direito 3m, Mesa, iluminação cadeira, natural 1/5 do lousa, piso, ventilação projetor, natural 1/10 do armário e piso, quadro de sonoridade 40 fixação á 50 Db

52m²

72m²

32

pé direito 3m, Mesa, iluminação cadeira, natural 1/5 do lousa, piso, ventilação projetor, natural 1/10 do armário e piso, quadro de sonoridade 40 fixação á 50 Db

52m²

58m²

32

pé direito 3m, Mesa, iluminação cadeira, natural 1/5 do lousa, piso, ventilação projetor, natural 1/10 do armário e piso, quadro de sonoridade 40 fixação á 50 Db

52m²

58m²

145

Sanitário Fem. (Curso Técnico)

Necessi dades e higiene

480

Sanitário Masc.

(Curso Técnico)

Necessi dades e higiene

480

Sanitário PNE (Curso Técnico)

Necessi dades e higiene

480

Prepara Cozinha ção de Industrial aliment (Refeitóri os para o) os alunos

Laboratór io de informáti ca (Técnico/ Médio) Laboratór io de ciências (Biologia e química)

Ensino, atividad es e pesquis a com uso de comput ador e internet Ensino, experim entos e simulaç ões científic

pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do Bacia e piso, ventilação Lavatório natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do Bacia e piso, ventilação Lavatório natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do Bacia e piso, ventilação Lavatório natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db pé direito 3m, Bancada, iluminação pia, natural 1/8 do geladeira, piso, ventilação freezer, natural 1/16 do fogão piso, industrial e sonoridade 40 armários á 50 Db

20m²

20m²

20m²

20m²

4m²

4m²

40m²

43m²

32

pé direito 3m, iluminação Mesa, natural 1/5 do cadeira, piso, ventilação computado natural 1/10 do r, lousa e piso, armário sonoridade 40 á 50 Db

40m²

40m²

32

Mesa, pé direito 3m, cadeira, iluminação bancada, natural 1/5 do banqueta, piso, ventilação pia, natural 1/10 do armário, piso,

52m²

58m²

_

146

(Ensino Médio)

Laboratór io de meio ambiente

Depósito de composto se ferrament as (Agrícola)

Pátio descobert o

Auditório

as

Análise, estudo e pesquis a de agentes vivos, plantas e interfer ências ambient ais Armaze nament o de ferrame ntas e aliment os para as aves Circulaç ão, atividad es externas , convivê ncia e eventos Apresen tações de peças de teatro, palestra s, exibiçõe s de filmes e docume ntários

lousa e quadro de fixação

sonoridade 40 á 50 Db

Mesa, pé direito 3m, cadeira, iluminação bancada, natural 1/5 do banqueta, piso, ventilação pia, natural 1/10 do armário, piso, lousa e sonoridade 40 quadro de á 50 Db fixação

52m²

58m²

-

Prateleiras

-

10m²

100m ²

600

Ilhas de convivênci ae playground

-

800m²

1200 m²

Poltrona

Pé direito mín.

6m, Ventilação forçada de 13m³ de ar por pessoa por hora, iluminação artificial, tem de estar no 1° pav./ térreo ou 1º subsolo

146m²

146m ²

32

120

147

Laboratór io Agrícola

Garagem de equipame ntos (Agrícola)

Área de Plantio (público

Área de Plantio (Agrícola)

Desenvo lviment o de noções sobre cadeia 50 produtiv a agrícola e pecuária Armaze nament o de ferrame ntas, equipa 5 veículos mentos e máquin as de uso agrícola Desenvo lviment o de habilida des para _ cultivaç ão e rotação de culturas Desenvo lviment o de habilida des para _ cultivaç ão e rotação de culturas

Mesa, pé direito 3m, cadeira, iluminação bancada, natural 1/5 do banqueta, piso, ventilação pia, natural 1/10 do armário, piso, lousa e sonoridade 40 quadro de á 50 Db fixação

52m²

120m ²

Pé direito 3,5m, aberto em Prateleiras todas as laterais

100m²

100m ²

-

-

100m²

318m ²

-

-

100m²

1871 m²

148

Conserv Estufa ação de (Viveiro mudas de contra mudas) geadas e chuvas Cultivo Área de de produção culturas de grãos que (Agrícola) produze m grãos Setor Ambiente Função

Acadêmico integral (Médio/Técnico)

Portaria

Controle de acesso

Área de embarqu ee desembar Transpo que rte de (Ensino alunos infantil, fundame ntal e médio)

32

-

Pé direito 3,5m, aberto em todas as laterais

32

-

-

100m²

160m ²

100m²

160m ²

Condicionantes Área Área Ambientais Mínima Real pé direito 3m, iluminação Mesa, natural 1/10 do cadeira, piso, ventilação 8m² 9m² computado natural 1/20 do r e armário piso, sonoridade 45 á 55 Db

População Mobiliário

2

625

Estacion Bicicletári ar o bicicleta s

30

Estaciona mento Estacion (Setor ar acadêmic veículos o geral)

62

-

Área com baixa inclinação e área de manobra para ônibus

pé direito 2,3m, iluminação natural 1/10 do piso, ventilação natural 1/20 do piso pé direito 2,3m, iluminação Cancela de natural 1/10 do acesso piso, ventilação natural 1/20 do piso

500m²

950m ²

40m²

40m²

800m²

882m ²

149

Apresen tações de peças de teatro, Auditório palestra Público s, exibiçõe s de filmes e docume ntários

Poltrona

144

Poltrona e Sofá

Comérci Lanchone o de te ( aliment Foyer) os e bebidas

60

Balcão, banqueta, mesa cadeira, pipoqueira, balcão de doces, café e snacks

Sanitário Fem. (Foyer)

Necessi dades e higiene

60

Bacia e Lavatório

Sanitário Masc.

(Foyer)

Necessi dades e higiene

60

Bacia e Lavatório

Foyer

Estadia e espera

144

Pé direito mín 6m, Ventilação forçada de 13m³ de ar por pessoa por hora, iluminação artificial, tem de estar no 1° pav./ térreo ou 1º subsolo Pé direito 6m, iluminação natural 1/10 do piso, ventilação natural 1/20 do piso, sonoridade 40 á 50 Db Pé direito 3m, iluminação natural 1/8 do piso, ventilação natural 1/16 do piso, sonoridade 40 á 50 Db Pé direito 3m, iluminação natural 1/8 do piso, ventilação natural 1/16 do piso, sonoridade 40 á 50 Db Pé direito 3m, iluminação natural 1/8 do piso, ventilação natural 1/16 do piso, sonoridade 40 á 50 Db

146m²

227m ²

144m²

399m ²

20m²

20m²

20m²

20m²

20m²

20m²

150

Sanitário PNE (Foyer)

Necessi dades e higiene

60

Bacia e Lavatório

Pé direito 3m, iluminação natural 1/8 do piso, ventilação natural 1/16 do piso, sonoridade 40 á 50 Db

Palco

Apresen tações

25

-

-

30m²

55m²

Cabine técnica

Auxílio as apresen tações

2

Cadeira, mesa, equipamen to de áudio, vídeo e iluminação

Pé direito 3m, iluminação natural 1/8 do piso, ventilação natural 1/16 do piso, sonoridade 40 á 50 Db

10m²

10m²

DML

Armaze nament o de Produto s de Limpeza

-

Prateleiras e tanque

-

4m²

4m²

140m²

150m ²

_

10m²

30m²

30m²

Estudos, Biblioteca leitura e (pública) pesquis a

_

Administr ação de Controle Emprésti de mo e emprést devoluçõ imos es

10 Func.

Acesso a Sala de ebooks, informáti ead, ca pesquis

10

pé direito 4m, iluminação natural 1/5 do mesa, piso, ventilação cadeira e natural 1/10 do estante piso, sonoridade 40 á 50 Db pé direito 4m, iluminação Balcão, natural 1/10 do mesa, piso, ventilação cadeira, natural 1/20 do computado piso, r e arquivo sonoridade 40 á 50 Db Mesa, pé direito 3m, cadeira, iluminação computado natural 1/5 do r e armário piso, ventilação

4m²

4m²

151

ae acesso a ferrame ntas digitais

natural 1/10 do piso, sonoridade 40 á 50 Db

Sanitário Fem.

Necessi dades e higiene

400

Bacia e Lavatório

Sanitário Masc.

Necessi dades e higiene

400

Bacia e Lavatório

Sanitário PNE

Necessi dades e higiene

400

Bacia e Lavatório

-

Prateleiras e tanque

DML

Pátio coberto

Armaze nament o de Produto s de Limpeza Circulaç ão, atividad es externas , convivê ncia e eventos

400

pé direito 3m, iluminação natural 1/8 do piso, ventilação natural 1/16 do piso, sonoridade 40 á 50 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/8 do piso, ventilação natural 1/16 do piso, sonoridade 40 á 50 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/8 do piso, ventilação natural 1/16 do piso, sonoridade 40 á 50 Db

-

Ilhas de pé direito mín. convivênci 3m, vão livre ae mínimo 9m playground

20m²

20m²

20m²

20m²

4m²

4m²

4m²

6m²

400m²

800m ²

152

Cuidado s Enfermari emerge a nciais com os alunos

10

Mesa, cadeira, pia, maca e armário

Sanitário Masc. / Fem. e Acessível

Necessi dades e higiene

10

Lavatório e bacia

Sanitário Masc. / Necessi Fem. e dades e Acessível higiene (Refeitóri o)

400

Lavatório e bacia

Higiene antes de Área de ter higienizaç contato ão com os (Cozinha) aliment os

-

Pia, bancada e armário

3

Bancada, pia, geladeira, microondas e armário

5

mesa, cadeira, arquivo, computado re impressora

Venda de Cantina aliment (Refeitóri ação o) alternati va na escola Atendim ento de pais e Secretaria auxílio na escola

pé direito 3m, iluminação natural 1/5 do piso, ventilação natural 1/10 do piso, sonoridade 40 á 50 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/8 do piso, ventilação natural 1/16 do piso, sonoridade 40 á 50 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/8 do piso, ventilação natural 1/16 do piso, sonoridade 45 á 55 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/8 do piso, ventilação natural 1/16 do piso, sonoridade 40 á 50 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/8 do piso, ventilação natural 1/16 do piso, sonoridade 40 á 50 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/5 do piso, ventilação natural 1/10 do piso, sonoridade 40

20m²

23m²

4m²

4m²

4m²

4m²

5m²

10m²

20m²

20m²

30m²

187m ²

153

á 50 Db

Sanitário Masc. / Fem. e Necessi Acessível dades e (Secretari higiene ae Recepção )

Sala do Diretor

Gerenci amento, atendim ento de pais e professo res

Sala do Vice Diretor

Gerenci amento, atendim ento de pais e professo res

Sala de Coordena ção (Ensino Infantil/ Fundame ntal)

Sala de Coordena ção (Ensino Médio/Té cnico)

Auxílio, atendim ento e coorden ação de pais, professo res e alunos Auxílio, atendim ento e coorden ação de pais, professo res e alunos

5

Lavatório e bacia

3

Mesa, cadeira, computado r e arquivo

3

Mesa, cadeira, computado r e arquivo

pé direito 3m, iluminação natural 1/8 do piso, ventilação natural 1/16 do piso, sonoridade 45 á 55 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/5 do piso, ventilação natural 1/10 do piso, sonoridade 40 á 50 Db pé direito 3m, iluminação natural 1/5 do piso, ventilação natural 1/10 do piso, sonoridade 40 á 50 Db

10m²

10m²

10m²

18m²

10m²

18m²

3

pé direito 3m, iluminação Mesa, natural 1/5 do cadeira, piso, ventilação computado natural 1/10 do r e arquivo piso, sonoridade 40 á 50 Db

15m²

18m²

6

pé direito 3m, iluminação Mesa, natural 1/5 do cadeira, piso, ventilação computado natural 1/10 do r e arquivo piso, sonoridade 40 á 50 Db

15m²

24m²

154

Sala dos professor es (Ensino Infantil/F undamen tal)

Estar, prepara ção de aula, interval o entre aulas e convivê ncia

42

Copa (Professo Refeiçõe res) se (Infantil/F convivê undamen ncia tal)

42

Estar, prepara Sala dos ção de professor aula, es (Ensino interval Médio/Té o entre cnico) aulas e convivê ncia

56

Copa Refeiçõe (Professo se res) convivê (Médio/T ncia écnico)

56

Refeiçõe Copa se (Administ convivê rativa) ncia

25

mesa, cadeira, computado r, impressora , mesa de reuniões, sofá e poltrona

pé direito 3m, iluminação natural 1/5 do piso, ventilação natural 1/10 do piso, sonoridade 40 á 50 Db

pé direito 3m, Mesa, iluminação cadeira, natural 1/8 do bancada, piso, ventilação pia, micro- natural 1/16 do ondas e piso, geladeira sonoridade 45 á 55 Db mesa, pé direito 3m, cadeira, iluminação computado natural 1/5 do r, piso, ventilação impressora natural 1/10 do , mesa de piso, reuniões, sonoridade 40 sofá e á 50 Db poltrona pé direito 3m, Mesa, iluminação cadeira, natural 1/8 do bancada, piso, ventilação pia, micro- natural 1/16 do ondas e piso, geladeira sonoridade 45 á 55 Db

pé direito 3m, Mesa, iluminação cadeira, natural 1/8 do bancada, piso, ventilação pia, micro- natural 1/16 do ondas e piso, geladeira sonoridade 45 á 55 Db

40m²

42m²

10m²

42m²

40m²

42m²

10m²

42m²

10m²

42m²

155

Condicionantes Área Área Ambientais Mínima Real Pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do piso, ventilação 100m 10m² natural 1/20 do ² piso, sonoridade 45 á 55 Db

Setor Ambiente Função

População Mobiliário

Reparos necessá Sala de rios e Manuten preventi ção vos da escola

5

mesa, cadeira e prateleira

-

Pé direito 3m, iluminação natural 1/10 do piso, ventilação prateleira natural 1/20 do piso, sonoridade 45 á 55 Db

30m²

100m ²

10

pé direito 3m, iluminação Bacia, natural 1/8 do Lavatório, piso, ventilação chuveiro e natural 1/16 do armários piso, sonoridade 45 á 55 Db

10m²

20m²

Serviços

Armaze nament o de Depósito ferrame de ntas Ferramen para uso tas da manute nção Sanitário e Necessi Vestiário dades e Masc./ higiene 20Fem. e acessível

Reservató rio de Água (Externo)

Hidrômet ros

Medidore s de luz Medidore s de gás

Armaze nament o de água para uso do edifício escolar Marcaçã o do consum o de água Marcaçã o do consum o de luz Marcaçã o do consum

-

-

-

-

300.0 00,00 L

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

156

o de gás Observação: Os ambientes destinados a grandes populações para uso de toda a escola, ou parcelas da mesma, podem ser divididos ou dobrados e distribuídos no projeto conforme necessidade para atender a demanda de acordo com a concepção do mesmo.

Fonte: Autor, 2021

6.5 ESTUDOS DE MASSA E VOLUMETRIA

O estudo de massa em que foi criado, foi criado com intuito de gerar a curiosidade dos demais, para que possam sabe e possam ver as finalidades que a escola possa oferecer, e deixar isso de forma nítida e explicita digamos assim, para que mais pessoas se interessem ao entrar, conhecer e até mesmo se incentivar ao estudar.

Então desta forma eu criei este estudo com que o entorno abraçasse a escola e a escola da mesma forma retribuísse com entorno, de forma com que ambos sejam vistos e possam mostrar suas atividades, e assim foi onde decidi usar formar ativas e subtrativas para a iluminação solar possa ser aproveitada por todo projeto, e tornando a escola algo transparente ao seu redor.

Figura 99 – Volumetria Projeto Escola Agrícola

Fonte: Autor, 2021

157

Figura 100 – Volumetria Projeto Escola Agrícola

Fonte: Autor, 2021

Figura 101 – Volumetria Projeto Escola Agrícola

Fonte: Autor, 2021

Figura 102 – Volumetria Projeto Escola Agrícola

Fonte: Autor, 2021

158

6.6 SETORIZAÇÃO A setorização como meio do conceito de criar a Integração Intergeracional no projeto, determinei uma área específica onde os alunos do infantil, sendo menores e tendo um tipo de cuidado de atenção maior, o estudo feito foi para que ficassem ao térreo, e os demais andares, conformo o pavimento sobe, sobe a categoria do ensino, assim tornando um espaço onde todo convivem para o mesmo propósito com a diferenças de idades de modo com que sejam ao mesmo tempo separadas.

Já a parte técnica e cultural, é algo mais voltado a população não matriculada a escola, claro terá alunos integralmente na escola em períodos de aula e técnico, portando decidi separar, esse público mais com maior idade, deixando próximo ao setor cultural, onde o público já consiste em ser um público de maior idade também, gerando uma parte da escola sendo pública e semipública.

Já na cobertura da escola com acesso sendo feito pelo setor cultural, o parque passeio, sendo público e ao topo da escola, criando um espaço de entretenimento e lazer aos moradores e gerando um novo local de visita as demais cidades ao seu redor.

Figura 103 – Setorização Projeto Escola Agrícola

Fonte: Autor, 2021

159

6.7 IMPLANTAÇÃO A Implantação após os estudos feitos sob o terreno e seu entorno, e como deveria se comportar dentro do terreno, obedecendo os parâmetros exigidos em lei pelo decreto da cidade, plano diretor.

Segue então a implantação da escola com a impactação de seu entorno de como seria o comportamento e adensamento, junto das demais construções em seu entorno.

A implantação da escola Agrícola no primeiro terreno ficou de 5.238m² tendo a metragem total do terreno de 10.634m² com sua taxa de ocupação podendo até 50%, com taxa de permeabilidade de 20%, a taxa de permeabilidade no primeiro terreno ficou

com 3.079

descontando o

espaçamento de estacionamento que é de 816m² tendo piso permeável, e sendo descoberto e área de embarque e desembarque com mesmo piso tendo 1500m². Já a segunda parte da escola no segundo terreno a edificação da escola técnica contém taxa de ocupação de 4.007m² tendo o terreno com tamanho de 10.283m² e sua área de calçada e estacionamento de 2418m², sua taxa permeável é de 20% também contendo 3,788m² de permeabilidade.

Figura 104 - Implantação Projeto Escola Agrícola

Fonte: Autor, 2021

160

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O tema escola e agricultura, tiveram como parâmetros de desenvolvimentos e diversas fases, onde tanto o ensino como a mão de obra nos campos agrícolas, passaram por mudanças, sendo elas caracterizadas mundialmente, ou até mesmo mudando em apenas alguns países e em outros mantendo a cultura da agricultura como um meio de segurança ao ser bem sucessivo da forma antiga de se manusear a atividade.

Da mesma forma foram nas escolas, que com passar do tempo, tiveram suas mudanças em formas de ensino, e formas nos locais onde eram dadas as aulas, tiveram um vasto campo, onde a escolas passaram por transformações onde os alunos tivessem uma perspectiva diferente do local escola, e passasse a encarar como local de ensino em diversão ao aprender, com isso os espaços se tornaram mais amplos e íntegros com os exteriores, onde os pátios cobertos e descobertos fazem parte de aulas interativas com todos da classe, mostrando-os em prática.

Quando falamos de educação e agricultura, falamos da cultura de cada local e cada agricultura tem em si de ser tratada, mas que isso possa se tornar um meio de aprendizado onde podemos criar um meio de ensino, onde todos esses costumes possam ser colocados em prática e podendo ser estudados por meios de novos parâmetros e analises criadas com o avanço da tecnologia podendo criar ou aperfeiçoar antigos ou novos métodos.

A importância que temos da agricultura como atividade mais antiga exercida pelos seres humanos e hoje como a principal e mais importante ainda sim com o avanço da tecnologia o que demorava a ser produzido, pode ser produzido e cultivado em menos tempo com a revolução de motorização na agricultura, mas com isso veio a degradação junto do meio ambiente, gerando impactos significantes ao solo e ao consumo de matéria prima a ser usado.

Da mesma forma o ensino e a tecnologia trabalham lado a lado para que esses impactos ambientais, possam ser usados de exemplos e gerados novos meios de produção com menores riscos de impactação do solo e a reutilização de 161

matéria prima e isso vem crescendo atualmente no mercado por conta da ecologia e os cuidados que devemos ter adiante com o meio ambiente.

Com a análise de outros projetos como estudos de casos, os padrões de escolas voltados ao cultivo de plantas ou até mesmo com enfoque agrícola, muitas não adotam o público em sua volta como a escola sendo uma ferramenta de trabalho para que possam criar novos estudos ou novos métodos nesse ramo, e com isso a criação de um novo ensino que possa tornar isso possível, de um novo meio de amplitude desse mercado já que o ensino do mesmo é escasso no brasil e quando oferecido as escolas não consistem em suporte completo. E com esses dados foram estudados a maiores

escolas

agrícolas

e

tivemos

parâmetros

de

programas

de

necessidades onde serão implantados para que todo suporte técnico possa ser adotado ao projeto e não só para o meio agrícola, mas também para outros fins e com intuito de que desde crianças, possam aprender como lidar com o meio ambiente, aprendendo a cuidar, respeitar e conservar e com isso melhorar.

A integração e a flexibilização do projeto como meio público, semipúblico e privado, tende a abraçar a comunidade, por meio de lazer, ensino, e gerar um laço de que possam ser compartilhados experiencias e frutos como matérias.

Assim gerando a integração intergeracional dentro e fora da escola, gerando um suporte de vida e reciprocidade da escola com a sociedade para que os mesmos possam cuidar e ver o projeto como uma casa de ensino.

A questão cultural é trazer não só o público para o lazer e para o ensino escolas, mas ao cultural, onde oferecer, meios de conhecimento a tecnologia, inovação de livros acadêmicos e diversos outros, onde crie um campo vasto onde essas pessoas possam se gratificar de suporte e oportunidade e não só eles, mas também ao bairro em si, sendo visto de outra forma, e gerar uma visão de ampliação para os bairros e até mesmo cidades vizinhas, para que adotem o modelo de projeto. Fazendo com que demais bairros possa se beneficiar de uma estrutura com um campo vasto de atividades a serem oferecidas.

162

Bibliografia

ANELLI. Linha Histórica da Arquitetura Escolar do Brasil. Disponível em: <https://germinai.wordpress.com/textos-classicos-sobre-educacao/linhahistorica-da-arquitetura-escolar-do-brasil/> Acesso em 27 de abril de 2021 às 20:50 ARCHDAILY. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/934212/escolasabou-3rw-arkitekter/5e4c91776ee67e29370002ea-sabou-school-3rwarkitekter-image?next_project=no> Acesso em 15 de março de 2021 às 16:53 ARCHDAILY. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/919735/liceufrances-francois-mitterrand-jt-arquitetura-plus-jeandubus?ad_source=search&ad_medium=search_result_projects> Acesso em 20 de março de 2021 às 15:40 ARCHDAILY. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/905146/centrosocial-em-ikast-cf-moller-architects/5bb6a4adf197cc280e0000ab-the-heart-inikast-cf-moller-architects-photo> Acesso em 21 de março de 2021 às 12:20 ARCHDAILY. Disponível em: <https://www.archdaily.com/899778/big-revealsmiami-produce-center-design-atop-thin-stilts> Acesso em 03 de maio de 2021 às 11:00 ARCHDAILY. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/897633/escolaem-port-skop/5b11a56ef197cc753f000016-school-in-port-skopsection?next_project=no> Acesso em 18 de março de 2021 às 16:53 ARCHDAILY.

Disponível

em:

<https://www.archdaily.com.br/br/01-

41637/escola-agricola-motor-de-identidade-rural-felipegrallert/41637_41706?next_project=no> Acesso em 19 de março de 2021 às 22:04 AGÊNCIA

de

Notícias.

Disponível

em:

<https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia163

de-noticias/releases/28285-pnad-educacao-2019-mais-da-metade-daspessoas-de-25-anos-ou-mais-nao-completaram-o-ensinomedio#:~:text=A%20taxa%20de%20escolariza%C3%A7%C3%A3o%20foi,para %2025%20anos%20ou%20mais.> Acesso em 22 de fevereiro de 2021 às 11:15 44ARQUITETURA. Disponível em: <http://44arquitetura.com.br/2018/02/escolarural-melhor-mundo/> Acesso em 25 de fevereiro de 2021 às 14:30 BASTOS. Linha Histórica da Arquitetura Escolar do Brasil. Disponível em: <https://germinai.wordpress.com/textos-classicos-sobre-educacao/linhahistorica-da-arquitetura-escolar-do-brasil/> Acesso em 27 de abril de 2021 às 20:50 BRITO, Kelly Mogi das Cruzes é a 68º melhor cidade para se investir em negócios

no

Brasil.

Disponível

em:

<https://www.mogidascruzes.sp.gov.br/pagina/secretaria-dedesenvolvimento/noticia/mogi-das-cruzes-e-a-68-melhor-cidade-para-seinvestir-em-negocios-no-brasil> Acesso em 22 de fevereiro de 2021 às 10:42 BUFFA e PINTO, 2002. Linha Histórica da Arquitetura Escolar do Brasil.

Disponível

em:

<https://germinai.wordpress.com/textos-classicos-sobre-

educacao/linha-historica-da-arquitetura-escolar-do-brasil/> Acesso em 27 de abril de 2021 às 20:50 CARVALHO, Isabella Chaves. Linha Histórica da Arquitetura Escolar do Brasil.

Disponível

em:

<https://germinai.wordpress.com/textos-classicos-sobre-

educacao/linha-historica-da-arquitetura-escolar-do-brasil/> Acesso em 27 de abril de 2021 às 20:50 CESARONI, Leandro. Mogi das Cruzes ocupa 24° lugar no ranking dos maiores municípios do país. Notícias de Mogi, 2020. Disponível em: <https://noticiasdemogi.com.br/mogi-das-cruzes-ocupa-24a-lugar-no-rankingdos-maiores-municipios-do-pais/> Acesso em 22 de fevereiro de 2021 às 11:23 (CHAMUSCA, Lívia. O Perfil do Professor Atual. Bahia, 2012). Disponível em> <https://www.recantodasletras.com.br/ensaios/3688257> Acesso em 26 de abril de 2021 às 14:33 164

Ecycle.

Disponível

em:

<https://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/1435-asconsequencias-do-desenvolvimento-da-agricultura-para-o-meio-ambiente.html> Acesso em 23 de março de 2021 às 14:09 FEIJÓ,

Guilherme

Arquitetura

Educacional

Disponível

em:

<http://projetoestruturalonline.com.br/arquitetura-educacional/> Acesso em 27 de abril de 2021 às 14:36 FERRAZ. Linha Histórica da Arquitetura Escolar do Brasil. Disponível em: <https://germinai.wordpress.com/textos-classicos-sobre-educacao/linhahistorica-da-arquitetura-escolar-do-brasil/> Acesso em 27 de abril de 2021 às 20:50 FNDE. Disponível em: <https://www.fnde.gov.br/index.php> Acesso em 22 de fevereiro de 2021 às 10:45 GESTÃO Escolar. Disponível em :<https://www.significados.com.br/gestaoescolar/,> Acesso em 25 de abril de 2021 às 12:36 GOOGLE.

Disponível

em>

<https://www.google.com.br/search?q=conceito%20integra%C3%A7%C3%A3o %20intergeracional&tbm=isch&hl=pt-BR&safe=active&tbs=rimg:CS3nf8hwp_1JYcxa9HmD4z65&sa=X&ved=0CB0QuIIBahcKEwj4vvmN163wAhUAA AAAHQAAAAAQHg&biw=2543&bih=881#imgrc=8NcQPuTdI5cmoM>

Acesso

em 03 de maio de 2021 às 10:35 GOOGLE.

Disponível

em:

<https://www.google.com/search?q=escolas%20modernas%20de%20concreto %20e%20a%C3%A7o&tbm=isch&safe=active&tbs=rimg:CayxH74z9gnWYfBKa afqvGpV&hl=ptBR&sa=X&ved=0CBsQuIIBahcKEwiQ2OPe2a3wAhUAAAAAHQAAAAAQHQ& biw=2543&bih=881#imgrc=QKXNo6dOiAqjQM> Acesso em 03 de maio de 2021 às 11:18 GOOGLE.

Disponível

em:

<https://www.google.com/search?q=expans%C3%A3o+da+motoriza%C3%A7 %C3%A3o165

mecaniza%C3%A7%C3%A3o+AGRICOLA&safe=active&sxsrf=ALeKk00nPe4Zb_emmbCXXxUC-OB4WVJQ:1620051790138&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwiat9b263wAhXnDrkGHST-AEQ_AUoAXoECAEQAw&biw=2560&bih=881#imgrc=7Ujr0tKZXMeJxM> Acesso em 03 de abril de 2021 às 11:25 GOOGLE

.

Disponível

em:

<https://www.google.com.br/search?q=psicomotricidade&tbm=isch&hl=ptBR&safe=active&tbs=rimg:CVjt0s-_1Zy3fYQv3QRkf_1QQ&sa=X&ved=0CBsQuIIBahcKEwjwq3O1K3wAhUAAAAAHQAAAAAQBw&biw=2543&bih=881#imgrc=3C5tzJhBJvg OWM> Acesso em 03 de maio de 2021 às 10:30 GOOGLE Maps. Disponível em: <https://satellite-map.gosur.com/pt/google earth/?gclid=CjwKCAjwxuuCBhATEiwAIIIz0YefoXuTNPOfCbx_uMT4HJIKJfwRi ck3RdQr4YY0iSJDE8VTRKvuGxoCf9IQAvD_BwE > Acesso em 24 de março de 2021 às 12:43 IBGE. PNAD Educação 2019: Mais da metade das pessoas de 25 anos ou mais

não

completaram

o

ensino

médio.

Disponível

em:

<https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agenciade-noticias/releases/28285-pnad-educacao-2019-mais-da-metade-daspessoas-de-25-anos-ou-mais-nao-completaram-o-ensino-medio> Acesso em 22 de fevereiro de 2021 às 11:15 LIRA, Nathan Mogi das Cruzes encerra 201 postos de trabalho em 2020, aponta Caged Disponível em: <https://odiariodemogi.net.br/noticias/mogi-dascruzes-encerra-201-postos-de-trabalho-em-2020-aponta-caged-1.8827> Acesso em 22 de fevereiro de 2021 às 10:29 MAHFUZ. Linha Histórica da Arquitetura Escolar do Brasil. Disponível em: <https://germinai.wordpress.com/textos-classicos-sobre-educacao/linhahistorica-da-arquitetura-escolar-do-brasil/> Acesso em 27 de abril de 2021 às 20:50

166

MAZOYER, Marcel Hístória da Agricultura no mundo. Disponível em: <http://docs.fct.unesp.br/docentes/geo/bernardo/BIBLIOGRAFIA%20DISCIPLIN AS%20POSGRADUACAO/HISTORIA%20DA%20AGRICULTURA/Historia_das_agricultura s.pdf> Acesso em 24 de março de 2021 às 14:00 MENDONÇA. Linha Histórica da Arquitetura Escolar do Brasil. Disponível em: <https://germinai.wordpress.com/textos-classicos-sobre-educacao/linhahistorica-da-arquitetura-escolar-do-brasil/> Acesso em 27 de abril de 2021 às 20:50 MYFARM.

Disponível

em:

<https://myfarm.com.br/agricultura/#:~:text=Como%20a%20agricultura%20se% 20desenvolveu,obra%20escrava%20e%20grandes%20latif%C3%BAndios.> Acesso em 22 de fevereiro de 2021 às 12:06 NASCIMENTO et al. LINHA HISTÓRICA DA ARQUITETURA ESCOLAR DO BRASIL. Disponível em: < https://germinai.wordpress.com/textos-classicossobre-educacao/linha-historica-da-arquitetura-escolar-do-brasil/> Acesso em 12 de março de 2021 às 20:57 NAVE À VELA, Qual é o perfil do aluno do século XXI? São Paulo,2019.

Disponível

em

<https://naveavela.com.br/qual-e-o-perfil-do-aluno-do-seculo-

xxi/> Acesso em 27 de abril de 2021 às 10:20 NBR

10152,

1987.

Disponível

em

<https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/esportes/norma%2 0abnt%2010152.pdf> Acesso em 21 de abril de 2021 às 11:36 NBR

9050,

2015.

Disponível

em

<http://www.todosnos.unicamp.br:8080/lab/legislacao/normastecnicas/ABNT90 50.pdf/view> Acesso em 21 de abril de 2021 às 12:15 NBR

9077,

2001.

Disponível

em

<http://www.cnmp.mp.br/portal/images/Comissoes/DireitosFundamentais/Acess ibilidade/NBR_9077_Sa%C3%ADdas_de_emerg%C3%AAncia_em_edif%C3% ADcios2001.pdf> Acesso em 21 de abril de 2021 às 12:18

167

PENA,

Rodolfo

Agricultura

disponível

em

<https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/agricultura.htm> Acesso em 22 de fevereiro de 2021 às 11:58 PENA,

Rodolfo

Evolução

das

Técnocas

Agrícolas

Disponível

em

<https://www.preparaenem.com/geografia/evolucao-das-tecnicasagricolas.htm> Acesso em 24 de março de 2021 às 14:26 PREFEITURA

de

Mogi

das

Cruzes.

Disponível

em:

<https://www.mogidascruzes.sp.gov.br/> Acesso em 24 de março de 2021 às 13:22 RIBEIRO.

Amarolina

Impacto

da

produção

agrícola.

Disponível

em:

<https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/impactos-producaoagricola.htm> Acesso em 22 de fevereiro de 2021 às 14:40 RIBEIRO. Linha Histórica da Arquitetura Escolar do Brasil. Disponível em: <https://germinai.wordpress.com/textos-classicos-sobre-educacao/linhahistorica-da-arquitetura-escolar-do-brasil/> Acesso em 27 de abril de 2021 às 20:50 RICO,

Rosi.

O

Valor

da

Equipe

Escolar.

2014.

Disponível

<https://gestaoescolar.org.br/conteudo/57/o-valor-da-equipe-escolar>

em:

Acesso

em 26 de abril de 2021 às 15:50 REVISTA

Crescer.

Disponível

em:

<https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Escola/noticia/2013/02/escolaentenda-os-tipos-de-linhas-pedagogicas.html> Acesso em 25 de abril de 2021 às 13:00 SANTANA,

Ana

Escola

Rural.

<https://www.infoescola.com/educacao/escola-rural/>

Disponível Acesso

em

em: 22

de

fevereiro de 2021 às 13:55 SOARES, Maria D.O. A Formação Do Técnico Agrícola Sob A Perspectiva Do Desenvolvimento Sustentável. Campinas: UEC – FEA, 2001. Disponível em: <http://www.memorias.cpscetec.com.br/publicacoes/dissertacao/SoaresMariaD alvadeOliveira2001.pdf> Acesso em 27 de março de 2021 às 11:06 168

SOUZA,

Rafael

Tipos

de

agricultura.

Disponível

<https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/tipos-agricultura.htm>

em: Acesso

em 23 de fevereiro de 2021 às 15:21 TODA Matéria. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/agropecuarianobrasil/#:~:text=A%20produ%C3%A7%C3%A3o%20agropecu%C3%A1ria%20% C3%A9%20destinada,su%C3%ADnos%2C%20milho%2C%20entre%20outros. > Acesso em 22 de fevereiro de 2021 às 11:06

BIBLIOGRAFIA IMAGENS

ARCHDAILY. Imagem Caracterização de luz solar e sustentabilidade forte no conceito

e

partido

–

Escol

a

Port,

Suíça.

Disponível

em:

<https://www.archdaily.com.br/br/897633/escola-em-portskop/5b11a514f197cc588d000002-school-in-port-skopphoto?next_project=yes> Acesso em 08 de maio de 2021 às 13:56 ARCHDAILY. Imagem Conceito abrangendo o partido aderindo curva nos materiais

–

Escola

Sabou.

África.

Disponível

em:

<https://www.archdaily.com.br/br/934212/escola-sabou-3rwarkitekter/5e4c92296ee67e29370002ee-sabou-school-3rw-arkitekter-image> Acesso em 08 de maio de 2021 às 13:45 ARCHDAILY. Imagem Conceito. Disponível em: <https://www.archdaily.com/899778/big-reveals-miami-produce-center-designatop-thin-stilts> Acesso em 03 de maio de 2021 às 11:00 ARCHDAILY. Imagem Conceito/Partido– Liceu Francês François Mitterrand – Brasil. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/919735/liceu-francesfrancois-mitterrand-jt-arquitetura-plus-jean-dubus/5d120fd9284dd12f3b0000cbliceu-frances-francois-mitterrand-jt-arquitetura-plus-jean-dubusfoto?next_project=no> Acesso em 07 de maio de 2021 às 11:50

169

ARCHDAILY. Imagem Corte do Prédio Para Demonstrar o Conceito de Separar Faixa Etária Através dos Pavimentos – Escola South Harbor, Dinamarca.

Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/903545/escola-south-harborjjw-arkitekter> Acesso em 07 de maio de 2021 às 11:15 ARCHDAILY. Imagem Francês François Mitterrand – Brasil. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-41637/escola-agricola-motor-deidentidade-rural-felipe-grallert> Acesso em 07 de maio de 2021 às 12:56 ARQUITETURA, 44. Imagem Identidade única da integração da escola e da savana

-

Escola

Rural

na

Fazenda

Canuanã.

Disponível

em:

<http://44arquitetura.com.br/2018/02/escola-rural-melhor-mundo/> Acesso em 09 de maio de 2021 às 14:21 BASTOS, 2009. Linha Histórica da Arquitetura Escolar do Brasil. Disponível em:

<https://germinai.wordpress.com/textos-classicos-sobre-educacao/linha-

historica-da-arquitetura-escolar-do-brasil/> Acesso em 27 de abril de 2021 às 20:50 BUFFA e PINTO, 2002. Linha Histórica da Arquitetura Escolar do Brasil.

Disponível

em:

<https://germinai.wordpress.com/textos-classicos-sobre-

educacao/linha-historica-da-arquitetura-escolar-do-brasil/> Acesso em 27 de abril de 2021 às 20:50 FERRAZ, 2009. Linha Histórica da Arquitetura Escolar do Brasil. Disponível em:

<https://germinai.wordpress.com/textos-classicos-sobre-educacao/linha-

historica-da-arquitetura-escolar-do-brasil/> Acesso em 27 de abril de 2021 às 20:50 FNDE. Imagem Largura de corredores administrativo e pedagógico, respectivamente. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 140/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, almoxarifado. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 120/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, área de serviço. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 125/193, [S.I]

170

FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, cantina. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 135/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, coordenadoria e diretoria. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 117/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, copa. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 127/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, cozinha. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 122/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, deposito de gás. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 131/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, deposito de lixo. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 130/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, despensa. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 122/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, enfermaria. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 138/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, Laboratório de Informática e sala de educação a distância (Ead). Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 102/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, lavanderia. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 126/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, pré higienização. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 121/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, Recepção. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 114/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, refeitório. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 135/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, Sala de Artes Plásticas. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Pagina 89/193, [S.I] 171

FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, Salas de aula. Disponível em: Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Pagina 85/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, Sala de dança, teatro, jogos.

Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 98/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, Sala dos professores. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 115/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, Sala de recursos multifuncionais.

Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 112/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, sanitário de adulto. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 133/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, sanitário de alunos. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 133/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, Secretaria. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 115/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, vestiários. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 128/193, [S.I] FNDE. Imagem Layout sugerido pela FNDE, vestiários de alunos. Volume 03 elaborações de projetos de edificações escolares; Página 135/193, [S.I] GOOGLE EARTH. Imagem Localização de Mogi das Cruzes Dentro do Mapa de São Paulo – Local de Intervenção São Martinho. Disponível em: <https://satellite-map.gosur.com/pt/googleearth/?gclid=CjwKCAjwxuuCBhATEiwAIIIz0YefoXuTNPOfCbx_uMT4HJIKJfwRi ck3RdQr4YY0iSJDE8VTRKvuGxoCf9IQAvD_BwE> Acesso em 06 de maio de 2021 às 12:54 GOOGLE IMAGENS. Imagem Flexibilidade e Integração Pública. Disponível em: <https://www.google.com/search?q=escolas%20modernas%20de%20concreto 172

%20e%20a%C3%A7o&tbm=isch&safe=active&tbs=rimg:CayxH74z9gnWYfBKa afqvGpV&hl=pt-> Acesso em 03 de maio de 2021 às 11:18 GOOGLE IMAGENS. Imagem Integração Intergeracional do Projeto da Escola Agrícola. Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=conceito%20integra%C3%A7%C3%A3o %2acional&tbm=isc [...] > Acesso em 03 de maio de 2021 às 10:35 GOOGLE IMAGENS. Imagem Material Madeira, Concreto e Aço. Disponível em: <https://www.google.com/search?q=escolas%20modernas%20de%20concreto %20e%20a%C3%A7o&tbm=isch&safe=active&tbs=rimg:CayxH74z9gnWYfBKa afqvGpV&hl=pt-> Acesso em 03 de maio de 2021 às 11:18 Google Imagens. Imagem Motorização nos Campos Agrícolas. Disponível em: <https://www.google.com/search?q=expans%C3%A3o+da+motoriza%C3%A7 %C3%A3o-mecaniza%C3%A7%C3%A3o+AGRICOLA&[...]> Acesso em 03 de abril de 2021 às 11:25 GOOGLE IMAGENS. Imagem Psicomotricidade do Projeto Escola Agrícola.

Disponível em: <https://www.google.com/search?q=escolas%20modernas%20de%20concreto %20e%20a%C3%A7o&tbm=isch&safe=active&tbs=rimg:CayxH74z9gnWYfBKa afqvGpV&hl=pt-> Acesso em 03 de maio de 2021 às 10:30 MAHFUZ, 2005. Linha Histórica da Arquitetura Escolar do Brasil. Disponível em:

<https://germinai.wordpress.com/textos-classicos-sobre-educacao/linha-

historica-da-arquitetura-escolar-do-brasil/> Acesso em 27 de abril de 2021 às 20:50 MENDONÇA, 2008. Linha Histórica da Arquitetura Escolar do Brasil. Disponível em:

<https://germinai.wordpress.com/textos-classicos-sobre-educacao/linha-

historica-da-arquitetura-escolar-do-brasil/> Acesso em 27 de abril de 2021 às 20:50 PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES. Site. Imagem Identificação do Terreno em São Martinho. Disponível em: <https://www.mogidascruzes.sp.gov.br/> Acesso em 05 de maio de 2021 às 10:35 173