Caderno Especial - Palmeira das Missões 143 anos

Palmeira das Missões, sexta-feira, 05 de maio de 2017 / CADERNO ESPECIAL

143 ANOS | PALMEIRA DAS MISSÕES

Palmeira das Missões está no caminho do desenvolvimento, com um horizonte sólido e saudável, que nos dá a condição de estarmos olhando para um futuro melhor. Feliz aniversário Palmeira das Missões.

143 ANOS DE HISTÓRIA A Administração Municipal parabeniza os cidadãos palmeirenses pelo Dia do Município. São 143 anos de história, de bravuras e conquistas. Mais que uma data, comemoramos com orgulho o aniversário de Palmeira das Missões, terra que amamos. Nesta data desejamos que a união de todos continue a nortear o desenvolvimento, promovendo a fraternidade e o bem comum, com a certeza de um futuro melhor para todos.

Parabéns Palmeira das Missões Administração Municipal

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CADERNO ESPECIAL

PALMEIRA DAS MISSÕES 143 anos

Sexta-feira, 05 de maio de 2017

Um breve histórico do território...

Mozart Pereira Soares, célebre pesquisador da história rio-grandense e, de modo muito especial, de Palmeira das Missões, em 1974, em sua obra “Santo Antônio da Palmeira”, encetou que “[...] Palmeira das Missões [...] é filha da erva-mate”, dada sua abundância e representatividade econômica e cultural, na história do município, desde a época jesuítica.

A histórica ligação de Palmeira das Missões com o beneficiamento da erva-mate antecipa-se à criação do município em 6 de maio de 1874, quando tinha como limites ao norte com o Rio Uruguai; a leste com Passo Fundo; ao sul com Cruz Alta (município mãe de Palmeira das Missões); ao oeste com Santo Ângelo e a República Argentina. Sabe-se que começou no início do século XIX,

quando o território ainda pertencia ao município de Rio Pardo, como 'Vilinha do Erval'. À época, era um rancheiro de capim em que as caravanas vindas de Cruz Alta se abasteciam de erva-mate.

O território e suas riquezas naturais, desde o século XVIII era conhecido, mapeado e explorado, como apontam os mapas jesuíticos, ainda que de modo irregular pelas comunidades jesuítico-guaranis, de modo a integrar a região ao contexto mais amplo de colonização europeia no Cone Sul Americano. Na época de safra da erva-mate eram erguidos ranchos de capim junto aos ervais, os quais eram abandonados ao fim do trabalho.

A história de Palmeira das Missões, portanto, ao longo dos séculos XVIII, XIX e XX, foi escrita por mãos diversas: populações nativas, com destaque aos grupos tupi-guaranis e Kaingangs; europeus de diversas nacionalidades; africanos e, orientais. São muitos sujeitos históricos, situações e circunstâncias que modelaram a cidade, a comunidade e sua cultura ao longo dos séculos. Diversos viajantes e pesquisadores fizeram da região da “Grande Palmeira”, objeto de estudo, nos séculos XVIII e XIX. Mas também no século XX e XXI toda uma plêiade de pesquisadores que nos deixa um legado precioso, a partir do qual podemos enxergar através de frestas, esta história.

Parabéns, Palmeira das Missões

Parabéns Palmeira das Missões, terra de alegria e de um povo hospitaleiro!

Nosso progresso começa com a ideia de que um futuro melhor é possível.

143 anos que valeram para mostrar um pouquinho do que nossa gente é capaz.

Parabéns, Palmeira das Missões, por todos esses anos de trabalho e conquista!

ALIANÇA IMÓVEIS Telefone: (55) 3742-3148

Clube Cultural, Recreativo e Esportivo Centenário Rua Hugo Mattos, s/n Ouro Verde - Palmeira das Missões / Fone: (55) 3742-3740

Rua Mal Floriano Peixoto, 870 / Centro de Palmeira das Missões-RS

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No tempo da erva-mate: A exploração dos vários ervais nativos da região que viria ser a “Grande Palmeira” em 1874 foi a primeira riqueza que os jesuítas nos legaram. E essa atividade se mostrou perene, pois o beneficiamento da erva-mate acompanhou todos os outros ciclos econômicos locais (pecuária, exploração de madeira, demarcação de novas colônias pela Companhia de Terras e Colonização a partir de 1917, etc).

A história local registra que, com o declínio dos povos jesuíticos, o território deixa de ser visitado sistematicamente, mas não é abandonado, uma vez que no século XIX, formam-se comunidades

extrativistas, comuns em todo o Brasil.

Os indivíduos destas comunidades que hoje recebem diferentes denominações, na documentação oficial, denominados “lavrador nacional”, “colono”, quando de origem europeia, e “ervateiro”, também denominados como caboclos, que viviam e exploravam as matas fechadas. É nesse contexto que logo no início do século XIX, por volta de 1815, tem início o povoamento da sede, em torno da Praça Paulo Ardenghi. Não teria mais que uma dezena de casas, dispostas em quadro, em torno da praça, então denominada Praça da Santa Cruz. Àquela época, recebeu o nome de Vilinha pelos próprios

Vista da Rua Benjamin Constante em frente à Prefeitura Municipal.

Loja no local onde funcionou anos depois a firma Gonçalves e Sobrinho e hoje está a Galeria Walter.

Clube Comercial na sua construção inicial.

ervateiros que ali faziam o comércio da erva-mate produzida no ermo das matas. Mas ainda houve outras denominações: Vilinha do Herval, Vilinha da Palmeira, Santo Antônio da Palmeira quando se tornou município e, por fim, Palmeira das Missões.

Os tropeiros luso-brasileiros: O início do século XIX, também foi marcado pela ação de tropeiros lusobrasileiros, os quais ao cruzarem pela região, influenciaram seu desenvolvimento. Em 1808, há indícios que o tropeiro João de Barros teria transportado tropa de mulas de São Borja ao sudeste brasileiro, seria o responsável pelo povoamento da Região de Cruz Alta e Palmeira das Missões (Soares, 2004, p. 111.). Neste momento, entretanto, a ocupação do espaço é difusa, ainda que em franco desenvolvimento, principalmente devido a migração oriunda da região de

RECORDE MUNDIAL COLHEITA DE SOJA EM 8 HORAS 439.730 K

Tempo total de colheita: 8 horas Quantidade de soja colhida: 439,73 toneladas Média de toneladas por hora: 55 toneladas/hora Área da colheita: 90 hectares Combustível usado/tonelada de soja: 1,9 litro Umidade média: 19 - 16% - média 17% Produtividade média: 81 sc/ha

Fórum de Palmeira das Missões, hoje no local está instalada a Clínica do Coração.

Cruz Alta, atraída pela riqueza dos ervais.

Por volta de 1816, a expedição do Alferes Athanagildo Pinto Martins, ao procurar estabelecer um novo caminho para os tropeiros que saiam da região missioneira, em direção a São Paulo, levou à concretização do projeto de uma estrada que, levou à intensificação do fluxo de tropeiros e viajantes, bem como à fixação de famílias paulistas na região, atraídos pela riqueza das terras, inclusive do próprio Athanagildo Pinto Martins, reconhecido como um dos primeiros desbravadores desta região.

PALMITRAC

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Alguns fatos históricos de Palmeira (1824-1899) Soares (2004, p. 112), a partir de análise do Livro Tombo da Paróquia Santo Antônio da Palmeira, escrito por Theodósio de Almeida Leme, menciona que, a partir de 1824, grande número de habitantes deixara Cruz Alta atraídos pela abundância de erva-mate, a cujo fábrico se dedicavam reunidos em comitivas. Nessa mesma época chegaram muitos comerciantes com suas carretas de negócios para permutarem por erva e, para maior abrigo das estações, faziam suas casas de capim. Também, nessa época, é destacado como autoridade local o Capitão Fidelis Militão de Moura, delimita na Vilinha a quadra central e a batiza de Praça de Santa Cruz. Em sua face norte, constrói a Capelinha de Nossa Senhora do Rosário (Anaudifisc, p. 46).

Já em 1833, com a criação do município de Cruz Alta, o território de Palmeira das Missões, passa a integrar esse município, como distrito.

No ano seguinte (1834), a atividade ervateira na região tem novo impulso, quando João Vicente de Souza descobre os ervais de “Campos Novos” que, após se conectado por estrada a outras comunidades, passa a atrair muitos fabricantes de erva.

Passado o período da Revolução Farroupilha, que não alcançou o território do Distrito da Palmeira, o qual era um acampamento de ervateiros, em 1848, Francisco Pinheiro da Silva doa à irmandade de Santo Antônio área para edificação da capela do povoado. Com a autorização da construção da Capela à Santo Antônio em 1850, pelo Conego Tomé Luis de Souza, Vigário Geral da Província, encarrega-se da construção o Major Antônio Novaes Coutinho, sendo sua inauguração em 1854. A benção foi autorizada pelo primeiro Bispo do Rio Grande do Sul, D. Feliciano José Rodrigues Prates.

Nesse mesmo período, o centro urbano da Vila começa a se deslocar para a coxilha mais ao sul, ampliando o núcleo urbano da vila, com a Vila Nova, em torno da Praça do Cemitério.

O Ano de 1857 é bastante significativo à história local.

Em 14 de janeiro a Lei Provincial nº 335 criou a Freguesia de Santo Antônio da Palmeira, na localidade denominada Vilinha.

Neste momento, conforme Hemérito Veloso da Silveira, “As Missões Orientais e seus Antigos Domínios”, o núcleo urbano não contava ainda com 20 casas, sendo que na vila já havia 4 comerciantes. Contava a Freguesia, então, com uma população de 2922 pessoas livres, 449 escravos e 4 libertos (FEE. Censos do RS: 1803 -1950).

Embora a população local não tenha se envolvido diretamente nos conflitos bélicos da Província, em 1865, as noticiais da Guerra do Paraguai alcançam a região, de modo que o Tenente-coronel Tibúrcio Alvarez da Siqueira Fortes organizou o 6º Corpo Provisório, para este conflito. A partir daí, Palmeira passa a se envolver direta, ou indiretamente nos conflitos estaduais e nacionais.

O próximo registro da situação urbana da Vila, é de autoria de Henrique Ambauer Schutel, o qual escreveu na

Revista Trimestral do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro1868 que a Vilinha se encontrava à direita da estrada entre Cruz Alta e Campo Novo [...] sobre uma coxilha. É centro da encruzilhada dos ervais adjacentes e depósito das ervas que neles se fabricam, composta de vinte a trinta casas e ranchos de palha, e uma Capelinha, única em todo o distrito que tinha sacerdote.

Com o desenvolvimento local, a freguesia se consolida, e torna-se município em 1874. Assim, em 06 de maio, a Lei Provincial nº 928 eleva à categoria de Vila a freguesia de Santo Antônio da Palmeira, com os territórios do 3º Distrito de Cruz Alta e 3º Distrito de Passo Fundo (Nonoai). No ano seguinte, é eleita sua primeira Câmara de Vereadores, sendo seu primeiro presidente, Serafim de Moura Reis.

Por volta de 1882 Maximiliano Beschorem, em sua obra “ Impressão de viagem pela Província do Rio Grande do Sul (1875-1887), p. 85, 1989)”, descreveu que a Vila de Santo Antônio da Palmeira possuía em torno de 50 casas, na maior parte de “pau a pique” e tábuas, sendo que a construção de destaque era o novo prédio da igreja, concluído em 1879. Havia ainda, 10 casas comercias, com uma população total em torno de 9.000 habitantes Em novo censo, em 1890, a população local já alcançava 12.959 pessoas.

1894, a Revolução Federalista alcança o chão de Palmeira das Missões, dando os contornos do Combate do Boi Preto (Capão da Mortandade) onde foram aprisionados e mortos, em torno de 370 maragatos. Foi visando acalmar a região que, nesta mesma época, por ordem do Governo do Estado, chega a Palmeira, Júlio Pereira dos Santos, natural de São Martinho, que exercerá o cargo de intendente de 1904 a 1911.

Em 1899, o município já possui expressiva e variada gama de profissionais, o que pode ser observado pelo Mapa Eleitoral do Município, remetido a 14 de julho à Secretaria do Interior e do Exterior que apontava haver no município 1077 eleitores (por profissão): agricultores: 167; artistas: 25; clérigos: 1; comerciantes: 80; empregados públicos: 25; estancieiros: 10; industrialistas: 1; jornalistas (jornaleiros): 200; operários: 500; diversos: 20; ignorados: 50.

Praça da Prefeitura em 1938, destaque para a luminária.

Antigo Cine Teatro Coliseu, na Avenida Independência.

Uma das banda antigas da cidade.

Parabéns Palmeira das Missões pelos 143 anos de progresso!

Fazer parte desta terra nos enche de satisfação!

Rua General Osório 817, Palmeira das Missões / Fone (55) 3742-1126 / e-mail: renato@ranchogaucho.com.br

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PALMEIRA DAS MISSÕES 143 anos

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Alguns apontamentos de Palmeira das Missões no período de 1902 – 1974 (obra de referência: Santo Antônio da Palmeira, de Mozart Pereira Soares) 1902 - A cidade sofre uma tentativa de ataque, em função de conflitos políticos entre as lideranças locais. O ataque à Vila ocorre pela Vila Velha (imediações da Praça da Santa Cruz, hoje Paulo Ardenghi), onde se localizavam as casas mais importantes, a Independência e a Cadeia. O subchefe de Polícia de Cruz Alta Firmino de Paula, seguindo ordem de Borges de Medeiros chega à Palmeira para apaziguar os ânimos.

1916 - É fundado o Cine Coliseu, um amplo e confortável cinema, por Ernesto Scheppke; Criação do jornal “A Palmeira”, por Theodomiro Barreiro Um grupo de cidadãos palmeirenses funda a vila “Águas do Mel”, com lavratura de ata; Fundação do Instituto Rio Branco (Escola primária), por Afonso e Heitor Hostyn; 1917 - Criação da Companhia de Terras e Colonização, chefiada pelo engenheiro Frederico Westphalen; Primeira expedição oficial da Secretaria das Obras Públicas do RS à região das “Águas do Mel”, onde se identificou as cinco principais fontes sulfurosas da região; 1920 - Em reunião, o Conselho Municipal autoriza o Executivo Municipal a assinar contrato para a instalação do serviço de telefonia no município.

1921 - É instalada uma rede de energia elétrica na cidade, servida por um locomóvel.

1922 - Para a celebração do Centenário da Independência do Brasil, é publicada a Revista “O Centenário”, que aponta que Palmeira estava dividida em 11 distritos, contando com uma população de 43.200 habitantes; Assis Brasil, em campanha à Presidência do Estado, passa por Palmeira das Missões. Os assissistas (maragatos) se mobilizam pelo interior (Leonel Rocha no Potreiro Bonito, Serra do Rio da Várzea e Nonoai; Serafim de Moura Assis no Erval Seco; Galvão e Pedro Domingos, na Fortaleza. Os borgistas (chimangos), em resposta, também de mobilizam; Antevendo a Revolução de 1923, Borges de Medeiros encarrega Firmino de Paula, de articular a defesa do Governo Estadual. Este, por sua vez, i n c u m b i u Va z u l m i r o D u t r a d e organizar o Terceiro Corpo provisório.

1923 - 04 de junho: Leonel Rocha auxiliado por Menna Barreto, Serafim de Moura Assis e Josino Eleutério dos Santos atacam a Vila de Palmeira (em torno de 300 combatentes). Após violenta batalha, são repelidos por Vazulmiro Dutra e o Terceiro Corpo Provisório (em torno de 321 combatentes).

Alguns maragatos em sua retirada pela porção leste (imediações

da Vila Brasília) gritavam: “Cô, Cô, Cô... Chimangada!”. (SOARES, Mozart Pereira. Santo Antônio da Palmeira, 2004, p. 209). Nesta batalha, 3 soldados maragatos não puderam ser retirados.

Foram sepultados em cova rasa nas imediações onde dois destes tombaram.

O terceiro corpo fora retirado de dentro da cidade arrastado na chincha, por João Anselmo do 3º Corpo. O pedreiro Gabriel Silva, tenente do Terceiro, posteriormente, para cumprir uma promessa, construiu um tumulo que lá se encontrava. Hoje os restos mortais não estão mais neste local, pois foram transferidos para o cemitério principal da cidade. (SOARES, Mozart Pereira.

Santo Antônio da Palmeira, 2004, p.

209, 210).

Na ausência do Terceiro Corpo Provisório, Serafim de Moura Reis a frente de um piquete maragato toma a cidade por 24 horas. Na intendência lavra um termo de sua passagem no Livro de Atas do Conselho Municipal em cor vermelha. No episódio, um dos maragatos desfere um golpe de lança no nariz do busto de José Bonifácio.

(SOARES, Mozart Pereira. Santo Antônio da Palmeira, 2004, p. 213). Último encontro sangrento em território de Palmeira das Missões na Revolução de 1923, na região de Chapada. (SOARES, Mozart Pereira.

Santo Antônio da Palmeira, 2004, p.

215).

Hotel do Comércio.

Construção da Estação do Corpo de Bombeiros, com a participação dos bombeiros.

Estação Rodoviária localizada na Avenida Independência.

“PALMEIRA DAS MISSÕES: 143 ANOS DE HISTÓRIA, IDENTIDADE E CIDADANIA” Uma cidade é feita de gente, da força e da confiança de seu povo. É um retrato de lutas, de conquistas e de orgulhos. É a soma de investimentos, de obras, de desenvolvimento econômico e cultural. A nossa cidade relembra o passado, faz o presente acontecer e celebra o futuro.

A Câmara de Vereadores de Palmeira das Missões parabeniza o povo palmeirense pelos 143 anos de história e conquista!

Câmara de Vereadores Palmeira das Missões

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1925 - Combate da Ramada entre a Coluna Prestes e tropas legalistas.

Luís Carlos prestes acampa em Campo Novo.

A Coluna Prestes marcha em direção a Colônia Militar do Uruguai.

Nesse período, a Vila de Palmeira tornou-se uma praça de guerra. Estimasse que 6.000 soldados acamparam na Vila.

(SOARES, Mozart Pereira. Santo Antônio da Palmeira, 2004, p. 217).

1º de junho: o Terceiro Corpo Provisório inicia em Santa Bárbara longa marcha de perseguição à Coluna Prestes, liderada por Vazulmiro Dutra. Percorreram 5 estados em 5 meses.

1º de novembro: Chega à Palmeira, de retorno, o 3º Corpo Provisório.

10 de novembro: o Terceiro Corpo Provisório é dissolvido por ordem superior. (SOARES, Mozart Pereira.

Santo Antônio da Palmeira, 2004, p. 217).

1927 - É instalada a Comarca em Palmeira, no Salão Nobre da intendência.

1928 - O Presidente do Estado Getúlio Vargas passa por Palmeira, para inaugurar a estrada Palmeira-Iraí.

1929 - Instalação do Grupo Escolar Cacique Neenguiru 1930 - Osvaldo Aranha escreve à Vazulmiro Dutra, solicitando a organização de 5 ou 6 corpos provisórios para Revolução de 30. O término da Revolução torna desnecessária a participação palmeirense.

1932 - Revolução Constitucionalista de São Paulo (Revolução de 32), São organizados três corpos provisórios, cada um com efetivo de 500 homens.

7 de agosto: o Terceiro Corpo parte de Passo Fundo em direção ao Buri (São Paulo).

12 de agosto: o Terceiro chega ao campo de Buri, sob o comando geral do general Waldomiro Lima.

16 e 17 de agosto: paulistas tentam recuperar as posições pedidas, mas são rechaçados pelo Terceiro Corpo, que empregavam até seus facões.

O Terceiro Corpo Auxiliar recebe o apelido de Pé-noChão, reconhecidos por fazer questão a luta corpo-a-corpo e da luta com facão.

3 de outubro: Fim da Revolução e o Terceiro Retorna à Palmeira

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Biblioteca Pública Municipal, anteriormente foi a cadeia pública.

Avenida Independência, vendo o banco Mercantil, depois Sul Brasileiro e hoje malharia Paris.

1933 – Emancipação de Iraí, primeiro município “filho” de Palmeira das Missões.

06 de outubro: Coronel Argemiro Dornelhes comandante do destacamento Dornelhes ao qual servia o Terceiro, emite oficio a Serafim de Moura Reis, altamente honroso sobre a atuação do Terceiro.

1935 - 6 de julho: O Terceiro Corpo Provisório é dissolvido.

1950 - Fundação do 35 Centro de Tradições Gaúchas, por iniciativa de Wilmar Winck de Souza, em semente que se multiplicará por toda a região de Palmeira das Missões e Estado.

1951 - Criação do Ginásio Palmeirense, renomeando em 1962 para Colégio Estadual Três Mártires.

1957 - Instalação da Escola Normal Borges do Canto 1958 - 31 de agosto: o 35 CTG parte em viagem à cavalo para Porto Alegre, para as atividades da Semana Farroupilha e inauguração a Estátua “O Laçador”, chegando a 16 de setembro.

1960 - 1º de março: É fundado o Colégio Pio X (atual Jesus-Maria-José), a cargo das irmãs da Congregação Jesus-Maria-José 1974 - 07 a 14 de maio: Festa do Centenário de Palmeira das Missões.

Escolha do Hino do Centenário, de Doris Lopes Dorneles e Hino do Município, de Waltzer Bindé Arbo (Soares, Mozart Pereira. Santo Antônio da Palmeira, 2004, p. 298).

COLABOROU: Professores Henrique Lima e Marilene Bueno.

Parabéns, Palmeira das Missões!

143 anos PALMITRAC Feliz Cidade!

Dia do Município 06 de maio

Parabéns Palmeira das Missões, pelos 143 anos de uma história de conquistas e muito trabalho!

Parabenizamos o povo palmeirense por 143 anos de vitórias e conquistas.

Que nesta trajetória vitoriosa a força de continuar lutando se instale em cada um de nós.

Nos orgulhamos de estar presente no seu desenvolvimento.

Parabéns, Palmeira das Missões!

SINDICATO RURAL

A SERVIÇO DA AGROPECUÁRIA

Avenida Independência, nº 1461 - Telefone: (55) 3742-4328

PALMEIRA DAS MISSÕES 143 anos

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Palmeira das Missões no século XXI O município de Palmeira das Missões possui uma historicidade que antecede sua criação formal. Liga-se, nesse sentido, à exploração dos ervais nativos, ainda no período missioneiro do século XVIII, passando pela criação de gado em grande parte do século seguinte, até chegar à moderna lavoura, no século XX e XXI. O município possui uma forte tradição agropecuária, que ao longo das décadas delimitou as formas e o sentido do desenvolvimento sociocultural local. Assim, as atividades ligadas ao setor primário têm grande destaque no município.

Ao longo de seus 143 anos de emancipação político-administrativa, Palmeira das Missões consolidou uma forte relação com seus municípios vizinhos, muitos destes, criados a partir do território palmeirense ou de sua parcialidade, os quais têm em Palmeira das Missões, uma referência em diversos aspectos: saúde, educação, economia, cultura, e até mesmo uma vinculação de identidade.

Muito representativo deste cenário, temos o Carijo da Canção Gaúcha, desde o ano 1986, e o Carijinho da Canção Gaúcha, que fortalecem a cultura local e do Estado do Rio Grande do Sul, ao resgatar, preservar e divulgar a história e os traços culturais de ameríndios, espanhóis, portugueses, africanos,

italianos e alemães e tantas outras etnias que construíram os matizes deste pedaço do Rio Grande.

Ainda na dimensão cultural, tem destaque as diversas entidades de cunho recreativo ou cultural, como é o caso do tradicionalismo que desde 1950 tem contribuído para o fortalecimento da identidade regional.

Também é representativo no município, o número de órgãos públicos da esfera estadual e federal que aqui estão instalados, atuando em diversas áreas no atendimento da população regional: educação, saúde, agricultura, transportes, seguridade social, fiscalização, assistência ao setor primário, segurança e justiça.

Neste contexto, Palmeira das Missões ao longo dos seus 143 anos de emancipação, vem construindo sua história a partir do trabalho e dedicação de sua comunidade, além de seguir como referência para os municípios que outrora pertenciam à esta terra mãe.

O futuro só depende da determinação e a vontade de fazer da nossa gente, o projeto do Hospital Público Regional, que está em processo licitatório, tem perspectiva de alavancar esta terra, se tornando um polo ainda maior na área da Saúde, deixando o sonho do curso de Medicina mais próximo. Em um futuro não muito distante está a

Palmeira das Missões foi construída pela força dos trabalhadores. É uma história de luta a qual nós somos protagonistas.

Festejamos mais um aniversário deste grande município.

construção da ferrovia que ligará o Sul com o Norte do país, a qual passará pelo município, trazendo mais desenvolvimento e opções de transporte. Outra perspectiva otimista é a instalação de uma usina eólica em nosso município, a qual já está em fase experimental, com grandes chances de se concretizar.

Todos estes projetos semeiam

um futuro promissor para o município e região, fortalecendo esta terra que muito contribuiu com o Estado e a nação. Que a vontade de fazer e o brio no rosto que os nossos antepassados tiveram no surgimento da legendária Palmeira esteja presente nas novas gerações, fazendo com que tenhamos ainda mais histórias gloriosas no campo do desenvolvimento.

Sexta-feira, 05 de maio de 2017

A MADRUGADA especial

143 anos de emancipação: Programação destaca potencialidades Palmeira das Missões está comemorando 143 anos no dia 6 de maio de 2017 e a Secretaria Municipal de Educação preparou uma comemoração especial em parceria com as pastas da Cultura e Esporte, com o objetivo de resgatar os valores da comunidade, identificando suas potencialidades e propondo alternativas de desenvolvimento.

Neste ano, o tema da Semana do Município é 'Palmeira das Missões: 143 anos de História, Identidade e Cidadania' e o lema 'Palmeira no século XXI: tempo de um novo olhar sobre minha comunidade'. A proposta de estudo já foi apresentada às escolas da Rede Municipal de Ensino e os alunos estão trabalhando baseados no tema e no lema sugerido. A partir desta abordagem, o projeto da Semana do Município visa incentivar os jovens estudantes, assim como a comunidade, para que conheçam os espaços públicos da área urbana e rural voltados aos hábitos de vida saudável e lazer, promovendo a apropriação destes locais. Ainda, é também objetivo da proposta promover a 'intervenção verde', com a criação de hortas, jardins e espaços verdes no ambiente escolar e fora dele. Resignificar os materiais

descartáveis é outra iniciativa do projeto, a partir das tendências contemporâneas, estimulando a discussão da produção de alimentos e cuidados com o meio. Sobre a programação A programação iniciou quinta-feira, dia 27 de abril, com o workshop que tratou sobre as potencialidades das comunidades em termos de economia e cultura, com representantes do Sindicato Rural, Emater, UFSM campus Palmeira das Missões, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Secretaria de Agricultura e Escola Técnica Celeste Gobbato.

Na terça-feira, dia 2 de maio, aconteceu a abertura da exposição fotográfica 'Palmeira em Imagens', no Núcleo Multicultural – Bolicho da Praça. A exposição possui imagens históricas do acervo da Câmara de Vereadores e do Museu Municipal Dorvalino Luciano de Souza. Na ocasião, foi feito o lançamento do concurso fotográfico 'Nossa terra em imagens'.

Integrando também a programação da Semana do Município, na quarta-feira, dia 3, aconteceu as provas da modalidade de atletismo do XX Jogos Escolares Municipais e das Olimpíadas

Nossa homenagem a todos os palmeirenses que acreditam nesta terra.

Parabéns pelos 143 anos!

Escolares, na pista de atletismo do campus da UPF. Já à noite, foi realizada Sessão Legislativa Especial em homenagem à Palmeira das Missões, com o tema 'A Palmeira que eu vivo e a Palmeira que eu desejo', na Câmara de Vereadores. Nesta sexta-feira, 5 de maio, acontece a abertura da exposição fotográfica 'Memória do Carijo', no Centro Cultural Mozart Pereira Soares, a partir das 19h. Logo em seguida, também no Centro Cultural, haverá o show de lançamento do 32° Carijo da Canção Gaúcha, com o grupo Mas Bah! O evento será para público convidado, como músicos, patrocinadores, imprensa e demais. A culminância dos trabalhos acontece na data em que se comemora a emancipação político-administrativa de Palmeira das Missões, no sábado, 6 de maio, na Praça Nassib Nassif. Pela manhã, as escolas da Rede Municipal de Ensino apresentarão os trabalhos realizados a partir do estudo do tema e lema da Semana do Município, com trabalhos artísticos e culturais. Já à tarde, acontece a Rua do Lazer, em parceria com o Sesc, no mesmo local.

Parabéns Palmeira das Missões

Cidade feita de gente, de histórias, da força e con iança de seu povo. Retrato de lutas, de conquistas, de orgulhos. Soma de investimentos, de obras e desenvolvimento. Cidade que comemora o passado, celebrando o futuro.

Uma história de 143 anos.

Para o bem de Palmeira das Missões.

Para o bem da nossa gente.

Parabéns!