Revista Crefito 5 - dezembro 2011

Revista trimestral do

Ano 8 | no 36 | Outubro/Novembro/Dezembro de 2011

s o a d n e s i t a n i E c n e t s i s s A s o r met

Parâ

Social A doença que o tempo esqueceu

Cidadania Práticas do Bem: atitudes simples que visam o futuro

Entrevista Saiba o que é o Observatório Social

Colegiado Gestão 2010-2014

Diretoria Presidente Dr. Alexandre Doval da Costa Vice-Presidente Dr. Antonio Alberto Fernandes (Prof. Betinho) Diretora-Secretária Dra. Lenise Hetzel Diretora-Tesoureira Dra. Luciana Gaelzer Wertheimer Conselheiros Efetivos Dr. Alexandre Doval da Costa Dr. Antonio Alberto Fernandes (Prof. Betinho) Dra. Lenise Hetzel Dra. Luciana Gaelzer Wertheimer Dra. Marisa Petrucci Gigante Dr. Mauro Antônio Félix Dr. Sandro da Silva Groisman Dra. Sonia Aparecida Manacero Dra. Tania Cristina Malezen Fleig Conselheiros Suplentes Dra. Carolina Santos da Silva Dr. Dáversom Bordin Canterle Dr. Henrique da Costa Huve Dr. Jeferson Ubiratã Mattos Vieira Dr. Marcos Lisboa Neves Dra. Mirtha da Rosa Zenker Dra. Priscila Mallmann Bordignon Dra. Rosemeri Suzin Dr. Otávio Augusto Duarte

Assessoria de Comunicação Jornalistas Responsáveis Candice Habeyche Thaise de Moraes - MTB 12818 Projeto gráfico: Mundi Propaganda Impressão: Gráfica Trindade A revista do Crefito5 é o órgão oficial de divulgação do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – 5a Região.

Endereço: Av. Palmeira, 27 cj. 403, bairro Petrópolis, Porto Alegre/RS | CEP 90470-300 Fone/Fax: (51) 3334 6586 – Porto Alegre, RS E-mail: crefito5@crefito5.org.br Site: www.crefito5.org.br Periodicidade: Trimestral Tiragem: 12.000 exemplares Textos: Candice Habeyche e Thaise Moraes Fotos: Arquivo Crefito5, arquivo pessoal e bancos de imagens.

Proibida a reprodução parcial ou total sem prévia autorização.

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Nesta edição 6 8 10 13 14 16 18 23 25 26 29 38

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Entrevista Política Social Planejamento Orçamentário Profissões Cidadania Fiscalização Especialidades Hora Livre Resoluções Coffito Notícias Agenda

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Editorial E mais um ano passou, nesta edição nos despedimos de 2011 e aguardamos a chegada de 2012, um ano que ao que indica trará boas novas aos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, devido aos projetos recém lançados pelo governo federal, como o Viver sem Limites, na página 36. Além do reconhecimento destas profissões em âmbito nacional, teremos também o novo método para a validação dos títulos de especialização, que agora serão concedidos aos profissionais por meio de prova, assunto que pode ser conferido na página 9. Outra novidade que aguarda 2012 é aplicação dos parâmetros assistenciais, confira na página 18.

Na primeira edição de 2011 mostramos como estavam os projetos de leis mais importantes para a categoria, uma vez que com a mudança dos parlamentares muitos projetos teriam que ser desarquivados. Durante todo o ano pudemos acompanhar claramente a movimentação que estes recebiam, e nesta edição apresentamos como destaque o PL 5979/2009, e quais as etapas ainda precisam ser enfrentadas para obter essa conquista.

Outra pauta constante nas edições de 2011 foi a fiscalização, quando procuramos orientar os profissionais sobre os seus direitos e deveres. Foi com orgulho que comemoramos neste mês o balanço de fiscalização, disponível na página 21, e observamos que são raros os anúncios em sites de compra coletiva.

Em 2011 a revista buscou se adaptar aos principais questionamentos que recebíamos diariamente no Conselho, e por isto tivemos novas seções na revista, como o Defis Alerta, criada para explicar aos profissionais as dúvidas mais frequentes sobre publicidade, áreas de atuação, entre outros. Também tivemos a novidade visual, em 2010 ela mudou de tamanho e, neste ano ganhamos uma nova logomarca replicada em vários detalhes na parte interna da revista.

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Por fim, antes de desejar um feliz natal e um ótimo ano novo, você também poderá conferir neste exemplar as seguintes informações: entrevista sobre Observatório social; um pouco do trabalho da fisioterapeuta que atua no Hospital Colônia Itapuã; o planejamento orçamentário do Crefito5 para 2012; um mapa mostrando onde estão atuando os fisioterapeutas e os terapeutas ocupacionais do RS; um pouco de cidadania com profissionais que promovem práticas sustentáveis; as últimas resoluções; uma história de pescadora, na seção de hora livre, e as e notícias mais importantes veiculadas pelo Conselho nos últimos três meses.

Boas Festas!

Comissão Editorial

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opinião Dia do Fisioterapeuta

Solicitação de TO Caros responsáveis pelo Crefito5, nós que moramos em Pelotas necessitamos de profissionais terapeutas ocupacionais que trabalhem na área de neurologia infantil, pois não temos conhecimento de nenhum profissional que atue nesta área aqui. Sem mais agradeço e aguardo uma resposta.

Sônia Maria Buzetto Silveira Fisioterapeuta - 2686f

Dia 13 de outubro, Dia do Fisioterapeuta foi comemorado em grande estilo pelos alunos do Curso de Fisioterapia da ULBRA Campus Torres.

A ação aconteceu simultaneamente no município de Torres e Capão da Canoa - RS. Conseguimos reunir aproximadamente 70 alunos dos diversos semestres, TODOS engajados na mesma CAUSA: valorização, reconhecimento e divulgação da nossa profissão.

Conseguimos com esta ação atingir aproximadamente 1.000 pessoas dos mais diversos segmentos: comércios, escolas, praças, construção civil, trânsito entre outros.

Constatamos que com união e determinação de um grupo conseguimos atingir nossos objetivos neste dia tão importante para nós.

Queremos agradecer a TODOS os alunos, professores, funcionários do Curso de Fisioterapia da ULBRA Torres e ao CREFITO - 5 pelo apoio e incentivo.

PARABÉNS A TODOS! Profª Jucélia Fátima da Silva Güths Coordenadora do Curso de Fisioterapia ULBRA Torres-RS

Errata Ao contrário do que foi publicado na edição n° 35, na página 29 na matéria “Reunião com Coordenadores de curso do RS“, entre os presentes também estava a conselheira e membro da Comissão de Educação a Terapeuta Ocupacional Carolina Santos da Silva.

Ao invés de IV Jornada Gaúcha de Acupuntura AGAFISA, divulgado pela Revista do CREFITO5, n°35 na página 31, o correto era VI Jornada Gaúcha de Acupuntura AGAFISA. OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2011

Resposta Prezada Sônia, para auxiliar na identificação de profissionais apresentamos na página 14 o Mapa dos profissionais no Estado do Rio Grande do Sul, percebemos que existem apenas quatro profissionais registradas na cidade. O Conselho não pode passar informações sigilosas sobre as pessoas registradas, apenas o nome dos profissionais. Para o início do próximo ano será implementado em nosso site a Busca por Profissionais em cada uma cidades do estado, o que irá auxiliar solicitações como a sua, pois na busca será possível saber o nome dos profissionais e suas especialidades.

Assessoria de Comunicação do Crefito5

Homenagem da Câmara de Vereadores de Canoas Por iniciativa dos vereadores César Augusto Ribas Moreira e Walmor Solano Herrmann, a Câmara de Vereadores de Canoas prestou homenagem, na sessão de quinta-feira, 13/10, a fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais, em alusão ao dia dos profissionais. Estiveram presentes na sessão, o conselheiro do Conselho Regional de Fisioterapia (Crefito5), Marcos Lisboa Neves, e Givago Peres Di Napoli da ACADEF, entre diversos outros profissionais da classe.

O vereador César Augusto destacou a importância da profissão, e lembrou que esta foi regulamentada em 13 de outubro de 1969, por isso o Dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional é comemorado nessa data. Ao final, foi entregue diploma comemorativo a cada um dos profissionais homenageados.

Assessoria de Comunicação do Vereador Cesar Augusto Ribas Moreira

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Entrevista

Saiba o que é o Observatório Social Sílvia Grewe é Agente Fiscal do Tesouro do Estado, participa da Comissão de Responsabilidade Social do CRC-RS, diretora do SINDIFISCO-RS e também integra o comitê do Obervatório Social no Estado do Rio Grande do Sul, nesta entrevista ela explica o trabalho de fiscalização que a sociedade pode realizar frente a tomada de contas dos governos municipais, estaduais e federais.

Interessados em conhecer mais do trabalho da OS acesse o site: http://www.observatoriosocialdobrasil.org.br

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Crefito5 – O que é o observatório social?

SÍLVIA – É uma organização instituída e mantida pela sociedade civil, hoje existente em mais de cinqüenta municípios brasileiros e em oito estados, que tem por objetivo promover a conscientização para a cidadania fiscal junto à sociedade e propor aos governos locais a adequada e transparente gestão dos recursos públicos, por meio de ações de participação e controle social.

Crefito5 – Qual o objetivo da fiscalização e como ela é realizada?

SÍLVIA – Este programa tem caráter eminentemente pedagógico. O objetivo é contribuir com o poder público na tarefa de maximizar os resultados da aplicação dos recursos públicos em benefício da população. Mas para que a fiscalização seja efetiva, o OS busca motivar a sociedade a participar, sobretudo através da disseminação do conhecimento sobre a administração pública, orientando os empresários, os contribuintes, atuais e futuros, sobre a importância social e econômica dos tributos, pois eles são a principal fonte de recursos públicos. A comunidade é informada, ainda, a respeito da composição da

carga tributária, de quais os impostos que pagamos, quando e quanto pagamos, assim como é alertada acerca da importância que cada indivíduo tem na sua comunidade, participando efetivamente das questões públicas.

Estas informações são fornecidas através de palestras, cursos à distância, material impresso, como cartilhas, folders, além de vídeos, os quais são elaborados e disponibilizados pelo Programa de Educação Fiscal Estadual e Nacional.

O Observatório Social do Brasil criou e disponibiliza várias ferramentas para o acompanhamento do gasto público, como os Programas de Monitoramento das Licitações Municipais e dos Recursos Humanos, tanto do Poder Executivo quanto do Poder Legislativo, alem de formar de Monitoramento das Diárias do Poder Legislativo.

A fiscalização é realizada pelos voluntários participantes.

Crefito5 – Quem pode participar?

SÍLVIA – Os Observatórios Sociais são formados por voluntários, sejam aposentados, estudantes ou profissionais das mais diversas áreas como empresários, representantes de entidades de classe, professores, membros de associações de bairros, dentre ouOUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2011

Entrevista tras pessoas movidos pelo mesmo ideal. É importante salientar que os participantes não podem ter filiação partidária. Este grupo de pessoas conta com o apoio de órgãos públicos como o Ministério Público, o Tribunal de Contas do Estado, a Controladoria Geral da União, a Justiça Federal, a Receita Federal do Brasil e a Receita Estadual.

Crefito5 – Como criar um OS no município?

SÍLVIA – É condição indispensável para a criação de um OS que as lideranças do local, com a maior representatividade possível, tomem a iniciativa, buscando informações sobre este projeto e mobilizandose para a instalação do mesmo.

SÍLVIA – Os Observatórios Sociais criados aqui no Estado são formados por diversas entidades da classe contábil e da classe empresarial, universidades, OAB, Conselho Regional de Fonoaudilogia, Conselho de Relações Públicas, Associação dos Economistas, Associação de Moradores, Associação dos Bancários e diversos sindicatos de classe, além de clubes de serviços.

O custo de manutenção é pago pelas entidades que participam, utilizando-se da estrutura de uma das entidades. Em Lajeado, por exemplo, o OS funciona na sala da Associação dos Economistas e uma universidade disponibiliza dois estagiários para auxiliar nos serviços, além de haver um coordenador operacional contratado pelo próprio OS.

Crefito5 – Como e quando surgiu o primeiro Observatório Social do Crefito5 – Porque participar do Brasil?

OSB? SÍLVIA – Ouvimos diariamente notícias sobre desvios, má utilização dos recursos públicos e o descontentamento da sociedade em relação aos serviços públicos prestados, bem como sobre a alta carga tributária que o contribuinte paga. A alteração deste panorama deve ocorrer juntamente com mudanças sociais, políticas e econômicas e por isso depende da participação de todo o cidadão. O Observatório Social é uma organização não governamental, apartidária, que viabiliza a atuação da sociedade de uma maneira pró-ativa, incentivando e oportunizando a participação na gestão pública, na definição das prioridades para o gasto público, no combate à corrupção e na fiscalização da aplicação dos recursos, para que os impostos pagos por cada um retornem para a sociedade em forma de serviços de qualidade.

Crefito5 – Quais os Observatórios Sociais já fundados no RS? SÍLVIA – Aqui no RS foram instalados até o presente momento três Observatórios Sociais, sendo o primeiro em Santa Maria, no final do ano passado e Itaqui e Lajeado neste ano.

Crefito5 – Quais as entidades que participam destes OSs e com que recursos são mantidos?

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SÍLVIA – No ano de 2005, organizações da sociedade civil do município de Maringá/PR, lideradas por empresários, resolveram deixar de reclamar da alta carga tributária e tratar da aplicação dos recursos públicos. Neste contexto, foi criada a ferramenta de controle social sobre os gastos públicos, chamada de Observatório Social.

Em meados de 2008, criou-se uma organização nacional, chamada Observatório Social do Brasil – OSB, para estimular outros municípios com o suporte na criação de seus próprios observatórios sociais, fixando um modelo padrão e parcerias nacionais, estaduais e municipais.

Crefito5 – Como o Observatório Social se organiza no RS? SÍLVIA – O Rio Grande do Sul, através do Fórum dos Conselhos Regionais de Profissões Regulamentadas, criou um comitê OS-RS, que realizou em julho de 2010, aqui em Porto Alegre, um Seminário de Sensibilização para Instalação de Observatórios Sociais, convidando 20 municípios do Estado para participarem. Após este evento, o comitê promoveu vários seminários de sensibilização no interior do Estado, realizou palestras em eventos de classe, acompanha e apoia os municípios que desejam implementar um observatório social.

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política

De olho

no Congresso Nacional Acompanhe a tramitação de projetos de lei e medidas provisórias relacionadas à Fisioterapia e à Terapia Ocupacional.

Tanto o site da Câmara de Deputados como o site do Senado Federal oferecem ferramentas de pesquisa e de acompanhamento dos projetos. Navegue em http:// www.camara.gov.br/sileg/default.asp PL 4261/2004 (Gorete Pereira – PL/CE) – desarquivado em 16/02/2011 a pedido da autora. Parecer da Relatora Deputada Sandra Rosados (PSB/RN) Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.

Inclui os profissionais Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional no Programa Saúde da Família - PSF.

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PL 5404/2005 Apensado ao PL 4732/2001 (Serafim Venzon – PDT-SC) – Dispõe sobre a elaboração de Tabela de Honorários médicos, odontológicos, e de outros profissionais como base mínima para contratos com as operadoras de planos de saúde.

Institui e estabelece critérios para a edição do “Rol de Procedimentos e Serviços em Fisioterapia”, e dá outras providências.

PLS 701/2011 (Senador Cícero Lucena – PSDB/PB) – Na Comissão de Seguridade Social, aguardando designação de relator.

Altera os dispositivos da Lei nº 6.316/1975, que “cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional”, para adequá-la à Constituição de 1988 e dá outras providências.

PLS 268/2002 (Benício Sampaio – PPB / PI) – substitutivo da Câmara dos Deputados 7783/2006. Aprovado o substitutivo apresentado à Câmara de Deputados.

Dispõe sobre o exercício da Medicina (Ato médico).

PL 6206/2009 (Maurício Trindade – PR/ BA) – desarquivado em 17/02/2011 a pedido do autor. Pronto para entrar na pauta da Comissão de Seguridade Social e Família.

Dispõe sobre a obrigatoriedade de inserção do fisioterapeuta nas equipes de ESF.

PL 5464/2009 (Gorete Pereira – PR/CE) – desarquivado em 16/02/2011 a pedido da autora. Aprovada redação final pela CCJC. Remessa ao Senado Federal através do Ofício nº 451/11 PS-GSE. Aguardando retorno da Mesa Diretora da Câmara de Deputados (MESA).

Institui o Dia Nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, comemorado dia 13/10.

PL 6083/2009 (Luiz Couto – PT/PB) – desarquivado em 15/02/2011 a pedido do autor. Aguardando parecer da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF).

Institui a obrigatoriedade de realização de ginástica laboral no âmbito dos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta.

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política PL 1549/2003 (Celso Russomano – PP/SP) – desarquivado em 16/02/2011 a pedido do deputado Nelson Marquezelli. Aprovado requerimento do Sr. Vicentino que solicita que seja realizada uma audiência pública para debater o PL 1549/03 que dispõe sobre o exercício profissional da Acupuntura e determina outras providências. Aguardando parecer da CTASP. Disciplina o exercício profissional de Acupuntura e determina outras providências.

PL 780/2007 (Nelson Marquezelli – PTB/ SP) – desarquivado em 16/02/2011 a pedido do autor. Pronto para entrar na pauta da Comissão de Seguridade Social e Família.

Dispõe sobre a prática de drenagem linfática manual nas unidades de assistência de saúde do país. (inclui como beneficiários de drenagem linfática pacientes com quadro de linfoedemas oriundos de mastectomia).

PL 4199/2001 (Alberto Fraga – PMDB/DF) – Arquivado na Mesa Diretora da Câmara dos Deputados.

Reconhece a profissão do Quiroprático ou Quiropraxista, definindo a atividade privativa da Quiropraxia para o tratamento de distúrbios biomecânicos do sistema neuro-músculo-esquelético e desalinhamento articular da coluna vertebral.

PL 1444/2003 (Abelardo Lupion – PFL/PR) – desarquivado em 16/02/2011 a pedido do autor. Aguardando designação de relator na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC).

Altera lei nº 6.316, de 17 de dezembro de 1975, a fim de dispor sobre o exame de suficiência para o exercício das profissões de Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional.

PL 1220/2007 (Jovair Arantes – PTB/GO) – desarquivado em 28/02/2011 a pedido do autor. Encerrado o prazo para emendas.

Não foram apresentadas emendas. Aguardando parecer da CSSF. Dispõe sobre a elaboração de tabela de honorários médicos, odontológicos e de outros profissionais, como base mínima para contratos com as operadoras de planos de saúde.

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PL 5979/2009 (Mauro Nazif – PSB/RO) – desarquivado em 16/02/2011 a pedido do autor. Na pauta da Comissão de Seguridade Social e família. Relator Dr. Paulo César.

Comissão aprova piso de R$ 4,6 mil para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou ontem proposta que institui piso salarial de R$ 4.650,00 para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. A medida está prevista no Projeto de Lei 5979/09, do deputado Mauro Nazif (PSBRO). Pela proposta, esse valor será reajustado no momento de publicação da lei e a cada ano, pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

A proposta de piso é relativa a uma jornada de trabalho de 30 horas semanais, fixada pela Lei 8.856/94. De acordo com o relator do projeto, deputado Dr. Paulo César (PR-RJ), a medida deve ajudar a resolver o que ele considera um dos maiores problemas do setor de saúde: os baixos salários, que, segundo ele, têm reflexos na qualidade dos serviços de saúde prestados à população.

Equipes multidisciplinares

Dr. Paulo César destaca também a importância dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais nas equipes multidisciplinares de saúde: “São profissionais indispensáveis, já que executam e planejam ações com a finalidade de recuperar a capacidade e a funcionalidade dos indivíduos para a realização das atividades no cotidiano, orientando-os nos autocuidados, na alimentação, no trabalho e no lazer”.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Veja o que falta para esse projeto virar realidade A proposta, que tramita de forma conclusiva, será analisada ainda pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovada em todas as comissões, o PL será encaminhado ao Senado, onde deverá ser votado em turno único. Caso seja aprovado no Senado, é encaminhado ao Presidente da República para sanção do Projeto de Lei. Situação: Pronta para Pauta na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP).

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social

A doença que o tempo esqueceu

10 Na década de 40 a lepra trouxe os piores pesadelos da Idade Média e, em 2011, é lembrada apenas em livros de história Em 1995 José Saramago publica o romance Ensaio sobre a cegueira, no qual descrevia uma cidade tomada por um vírus que deixava população cega.

Saramago transporta o leitor a uma realidade onde homens aderem a instintos primitivos em busca da sobrevivência, descreve o cárcere e desrespeito aos contaminados e deixa claro o medo iminente do contágio. Em sua obra, Saramago explora o pior do homem e mostra até onde é possível ir quando o medo está no comando. O Brasil em 1940 faz o mesmo, a diferença é que ao invés de escrever um livro o governo cria leis que visam a proteção da sociedade

e do paciente portador do Mal de Hansen, a famosa lepra, e confina doentes ao cárcere, retirando-lhes liberdade, família e a sociedade.

Valendo-se do Decreto n. 16.300, de 1923, que estabelece que “Se a pessoa notificada negar-se ao exame será requisitado auxílio da polícia para execução dessa providência e para o respectivo isolamento”, o Ministério da Educação e Saúde criou a partir de 1936 os projetos dos Hospitais Colônia.

No Rio Grande do Sul foi construído o Hospital Colônia Itapuã (HCI) em Viamão, a 60 km do centro de Porto Alegre. O HCI, também conhecido como Leprosário, internou de forma compulsória 1.454 pacientes entre os anos de 1943 a 1985, com a premissa de proteger a sociedade da lepra. A partir

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social de 1962, com o advento de medicamentos eficazes, foi constatado que não havia necessidade de internação, garantindo assim aos pacientes o direito de sair do HCI. Porém o RS foi um pouco mais tardio, ainda existiram internações até 1985. Mas, infelizmente a história encontrada no HCI de 2011 é um relato vivo do que um confinamento pode causar a uma sociedade. Hoje existem 36 ex-hansenianos que ainda vivem no HCI, dividindo espaço com mais 54 pacientes oriundos do Hospital Psiquiátrico São Pedro.

Histórias do HCI

A fim de proteger a sociedade do contágio da Lepra, o Brasil criou os Hospitais Colônia, que deveriam estar distantes do centro da cidade, seriam autossustentáveis e lembrariam uma pequena cidade. Os hospitais seriam divididos em área limpa/saudável, área intermediária e área suja/doente.

O pânico com a doença era tão grande que o governo retirava os pacientes de suas casas, de suas famílias e os internava nos hospitais colônias. O portador da doença não poderia mais sair do isolamento, as famílias poderiam visitá-los, porém somente através de muros, devido ao medo do contágio. A sociedade tinha medo do paciente, o estado tinha medo da doença fazendo com que confinamento fosse a única alternativa.

Os hospitais colônias foram criados com intuito de fornecer ao hanseniano uma vida dentro de uma nova estrutura social, a necessidade dessa estrutura social era tão presente que as “cidades colônias” contavam com enfermarias, casas geminadas, escola,

Decreto nº 7558

igrejas, pavilhão de diversões, olaria, padaria, lavanderia, prefeitura, cadeia e outras construções.

A diferença crucial das “cidades colônias” para qualquer outra cidade é que sua lei era um pouco diferente, o Decreto nº 7558 trazia especificações claras quanto a casamento entre os internos e guarda dos recém nascidos. “É bastante triste a história das crianças que nasceram no HCI, as freiras mostravam os bebês às mães e logo retiravam as crianças e encaminham à Casa Amparo Santa Cruz, onde deveriam permanecer até os 16 anos”, segundo destacou fisioterapeuta do HCI Cristina Wallner. Após a retirada das crianças, os pais tinham o direito de ver os filhos uma vez por mês, porém somente através de telas, uma vez que o contato físico era proibido.

Embora o governo ressaltasse a importância da construção de novas famílias dentro do HCI, os pacientes sofriam novamente com a separação. Já haviam sido retirados de suas famílias, e outra vez era imposta uma provação, o convívio com os filhos gerados dentro dos portões da cidade era proibido. A Casa de Amparo Santa Cruz, contava com um orfanato,

[...]Art. 94 – e) o casamento entre doentes de lepra internados só será realizado com assentimento da administração dos estabelecimentos, que atenderá, salvo casos especiais, à sua oportunidade em relação ao estado da evolução da doença e à capacidade da seção destinada à habitação dos casados; f) os filhos de doente de lepra, logo após o nascimento, embora um só dos progenitores seja doente, serão separados e mantidos até à adolescência, quer em vigilância em domicílio, quer em preventórios especiais que, quando localizados na área do estabelecimento, ficarão anexos à zona de habitação das pessoas sãs, não podendo em caso algum ser nutridos no seio de uma ama nem amamentados pela própria mãe, se esta estiver doente de lepra (Brasil, 1938) OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2011

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PROFISSÕES social

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onde viviam as crianças hansenianas retiradas de suas famílias. “O preconceito com os pacientes e com a doença era tão grande na sociedade que muitos ao chegar no HCI, trocavam seus nomes a fim de manter o nome da família protegida da doença”, lembrou Cristina.

Em 1954, o Brasil liberou os pacientes do exílio, porém os laços familiares e a sociedade que conheciam já não era mais a mesma, muitos saíram e jamais contaram a história de onde tiveram, outros saíram e voltaram e alguns jamais saíram. No Rio Grande do Sul foi um pouco diferente, a partir de 1962 os pacientes ex-hansenianos ganharam o direito de sair, porém continuaram existindo internações até 1985.

Em 1972, o governo resolveu aproveitar melhor as instalações do HCI, através do projeto Centro Agrícola de Reabilitação (CAR), quando 180 pacientes do Hospital Psiquiátrico São Pedro com vocação agrícola foram transferidos para o antigo Leprosário.

Ainda residem no HCI 36 pacientes ex-hansenianos e 54 pacientes com sofrimentos psíquicos, alguns pacientes residem em casas, outros em alojamentos e alguns na enfermaria, pois necessitam de cuidados especiais. Restam escombros de igrejas e antigas casas não habitadas, moradores esquecidos pelo tempo e o cemitério, conhecido por muito tempo como a porta de saída dos pacientes hansenianos do HCI.

Hanseníase “A Hanseníase é uma doença contagiosa causada pelo Mycobacterium leprae (Bacilo de Hansen) que se manifesta principalmente por lesões na pele e sistema nervoso periférico. Se não for tratada precoce e adequadamente, pode evoluir para incapacidades físicas, repercutindo na vida pessoal e profissional de seus portadores.” (Eidt e Wiederkehr, 2007)

A fisioterapia e a Hanseníase no Rio Grande do Sul A fisioterapeuta Cristina Wallner atua no HCI há 10 anos, e confessa que quando foi chamada para trabalhar com doença foi necessário estudar e até mesmo se especializar, devido a carência na formação. Cristina, inclusive, destaca que a falta de conhecimento da doença não é exclusiva da fisioterapia, mas também de outras áreas da saúde e da população. O paciente portador do mal de hansen geralmente é acometido por perda de sensibilidade térmica, tática e dolorosa dos membros superiores, além da insensibilidade corneana que causa cegueira.

Como a doença é indolor e é representada apenas

por manchas na pele, os pacientes acabam ignorando a necessidade de um dignóstico e de um tratamento.

Por apresentar essa insensibilidade os pacientes acabam lesionando essas áreas, criando necroses, e por fim amputações. A fisioterapia atua no sentido de amenizar os desconfortos que a doença causa, e um dos principais métodos são os alongamentos. Cristina lembra que não é possível utilizar tratamentos com calor ou eletroterápicos, pois os pacientes são insensíveis ao calor.

No HCI, Cristina desenvolve também o trabalho de ginástica laboral durante a oficina de fuxicos.

Outra atividade desenvolvida por Cristina são as adaptações e as palmilhas, pois o paciente de hanseníase tem comprometimento de nervos periféricos que merecem acompanhamento adequado com o objetivo de prevenir ou tratar incapacidades. De acordo com Cristina, entre os nervos afetados estão os que são responsáveis pela marcha do paciente. No membro inferior, os nervos tibiais (nível do túnel do tarso) e o fibular comum, quando afetados, causam a perda da sensibilidade protetora e desequilíbrio muscular.

Essas perdas aumentam o risco da úlcera plantar, que em pacientes com hanseníase varia entre 20% a 70%. Devido a estes dados, o Ambulatório de Dermatologia Sanitária está preparado para detectar pés em risco de danos oferecendo condições para diminuí-lo ou tratá-lo.

No Ambulatório, Cristina coordena também a parte de capacitação de equipes de saúde para o tratamento do paciente com Hanseníase. Embora no RS conste apenas 189 pacientes em tratamento, estima-se um número bastante superior de pacientes que desconhecem a doença. “Nos anos 40 tivemos o surto da doença, o pânico. Depois, tivemos o tratamento e agora a população esqueceu a doença existe”, completou.

O governo tenta se redimir Em 2007, o governo federal buscando compensar os pacientes dos Hospitais Colônias do Brasil criou a Medida Provisória nº 373, que determina pensão especial, mensal, vitalícia e intransferível, às pessoas atingidas pela hanseníase e que foram submetidas ao isolamento e internação compulsórios em hospitais colônia até 31 de dezembro de 1986.

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planejamento orçamentário

Previsão orçamentária do Crefito5 para 2012 O Crefito5 cumprindo a legislação vigente publica a previsão orçamentária do Conselho para o ano de 2012, esta publicação visa à transparência da arrecadação e da aplicação destes recursos. Ainda, cabe lembrar que 20% da arrecadação é repassada ao Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito). A previsão apresentada pelo Conselho é baseada em uma estimativa, o valor está sujeito a alterações.

Por ser uma Autarquia Especial, a receita do Conselho é das anuidades e taxas pagas pelos profissionais e pessoas jurídicas, não recebendo nenhum recurso da União, a instituição mantem-se através destes pagamentos que custeiam

as atividades principais de um conselho profissional, como por exemplo, fiscalizando o bom exercício dos profissionais em prol da sociedade e da valorização do profissional. Ainda, em relação a valorização profissional, o Conselho utiliza seu orçamento em materiais informativos tanto para os profissionais como para a sociedade em geral, materiais institucionais que buscam instruir e valorizar as profissões de fisioterapia e terapia ocupacional.

Abaixo os gráficos sobre arrecadação e despesas: DESPESAS AUTORIZADAS 304.814,74

924.057,60

PESSOAL

1.395.000,00

OBRIGAÇÕES PATRONAIS

DIÁRIAS E AUXILIO REPRESENTAÇÃO MATERIAL DE CONSUMO

414.000,00

RECEITAS ORÇADAS

REMUNERAÇÃO SERVIÇOS PESSOAIS SERVIÇOS DE TERCEIROS

412.800,00 1.095.900,00

DIVERSAS DESPESAS DE CUSTEIO

95.484,34

TRANSFERENCIAS CORRENTES

281.000,00

905.000,00

21.600,00

INVESTIMENTOS

126.600,00

RECEITA DE CONTRIBUIÇÃO

500.000,00

RECEITA PATRIMONIAL

3.400.288,00

RECEITA DE SERVIÇOS OUTRAS RECEITAS CORRENTES SUPERAVIT EXERCICIO ANTERIOR

75.000,00

Resoluções do Coffito determinam valores de anuidades e descontos O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) publicou as resoluções Coffito nº 409 e Coffito nº 411, que dispõem sobre os valores de anuidade e os descontos. Em 2012, anuidade de pessoa física e pessoa jurídica será de R$ 333,00, e para os que pagarem no mês de janeiro será concedido um desconto de 10%, e em fevereiro desconto de 5%. A anuidade também poderá ser parcelada em 5x, sendo o vencimento da primeira parcela no último dia útil de janeiro. A resolução também determina os novos valores das taxas, veja no box ao lado.

OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2011

Inscrição de pessoa física

R$ 97,00

Inscrição de pessoa jurídica

R$ 174,00

Expedição e substituição de carteira profissional, inclusive 2ª via

R$ 97,00

Expedição e substituição de cédula de identidade, inclusive 2ª via

R$ 22,00

Certidão, Licença Temporária de Trabalho ou Certificado de Registro

R$ 58,00

132 6

profissões

Mapa dos profissionais Apresentamos abaixo a lista de profissionais nas 20 cidades* com o maior n° de habitantes do estado do Rio Grande do Sul e dados sobre população residente em cada município. O estado possui 496 cidades cadastradas no IBGE**. Na lista encontrada no site do Crefito5 no link estatísticas é possível saber o número de profissionais fisioterapeuta (F) e terapeuta ocupacionai (TO), conforme apresentado abaixo, o número de consultórios registrados no Conselho, o número de empresas, entidades filantrópicas e órgão públicos que possui em profissionais trabalhando.

Cruzando estes dados é possível identificar quais as cidades possuem falta de profissionais a partir do número de pessoas que podem ser atendidas.

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1) Porto Alegre: 2576 F| 337 TO População: 1.409.351 habitantes

11) Alvorada: 13F|3TO População: 195.673 habitantes

2) Caxias do Sul: 423 F| 13 TO População: 435.564 habitantes

12) Passo Fundo: 295F | 6TO População: 184.826 habitantes

3) Pelotas: 158 F | 4 TO População: 328.275 habitantes

13) Sapucaia do Sul: 25F | 1TO População: 130.957 habitantes

4) Canoas: 205 F| 7 TO População: 323.827 habitantes

14) Uruguaiana: 71F |5TO População: 125.435 habitantes

5) Santa Maria: 503F | 37TO População: 261.031 habitantes

15) Santa Cruz do Sul: 165 F | 8 TO População: 118.374 habitantes

6) Gravataí: 64F|3TO População: 255.660 habitantes

16) Cachoeirinha: 39F|2TO População: 83.827 habitantes

7) Viamão: 56F|14TO População: 239.384 habitantes

17) Bagé: 122 F |1 TO População: 116.794 habitantes

8) Novo Hamburgo: 203 F| 5 TO População: 238.940 habitantes

18) Bento Gonçalves: 76 F| 4 TO População: 107.278 habitantes

9) São Leopoldo: 200F|8TO População: 214.087 habitantes

19) Erechim: 117F | 5TO População: 96.087 habitantes

10) Rio Grande: 48 F | 5 TO População: 197.228 habitantes

20) Guaíba: 33 F | 2 TO População: 95.204 habitantes OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2011

profissões

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Fontes: * http://www.crefito5.org.br/estatisticas ** http://www.ibge.gov.br/cidadesat OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2011

CIDADANIA

Práticas do Bem:

atitudes simples que visam o futuro Ecologia, responsabilidade social e geração de renda através da reciclagem são assuntos em voga, pois projetam o futuro da humanidade. Modelos de sustentabilidade e iniciativas legais fazem com que cada vez o olhar ao próximo seja com o intuito do crescimento conjunto. Nesta edição vamos conhecer três projetos desenvolvidos pelos profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional, que vincula o trabalho e a realização pessoal.

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A estrutura criada pela clínica da fisioterapeuta Daiana Van Schaik é um destes exemplos. Situada em Não-Me-Toque a piscina é adaptada com escada e rampa de acesso para cadeirantes, os vestiários/banheiros, feminino e masculino, possuem barras de proteção para idosos e pessoas com deficiências.

Até então estes cuidados são muito utilizados por outras clínicas, pois muitos dos pacientes necessitam de auxilio, o que nos surpreende é o cuidado com o aquecimento do ambiente e da água das piscinas que é realizado através da captação de energia solar, bem como o uso de cisterna abastecida com água da chuva para vasos sanitários, piscinas e limpezas gerais.

Outra fisioterapeuta que busca a qualidade de vida de seus pacientes, praticando de outra forma seu lado humano é a Irmã Margarete Janete Cerutti que atua no Hospital de Caridade Notre Dame. Como este espaço é aberto à comunidade é possível oportunizar palestras e atividades com os moradores. Como aconteceu no dia 13 de outubro deste ano, para celebrar o dia do profissional de Fisioterapia, a Clínica de Fisioterapia desenvolveu a 5ª edição do Projeto Gesto Concreto, foi uma ação de solidariedade que teve como meta arrecadar agasalhos, brinquedos e alimentos não perecíveis destinados as famílias e entidades filantrópicas do município durante todo mês

de setembro. Com o objetivo de transformar a vida de muitas pessoas estas ações enriquecem ainda mais a dimensão humana.

A ATUT O projeto da Associação dos Trabalhadores da Unidade de Triagem do Hospital São Pedro, a ATUT, é outro exemplo. Com atuação desde 2000, Joana Helena Moreira, terapeuta ocupacional responsável pelo projeto juntamente com o psicólogo e coordenador técnico Alexandre Baptista, contou que para montar a oficina foram necessários seis meses de reconhecimento, sendo assessorada pelas oito outras usinas de triagem – esta era a 9° usina de triagem criada no município de Porto Alegre, hoje já existem 18 e todas são vinculadas a prefeitura. A implantação da ATUT tinha o intuito de ser profissionalizante, podendo ser um espaço para Geração de Renda dos pacientes e no qual seria exigido cumprimento de horário dos pacientes/funcionários que receberiam seus salários com base na carga horária cumprida.

E o projeto deu certo. Atualmente conta com uma equipe de 50 pessoas e com o auxílio de Joana ,Alexandre e da terapeuta ocupacional Rosélia Amaral.

Tudo é reciclado: papel, plástico, metal e vidro. A ATUT recolhe e transporta o papel usado, os funcionários separam classificando por tipos e, quando necessário, é triturado (no caso de haver documentos sigilosos), e todos são prensados e embalado em fardos para assim haver o carregamento através de elevadores para o caminhão da empresa compradora.

As empresas que doam o material para reciclagem possuem um termo de comprometimento, firmando convênios para o recolhimento do material pela

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CIDADANIA Kombi que a associação dispõe. Atualmente recebem material da SUSEPE, Secretaria da Fazenda, Secretaria da saúde, Centro Administrativo, DMLU, FabicoUFRGS, Carrefour, C&A, Renner, 47 agências do Banrisul, Agências dos Correios, polícia rodoviária e também doações espontâneas.

O material é comercializado para Embapel, a entrega chega a 80 fardos por semana, cada um com 300kg e este é vendido por R$ 150 reais.

Sendo entregue toda quarta e em algumas segundas.

A reciclagem também visa a qualidade de vida dos pacientes internos do hospital e das pessoas da Vila São Pedro, proporcionando a terapia e o trabalho, além de tratar da ocupação do indivíduo possibilitando a diminuição de episódios de desorganização mental.

O que pode ser reciclado?

Vidro: Garrafas, frascos de molhos e condimentos, potes de produtos alimentícios, frascos de remédios, perfumes e produtos de limpeza, cacos de qualquer uma das embalagens acima.

Precisa de 1 milhão de anos para se decompor.

Plástico: Potes (de todos os tipos), embalagens (de detergente, xampu, água sanitária, etc), tampas (de todos os tipos), sacos (de leite, de arroz, etc).

De 30 a 100 anos para se decompor.

Metal: Latas, tampas (de refrigerante, cerveja, conservas, etc), arames, grampos, fios, pregos, marmitex, tubos de pasta dental, alumínio, cobre, raio-x e outros.

Em 100 anos se decompõe.

Papel: Revistas, jornais, papéis diversos, livros, caixas de papelão de todos os tipos, como tetrapack e embalagens.

Precisa de 3 meses a 5 anos para se decompor.

Museu da reciclagem Os funcionários da ATUT perceberam que entre os resíduos coletados encontravam objetos históricos, e que valeria a pena guardá-los até que houve a ideia de dar espaço e visibilidade. Uma das salas do prédio da ATUT deu lugar ao Museu da Reciclagem, onde podem ser encontradas relíquias como uma cédula de identidade do século XIX, além de moedas e notas antigas, revistas de diversas épocas, assim como utensílios domésticos, embalagens de produtos e vinis.

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FISCALIZAÇÃO

Entenda os Parâmetros Assistenciais As dúvidas frequentes relacionadas ao número de pacientes por fisioterapeuta e tempo de atendimento, fizeram com que, por meio de consulta pública aos profissionais de fisioterapia, o Coffito elaborasse a resolução 387/2011 que estabelece os Parâmetros Assistenciais para a fisioterapia, visando assim um atendimento digno à população. Para a criação dos Parâmetros o Coffito se baseou na lei das 30hs. Esta resolução tem como principal objetivo o bom atendimento da fisioterapia à população, além de assegurar direitos ao fisioterapeuta, garantindo o bem-estar do profissional. É importante destacar que essa resolução não contempla as seguintes atividades: Ginástica Laboral;

promoção em saúde pública; saúde coletiva; saúde do trabalhador; práticas integrativas e complementares em saúde; levantamento epidemiológico que requer apresentação de palestras; campanhas; discussão de vivências; oficinas; entre outras.

Para a criação foram consideradas três áreas: - Hospitalar: Enfermarias e UTIs - Ambulatorial: Ambulatorial Geral e Ambulatorial Diferenciado/Especializado, Hidroterapia e Ambulatorial Grupo - Domiciliar: Home Care

Quadro 1. Hospitalar: Enfermarias/Leito Comum Tipo de cliente ou paciente

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Cliente/paciente estável sob ponto de vista clínico e fisioterapêutico, auto-suficiente nas necessidades humanas básicas. Ex: Clientes/Pacientes traumáticos, ortopédicos, reumatológicos, de clínica geral, em pós-cirúrgico tardio e outros que se enquadrem ao perfil de cliente/paciente de cuidados mínimos.

Consulta por hora Total: 2 pacientes - 1ª Consulta e Consultas posteriores (anamnese, exame físico e exames complementares)

Atendimento (turno de 6h) Total: 10 atendimentos Assistência prestada pelo Fisioterapeuta ao cliente/paciente individualmente.

Quadro 2. Hospitalar: Enfermarias/ Unidades Especializadas

Tipo de cliente ou paciente

Consulta por hora Atendimento (turno de 6h)

Total: 8 atendimentos Cliente/paciente de cuidado intermediário - Total: 2 pacientes Assistência prestada pelo Fisiopaciente estável sob ponto de vista clínico e fisioterapeuta ao cliente/paciente terapêutico, com parcial dependência nas necessiindividualmente. dades humanas básicas.

Exemplos: Clientes/pacientes neurológicos, queimados, com comprometimentos cardio-respiratórios, oncológicos, uroginecológicos e de obstetrícia, pediátricos, geriátricos, hemofílicos, com distúrbios renais em hemodiálise ou não, em pré e pós-operatório Imediato de todas as clínicas e outros que se enquadrem ao perfil de cliente/paciente de cuidados intermediários.

Consulta por hora Atendimento (turno de 6h) Tipo de cliente ou paciente Total: 2 pacientes - 1ª Total: 8 atendimentos Cliente/paciente de cuidado intermeConsulta e Consultas pos- Assistência prestada pelo Fisiodiário - paciente estável sob ponto de teriores (anamnese, exames terapeuta ao cliente/paciente vista clínico e fisioterapêutico, com parcial físico e complementares). individualmente.(quantitativo) dependência nas necessidades humanas bá(quantitativo) sicas.

Exemplos: Clientes/pacientes neurológicos, queimados, com comprometimentos cardio-respiratórios, oncológicos, urogine- Segundo a 387/2011 o fisioteracológicos e de obstetrícia, pediátricos, geriátricos, hemofílicos, peuta deverá fazer o registro da com distúrbios renais em hemodiálise ou não, em pré e pós- evolução do tratamento do paoperatório Imediato de todas as clínicas e outros que se enquaciente, em prontuário próprio. drem ao perfil de cliente/paciente de cuidados intermediários.

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FISCALIZAÇÃO Quadro 3. Hospitalar: Unidade de Terapia Intensiva/ Semi-intensiva/Urgência/Emergência (Adulto) Tipo de cliente ou paciente

Consulta por hora

Cliente/ paciente de cuidado semi-intensivo - Total: 1 paciente - 1ª Cliente/paciente recuperável, sem risco e eminente Consulta e Consultas de morte, passíveis de instabilidade das funções vitais, posteriores (anamnese, requerendo assistência fisioterapêutica individualizada. exames físico e comCliente/ paciente de cuidado intensivo - Cliente/ plementares) (quantipaciente grave com risco iminente de morte, passíveis tativo) e sujeitos a instabilidade das funções vitais, requerendo assistência fisioterapêutica individualizada.

Observação: Cliente/paciente com idade igual ou superior a 13 anos

Atendimento (turno de 6h) Total: 6 atendimentos Assistência prestada pelo Fisioterapeuta ao cliente/paciente individualmente.(quantitativo)

Quadro 4. Hospitalar: Unidade De Terapia Intensiva/ Semi-Intensiva/Urgência/Emergência(Neonatal e Pediátrico) Tipo de cliente ou paciente

Consulta por hora

Cliente/ paciente de cuidado semi-intensivo - Total: 1 paciente Cliente/paciente recuperável, sem risco iminente de 1ª Consulta e Consultas morte, passíveis de instabilidade das funções vitais, posteriores (anamnese, requerendo assistência fisioterapêutica individualizada. exames físico e comCliente/ paciente de cuidado intensivo plementares) (quantitaCliente/paciente grave com risco iminente de morte, tivo) passíveis e sujeitos a instabilidade das funções vitais, requerendo assistência fisioterapêutica individualizada.

Observação: Cliente/paciente neonato e pediátrico até 12 anos e 11 meses

Atendimento (turno de 6h) Total: 6 atendimentos Assistência prestada pelo Fisioterapeuta ao cliente/ paciente individualmente.(quantitativo)

Quadro 1. Ambulatorial: Geral Tipo de cliente ou paciente

Consulta por hora

Atendimento (turno de 6h)

Cliente/ paciente de cuidados mínimos Cliente/paciente estável sob ponto de vista clínico e fisioterapêutico, auto-suficiente nas necessidades humanas básicas.

Total de consultas: 2 1ª Consulta e Consultas posteriores (anamnese, exame físico e exames complementares) (quantitativo)

Total de atendimentos: 12 Assistência prestada pelo Fisioterapeuta ao cliente/paciente individualmente. (quantitativo)

Exemplos: Clientes/Pacientes traumáticos, ortopédicos, reumatológicos, de clínica geral, em pós-cirúrgico tardio e outros que se enquadrem ao perfil de cliente/paciente de cuidados mínimos.

Quadro 2. Ambulatorial: Diferenciado/Especializado (Ambulatórios Especializados)

Tipo de cliente ou paciente

Consulta por hora

Cliente/ paciente de cuidado intermedi- Total de consultas: 2 ário - Cliente/paciente estável sob ponto de 1ª Consulta e Consultas vista clínico e fisioterapêutico, com parcial de- posteriores (anamnese, exapendência nas necessidades humanas básicas. me físico e exames complementares) (quantitativo)

Atendimento (turno de 6h)

Total de atendimentos: 8 Assistência prestada pelo Fisioterapeuta ao cliente/paciente individualmente.(quantitativo)

Nota explicativa: Para efeito desta Resolução considera-se ambulatório especializado aqueles destinados ao atendimento exclusivo e diferenciado de clientes/pacientes neurológicos, queimados, com comprometimentos cardiorrespiratórios, oncológicos, pediátricos, geriátricos e outros que se enquadrem ao perfil de cliente/ paciente de cuidados intermediários, atendidos em ambulatórios especializados.

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FISCALIZAÇÃO Quadro 3. Ambulatorial: Diferenciado/Especializado (ambulatórios especializados terapias manuais e manipulativas como osteopatia, quiropraxia, crochetagem e outras, cadeias musculares, pilates, terapias de reeducação postural, recondicionamento funcional, acupuntura, práticas integrativas e complementares em saúde e outras) Tipo de cliente ou paciente

Consulta por hora

Atendimento (turno de 6h)

Cliente/ paciente de cuidados mínimos - Cliente/paciente estável sob ponto de vista clínico e fisioterapêutico, auto-suficiente nas necessidades humanas básicas.

Total: 2 consultas - 1ª Consulta e Consultas posteriores (anamnese, exames físico e complementares).(quantitativo)

Total: 8 atendimentos Assistência prestada pelo Fisioterapeuta ao cliente/paciente individualmente. (quantitativo)

Quadro 4. Ambulatorial: Hidroterapia (Fisioterapia Aquática)

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Tipo de cliente ou paciente

Consulta por hora

Atendimento (turno de 6h)

Cliente/ paciente de cuidados mínimos - Cliente/paciente estável sob ponto de vista clínico e fisioterapêutico, auto-suficiente nas necessidades humanas básicas.

Total: 2 consultas - 1ª Consulta e Consultas posteriores (anamnese, exames físico e complementares)(quantitativo)

Total: 12 atendimentos Assistência prestada pelo Fisioterapeuta ao cliente/paciente individualmente. (quantitativo)

Cliente/ paciente de cuidados intermediário - Cliente/paciente estável sob ponto de vista clínico e fisioterapêutico, com parcial dependência nas necessidades humanas básicas.

Total: 2 consultas - 1ª Consulta e Consultas posteriores (anamnese, exames físico e complementares). (quantitativo)

Total: 6 atendimentos Assistência prestada pelo Fisioterapeuta ao cliente/paciente individualmente. (quantitativo)

Quadro 5. Ambulatorial: Grupo

(Pilates, terapias de reeducação postural, recondicionamento funcional, práticas integrativas e complementares em saúde e outras)

Tipo de cliente ou paciente Cliente/ paciente de cuidados mínimos - Cliente/paciente estável sob ponto de vista clínico e fisioterapêutico, auto-suficiente nas necessidades humanas básicas.

Consulta por hora

Atendimento (turno de 6h)

Total: 1 consulta - 1ª Consulta e Consultas posteriores (anamnese, exame físico e complementares).(quantitativo)

Total de atendimentos: Grupo de 6 clientes/pacientes por hora.

Assistência prestada pelo Fisioterapeuta ao cliente/paciente em grupo. (quantitativo)

Notas explicativas: a – Para efeito desta Resolução os clientes/pacientes aptos ao atendimento em grupo são aqueles com quadros crônicos, estabilizados, em condições físicas satisfatórias e que concordem em participar desta modalidade de atendimento. b – Os clientes/pacientes que estão em condição de manutenção do quadro e/ou de prevenção e recondicionamento funcional também estão aptos ao atendimento em grupo desde que concordem. c – Os grupos de clientes/pacientes deverão ser organizados pelo fisioterapeuta de modo que haja um equilíbrio entre os diversos tipos de perfil de clientes/pacientes e estados de saúde.

Quadro 1. Domiciliar / Home Care Tipo de cliente ou paciente Cliente/ paciente de cuidados mínimos - Cliente/paciente estável sob ponto de vista clínico e fisioterapêutico, auto-suficiente nas necessidades humanas básicas.

Cliente/ paciente de cuidados intermediário - Cliente/ paciente estável sob ponto de vista clínico e fisioterapêutico, com parcial dependência nas necessidades humanas básicas.

Cliente/ paciente de cuidados semi-intensivos - Cliente/paciente recuperável, sem risco iminente de morte, passíveis de instabilidade das funções vitais, requerendo assistência fisioterapêutica individualizada.

Atendimento Consulta por hora (turno de 6h) Total: 1 consulta Total: 6 atendimentos 1ª Consulta e Consul- Assistência prestada tas posteriores (ana- pelo Fisioterapeuta ao mnese, exame físico e cliente/paciente indiviexames complemen- dualmente.(quantitatitares). (quantitativo) vo)

OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2011

FISCALIZAÇÃO

Balanço do Defis de 2011 Nos 365 dias de 2011 a equipe de fiscalização esteve em 2.457 lugares e foram emitidos 1.157 autos de notificação, sendo que 636 já estão encerrados.

A equipe de fiscalização do Crefito5 é composta por três agentes fiscais em Porto Alegre, dois em Santa Maria e um em Caxias do Sul, além dos auxiliares administrativos. Confira as infrações mais comuns e os quantitativos de ofícios de notificação, auto de notificação e cidades fiscalizadas no último ano.

Ofícios de Notificação no período de 21/06/10 a 30/11/2011

300 250 200 Série1

150 100

Municípios Fiscalizados

50

no período de 21/06/10 a 30/11/2011

0 Ativos

293

Encerrados

206

Ofícios de Multa no período de 21/06/10 a 30/11/2011 Número de Fiscalizações

60

de fiscalizações no períodoNúmero de 21/06/10 a 30/11/2011 2500

1991

2000

40

1873

Série1

30

1500

20

1000

10

500 0

21

50

98 Total de Fiscalizações

Fiscalizações Fisioterapia

0 Ativo

Fiscalizações - Terapia Ocupacional

Encerrado

53

26

15

Fiscalizações por ano no período de 2004 a 2011

2500 2000 1500 Série1

1000 500 0 Ano 2004

141

Ano 2005

614

Ano 2006

852

OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2011

Ano 2007

1009

Ano 2008

1089

Ano 2009

1638

Ano 2010

1142

Ano 2011

2457

FISCALIZAÇÃO

DEFIS ALERTA

cumprir os dispositivos legais que regem o exercício da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional fazem bem à ética e à carreira profissional.

Defis Alerta

Em 2011 o Crefito5 criou a seção DEFIS Alerta, uma coluna que informa aos profissionais os principais problemas encontrados durante as fiscalizações.

Nesta edição realizamos um balanço dos problemas e conquistas de 2011.

Estágio Irregular

Os profissionais que possuem estagiários devem fazer o contrato de estágio que servirá para definir a atuação, nível, carga horária e profissional responsável.

Compra coletiva

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A febre da compra coletiva dominou os últimos dois anos, em 2011 teve seu ápice, inclusive com ofertas de serviços de fisioterapia e terapia ocupacional. Buscando esclarecer aos profissionais que a comercialização deste serviço viola o código de ética, o Crefito5 trouxe na revista nº 34 a matéria “Profissionais violam ética na era das compras coletivas”. E, contando com o apoio dos profissionais e por meio de fiscalizações diárias aos sites de compra coletiva do Rio Grande do Sul, o DEFIS informa que neste último mês foram raras as vezes em que se encontrou anúncios relacionados a fisioterapia ou terapia ocupacional.

1° Lugar:

Ausência de Registro de Consultório: 396 infrações

2° Lugar:

Publicidade Irregular: 335 infrações

3° Lugar:

Ausência de Registro de Empresa: 114 infrações

4° Lugar:

Ausência da DRF: 85 infrações

Em dia com o Crefito5

O DEFIS lembra que o Conselho só aplica penalidades em casos extremos onde o profissional persiste com a irregularidade e/ou não cumpre o prazo determinado para regularização, mas toda vez que é reconhecida boa vontade e boa fé do profissional em regularizar a situação, a penalidade pode ser revista, amenizada e até revertida.

5° Lugar:

Endereço desatualizado: 84 infrações

6° Lugar:

Anúncio em sites de compra coletiva: 77 infrações

7° Lugar:

Ausência de Registro de órgão público: 64 infrações

8° Lugar:

Ausência de Responsável Técnico: 48 infrações

Publicidade

A campeã de notificações é a publicidade irregular.

Durante as fiscalizações é comum encontrar fachadas de consultórios contendo nome fantasia ou ausência de número do Crefito5 e da empresa. Lembre-se nome fantasia só pode ser utilizado por empresapessoa jurídica.

9° Lugar:

Estágio Irregular: 42 infrações

10° Lugar:

Ausência de Registro de Empresa Filantrópica: 25 infrações

OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2011

especialidades

Coffito lança resoluções sobre as especialidades

O Diário Oficial da União (DOU) do dia 24 de novembro trouxe novas resoluções determinadas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito). Entre outras providências, as resoluções se referem a diversas especialidades dos fisioterapeutas e dos terapeutas ocupacionais. O motivo da publicação destas resoluções é a prova de especialidades, pois todas precisariam ter sua própria resolução antes da publicação do edital da prova, que segundo a representante da Comissão Executiva de Especialidades do Coffito e Coordenadora da Comissão de Especialidades do CREFITO5 Sônia Manacero, será realizada no dia 5 de fevereiro de 2012. O edital da prova será publicado nos próximos dias. No total, foram publicadas 17 novas resoluções e estas farão parte da 1ª Prova de Especialidades do Coffito, leia-as na íntegra no site do Crefito5.

Fisioterapia:

Resolução nº 393/2011 - Fisioterapeuta no exercício da Especialidade Profissional em Acupuntura/MTC. Resolução nº 394/2011 - Fisioterapia Dermatofuncional.

Resolução nº 395/2011 - Fisioterapia Esportiva.

Resolução nº 396/2011 - Fisioterapia Neurofuncional.

Resolução nº 397/2011 - Fisioterapia Oncológica.

Resolução nº 398/2011- Osteopatia.

Resolução nº 399/2011 - Fisioterapia em Quiropraxia.

Resolução nº 400/2011 - Fisioterapia Respiratória.

Resolução nº 401/2011 - Fisioterapia na Saúde da Mulher.

Resolução nº 402/2011 - Fisioterapia em Terapia Intensiva.

Resolução nº 403/2011 - Fisioterapia do Trabalho.

Resolução nº 404/2011 - Fisioterapia Traumato-Ortopédica.

OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2011

Terapeuta Ocupacional Resolução nº 405/2011 nal em Acupuntura.

Resolução nº 406/2011 nal nos Contextos Sociais.

Resolução nº 407/2011 nal em Saúde da Família.

Resolução nº 408/2011 nal em Saúde Mental.

Terapia OcupacioTerapia OcupacioTerapia OcupacioTerapia Ocupacio-

Tire suas dúvidas sobre a Prova de Especialidades do Coffito 1) Quem pode fazer a prova? A prova de especialidades poderá ser realizada por profissional de fisioterapia ou terapia ocupacional formado há no mínino dois anos.

2) Como será a prova? A prova será dividida em objetiva e dissertativa.

3) Onde será realizada a prova de especialidades? Em princípio a prova deverá ser realizada em 28 cidades. No Rio Grande do Sul está sendo cogitada possibilidade da prova ser realizada em Porto Alegre e Santa Maria.

A confirmação das localidades será informada no edital.

4) Quais as especialidades não serão contempladas na prova de especialidades? A primeira prova de especialidades não contemplará as especialidades de Fisioterapia em Saúde Coletiva, Terapia Ocupacional em Saúde Funcional, Terapia Ocupacional em Contextos Hospitalares e Terapia Ocupacional em Saúde Coletiva.

5) Onde posso obter mais informações sobre a prova de especialidades? Os profissionais que desejam realizar a primeira prova de especialidades devem entrar em contato com as Associações de Especialidades, no caso da fisioterapia. Na terapia ocupacional, a Associação Brasileira de Terapia Ocupacional (Abrato) é a responsável pelas especialidades da terapia ocupacional.

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OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2011

HORA LIVRE

História de pescadora Nesta edição a fisioterapeuta Carina Anicet Ruthschilling nos conta o que gosta de praticar na sua hora livre: pesca esportiva. Quando contatamos Carina tínhamos como pauta o tema equitação mas, para nossa surpresa, a fisioterapeuta disse que agora participa de competições de pesca. Isso porque depois de se casar foi morar longe da hípica, e continuar montando se tornou mais difícil.

Carina se interessou pelo esporte quando conheceu seu marido, em 2001. Ele e o pai gostavam de pescar e praticavam o esporte desde crianças. No início a profissional pescava na praia, aos finais de semana, na Plataforma de Atlântida, e o marido era seu instrutor. Depois, com a prática, começou a fazer tudo sozinha. Em 2003 decidiram entrar num clube de pesca onde poderiam aprender novas técnicas e outros tipos de pesca.

Lá Carina começou a participar de diversos campeonatos e provas, não conseguia alcançar boas colocações, mas foi aprimorando a técnica e em 2010 integrou a seleção gaúcha no Campeonato Brasileiro de Pesca, quando conseguiu ficar em terceiro lugar, junto com sua equipe. Como o esporte é familiar, o casal aproveita os finais de semana para praticar e também é quando participam das competições.

Carina é dedicada e sabe que é um esporte difícil, até mesmo porque demanda tempo, como afirmou: “Pessoalmente a pescaria me ajuda muito. Trabalhei por anos em hospital, tratando com pessoas muito doentes, e a pescaria sempre foi o momento no qual me esqueço de tudo, renovo minhas energias em contato com a natureza. Não sobra tempo para pensar em outras coisas.”

O esporte é praticado em alguns clubes do Rio Grande do Sul, segundo o site da Federação Gaúcha de Pesca e Lançamento (FRAP), possuem seis clubes filiados a instituição em Porto Alegre: Clube de PesOUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2011

ca “O Arpão”, Clube de Pesca Atlântico Sul, Clube de Pesca Anzol de Ouro, Plataforma Marítima de Tramandaí - Clube de Pesca, Sociedade Marlin Negro de Pesca e Lançamento, Clube Lindóia de Pesca e Lançamento o qual Carina ajudou a fundar.

Outros três clubes gaúchos, também filiados a FRAP ficam no interior do estado, são eles: Caiçara Clube de Pesca e Rio Grande Clube de Pesca ambos em Rio Grande e Pelotas Clube de Pesca na cidade de Pelotas.Atualmente Carina faz parte do Clube de Pesca Atlântico Sul. As competições são divididas em Juvenil para jovens até 18 anos, Feminino e Masculino, Master para pessoas com mais de 50 anos e Sênior para maiores de 60 anos. E possui duas provas distintas: A de lançamento que tem o atleta tem direito a 3 lances, na qual soma as distâncias dos lances, e as provas de pesca, na qual a pontuação depende do peixe ter um tamanho mínimo em cm para ser pontuado, conforme indicado pelo IBAMA, e cada peixe vale 2 pontos mais 1 ponto para cada 100g de peso. As iscas também possuem regras, por exemplo: Na água doce a isca que deve ser usada é a minhoca da terra, na água salgada pode ser utilizado o marisco branco, e o camarão pode ser utilizado tanto para pesca na lagoa como no mar, conforme indicado pelos regulamentos das provas. Os atletas não podem se comunicar durante as provas que são compostas de quatro etapas de 1 hora, com intervalos de 15 a 20 min.

Segundo Carina a melhor forma de conhecer e aprender sobre a atividade é associando-se a um clube de pesca. Mais informações sobre os campeonatos são possíveis de serem obtidos no site da FRAP http:// www.frap.na-web.net ou no site da Confederação Brasileira de Pesca e Desportos Aquáticos: http:// www.cbpds.org.br/site/.

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resoluções do COFFITO

Coffito publica resoluções sobre anuidades e débitos O Coffito publicou no dia 7 de novembro a Resolução 410 que trata sobre os débitos e altera os artigos 89 e 100, determinando que o processo de transferência para outro Crefito poderá ser realizado mesmo existindo débitos em nome do profissional, porém o Crefito de origem dará continuidade as cobranças administrativas e judicial destes débitos, mesmo após a transferência. O mesmo valerá para baixa de registro do profissional, ou seja, o profissional

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que possuir débito com a autarquia poderá solicitar baixa de seu registro profissional.

A Resolução 411 publicada também no dia 7 de novembro dispõe sobre o desconto para pagamento de anuidades no mês de janeiro e fevereiro de 2012, as anuidades pagas à vista até o dia 31 de janeiro terão 10% de desconto e as que forem pagas até o dia 28 de fevereiro terão desconto de 5%. Esta resolução entra em vigor no dia 1° de janeiro de 2012.

RESOLUÇÃO n°. 411/2011 RESOLUÇÃO COFFITO Nº 411, de 07 de novembro de 2011 Dispõe sobre o desconto para pagamento de anuidades no mês de janeiro e fevereiro de 2012.

O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no uso das atribuições conferidas pelos incisos II e IX do art. 5º da Lei nº. 6.316, de 17 de setembro de 1975, bem como, em atenção à competência legal contida na norma do artigo 15 da mesma Lei e no §2º do artigo 6º na Lei Federal 12.514/2011, em sua 215ª Reunião Ordinária, realizada no dia 07 de novembro de 2011 na sede da Autarquia em Brasília, situada no SRTVS, Quadra 701, Ed. Assis Chateaubriand, Bl. II, salas 602/614, deliberou: Artigo 1º - As anuidades pagas, à vista, até o dia 31 de janeiro e 28 de fevereiro de 2.012, terão desconto de 10% e 5% respectivamente.

Artigo 2º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Plenário do COFFITO. Artigo 3º - Esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2012.

Elineth da Conceição da Silva Braga Diretora-Secretária

Roberto Mattar Cepeda Presidente do Conselho

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resoluções do COFFITO

RESOLUÇÃO n°. 410/2011 RESOLUÇÃO COFFITO Nº 410, de 07 de novembro de 2011 Altera os artigos 89 e 100 da Resolução COFFITO nº 08/78 O Plenário do CONSELHO FEDERAL DE FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL – COFFITO, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, na 215ª Reunião Plenária, realizada no dia 07 de novembro de 2011, na sede da Autarquia em Brasília, situada no SRTVS, Quadra 701, Ed. Assis Chateaubriand, Bl. II, salas 602/614, em conformidade com a competência prevista no inciso II, do Art. 5º, da Lei nº 6.316, de 17.12.1975, dispõe: CONSIDERANDO que cabe aos Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional expedir as carteiras de habilitação profissional previstas na Resolução COFFITO 08; CONSIDERAÇÃO a recomendação nº 010/2009, emanada pelo Ministério Público Federal Procuradoria da República no Município de Governador Valadares/MG, nos autos do Processo Administrativo Cível nº 1.22.009.000100/2009-96, no sentido de extinguir a exigência de adimplemento das contribuições corporativas em atraso como condição de baixa do registro profissional; CONSIDERANDO que a baixa do profissional nos registros dos Conselhos não retira a natureza jurídica de tributo das anuidades; CONSIDERANDO o exercício regular do direito dos Conselhos Profissionais em promoverem as execuções fiscais, nos termos da Lei Federal nº 12.514/2011; CONSIDERANDO , por fim, a estrita observância dos princípios da legalidade e do devido processo legal, bem como, a autonomia administrativa, financeira e jurídica dos Conselhos Regionais e Federal, RESOLVE Art. 1º - Os artigos 89 e 100 da Resolução COFFITO nº 08/78 passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 89 – A existência de débitos em nome do profissional não impede ou interrompe o processo de transferência para outro CREFITO. Parágrafo único: A transferência do profissional para outro CREFITO não impede o CREFITO de origem de promover todos os meios de cobrança administrativa e judicial do crédito tributário, mesmo após a transferência.

Art. 100 – A existência de débito com a Autarquia não impede ou interrompe o processo de baixa do registro profissional.

Parágrafo único: Ao CREFITO cabe, mesmo após a baixa do registro profissional, promover todos os meios de cobrança administrativa e judicial do crédito tributário.

Art. 2° - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Elineth da Conceição da Silva Braga Diretora-Secretária

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Roberto Mattar Cepeda Presidente do Conselho

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Conheça a RDC-7 A Anvisa, em fevereiro de 2010, aprovou a resolução RDC-7 que dispõe sobre os padrões mínimos para o funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva, sejam privadas, públicas, filantrópicas, civis ou militares. Essa resolução contempla o exercício das profissões de fisioterapia e terapia ocupacional. No caso da fisioterapia a resolução torna obrigatória a presença de no mínimo um fisioterapeuta para cada dez leitos, ou fração nos turnos manhã, tarde e noite, no total de 18hs diárias. Ainda, é necessário um fisioterapeuta para coordenar a equipe de fisioterapia, sendo obrigatório a este cargo a especialidade em terapia intensiva ou outra especialidade relacionada à assistência ao paciente grave. Essas normativas podem ser encontradas na Seção III, da Resolução RDC-7.

Na terapia ocupacional, a Anvisa entende que o paciente internado em UTI Adulta e Pediátrica tem direito a assistência de terapeuta ocupacional. Ainda, fica claro que a terapia ocupacional deve estar integrada as demais atividades assistenciais prestadas ao paciente.

A RDC-7 prevê um prazo de três anos para adequação dos recursos humanos.

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Importância do serviço de Fisioterapia em UTI A Resolução da Anvisa foi estabelecida visando os benefícios que o tratamento de fisioterapia proporciona ao paciente, inclusive reduzindo o tempo de internação. De acordo com a Associação Brasileira de Fisioterapia Respiratória - Assobrafir, a fisioterapia auxilia na manutenção das funções vitais de diversos sistemas corporais, pois atua na prevenção e/ou no tratamento das doenças cardiopulmonares, circulatórias e musculares, reduzindo assim a chance de possíveis complicações clínicas. Ela também atua na otimização (melhora) do suporte ventilatório, através da monitorização contínua dos gases que entram e saem dos pulmões e dos aparelhos que são utilizados para que os pacientes respirem melhor. O fisioterapeuta também possui o objetivo de trabalhar a força dos músculos, diminuir a retração de tendões e evitar os vícios posturais que podem provocar contraturas e úlceras de pressão.

O trabalho intensivo dos fisioterapeutas diminui o risco de complicações do quadro respiratório, reduz o sofrimento dos pacientes e permite a liberação mais rápida e segura das vagas dos leitos hospitalares. A atuação profissional também diminuiu os riscos de infecção hospitalar e das vias respiratórias, proporcionando uma economia nos recursos financeiros que seriam usados na compra de antibióticos e outros medicamentos de alto custo. Diante disso, a atuação do fisioterapeuta especialista nas UTIs implica em benefícios principalmente para os pacientes, mas também para o custo com a saúde num geral.

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Terapia Ocupacional foi pauta nos dias 02 e 03 Nos dias 02 e 03 de dezembro foi realizado o I Encontro das Associações de Terapia Ocupacional da Região Sul e a X Jornada Gaúcha de Terapia Ocupacional, uma iniciativa da Associação Cultural dos Terapeutas Ocupacionais do Rio Grande do Sul (ACTORGS) com o apoio do Crefito5. Na ocasião estiveram presentes o presidente do Conselho, Alexandre Doval, a diretora-tesoureira, Luciana Wertheimer, e as conselheiras Carolina Silva, Mirtha Zenke, Priscila Bordignon e Sonia Manacero.

De acordo com Mirtha o encontro mostrou a importância do debate dos assuntos relacionados à terapia ocupacional. Ela lembra a I Chamada Pública de Terapia Ocupacional, promo-

vida pelo Crefito5 em maio deste ano, e que explicitou a necessidade de uma associação fortalecida. Em 2011 a ACTORGS realizou eleição para a nova diretoria, e de seis associados passou a contar com 60.

O evento contou com cerca de 100 pessoas, entre profissionais de terapia ocupacional e estudantes, que segundo Luciana, precisam estar mais conectados com a profissão, pois eles serão o futuro da terapia ocupacional. Inclusive, há intenção de mobilizar as universidades através dos diretórios acadêmicos a fim de fortalecer a terapia ocupacional. Por fim, foi programada a realização do Fórum Sul Brasileiro de Terapia Ocupacional, com data prevista para maio em Santa Catarina.

Crefito5 participou da 14ª Conferência Nacional de Saúde O Crefito5 participou da 14ª Conferência Nacional de Saúde, realizada entre os dias 30 a 04 de dezembro, em Brasília. Na ocasião estiveram presentes o vice-presidente do Crefito5, Antonio Alberto Fernandes, representado o Conselho e Abenfisio, e a diretora-secretária Lenise Hetzel, que também participou das Tendas oferecidas pelo Coffito, com serviços e acupuntura e aurículo terapia, além de informações sobre as profissões.

A 14ª Conferência Nacional de Saúde contou também a participação do presidente da CNS e ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que em sua fala explicou sobre os relatórios e as cartas que foram geradas nas conferências regionais e que ao final do evento constituíram uma carta e um relatório final sobre as necessidades de cada região. O relatório final e a carta trouxeram como OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2011

destaque temas como a valorização do trabalhador, o investimento em educação permanente, a implantação e ampliação das Políticas de Promoção Equidade, a aprovação da EC 29, entre outros temas. “Esse é mais um momento histórico em que o Relatório Final é aprovado e uma declaração à sociedade também. Parabéns a todos os delegados. Viva o controle social e viva a democracia do crachá”, disse Padilha.

Além de participar da Conferência, os representantes do Crefito5 participaram da caminhada em Brasília para defender o Sistema Único de Saúde (SUS).

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Presidente fala sobre RDC-7 no 16º Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva

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O presidente do Crefito5, Alexandre Doval, participou da Mesa Redonda sobre Fisioterapia em UTI no 16º Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva, que aconteceu nos dias 09 de 12 de novembro, no Centro de Convenções do SESI-Fiergs. Alexandre discutiu sobre a importância da RDC-7, da Anvisa, que dispõe sobre o padrões mínimos para o funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva, sejam públicas, privadas, filantrópicas, civis ou militares.

A resolução torna obrigatória a presença de no mínimo um fisioterapeuta para cada dez leitos, ou fração nos turnos manhã, tarde e noite, no total de 18hs diárias. Ainda, faz com que seja necessário um fisioterapeuta para coordenar a equipe de fisioterapia, sendo obrigatório a este cargo a especialidade em terapia intensiva ou outra especialidade relacionada à assistência ao paciente grave. “Essa resolução mostra o reco-

nhecimento do serviço de fisioterapia dentro das UTIs”, comemorou.

Alexandre ainda destacou que a partir da RDC7 todas as novas UTIs devem estar adequadas a esta resolução e as que já existiam têm até 2013 para cumprir a nova regulamentação.

Outro fator positivo dessa resolução é o aumento do numero de emprego para fisioterapeutas dentro dos hospitais, pois é possível considerar um número de 4 a 5 fisioterapeutas por UTI com 10 leitos, tendo vista as escalas de horários, complementou. Esperidião Aquim, Mara Nasrala e Alexandre Luque também fizeram parte da mesa redonda.

Sabendo da importância da implantação dessa resolução dentro dos hospitais, o Crefito5 vai realizar pesquisa com os hospitais com o UTI do Rio Grande do Sul, a fim de analisar a adequação dos hospitais a RDC-7.

Crefito5 participou de audiência pública do Ato Médico O Presidente do Crefito5, Alexandre Doval, participou da reunião no dia 29 de setembro, às 10h, que analisou o substitutivo apresentado pela Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 268/02, conhecido como Ato Médico. O projeto, relatado pelo senador Antonio Carlos Valares na CCJ, determina as competências privativas da medicina e resguarda as desempenhadas pelas profissões de enfermagem, fisioterapia, psicologia, farmácia,

fonoaudiologia, nutrição, terapia ocupacional, biomedicina, entre outros.

O presidente do Crefito5 destaca ainda, que esse projeto tornará exclusividade dos médicos o diagnóstico e prescrição terapêutica, indiferente do tratamento que será adotado. Também está no projeto a coordenação da ventilação artificial (mecânica) nos pacientes que precisam de ajuda para respirar. Atualmente, isso é realizado por fisioterapeutas.

Autores de “Morde e Assopra” se retratam em cena da novela

Após o desentendimento causado entre autores da novela “Morde e Assopra” e fisioterapeutas de todo país, a novela exibiu no sábado (1/10) uma retratação na qual o personagem Renato

(Fernando Roncato) que atua como enfermeiro explica que não fez fisioterapia no personagem Rafael (Henry Fiuka).

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Conselheiro do Crefito5 participa do Programa Hoje em Dia O conselheiro do Crefito5, Sandro Groisman foi convidado pelo Programa Hoje em Dia, da Rede Record, para esclarecer dúvidas sobre o nervo ciático. A entrevista realizada pelo programa no dia 3 de novembro. Leia a transcrição a seguir: HD – Existe dificuldade de identificar se a pessoa esta mesmo sentindo a dor?

SG – O ciático é uma das causas da dor nas costas, também pode ser problemas musculares, inflamação muscular, inflamação nos ligamentos, problemas articulares e inclusive problemas somatoemocionais.

HD – Você pode localizar este nervo para os telespectadores saberem aonde fica exatamente na coluna da gente? (a repórter entrega ao fisioterapeuta um esqueleto da coluna) SG – A médula está dentro da nossa coluna óssea e em cada vértebra sai uma raiz nervosa.

O ciático é uma junção das últimas raízes nervosas, bem na parte de baixo, na região do quadril ou região glútea, como é chamado. Então vai sair desta região, e vai descer até a planta do pé.

HD – Quais são os sintomas dessa dor?

SG – Os sintomas variam dependendo do local e da região onde o ciático é acometido, numa hérnia de disco, que é uma das causas mais comuns, vamos ter uma dor em choque que sai da região posterior das costas, embaixo, na lombar e pode se irradiar tipo um choque até a planta do pé, com formigamento.

HD – Uma dor na perna pode ser indicativo do ciático?

SG – Uma dor na parte posterior da perna, atrás, com formigamento e principalmente falta de força. Isso passa a ser uma urgência clínica e tem que procurar um atendimento com urgência.

HD – Existe alguma forma de prevenir a dor no nervo ciático?

SG – Os hábitos de vida são os principais motivos que ocasionam as disfunções do ciático.

Então praticar exercício físico, ter uma alimenOUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2011

tação saudável, ter bons hábitos posturais, não carregar a carteira no bolso de trás, que ali é uma zona onde passa o ciático e ele vai ficar comprimido podendo causar processos isquêmicos. Não carregar bolsas pesadas, mulher principalmente que carrega bolsa só de um lado, isso causa um desvio postural e atividades posturais durante o dia: uma cadeira confortável, apoio para os braços, a prevenção é o principal fator.

HD – Quando a dor se manifesta: gelo ou calor no local?

SG – Se a dor é para uma hérnia de disco não adianta nem gelo nem calor. Uma hérnia tem um processo curativo por si só. Toda hérnia de disco vai ter um ciclo, se não tiver impedimento neurológico – perda de força ou se observar que não consegue ficar na ponta do pé, é uma urgência médica, desta forma o tratamento é cirúrgico. O resto do tratamento é para situações que ocasionaram isso: se for problema postural tem que tratar postura, se for problema muscular… E quando se procura um fisioterapeuta especialista nisso ele vai conversar para saber qual a atividade física, os tipos de exercício, as mudanças de hábito na tua vida e principalmente identificar, pois é muito comum os aspectos emocionais. O stress, alimentação, como tu encara a tua vida, hoje já se sabe que é fundamental.

HD – A variação da temperatura ajuda ou agrava ainda mais o problema?

SG – Se for hérnia de disco não faz diferença mas como a maioria dos casos que tem hérnia também tem um acometimento muscular e numa situação de dor eu vou contrair os músculos para que eles evitem o movimento, no frio eu ando mais contraído. Pois piora a postura, usamos mais roupas, cintos apertados, isso prejudica nossos movimentos, atrapalha, então esses podem ser fatores que são coadjuvantes na dor.

HD – Para quem já passou dos 60 anos, esta na terceira idade, o cuidado tem que ser redobrado? E o exercício em casa, a questão do alonga-

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Notícias mento, também ajuda a evitar esse tipo de dor?

SG – A partir dos 60 anos o risco de ter uma hérnia vai diminuindo, porque o disco vai desgastando e tu não tem mais tanto material para ter uma hérnia. Mas os cuidados têm que ser redobrados nos exercícios físicos, nos alongamentos, porque podem surgir outros problemas como fraturas, problemas articulares, problemas musculares que podem ser ocasionados pelos exercícios feitos de modo errado.

HD – Isso vimos na reportagem, que o exercício feito de modo errado pode agravar a dor no ciático.

SG –Com certeza, um alongamento forçado pode causar rupturas de fibras musculares, problemas nos ligamentos e inclusive em pessoas mais jovens que possuem tendência, que estão propicias a ter uma hérnia de disco, eles podem facilitar a formação dessa hérnia.

HD – Existe um público? Homens, mulheres, idosos, que é mais afetado?

SG – Geralmente hérnia de disco é mais comum em homens, é uma tendência pelas ativi-

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dades: faz mais força, carrega mais peso. E os idosos, da hérnia, eles tem menos chance, mas em conseqüência eles têm mais dores articulares. As doenças que acometem a terceira idade geralmente são articulares.

HD – Muita gente que tem dor nas costas procura a quiropraxia, mas quem não sabe o que tem é um perigo?

SG –Com certeza, eu tenho formação em quiropraxia e osteopatia, mas o que tem que se preocupar é que o profissional possua uma boa formação, que antes de fazer uma manipulação nas costas, o mais importante é que faça o diagnóstico de exclusão, porque a manipulação é indicada nos problemas articulares, problemas musculares e nem sempre nas hérnias discais.

Então tem que fazer uma avaliação neurológica, dos reflexos, avaliar a força, como esta o caminho dessa dor, a idade da pessoa, enfim, todos os aspectos que acometem a dor nas costas.

Giruá – Ações revitalizam sinalização e beneficiam os portadores de necessidades especiais A cidade de Giruá deixou de ser conhecida por antigos problemas de buracos em suas principais vias públicas para tornar-se uma cidade de ruas asfaltadas e trânsito seguro. A partir do Programa Permanente de Recuperação Asfáltica,em menos de três anos cerca de R$ 2 milhões já foram investidos na recuperação de ruas centrais. O governo municipal também vem executando o Plano Municipal de Sinalização Viária, que visa à instalação de mais de 130 placas de sinalização em diversos pontos da cidade. As ações foram apresentadas pelo prefeito Fabiam Thomas e o secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos Cláudio Amaral recentemente. Segundo o secretário, cerca de 90 placas já foram instaladas em locais estratégicos para tornar Giruá uma cidade de motoristas conscientes com o perfil de Cidade da Acessibilidade. Diariamente, dezenas de pessoas de aproximadamente 300 municípios gaúchos, portadores de

necessidades especiais, buscam tratamento nos Centros de Referência em Reabilitação Física e Baixa Visão e Cegueira do Hospital São José.

“Essa é a nova cara de Giruá. Queremos ser modelo de Cidade da Acessibilidade, e para isso precisamos respeitar as pessoas, a começar pelo trânsito”, disse o prefeito, ao adiantar que em breve será lançada uma campanha para revitalização do passeio público, também visando a facilitar os acessos aos portadores de necessidades especiais.

Além da sinalização, o executivo anunciou ainda mais investimentos em calçamento e pavimentação asfáltica nos bairros da cidade. A meta, segundo o prefeito, é pavimentar com pedras irregulares todos os trechos do perímetro urbano que ainda não possuem calçamento.

Fonte: Jornal Cidades

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Eleita nova diretoria da AFB para gestão 2011 a 2015 No dia 11 de outubro de 2011, durante o XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE FISIOTERAPIA na cidade de Florianópolis, ocorreram as eleições para a composição da nova diretoria da AFB para o período de 2012 a 2015.

Cumprindo as normas estatutárias e dentro de um processo de perfeita transparência a nova diretoria da AFB foi eleita com 100% dos votos e tomará posse a partir de janeiro de 2012.

As metas da nova gestão são: • Promover o Congresso Brasileiro de Fisioterapia itinerante pelos diversos estados do país.

• Incentivar e colaborar na formação continuada de nossos associados.

• Promover a difusão da produção científica dos fisioterapeutas brasileiros através do contato com os diversos de editores de revistas científicas.

• Congregar as associações estaduais, regionais e as de especialidades visando fortalecimento do movimento associativista brasileiro.

• Realizar ampla discussão com os profissionais em todo o país no que se refere às questões que envolvem a formação, a atuação e a dignificação da profissão e do fisioterapeuta.

• Estabelecer parcerias com as associações culturais e científicas.

• Incentivar a divulgação científica por meio da continuidade da parceria com a revista Fisioterapia e Pesquisa (USP) e apoio a outras revistas deste gênero.

• Criar um Fórum de Políticas Profissionais voltado para profissionais e estudantes objetivando aproximá-los do processo associativo.

• Criar a certificação de qualidade de serviços e a criação do selo de certificação de qualidade da AFB. • Criar um grupo de articulação política que trabalhe conjuntamente com os Conselhos, Associações, Federações e Sindicatos na esfera da defesa profissional.

• Promover a discussão e a criação de estratégias para a implementação nacional do RNH (Referencial Nacional de Honorários) para melhora da remuneração profissional.

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• Aprimorar o diálogo contínuo com os profissionais.

• Fortalecer, cada vez mais, a representatividade da fisioterapia e do fisioterapeuta brasileiro no cenário mundial.

• Contribuir na manutenção do trabalho com as entidades internacionais congregadas CLAFK (Confederação Latino Americana de Fisioterapia) e WCPT (Confederação Mundial de Fisioterapia).

• Continuar oferecendo benefícios aos associados por meio das parcerias que garantam acesso a serviços e produtos do interesse profissional a preços mais vantajosos.

• Trabalhar para a valorização e difusão de nossa profissão e de nosso profissional na sociedade • Aquisição da sede própria da AFB.

35 Membros da AFB:

Presidente: Reginaldo Antolin Bonatti (SP) Vice-presidente:Denise Flávio Carvalho Botelho Lima (RJ) Diretora-secretária: Fernanda Simões Vieira Guimarães Torre (SC) Vice-diretor Secretário: Paulo Henrique Eufrásio de Oliveira (BA) Diretor-tesoureiro: Flávio Feitosa (CE) Vice-diretora Tesoureira: Maria de Fátima Bussinger Ferreira (RJ) Conselho Fiscal Presidente: Rita de Cássia Paula Souza (SC) Secretária: Sonia Aparecida Manacero (RS) Vogal: Marcos Maximiliano Boscatto (SC) Suplente:Randy Marcos Batista dos Santos (PE) Suplente:Antonio Flávio Orlandi (SP) Suplente:Rogério Queiroz (SP) Fonte: AFB

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Plano Viver sem Limite vai qualificar 150 mil pessoas com deficiência

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Brasília – O plano Viver sem Limite vai oferecer até 150 mil vagas para a qualificação profissional das pessoas com deficiência. Com previsão de R$ 7,6 bilhões em investimentos até 2014, o plano lançado hoje (17) pelo governo federal busca ampliar a integração da pessoa com deficiência na sociedade.

As ações do Viver sem Limite, nome dado ao Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, estão distribuídas em quatro eixos: educação, saúde, inclusão social e acessibilidade. “Estamos aqui hoje também para reforçar e ampliar um dos compromissos mais profundos do nosso governo que é a luta contra a desigualdade e a favor da oportunidade para todos”, disse a presidenta Dilma Rousseff, ao iniciar o discurso.

“Acreditamos que vamos otimizar recursos, trabalhar por resultados e assegurar nosso objetivo com esse plano que é uma vida melhor com dignidade e respeito para as pessoas com deficiência”, destacou a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, no Palácio do Planalto. Durante a cerimônia, foi anunciada a criação da Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programa Urbanos, no Ministério das Cidades.

Na educação, o plano prevê investimento de R$ 1,8 bilhão em ações como a adaptação de 42 mil escolas públicas e instituições federais de ensino. Também serão adquiridos 2,6 mil ônibus acessíveis para o transporte de 60 mil alunos. A contratação de 648 professores de libras é outra ação do plano, assim como a implantação de mais salas com recursos multifuncionais.

Na área de saúde, que terá R$ 1,4 bilhão em recursos, o número de exames do teste do pezinho será ampliado e, a partir de 2012, duas novas anormalidades poderão ser detectadas por esse procedimento.

A rede de produção e acesso à órtese e prótese será ampliada, e o Sistema Único de Saúde (SUS) destinará recursos para adaptação e ma-

nutenção de cadeiras de rodas. “Muitas vezes, as pessoas adquirem as cadeiras, mas não têm a condição de ajustá-las e de fazer a manutenção quando estragam”, explicou o secretário nacional de Promoção dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Secretaria de Direitos Humanos, Antônio José Ferreira.

O eixo acessibilidade terá à disposição R$ 4,1 bilhões para criar cinco centros de Formação de Treinadores e Instrutores de Cães-Guias em cada uma das regiões do país. Atualmente, só existem dois instrutores qualificados no Brasil.

Além disso, assim como o anunciado no Minha Casa, Minha Vida 2, o plano reafirma que 100% das unidades serão projetadas com possibilidade de adaptação para receber pessoas com deficiência.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010 mostram que 23,91% da população brasileira tem algum tipo de deficiência.

No Rio Grande do Sul O Crefito5 apóia desde 2008 as ações que visam à implantação de um Centro de Referência em Reabilitação/Habilitação em Porto Alegre, através do apoio ao usuário do SUS Valter Fernando Castilhos, inclusive, o Conselho foi um dos participantes e apoiadores da iniciativa do Seminário de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência em Reabilitação, realizado em julho na Assembleia Legislativa do RS. O evento contou a participação de gestores da saúde federais, estaduais e municipais, além de usuários e profissionais da área da educação. Ao fim do Seminário foi retirado um documento que será enviado ao governador do Estado do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, que busca ativar ou implantar um Centro de Referência em Reabilitação/Habilitação.

Fonte: Agência Brasil/Crefito5

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Mais que Especiais Especiais elas já são pelo simples fato de serem crianças. E não por terem uma deficiência física ou intelectual. Como todas as crianças, gostam de contos de fadas e têm muita imaginação.

Unindo as duas coisas, o que sai? Contos de fadas especiais. Assim é a coleção Era uma vez um conto de fadas inclusivo, do fisioterapeuta Cristiano Refosco, que apresenta onze títulos: Chapeuzinho da cadeirinha de rodas vermelha, Branca cega de neve, Cinderela sem pé, O pequeno Polegar que não conseguia caminhar, João sem braços e o pé de feijão, Pinóquio das muletinhas, O segredo de Rapunzel, Cócegas na floresta – João e Maria, A bela amolecida, Aladown e a lâmpada maravilhosa e Alice no país da inclusão.

Os textos e as ilustrações são de Refosco e o design é do artista Leandro Selister. Os dois, juntamente com a produtora Glaci Braga, estão captando verbas pela Lei Rouanet para o lançamento da coleção, cujos três primeiros títulos sairão em março de 2012, todos com versão em audiolivro. Pessoas físicas também podem participar. Em 12 de outubro, Dia da Criança e véspera do Dia do Fisioterapeuta, o site do projeto (www.imaginancia.com.br) foi oficialmente lançado.

Trabalhando há onze anos como fisioterapeuta, com experiências na AACD e na Kinder (onde está atualmente), Refosco escolheu a neuropediatria ainda na faculdade, em Santa Maria. Ele sempre gostou de escrever e as vivências do dia a dia inspiraram esta obra. “Eu percebia que os irmãozinhos e priminhos dos pacientes encaravam tudo muito naturalmente. Enquanto eu estava no tratamento, eles faziam corrida com as cadeiras de rodas, por exemplo. Já as crianças que não tinham parentes com deficiências não eram assim”, comenta, destacando a importância de ver as diferenças como algo natural.

Durante os atendimentos, o fisioterapeuta contava histórias para as crianças para aliviar as dores de alguns procedimentos – como alongamentos -, para mudar o foco. Nesses contos de fadas, fazia algumas adaptações para que os meninos e meninas se enxergassem. “Com os livros, isso pode chegar a mais pessoas. Se fala bastante na inclusão de crianças com deficiência OUTUBRO/NOVEMBRO/DEZEMBRO/2011

estudarem em escolas regulares. Eu não conheço nenhum material pedagógico sobre o assunto. Com os contos de fadas, fica natural para elas”, explica.

Chapeuzinho da Cadeirinha de Rodas Vermelha, por exemplo, é uma menina feliz que vive com a sua mãe em um bosque e que precisa de uma cadeira de rodas para se locomover. Certo dia, ao passear pela floresta, sua cadeira cai num buraco e ela acaba contando com o auxílio de um mal-intencionado ajudante: o Lobo Mau. Já Cinderela nasceu sem um dos pés e usa para se locomover um pé de madeira, sendo por isso constantemente humilhada pelos colegas na escola e pela própria família. Ao ser convidada para o baile do castelo, Cinderela ganha da sua fada madrinha um fabuloso pé de borracha, para que possa dançar com o príncipe.

O jovem Aladown é um valente rapaz que tem Síndrome de Down e que, por isso, é subestimado por todos. Um dia, ele encontra uma lâmpada mágica e passa a contar com a ajuda de um poderoso gênio. Ao apaixonar-se pela filha do sultão – cujo rosto ninguém pode olhar, visto que ela guarda um grande segredo, Aladown decide conquistar o coração da moça.

Títulos da coleção “Era uma vez um conto de fadas inclusivo” Chapeuzinho da Cadeirinha de Rodas Vermelha (paraplegia) Branca Cega de Neve (cegueira) O Pequeno Polegar que não Conseguia Caminhar (paralisia cerebral) João sem Braços e o Pé de Feijão (malformação congênita) Pinóquio das Muletinhas (paralisia cerebral) O Segredo de Rapunzel (malformação congênita) Cócegas na Floresta – João e Maria (surdez) A Bela Amolecida (doença neuromuscular) Aladown e a Lâmpada Maravilhosa (síndrome de Down) Alice no País da Inclusão (autismo) Cinderela sem Pé (malformação congênita) Fonte: Brigida Sofia/ Jornal do Comércio

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AGENDA

Programe-se: Cursos & Eventos em 2012 XVI Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva Data: 16 a 19 de maio de 2012 Local: Centro de Convenções SulAmérica – Rio de Janeiro/RJ Informações: http://www.assobrafir.com.br/sifr

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12° Congresso de Stress da ISMA-BR Data: 19 a 21 de junho de 2012 Local: Centro de Eventos Plaza São Rafael Porto Alegre/RS Informações: www.ismabrasil.com.br

Dicas de leitura:“Nêmesis” Aos 23 anos, Eugene ‘Bucky’ Cantor, professor de educação física e inspetor de pátio de uma escola judaica de Newark, vive uma vida pacata, porém é atormentado pelo fato de não poder lutar na guerra ao lado de seus contemporâneos, em razão de sua miopia fortíssima. Tudo muda num dia de verão de 1944, quando um grupo de adolescentes encrenqueiros de ascendência italiana aparece no colégio e cospe no chão, ameaçando a todos com uma doença terrível. Logo depois do incidente, vários alunos contraem poliomielite, para desespero do professor.

Conforme a enfermidade se espalha, Bucky Cantor começa a temer que tenha alguma culpa no contágio das crianças. Sofre ainda com o pavor de que ele próprio possa contrair a doença. E, em especial, dedica horas e horas questionando-se por que Deus permitiu que a poliomielite existisse, sem nunca conseguir se conformar com as respostas. ‘Nêmesis’ integra uma tetralogia de novelas formada também por ‘Homem comum’, ‘Indignação’ e ‘A humilhação’.

Autor: ROTH, Philip.

Editora: Companhia das Letras.

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Caderno

das Associações e Sociedades de Fisioterapia e Terapia Ocupacional Encarte apresentando as entidades do Rio Grande do Sul representativas profissionais

O “Caderno das Associações e Sociedades de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Rio Grande do Sul” foi um encarte viabilizado para que os profissionais pudessem conhecer as instituições que representam a fisioterapia e a terapia ocupacional no estado e no país, a fim

de proteger e buscar melhorias para estas categorias.

Infelizmente erramos e duas associações de especialidades que são conveniados ao Coffito, a fim de nos retratarmos as publicamos nesta edição.

ABRAFIN (www.abrafin.org.br) Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional Fundação: dia 19 de outubro de 2009 durante no XVIII Congresso Brasileiro de Fisioterapia no Rio de Janeiro.

Coordenação: Solange Canavarro; Emerson Fachin; Ana Clara Bonini Rocha; Cristina Maria E. Kurthy; Clynton L. Correa; Wilma Costa Souza Rechtman.

Como participar: Preencher o formulário disponível no site, podem ser sócios docentes e profissionais ligados a gestão e pesquisa, a anuidade é de R$ 50,00.

SBFC (http://www.fisioterapia.org.br/) Sociedade Brasileira de Fisioterapia em Cancerologia Fundação: 7 de dezem- Vice-presidente regional: Juliana bro de 2000 em Curiti- Carvalho Schleder ba/PR, no anfiteatro do Como participar: Preencher o formuHospital Erasto Gaertner lário eletrônico disponível no site. Enviar como uma entidade civil e científica, de curriculo, foto 3x4 e cópias do diploma direito privado, órgão na luta de combate de graduação, RG e CPF para a sede da ao câncer no Brasil.

SBFC. O telefone do Coordenador da Associação dos Proprietários de Serviços de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do RS, Sr. Jorge Nienow também saiu errado, o correto é (51) 9379.4997 e não (51)9379.4991 como havíamos publicado.

PODE SER ABERTO P/ECT

PARA USO DOS CORREIOS Desconhecido Falecido Mudou-se Recusado End. Insuficiente Não existe o n.º indicado Ausente __________________________ Reint. ao Serviço postal em: _____ / _____ / _______ __________________________ Ass. Responsável __________________________ Avenida Palmeira, 27 - 403 CEP: 90470-300 – Porto Alegre