Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes - Edição nº 5

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Ano I - N.º 5 - Irajá - RJ - Fundado em 01/01/2016

Informativo Trimestral - Distribuição Gratuita JAN. / FEV. / MAR. / 2017

Veja como foi a Quarta Exposição de Telas

No Japão, alunos limpam até banheiro da escola para aprender a valorizar patrimônio

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PASSAR PANO N O CHÃO , LAVAR O BANHEIRO E SERVIR A MERENDA FAZEM PARTE DA ROTINA ESCOLAR DOS ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL AO MÉDIO .

ACONTECEU NA ESCOLA VINDE MENINOS COM CLASSE NAS ARTES (10/12/2016) A QUARTA EXPOSIÇÃO DE TELAS DOS ALUNOS DO CURSO DE PINTURA (ÓLEO SOBRE TELA), O TEMA DESTE ANO FOI “VIVA AS OLIMPÍADAS”. MASCOTES, SÍMBOLOS, MODALIDADES ESPORTIVAS OLÍMPICAS E PARALÍMPICAS REUNIDAS EM MAIS

25 OBRAS. O CURSO DE PINTURA É MINISTRADO PELA PROFESSORA MARIA DA GLORIA E NESTA QUARTA EXPOSIÇÃO TIVEMOS A PARTICIPAÇÃO DE 14 ALUNOS. (PÁG. 07)

DE

(P ÁG . 04)

Templo da Assembleia de Deus / 27º Aniversário CULTO EM AÇÃO DE GRAÇAS REALIZADO EM 22/12/2016 CONGREGAÇÃO DA ASSEMBLEIA DE DEUS / IRAJÁ - RUA DA ASSOCIAÇÃO, 21 INAUGURADA EM 21 DE DEZEMBRO DE 1989 / SAIBA TUDO NA PÁGINA 06


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NOVIDADES

UM TOQUE DE POESIA

MANJEDOURA QUERIDA Manjedoura em vastos pastos, lugar simples e acolhedor, Ao receber meu Salvador, fez com que toda a natureza, Se enchesse da mais rara beleza! O Rei dos reis ali nasceu para salvar você e eu. Entre animais onde ninguém jamais poderia imaginar, Sem luxo, sem riqueza, em meio à natureza, Livre para libertar os cativos do pecado; Nasce o Bem Amado. Que paz, que Luz! Irradia o Bom Jesus... Àqueles que preocupados ficam, em aparências, luxo, riqueza, Quando na verdade toda a beleza está no mais simples e Aconchegante. Na Manjedoura o pequeno Infante, Trás aos homens de boa vontade a Paz tão almejada. Assim nos alegramos em mais um ano que se finda Em nossa pequena Manjedoura onde aguardamos ainda A volta do Salvador, que com tanto amor nos tem conservado. São vinte e Sete Anos que se vão, nesse pedaço de chão, Sem luxo, sem riqueza, porém sentimos na alma toda a beleza, Que nos é concedida, minha Manjedoura querida!

NOVA VIDA Nova vida, vida linda, Vida de pureza e muito querida. Vida que faz mudar o jeito de amar, Quem sabe a própria vida já tão vivida, Mas de maneira sofrida, sem cor. Mas eis que surge nova esperança, Vida nova, vida de criança, Fazendo mudança, em nosso viver. E juntos a essa criança de vida nova Queremos também crescer. Essa vida amada, é uma linda menina Que em nossa casa chegou, E com ela nós vamos viver juntinhos, Papai, mamãe e os irmãozinhos... Viver as alegrias que ela nos trás. Mas, quem será essa prenda agraciada? Qual o nome dessa flor cheirosa? Ela se chama Maria Eduarda!

A PORTA ABERTA ESTÁ Quando leio, mesmo em devaneio, Palavras tão confortantes Que vem de um tempo distante E perdura até o dia chamado hoje. Quando me lembro, daquela manhã tão bela, Quando o dia nem ainda despontava, Já de pé eu me aprontava para ir, Onde? No lugar aplainado, nunca dantes pisado, Por meus pés incertos. Era a voz do coração? Ou a voz do Amor Eterno? Não sei, só sei que naquele dia aqui entrei. Lentamente andando, também me informando, Onde poderia quem sabe um dia aqui se abrir Uma porta que eu entrasse, e não mais saísse. Seguindo o caminho, bem ao longe avistei, Quando mais perto cheguei, um barraquinho! Tão caidinho, tão pobrinho, oh! Quanto inho? A porta já estava aberta, aliás, nem porta havia. Franca estava a entrada, e uma longa estrada a percorrer.


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HOMENAGEM

Dia do Bibliotecário Quando eu crescer quero ser bibliotecário!

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ocê já ouviu alguma criança falar isso? Afinal, o que é ser bibliote cário nos primórdios do século 21, com todo um avanço tecnológi co na sociedade da informação? Onde está a importância desse profissional e o seu reconhecimento sócio-educativo e cultural em nossa sociedade? No Brasil, temos 39 escolas de formação acadêmica de onde saímos com o grau de bacharel (segundo dados do Conselho de Biblioteconomia da 1ª região), o vestibular não é tão concorrido quanto os outros cursos tradicionais, que deslumbram status, porém, na sua remuneração, esse profissional pode estar muito bem na tabela salarial comparado a outros profissionais liberais. Mas, voltando a pergunta inicial, você já ouviu uma criança dizer que quer ser bibliotecária? E os pais ficarem encantados com a escolha da profissão e saírem comentando aos quatro cantos que seu filho vai ser bibliotecário, que ele está cursando biblioteconomia? Provavelmente não.

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esde pequeninos, nós precisamos de contato. O primeiro nú cleo de contato que conhecemos é a família. A escola é que separa o indivíduo da família e ajuda a preparar a criança para as regras e os limites da vida em sociedade. É o principal espaço que possibilita a convivência e a socialização. Acompanhar o desenvolvimento de um aluno é missão das mais importantes. Cada fase da nossa vida é marcada por diferentes necessidades e capacidades a serem exploradas; estamos sempre aprendendo e nos adaptando a novas situações. A escola é, então, um referencial do nosso crescimento e precisa oferecer aos alunos as condições necessárias para que cada fase seja atravessada da melhor forma possível. Além disso, enquanto ainda somos estudantes, passamos grande parte do nosso dia na escola. Se você já passou muitos anos estudando na mesma escola, sabe como as pessoas vão se conhecendo melhor e como são formados laços que às vezes ficam para a vida inteira. Por outro lado, se você já esteve em diferentes escolas, é capaz de perceber como cada uma tem regras diferentes, espaços físicos diferentes, professores, inspetores, luz, cheiro, festas diferentes. E dá até para ver como cada um destes elementos foi importante para você gostar ou não da escola, e até mesmo sair dela. Uma boa escola é aquela que permite o desenvolvimento integral do aluno. Isto inclui aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, com a ajuda da família e da comunidade. Sua escola faz isto por você? ESPAÇO PARA OS ALUNOS ESPECIAIS NAS ESCOLAS Ir à escola é fundamental para que a pessoa se sinta incluída na sociedade. É fazer parte, é ser reconhecido, ter seu espaço. Existem pessoas portadoras de necessidades especiais para as quais são criadas oportunidades de freqüentarem este espaço tão importante para as nossas vidas. É este o princípio da pedagogia da inclusão: inserir as crianças especiais nas salas de aula, junto com as outras crianças. Pouco a pouco, as barreiras se tornam mais suaves e o convívio é muito positivo. É preciso, naturalmente, lutar contra o preconceito. Também é necessária muita criatividade para adaptar a metodologia de ensino de modo que todas as crianças possam aprender. Mas, no final, é bem possível que a solidariedade entre elas mostre à escola como é gostoso conhecer o “outro”, que até então era “diferente” e, com a convivência, se mostra apenas como alguém que tem outras necessidades e muito o que aprender, como qualquer criança. A colaboração de diferentes profissionais enriquece o trabalho da escola. Junto com os professores, podem atuar fonoaudiólogos, psicólogos, neurologistas, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas. A escola como espaço de inclusão só vem a colaborar para o desenvolvimento mais saudável da criança especial. Para ela, significa mais do que uma instituição de ensino: torna-se espaço terapêutico. (Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)

E POR QUE NÃO? Eis as minhas indagações: as pessoas, na sua grande maioria, não buscam a informação além das emissoras de rádio e televisão, quando vão às bibliotecas de suas escolas, sejam elas públicas ou privadas, raramente encontram um bibliotecário disponível para atendê-lo. Isso quando a escola tem biblioteca e bibliotecário. Nas universidades privadas e públicas, esse profissional sempre está envolvido com processamentos administrativos ou técnicos. Nas outras áreas em que ele atua, raramente aparece em frente a um projeto, se mostrando no sentido denotativo da palavra, não que ele não se envolva, alguns chegam até a ser parte essencial daquele projeto, porém ficam inibidos na hora de utilizar seu marketing pessoal, existem exceções, mas são raras. Recentemente, um colega comentou que seu ex-supervisor, um homem graduado, questionou por que precisamos cursar quatro anos de faculdade para exercer a função de bibliotecário, tendo ele como área de percepção o espaço biblioteca, porque, apesar de atuarmos em qualquer unidade onde possa existir informação, seja ela bibliográfica ou não, o bibliotecário, na mente da maioria dos mortais, ainda está vinculado às estantes de livros organizados verticalmente. Para muitos, faz-se necessário apenas guardar os livros nas prateleiras e emprestá-los quando alguém precisa consultá-los ou fazer uma pesquisa. Daí eu questiono aos colegas bibliotecários e aos órgãos de classe, que nos representam como pessoas jurídicas, onde está a visibilidade da profissão? Será que está apenas em um cartaz parabenizando pelo dia 12 de Março, que comemora o dia do bibliotecário e o nascimento de Manuel Bastos Tigre, bibliotecário que se projetou na biblioteconomia pelas suas ações em prol da profissão, exerceu a profissão por 40 anos sendo o primeiro bibliotecário concursado no Brasil em 1915? Onde está a nossa auto-estima? O que fazer para que a sociedade conheça esse profissional, que os nossos filhos nos olhem com orgulho e que as crianças despertem o interesse em um dia, quando crescerem, terem como opção, além da carreira das áreas médica, advocacia, engenharia, a biblioteconomia sem se sentir pequeno, porque qualquer profissão, seja ela de cunho liberal ou não, quando é exercida e temperada com vocação, prazer e uma remuneração justa, merece todo o reconhecimento e respeito de uma sociedade em desenvolvimento que tem como alicerces políticos a educação como prioridade para alcançar o posto de primeiro mundo. (Fonte: www.portalbibliotecario.com.br)


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FIQUE SABENDO

No Japão, alunos limpam até banheiro da escola para aprender a valorizar patrimônio - BBC Brasil

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Enquanto no Brasil escolas que "obrigam" alunos a ajudar na limpeza das salas são denunciadas por pais e levantam debate sobre abuso, no Japão, atividades como varrer e passar pano no chão, lavar o banheiro e servir a merenda fazem parte da rotina escolar dos estudantes do ensino fundamental ao médio. "Na escola, o aluno não estuda apenas as matérias, mas aprende também a cuidar do que é público e a ser um cidadão mais consciente", explica o professor Toshinori Saito. "Ninguém reclama porque sempre foi assim." Nas escolas japonesas também não existem refeitórios. Os estudantes comem na própria sala de aula e são eles mesmos que organizam tudo e servem os colegas. Depois da merenda, é hora de limpar a escola. Os alunos são divididos em grupos, e cada um é responsável por lavar o que foi usado na refeição e pela limpeza da sala de aula, dos corredores, das escadas e dos banheiros num sistema de rodízio coordenado pelos professores. "Também ajudei a cuidar da escola, assim como meus pais e avós, e nos sentimos felizes ao receber a tarefa, porque estamos ganhando uma responsabilidade", diz Saito. Michie Afuso, presidente da ABC Japan, organização sem fins lucrativos que ajuda na integração de estrangeiros e japoneses, diz ainda que a obrigação faz com que as crianças entendam a importância de se limpar o que sujou. Um reflexo disso pôde ser visto durante a Copa do Mundo no Brasil, quando a torcida japonesa chamou atenção por limpar as arquibancadas durante os jogos e também nas ruas das cidades japonesas, que são conhecidas mundialmente por sua limpeza quase sempre impecável. "Isso mostra o nível de organização do povo japonês, que aprende desde pequeno a cuidar de um patrimônio público que será útil para as próximas gerações", opina. Estrangeiros Para que os estrangeiros e seus filhos entendam como funcionam as tradições na escola japonesa, muitas prefeituras contratam auxiliares bilíngues. A brasileira Emilia Mie Tamada, de 57 anos, trabalha na província de Nara há 15 e atua como voluntária há mais de 20. "Neste período, não me lembro de nenhum pai que tenha questionado a participação do filho na limpeza da escola", conta ela. Michie Afuso diz que, aos olhos de quem não é do país, o sistema educacional japonês pode parecer rígido, "mas educação é um assunto levado muito à sério pelos japoneses", defende. Recentemente no Brasil, um vídeo no qual uma estudante agride a diretora da escola por ela ter lhe confiscado o telefone celular se tornou viral na internet e abriu uma série de discussões sobre violência na escola. Outros casos de agressão contra professores foram destaques de jornais pelo Brasil nos últimos meses, como da diretora que foi alvo de socos e golpes de caneta em Sergipe e da professora do Rio Grande do Sul que foi espancada por uma aluna e seus familiares durante uma festa junina. No Japão, este tipo de abuso dentro da escola é raro. "Desde os tempos antigos, escola e professores são respeitados. Os alunos aprendem a cultivar o sentimento de amor e agradecimento à escola", diz Emilia.

VIOLÊNCIA No ano passado, durante as eleições, a BBC Brasil publicou uma série de reportagens sobre a violência de alunos contra professores no Brasil. As matérias revelaram casos de professores que chegaram a tentar suicídio após agressões consecutivas e apontaram algumas das soluções encontradas por colégios públicos para conter a violência – da militarização à disseminação de uma cultura de paz entre escolas e comunidade. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que ouviu mais de 100 mil professores e diretores de escola em 34 países, o Brasil ocupa o topo de um ranking de violência em escolas – 12,5% dos professores ouvidos disseram ser vítimas de agressões verbais ou intimidação pelo menos uma vez por semana. "Assim como o Brasil tem um programa de intercâmbio com a polícia japonesa, poderíamos ter um na área educacional", propõe Michie, da ABC Japan, ao se referir ao sistema de policiamento comunitário do Japão que foi implantado em algumas cidades do Brasil. A brasileira lembra que a celebração dos 120 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Japão seria uma ótima oportunidade para incrementar o intercâmbio na área social e não apenas na comercial. "Dessa forma, os professores poderiam levar algumas ideias do sistema de ensino japonês para melhorar as escolas no Brasil", sugere Michie.


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História Brasileira

Dia da Abertura dos Portos no Brasil

Criação da Casa da Moeda do Brasil

28 de Janeiro

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abertura dos portos as nações amigas, constitui para a história brasileira um importante marco no que tange o desenvolvimento urbano do país. Isso ocorre por conta não só da abertura, que representou o fim do monopólio português sobre os produtos brasileiros e maiores investimentos, mas também pelas melhorias implantadas pela real corte portuguesa. Assim como a abertura dos portos ocorre em 1808 (28 de janeiro), a chegada da corte ao Brasil data do mesmo ano. No ano interior, por motivos de força maior, ou seja, ameaça de invasão napoleônica, decide o então príncipe regente D. João embarcar às pressas para o Brasil com sua corte. O desembarque, ocorre depois de um ano em uma viagem difícil e conturbada, onde após breve estadia em Salvador, o príncipe segue para onde já está o restante da corte, a então capital do vice-reinado Rio de Janeiro. A vinda da corte para o Brasil, foi importante para a nova concepção administrativa que alcançaria o país com a abertura dos portos. Com o fim do monopólio sobre os produtos brasileiros, o vice-reinado então pode desenvolver-se melhor. Pelo fim do tal monopólio algumas revoltas haviam ocorrido, entre elas a famosa Revolta de Beckman no Maranhão. Porém o mais importante nesta história foram os avanços alcançados no vice-reinado por conta deste fim de monopólio. Entre eles estavam o maior controle sobre os dividendos da produção no território a partir da exportação, e maior liberdade para obter produtos estrangeiros que não portugueses. Vale aqui apontar outro fator importante que envolve este embrólio, que são os movimentos expansionistas inglês e francês. A França com seu poderio militar cunhado por Napoleão Bonaparte, a Inglaterra ainda com seu poderio econômico e naval. Mas para finalizar, citemos aqui algumas mudanças concretas realizadas no território brasileiro no período. Envolto à abertura dos portos e a vinda da família real, houve regiões do país que obtiveram melhorias urbanas importantes, muito principalmente o Rio de Janeiro, onde aqui estava o príncipe. A cidade ganhou novo aspecto com a urbanização promovida na época com um princípio de industrialização, além do desenvolvimento e criação da imprensa no Brasil. Implantação de teatros, bibliotecas, Jardim Botânico e Casa da Moeda e Academia Militar contribuíram para o desenvolvimento econômico, cultural e estético da capital. Fonte: www.historiabrasileira.com

m dos símbolos da soberania na Idade Média, pois cunhar di nheiro era prerrogativa real, as Casas da Moeda chegaram cedo ao Brasil, antes mesmo da Independência. O Ciclo do Ouro pre cipitou a cunhagem de moeda metálica, com o duplo objetivo de fornecer meio circulante á colônia e de arrecadar tributos como a Senhoriagem e a Braçagem. Antes mesmo de se iniciar o Ciclo do Ouro, a Coroa Portuguesa, por volta de 1644, determinou a criação de uma casa da moeda em São Paulo, para aproveitar o metal ali extraído. Nomeou funcionários, expediu regimentos e tomou outras medidas para estabelecê-la, mas até hoje não se conhece nenhum exemplar de moeda que sido cunhado nela. Nos anos que se seguiram, a Coroa criou diversas oficinas monetárias na Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Vicente, para recunhar moedas já em circulação (veja OFICINAS MONETÁRIAS). Com a descoberta do ouro em Minas Gerais, a abundância do metal justificou a criação, em 1694, de uma casa da moeda na Bahia, posteriormente transferida para o Rio de Janeiro e depois para Pernambuco (de onde voltou para o Rio de Janeiro em 1702). Em 1714 instalou-se novamente uma casa da moeda na Bahia; outra foi implantada em Vila Rica em 1725. Assim, três casas existiram simultaneamente nessa ocasião. Mais tarde, criaramse outras em Goiás e em Cuiabá, mas a primeira nunca se instalou e a segunda teria sido mera oficina da Casa de Fundição, incumbida de remarcar moedas espanholas. Depois da Independência, foi criada uma casa da moeda em Cachoeira, na Bahia, para atender às forças brasileiras, que tinham nessa vila o seu centro de operações contra as tropas portuguesas aquarteladas em Salvador. A princípio, as Casas da Moeda eram dirigidas por um Provedor e por um Superintendente. Mais tarde, por volta de 1725, desapareceu a figura do Superintendente. E, no final do Império, o cargo de Provedor foi transformado em Diretor. O pessoal das casas da moeda incluía tesoureiros, escrivães, fundidores, cunhadores, ensaiadores, guarda-cunho, abridor de cunho, juiz da balança, fiéis do ouro e da prata, além de meirinhos e outros auxiliares. A esse pessoal acresciam os chamados “moedeiros do número”, comerciantes e cidadãos abastados, que tinham a obrigação de servir uma vez por ano como “moedeiros da semana”, incumbidos, possivelmente, de funções meramente fiscalizadoras. Eram repartições internas da casa da moeda a Casa das Feituras, a Casa das Fieiras, e a Casa do Cunho. Segundo Cléber Baptista Gonçalves, modernamente, se considera que a reunião das oficinas de fundição, laminação, corte, gravura e cunhagem caracteriza uma Casa da Moeda.

Quando só uma ou algumas delas estão presentes, o que existe é uma mera oficina monetária. (FONTES: GONÇALVES, A casa da moeda do Brasil – SALLES OLIVEIRA, Moedas do Brasil – ABN, 8:81 – IDHCO, 4:44 – Fiscais e Meirinhos, 426).

Casa da Moeda – BAHIA Criada em 8 de março de 1694, para cunhar moeda provincial para o Brasil, uniformizando-a e ampliando o meio circulante. O Rei de Portugal abriu mão da Senhoriagem, tributo a ele devido, para facilitar o seu funcionamento, e determinou que a Casa da Bahia seguisse o regimento da casa da moeda de Lisboa, no que fosse possível. Era dirigida por um Provedor, também Juiz da Casa da Moeda, que seria substituído nos impedimentos pelo Escrivão da Receita. A casa da moeda da Bahia foi instalada na Praça do Palácio, na Cidade Alta, no local onde fora a Alfândega, em prédio adaptado. As primeiras moedas ficaram prontas em 5 de janeiro de 1695. Sua letra monetária era “B”. Em 1698 a casa da moeda encerrou suas atividades na Bahia, transferindo-se para o Rio de Janeiro. Só foi restabelecida em 1714, mas desta vez com a cobrança da Senhoriagem. Funcionou durante mais de um século, encerrando suas atividades em 1830 e sendo formalmente extinta em 1834. Em 1803 tinha-se chegado a determinar sua mudança para Goiás, mas isso não ocorreu. O prédio que a abrigava acabou por ser demolido no século XIX, construindo-se em seu lugar uma biblioteca pública. (FONTES: GONÇALVES, Casa da Moeda do Brasil, 56/64 e 92/94 – CMBN, 2;313 – SALLES OLIVEIRA, Moedas do Brasil, 1;214 – VILHENA, A Bahia no Século XVIII, 115 (nota de BRAZ AMARAL) – Fiscais e Meirinhos, 425).


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Templo da Assembleia de Deus / 27º Aniversário Congregação da Assembleia de Deus / Irajá - Rua da Associação, 21 -

Inaugurada em 21 de dezembro de 1989

Encerramento do ano letivo da Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes A festa de encerramento do ano letivo da Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes se deu no dia 10/12/2016 (juntamente com a Quarta Exposição de Pintura) e um balanço positivo comprovou a eficiência do nosso trabalhando ratificando dessa forma que estamos no caminho certo.

A volta as aulas será no dia 04 de fevereiro de 2017 Desejamos a todos Boas Festas e um Feliz Ano Novo!

PROCESSAMENTO DE CULTO PELOS 27 ANOS DA CONGREGAÇÃO I – Oração Inicial II – Cânticos da Harpa Cristã – Hino: 144, 215, 24, 122, 387. III – Leitura Bíblica Oficial: O Profeta Joel: cap. 2: 28 a 32. Pelo Diácono João. (E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões. E também sobre os servos e sobre as servas naqueles dias derramarei o meu Espírito. E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o Senhor, e entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar. Joel 2:28-32) IV – Oração de Agradecimento (Irmã / Soraya) V – Conjunto Maanain, com hinos: 32, 51, 59. VI – Dueto com as Irmãs Elizabeth e Idalina VII – Oportunidades (Irmãs: Maria Nilda / Marilda / Vilma / Valéria IX – Explanação da Palavra de Deus: Atos 2: 37 a 47. ( E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe, a tantos quantos Deus nosso Senhor chamar. E com muitas outras palavras isto testificava, e os exortava, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa. De sorte que foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas, E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar. Atos 2:37-47)

Classe Crescendo com Classe

Classe Boas Novas

Professores, secretários, instrutores, monitores


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Veja como foi a Quarta Exposição de Telas Viva as Olimpíadas! Aconteceu na Escola Vinde Meninos com Classe nas Artes (10/12/2016) a Quarta Exposição de Telas dos alunos do Curso de Pintura (óleo sobre tela), o tema deste ano foi “VIVA AS OLIMPÍADAS”. Mascotes, símbolos, modalidades esportivas olímpicas e paralímpicas reunidas em mais de 25 obras. O curso de pintura é ministrado pela professora Maria da Gloria e nesta quarta exposição tivemos a participação de 14 alunos.

Pelo quarto ano consecutivo, a exposição atraiu moradores da comunidade e de bairros vizinhos. Muitas obras desses mesmos alunos encontram-se espalhadas pelos mais diversos bairros do Rio de Janeiro e desta feita, não foi diferente das outras vezes, a aquisição (pelo público amante das artes plásticas) foi bastante satisfatória. Um percentual da venda é dividido entre os alunos e o restante é depositado na caixinha da escola. Aluna aniversariante do mês (Geovana) ao lado da instrutora Luciana...

Tivemos também a participação da irmã Elizabeth declamando uma linda poesia... A ENFERMEIRA VILMA FALOU UM POUCO A RESPEITO DO CURSO DE CUIDADOR DE IDOSOS... A ORGANIZAÇÃO PREPAROU COM MUITO CARINHO UM DELICIOSO BUFÊ PARA COROAR ESTA BELA INICIATIVA DE INCENTIVO AS ARTES PLÁSTICAS.


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PATRIMÔNIO Porto de entrada de africanos escravizados deve se tornar patrimônio mundial em 2017 Radioagência Nacional

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vista para um longo vale entre os morros da Conceição e do Livra mento era o que aguardava os sobreviventes que desembarcavam no Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, depois de uma viagem degra dante entre a África e o Brasil, no século 18. Dos quatro milhões de africanos escravizadas do outro lado do Atlântico e que chegaram vivos para o trabalho forçado, um milhão passaram pelo Valongo – o que torna o porto a principal porta de entrada de mulheres e homens escravizados nas Américas. Por ser o único local de desembarque do tráfico negreiro que restou preservado no mundo, o Cais do Valongo, já declarado patrimônio carioca e nacional, deve se tornar agora patrimônio mundial da Unesco, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura). Uma comissão do órgão vistoriou o antigo atracadouro em setembro e a expectativa é que em maio de 2017, o Brasil saiba se são suficientes ou não as condições apresentadas em um dossiê de 400 páginas. A inscrição foi feita pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o IPHAN, e a decisão sai em junho do ano que vem. O Cais do Valongo foi desativado por leis que proibiam o tráfico transatlântico e foi aterrado para receber a imperatriz Teresa Cristina, no Rio de Janeiro de 1843. Recentemente, durante obras de revitalização da região portuária, o cais acabou redescoberto, como explica o antropólogo e coordenador da candidatura do cais a patrimônio, Milton Guran. No antigo porto, foram encontrados milhares de vestígios da passagem de africanos de diversos países e etnias. Entre os objetos, búzios utilizados à época como moedas, colares, cachimbos, brincos e braceletes. São mais de um milhão e meio de peças, guardadas em um galpão e que só devem ser expostas ao público em 2018. A prefeitura do Rio de Janeiro e o IPHAN querem que o material fique em museu próximo ao cais. Integrante do grupo da sociedade civil que monitora a candidatura do Valongo à patrimônio da Humanidade, Giovanni Harvey, ex-secretário executivo da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e morador do bairro do bairro do porto, explica que o local é parte de um “quebra-cabeça' da diáspora africana. Para Harvey, que já esteve na Casa dos Escravos, em Goré, no Senegal, na costa oeste da África, onde os escravizados eram embarcados o Valongo é uma referência material, que prova a chegada de africanos escravizados no Brasil. O antropólogo Milton Guran também aposta no tombamento do cais por ser um marco da violência da escravidão e lembra que já foram tombados pela Unesco os portos de embarque de africanos escravizados para as Américas em Goré, no Senegal, o Castelo El Mina, em Gana e o porto da Ilha de Moçambique, em Moçambique.

Cais do Valongo recuperado no centro do Rio. (Foto: Tânia Rêgo/ABr)

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Intendência Geral de Polícia da Corte da Cidade do Rio de Ja neiro construiu o Cais do Valongo em 1811 para atender a antiga determinação do Vice-Rei, o Marquês de Lavradio, feita em 1779. Seu objetivo era retirar da Rua Direita, atual Primeiro de Março, o desembarque e comércio de africanos escravizados. O mercado de escravos se intensificou a partir da construção do Cais, porta de entrada de mais de 500 mil africanos, em sua maioria, vindos do Congo e de Angola, Centro-Oeste africano. Ao longo dos anos, o Cais sofreu sucessivas transformações. Na primeira intervenção, em 1843, foi remodelado com requinte para receber a Princesa das Duas Sicílias, Teresa Cristina Maria de Bourbon, noiva do (então) futuro Imperador D. Pedro II, e passou a se chamar Cais da Imperatriz, em memória ao acontecimento. Com as reformas urbanísticas da cidade no início do século XX, o Cais da Imperatriz foi aterrado em 1911. Um século depois, em 2011, as obras de reurbanização do Porto Maravilha permitiram o resgate do sítio arqueológico, agora monumento preservado e aberto, atendendo a uma antiga reivindicação do Movimento Negro.


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Atualidades

MEC lança programa de ensino técnico para estudantes do ensino médio | Agência Brasil

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ministro da Educação, Mendonça Filho, ao lado do presidente Michel Temer, anunciou hoje (20) o Mediotec. Trata-se de um braço do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Em prego (Pronatec) destinado a ofertar formação técnica e profissional a estudantes do ensino médio. Ao todo, serão ofertadas 82 mil vagas. O Mediotec antecipa as mudanças estabelecidas na Medida Provisória 746/ 2016, que reforma a etapa de ensino. A formação é direcionada ao jovem do ensino médio e faz parte do Pronatec, mas traz a dupla certificação: o estudante conclui tanto o nível médio como o nível técnico. “O programa dá mais autonomia para que os jovens possam definir o seu futuro do ponto de vista educacional das escolas de formação do nosso país”, diz Mendonça Filho. Destacou ainda que, no Brasil, 8,4% das matrículas do ensino médio estão articuladas a cursos de formação técnica. A porcentagem está aquém de países europeus, onde cerca de 40% das matrículas recebem essa formação. “Temos que mudar essa realidade quando o jovem não tem acesso à formação técnica, mesmo que sonhe com o ensino superior, a rigor está comprometendo a sua perspectiva de futuro”, disse. Segundo o ministro da Educação, R$ 700 milhões serão liberados ainda este ano para os estados. Em janeiro, haverá um novo repasse para as instituições privadas, Sistema S e institutos federais. Os recursos deste ano serão destinados a 18 estados e ao Distrito Federal, que possuem oferta de ensino técnico. As vagas serão disponibilizadas já em 2017. Entre as alterações feitas no ensino médio pela medida provisória figura a possibilidade de o estudante escolher uma trajetória de formação, que pode ser: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas, além da formação técnica e profissional. O programa vem fortalecer esse quinto eixo de formação. Com o programa, o MEC retoma o crescimento da oferta de ensino técnico concomitante ao ensino médio. Em 2015, foram ofertadas 44 mil bolsas para estudantes do ensino médio. Em 2016, esse número caiu para 9,1 mil, segundo o ministério. "Vamos dobrar a oferta em relação a 2015 e aumentar em quase dez vezes o que foi ofertado em 2016", diz Mendonça Filho.

O ministro Mendonça Filho disse que o Mediotec “dá mais autonomia para que os jovens definam o seu futuro do ponto de vista educacional das escolas de formação” Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Tempo integral Além do Mediotec, o ministro reforçou o Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral para o Ensino Médio, lançado junto com a MP do Ensino Médio. Até o dia 9, o programa contava com 213 escolas aprovadas e outras 290 aprovadas com ressalvas. Segundo o ministro, 263 mil matrículas estão asseguradas para o próximo ano. Na primeira etapa, serão liberados R$ 150 milhões aos estados. O objetivo do MEC é investir R$ 1,5 bilhão em dois anos para que 500 mil novos estudantes tenham a jornada escolar prolongada para sete horas por dia. O total de escolas inscritas no programa este ano atende a 290 mil alunos. Dessas, 83 tiveram a participação negada por não atender aos critérios estabelecidos. Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em 2014, o Brasil deve ter pelo menos 25% dos estudantes em tempo integral até 2024 no ensino médio – atualmente apenas 6,4% das matrículas são em tempo integral. O PNE também estabelece que o Brasil deve triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% da expansão no segmento público. Em 2024, o país deve ofertar 5,2 milhões de matrículas. Em 2015, era 1,8 milhão de matrículas.


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ESCOLA VINDE MENINOS

Saúde é Vital

Mais Médicos envia 200 profissionais cubaComissão inclui ensino de primeiros socorros no currículo da educação básica nos para atenderem no Ceará, Maranhão e na Paraíba

/ Cerca de 200 médicos cubanos do programa Mais Médicos, do Ministério da Saúde. Chegaram, nesta quinta-feira (15, à base aérea do aeroporto de Brasília. Os profissionais têm como destino as cidades de Fortaleza (CE), João Pessoa (PB) e São Luís (MA). Até fevereiro, mais 2 mil médicos de Cuba devem chegar ao Brasil.

Servidores federais que têm familiares com deficiência terão direito a jornada especial / A partir de agora, servidores públicos federais que tenham filhos, conjugues ou dependentes com algum tipo de deficiência terão direito a horário especial no trabalho sem necessidade de compensação. Servidoras públicas federais que adotarem crianças terão direito a licença-maternidade de 120 dias, prorrogáveis por mais 60, assim como as grávidas.

Novo laboratório da Fiocruz vai nacionalizar produção de remédios biológicos / Aumentar a oferta e Mariana Carvalho: "É importante que profissionais de educação tenham treinamento de primeiros socorros" (Lúcio Bernardo Junior/Câmara dos Deputados)

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Comissão de Educação aprovou, no último dia 7, o Projeto de Lei 2822/ 15, que inclui o ensino de primeiros socorros no currículo dos alunos da educação básica.

Pela proposta, do deputado Major Olimpio (SD-SP), os conteúdos abrangerão parte teórica e prática, incluindo treinamento para desobstrução de vias aéreas, ressuscitação cardiopulmonar, identificação de situações de emergências e números de telefone dos serviços públicos de atendimento de emergência. Ainda conforme o texto, os conteúdos serão ministrados também aos docentes, mediante convênio com os órgãos dos Corpos de Bombeiros Militares dos estados e do Distrito Federal. A proposta inclui dispositivo na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei 9394/96). O parecer da relatora, deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO), foi favorável à proposta, com emendas trocando o termo “educação infantil, ensino fundamental e médio” por “educação básica” e aprimorando a técnica legislativa. De acordo com a deputada, números do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, mostram que, em 2012, 552 pessoas faleceram no País em razão de ocorrências de inalação ou de ingestão indevida. Em 2013, o número subiu para 631. “Essas mortes poderiam ser evitadas se profissionais da educação escolar básica fossem treinados em primeiros socorros e conhecessem procedimentos simples que podem salvar vidas”, disse. Tramitação A proposta será analisada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-2822/2015 - Reportagem – Lara Haje Edição - Alexandre Pôrto - ‘Agência Câmara Notícias’

Aproveite este novo ano para colocar todos os seus planos em prática. Tenha hábitos saudáveis, pratique atividades físicas!

reduzir o custo de vacinas, medicamentos e testes diagnósticos para o Sistema Único de Saúde. Para isso, uma nova unidade de produção da Fiocruz foi inaugurada hoje no Rio de Janeiro e vai produzir testes de diagnóstico do vírus HIV, hepatite e o zika vírus!

Ministério da Saúde investe R$ 443 milhões na fabricação de medicamentos biológicos / O Ministério da Saúde investirá cerca de R$ 443 milhões na produção de medicamentos biológicos, por meio de novas Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) . Os remédios serão produzidos por quatro laboratórios públicos e sete empresas privadas.

Supercomputadores viabilizarão prontuários eletrônicos no SUS / Ministério da Saúde adquiriu três supercomputadores para viabilizar a implantação do prontuário eletrônico no Sistema Único de Saúde (SUS). Governo espera economizar até R$ 14 bilhões anuais com a informatização do SUS.

Ministério da Saúde investe R$ 500 milhões em equipamentos para tratamento de câncer / O Ministério da Saúde está investindo R$ 500 milhões em aceleradores lineares, equipamentos de alta tecnologia utilizados em tratamentos de radioterapia para tratamento de vários tipos de câncer.


COM CLASSE NAS ARTES

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Família

Projeto Família Pe. Paulo M. Ramalho

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ão há projeto humano mais belo na terra do que construir uma família! Como é belo ver um lar com vários filhos e os pais sendo protagonistas da criação de filhos extraordinários que poderão ter uma parcela no futuro na transformação deste mundo! Os projetos mais valiosos deste mundo são os projetos humanos e construir uma família é o projeto humano por excelência. Nada se compara a isto! A beleza de uma família é incontestável! O casal que tem este projeto é um casal que fala com a boca cheia. Tem brilho nos olhos.

Construir uma família: - é perceber que o maior bem que há no mundo, sem comparação nenhuma com qualquer bem material, são os filhos; - é perceber que cada filho traz uma riqueza extraordinária à família; - é perceber que cada filho nos faz ser mais felizes, dilata o nosso coração, deixa a vida mais bela; - é perceber que cada filho é uma fonte de orgulho, de um santo orgulho; - é perceber que dá mais alegria este projeto do que ser presidente de uma multinacional, ocupar altos cargos profissionais. TODOS NÓS FOMOS FEITOS PARA COISAS GRANDES. O QUE ACHAM DE TER ESTE PROJETO? MUITOS DIRÃO: “MAIS ISTO NÃO É FÁCIL, O SENHOR ESTÁ FALANDO DE ALGO GRANDE, DE CONSTRUIR UMA FAMÍLIA BONITA, DE TER VÁRIOS FILHOS, UM, DOIS, TRÊS, QUATRO... ISTO NÃO É NADA FÁCIL!” E EU DIRIA: E QUEM DISSE QUE É FÁCIL? NADA QUE VALE NESTA VIDA É FÁCIL. COMO DIZIA UM SANTO, “TODO IDEAL GRANDE CUSTA SACRIFÍCIO”. E QUANTO MAIOR O IDEAL, MAIOR O SACRIFÍCIO. MAS A BELEZA DO IDEAL É O QUE ELE VALE, NÃO O QUE CUSTA. Gostaria que todos vocês sonhassem com este projeto de construir uma família bonita, grande, na medida do possível. Quem for mais velho e já não possa mais realizar este ideal que anime os mais novos a construí-la. Com quantos filhos? Não sei, isto depende de uma série de fatores: condições econômicas, condições físicas, psíquicas etc. Mais quem tem o projeto de construir uma família, tem o desejo de ter, na medida do possível, muitos filhos, pois eles são a materialização da expansão do amor. Quem tem este projeto coloca o ideal de expandir a família na frente de: - ter um carro último modelo; - ter uma casa no bairro tal, com tais e tais móveis de tal e tal loja; - viajar para o exterior todo ano; - ter roupas de marca etc. Infelizmente muitas pessoas têm colocado estes requisitos na frente e acabam construindo uma micro família não por razões de força maior, por razões de peso, mas por motivos egoístas, por querer acima de tudo “curtir a vida”, ter "uma vida regalada". Volto a dizer: nada se compara a ter uma família maravilhosa, grande, na medida do possível, essas famílias que antigamente víamos nos filmes e tocavam profundamente o nosso coração. Elas fazem brilhar os nossos olhos, pois elas são fruto do amor e o próprio do amor é dar-se, expandir-se, abrir-se às alturas etc. Sonhemos todos nós com este ideal e o mundo se tornará muito mais feliz! Pe. Paulo M. Ramalho é Sacerdote ordenado em 1993. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP; doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce; Capelão do IICS (Instituto Internacional de Ciências Sociais). Site: http://www.fecomvirtudes.com.br http://www.facebook.com/ profile.php?id=100001797967721 twitter.com/perseveranza Publicado no Portal da Família em 19/03/2015

Apagão da família Carlos Alberto Di Franco

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sociedade assiste, assombrada, a uma escalada de crimes ocorridos no âmbito de famílias de classe média. Transformou-se o crime fami liar em pauta ordinária das editorias de polícia. O inimigo já não está somente nas esquinas e vielas da cidade sem rosto, mas dentro dos lares. Mudam os personagens, mas as histórias de famílias destruídas pelo ódio e pelas drogas se repetem. A violência não se oculta sob a máscara anônima da marginalidade. Surpreendentemente, vítimas e criminosos assinam o mesmo sobrenome e estão unidos pela indissolubilidade do DNA. A multiplicação dos crimes em família tem deixado a opinião pública em estado de choque. Paira no ar a mesma pergunta que Fellini pôs na boca de um dos personagens do seu filme Ensaio de Orquestra, quando, ao contemplar o caos que tomara conta dos músicos depois da destituição do maestro, pergunta, perplexo: “Como é que chegamos a isto?” A interrogação está subjacente nas reações de todos nós, caros leitores, que, atordoados, tentamos encontrar resposta para a escalada de maldade que tomou conta do cotidiano. A tragédia que tem fustigado algumas famílias aparece tingida por marcas típicas da atual crônica policial: uso de drogas, dissolução da família e crise da autoridade. Não sou juiz de ninguém. Mas minha experiência profissional indica a presença de um elo que dá unidade aos crimes que destruíram inúmeros lares: o esgarçamento das relações familiares. Há exceções, é claro. Desequilíbrios e patologias independem da boa vontade de pais e filhos. A regra, no entanto, indica que o crime hediondo costuma ser o dramático corolário de um silogismo que se fundamenta nas premissas do egoísmo e da ausência, sobretudo paterna. A desestruturação da família está, de fato, na raiz da tragédia. Se a crescente falange de jovens criminosos deixa algo claro, é o fato de que cada vez mais pais não conhecem os seus filhos (e filhos também não se interessam por seus pais e avós). Na falta do carinho e do diálogo, os jovens crescem sem referencias morais e âncoras afetivas. Recebem boas mesadas, carros e viagens. Mas, certamente, trocariam tudo isso pela presença dos pais. Sua resposta é uma explosiva combinação de revolta e ódio. Psiquiatras, inúmeros, tentam encontrar explicações nos meandros das patologias mentais. Podem ter razão. Mas nem sempre. Independentemente dos possíveis surtos psicóticos, causa imediata de crimes brutais, a grande doença dos nossos dias tem um nome menos técnico, mas mais cruel: a desumanização das relações familiares. O crime intra e extra lar medra no terreno fertilizado pela ausência. O uso das drogas, verdadeiro estopim da loucura final, é, frequentemente, o resultado da falência da família. A ausência de limites e a crise da autoridade estão na outra ponta do problema. Transformou-se o prazer em regra absoluta. O sacrifício, a renúncia e o sofrimento, realidades inerentes ao cotidiano de todos nós, foram excomungados pelo marketing do consumismo alucinado. Decretada a demissão dos limites e suprimido qualquer assomo de autoridade (dos pais, da escola e do Estado), sobra a barbárie. A responsabilidade, consequência direta e imediata dos atos humanos, simplesmente evaporou. Em todos os campos. O político ladrão e aético não vai para a cadeia. Renuncia ao mandato. O delinquente juvenil não responde por seus atos. É “de menor”. Certas teorias no campo da educação, cultivadas em escolas que fizeram uma opção preferencial pela permissividade, também estão apresentando um amargo resultado. Uma legião de desajustados, crescida à sombra do dogma da educação não traumatizante, está mostrando a sua face perversa. Ao traçar o perfil de alguns desvios da sociedade norte-americana, o sociólogo Christopher Lach (autor do livro A Rebelião das Elites) sublinha as dramáticas consequências que estão ocultas sob a aparência da tolerância: “Gastamos a maior parte da nossa energia no combate à vergonha e à culpa, pretendendo que as pessoas se sentissem bem consigo mesmas.” O saldo é uma geração desorientada e vazia. A despersonalização da culpa e a certeza da impunidade têm gerado uma onda de superpredadores. O inchaço do ego e o emagrecimento da solidariedade estão na origem de inúmeras patologias. A forja do caráter, compatível com o clima de verdadeira liberdade, começa a ganhar contornos de solução válida. A pena é que tenhamos de pagar um preço tão alto para redescobrir o óbvio. O pragmatismo e a irresponsabilidade de alguns setores do mundo do entretenimento estão na outra ponta do problema. A valorização do sucesso sem limites éticos, a apresentação de desvios comportamentais num clima de normalidade e a consagração da impunidade têm colaborado para o aparecimento de mauricinhos do crime. Apoiados numa manipulação do conceito de liberdade artística e de expressão, alguns programas de TV crescem à sombra da exploração das paixões humanas. As análises dos especialistas e as políticas públicas esgrimem inúmeros argumentos politicamente corretos. Fala-se de tudo. Menos da crise da família e da demissão da autoridade. Mas o nó está aí. Se não tivermos a coragem e a firmeza de desatá-lo, assistiremos a uma espiral de crueldade sem precedentes. É só uma questão de tempo. Já estamos ouvindo as primeiras explosões do barril de pólvora. O horror dos lares destruídos pelo ódio não está nas telas dos cinemas. Está batendo às portas das casas de um Brasil que precisa resgatar a cordialidade captada pela poderosa lente de Sérgio Buarque de Holanda (o pai do Chico) no seu memorável Raízes do Brasil. (Fonte: www.iics.edu.br)


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ESCOLA VINDE MENINOS

Tens certeza que o Senhor é o dono do ouro e da prata? De que maneira muitos estão se expressando acerca deste versículo que se encontra no Livro do profeta Ageu cap. 2: 8?

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É sempre bom atentarmos bem nas Palavras ditas pelo Soberano, e não ficar de olho grande no que pertence a Ele. Pode até parecer descabido esta nossa observação, mas do modo que muitas vezes ouvimos esta expressão da boca de certos crentes faz-nos assim pensar. Quando o Senhor falou essas Palavras - "Minha é a prata e meu é o ouro", Ele estava ali querendo mostrar que os seus verdadeiros seguidores não precisam se preocupar com coisa alguma de ordem monetária como se fosse a qualquer momento cair alguma coisa do céu. Não é bem assim, a partir do momento em que todos trabalhem, aliás, a situação ali no exato momento em que Ele pronunciou estas palavras era de total ociosidade da parte daqueles que deveriam estar trabalhando afim de que a Casa do Senhor fosse restaurada, vejam no versículo 9 do cap. 1 de Ageu: "Olhastes para muito, mas eis que alcançastes pouco; e esse pouco quando o trouxestes para casa, eu lhes assoprei. Por que causa? Por causa da minha casa que está deserta, e cada um de vós corre à sua própria casa." E desta maneira o Senhor que é Soberano faz reter os céus, o orvalho, e a terra retém os seus frutos... E por aí vai. É assim que está escrito trabalhar sempre foi a ordem, desde que o homem transgrediu a Lei divina lá no Jar-

dim. No verso 8 Ele manda que subam ao monte para trazer madeira para edificação de sua casa. É preciso que haja sempre muito cuidado em discernir bem a Palavra do Senhor para que não entre em condenação. Muitos estão escandalizando o Evangelho jogando na face das pessoas que o seu Deus é o dono do ouro e da prata, no entanto muitas vezes o que parece é outra coisa, quantos estão por ai se dizendo crentes em Jesus, no entanto vivendo na mendicância, quem ainda não se deparou em seu caminho com crentes pedintes? Negando completamente o que está escrito em vários textos Bíbli-

cos. Vejamos apenas alguns: Sal. 37: 25. "Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a sua descendência a mendigar o pão". Deut. 28: 12. "O Senhor te abrirá o seu bom tesouro, o Céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar a obra de tuas mãos, e emprestarás a muitas gentes, porém tu não tomarás emprestado". Porém em todas essas promessas é claro que há uma condição: OBEDIÊNCIA! A obediência aos Mandamentos descritos na Bíblia trás resultados maravilhosos, podemos até dizer; milagrosos sim, pois Aquele que é o Criador e, por

conseguinte Dono de tudo inclusive do ouro e da prata faz descer as suas riquezas no tempo oportuno sem que ninguém precise pedir ou ficar a todo o momento o lembrando, é só obedecer. Portanto esses que andam por aí querendo viver pela fé (segundo eles), pois essa tal fé que eles apregoam não existe, nada pode existir contrário ao que está escrito nas Escrituras Santas. Portanto cuidado, essas pessoas que te abordam pelo caminho pedindo e se dizendo crente em Jesus são na verdade oportunistas ímpios infiltrados no meio da Igreja se passando como tal. Certa vez o Apóstolo Paulo advertiu a Igreja que estava em Tessalônica acerca dos que não querem trabalhar: "Porque quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também. Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes fazendo coisas vãs". (2 Tes. 3: 10, 11). Sendo assim retenhas firmes a Sã Palavra para que não fiques confundido com estes tais quando baterem à sua porta. Não aceite o engodo que estes muitas vezes trazem dizendo que o Senhor tem com eles uma obra diferente, isto é engodo, pois a Palavra de Deus é direcionada a todos sem exceção. É SÓ OBEDECER E TRABALHAR.


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