Introdução O presente trabalho redigido para a disciplina de Psicologia Social, tem por objetivo apresentar um breve resumo sobre o filme brilho eterno de uma mente sem lembranças, de forma a articulá-lo com algumas discussões, temas e textos propostos no decorrer da disciplina. O enfoque do trabalho foi as lembranças e sua importância em nossas vidas, e, para formentar a discussão, buscamos alguns conceitos da teoria ator-rede, além de alguns escritos de psicólogos sociais que pudessem melhor elucidar esse tema tão importante.
Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças
Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças nos apresenta o introvertido Joel Barish (Jim Carey) e Clamentine Kruczynski (Kate Winslet), uma garota impulsiva e amante da liberdade. Apesar de toda a diferença, surge um amor entre eles e ambos iniciam um relacionamento. No começo, as diferenças eram irrelevantes, mas com o tempo foram se acentuando até o momento que o casal discute seriamente e Clementine, num impulso, resolve apagar todas as suas lembrança de Joel. Seu ex-namorado, tomado por um sentimento de abandono,tristeza e até depressão, resolve se submeter ao mesmo procedimento, mas no decorrer do mesmo se arrepende e luta desesperadamente, dentro de sua própria mente, para preservar suas lembranças. O primeiro passo para o procedimento de deletar as lembranças indesejadas é se desfazer dos objetos que remetem a pessoa a ser esquecida: presentes, fotografias, etc. Logo, o paciente é levado a um sono induzido e é assim que Joel é transportado aos porões de sua mente e a todas as lembranças que tinha de Clementine. Começando pelas mais recentes, as quais não traziam recordações de alegria. Mas, quando essas são apagadas, as mais antigas emergem e Joel se dá conta do quão feliz foi ao lado dela e volta atrás na decisão de esquecê-la. Num primeiro momento, se força a acordar, mas vendo que todas as tentativas eram frustadas, passa a se esconder com a lembrança de sua amada em suas mais remotas recordações, para, quando acordar, lembrar dela de alguma maneira. Percebemos naquelas pessoas que buscavam o tratamento uma tentativa impulsiva de verem-se livres daquilo que, de certa forma, impedia o bom andar de suas vidas. Além do caso de Joel e Clementine, vemos, em uma das cenas, uma senhora sentada. Ela trazia consigo uma grande caixa com objetos infantis, ao que parece de seu filho morto, e esperava sua vez no consultório que apagava as lembranças. Com o que vimos, chegamos a conclusão que a forma que a senhora escolheu para lidar