Caderno de TGI - Camila Zambanini

Page 1

MIDIATECA CHICO LEME



MIDIATECA CHICO LEME

CAMILA ZAMBANINI DINIZ TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO IAU - USP Nov/2016


Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por qualquer meio, convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte.

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca do Instituto de Arquitetura e Urbanismo com os dados fornecidos pela autora


COMISSร O DE ACOMPANHAMENTO PERMANENTE David Moreno Sperling, Lucia Zanin Shimbo Luciana Bongiovanni M. Schenk e Joubert Jose Lancha

COORDENADOR DO GRUPO DE TRABALHO MARCELO SUZUKI

BANCA EXAMINADORA

Prof.ยบ Dr.ยบ David Moreno Sperling

Prof.ยบ Dr.ยบ Marcelo Suzuki

Conceito Final: Data:



Resumo A Midiateca Chico Leme apresenta uma proposta de relocação e renovação da biblioteca municipal da cidade de Itatiba, no interior paulista, buscando discutir conceitos como urbanidade, a escala humana, apropriação e meios de ampliar a comunicação do equipamento cultural com o cidadão. Para ampliar o alcance da biblioteca é necessário quebrar certos estereótipos negativos que permeiam o imaginário popular, a imagem de lugar rígido e antiquado, e situa-la na cidade contemporânea, tornando-a atrativa e confortável. Para tal irei propor a atualização de seu programa assim como a inclusão de outras mídias, ao mesmo tempo procuro não esquecer sua relação com a cidade e sua história ao brincar com elementos como a madeira, conversando com a história da indústria moveleira da cidade, e a paisagem, marcada pela topografia acidentada. Palavras chave: midiateca, equipamento cultural, renovação de programa



Índice INTRODUÇÃO

09

A CIDADE

13

O centro e seu caráter de permanência

20

A relação com a paisagem

24

Entorno imediato

26

O PROGRAMA Distribuição do programa no equipamento

O PROJETO

29 32 34

Implantação

36

Plantas

42

Detalhamento do brise

58

Corte

60

Fachadas

62

BIBLIOGRAFIA

68



THE GOODS LINE, Sydney

SUPERKILEN, Copenhagen

INTRODUÇÃO

Abro este estetrabalho trabalho com uma discussão que antecedeu todas as minhas Abro com uma discussão que antecedeu todas minhas questões: questões: falta depúblicos lugares públicos para usufruto, convivência e para a falta dealugares para a usufruto, para apara convivência e para a conexão dos dos indivíduos indivíduos com com suas suas cidades. cidades. A A cidade cidade contemporânea contemporânea se se mostra mostra conexão muitas vezes vezes hostil hostil a à passagem passagem ee permanência permanência dos dos pedestres, pedestres, situações situações que que são são muitas descritas por por Tschumi Tschumi como como violência violência arquitetônica, arquitetônica, vemos vemos nas nas pequenas pequenas ee descritas desconfortáveis calçadas calçadas que que foram desconfortáveis foram preteridas preteridas em em prol prol do do sistema sistema viário, viário, na na falta de de infraestrutura infraestrutura dos dos espaços espaços públicos públicos ee ao ao mesmo mesmo tempo tempo no no massivo massivo falta crescimento de de espaços espaços de de lazer lazer ligados ligados ao ao consumo consumo ou ou voltados voltados para para um um crescimento públicoseleto seletocomo comoem emcondomínios condomíniosfechados. fechados. público

Falta nestas cidades urbanidade: Falta urbanidade: espaços espaços projetados projetados de demaneira maneiraque quesejam seja apropriadosaàescala escalahumana, humana, que recebam pessoasde deforma formaacolhedora acolhedora ee apropriado receba asaspessoas que sejam sejam favoráveis favoráveis ao que ao desenvolvimento desenvolvimento da da vitalidade vitalidade urbana, urbana, com com a a interação das das pessoas pessoas neste neste espaço. espaço. Tendo Tendo em em vista vista esta esta discussão, discussão, um um dos dos interação objetivos do do processo processo se se torna torna claro: claro: a a elaboração elaboração de de um um projeto projeto pensando pensando a a objetivos escala humana, humana, na na experiência experiência proporcionada, proporcionada, afim afim de de oo tornar tornar convidativo convidativo ee escala confortávelaos aosusuários. usuários. confortável

1109


As questões se tornam mais pessoais ao escolher como local de projeto a cidade de Itatiba, no interior de São Paulo, apesar do crescimento acelerado nos últimos anos vemos um cenário comum à cidades pequenas, apresentando falta de espaços públicos qualificados e também a falta de equipamentos e atividades culturais. Estas por sua vez, muitas vezes reúnem um público mais seleto, por motivos que vão desde gosto pessoal até falta de divulgação ou sensação de não pertencimento. No caso específico das bibliotecas, vemos um estereótipo de seriedade inibidora e de tédio que se relaciona a um programa antiquado que, se atualizado, pode conversar com um público muito mais abrangente. Em seu significado no dicionário temos que biblioteca é onde se encontra uma coleção de livros e manuscritos, mas se pensarmos nela enquanto intenção vemos o desejo de reunir e transmitir conhecimento. Conhecimento que hoje se encontra além dos livros e se espalhou por outras mídias, desta forma podemos ver o conceito de midiateca como a atualização do programa da biblioteca. Mas não basta a mudança somente no acervo é preciso também que o ambiente se torne mais convidativo para que a população se aproprie de seu espaço. Desta forma meu objetivo com este projeto é a criação de uma midiateca que atualize o conceito de biblioteca, se tornando mais convidativa e confortável ao usuário e incentivando o consumo cultural. O projeto deve ser feito pensando na escala humana assim como sua implantação na cidade.

10


11

BIBLIOTECA CENTRAL DE SEATTLE

BIBLIOTECA PÚBLICA DE AMSTERDÃ

MEDIATECA DE SENDAI, Japão

BIBLIOTECA PÚBLICA DE AMSTERDÃ



A CIDADE Itatiba é parte da região metropolitana de Campinas. O município é majoritariamente rural, sendo que apenas 26 km², 8% de sua área total, à área urbana segundo o último registro. corresponde a Tanto Itatiba quanto as demais cidades da região estão passando por um intenso crescimento nos últimos anos, o IBGE estima que entre 2010 e 2015 a cidade tenha um aumento de 12 mil habitantes.

•101.471 habitantes (2010) • 322,276 km² de área total

CAMPINAS

ITATIBA

13


história da cidade 14

Antes da ocupação de Itatiba suas terras já eram conhecidas pelo uso do Rio Atibaia para navegação entre as vilas próximas, com a descoberta de terra fértil os primeiros assentamentos se deram em 1786. Inicialmente chamada de Bairro Atibaia, e posteriormente de freguesia Belém de Jundiaí, o assentamento permaneceu subordinado à Jundiaí até 1857 quando se tornou uma vila independente. Em 1876 se tornou uma cidade e no ano seguinte passou a atender por Itatiba, nome vindo do Tupi que significa ‘muita pedra’. Economicamente, como muitas outras cidades brasileira, a região teve seu crescimento ligado ao café, que impulsionou inclusive sua separação de Jundiaí. Já seu segundo surto de crescimento em 1960 se inicia com a instalação das industrias do ramo moveleiro levando a cidade a ser conhecida como "Capital Brasileira do Móvel Colonial". Atualmente, apesar do crescimento da indústria, a agricultura ainda é bastante importante, se destacando na produção de vagem e caqui, e integrando o circuito das frutas que atrai alguns turistas para a região.


a cidade, o rio e a biblioteca Em seu percurso pela cidade, o Rio Ribeirão Jacaré permanece a vista, em um momento onde há casas em sua margem vemos banquinhos improvisados, em outro onde ele se encontra com o mercado municipal temos uma pequena pracinha colocada sobre ele, alguns bonecos chamados Zé do Rio são encontrados em todo seu percurso para chamar atenção para questões de proteção e preservação. De anos em anos o rio sobe e inunda algumas aéreas em seu percurso, porém este ano as inundações foram mais fortes e deixaram grandes marcas na cidade, pontes caíram, vias foram parcialmente destruídas e boa parte do estrago permanece até agora, 8 meses depois. A área do mercado municipal foi uma das afetadas, incluindo a biblioteca municipal em seu anexo que perdeu 90 % de seu acervo. A Biblioteca Chico Leme se encontrava neste prédio desde 2014, ignorando o histórico de inundação da região, e permanecendo em um lugar pouco aparente e pouco divulgado.

Campinas Rio Atibaia

RO

D. D

CENTRO EIXO NORTE-SUL

Jundiaí

OM

conexões

PED

RO

Os principais acessos à Itatiba se I dão pela Rodovia Dom Pedro I ao norte, e pela Rodovia Constâncio Cintra que leva a Jundiaí ao sul. Entre elas vemos a definição de um eixo viário norte-sul marcado em grande parte do percurso por comércios e em diversos momentos pela margem do rio Ribeirão Jacaré.

15


16


MAPA DE ATIVIDADES CULTURAIS PARQUES DE USO CULTURAL E ESPORTIVO ATIVIDADES CULTURAIS EM ESPAÇO PÚBLICO ATIVIDADES CULTURAIS EM ESPAÇO PRIVADO Uma questão a ser apontada é a importância que o Itatiba Esporte Clube possui se comparado aos equipamentos culturais, apesar de ser privado ele se configura como ponto de encontro dos habitantes em seu cotidiano, tendo cerca de 13% dos residentes como associados ou dependentes, além de reunir não associados em eventos. Devemos questionar se essa adesão a uma associação particular não se deve na verdade à falta de equipamentos públicos que cumpram seu papel ou se é resultado de fatores como tradição e boa localização. Já entre os equipamentos públicos, o que recebe os eventos de maior abrangência é o Parque Luis Latorre no extremo sul da cidade, que abriga eventos como o Carnaval e a Festa do Caqui. Apesar de bem utilizado aos finais de semana sua localização mais afastada faz com que seja menos utilizado no dia-a-dia pelos que não moram na região. Como foi construído em uma região ainda não consolidada podemos perceber o crescimento da cidade no entorno imediato do parque principalmente de residências de padrão médio alto. Isso demonstra a demanda por mais equipamentos abertos ao público que possam além de abrigar atividades, tornar-se um ponto de encontro, que não esteja submetido a uma associação, nem ao consumo, para que possa alcançar a população de maneira abrangente.

17


uso do solo COMERCIAL

escolas de ensino fundamental e médio

RESIDENCIAL INSTITUCIONAL

18

INDUSTRIAL ÁREAS VERDES OU VAZIOS


19

NO PERIODO NOTURNO

NO PERIODO DIURNO

concentração de pessoas


O centro e seu caráter de permanência Dadas as questões que nortearam o trabalho e o estudo da cidade, algumas intenções de projeto se formaram, a primeira ao escolher o local do projeto. Tendo em vista o histórico de inundação e o último incidente, a ideia é relocar a biblioteca de maneira que estabeleça uma relação de proximidade com a população e supra a necessidade de um equipamento que possa ser usado no dia a dia e para interações sociais. Para tal eu busquei uma localização que fosse acessível e movimentada, optando pelo centro da cidade, de maneira que atraia tanto pedestres que passam por acaso na região quanto facilite seu acesso por transporte público.

20


A PERMANÊNCIA NA PRAÇA DA MATRIZ

Outro fator que motivou a escolha da região central foi o forte caráter de permanência que a região apresenta e que eu procuro levar para o projeto. A praça da Igreja Matriz se mostra como principal concentração de pessoas, seus bancos estão frequentemente ocupados, assim como a escadaria da igreja. Este caráter se estende até o pequeno shopping em que mesmo com a falta de lojas é ponto de encontro entre os jovens durante a tarde. Tal característica da região reflete diretamente nas escolhas de projeto: ao invés de ocupar todo o terreno com o equipamento, este o divide com uma pequena praça que é convidativa ao pedestre, de modo a buscar este mesmo caráter.

21


Terminal de ônibus

Praça da Matriz Shopping

Antiga Matriz

Mercado Municipal

Itatiba Esporte Clube

Conservatório Municipal

22


Fórum

pontos de referência próximos e relações visuais

Santa Casa

RELAÇÃO VISUAL

23


A relação com a paisagem A relação da cidade com a topografia é marcante, as principais ruas são bem bem íngremes íngremeseecomo comoumresultado resultadodisso dissotemos temos também também uma relação bem forte com a paisagem, em diversos momentos temos uma ampla vista da cidade, assim como freqüentemente vemos os morros que a contornam. Desta forma uma das diretrizes principais foi traçar uma relação do edifício com a cidade através da paisagem, assim como brincar com a origem da palavra mídia, vinda de mediação, fazendo com que o edifício sirva de mediação entre o indivíduo e a paisagem, paisagem. mesmo Mesmo do térreo já temos uma ampla visão por conta da topografia, o projeto amplia essa relação pelo enquadramento de suas janelas, seu andar mirante e o percurso resultante de suas escadas. Assim como no sentido literal temos a arquitetura arquitetura exibindo exibindo aa cidade, cidade pelo sentido conceitual, conceitual aaeducação educaçãonos nosmostra mostraaarealidade realidadepor poroutro outroângulo. ângulo.

24


Se compararmos o antigo local da biblioteca e a área de intervenção temos 55 metros de diferença de altura em que a relação visual fortalece sua memória.

25


26

entorno imediato

2

4

1 3


2. CONSELHO TUTELAR

1. EDIFÍCIO OFFICE TOWER Já há um inicio de verticalização pouco expressivo na região do centro de Itatiba, o Office Tower em particular é mais alto que a média se destacando com cerca de 40 metros de altura.

3. ESCOLA DE IDIOMAS

4. SITUAÇÃO ATUAL DA CALÇADA

27



KID’S REPUBLIC BOOK STORE, China

LUX, Suécia

O PROGRAMA Minha principal preocupação ao longo do projeto foi como tornar o ambiente atrativo e agradável tanto para visitas curtas quanto para estadias mais longas. Para isso eu levei em conta que aspectos do programa da biblioteca deveriam ser mudados, que outras atividades poderiam se encaixar assim como a relação do edifício com a cidade, levando à algumas decisões:

A inserção de outros meios informativos como vídeos e áudios, não só pelos equipamentos disponíveis como pelo computador do usuário através do servidor da midiateca.

O estimulo ao encontro e interação entre os usuários, através de áreas de estar, aulas e palestras.

A criação de espaços livres dentro da biblioteca que se conectem com o ambiente externo e que possam abrigar atividades mais diversificadas como atividades físicas, pequenas feiras e reuniões de pessoas. Deixando o programa livre para acontecimentos.

29


Pequenos comércios de alimento para o conforto de quem deseja passar mais tempo no equipamento e para servir o cinema. Dessa forma o equipamento se amplia em sua função de fornecer conhecimento, assim como a diversidade de uso o torna mais atrativo para uma parcela da população mais abrangente. Em sua organização interna um dos partidos foi criar espaços amplos que serão divididos em pequenas ambiências no decorrer do projeto através do mobiliário, dessa forma o equipamento se torna adaptável para suas necessidades e futuras atualizações de programa. Já para a distribuição do programa foi considerada a questão do barulho, desta forma momentos de estudo por exemplo devem estar longe da área infantil e de exposição de vídeos.

APRENDER CULTURA

EDUCAÇÃO

LAZER

DIVERTIR

ESTUDAR

CONTEMPLAR APROPRIAR ENCONTRAR

CONHECER 30

RELAXAR


LIVRARIA CULTURA DO CONJUNTO NACIONAL, São Paulo

LIVRARIA CULTURA DO IGUATEMI, São Paulo

Apesar de ser um ambiente comercial a rede da Livraria Cultura foi uma referência forte no meu projeto, em especial as unidades do Conjunto Habitacional e a do Studio Mk27 no Shopping Iguatemi. Um dos motivos é por serem referências muito próximas e possuírem ambiente convidativos e confortáveis para a permanência do usuário, características que devem ser passadas para o ambiente das bibliotecas.

31


DISTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA NO EQUIPAMENTO sétimo pavimento

abriga a sala com função de cinema e auditório e com espaço suficiente para montagem de coffee breaks.

sexto pavimento

o andar mirante é dividido em uma parte fechada por vidro que abriga o café e a área externa. Suas principais funções são o estar e a contemplação.

terceiro ao quinto pavimento

abrigam todo o acervo da midiateca organizados dos mais barulhentos, no terceiro pavimento, para os mais voltados ao estudo no quinto. Além de ambientes de estudo, também há espaços de estar e espaços que podem abrigar aulas e workshops.

segundo pavimento com vista para o primeiro pavimento e entrada em

nível pela fachada leste este andar possui um espaço flexível para exposições temporárias e pequenos eventos como feiras artesanais.

primeiro pavimento

possui um grande recorte que convida o pedestre para dentro do prédio, este espaço coberto recebe atividades e serve de abrigo nos dias mais quentes. Possui um comércio alimentício que se volta para a praça e salas de administração, restauro e depósito que se enterram na topografia do terreno.

32


Cinema/Auditório

Cafeteria

Aulas e Workshops

Noticiário e Periódicos

Área infantil

Administração

Lanchonete

33



O PROJETO


IMPLANTAÇÃO

48,22 m

71,29 m

COR TE A A’

36

1 5

10

20

30


CROQUIS INICIAIS

A intenção de reproduzir no projeto o caráter de permanência existente no centro da cidade resultou na divisão divisão do do terreno terreno entre entre oo edifícios edifício e a praça. A intenção é chamar o pedestre a ocupar a praça e que então ele se interesse pelo equipamento em si. Para isso é necessário que a transição entre dentro e fora seja fluida e que natural, Foi foi pensando as possibilidades de fluxo que o recorte possibilite um fluxo natural. no edificio começou a tomar forma, influenciando todo o projeto.

CORTE A 2 M 1 5

10

20

30

37


acessos

saĂ­da de emergĂŞncia

38


39


40


41


PLANTA DO PRIMEIRO PAVIMENTO 30,00 m

5 6 7

2 4

3

35,00 m

1

10 9

8

ESCALA

1

ÁREA DOS FUNCIONÁRIOS

1. ADMINISTRAÇÃO 2. CATALOGAMENTO 3. RESTAURO 4. SALA DE REUNIÕES 5. BAINHEIRO/GUARDA VOLUMES 6. COZINHA 7. SALA DE ESTAR E ESPERA 8. DEPOSITO

42

LANCHONETE

10

9. COZINHA 1O. BALCÃO DE ATENDIMENTO

20


43


PLANTA DO SEGUNDO PAVIMENTO

SAÍDA DE EMERGÊNCIA

ESCALA

1

10

20

O segundo pavimento possui planta livre e entrada em nível pela fachada leste. A intenção é que este andar possua um programa mais flexível, abrigando principalmente exposições temporárias mas também possibilitando outros acontecimentos como pequenos eventos e feirinhas artesanais.

44


9, 64 m

10,90 m

ESPAÇAMENTO ESPAÇAMENTO DOS DOS PILARES PILARES

A partir deste pavimento vemos a repetição de um núcleo de serviços formado pela escada de emergência, os elevadores e os sanitários.

45


PLANTA DO TERCEIR0 PAVIMENTO

ESCALA

1

10

20

O terceiro pavimento foi elaborado pensando em um fluxo maior de pessoas, reunindo jornais e periódicos para o público que visita o equipamento no seu diaa-dia ou os que que estão estão passando passando umum tempo tempo mais mais curto curto entre entre compromissos. compromissos. Organizando a midiateca de acordo com o nível de ruído, ruído a a área área infantil infantil se se torna então compatível com este andar.

46


NOTICIÁRIO NOTICIÁRIO

JORNAIS JORNAIS

ÁREA ÁREA INFANTIL INFANTIL

47


48


49


PLANTA DO QUARTO PAVIMENTO

ESCALA

1

10

20

O quarto andar andarpossui possuicomputadores computadoresque quepodem podem usados tanto para uso serser usados tanto para acesso individual como aulas eaulas workhops, como aulas de informática como abrigar para abrigar e workhops, a exemplo de aulaspara de idosos, isso trás mais movimento para a mais midiateca e incentivar dos informática para idosos, que trazem movimento para aainteração midiateca e habitantes. incentivam a interação dos habitantes. Alem Além deles desseshá háoutros outrosequipamentos equipamentosque quepodem podemreproduzir reproduzir áudios áudios ee vídeos vídeos da do rede dadigital midiateca. acervo da midiateca.

50


ACESSO A COMPUTADORES AULAS E WORKSHOPS

REPRODUÇÃO DE MÍDIA

51


PLANTA DO QUINTO PAVIMENTO

ESCALA

1

10

20

O quinto pavimento foi concebido de maneira que seu fluxo fosse menor, assim como o nível de ruído, sendo voltado para o estudo e reunindo a parcela do acervo com assuntos acadêmicos.

52


53


PLANTA DO SEXTO PAVIMENTO

ESCALA

1

10

20

Ambiente de estar e contemplação o sexto pavimento se tornou um andar mirante. Por conta do café e por tem espaço o suficiente para sociabilizações ele está intimamente relacionado com o cinema e auditório do sétimo andar.

54


55


PLANTA DO SÉTIMO PAVIMENTO

CAMARIM

ESCALA

1

56

10

20


1,50 m

0,80 m

0,15 m

O sétimo pavimento abriga o auditório, com projeção de filmes e palco, e capacidade máxima de 210 pessoas. Em um de seus lados foi reservado espaço para a criação de um camarim e um ambiente de estar para os atores e palestrantes. Este andar também se diferencia por não possuir brises, evidenciando ainda mais a paisagem e o tornando esteticamente leve na fachada do edifício.

57


58 4,5 cm

50 cm

DETALHAMENTO DO BRISE

23 cm

4 cm


3,84 m

Os brises foram adicionados para a otimização do conforto térmico do projeto, por serem deslizáveis o usuário pode arruma-lo de acordo com suas necessidades e ao mesmo tempo interagir com a fachada. A escolha da madeira como material se deu por uma busca à história da cidade, retomando o seu crescimento econômicos causado pelo ramo moveleiro na década de 60.

0,40 m

59


60


61

CORTE AA’


62

FACHADA OESTE


FACHADA SUL

63


64

FACHADA NORTE


FACHADA LESTE

65


QUARTO PAVIMENTO

VISTA DA PRAÇA A PARTIR DO SEGUNDO PAVIMENTO

66


ANDAR MIRANTE

AMBIENTE EXTERNO

67


BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Douglas. Urbanidade e a qualidade da cidade. 2012. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.141/4221>. Acessado em: abril de 2016. CLAUDEL, Matthew. Beyond "Things That Flicker": The Next Step for Media Architecture. 2014. Disponível em: <http://www.archdaily.com/555398/beyondthings-that-flicker-the-next-step-for-media-architecture>. Acessado em agosto de 2016 FERRAZ, Marcelo; VAINER, André. Cidadela da Liberdade: Lina Bo Bardi e o SESC Pompéia. São Paulo. Edições Sesc São Paulo, 2013. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. Perspectiva, 2008. LE ROUX, Nicolas. O edifício como articulador e constituidor da urbanidade: a biblioteca e a cidade. 2014. 110 f. Iniciação Científica. Curso de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo.Disponível em: <https://issuu.com/nicolas.lr/docs/relat__rio_parcial__nicolas_le_roux>. Acessado em: abril de 2016. GEHL, Jan. Cidade para pessoas. São Paulo. Perspectiva,2013.

68


REFERÊNCIAS - Biblioteca Pública de Amsterdã / Jo Coenen & Co Architekten - Biblioteca Central de Seattle / OMA + LMN - Mediateca de Sendai / Toyo Ito & Associates - Biblioteca São Paulo / aflalo/gasperini arquitetos - BU Lounge / Supermachine Studio - Livraria Cultura Shopping Iguatemi/ Studio Mk27 - Livraria Cultura Conjunto Nacional/ Fernando Brandão - SUPERKILEN / Topotek 1 + BIG Architects + Superflex - The Good Line / ASPECT Studios - LUX / jais arkitekter - Kid’s Republic Book Store / SAKO

69


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.