Guião de atividades em Microbiologia da Água

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INTRODUÇÃO AO TRABALHO LABORATORIAL EM MICROBIOLOGIA

______________________________________________________________________________________ Esses grupos são os seguintes: Grupo de Risco 1: nenhum ou baixo risco individual e colectivo. Um microrganismo que provavelmente não pode causar doença no homem ou num animal.

Grupo de Risco 2: risco individual moderado, risco colectivo baixo. Um agente patogénico que pode causar uma doença no homem ou no animal, mas que é improvável que constitua um perigo grave para o pessoal dos laboratórios, a comunidade, o gado ou o ambiente. A exposição a agentes infecciosos no laboratório pode causar uma infecção grave, mas existe um tratamento eficaz e medidas de prevenção, e o risco de propagação de infecção é limitado.

Grupo de Risco 3: alto risco individual, baixo risco colectivo. Um agente patogénico que causa geralmente uma doença grave no homem ou no animal, mas que não se propaga habitualmente de uma pessoa a outra. Existe um tratamento eficaz, bem como medidas de prevenção.

Grupo de Risco 4: alto risco individual e colectivo. Um agente patogénico que causa geralmente uma doença grave no homem ou no animal e que se pode transmitir facilmente de uma pessoa para outra, directa ou indirectamente. Nem sempre está disponível um tratamento eficaz ou medidas de prevenção.

O grau de risco dos microrganismos manipulados implica que um laboratório apresente características de concepção, estruturas de confinamento, equipamento, práticas e normas operacionais necessárias para trabalhar com agentes de diversos grupos de risco.

Classificação de laboratório por grupo de risco da OMS: Nível 1 de segurança biológica: laboratório de base. Nível 2 de segurança biológica: laboratório de base. Nível 3 de segurança biológica: de confinamento. Nível 4 de segurança biológica: confinamento máximo. Figura 1. Símbolo internacional de risco biológico. O símbolo internacional de risco biológico (Figura 3) deve estar exposto nas portas das salas onde se estão a manusear microrganismos do Grupo de Risco 2 ou superior. Na tabela 1 apresenta-se a relação que se pode estabelecer entre os grupos de risco com níveis de segurança biológica e as práticas e equipamento que devem ser utilizados para manipular com segurança os microrganismos

que

neles

se

incluem

(adaptação

de

http://www.who.int/csr/resources/publications/biosafety/BisLabManual3rdwebport.pdf).

Maria Manuel Azevedo Gomes

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