Curso de Guias de Percursos Pedestres - Montejunto

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Albergaria da Serra, Julho . © 2021

Projeto desenvolvido pelos formandos Anabela Pacheco e Nuno Santos, tendo por formador Nelson Cunha no

âmbito do Curso de Guias de Percursos Pedestres ministrado pela Escola de Montanha.

Índice

Introdução

Objetivos

Descrição da atividade

1. Características técnicas

Aspectos legais

Interpretação do território

Plano de Gestão de Risco

1. Contexto interno e externo

2. Identificação de Risco

3. Análise de Risco

4. Avaliação de Risco

5. Tratamento de Risco

Plano de Urgência

Organização Interna

Anexos

1. Ficha de recolha de dados para seguros

2. Ficha de autorização em caso de menores de idade

3. Grelha de planificação de atividade

4. Previsão meteorológica para a atividade

5. Flyer informativo da atividade

6. Estrutura do briefing para a atividade

7. Ficha de abandono da atividade

8. Ficha de satisfação do cliente

Conclusão
04 05 06 07 07 08 12 12 12 12 12 12 14 17 18 19 20 21 22 27 28 29 30 32
Índice

Introdução

A serra de Montejunto localiza-se a norte do Concelho de Alenquer e no extremo Sul do Concelho do Cadaval, a meio do caminho entre o rio Tejo e o Oceano Atlântico. Com o objetivo de assegurar a preservação do vasto conjunto de valores naturais e patrimoniais existente foi criada, em julho de 1999, a Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, Área Protegida de Âmbito Regional cuja gestão é da responsabilidade dos Municípios de Alenquer e do Cadaval, e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas. Parte significativa desta serra encontra-se também inserida na Rede Natura 2000.

O nome de Serra compreende montes de penedias e rochedos encadeados e continuados com vales e subidas; e esta consta de uma só pedra, ou monte que igualmente cresce e sobe em meio de terras lavradias, escondendo, algares, grutas e lagoas residuais.

A Serra de Montejunto, também conhecida como, “Serra das Neves”, ou “Varanda da Estremadura”, é um marco na paisagem de Alenquer. Com 15 km de comprimento e 7 km de largura, possui o miradouro natural mais alto da Estremadura, elevando-se a 666 m de altitude. O alto maciço calcário sobressai no meio da planície.

É “um só monte de pedra, ou uma só pedra antes que serra”

A serra de Montejunto, foi assim descrita no século XVI por Frei Luís de Sousa.

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Objetivos

Tendo por referência a paisagem singular e protegida da Serra de Montejunto, a geologia, a biodiversidade, fauna, flora e ocupação humana deste território, associada á riqueza dos valores culturais e patrimoniais, tornou-se um imperativo, partir à descoberta de todo este magnífico espólio existente a “céu aberto”, como uma galeria de sensações, onde podemos nutrir o corpo e a alma e viajar “cá dentro e por dentro”, registar momentos, recolher memórias e partilhar experiência e conhecimento.

Desta forma, decidimos organizar um percurso pedestre, destinado a praticantes regulares de caminhada ou trekking, com o intuito de dar a conhecer este “bocadinho de céu e terra”, onde, com certeza, se sentirão tão felizes e preenchidos como nós, amantes da natureza.

Nesta atividade queremos propor e transmitir:

1) valorização e dinamização da prática da atividade física, de lazer e de turismo;

2) proteção do meio ambiente e das áreas protegidas através de boas práticas ambientais (diminuição do impacto da pegada ecológica);

3) valorização do património cultural e socioeconómico da zona;

4) observação da biodiversidade local (fauna, flora e geologia);

5) consciencialização de regras de conduta e dinâmicas de grupo na prática do pedestrianismo.

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Descrição da Atividade

Nesta atividade, vamos levar-te a conhecer a paisagem protegida da Serra de Montejunto ou “Varanda da Estremadura”, onde poderemos observar os típicos matos mediterrânicos calcários e a densa floresta dominada por castanheiros. Vamos percorrer troços da calçada romana, ou Calçada dos Frades junto às ruínas do Convento de Nossa Senhora das Neves da Ordem dos Dominicanos, conhecer a Real Fábrica do Gelo, (património de elevado interesse arqueológico e cultural),

o Centro de Interpretação Ambiental da Paisagem

Protegida da Serra de Montejunto (antiga casa de guardas florestais, situada na Quinta da Serra), o Castro de Pragança, o miradouro da Cruz Salvé Rainha e o miradouro da Penha do Meio Dia (574m), onde poderemos contemplar a serra em todo o seu esplendor e a orla costeira de Peniche até à Nazaré (dependendo das condições meteorológicas).

https://www.alltrails.com/explore/map/montejunto-guiaspedestres-3cec07e?u=m

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1. Caraterísticas técnicas

Tipo de percurso: Circular

Extensão: +/- 12km

Duração: 6h00

Altimetria: D+483

Dificuldade: Moderado

Particularidades técnicas: Caminhos rurais e de serra. Trilhos irregulares e técnicos (pedra solta em algumas zonas).

Público alvo: praticantes regulares de caminhada ou trekking.

Idade mínima de participação: 12 anos.

Idade máxima de participação: 70 anos (idade estipulada como limite máximo de garantia e proteção das apólices de seguros obrigatórios).

Condições todo o ano, tempos estimados segundo critério MIDE, sem pausas. Calculado sobre dados de 2021. Desnível de subida

Aspetos legais

Percursos pedestres sinalizados de pequena rota da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto (CDV PR1 e PR2; CDV PP1, PP2 e PP3). Informar o Núcleo Turístico da Câmara Municipal do Cadaval, da realização da atividade (dia, hora e duração aproximada).

https://montejunto.pt/actividades/percursos/

Câmara Municipal do Cadaval

Av. Dr. Francisco Sá Carneiro

2550-103 CADAVAL

Telefone: (00351) 262 690 100

E-mail: geral@cm-cadaval.pt

www.cm-cadaval.pt

07 N Horário
Desnível de descida Desnível de horizontal Tipo de trajecto 4 horas 483 metros 483 metros 12 quilômetros Circular Dificuldade do meio natural Nível de Orientação do trajecto Dificuldade no deslocamento Nível de esforço 1 2 2 3

Interpretação do território

Serra de Montejunto

A Serra de Montejunto pertence a uma unidade estrutural característica “Maciço Calcário Estremenho”. Este maciço, geograficamente descontínuo com orientação NE-SW, engloba as serras de Sicó, Alvaiázere e Maciço de Porto de Mós, constituindo a Serra de Montejunto o seu prolongamento para Sudoeste já na fronteira entre a orla ocidental e a bacia do Tejo. Sob o ponto de vista geológico, a serra é predominantemente constituída por rochas calcárias, apresentando formas superficiais típicas, de onde se destacam os vales escarpados e profundos a par de alguns pequenos planaltos e depressões, bem como as imponentes fragas, penhascos e penedias. Funcionando como uma grande “esponja de receção e absorção” das águas da chuva, que se infiltram pelas numerosas fendas e falhas, formaram-se no seu subsolo um conjunto apreciável de grutas e algares de dimensões e formas variadas.

Influenciada pela transição marítimo-continental, a Paisagem Protegida da Serra de Montejunto possui um microclima característico que lhe confere uma fauna e flora distintas onde, por exemplo, estão identificadas mais de 400 espécies de plantas, cerca de 15% da flora de Portugal continental. Neste campo, destaque para as comunidades de castinçal, carvalhal e de pinhal onde sobressai o pinheiro manso (Pinus pinae). Algumas espécies correm risco de extinção como uma orquídea que existe apenas no Montejunto e Trás os Montes. É também uma região rica em avifauna, com mais de 70 espécies presentes, dez das quais consideradas ameaçadas. Entre algumas raridades que podem ali ser observadas estão a águia-de-bonelli (Aquila fasciata), o bufo-real (Bubo bubo) e o Andorinhão-real (Apus melba).

Entre os mamíferos, o manguço (Herpestes ichneumon), o gato-bravo (Felis silvestris), a gineta (Genetta genneta), o texugo (Meles meles) e a raposa (Vulpes vulpes) são os mais comuns.

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Centro de Interpretação

Ambiental da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto

Localizado na Quinta da Serra, em plena Área de Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, é uma antiga Casa de Guardas Florestais, recuperada com o intuito de funcionar como Centro de Interpretação, tem patente ao público uma exposição permanente de interpretação ambiental, não descuidando os enquadramentos sobre geologia, clima, fauna, flora, património cultural e ocupação humana, e também, informação atualizada dos percursos pedestres que ali pode realizar.

Calçada

Real Fábrica do Gelo

Também referida como Fábrica da Neve da Serra de Montejunto. Esta peculiar fábrica localiza-se a 500 m de altitude e foi construída no reinado de D. João V, aproveitando as condições climáticas excecionais da Serra de Montejunto, também conhecida por Serra da Neve. A partir daqui, abastecia-se e comercializava-se gelo em Lisboa transportado entre fardos de palha, em carroças, desde o alto da serra até ao Tejo e daí ao Terreiro do Paço. Assim se combatia a ausência de frigoríficos e congeladores. Representou um grande avanço na qualidade e higiene do processo utilizado para a “produção” de gelo, dado que este passou a ser fabricado nos tanques da fábrica e não colhido após o vento o ter amontoado, como sucedia até então. Classificada, em 1997, como Monumento Nacional.

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Castro de Pragança

Localizado acima da povoação de Pragança, no sítio de Picoto do Castelo, freguesia de Lamas. Descoberto em 1893 tem sido objeto de estudo por parte dos arqueólogos portugueses e estrangeiros que assim contribuem para o conhecimento da especificidade da ocupação que abrange o neolítico final, as idades do Cobre, do Bronze e do Ferro e a época Romana, altura em que terá cessado a sua ocupação.

Penha do Meio Dia

A 666 m de altitude, o marco geodésico da penha do Meio Dia assume o nome do afloramento calcário que lhe serve de base e que representa uma escarpa de falha, proporcionando excelentes vistas para ocidente. Daqui observa-se Caldas da Rainha e parte da faixa costeira. Percebe-se Peniche e o farol do Cabo Carvoeiro. Mais para norte a Nazaré. Consegue-se ainda vislumbrar o farol da Berlenga, situado a quase 50 km de distância, bem como os ilhéus dos Farilhões. Junto ao marco geodésico construiu-se uma torre de vigia para deteção de incêndios florestais.

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Como a Serra de Montejunto está classificada como Paisagem Protegida e integra a Rede Natura, a partir deste local podemos apreciar as suas belas paisagens naturais e observar outras de carácter bastante peculiar, como os campos agrícolas, divididos em pequenas propriedades

onde se pratica uma agricultura variada e os aglomerados rurais em especial a Aldeia Serrana de Pragança.

Curiosamente, a designação deste miradouro deve-se ao cruzeiro aqui existente, arquitetura religiosa, construído no Século XX.

Noutros tempos, este território detinha uma importante produção cerealífera. Os moinhos existentes testemunham essa atividade agrícola e constituem um aspeto marcante da paisagem rural.

O Cadaval tinha um total de 133 sistemas de moagem tradicional, sendo 73 moinhos de alvenaria, 10 moinhos de madeira, 36 moinhos de armação metálica e 14 azenhas.

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Plano de Gestão de Risco

Com o objetivo de avaliar os riscos e perigos desta atividade de turismo na natureza e com vista a uma prestação de serviços, com todos os critérios de segurança (para os nossos clientes e para a nossa equipa de colaboradores), apresentamos um projeto de gestão e prevenção de risco, de acordo com as normas técnicas portuguesas e internacionais, NP ISO 31000, ISO 21101 (e 103) e NP 4520.

1. Contexto interno e externo

Contexto interno

Estrutura interna organizacional (funções): guia principal (Anabela Pacheco) e guia de fecho (Nuno Santos).

Política, objetivos e estratégias: dinamização de atividades de Turismo na Natureza, com apoio de entidades locais.

Cultura da organização: proteção do meio ambiente.

Normas, linhas orientadoras e modelos: definidas em descrição da atividade, de acordo com o regulamento interno da empresa, normas de conduta e boas práticas ambientais.

Sistemas de informação interna: email, newsletter, whatsapp business, messenger, redes sociais (facebook e instagram) e website.

Rácios que definimos para as atividades de turismo na natureza: 1 guia por cada 5 participantes.

Formação dos guias: Curso de Guias Pedestres da Escola de Montanha. Curso de Suporte Básico de Vida e Primeiros Socorros.

Equipamento obrigatório para as atividades: Roupa adequada à estação (que facilite os movimentos) e agasalho por precaução (zona húmida e ventosa).Chapéu. Calçado confortável e aderente (de preferência botas de caminhada).Protetor solar. Bastões. Frontal ou lanterna.

Supervisionamento da atividade: reconhecimento do terreno pelos guias e planificação conjunta da atividade.

Pontos e zonas de inspeção obrigatória: todas.

Coberturas das apólices de seguro: Vitória Seguros.

Acidentes Pessoais - Apólice n.º 11116860, de 2017-01-11; Validade: 2018-01-01; Duração: Ano e seguintes; Montantes garantidos: € 23.300,00; € 4.000,00

Responsabilidade Civil - Apólice n.º 11116783, de 2017-01-11; Validade: 2018-01-01; Duração: Ano e seguintes; Montantes garantidos: € 55.000,00

Contexto externo

Envolvência geográfica, política e social: Câmaras Municipais de Alenquer e Cadaval. Nesta atividade apenas percorreremos percursos pedestres sinalizados na área do Cadaval.

Fatores chave e tendências que tenham: autorizações legais e ativação de meios de socorro.

Impacto sobre a organização: autorização para a realização da atividade e auxílio ou socorro em caso de resgate.

Relações com entidades externas: Câmaras Municipais do Cadaval, GNR e Bombeiros.

2. Identificação de Risco

1) pedra solta em alguns troços;

2) temperaturas elevadas e exposição prolongada ao sol;

3) má gestão da água (ou bebidas energéticas) ou dos níveis de esforço dos participantes.

3. Análise de Risco

Avaliar qualitativamente ou quantitativamente o perigos/riscos identificados através de um dos métodos (simplificado ou FEMDE) tendo em conta a probabilidade e gravidade.

4. Avaliação de Risco

1) Alto

2) Baixo

3) Moderado

5. Tratamento de Risco

Comparação dos resultados da análise de risco com os objetivos estabelecidos no contexto que levam a tomadas de decisão.

Decidir onde intervir. Procurar o standard das boas práticas.

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Implementação de medidas para minimizar os riscos identificados:

1) Supervisionar o material obrigatório (calçado) e informar os participantes do risco de escorregar e queda, nos troços de maior dificuldade; levar corda de apoio; informar a proteção civil sobre data, horário e duração da atividade;

2) Antecipar a hora de início da atividade de acordo com a previsão meteorológica (situação de calor intenso);

3) Supervisionar a gestão da água (ou bebidas energéticas) dos participantes, informando regularmente as distâncias percorridas e o tempo de duração da atividade.

Equipamento obrigatório

Roupa adequada à estação (que facilite os movimentos) e agasalho por precaução (zona húmida e ventosa). Chapéu. Calçado confortável e aderente (de preferência botas de caminhada). Bastões. Protetor solar. Frontal ou lanterna.

Hidratação e alimentação

Água (mínimo 1,5l), snacks (frutos secos, barritas, fruta) e merenda (para pausa de almoço).

Advertências

O percurso da caminhada pode ser alterado ou cancelado devido a condições atmosféricas adversas ou outras que se justifiquem.

Mínimo de participantes: 5

Máximo de participantes: 10

No decurso da atividade deverão ser seguidas as recomendações descritas no Código de Conduta e Boas Práticas do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

https://www.icnf.pt/api/file/doc/dec9fe218d76ab5f

RiscoProbabilidadeGravidade

Pedra solta em alguns troços

Temperaturas elevadas e exposição prolongada ao sol

Má gestão da água (ou bebidas energéticas) ou dos níveis de esforço dos participantes

Nível de Risco

ProvávelModeradaAlto

ImprovávelInsignificanteBaixo

PossívelPouco graveModerado

Gravidade

Probabilidade InsignificanteMuito Grave Grave Moderada Pouco Grave

Quase certo

Provável

Possível

Improvável

Raro

AltoExtremo Extremo Extremo Alto

ModeradoExtremo Extremo Alto Alto

BaixoExtremo Alto Alto Moderado

BaixoExtremo Alto Moderado Baixo

BaixoAlto Alto Moderado Baixo

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Plano de Urgência

À DESCOBERTA DA SERRA DE MONTEJUNTO

Altimetria: D+483

Tipo de piso: Caminhos rurais e de serra. Trilhos irregulares e técnicos (pedra solta em algumas zonas).

Assinalar no mapa:

• Tipo de percurso: Circular

• Extensão: +/- 12km

• Nível de dificuldade: Moderado

• Desnível: +483

• Ponto de Encontro: Centro de Interpretação

Ambiental da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto (parque de estacionamento).

Quinta da Serra, Montejunto 2550 - 367 Cadaval.

Coordenadas GPS: 39°10’48.00″N 09°2’58.66″W

• Locais de risco mais significativos: piso técnico, pedra solta (risco de queda)

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• Acessos, escapatórias, pontos de recolha

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Procedimentos de atuação em caso de acidente:

• Anabela - faz a avaliação da vítima e presta os primeiros socorros.

• Nuno - assegura o contacto com as entidades externas que irão prestar o socorro (caso necessário).

Meios de contacto com exterior e contactos das forças de intervenção ou das pessoas que poderão acudir na zona:

GNR - Posto Territorial de Cadaval

Rua Doutor José Joyce Damas Moura 2550-102 Cadaval

Telefone: 262 690 010

Bombeiros Voluntários do Cadaval

Av. dos Bombeiros Voluntários nº.19/21 2550-102 Cadaval

Telefone: 262 699 110

Linha SNS 24 / COVID-19

Telefone: 808 24 24 24

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Organização

Interna

• Equipa técnica: Anabela Pacheco e Nuno Santos

Divisão de tarefas:

• Reconhecer percurso (Anabela e Nuno)

• Preparar brochuras (Nuno)

• Guiar no terreno (Anabela)

• Briefing (Anabela)

• Logística (Nuno)

• Meteorologia (Nuno)

• Inscrições (Anabela)

• Seguros (Anabela)

No dia No final Antes do dia

• Reconhecer o terreno

• Reunião de técnicos

• Informação prévia aos participantes

• Autorização dos pais (menores)

• Contratos e autorizações

• Seguros

• Previsão meteorológica

• Preparar equipamento

• Análise de Risco

• Plano de emergência

• Confirmar previsão meteorológica no terreno

• Confirmar equipamento necessário (kit 1º socorros)

• Confirmar meios de comunicação da equipa

• Briefing inicial

• Enquadramento da atividade

• Reuniões

• Informações intermédias

• Ajudas

• Avaliação do grupo

• Debriefing com participantes

• Fomulário de satisfação

• Registo de incidentes

•Verificação e manutenção de equipamentos

• Tratar das fotogrfias

• Reunião com técnicos

• Avaliação e revisão da atividade

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Anexos

Ficha

de recolha de dados para seguros

Nome CompletoData de NascimentoContacto (tlm.) NIF

Procedimento no caso de sinistro (acidentes pessoais)

Preencher e enviar o formulário de participação de sinistro (da seguradora), identificar duas testemunhas da ocorrência e tirar fotos ao acidentado no local onde ocorreu a lesão.

Formulário de participação (descarregar pdf): https://www.victoria-seguros.pt/cduservices/PARTICIPACAO_DE_SINISTRO_REALAP_APIND_OPS_SIN

Observações relevantes (lesões):

VITÓRIA SEGUROS

Acidentes Pessoais

Apólice n.º 11116860, de 2021-07-01; Validade: 2022-07-01; Duração: Ano e seguintes; Montantes garantidos: € 23.300,00; € 4.000,00

Responsabilidade Civil

Apólice n.º 11116783, de 2021-07-01; Validade: 2022-07-01; Duração: Ano e seguintes; Montantes garantidos: € 55.000,00

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Termo de responsabilidade menores de idade

Percurso pedestre:

Data: / / Hora: h

Pela assinatura do presente termo de responsabilidade, autorizo o menor:

Nome:

Data de Nascimento: / / a participar na presente atividade de pedestrianismo.

Declaro que tomei conhecimento prévio dos termos e condições de participação na atividade e que o menor reúne capacidade física adequada ao nível de dificuldade do percurso, não havendo qualquer restrição médica que o impossibilite da prática da atividade física e desportiva.

Assinatura (progenitor, tutor, responsável legal):

Contacto urgente (tlm.):

Data: / /

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Planificação de Caminhada

Local Serra de Montejunto. Cadaval.

Descrição: (mapa) Ponto de Encontro: Centro de Interpretação Ambiental da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto (parque de estacionamento). Quinta da Serra, Montejunto 2550 ‐ 367 Cadaval.

Coordenadas GPS: 39°10’48.00 ₺N 09°2’58.66 ₺W

16/07/2021 Data

Início 08h3030 minutos Pausa para merendar:

Final

14h30

6 horas Duração total prevista

Requisitos mínimos do grupo

Nível de Dificuldade Moderado (D+483)12 anos de idade. Praticantes habituais de caminhada ou trekking em boa condição física.

Previsão meteorológica

Céu limpo, tempo quente (temperatura irá oscilar entre 21º‐35º), vento fraco ou brisa suave, sem precipitação, humidade relativa (15 ‐20%).

Participantes: 10 participantes

Equipa técnica

Perigos mais significativos: Seguros

Anabela Pacheco

Funções:

Nuno Santos Guia principal Guia auxiliar

Vitória Seguros. Acidentes pessoais e Responsabilidade Civil.

Pedra solta

Observações finais:

Medidas a adotar Autoriza -ções:

Câmara Municipal do Cadaval Basta informar da atividade. Percurso pedestre em áreas sinalizadas pelo município.

Calçado aderente, corda de apoio, indicação do perigo e medidas corretivas dos guias (no local).

InsolaçãoChapéu, protetor solar. Início de atividade antecipado (temp > 35º).

DesidrataçãoÁgua (mínimo 1,5l). Não há pontos de água no trajeto.

Recomendação aos participantes para se deslocarem com antecedência para o local do ponto de encontro (30´ antes do início da atividade).

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Previsão meteorológica para a atividade

O clima da Serra de Montejunto é claramente influenciado por três fatores, para além da latitude a que se situa a serra: os valores de altitude que apresenta, a proximidade do oceano e a sua orientação relativamente aos ventos mais frequentes.

O Oceano Atlântico, situado 30km a W do alinhamento montanhoso, confere ao clima uma influência marítima. Contudo, essa influência não é idêntica em toda a Serra uma vez que a sua orientação SW-NE é, grosso modo, concordante com o traçado da linha de costa e, sobretudo, funciona como uma barreira à orientação dos ventos marítimos dominantes.

PREVISÃO METEOROLÓGICA - METEOBLUE

https://www.meteoblue.com/pt/ (16/07/2021 – SEXTA-FEIRA)

De facto, a disposição SW-NE da Serra de Montejunto, proporciona características climáticas bastante diferenciadas nas duas encostas principais, a exposta a NW (aos fluxos de ar oceânicos) e a exposta a SE (em direção à Bacia do Tejo).

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TEMPERATURA

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METEOGRAMAS

PRECIPITAÇÃO

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VENTO

Imagens atuais de satélites e precipitação para Serra de Montejunto, Portugal

(consultar previsão nas 24 horas antecedentes à atividade)

Radar e precipitação nowcast para Serra de Montejunto

(consultar previsão nas 24 horas antecedentes à atividade)

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HUMIDADE RELATIVA

PREVISÃO METEOROLÓGICA

(16/07/2021, SEXTA‐FEIRA, 8H30 ‐14H30)

Céu limpo, tempo quente (temperatura irá oscilar entre 21º‐35º), vento fraco ou brisa suave, sem precipitação, humidade relativa (15 ‐20%).

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• 16 JULHO 2021

• Local: Serra de Montejunto

• Hora de concentração: A partir das 8h00. Início da atividade às 8h30

• Local de encontro: Centro de Interpretação Ambiental da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto

• Coordenadas GPS: 39’10’48.00”N 09’2’58.66”W

• Grau de dificuldade: Moderado

• Público alvo: Praticantes regulares de caminhadas ou trekking com idade mínima de 12 anos

• Duração: 6 horas

• Extensão: +/- 12km

• Equipamento necessário: Roupa adequada à estação (que facilite os movimentos) e agasalho por precaução (zona húmida e ventosa). Chapéu. Calçado confortável e aderente (de preferênciabotas de caminhada). Bastões. Protetor solar. Frontal ou lanterna.

• Descrição da atividade: Nesta atividade, vamos levar-te a conhecer a paisagem protegida da Serra de Montejunto ou “Varanda da Estremadura”, onde poderemos observar os típicos matos mediterrânicos calcários e a densa floresta dominada por castanheiros. Vamos percorrer troços da calçada romana, ou Calçada dos Frades junto às ruínas do Convento de Nossa Senhora das Neves da Ordem dos Dominicanos, conhecer a Real Fábrica do Gelo, (património de elevado interesse arqueológico e cultural), o Centro de Interpretação Ambiental da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto (antiga casa de guardas florestais, situada na Quinta da Serra), o Castro de Pragança, o miradouro da Cruz Salvé Rainha e o miradouro da Penha do Meio Dia (574m), onde poderemos contemplar a serra em todo o seu esplendor e a orla costeira de Peniche até à Nazaré (dependendo das condições meteorológicas).

• Inscrições: Enviar email: trilhos100tempo@gmail.com

Designação da atividade, nome completo, data de nascimento , contacto telefónico e NIF

• Preço: 15 euros (pagamento no local em numerário ou Mbway).

Inclui acompanhamento de dois guias certificados, seguros obrigatórios e reportagem fotográfica.

• Contacto: Anabela Pacheco 912596726

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RNAAT Nº 000/2021

ANTES

SAFER

RNAAT Nº 000/2021

Seriedade no Trabalho - Atenção e dever - Fisrt aid - Equipamento e Briefing - Resgate

• Identificação (fita de pescoço com cartão da empresa, t-shirt ou colete refletor);

• Receção dos participantes;

• Confirmação dos nomes na lista de inscrições;

• Pagamento do ingresso (caso aplicável);

• Conversa de circunstância;

• Esclarecimento de dúvidas.

DURANTE

• Saudação;

• Apresentação da equipa;

• Descrição técnica do percurso (extensão, grau de dificuldade, desnível, duração, perigos e riscos);

• Equipamento aconselhável ou obrigatório;

• Pontos de abastecimento e de neutralização (caso necessário);

• Alimentação e hidratação;

• Regras de conduta ambientais;

• Regras Clean & Cafe (Sars-Covid2);

• Procedimentos de segurança no decorrer da atividade;

• Limitações físicas ou problemas de saúde;

• SOS (primeiros socorros);

• Fotografias (direito à imagem e utilização comercial).

DEPOIS

• Reforço de alimentação e hidratação (alimentos ou água, etc);

• Reforço de equipamento em falta (chapéu, agasalho, etc);

• Reforço de equipamento de segurança (bastões, polainas, etc).

INÍCIO DA ATIVIDADE

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BRIEFING CARD

Termo de abandonoresponsabilidade de atividade

Pela assinatura do presente termo de responsabilidade, e por motivos pessoais, declaro abandonar a atividade de pedestrianismo designada:

Hora: h

Data: / /

Assinatura (cliente):

Assinatura

(organização):

* Recortar pelo picotado e entregar o duplicado ao cliente *

Termo de abandonoresponsabilidade de atividade

Pela assinatura do presente termo de responsabilidade, e por motivos pessoais, declaro abandonar a atividade de pedestrianismo designada:

Hora: h

Data: / /

Assinatura (cliente):

Assinatura (organização):

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Questionário de Satisfação

Move-nos a vontade de melhorar as nossas práticas e serviços!

Ajude-nos a melhorar respondendo a este questionário!

O questionário é de natureza anonima!

Obrigado pela sua atenção!

01. Recomendaria esta caminhada a outras pessoas?

02. De uma forma geral, a atividade foi do seu agrado?

03. Ficou satisfeito com a organização da atividade?

04. Ficou satisfeito com a empatia dos guias?

05. Ficou satisfeito com a ajuda dos guias?

06. Quão satisfeito ficou com a informação prévia à atividade?

07. Ficou satisfeito com os locais visitados durante a atividade?

08. O que gostou mais da atividade?

09. O que gostou menos da atividade?

10. Outras sugestões que considere importantes.

Obrigado pela seu tempo!

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Conclusão

Foram três meses de aprendizagem, companheirismo, partilha e amizade.

Desta experiência levo conhecimentos técnicos que me vão permitir melhorar as minhas competências enquanto guia de percursos pedestres e enquanto pessoa.

A distância foi por vezes penosa (depois de uma semana de trabalho), mas quando queremos evoluir e trabalhamos com afinco, afastamos os obstáculos e transformamo-los em pontes que nos vão permitir atravessar em direção ao nosso destino final.

O importante é despertar os sentidos e saborear o caminho!

Ser guia é muito mais do que se pode aprender nos livros.

É vestir o sucesso e o fracasso, vezes sem conta.

É despirmo-nos de preconceitos e estender a mão a quem precisa.

É entender que nem sempre vamos ter respostas!

É sentir que o que fazemos é por vezes invisível aos olhos dos outros, mas mesmo assim continuamos em frente, sem esperar nenhum tipo de recompensa.

É um envolvimento emocional duradouro no qual abrimos mão das certezas e nos sentimos vulneráveis e inseguros.

E apesar de tudo isso…

Confrontamos o medo. Derrotamos os demónios que nos atormentam…

E tornamo-nos…GIGANTES…porque crescemos desmesuradamente!

Obrigada pela partilha de conhecimentos. Foi um prazer desfrutar da vossa companhia e hospitalidade.

Até breve!

Anabela Pacheco

Conclusão

Sendo o início algo de tão belo, o final só poderia ser mágico.

O Chamamento para este curso foi feito da forma mais bela que posso imaginar, para mim, uma vez que foi feito por um local que tanto me diz, a Serra da Freita…

Foi através das minhas idas à Serra que, ao passar, pela Albergaria da Serra, reparei numa Escola que tinha um logotipo ao qual dei atenção, talvez por ter escrito

Montanha, foi assim que fiquei a “conhecer” a Escola de Montanha e a comecei a seguir nas redes sociais e foi dessa forma que fui “chamado” para o Curso de Guias de Percursos Pedestres a ser ministrado na zona da Serra da Feita.

O pensamento foi imediato e quando dei por mim estava a subir novamente para o Merujal…

Posso dizer que a aprendizagem foi potenciado pelo local, uma vez que cada fim de semana que ia para o curso sorria porque ia estar na Serra…

Posso dizer que o conhecimento foi potenciado pelos vários formadores que nos transmitiram o seu saber, nunca esquecendo o Nelson que esteve sempre atento ao melhor rumo possível…

Mas efectivamente o que faz girar tudo são as Pessoas, aquelas Pessoas que encontrei na Freita com as quais vivi a Freita, efectivando assim a real essência de um Guia, Viver, viver as melhores experiências com as melhores Pessoas, nesse sentido hoje sou um Guia, não tanto por mim mas por Todos os que encontrei nesta irmandade de Pessoas…

Obrigado a Todos Vocês…

Nuno Santos.

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Curso de Guias de Percursos Pedestres - Montejunto by CapNunoSantos - Issuu