A FUNDAÇÃO DO PRIMEIRO GRUPO CATARINENSE E A GUERRA ENTRE AS FACÇÕES

A FUNDAÇÃO DO PRIMEIRO GRUPO CATARINENSE E A GUERRA ENTRE AS FACÇÕES

Carlos Alberto Borges Pereira

FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL FONTE:HTTPS://COMMONS.WIKIMEDIA. ORG/W/INDEX.PHP?CURID=24624864

5/3/2021 1

RESUMO

O presente artigo traz uma perspectiva histórica, na fundação da maior facção criminosa do estado de Santa Catarina. O Primeiro Grupo Catarinense. Paralelo a isto, temos a rivalidade intrincada com a organização paulista, o Primeiro Comando da Capital, que a todo custo, tenta tomar o seu território. Traçamos uma breve evolução do furto/arrombamento de caixas eletrônicos no Brasil, para que o leitor possa ter ideia da evolução dessa modalidade delitiva.

Questões afetas à segurança pública, em especial a cultura do encarceramento sem reinserção social, tem sido um dos grandes problemas na proliferação das facções criminosas neste país.

Palavras-chave: Primeiro Grupo Catarinense, Primeiro Comando da Capital, furto/arrombamento de caixas eletrônicos & segurança pública.

2

Copyright © 2021 Carlos Alberto Borges Pereira

Todos os direitos reservados. Os personagens retratados neste livro, são fictícios.

Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou falecidas, é coincidência e não é intencional por parte do autor.

Nenhuma parte deste livro, pode ser reproduzida ou armazenada em um sistema de recuperação, ou transmitida de qualquer forma, ou por qualquer meio, eletrônico, mecânico, fotocópia, gravação ou outro, sem a permissão expressa por escrito do titular da obra.

Design da capa: O autor

XXXX Borges Pereira, Carlos Alberto

O surgimento do primeiro grupo catarinense e a guerra entre as facções/ Borges Pereira, Carlos Alberto – Joinville - SC, em 06/03/2021.

11f. il.: Colorida

Artigo do periódico Fraternidade entre leões, Nº 1, edição março.

1. Primeiro Grupo Catarinense. 2. Primeiro Comando da Capital. 3. furto/arrombamento de caixas eletrônicos. 4. Polícia Militar &. 5. segurança pública.

CDD 371.9

3

Sumário 1 - INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 5 2 – A FUNDAÇÃO ...................................................................................................................... 6 3 – PRIMEIRO COMANDO DA CAPITAL – O RIVAL ....................................................... 8 4 – A MAIORIDADE DA FACÇÃO ....................................................................................... 10 5 – CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 10 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 11

4

A FUNDAÇÃO DO PRIMEIRO GRUPO CATARINENSE E A GUERRA ENTRE AS FACÇÕES

1 - INTRODUÇÃO

A história da fundação e a organização do PGC, começou com vários detentos influentes no meio criminal, que estavam cumprindo pena na ala de segurança Máxima da Penitenciária da Agronômica, em Florianópolis, os quais passaram a deliberar um sindicato próprio do crime. Um dos seus fundadores, foi o canoinhense “Setenta”, o qual passou a utilizar a sua intensa rede de contatos que possuía nas regiões fronteiriças com o Paraguai, para fortalecer o crime.

Esse sindicato, comandado pelas lideranças do tráfico de drogas, passou a determinar aos outros bandidos menos influentes, ataques a bases de forças de segurança.

O motivo, estaria relacionado à transferência de presos e o intenso combate ao narcotráfico internacional, que estava se inserindo no estado. Essa forma de retaliação em proveito de seus comparsas, rendeu vários prédios públicos danificados e diversos ônibus incendiados.

Paralelo à criação do PGC no estado, temos a história dos caixeiros, na qual a cidade de Joinville, passou a exportá-los para todo o país. Ela surgiu quando duas empresas famosas, passaram por um grande período de recessão naquela época. Os nomes das instituições, não serão revelados, para não manchar os seus nomes. Uma delas, foi a pioneira a realizar a manutenção de caixas eletrônicos no Brasil. Em um período de crise financeira, os proprietários acabaram demitindo alguns funcionários, que supostamente, teriam desviado dinheiro em uma dessas operações financeiras.

Para engrossar o caldo, tínhamos alguns colaboradores do ramo de metalurgia, que operavam furadeiras e máquinas de corte em outra empresa. Foi como juntar a fome com a vontade de comer. Os desempregados, se viram fora do mercado de trabalho e partiram para um novo nicho de mercado, pouco explorado e extremamente lucrativo, dada a confiança depositada entre os envolvidos. De uma hora para outra, o arrombamento a caixas eletrônicos, teve uma alta absurda nas estatísticas. À medida que os caixeiros de Joinville eram presos em outros estados, eles permaneciam em presídios 5

maiores, com criminosos mais audaciosos, o que lhes serviu de escola do crime. Ou uma pós-graduação no crime, se assim preferirem. A cidade dos príncipes, como é conhecida; sempre teve nas suas histórias, ações criminosas cinematográficas dignas de filmes. Há policiais que chegam a dizer: - Só podia ser em Joinville.

Em uma dessas ações ousadas, destacamos duas tentativas frustradas de resgate na penitenciária de Joinville, orquestradas para pôr em liberdade, o detento mais conhecido como “Calango”, um dos chefes do PGC. Em uma delas, no dia 13 de agosto de 2018, um suspeito foi morto durante uma troca de tiros, quando os seus comparsas invadiram um matagal nos fundos da unidade prisional e tentaram implodir o muro de contenção da Penitenciária Industrial, utilizando-se para isso, explosivos. Essa foi a segunda tentativa frustrada de resgate ao mesmo preso. Na primeira oportunidade, em março do mesmo ano, o piloto de um helicóptero foi sequestrado no Parque Temático Beto Carreiro, situado à cidade de Penha. O intuito, também era de resgatar Calango.

Cinco pessoas foram indiciadas pelo sequestro da aeronave e outras três morreram durante a queda. É nesse cenário épico, que se passa todo o transcorrer da trama na segurança pública catarinense.

2 – A FUNDAÇÃO

O PGC foi fundado em 3 de março de 2003, na Penitenciária de Florianópolis, quando o Estado começava a planejar o envio de presos para a Penitenciária de São Pedro de Alcântara. Neste período, se deu o seu batismo, inicialmente de "G" (O Grupo). A organização foi fundada na ala de segurança máxima, no bairro Agronômica. Mas foi em São Pedro, que ela expandiu seu número de integrantes, fazendo da penitenciária, seu "quartel-general". Ali se juntaram detentos de alta periculosidade, que viriam a se comunicar e tramar crimes da prisão para as ruas, como o Setenta, Pedrinho, Saggin, Ioga, Cientista, Derru, Cumpadre, Nobre Guerreiro, Kiko Medalha e Polaco. O grupo sempre atuou com o comando descentralizado e existia na época, aproximadamente 14 líderes, divididos em 2 "ministérios". Na sua grande maioria, residentes do litoral catarinense, para facilitar a gestão no escoamento dos comboios de suprimentos de drogas, via BR 101. Rapidamente, os presos fizeram seu próprio estatuto. Cartas apreendidas em revistas nas celas e nas ruas, demonstravam na linguagem própria, a liderança exercida no sistema

6

prisional e nos criminosos em liberdade. A facção fortaleceu-se sorrateira dentro do cárcere. O Estado negou a sua existência por nove anos, até que em 2012, ocorreu a morte de uma agente prisional, que foi executada na frente de casa, no bairro Roçado, em São José. A princípio, ela foi morta no lugar do marido, que exercia o cargo de diretor na Penitenciária de São Pedro de Alcântara. Depois de dez dias, houve algumas denúncias infundadas de tortura contra detentos na unidade, uma forma de tirar o foco das reuniões dos presos, já que os funcionários já estavam suspeitando da possível ação dos detidos.

Houve um princípio de motim e o episódio lesionou alguns agentes da polícia penal, no momento da contenção dos mais exaltados. No mês seguinte, a sociedade catarinense vislumbrou, vídeos mostrando ministros do PGC, que ordenavam atentados em represália à revista na instituição e a decorrente intervenção mediante a recalcitrância por parte dos marginais. Ônibus foram queimados, bases da polícia metralhadas, mortes de rivais ocorreram e o caos estava instalado. O código para anunciar esta ordem, que partiu do primeiro ministério, ficou conhecida como sendo o chamado “salve geral”. O que antes era restrito a bilhetinhos, interceptados durante as revistas à visitantes, agora tornou-se público através da mídia.

O PGC, teve desde a sua gênese, forte influência de facções cariocas, como é o caso do comando vermelho. Este, talvez seja outro motivo da guerra entre as duas facções, o PCC é rival do Comando Vermelho. Deste extrato, podemos deduzir, conforme REIS (2019, p. 42), que se trata de uma verdade irrefutável:

O traficante carioca Paulo Martins Xavier (o Paulinho da Matriz), liderança do Comando Vermelho teria sido preso em uma mansão no bairro Rio Vermelho, em Florianópolis. Além dele, também foram presos na década de 80 no estado, outros traficantes cariocas como Dẽnis Leandro da Silva (o Dẽnis da Rocinha), “Èlcio Merencio dos Reis” também faccionados daquela organização criminosa. Houveram então, em abril de 1991, denúncias de que o colombiano Pablo Emilio Escobar Gaviria (Chefe do Cartel de Medelin), teria feito em Florianópolis, uma base para o tráfico internacional de entorpecentes.

Outro criminoso internacionalmente conhecido nesta modalidade delitiva também comprou imóveis em SC, mas depois foi preso. Tratase de Juan Carlos Ramirez Abadia, também colombiano depois disso, no dia 28 de março de 2000, foi instaurada a CPI1 na Assembléia Legislativa do estado de SC para investigar o narcotráfico e o crime organizado em todo o território catarinense onde o tema foi amplamente debatido. [sic]

1

CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito

7

Conforme visto, a influência de presos de grande envergadura no crime, tem servido de faculdade para ladrões de galinha neste país. Percebe-se, que o estado não tem conseguido socializar o reeducando e pior, quando saem daquelas instituições, cometem crimes ainda piores e cada vez mais cruéis. Não por falta de vontade dos agentes penais, mas por uma série de eventos combinados, que prejudicam a tomada deste ponto fulminante das organizações criminosas: O interior dos presídios. Isso se dá, de várias formas, desde visitas íntimas, advogados, funcionários terceirizados ameaçados que favorecem criminosos por receio de morrer, etc.

3 – PRIMEIRO COMANDO DA CAPITAL – O RIVAL

Joinville foi uma das primeiras cidades a entrar na guerra do tráfico. Sua localização é estratégica, pois é próxima da divisa com o Paraná, estado que tem as unidades prisionais dominadas pelo PCC. O crime de maior repercussão no conflito entre as duas organizações, foi o assassinato de Melinho, morto no dia 1° de fevereiro 2016.

No dia do crime, os suspeitos sequestraram duas pessoas que serviram como "chamariz", para atrair a vítima. As "iscas", foram levadas para o bairro Ulisses Guimarães, na zona Sul de Joinville. Em uma casa abandonada, a vítima foi morta e em seguida, decapitada em uma área de mangue. O crime é resultado da guerra entre as organizações criminosas, que disputam os pontos de tráfico na cidade, uma na zona Sul e outra na Norte. Em especial, o bairro Jardim Paraíso possui a maior concentração de jovens faccionados do PCC, enquanto que na maior parte da cidade, impera o regime do silêncio na população ordeira, por parte do PGC. Por isso, o grupo levou a cabeça arrancada da vítima, para a área da organização criminosa rival, como uma demonstração de força no "território inimigo". É impressionante a crueldade dos crimes cometidos pela facção, com decapitações e requintes de crueldade. Algumas dessas execuções, foram filmadas e espalhadas via redes sociais, algo até então incomum. Torturaram um casal de jovens, o qual foi queimado vivo diante da lente de um celular; ou como no caso de uma mulher decapitada com um facão, cujo corpo foi encontrado na noite de véspera de Natal, em dunas do bairro Rio Vermelho (Costa do Moçambique). Promotores de justiça, compararam as ações do

8

grupo, aos modelos de máfias internacionais, como a Cosa Nostra Siciliana, cartéis colombianos e mexicanos, a Yakuza japonesa e as Tríades chinesas. Chegou a ser comparada, a terroristas internacionais, como a “Al Qaeda”.

Um dos maiores motivos da guerra entre facções em Santa Catarina, se deve ao interesse nos portos de Itajaí, Navegantes e Itapoá. Este último, extremamente promissor, já que aqueles estão saturados pela fiscalização. Inclusive, no dia 15/06/2020, foi apreendida pela Polícia Federal em Itapoá, uma carga pesando aproximadamente 400 kg de cocaína, que teria como destino, a Europa. As facções, como o PCC, não estão apenas se apoiando no narcotráfico para angariar dinheiro. Estão capitalizando esse montante arrecadado, enviando este entorpecente, para outros continentes, onde a demanda é tão alta quanto no Brasil, porém, muito mais lucrativa. Estima-se, que existam cerca de 83 facções criminosas no Brasil. Muito se fala no Primeiro Comando da Capital, uma das maiores do país. Mas você sabe como ela nasceu? Segundo REIS et al (2019):

O PCC foi fundado em 31 de agosto de 1993 por oito presidiários, no Anexo da Casa de Custódia de Taubaté, chamada de "Piranhão".

Trata-se uma organização criminosa com capilaridade em 25 estados da federação, além de atuar em países como Bolívia, Paraguai e Colômbia. Começou na década de 90, quando presos políticos que haviam sido exilados do Brasil na época do golpe militar (não houve ditadura em nosso país), após retornaram e começaram a trazer ideais iluministas europeus, o que reforça a tese do seu lema: “Paz, justiça e liberdade. Na época, seus principais líderes eram José Márcio Felício (o Geleião) e Cesar Augusto Roriz Silva (o Cesinha). Geleião, é hoje o único fundador vivo da facção, que teve seu comando tomado por Marcos Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola; que era um informante da polícia e o entregou aos investigadores do DEIC2, da Polícia Civil paulista, através dos números de telefones usados por ele. [sic]

Perceba, que todas as facções têm algo em comum: nasceram no interior de presídios e penitenciárias. Isso não se aplica somente ao PCC e PGC, mas de igual forma, as demais.

2

DEIC - Departamento Estadual de Investigações Criminais

9

4 – A MAIORIDADE DA FACÇÃO

No dia 03 de março do corrente ano, o PGC completou 18 anos. Em virtude de uma determinação do segundo ministério, vários jovens faccionados, realizaram uma espécie de comemoração neste dia. Essas pessoas, sob comando de uma entidade hierarquicamente superior na cadeia criminal, determinaram que eles acendessem de forma sincronizada, foguetes por todo o estado. Às 21h, conforme combinado com os gestores do crime organizado, o fato ocorreu, o que facilitou a reação por parte da polícia na detenção dos líderes. Felizmente, as polícias civil e militar, se adiantaram e realizaram a detenção de 26 pessoas nesta data.

5 – CONCLUSÃO

Diante de tudo que foi visto, conclui-se que a rivalidade entre as facções PCC e PGC, nasceu do interesse em monetizar o posicionamento geográfico do estado de Santa Catarina, exportando droga para outros continentes. O potencial assombroso dessas organizações, se deve ao fato do tráfico tradicional, antes liderado por figuras como Escobar, ter perdido o caráter de ostentação, passando esses personagens, a viver no anonimato e prevalecendo a lei do silêncio por parte da população, haja vista as constantes ameaças por parte desses criminosos. Outras vantagens desses bandidos, seriam a capacidade de associarem-se mutuamente com vínculo financeiro estável, criar uma organização que deixou de ter hierarquicamente apenas um líder, para atuar de forma piramidal e passou a ter ainda, vários pequenos colaboradores, com claras divisões de tarefas, o que dificulta o trabalho de investigação. Ou seja, a delegação do poder.

10

REFERÊNCIAS REIS, LUCAS. Cartel 33: Na Rota do Tráfico de Drogas/ Lucas Reis, Pedro Romandini, Rafael Vicente - Florianópolis: 2019.

Receita Federal apreende 1,4 tonelada de pasta-base de cocaína em meio a carga de madeira em porto de SC - Droga foi encontrada no Porto de Itapoá e iria para a Holanda.

Disponível em: <https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2020/02/03/cocaina-e-apreendida-emmeio-a-carga-de-madeira-em-porto-de-sc.ghtml>.

Acesso em: 05/03/2021.

Receita Federal já apreendeu mais de 4,3 mil quilos de cocaína no Porto de Itapoá em 2020 - Só nesta quinta-feira, foram apreendidos 523 kg da droga oculta em uma carga de pallets de madeira que teria como destino o Porto de Gioia Tauro, na Itália Disponível em: < https://ndmais.com.br/seguranca/policia/receita-federal-ja-apreendeu-mais-de-43-milquilos-de-cocaina-no-porto-de-itapoa-em-2020/>.

Acesso em: 05/03/2021 Receita Federal apreende mais de meia tonelada de cocaína em contêiner no porto de Itapoá - É a quinta apreensão de drogas registrada neste ano com destino internacional.

Disponível em: <https://g1.globo.com/sc/santa-catarina/noticia/2020/06/15/receita-federal-apreendemais-de-meia-tonelada-de-cocaina-em-conteiner-no-porto-de-itapoa.ghtml>.

Acesso em: 05/03/2021.

Queima de fogos nesta quarta teria sido em comemoração ao aniversário de facção da Capital - A facção estaria completando 18 anos. Os fogos foram escutados em boa parte da Grande Florianópolis.

Disponível em: < https://scc10.com.br/noticias/queima-de-fogos-nesta-quarta-na-grande-florianopolisteria-sido-comemoracao-de-aniversario-de-faccao-da-capital/>.

Acesso em: 06/03/2021.

Após queima de fogos, grupo é preso por tráfico Disponível em: <https://www.aconteceuemjoinville.com.br/2020/03/04/apos-queima-de-fogos-grupo-epreso-por-trafico/>.

Acesso em: 06/03/2021.

Mapa das facções criminosas no Brasil - Veja quais são as maiores organizações criminosas do Brasil e onde elas atuam. O mapa do crime organizado mostra a presença de grandes facções, como o PCC (Primeiro Comando da Capital) e CV (Comando Vermelho), e estruturas regionais, como FDN, Okaida e Família Monstro.

Disponível em: < https://infograficos.gazetadopovo.com.br/seguranca-publica/mapa-das-faccoescriminosas/>.

Acesso em: 06/03/2021.

Primeiro Grupo Catarinense Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro_Grupo_Catarinense>.

Acesso em: 06/03/2021.

11