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LINO VINHAL

O “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? assinala com a presente edição o seu 13Âş aniversĂĄrio, nesta sua nova sĂŠrie. Para nossa GLÂżFXOGDGH PHWDGH GHVWHV DQRV IRL YLYLGD Um indivĂ­duo, residente em Coimbra, foi condenado, na em perĂ­odo de crise cada vez mais profunda. JĂĄ em 2007 os sinais, neste sector, semana passada, a 42 meses de prisĂŁo, pena cuja execudeixavam antever um futuro de preocu- ção foi suspensa, devido a autoria de um crime continuaSDomR TXH VH FRQÂżUPRX H DJUDYRX PXLWR do de burla qualificada, e terĂĄ de indemnizar em 40 000 para alĂŠm do que entĂŁo seria expectĂĄvel. PĂĄgina 04 Devemos por inteiro aos leitores e euros um lesado, apurou o “CampeĂŁoâ€?. anunciantes o termos mantido a nossa puJuiz conselheiro adverte blicação regular semanal, sem cedĂŞncias QD OLQKD HGLWRULDO TXH QRV MXVWLÂżFD FRPR XP MRUQDO DWHQWR DR XVR GD res publica e dos dinheiros pĂşblicos que alguns sectores da sociedade gerem a seu belo prazer, muitas vezes sem rigor e algumas em proveito prĂłprio. Queremos agradecer a O juiz conselheiro JosĂŠ Santos Cabral, ex-director nacional da PolĂ­cia JudiciĂĄria, esses nossos leitores e aos nossos anunciantes o apoio dado ao longo destes anos alerta para “o riscoâ€? de o MinistĂŠrio PĂşblico (MP), entidade titular da acção penal, ser H WXGR IDUHPRV SDUD PDQWHU HVWH FDPLQKR “uma cabeça sem braçosâ€?. PĂĄgina 13 de isenção, de independĂŞncia e de rigor Vidas (d)escritas TXH MXVWLÂżFD D QRVVD H[LVWrQFLD 2 IDFWR Paulo Eno de todas as situaçþes por nĂłs levantadas e tratadas como susceptĂ­veis de censura VRFLDO H Mi MXOJDGDV HP WULEXQDO WHUHP É de Coimbra, mas considera-se um cidadĂŁo do mundo, que jĂĄ levou a sua arte PHUHFLGR WDPEpP FHQVXUD pWLFR MXUtGLFD como performer a mais de 60 paĂ­ses. Paulo Eno, que tem uma vida dedicada Ă arte ĂŠ a prova daquele rigor que impomos a contemporânea e de vanguarda, correspondeu-se com Ă lvaro Cunhal, foi aluno nĂłs prĂłprios. de Karlheinz Stockhausen e modelo de Karl Lagerfeld. Actualmente, como Ibiza

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MĂŠdico dos HUC burlado por radiologista em dezenas de milhar de euros

E os pobres, senhores?

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POLĂ?TICA

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LousĂŁ

'HEDWH VREUH R (VWDGR H FRQĂ LWRV VRFLDLV

Daniel Rodrigues (PSD) opþe-se a Luís Antunes (PS) Luís Antunes, que preside à Câmara Municipal da Lousã, foi aprovado, por unanimidade, pela Concelhia do PS, para liderar a candidatura socialista nas próximas eleiçþes autårquicas. Líder do PS local, Antunes sucedeu a Fernando Carvalho que, em 2011, após 12 anos em funçþes autårqui-

cas, renunciou à liderança da edilidade. Coesão social, emprego e educação são prioridades apontadas pelo candidato socialista. Para contrariar a eleição de Luís Antunes, o PSD faz avançar Daniel Rodrigues, jurista, 43 anos, deputado na Assembleia Municipal.

“LousĂŁ Mais Forteâ€? ĂŠ o lema da candidatura socialdemocrata, aberta a independentes que se identifiquem com um projecto de mudança. “A LousĂŁ tem perdido protagonismo regional e precisa de voltar a ser um local de referĂŞncia, no desenvolvimento econĂłmico, DWUDYpV GD Ă€[DomR GH HP-

presas e serviços, geradoras de empregoâ€?, constata Daniel Rodrigues. PSD e CDS/PP estĂŁo a ultimar a preparação de um lista conjunta Ă Câmara Municipal da LousĂŁ que, embora liderada por Rodrigues, deverĂĄ integrar elementos dos dois partidos, soube o “CampeĂŁoâ€?.

Coimbra

Movimento realiza “Jornadas cidadĂŁsâ€? O movimento “CidadĂŁos por Coimbraâ€?, patrocinador de uma candidatura independente Ă Câmara local, realiza, domingo (28), no ConservatĂłrio de MĂşsica, um evento denominado “Jornadas cidadĂŁsâ€?. O homem ou a mulher TXH YLHU D SHUĂ€ODU VH SDUD D

presidĂŞncia do MunicĂ­pio nĂŁo pode ter a função de dirigente partidĂĄrio. Pedro Bingre, portavoz do movimento, disse ao “CampeĂŁoâ€? que a camSDQKD VHUi Ă€QDQFLDGD PHdiante angariação de meios entre os apoiantes. “Os membros das lis-

tas, para a Câmara e Assembleia Municipal, sĂŞ-lo-ĂŁo com sacrifĂ­cio pessoalâ€?, assinala o docente da Escola Superior AgrĂĄria de Coimbra. Ao invĂŠs, hĂĄ aparelhos partidĂĄrios que conferem mordomias a candidatos, opina.

Com um orçamento escasso, o movimento sabe que terĂĄ de apostar no trabalho de voluntĂĄrios e na utilização das redes sociais. “Sente-se grande entusiasmo e isso faz das pessoas ainda mais competentesâ€?, acentua Bingre.

Penacova

PSD e CDS fazem coligação inÊdita O PSD e o CDS-PP vão concorrer coligados nas próximas eleiçþes autårquicas em Penacova. A coligação inÊdita vai propor Mauro Carpinteiro para a presidên38%/,&,'$'(

cia do município. A coligação Ê extensível à Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia. Ao concorrer coligados, os partidos pretendem

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apresentar “um mais amplo projecto para o desenvolvimento do concelho de Penacovaâ€?, referiram em comunicado. A apresentação da candi-

datura de Mauro Carpinteiro à presidência da Câmara Municipal local estå prevista para o dia 11 de Maio, às 21h30, no auditório do Centro Cultural de Penacova.

PaĂ­s tem de fazer referendo sobre o euro BENEDITA OLIVEIRA

A Europa corre o sĂŠrio risco de desagregação, sendo expectĂĄvel que paĂ­ses como Portugal e a GrĂŠcia saiam do Euro. A ideia foi defendida por Clara Ferreira Alves, que participou, no sĂĄbado passado, na 2ÂŞ edição da iniciativa “ConferĂŞncias polĂ­ticasâ€?, dedicada ao tema “O Estado e os conflitos sociaisâ€?. “O debate que nĂŁo foi feito [aquando da adesĂŁo Ă zona Euro] tem de ser feito agora, atĂŠ para sobrevivĂŞncia do regime em Portugalâ€?, assegurou Clara Ferreira Alves, defendendo a realização de um referendo no paĂ­s. Se a “arquitectura europeiaâ€? nĂŁo mudar, advertiu, o paĂ­s sĂł tem duas opçþes: ficar na zona Euro com “polĂ­ticas asfixiantesâ€? ou sair da moeda Ăşnica europeia. “HĂĄ gravĂ­ssimos riscosâ€? associados Ă saĂ­da da zona Euro, mas, frisou a jornalista, “se o Estado for altamente interventivoâ€? pode-se evitar a “desordem VRFLDO H Ă€QDQFHLUDÂľ TXH VH-

melhante decisĂŁo acarreta. “Acho que esta situação nĂŁo ĂŠ sustentĂĄvel mais cinco anos e que precisamos de um referendo sobre o Euro. Temos de fazer escolhas e eleger as pessoas que nos vĂŁo capitanear nessas escolhasâ€?, rematou Clara Ferreira Alves. Manifestamente contra o memorando de entendimento da troika e a permanĂŞncia em funçþes do Governo, Garcia Pereira, lĂ­der do PCTP-MRPP, defendeu que a “origem da dĂ­vida tem de ser discutidaâ€?. “Estamos a assistir Ă liquidação completa do paĂ­s, dos direitos civis, sociais, polĂ­ticos e econĂłmicos em nome do memorando da troikaâ€?, criticou Garcia Pereira. Miguel Morgado, do PSD, referiu que cabe ao Estado ser mediador e moderador dos conflitos sociais, reconhecendo, porĂŠm, que o Estado “sĂł poderĂĄ desempenhar este papel se ele prĂłprio nĂŁo for um factor de agravamento dos FRQĂ LWRV VRFLDLVÂľ

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POLÍTICA

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E D I T O R I A L

Lousã

E os pobres, senhores?

Filomena Amaral volta a candidatar-se pelo BE

Continuação da página 01

que, a coberto das funções que desempenham, se apropriam de riquezas nunca possíveis à luz de um desemNão se julgue todavia que andamos por aí a levan- penho sério e honesto do seu trabalho. Cresceram nesse tar pedras a ver se encontramos lagartos adormecidos. charco de miséria moral, vivem nele e dele, repartindo Nem essa é a nossa missão nem esse é o nosso jeito. entre si mordomias imorais que distribuem no espaço que Existimos para informar e analisar e a isso se resume frequentam, pagando silêncios com novas mordomias com a nossa principal preocupação. O que nos distingue e que alimentam o quintal em que transformaram Portugal. diferencia é a nossa condição de Jornal semanal que nos Pobres, doentes, reformados (a maior parte), desempreexige um jornalismo diferente, com mais investigação gados e tanta outra gente pagam com a fome, com a doença, com a miséria e com própria, com mais riscos, a insegurança esta classe mais coragem e eventualDemocracia sem ética d de abutres insaciáveis que mente muito mais trabalho. é a mais moderna das invenções tu tudo fazem e tudo comem Nem toda a gente das sociedades corruptas ssem se lembrarem do povo aprecia este tipo de infore da gente pobre que há mação e nós somos os priu uma data de anos, mais ou meiros a entender isso. Até porque temos a consciência que neste desempenho já menos por esta altura, acreditou que agora seria diferente cometemos erros que gostaríamos de ter evitado e tudo como diferentes seriam os governantes do futuro. Poucos de nós têm coragem para dizer e assumir faremos para os não repetir. Mas pactuar com certas situações é ser cúmplice destas e de muitas outras que que a democracia não é nada disto. Democracia não trouxeram o país para o estado em que se encontra. E se resume a votar de vez em quando em gente já essa cumplicidade não a queremos, não a assumimos, escolhida e remexida, onde são cada vez menos os não a cultivamos. Todos os meios de comunicação que lá querem estar e cada vez mais os que de lá não social directa ou indirectamente ligados à nossa estru- querem sair. Não há sistema democrático que dispense tura informativa (sejam Rádios ou Jornais) só vendem a verdade, o rigor, a honra, o mérito e a dignidade. informação e publicidade. Não vendem silêncios para Até podem ir a votos todos os dias, mas enquanto proteger interesses ilegítimos, pessoais ou de grupo, a sociedade pactuar com a falta daqueles valores, o sistema pode ser muito bom ( e é para uns tantos) que se alimentam do pão dos pobres. Porque em grande parte é disso que se trata no país. mas nunca será democrático. Democracia sem ética é a 1mR p DSHQDV XPD FULVH FULDGD SHORV GHYDQHLRV ¿QDQFHL- mais moderna das invenções das sociedades corruptas. ros, esses também de moralidade muito duvidosa e, até, Desculpe, amigo leitor, este desabafo de aniversáde ilegalidades silenciadas. Muito do que se passa deve - se também, e sobretudo, ao abocanhar do património rio. Mas há silêncios muito difíceis de suportar e situações nacional por parte de uma classe de políticos e gestores difíceis de engolir. LINO VINHAL

Ana Filomena Amaral, técnica superior do Ministério da Educação, volta a candidatar-se, pelo Bloco de Esquerda (BE), à presidência da Câmara Municipal da Lousã. Trata-se da primeira autarca eleita pelo BE no concelho lousanense, de cuja Assembleia Municipal fez parte no quadriénio 2005-09. Natural de Avintes, Ana Filomena é casada com o jornalista Casimiro Simões e autora de livros como o romance “Pão e água”. Filomena Amaral promete apostar na promoção do emprego, na reabilitação urbana e no apoio ao comércio tradicional, sem esquecer “a necessidade” de uma alternativa à Estrada da Beira e a de uma central de camionagem (com interface ao caminho-de-ferro). Arganil e F. da Foz

O PS candidata à liderança do Município lousanense o seu actual presidente, Luís Antunes, que sucedeu a Fernando Carvalho (a meio do presente mandato), e pelo PSD

SHUÀOD VH 'DQLHO 5RGULJXHV José Tiago Almeida, exdirigente do Sindicato Nacional de Trabalhadores da Administração Local (STAL), é o candidato da CDU à presidência da Câmara Municipal de Arganil. Aposentado, 64 anos de idade, José Tiago foi técnico superior principal da autarquia. António João Lopes, exautarca lisboeta, engenheiro electrotécnico, encabeça a lista da Coligação Democrática Unitária à Assembleia Municipal arganilense. Carlos Fernandes, catedrático de Psicologia da Universidade de Aveiro, deverá candidatar-se, este ano, como independente, à presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz, soube o “Campeão”. O professor universitário já terá aceitado um convite do Movimento Figueira 100 por cento, que fez eleger, há quatro anos, dois dos nove autarcas com assento no executivo camarário. Em 2009, a lista do Movimento foi encabeçada por Daniel Santos (ex-autarca do PSD).

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Coimbra

Condenado por burla e obrigado a indemnizar imobiliĂĄrios, o radiologista sacou ao mĂŠdico dezenas de Um indivĂ­duo, residente milhar de euros. em Coimbra, foi condenado, O arguido assinou um na semana passada, a 42 documento a titular a dĂ­vida. meses de prisĂŁo, pena cuja A primeira quantia deexecução foi suspensa, devido sembolsada pelo mĂŠdico, em a autoria de um crime conti- Julho de 2007, ascendeu a 75 QXDGR GH EXUOD TXDOLĂ€FDGD 000 euros, tendo o arguido e terĂĄ de indemnizar em 40 acenado com a promessa 000 euros um lesado, apurou de 20 por cento de lucro, R ´&DPSHmRÂľ efectivamente pago volvidos O arguido, JosĂŠ Miguel trĂŞs meses. Queiroz, 52 anos de idade, ĂŠ A par de outras entregas, tĂŠcnico superior de radiologia; o clĂ­nico desembolsou, em o queixoso, representado pelo Outubro daquele ano, mais advogado Pinto Gomes, ĂŠ 60 000 euros, ascendendo o mĂŠdico. prejuĂ­zo a perto do dobro Em nome da expectativa daquele montante. de vir a haver capital remuSegundo o acĂłrdĂŁo da nerado atravĂŠs de negĂłcios Vara Mista de Coimbra, JosĂŠ R.A.

0LJXHO ´FRP UHJXODULGDGH informava o mĂŠdico de que os [supostos] negĂłcios estavam a correr bemâ€?. Os juĂ­zes fazem notar tratar-se de um crime com ´SDUWLFLSDomR QHFHVViULD GDV vĂ­timasâ€?, cujas caracterĂ­sticas sĂŁo, frequentemente, aproveitadas pelos arguidos. ´$ QDWXUH]D GR FULPH de burla pressupĂľe, sempre, especial personalidade do burlado, que adere sem GLĂ€FXOGDGH D XPD SURSRVWD de fĂĄcil aumento dos seus rendimentos, fora do que ĂŠ normalmente praticadoâ€?, indica o acĂłrdĂŁo. O Tribunal admite, por outro lado, ter ficado sem

pagamento das dĂ­vidas aos lesados, deixando antever que estiveram em jogo milhĂľes de euros mediante intervenção de outras pessoas. Amorim apresentou queixa-crime contra JosĂŠ MiMilhĂľes de euros guel e vice-versa, mas foram arquivadas pelo Departamen´1mR p SODXVtYHO TXH to de Investigação e Acção [JosĂŠ Miguel e Jorge Amorim] Penal (DIAP) de Coimbra, estivessem juntos neste ÂŤne- UD]mR SRU TXH R SULPHLUR Ă€gĂłcioÂť, durante perto de seis cou impedido de se constituir anos, em recĂ­proco enganoâ€?, assistente para reclamar ser assinala o acĂłrdĂŁo, vincando indemnizado pelo arguido. o volume de dinheiro que Entre a documentação houve a circular entre contas compulsada por Amorim de ambos. contam-se mensagens de 2 7ULEXQDO DOXGH D ´XP correio electrĂłnico em que, significativo esforçoâ€? do supostamente, JosĂŠ Miguel tĂŠcnico de radiologia para narra questĂľes atinentes Ă

saber se foi JosĂŠ Miguel a propor o alegado negĂłcio a Jorge Amorim, chamado a testemunhar, ou se foi a testemunha que o sugeriu ao arguido.

venda de apartamentos e Ă realização de escrituras. Segundo o DIAP, hĂĄ, ainda, diversas cĂłpias de contratos-promessa de compra e venda e extractos bancĂĄrios forjados. Para o MinistĂŠrio PĂşbliFR D ´H[LVWrQFLD GD PHQWLUD em conversa privada pode, de facto, indiciar que um dos interlocutores estava a ser enganado pelo outroâ€?, embora acene com o escasso valor probatĂłrio de tal documentação. JosĂŠ Miguel era casado com uma professora da Escola SecundĂĄria de D. Maria, a qual se suicidou em Janeiro de 2012.

Jantar de aniversĂĄrio no pavilhĂŁo do Olivais, em Coimbra

PS assinala 40 anos a pensar no poder Ă do actual Governo, desaĂ€DQGR SDUD LVVR ´GHPRFUDWDV AntĂłnio JosĂŠ Seguro su- cristĂŁos, social-democratas, biu Ă tribuna, sexta-feira Ă socialistas, humanistas e pronoite, no pavilhĂŁo dos Olivais, gressistasâ€?. Em tempo de aniversĂĄrio, para saudar o percurso de 40 anos do PS, mas, tambĂŠm, os socialistas nĂŁo pensam SDUD GHVDĂ€DU RV SRUWXJXHVHV apenas na conquista do poder a fazer uma aliança alternativa a nĂ­vel nacional, mas tĂŞm,

tambÊm, os olhos postos nas próximas eleiçþes autårquicas de Outubro, aproveitando a ocasião para relançar, mais uma vez, o candidato do PS à presidência da Câmara Municipal de Coimbra. Foi Manuel Machado que abriu a sessão de discursos,

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entre as 20h35 e as 22h10, antecedendo o jantar, desejando TXH R 36 ´GHYROYD D HVSHUDQça e combata o desânimo dos SRUWXJXHVHVÂľ FRQWD ´R 36' e o CDS ao serviço de interesses inconfessĂĄveisâ€?, tanto a nĂ­vel nacional como local. As honras da casa foram feitas pelo presidente da Federação socialista conimbricense, Pedro Coimbra, que lembrou ter decorrido naquele pavilhĂŁo, a seguir ao 25 de Abril de 1974, o primeiro comĂ­cio do PS, na altura com a presença de homens como Fernando Vale, Miguel Torga, AntĂłnio Portugal e Fausto Correia, jĂĄ falecidos e cuja memĂłria evocou. Dos fundadores do PS na cidade alemĂŁ de Bad Munstereifel, hĂĄ 40 anos, estiveram presentes no pavilhĂŁo do Olivais AntĂłnio Arnaut, advogado e escritor, que foi ministro dos Assuntos Sociais H FULDGRU GR 6HUYLoR 1DFLRQDO de SaĂşde; com AntĂłnio Cam-

SRV D MXVWLĂ€FDU D IDOWD GHYLGR a doença. Entre o milhar de socialistas, reunidos em Coimbra, contavam-se apenas trĂŞs (Jorge Sampaio, Ferro Rodrigues e JosĂŠ Seguro) dos sete secretĂĄrios-gerais do PS, com MĂĄrio Soares a surgir, em suporte de vĂ­deo, com uma mensagem D MXVWLĂ€FDU D DXVrQFLD SRU estar em convalescença e o ex-lĂ­der do PS, antigo primeiro-ministro e outrora Presidente da RepĂşblica, a DSHODU ´j IDPtOLD VRFLDOLVWD que se bata contra a austeridade desta ‘troika’ e contra os mercados, a favor das pessoasâ€?. Para alĂŠm das intervençþes da actual presidente do partido, Maria de BelĂŠm, e do lĂ­der nacional da JS, JoĂŁo Torres, foi AntĂłnio JosĂŠ Seguro que encerrou os discursos, com o secretĂĄrio-geral do PS a invocando os valores da igualdade, da fraternidade e a

defesa do Estado Social. Seguro apelou ao primeiro-ministro, Passos Coelho, SDUD TXH ´SDUH FRP D DXVWHridade e o experimentalismo VRFLDOÂľ H GLVVH TXH ´FRP R partido unidoâ€?, na sequĂŞncia da reeleição como lĂ­der, estĂĄ preparado para ser o canGLGDWR GR 36 ´jV SUy[LPDV eleiçþes legislativas, ocorram elas quando ocorreremâ€?. ´+i XP PRYLPHQWR TXH tem de se opor Ă destruição do Estado Social e do contrato socialâ€?, defendeu 6HJXUR IULVDQGR TXH ´R 36 ĂŠ o espaço dos progressistas e da esquerda democrĂĄtica, dos homens e mulheres que se recusam a ver o seu paĂ­s a empobrecerâ€?. Admitindo TXH ´QmR p WXGR FXOSD GR actual Governo a situação a que o paĂ­s chegouâ€?, o lĂ­der socialista disse, no entanto, TXH ´R DSURIXQGDPHQWR GD crise ĂŠ da responsabilidade do executivo de coligação PSD/ CDSâ€?.

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AcadĂŠmica/OAF

População unida em manifestação de apoio ao Poder Local

Pena suspensa de JosĂŠ Eduardo visa adverti-lo quanto baste

Carapelhos homenageou defensores da freguesia

“A pena de multa nĂŁo ĂŠ adequada a acautelar a manutenção da confiança da comunidade (sociedade) no Direito e na administração da Justiçaâ€?, acentua o acĂłrdĂŁo, cuja relatora ĂŠ Isabel Pais Martins.

Briosa perde 200 000 euros A AcadĂŠmica/OAF permanece condenada â€œĂ perda de vantagensâ€? proporcionadas por crimes de corrupção passiva cometidos pelo seu presidente enquanto director municipal, cabendo-lhe pagar ao Estado 200 000 euros. Um acĂłrdĂŁo proferido, quinta-feira (18), pelo Supremo Tribunal de Justiça, condenatĂłrio de JosĂŠ Eduardo SimĂľes, rejeita um recurso do arguido na parte em que ele impugna a decisĂŁo de punir o clube com a “perda de vantagensâ€?. O outrora director municipal de urbanismo trabalhou sob a alçada do entĂŁo vereador JoĂŁo Rebelo, tendo acabado por ser dispensado por Carlos Encarnação, antigo presidente da Câmara conimbricense, apesar de este ter entendido, durante trĂŞs anos, que nĂŁo havia impedimento para a acumulação de funçþes por parte de JosĂŠ Eduardo. PUBLICIDADE

A juĂ­za conselheira faz notar que o crime de corrupção passiva, por que foi condenado Eduardo SimĂľes enquanto ex-director municipal, possui “uma fortĂ­ssima ressonância negativa na consciĂŞncia comunitĂĄriaâ€?. O arguido, presidente da AcadĂŠmica/OAF, desfruta de redução de pena na medida em que o STJ encarou a conGXWD GHOH DSHQDV EHQHĂ€FLiULD do clube e como integradora do conceito de corrupção passiva para acto lĂ­cito em vez de corrupção passiva para acto ilĂ­cito. Enquanto antigo titular da Direcção Municipal de Coimbra de Administração do TerritĂłrio (2003-05), JosĂŠ Eduardo fora condenado, em Março de 2011, a 55 meses de cadeia, tendo havido lugar Ă suspensĂŁo de execução da pena, mas o MinistĂŠrio PĂşblico (MP) recorreu para a segunda instância (Tribunal da Relação), que o punira com seis anos de prisĂŁo. A Eduardo SimĂľes era imputado, pelo MP, na sequĂŞncia de inquĂŠritos abertos pela PolĂ­cia JudiciĂĄria, favore-

cimento de promotores imobiliårios a troco de donativos para o clube. Líder da AcadÊmica/ OAF hå mais de oito anos e vice-presidente no biÊnio 2003-04, Simþes foi director de urbanismo de Coimbra ao mesmo tempo que exercia funçþes no clube. Desembolsar 100 000 euros

O arguido desembolsa 100 000 euros, num horizonte de meio ano, para usufruir da suspensĂŁo de execução da pena de cadeia com que foi punido. Eduardo SimĂľes terĂĄ de entregar 50 000 euros Ă Acreditar, Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, e igual quantia Ă Sorriso, Associação dos Amigos do Ninho dos Pequenitos. Ao manifestar concordância em relação Ă escolha das instituiçþes, feita pela Vara Mista de Coimbra, o Supremo Tribunal de Justiça define-as como prestadoras de “relevantĂ­ssimo papel socialâ€?. O acĂłrdĂŁo do STJ assinala que 919 355 834 JosĂŠ Eduardo “vive muiParabĂŠns ao jornal “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? to desafogadamenteâ€?, oficina auto auferindo de rendimentos Quinta da Cavada - Castelo Viegas 3040 COIMBRA prediais cerca de 10 000 euros por mĂŞs.

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povo mas tambĂŠm JoĂŁo Reigota, presidente da Câmara Municipal de Mira, autarcas de diversos partidos e o deputado do PSD, JosĂŠ Manuel Canavarro. O parlamentar socialdemocrata deixou palavras de regozijo “pelo trabalho realizado na freguesiaâ€?. Admitindo que nem tudo o que ĂŠ aprovado na Assembleia da RepĂşblica tem aspectos positivos, Canavarro preferiu reconhecer o trabalho dos autarcas, em prol das comunidades. JoĂŁo Reigota, edil de 0LUD DĂ€UPRX D VXD VDWLVIDção pelo facto de a freguesia dos Carapelhos se manter conforme era o desejo as populaçþes, escapando Ă reorganização do mapa autĂĄrquico. “As freguesias sĂŁo uma riqueza nacional que ĂŠ preciso preservar. É aqui que as pessoas trabalham por amor Ă camisolaâ€?, lembrou o presidente da ANAFRE, Armando Vieira. 9LHLUD UHDĂ€UPRX DLQGD a intenção de continuar a defender as freguesias, “uma luta que levaremos atĂŠ ao Ă€PÂľ DFHQWXRX A festa da freguesia culminou com uma placa em que se lĂŞ “Homenagem do Povo a Gabriel Miranda Pinho em reconhecimento pela sua altruĂ­sta obra em prol do desenvolvimento da freguesia de Carapelhosâ€?, inaugurada por FĂĄbio Ventura, grĂŁo-mestre da Confraria Nabos e Companhia, e Rocha de Almeida, vereador da Câmara Municipal de Mira.

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A opção do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) no sentido de condenar JosĂŠ Eduardo SimĂľes a cadeia e suspender a execução da pena visa conferir-lhe “uma IXQomR GH VXĂ€FLHQWH DGYHUtĂŞnciaâ€?.

'HVGH R ~OWLPR Ă€P GH semana que a toponĂ­mia de Carapelhos passa a incluir uma rua que homenageia todos aqueles que, de variadas formas, contribuĂ­ram, ao longo dos anos, para defender a freguesia. Apesar da reorganização administrativa do territĂłrio, que levou Ă extinção e agregação de vĂĄrias freguesias, a de Carapelhos irĂĄ manter-se tal como estĂĄ, desde a sua fundação. Gabriel Pinho, presidente da Junta, destacou o papel dos fundadores da freguesia, representados por VĂ­tor Rosete e JoĂŁo Augusto Oliveira. Durante a homenagem realizada no Ăşltimo sĂĄbado, que o autarca disse tratar-se de “uma grande manifestação de apoio Ă mais pequena freguesia do concelho de Miraâ€?, Gabriel Pinho sublinhou o papel do entĂŁo deputado Rocha de Almeida que considerou “o pai e o padrinhoâ€? da freguesia. “Carapelhos salvou-se do brutal corte das freguesias onde se trabalha por carolice e que nĂŁo devem acabarâ€?, acentuou o presidente da Junta. “NĂŁo foram as pequenas freguesias que endividaram o paĂ­sâ€?, sublinhou. VĂ­tor Rosete, um dos IXQGDGRUHV DĂ€UPRX WUDWDU se de “um dia grandeâ€? para a comunidade, pois, sublinhou, “comemoramos aqui a força do Poder Localâ€?. Numa cerimĂłnia presidida por Armando Vieira, presidente da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), juntou-se o


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CHUC

Ortopedia Ă margem do Hospital PediĂĄtrico A apologia da manutenção de um Serviço de Ortopedia no Hospital PediĂĄtrico de Coimbra (HPC) acaba de sofrer um revĂŠs com a sua inclusĂŁo fora da Unidade de GestĂŁo IntermĂŠdia PediĂĄtrica do Centro Hospitalar UniversitĂĄrio, soube o “CampeĂŁoâ€?. A Ortopedia para pacientes com idades inferiores a 18 anos fica sob a alçada do pĂłlo do HPC na dependĂŞncia da UGI CirĂşrgica II do CHUC. A U G I Pe d i ĂĄ t r i c a compreende Pediatria MĂŠdica, Cirurgia, Unidade de Cuidados Intensivos, UrgĂŞncia, Oncologia, Pediatria AmbulatĂłria, Centro de Desenvolvimento da Criança,GenĂŠtica MĂŠdica e Cardiologia PediĂĄtrica. A Unidade de GestĂŁo IntermĂŠdia de Pediatria do CHUC junta-se a oito UGI’s: CirĂşrgica I; CirĂşrgica II; MĂŠdica I; MĂŠdica II; MĂŠdica III; Maternofetal; Meios Complementares de DiagnĂłstico e TerapĂŞutica; UrgĂŞncia e Cuidados Intensivos. A conversĂŁo das ĂĄreas de gestĂŁo integrada (AGI’s) dos HUC em unidades de gestĂŁo intermĂŠdia (UGI’s) do Centro Hospitalar UniversitĂĄrio de Coimbra traduz-se na recondução de sete directores e nomeação de um, AntĂłnio Vieira (UGI MĂŠdica III), apurou o nosso Jornal, que desconhece, por ora, se Jorge Saraiva

irĂĄ ficar Ă frente da UGI PediĂĄtrica. Vieira tinha renunciado, hĂĄ 11 meses, Ă qualidade de director do Departamento de Medicina e Especialidades MĂŠdicas do Hospital dos CovĂľes (integrado no CHUC por via da fusĂŁo dos HUC e do Centro Hospitalar de Coimbra), cabendo-lhe, agora, dirigir a UGI MĂŠdica acabada de criar. As reconduçþes abrangem Francisco Rolo (CirĂşrgica I), Ciro Costa (CirĂşrgica II), Jorge Crespo (MĂŠdica I), Meliço Silvestre (MĂŠdica II), JosĂŠ Sousa Barros (Maternofetal), JoĂŁo Pedroso de Lima (Meios Complementares de DiagnĂłstico e TerapĂŞutica) e JoĂŁo Paulo Almeida e Sousa (UrgĂŞncia e Cuidados Intensivos). A criação das AGI’s nos Hospitais da Universidade de Coimbra ocorreu no começo de 2010; no VerĂŁo de 2012, Ciro Costa sucedeu a Fernando Fonseca, que foi chamado a dirigir o Serviço de Ortopedia do CHUC. Blocos cirĂşrgicos fora das UGI’s

Os blocos cirúrgicos do Centro Hospitalar Universitårio de Coimbra (HUC, Hospital dos Covþes, Pediåtrico e maternidades) ficam à margem das unidades de gestão intermÊdia (UGI’s), fun-

cionando no âmbito de uma estrutura que deverĂĄ ser gerida por Rosa Reis Marques, apurou o “CampeĂŁoâ€?. Administradora hospitalar de carreira, Rosa ĂŠ irmĂŁ do psiquiatra AntĂłnio Reis Marques (marido da directora do Serviço de Pessoal do CHUC, Helena). Igualmente Ă margem das UGI’s, irĂŁo funcionar a Unidade de Cir urgia de AmbulatĂłrio (cuja liderança, do ponto de vista clĂ­nico, deverĂĄ ficar a cargo de Carlos Janelas), o Serviço de Anestesiologia e o de Apoio DomiciliĂĄrio. A realização de implantes cocleares em adultos, cirurgia destinada a combater deficiĂŞncias de surdez e fala, irĂĄ permanecer no Hospital Geral (CovĂľes), no âmbito do Centro Hospitalar UniversitĂĄrio de Coimbra, correspondendo-lhe duas camas em vez das quatro actualmente existentes. Aquela tĂŠcnica cirĂşrgica – implantada em Portugal, hĂĄ perto de 30 anos, por Manuel Filipe (falecido) e Fernando Filipe – abrangeu, em 2012, 17 pacientes (menos de uma terça parte das pessoas que chegaram a receber implantes num ano). O pĂłlo de Otorrinolaringologia do CHUC instalado no Hospital dos CovĂľes irĂĄ ficar vocacionado para a consulta externa.

Oftalmologia com CRI e Serviço em paralelo

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O regulamento interno do Centro Hospitalar UniversitĂĄrio de Coimbra ĂŠ invocado, pelo Conselho de Administração, SDUD MXVWLĂ€FDU D H[LVWrQFLD GH XP &HQWUR de Responsabilidade Integrada (CRI) de Oftalmologia a par do Serviço da especialidade para os pĂłlos do Hospital Geral (CovĂľes) e do Hospital PediĂĄtrico. Para Psiquiatria e Pedopsiquiatria tambĂŠm foi criado CRI, juntando-se estes novos centros ao de Oftalmologia e ao de Cirurgia CardiotorĂĄcica (dirigido por Manuel Antunes), sem que haja, porĂŠm, serviços em paralelo. InstituĂ­do hĂĄ dois anos e meio, o CRI

de Oftalmologia tem como timoneiro Joaquim Murta, director da Faculdade de Medicina de Coimbra. Estas estruturas e a Unidade de Transplantação HepĂĄtica (pediĂĄtrica e de adultos) irĂŁo funcionar Ă margem das denominadas unidades de gestĂŁo intermĂŠdia do CHUC. A ida de Joaquim Murta para a Unidade Hospitalar de Coimbra (propriedade GD VRFLHGDGH ,GHDO0HG p MXVWLĂ€FDGD SHOR CHUC, com o facto de se ter tratado “unicamente de mudança do consultĂłrioâ€? em que o mĂŠdico se dedica a actividade privada.


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VIDAS (D)ESCRITAS

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Paulo Eno

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Paulo Eno vestido com casado de pele de gato bravo, made in Moldávia, óculos Karl Lagerfeld e lenço palestiniano original

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FIGURAS DA SEMANA

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Ascensor A

S U B I R

Ă lvaro Santos Pereira – É pela voz do ministro da Economia, que surge aquilo que parece ser um esforço do Governo para alavancar o crescimento econĂłmico. Ă lvaro Santos Pereira anunciou, esta semana, que o incentivo Ă s pequenas e mĂŠdias empresas passa pelo banco pĂşblico, a Caixa Geral de DepĂłsitos, TXH WHUi GH DVVXPLU R SDSHO TXH OKH FDEH SDUD ´OLGHUDU R Ă€QDQFLDmento Ă economiaâ€?. AlĂŠm disso, o ministro deixou em aberto a possibilidade de alteraçþes legislativas ao nĂ­vel dos impostos, susceptĂ­veis de favorecer o crescimento econĂłmico. A

D E S C E R

JosĂŠ Eduardo SimĂľes – EstĂĄ condenado por corrupção passiva, pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), cujo acĂłrdĂŁo pĂľe em evidĂŞncia aquilo para que, oportunamente, o “CampeĂŁoâ€? alertou – ser recomendĂĄvel que o outrora director de urbanismo de Coimbra nĂŁo acumulasse o cargo com a função de presidente da AcadĂŠmica/OAF. Mediante outra interpretação jurĂ­dica, a SHQD LQĂ LJLGD DR DUJXLGR VHULD PDLV SHVDGD PDV DJRUD QmR p LVVR que importa. O STJ, que prescindiu de condenar JosĂŠ Eduardo a multa, entendeu adverti-lo quanto baste. De resto, SimĂľes tem de desembolsar 100 000 euros para usufruir da suspensĂŁo da execução da pena. PoderĂĄ ser pertinente questionar se obrigaçþes que condicionam a suspensĂŁo da execução servem, particularmente em casos como este, para apaziguar a consciĂŞncia do julgador, atirando dinheiro para cima de instituiçþes de caridade (o que reforça a ideia de que quem tem dinheiro consegue, quase VHPSUH Ă€FDU HP OLEHUGDGH SĂŠrgio Conceição – O tĂŠcnico academista estreou-se na sua “cadeira de sonhoâ€? com uma derrota frente ao Sporting de Braga. Apesar das boas intençþes, SĂŠrgio Conceição tem pela frente tarefa complicada para conseguir evitar que a “Briosaâ€? desça de divisĂŁo. A AcadĂŠmica/OAF nĂŁo ganha para o camSHRQDWR GHVGH R Ă€QDO GH -DQHLUR Pedro Passos Coelho – Incapaz de remodelar autentiFDPHQWH R *RYHUQR YDL Ă€QJLQGR TXH R ID] TXDQGR D LVVR p obrigado. Na Ăşltima mexida parece haver dedo do Presidente da RepĂşblica, porquanto Castro Almeida, no Ăşltimo Governo de Cavaco Silva, coadjuvou Manuela Ferreira Leite (pasta da Educação), e Berta Cabral tambĂŠm nĂŁo estaria nas cogitaçþes de Passos Coelho. Acresce que dois dos secretĂĄrios de Estado agora apeados tinham andado a ÂŤbrincarÂť com coisas sĂŠrias enquanto gestores do Metro do Porto.

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Carlos Silva Presidente do Sindicato dos BancĂĄrios do Centro, com sede em Coimbra, Carlos Silva foi eleito, no passado domingo, secretĂĄrio-geral da UniĂŁo Geral de Trabalhadores (UGT), no XII Congresso que decorreu em Lisboa. Natural de FigueirĂł dos Vinhos, Carlos Silva foi sufragado com perto de 89 por cento dos votos de congressistas, sucedendo no cargo a JoĂŁo Proença. Carlos Silva foi dirigente do Sindicato dos BancĂĄrios do Sul e Ilhas entre 1997 e 2000 e depois integrou a direcção do Sindicato dos BancĂĄrios do Centro, tendo assumido a presidĂŞncia deste sindicato em 2007. É militante do Partido Socialista e integrou a Juventude Socialista aos 14 anos, tendo sido apoiante da candidatura do agora lĂ­der do PS, AntĂłnio JosĂŠ Seguro, Ă liderança da JS em 1990 e, depois, quando concorreu para secretĂĄrio-geral do partido. Carlos Silva, 51 anos, ĂŠ licenciado em Relaçþes Internacionais, e ĂŠ quadro do Banco EspĂ­rito Santo, para onde entrou em 1988, ano em que foi eleito presidente da distrital de Lisboa da JS. Castanheira Neves – O advogado de Coimbra Alfredo Castanheira Neves estĂĄ de luto devido ao falecimento do pai, cujo funeral foi efectuado domingo. Ex-empresĂĄrio, o extinto, natural de TĂĄbua, morreu aos 89 anos de idade. O falecido tambĂŠm era pai de Maria LuĂ­sa Miranda Barbosa. Antigo presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados, Castanheira Neves ĂŠ membro do Conselho Superior do MinistĂŠrio PĂşblico (eleito pela Assembleia da RepĂşblica). Amaro Jorge – Especialista em Direito do Trabalho, vai candidatar-se, este ano, a presidente do Conselho Distrital de Coimbra (CD) da Ordem dos Advogados (OA), soube o “CampeĂŁoâ€?. O jurista ĂŠ o provĂĄvel sucessor de MĂĄrio Diogo, porquanto este nĂŁo irĂĄ recandidatar-se. A candidatura ĂŠ indepenGHQWH GDV GRV FROHJDV TXH VH SHUĂ€OHP SDUD EDVWRQiULR (P FDUWD dirigida aos colegas dele, o causĂ­dico diz que a sua candidatura pauta-se pelo reconhecimento da subordinação do poder econĂłmico ao poder polĂ­tico, vincando que este emana do povo. “O povo ĂŠ (...) a medida de todas as coisasâ€?, consistindo a “nobre tarefa dos advogadosâ€? em defender os direitos do povo, acentua. Amaro Jorge preconiza “democraticidade internaâ€?, no âmbito da Ordem, advogando a coexistĂŞncia de conselhos distritais, delegaçþes e agrupamentos delas. Ana Paula Pais – A Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra (EHTC), liderada por Ana Paula Pais, foi galardoada com um dos prĂŠmios da 10.ÂŞ edição do Festival Flavours & Cinema, realizado entre 10 e 12 de Abril, com seis equipas portuguesas e uma italiana. A EHTC recebeu o prĂŠmio “Melhor Buffetâ€?. O evento realizado na Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, HP )DUR GHVDĂ€RX RV SDUWLFLSDQWHV D FULDUHP R PHOKRU HOR GH ligação entre a gastronĂłmica e a sĂŠtima arte. A equipa italiana

IPSSAR Malatesta venceu dois prĂŠmios “Cine-Gastronomiaâ€? e “Flavours & Cinemaâ€?. A escola de PortimĂŁo obteve a melhor pontuação geral e o prĂŠmio “Cozinheiro do futuroâ€?. MĂĄrio Silva – Na vĂŠspera de mais uma comemoração do 25 de Abril de 1974 foi inaugurada no Restaurante Nacional mais uma edição de Arte Ă Mesa, cuja mostra ĂŠ da autoria do pintor MĂĄrio Silva. Composta por alguns dos Ăşltimos trabalhos sobre Coimbra, a exposição pode ser apreciada atĂŠ 4 de Maio. â€œâ€Ś.nunca por mim antes feita‌â€? ĂŠ assim que MĂĄrio Silva se refere Ă sua mais recente criação, uma sĂŠrie Ăşnica de Coimbra(s), onde as mais variadas fragrâncias e vivĂŞncias da cidade sĂŁo capturadas por pinceladas determinadas e coloridas. AdĂ­lia Ramos – A Escola Superior de Educação de Coimbra (6(& YDL IRUPDU SURIHVVRUHV PRoDPELFDQRV SDUD TXH Ă€TXHP habilitados a ministrar o curso de Turismo. ResponsĂĄvel pelo mestrado em Turismo de Interior, AdĂ­lia Ramos realçou que o FXUVR GD (6(& IRL ´R SULPHLUR D VHU FHUWLĂ€FDGR SHOD 2UJDQL]DomR Mundial de Turismo em Portugalâ€?. Os docentes portugueses vĂŁo apoiar a Universidade Eduardo Mondlane e representa mais um importante passo para a internacionalização da ESEC. Varela Pècurto – O fotĂłgrafo Varela Pècurto entregou QR SDVVDGR GLD XPD FROHFomR GH IRWRJUDĂ€DV GD VXD DXWRULD j Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova. A cerimĂłnia decorreu no Casa Museu Fernando Namora. A colecção ĂŠ composta por IRWRJUDĂ€DV H VHJXQGR 3qFXUWR DEDUFD WRGR R FRQFHOKR GH Condeixa-a-Nova, contribuindo para a preservação da histĂłria e memĂłria dos espaços e das gentes. O fotĂłgrafo tem cedido um pouco por toda a regiĂŁo Centro o seu extenso arquivo IRWRJUiĂ€FR

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Felicita o “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? pelo seu 13.Âş AniversĂĄrio


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Homem da mĂĄscara Semana do Bacalhau na “Baixaâ€? de Coimbra $Wp ViEDGR D ´%DL[DÂľ GH &RLPEUD p DQLPDGD SHOD 6HPDQD GR %DFDOKDX fez mais de 20 assaltos a bancos O presumĂ­vel autor de mais de duas dezenas de assaltos a iniciativa que o ano foi coroada de ĂŞxito. Organizada em conjunto pela AcadedependĂŞncias bancĂĄrias, incluindo a da Caixa CrĂŠdito AgrĂ­cola mia do Bacalhau de Coimbra e AgĂŞncia para a Promoção da Baixa de Coimbra da Carapinheira (Montemor-o-Velho), foi detido pela PolĂ­cia (APBC), a iniciativa conta com a adesĂŁo de 15 estabelecimentos que vĂŁo ser JudiciĂĄria (PJ) na zona da Guarda. O homem, de 28 anos de avaliados por um jĂşri num concurso gastronĂłmico que vai eleger as trĂŞs melhoidade, actuava com elevada violĂŞncia, empunhando uma rĂŠplica res especialidades. A divulgação dos premiados serĂĄ feita amanhĂŁ e a entrega de uma arma de fogo com a qual ameaçava os funcionĂĄrios dos prĂŠmios estĂĄ prevista para o Ăşltimo dia do evento, sĂĄbado, por ocasiĂŁo do das agĂŞncias. Do modo de actuação, destaca-se, ainda, o uso jantar do 10Âş aniversĂĄrio da Academia do Bacalhau de Coimbra.O CafĂŠ Santa GH OXYDV EUDQFDV H XPD PiVFDUD HP OiWH[ TXH GLĂ€FXOWRX D VXD Cruz, entre outros espaços, acolhem sessĂľes de show cooking dinamizadas pela Escola de Hotelaria e Turismo de LGHQWLĂ€FDomR 2 LQGLYtGXR GHWLGR QR kPELWR GH XPD DFomR Coimbra. No perĂ­odo da manhĂŁ, entre as 10h00 e as 11h30, as sessĂľes sĂŁo dirigidas aos mais jovens, como forma conjunta da Unidade Nacional Contra o Terrorismo da PJ GH VHQVLELOL]DU SDUD R FRQVXPR GHVWH DOLPHQWR j WDUGH HQWUH DV K H DV K VmR GH DFHVVR OLYUH D WRGRV RV e da Directoria do Centro, em cooperação com o Departavisitantes da Baixa de Coimbra e acompanhadas de provas de vinhos. De destacar ainda que amanhĂŁ realiza-se mento de Investigação e Acção Penal de Lisboa, ĂŠ suspeito da PDLV XPD HGLomR GD LQLFLDWLYD 1RLWH %UDQFD SHOR TXH R FRPpUFLR HVWDUi DEHUWR DWp jV K $ DQLPDomR VHUi XPD prĂĄtica de assaltos, desde 2010, em Foz do Arelho, LourinhĂŁ, FRQVWDQWH QDV UXDV H UHVWDXUDQWHV DGHUHQWHV j LQLFLDWLYD AlfeizerĂŁo, PĂłvoa da Galega, Arruda dos Vinhos, Mafra, Guia, Mira, Vagos, Monte Redondo, AlvaiĂĄzere, Alenquer, Mealhada, AnsiĂŁo, Tramagal, Chamusca e Carapinheira, o mais recente. O pela PolĂ­cia JudiciĂĄria (PJ) de Coimbra, segundo revelou, esquadra da PSP, medida de coacção que lhe foi imposta pelo VXVSHLWR DSUHVHQWDGR VHJXQGD IHLUD D WULEXQDO Ă€FRX HP SULVmR segunda-feira, a Directoria do Centro. Munidos de uma faca juiz de instrução. AlĂŠm disso, o Tribunal da Figueira da Foz de grandes dimensĂľes, dois dos suspeitos aproximaram-se do SURLELX R DUJXLGR GH FRQWDFWDU FRP WUDĂ€FDQWHV H FRQVXPLGRUHV preventiva, medida de coacção que lhe foi aplicada. SRVWR HP 0RQWHPRU R 9HOKR WHQGR H[LJLGR jV GXDV IXQFLRQi- de frequentar lugares conotados com aquelas actividades e de Freguesias de Cantanhede recebem rias de serviço que lhes entregassem todo o dinheiro. Concreti- permanecer junto de qualquer escola do concelho. mais de 450 000 euros da Câmara zados os seus intentos, revela a PJ, “fugiram em direcção a um Ascende a mais de 450 000 euros o montante global que a veĂ­culo, ao volante do qual os esperava o elemento feminino Apanhado a vender ouro furtado &kPDUD 0XQLFLSDO GHFLGLX DWULEXLU jV MXQWDV GH IUHJXHVLD SDUD GR JUXSRÂľ 3DUD DOpP GD DUPD GR FULPH QDV GLOLJrQFLDV GH Um sexagenĂĄrio foi detido por elementos da Esquadra que estas, ao abrigo dos protocolos de delegação de compe- recolha de prova realizadas, a polĂ­cia de investigação criminal de Investigação Criminal da PSP da Figueira da Foz, dia 19, tĂŞncias, realizem obras e trabalhos de manutenção em vĂĄrios encontrou vĂĄrias peças de vestuĂĄrio alegadamente usadas no quando se prepara para vender, numa casa de valores, ouro domĂ­nios. O acordo foi formalizado, dia 18, no decurso de um decurso do assalto. Os detidos, com idades entre os 17 e 21 furtado, revelou o Comando Distrital daquela força policial. encontro do lĂ­der do executivo camarĂĄrio, JoĂŁo Moura, com DQRV HVWmR REULJDGRV D DSUHVHQWDU VH SHULRGLFDPHQWH jV DXWR- O ouro apreendido apresentava-se numa amĂĄlgama de peos 19 presidentes de juntas do concelho, no qual estiveram ridades, medida de coação que lhes foi decretada. quenos fragmentos, quebrados e amassados, ardil utilizado tambĂŠm presentes a vice-presidente da autarquia, pelo suspeito para tentar descaracterizar as peças Helena TeodĂłsio, e os vereadores Pedro Cardoso e impedir o seu reconhecimento pelos legĂ­timos e Pedro Castro. Para JoĂŁo Moura, “esta polĂ­tica de proprietĂĄrios. “NĂŁo obstante a tentativa, ĂŠ ainda cooperação tem dado bons frutos, ĂŠ sem dĂ­vida a possĂ­vel perceber que entre aqueles objectos se UHFHLWD FHUWD SDUD UHQWDELOL]DU DV YHUEDV TXH D &kencontram pulseiras, cordĂľes, brincos lisos, outros PDUD 0XQLFLSDO GLVSRQLELOL]D QHVWH kPELWR SRLV DV trabalhados, com e sem pedras preciosas, medalhas, juntas de freguesia, pela sua proximidade, estĂŁo em FUXFLĂ€[RV H RXWURV REMHFWRV GH GLItFLO LGHQWLĂ€FDomRÂľ melhores condiçþes para fazer o diagnĂłstico das explica a PSP. Em busca domiciliĂĄria levada a cabo VLWXDo}HV H SDUD GHĂ€QLUHP PHOKRU DV SULRULGDGHVÂľ na residĂŞncia do homem, de 62 anos, foi encontrada uma grande quantidade de ouro de origem suspeita, CĂĄritas debateu uso e abuso de ĂĄlcool que as autoridades apreenderam por ser “fortemente ´Ă‰OFRRO GR XVR DR DEXVRÂľ IRL R WHPD GD SULPHLSODXVtYHOÂľ WUDWDU GH GH PDWHULDO IXUWDGR WLGR D PHVPD UD WHUW~OLD GH XP FLFOR LQWLWXODGR ´9LV}HV VREUH Âľ proveniĂŞncia. promovido pela CĂĄritas Diocesana de Coimbra, que Be Fado divulga artigos decorreu, terça-feira, na Livraria Almedina, com a Se tens entre 13 e 17 anos, nĂŁo percas esta oportunidade: Datas do curso: 09 a 23 de Julho *15 horas de aulas de inglĂŞs por semana Preço: \1.700 presença da directora da Unidade de Alcoologia, Ana * Alojamento com pensĂŁo completa na capital verde de Inglaterra em segunda mĂŁo Data limite de inscrição: 10 de Maio * Um programa de atividades recheado de desporto e cultura Marca jĂĄ o teu lugar, so temos 15 vagas $UWLJRV ´YLQWDJHÂľ H HP VHJXQGD PmR YmR HVWDU FeijĂŁo. O tema da tertĂşlia foi pertinente, dado que a * Transfers e seguro de viagem *Acompanhamento de um monitor, para garantir que te divertes em destaque no espaço Be Fado, em Coimbra. O nova Lei do Ă lcool entrarĂĄ em vigor a partir de 01 International House International evento E´Tiqueta vai decorrer de 26 a 28 de Abril. de Maio, importando perceber quais os verdadeiros Rua Antero de Quental 135 - 3000-032 Coimbra House Telem.: 937 902 886 - Tel: 239 822 971 E’tiqueta ĂŠ um evento com a marca Maria Pedaços REMHFWLYRV GR GLSORPD H TXH UHĂ H[RV HIHFWLYRV WHUi E-mail: info@ihcoimbra.com www.ihcoimbra.com Coimbra e vai contar com a participação de lojas de estuĂĄrio, sobre o consumo de ĂĄlcool. A tertĂşlia sobre o ĂĄlcool FDOoDGR DFHVVyULRV GHFRUDomR HQWUH RXWURV &RQĂ€Uinsere-se num ciclo mais vasto de debates, no qual se PDGD HVWi Mi D SDUWLFLSDomR GD ´Ă‰V GH (VSDGDVÂľ %DLUUR $OWR pretendem abordar as problemĂĄticas aditivas, “numa ĂŠpoca em Judo AAC vice-campeĂŁo Luso-Galego A secção de judo da Associação AcadĂŠmica de Coimbra ´*R 9LQWDJH 'HVLJQÂľ 5RPHX 2XWOHW .LG WR .LG *DUDJH que o conceito de espaços recreativos, de diversĂŁo, estĂĄ cada vez PDLV DVVRFLDGR DR FRQVXPR GH VXEVWkQFLDV TXH DOWHUHP R HVWDGR GH (AAC) participou na terceira e Ăşltima jornada da Liga Interna- Sale, Jorge Mendes (Coimbra) e Corazon (Anadia). O cerconsciĂŞncia, como o ĂĄlcool, e em que os padrĂľes do seu consumo cional Luso-Galega, na Maia, uma prova com a participação tame vai coincidir com a Feira de Antiguidades e Velharias de 18 clubes portugueses e espanhĂłis, tendo sido apurada de Coimbra – que se realiza no sĂĄbado – e com a iniciativa VRIUHP SURIXQGDV DOWHUDo}HVÂľ UHIHUHP RV WpFQLFRV GD &iULWDV SDUD R SOD\ RII Ă€QDO 1HVWH D $FDGpPLFD HQFRQWURX D HTXLSD Noite Branca. Promovida pela Associação da Promoção da galega do Judo Club Arteixo, vencedora da edição anterior da %DL[D GH &RLPEUD D 1RLWH %UDQFD GHVDĂ€D RV FRPHUFLDQWHV GD Ia a fugir com uma santa Uma mulher foi interceptada, domingo, por populares, SURYD WHQGR D YHQFLGR SRU R TXH FRQĂ€UPRX D SUHVHQoD ´%DL[DÂľ D HVWHQGHUHP R KRUiULR GH IXQFLRQDPHQWR GDV ORMDV em Pombeiro da Beira, na sequĂŞncia do furto de uma imagem GD HTXLSD GH &RLPEUD QD Ă€QDO 1R GHUUDGHLUR HQFRQWUR RV H SURFXUD LQFHQWLYDU R DXPHQWR GH DĂ XrQFLD GH S~EOLFR D HVWD religiosa, ocorrido durante a celebração de uma missa, disse academistas nĂŁo conseguiram vencer os seus adversĂĄrios, os zona da cidade. O evento incluirĂĄ ainda animação, a cargo de fonte da GNR. O objecto do furto foi uma estatueta de Santa 6DOHVLDQRV GH /LVERD SHUGHQGR SRU DSyV XPD Ă€QDO PXLWR El Manouche, projecto de JoĂŁo Rola no Saxofone e Mauro Rita de CĂĄssia e a arguida, de 53 anos de idade, reside nos bem disputada, sagrando-se assim a AcadĂŠmica vice-campeĂŁ Ribeiro na guitarra. da edição deste ano da Liga Internacional Luso-Galega. O arredores do Porto. Rotaract rĂŠune-se em Coimbra treinador JoĂŁo Abreu, considerou que esta prova foi um bom Jovens participativos na LousĂŁ 2 5RWDUDFW &OXE GH &RLPEUD TXH UH~QH MRYHQV SURĂ€VVLRteste para o Campeonato Nacional de Equipas Seniores, a A primeira assembleia participativa jovem da LousĂŁ realizar em Maio, em Odivelas. nais e estudantes, organiza, no prĂłximo sĂĄbado e domingo, a GHFRUUHX QD WDUGH GH RQWHP QR 0XVHX (WQRJUiĂ€FR /RX]m XXII ConferĂŞncia Nacional de Rotaract e a XIII ConferĂŞncia Haxixe na Figueira da Foz +HQULTXHV FRP YLVWD j DSUHVHQWDomR H GHEDWH GD YLDELOLGDGH Nacional de Interact do Distrito 1970. A iniciativa, que conH XWLOLGDGH GH SURSRVWDV D LQFOXLU QR 2UoDPHQWR GD &kPDUD Um homem, 36 anos de idade, foi detido pela PSP da Fi- tarĂĄ com mais de uma centena de participantes, para alĂŠm de Municipal. O OPJ (Orçamento Participativo Jovem) dĂĄ a gueira da Foz, dia 19, tendo na sua posse uma barra de haxixe. diversos rotĂĄrios de todo o paĂ­s e a governadora do distrito, possibilidade de os jovens, dos 13 aos 35 anos, poderem con- $OpP GR DOHJDGR WUDĂ€FDQWH DV DXWRULGDGHV LGHQWLĂ€FDUDP XPD ĂŠ uma forma de os jovens desfrutarem de momentos de cretizar propostas de desenvolvimento da LousĂŁ, que sejam consumidora daquele produto estupefaciente. A detenção companheirismo, aperfeiçoarem a capacidade de liderança e exequĂ­veis com 5 000 euros, pretendendo levar estes cidadĂŁos ocorreu por volta das 23h00, na rua de Joaquim Carvalho Ă€FDUDP D FRQKHFHU PHOKRU &RLPEUD 3DUD DOpP GDV SDOHVWUDV a colaborar, simbolicamente, num modelo de governação mais e o suspeito foi interceptado por elementos da Esquadra de e acçþes de formação, os jovens irĂŁo ter, sĂĄbado, pelas 15h30, SUy[LPR H GLQkPLFR Investigação Criminal da PSP e submetido a uma revista. O R SDVVHLR ´&RLPEUD GRV GRXWRUHVÂľ VHJXLQGR VH D GHVFREHUWD KD[L[H HP TXDQWLGDGH VXĂ€FLHQWH SDUD GRVHV LQGLYLGXDLV GD Ă RUD GD 3RUWXJDO QR -DUGLP %RWkQLFR FRP R MDQWDU GH JDOD Detido trio que assaltou bombas estava escondido junto aos ĂłrgĂŁos genitais e “destinava-se ´1RLWH GH VRQKR H WUDGLomRÂľ QD 4XLQWD GDV /iJULPDV 1R GRDois homens e uma mulher, suspeitos da autoria do crime DR WUiĂ€FR HQWUH RXWURV ORFDLV FRQKHFLGRV MXQWR GH DOJXPDV PLQJR VHUi SODQWDGD SHODV K D ´Ă‰UYRUH GD DPL]DGHÂľ QR de roubo ocorrido num posto de abastecimento de combustĂ­- HVFRODV GD FLGDGHÂľ UHYHOD D 363 2 LQGLYtGXR HVWi REULJDGR -DUGLP %RWkQLFR FRP R HQFRQWUR D WHUPLQDU FRPR R DOPRoR YHLV GH 7HQW~JDO HP )HYHUHLUR IRUDP LGHQWLĂ€FDGRV H GHWLGRV a apresentar-se periodicamente (trĂŞs vezes por semana) na ´&RLPEUD WHP PDLV HQFDQWR Âľ

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Defendeu responsĂĄvel da SEFIN

e SUHFLVR XP SODQR QDFLRQDO GH OLWHUDFLD Ă€QDQFHLUD que decorreu, no passado dia 17, no Instituto de O paĂ­s precisa de criar Superior de Contabilidaum plano nacional de lite- de e Administração de UDFLD Ă€QDQFHLUD GH IRUPD Coimbra. a elevar os conhecimentos “Muitos paĂ­ses tĂŞm Ă€QDQFHLURV GD SRSXODomR H e nĂłs teimamos em nĂŁo a promover a adopção de entrar por essa via que ĂŠ FRPSRUWDPHQWRV Ă€QDQFHL- fundamentalâ€?, afir mou ros sĂŁos e adequados. Ă margem do evento, o A ideia foi defendida especialista, notando que por AntĂłnio JĂşlio Almei- o plano devia ter prograda, da direcção da SEFIN mas dirigidos a segmen– Associação Portuguesa tos diversos da população dos Utilizadores e Consu- portuguesa, desde a alunos midores de Serviços e Pro- a idosos. dutos Financeiros, durante Numa altura em que a tertĂşlia “A defesa do se assiste ao sobreendiviConsumidor Financeiroâ€?, damento, quer das empreB.O.

sas quer dos particulares, o conceito de literacia financeira ĂŠ ainda mais pertinente, corroborou Filomena GirĂŁo, advogada especialista em direito do trabalho e comercial, que tambĂŠm interveio na tertĂşlia. Um plano nacional de OLWHUDFLD Ă€QDQFHLUD p SDUD a jurista, uma ferramenta “fundamentalâ€? para os portugueses estarem bem informados. “AtĂŠ porque muitas vezes desconhecemos os nossos direitos e fruto disso nĂŁo sabemos como combater os pro-

blemas que nos surgemâ€?, observou Filomena GirĂŁo. A crise do sector financeiro ĂŠ apenas uma das muitas crises que assolam Portugal, comentou AntĂłnio JĂşlio Almeida, reconhecendo que a supervisĂŁo bancĂĄria falhou redondamente. “Os bancos tĂŞm mĂĄs prĂĄticas, sĂŁo mal geridos H LQHĂ€FLHQWHV H SRUWDQWR repercutem isso no cliente. As outras empresas quando sĂŁo ineficientes, o mercado encarrega-se de acabar com elas. Os bancos nĂŁo. HĂĄ sempre

uma mĂŁo salvadora, neste caso o Estado, leia-se o contribuinte. Isto nĂŁo devia existir e nĂŁo se deve manterâ€?, considerou o dirigente da SEFIN. “O Banco de Portugal deve ter mais cuidado, ser mais exigente com a prĂłpria evolução dos bancos, ser mais presente e ter uma acção mais activa de regulação, quer na prevenção quer no acompanhamento e controle dos bancos. Acho que a experiĂŞncia provou que nĂŁo se pode FRQĂ€DU QRV EDQTXHLURVÂľ observou.

O perito financeiro vĂŞ com bons olhos a supervisĂŁo global do sistema financeiro a nĂ­vel europeu, mas defende que esta nĂŁo dispensa uma “efectiva supervisĂŁo nacional em cada paĂ­sâ€?. “A actividade financeira tem de ser controlada em cada paĂ­s pelo respectivo banco central ou entidades supervisoras, obedecendo a um conjunto de regras que devem ser fixadas em ter mos supranacionais, porque hoje o sistema financeiro ĂŠ globalâ€?, referiu.

Protocolo prevĂŞ novas ofertas do ISCAC

Formação para agentes das forças de segurança O acordo, formalizado na Ăşltima semana, preconiO Instituto de Contabi- za, entre outros aspectos, lidade e Administração de uma maior colaboração e o Coimbra (ISCAC) acaba de reforço da oferta formativa celebrar um protocolo com susceptĂ­vel de interessar aos os sindicatos e associaçþes associados das vĂĄrias estrutuSURĂ€VVLRQDLV GDV SULQFLSDLV ras de representação laboral forças de segurança portu- GR VHFWRU EHQHĂ€FLDQGR RV guesas. mesmos de condiçþes vantaG. B.

josas de inscrição (propina). A parceria pode vir a beneficiar os cerca de 30 000 elementos representados pela Associação Sindical GRV 3URĂ€VVLRQDLV GD 3ROtFLD o Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Associação

Sindical dos FuncionĂĄrios da Autoridade de Segurança Alimentar e EconĂłmica, a $VVRFLDomR GRV 3URĂ€VVLRQDLV da Guarda, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional e a Associação 6yFLR 3URĂ€VVLRQDO GD 3ROtFLD MarĂ­tima. Actualmente, o ISCAC

dispþe de pós-graduaçþes em Administração de Segurança e Prevenção, Actuação em Ambiente Público, Direito das Contra-Ordenaçþes e Auditoria, Risco e Controlo de Sistemas de Informação. A criação de novos cursos, à medida das necessidades e em åreas susceptíveis

de interessar aos elementos das vĂĄrias forças de segurança, foi uma das vertentes assumidas por Manuel Castelo-Branco, presidente do ISCAC, que sublinhou a importância de uma colaboUDomR TXH SHUPLWLUi TXDOLĂ€FDU e diferenciar a oferta formativa da instituição.

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Ex-director da PolĂ­cia JudiciĂĄria

Juiz conselheiro alerta para “o riscoâ€? de o MP ser “cabeça sem braçosâ€? R.A.

O juiz conselheiro JosĂŠ Santos Cabral alerta para “o riscoâ€? de o MinistĂŠrio PĂşblico (MP), entidade titular da acção penal, ser “uma cabeça sem braçosâ€?. Ex-director nacional da PolĂ­cia JudiciĂĄria, o magistrado judicial interveio, na semana passada, em Coimbra, numa tertĂşlia, a convite do “Granel das Beirasâ€?, ÂŤsui generisÂť designação do nĂşcleo da regiĂŁo Centro da Associação

GH 2Ă€FLDLV GD 5HVHUYD 1DYDO $251 “O MP tem de reforçar a sua especialização e possuir outro domĂ­nio da ÂŤleges artisÂť (regras da arte); se nĂŁo, tambĂŠm nĂŁo domina a investigação criminalâ€?, adverte. Segundo o magistrado, ĂŠ frequente a PolĂ­cia JudiciĂĄria fornecer ao MP a informação que ela considera pertinente, PDV LQVXĂ€FLHQWH SDUD D HQWLdade titular da acção penal agir convenientemente.

A uma pergunta de JoĂŁo Paulo Craveiro – que questionou se, em Portugal, hĂĄ corrupção –, Cabral respondeu DĂ€UPDWLYDPHQWH “HĂĄ corrupção, mas nĂŁo hĂĄ magistrados (juĂ­zes e procuradores) especializadosâ€? no combate ao fenĂłmeno, alega o antigo director da PJ. 1HVWH FRQWH[WR 6DQWRV Cabral preconizou a criação de “uma agĂŞncia ou entidadeâ€?, dotada dos melhores especialistas, para dar combate Ă

UniĂŁo de Coimbra

Assembleia de credores vai prosseguir em Maio Uma reunião da assembleia de credores do Clube de Futebol União de Coimbra (CFUC), convocada para 18 de Abril, foi suspensa e serå reatada em meados de Maio para proporcionar a prestação de esclarecimentos por parte do administrador da insolvência. A referida sessão destinase a proceder à apreciação de um relatório da autoria de tal

administrador, EmĂ­dio Costa e Sousa, que se fez representar no acto convocado para a passada quinta-feira. 1HVWH FRQWH[WR D PDJLVtrada judicial Paula Cristina Pereira, do Tribunal CĂ­vel de Coimbra, ordenou o adiamento do desfecho da assembleia de credores. Como noticiou o “CampeĂŁoâ€?, na edição impressa de

11 de Abril, EmĂ­dio Joaquim assinala que o patrimĂłnio do CFUC se resume a pouco mais do que o emblema. Advogados representanWHV GH FUHGRUHV Ă€]HUDP TXHVtĂŁo de ouvir esclarecimentos do administrador da insolvĂŞncia, nomeadamente acerca da pertença de um pavilhĂŁo adjacente Ă Escola SecundĂĄria de D. Maria.

corrupção. Advertiu, ainda, que o CĂłdigo de Processo Penal foi concebido Ă luz da existĂŞncia de uma criminalidade menos sofisticada e menos complexa . Assertivo e resoluto, o juiz FRQVHOKHLUR IRL GHĂ€QLGR SRU JoĂŁo Mexia, como “pensador e portador de ideias clarasâ€?. Seria Maddie um clone?

Agostinho Almeida Santos, ex-presidente dos HUC, deixou vĂĄrias perguntas no ar:

Que tĂŠcnica de reprodução medicamente assistida terĂĄ estado por trĂĄs do nascimento de Maddie MacCann, desaparecida do Algarve em Maio de 2007? Tratar-se-ĂĄ de um clone? 2QGH HVWi R $'1 GD PHQLQD" Especialista em reprodução medicamente assistida, Almeida Santos estranha os frequentes regressos dos pais de Maddie a Lagos e faz notar que ela possuĂ­a “um sinal num olhoâ€?. Para adensar a polĂŠmica inerente ao desaparecimento da criança, o empresĂĄrio Stephen Birch, citado pelo

Correio da ManhĂŁ, assegurou ter provas de que o corpo dela estĂĄ enterrado na casa GH 5REHUW 0XUDW FLGDGmR britânico, morador ao lado do Ocean Club). Murat emitiu um desmentido, considerando que a investigação daquele empresĂĄrio e as conclusĂľes sobre o alegado paradeiro do corpo correspondem “a loucura e a estupidezâ€?. Por outro lado, na GrĂŁBretanha, um detective alega a existĂŞncia de “fortes indĂ­ciosâ€? quanto Ă probabilidade de Maddie estar viva.

Institutos politĂŠcnicos

'HSXWDGRV TXHVWLRQDP PLQLVWUR VREUH DVĂ€[LD Dez deputados do PS j $VVHPEOHLD GD 5HS~EOLFD questionaram, hĂĄ dias, o PLQLVWUR 1XQR &UDWR D propĂłsito dos motivos para “constante adiamentoâ€? na transferĂŞncia de verbas para os institutos politĂŠcnicos.

“Por que razĂŁo optou o MinistĂŠrio [da Educação e CiĂŞncia] por realizar a transferĂŞncia para as universidades em data diferenteâ€? da correspondente aos politĂŠcnicos?, perguntam, igualmente,

os parlamentares. Mårio 5XLYR -RmR 3RUWXJDO H 5XL Duarte, socialistas eleitos por Coimbra, fazem notar que, à data, os institutos politÊcnicos ainda desconhecem o efectivo orçamento para 2013.

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Rabaçal

Mercado de produtos endógenos anima vila romana Produtos endógenos, história e tradição foram os principais ingredientes da IV edição do Mercado do Queijo Rabaçal e dos Romanos, que se realizou, no domingo, na Estação Arqueológica da Villa ro-

mana do Rabaçal. Este ano, o certame reuniu mais de 20 produtores que deliciaram os visitantes com queijos – entre os quais o do Rabaçal, naturalmente – e enchidos, vinho, azeite, mel, nozes, cestaria e doçaria. As r uínas romanas

eram apenas um dos muitos motivos de atracção, sendo certo que o dia solarengo também ajudou bastante – ao invés do ano transacto – ao convívio das famílias. “O objectivo deste certame é promover os produtos e recursos endógenos do nosso território,

Organizadores e convidados brindaram ao êxito da iniciativa

como o queijo do Rabaçal, e ao mesmo tempo pro-

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“um produto turístico muito interessante” na região. Ateliers infantis para o fabrico de pão, queijo e elaboração de mosaicos romanos, pintura ao ar livre, jornadas de discussão técnica sobre lacticínios, recriações históricas e um festival de folclore, com o apoio do Rancho Folclórico do Rabaçal, foram outras das actividades que decorreram paralelamente ao certame. Apesar da crise, os produtos regionais ainda vão tendo procura, reconheceu Dália Mendes, produtora de Penela, que faz questão de marcar sempre presença neste tipo de eventos. O que mais sai, adiantou, são são os licores feitos à base de mel e o mel. Para Dália Mendes, os portugueses dão cada vez mais valor aos “produtos autênticos”.

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movermos a villa romana”, DÀUPRX R SUHVLGHQWH GD &kmara Municipal de Penela, António Alves, após visita aos expositores. Se, por um lado, a conjuntura de crise pode inÁXHQFLDU QHJDWLYDPHQWH D nível comercial este tipo de iniciativa, por outro, destacou o edil, incentiva as pessoas a procurar alternativas de negócio. “Estou certo que irão aparecer mais produtores de queijo”, comentou António Alves, sublinhando que esta actividade é um importante complemento do orçamento familiar na região. A realização do mercado na Estação Arqueológica da Villa romana do Rabaçal confere, acrescentou o autarca, um “enquadramento interessante” ao evento e permite ainda “promover a rota da romanização”, que é

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Aproveitando dupla operação pioneira em Portugal

CHUC vendem ao estrangeiro a ĂĄrea dos transplantes renais L.S.

O duplo transplante cruzado de rins com dadores vivos, efectuado dia 17 pelo primeira vez em Portugal no Centro Hospitalar e UniversitĂĄrio de Coimbra (CHUC), ĂŠ uma das ĂĄreas de internacionalização desta unidade de saĂşde, segundo referiu ao “CampeĂŁoâ€?, o presidente do Conselho de Administração. JosĂŠ Martins Nunes, que falou numa conferĂŞn-

cia de Imprensa para dar a conhecer os pormenores deste procedimento cirúrgico pioneiro no país, sustentou ao nosso Jornal que este tipo de transplantes não têm lista de espera, pelo que podem ser acolhidos doentes do estrangeiro. Para alÊm da årea dos transplantes renais, Martins Nunes coloca o CHUC com condiçþes para disputar o mercado internacional na cirurgia cardiotoråcica, na cardiologia de interven-

ção, na recolocação sexual (mudança de sexo, em que Ê o único centro em Portugal) e nos tumores oculares. O transplante simultâneo de rins, com dois dadores vivos e dois receptores, constituiu uma inovação por ser realizada de forma cruzada, ultrapassando assim a questão da incompatibilidade, segundo explicou o cirurgião e urologista Alfredo Mota. O director do Serviço de Urologia e Transplan-

tação Renal do CHUC assinalou, igualmente, que isto sĂł foi possĂ­vel por haver uma “excelente e experimentada equipa, com devoção Ă causaâ€?, dado que na recolha dos dois rins em dadores vivos e implantação nos duplos receptores estiveram enYROYLGRV SURĂ€VVLRQDLV durante seis horas, simultaneamente em quatro salas de operaçþes. Fernando MacĂĄrio, presidente da Sociedade Por-

tuguesa de Transplantação (SPT) e mĂŠdico nefrologista do CHUC, referiu que em Portugal estĂŁo inscritos 15 pares de dador-receptor, com doação de rim incompatĂ­vel entre ambos, Ă espera que exista outro par com o qual o transplante do ĂłrgĂŁo possa ser cruzado. O clĂ­nico aludiu Ă campanha “Doar um rim faz bem ao coraçãoâ€?, que vai no sentido de haver mais dadores vivos, com a taxa deste tipo de transplanta

O que ĂŠ um duplo transplante cruzado “Sob o ponto de vista cirĂşrgico o duplo transplante simultâneo nĂŁo traz inovaçþes muito grandes, com a novidade a ser o cruzamento entre pares de dadores e receptores, que eram incompatĂ­veisâ€?, explica Alfredo Mota, director do Serviço de Urologia e Transplantação Renal do Centro Hospitalar UniversitĂĄrio de Coimbra (CHUC). De acordo com este cirurgiĂŁo, as quatro opera-

çþes simultâneas “sĂł foram possĂ­veis porque hĂĄ uma equipa muito empenhada e rotinada em matĂŠria de transplantes renaisâ€?. O transplante cruzado efectua-se quando o dador A quer dar o rim ao receptor C, e o B quer dar o rim ao receptor D, mas YHULĂ€FD VH TXH Ki LQFRPpatibilidade, por motivos imonolĂłgicos. Contudo, o A pode dar ao receptor D e o B ao receptor C. É

então que se decide fazer o cruzamento. Conforme sublinha o cirurgião Fernando Macårio, presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação, isto passou a ser possível com o Programa

Nacional de Doação Renal Cruzada, lançado por uma portaria em Agosto de 2010. A nível nacional estão inscritos 15 pares de dadorreceptor nos cinco hospitais inscritos no programa:

CHUC, S. JoĂŁo, Santo AntĂłnio, Curry Cabral e Santa Cruz. No caso de Coimbra, duas das pessoas envolvidas no transplante estavam inscritas hĂĄ ano e meio e o outro par hĂĄ seis meses.

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a ser de 10 por cento, em Portugal, quando em outros paĂ­ses, como nos EUA e em Espanha (Barcelona) atinge jĂĄ os 50-50 por cento. No primeiro transplante cruzado de rins, efectuado no CHUC, as quatro pessoas envolvidas tĂŞm idades entre os 30 e os 40 anos, sendo marido e mulher e dois irmĂŁos. Os mĂŠdicos sublinharam que todos recuperavam bem, com os dadores a terem alta dois dias apĂłs lhes ter sido retirado um rim, colheita que ĂŠ feita por laparoscopia e pequena incisĂŁo. Em Portugal, segundo o cirurgiĂŁo Fernando MacĂĄrio, sĂŁo realizados anualmente entre 450 a 500 transplantes renais, que nĂŁo p VXĂ€FLHQWH SDUD DTXLOR TXH se necessita, apesar de percentualmente ser uma das taxas mais altas da Europa. Daquele nĂşmero o Serviço de Urologia e Transplantação Renal do CHUC ĂŠ o mais produtivo, com cerca de 150 por ano. Existem no nosso paĂ­s 11 500 pessoas a fazer hemodiĂĄlise, das quais cerca de 2 000 aguardam por um transplante renal, pelo que o transplante de dador vivo, agora com a componente do duplo cruzamento, constitui “uma alternativa muito vĂĄlida para reduzir a lista de doentes renais crĂłnicosâ€?, conforme refere o presidente da SPT. Para ultrapassar reticĂŞncias, o professor Alfredo Mota sublinhou que “os riscos de morte para um dador de rim ĂŠ de 0,03 por cento, de tal modo baixo que as seguradoras americanas fazem seguros de vida aos dadores, semelhante ao de uma pessoa que tem de conduzir o seu automĂłvel 20 quilĂłmetros por diaâ€?.

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MantĂŠm-se o legado de Linhares Furtado O pioneiro dos transplantes renais em Portugal louva a realização do primeiro duplo transplante cruzado de rins, em Coimbra e efectuado a nĂ­vel nacional, sublinhando que “se estĂĄ perante uma capacidade logĂ­stica e tĂŠcnica de qualidade superiorâ€?. Em declaraçþes ao “CampeĂŁoâ€?, o professor Linhares Furtado refere que ĂŠ importante um maior aproveitamento de dadores vivos para quem precisa de um rim, Ă semelhança do que jĂĄ acontece noutros paĂ­ses. O responsĂĄvel pelo primeiro transplante renal em Portugal, a 20 de Julho de 1969, efectuado nos Hospitais da Universidade de Coimbra, e que, em 1980, fez tambĂŠm o primeiro retirado de um cadĂĄver, sublinha, contudo, a necessidade de se realizar outros transplantes mais exigentes, de que tambĂŠm ĂŠ pioneiro no nosso paĂ­s: hepĂĄticos, pancreĂĄticos e intestinais.

Sessão evocativa e exposição

Maternidade de Bissaya Barreto comemora 50.º aniversårio A Maternidade de Bissaya Barreto (MBB), unidade de saúde materno-infantil de relevo, impulsionada em Coimbra pelo filantropo que lhe då nome, completa 50 anos a 28 de Abril. A comemoração da efemÊride, que conta com o patrocínio da Fundação de Bissaya Barreto, tem dois momentos distintos mas de grande significado, começando com a

celebração de uma missa na capela da MBB, no prĂłximo domingo (10h00), seguindose uma sessĂŁo comemorativa com intervenção de vĂĄrias personalidades. “Maternidade de Bissaya Barreto 50 anos: Concepção, Nascimento e Vidaâ€? ĂŠ, ainda, o tema de uma exposição que irĂĄ ser inaugurada a 06 de Maio (11h00), no ĂĄtrio dos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Semana da enfermagem na ESEnfC

Sistemas e cuidados de saĂşde nas diferentes culturas Arnaldo Figueiredo, Alberto Bastos, AntĂłnio Roseiro, Fernando MacĂĄrio, Martins Nunes, Pedro Nunes, Alfredo Mota, Belmiro Parada

O professor e cirurgiĂŁo Linhares Furtado trabalhou 44 anos nos HUC, 36 dos quais como director dos Serviços de Urologia, tendo-se reformado em 2003. Actualmente, atravĂŠs do VHX Ă€OKR (PDQXHO )XUWDGR Coimbra ĂŠ o Ăşnico centro de transplantes hepĂĄticos pediĂĄtricos em Portugal.

A nĂ­vel renal, os Hospitais da Universidade de Coimbra tambĂŠm foram pioneiros, em 2005, atravĂŠs do cirurgiĂŁo Arnaldo Figueiredo, da colheita do rim em dador vivo por laparoscopia, que aperfeiçoou a tĂŠcnica. â€œĂ‰ uma cirurgia que ĂŠ realizada sobre alguĂŠm saudĂĄvel e este ĂŠ um aspecto

único em toda a Medicina, devendo, por isso, existir o propósito de causar o menor dano possível�, refere Arnaldo Figueiredo. A abordagem, menos invasiva, faz-se por uma porta única, a nível umbilical, com uma pequena incisão, em local mais escondido, para recolha do órgão.

Durante três dias, futuros enfermeiros participaram num encontro em que foi abordada a administração de cuidados adequada aos sistemas de saúde e culturas de alguns países da Europa. Este fórum de UHà H[mR UHDOL]DGR QD (VFROD Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), contou com a presença de quase 300 estudantes que tiveram a oportunidade de discutir a problemåtica da transculturalidade, analisar estudos de caso sobre

o nascimento, a terceira idade, a doença mental e os cuidados domiciliĂĄrios, e conhecer, a partir do testemunho de professores visitantes de outras nacionalidades, as realidades existentes em paĂ­ses como a BĂŠlgica, a SuĂŠcia e a Noruega. AlĂŠm destas questĂľes, os alunos Ă€QDOLVWDV GD (6(QI& WLYHUDP D oportunidade de comparar e analisar a informação relacionada com o desenvolvimento da enfermagem e da educação nesta ĂĄrea naqueles paĂ­ses.

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Com lei da ĂĄgua

Estado quer “esconder o lixo debaixo do tapeteâ€? reais e vĂŁo agravando os V (OHV GpĂ€FHV (OHV WrP WRPDGR WRPDGR CampeĂŁo das ProvĂ­n- decisĂľes es absurdas quer em cias (CP) – A Ă guas de termoss de investimento m termos de gestĂŁo. Coimbra tem contestado quer em a proposta de fusĂŁo da Isto ĂŠ desastroso para todos VWR FULD RSDFLGDGHV RSDFLGDGHV Ă guas de Portugal (AdP) QyV ,VWR rcado e um jogo de para o sector. PorquĂŞ? no mercado os na forma como se Marcelo Nuno (MN) espelhos – A proposta de decreto lei, fazem os preços. 3 ² $ IDOWD GH HĂ€que ainda vai para o Pre&3 sidente da RepĂşblica (PR) c i ĂŞ n c i a repercutepromulgar, ĂŠ a continuação s e n o s outros tes, de um caminho desastroso a gentes, sive que a AdP tem vindo a inclusive C... trilhar. Em vez ser rigoro- na AC... sa e responsĂĄvel na gestĂŁo M N dos recursos que tem, de – Paraa gamodo a transferir para os rantir a tal consumidores o menor receitaa que am, eles custo possĂ­vel do processo precisam, uĂ­ram o TXH MXVWLĂ€FD D VXD H[LVWrQFLD instituĂ­ram mo mĂ­ni(que ĂŠ captar ĂĄgua e vender consumo aos municĂ­pios e recolher mo. NĂłs estabrigados o saneamento, tratĂĄ-lo e mos obrigados GHYROYr OR DR PHLR QD- a pagarr 17 mitural), eles estĂŁo a tentar lhĂľes de meĂşbicos fazer mais do mesmo. Uma tros cĂşbicos a, inempresa normal que nĂŁo de ĂĄgua, dentenha o nĂşmero de clientes dependente de que precisa ou nĂŁo consiga temente ecisarvender os seus serviços aos sĂł precisarpreços que precisa tem pre- mos dee 11,5 juĂ­zos. Estes senhores nĂŁo. milhĂľes. Isto Em vez de prejuĂ­zo passa- VLJQLĂ€FD TXH QyV UDP D WHU GpĂ€FH WDULIiULR nĂŁo temos um esporque a EDP hĂĄ uns anos WtPXOR SDUD VHU HĂ€FLHQWHV tambĂŠm fez assim. para racionalizar e acabar $R FKDPDU VH GpĂ€FH WD- com os desperdĂ­cios. NĂłs ULIiULR LVVR GHL[D GH VHU XP temos feito esse caminho prejuĂ­zo e passa a ser uma apesar de tudo, mas o estĂ­receita virtual, pelo que PXOR HFRQyPLFR QmR H[LVpassa a haver resultados lĂ­- te. Toda esta construção quidos virtuais. Mas depois estĂĄ errada. com resultados lĂ­quidos virComo tem dito o setuais distribuem dividendos nhor presidente da Câmara BENEDITA OLIVEIRA

Municipal, em vez de se fazer caminho no sentido da HĂ€FLrQFLD ULgor e transpaR TXH UrQFLD R o Estado estĂĄ a tentar fazer ĂŠ HVFRQGHU R OL[R GHEDL[R GR WDSHWH ( DJRra ainda tenta H[LPLU VH

solutamente inacreditĂĄvel, que ĂŠ nĂŁo cumprir as regras e l e mentares do CĂłdigo das S o -

que inicialmente subscreveUDP R TXH p LQH[SOLFiYHO LQH[SOLFiYHO Isto Ê absolutamente inaceitåvel e acredito que o senhor PR terå o bom senso de nunca a promulgar. promulgar Esta proposta tem tantas LQFRQJUXrQFLDV H GHVUHVpeitos de princípios gerais do Direito que Ê impossível que alguÊm de bom senso a promulgue. CP – Mas se acontecer vão recorrer aos tribunais?

M N – Com base nas reuniĂľes que temos tido com os mais diversos juristas e professores uniMarcelo Nuno, presidente da Ă guas de Coimbra versitĂĄrios da ĂĄrea do ao mais elementar dos com- ciedades Comerciais. Por Direito, nĂŁo temos dĂşvida promissos que livremente H[HPSOR GD IXVmR GDV HP- que, num Estado de Diassumiu com os municĂ­- presas que eles querem reito, estas tentativas nĂŁo pios, que de boa-fĂŠ assina- fazer resultarĂĄ uma empre- serĂŁo bem sucedidas. O ram os contratos com base sa cujo capital social serĂĄ que ĂŠ triste ĂŠ que, em vez QDV H[SHFWDWLYDV TXH OKHV D VRPD GRV WUrV FDSLWDLV de perceberem que nĂłs nĂŁo foi criada e num conjunto sociais. PorĂŠm, este nĂŁo ĂŠ vamos aceitar isto, insistem dividido em função daquilo neste caminho. de promessas e garantias. Eles estĂŁo tambĂŠm a E mais. Eles estĂŁo a que ĂŠ o registo normal dos tentar fazer algo que ĂŠ ab- lucros e prejuĂ­zos que cada lançar como custo amoruma dessas empresas teve tizaçþes de investimentos atĂŠ hoje. A contabilidade que ainda nĂŁo fizeram e traduz a realidade das em- que nĂŁo sabemos se vĂŁo presas, como os prejuĂ­zos ID]HU SRUTXH QmR WrP GLacumulados, mas querem nheiro para os fazer. Adiam que se mantenha o capital investimentos, mas andam social na proporção daquilo a amortizar alguns desses Para Marcelo Nuno, o argumento da solidariedade alegado pela AdP para a fusĂŁo das empresas Ă guas do Mondego (AdM), Simlis e Simria ĂŠ descabido de sentido. “NĂłs nĂŁo podemos aceitar que atrĂĄs da conversa da solidariedade se esconda a irresSRQVDELOLGDGH H LQFRPSHWrQFLD (VWD TXHVWmR VHUYH DSHQDV SDUD WHQWDU HVFRQGHU RV HUURV H D LQFDSDFLGDGH SDUD UHVROYHU R SUREOHPD FDEDOPHQWHÂľ GHIHQGH 2 GHFUHWR OHL proposto pelo Governo, acrescenta, vai pĂ´r “empresas sĂłlidas e estĂĄveis a pagar o EXUDFR GH RXWUDV TXH VmR FRPSOHWDPHQWH LQYLiYHLVÂľ $R Ă€P GR SULPHLUR DQR O responsĂĄvel da AC nĂŁo descarta, porĂŠm, a participação num esforço de soA AC quer constituir-se de mandato, a administração como solução do problema lidariedade, desde que este seja a nĂ­vel nacional. “Todos os municĂ­pios, empresas e FLGDGmRV GR WHUULWyULR QDFLRQDO WrP GH VHU VROLGiULRV QHVVH HVIRUoR SDUD FRPSHQVDU liderada por Marcelo Nuno do sector, tendo inclusivareduziu os custos em sete mente apresentado uma D GLVSHUVmR JHRJUiĂ€FD H D GHVHUWLĂ€FDomRÂľ REVHUYRX PLOK}HV GH HXURV DEDL[R proposta alternativa Ă AdP. Marcelo Nuno entende que ĂŠ urgente que o Estado arrepie caminho, por maioria do orçamento que tinha Caso o Estado se mantenha de razĂŁo, mas tambĂŠm devido Ă conjuntura de austeridade. “Esta realidade cria nas sido aprovado. O esforço LQĂ H[tYHO QR TXH UHVSHLWD pessoas um sentimento de revolta, porque ĂŠ mais uma injustiça. NĂłs municĂ­pios, de racionalização e de au- Ă nova lei da ĂĄgua, a AC atravĂŠs da AdM, pagamos todos os anos 400 000 euros de comissĂľes de gestĂŁo Ă s $G3 TXH QmR FRUUHVSRQGHP D VHUYLoR QHQKXP SUHVWDGR $ $G3 FULRX XPD Ă€JXUD PHQWR GH HĂ€FLrQFLD p XPD poderĂĄ liderar uma solupreocupação permanente ção para a regiĂŁo, tendo jĂĄ GH SUHVWDomR GH VHUYLoRV LQWHUQD SDUD MXVWLĂ€FDU D SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH XPDV HPSUHVDV jV RXWUDV p XPD IRUPD GH GLOXtUHP R H[FHVVR GH FXVWRV TXH WrP FHQWUDOL]DGRV da AC, que por esta via tem estabelecido contacto com HP /LVERD GH UHFXUVRV TXH QmR WrP TXDOTXHU XWLOLGDGH H FXMRV FXVWRV VmR GLOXtGRV conseguido manter os seus outros municĂ­pios nesse SHODV HPSUHVDV UHJLRQDLVÂľ IULVRX QRWDQGR TXH R SUHVLGHQWH GD &kPDUD 0XQLFLSDO tarifĂĄrios inalterados – ape- sentido. “Temos capacidaGH &RLPEUD Mi LQWHUSHORX D $G3 VREUH HVWHV VHUYLoRV H SHGLX TXH RV MXVWLĂ€FDVVH $ sar de a AdM ter aumentado de tĂŠcnica e know how para HP FHUFD GH WUrV SRU FHQWR D LVVR 1D EDL[D SRGHPRV reuniĂŁo jĂĄ “foi hĂĄ meses e a AdP nĂŁo responde, porque esta ĂŠ uma pergunta incĂłmoGD H H[SRULD TXH HOHV GH IDFWR QmR WrP FDSDFLGDGH QHP YRQWDGH GH VHU ULJRURVRVÂľ tarifa da ĂĄgua e em sete por avançar jĂĄ amanhĂŁ e na cento a do saneamento. alta ĂŠ uma questĂŁo de con-

Argumento da solidariedade ĂŠ falacioso

investimentos que ainda QmR Ă€]HUDP (OHV WrP XPD contabilidade para efeitos Ă€VFDLV H RXWUD SDUD VDFDU GLnheiro aos municĂ­pios e aos cidadĂŁos, porque o fisco nĂŁo lhes aceita determinado tipo de procedimentos. CP – Mas isso ĂŠ ilegal? MN – NĂłs estamos a tentar apurar isso tambĂŠm. Aparentemente a lei permite-lhes fazer isso. Mas uma coisa ĂŠ o que a lei permite e outra coisa ĂŠ o que ĂŠ sĂŠrio e transparente fazer-se. Andar-nos a cobrar por investimentos que ainda QmR Ă€]HUDP DFKR TXH LVWR nĂŁo ĂŠ sĂŠrio nem correcto. O Governo andou a dizer que nĂŁo era mais aceitĂĄvel termos privados a parasitar o Estado com rendas absurdas, SRU VHUYLoRV TXH QmR WrP qualquer risco. Isto ĂŠ algo que indignou o paĂ­s inteiro, mas ĂŠ isto que o Estado faz connosco. Criou um sistema em que nĂŁo tem risco nenhum, porque se limita a passar a factura. Nessa factura estĂŁo juros de capitais LQYHVWLGRV D WD[DV GH GRLV dĂ­gitos, sem risco nenhum. O Estado pode fazer isto? Pode. Mas ĂŠ moralmente aceitĂĄvel? NĂŁo. Quem faz isto nĂŁo tem qualquer respeito pelo esforço que fazem as autarquias, empresas e famĂ­lias. Tem de haver uma JUDQGH FRQVFLrQFLD SRU SDUte dos cidadĂŁos no sentido de nĂŁo aceitar este tipo de FRLVDV (OHV WrP GH VHU UHVponsĂĄveis e corresponder ao esforço que todo o paĂ­s estĂĄ a fazer de contenção orçamental e de racionalização das despesas. Esse ĂŠ o Ăşnico caminho possĂ­vel.

AC reduziu custos em sete milhĂľes de euros versarmos, porque seguraPHQWH FRQVHJXLPRV ID]r OR incomparavelmente com PDLV HILFLrQFLD GR TXH D AdP. Essa ĂŠ a mais pequena das nossas preocupaçþes. Temos a certeza absoluta que conseguiremos apresentar alternativas muito mais viĂĄveis do que aquela que a AdP constituiu. Mas a AdP nĂŁo tem de sair. NĂłs defendemos ĂŠ que o papel deles ĂŠ gerir bem. É isso TXH WRGRV RV FLGDGmRV WrP GH H[LJLU GHOHVÂľ VXEOLQKRX o presidente da AC.


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Posse da Associação de Coimbra

FONLAB

Antigos Estudantes querem reactivar ligações ao mundo

Alliance Française acolhe Festival de Artes Digitais

Reactivar a Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra (AAEC), com mais sócios e reabrir as casas espalhadas pelo mundo lusófono (Brasil, Angola, Moçambique, etc) é o propósito do reeleito presidente da Direcção, que tomou posse para novo mandato. Para esta missão, Augusto Roxo conta com o apoio da Universidade de Coimbra, cujo reitor, João Gabriel Silva, assume a presidência da Mesa da Assembleia Geral, retomando uma tradição que foi interrompida pelo anterior reitor, Seabra Santos. “Este vai ser um sítio de reuniões e de tertúlia, querendo continuar a catapultar o nome de Coimbra para todo o mundo”, referiu Augusto Roxo, sublinhando que a Associação dos Antigos Estudantes não é só dos que frequentaram a Universidade, mas igualmente de todas as

Fernando Rebelo, Augusto Roxo e João Gabriel Silva

escolas superiores. A AAEC, actualmente com cerca de 2 000 sócios e sediada no Largo da Portagem (n.º 27, 4.º andar), foi fundada em 1959 e logo desde o início contou com elementos da então Escola Agrícola, Na tomada de posse, realizada dia 18, Fernando Regateiro deu lugar, na

presidência da Assembleia Geral, a João Gabriel Silva, passando para vicepresidente, órgão que tem Manuela Teixeira Santos e Maria Helena Duarte como secretárias. A Direcção, presidida por Augusto Roxo, é constituída por Américo Baptista Santos (vice-presidente), Maria Isabel Braga da Cruz

e Rui Moreira Lopes (secretários), Maria Castelo-Branco Branquinho (tesoureira), Maria Luísa Pinto Coelho e Ricardo Namora Teixeira (vogais). O Conselho Fiscal é presidido pelo antigo reitor Fernando Rebelo, acompanhado de António Pinto Castanheira e António Barata Figueiredo.

Com oito anos, o Festival de Artes Digitais – FONLAB salta da Internet para um verdadeiro espaço físico, o Espaço Artes, Multimédia e Performance da Alliance Française (AF). O FONLAB deste ano é formalmente inaugurado no próximo sábado, às 18h00. A partir das 21h30 decorre uma mostra de vídeo, que é seguida pelas performances de Patrícia Corrêa e Francesca Fini, concebidas no âmbito de residências artísticas. O festival integra ainda instalações, workshops e residências artísticas e vai envolver cerca de cem artistas. O evento conta com parcerias com alguns dos mais importantes festivais internacionais da Europa, como o Magmart (Itália), Miden (Grécia), Proyector (Espanha), Videoplay (Argentina), AIVA (Suécia) e Cologne OFF (Alemanha). A dinamização do (novo) espaço da AF de Coimbra conta com a colaboração das associações IC-Zero e Videolab. Este protocolo “permite-nos organizar actividades artísticas,

não só francesas, e trabalhar em conjunto com a comunidade”, frisou a directora, Marion Mistichelli. Apesar de agora estar centrado em Coimbra, o FONLAB mantém “uma forte componente na Internet”, referiu José Vieira, durante a conferência de apresentação. O festival decorre durante todo o ano na Internet, sendo que nos meses de Abril e Maio existem várias iniciativas, distribuídas pela cidade de Coimbra e Montemor-o-Velho. “A nós interessa-nos não desenvolver um projecto para as massas, mas que seja de qualidade, que seja centrado num espaço diferente”, acrescentou o responsável. De referir ainda que a Alliance Française de Coimbra acaba de celebrar protocolos com mais três entidades da cidade, a saber a Liga dos Amigos dos Hospitais da Universidade de Coimbra (LAHUC), o Núcleo de Estudantes de Engenharia Mecânica da Associação Académica de Coimbra (NEEMAAC) e a Loja das Meias.

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www.ca m p e a o p r o vin cia s.co m Rafael G. Antunes/APAVT

O valor econĂłmico da gastronomia nos destinos turĂ­sticos PEDRO MACHADO*

A gastronomia Ê um produto relevante na economia e no conhecimento da cultura de um povo. A relação entre turismo e gastronomia produz uma cadeia de valor com impacto no desenvolvimento de novos produtos, competências, criação de emprego e na competitividade dos destinos. Reconhecendo a sua importância enquanto factor cultural, a UNESCO, no ano de 1997, declarou a gastronomia como património intangí-

vel. Em Portugal, a resolução do Conselho de Ministros n.Âş 96/2000 reconhece a gastronomia como “componente de atracção turĂ­stica da gastronomia nacional e o esforço de todos no sentido da preservação da sua autenticidade que tem proporcionado o desenvolvimento contĂ­nuo do sector da restauração, de crucial importância para Portugal, com efeitos no sector agrĂ­cola, nomeadamente no que se refere a produtos de elevada qualidadeâ€?. Tendo por base este pa-

radigma, o primeiro documento do Plano EstratĂŠgico Nacional para o Turismo (2007) assume a “Gastronomia & Vinhosâ€? como um dos dez produtos estratĂŠgicos para o desenvolvimento do turismo em Portugal, e produto prioritĂĄrio para a regiĂŁo Centro. O guia tĂŠcnico elaborado pelo Turismo de Portugal para o produto “Gastronomia & Vinhosâ€? mostra que o sector gerou, em 2004, cerca de 600 000 viagens internacionais. O nĂşmero cresce considera-

Gastronomia desperta interesse de turistas

RegiĂŁo Centro com cartĂŁo-de-visita feito de saberes e sabores baixadores em vĂĄrios concelhos e localidades, Ă s especialidades do receituĂĄrio tradicional, A gastronomia portuguesa ĂŠ, sem dĂşvida, nĂŁo falta o que (a)aprovar quando o cardĂĄpio uma das experiĂŞncias que marca quem visita o ĂŠ a gastronomia da regiĂŁo Centro. paĂ­s. A simpatia das pessoas, o receber caloroEntre o mar e a serra, do Interior ao Liso e a cozinha, feita de ingredientes de quali- toral, abrem-se as portas de casas de famĂ­lia dade e temperos apurados, ĂŠ amostra sublime e de restaurantes de referĂŞncia. É entrar, sem de um patrimĂłnio imaterial com contributo SUHFRQFHLWRV SRLV R DQĂ€WULmR p ERD JHQWH H GH YiULDV JHUDo}HV H PHPyULD DĂ€UPDGD SRU quer mostrar aos comensais o que de melhor quem parte Ă descoberta de Portugal. tem para oferecer. A regiĂŁo Centro, feita de serra e de mar, Porque a descoberta ĂŠ de cada um e para de gente com usos e costumes de grande di- VH WULOKDU R FDPLQKR Ă€FD DOJXPDV VXJHVW}HV versidade, ĂŠ um territĂłrio que se destaca entre A começar pelos queijos – Rabaçal e Serra da aqueles que melhor se apresenta na proposta Estrela sĂŁo boa amostra –, convĂŠm provar de saberes e sabores. a chanfana, o cabrito e o leitĂŁo, mas nĂŁo se $ JDVWURQRPLD GLYHUVLĂ€FDGD H GH JUDQGH descarte o peixe, de qualidade e variedade qualidade, dando relevo aos produtos endĂłge- e reserve-se, contudo, um lugar de afeição nos e ao legado de geraçþes, ĂŠ feita de prazeres pelas dezenas de bolos e doces, de inspiraque se partilham Ă mesa, entre amigos, famĂ­lia ção conventual ou, simplesmente, Ă moda e aqueles que aceitam o convite para conhecer de quem veio antes das geraçþes que nos este territĂłrio de contrastes. mostram esta grande riqueza feita de saberes Da doçaria, que tem dignos e nobres em- e sabores. G. B.

velmente quando analisada a procura secundåria do mesmo produto (apesar de a primeira motivação de visita não se relacionar com gastronomia, os turistas desenvolvem actividades nesta årea), YHUL¿FDQGR VH XPD FLIUD GH 20 milhþes de viagens. Em Setembro de 2012, na abertura da conferência internacional da Organização Mundial do Turismo (OMT), realizada na cidade de Baku, no Azerbaijão, o secretåriogeral da OMT, Sr. Taleb Rifai, referiu a tendência de crescimento da procura internacional por segmentos turísticos que proporcionem a vivência de novas experiências assentes em produtos genuínos, e consequentemente, a importância do turismo gastronómico enquanto vector de desenvolvimento. Segundo boletim informativo do Banco de Portugal, as receitas geradas pelo turismo no país, em 2011, chegaram aos 8,10 mil milhþes de euros. A Conta SatÊlite do Turismo Português informa que os serviços de alojamento, restauração e transporte de passageiros representam, no conjunto, aproximadamente 70 por cento do total do consumo turístico no território económico nacional e que, em 2010, o sector foi o maior exportador com uma quota de 14 por cento no total das exportaçþes de bens e serviços. No mesmo ano, o consu-

mo turĂ­stico representou 9,20 por cento do produto interno bruto (PIB). TambĂŠm conforme anĂĄlise aos movimentos bancĂĄrios da rede visa, nos meses de Setembro a De]HPEUR YHULÂżFD VH TXH DV despesas efectuadas pelos turistas estrangeiros em Portugal com “comida e bebidaâ€? subiram dos 2,28 milhĂľes de euros, em 2010, para os 2,45 milhĂľes de euros, em 2011. Os valores apresentados indicam que a gastronomia ĂŠ um factor importante nas dinâmicas turĂ­sticas, assim como, possibilita o cruzamenWR GH SURGXWRV FRP UHĂ€H[RV

positivos na procura. Neste contexto, o Centro de Portugal tem, hoje em dia, uma oferta diferenciadora assente em produtos regionais de TXDOLGDGH H QD FHUWL¿FDomR de qualidade dos produtos e espaços. TambÊm ao nível do enoturismo, a região oferece uma rede de equipamentos optimizados para o turismo garantindo a vivência de experiências únicas, o contacto com o meio físico e social, e a promoção do conhecimento. (*) Presidente da entidade regional Turismo do Centro de Portugal

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Olga Cavaleiro lidera a Confraria da Doçaria Conventual de TentĂşgal e tomou posse, recentemente, como presidente da Federação Portuguesa das Confrarias GastronĂłmicas. O profundo conhecimento que tem da gastronomia e da doçaria conventual, assim como do desenvolvimento do movimento confrĂĄdico em Portugal, leva-a a ser crĂ­tica em relação Ă forma como o paĂ­s e os seus responsĂĄveis polĂ­ticos encaram todo um patrimĂłnio imaterial que tem na sua base e substância os saberes e os sabores, apurados ao longo de geraçþes como gĂŠnese e herança das comunidades locais. No que ao sector do turismo diz respeito, Olga Cavaleiro lamenta que a gastronomia nĂŁo tenha, ainda, o importante papel que devia ter e que ĂŠ seu por direito prĂłprio. O potencial ĂŠ grande, imenso, como a diversidade de iguarias que se oferecem Ă degustação e as vivĂŞncia que aguardam visitantes por esse paĂ­s fora. “Evoluir ĂŠ um desafio que se nos coloca mas que vale a pena. A evolução faz parte da gastronomiaâ€?, conclui. GERALDO BARROS

CampeĂŁo das ProvĂ­ncias (CP) – Qual ĂŠ o papel da Federação Portuguesa das Confrarias GastronĂłmicas? Olga Cavaleiro (OC) – A Federação Portuguesa das Confrarias GastronĂłmicas (FPCG) ĂŠ uma instituição que procura ser agregadora do conjunto das confrarias gastronĂłmicas nacionais. A sua Direcção estĂĄ, sobretudo, direccionada para as novas confrarias, pois temos a noção de que ĂŠ atravĂŠs delas e da sua

energia que ĂŠ possĂ­vel renovar este movimento e alimentĂĄ-lo. Pretendemos trazer vitalidade, novas ideias e procurar enriquecer esta instituição que procura representar as confrarias e a gastronomia nacional. Actualmente, congregamos cerca de 80 confrarias. É uma realidade bastante alargada. Por um lado, temos a consciĂŞncia de que o movimento das confrarias ĂŠ cada vez mais forte, porque estĂĄ muito bem inserido nas comunidades e tem grande aceitação junto das populaçþes; por outro, sabemos que as

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Olga Cavaleiro – Presidente da Federação Portuguesa das Confrarias GastronĂłmicas

“A gastronomia nĂŁo devia precisar GH SHVR SROtWLFR SDUD VH DĂ€UPDUÂľ confrarias conseguem fazer a ponte entre aquilo que ĂŠ a pequena comunidade e as demais instituiçþes. CP – As confrarias tĂŞm uma grande vitalidade na regiĂŁo Centro. Isso deve-se a algum factor em particular? OC – Sim, cerca de 70 por cento das confrarias associadas da FPCG estĂŁo localizadas na regiĂŁo Centro, abrangendo a faixa do Interior e do Litoral, do Centro Norte e Centro Sul. NĂŁo creio que haja uma UD]mR HVSHFLĂ€FD SDUD TXH DVVLP seja. As confrarias surgem da necessidade de integração e dinamização das comunidades locais. Provavelmente, o facto de haver uma boa experiĂŞncia na regiĂŁo Centro faz com que haja motivação para que surjam novas confrarias, mais do que em outros pontos do paĂ­s. Para DOpP GD DJHQGD H SODQLĂ€FDomR prĂłprias, a FPCG tem uma grande preocupação em dar voz Ă s confrarias, promover e dar visibilidade aos seus eventos e acçþes, por forma a que

a sua actividade seja, tambĂŠm, muito mais do que os capĂ­tulos. CP – Para alĂŠm de registo vivo da tradição, que outros papĂŠis sĂŁo desempenhados pelas confrarias gastronĂłmicas? OC – Actualmente, as confrarias jĂĄ sĂŁo muito mais do que apenas associaçþes sem Ă€QV OXFUDWLYRV TXH VH GHVWLQDP a promover e a divulgar os produtos. Se analisarmos os estatutos das vĂĄrias confrarias, todas tĂŞm esse desĂ­gnio logo no inĂ­cio. Contudo, hoje, as confrarias tĂŞm uma importância muito grande na dinamização das economias locais – porque permitem que os produtos sejam mais conhecidos e que possam ser escoados com maior facilidade – e, por outro lado, dar Ă sociedade uma informação, avalizada, de quais sĂŁo os produtos de maior qualidade. TambĂŠm hĂĄ casos em que sĂŁo as prĂłprias confrarias que estimulam a produção, sobretudo, quando esta nĂŁo estĂĄ organizada. ConvĂŠm nĂŁo

esquecer que, em algumas situaçþes, estamos a falar de tradiçþes gastronĂłmicas que caĂ­ram no esquecimento. É o caso do bucho raiano, cuja confecção caiu em desuso mas que foi recuperada pela confraria, motivando a produção. Actualmente, se for ao Sabugal, jĂĄ hĂĄ produto para venda. É um bom exemplo. As confrarias, porque estĂŁo associadas a marFDV GH FRQĂ€DQoD FRQWULEXHP para estimular a produção e zelar pelas tradiçþes e, ao mesmo tempo, garantir e promover a qualidade dos produtos e o seu escoamento no mercado. A actividade das confrarias tem claras vantagens para os produtores, resultando numa relação profĂ­cua entre ambos. CP – As confrarias gastronĂłmicas funcionam como uma alavanca do desenvolvimento dos territĂłrios e, em particular, do tecido econĂłmico local... OC – Exactamente. NĂŁo tenho a menor dĂşvida disso. Os pastĂŠis de TentĂşgal, as nevadas

de Penacova, o bolo de Ançã, a FKDQIDQD HQĂ€P HVWHV H WDQWRV outros produtos, protegidos e promovidos pelas confrarias, sĂŁo um elemento de desenvolvimento das comunidades. HĂĄ outros produtos mais conhecidos – como ĂŠ o caso do leitĂŁo – em que, mesmo assim, hĂĄ um trabalho de promoção que ĂŠ desenvolvido. Veja-se o que aconteceu na iniciativa das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal... As confrarias tĂŞm, ainda, outro tipo de responsabilidades. Ao manterem e renovarem as tradiçþes, contribuem para reforçar a identidade cultural local. O que aconteceu a muitas destas comunidades, sobretudo, do Interior, foi a sua descaracterização cultural, o desaparecimento do seu patrimĂłnio material e imaterial. Isso deveu-se, sobretudo, Ă GHVHUWLĂ€FDomR GR WHUULWyULR DRV movimentos migratĂłrios na procura de melhores condiçþes de vida. Com o seu trabalho, as confrarias estĂŁo a fazer com

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que as pessoas percebam que pertencem a uma comunidade e, enquanto membros dela, tĂŞm uma identidade forte, integrada num conjunto de sĂ­mbolos e tradiçþes, uma herança que vem de tempos idos e que ĂŠ mais forte que o prĂłprio indivĂ­duo. É um sentimento diferente daquele que se encontra nos grandes centros urbanos. Nas pequenas comunidades hĂĄ um sentimento muito forte de pertença. Isso ĂŠ, historicamente, fundamental para que as pessoas se sintam bem. Ainda hĂĄ muito mais que pode ser feito pelas confrarias. CP – O poder polĂ­tico tem sabido potenciar e aproveitar o potencial da gastronomia como maisvalia para o paĂ­s? OC – Temos, certamente, excelente gastronomia. Contudo, as confrarias e as entidades do sector devem ser mais exigentes em relação Ă quilo que designam de gastronomia portuguesa. Infelizmente, por vezes, essa designação ĂŠ aplicada a coisas que carecem de qualidade e rigor, pelo que nĂŁo deveriam ser interpretadas dessa forma. Enquanto cartaz turĂ­stico das regiĂľes, a gastronomia vem, quase sempre, em segundo plano. O que sucede ĂŠ que, antes de mais, mostra-se as paisagens, o mar, a montanha

e o golfe... entretanto, lĂĄ pelo meio, lĂĄ aparece o doce ou o prato tĂ­pico. Devia fazer-se muito mais. Uma das coisas em que o nosso turismo peca ĂŠ por nĂŁo ter uma estratĂŠgia conjunta e comum de apresentação da gastronomia. HĂĄ muitos programas turĂ­sticos, dispersos, que nĂŁo tĂŞm uma visĂŁo de conjunto. Isso faz com que a gastronomia portuguesa se assemelhe mais a uma manta de retalhos do que algo que tem um denominador comum. A diversidade, no caso de Portugal, ĂŠ um dos aspectos que podem ser entendidos como um denominador comum. Essa ĂŠ, talvez, a peça que falta perceber. A verdade ĂŠ que a gastronomia nĂŁo tem, nem de longe nem de perto, o importante papel que deveria ter. Infelizmente, ainda ĂŠ vista com algo que faz parte da apresentação, que tem uma vertente material mas que nĂŁo vale por si. Esse ĂŠ o nosso erro. Estamos a desperdiçar e a desvalorizar a gastronomia, pelo tanto que ela pode dar. Reportando-me a uma realidade que conheço bem – a doçaria de TentĂşgal –, posso dizer que recebemos muitas visitas por causa do pastel. Isso acontece porque fazemos a ligação entre aquilo que ĂŠ o pastel de TentĂşgal, a sua histĂłria e a sua cultura. No

UHVSRQVDELOLGDGH SDUD GHĂ€QLU ĂĄreas prioritĂĄrias, sĂŁo pessoas que, na sua maioria, nasceram nas estruturas partidĂĄrias. E, depois, tĂŞm de fazer cedĂŞncias e assumir outros compromissos. NĂŁo hĂĄ uma visĂŁo de conjunto nem o perceber que a gastronomia ĂŠ muito mais do que dar a conhecer um doce ou um prato numa qualquer apresentação ou iniciativa. Esta coisa de transformar a gastronomia num prato gourmet, sem perceberem que, antes de mais, a gastronomia serve para alimentar... nĂŁo basta mostrar como ĂŠ bonita e saborosa. A gastronomia ĂŠ muito mais do “Enquanto cartaz turĂ­stico das regiĂľes, a gastronomia vem, quase sempre, em segundo que isso. NĂŁo se pode reduzir a gastronomia a eventos de planoâ€?, lamenta Olga Cavaleiro degustação, em que tambĂŠm Ă€QDO p SRU HVWDV UD]}HV TXH DV pelo poder polĂ­tico. O que ĂŠ intervĂŞm as confrarias. Pratos pessoas consomem o produto. que isto quer dizer? HĂĄ com- limpos e tudo comido, o que É preciso fazer este trabalho, promissos polĂ­ticos que levam Ă€FD GD LQIRUPDomR PDLV SURpara que as pessoas percebam a que haja cedĂŞncias em relação funda sobre determinado prato a ligação que existe. Gostava Ă importância da gastronomia ou doce ĂŠ coisa nenhuma. Conque a gastronomia nĂŁo fosse em relação a outras vertentes de vĂŠm que as pessoas percebam um elemento de decoração e interesse turĂ­stico. É uma pena que a gastronomia faz parte que fosse servida como o prato que assim seja. A gastronomia de um patrimĂłnio imaterial principal. nĂŁo devia precisar de peso po- imenso, que vai muito para CP – Quais tĂŞm sido os OtWLFR SDUD VH DĂ€UPDU HQTXDQWR alĂŠm das receitas. É a pessoa principais entraves a que vertente de grande potencial que confecciona, sĂŁo os ingrehaja um maior aproveita- turĂ­stico. O maior entrave ĂŠ dientes, a histĂłria, a cultura e os mento turĂ­stico da gastro- que quem lidera as instituiçþes costumes ancestrais que estĂŁo nomia nacional? nĂŁo ĂŠ, necessariamente, alguĂŠm na base daquilo que fazemos e OC – O que vou dizer que tenha provado alguma que a maioria desconhece. Isso pode ser polĂŠmico mas a verda- coisa ou que conheça a reali- ĂŠ que faz parte da gastronomia de ĂŠ que as instituiçþes pĂşblicas dade do paĂ­s. O que acontece e ĂŠ isso que, verdadeiramente, estĂŁo demasiado dominadas ĂŠ que quem estĂĄ Ă frente e tem se come.

CP – É possĂ­vel conciliar a tradição da confecção gastronĂłmica de determinados pratos e especialidades com as exigĂŞncias actuais em termos de legislação aplicĂĄvel ao sector? OC – Isso ĂŠ um mito. É tudo uma questĂŁo de negociação e de afirmarmos a importância das coisas. Se nos deixarmos varrer pela tendĂŞncia descaracterizadora que QRV p LPSRVWD ² H VH Ă€FDUPRV de braços cruzados – tudo se acaba. Contudo, acho que ĂŠ possĂ­vel as pessoas fazerem, sempre, mais e melhor, lutando por aquilo em que acreditam. HĂĄ regras que tĂŞm de ser cumpridas mas tambĂŠm hĂĄ vĂĄrios nĂ­veis de exigĂŞncia. A legislação aplicĂĄvel deve diferenciar o que sĂŁo as grandes unidades industriais e o pequeno produtor, estabelecendo diferentes exigĂŞncias para um e para outro. Falta perceber que tem de se compatibilizar a legislação com a produção intermĂŠdia, de forma a que as coisas nĂŁo desapareçam. Para que isto aconteça, Ă s vezes sĂł ĂŠ preciso simplificar aquilo que parece complicado, pelo que tem de haver bom senso H Ă H[LELOLGDGH (YROXLU p XP GHVDĂ€R TXH VH QRV FRORFD PDV que vale a pena. A evolução faz parte da gastronomia.

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Um patrimĂłnio feito de tantas e tĂŁo enraizadas culturas Falar da gastronomia portuguesa ĂŠ falar da sua De entre os vĂĄrios mo- diversidade regional, da sua tivos que levam as pessoas elaborada evolução, fruto do a viajar e a permanecer du- convĂ­vio, do bem receber, rante mais de vinte e quatro da arte, mas tambĂŠm da nehoras fora da sua residĂŞncia cessidade e dessa caractehabitual, a gastronomia ĂŠ rĂ­stica tĂŁo portuguesa de se invariavelmente apontada desenvencilhar a preceito. como um dos mais imporFalar de gastronomia ĂŠ tantes ou mesmo o mais olhar para um complexo tĂŁo importante, assumindo-se vasto quanto o descrito na como um pilar da restaura- Resolução do Conselho de ção e do turismo nacional. 0LQLVWURV TXH D GHÂżQH FRPR Nas recordaçþes de um o receituĂĄrio tradicional asqualquer turista, nacional sente, designadamente, “em ou estrangeiro, sĂŁo neces- matĂŠrias-primas de fauna sariamente obrigatĂłrias as e flora utilizadas ao nĂ­vel memĂłrias dos sabores e de nacional, regional ou local, sensaçþes Ăşnicas, sĂł possĂ­- bem como em produtos veis alcançar numa gastro- agro-alimentares produnomia que, pela sua riqueza ]LGRV HP 3RUWXJDO H TXH e tradição, foi elevada Ă con- pelas suas caracterĂ­sticas dição de patrimĂłnio cultural, prĂłprias, revele interesse enquanto “fruto de saberes do ponto de vista, histĂłrico, tradicionais que atestam a HWQRJUiÂżFR VRFLDO RX WpFprĂłpria evolução histĂłrica e nico, evidenciando valores social do povo portuguĂŞsâ€?. de memĂłria, antiguidade, Um patrimĂłnio feito de autenticidade, singularidade tantas e tĂŁo enraizadas ou exemplaridadeâ€?. culturas que se cruzaram É falar, sobretudo, de H TXH Âż]HUDP GH 3RUWXJDO uma diversidade Ăşnica em um destino Ăşnico, sabo- todo o Mundo e tanto mais rosamente apetecĂ­vel e de louvar quanto ĂŠ certa a saudavelmente degustado, nossa dimensĂŁo territorial. numa dieta mediterrânica Uma gastronomia feita reconhecida mundialmente. de produtos de excelĂŞncia, SOUSA MARTINS*

colhidos ou criados na ågua e na terra, em tarefa årdua e dolorosa, sabiamente trabalhada. Uma gastronomia aonde a mais pesada das sopas cai bem, o peixe e carne são minuciosamente tratados, a doçaria talhada com cinzel a preceito e os vinhos elaborados requintadamente. Um recurso inigualåvel que a restauração portuguesa soube preservar e evidenciar, de Norte a Sul do 3DtV FROKHQGR QR SDVVDGR os sabores que hoje orgulhosamente ostentamos e oferecemos a todos quantos nos visitam. Um recurso ímpar na nossa identificação alÊmfronteiras e igualmente diferenciador perante outros destinos que competem FRP 3RUWXJDO PDV WDPEpP HOH GLYHUVL¿FDGDPHQWH HQriquecedor, quer do ponto GH YLVWD GD D¿UPDomR UHJLRnal, quer do ponto de vista da complementaridade da oferta turística portuguesa, seja a nível nacional seja no estrangeiro. Contextualização que nos leva a crer ser a gastronomia um dos poucos recur-

sos que nos permite identi¿FDU H GLIHUHQFLDU 3RUWXJDO nos mercados estrangeiros, e que deve constituir uma aposta segura na promoção externa, quando falamos tambÊm de mercados emergentes. Obviamente que, do ponto de vista regional, essa Ê a aposta mais pertinente e GH PDLRU D¿UPDomR e DVVLP TXH VmR LGHQWL¿FDGDV D PDLRU SDUWH GDV UHJL}HV GH 3RUWXJDO e algumas sub-regiþes e localidades, principalmente, quando falamos de turismo interno. Não hå razão para mudar o que estå bem e, nesse particular, deixar de associar algumas localidades e regiþes à gastronomia, seria retirar-lhes uma oportunidade que no turismo se paga sempre muito caro. Esse não poderå deixar de se assumir como o principal desígnio da Região Centro, cuja diversidade da oferta tem na gastronomia a sua principal identidade e um dos principais fatores de fixação de turistas, contribuindo decisivamente para o aumento do baixo índice de permanência de dormidas

que infelizmente caracteriza D UHJLmR 3HQVDU D 5HJLmR Centro sem a diversidade de pratos em que Ê farta, ou sem a variedade da sua doçaria conventual ou a riqueza dos seus vinhos, Ê pensar a região como outros a querem ver, numa mera zona de passagem, aonde, por acaso, se come lampreia e leitão, se bebem vinhos únicos da Bairrada e do Dão e hå uma doçaria que não existe em mais lado nenhum. Numa altura em que a restauração portuguesa atravessa a maior crise de que hå memória, essa deve ser tambÊm uma razão mais de preocupação para o turismo português. Ao mesmo tempo que constitui essa coisa tão simples que Ê a de satisfazer uma necessidade båsica, como Ê a de comer, a gastronomia portuguesa tem a singularidade de ser

tambĂŠm patrimĂłnio cultural, proporcionando a turistas nacionais e estrangeiros momentos Ăşnicos que reterĂŁo na memĂłria uma vida inteira. Agora que tanto se fala de recuperação e desenvolvimento, a gastronomia, quer como factor de diferenciação positiva na nossa oferta turĂ­stica, quer como satisfação, necessita de ser valorizada enquanto tal e ver valorizados, para que se atinjam esses objectivos, aqueles que efectivamente a promovem, isto ĂŠ, os restaurantes. É um esforço que, obviamente, se torna impossĂ­vel quando vendemos a gastronomia, que ĂŠ parte do nosso patrimĂłnio cultural, a 23 por cento de taxa de IVA. (*) SecretĂĄrio-geral Adjunto da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP)

NĂŁo hĂĄ razĂŁo para mudar o que estĂĄ bem e, nesse particular, deixar de associar algumas localidades e regiĂľes Ă gastronomia, seria retirar-lhes uma oportunidade que no turismo se paga sempre muito caro.

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GASTRONOMIA & TURISMO

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Turismo e gastronomia: desafios e oportunidades

ANA PAULA PAIS*

O turismo Ê considerado um dos sectores mais competitivos a nível mundial, assumindo, no contexto nacional, uma liderança inequívoca na dinamização da economia. As actividades desenvolvidas no sector do turismo têm um forte impacto na Balança de Pagamentos e no Produto Interno Bruto, desempenhando um papel activo na criação de emprego e na dinamização empresarial que se alarga a muitos outros sectores de actividades, como Ê caso do sector agrícola ou dos transportes. Reconhecendo esta importância a um sector vital para o nosso país Ê fundamental que estejamos atentos às mudanças globais e às tendências de evolução emer-

gentes no plano internacional, tentando perceber o modo FRPR HVWDV DIHFWDP H LQĂ€XHQciam o sector em Portugal. Considerando as mudanças registadas na procura e a conjugação com os factores de constrangimento econĂłmico que afectam o tecido turĂ­stico, assistimos a uma UHGHÂżQLomR GR SHUÂżO GR WXULVta, assente em trĂŞs grandes linhas: Incremento dos circuitos de proximidade – centrados na procura de experiĂŞncias nos territĂłrios familiares; Procura de soluçþes lowcost – centrados na preocupação da relação qualidade/ preço; Racionalização de consumos – centrados na motivação de viver melhor com menos. A necessidade de atender a estas novas preocupaçþes dos turistas, centradas em valores de sustentabilidade, preservação dos territĂłrios e desenvolvimento de ofertas genuĂ­nas, criam novos desafios Ă s entidades que trabalham no sector, nomeadamente, Ă s entidades que tĂŞm a responsabilidade de TXDOLÂżFDU H IRUPDU RV UHFXUVRV

humanos do sector. De acordo com a recente revisĂŁo e aprovação do Plano EstratĂŠgico Nacional do Turismo (PENT), “ Portugal deve ser um dos destinos na Europa com crescimento mais alinhado com os princĂ­pios do desenvolvimento sustentĂĄvelâ€?, dando prioridade Ă qualidade do serviço e ao desenvolvimento de experiencias autĂŞnticas. Recentrando-nos nas motivaçþes actuais dos turistas e nesta linha estratĂŠgia de priorizar a autenticidade, facilmente percebemos que uma das nossas maiores riquezas ĂŠ a nossa gastronomia. Quando falo de gastronomia, refiro-me Ă arte de cozinhar, tendo em vista a geração de experiĂŞncias Ăşnicas, associadas ao conheciPHQWR HVSHFtÂżFR GH SURGXtos e formas de confecção, Ă s tradiçþes e Ă s culturas de determinada regiĂŁo, em suma, ao conjunto de culturas, tradiçþes, produtos, mĂŠtodos e formas de confecção, que associamos a um territĂłrio e Ă s suas gentes, e que pode (e deve) ser experienciado quer pelo turista de proximidade

quer pelo estrangeiro. Nesta perspetiva a gastronomia pode assumir um papel preponderante na concretizaomR GDV SULRULGDGHV GHÂżQLGDV no PENT – aqui referenciada como Gastronomia e Vinhos, ascendendo Ă qualidade de produto turĂ­stico complemenWDU WDO FRPR YHP VHQGR GHÂżnida por muitos autores, contribuindo decisivamente para o aumento da notoriedade dos nossos destinos turĂ­sticos. A riqueza e o carĂĄcter Ăşnico da gastronomia portuguesa, classificada como bem imaterial do patrimĂłnio cultural portuguĂŞs, devem ser encarados como um elementos diferenciadores na oferta turĂ­stica das regiĂľes e do paĂ­s. Naturalmente que para que este elemento diferenciador possa ser rentabilizado e se traduza no acrĂŠscimo de valor, ĂŠ necessĂĄrio que o conheçamos em detalhe e, sobretudo, que existam elementos de informação e comunicação trabalhados com o rigor e a qualidade que este SDWULPyQLR PHUHFH 5HÂżUR PH aqui Ă necessidade de continuar a desenvolver estudos de recolha e tratamento da

informação histórica sobre o nosso património gastronómico, conducentes à criação de materiais de diversas tipologias que possam ser utilizados na promoção, na divulgação e no marketing dos territórios gastronómicos. Segundo dados recolhidos em estudos recentes, os turistas dão especial relevo à gastronomia no momento de escolher e planear as suas viagens, sendo tambÊm apontado, como factor de avaliação dos destinos. Segundo dados do Turismo de Portugal, este produto tem registado, desde o ano 2000, um crescimento anual de cinco a oito por cento, prevendo-se crescimentos futuros equivalentes. Se considerarmos que os nossos principais concorrentes neste produto são países como a Espanha, a França e a Itålia, creio que a aposta passa

por comunicar o conjunto de atributos que nos diferenciam, e que devem ser utilizados como fatores de competitividade, tais como a variedade, a qualidade e a diversidade dos nossos produtos, o crescente dinamismo dos chefes e dos enĂłlogos nacionais e ainda, pela aposta em marcas relevantes como o Pastel de Nata ou o Vinho do Porto. 2 GHVDÂżR TXH ÂżFD p R GH GHÂżQLU R FDPLQKR TXH PHOKRU nos permita concretizar estas oportunidades, caminhos estes que, a meu ver, passarĂŁo sempre pelo trabalho em rede, juntando em iniciativas conjuntas os produtores, as empresas de turismo e as entidades com responsabilidades de planeamento e marketing turĂ­stico e territorial. (*) Directora da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra

A riqueza e o carĂĄcter Ăşnico da gastronomia portuguesa, classificada como bem imaterial do patrimĂłnio cultural portuguĂŞs, devem ser encarados como um elementos diferenciadores na oferta turĂ­stica das regiĂľes e do paĂ­s.

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Redacção: Rua Adriano Lucas, 216 Az. D - Eiras 3020-430 Coimbra Director Comercial Carlos Gaspar Directora de Marketing e Publicidade Adelaide Pinto 239 497 750 (ext. 27), adelaide.pinto@mail.telepac.pt Paginação e Maquetagem Nuno Miguel Peres | Impressão FIG - Indústrias Gråficas, S.A.; Rua Adriano Lucas, 3020-265 Coimbra | Distribuição VASP - Sociedade de Transportes e Distribuição, Lda. R. da Tascoa, n.º 16 - 4.º Piso, 2745-003 Queluz, Telef. 214 398 500, Fax 214 302 499 Registo SRIP sob o n.º 222567; ISSN: 1645 - 2968; ICS: 122568 | Depósito Legal n.º 127443/98 Preço de cada número 0,75\ Assinatura anual 30,00\ | Tiragem mÊdia: 9.000 exemplares

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QUINTA-FEIRA

ACTUALIDADE

DE ABRIL DE 2013 CAMPEร O DAS PROVร NCIAS

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O quarto aniversรกrio da &HUYHMDULD 3UD[LV ร FRX PDUFDGR SHOR ODQoDPHQWR GR SULPHLUR YtGHR SURPRFLRQDO 'HVWLQDGR DRV QRYRV PHLRV GH FRPXQLFDomR FRP GHVWDTXH SDUD D ,QWHUQHW R YtGHR Gi D FRQKHFHU WRGR R SURMHFWR 3UD[LV GHVGH R IDEULFR DWp DR SUySULR HVSDoR GH UHVWDXUDomR ORFDOL]DGR QD 4XLQWD GD 9iU]HD PDUJHP HVTXHUGD GH &RLPEUD $ HIHPpULGH IRL DVVLQDODGD RQWHP j QRLWH FRP WRGRV RV FOLHQWHV D FDQWDU RV SDUDEpQV j FHUYHMDULD H D VDERUHDU R EROR GH DQLYHUViULR (VWH p XP ยดSURMHFWR FRQVROLGDGR GH TXH &RLPEUD VH SRGH RUJXOKDUยต Dร UPRX DR ยด&DPSHmRยต R VyFLR JHUHQWH 3HGUR %DSWLVWD VXEOLQKDQGR DV FDUDFWHUtVWLFDV LQRYDGRUDV GHVWH HPSUHHQGLPHQWR D QtYHO QDFLRQDO 2 SUy[LPR GHVDร R FRQWRX SDO LPDJHP GH PRQWUD XPD FOLHQWHV Ki TXHTXHV GH OD- TXHLMDGDV GH ODUDQMD EDWLGR R HPSUHViULR SDVVD SHOD FRWRUUH GD 8QLYHUVLGDGH HP UDQMD FRP FKLOD OLFRU GH /D- GH ODUDQMD H PDom FKHHVH- ORFDomR GD FHUYHMD DUWHVDQDO ODUDQMD H PDom QXP WRWDO GH UDQMD HP FRSR GH FKRFRODWH FDNH GH ODUDQMD JHODWLQD GH QR PHUFDGR ยด(VWDPRV D YHU TXLORJUDPDV GH IUXWD WRUWD GH ODUDQMD SXGLP GH ODUDQMD FXSFDNHV GH ODUDQMD VHU FRQVHJXLPRV FRORFDU R 3DUD GHJXVWDomR GRV ODUDQMD IROKDGRV GH ODUDQMD H VXPR GH ODUDQMD QDWXUDO QRVVR SURGXWR IRUD GDV IURQ-

Festival da laranja no cafรฉ โ A Brasileiraโ $Wp GRPLQJR GLD HVWi D GHFRUUHU QR FDIp ยด$ %UDVLOHLUDยต QD ยด%DL[Dยต GH &RLPEUD R ,, )HVWLYDO GD /DUDQMD WHQGR FRPR SULQFL-

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A Junta de Freguesia de S. Paulo de Frades, felicita o โ Campeรฃo das Provรญnciasโ pela passagem do seu 13.ยบ Aniversรกrio!

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DE ABRIL DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

EDP criou Academia TĂŠcnica do Sector EnergĂŠtico $ ('3 'LVWULEXLomR SURmoveu a criação da Academia 7pFQLFD GR 6HFWRU (QHUJpWLFR associação de direito privado VHP Ă€QV OXFUDWLYRV HP IDVH GH LQVWDODomR TXH WHP SRU Ă€QDOLGDGH SURPRYHU R ´VDEHU ID]HUÂľ HP IXQomR GRV GLYHUVRV SHUĂ€V GH WUDEDOKRV GH QDWXUH]D WpFQLFD H DWULEXLU WtWXORV GH KDELOLWDomR &RP HVWH SURMHFWR D ('3 'LVWULEXLomR H RV VHXV parceiros de negĂłcio - BraJDOX[ &DQDV &0( (XULFR )HUUHLUD 3DLQKDV 5HGH 7%7 H 9LVDEHLUD JDUDQWHP D FRQWUDWDomR GH SHVVRDO SUHSDUDGR SDUD D UHDOL]DomR GRV WUDEDOKRV QDV UHGHV HOpFWULFDV GH GLVWULEXLomR FRP RV HOHYDGRV SDGU}HV GH TXDOLGDGH H[LJLGRV e promovem a criação de HPSUHJR TXDOLĂ€FDGR

A Academia permitirĂĄ FULDU WDPEpP FRQGLo}HV SDUD D FRQĂ€UPDomR GD UHFRQYHUVmR GH SURĂ€VVLRQDLV GDV iUHDV GD HQHUJLD RULXQGRV GH RXWURV VHFWRUHV HFRQyPLFRV atravĂŠs da comprovação das KDELOLWDo}HV WpFQLFDV HQWUHWDQWR DGTXLULGDV 3DUDOHODPHQWH IRUDP Mi FULDGRV FXUVRV WpFQLFRV TXH irĂŁo orientar e formar proILVVLRQDLV TXDOLILFDGRV WDLV FRPR &XUVR GH HOHFWULFLVWD GH UHGHV ž DQR GH HVFRODULGDGH &XUVR GH WpFQLFR GH UHGHV HOpFWULFDV ž DQR GH HVFRODULGDGH $SURYDGRV HP -DQHLUR os cursos constam jĂĄ do &DWiORJR 1DFLRQDO GH 4XDOLĂ€FDomR GD $14(3 $JrQFLD 1DFLRQDO SDUD D 4XDOLĂ€FDomR H R (QVLQR 3URILVVLRQDO

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Projecto Academia PME

B R E V E S

3URĂ€IRUPD FRPHPRURX DQRV GLVWLQJXLQGR HPSUHViULRV $ 3URĂ€IRUPD UHSXWDGD empresa no âmbito da forPDomR SURĂ€VVLRQDO FRPHmorou 30 anos de intensa actividade. A festa que assinalou a efemĂŠride, no hotel de D. LuĂ­s, em Coimbra, foi momento oportuno para entregar certificados aos colaboradores da empresa e, tambĂŠm, a 32 empresĂĄrios que, recentemente, concluĂ­ram o projecto formativo Academia PME, desenvolvido com o apoio do IAPMEI. (P D 3URĂ€IRUPD entrou no mercado com a

certeza de que a formação SURĂ€VVLRQDO HUD HVVHQFLDO DR desenvolvimento humano e laboral. Alfredo Lopes, diligente empresĂĄrio e fundador da empresa, lembra que tudo começou muito antes de haver fundos comunitĂĄrios, porque, sublinhou, “entendemos que a formação proĂ€VVLRQDO HUD XP FRQWULEXWR de valor importante para as empresasâ€?. O lĂ­der da Profiforma acentuou o contributo inexcedĂ­vel dos seus colabora-

dores para fazer da empresa um caso de sucesso. Disse, ainda, que estando a ProĂ€IRUPD FHQWUDGD QD UHJLmR Centro, ĂŠ neste territĂłrio que, nos prĂłximos tempos, irĂĄ ser feito um esforço para incrementar a actividade de formação. Carlos Silva, director SHGDJyJLFR GD 3URĂ€IRUPD H gestor do projecto Academia PME, destacou “o espĂ­rito de missĂŁo com que os empresĂĄrios enfrentaram o GHVDĂ€R TXH OKHV IRL FRORFDGR e plenamente superadoâ€?.

Rosa CristovĂŁo Santos, empresĂĄria responsĂĄvel pela “Amor Biscoitoâ€?, destacou a “mais-valia pessoal e o efeito multiplicadorâ€? da formação adquirida. De igual forma, JoĂŁo Ferreira, da Duarte & Ferreira, Lda, reconheceu que, pela primeira vez, lhe foi apresentada uma componente formativa “adaptada Ă s necessidades e que procurou responder ao que a empresa pretendiaâ€?. “O sucesso desta acção passa e do paĂ­s passa, tambĂŠm, pelo sucesso dos em-

Crianças em Acção da Ă guas do Mondego A Ă guas do Mondego (AdM), em parceria com a Câmara Municipal da Mealhada, promoveu, recentemente, vĂĄrias acçþes de presĂĄrios que se envolveram sensibilização, destinadas neste projecto. SĂł assim ĂŠ aos alunos do jardim-deinfância, escolas do 1.Âş e possĂ­vel encontrar respostas 2.Âş ciclo. Cerca de 1 000 para criar emprego e gerar crianças do concelho ficariqueza se houver disponibili- ram a saber de que forma dade das pessoas para investir a ĂĄgua chega Ă s torneiras neste tipo de acçþesâ€?, disse e ainda a importância da Pedro Amaro, delegado re- racionalização e preservagional do IEFP de Coimbra. ção deste bem escasso. De 6REUH D 3URĂ€IRUPD -RVp 9 a 17 de abril, a empresa Belo, vereador da Câmara responsĂĄvel por parte do Municipal de Coimbra, subli- abastecimento de ĂĄgua ao nhou tratar-se de “um exem- municĂ­pio da Mealhada plo de quem soube construir percorreu as escolas do concelho, dando a conheo seu caminho, contribuindo cer o ciclo da ĂĄgua e o seu para o desenvolvimento do ciclo urbano durante cerca paĂ­sâ€?. de uma hora. O objetivo destas açþes ĂŠ, nĂŁo sĂł sensibilizar os mais jovens para a importância da ĂĄgua, foram enquadrados nas vĂĄrias mas tambĂŠm aler tĂĄ-los acçþes que integram a EstratĂŠ- para o uso intensivo de gia Local de Desenvolvimento ĂĄgua em deter minados produtos. GHĂ€QLGD SDUD HVWH WHUULWyULR

$',%(5 GLUHFFLRQD PLOK}HV SDUD LQYHVWLPHQWR A ADIBER vai canalizar mais de 1,6 milhĂľes de euros de ajudas do Subprograma 3 do Proder para novos projec-

tos de investimento a concretizar nos concelhos de Arganil, GĂłis, Oliveira do Hospital e TĂĄbua.

A proposta foi aprovada na quinta-feira e decorre dos pareceres favorĂĄveis emitidos pela entidade gestora, ADI-

BER, a 37 novos pedidos de apoio submetidos pelos promotores aos concursos abertos em 2012, os quais

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QUINTA-FEIRA

OPINIĂƒO

DE ABRIL DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

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O suicĂ­dio nĂŁo resolve... Ensinava Alziro Zarur, fundador da LegiĂŁo da Boa Vontade (1914-1979): – O suicĂ­dio nĂŁo resolve as angĂşstias de ninguĂŠm. Estava com a razĂŁo o autor de Poemas da Era AtĂłmica. Matar-se abala, por largo tempo, a existĂŞncia do EspĂ­rito, pois ofende a Lei Divina, que ĂŠ Amor, mas tambĂŠm Justiça. Quando a dor apertar, por favor, lembre-se desta pĂĄgina GH $QGUp /XL] QD SVLFRJUDÂżD GR venerando Francisco Cândido Xavier (1910-2002): Mais um poucoš “Quando estiveres Ă beira da explosĂŁo na cĂłlera, cala-te mais um pouco e o silĂŞncio te pouparĂĄ enormes desgostos. Quando fores tentado a colaborar na maledicĂŞncia, guarda os princĂ­pios do respeito e da fraternidade mais um pouco e a benevolĂŞncia te livrarĂĄ de muitas complicaçþes. Quando o desânimo impuser a paralisação de tuas forças na tarefa a que foste chamado, prossegue agindo no dever que te cabe, exercitando a resistĂŞncia mais um pouco e a obra realizada ser-te-ĂĄ gloriosa

bênção de luz. Quando a revolta espicaçarte o coração, usa a humildade e o bom entendimento mais um pouco e não sofrerås o remorso de haver ferido coraçþes que devemos proteger e considerar. 4XDQGR D OLomR RIHUHFHU GL¿FXOdade à tua mente, compelindote à desistência do progresso individual, aplica-te ao problema ou ao ensinamento mais um pouco e a solução serå divina resposta à tua expectativa. Quando a ideia de repouso sugerir o adiamento da obra que te cabe fazer, persiste com a disciplina mais um pouco e o dever bem cumprido ser-te-å FRURD VDQWL¿FDQWH Quando o trabalho te parecer monótono e inexpressivo, JXDUGD ¿GHOLGDGH DRV FRPSURmissos assumidos mais um pouco e o estímulo voltarå ao teu campo de ação. Quando a enfermidade do corpo trouxer pensamentos de inatividade, procurando imobilizar-te os braços e o coração, persevera com Jesus mais um pouco e prossegue ajudando a todos, agindo e servindo como puderes, porque

o Divino MĂŠdico jamais nos recebe as rogativas em vĂŁo. Em qualquer dificuldade ou impedimento, nĂŁo te esqueças de usar um pouco de paciĂŞncia, amor, renunciação e Boa Vontade, a favor de teu prĂłprio bem-estar. O segredo da vitĂłria, em todos os setores da vida, permanece na arte de aprender, imaginar, esperar e fazer mais um poucoâ€?. O Salmo 31:24 da BĂ­blia Sagrada adverte fraternalmente: – Tende coragem, e Ele fortalecerĂĄ o coração de todos vĂłs que esperais no Senhor. O Rabino Henry Sobel pondera: – Somos donos da Vida, mas apenas os guardiĂľes dela. Honremos, pois, o extraordinĂĄrio dom que Deus nos concedeu, que ĂŠ a Vida, e Ele sempre virĂĄ em nosso socorro pelos mais inimaginĂĄveis e HÂżFLHQWHV SURFHVVRV Substancial ĂŠ que saibamos humildemente entender os Seus recados e os apliquemos FRP D %RD 9RQWDGH H D HÂżFiFLD que Ele espera de nĂłs. A permanente sinto-

nia com o Poder Divino sĂł nos pode adestrar o EspĂ­rito, para que tenha condiçþes de sobreviver Ă dor, mesmo que em plena conflagração dos destemperos humanos. Do livro Billy Graham responde, emerge esta elucidação do respeitado pastor norte-americano: – A vida nos foi concedida por Deus e sĂł Ele tem o direito de tirĂĄ-la. AlĂŠm disso, atĂŠ mesmo no meio das circunstâncias mais difĂ­ceis, Deus estĂĄ conosco. (...) Devo enfatizar o fato de o suicĂ­dio ser um erro, nĂŁo fazendo parte do plano de Deus. Na Quarta Surata do AlcorĂŁo Sagrado, encontramos este conforto numa admoestação do Profeta Muhammad: 29. Ă“ crentes, nĂŁo defraudeis reciprocamente os vossos bens por vaidade, realizai comĂŠrcio de mĂştuo consentimento e nĂŁo pratiqueis suicĂ­dio, porque Deus ĂŠ misericordioso para convosco. S a n t a Te r e s a d ´ Ă v i l a (1515-1582), a grande mĂ­stica da Espanha, incentiva-nos Ă perseverança: – Que nada te perturbe, nada te amedronte.

JOSÉ DE PAIVA NETTO*

Tudo passa. SĂł Deus nunca muda. A paciĂŞncia tudo alcança. A quem tem Deus, nada falta. SĂł Deus basta. A continuação da existĂŞncia apĂłs a morte jamais poderĂĄ VHU MXVWLÂżFDWLYD SDUD R VXLFtGLR Todos continuamos vivos. Acertadamente escreveu NapoleĂŁo Bonaparte (17691821), quando lamentou essa inditosa escolha, que infelicita o EspĂ­rito de quem se deixa seduzir por ela, porque a chegada ao Outro Mundo daquele que destrĂłi o seu prĂłprio corpo ĂŠ um grande tormento, porquanto nĂŁo hĂĄ morte apĂłs a morte: – TĂŁo corajoso ĂŠ aquele que sofre valentemente as dores da Alma como o que se mantĂŠm ÂżUPH GLDQWH GD PHWUDOKD GH XPD bateria. Entregar-se Ă dor sem resistir, matar-se e eximir-se Ă mesma dor ĂŠ abandonar o campo de batalha antes de ter vencido².

Finalmente, confiantes, sigamos o caminho apontado pelo Senhor no livro DeuteronĂłmio, 30:19: – Como podes ver, coloquei hoje diante de ti a Vida e o Bem, a morte e o mal... portanto, escolhe a Vida, para que vivas tu e a tua semente. Meus Amigos e IrmĂŁos em Humanidade, a grande fortuna ĂŠ sabermos que Viver ĂŠ melhor! š “Mais um poucoâ€? – Antologia da Boa Vontade, 1955. ² Apesar de NapoleĂŁo I ter pensado em suicĂ­dio durante sua atribulada carreira militar e polĂ­tica, nĂŁo o praticou. DaĂ­ a importância do seu pensamento. (*) Jornalista, radialista, escritor e presidente da LegiĂŁo da Boa Vontade – www.lbv.pt [A pedido do autor, este texto ĂŠ publicado segundo as regras do novo acordo RUWRJUiÂżFR@

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QUINTA-FEIRA

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PALAVRAS CRUZADAS – Problema n.º 325

DE ABRIL DE 2013 CAMPEĂƒO DAS PROVĂ?NCIAS

PROBLEMA N.Âş 325/A

CINCO PALAVRAS RELACIONADAS COM GRÉCIA

Tema de hoje – GRÉCIA

Utilizando todas as sĂ­labas constantes do quadro, formar cinco palavras relacionadas com GrĂŠcia. HORIZONTAIS 1 – GrĂŠcia. GrĂŠcia. GrĂŠcia. 2 – GrĂŠcia. GrĂŠcia. GrĂŠcia. 3 – Sorria. Sal e ester do ĂĄcido clĂłrico. Lista. 4 – Obra (abr). Oferece. GrĂŠcia. GrĂŠcia. 5 – Pata. Estrada Nacional (abr). 6 – Seja. Ă pode. Levante as abas. Nota musical. 7 – Xira. Empreguei. 8 – Ă?man. NĂŁo. GrĂŠcia. 9 – Ambicioso. Antigo nome do deserto Sara. VERTICAIS 1 – GrĂŠcia. 2 – Mondador. GrĂŠcia. 3 – Balandrau. SĂ­mbolo de actĂ­nio. 4 – RegiĂŁo AutĂłnoma (abr). GrĂŠcia. 5 – Com. Mais mal. 6 – Gritaria. 7 – Vantagem. Corifeu. 8 – Vida. NĂłs. Âą 6XÂż[R GLPLQXWLYR ,QGLYLVtYHO Âą *UpFLD Âą 2EULJDçþes do Tesouro (abr). GrĂŠcia. 12 – Por exemplo (abr latina). 3LQKD Âą 7DEHUQD 2UoDPHQWR 5HWLÂżFDWLYR Âą 'HUULoR Marchava. 15 – GrĂŠcia.

PRÉMIOS – Obra literĂĄria, oferta da PORTO EDITORA; PrĂŠPLR VXUSUHVD RIHUWD GH Ăˆ*8,$ H QR ÂżQDO GR PrV PDLV XP SUpPLR especial: um exemplar do Ăştil e valioso DicionĂĄrio de SinĂłnimos e AntĂłnimos da LĂ­ngua Portuguesa – Colecção DicionĂĄrios Modernos, que inclui um CD-ROM, edição e oferta da PORTO EDITORA. PRAZO PARA REMESSA DE SOLUÇÕES – AtĂŠ ao dia 15 GR SUy[LPR PrV ENVIO DE SOLUÇÕES – Ernesto Lopes Nunes, Beco dos Unidos, n.Âş 3, Espadaneira, 3045 – 162 Coimbra. PREMIADOS Passatempos n.Âş 317: AntĂłnio Manuel Morgado Guedes da Conceição, de Secorio, com livro da PORTO EDITORA; Carlos Alberto de Brito AntĂŁo, de Sintra, com prĂŠmio surpresa, oferta de Ă GUIA; JoĂŁo Manuel Bacalhau, do CacĂŠm, com o Ăştil e valioso DicionĂĄrio de SinĂłnimos e AntĂłnimos – colecção DicionĂĄrios Modernos -, que inclui um CD-ROM,edição e oferta da PORTO EDITORA.

HORIZONTAIS – 1 – É tropa. 2 – MĂŁe do vinho. Ouve-se muito no Campo Pequeno. 3 – DĂŁo-se nos hospitais. É bom dar H UHFHEr ORV Âą &HQWUR GR OLFHX $WDFD RV DQLPDLV &RPHoD hoje. 5 – A cem faltam mil. A do leĂŁo ĂŠ perigosa. Amor a terminar. 6 – Apanha o lixo. NĂŁo ĂŠ boa. 7 – SĂŁo fantĂĄsticas. 8 – Com eles e com papas se enganam os tolos. SĂŁo mesmo verbais. 9 – Faz parte da corrente. Quando acabar morremos todos. NĂŁo parece, mas estĂĄ mesmo. 10 – Cuida dos bebĂŠs. Que felicidade! O que a saia tem ao meio. 11 – Alguns pagam-se caros. DĂĄ ĂĄgua ao Porto. VERTICAIS – 1 – Tem notas, mas nĂŁo ĂŠ banqueiro. Tem a vida toda Ă sua frente. 2 – É mais educado que tu. Usa-se ao pescoço. 3 – Quando boa ĂŠ um regalo. Joga-se a cavalo. 4 – Adora galinhas. Uma das famosas gregas. 5 – Mulher que ĂŠ uma brasa. Cada ofĂ­cio tem os seus. 6 – TambĂŠm hĂĄ voltar. EstĂĄ nos olhos. Meio osso. 7 – Faz tremer os medrosos. Sem elas ĂŠ difĂ­cil andar. 8 – Ă€s vezes faz sofrer. Vale mais que mal acompanhado. 9 – E 3DYLD QmR VH Âż]HUDP QXP GLD $V UDLQKDV WLQKDP PXLWDV Âą 1mR ĂŠ para agora. Cinco bem situadas. 11 – Aqui prejudicara. Agora elas usam mais a calça.

SOLUÇÕES Palavras Cruzadas – Problema n.Âş 317: Horizontais – 1 – SUHJRV U FUDFKD Âą ODP FRPHQGD 2$/ Âą D ELR ÂżR VRO D 4 – calo, u, a, caim. 5 – ameias, guarda. 6 – semola, arrear. 7 – a, diadema, s. 8 – pi, raso, joia, al. 9 – anĂŠis, suo, silva. Verticais – 1 – placas, pa. 2 – ra, ame, in. 3 – emblema, e. 4 – g, ioio, ri. 5 – oco, Aldas. 6 – sĂł, usais. 7 – MF, aos. 8 – rei, d, u. 9 – nĂł, ejo. 10 – CD, agamo. 11 – ras, urais. 12 – a, ocar, ai. 13 – colares, l. 14 – hĂĄ, ida, av. 15 – alamar, lĂĄ. Problema n.Âş 317/A - Horizontais – 1 – valhacoitos. 2 – ir, achar, ce. 3 – tez, res, ora. 4 – os, tetim, er. 5 – r, se, a, ai, a. 6 – reza, alva. 7 – bei, mar, ova. 8 – au, botas, el. 9 – s, sararas, t. 10 – tres, s, fera. 11 – aires, soror. Verticais – 1 – Vitor, basta. 2 – ares, reu, ri. 3 – l, z, sei, ser. 4 – hĂĄ, tez, base. 5 – acre, amor, s. 6 – cheta, atas. 7 – oĂĄsi, arar, s. 8 – ir, mal, safo. 9 – t, o, Ivo, ser. 10 – ocre, Ave, ro. 11 – seara, altar. Seis Ornatos: Bandolete, travessa, cordĂŁo, broche, lenço, breloque.

ENIGMA FIGURADO

Interpretando correctamente todos os símbolos e operaçþes apresentadas, encontrar-se-à uma conhecida expressão popular.

(QLJPD ÂżJXUDGR )DODU FRP RV VHXV ERW}HV

PALPITANDO

Um euro para ver a AcadÊmica/OAF no domingo risco de despromoção com Olhanense e Moreirense (todos com 21 pontos), apenas um degrau acima do Beira-Mar que Ê o último (20 pontos). Em tempo de Dà LomR D 'LUHFomR GR FOXEH quer muito público para apoiar a equipa, domingo,

pelas 20h15, no EstĂĄdio Cidade de Coimbra, pelo que os associados da Briosa tĂŞm entrada gratuita e os adeptos podem adquirir dois bilhetes ao preço simbĂłlico de um euro. Aqui, pelo “Palpitandoâ€?, a unanimidade dos vaticĂ­nios vai para

HELENA FREITAS

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ACADÉMICA X MOREIRENSE

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PORTO X SETĂšBAL

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MARĂ?TIMO X BENFICA

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PONTOS

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MĂ RIO NOGUEIRA

Vicente-Olhanense, todos Ă s 16h00, Sporting-Nacional, Ă s 18h00 (SportTv), AcadĂŠmica-Moreirense, V. GuimarĂŁes-Paços de Ferreira, Ă s 20h15 (SportTv), segunda-feira (dia 29) – 0DUtWLPR %HQĂ€FD jV K (SportTv).

JOĂƒO P. BARBOSA MELO

FRANCISCO ANDRADE

Ă LVARO AMARO

jornada do escalão principal da Liga de futebol Ê o seguinte: sexta-feira (dia 26) – Estoril-Braga, às 20h00 (SportTv); såbado (dia 27) – FC Porto-V. Setúbal, às 20h30 (SportTv); domingo (dia 28) - Rio Ave-Beira-Mar, Gil

JOSÉ M. CANAVARRO

JOSÉ ALBERTO COELHO

PALPITES

um bem necessårio triunfo da AcadÊmica, equipa que ainda terå mais três jogos pela frente: em Setúbal (05 de Maio); em Coimbra frente ao Paços de Ferreira (12 de Maio); e no Nacional da Madeira (19 de Maio). O calendårio da 27.ª

JOSÉ M. PUREZA

FUTEBOL

MĂ RIO CAMPOS

MARTA BRINCA

FĂ TIMA RAMOS

MIGUEL CORREIA

Jogada a jogada, golo a golo, a Briosa joga nesta rĂĄdio...

ACADÉMICA X MOREIRENSE DOMINGO, DIA 28, ÀS 20H15 Relato: Luís Carlos Melo

Ouça na Internet em www.radioregionalcentro.com

ABC

O novo treinador da AcadÊmica/OAF, SÊrgio Conceição, estreou-se na passada jornada com uma derrota (1-0) em Braga, com a equipa a averbar o dÊcimo jogo consecutivo sem ganhar na Liga de futebol, estando na zona de


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CULTURA / VINAGRETAS

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w w w . campea o p r o vin cia s.co m

EspectĂĄculo de dança contemporânea no CAE Em digressĂŁo por Portugal, a companhia de Deborah Colker apresenta a sua mais recente produção no Centro de Artes e EspectĂĄculos (CAE) da Figueira da Foz, a 27 e 28 de Abril. “Tatyanaâ€? ĂŠ o nome da peça de dança, inspirada no romance em verso “EvguĂŞni OniĂŠguinâ€?, do autor russo Aleksandr PĂşchkin. EspectĂĄculo de ballet contemporâneo, destaca os sentimentos em detrimento da narrativa, num cenĂĄrio constituĂ­do por uma grande ĂĄrvore metĂĄlica, em torno da qual e em cujos ramos PĂşchkin e os seus personagens desenvolvem os seus sonhos, angĂşstias e desejos. Do repertĂłrio musical, surgem obras de Rachmaninov, Tchaikovsky, Stravinsky e 3URNRĂ€HY Festival gastronĂłmico dedicado Ă chanfana Em Miranda do Corvo, tem inĂ­cio, hoje, mais um festival gastronĂłmico dedicado Ă chanfana. A iniciativa, dinamizada pelo MunicĂ­pio, decorre atĂŠ ao dia 03 de Maio e conta com a adesĂŁo de 23 restaurantes, respectivamente, A Parreirinha, AraĂşjo, Churrasqueira Cheiro Guloso, Churrasqueira ParaĂ­so do Frango, Colher de Pau, Fika Keto, Grelhador, Museu da Chanfana, O Careca, O Carpinteiro, O Espanhol, O Ferrador, O Pedroso, O Professor, PĂĄtio do Xisto, PentĂĄgono, Retiro do 0HQGHV 5XĂ€QR 6 0LJXHO Teia, Telheiro Rest, Varandas do Ceira e ZĂŠ Padeiro. “Os apaixonados da boa e tradicional gastronomia terĂŁo a certeza de comer em Miranda alguns dos pratos mais tĂ­picos da cozinha portuguesa e de serem servidos com grande simpatia,

em ambientes simples, de gente de bemâ€?, disse FĂĄtima Ramos, presidente da edilidade mirandense. LĂşcia Catarino expĂľe na galeria Minerva Na galeria Minerva, em Coimbra, estĂĄ patente ao pĂşblico uma exposição de pintura de LĂşcia Catarino. A mostra, recentemente inaugurada, pode ser visitada atĂŠ ao dia 14 de Maio. Natural de Coimbra, a artista expĂľe regularmente desde 1982. “Unidos P’la MĂşsicaâ€? em concerto Um projecto comum, designado de “Unidos P’la MĂşsicaâ€?, junta em palco as bandas de Santana e das Alhadas, centenĂĄrias colectividades musicais da Figueira da Foz. Alguns meses apĂłs intenso trabalho preparatĂłrio, ensaios conjuntos e renovado repertĂłrio, apresentam-se a 25 e 28 de Abril nas respectivas comunidades, culminando

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“Trocadalhoâ€? – A medida da pena acabada GH LQĂ LJLU D -RVp (GXDUGR SimĂľes resulta, em parte, do “acolhimento de uma tese veiculada por AntĂłnio Almeida Santosâ€?, escreveu, na edição de segunda-feira GR -1 R MRUQDOLVWD 1HOVRQ Morais. O redactor recorda um excerto de uma entrevista concedida por $OPHLGD 6DQWRV DR -RUQDO

a 17 de Maio, pelas 16h00, com um espectĂĄculo no CAE da Figueira da Foz, a que se juntam o Coral das Pequenas Vozes da Figueira, ZĂŠ Cid e o maestro Victorino de Almeida que dirigirĂĄ uma peça que foi escrita para esse evento. Orquestra ClĂĄssica do Centro no Mosteiro do LorvĂŁo A Orquestra ClĂĄssica do Centro apresenta-se em concerto no Mosteiro do LorvĂŁo (Penacova), a 28 de Abril, pelas 21h30, sob direcção do maestro David Wyn Loyd. AlĂŠm da vertente musical, com a interpretação de obras Mozart, Haydn, Mendelsohn e Vivaldi, o espectĂĄculo pretende sensibilizar a sociedade para a cultura e a preservação GR SDWULPyQLR HGLĂ€FDGR GD regiĂŁo, com um comentĂĄrio histĂłrico sobre o local do concerto. A reserva de lugares tem o preço de 10 euros por pessoa.

A Bola. O entĂŁo presidente da Mesa da Assembleia Geral da AcadĂŠmica/OAF assinalava que o dinheiro com que o outrora director de urbanismo de Coimbra se deixou corromper “nĂŁo IRL SDUD R EROVRÂľ GH -RVp Eduardo. Curiosamente, numa “caixaâ€? inserida no -1 UHFXUVR JUiILFR FRQcebido para destacar um aspecto), pode ler-se ter

sido outro o destino do dinheiro. Acresce que SimĂľes quis ver condenada uma jornalista do semanĂĄrio Sol, Ana Paula Azevedo, por ela ter posto a hipĂłtese de ele ter embolsado dezenas de milhar de euros, e o Tribunal absolveu-a em nome do princĂ­pio de benefĂ­cio da arguida em caso de dĂşvida.

F _____ R _____ A

Miranda apoia os bebĂŠs – A Câmara Municipal de Miranda do Corvo aumentou o valor dos subsĂ­dios de incentivo Ă natalidade, um programa que desde 2009 jĂĄ beneficiou cerca de 100 famĂ­lias. Para alĂŠm de ser uma forma de motivar as famĂ­lias SDUD WHU Ă€OKRV D (GLOLGDGH presidida por FĂĄtima Ramos, tem em consideração o agravamento da crise econĂłmica, que afecta ainda mais os FDVDLV FRP PHQRUHV UHQGLPHQWRV H HP VLWXDomR SURĂ€VVLRQDO LQVWiYHO $ SURSRVWD DJRUD DSURYDGD DXPHQWD R VXEVtGLR SHOR QDVFLPHQWR GR SULPHLUR H VHJXQGR Ă€OKR SDUD HXURV do terceiro para 500 euros e do quarto e seguintes para 1 000 euros, mediante a apresentação de comprovativos de compras de produtos para os bebĂŠs nos estabelecimentos comerciais do concelho. A outra vertente, que se mantĂŠm inalterada, visa criar hĂĄbitos de poupança nos jovens, apoiar a conclusĂŁo dos estudos obrigatĂłrios e manutenção de residĂŞncia no concelho. Este apoio materializa-se na abertura de uma conta bancĂĄria onde serĂĄ efectuado um depĂłsito anual de 100 euros por cada criança, tendo o jovem aos 18 anos, 1 800 euros para levantar.

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O Executivo da Freguesia felicita o “CampeĂŁo das ProvĂ­nciasâ€? pelo seu 13.Âş AniversĂĄrio


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VINAGRETAS

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Conflitos sociais – A segunda edição da iniciativa “ConferĂŞncias polĂ­ticasâ€?, organizada pela Câmara Municipal de Coimbra e pela Fundação Bissaya Barreto, foi bastante “animadaâ€?. Os oradores – Clara Ferreira Alves, Garcia Pereira, Miguel Morgado, SĂŠrgio Sousa Pinto e Nuno Encarnação – manifestaram opiniĂľes diametralmente opostas sobre o Governo, a sua herança e a zona Euro, tendo as intervençþes sido constantemente interrompidas pelos outros interlocutores e atĂŠ pelo pĂşblico, que totalizava algumas dezenas. O tema HUD ´2 (VWDGR H RV FRQĂ LWRV sociaisâ€? e a certa altura atĂŠ a jornalista Clara Ferreira Alves

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Macaco fugiu

observou que o debate ia provavelmente acabar Ă batatada. Felizmente o prognĂłstico nĂŁo se concretizou. A animar o PS – A “estrelaâ€? do jantar do 40.Âş aniversĂĄrio do Partido Socialista, em Coimbra, veio da Figueira da Foz e de autocarro. Rosa AmĂŠlia, que gosta de ser conhecida como “a peixeira do povoâ€?, chegou ao pavilhĂŁo do Olivais e... foi uma festa! Depois de ter, em tempos, apoiado Santana Lopes, na cidade-praia, veio Ă cidade do Mondego dar uma ajuda a Machado? O momento aĂ­ estĂĄ, captado pelo “Sexo e a Cidadeâ€?, com muitas fotos para ver na rede social.

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Um macaco fugiu, domingo (21), do parque zoolĂłgico ÂŤEuroparadiseÂť, de Montemor-o-Velho, e fonte da GNR indicou que ele chegou a ser visto nas imediaçþes da auto-estrada que liga Coimbra a Figueira da Foz. “Caiu Ă ĂĄgua e, como nĂŁo sabe nadar, assustou-se e fugiuâ€?, disse a co-proprietĂĄria do parque, citada pela AgĂŞncia Lusa. Macaquices Ă parte, ĂŠ possĂ­vel garantir nĂŁo se tratar de animal de imitação, apesar de a vida interna do PSD/ Montemor-o-Velho poder estimulĂĄ-lo a dar um pontapĂŠ na monotonia. PUBLICIDADE


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