“Campeão das Províncias” - 30/5/2023

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UNIVERSIDADE DE COIMBRA CONTINUA A NÃO FECHAR A PORTA FÉRREA À LIBERDADE EDITORIAL

OReitor da Universidade de Coimbra e a sua equipa reitoral decidiram cessar a colaboração que Vladimir Pliassov, Professor aposentado, vinha mantendo sem conhecimento da Reitoria no Centro de Estudos Russos, ligado a uma Fundação criada por Putin em 2007 e com a qual a Universidade já havia cessado o respectivo protocolo de colaboração, no contexto da guerra na Ucrânea. Sejamos mais claros: o referido professor - porque já aposentado e sem razão para por ali se manter activo apesar da orientação que a Universidade assumira e que, por estas duas razões, desconhecia qualquer colaboração já não necessária nem consentida - mantinha-se por ali, disfarçando eventuais campanhas de apoio à invasão da Ucrânia pela Rússia (ou dando disso claros indícios), sabendo que o estava a fazer dentro de uma Universidade estrangeira que já havia tomado uma posição formal de repúdio e discordância perante a invasão russa que despoletara idêntica reacção na generalidade dos países livres. Ao saber disto, a Universidade afastou o referido professor, que continuava a colaboração de que fora dispensado, mas manteve o Centro de Estudos Russos a funcionar (contrariamente ao que outras Universidades fizeram), permitindo também a continuidade de outros Professores e Investigadores russos, bem como duas dezenas de alunos igualmente russos que ali continuam. A Universidade de Coimbra manteve bem nítida a distinção entre impedir abusos de quem não soube respeitar a cordialidade, e a traía no desempenho de funções que já não tinha, e a continuidade de quem ali

se justificava em funções meramente académicas, fosse como docente, investigador ou aluno. Choveram críticas ferozes ao Reitor e à Reitoria, algumas embrulhadas em insultos mal disfarçados. Defendem esses críticos que o referido professor se deveria manter por ali, em casa alheia e ainda que desempenhando funções que já não tinha e mantendo colaboração de que fora formalmente dispensado pela Universidade. Mas, afinal, para quê e porquê deveria o referido professor continuar a frequentar o referido Centro de Estudos, se já se aposentara e a Universidade lhe comunicara para cessar a colaboração que mantinha sem o conhecimento da própria Universidade? Seria correcto continuar a frequentar aquele espaço e aquele Centro para fazer (no mínimo havia disso claros indícios) política contrária à posição que a Universidade havia assumido, enquanto instituição pensante, activa e participativa da vida pública portuguesa e Escola que não costuma acovardar-se sempre que doutrinas contrárias à liberdade dos povos tentam subir as Escadas Monumentais, permitindo-se - como seria alegadamente o caso em análise - acolher propaganda de regimes ditatoriais que só resistem à força de balas e se infiltram nos regimes democráticos de forma sub-reptícia e com propósitos conhecidos? Mais do que isso: defendem esses críticos que a Universidade deveria continuar a assumir o pagamento dessa política de perfil suspeito? A Universidade de Coimbra não o fez e entregou esse dinheiro, não à Fundação russa mas à Direcção da Faculdade para que contrate quem entenda ser verdadeira-

UNIVERSIDADE EXPLICA PROCEDIMENTO

«No contexto da guerra na Ucrânia, a opção da Reitoria da UC foi a de cessar o protocolo com a Fundação Russkyi Mir - Fundação criada por Vladimir Putin em 2007, sancionada pela Comissão Europeia por constituir veículo de propaganda e desinformação, e liderada por Vyacheslav Nikonov, oligarca russo sancionado internacionalmente.

Várias outras Universidades europeias decidiram de forma igual, tendo em alguns casos determinado mesmo a extinção dos Centros de Estudos Russos. Na Universidade de Coimbra, garantimos a continuidade do Centro de Estudos Russos, mas financiado com base em recursos próprios da Reitoria e o contrato de trabalho do Professor Vladimir Pliassov foi cumprido pontualmente até à data da sua aposentação.

Distinguimos assim o regime de Vladimir Putin do povo, da cultura, da língua e da literatura russas. As Universidades devem promover pontes de diálogo, pela cultura e ciência, num mundo com cada vez mais muros políticos.

Rejeitamos qualquer acção com base num princípio de culpa colectiva, pelo que não há

mente necessário ao trabalho sério que ali deva ser desenvolvido. Fez, a nossa Universidade, o que todas as Universidades livres do mundo fizeram e, ao agir assim, dignificou o seu passado de instituição livre e corajosa. Isso é motivo de orgulho e não o contrário. Uma certa esquerda, elitizada e aburguesada, agacha-se debaixo de certas sombras porque acredita que, independentemente dos valores que defende ou ataca, isso lhe dá estatuto. Não está sozinha. Há também quem o faça noutras áreas do pensamento político. Mas o núcleo central da democracia reside exactamente aí, na capacidade de reagir quando o bom senso cede perante ideologias de ocasião que espreitam em permanência a oportunidade de aniquilarem a liberdade. Defender certas ideologias e procedimentos, não por questões ideológicas mas porque é chique e está na moda, é assumir da mediocridade a forma e o jeito. E por vezes o proveito. Ainda bem que a Universidade de Coimbra, agindo na mesma linha de outras Universidades livres, nos tranquiliza enquanto instituição de elevados méritos científicos mas também como peregrina na busca e defesa de valores éticos que enformam as civilizações respeitadoras dos valores e direitos humanos. De política barata está o mundo cheio e por ela se está em permanente estado de guerra, no terreno ou a caminho.

lugar a afastamentos em função da nacionalidade. Na UC encontram-se actualmente 4 professores de carreira, 4 investigadores e 21 estudantes de nacionalidade russa.

Sem conhecimento da Reitoria, o Prof Vladimir Pliassov, após a aposentação, continuou a dirigir o Centro de Estudos Russos, gerindo a respectiva página da Internet, onde até Dezembro de 2022 constava ainda, indevida e inaceitavelmente, o logotipo da Fundação Russkyi Mir. A continuação do referido professor na UC, a partir de 1 de Setembro de 2022, fez-se com base num acordo de colaboração voluntária, a título gracioso. A Reitoria, ao tomar conhecimento efectivo deste acordo, cessou-o de imediato no quadro jurídico aplicável.

Resumidamente: repusemos a solução que já estava definida aquando da cessação do vínculo com a Fundação Russkyi Mir. O nosso compromisso com a causa ucraniana é inequívoco, pois representa a defesa do humanismo, dos valores europeus e do Direito Internacional».

FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS
PAGINAÇÃO
Centro De 2.ª a 6.ª-Feira, às 17:00 horas vá a na barra lateral encontra “Campeão Digital”. CLIQUE E LEIA! “C ã Di it l” CLIQUE E LEIA! www.campeaoprovincias.pt DIRECTOR LINO VINHAL www.campeaoprovincias.pt | telef. 239 497 750 | e-mail: campeaojornal@gmail.com TERÇA-FEIRA, 30 DE MAIO 2023 | N.º 775 | ANO 3 »» DIGITAL »» DIGITAL »» DIGITAL
SEGUNDA
SEXTA, ÀS 17:00 / 18:00
EDIÇÃO DIGITAL 20 PÁGINAS (CHAMADA PARA A REDE FIXA NACIONAL)
Lino Vinhal, Luís Santos, Joana Alvim, Luís Carlos Melo
e Cristiana Dias
Grupo Media
DE
A
HORAS

Linha Coimbra Serpins pronta a receber Metro a partir de Dezembro Data prevista para funcionar: Junho de 2024

Aempreitada de construção do troço do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) entre o Alto de São João, em Coimbra, e Serpins, na Lousã, deverá ficar concluída em Dezembro, afirmou hoje um responsável da Infraestruturas de Portugal (IP).

Aquela que foi a primeira empreitada a ser consignada no âmbito do SMM, em Setembro de 2020, deverá ser dada como concluída em Dezembro, disse José Duarte Miguel, gestor do empreendimento do Sistema de Mobilidade do Mondego por parte da IP, que falava aos jornalistas na apresentação do protótipo dos abrigos que serão instalados em todas as estações do ‘MetroBus’, na Lousã.

Segundo o responsável, houve “problemas de fornecimento, de subempreiteiros, de mão de obra”, assim como “problemas técnicos”, que levaram ao atraso na conclusão desta empreitada, que inicialmente deveria estar concluída em Março de 2022, mas que foi depois adiada para Outubro desse mesmo ano, prazo que também falhou.

O presidente da Metro Mondego, João Marrana, realçou que esta empreitada em específico não o preocupa, porque não está “no caminho crítico”, referindo que as restantes estão “a decorrer normalmente”, mantendo o mesmo calendário, revisto recentemente.

De acordo com a Metro Mondego, o troço suburbano, entre Serpins e a Portagem, deverá estar em funcionamento em Junho de 2024, prevendo-se que o sistema urbano esteja pronto no final desse mesmo ano.

O SMM consiste na implementação de troços de via dedicada (com algumas excepções em Coimbra), onde vão circular autocarros eléctricos que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã, encerrado em Janeiro de 2010, e na área urbana de Coimbra, ligando esta cidade a Serpins, no concelho da Lousã,

com passagem em Miranda do Corvo, numa extensão de 42 quilómetros.

Segundo João Marrana, o protótipo dos abrigos das estações poderá agora sofrer alguns “ajustamentos” nas próximas semanas, sendo depois instalados em todas as estações do troço suburbano.

“Queremos que tenha condições de conforto para abrigar passageiros, permitir disponibilizar títulos e validá-los antes de entrarem, que tenha bancos, condições de segurança [terá uma câmara e será iluminado] e informação sobre os próximos veículos que vão chegar”, realçou o presidente da Metro Mondego.

O presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, regozijou-se com o facto de haver uma presença cada vez mais visível do avanço das empreitadas do SMM, o que “reforça a confiança no projecto”.

“Estamos muito próximos de poder tirar bilhete e ter acesso a um serviço moderno”, notou, reafirmando a confiança de que o sistema irá entrar em funcionamento “nos prazos estabelecidos”.

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GNR de Coimbra celebra 14.º aniversário com evento solidário em Vila Nova de Poiares

OComando da Guarda Nacional Republicana (GNR) de Coimbra está a comemorar o seu 14.º aniversário com uma série de eventos destinados a toda a comunidade, incluindo um concerto solidário.

No âmbito do programa comemorativo, na sexta-feira será realizado um concerto pela Orquestra de Câmara da GNR, que, embora gratuito, incentiva o público a fazer donativos que serão revertidos a favor de uma instituição particular de solidariedade social de Vila Nova de Poiares.

Além disso, estará patente, a partir de hoje (30), no Centro Cultural de Poiares, uma exposição sobre a história da GNR no concelho, uma demonstração de equipamentos para as crianças de Vila Nova de Poiares e a atribuição da medalha de mérito municipal àquela força policial.

A exposição sobre a história da GNR no concelho é uma oportunidade para conhecer o percurso desta força policial e o seu impacto na região ao longo dos anos. Já a demonstração de equipamentos para as crianças visa despertar o interesse e a curiosidade dos mais novos, aproximando-os da GNR e do trabalho que re-

alizam diariamente para garantir a segurança de todos.

A atribuição da medalha de mérito municipal à GNR é um

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reconhecimento do papel relevante desempenhado pela instituição na comunidade de Vila Nova de Poiares.

Atletas da Secção de Patinagem da Sociedade Columbófila brilham na Serra da Estrela

ASecção de Patinagem Artística da Associação de Solidariedade Social Sociedade Columbófila Cantanhedense marcou presença no Torneio de Patinagem Artística “Cidade da Neve”, realizado nos dias 27 e 28 de Maio, no pavilhão do Clube Desportivo da Covilhã, numa organização do Académico dos Penedos Altos.

No sábado, as atletas Júlia Vieira, Sophia Lima, Júlia Rodrigues, Mara Branco, Eva Domingos, Rita Estrela e João Alegre representaram a secção e competiram brilhantemente. No domingo, foi a vez de Eva Domingos, Dara Marques, Eduardo Cunha, Rita Lopes Estrela, Francisca Rodrigues e André Mendes demonstrarem o seu talento e habilidades na patinagem artística.

As provas realizadas superaram as expectativas e alcançaram os objectivos estabelecidos para esta competição. Destacam-se as conquistas de João Pedro Alegre, que alcançou o 1.º lugar no seu escalão,

Dara Marques, também em 1.º lugar no seu escalão, Eduardo Cunha, que se classificou igualmente em 1.º lugar, e André Mendes, o 1.º classificado no seu escalão.

No final do torneio, Mariana Veloso, responsável técnica da Secção de Patinagem Artística, expressou o seu orgulho pelo trabalho, esforço e dedicação dos atletas, que estiveram presentes e permitiram alcançar os excelentes resultados obtidos. Ela ressaltou que, após esta competição, o foco agora se volta para a preparação do 5º Open.

Mariana Veloso, treinadora da equipe, acrescentou ainda que não poderia estar mais orgulhosa do progresso das crianças e jovens atletas ao longo desta temporada desportiva. Ela mencionou que a evolução tem sido constante e que, para os mais novos, este torneio representou um primeiro contacto com a modalidade diante do público, o que certamente contribuirá para uma adaptação mais fácil.

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Um estudo recente sobre o impacto das redes sociais na saúde mental revelou que 86% dos jovens portugueses admitem estar viciados nessas plataformas, um valor superior à média europeia de 78%. O estudo, desenvolvido pela Dove em colaboração com outros países, inquiriu 1.200 jovens e pais em Portugal, revelando dados alarmantes sobre o uso excessivo e os efeitos negativos das redes sociais.

De acordo com os resultados, 90% dos jovens portugueses começam a utilizar as redes sociais a partir dos 13 anos. Cerca de 80% deles preferem comunicar através dessas plataformas em vez de pessoalmente, considerando-as uma parte de si mesmos. Além disso, admitem ficar aborrecidos se não tiverem acesso às redes sociais.

O estudo revela que dois em cada cinco jovens reconhecem que as redes sociais têm um impacto negativo na sua saúde mental, principalmente devido aos conteúdos tóxicos a que são expostos. Cerca de 25% admitiram ter visto incentivos à automutilação, enquanto 90% já foram expostos a conteúdos de beleza tóxicos. Quase metade (45%) dos jovens observou conteúdos que incentivam comportamentos de restrição ou distúrbio alimentar.

Além disso, 70% admitiram consumir informações que os incentivam a utilizar filtros em excesso nas suas fotografias e vídeos.

O estudo também destaca que três em cada quatro jovens viram conteúdos que mostram “corpos perfeitos e irrealistas”, concordando que as redes sociais têm o poder de fazer com que desejem mudar a sua aparência física.

Como consequência desses resultados preocupantes, foi lançada uma petição internacional em colaboração com a Mental Health Europe, uma rede europeia que trabalha na prevenção de problemas de saúde mental. A petição visa levar o tema da segurança online dos jovens ao Parlamento Europeu, procurando regulamentações para responsabilizar as plataformas pelas consequências negativas na saúde

mental dos jovens.

Os pais também foram incluídos no estudo, revelando que 48% deles se sentem culpados por não protegerem suficientemente seus filhos do que vêem e ouvem online diariamente. Cerca de 52% acredita que as plataformas têm mais poder para moldar a auto-estima e confiança dos seus filhos do que eles próprios como pais, enquanto 40% confirmam que os conteúdos têm um impacto negativo na saúde mental dos filhos.

Mais de 85% dos pais concordam que as redes sociais precisam mudar para proporcionar uma experiência mais positiva aos adolescentes e consideram a necessidade de adoptar leis que responsabilizem as plataformas pelos danos causados na saúde mental dos jovens.

Os resultados do estudo chamaram a atenção para o facto de que os adolescentes reconhecem o vício nas redes sociais, mas não encontram suporte para regularizar essa relação. Além disso, o estudo destaca a mudança na forma de comunicação entre os jovens, que agora se dá predominantemente através do digital e das redes sociais, em contraste com a comunicação “viva voz” de gerações anteriores, levantando questões sobre a realidade à qual estão expostos.

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Estudo revela que 86% dos jovens portugueses estão viciados nas redes sociais

Dispositivo médico inovador para análise à urina vence Fase Regional do Poliempreende na ESEnfC

Um projecto revolucionário que propõe o desenvolvimento de um dispositivo médico inovador para análise à urina foi o grande vencedor da etapa regional do Concurso Poliempreende na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC).

O projecto intitulado Urin-all conquistou o primeiro lugar e foi idealizado pelas estudantes finalistas do curso de Enfermagem da ESEnfC, Rosa Rodrigues e Sandra Ferreira, contando com a colaboração da professora Rosa Melo como tutora. O prémio regional, no valor de dois mil euros, será destinado à implementação empresarial deste dispositivo.

O Urin-all, construído com material biodegradável, traz uma série de benefícios esperados. Ele visa evitar o contacto directo com a urina, reduzir a necessidade de uso de equipamentos de protecção individual e prevenir as infecções associadas aos cuidados de saúde. Este mecanismo de análise à urina multiparâmetro poderá ser utilizado tanto por profissionais de saúde como pelo público em geral.

Os projectos classificados em segundo e terceiro lugar nesta fase regional do Poliemprende, realizada na ESEnfC, receberão, respectivamente, mil e quinhentos euros e mil euros como prémio.

Ao todo, cinco projectos de

ideias de negócio foram apreciados ontem, dia 29 de Maio, por um júri composto por destacados profissionais da área da saúde e do empreendedorismo, incluindo Fernando Amaral, presidente da ESEnfC, Áurea Andrade, enfermeira directora do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, João Moreira, enfermeiro director do Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, Miguel Gonçalves, managing director da GesEntrepeneur, Nuno Barbosa, director-geral da Vygon Portugal, e Nuno Gomes, gestor de Inovação e Empreendedorismo da UC Business.

A próxima fase do concurso acontecerá nos dias 13 e 14 de Junho, quando o projecto vencedor da ESEnfC competirá com os principais projectos

de cada instituto politécnico do país na final do Concurso Nacional Poliempreende, que será realizada em Barcelos, no Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.

O Poliempreende é um concurso de ideias e planos de negócios que tem como objectivo promover a cultura empreendedora nas instituições de ensino superior politécnico, impulsionando a criação de empresas baseadas no conhecimento e contribuindo para o desenvolvimento regional.

Com esta vitória, o projeto Urin-all demonstra grande potencial e promete ser uma inovação de destaque no campo da saúde, beneficiando tanto profissionais da área quanto a população em geral.

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Rosa Rodrigues e Sandra Ferreira vencedoras da etapa regional do Concurso Poliempreende

O“Serralves em Festa” regressa ao Porto, entre os dias 2 e 4 de Junho, depois de três anos de interregno em consequência da pandemia por covid-19. A 17.ª edição do evento da Fundação de Serralves é gratuita e dirigida a diferentes públicos.

“Da música, à performance, às artes circenses, à dança e ao cinema, iremos oferecer uma panóplia de oferta, que julgo todos encontrarão algo em que se rever”, afirmou o director de recursos e projectos especiais, Rui Costa, aquando da apresentação do programa do “Serralves em Festa”. Na área da música, o destaque vai para os 808 State & Michael England, pioneiros do “acid house”. De acordo com o programador, “a banda revolucionou todo um género de música sendo o seu primeiro álbum, ‘Newbuild’ (1988), visto como um marco na electrónica britânica e referência para nomes como Aphex Twin e Autechre”. Além destes, também os sul-africanos BCUC, Mouse on Mars, Rui Reininho e Oren Ambarchi & João Pais Filipe vão actuar durante o evento.

Por outro lado, no que diz respeito à dança contemporânea, o “Serralves em Festa” vai receber o espectáculo “Aqui, Agora, Neste Momento”, desenvolvido por Vera Mantero, Elisabete Francisca e Mariana Tengner Barros. Destaque para “The Goldberg Variations”, de Michiel Vandevelde, que faz uma reflexão sobre o estado da dança actual, bem como acerca do estado da democracia e sobre diferentes formas de fisicalidade. Espaço ainda para “A Barricada”, do coreógrafo brasileiro Marcelo Evelin.

Já na vertente das artes performativas, o espectáculo de circo contemporâneo “FIQ! (Réveille-toi)”, do grupo acrobático de Tânger, promete conquistar os visitantes da Fundação

de Serralves. A instituição organizou o evento a pensar nas famílias e, por isso, “El Gran Final”, da companhia Bucraá Circus, “uma tragicomédia que baseia a sua essência no reencontro de dois palhaços, separados há muitos anos na sequência da eclosão de uma guerra civil”, servirá de atracção para as crianças. A esta actuação junta-se ainda “Gnoma”, um espectáculo de marionetas sobre o desafio da amizade e da tolerância.

O “Serralves em Festa” é o maior evento da cultura contemporânea em Portugal, tendo, em 2019, batido todos os recordes ao receber mais de 264 mil visitantes. Na sua página oficial, a organização do evento descreve-o como sendo “ponto de passagem obrigatório para dezenas de milhares de visitantes de todas as idades ao longo de 50 horas consecutivas”.

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Cátia Barbosa (Jornalista do “Campeão” no Porto)
“Serralves em Festa” regressa ao Porto após três anos de interregno

ASSOCIAÇÃO DAS COLECTIVIDADES DO CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ

Mensagem do Dia Nacional das Colectividades

31 de Maio de 2023

colectividade possui uma identidade própria, promovendo diferentes manifestações culturais e sociais. Essa diversidade reflecte a riqueza e a pluralidade da comunidade figueirense.

O associativismo é um pilar basilar ao nível cultural e social no concelho da Figueira da Foz, permitindo que os cidadãos se unam em torno de interesses comuns e promovam o bem-estar colectivo. As colectividades são exemplos concretos do associativismo, demonstrando como a união de esforços e a organização voluntária podem criar um impacto positivo na sociedade. Além disso, o associativismo fortalece a participação cívica, o sentido de pertença e a solidariedade entre os membros da comunidade.

entre as diferentes organizações, unindo esforços em prol da preservação das tradições culturais e sociais. Através dessa coordenação, a associação fortalece o papel das colectividades e aumenta sua influência na comunidade.

Acelebração do Dia Nacional das Colectividades, encerra em si, o desígnio de reconhecer e valorizar o papel das colectividades e do associativismo na sociedade. Na Figueira da Foz, essa celebração tem um significado especial devido à forte presença e importância das colectividades na vida local.

As colectividades desempenham um papel fundamental no desenvolvimento do concelho da Figueira da Foz, actuando como agentes dinamizadores da cultura, desporto, lazer e solidariedade social. Elas promovem a participação activa dos cidadãos, fomentam o convívio e a integração comunitária e contribuem para o desenvolvimento local. As colectividades oferecem uma ampla gama de actividades e programas que envolvem pessoas de todas as idades e interesses.

O concelho da Figueira da Foz é reputado pela diversidade de colectividades presentes no seu território. Estas organizações, na sua grande maioria centenárias, abrangem áreas como música, dança, teatro, desporto, artesanato, ambiente, entre outras. Cada

Ao nível local, regional e nacional, o associativismo e o trabalho das colectividades têm recebido reconhecimento institucional. As colectividades na Figueira da Foz contam com o apoio da Câmara Municipal, que valoriza e incentiva as suas actividades através de programas de financiamento, cedência de espaços e apoio logístico. Além disso, existem também iniciativas governamentais e programas de incentivo ao associativismo que visam promover e fortalecer o trabalho desenvolvido pelas colectividades.

A Associação de Colectividades no concelho da Figueira da Foz desempenha um papel crucial como motor hegemónico na manutenção das tradições culturais e sociais da região. Através da sua coordenação, promoção de eventos, preservação do património imaterial e transmissão de conhecimentos, ela fortalece as colectividades e contribui para a preservação e promoção das tradições culturais locais. A sua atuação como uma entidade central que coordena e representa as várias colectividades do concelho proporciona um espaço de diálogo e cooperação

Será importante realçar a permanente tentativa das colectividades do concelho da Figueira da Foz em adaptar- se às mudanças de paradigma e atrair os jovens, para o efeito têm introduzido no seu léxico temas como a defesa ambiental e a biodiversidade. Esta mudança assume especial relevo, se, num futuro próximo e urgente, estas tenham a capacidade de criar espaços e oportunidades para que os jovens se envolvam e contribuam para essas questões. Este processo de “aculturação” é crucial para que as colectividades desempenhem um papel basilar na conscientização e no activismo ambiental na região. Esta capacidade de adaptação e resiliência, será fundamental, para que a memória e a tradição das nossas gentes continuem a manter, no futuro, o orgulho das suas raízes enquanto comunidade. A celebração do Dia Nacional das Colectividades, encerra em a si uma simbologia mística vital para o associativismo na Figueira da Foz. Estas celebrações reconhecem e valorizam o trabalho das colectividades locais, que são agentes fundamentais na promoção da cultura, do desporto, do lazer e da solidariedade social. O associativismo fortalece o sentido de comunidade, incentivando a participação activa dos cidadãos e contribuindo para o desenvolvimento social e cultural do concelho.

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Miguel Pereira Presidente da Mesa da Assembleia Geral da ACCFF Ex-vereador da Câmara Municipal da Figueira da Foz com o pelouro das Coletividades

Transportes Urbanos de Coimbra passam a estar incluídos no Google Maps

Ainformação de tráfego dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) passa a estar agora incluída na Google Transit, plataforma digital do Google Maps, anunciou hoje o município.

A inclusão nesta plataforma permite aos utilizadores dos SMTUC “planear as suas viagens” na Google Transit, realçou a Câmara de Coimbra, recordando que, no passado, o acesso a estas informações já estava disponível na aplicação Moovit.

“A informação relativa a todas as linhas e as paragens dos SMTUC está já disponível nas plataformas de uso global, especializadas em informação de transportes públicos e planeamento de viagens, como a Google e a Moovit”, acrescentou o município.

A Câmara de Coimbra salientou que estas duas plataformas “oferecem um acesso rápido e conveniente a informações detalhadas sobre os transportes disponíveis numa determinada área”.

Com indicação do destino desejado, essas plataformas “fornecerão as melhores rotas, horários de partida e chegada, além de outras informações úteis, como paragens próximas e tempos de espera”.

“Podem ser visualizadas várias opções de transporte público, comparar os tempos de viagem, identificar rotas mais rápidas ou com menos transbordos e tomar decisões com base nas preferências pessoais de cada utilizador”, vincou a Câmara, sublinhando que uma das vantagens passa pelo acesso a “informações em tempo real sobre os transportes públicos”, nomeadamente atrasos, cancelamentos ou alterações de rotas.

De acordo com o município, estas plataformas também oferecem recursos de integração com outros meios, como táxis, bicicletas ou andar a pé, o que “permite que os utilizadores façam o planeamento de trajectos multimodais, combinando diferentes meios de transporte para chegar ao destino final da maneira mais eficiente”.

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Entidade do sistema intermodal de Coimbra deve ser constituída até final do ano

AEntidade Gestora do Sistema Intermodal de Transportes (AGIT) de Coimbra, que ficará responsável pelo bilhete único de transportes na região, deverá ser constituída até ao final do ano, afirmou hoje a vereadora da Câmara de Coimbra.

A AGIT, que agrega Câmara de Coimbra, Comunidade Intermunicipal (CIM) e Metro Mondego, terá de ser constituída “até ao final do ano, para definir toda a bilhética”, disse a vereadora responsável pela mobilidade e transportes, Ana Bastos, que falava aos jornalistas na apresentação do protótipo dos abrigos que serão instalados em todas as estações do ‘MetroBus’, na Lousã.

A criação da entidade, que já conta com despacho do Governo para ser formalizada, está agora em andamento, com as três entidades envolvidas a trabalharem os estatutos, contratos interadministrativos de delegação de competências e contrato-sociedade da própria entidade, referiu a vereadora da Câmara de Coimbra. No caso de Coimbra, os serviços técnicos de mobilidade urbana em conjunto com os servi-

ços jurídicos estão a avaliar esses mesmos documentos, que deverão ir em breve a votação à reunião da Câmara Municipal e, posteriormente, à Assembleia Municipal.

Ana Bastos explicou que “é tudo muito urgente”, recordou que o levantamento dos carris entre Coimbra-A e Coimbra-B deverá acontecer entre o final deste ano e início de 2024 e que seria fundamental ter, nessa altura, “a bilhética em funcionamento”.

Quanto à perspectiva de bilhete único, que será definido pela AGIT, este terá de estar disponível no final do primeiro semestre de 2024, antes do arranque do funcionamento do Sistema de Mobilidade do Mondego (cujo início se estima para Julho desse ano).

“Os prazos apertam muito e daí toda a urgência”, vincou.

A AGIT deverá criar um bilhete único que permitirá a qualquer utilizador usar o mesmo passe para circular no Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), nos transportes colectivos de Coimbra ou nos Comboios de Portugal (em determinados serviços).

Questionada sobre a possibilidade de criação de serviços urbanos na região de Coimbra, Ana Bastos reafirmou a vontade de intensificar a rede de transportes urbanos ferroviários.

No âmbito da discussão de expansão do SMM, Ana Bastos considerou que se deveria intensificar “os transportes urbanos em via ferroviária”, nomeadamente na ligação à Mealhada e à Figueira da Foz.

No caso de Cantanhede, por a ligação ferroviária entre este concelho e a Mealhada ter sido transformada numa pista ciclável, a vereadora explicou que uma das opções poderá passar por uma dupla função desse canal, com a passagem de ‘MetroBus’.

“Tudo está a ser discutido em conjunto com o Governo e com a Comunidade Intermunicipal”, acrescentou.

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Projecto cria primeira quinta na Europa que utiliza águas residuais para a criação de peixe e vegetais

Está a nascer na Europa, mais precisamente em Itália, a primeira quinta aquopónica da Europa, onde se vão utilizar águas residuais tratadas para a criação de peixe e vegetais, implementando o conceito de economia circular. A investigação é liderada por um consórcio europeu de 20 parceiros de oito países, no qual se integram duas instituições de ensino superior Portuguesas: o Centro de Biotecnologia e Química Fina (CBQF), da Escola Superior de Biotecnologia (ESB), da Universidade Católica Portuguesa no Porto, e o Laboratório de Engenharia de Processos, Ambiente, Biotecnologia e Energia (LEPABE) da Universidade do Porto.

O objectivo do AWARE (Aquaponics from WAstewater REclamation) é criar a primeira quinta na Europa que utiliza águas residuais num sistema aquapónico, ou seja, que combina a aquacultura com a hidroponia (cultivo de plantas fora do solo). O projecto piloto vai ser instalado na estação de tratamento de águas residuais de Castellana Grotte, em Itália, onde os investigadores esperam observar os primeiros resultados em 2026.

Este projecto vai permitir uma gestão mais sustentável da água enquanto recurso, aumentando a capacidade de produção de peixe e vegetais a um nível local e municipal, sem recorrer ao solo, a água doce e sem emissão líqui-

da de gases com efeito de estufa. O projecto inovador envolve uma multiplicidade de áreas, que incluem a engenharia, a biotecnologia, a segurança alimentar e a ciência do consumidor.

“O nível de inovação do AWARE vai permitir que as estações de tratamento de águas residuais se transformem em locais com uma nova função, a produção de peixe e vegetais. Existe o potencial de dinamizar e dar um impulso, sobretudo, à área da aquacultura europeia, mas também criar uma maior independência regional ao nível da produção alimentar, com um grande foco na sustentabilidade”, menciona Célia Manaia, investigadora do Centro de

Biotecnologia e Química Fina da Escola Superior de Biotecnologia.  Segundo dados do projecto, a aquacultura tem estado estagnada devido à falta de inovação, variedade e parco retorno económico, num momento em que 50% do peixe consumido deriva da pesca. Ao mesmo tempo, os regulamentos europeus permitem a utilização de águas residuais na agricultura, mas não na aquacultura e na aquaponia. “O AWARE é, desta forma, um projecto pioneiro que pode ser o ponto de partida de um novo cenário para a aquacultura e demonstrar a viabilidade deste processo nesta cadeia alimentar”, acrescenta Célia Manaia.

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Ociclo de concertos HÁ MÚSICA NO JARDIM! está de volta para a sua 10.ª edição, marcando presença desde 2014 no jardim da Quinta de S. Jerónimo, em Coimbra. Com organização e produção a cargo do Clube Residencial Cidade Jardim, o evento tem conquistado o público ao longo dos anos, trazendo música para um ambiente ao ar livre. Sem depender de financiamento público, a iniciativa mantém-se graças ao empenho da comunidade e de

parceiros locais.

O cartaz de 2023 promete surpreender os amantes da música com apresentações especiais. No dia 3 de Junho, a abertura contará com a Orquestra de Sopros do Conservatório de Música de Coimbra, acompanhada pelas participações especiais do Coro Infanto-Juvenil Coimbra Cantat, da Associação Ecos do Passado, e do Coral Juvenil Sílvia Marques, de Mortágua.

No entanto, caso as condições climatéricas não permitam a re-

alização do concerto no dia 3 de Junho, será reagendado para o dia 16, sexta-feira, às 18h00. Para informações actualizadas, os interessados podem consultar o site www. crcj.pt e a página oficial do evento no Facebook.

No dia 17 de Junho, a festa continua com a apresentação da Orquestra de Tangos de Coimbra. Composta por cerca de 20 membros, com idades entre os 20 e os 80 anos, a orquestra traz uma fusão de instrumentos eruditos, como piano, violinos, violoncelo e contrabaixo, com instrumentos populares, como guitarra clássica e acordeão. A formação integra a AATUC (Associação dos Antigos Tunos da Universidade de Coimbra) e seu repertório é composto principalmente por tangos, evocando grandes nomes como Carlos Gardel e Astor Piazzolla. O maestro Augusto Mesquita estará à frente da orquestra, com a colaboração especial do cantor Fábio Borges.

Por fim, no dia 24 de Junho, o encerramento da 10.ª edição de HÁ MÚSICA NO JARDIM! será marcado por um concerto de piano pelo jovem talento Filipe Gouveia e Melo. Com apenas 19 anos, Filipe iniciou os seus estudos de piano aos 8 anos e tem impressionado com sua habilidade desde então. O concerto contará com peças originais interpretadas pelo talentoso pianista, que já participou de masterclasses com renomados professores e pianistas.

Todos os concertos serão realizados às 18h00, com entrada livre.

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HÁ MÚSICA NO JARDIM! celebra a sua 10.ª edição na Quinta de S. Jerónimo em Coimbra

Pastel de Tentúgal e A Pousadinha premiados com Cinco Estrelas Regiões 2023

Na edição de 2023 do Prémio Cinco Estrelas Regiões no distrito de Coimbra, o Pastel de Tentúgal foi mais uma vez reconhecido e premiado como ícone regional na categoria “Doçaria Regional”. A pastelaria “A Pousadinha” foi a marca vencedora na categoria “Pastelaria e Doces Regionais”.

Durante a cerimónia de entrega dos Prémios Cinco Estrelas Regiões 2023, que decorreu em Idanha-a-Nova na sexta-feira, 26 de Maio, o vereador da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, Décio Matias, afirmou: “as distinções obtidas no Prémio Cinco Estrelas Regiões são um reconhecimento do excelente trabalho

que está a ser feito no nosso país e, em particular, no nosso município.”

“Todos aqueles que tornam o município de Montemor-o-Velho e, especificamente, a freguesia de Tentúgal mais doces no dia a dia merecem os parabéns, promovendo a excelência dos nossos doces conventuais”, reiterou Décio Matias.

Na 6.ª edição do Prémio Cinco Estrelas Regiões, foram premiados 100 ícones regionais e 116 marcas locais de todo o país. O processo de avaliação envolveu a participação de 436.000 consumidores portugueses que avaliaram mais de 900 marcas.

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Dia da Medicina Genómica acontece na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

base Genómica”, financiado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) e coordenado por Fernando J. Regateiro, Professor Catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC),

AUniversidade de Coimbra (UC) vai realizar na próxima sexta-feira (2), o “Dia da Medicina Genómica”, na Faculdade de Medicina (Pólo III). Este evento tem como objectivo reunir especialistas na área da Medicina Genómica, uma área emergente que utiliza informações genéticas para personalizar o tratamento de doenças. O encontro é aberto ao público e vai incluir o lançamento de um livro ilustrado intitulado “Medicina Genómica - Um Breve Guia Ilustrado”, que vai ser distribuído gratuitamente pelos participantes.

O “Dia da Medicina Genómica”, tem início pelas 14h00, no Anfiteatro I da Subunidade I da Faculdade de Medicina da UC (Pólo III). Este evento é realizado no âmbito do Projecto “Capacitação da Região Centro para a Medicina Personalizada/de Precisão, de

A sessão de abertura vai ser presidida pelo Reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão. E, ao longo da tarde, vão ser abordados temas relevantes na área, através de sessões como: “Exemplos de Implementação da Medicina Genómica em países da União Europeia”, “Boas Práticas em Medicina Genómica - da análise laboratorial à perspectiva ético-jurídica e ao empreendedorismo”, “Capacitação para a Medicina Genómica - o papel da educação, das profissões de saúde e do cidadão”, e também “Uma visão estratégica para a Região Centro”. Além disso, a iniciativa vai receber Gianni D’Errico, responsável por Projetos Internacionais e Assuntos Europeus na Fundação Toscana Life Sciences, que vai proferir a palestra “Medicina Personalizada na Europa das Regiões: estado actual e iniciativas futuras”.

Fernando Regateiro explica que este evento “é exemplar do quão virtuosa é a junção de visões, vontades, saberes e experiências diversas, como as que foram agregadas neste projecto, oriundas de mais de uma dezena de centros de investigação das Universidades de Coimbra, Avei-

ro e Beira Interior e de parcerias com os principais hospitais da região, assim como com a Direcção de Serviços da Região Centro da Direcção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, com a Associação Portuguesa de Imprensa e com a Associação Portuguesa de Professores de Biologia e Geologia”. “Num tempo que seria curto para alcançar algo de relevante, se cada um actuasse por si, foi possível fazer a diferença, fazendo mais e fazendo melhor”, sublinha.

O Professor Catedrático da FMUC acrescenta ainda que “neste ‘Dia da Medicina Genómica’, propomos para conhecimento e reflexão, enquadrado numa base mais geral do que é a Medicina Personalizada de base genómica, muito de que foram trajectos de procura das melhores abordagens das questões e do que são os resultados e, sobretudo, as propostas para trabalho futuro, a valia das redes de pensamento e de organização de respostas, as questões técnicas e ético-jurídicas e as boas práticas a acautelar, a indispensabilidade da capacitação da população para ter um olhar crítico sobre o alcance e os limites da Genómica e das suas aplicações em Medicina, baseado na razão clara, uma visão estratégica para a Medicina Genómica na Região Centro. Porque, nem tudo o que se pode fazer, se deve fazer, ou reúne condições para ser feito com equidade e justiça”.

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Opresidente da Câmara da Mealhada contestou hoje o pagamento de compensações a operadores de transportes, descrevendo-o como um “presente envenenado” que recebeu do Governo, mas que é obrigado a pagar para evitar a paragem dos transportes no concelho.

“É uma vergonha o que está a acontecer, mas não temos alternativa sob pena de as nossas crianças não terem autocarros para irem para as escolas, como, de resto, já foi dito pelos próprios operadores”, afirmou António Jorge Franco.

A Câmara Municipal da Mealhada aprovou na segunda-feira, por maioria, o pagamento da compensação exigida pelos dois operadores de transporte no município, no valor global de cerca de 291 mil euros.

Num comunicado, a autarquia da Mealhada informou

que esta medida foi aprovada com a contestação do próprio executivo, uma vez que “o não pagamento poderia significar a paragem dos transportes no concelho”.

“É mais um presente envenenado que recebemos do Governo. As concessões de transporte passaram para as Comunidades Intermunicipais e para os municípios e agora somos confrontados com estes pedidos de compensações que temos de pagar ou ficamos sem serviço”, lamentou o presidente da Câmara Municipal da Mealhada.

Segundo o autarca, o valor global a pagar, próximo dos 300 mil euros, “tem impacto” nas contas do município, algo que já foi comunicado à Administração Central.

De acordo com o comunicado da Câmara da Mealhada, a Comunidade Intermunicipal (CIM)

transportes

Região de Coimbra, bem como os municípios que a compõem, foram surpreendidos com a apresentação de uma estimativa de compensações pedidas pelos operadores de transporte para este ano, alegando que o serviço não é economicamente sustentável.

“Um dos operadores apresentou um pedido de compensação de 1.874.012,36 euros e o outro de 4.715.841 euros (valores acrescidos de IVA)”, informou.

A CIM Região de Coimbra decidiu “assumir uma parte dos serviços essenciais, dividindo igualmente por todos os municípios 30% do défice total e distribuindo os restantes 70% proporcionalmente ao número de quilómetros em cada município”.

Assim, à Mealhada cabe o pagamento de “32.359,06 euros a um operador e 259.233,19 euros ao outro, totalizando 291.592,25 euros (IVA incluído)”.

“Este é um problema que tem de ser resolvido, não devem ser os municípios a suportar o custo da mobilidade intermunicipal. Se queremos um país mais coeso, a Administração Central tem de assumir a sua parte neste problema: não podem ser apenas os municípios a fazer este esforço financeiro para garantir, por exemplo, o transporte das crianças para as escolas”, concluiu António Jorge Franco.

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Câmara da Mealhada contesta pagamento de compensações a operadores de

Projecto de Góis conquista 3.º Lugar na Expo Intermunicipal Artes e Ofícios da CIM Região de Coimbra

Oprojecto “Eco Wood” desenvolvido pelo Município e pelo Agrupamento de Escolas de Góis conquistou o 3.º lugar na Expo Intermunicipal Artes e Ofícios da CIM Região de Coimbra. O evento teve lugar no Município da Figueira da Foz e teve como tema central “Os 17 Objectivos de Desenvolvimento SustentávelAgenda 2030”. A exposição faz parte do Programa Realiza.te, inserido no Projecto “Imagine.Create. Succeed - o Futuro é Teu” e integra os Planos Integrados e Inovadores de Combate ao Insucesso Escolar.

A iniciativa reuniu cerca de 500 alunos dos 2.º e 3.º ciclos, juntamente com 50 professores, provenientes de vários municípios que compõem a CIM Região de Coimbra, incluindo Cantanhede, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mira, Montemor-o-Velho, Mortágua, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Soure e Vila Nova de Poiares.

Góis marcou presença com o projecto “Eco Wood”, desenvolvido pelo Clube de Empreendedorismo do Agrupamento de Escolas. Este clube

é composto por cerca de 11 alunos dos 2.º e 3.º ciclos, orientados pelos professores Fátima Martins e José Carlos Santos, com o apoio das técnicas Alexandra Pimentel e Ana Mineiro, do Município e da Gesentrepreneur, respectivamente. O projecto “Eco Wood” tem como objectivo a criação de mobiliário interior e exterior a partir de paletes sem utilização, visando minimizar o impacto ambiental e a redução do desperdício, promovendo padrões de consumo e produção sustentáveis.

Ao todo, foram apresentados publicamente 19 projectos, sendo 9 de alunos do 2.º ciclo e 10 do 3.º ciclo, que foram avaliados por um júri. Os prémios foram atribuídos com base em critérios de inovação, originalidade, praticidade da ideia, envolvimento da comunidade e parcerias estabelecidas, contribuição para alcançar os 17 objectivos de desenvolvimento sustentável, organização e apresentação do stand, bem como a qualidade da apresentação do projecto.

O projecto “Eco Wood” foi premiado com o 3º lugar na categoria de Projectos do 3.º ciclo.

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Clube de Empreendedorismo do Agrupamento de Escolas de Góis
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