Card Player Brasil 131- Saulo Sabioni

POKER

eSporte e eStilo D

AFINAL, SLOWROLL É RUIM PARA QUEM?

BSOP MILLIONS 2018

aNo 11 - N.131

CONTEÚ

DIGITALDO

INÉDITO

É O CAMPEÃO BRASILEIRO DE POKER DE 2018

Diretor Executivo Renato Lins

APROVEITE OS CÓDIGOS QR

Editor Marcelo Souza

Ao longo da revista, você encontrará vários símbolos como esse. São “QR Codes”, uma espécie de código de barras que contém um link para internet.

Na CardPlayer Brasil, os QR Codes direcionarão você, por exemplo, aos sites ou blogs dos nossos colunistas e a arquivos em PDF contendo trechos de livros publicados pela Raise Editora.

Esses códigos podem ser escaneados em dispositivos móveis, como smartphones e tablets com acesso à internet. Basta instalar um leitor compatível com o sistema operacional de seu aparelho.

Se o seu leitor estiver funcionando corretamente, o código acima direcionará você ao nosso portal: www.cardplayer.com.br.

Diretor de Arte Bernardo Benevides Jornalista Diego Scorvo tradutor Igor Lins Colunistas Fellipe Nunes, Guilherme Chenaud, Alan Schoonmaker, Doug Polk, Dusty Schmidt, Ed Miller, Gavin Griffin, Jeff Hwang, John Vorhaus, Jonathan Little, Steve Zolotow Suporte / SAC Heliana de Souza Valdênia Maria Endereço Raise Editora Ltda Rua Stela de Souza, 54 - Sagrada Família Belo Horizonte/MG - CEP: 31030-490 Tel.: (31) 3225-2123 Disponível em: www.cardplayer.com.br www.issuu.com/cardplayerbr Redes Sociais: facebook.com/cardplayerbr twitter.com/cardplayerbr instagram.com/cardplayerbr

CARTA AO LEITOR

UM, DOIS, TRÊS E...

Existem algumas conquistas no poker que são extremamente difíceis. Com o passar dos anos, pode ser que o difícil se torne mais comum, mas a história não. A história está escrita, indelevelmente.

Ser Campeão Brasileiro de Poker é uma delas, principalmente a partir de 2012, quando o ranking passou a ter um critério justo de pontuação. Ainda que levemos em consideração 2006, não existe bicampeão. São 13 temporadas de BSOP e 13 campeões diferentes.

Outro grande feito e que tem se tornado cada vez mais difícil é ser campeão do Main Event do BSOP Millions. Vencer o maior torneio da América Latina é tarefa cada vez mais de alta variância. A cada ano são mais e melhores jogadores para vencer.

Por fim, ainda falando sobre BSOP, vencer o Evento Principal por duas vezes.

Em 13 anos e quase 100 torneios, ninguém havia conseguido, até 2018...

Ok, Marcelo, você gastou quatro parágrafos para? Para chegar até aqui!

Se conseguir uma dessas façanhas já dá direito ao jogador de colocar seu nome na história do poker nacional, o que dizer quando um mesmo jogador consegue cada uma delas? Saulo Sabioni conseguiu. E em um espaço de pouco mais de um ano – e você vai poder saber mais sobre tudo isso aqui e agora.

Boa leitura!

Marcelo Souza - Editor @MarceloCPBR @MarceloCPBR Marcelo Souza

SUMÁRIO FELLIPE NUNES

18 HONRE SEU TEMPO Fellipe Nunes fala sobre a importância de usar seu tempo para analisar seus ciclos dentro do poker e usar isso como crescimento.

STEVE ZOLOTOW

24 SORTE NO POKER? Zolotow faz um analgia interessante entre o poker e um relógio para mostrar que a sorte é mais comum do que imaginamos, e muito menos comum que muitos imaginam.

JONATHAN LITTLE

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SLOWROLL: UMA NOVA VISÃO

Jon Little prova que o slowroll é muito ruim, mas não da maneira que você imagina. Depois de ler este artigo, você vai até deseja que seus oponentes pratiquem esse ato polêmico.

THE BOOK IS ON THE TABLE

ESPECIAIS 38. BSOP MILLIONS 2018 Tudo que você precisa saber sobre o maior evento de poker da América Latina.

54. SAULO SABIONI Entrevista com o Campeão de BSOP Millions, bicampeão de Main Event e agora também Campeão Brasileiro de Poker.

E MAIS 80. CADERNO PARTYPOKER Aprenda a jogar no partypoker

88. CARDPEDIA Destaques do online

64 DOMINE O NO-LIMIT HOLD’EM Um guia matemático e psicológico de No-Limit Texas Hold’em, escrito por Daniel Ashman.

DO FUNDO DO BAÚ

70 COM CHRISTIAN KRUEL Um artigo do lendário CK, de 2010, falando sobre o jogo agressivo no turn.

Existem elementos que ainda podem ser usados hoje? Descubra!

CARDPLAYERBRASIL.COM

lobby

UM PASSEIO RÁPIDO PELO MUNDO DO POKER

KSOP retorna a São Paulo em 2019 (29/01)

Clique para ler a matéria completa.

WSOP vai utilizar o Big Blind Ante em todos os torneios de NL Hold’em da temporada (24/01)

Clique para ler a matéria completa.

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PokerStars reduz o buy-in do Sunday Million para $109 (21/01)

Clique para ler a matéria completa.

Mikita Badziakouski é o novo embaixador do partypoker (21/01)

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LObby

UM PASSEIO RÁPIDO PELO MUNDO DO POKER

David “Chino” Rheem conquista o título do Main Event do PCA (17/01)

João Simão vence torneio de PL Omaha do PCA e embolsa US$ 184 mil (11/01)

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Phil Hellmuth confirma presença no partypoker MILLIONS Rio (10/01)

Brasileiro “jmaciel157” ganha US$ 150 mil em Spin & Go de PL Omaha (04/01)

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HONRE SEU TEMPO por Fellipe Nunes

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o finalzinho do ano passado, em dezembro, começou a Winter Series. Para a maioria dos jogadores profissionais, as séries já não são novidade, tivemos várias em 2018. O que a Winter Series tem de diferente é que ela encerra um ano de trabalho e abre um novo.

O simbolismo de finais e começos de ano serve muitas vezes para avaliação, preparação e planejamento dos meses seguintes. Para nós, jogadores de poker, que trabalhamos geralmen-

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te sozinhos, em casa, sem grandes mudanças ou feriados, esse ciclo não é tão marcado. Portanto, é muito fácil não sair do looping e apenas seguir fazendo o que já estamos acostumados.

Como escrevi aos jogadores do FLOW POKER TEAM, a Winter Series foi uma oportunidade para criar um desses marcos de avaliação da carreira, do jogo e dos nossos objetivos. Você pode não ter aproveitado a série para isso, mas ainda usar algum outro ponto de virada importante para autoavalia-

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ção. Percebo que muitos profissionais jogam sem se reavaliar e entram em ciclos negativos, nos quais uma atitude negativa leva a outra, e assim por diante, estendendo maus hábitos por longos períodos de tempo.

Como profissionais de poker, precisamos estar sempre atualizados e fazer revisões do nosso progresso na carreira e de como aproveitamos cada nova oportunidade de ir para as mesas. Quando for para o grind, esteja certo de que se preparou, de que fez o possível para deixar o ambiente adequado e de que está pronto para lidar com os imprevistos, derrotas e frustrações. Nas mesas, temos a obrigação de dar nosso melhor sempre.

Se não estamos lutando para dar o melhor jogo que podemos e sentamos no computador para “clicar botão”, jogando sem pensar, vamos só desperdiçar tempo, e esse é o ativo mais valioso em nossas vidas. O dinheiro perdido podemos até recuperar, mas o tempo, uma vez gasto, se foi.

Endireite seu tronco, assuma uma postura de abertura, ombros retos, cabeça erguida, peito aberto. Enfrente seus medos, se caiu de um torneio importante, segue o baile.

A sessão só acaba quando o último torneio chega ao fim. E mesmo então, o trabalho ainda não está terminado. É preciso revisá-la, aprender com os erros, se preparar para o dia seguinte e voltar mais forte.

Fellipe Nunes é um dos principais jogadores de poker do Brasil. Campeão do SCOOP, em 2013, e do BSOP, em 2011, ele possui mais R$ 5 milhões de reais em prêmios na carreira.

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FELLIPE NUNES

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por Steve Zolotow

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ocê provavelmente já ouviu o antigo ditado: “Até um relógio parado acerta a hora duas vezes por dia”. Podemos interpretar isso da seguinte forma: às vezes, um mentiroso conta a verdade. No poker, seria algo como: um sortudo que não merece seu sucesso.

Suponhamos que haja um jogador que sempre dá call em apostas do tamanho do pote no river, quando o máximo que ele pode derrotar é um blefe. Isso lhe custará dinheiro, mas

seus oponentes às vezes estarão blefando. As vezes em que ele ganhar o pote serão as “duas vezes por dia” em que estará certo. Se examinarmos esse jogador com mais atenção, podemos observar que ele uma vez participou de uma mesa na qual os oponentes blefavam demais, então essa posição faz certo sentido. Ao longo do tempo, no entanto, todos, exceto o oponente menos observador, perceberão que ele sempre paga, e pararão de blefar contra ele. Agora, ao fazer isso, ele só vai estar certo quando estiver enfrentando um novo adversário, que não sabe que

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ele sempre dá call; ou alguém que sabe, mas que não consegue resistir ao impulso de blefar (tenho muito mais compaixão pelo cara que sempre paga do que por esse oponente que, sabendo que sua aposta será paga, blefa de qualquer jeito). É comum ver alguém dar um segundo ou terceiro tiro sem nada, mesmo quando seu oponente parece estar dando call em todas as apostas.

Ambas essas situações são retratos de fenômenos razoavelmente comuns. Há jogadores que pagam demais e há jogadores que blefam demais. Ambos deveriam aprender a mudar de marcha. Quando você faz qual-

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quer coisa (nestes casos, pagar ou blefar) com uma frequência alta, seus oponentes vão perceber e se ajustar. Se você dá call com frequência, eles blefarão menos, ou nem sequer blefarão. Se você percebe que eles reduziram a frequência de blefes, pode reduzir sua frequência de calls até que eles se ajustem novamente. Da mesma forma, se você tem blefado muito, principalmente sem obter sucesso, seus oponentes começarão a pagar suas apostas na maioria das vezes.

Aqui, é preciso parar de blefar e se concentrar em apostar pelo valor. Se possível, também valeria a pena convencer seus oponentes de que sua estratégia não mudou. Por exemplo,

você tem dado calls demais. Seus oponentes pararam de blefar. Sua nova posição é dar call apenas com mãos razoáveis, não só com “bluff catchers” (mãos que só derrotam um blefe). Quando um de seus oponentes apostar, e você for dar fold com uma mão fraca, não torne isso óbvio. Finja pensar em dar call.

Você pode dizer algo como: “Eu sei que você está blefando, mas não consigo vencer nem um blefe”. Então, relutantemente dê fold.

Outra analogia com relógio parado ao poker é que você deve julgar o sucesso de um jogador em torneios de forma muito cuidadosa. É possível que ele tenha sido o

relógio parado que deu sorte. Perceba que, após alguns anos, o relógio parado pode se vangloriar de uma sequência de sucessos.

Então, para você não ser um relógio parado é preciso ter extrema autocrítica com seu jogo.

Não deixe se iludir por seus resultados.

STEVE ZOLOTOW

Steve “Zee” Zolotow obteve sucesso em tudo que jogou. Ele é um apostador há mais de 40 anos. No poker, ele ganhou dois braceletes da WSOP e chegou ITM mais de 50 vezes na série.

Ele pode ser encontrado jogando os principais torneios de poker de Las Vegas e os cash games do Bellagio.

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por Jonathan little

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o ano passado, vimos muitos jogadores fazendo slowroll na TV, então resolvi fazer um artigo sobre isso.

Slowroll é quando alguém sabe que tem a melhor mão, seja no showdown ou diante da última aposta, mas ele age como se estivesse perdendo ou com dúvidas. Enquanto o slowroll não tem impacto no jogo (já que a melhor mão sempre vence no showdown), ele faz com que muitos jogadores fiquem bravos, uma vez que eles perdem um pote que, por alguns instantes, consideraram

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que seria deles. Muitas pessoas veem o slowroll como um ataque pessoal, isso pode trazer muitas consequências negativas, como raiva, tilt e perseguição ao oponente.

Se você fica nervoso quando alguém faz slowroll, você precisa fazer uma profunda autoanálise psicológica.

Por que isso incomoda você? Talvez por que você não goste de pensar que tinha o pote e depois vê-lo sendo tirado de você. Ou seria por que você se sentiu ridicularizado?

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A verdade é que: por que ficar incomodado por alguém demorar alguns segundos extras para mostrar a mão? Fora o fato de ele estar atrasando o jogo, isso não devia lhe chatear. Não há regras que exigem a você mostrar sua mão imediatamente se você tem o nuts (e realmente não deveria haver), muitos jogadores nem sabem quando eles têm a melhor mão.

Por que você se importa se alguém o mira ou o ataca na mesa? Se você leva as coisas para o lado pessoal, no poker ou na vida, você estará jogando o jogo do agressor. Perceba que, no poker, seus oponentes querem destruí-lo por completo. Muitos farão qualquer coisa, dentro das regras, para alcançarem o objetivo. Isso não é antiético. É apenas o objetivo final.

Até onde sei, as pessoas fazem slowroll por três motivos: 1. Elas estão em um jogo casual com os amigos, assim querem “tirar onda” e dar uma

nova atmosfera ao jogo.

2. Elas acreditam que o adversário vá tiltar.

3. Elas ficam tiltadas quando alguém faz o mesmo contra elas e acreditam que o processo contrário é verdadeiro.

Diversão Se você está jogando casualmente (geralmente limites mais baixos) e todos estão se divertindo, um slowroll não é maldade, apenas faz parte da diversão. Eu, particularmente, só faço slowroll nesses tipos de jogos, mesmo assim, raramente.

Para tiltar você Se alguém acredita que você entrará em tilt caso sofra um slowroll, essa é uma excelente informação para você ter. Eles estão anunciando para todos que você não entende que o poker é um jogo matemático.

Sabendo disso, você pode ajustar sua estratégia para ter vantagem sobre as suposições dos mesmos.

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Porque eles também tiltam!

Se você é um bom jogador e todos sabem disso, e alguém faz um slowroll contra você, ele está dizendo basicamente que se alguém fizer um slowroll contra ele, ele vai tiltar. Isso revela outro elemento importante: eles está tentando tudo em seu poder para diminuir a vantagem (edge) que você tem. O importante é que agora você sabe que seu adversário não entende que o poker é um jogo matemático e pode até estar comprometendo uma quantia que ele não deveria estar jogando. Eu gosto quando alguém desse tipo faz slowroll contra mim. Isso me diz muito sobre como é a preparação psicológica do adversário.

Como reagir Em vez de ficar bravo quando alguém faz slowroll, você deveria tentar descobrir por que ele está fazendo isso e se ajustar de acordo. Tiltar, ficar nervoso ou começar uma briga não são opções. Lembre-se, seu adversário quer que você entre em tilt. Se você não entrar, a estratégia dele foi anulada.

Se o slowroll é por diversão, você está

JONATHAN LITTLE

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jogando para se divertir. Caso não, você tem duas opções (ou mais).

Aja como se nada tivesse acontecido, porque realmente nada aconteceu. Isso fará com que o jogador em questão se sinta um idiota na mesa. Particularmente, eu adoro fazer esse tipo de pessoa passar vergonha.

A outra opção é agir com se você estivesse tiltado. Eu não posso fazer isso, porque as pessoas sabem que a chance de eu entrar em tilt é zero, mas se você é um jogador recreativo, isso pode ser uma poderosa arma. Quando as pessoas entram em tilt, elas costumam blefar com uma frequência gigante, o que leva seus adversários a executarem hero-calls sempre. Claro que isso vai depender de você acertar algumas mãos e ser um ator moderado.

Conclusão Slowroll não importa. Não fique incomodado com isso. Se qualquer ação do adversário lhe permite ganhar informações, use-as, não as odeie.

Jonathan Little joga profissionalmente há quase 10 anos. Ele tem dois títulos do WPT e já ganhou mais de US$ 6 milhões em torneios ao vivo.

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por Diego Scorvo

Jogadores de todo o Brasil voltaram a se encontrar no BSOP Millions. Criada em 2011, a etapa decisiva do campeonato brasileiro de poker passou a acompanhar o crescimento do jogo no país, se tornando uma das atrações de uma cidade que não para jamais. Em sua oitava edição, o Millions distribuiu R$ 25 milhões em 36 torneios realizados nos feltros do WTC Sheraton, em São Paulo.

Há alguns anos, os times de poker no país passaram a investir pesado no Millions, e os resultados são inquestionáveis. No Start-Up, torneio responsável pelo pontapé inicial do festival, deu Samba. Ao

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bater um enorme field de 3.620 entradas, Guilherme Carmo faturou o título e um prêmio de R$ 274.000.

Já no Super High Roller, em uma mesa final repleta de estrelas, quem soltou o grito de campeão foi o empresário Francisco Neto. No total, ele recebeu R$ 443.520.

“Eu tenho mais facilidade de jogar contra os profissionais. Me sinto confortável, você imagina o que eles podem fazer, ao contrário dos amadores, que aprontam algo que você nem cogita”, declarou o capixaba.

Vice-campeão do Main Event do ano passado, Francisco conseguiu escapar da eliminação diversas vezes na FT. Uma das suas principais vítimas foi o craque Cássio Kiles, grinder com vários resultados expressivos nos MTTs online. No 3-handed, eles viram o flop 2♠A♣3♣. Diante de uma aposta de Francisco, enquanto Ricardo Lime fez um check-fold, Cássio abriu um raise para 1,4 milhão. Francisco então anunciou all-in de 6,1 milhões. Cássio optou por pagar e apresentou

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5♥4♦. Segurando A♠2♥, Francisco passou a ter menos de 10% de chances de vitória no turn 5♦. Por fim, no river 2♦, ele encontrou um dos seus outs e saltou para a liderança. Com quase 50% das fichas do campeonato, o jogador decretou a queda dos seus adversários e fez a festa com a sua torcida.

Apesar de ter participado de poucos torneios do BSOP Millions, o craque João Simão deixou a capital paulista com mais um importante título. No High Roller de PL Omaha, o embaixador do partypoker mostrou que ainda é muito perigoso na modalidade. Com uma atuação muito sólida em todo o campeonato, ele subiu ao topo do pódio e embolsou R$ 145.000, a maior premiação em um evento de PLO no país.

O Main Event teve a estreia dos sonhos da organização. Com as 916 entradas logo no Dia 1A, ninguém no salão do WTC Sheraton duvidava da possibilidade de bater a premiação garantida de R$ 7 milhões. Nos outros três dias classificatórios, 2.314 entradas foram realizadas, o que levou o torneio a arrecadar uma prize

pool de R$ 9.369.295, a maior da história do poker nacional.

A aguardada bolha da premiação acabou se tornando um momento de constrangimento para os diretores do torneio. A uma eliminação para o ITM, foi anunciado que na verdade o Main Event tinha 488 sobreviventes, e não 480 como informado anteriormente. O hand for hand continuou até Henri Gaetan e Mário Sérgio caírem na bolha.

O Main Event foi invadido por estrangeiros, e o espanhol Ricardo Mostacero ficou próximo de estragar a festa verde e amarela. Isolado na ponta no início do Dia Final, ele chegou até o 3-handed, quando participou de um acordo que lhe rendeu R$ 600.700.

O responsável por manter o bracelete de prata no país foi o paranaense Leocir Carneiro. Um dos sócios do Step Team, o paranaense dominou as ações na mesa final. Pela vitória, ele embolsou R$ 1.185.830.

O campeão chegou ao Main Event através de um satélite no PokerStars, mas foi eliminado no primeiro nível do Dia 1B. Na sequência, ele fez a reentrada, e a sua segunda chance foi avassaladora.

“Eu tive uma boa manutenção de stack, sempre passando com mais de 50 big blinds. Na decisão, eu consegui colocar um ritmo de jogo bom, e logo passei a ter o dobro das minhas fichas. Depois aqueles oponentes que eu considerava tecnicamente mais qualificados caíram, então eu percebi que a minha chance de vitória era grande”, explicou.

A primeira vítima da FT foi o carioca Ricardo “riversouza” Souza, jogador que encerrou o Main Event da WSOP na 37ª posição. No início das ações, ele fez um 3-bet shove e recebeu o call de Mostacero. Com A♣Q♥ contra J♦10♦, “riversouza” levou a pior no bordo 5♠6♥4♥K♣10♥.

Também dono de um currículo invejável no poker, o gaúcho Renan Carlos Bruschi não conseguiu passar do

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6-handed. Dono do menor stack, ele fez um open shove com A♣7♣. Erik Marasco deu instacall e mostrou K♣K♠ para eliminar o profissional do NeT Team.

Leocir teve sorte de campeão na FT. Após fazer uma 3-bet, ele viu Luciano Capanema empurrar todo o seu stack para o centro da mesa. Leocir deu o call e mostrou J♠J♥. Perto de dobrar o seu stack com K♦K♥, Luciano encontrou o pior bordo possível 6♣J♦2♦3♥J♣.

Em seguida os sobreviventes chegaram a um acordo que deixou R$ 268.060 em disputa. Isolado na liderança, Leocir logo eliminou Mostacero e Erik Marasco.

Na mão derradeira, quanto tinha uma vantagem de 10:1, Leocir deu instacall no open shove do paulista.

Com A♣K♠ contra 9♦8♣, o paranaense seguiu a frente no bordo 7♠J♥4♣2♣Q♣ A ação no BSOP Millions não acabou com a definição do vencedor do Main Event. Algumas horas depois, João Paulo “tiltinha” Gomides conquistou mais um título para o Samba Team. No High Roller, ele bateu Luís Gustavo “gkamei09” Kame, do Midas Team, para receber R$ 575.217. O vice, por sua vez, faturou R$ 470.632.

Resultado Final 1

Leocir Carneiro (Paraná)

R$ 1.185.830*

2

Erik Marasco (São Paulo)

R$ 901.510*

3

Ricardo Mostacero (Espanha)

R$ 600.700*

4

Luciano Capanema (Paraná)

R$ 408.595

5

Cleber Cini (Mato Grosso)

R$ 341.330

6

Renan Carlos Bruschi (Rio Grande do Sul)

R$ 274.620

7

Marcelo Ferrari (Rio Grande do Sul)

R$ 209.590

8

Ricardo Souza (Rio de Janeiro)

R$ 153.000

* Premiações definidas em acordo que separou R$ 268.060 para o campeão

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CaMPeĂľes dos eVentos PaRalelos eVento 1:

nlH start-up (3.620 entradas) Guilherme Carmo R$ 274.000

eVento 2:

nlH Primeira Vez (426 entradas) Tiago GuimarĂŁes R$ 31.950

eVento 3:

nlH one-day High Roller (199 entradas) Alisson Piekazewicz R$ 224.000

eVento 4:

Pl omaha Hi/lo (129 entradas) Reinaldo Abramovay R$ 40.470

eVento 6:

nlH turbo Knockout (93 entradas) Michael Wening da Silva R$ 11.440

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EVENTO 7:

NLH Super High Roller (135 entradas)

Francisco Neto R$ 443.520

EVENTO 8:

H.O.R.S.E. (61 entradas)

José Gaudêncio R$ 22.650

EVENTO 9:

NLH Win The Button (145 entradas)

Gustavo Tochetto R$ 23.160

EVENTO 11:

NLH Turbo Knockout (113 entradas)

Guilherme Henrique R$ 13.280

EVENTO 12:

PLO 6-Handed (168 entradas)

João Simão R$ 145.000

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CaMPeões dos eVentos PaRalelos eVento 13:

nlH Freezeout (616 inscritos) Éverton Becker R$ 119.850

eVento 14:

Pl 5-Card draw (64 entradas) Marco Berolino (Itália) R$ 16.850

eVento 16:

nlH turbo Knockout (282 entradas) Pedro Padilha R$ 26.960

eVento 18:

nlH Heads-up (46 inscritos) Felipe Rubino R$ 31.400

eVento 20:

nlH turbo Knockout (295 inscritos) Victor Andreoletti R$ 25.615

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EVENTO 21:

8-Game Mix (124 entradas)

José Roberto Arenstein R$ 34.230

EVENTO 22:

NLH Turbo Mesa Final Premia (306 entradas)

Alan Poletto R$ 61.700

EVENTO 24:

PLO Turbo Knockout (327 inscritos) Kadu Campion R$ 30.620

EVENTO 25:

NLH Turbo (512 entradas)

Rogério Roncada R$ 125.150

EVENTO 26:

NLH Rivers Turbo (242 entradas) Celso Luís Sirtoli R$ 25.400

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CaMPeões dos eVentos PaRalelos eVento 27:

nlH seniors (215 entradas) Paulo César Capreti R$ 44.380

eVento 28:

Plo (279 entradas) Éder Ferronato R$ 99.050

eVento 29:

nlH ladies only (150 entradas) Rebeca Rebuitti R$ 18.170

eVento 31:

nlH short deck turbo Knockout (197 entradas) Leandro Luiz Ferreira R$ 20.715

eVento 32:

nlH Micro stack (571 entradas) Naresh Atul Rodrigues R$ 51.350

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EVENTO 33:

NLH High Roller (483 entradas)

João Paulo Gomides R$ 575.217

EVENTO 34:

PLO Dealer’s Choice (110 entradas)

Bruno Gazzoto R$ 32.935

EVENTO 35:

NLH Turbo Deepstack (396 entradas)

Geovanne Ávila R$ 51.775

EVENTO 36:

NLH Turbo Deepstack Bernardo Ferreira R$ 20.570

EVENTO 37:

NLH Turbo Mega Deep (482 entradas)

Guilherme Franco R$ 62.700

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CaMPeĂľes dos eVentos PaRalelos eVento 38:

nlH 6-Handed (361 entradas) Gabriel Bonfim R$ 112.920

eVento 39:

nlH (376 entradas) Eduardo Almeida R$ 62.700

eVento 40:

nlH turbo Ko Wint the Button (184 entradas) Rafael Telles R$ 17.798

eVento 41:

nlH last Chance (451 entradas) Marcelo Henrique Santos R$ 33.400

eVento 42:

nlH 6-Handed turbo Knockout (160 entradas) Alan Poletto R$ 43.370

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Os Eventos foram 5, 10, 15, 17, 19, 23 e 30 satĂŠlites e freerolls CardPlayer.com.br

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Por Marcelo Souza

Saulo Galvão Sabioni tem 28 anos e joga poker há 10. Nos últimos dois anos, ele foi um dos grandes destaques do esporte da mente em solo brasileiro. Seus feitos lhe garantiram um lugar na história do poker nacional.

A estrada para o estrelato começou em 2017, quando venceu o maior torneio de poker do Brasil, o BSOP Millions. Em 2018, outro feito impressionante. Desde 2006, mesmo com fields médios de 60 jogadores, nunca na história do BSOP um jogador havia vencido o Main Event por duas vezes. Grandes nomes do poker nacional bateram na trave, mas foi Saulo Sabioni que “quebrou o tabu”. O sul-mato-grossense venceu a etapa de Natal e

se tornou o primeiro bicampeão da história, uma marca que será sua para sempre. Mas como toda boa história, o final seria ainda mais interessante.

Para fechar a “tríplice coroa”, Saulo liderou o Ranking Geral do BSOP praticamente de ponta a ponta. No Millions, que fechava a temporada, Caio Hey, segundo colocado, nunca realmente o ameaçou e Saulo pôde comemorar mais uma incrível conquista em sua carreira.

Ao término de 2018, ele entrava para o hall dos campeões brasileiros de poker.

A Card Player Brasil conversou com Saulo Sabioni e ele falou um pouco sobre o título e sua carreira:

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Marcelo souza: desde a mudança do ranking do BsoP, apenas jogadores da velha guarda haviam sido campeões do ranking, você está perto dos 30 anos. Você acha que seu perfil se enquadra dentro dessa nova geração, que vem do online, ou estaria mais num meio termo? saulo sabioni: Acredito que sim. Me considero da nova geração do poker, mas tenho bastante experiência ao vivo. Jogo torneios ao vivo desde quando comecei, sem interrupções. No online, tive algumas grandes oscilações por alguns períodos, mas desde 2016 vem sendo onde eu mais dedico meu tempo.

Ms: Quando você venceu o BsoP pela primeira vez, você tinha um time de poker. Como anda o projeto hoje?

Vencer o Millions mudou seu planejamento na área? ss: Sim, o Suits Poker Team foi fundado em janeiro de 2017. Não tem como dizer que não mudou depois do BSOP Millions. Tudo muda. Por estar mais em evidência, mais jogadores procuravam o time. Também tivemos mais condições de investir no projeto,

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tudo foi muito significante pra mim, mas em momentos diferentes. O Milions foi meu primeiro Big Hit. Mudou minha vida em muitos aspectos. O bicampeonato foi mágico porque é uma marca única e meu nome agora está lá, marcado a ferro e fogo. Mas ser campeão do ranking brasileiro foi pelo meu pai. Ele torcia muito por mim, ficaria muito orgulhoso. Ser campeão foi pra ele.

Ms: seu pai parece ter sido alguém fundamental na sua carreira... ss: “Seu” Odair William Sabioni.

Palmeirense fanático. Tive uma pré-disposição a gostar de baralho pois desde muito cedo eu o via jogando em casa. Truco, canastra, entre outros. Ele era muito família. Sempre exigia

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mas os principais alicerces do time não foram alterados.

Ms: tornar-se o primeiro bicampeão de poker e no mesmo ano se tornar campeão brasileiro de poker é emblemático para você? ss: Sem dúvidas. Dois sonhos meus que foram realizados, e quase em seguida. Sei que pode parecer clichê, mas não tem como explicar. Tem coisas que simplesmente não dá.

Ms: e qual sensação foi melhor?

Vencer o Millions, se tornar bicampeão ou se tornar campeão brasileiro? ss: Essa pergunta é muito difícil porque

“Vencer o BsoP Millions e a temporada são dois sonhos meus que foram realizados, e quase em seguida. sei que pode parecer clichê, mas não tem como explicar.”

reunir todos os filhos e netos. Adorava cozinhar e era um avô babão. Infelizmente, estava com problemas cardiovasculares sérios e faleceu aos 65 anos. Teve um infarto fulminantes. Ele chegou a me agradecer por assinar Sabioni, que é o sobrenome da família dele. Sempre mandava para família as notícias que saíam de mim. No BSOP Milions teve que parar de assistir o heads-up no meio, pois começou a sentir dor no peito, de tanto nervosismo. Esse título brasileiro é totalmente dele!

Ms: Você se tornou o primeiro jogador a vencer o Main event do BsoP duas vezes, você pretende também se tornar o primeiro a vencer o Ranking Geral duas vezes?

ss: Sinceramente, acho bem improvável.

Não tenho essa obsessão, acredito que vou jogar diferente o BSOP neste ano, mas é claro que se acertar algo grande no começo, não vou abrir mão de brigar.

Ms: Como está seu planejamento para o ano de 2019? ss: Ainda não foi definido tudo, mas os BSOPs, a WSOP, em Vegas, e o WSOP Rio serão os principais. Espero ir bem nessas séries. Quero também me preparar e conseguir jogar em alto nível nas séries online e ajudar na evolução do time, que vem crescendo muito. Por fim, quero poder focar um pouco mais na minha saúde e família.

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MS: Para um jogador que está disputando o ranking, o que muda na última etapa? Como lidar com a pressão e como realizar o planejamento de jogar vários torneios, inclusive alguns que você não domina tão bem como Holdem?

SS: Foi uma loucura! Fiz o planejamento com meses de antecedência, mas chega na hora tudo muda. São muitas variáveis, não dá pra planejar 100%. Uma coisa depende da outra e tudo pode mudar conforme a performance nos torneios. Sou uma pessoa muito ansiosa, mas consegui abrir uma excelente vantagem nas últimas etapas.

Matematicamente, não fui ameaçado, mas

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dentro de mim, sabia que não podia relaxar e baixar a guarda. Briguei até o fim, joguei de tudo, até jogos que eu não dominava muito.

Tive que me virar pra fazer alguns pontos ali também (risos).

MS: Para vencer o ranking de 2018, você usou alguma lição dos campeões anteriores?

SS: Eu acompanhei os últimos rankings e vi a briga que foi sempre dura, principalmente em 2017. Só de observar, aprendi muita coisa, mas procurei buscar algumas características minhas e algumas teses que fiz com meu sócio para seguir à risca. No fim, deu tudo certo.

MS: Muitas vezes, as notícias sobre o poker se focam muito em sul e sudeste. Como foi a repercussão do seu feito no Mato Grosso do Sul? SS: Foi uma loucura, aqui no MS. Temos brilhantes jogadores online, mas nunca teve algo com tanta repercussão, principalmente para os recreativos. O BSOP mexe com muita gente, muito mais do que eu imaginava. Todos acompanham e sabem de tudo que acontece.

Isso é muito legal.

MS: O que você ainda planeja realizar dentro do poker?

SS: Tenho muitos sonhos. Quero tentar ajudar muitas pessoas. Tento usar o time para esse isso, mas tenho muitos objetivos profissionais também. Obviamente, não quero pular etapas, mas sei que ainda tenho uma estrada longa, então não preciso ter pressa pra nada.

As coisas vão acontecer naturalmente.

MS: Algum pensamento final?

SS: Primeiro, gostaria de agradecer a vocês e a todos da mídia pelo carinho que têm por mim e pelo tanto que vocês contribuem para a evolução do poker brasileiro. Isso serve de combustível para continuar trabalhando e fazendo o meu melhor. Muito obrigado!

Os números de Saulo Sabioni na Temporada 2018 do BSOP Números Gerais In The Money: 27 Mesa Finais: 13 Títulos: 03 Pontuação Total: 3.617

Ranking Geral 1. Saulo Sabioni – 3.617 2. Caio Hey – 3.131 3. Paulo Gini – 2.965 4. Ricardo Nakamura – 2.744 5. Marcelo Mesqueu – 2.255

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THE BOOK IS ON THE TABLE

Daniel Ashman é um dos jogadores profissionais mais constantes de no-limit-hold’em short-handed. Ele é especialista em cash games e joga online em limites que chegam a $200-$400. Em Domine o No-Limit Hold’em, ele vai lhe mostrar que a coisa mais importante a se aprender é que você precisa pensar enquanto joga. A forma que ele pensa o jogo é a formas que os melhores jogadores pensam — e você pode conferir neste livro. Todos os conceitos importantes são apresentados e Ashman mostra inclusive, através de experiências próprias, falhas que podem ser evitadas na mesa. Domine o No-Limit Hold’em é composto de quatro partes: uma introdução básica ao poker; estratégia geral; psicologia, metagame e aplicação; e por fim, análises de sessões completas que ele jogou na internet.

CaPÍtulo 2 – Mentalidade do PoKeR Manter-se animado em um negócio lúgubre e excessivamente responsável não é uma arte que não mereça consideração: ainda assim, o que pode ser mais necessário do que a alegria? Nada em que espíritos elevados não desempenhem um papel obtém sucesso.

- Friedrich Nietzsche Tudo que foi apresentado até agora estava entre os aspectos técnicos de um bom poker. No entanto, a habilidade de dar um bom fold não é o suficiente para ser um jogador vencedor. O componente emocional do poker é igualmente importante.

Talento no poker sem uma base emocional pode ser doloroso. Você quer se envolver com o poker por um ano de trabalho só para perder o que poupou?

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(p. 99)

Ebora a última pergunta que fiz tenha passado longe de ser acadêmica, parte deste capítulo do livro pode ser. As seções anteriores ensinaram o poker em um nível intelectual e, embora parte da informação possa ter sido complicada, o caminho para compreensão e subsequente sucesso é claro. Esse capítulo do livro lida com o poker em um nível emocional. É extraordinariamente difícil controlar ou alterar o seu comportamento emocional.

Bons jogadores de poker se fazem por si mesmos. Isso é verdade em um sentido um tanto quanto trivial: é necessário muito esforço para se tornar perito no poker.

Isso também é verdade, pois jogadores de poker de sucesso devem ter uma composição psicológica distinta. Um jogador de poker tem que ser mestre de si mesmo

para se assegurar de que ele se conforma a essa composição específica. Isso acontece praticamente da mesma forma que uma árvore alimenta a si mesma, enviando água até as suas folhas, enquanto ao mesmo tempo se livra das partes do seu tronco que não têm mais utilidade. Neste capítulo detalharei exatamente de quais “folhas” você precisa cuidar.

A ideia mais básica é que profissionalismo é necessário. Isso não é claro, pois o poker é um jogo novo para muitas pessoas e, para apreciar este fato, considere que o poker começou a ser televisionado há apenas 10 anos. Quando visto desta perspectiva, sem surpresas, há tanta superstição e ignorância na forma que um leigo aborda o poker que ele se compara ao vodu, e não está claro a quem essa comparação insulta.

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Para ir além desse estado de poker vodu leigo, você precisa estudar. Todos os melhores jogadores passaram muito tempo estudando. Eles podem ter estudado lendo livros sobre poker, conversando com os amigos sobre mãos, fazendo os cálculos do poker ou até mesmo pensando à mesa sobre as mãos que jogaram, mas, de uma forma ou de outra, todos estudaram. É razoável que você passe metade do seu tempo no poker estudando, e a outra metade, jogando; talvez por seis meses de trabalho em tempo integral. Além disso, alguns fatores singulares no poker tornam urgentemente necessário, para um jogador de poker, tomar suas próprias rédeas.

O poker, por natureza, é complicado.

Fazer algo, conseguir feedback e ajustar a sua ação definem o aprendizado. Mas o feedback é estranho no poker. É como aprender matemática com um professor que marca os problemas como certos ou errados, sem relação com você ter resolvido o problema corretamente ou não. Um jogador pode jogar mal, mas conseguir muito dinheiro, e a experiência simplesmente reforça os hábitos ruins. O oposto também acontece.

Os jogadores de poker devem controlar os seus egos, pois é impossível decifrar um feedback confuso de poker quando em conjunto com um ego que precisa proteger a si mesmo, e não o dinheiro.

O poker também é singular em função risco envolvido. Um jogador pode passar

muito tempo sem ganhar dinheiro. Para um jogador de poker profissional, isso é terrível.

No entanto, isso é até mesmo benigno, considerando o fato de que jogadores de poker profissionais podem perder todo o seu dinheiro. Isso é diferente de quase todas as outras profissões. Os jogadores de poker devem controlar as emoções, pois as emoções não vão considerar a melhor forma de proteger o dinheiro. Isso pode levar as pessoas a perderem muito - e frequentemente leva.

Você deve ser ativo, honesto e sutil para aprender poker. Ativo, pois precisa se concentrar no raciocínio das mãos que joga, apesar das emoções lhe comandando para sorrir e gritar, ou talvez rasgar um baralho em pedaços e tomar alguns comprimidos para dormir. Honesto, pois quando ganha uma mão, é fácil pensar que você é incrível, ao invés de identificar as jogadas não otimizadas analisando o que aconteceu.

Sutil, pois, embora eu tenha dito que parece não haver relação entre a validade das suas ações e os resultados, há muitas pistas, mas elas não são tão óbvias quanto ganhar ou perder dinheiro.

Imagine alguém que tenha $25.000 no seu nome, e coloque $10.000 na mesa para jogar. Ele não faz isso pela ação, ele nem mesmo quer fazer isso, mas sabe que esse oponente joga tão pior do que ele que tem que fazer isso. Ele joga muito poucas mãos e simplesmente espera por algo certo, pois

TÍTULO: DOMINE O NO-LIMIT HOLD’EM (DOMINATE NO-LIMIT HOLD’EM) AUTOR: DANIEL ASHMAN NÚMERO DE PÁGINAS: 240 PREÇO: R$ 74,90 DISPONÍVEL EM: www.raiseeditora.com

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lá no fundo não é apostador, mas está simplesmente tentando capitalizar a sua vantagem em uma boa situação. Então ele recebe ases e perde $5.000. Ele bate na mesa, diz, “Boa mão”, e faz uma pausa para ir ao banheiro.

No banheiro, ele pensa sobre a mão.

Ele poderia ter jogado de forma diferente?

Perdido menos dinheiro? A maior parte do dinheiro entrou no pote quando ele estava à frente ou atrás? O oponente jogou melhor do que ele? Ele pode continuar jogando e manter a calma, ou começará a jogar mal a partir de agora? Faz mais sentido forçar essa vantagem contra o jogador ou descer de limites e conservadoramente construir a sua reserva de dinheiro? Esse comportamento requer energia, honestidade e sutileza. Esse é um verdadeiro jogador de poker, e você precisa imitá-lo.

Ele é confiante e acredita na sua habilidade de se tornar bom; essas não são palavras vazias, pois ele literalmente se imagina da forma que pode se tornar. É só porque se vê como um jogador bom que toma os passos necessários para alcançar esse objetivo. Uma vez que está trabalhando para conquistar o seu sonho, ele pode admitir as falhas no jogo, com orgulho, e melhorá-las. De fato, uma vez que os seus objetivos sejam tão grandes, ele procura por cada falha, pois é só assim que consegue alcançar o seu potencial.

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♠

DO FUNDO DO BAU O poker é um esporte que está em constante evolução. Axiomas não existem, conceitos são criados, paradigmas são quebrados. No entanto, como em qualquer outra área, conhecer o passado é fundamental para planejar o futuro. Nesta seção, o leitor poderá mensurar um pouco dessa evolução e entender como o pensamento sobre o jogo mudou nos últimos anos. É com certo ar de nostalgia que, a cada edição, traremos para vocês os primeiros artigos publicados na Card Player Brasil. O que ainda pode ser aplicado no poker moderno? O que está ultrapassado?

Descubram lendo os textos Do Fundo do Baú.

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AUTORIDADE EM POKER

ANO 4 - N.36

mais LAPT LIMA BSOP RIO QUENTE

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Christian Kruel

COLUNA NACIONAL

Com a Faca Entre os Dentes Mantendo o jogo agressivo no turn

N

o meu último artigo falei sobre o jogo pré-flop. Revimos o conceito de hand ranges, utilizando-o para escolher mãos que nos permitam manter um jogo agressivo pós-flop nas mais diversas situações. Seguindo a mesma lógica,

vamos trabalhar um pouco o jogo no turn, tendo sempre em mente a mesma postura agressiva do artigo anterior.

No exemplo da edição passada, tínhamos A♠ 6♠ e a mesa trouxe 9♠ 7♦ 3♣ Q♠. Estamos ou não diante de um bom cenário para apostarmos nesse turn? A resposta é sim! A carta do turn é ideal para apostarmos novamente. Primeiro, porque ela nos dá uma equidade de pote extra (doze outs, contra três do A-6 off). Segundo, porque a dama é uma carta alta que não se conecta com o bordo, nos dando uma equidade de fold extra (um oponente com 8-8, por exemplo,

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teria muito mais dificuldade em pagar esse segundo tiro). Essa combinação dos fatores “aumento da equidade no pote” com “aumento da equidade de fold” nos dá os elementos de que precisamos para nos mantermos agressivos na mão.

Algumas vezes, no entanto, essa combinação pode ser preterida.

Isso acontece porque, em certas situações, temos tanta equidade no pote que a equidade de fold pode ser ignorada. Imaginem, por exemplo, que tenhamos Q♥ J♥ e o bordo mostre T♥ 9♥ 2♣ 4♦. Nós acertaremos nosso draw no river tantas vezes que, na verdade, só necessitamos que nosso oponente dê fold diante do segundo tiro uma porcentagem muito pequena de vezes.

Também podemos observar o contrário. Imaginem que temos 2-2 num bordo 8-4-3-A rainbow. O ás no turn nos daria uma equidade de fold tão boa, que a nossa baixa equidade no pote (dois outs) seria compensada pela porcentagem alta de vezes que nosso oponente desistirá diante do segundo tiro.

A tarefa mais difícil, nesse caso, seria medir situações mais equilibradas. Imaginem que tenhamos A♠ 5♠ num bordo com 9♠ 7♦ 3♣ T♠.

Nossa equidade no pote é boa, mas o que dizer da nossa equidade de fold? O turn acerta muito o range de call no flop do nosso oponente. Até mesmo uma mão como 8-8 agora

estaria inclinada a pagar mais uma aposta. É tarefa complicada para o jogador medir sua equidade de fold e compará-la com a equidade de pote nesses casos mais próximos.

Concluída a tarefa de examinar as equidades e decidir pela manutenção da agressividade, podemos continuar apostando. Porém, podemos tanto sair apostando quanto partir para o checkraise. Quando optar por um ou pelo outro? Vejamos alguns exemplos.

Suponha que estejamos com A♣ 5♣ e tenhamos feito nossa continuation bet padrão num flop com 8♣ 7♣ 4♥. Quando o oponente paga nossa c-bet nesse flop “wet” (que permite múltiplos draws), dificilmente ele terá uma mão muito forte do tipo 8-8, 7-7, 4-4, 6-5 ou 8-7, pois, com elas, ele provavelmente daria raise num bordo assim. A maior parte do range dele seria composto por mãos como T-9, J-9 e A-5, 8-6, 7-6 e 5-5, A-8 ou 9-7, Q♣ J♣ ou K♣ T♣, e talvez A-J e K-Q fazendo float. Para ficar mais claro, podemos dizer que ele teria straight draws, pares e draws, pares fracos, flush draws e nada. Aqui, é melhor optar pelo check-raise.

Nesse mesmo flop, suponhamos que um 2♦ bata no turn, deixando o bordo com 8♣ 7♣ 4♥ 2♦, e nós peçamos mesa. Nessas circunstâncias, seria bem provável que nosso oponente apostasse o range fraco dele no turn, até mesmo porque essa seria a única forma de ele levar a mão. Com o que ele apostaria após pedirmos mesa no turn? Com straight draws, flush draws e nada, que será a maior parte do range dele. Os pares fracos e combos de pares com draws provavelmente dariam check behind e veriam o showdown.

Entretanto, a maioria das vezes em que ele apostar nesse turn, seu range será fraco e agora o pote já estará grande e com muito dinheiro morto, o que valoriza o check-raise como arma CARDPLAYERBRASIL.COM

Christian Kruel nesse tipo de situação. Algumas vezes nosso oponente pode nos enganar dando call com 6-5 no flop. Outras vezes, a carta do turn pode ajudar, e em outras mais, ele pode ainda ter mãos como T-T, 9-9, A-8 e decidir ir all-in contra nosso check-raise. Para compensar esses casos, precisamos ter certeza das nossas equidades antes de fazer o movimento. Mãos como A♣ 5♣ ou A♣ J♣ seriam indicadas para fazer essa jogada num bordo com 8♣ 7♣ 4♥ 2♦, mas uma mão do tipo K♦ Q♥ já não interessaria tanto.

Entender a textura do bordo é crucial na hora de decidir entre apostar e dar check-raise. Se nosso oponente dá apenas call num bordo “wet”, dificilmente o range dele terá mãos muito fortes. No entanto, se ele paga uma c-bet num bordo duro, tipo 8♣ 6♦ 4♥, o check-raise no turn

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pode ser significativamente pior. Com poucos draws disponíveis, grande parte do range do vilão passa a ser sequência, dois pares e trincas jogadas em slowplay – nesse caso, melhor apostar com A♣ 5♣ num bordo com 8♣ 6♦ 4♥ 2♣, pretendendo largar diante de um raise, do que dar check-raise.

Avaliar a equidade é a chave do raciocínio. Nut flush draws nos deixam com cerca de 40%-50% de equidade. Quedas para sequência na gaveta possuem mais ou menos 18% de equidade no pote. Já avaliar a fold equity pode ser mais difícil. Alguns detalhes podem ajudar: jogadores ruins possuem uma equidade de fold menor. Outro detalhe é a textura do bordo: se temos um flop 9-8-3 rainbow e um ás vem no turn, nossa fold equity cresce bastante, ao contrário de um T no turn, por exemplo (overcards

aumentam a equidade de fold; cartas baixas e conectadas não). O terceiro detalhe é o número de oponentes: quanto maior, menor a fold equity. O último detalhe é nossa imagem: se estivermos jogando muito loose ou se tivermos um histórico de blefe na mesa, nossa equidade de fold diminui.

Algumas vezes esses fatores vão se combinar e aí, mais uma vez, entra o jogador de poker para fazer o seu trabalho de valorar a situação para decidir o que fazer. Mas lembremse: manter-se agressivo na mão quase sempre trará bons resultados! ♠ CK é um dos pioneiros do poker no Brasil. Ele também é membro integrante do Full Tilt Red Pro Team.

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pesar do pouco tempo de atividade, a Pay4Fun não para de crescer e, mês a mês, acumula parcerias com empresas relevantes do setor do entretenimento online. Neste artigo, você vai saber um pouco mais sobre as parcerias já firmadas e o crescimento da Pay4Fun, desde seu início.

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PaY4Fun - o inÍCio Criada com o objetivo de atender os anseios dos jogadores e consumidores de entretenimento online no Brasil, a Pay4Fun dá início às suas atividades em total conformidade com as exigências do BACEN. Isso vem acompanhado quase que instantaneamente com a aceitação do mercado, tanto por parte dos jogadores quanto por parte de importantes empresas do setor. É importante ressaltar que a P4F é uma empresa 100% brasileira, sediada no Brasil e focada no mercado nacional.

A seguir, vamos listar os principais parceiros atuais da P4F!

Um dos maiores sites de cassino, bingo e apostas esportivas disponíveis para o público brasileiro, o Betmotion foi uma das primeiras empresas a oferecer a P4F como opção de pagamento. Uma parceria de peso que consolida a boa receptividade da Pay4Fun pelo mercado do entretenimento com enfoque no público brasileiro.

A Vera&John, que atendia o mercado escandinavo, abriu suas operações para atender a demanda da América Latina, sobretudo o Brasil.

Exclusivamente para a Pay4Fun, o Betmotion criou uma promoção imperdível: 15% de bônus de depósito para os clientes que depositarem utilizando o sistema da Pay4Fun!

Além disso, como promoção exclusiva para os clientes no Brasil, a Vera&John está oferecendo um bônus de depósito de 10%, para quem efetuar as transações pela Pay4Fun!

Oferece para os seus jogadores, os melhores provedores de softwares de casino como IGT, NetEnt, Microgaming, Betsoft, NextGen Gaming e outros.

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A Playbonds é um site de apostas e cassino online bem popular, disponível totalmente em português. O Playbonds é bem conhecido entre os jogadores brasileiros inclusive por apresentar a possibilidade de jogar gratuitamente seus jogos preferidos, como o vídeo bingo, através do botão “brincar” em todos os jogos.

O site oferece uma plataforma de jogos segura, rápida e simples. São muitas opções de jogos de cassino para aproveitar, com todas as novidades do momento, salas de bingo multiplayer, e inúmeras possibilidades de fazer apostas esportivas todos os dias, inclusive ao vivo.

Para comemorar a parceria recém integrada, está oferecendo 10% de bônus para os usuários que depositarem pela Pay4Fun.

O Bet9 é uma subsidiária do grupo Media Entertainment N.V. e está no mercado desde 1996. Possui em sua gama de jogos oferecidos para o mercado latino apostas esportivas, cassino, slots, poker online, além do Bingo e Video Bingos.

Tem como carro chefe as apostas esportivas, oferecendo excelentes odds e promoções bem interessantes. Possui no seu portfólio de produtos bingo, cassino, slots e poker.

A sala relativamente nova no cenário nacional oferece uma grande variedade de mercados aos investidores de apostas esportivas. Os mais de 1000 eventos diários de uma grande variedade de esportes como futebol, tênis, handebol, basquetebol, boxe, hóquei no gelo, dentre outros, proporciona aos jogadores o melhor do entretenimento.

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NOSSOS USUÁRIOS Cada vez mais, novos usuários têm se cadastrado em nossa carteira para usufruírem das vantagens da P4F. A filosofia da Pay4Fun é criar um ambiente seguro e confiável, onde o cliente por depositar em uma única plataforma, centralizando assim seus depósitos, e se divertir nos locais de sua preferência, aproveitando as promoções que cada um dos parceiros oferece, ainda recebendo em um dia útil. Com uma vantagem adicional: a custo ZERO, dependendo da forma de carregamento da conta.

Acreditando nessa mentalidade, a contagem de usuários cresce e impressiona até as mais otimistas previsões.

FORMAS DE DEPÓSITO

CONCLUSÃO

A Pay4Fun aceita uma ampla gama de métodos de pagamento, trabalhando com os principais bancos brasileiros, como Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander.

Com uma aceitação do mercado que supera até as mais otimistas previsões, a Pay4Fun não para de crescer e firmar parcerias de peso no setor do entretenimento online com enfoque no público brasileiro.

Mais do que números, o crescimento representa a certeza de que a empresa está alinhada com as demandas e anseios desse mercado.

Além disso, recentemente implementou as funcionalidades de boleto bancário, TEF e TODOS os cartões de crédito emitidos no Brasil, independente da bandeira, nacionais e internacionais.

Muito do sucesso no crescimento da Pay4Fun se deve ao atendimento de primeira qualidade, o coração da empresa, que está preparado para atender rapidamente às demandas dos clientes.

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O partypoker é um dos sites de poker pioneiros no mundo e vem investindo cada vez mais para trazer a melhor experiência para seus jogadores — seja ao vivo ou online.

COMO EU CRIO UMA CONTA? Para começar a sua experiência no partypoker basta acessar o site partypoker.com e clicar no botão “Baixar Gratuitamente”. 1

A partir daí, basta criar sua conta e usufruir de todos os benefícios que só o partypoker pode oferecer.

BÔNUS

O partypoker disponibiliza um bônus único para os jogadores que estão começando a jogar no site. Qualquer valor (até US$ 500) que o usuário colocar em seu primeiro depósito, ele receberá o dobro para poder jogar. Por exemplo, caso você faça um primeiro depósito de $10, o partypoker dá outros $10 para você utilizar nas mesas do site.

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SISTEMA DE RECOMPENSAS

O partypoker oferece um sistema de recompensas exclusivo para seus usuários, que é dividido em quatro categorias: Bronze, Prata, Ouro e Palladium. Para atingir uma categoria, você precisa acumular determinado número de pontos por mês. A cada $1 de rake, você ganha dois pontos. Por exemplo, ao jogar um torneio de $22 — em que $20 vão para a premiação e $2 correspondem à taxa administrativa do site (rake) —, você acumula quatro pontos.

Os pontos podem ser trocados por entradas de torneios (tíquetes) ou por dinheiro.

BRONZE – 0 ponto/mês Recompensas: tíquetes de até $22 PRATA – 50 pontos/mês Recompensas: tíquetes de até $109 OURO – 750 pontos/mês Recompensas: tíquetes de até $530 e até $100 em dinheiro.

PALLADIUM – 2.000 pontos/mês Recompensas: tíquetes de até $1.000 e até $500 em dinheiro.

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MISSÕES

No partypoker, o jogador ainda tem a opção de realizar “Missões”. As missões dão ao usuário objetivos que o desafiam a experimentar novas coisas e aprimorar o próprio jogo. Mas não existem obrigação. É possível completá-las em um ritmo tranquilo.

Mas aprimorar as suas habilidades no poker é apenas um dos benefícios aqui. O partypoker dá recompensas extras para cada missão concluída, que incluem tíquetes para torneios, dinheiro, bônus etc.

Para escolher uma missão, basta entrar em “Missions”, depois clicar em “Overview” e encontrar uma Missão que você goste. As missões que você pode iniciar terão um ícone “jogar” (play) ao lado.

Missões com um ícone de cadeado estão bloqueadas. Para liberá-las é preciso cumprir algum tipo de missão antes. Depois de começar uma missão, o jogador ainda tem a opção de pausar a mesma e começar uma outra.

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TORNEIOS O partypoker conta com uma das melhores grades de torneio da internet, atendendo jogadores de todos os limites, dos mais baixos até aqueles que gostam apenas de high rollers.

MÚLTIPLAS FASES Nos torneios de múltiplas fases, você pode jogar um evento de até US$ 250.000 garantidos.

Esses torneios consistem em duas fases. As Fases 1 estão disponíveis ao longo da semana e se você durar 16 níveis, se classifica para a Fase Final, que acontece no domingo. Se for eliminado, basta tentar novamente — você pode jogar a Fase 1 quantas vezes quiser. Caso se classifique e não esteja satisfeito com seu stack, você pode se classificar novamente e levar seu melhor stack para o Fase Final.

Com buy-ins entre US$ 5,50 e US$ 109 e torneios de segunda a domingo, eventos de múltiplas fases lhe dão a chance de pagar pouco para tentar ganhar muito dinheiro.

Nível

Fase 1

Fase 1

Fase Final (Domingo)

BUY-IN

P r e m i a ç ão Garantida

Peso Pena (Featherweight)

Segunda a sábado (a cada 2 horas, das 14h às 4h)

Domingo (a cada hora, das 10h às 17h)

Às 18h30

$5,50

$50.000

Peso Médio (Middleweight)

Segunda a sábado (a cada 2 horas, das 14h às 4h)

Domingo (a cada hora, das 10h às 17h)

Às 18h30

$22

$100.000

Peso Pesado (Heavyweight)

Segunda a sábado (a cada 2 horas, das 16h às 2h)

Domingo (a cada 2 horas, das 10h às 16h e também às 16h)

Às 18h30

$109

$250.000

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Torneios PESO PENA (Featherweight)

O partypoker trabalha com três frentes de buy-in em seus torneios regulares, classificadas em: Peso Pena (Featherweight), Peso Médio (Middleweight) e Peso Pesado (Heavyweight).

Além dos torneios de múltiplas fases, existem também aqueles de fase única, mais conhecidos pelo público.

No Peso Pena, você encontrará mais de 170 torneios com buy-ins de $5,50 a $11. O principal deles é o The Jab, um torneio diário de $5,5 com premiação garantida de $7.500, de segunda a sábado, e de $10.000 aos domingos.

Você pode jogar os torneios Peso Pena diariamente entre 10h e meia-noite.

Torneios Peso Médio (Middleweight)

Entre os Pesos Médios são oferecidos mais de 230 torneios semanais, com entradas entre $22 e $55, sendo mais de US$ 850 garantidos pelo partypoker.

O The Contender, com buy-in de apenas $22, garante $15.000, de segunda a sábado, e $25 mil aos domingos.

Já o The Cournterpunch tem buy-in de $55 e premiação garantida de $7.500. Ele também acontece diariamente.

Você pode jogar os torneios Peso Médio todos os dias de 6h às 4h.

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Torneios Peso Pesado (Heavyweight)

Com mais de US$ 1 milhão distribuídos durante a semana, os mais de 60 torneios Peso Pesado do partypoker têm buy-in entre $109 e $215.

Carro-chefe da categoria, o Title Fight ocorre aos domingos, às 19h. Com buy-in de $215, o Title Fight tem premiação garantida progressiva. Começando em $300.000 garantidos, toda vez que o garantido for batido, o partypoker aumentará em US$ 25.000 a premiação garantida da próxima semana. O Title Fight ainda possui a melhor estrutura da internet, com stack inicial de 30.000 fichas e subida de blinds a cada 20 minutos.

Por quase metade do preço do Title Fight, você pode jogar o Main Event. Com buy-in de $109, o Main Event é jogado também aos domingos, às 19h, e tem premiação garantida de US$ 150.000.

Por fim, o Uppercut e o Weigh-In. Enquanto o Uppercut ocorre de segunda a sábado, com buy-in de $109 e garantido de US$ 50.000, o Weigh-In é um torneio diário. Com entrada também de $109, ele tem premiação garantida de US$ 25.000 todos os dias, exceto aos domingos, quando esse valor sobe para US$ 50.000.

Os torneios Peso Pesado podem ser jogados diariamente entre 10h e 1h.

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High Rollers

Para quem gosta de jogos ainda mais caros, o partypoker oferece mais de 20 high rollers semanais, que distribuem mais de um milhão de dólares. Os valores das entradas variam entre $530 e $2.600.

Confira a grade:

Data*

Buy-in

Garantido

Domingo (15h)

$530

$150.000

Domingo (13h)

$530

$100.000

Domingo (18h)

$530

$25.000

Domingo (15h)

$2.600

$100.000

Segunda-feira, quarta-feira, quinta-feira e sábado (15h)

$530

$50.000

Segunda-feira a Sábado (17h)

$530 (Turbo)

$20.000

Segunda-feira a Sábado (13h)

$530

$20.000

Terça-Feira (15h)

$530

$20.000

Terça-Feira (15h)

$530

$100.000

*Sujeito a alterações

86

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87

CARD PEDIA FERAS DO ONLINE RENAN CARLOS BRUSCHI

TOP 10 – RESULTADOS BRASILEIROS EM DEZEMBRO SITE

Torneio (Buy-in)

Data

Nome

Posição

Prêmio

Sunday Million ($215)

23/12

Renan Carlos “Internett93o” Bruschi

1°

$141.123

Sunday Million ($215)

09/12

Nicolas “Verkannt” Reis

2°

$100.979

Evento 2-H da Winter Series ($1.050)

24/12

Thiago "KKremate" Crema

2°

$59.665

Sunday Million ($215)

02/12

Pedro “FlipMaster08” Paulo

4°

$53.405

Sunday Bounty Hunter ($1.050)

02/12

João “IneedMassari” Simão

1°

$53.386

Evento 29-M da Winter Series ($55)

30/12

Gabriel “gabsdrogba” Schroeder

2°

$50.583

Evento 28-M da Winter Series ($215)

30/12

Vinícius “vinimiranda7” Miranda

3°

$49.839

Evento 3-M da Winter Series ($55)

24/12

Rodrigo "SELOUAN1991" Selouan

1°

$48.568

Evento 15-H da Winter Series ($2.100)

27/12

Yuri “theNERDguy” Martins

2°

$47.447

Evento 1-H da Christmas Freeze ($1.050)

23/12

Rafael “rafaelmoraesgm” Moraes

1°

$40.780

TOP 10 – RESULTADOS BRASILEIROS EM NOVEMBRO SITE

88

Torneio (Buy-in)

Data

Nome

Posição

Prêmio

$2.650 The SundayVenom

25/11

Hélio “TheKKingAA” Neves

3°

$105.000

$215 Sunday Million

18/11

Fred “fred_volpe” Volpe

3°

$101.342

$215 Sunday Million

11/11

Felipe “lipe piv” Boianovsky

3°

$75.755

$2.100 Sunday Cooldown

11/11

Kelvin “Kelvin_FP:AR” Kerber

2°

$69.539

$1.050 Thursday Thrill

15/11

“welllgton”

1°

$52.459

Main Event do SECOOP

12/11

“DomSocci 7”

5°

€ 38.560

$215 Sunday Million

25/11

Peter “pitaoufmg” Patrício

5°

$39.671

$215 Sunday Million

18/11

“edu22.sp”

5°

$37.059

$2.100 Sunday High Roller

25/11

João “joaosimaobh” Simão

3°

$36.562

$530 BIG Bounty Hunter

11/11

Felipe “SeuOnofre” Boianovsky

1°

$34.970

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