Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes - Edição / 08

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Informativo Trimestral - Distribuição Gratuita Out. / Nov. / Dez. / 2017 Ano 2 - N.º 8 - Irajá - RJ - Fundado em 01/01/2016

História dos quase 200 anos de Cascadura A ZONA NORTE

DO

RIO

DE

JANEIRO

É UMA REGIÃO FUNDAMENTAL PARA A CIDADE.

CASCADURA,

UM DOS BAIRROS MAIS

FAMOSOS DA ÁREA , CARREGA MUITA HISTÓRIA NOS MUITOS ANOS DE EXISTÊNCIA.

ANTES

CASCADURA ERA REPLETA DE FAZENDAS E CHÁCARAS. AS CAMPINHO, FAZENDA SANTA CRUZ E A FAZENDA DO FERRAZ. NESTE PERÍODO, AS MAIORES ATIVIDADES DA REGIÃO ONDE HOJE É O BAIRRO DE CASCADURA ERAM EM TORNO DAS FESTAS RELIGIOSAS . ECONOMICAMENTE, OS MASCATES – VENDEDORES AMBULANTES – ERAM MUITO PRESENTES NA ÁREA. DO SÉCULO

XIX,

MAIS IMPORTANTES ERAM A

A REGIÃO ONDE HOJE FICA O BAIRRO DE

FAZENDA

DO

o ano 1858, a Es trada de Ferro Cen tral do Brasil inau gurou o primeiro trecho da Linha Férrea Suburbana até Cascadura, pouco mais de 15 km da estação Dom Pedro II – Central do Brasil. Cascadura era onde funcionava o entreposto de cargas dos trens vindos de São Paulo. “A presença da linha férrea, como em outros bairros, provocou o crescimento da região de Cascadura e em seus entornos”, destaca o historiador Maurício Santos. Após a estrada de ferro, a maioria das vias do bairro foram calçadas, além da construção de escolas e comércios. Como explica um famoso post deste mesmo Diário do Rio, a história do curioso nome tem três versões: “A primeira está ligada à inglesa Maria Graham, que relatou, em 1824, um passeio à Fazenda Real de Santa Cruz, fazendo referência ao local como “Casca D’Ouro”. A segunda remonta à dificuldade que os operários tiveram para abrir, com picaretas, a pedreira na construção da estrada de ferro – o conjunto de pedras ganhou o apelido de “casca dura”. A terceira, por fim, diz respeito a um dos primeiros moradores da região, um comerciante bastante difícil, fechado para negociações e doações”. Em 1914, foi construído no bairro o Hospital Nossa Senhora das Dores, o primeiro do Brasil somente para pacientes com tuberculose. Neste mesmo prédio, funcionou o primeiro elevador de carga do estado do Rio. Hoje em dia, no espaço funciona a reserva ecológica de Cascadura. Outro marco do bairro é que por lá foi inaugurado o primeiro supermercado do Brasil, a Associação Comercial de Cascadura (ACEIC-NORTE), em 1958, próximo à Praça Nossa Senhora do Amparo. Já no século XXI, nos dias atuais, Cascadura segue com sua histórica vocação para o comércio e bom (em comparação a outras regiões da cidade) transporte público.

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(Fonte /diariodorio.com/Felipe Lucena / Jornalista, roteirista e escritor. Filho de nordestinos, nasceu e foi criado na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Apesar da distância, sempre foi (e pretende continuar sendo) um assíduo frequentador das mais diversas regiões da Cidade Maravilhosa.)

RE S P O N S Á V E L T É C N I C A : DRA. VILMA MARTINS DURAÇÃO DO CURSO / 3 MESES ESTÁGIO GARANTIDO NO LAR MÃE RITINHA

Curso de Cuidador de Idosos e Auxiliar de Creche Local / Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes

Terças e Quintas das 18 às 21 hs Sábados das 13 às 18 hs

Rua / Sta. Barbara, nº 6 / Parque Bom Menino / Irajá / WhatsApp 98770-7725 /E-mail: vilmamartins11@hotmail.com


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ESCOLA VINDE MENINOS

NOVIDADES

UM TOQUE DE POESIA

AO MESTRE O Mestre é um regente que cuida de gente. Gente de toda parte, que precisa ser observada, Pelo Mestre dedicado que parte e reparte... Sem partidarismo, nesta regência, Será sempre vencedor, no labor de ser Mestre regente, Que cuida de gente.

NUNCA ENVELHEÇA larice Lispector nasceu em Tchetchelnik, Ucrâ nia, no dia 10 de dezembro de 1920. Chegou ao Brasil em março de 1922, passou a infância na cidade do Recife e em 1937 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se formou em Direito. Clarice Lispector estreou na literatura ainda muito jovem com o romance "Perto do Coração Selvagem" (1943), que teve calorosa acolhida da crítica e recebeu o Prêmio Graça Aranha. Em 1944, recém-casada com um diplomata, viajou para Nápoles, onde serviu num hospital durante os últimos meses da Segunda Guerra. Depois de uma longa estada na Suíça e Estados Unidos, voltou a morar no Rio de Janeiro.

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É melhor crescer, antes de envelhecer, Buscando cada dia a sabedoria para vencer. Assim será gostoso, ver o tempo passando, A aurora da vida crescendo, e brilhando, Brilhando até ser dia perfeito! Por isso é melhor crescer, antes de envelhecer, Com sabedoria viver desde manhã até ao anoitecer! Nunca esmoreça, cresça. Não envelheça, Sem antes ser sábio, e assim cresça e floresça. Ser sábio é ter vida, a idade pouco importa, Importante é não envelhecer, importante é sempre crescer, Por isso não envelheça, cresça! (Maria da Gloria)

Clarice Lispector começou a colaborar na imprensa em 1942 e, ao longo de toda a vida, nunca se desvinculou totalmente do jornalismo. Trabalhou na Agência Nacional e nos jornais A Noite e Diário da Noite. Foi colunista do Correio da Manhã e realizou diversas entrevistas para a revista Manchete. A autora foi cronista do Jornal do Brasil. Produzidos entre 1967 e 1973, esses textos estão reunidos no volume "A Descoberta do Mundo". Entre suas obras mais importantes estão a reunião de contos em "A Legião Estrangeira" (1964), "Laços de Família" (1972), os romances "A Paixão Segundo G.H." (1964) e "A Hora da Estrela" (1977).

ESCOLA VINDE MENINOS COM CLASSE NAS ARTES

EXPEDIENTE

Clarice Lispector faleceu no Rio de Janeiro no dia 9 de dezembro de 1977.

FUNDADO EM 01/01/2016 POR MARIA DA GLORIA F. PACHECO DIAGRAMAÇÃO, FOTOS, ARTE FINAL E PESQUISA: EQUIPE CAMPINARTE E-MAIL: PROJETOVINDEMENINOS@GMAIL.COM BLOG / ESCOLAVINDEMENINOS.BLOGSPOT.COM

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HOMENAGEM

Dia da Revolução Farroupilha 20 de Setembro Neste dia celebram-se os ideais da Revolução Farroupilha, que tinha como objetivo propor melhores condições econômicas ao Rio Grande do Sul. estado do Rio Grande do Sul vi via basicamente da pecuária extensiva e da produção de charque, que era vendido para outras regiões do País. No início do século XIX, a taxação sobre o charque gaúcho tornava o produto pouco competitivo, e logo o charque proveniente do Uruguai e da Argentina passou a abastecer esta demanda. Alguns estancieiros, em sua maioria militares, propuseram ao Império Brasileiro novas alíquotas para seu produto, a fim de retomar o mercado perdido para os vizinhos do Prata. A resposta não foi nada satisfatória. Indignados com o descaso da Corte e cansados de ser usados como escudo em várias guerras na região, os gaúchos pegaram em armas contra o Império. Em 20 de Setembro de 1835, tropas lideradas por Bento Gonçalves marcharam para Porto Alegre, tomando a capital gaúcha e dando início à guerra. O governador Fernandes Braga fugiu para a cidade portuária de Rio Grande, que tornou-se a principal base do Império no estado. Em 11 de Setembro de 1836, após alguns sucessos militares, Antônio de Souza Netto proclama a República Rio-Grandense, indicando Bento Gonçalves como presidente. O líder farrapo, no entanto, mal toma posse e, na Batalha da Ilha do Fanfa sofre uma grande derrota e é levado preso para o Rio de Janeiro, e logo em seguida para o Forte do Mar, em Salvador, de onde fugiria espetacularmente. A revolução se estendeu por dez anos e teve altos e baixos para os dois lados. Um dos pontos altos foi a tomada de Laguna, em Santa Catarina com a ajuda do italiano Giu-

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seppe Garibaldi, em 1839. Finalmente os farroupilhas tinham um porto de mar. Ali foi fundada a República Juliana (15 de julho de 1839). Após dez anos de batalhas, com Bento Gonçalves já afastado da liderança e com as tropas já muito desgastadas, os farrapos aceitam negociar a paz. Em fevereiro do 1845 é então selada a paz em Poncho Verde, conduzida pelo general Luís Alves de Lima e Silva. Muitas das reivindicações dos gaúchos foram atendidas e a paz voltou a reinar no Brasil. A Revolução Farroupilha é o mito fundante da cultura gaúcha. É a partir dela que se estabelece toda a identidade do povo gaúcho, com suas tradições e seus ideais de liberdade e igualdade. Hoje a cultura gaúcha é reverenciada não só no estado, mas no país e no mundo, através dos milhares de CTGs (Centro de Cultura Gaúcha) espalhadas por todos os cantos. E a cada 20 de Setembro, o gaúcho reafirma o orgulho de suas origens e o amor por sua terra.

Hino Rio-Grandense Letra: Francisco Pinto da Fontoura Música: Joaquim José de Mendanha Harmonia: Antônio Corte Real Como a aurora precursora Do farol da divindade Foi o Vinte de Setembro O precursor da Liberdade Mostremos valor, constância Nesta ímpia e injusta guerra Sirvam nossas façanhas De modelo a toda a terra Mas não basta pra ser livre Ser forte, aguerrido e bravo Povo que não tem virtude Acaba por ser escravo Mostremos valor, constância Nesta ímpia e injusta guerra Sirvam nossas façanhas De modelo a toda a terra Fonte: lproweb.procempa.com.br

NOVIDADES ANÁLISES DE UM NÃO ANALISTA uando a Princesa Isabel assinou a lei áurea, teve lá seu mérito, mas naquele momento e contexto, qualquer pessoa, família ou grupo que estivesse no poder, teria que sancionar a abolição. Foi o mundo que aboliu a escravatura; não o Brasil. Aliás, o Brasil foi o último país do continente americano a fazê-lo. Da mesma forma, quando se começou a falar em democracia por aqui, depois dos anos de repressão política, o mundo inteiro pressionava para isso. Mais uma vez, foi o mundo que derrubou a ditadura nos países que já não podiam mantê-la, em nome das boas relações internacionais.

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Também não ponho na conta dos últimos governantes brasileiros, o aumento do poder de compra da população e os avanços tecnológicos. O mundo globalizado possibilitou isso. Não há como países em desenvolvimento continuarem na idade média, embora o Brasil, em comparação com os países desenvolvidos e também em desenvolvimento não tenha registrado grandes avanços. Poderia ter acompanhado bem mais o planeta, se a corrupção não fosse tanta. Se os impostos inúmeros e altíssimos não lesassem o povo, em todos os setores da economia, passando pelo consumo obrigatório, de alimentos. Tudo para cobrir a corrupção. Corrupção, inclusive, que tem sido o maior entrave para a distribuição de renda, na visão rústica e simplória deste não economista, não analista, não cientista político, mas alguém. Alguém que anda, respira, lê, observa, tira conclusões próprias, sente os efeitos da realidade que o cerca e separa o país das estatísticas do país que vivencia nos supermercados, nas ruas e nos becos. Triste poder de compra de pessoas que têm televisores, computadores, Smartphones de última geração, mas nem sempre têm o que comer. Quase nunca têm acesso a uma boa educação. Agonizam e morrem nas filas dos hospitais públicos. Brigam por ocupantes do poder público e por candidatos ao mesmo, enquanto sofrem as mesmas injustiças; recebem os mesmos salários minguados ou nenhum salário, pois o desemprego é flagrante; amargam as mesmas condições precárias de trabalho; vivem sob o clima da insegurança de sempre, observando-se as variações históricas; pagam os mesmos aluguéis ou constroem os mesmos barracos nas favelas. Dentro desse poder de compra do não essencial, enquanto a comida é cada vez mais escassa e cara, os planos de saúde são cada vez mais caros e enganosos, os problemas de habitação, saneamento, emprego e educação se agravam, vivemos uma pobreza ou miséria de luxo. Uma democracia ditada, que não alcança o nosso conforto, a nossa segurança. O bem estar de cada indivíduo, em todos os itens da sua cidadania. Não... o país não melhorou com o Fernando Henrique, o Lula nem a Dilma. O que se alcançou de melhor nos últimos anos, quase tudo ilusório, foi proporcionado pela globalização. E a globalização não foi um projeto de nenhum deles. Quaisquer indivíduos que estivessem no poder teriam que acompanhar, pelo menos um pouco, essa vertente. No mais, observe o Brasil à sua volta, sem as influências do IBOPE, do IBGE, dos defensores ferrenhos deste ou daquele governante ou pretendente; desta ou daquela ideologia ou bandeira partidária. Demétrio Sena - Magé-RJ.


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FIQUE SABENDO

Mario Quintana

ario Quintana nasceu em Alegrete, no Rio Grande do Sul, no dia 30 de julho de 1906. Filho do farmacêutico Celso de Olivei ra Quintana e de Virgínia de Miranda Quintana, fez seus primeiros estudos em sua cidade natal. O poeta também inicia na infância o aprendizado da língua francesa, idioma muito usado em sua casa. Aos 13 anos vai estudar em regime de internato no Colégio Militar de Porto Alegre. Nessa época, publica seus primeiros trabalhos na revista Hyloea, da Sociedade Cívica e Literária dos Alunos do Colégio Militar. Cinco anos depois sai da escola e vai trabalhar como atendente na Livraria do Globo, onde permanece por três meses. Aos 17 anos publica um soneto em jornal de Alegrete, com o pseudônimo JB. Em 1925 retorna a Alegrete e passa a trabalhar na farmácia de propriedade de seu pai. Em 1926 perde sua mãe, e no ano seguinte, seu pai. Nessa mesma época recebe a premiação do concurso de contos do jornal Diário de Notícias de Porto Alegre com "A Sétima Passagem" e um de seus poemas "Para" é publicado na revista carioca Para Todos. Em 1929 vai trabalhar na redação do jornal O Estado do Rio Grande onde passa a redigir uma seção chamada "O Jornal dos Jornais". A Revista do Globo e o Correio do Povo publicam seus versos em 1930, ano em que eclode o movimento liderado por Getúlio Vargas e o jornal O Estado do Rio Grande é fechado. Quintana parte para o Rio de Janeiro e torna-se voluntário do 7.º Batalhão de Caçadores de Porto Alegre. Seis meses depois retorna à capital gaúcha e reinicia seu trabalho na redação de O Estado do Rio Grande. Em 1934 a Editora Globo lança a primeira tradução de Mario. Trata-se de uma obra de Giovanni Papini, intitulada Palavras e Sangue. A partir daí, segue-se uma série de obras francesas traduzidas para a Editora Globo. O poeta é responsável pelas primeiras traduções no Brasil de obras de Voltaire, Virginia Woolf, Charles Morgan, Marcel Proust, entre outros. Dois anos depois ele deixa a Editora Globo e vai para a Livraria do Globo, onde trabalha com Érico Veríssimo, que lembra de Quintana justamente pela fluência na língua francesa. É por esta época que seus textos publicados na revista Ibirapuitan chegam ao conhecimento de Monteiro Lobato, que pede ao poeta gaúcho uma nova obra. Quintana escreve, então, "Espelho Mágico", que só é publicado em 1951, com prefácio de Lobato. Na década de 40, Quintana é alvo de elogios dos maiores intelectuais da época e recebe uma indicação para a Academia Brasileira de Letras, o que nunca se concretizou. Sobre isso ele compõe, com seu afamado bom humor, o conhecido "Poeminha do Contra". Como colaborador permanente do Correio do Povo, Mario Quintana publica semanalmente Do Caderno H, que conforme ele mesmo, se chamava assim, porque era feito na última hora, na hora “H”. A publicação dura, com breves interrupções, até 1984. É desta época também o lançamento de "A Rua dos Cataventos", que passa a ser utilizado como livro escolar. Em agosto de 1966 o poeta é homenageado na Academia Brasileira de Letras pelos ilustres Manuel Bandeira e Augusto Meyer. Neste mesmo ano sua obra Antologia Poética recebe o Prêmio Fernando Chinaglia de melhor livro do ano. No ano seguinte, vem o título de Cidadão Honorário de Porto Alegre. Nove anos depois, recebe a maior condecoração que o Governo do Rio Grande do Sul concede a pessoas que se destacam: a medalha "Negrinho do Pastoreio". Mario Quintana recebeu o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra. Em 1982, recebeu o título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Em 1983, quando o Hotel Majestic, onde o poeta morou de 1968 a 1980, passa a chamar-se Casa de Cultura Mario Quintana. Mario Quintana faleceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 5 de maio de 1994.

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Meio Ambiente

Independência odos os eventos que desencadearam a In dependência do Brasil, ocorrida em 7 de setembro de 1822 , tiveram a participação de personalidades importantes, algumas lembradas com mais frequência e outras nem tanto, mas todas entraram para história em um momento determinante para a nação. Um fato histórico como a Independência do Brasil não acontece de um dia para o outro, por isso, vale a pena compreender os eventos principais: 1808 - A Família Real chega ao Brasil: Brasil deixa de ser colônia e D. João VI autoriza a abertura dos portos que atende ao interesse da elite agrária, delineando nova condição econômica. 1820 - Revolução Constitucionalista e Revolução Liberal do Porto: aristocratas portugueses percebem que estavam perdendo espaço no cenário político e tentam reverter a situação, culminando em uma revolução constitucionalista em Portugal. Outro movimento significativo foi a Revolução Liberal do Porto, com o objetivo reestruturar a soberania política portuguesa no Brasil, inclusive levando novamente à condição de colônia, por meio de uma reforma liberal que limitaria os poderes do rei. 1821 – Retorno de D. João VI à Portugal: temendo perder sua autoridade real, D. João voltou para Portugal e nomeou seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil. Até o final deste ano D. Pedro I já tinha consciência das intenções do governo português e passou a tomar medidas à favor do povo brasileiro, ganhando prestígio, tornando ainda mais desgastante o relacionamento com Portugal, que passou a fazer pressão para que o príncipe voltasse para Portugal. 1822 – Independência do Brasil: em janeiro deste ano D. Pedro I recebeu um abaixo-assinado pedindo que ficasse. Ele atendeu ao desejo do povo declarando: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da nação diga ao povo que fico”. Dom Pedro I reafirmou sua permanência no cenário político brasileiro e atendeu aos interesses dos ricos fazendeiros brasileiros e esse dia passou a ser conhecido em nossa história como o Dia do Fico. Cada vez mais a relação com Portugal estava insustentável até que em 7 de setembro deste ano D. Pedro I declara a Independência do Brasil às margens do rio Ipiranga, em São Paulo.

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História Brasileira

FIQUE SABENDO

Antônio Conselheiro

Carlos Drummond de Andrade

ntes de se tor nar um líder so cial do Nordeste brasileiro no final do século XIX, Antônio Vicente Maciel, nascido em 13 de março de 1830 em Quixeramobim, Ceará, trabalhava com o comércio herdado de seu falecido pai, onde sustentava suas quatro irmãs. Seus conhecimentos em aritmética, português, geografia, francês e latim lhe garantiram bons empregos como escrivão de cartório, solicitador de petições e até mesmo como advogado, ainda que não tivesse o diploma. Casou-se com sua prima Brasilina Laurentina de Lima e manteve uma vida estável até que, quatro anos depois, flagra sua esposa traindo-o com um sargento em sua própria casa. Desolado, foge sem rumo pelo Ceará, trabalhando como pedreiro e construtor para sobreviver. Na maioria de seus trabalhos, reformava igrejas. Certa vez, ficou impressionado com as incursões peregrinas do padre Ibiapina, e começou a ler atentamente as pregações do Evangelho. As mensagens religiosas o influenciaram tanto, que ele passou a consolar as pessoas que reclamavam de dificuldades com trechos bíblicos e uma diferente interpretação de seu conteúdo, conquistando fiéis por onde passava. Por conta de seus conselhos, ele ficaria conhecido como Antônio Conselheiro. Em contato com o povo, percebendo suas reais necessidades e o descaso do governo e dos latifundiários com toda essa situação, Antônio Conselheiro sai em peregrinação a Canudos, no interior da Bahia, com o objetivo de formar a comunidade Belo Monte. Antes, porém, chegou a ser preso por ser acusado de assassinar a ex-esposa (o que, de fato, não era verdade). Na prisão, teve contato mais intenso com as camadas mais baixas da população nordestina, elevando seu prestígio de forma considerada. Para se ter uma idéia, quando Antônio Conselheiro cogitou criar a comunidade Belo Monte, cerca de 15 mil a 25 mil pessoas seguiam seus passos. Por mais que tivesse inúmeros seguidores, Antônio Conselheiro também colecionava inimigos. Os latifundiários e padres o acusavam de incitar os trabalhadores a largarem suas obrigações. Suas idéias políticas, mais inclinadas à restauração da monarquia no Brasil, indignavam a recém-instaurada República. Para evitar a propagação dos ideais de Antônio Conselheiro, uma tropa baiana invadiu o território de Canudos, mas foi facilmente derrotada. A partir daí, em 1896, iniciava um conflito que atingiria enormes proporções, conhecido como Guerra dos Canudos. Após três expedições fracassadas, devido às táticas de guerrilha dos canudos que lutavam, inicialmente, a pau e pedra, o governo enviou uma quarta expedição munida de canhões e fortalecida por milhares de soldados. Em 5 de outubro de 1897, o capitão Antônio Moreira César derrota os canudos, devastando tudo o que via pela frente. O massacre foi tão imenso, que nem as crianças e mulheres foram poupadas da crueldade do Exército. Antônio Conselheiro, que liderava a construção dessa utópica sociedade igualitária, foi aniquilado pela explosão de uma granada em 22 de outubro de 1897.

arlos Drummond de Andrade foi um poeta, cronista, contista e tradutor brasileiro. Sua obra traduz a visão de um individualista comprometido com a realidade social. Na poética de Carlos Drummond de Andrade, a expressão pessoal evolui numa linha em que a originalidade e a unidade do projeto se confirmam a cada passo. Ao mesmo tempo, também se assiste à construção de uma obra fiel à tradição literária que reúne a paisagem brasileira à poesia culta ibérica e européia. Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade natal, em Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro. Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores "A Revista", que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Excelente funcionário, passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no "Correio da Manhã" e, a partir do início de 1969, no "Jornal do Brasil". O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, "Alguma poesia" (1930) e "Brejo das almas" (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar. Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo, no que desmonta, dispersa, desarruma, do berço ao túmulo -- do indivíduo ou de uma cultura. Em "Sentimento do mundo" (1940), em "José" (1942) e sobretudo em "A rosa do povo" (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre. Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro (RJ), no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.

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Por Tiago Ferreira da Silva

Fontes: http://www.infoescola.com/biografias/antonio-conselheiro/ http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u567.jhtm http://www.cce.ufsc.br/~nupill/literatura/sertoes.html

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Parabéns Missionária Maria da Gloria

Sábado (19/08) após o trabalho de evangelização e culto ao ar livre, o grupo se reuniu para prestar uma homenagem a Missionária Maria da Gloria pela passagem de mais um aniversário dia 17/08.

CAMPANHA ECOLÓGICA NA PRIMAVERA “Nasce Uma Criança, Plante Uma Árvore” Campanha lançada dia 22/09/2013, por ocasião da chegada da Primavera. O objetivo da campanha é presentear cada gestante com uma muda de árvore frutífera por ocasião do nascimento do bebê. Os alunos da Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes (distribuídos em grupos) fazem uma pesquisa no bairro onde moram para levantar o número de gestantes e nessa pesquisa a Campanha fica sabedora do tempo que falta para o nascimento do bebê, além, claro, de dados pessoais como nome, endereço, etc. Qualquer gestante pode participar da Campanha Ecológica, basta entrar em contato com a direção da Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes pelo e-mail projetovindemeninos@gmail.com

Conjunto Maanaim tem novo integrante

Teve bolo, abraços, presentes, enfim, tudo o que a aniversariante merece, imagens enviadas pela irmã Vilma.

Curso Básico de Artesanato em Madeira

AO CENTRO O MAIS NOVO INTEGRANTE DO CONJUNTO MAANAIM, O IRMÃO BRYAN CHISTIAN , SEJA BEM-VINDO!

Grupo de Evangelização em Duque de Caxias

Curso Básico de Artesanato em Madeira ministrado pelo Inspetor João Aquino - Informações na secretária da Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes (Rua Santa Bárbara, 06 - Irajá - Parque Bom Menino) ou pelo E-mail projetovindemeninos@gmail.com RE S P O N S Á V E L T É C N I C A : DRA. VILMA MARTINS DURAÇÃO DO CURSO / 3 MESES ESTÁGIO GARANTIDO NO LAR MÃE RITINHA

Sábado, 02 de setembro de 2017, o Grupo de Evangelização dirigido pela Missionária Maria da Gloria, saiu para um trabalho especial, um trabalho missionário! Em visita ao bairro Parque Paulista em Duque de Caxias o grupo participou de um Culto em Ação de Graças pela reabilitação do irmão Diego (27 anos). Em seguida o grupo saiu pela Av. 31 de Março até a Praça Vereador Tiba no Parque Equitativa levando a Palavra de Deus, distribuindo panfletos e cantando os mais belos hinos da Harpa Cristã, foi um dia, realmente, especial.

Curso de Cuidador de Idosos e Auxiliar de Creche Local / Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes

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Exposição /Esta Escola Pinta e Borda conteceu dia 28/10/2017 na Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes a Expo sição – ESTA ESCOLA PINTA E BORDA: Artes Plásticas, Tapeçaria e Trabalhos Artesanais em Madeira. A Exposição teve início às 10H e foi (como sempre) bastante concorrida. Os expositores foram os próprios alunos da Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes que simplesmente comprovaram na prática a seriedade e a eficiência dos cursos ministrados pela Professora Maria da Gloria. O quem tem impressionado muita gente é o crescimento e o amadurecimento desses alunos, principalmente no que diz respeito às Artes Plásticas. Alguns alunos desde a primeira exposição não pararam mais de receber encomendas e pelo andar da carruagem o mesmo deverá acontecer com os alunos do curso de tapeçaria. Destaque também para os trabalhos artesanais em madeira produzidos por João de Aquino que mesmo antes da exposição já vinha chamando à atenção do público para as suas obras.

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Vamos ao Museu?

Fique Sabendo

- Duque de Caxias Museu Histórico do Duque de Caxias e da Taquara

Álvares de Azevedo anuel Antônio Álvares de Azevedo (1831 - 1852) foi um romancista, dramaturgo e poeta brasilei ro, nascido em São Paulo. É muito conhecido pela sua obra "Noite na Taverna". Destaca-se, logo nos primeiros anos, como excepcional estudante, então é transferido para o internato Pedro II, onde é aluno de Domigos José Gonçalves de Magalhães, que ministrava Filosofia. Nesse mesmo colégio, termina o bacharelado em letras. No ano de 1848 ingressa na faculdade de direito de São Paulo, e no ano seguinte faz um discurso em comemoração a criação dos cursos jurídicos no Brasil. Em 1850, discursa em comemoração da criação da sociedade Ensaio Filosófico e ainda elabora um jornal literário, mas que não chega a ser realizado. Dois anos mais tarde, sofre um acidente que resulta em um tumor, morrendo em 25 de abril do mesmo ano. Seu único livro, Lira dos Vinte Anos, é publicado somente em 1853. Todas as suas obras foram publicadas postumamente. Publicações: Lira dos Vinte Anos; Poesias Diversas; O Poema do Frade; O Conde Lopo; Macário; Noite na Taverna; Livro de Fra Gondicário; Discursos / Cartas.

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LEMBRANÇAS DE MORRER Eu deixo a vida como deixa o tédio Do deserto, o poento caminheiro, - Como as horas de um longo pesadelo Que se desfaz ao dobre de um sineiro; Como o desterro de minh’alma errante, Onde fogo insensato a consumia: Só levo uma saudade - é desses tempos Que amorosa ilusão embelecia. Só levo uma saudade - é dessas sombras Que eu sentia velar nas noites minhas. De ti, ó minha mãe, pobre coitada, Que por minha tristeza te definhas! Se uma lágrima as pálpebras me inunda, Se um suspiro nos seios treme ainda, É pela virgem que sonhei. que nunca Aos lábios me encostou a face linda! Só tu à mocidade sonhadora Do pálido poeta deste flores. Se viveu, foi por ti! e de esperança De na vida gozar de teus amores. Beijarei a verdade santa e nua, Verei cristalizar-se o sonho amigo. Ó minha virgem dos errantes sonhos, Filha do céu, eu vou amar contigo! Descansem o meu leito solitário Na floresta dos homens esquecida, À sombra de uma cruz, e escrevam nela: Foi poeta - sonhou - e amou na vida. Álvares de Azevedo

situação do museu: Aberto. endereço: Avenida Automóvel Clube, 54. Taquara. Duque de Caxias - RJ. endereço para correspondência: Praça Roberto Silveira, s/n - 4º andar - Secretaria Municipal de Cultura / Núcleo de Patrimônio Histórico. Centro. Duque de Caxias - RJ. 25075-000 telefones: (21) 2672-8800 / 2672-8817 / 2882-5370 e-mail: samhiducta@bol.com.br natureza administrativa: Público - Municipal. ano de criação: 2008. tipologia do acervo: Arqueologia. Seg - Sáb das 9h às 17h Dom Rampa de acesso; sanitários adaptados com equipamentos e acessórios próprios.

Instituto Histórico Vereador Thomé Siqueira Barreto Câmara Municipal de Duque de Caxias situação do museu: Aberto. endereço: Rua Paulo Lins, 41 (subsolo). Jardim 25 de Agosto. Duque de Caxias - RJ. 25071-140 telefones: (21) 2784-6901 / 2784-6947 fax: (21) 2784-6901 site: www.cmdc.rj.gov.br e-mail: institutohistorico@cmdc.rj.gov.br natureza administrativa: Público - Municipal. ano de criação: 1973. tipologia do acervo: História; Imagem e Som. Seg - Sex das 10h às 17h Sáb e Dom

Museu Vivo do São Bento situação do museu: Aberto. endereço: Rua Benjamim Rocha Junior, s/n. São Bento. Duque de Caxias - RJ. endereço para correspondência: Sindicato dos Professores Conde de Porto Alegre - Jardim 25 de Agosto. Duque de Caxias - RJ. 25070-350 telefones: (21) 2671-1709 / 2699-4277 (SEPE - Caxias) / 9314-1150 (Marisa) fax: (21) 2671-1709 e-mail: centrodereferencia.historia@gmail.com natureza administrativa: Público - Municipal. ano de criação: 2008. tipologia do acervo: Antropologia e Etnografia; Arqueologia; Artes Visuais; Imagem e Som. Seg - Sex das 9h às 17h, Sáb depende da atividade Dom Rampa de acesso; sanitários adaptados com equipamentos e acessórios próprios. De segunda a sexta das 9h às 17h.

Museu Ciência e Vida situação do museu: Aberto. endereço: Rua Ailton da Costa, s/n. Bairro 25 de Agosto. Duque de Caxias - RJ. endereço para correspondência: Rua Visconde de Niterói, 1.364. Mangueira. Rio de Janeiro - RJ. 20943-001 telefones: (21) 2334-1556 / 2334-1589 / 2334-1593 e-mail: monica@sederj.rj.gov.br; monicacecierj@yahoo.com.br natureza administrativa: Público - Estadual.


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COM CLASSE NAS ARTES

Educação

Fique Sabendo

Abolicionistas Negros Biografia de André Rebouças ndré Rebouças (1838-1898) foi engenheiro e militar brasileiro. Planejou e construiu as docas da alfândega e da Gamboa no Rio de Janeiro. Serviu na Guerra do Paraguai, no acampamento do General Osório, em São Francisco de Assis, no Rio Grande do Sul. Projetou as docas do Maranhão, de Cabedelo na Paraíba, do Recife e da Bahia. Construiu uma rede de abastecimento de água para o Rio de Janeiro. André Rebouças nasceu em Cachoeira, província da Bahia, no dia 13 de janeiro de 1838. Filho do advogado Antônio Pereira Rebouças, eleito deputado pela Bahia, ao Parlamento Imperial. Franzino e raquítico passou os primeiros anos de vida quase sempre doente. André e seu irmão Antônio, iniciaram os estudos no Colégio Valdetaro. Eram amigos inseparáveis. Em 1849, estudam no Colégio Kopke, em Petrópolis e depois no Colégio Marinho, onde concluem os estudos de geografia, latim e inglês. Em casa estudavam para a Escola Militar. Em 1854, ingressam no curso de Engenharia Militar. Em 1855, os dois irmãos entram como voluntários no Batalhão de Artilharia. Em 1858, concluem o curso de Engenharia Militar e recebe os galões de primeiro tenente. Em 1861, recebem uma bolsa de estudos e seguem para Europa, para cursos de especialização. De volta ao Brasil, André escreve "Memórias sobre os Caminhos de Ferro da França" e junto com o irmão escreve "Estudos sobre Portos de Mar". Com dificuldades para conseguir emprego, só em 1863, o Ministro de Guerra, Polidoro Quintanilha contrata André para inspecionar as fortificações do Litoral Sul. Segue depois para o Maranhão, para reforma do porto. Tinha planos de construir diques no Rio de Janeiro e instalar uma linha telegráfica entre Parnaíba e Cabedelo, mas seus projetos não tiveram o apoio desejado. Com o início da Guerra do Paraguai, André volta ao Rio de Janeiro em 1865. Sugeriu ao Ministro de Obras, a construção de uma estrada desde o Paraná até a zona de Combate, mas não foi ouvido. Nesse mesmo ano

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Ariano Suassuna riano Suassuna (1927-2014) foi um poeta, roman cista e dramaturgo brasileiro. Nasceu na cidade de Nossa Senhora das Neves, hoje João Pessoa, capital da Paraíba, no dia 16 de junho de 1927. Filho de João Suassuna, ex-governador do Estado, passou parte de sua infância na fazenda Acauham. Em 1930, com o assassinato do pai, a família muda-se para a cidade de Taperoá, no sertão, onde Ariano fez seu curso primário. Em 1938 vão morar no Recife, onde Ariano ingressa no Colégio Americano Batista. Em seguida estuda no Ginásio Pernambucano, importante colégio da cidade. Em 1946 entra para a Faculdade de Direito, ligando-se ao círculo de poetas, escritores e artistas da capital pernambucana, onde fundam o Teatro do Estudante de Pernambuco. Em 1952 começa a trabalhar como advogado mas, logo abandona a profissão, dedicando-se ao magistério e à atividade de escritor. Autor de extensa obra, entre elas, os romances "O Auto da Compadecida" (1955), obra que mais tarde seria adaptada para o cinema e para a televisão, "O Santo e a Porca" (1958), "A Pena e a Lei" (1971) e o "Romance d'a Pedra do Reino" (1971), obra também adaptada para a televisão. O romance o "Auto da Compadecida" enquadra-se na tradição medieval dos Milagres de Nossa Senhora (do século XIV), em que numa história mais ou menos profana, o herói em dificuldades apela para Nossa Senhora. O estilo é simples, onde o humor e a sátira unem-se num tom caricatural, porém com sentido moralizante. Ariano traz uma visão cristã sem se aprofundar em discussões teológicas, denunciando a corrução, o preconceito e a hipocrisia. Ariano Suassuna foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura em 1967, foi diretor do Departamento de Extensão Cultural da UFPE, em 1969. Foi também secretário de cultura do governo Eduardo Campos. Realizava aulas-espetáculos em várias cidades do país. Com seu estilo próprio, sua capacidade imaginativa e seus conhecimentos sobre o folclore nordestino, realizava verdadeiro espetáculo.

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parte para a guerra. O seu destino era o acampamento do General Osório, em São Francisco de Assis. Aos poucos vai se tornando um oficial conceituado. É contra o bombardeio de Uruguaiana, tomada pelos paraguaios. O Conde d'Eu é favorável à sua tática. Inicia-se assim uma longa amizade entre o engenheiro e o Conde d'Eu. André Rebouças adoece com pneumonia em 1866, e ainda em tratamento luta em defesa do acampamento de Tuiuti, bombardeado pelos paraguaios. Em 16 de julho do mesmo ano é atacado pela varíola. Volta ao Rio de janeiro. Nessa época morre sua mãe. Pede baixa do Exército e inscreve-se no concurso para lecionar hidráulica na Escola Central. Quem assume a vaga é Borja Castro. Tenta dar aulas no Pedro II, mas não consegue o emprego. Em outubro de 1866, é nomeado engenheiro da alfândega e dirige a construção das docas do Rio de Janeiro. Em 1871 é demitido do cargo e recebe 200 contos de réis, em seu lugar assume Borja Castro. Rebouças passa a gerente de uma companhia particular. Em 1872, vai para a Europa. Visita Portugal, Madri, Paris e em dezembro chega à Itália onde se encontra com Carlos Gomes, assiste seus ensaios da ópera O Guarani. É convidado para padrinho do filho de Carlos Gomes e Adelina Peri. Continua sua viagem, volta a seus estudos. Em 1873 vai para Londres e Nova York. Tem dificuldade de conseguir hotel e conclui que é por causa da cor de sua pele. É impedido de assistir o espetáculo no Grand Opera House. Nesse ano morre seu irmão Antônio. Em 1880, morre seu pai. De volta ao Brasil, assume o cargo de professor na Escola Central. Integra a campanha pela abolição, junto com Nabuco, Patrocínio e outros. Com a república, Rebouças que sentia admiração e respeito por D. Pedro II, embarca para Europa junto com a família real. O Imperador elogia os fieis amigos e menciona o ilustre Engenheiro. Em 1891, com a morte do Imperador, embarca para a África e desespera-se com a fome no país. Muda-se para Funchal, na Ilha da Madeira, onde começa a dar aulas. Em 1896, recusa um convite de Taunay para voltar e reassumir o cargo de professor, pois havia muitas recordações desagradáveis. André Pinto Rebouças morre em Funchal, na ilha da Madeira, no dia 9 de maio de 1898.

Ariano faleceu no Recife, no dia 23 de julho de 2014, em decorrência de um AVC hemorrágico.


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ESCOLA VINDE MENINOS

Saúde é Vital

FIQUE SABENDO

O que é Narcóticos Anônimos, Problemas com Drogas? Nós Podemos Ajudar Narcóticos Anônimos ou NA é uma Irmandade ou Sociedade sem fins lucrativos, de homens e mulheres para quem as drogas se tornaram um problema maior. Somos adictos em recuperação, que nos reunimos regularmente para ajudarmos uns aos outros a nos mantermos limpos.

osso programa é um conjunto de princípios escritos de uma maneira tão simples que podemos segui-los nas nossas vidas diárias. O mais importante é que eles funcionam. NA não tem subterfúgios, não somos filiados a nenhuma outra organização, não temos matrícula nem taxas, não há compromissos escritos, nem promessas a fazer à ninguém. Não estamos ligados a nenhum grupo político, religioso ou policial e, em nenhum momento, estamos sob vigilância. O recém–chegado é a pessoa mais importante em qualquer reunião, porque só dando podemos manter o que temos. Qualquer pessoa pode juntar-se a nós, independente da idade, situação financeira, raça, orientação sexual, crença, religião ou falta de religião. Não estamos interessados no que ou quanto você usou, quais eram os seus contatos, no que fez no passado, no quanto você tem ou deixa de ter; só nos interessa o que você quer fazer a respeito do seu problema e como podemos ajudar. Aprendemos com nossa experiência coletiva que aqueles que continuam voltando regularmente às nossas reuniões mantêm-se limpos.

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Augusto dos Anjos ugusto dos Anjos (1884-1914) foi um poeta bra sileiro, considerado um dos mais importantes po etas do Pré-Modernismo. Com sua poesia antilírica e mórbida preparou o terreno para a grande renovação modernista. Augusto dos Anjos nasceu no engenho Pau d’Arco, na Paraíba, no dia 20 de abril de 1884. Aluno do Liceu Paraibano escreveu, em 1900, seu primeiro soneto “Saudades”. Em 1903 ingressou na Faculdade de Direito do Recife, retornando a João Pessoa, capital paraibana em 1907, onde no ano seguinte passa a lecionar Literatura Brasileira no Liceu Paraibano. Em 1910 casa-se com Ester Fialho. Nesse mesmo ano, em consequência de desentendimentos com o governador, é afastado do cargo. Muda-se para o Rio de Janeiro, onde é nomeado professor de Geografia no Colégio Pedro II. Em 1912, publica “Eu” seu único volume de poesias, que chocou os críticos da época, pela agressividade do vocabulário e pela dramaticidade angustiante, com o uso de termos até então considerados antipoéticos, como escarro, verme, germe etc. A obra foi reeditada depois com o título “Eu, e Outros Poemas”. Um exemplo da morbidez associada a um linguajar científico pode ser visto no poema “Psicologia de um Vencido”: “Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigênese da infância, A influência má dos signos do zodíaco”.

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PSICOLOGIA DE UM VENCIDO EU, FILHO DO CARBONO E DO AMONÍACO, MONSTRO DE ESCURIDÃO E RUTILÂNCIA, SOFRO, DESDE A EPIGÊNESE DA INFÂNCIA, A INFLUÊNCIA MÁ DOS SIGNOS DO ZODÍACO.

Encontre uma Reunião em Madureira Endereço: RUA SANATÓRIO, 310 / Bairro: MADUREIRA / Cidade: RIO DE JANEIRO Estado: RJ / CEP: 21350-192 Ponto de referência: Igreja do Santo Sepulcro

PRODUNDISSIMAMENTE HIPOCONDRÍACO, ESTE AMBIENTE ME CAUSA REPUGNÂNCIA... SOBE-ME À BOCA UMA ÂNSIA ANÁLOGA À ÂNSIA QUE SE ESCAPA DA BOCA DE UM CARDÍACO.

Observação: Reuniões abertas: no segundo e no último domingo de cada mês às 19:30h.

Encontre uma Reunião em Lucas Endereço: RUA PARIMA, 58 / Bairro: PARADA DE LUCAS / Cidade: RIO DE JANEIRO Estado: RJ / CEP: 21250-430

JÁ O VERME — ESTE OPERÁRIO DAS RUÍNAS — QUE O SANGUE PODRE DAS CARNIFICINAS COME, E À VIDA EM GERAL DECLARA GUERRA, ANDA A ESPREITAR MEUS OLHOS PARA ROÊ-LOS, E HÁ-DE DEIXAR-ME APENAS OS CABELOS, NA FRIALDADE INORGÂNICA DA TERRA! AUGUSTO DOS ANJOS

Ponto de referência: Igreja de São Sebastião (próx. à Unidos de Lucas) Observação: Reuniões abertas todos os domingos.

Encontre uma Reunião em Vila da Penha Endereço: TRAVESSA DA AMIZADE, 186 / Bairro: VILA DA PENHA / Cidade: RIO DE JANEIRO / Estado: RJ / CEP: 21221-370 Ponto de referência: Igreja Jesus Ressuscitado (próx. à Pça. do Carmo) Observação: Reunião aberta: primeiro domingo do mês

Em 1914, Augusto dos Anjos transfere-se para Minas Gerais, onde é nomeado Diretor do Grupo Escolar Ribeiro Junqueira, na cidade de Leopoldina. Após fortíssima gripe, é acometido de pneumonia, falecendo no dia 12 de novembro de 1914.

“Este é um programa de total abstinência de todas as drogas e há somente um requisito para ser membro: o desejo de parar de usar. Sugerimos que você mantenha a mente aberta e dê a si mesmo uma oportunidade”.


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COM CLASSE NAS ARTES

FIQUE SABENDO

Turismo

DIAMANTINA

DA S ERRA DO ESPINHAÇO, QUE ABRAÇA DIAMANTINA , VÊM AS PEDRAS QUE SE ESPALHAM POR TODA A PARTE. E LAS ESTÃO NAS RUAS E NO HORIZONTE. SÃO ELAS QUE ESQUENTAM A CIDADE. QUE ESFRIAM A CIDADE. SÃO ELAS TAMBÉM QUE FAZEM A CIDADE ANDAR DEVAGAR . C ARROS E PESSOAS PASSAM LENTA E CUIDADOSAMENTE SOBRE AS PEDRAS QUE CALÇAM RUAS E BECOS . E SE TODOS VÃO DEVAGAR , O TEMPO AJUDA ANDANDO NA MESMA VELOCIDADE.

Artur da Távola rtur da Távola (1936-2008) foi escritor, radialis ta, jornalista e político brasileiro. Foi secretário estadual de cultura do Rio de Janeiro. Foi diretor da Rádio Roquete Pinto. Artur da Távola, pseudônimo de Paulo Alberto Moretzsohn Monteiro de Barros, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 03 de janeiro de 1936. Escolheu seu pseudônimo em homenagem ao rei Artur da Távola Redonda. Formou-se em Direito pela PUC do Rio de Janeiro.

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Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos descoberta de ri cas jazidas de ouro próximas à cidade do Serro, entre os rios Grande e Piruruca, atraiu os primeiros exploradores à região da atual Diamantina. Em 1713 foi fundado o Arraial do Tijuco (tijuco, em tupi, significa lama). O grande impulso para o crescimento urbano e econômico do arraial foi a descoberta de jazidas de diamante por volta de 1720. Bernardo da Fonseca Lobo, reconhecido como o primeiro a encontrar a pedra, levou em 1726 alguns diamantes ao governador da província, sediada em Ouro Preto, e a notícia logo chegou à Coroa Portuguesa. Em 1729, o rei D. João V cancelou todas a concessões e instituiu o monopólio particular na extração da pedra, que até então vinha sendo explorada livremente. Foi fundado o Distrito Diamantino, com sede no Tijuco e subordinado a comarca do Serro Frio, com a função de oficializar o controle da extração. Os contratadores eram autorizados a minerar com até seiscentos escravos, e também se tornaram os responsáveis pela coleta de impostos. Felisberto Caldeira Brant, que já havia descoberto minas em Goiás, e João Fernades de Oliveira, conhecido também como amante da escrava Chica de Silva, foram alguns dos contratadores autorizados pela Coroa.

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Outro cargo importante era o Intendente que, a partir de ordens vindas de Portugal, procurava regular e fiscalizar a extração nas lavras. Muitos deles envolveram-se com corrupção e contrabandos. A Indendência dos diamantes foi implementada em 1734 e marcou mais um passo da Coroa na tentativa de regular o fluxo de riquezas na região. Este processo culminou com a criação, em 1771, da Real Extração dos Diamantes, que estabeleceu um monopólio oficial. A partir da segunda metade do século XIX, Diamantina (nome que a vila recebera em 1831), com o esgotamento das jazidas, inicia um período de decadência econômica. Companhias estrangeiras ainda exploraram as lavras com ajuda de máquinas, num investimento que mostrou-se inviável após a descoberta de grandes jazidas na África do Sul. Intensificou-se então a agricultura de subsistência e, já no início do século XX, a indústria textil surgiu como nova opção econômica. Ainda que as ruas e becos estreitos do núcleo urbano da cidade remetam ao traçado irregular que caracteriza outras cidades da época, Diamantina apresenta algumas características urbanas particulares. Nota-se, por exemplo, a ausência de praças e grandes prédios públicos. A arquitetura das igrejas diamantinas também é diferente da encontrada em outras cidades históricas, como Ouro Preto. Ao invés das rebuscadas formas que caracterizam o barroco, seu estilo marcante é mais simples e elegante. Em geral estas igrejas foram construídas em meio às casas, numa posiçào que não valoriza sua amplitude arquitetônica e reduz seu papel de referência social para a cidade. (Fonte / cidadeshistoricas.art.br)

Foi eleito deputado estadual em 1962, mas teve seus direitos cassados e se exilou na Bolívia e no Chile. Retornou à vida pública em 1987 elegendo-se deputado federal, exercendo dois mandatos. Entre 1995 e 2003 exerceu o mandato de senador. Em 2001, foi secretário estadual de cultura do Rio de Janeiro. Em suas atividades jornalísticas e literárias escreveu 23 livros entre biografias, crônicas e estudos sobre televisão e música, foi redator de várias revistas da Editora Bloch, foi colunista de alguns jornais, entre eles, o Globo, Última Hora e O Dia.

ARTUR DA TÁVORA FOI UM ADMIRADOR E PESQUISADOR DE MÚSICA CLÁSSICA E MPB. APRESENTOU NA TV SENADO, DURANTE OITO ANOS, O PROGRAMA “QUEM TEM MEDO DA MÚSICA CLÁSSICA?” FOI DIRETOR DA RÁDIO ROQUETE PINTO. FALECEU NO RIO DE JANEIRO, NO DIA 09 DE MAIO DE 2008.


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ESCOLA VINDE MENINOS

A Lei Moral de Deus ou continuar seguindo os falsos profetas? uando damos continuidade em sermos estudantes da Bíblia Sagrada vamos constatando todos os dias que a devassa no meio do povinho crente aumenta. Examinando o texto que se encontra no Livro de Isaias cap. 5 versos: 28 a 31 vemos qual a situação mais atual do que nunca dos que seguem os falsos profetas da modernidade, em especial os que estão infiltrados em todos os meios de comunicação, rádio, TV, internet e etc. O versículo 31, fala de uma maneira tão clara o que acontece todos os dias: “Os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam pelas mãos deles, e o meu povo assim o “Deseja.” Que tristeza é saber que o povo que se diz crente em Jesus não consegue ver, muito menos sentir quão grande é o mal que esses falsos pastores tem feito na terra. São grandes escândalos acontecendo, notícias horrendas desses tais falsos, sendo presos por conta de toda sorte de crimes hediondos. Todos deveriam ter consciência de que TODOS os que estão atuando pelos canais de televisão, rádio, e etc.. dando os seus shows, vendendo seus produtos, extorquindo os crentes miseráveis, incrédulos, em nome de Deus, em nome da obra de Deus, a obra que eles fazem é amontoar riquezas a custa da imbecilidade do povinho que lota seus salões. Não se pode mais chamar de Casa de Deus ou Templo do Senhor onde há um comércio a todo vapor. E eles se espalham por toda parte, por todos os bairros, descaradamente. Existem até um bem atrevido e debochado que trata o povinho que dá dinheiro pra ele de “TROUXAS”. São todos falsos e só os crentes desobedientes à Palavra de Deus os seguem. Sem se falar nas mulheres sem ocupação que se intitulam “pastoras’, essa situação é devastadora, pois, o número dessas tais cresce todo dia, também o número dos que as seguem. Aliás, pastora na Bíblia só conhecemos uma que era pastora de quadrúpedes. É bom atentar que o verdadeiro missionário, o que tem amor pelas almas perdidas como assim se expressa Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, não sai em busca de dinheiro, nem vende nenhum produto, também não vende o talento da voz. O missionário que é comissionado para o campo segue as devidas orientações do Evangelho de Mateus cap. 10: 1 a 14. Esses que assim procedem não estão na mídia dando escândalo, não aparecem, pois não é para aparecer, nem virar estrelas, esses estão no campo literalmente. Estamos vivendo dias de grandes manifestações por todo o país, é o povo se despertando, manifestando as suas insatisfações e fazendo suas justas reenvidicações perante um governo corrup-

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to, isso é muito bom! Que bom seria também se esse povinho crente que anda seguindo esses “religiosos” corruptos se manifestasse contra esses escárnios contra a tudo quanto está escrito nas Sagradas Escrituras! Mas de outra maneira, ao contrário, invés de irem fazer as malditas marchas para Cristo, ou ir assistir as reuniões que nada tem a ver com o verdadeiro Culto de Adoração ao Senhor, ficassem em casa até que se encontrasse um lugar onde se esteja ensinando a Palavra de Deus como ela é? Certamente que seriam logo dirigidos a encontrar o lugar certo, pois o Senhor Deus nunca deixou seu povo a deriva. Sempre cuidou muito bem de todos os que a Ele se chega com inteireza de coração. Seguir ensinamentos contrários à Palavra contida na Bíblia Sagrada é sair do Caminho, da Verdade e da Vida eterna. A velha história de que o Senhor só quer o coração é mentira dos falsos. Somos corpo, alma e espírito, a santificação deve ser completa, a aparência, o que está por fora mostra o interior, o conteúdo, o que se passa no profundo da alma que é fonte de emoções. Portanto está bem escrito em 1 Ts. 4: 4. Homens e mulheres devem andar, falar, vestir, se portar, conforme o modelo contido nas Sagradas Letras. Lembrem-se que do que escrito está: João. 14: 21. Apressem-se pois o machado já está posto à raiz. (Mt. 3: 10).

IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS DO SENHOR É A TERRA E TODA A SUA PLENITUDE - SALMO 24 Terças - Culto de Doutrina - 18:30h / Quartas - Culto de Consagração - 09:00h Quintas - Culto de Libertação - 15:00h / Sábados - Evangelização e Culto ao Ar Livre - 19:00h Domingos - Escola Dominical - 09:00h / Culto Público - 18:00h Rua da Associação, 21 - Irajá - Telefone: 99313-4419 - Rio de Janeiro - RJ / E-mail: projetovindemeninos@gmail.com


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