Card Player Brasil - 130

POKER

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KSOP COLOCA MG NOVAMENTE NO CENÁRIO DO POKER NACIONAL AFINAL, CASH GAME É LÍCITO?

Diretor Executivo Renato Lins

APROVEITE OS CÓDIGOS QR

Editor Marcelo Souza

Ao longo da revista, você encontrará vários símbolos como esse. São “QR Codes”, uma espécie de código de barras que contém um link para internet.

Na CardPlayer Brasil, os QR Codes direcionarão você, por exemplo, aos sites ou blogs dos nossos colunistas e a arquivos em PDF contendo trechos de livros publicados pela Raise Editora.

Esses códigos podem ser escaneados em dispositivos móveis, como smartphones e tablets com acesso à internet. Basta instalar um leitor compatível com o sistema operacional de seu aparelho.

Se o seu leitor estiver funcionando corretamente, o código acima direcionará você ao nosso portal: www.cardplayer.com.br.

Diretor de Arte Bernardo Benevides Jornalista Diego Scorvo Tradutor Igor Lins Colunistas Fellipe Nunes, Guilherme Chenaud, Alan Schoonmaker, Doug Polk, Dusty Schmidt, Ed Miller, Gavin Griffin, Jeff Hwang, John Vorhaus, Jonathan Little, Steve Zolotow Suporte / SAC Heliana de Souza Valdênia Maria Endereço Raise Editora Ltda Rua Stela de Souza, 54 - Sagrada Família Belo Horizonte/MG - CEP: 31030-490 Tel.: (31) 3225-2123 Disponível em: www.cardplayer.com.br www.issuu.com/cardplayerbr Redes Sociais: facebook.com/cardplayerbr twitter.com/cardplayerbr instagram.com/cardplayerbr

CARTA AO LEITOR

POTIUS SERO QUAM NUMQUAM

Este final de ano tem sido intenso para o poker nacional.

Presenciamos uma das brigas mais intensas por um ranking de nível nacional dos últimos anos. No KSOP, Jonathan “Dodô” e Paulinho Diniz brigaram ponto a ponto pela Mercedes destinada ao campeão do ano. Em um ano que o KSOP teve um ranking pela primeira vez, a série se consolidou como uma das referência do poker latino-americano.

Por um outro lado, o KSOP foi responsável pelo “resgate” de Minas Gerais perante à comunidade do poker nacional. Formador de alguns dos principais nomes do poker brasileiro e um dos principais centros econômicos do País, Minas estava esquecida desde 2015, quando sediou o primeiro torneio em um estádio de poker na América. Para um estado com tantos adeptos, um hiato de três ou quatro anos como esse é, no mínimo, triste.

Com apenas um tiro, a Kings Eventos, “matou dois coelhos de uma vez”: firmar-se de uma vez por todas como gigante do poker nacional e trazer de volta Minas Gerais para o lugar de onde nunca devia ter saído, o lugar dos protagonistas. Antes tarde do que nunca.

Boa leitura!

Marcelo Souza - Editor @MarceloCPBR @MarceloCPBR Marcelo Souza

SUMÁRIO FELLIPE NUNES

E O CAOS 18 ESTRATÉGIA DAS EMOÇÕES Fellipe Nunes fala um pouco sobre a importância de controlar todas as emoções quando estamos jogando poker.

FELIPE AMÉRICO

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CASH GAME DEVE SER CONSIDERADO LÍCITO?

Especialista em Direito Penal Econômico, Felipe Américo fala sobre a licitude dos cash games.

ESPECIAIS 48. KSOP BELO HORIZONTE Etapa de encerramento do KSOP supera expectativas e recoloca Minas Gerais no radar do poker nacional.

64. O PRIMEIRO CAMPEÃO Entrevista com Jonathan “Dodô” Oliveira, campeão do ranknig do KSOP 2018.

E MAIS JONATHAN LITTLE

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DOMINANDO O CONCEITO DE VALOR E BLEFE

Jon Little analisa uma mão jogada por ele próprio, em que ele aborda um dos conceitos mais importantes do poker: valor e blefe.

76. THE BOOK IS ON THE TABLE Seu Pior Inimigo no Poker, de Alan Schoonmaker

82. DO FUNDO DO BAÚ com Phil Hellmuth

90. CADERNO PARTYPOKER Aprenda a jogar no partypoker

DOUG POLK

DICAS PARA MAXIMIZAR 40 TRÊS SEUS GANHOS COM OVERPAIR

98. CARDPEDIA Destaques do online

Cansou de perder valor com seus overpairs? Então, Doug Polk traz a solução para você neste artigo.

JOGO RÁPIDO

72 SUITED CONNECTORS No primeiro artigo desta nova seção, dicas importantes de como jogar os queridos “conectados” do mesmo naipe.

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lobby

UM PASSEIO RÁPIDO PELO MUNDO DO POKER

Árbitro da final entre River Plate e Boca Juniors foi punido por participar de um controverso “Clube do Poker” (08/11)

Clique para ler a matéria completa.

Chris Ferguson encerra WSOP 2018 com 23 ITMs e iguala próprio recorde (30/10)

Clique para ler a matéria completa.

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Shaun Deeb é o Jogador do Ano na WSOP 2018 (29/10)

Clique para ler a matéria completa.

Jack Sinclair é campeão do Main Event da WSOP Europa (02/11)

Clique para ler a matéria completa.

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LObby

UM PASSEIO RÁPIDO PELO MUNDO DO POKER

Lenda do online pede a volta da diversão no poker “girafganger7” (30/10)

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Matt Damon diz que não há interesse em uma sequência de Rounders (17/10)

Clique para ler a matéria Completa.

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WPT divulga cronograma da segunda metade da temporada XVII (21/11)

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U.S. Poker Open retorna em 2019 (10/10)

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ESTRATÉGIAS E

ODASCAOS EMOÇÕES

por Fellipe Nunes

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oker é basicamente um jogo de estratégia com uma boa dose de caos de emoções que muitos de nós, jogadores profissionais, temos dificuldade em administrar. No longo prazo, sempre indicarei às pessoas que procurem meios de lidar melhor com suas emoções, entender suas raízes e treinar para controlá-las quando necessário.

No curto prazo, porém, acredito que o melhor que um jogador pode fazer é buscar estratégias sólidas e simples diretamente relacionadas ao poker, por exemplo, criar ou procurar ranges feitos

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por outros excelentes profissionais e segui-los.

Confiar em ranges consolidados, no seu estudo, em estratégias bem montadas vai fazer com que você jogue com mais segurança e deixe menos espaço para o caos das emoções. Se você começar a tomar decisões nas mesas influenciadas pelos seus sentimentos desde o pré-flop, sua vida será bastante desgastante e você dificilmente terá consistência nos resultados.

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Existem muitas técnicas para aprender a controlar as emoções, mas o foco no aprendizado e na execução dele deve ser maior do que a enorme e complexa tarefa de conter seus sentimentos. É esse estudo que vai trazer confiança para o jogo. Quando estiver revisando suas mãos, não se apegue tanto às decisões que não estavam previstas pela estratégia que você usa, foque principalmente naquelas que estavam cobertas por sua estratégia e foram mal administradas.

ataque às questões técnicas, aprender e seguir uma estratégia, deve ter maior efeito imediato em seus resultados do que começar a tentar controlar sua mente e suas emoções. Claro, você pode tentar os dois ao mesmo tempo, mas lembre-se que o estudo pode ter efeitos observáveis no curto prazo, e as técnicas de controle das emoções são aprendizados que miram o futuro.

A busca pela evolução no poker acaba por te levar a criar rotinas e, com elas, impulsionar seus resultados e sentir-se melhor como profissional e como pessoa. Mas isso é a longo prazo. No hoje, no agora, um bom

Fellipe Nunes é um dos principais jogadores de poker do Brasil. Campeão do SCOOP, em 2013, e do BSOP, em 2011, ele possui mais R$ 5 milhões de reais em prêmios na carreira.

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FELLIPE NUNES

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CASH GAME DEVE SER CONSIDERADO

LICITO? por Felipe américo moraes

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Judiciário vive um momento delicado. Situações que antes se afirmavam com tranquilidade o entendimento legal, hoje passaram a ser imprevisíveis. Não raro tem-se visto Tribunais que, diante de uma mesma situação jurídica, decidem de forma completamente distinta. E a falta de consistência nas decisões judiciais brasileiras pulveriza a insegurança; o medo. E, ao não se ter certeza do que é correto fazer, nada se faz.

Especialmente quanto aos torneios de poker, continuamos a ver decisões

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que, como se parados no tempo, se dedicam a verificar se seria ou não jogo de azar. Ao menos quanto a isso se percebe avanço: inúmeros julgados concordam ser o pôquer um jogo de habilidade; finalmente.

Mas e a modalidade cash-game?

Sequer se cogita sua legalidade. As decisões judiciais passam distantes do tema e não se aprofundam na discussão, se limitando a afirmar ser proibido, mesmo sem dizer exatamente qual seria o fundamento para tanto.

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O pôquer cash-game, diferentemente dos torneiros, é a modalidade em que os participantes jogam a dinheiro real. As fichas têm valor monetário, podendo ser adquiridas novas a qualquer momento do jogo. Além disso, o jogador pode entrar e sair da mesa a hora que desejar, com o valor de dinheiro que estiver em sua mão. Talvez pela própria dinâmica envolvida e o preconceito sobre o tema, que há pouquíssimo tempo deixou de ser considerado jogo de azar, ainda sequer cogita o judiciário a possibilidade dessa modalidade ser, também, lícita.

São considerados jogos de azar, portanto, (1º) o jogo em que o ganho e a perda dependem exclusiva ou principalmente da sorte; (2º) as apostas sobre corrida de cavalos fora de hipódromo ou de local onde sejam autorizadas; e (3º) as apostas sobre qualquer outra competição esportiva. Neste último que residiria a proibição do pôquer cash-game. Nas palavras do Desembargador Luiz Cézar Madeiros, “proibida é a aposta e não o poker, porque este, como visto, não se amolda ao conceito de jogo de azar” (MS nº 2011.043164-9).

O fundamento atual da proibição do pôquer, nessa modalidade, se dá através da Lei de Contravenções Penais (art. 50 do Decreto-Lei nº 3.688/41). Entende-se ser ilícito quem estabelece, explora ou participa de jogos de azar. Ocorre que a Lei, quando fala em jogos de azar, não se limita àqueles cuja vitória dependa da sorte, acrescendo, também, as apostas em jogos, mesmo sendo eles de pura habilidade.

Remanesce saber, agora, o que se entende juridicamente por “aposta”.

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Em que pese, em um primeiro momento, a proibição de “apostas sobre qualquer outra competição esportiva” soar extremamente abrangente, fazendo crer que seria proibida qualquer conduta genérica que popularmente se convencionou como aposta (tal como uma

“corrida apostada entre amigos”), ela possui como referência o item anterior (‘b’), que trata sobre competições de cavalos. A leitura que se deve fazer, portanto, é que são proibidas as apostas sobre’ corridas de cavalos (em locais inapropriados), bem como sobre qualquer outra competição esportiva semelhante ao parâmetro adotado; se está a proibir, igualmente, quem aposta ‘sobre’ competições esportivas semelhantes ao modelo praticado nas corridas de cavalos.

Em competições de corridas de cavalos, como notoriamente se sabe, o apostador não participa do evento competitivo. Se limita, ele, a emitir uma opinião sobre quem se sagrará vencedor, concordando em, caso erre em seu palpite, ceder a quantia de dinheiro àquele que teve êxito.

Assim, deve ser entendido que, quando o item ‘c’ afirma ser proibida a aposta “sobre qualquer outra competição esportiva”, necessariamente se está falando de caso em que

o apostador, em que consiga fazer uma análise fundamentalista de quem provavelmente vencerá, não participa da competição; não influencia no resultado. Aposta-se na expectativa de que seu palpite esteja certo.

Proibida será, portanto, a conduta do sujeito que aposta sobre competição esportiva cujos participantes são terceiros.

Destaque merece à palavra utilizada pela própria norma: “sobre”. Aposta-se ‘sobre’ qualquer outra competição esportiva; não ‘em’ qualquer outra competição esportiva.

Seguindo conceito do Dicionário Aurélio, a palavra ‘sobre’ significa “18. Acerca de; relativamente a; em relação a; a respeito de” (AURELIO, 2009). Assim, a descrição normativa, ao escolher a palavra sobre, ao invés de qualquer outra, vem a corroborar com a ideia de distanciamento entre o apostador e a competição esportiva que se pretende opinar no resultado.

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Assim, resta a indagação: o cash-game configura aposta? Entendo que não. Ao contrário do que costumeiramente se diz, não há aposta nessa modalidade, mas, sim, jogo a dinheiro. E essa distinção tem absoluta relevância no cenário jurídico.

Pontualmente, quando duas ou mais pessoas competem entre si em determinado jogo de habilidade, mesmo que concordando em ceder dinheiro ao vencedor (por uma vez ou sucessivas vezes), não se trata de contrato de aposta, mas, sim, contrato de jogo, do qual não há, absolutamente, vedação legal.

Arnaldo Rizzardo, ex-desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, faz brilhante distinção entre o contrato de jogo e de aposta. Afirma ele que “pelo contrato de jogo, há participação dos contratantes, (...) Já na aposta, os disputantes não participam ou influem no ganho ou na perda (RIZZARDO, 2018) . Em suma, o simples fato de se jogar, mesmo que a dinheiro, é tolerado (FIUZA, 2003) .

O jogo, no ordenamento jurídico brasileiro, pode ser dividido em três categorias: (i) o permitido, aquele que é endossado pelo

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poder público e/ou expressamente autorizado em normas legais; (ii) o proibido, sendo a participação ou exploração de jogo de azar, as apostas em corrida de cavalos e qualquer outro esporte; e o (iii) tolerado, aqueles que, justamente, não estão autorizados expressamente pela Lei brasileira, mas não se amoldam às proibições constantes na Lei de Contravenções Penais, acima citada.

Significa dizer, portanto, que toda modalidade de jogo cuja proibição não esteja expressamente proibida por Lei, deve ser considera lícita. Por exemplo, a “corrida apostada” entre amigos para ver quem chega primeiro, a rifa feita por uma comissão de formatura ou o “carteado a dinheiro” entre membros da família. Em tal modalidade de jogo, há apenas a tolerância do ordenamento jurídico (GAGLIANO, 2009) . Em suma, tudo que não está juridicamente proibido está juridicamente permitido (MACHADO NETO, 1975) . Portanto o pôquer, mesmo na modalidade cash-game, deve ser considerado lícito.

Mas se deve ser considerado lícito, por que não há entendimento judicial nesse sentido?

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Não há, infelizmente, avaliação mais aprofundada na área criminal, eis que se trata de contravenção penal, sujeita às medidas despenalizadoras (previstas na Lei nº 9.099/95) que permitem a realização de transação penal; em termos simples, possibilita à pessoa acusada de tal pratica arquivar o caso independente de avaliação judicial, com o benefício de não gerar qualquer tipo de antecedente criminal (desde que não tenha se valido desse benefício nos últimos 5 anos). Ou seja, a pessoa, ameaçada em ser processada criminalmente, sabendo que não há mínima segurança jurídica sobre o tema, cede em suas convicções de não estar cometendo nada ilícito e opta pela segura transação.

tou a matéria sob a afirmativa de que, como a Pessoa Jurídica ainda não havia iniciado suas atividades, não haveria risco a direito líquido e certo passível de discussão judicial.

Vale destacar que nesse isolado caso não foram abordados os mesmos argumentos aqui colocados.

O que se precisa, portanto, é pulverizar aos praticantes do esporte que tal modalidade deve ser considerara lícita, para, com o tempo, sempre que surgirem dúvidas quanto a isso, se recorra a uma acertada fundamentação para provocar os Tribunais.

Somente assim será possível mudar o equivocado entendimento.

Somente se vê o Tribunal discutindo sobre o tema quando particulares, com objetivo de promover a abertura de uma casa de jogos, provocam o Judiciário quando vêm negado seu alvará. Infelizmente, somente assim se procedeu em casos de negativas para torneiros de pôquer; nunca em relação ao pôquer cash-game.

Vale noticiar uma tentativa isolada de particular que, com objetivo de promover uma aplicação online que permitiria que pessoas jogassem a dinheiro, e temendo uma indevida repressão da Autoridade Policial, impetrou Mandado de Segurança para ver garantido seu direito. Nesse caso específico, o TRIBUNAL DO RIO DE JANEIRO não enfren-

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Felipe Américo Moraes, Advogado Especialista em Direito Penal Econômico e Empresarial, associado à banca Beno Brandão Advogados.

FELIPE A MÉRICO

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Por Jonathan Little

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ecentemente, joguei uma mão interessante em um torneio de US$ 5.000 do World Poker Tour que ilustra um conceito que você deve dominar se quiser ter sucesso em torneios de poker. Com blinds 600-1.200 e big blind ante de 1.200, a mesa rodou em fold até a mim, com 60.000 fichas (o efetivo), no hijack, e eu aumentei para 3.000 com 9♦9♣. A ação chegou até o big blind, que fez uma 3-bet para 10.600.

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JONATHAN LITTLE

Jonathan Little joga profissionalmente há quase 10 anos. Ele tem dois títulos do WPT e já ganhou mais de US$ 6 milhões em torneios ao vivo.

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Neste ponto, eu poderia ir all-in ou dar call. Dar fold seria extremamente tight. 9-9 é uma mão “premium”, que pode ser jogada por um grande número de big blinds. Se você acredita que quem fez a 3-bet é particularmente tight, dar fold é aceitável, mas ainda assim é extremamente conservador. Pagar é a melhor opção se você tem uma boa ideia de como seu oponente irá jogar depois do flop. Se ele jogar de maneira direta, é bem fácil desistir do seu par depois do flop. No entanto, se ele apostar com seu range inteiro no flop, você pagará sua primeira aposta quase sempre. Se você não se sentir bem em jogar pós-flop, é melhor ir all-in. Enquanto você vai perder suas fichas quando seu oponente segurar um par maior ou quando perder um flip, ir all-in garantirá que você não erre pós-flop e ainda force mãos com 50% de equidade (como K-10 e A-J) a desistirem.

Eu decidi pagar e vimos o flop 10♦ 8♣ 3♣. Meu oponente apostou 7.200 em um pote de 23.000.

Nesse ponto, 9-9 é muito forte para dar fold. Em geral, quando a c-bet do adversário que fez a 3-bet é pequena, podemos supor que estamos jogando contra o range

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inteiro dele, o que inclui muitas mãos fortes que você está vencendo, como A-K, e os blefes, como um 7-6. E você também pode estar enfrentando mãos que estão apostando por valor e por proteção, como A-3 e 8-7. Sabendo disso, pagar é a melhor opção. O grande problema em ir all-in é que seu adversário vai desistir quase sempre das mãos que você está ganhando e pagará com as mãos que você está perdendo. Claramente, essa não é uma situação para colocar todas suas fichas no centro da mesa.

Eu paguei e o turn foi um 3♠. Meu adversário apostou 21.300 em um pote de 37.800.

Essa é uma situação bem complexa. Quando o oponente continua apostando, ele provavelmente tem um top pair ou melhor, um draw ou um blefe completo. Quando você tem uma mão marginal contra um range polarizado, faz sentido dar call ou fold. De novo, ir all-in nos faz cair na mesma situação do flop. Essa situação é complexa por alguns pontos: a) alguns jogadores mandam o segundo barril apenas com suas mãos fortes; b) outros jogadores blefarão este turn, mas desistirão no river; c) por fim, alguns irão apostar nas três streets blefando. É difícil saber

o que fazer. Por isso é importante conhecer as tendências dos adversários para saber o que fazer e explorá-los.

Eu paguei, o river foi um 10♥, e meu adversário pediu mesa.

Sabendo que quando meu adversário tem um par maior, ele não irá largar, e que com uma mão ruim, ele irá largar, não faz sentido apostar aqui. Mesmo que você não espere vencer todas as vezes quando a mão for para o showdown, pedir mesa é de longe a melhor opção, especialmente se você perder, uma vez que ainda terá 25.900 fichas em seu stack.

Eu pedi mesa e meu oponente abriu 7♠5♦.

Bem, essa não é mão que eu esperava ver. De vez em quando, mesmo jogadores tight saem de suas linhas. Ao não empurrar all-in pré-flop ou depois do flop, eu permiti que meu adversário continuasse blefando com uma mão que não tinha chances de vencer. Algumas vezes, poker pode ser bem fácil.

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TRÊS DICAS PARA

MAXIMIZAR S E U S

G A N H O S

C O M

por Doug Polk

C DOUG POLK Doug Polk é um dos grandes nomes do poker mundial quando o assunto é high stakes cash games.

Ele também já ganhou mais US$ 5 milhões jogando torneios e é um dos fundadores do site de treinamento UpswingPoker.com, além de dono do canal de YouTube Doug Polk Poker.

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omo jogar overpairs depois do flop?

“Jogue-os com tudo que você tem”, alguém me disse uma vez. Apesar da simplicidade, isso geralmente é um bom conselho. A ideia é ganhar o máximo de valor do que, em tese, é a melhor mão.

Mas nada é simples no poker. Neste artigo, vamos nos aprofundar nos detalhes de jogar overpairs depois do flop.

DICA 1 Considere o tamanho do seu stack para conseguir ir all-in no river manipulando as apostas

Se nós fizemos uma 3-bet pré-flop, nós devemos usar apostas que nos permitam ir all-in no river. Isso não é difícil com um stack efetivo de 100 big blinds – apostar 60% do pote em cada street é o bastante.

No entanto, se temos mais fichas, temos que apostar mais. E se estamos muito deep, muitas vezes, teremos que usar overbets.

Vamos ver uma mão jogada por Ryan Fee contra Garrett Adelstein no programa Live at the Bike!.

Garret abre do UTG+2 para $800. Ryan faz uma 3-bet para $2.600, do cutoff (CO), com K♥K♣. Garrett paga.

Flop (Pote: $5.575): 10♠ 9♠ 2♦

Nós sempre devemos apostar nesse tipo de flop com Reis, e devido à enorme possibilidade de draws, devemos apostar um valor alto.

Ryan aposta $3.300 (cerca de 60% do pote). Garrett paga.

Turn (Pote: $12.175): 3♣ Aqui a mão fica interessante, Ryan faz uma overbet de $16.000.

Essa é uma grande oportunidade para uma overbet. Garrett tem muitos draws na mão e ele dificilmente acertou uma trinca. Reis, sem espada, funcionam como excelente blockers porque bloqueiam mãos como K-J e K-Q, que Garrett daria fold no turn, o que aumenta a frequência com que Garrett tenha acertado uma mão ou draw muito forte que o faça pagar. Ryan pode (e deve) balancear o seu range fazendo overbets com seus draws que tenham boa equidade, como 8♠7♠ e Q-J offsuit.

Garrett paga.

River ($44.175): 7♥ Ryan vai all-in de $39.350. Garrett paga com 8♥8♠ e perde a mão.

Ryan, com o stack efetivo, tinha $39.350.

Isso significa que ele pode ir all-in apostando 90% do pote no river. Essa é uma situação clara em que você deve ir all-in. Para Ryan estar perdendo essa mão, Garrett teria que ter acertado uma trinca no flop (improvável), acertado uma trinca no river (improvável) e ou ter A-A, que estaria fazendo uma armadilha por todas as streets (também improvável).

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DICA 2 Faça armadilhas com seus overpairs menos vulneráveis

Relembrando, geralmente devemos jogar nossos overpairs com tudo que temos, mas algumas vezes podemos fazer slowplay com os menos vulneráveis pelas seguintes razões: 1. Fortalecer nosso range de check, protegendo assim nossas mãos fracas.

2. Permitir que façamos apostas fortes por valor nas streets posteriores.

3. Induzir blefes de oponentes agressivos.

Vamos a mais um exemplo. Essa mão foi jogada por mim contra Daniel “DANMER” Merriles em um heads-up $100-$200 do Live at the Bike!.

Doug abre raise para $500, do botão, com K♦K♣.

Daniel, que começou a mão com $20.900, no big blind, faz tudo $2.000.

Doug faz uma 4-bet para $5.300.

Daniel paga.

Flop ($10.600): J♦ 7♠ 2♥ Daniel pede mesa.

Pedir mesa com mãos fortes em bordos secos, muitas vezes, é uma boa ideia. No entanto, neste caso, eu tendo a pedir mesa com mãos menos vulneráveis, como A-A ou trincas de Valetes, em vez de fazer isso com Reis ou Damas.

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Como o stack efetivo é de apenas 1.5 vezes o tamanho do pote (SPR = 1.5) e com a vantagem de range devido à 4-bet, nós devemos usar uma aposta bem pequena (cerca de 25% do pote) quando apostamos.

Doug aposta $2.800. Daniel paga.

Turn ($16.200): 7♣ Novamente, Daniel pede mesa.

O turn é uma das melhores cartas possíveis. A carta do meio pareando significa que algumas prováveis mãos do nosso oponente, como K-J, Q-J e 10-J suited, estão agora jogando por dois outs. Além do mais, não há flush draws, o que deixa mãos como A♠Q♠ ou A♥Q♥, que optaram pelo float no flop, com pouquíssima equidade.

O fato de podemos ir all-in river, devido ao SPR ser tão baixo, torna essa situação perfeita para pedir mesa. Isso nos permite blefar nossas mãos fracas mais efetivamente no river e nos dá a chance de também pegar blefes.

Doug pede mesa.

River ($16.200): 4♣ Daniel vai all-in. Doug paga. Daniel joga seu Q♣J♣ para o muck.

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DICA 3 Não deixe um check-raise no flop desencorajá-lo de apostar nas streets futuras

Apostar no flop e se deparar com um check-raise pode lembrá-lo das vezes em que perdeu todo seu stack com um overpair para uma trinca. No entanto, isso não deve nos deixar com medo de apostar por valor quando nosso oponente pedir mesa.

Vamos ao nosso exemplo final. Essa mão foi jogada por mim contra Shaun Deeb em um jogo $100-$200, com sete jogadores, no programa Poker Night in America.

Doug abre para $600 com K♦ K♥. O CO paga, assim como Shaun Deeb no big blind.

Flop ($1.900): J♣ 9♠ 6♦ Deeb pede mesa. Doug aposta $1.150.

O CO paga, e Deeb faz tudo $3.700.

Apostar neste flop é padrão e dar call no check-raise do Shaun Deeb também. Dar fold é extremamente tight e uma 3-bet só fará com que você consiga ação de mãos melhores, enquanto os blefes darão fold.

Doug paga. O CO desiste.

Turn ($7.900): 4♦ Deeb pede mesa.

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Essa é uma situação interessante com Reis. Nós geralmente vamos apostar aqui com overpairs, mas sempre apostar permite que nosso oponente arme um duplo check-raise com suas mãos fortes. Então, a melhor abordagem é pedir mesa com alguns dos nosso overpairs menos vulneráveis (Ases por exemplo, principalmente com o A♦) e apostar com nossos draws.

Doug aposta $5.350. Deeb paga.

River ($21.150): 4♣ Deeb pede mesa.

Esse river é perfeito. Ele acaba com mãos que acertaram dois pares no flop, como J-9 e 9-6 suited. Agora, só estamos atrás de uma trinca de Seis ou de Noves que foram para o check turn, como armadilha, e fizeram full no river. Ir all-in pode nos fazer conseguir valor de algum top pair que jogou de maneira muito agressiva no flop.

Doug coloca Shaun Deeb em all-in (cerca de meio pote), que desiste instantaneamente.

Para mais dicas, acesse Upswing Lab ou veja mais exemplos de mãos em minha série do Youtube, a “Poker Hands”.

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ksop bh

Última Etapa do KSOP supera expectativas e traz Belo Horizonte novamente para o cenário do Poker Nacional por equipe Card player

Sem receber um evento de porte nacional desde 2015, quando o histórico torneio no Mineirão foi realizado, Minas Gerais voltou ao calendário do poker brasileiro em grande estilo. Sediando pela primeira vez um torneio com premiação garantida de R$ 1.000.000, o estado foi palco da Kings Series of Poker, o KSOP. Com organização da Kings Eventos, empresa responsável por algum dos maiores eventos do Brasil nos últimos cinco anos, e do Sierra Poker Sports, principal clube de poker de Minas Gerais, o KSOP explodiu e coroou um ano fantástico para o circuito que se tornou o xodó dos amantes do poker.

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O MAIN EVENT Com premiação garantida de R$ 1.000.000, o principal torneio do KSOP teve 717 entradas de R$ 1.500, que gerou uma arrecadação de R$ 1.075.000, o bastante para bater o garantido.

Entre os inscritos, muitas estrelas do poker nacional, como Fernando “VC VEM” Araújo, Marco “Salsicha”, Caio Pimenta, Matheus “M Cunha” Cunha e muitos outros.

O grande destaque ficou com um nome também conhecido no cenário nacional. Luís Henrique Kamei, de Curitiba, superou uma difícil mesa de final, que durou quase 10 horas,

e venceu Tiago Toscano, de Recife no heads-up.

Kamei, que tem diversos resultados importantes online e ao vivo, revelou que teve que contar com a sorte para chegar à mesa final: “No começo do Dia 3, tudo estava dando certo, eu fiquei grande, mas acabei dando um call muito ruim quando haviam 30 jogadores. Naquele momento, meu stack foi para 5 bbs. Mudei de mesa e comecei a ter muita sorte. Saí com par de Damas, A-Q e logo em seguida veio um par de Reis. Eu fui all-in por cima do UTG, que tinha 8-8. À minha esquerda, o big pagou e mostrou A-A. Bateu o desespero na hora, mas logo no flop veio um K. Eu puxei o pote e passei a ter 100 bbs”.

RESULTADO FINAL Luís Henrique Kamei

2

Tiago Toscano

3

Guilherme Silveira

4

Élder Soares

5

Rafael Urias (União da Vitória/PR)

R$ 44.000

6

Diogo César

R$ 32.300

7

Nélio Brant

8

Lutero Ponte

9

Evandro Fockink (Dvinópolis/MG)

(Curitiba/PR)

(Recife/PE) (Passos/MG)

(Brasília/DF)

(Belo Horizonte/MG)

(Belo Horizonte/MG) (Cuiabá/MT)

*Resultado de um acordo que separou R$ 30 mil para o campeão

50

R$ 190.000*

1

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R$ 120.000* R$ 150.000* R$ 63.400

R$ 28.300 R$ 25.000 R$ 23.000

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os eventos paralelos Poucas vezes em uma série, os eventos paralelos tiveram tanto brilho. Com 500 mil reais garantidos em 16 torneios, os paralelos arrecadaram mais de R$ 1.000.000, mais que o dobro.

Um dos grandes destaques foi o evento de abertura, o Warm-Up, que arrecadou três vezes mais que o garantido de R$ 70.000.

Torneio Beneficente Em parceria com a Amigos de Minas, uma ONG que ajuda famílias carentes principalmente no Norte de Minas Gerais, e com Manu Fernanda, jogadora e colaboradora da entidade, foram arrecadados milhares de reais que ajudarão

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centenas de pessoas nas regiões mais pobres do estado mineiro.

Torneio de Clubes de Poker O 1º Torneio de Clubes que o KSOP organizou foi outro grande atrativo da etapa. Com mais de 30 inscritos e quase 200 jogadores, o evento de dois dias premiou a equipe campeã com um pacote para disputar a 1ª etapa do KSOP de 2019, que será realizada em Balneário Camboriú e terá premiação total garantida de R$ 3.000.000.

Em 2019, a Kings Eventos já avisou que, juntamente com a Liga Brasileira de Poker (LBP), pretende criar um formato ainda mais atrativo para o evento.

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Um dos grandes responsáveis pelo crescimento e pelo sucesso do KSOP, Moisés de Moraes ficou bastante satisfeito com a etapa de encerramento da série e falou com a Card Player Brasil sobre o evento, o KSOP e suas parcerias: CP: Qual a sua avaliação da temporada 2018 do KSOP? MM: A temporada para a gente foi muito boa. Pela primeira vez nós fizemos etapas ranqueadas e o field foi excelente desde a estreia. A etapa de encerramento em Belo Horizonte foi muito bem trabalhada. Ficamos mais de 60 dias viajando por todo o estado porque os grandes eventos estavam afastados da cidade e quando você deixa de fazer algo em algum local, o clima é de ostracismo e nós conseguimos mostrar para o Brasil que Belo Horizonte tem potencial, e com isso nós acreditamos que a cidade vai voltar a fazer parte do circuito do poker nacional.

CP: Qual foi a maior a dificuldade que você enfrentou durante o ano?

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MM: Se espalhou um boato infundado de que nós não pagamos os jogadores, porém estamos há quatro anos no mercado, distribuímos mais de R$ 50 milhões em premiação e não devemos um centavo a ninguém. A partir da etapa de Belo Horizonte, com a parceria da Natan Sports, nós passamos a pagar os jogadores à vista. Antes tínhamos o prazo de sete dias úteis, mas agora vai ser à vista, para acabar com essa mentira.

CP: O que você pode falar sobre essa parceria com a Natan Sports?

MM: Vai agregar muito à nossa marca, principalmente no Nordeste. Eu jamais prejudicaria a Nordeste Poker Series, que foi realizada na mesma data do KSOP Belo Horizonte, mas nós tivemos mais de 20 jogadores de Recife no nosso campeonato, sendo que na cidade deles aconteceu o encerramento do maior festival do Nordeste. Com esse fortalecimento do KSOP, nós já lançamos a primeira etapa de 2019, com R$ 3 milhões garantidos em Balneário Camboriú, e

“A concorrência só ajuda o jogador.

Todo evento nosso eu faço questão de agradecer aos competidores, inclusive quando eu tenho prejuízo, porque isso faz parte do negócio.”

Moisés de Moraes

CEO do KSOP

muito provavelmente vamos celebrar os cinco anos do KSOP com um festival com R$ 5 milhões garantidos.

CP: Vocês fizeram a parceria com o Sierra Poker Sports, um dos principais clubes de poker do Brasil.

Qual foi a importância dessa parceria?

MM: A parceria com o Sierra foi essencial, um clube com o nome forte em todo Brasil. Eu já vinha buscando essa parceria desde quando o Sierra realizou o torneio no Allianz Parque, em São Paulo. A parceria com eles foi fundamental para o sucesso do evento. Além das mais de 60 vagas em satélites que eles nos entregaram, ajudaram demais na divulgação e no fortalecimento do evento.

CP: O que você poderia falar sobre a Liga Brasileira?

clube tenha participação. Por exemplo, um clube que tem lá suas duas ou três mesas, jamais realizaria um torneio com 500 mil reais garantidos, mas com a Liga eles podem fazer isso. Então, a Liga Brasileira de Poker vem para fortalecer os clubes.

CP: Você acha que os jogadores estão percebendo como faz bem ao poker brasileiro a concorrência entre dois grandes circuitos?

MM: A concorrência só ajuda o jogador. Todo evento nosso eu faço questão de agradecer aos competidores, inclusive quando eu tenho prejuízo, porque isso faz parte do negócio. Claro que a gente tá almejando o lucro e a divulgação do nosso esporte, mas se a gente fosse só pensar em dinheiro já teríamos parado há muito tempo. Nós fazemos o que gostamos.

MM: Ela vem pra fortalecer os clubes de poker. O presidente é o Eduardo Gasparetto, de Santa Cataria. O objetivo é fazer um circuito aberto de torneios grandes, em que o

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OS CAMPEÕES DO KSOP BH EVENTO 1:

Torneio de Clubes Metropolitan

EVENTO 2:

R$ 350 NL Hold’em Warm-Up Bruno Cassimiro R$ 30.000

EVENTO 3:

R$ 2.000 NL Hold’em High Roller Light Felipe Dias R$ 40.000

EVENTO 5:

R$ 1.000 NL Hold’em KO Progressivo Robério Morais R$ 15.000 + Bounties

EVENTO 6:

R$ 1.500 NL Hold’em Main Event Luís Henrique Kamei R$ 190.000

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EVENTO 9:

R$ 1.000 PL Omaha Willian Douglas de Faria R$ 23.000

EVENTO 10:

R$ 300 NL Hold’em Ladies Only Alessandra Rocha

EVENTO 11:

R$ 300 NL Hold’em Turbo Micael Ferrone

R$ 7.500

EVENTO 12:

R$ 500 NL Hold’em Freezeout

Luiz Gustavo Teles R$ 14.000

EVENTO 13:

R$ 1.000 NL Hold’em 6-Max KO Progressivo

Lucas Diniz R$ 8.000

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OS CAMPEÕES DO KSOP BH EVENTO 15:

R$ 1.000 NL Hold’em KO Turbo Alex Testoni

EVENTO 17:

R$ 5.000 NL Hold’em High Roller Marcelo da Costa R$ 74.250

EVENTO 18:

R$ 750 NL Hold’em Main Event Light Rafael Rodrigues R$ 17.000

EVENTO 19:

R$ 600 PL Omaha KO Turbo Wilson Otero R$ 3.680

EVENTO 21:

R$ 1.500 Monster Stack KO 6-Max Marco Bertolino (Itália) R$ 36.000 + Bounties

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EVENTO 23:

R$ 500 NL Hold’em KO Turbo

Heitor Losi R$ 4.500

EVENTO 24:

R$ 250 NL Hold’em Freezeout Turbo

Hilberto Cruz

EVENTO 25:

Torneio Beneficente Amigos de Minas Natália Caiaffa

EVENTO 26:

R$ 500 NL Hold’em Kings Turbo Finale Pedro Paulo

*Os eventos 4, 7, 8, 14, 16, 20 e 22 foram satélites

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poker pics - KSOP BH

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ENTREVISTA COM

JONATHAN

“DODÔ” OLIVEIRA

CAMPEÃO DA TEMPORADA 2018 DO KSOP

por marcelo Souza

Jonathan Oliveira tem apenas 22 anos e é mais conhecido pelo apelido de “Dodô”, nada em relação com o jogador de futebol ou com a ave extinta. Um talento da nova geração do poker, que o jogo entrou em sua vida de uma maneira um pouco diferente. Enquanto muitos começaram por influência da mídia ou na faculdade, Dodô começou a jogar no ensino médio, ainda menor de idade e brincando com os amigos no intervalo.

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O menino virou homem. O hobby virou profissão e ele se tornou campeão de uma das séries mais importantes da América Latina. Em uma disputa alucinante, que só terminou no último dia, Dodô venceu Paulo Diniz ao pontuar nos últimos torneios do KSOP de Minas Gerais.

recompensa. É maravilhoso. Pra falar a verdade, nem caiu a ficha ainda que eu fui campeão do KSOP 2018.

Nas seis etapas de 2018, “Dodô” acumulou 23 ITMs, 16 FTs e cinco títulos. O seu primeiro triunfo foi crucial para a conquista do ranking. Em Foz do Iguaçu, no Paraná, ele ganhou o bracelete de prata no Main Event. O resultado lhe deixou na ponta da classificação pela primeira vez.

JD: São duas sensações maravilhosas. Vencer um ME de KSOP é muito difícil. Chegar lá, no final, e cravar é uma sensação maravilhosa. Só que ser campeão do ranking é ainda melhor, como eu te falei, é aquela sensação de alívio, do dever cumprido. Um ano todo de batalha e, de repente, campeão! Nossa! Então a sensação melhor foi vencer o ranking e ser o campeão brasileiro do KSOP.

A Card Player Brasil conversou, com exclusividade, com o primeiro campeão do ranking do KSOP da história.

Marcelo Souza: Primeiramente, por que o apelido de Dodô?

MS: A disputa com Paulo Diniz foi ponto a ponto, decidida apenas no último dia da série.

Em algum momento, você achou que o título escaparia?

MS: Qual o sentimento de vencer o ranking de um dos maiores torneios da América Latina?

JD: A disputa com o Paulinho foi sensacional.

Disputa muito acirrada. Cada dia um na frente.

Primeiro eu passo ele, depois ele me passa... Para falar a verdade, a única vez que eu achei que o título poderia escapar, foi no terceiro dia de evento. Ele chegou a abrir 400 pontos de frente. Eu acabei pegando uma virose lá, tive que ir para o hospital, estava passando mal e não conseguia jogar direito. Ali eu vi que tinha ficado muito difícil. Esse foi o momento que que me coloquei em xeque, mas no final deu tudo certo.

JD: É uma sensação indescritível. Sensação de dever cumprido pela luta do ano todo. Sensação de

MS: Podemos esperar o Dodô brigando pelo bicampeonato no ano que vem?

Jonathan “Dodô”: Essa história é engraçada.

Muita gente pergunta e eu nunca sei responder. Eu mando perguntar para minha mãe (risos). Porque ela diz que botou esse apelido em mim quando eu era bebê Como era difícil de chamar de Jonathan, ela simplesmente colocou Dodô.

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MS: Você também venceu um Main Event do KSOP. Qual sensação é melhor, vencer o ranking ou o Main Event?

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JD: Com certeza vou brigar pelo bicampeonato do ano que vem. Vou novamente correr o circuito do KSOP e buscar esse bicampeonato. Um feito inédito em séries desse porte.

MS: Você tem um companheiro de viagens que está sempre na torcida por você. Qual a importância dele em sua conquista?

JD: Poxa, não tenho nem o que falar desse cara, o Gabriel. É um grande amigo, quase um pai pra mim.

Ele esteve comigo em todas as etapas. Todas mesmo.

Desde Balneário, que foi a primeira etapa, até a última etapa, em BH. Viajamos juntos em todas as etapas. Ele foi muito importante pra mim. Toda hora que eu estava de cabeça baixa ou acontecia alguma coisa errada, ele sempre me apoiava, mandava eu levantar a cabeça, falava que as coisas iam dar certo, me incentivava.

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Parte dessa conquista é dele também.

MS: Dois dias depois de vencer o ranking, você foi jogar um torneio com buy-in de R$ 70 no Sierra Poker, principal clube de Minas Gerais, e cravou. Como jogar sério depois de uma etapa tão intensa e que envolvia muito mais dinheiro?

JD: A gente aproveitou para ficar dois dias a mais em Minas Gerais, em BH, que nunca tínhamos ido.

Aí a gente não conhecia o Sierra ainda e aproveitou para conhecer, jogar um torneio regular, semanal.

Acabamos engatando para conhecer e brincar também, né? Porque a disputa do ranking foi tão tensa que a gente foi ali pra curtir mesmo. Depois de jogar tão pressionado, joguei solto, sem pressão, mas fazendo o que tinha que fazer. Acabei cravando o torneio e levando mais um troféu (risos).

“Com certeza vou brigar pelo bicampeonato do ano que vem. Vou novamente correr o circuito do KSOP e buscar esse bicampeonato. Um feito inédito em séries desse porte.”

MS: Quais os seus planos no poker para o futuro?

Esperamos que Belo Horizonte possa continuar no calendário dos grandes torneios.

JD: Olha, para falar a verdade, nunca parei para planejar muita coisa. Futuramente, penso em jogar o circuito internacional regularmente.

MS: Este espaço final é seu, Dodô. Tem algo a dizer para o leitor?

MS: Belo Horizontes não tinha um grande evento desde o torneio do Mineirão, em 2015, organizado pelo Sierra, e foi a primeira vez com um torneio de R$ 1.000.000 garantidos. O que você achou da etapa de encerramento?

JD: A etapa foi um sucesso, né? Acho que o povo de Minas entendeu o recado, do torneio gigante que teríamos no estado. Ver o salão lotado todos os dias, com o paralelos explodindo, acho que não tem preço.

JD: Primeiramente, agradecer a Deus por ter me proporcionado esse conquista, porque sem ele nada disso teria acontecido. Depois agradecer minha mãe e minha namorada que estão sempre me apoiando e me incentivando aqui em casa. Eu sei que é difícil pra elas eu estar sempre viajando, deixando elas aqui por um tempo, mas todo o sacrifício se pagou. E queria agradecer a torcida de todos que estiveram comigo. Muita gente mandando mensagem, me incentivando, mandando energia sempre. Isso é sensacional. Obrigado a todos. Sou campeão do KSOP 2018!

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Nesta nova seção, traremos sempre uma dica rápida sobre poker, adaptada do livro 52 Dicas para No-Limit Texas Hol’dem, traduzido e publicado pela Raise Editora e de autoria de Barry Shulman e Roy Rounder.

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JOGANDO SUITED CONNECTORS Os suited connectors (SC) são mãos que têm muito potencial para lhe fazer ganhar fichas em uma mesa de poker. Elas são boas tanto para dar raise quanto para pagar um aumento, uma vez que elas sempre estão bem “camufladas” em seu range percebido. Quando jogamos SC, esperamos acertar principalmente um bom draw ou combo draw que possuem boas implied odds.

JOGUE AGRESSIVAMENTE Caso seja o agressor, jogue os draws com agressividade, principalmente no flop e em posição.

Isso lhe dará o controle da mão e permitirá muitas vezes realizar a equidade da sua mão ao chegar no river. Ao ser agressivo, muitas vezes, você também poderá levar o pote mesmo quando não acertar seu draw.

TENHA CUIDADO COM O FLUSH DRAWS Quando jogar SC baixos ou médios tenha muito cuidado com os draws para flush. Primeiramente porque existe a chance de seu flush perder para um outro flush maior. Outro ponto é que você pode não ter as odds implícitas necessárias para pagar algumas vezes, já que sua mão pode ser tornar meio óbvia para o adversário quando você completar seu flush.

No primeiro caso, tenha noção da força do seu flush e não se comprometa demais com o pote tendo algo com 6-5, por exemplo. No segundo caso, tente ter o controle da mão em vez de ficar apenas dando call para que não afugente os adversários do pote quando acertar sua mão.

Obviamente, tudo vai depender do adversário e do tamanho dos stacks.

JOGUE DE ACORDO COM SEU STACK E SUA POSIÇÃO Uma vez que são mãos especulativas, evite jogar SC baixos das posições iniciais. Priorize mãos como 9-10 e 8-9, além das broadways, como 10-J, J-Q e K-Q, em early position. Das posições finais e em posição, assim como do big blind, você pode abrir mais seu range de call e raise.

Com menos de 15 big blinds, com algumas exceções, evite entrar no pote com SC que não tenha broadways, neste caso, você pode usar essas mãos com blockers para re-steal.

DICA FINAL Lembre-se: quanto maior o stack efetivo, mais ferramentas você terá para trabalhas com os seus SC, tanto pré-flop quanto pós-flop.

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THE BOOK IS ON THE TABLE

“No feltro, seu pior inimigo é você”, dissa uma vez Stu Ungar, o maior fenômeno que o poker mundial já viu. Você joga mãos que deveria largar? Às vezes vai longe demais esperando ter sorte, mas sabendo que as odds não justificam o call? Já continuou jogando, mesmo sabendo que não estava executando seu melhor jogo, porque estava perdendo e queria se recuperar? Já deixou a raiva ou outros impulsos destrutivos afetarem a forma como você joga, mesmo sabendo que isso não deveria acontecer? Não se desespere. Em “Seu Pior Inimigo no Poker”, o psicólogo Dr. Alan Schoonmaker mostrará como usufruir de todos os benefícios do conhecimento do poker que você já possui, ajudando-lhe a identificar e corrigir erros baseados na psicologia. “Seu Pior Inimigo no Poker” é parte da Trilogia da Psicologia e também possui seções detalhadas que examinam pontos cruciais que vão além do escopo de muitos outros guias de estratégia de poker, incluindo: intuição e lógica, avaliação própria e dos adversários, fatores inconscientes e emocionais, stress e ajuste a mudanças. O Dr. Schoonmaker ajudará você a reconhecer e superar fatores psicológicos prejudiciais, capazes distorcer suas percepções a respeito de si mesmo, dos oponentes e do jogo propriamente dito, mostrando o caminho para você se tornar o melhor jogador de poker que puder ser.

CAPÍTULO I – O QUE É MELHOR, LÓGICA OU INTUIÇÃO? Não espere conseguir uma resposta simples para essa questão que vem sendo debatida há mais de 2000 anos. Ambas têm vantagens substanciais, e, como tantas outras questões relacionadas ao poker, depende da situação.

AS VANTAGENS DA LÓGICA As três maiores vantagens da lógica são ser corrigível, fácil de ensinar e cumulativa.

Vantagem nº 1: Corrigível Se cometer um erro, tanto você quanto outras pessoas podem ver por que o

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cometeu, pois o processo todo é visível.

Se a premissa básica estiver errada, é possível modificá-la. Se o processo de raciocínio for falho, você pode refazer seus passos, ver exatamente onde errou, mudar seu método e consertar o equívoco. Quase todas as publicações científicas exigem que se faça um minucioso relato da metodologia, para que os leitores possam ver como os resultados foram obtidos e como as conclusões foram tiradas.

Como a intuição não é claramente definida ou visível, em geral é difícil dizer por que um erro foi cometido, o que faz com que os repita. Contudo, algumas pessoas intuitivas sentem que alguma coisa

(p. 24) não está certa, e se ajustam, embora não consigam dizer exatamente o que houve de errado.

Vantagem nº 2: Fácil de Ensinar O processo é dividido em uma série de passos pequenos e claramente definidos, que outras pessoas podem facilmente compreender e executar da mesma maneira. Foi necessária muita genialidade da parte de Arquimedes para descobrir os princípios da alavanca e do deslocamento de água, mas nós aprendemos isso quando crianças. Na universidade, muitos de nós aprendemos métodos científicos básicos, e podemos utilizar alguns deles sem

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nem sequer saber que os estamos usando.

Eles se tornaram partes naturais do nosso pensamento.

Eu costumava acreditar que a intuição não podia ser ensinada, que você precisava ter nascido com ela. Sklansky, Prof. Reber e outros me convenceram de que intuição podia sim ser ensinada, mas o processo não era bem-definido, e estava longe de ser fácil.

Quando alguém me pergunta qual o favoritismo da mão A em relação à B, minha reação instintiva é geralmente muito mais precisa do que a de outras pessoas. E isso ocorre porque eu tenho estudado e praticado. A intuição sobre alguma coisa não advém unicamente de memórias subconscientes acerca de situações semelhantes, mas também pode advir do aprendizado e da prática de como solucionar problemas naquela área. As pessoas que fazem isso se tornam muito mais propensas a adivinhar com precisão, no calor do momento, do que a grande maioria dos demais que porventura tenha muita “experiência”, mas jamais aprendeu a maneira correta de chegar à resposta correta16.

As pessoas aprendem intuição de inúmeras maneiras diferentes17, e isso geralmente requer estudantes talentosos e professores excepcionais. Por exemplo, Johann Sebastian Bach ensinou a alguns de seus filhos como serem compositores de sucesso. Eles herdaram os genes de seu pai, e ele passou incontáveis horas lhes ensinando.

Compare o padrão de aprendizado deles com a forma como as crianças aprendem geometria. Euclides, um gênio, passou anos para desenvolver a geometria, e hoje

adolescentes a aprendem fácil e rapidamente no ensino médio. Além disso, a maneira como aprendemos não mudou muito ao longo de 2000 anos. Não compreendemos como Mozart escreveu a sua música ou Rembrandt produziu suas pinturas, nem podemos fazer o que eles fizeram. Eles possuíam um dom indescritível chamado “genialidade”. Eu não conseguiria escrever Hold’em Poker for Advanced Players, mas posso acompanhar seu raciocínio e aplicar seus princípios.

Alguns escritores intuitivos não compreendem o pouco valor que têm os seus conselhos. Eles essencialmente dizem: “Eis o que funciona para mim”, algo que não necessariamente dará certo para alguém que não possui os talentos deles. Na verdade, se jogadores não-intuitivos tentassem aplicar essas recomendações, provavelmente perderiam.

Vantagem nº 3: Cumulativa Considerando que a lógica é corrigível e fácil de ensinar, ela é também cumulativa.

Nós podemos nos basear no trabalho dos que nos precederam. Sir Isaac Newton, um dos maiores físicos de todos os tempos, disse a mesma coisa de forma magistral: “Se eu vi além dos outros homens, é porque me ergui nos ombros de gigantes”.

Você e eu sabemos muito mais física, química ou qualquer ciência do que os especialistas de séculos anteriores, e não nos impressionamos com aviões, televisão, computadores e outras invenções que pareceriam mágicas para eles. Quase tudo em nosso mundo foi desenvolvido de forma lenta através do trabalho de cientistas e engenheiros anteriores. As ciências e

TÍTULO: SEU PIOR INIMIGO NO POKER (YOUR WORST POKER ENEMY – MASTER THE MENTAL POKER) AUTOR: ALAN SCHOONMAKER NÚMERO DE PÁGINAS: 312 PREÇO: R$ 79,00 DISPONÍVEL EM: www.raiseeditora.com

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engenharias de hoje em dia são incomparavelmente superiores às do passado, mas houve um progresso muito menor nas artes. Quase ninguém diria que os artistas atuais são melhores do que Bethoven, Rembrandt e outros imortais.

Em resumo, a intuição não pode - isoladamente - fornecer os três benefícios da lógica: ela não é corrigível, fácil de ensinar, nem cumulativa.

AS VANTAGENS DA INTUIÇÃO A intuição possui três grandes vantagens: pode ir além da lógica, é muito mais rápida e pode se valer da lógica e dos seus produtos.

Vantagem nº 1: Ir Além da Lógica Apesar das suas imensas vantagens, a lógica é limitada. Trata-se de um processo lento e controlado que se constrói gradualmente no passado, mas não pode ir além das teorias e fatos conhecidos. Para dar grandes saltos, você precisa ter um dom especial.

Tais saltos geralmente, mas nem sempre, ocorrem nas artes. Nem toda a lógica possível seria capaz de produzir a Mona Lisa ou o Messias de Handel.

Grandes saltos de imaginação também aconteceram nas ciências, e o processo também foi misterioso. Por exemplo, um sonho sobre uma cobra com a cauda na sua boca ajudou um químico a perceber que a molécula da benzina é circular.

Einstein descobriu a relatividade imaginando como o mundo seria caso se pudesse viajar na velocidade da luz. A lógica sozinha jamais poderia dar esses saltos.

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♠

DO FUNDO DO BAU O poker é um esporte que está em constante evolução. Axiomas não existem, conceitos são criados, paradigmas são quebrados. No entanto, como em qualquer outra área, conhecer o passado é fundamental para planejar o futuro. Nesta seção, o leitor poderá mensurar um pouco dessa evolução e entender como o pensamento sobre o jogo mudou nos últimos anos. É com certo ar de nostalgia que, a cada edição, traremos para vocês os primeiros artigos publicados na Card Player Brasil. O que ainda pode ser aplicado no poker moderno? O que está ultrapassado?

Descubram lendo os textos Do Fundo do Baú.

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AUTORIDADE EM POKER

ANO 3 - N.35

mais COMO EVITAR ERROS GROSSEIROS CONFIRMADO LAPT NO BRASIL

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Phil Hellmuth

ColuNA iNtErNACioNAl

Ás da Sorte Para Phil

kathy Liebert

Uau, que carta!

N

o World Poker Tour Championship recentemente, eu tinha chances reais de cravar o torneio, mas você não acharia isso se tivesse entrado no salão no Dia 2 na metade da mão seguinte.

Com blinds em 1.200-2.400, eu abri raise de 6.500 do UTG com A-A e dois jogadores deram call, inclusive a sempre durona Kathy Liebert. O flop veio 9♣ 7♠ 3♦ e eu apostei 12.000. O Jogador A deu fold e Liebert então aumentou para 30.000. Eu tinha cerca de 96.000 quando a mão começou, e agora precisava tomar uma difícil decisão. Não havia flush draw, e eu achei que não tinha como Liebert estar com um straight draw, então ou eu a derrotaria porque ela tinha um par ou um blefe, ou ela me derrotaria com uma trinca, com 9-9, 7-7 ou 3-3 na mão. Se eu desse fold, ficaria com cerca de 80.000 restantes para começar o Dia 3 (faltavam apenas dez minutos para terminar o jogo do dia).

Eu levei em conta o fato de haver muitas outras mãos que eu derrotaria. Depois de um tempo, empurrei e Liebert deu insta-call (um mau sinal!). Ela então mostrou 7-7. Ai! Bye-bye, Philly boy.

Quando o turn trouxe um 6, eu sequer me dei ao trabalho de olhar a carta do river. Em vez disso, desviei meu foco para meu amigo Howard Lederer para 34

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lhe dizer que eu estava prestes a ser eliminado do torneio. Alguns minutos mais cedo eu tinha dito a Lederer que quebrar nos próximos 12 minutos seria impossível! Eu então ouvi os jogadores da minha mesa reagirem com um “Uau!”, virei e vi que o A♣ tinha batido no river. Uau mesmo!

Como eu joguei essa mão? Gosto do meu raise pré-flop para 6.500; qualquer aumento de 2,5 a 4 vezes o big blind é bom. Eu gosto da minha aposta de 12.000 em um pote de cerca de 23.000 no flop; na minha opinião, qualquer aposta de cerca de 50% do pote é boa, embora alguns afi rmem que um check aqui faria sentido (para preparar uma armadilha contra os oponentes), enquanto outros diriam que fazer uma aposta maior faria sentido (para proteger a mão). Eu adoro o raise de Liebert para 30.000. E ela o fez depressa, de modo que eu não achasse de forma alguma que ela tinha uma trinca. Boa jogada, Kathy, você realmente me enganou!

Antes de analisar meu all-in, permi-

ta-me abordar um pouco o histórico.

Mais cedo naquele dia, alguém tinha aumentado para 3.000 do under the gun, os dois jogadores seguintes deram call, então Liebert aumentou para 12.000.

Tive uma boa leitura de que o jogador no UTG não tinha nada, e achei que Liebert também havia percebido isso.

Além do mais, comecei aumentando para 50.000 do big blind com A-10 e Liebert voltou all-in com 68.000.

Eu paguei (que jogada horrível eu fi z colocando 68 big blinds antes do flop com A-10) e ela mostrou K-K e ganhou o pote. Por causa dessa jogada irresponsável, achei que Liebert poderia ter aumentado com um par como 10-10, 8-8, 6-6 ou 5-5, ou talvez com A-9 suited, ou talvez estivesse apenas blefando.

Portanto, não vejo problema no meu all-in no flop com A-A, tendo em vista o histórico. Mesmo sem isso, ainda assim eu faria o mesmo com ases naquela situação 80% das vezes de qualquer maneira, devido ao tamanho do meu stack e ao tamanho do pote. De vez em quando, posso largar um par de ases se tiver algum tipo de leitura incrível e sentir que meu oponente tem uma trinca. ♠

Saiba mais sobre Phil entrando em seu website, www.PhilHellmuth.com, e visitando sua loja online em www.

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pesar do pouco tempo de atividade, a Pay4Fun não para de crescer e, mês a mês, acumula parcerias com empresas relevantes do setor do entretenimento online. Neste artigo, você vai saber um pouco mais sobre as parcerias já firmadas e o crescimento da Pay4Fun, desde seu início.

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PAY4FUN - O INÍCIO Criada com o objetivo de atender os anseios dos jogadores e consumidores de entretenimento online no Brasil, a Pay4Fun dá início às suas atividades em total conformidade com as exigências do BACEN. Isso vem acompanhado quase que instantaneamente com a aceitação do mercado, tanto por parte dos jogadores quanto por parte de importantes empresas do setor. É importante ressaltar que a P4F é uma empresa 100% brasileira, sediada no Brasil e focada no mercado nacional.

A seguir, vamos listar os principais parceiros atuais da P4F!

Um dos maiores sites de cassino, bingo e apostas esportivas disponíveis para o público brasileiro, o Betmotion foi uma das primeiras empresas a oferecer a P4F como opção de pagamento. Uma parceria de peso que consolida a boa receptividade da Pay4Fun pelo mercado do entretenimento com enfoque no público brasileiro.

A Vera&John, que atendia o mercado escandinavo, abriu suas operações para atender a demanda da América Latina, sobretudo o Brasil.

Exclusivamente para a Pay4Fun, o Betmotion criou uma promoção imperdível: 15% de bônus de depósito para os clientes que depositarem utilizando o sistema da Pay4Fun!

Além disso, como promoção exclusiva para os clientes no Brasil, a Vera&John está oferecendo um bônus de depósito de 10%, para quem efetuar as transações pela Pay4Fun!

Oferece para os seus jogadores, os melhores provedores de softwares de casino como IGT, NetEnt, Microgaming, Betsoft, NextGen Gaming e outros.

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A Playbonds é um site de apostas e cassino online bem popular, disponível totalmente em português. O Playbonds é bem conhecido entre os jogadores brasileiros inclusive por apresentar a possibilidade de jogar gratuitamente seus jogos preferidos, como o vídeo bingo, através do botão “brincar” em todos os jogos.

O site oferece uma plataforma de jogos segura, rápida e simples. São muitas opções de jogos de cassino para aproveitar, com todas as novidades do momento, salas de bingo multiplayer, e inúmeras possibilidades de fazer apostas esportivas todos os dias, inclusive ao vivo.

Para comemorar a parceria recém integrada, está oferecendo 10% de bônus para os usuários que depositarem pela Pay4Fun.

O Bet9 é uma subsidiária do grupo Media Entertainment N.V. e está no mercado desde 1996. Possui em sua gama de jogos oferecidos para o mercado latino apostas esportivas, cassino, slots, poker online, além do Bingo e Video Bingos.

Tem como carro chefe as apostas esportivas, oferecendo excelentes odds e promoções bem interessantes. Possui no seu portfólio de produtos bingo, cassino, slots e poker.

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NOSSOS USUÁRIOS Cada vez mais, novos usuários têm se cadastrado em nossa carteira para usufruírem das vantagens da P4F. A filosofia da Pay4Fun é criar um ambiente seguro e confiável, onde o cliente por depositar em uma única plataforma, centralizando assim seus depósitos, e se divertir nos locais de sua preferência, aproveitando as promoções que cada um dos parceiros oferece, ainda recebendo em um dia útil. Com uma vantagem adicional: a custo ZERO, dependendo da forma de carregamento da conta.

Acreditando nessa mentalidade, a contagem de usuários cresce e impressiona até as mais otimistas previsões.

FORMAS DE DEPÓSITO

CONCLUSÃO

A Pay4Fun aceita uma ampla gama de métodos de pagamento, trabalhando com os principais bancos brasileiros, como Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander.

Com uma aceitação do mercado que supera até as mais otimistas previsões, a Pay4Fun não para de crescer e firmar parcerias de peso no setor do entretenimento online com enfoque no público brasileiro.

Mais do que números, o crescimento representa a certeza de que a empresa está alinhada com as demandas e anseios desse mercado.

Além disso, recentemente implementou as funcionalidades de boleto bancário, TEF e TODOS os cartões de crédito emitidos no Brasil, independente da bandeira, nacionais e internacionais.

Muito do sucesso no crescimento da Pay4Fun se deve ao atendimento de primeira qualidade, o coração da empresa, que está preparado para atender rapidamente às demandas dos clientes.

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O partypoker é um dos sites de poker pioneiros no mundo e vem investindo cada vez mais para trazer a melhor experiência para seus jogadores — seja ao vivo ou online.

COMO EU CRIO UMA CONTA? Para começar a sua experiência no partypoker basta acessar o site partypoker.com e clicar no botão “Baixar Gratuitamente”. 1

A partir daí, basta criar sua conta e usufruir de todos os benefícios que só o partypoker pode oferecer.

BÔNUS

O partypoker disponibiliza um bônus único para os jogadores que estão começando a jogar no site. Qualquer valor (até US$ 500) que o usuário colocar em seu primeiro depósito, ele receberá o dobro para poder jogar. Por exemplo, caso você faça um primeiro depósito de $10, o partypoker dá outros $10 para você utilizar nas mesas do site.

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SISTEMA DE RECOMPENSAS

O partypoker oferece um sistema de recompensas exclusivo para seus usuários, que é dividido em quatro categorias: Bronze, Prata, Ouro e Palladium. Para atingir uma categoria, você precisa acumular determinado número de pontos por mês. A cada $1 de rake, você ganha dois pontos. Por exemplo, ao jogar um torneio de $22 — em que $20 vão para a premiação e $2 correspondem à taxa administrativa do site (rake) —, você acumula quatro pontos.

Os pontos podem ser trocados por entradas de torneios (tíquetes) ou por dinheiro.

BRONZE – 0 ponto/mês Recompensas: tíquetes de até $22 PRATA – 50 pontos/mês Recompensas: tíquetes de até $109 OURO – 750 pontos/mês Recompensas: tíquetes de até $530 e até $100 em dinheiro.

PALLADIUM – 2.000 pontos/mês Recompensas: tíquetes de até $1.000 e até $500 em dinheiro.

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MISSÕES

No partypoker, o jogador ainda tem a opção de realizar “Missões”. As missões dão ao usuário objetivos que o desafiam a experimentar novas coisas e aprimorar o próprio jogo. Mas não existem obrigação. É possível completá-las em um ritmo tranquilo.

Mas aprimorar as suas habilidades no poker é apenas um dos benefícios aqui. O partypoker dá recompensas extras para cada missão concluída, que incluem tíquetes para torneios, dinheiro, bônus etc.

Para escolher uma missão, basta entrar em “Missions”, depois clicar em “Overview” e encontrar uma Missão que você goste. As missões que você pode iniciar terão um ícone “jogar” (play) ao lado.

Missões com um ícone de cadeado estão bloqueadas. Para liberá-las é preciso cumprir algum tipo de missão antes. Depois de começar uma missão, o jogador ainda tem a opção de pausar a mesma e começar uma outra.

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TORNEIOS O partypoker conta com uma das melhores grades de torneio da internet, atendendo jogadores de todos os limites, dos mais baixos até aqueles que gostam apenas de high rollers.

MÚLTIPLAS FASES Nos torneios de múltiplas fases, você pode jogar um evento de até US$ 250.000 garantidos.

Esses torneios consistem em duas fases. As Fases 1 estão disponíveis ao longo da semana e se você durar 16 níveis, se classifica para a Fase Final, que acontece no domingo. Se for eliminado, basta tentar novamente — você pode jogar a Fase 1 quantas vezes quiser. Caso se classifique e não esteja satisfeito com seu stack, você pode se classificar novamente e levar seu melhor stack para o Fase Final.

Com buy-ins entre US$ 5,50 e US$ 109 e torneios de segunda a domingo, eventos de múltiplas fases lhe dão a chance de pagar pouco para tentar ganhar muito dinheiro.

Nível

Fase 1

Fase 1

Fase Final (Domingo)

BUY-IN

P r e m i a ç ão Garantida

Peso Pena (Featherweight)

Segunda a sábado (a cada 2 horas, das 14h às 4h)

Domingo (a cada hora, das 10h às 17h)

Às 18h30

$5,50

$50.000

Peso Médio (Middleweight)

Segunda a sábado (a cada 2 horas, das 14h às 4h)

Domingo (a cada hora, das 10h às 17h)

Às 18h30

$22

$100.000

Peso Pesado (Heavyweight)

Segunda a sábado (a cada 2 horas, das 16h às 2h)

Domingo (a cada 2 horas, das 10h às 16h e também às 16h)

Às 18h30

$109

$250.000

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Torneios PESO PENA (Featherweight)

O partypoker trabalha com três frentes de buy-in em seus torneios regulares, classificadas em: Peso Pena (Featherweight), Peso Médio (Middleweight) e Peso Pesado (Heavyweight).

Além dos torneios de múltiplas fases, existem também aqueles de fase única, mais conhecidos pelo público.

No Peso Pena, você encontrará mais de 170 torneios com buy-ins de $5,50 a $11. O principal deles é o The Jab, um torneio diário de $5,5 com premiação garantida de $7.500, de segunda a sábado, e de $10.000 aos domingos.

Você pode jogar os torneios Peso Pena diariamente entre 10h e meia-noite.

Torneios Peso Médio (Middleweight)

Entre os Pesos Médios são oferecidos mais de 230 torneios semanais, com entradas entre $22 e $55, sendo mais de US$ 850 garantidos pelo partypoker.

O The Contender, com buy-in de apenas $22, garante $15.000, de segunda a sábado, e $25 mil aos domingos.

Já o The Cournterpunch tem buy-in de $55 e premiação garantida de $7.500. Ele também acontece diariamente.

Você pode jogar os torneios Peso Médio todos os dias de 6h às 4h.

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Torneios Peso Pesado (Heavyweight)

Com mais de US$ 1 milhão distribuídos durante a semana, os mais de 60 torneios Peso Pesado do partypoker têm buy-in entre $109 e $215.

Carro-chefe da categoria, o Title Fight ocorre aos domingos, às 19h. Com buy-in de $215, o Title Fight tem premiação garantida progressiva. Começando em $300.000 garantidos, toda vez que o garantido for batido, o partypoker aumentará em US$ 25.000 a premiação garantida da próxima semana. O Title Fight ainda possui a melhor estrutura da internet, com stack inicial de 30.000 fichas e subida de blinds a cada 20 minutos.

Por quase metade do preço do Title Fight, você pode jogar o Main Event. Com buy-in de $109, o Main Event é jogado também aos domingos, às 19h, e tem premiação garantida de US$ 150.000.

Por fim, o Uppercut e o Weigh-In. Enquanto o Uppercut ocorre de segunda a sábado, com buy-in de $109 e garantido de US$ 50.000, o Weigh-In é um torneio diário. Com entrada também de $109, ele tem premiação garantida de US$ 25.000 todos os dias, exceto aos domingos, quando esse valor sobe para US$ 50.000.

Os torneios Peso Pesado podem ser jogados diariamente entre 10h e 1h.

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High Rollers

Para quem gosta de jogos ainda mais caros, o partypoker oferece mais de 20 high rollers semanais, que distribuem mais de um milhão de dólares. Os valores das entradas variam entre $530 e $2.600.

Confira a grade:

Data*

Buy-in

Garantido

Domingo (15h)

$530

$150.000

Domingo (13h)

$530

$100.000

Domingo (18h)

$530

$25.000

Domingo (15h)

$2.600

$100.000

Segunda-feira, quarta-feira, quinta-feira e sábado (15h)

$530

$50.000

Segunda-feira a Sábado (17h)

$530 (Turbo)

$20.000

Segunda-feira a Sábado (13h)

$530

$20.000

Terça-Feira (15h)

$530

$20.000

Terça-Feira (15h)

$530

$100.000

*Sujeito a alterações

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CARD PEDIA FERAS DO ONLINE GEOVANNE PEREIRA

TOP 10 – RESULTADOS BRASILEIROS EM OUTUBRO SITE

Torneio (Buy-in)

Data

Nome

Posição

Prêmio

Sunday Million ($215)

21/10

Geovanne “Grande_ Prego” Pereira

1°

$145.753

Sunday Million ($215)

14/10

Warley “WarleyBruno” Galvão

1°

$145.086

Evento 68 da Bounty Builder Series ($2.100)

14/10

João “Joao Valli” Valli

2°

$87.727

Evento 71 da Bounty Builder Series ($530)

14/10

“ortega85”

1°

$80.272

Sunday Million ($215)

07/10

“galva1388”

3°

$69.227

Evento 6 da Bounty Builder Series ($215)

07/10

Rodrigo “seijistar” Seiji

1°

$60.073

Evento 5 da Bounty Builder Series ($55)

07/10

“kduzinm”

1°

$57.013

Side Event da Bounty Builder Series ($1.050)

21/10

Hélio “hneves182” Neves

2°

$52.046

BIG Bounty Hunter ($530)

07/10

Lincon “Linconwnz” Freitas

1°

$50.720

Evento 6 da Bounty Builder Series ($215)

07/10

“Pachecones”

2°

$49.319

TOP 10 – RESULTADOS BRASILEIROS EM SETEMBRO SITE

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Torneio (Buy-in)

Data

Nome

Posição

Prêmio

Evento 31-H do WCOOP

10/09

Fabiano “Kovalski1” Kovalski

1°

$282.545

Evento 31-H do WCOOP

10/09

Eder “edercampana” Campana

2°

$247.918

Main Event Low do WCOOP

18/09

“wellingtowap”

1°

$192.036

$215 Sunday Million

30/09

Luiz Felipe “lftgjc” Sales

1°

$142.372

Evento 30-M do WCOOP

10/09

João “XxJoaoFeraxX” Otávio

1°

$126.350

$215 Sunday Million

23/09

João “djjazz222” Perez

2°

$115.641

Evento 49-H do WCOOP

15/09

Bruno “great dant” Volkmann

1°

$113.251

Evento 48-HR da Powerfest

09/09

“EggsBenedict”

1°

$103.936

Evento 12-H do WCOOP

05/09

Alexandre “Cavalito” Mantovani

6°

$103.191

Main Event da XL Eclipse

23/09

Rafael “nitGMmator” Moraes

3°

$100.000

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FABIANO KOVALSKI

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