Caderno de TGI-I: Apropriação e Cultura

Page 1

APROPRIAÇÃO E CULTURA


TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR I CAMILA ZAMBANINI DINIZ

INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO PERMANENTE DAVID SPERLING LÚCIA SHIMBO LUCIANA SCHENK JOUBERT J. LANCHA

COORDENADOR DE GRUPO DE TRABALHO SUZUKI

03


TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR I CAMILA ZAMBANINI DINIZ

INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO PERMANENTE DAVID SPERLING LÚCIA SHIMBO LUCIANA SCHENK JOUBERT J. LANCHA

COORDENADOR DE GRUPO DE TRABALHO MARCELO SUZUKI

03



INTRODUÇÃO O presente trabalho é resultado das minhas inquietações individuais e das discussões coletivas durante as aulas de TGI-I, nas quais nos foi proposta como questão a ser explorada a urbanidade em diferentes escalas. Eu uso aqui urbanidade como uma qualidade da cidade, que significa que o espaço foi projetado de maneira que seja apropriado a escala humana, de maneira que receba as pessoas de forma acolhedora. Ela é uma qualidade física própria da cidade e ao mesmo tempo está intimamente relacionada com a noção de vitalidade urbana, com a interação das pessoas neste espaço. O contrário da urbanidade por outro lado seria um espaço que é hostil a passagem ou permanência das pessoas, situações que são descritas por Tschumi como violência arquitetônica, entretanto a falta da urbanidade não significa necessariamente a falta da vitalidade urbana. Esta discussão traz à tona diversos problemas presentes nas cidades contemporâneas como as pequenas e desconfortáveis calçadas que foram preteridas em prol do sistema viário, ou a falta de espaços públicos com boa infraestrutura que levou a ideia de lazer a estar cada vez mais associada a espaços de consumo, a cidade não tem sido convidativa as pessoas e isso é uma questão a ser debatida por nós, mas que antes mesmo de ser levantada já se encontrava nas inquietações de boa partes dos estudantes como um desejo de projetar na cidade um lugar em que os habitantes pudessem se apropriar. Tendo em vista a discussão um dos objetivos do processo se torna claro: a elaboração de um projeto pensando a escala humana, na experiência que ele proporciona, afim de o tornar convidativo e confortável ao usuário. Uni a esse desejo a vontade de criar um equipamento cultural, isso porque acredito que cultura e educação tenham uma relação muito intima e por pessoalmente acreditar na importância desses fatores para o crescimento de uma sociedade. A escolha de uma biblioteca se deu por me trazer algumas inquietações: porque ela se parece para tantas pessoas tão pouco convidativas?

05


Para mim as bibliotecas sempre passaram uma sensação de não pertencimento, uma opressão, enquanto para outras pessoas, ela está fortemente associada com sentimentos como tédio, e a imagem do estudo solitário em um lugar silencioso. Esse estereótipo nos mostra que a biblioteca se tornou através dos anos antiquada e poderia alcançar um público maior se tivesse seu programa e seu espaço atualizados. Além destas minhas inquietações, no começo deste ano a biblioteca de Itatiba fechou por conta de inundações, que ocasionaram a perda do seu acervo. Ao consultarmos o significado no dicionário temos que biblioteca é onde se encontra coleção de livros e manuscritos, mas se pensarmos nela enquanto intenção vemos o desejo de reunir e transmitir conhecimento. Porem este conhecimento não se encontra mais somente em livros, ele se espalhou por outras mídias desta forma podemos ver o conceito de midiateca como a atualização do programa da biblioteca, mas a mudança somente no acervo não gera a mudança necessária da imagem que temos do equipamento, o ambiente deve se tornar mais convidativo para que a população se aproprie de seu espaço, e este é meu objetivo com este projeto. Entre as referências que influenciaram este projeto temos a distribuição do programa da Biblioteca Central de Seattle, a espacialização de conceito da Midiateca de Sendai, o jogo de ambientes distintos e sua interação na Biblioteca Pública de Amsterdã e a rede Livraria Cultura que exibe, em diferentes escalas em cada unidade, a atualização do programa das livrarias, tornando-se um ambiente convidativo para leitura e de mistura de mídias de forma similar ao que deve ocorrer nas novas bibliotecas em maior escala.

06

INTRODUÇÃO


TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR I CAMILA ZAMBANINI DINIZ

INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO PERMANENTE DAVID SPERLING LÚCIA SHIMBO LUCIANA SCHENK JOUBERT J. LANCHA

COORDENADOR DE GRUPO DE TRABALHO SUZUKI

03


A CIDADE A cidade em que o trabalho se situa é Itatiba, parte da região metropolitana de Campinas. O município é majoritariamente rural, sendo que apenas 26 km², 8% de sua área total, corresponde a área urbana segundo o último registro. Tanto Itatiba quanto as demais cidades da região estão passando por um intenso crescimento nos últimos anos, o IBGE estima que entre 2010 e 2015 a cidade tenha um aumento de 12 mil habitantes.

•101.471 habitantes (2010) • 322,276 km² de área total

CAMPINAS

ITATIBA

08

A CIDADE


1857

1876

1960

SE TORNA VILA

SE TORNA CIDADE

PRODUÇÃO DE MÓVEIS

PRODUÇÃO DE CAFÉ

1786 PRIMEIROS ASSENTAMENTOS

história da cidade

Antes da ocupação de Itatiba suas terras já eram conhecidas pelo uso do Rio Atibaia para navegação entre as vilas próximas, com a descoberta de terra fértil os primeiros assentamentos se deram em 1786. Inicialmente chamada de Bairro Atibaia, e posteriormente de freguesia Belém de Jundiaí o assentamento permaneceu subordinado a Jundiaí até 1857 quando se tornou uma vila independente. Em 1876 se tornou uma cidade e no ano seguinte passou a atender por Itatiba, nome vindo do Tupi que significa ‘muita pedra’. Economicamente, como muitas outras cidades brasileira, a região teve seu crescimento ligado ao café, que impulsionou inclusive sua separação de Jundiaí, já seu segundo surto de crescimento em 1960 se inicia com a instalação das industrias do ramo moveleiro levando a cidade a ser conhecida como "Capital Brasileira do Móvel Colonial". Atualmente apesar do crescimento da indústria a agricultura ainda é bastante importante, se destacando na produção de vagem e caqui, sendo parte integrante do circuito das frutas que atrai alguns turistas para a região.

09


Campinas

Rio Atibaia

RO

D.

DO

M

PE

DR

O

I

CENTRO EIXO NORTE-SUL DA CIDADE

Jundiaí

Os principais acessos a Itatiba se dão pela Rodovia Dom Pedro ao norte, e pela rodovia que leva a Jundiaí ao sul, entre elas vemos a definição de um eixo viário norte-sul, marcado em todo seu percurso por comércios, metade deste eixo viário se encontra a margem do Rio Ribeirão Jacaré.

10

A CIDADE


a cidade, o rio e a biblioteca Em seu percurso pela cidade o Rio Ribeirão Jacaré permanece a vista, em um momento onde há casas em sua margem vemos banquinhos improvisados, em outro onde ele se encontra com o mercadão vemos uma pequena pracinha colocada em sobre ele, alguns bonecos chamados Zé do Rio são encontrados em todo seu percurso para chamar atenção pra questões de proteção e preservação. De anos em anos o rio subia e inundava algumas aéreas em seu percurso, porem este ano duas inundações foram muito fortes e deixaram grandes marcas na cidade, pontes caíram, vias foram parcialmente destruídas, a área do mercado municipal alagou e junto com ele a biblioteca municipal em seu anexo que perdeu 90 % de seu acervo. A Biblioteca Chico Leme havia sido transferida para este prédio em 2014, ignorando o histórico de inundação da região, e permanecendo em um lugar pouco aparente e pouco divulgado. Não se pode dizer com certeza, mas é possível que os estragos da inundação tenham sido maiores por conta das obras na rodovia que leva de Itatiba a Jundiaí e Louveira, que ocasionou uma perda significativa na área de APP além da tamponagem em alguns momentos. As imagens abaixo foram coletadas durante o andamento da obra para um vídeo feito pela JAPPA, ONG que visa a proteção do rio.

11


06 INTRODUÇÃO 10 INQUIETAÇÕES 20 CIDADE 25 OBJETIVOS 30 PROPOSTA

12

A CIDADE


MAPA DE ATIVIDADES CULTURAIS PARQUES DE USO CULTURAL E ESPORTIVO ATIVIDADES CULTURAIS EM ESPAÇO PÚBLICO ATIVIDADES CULTURAIS EM ESPAÇO PRIVADO Uma questão a ser apontada é a importância que o Esporte Clube possui se comparado aos equipamentos culturais, apesar de ser privado ele se configura como ponto de encontro do cidadão em seu cotidiano, tendo cerca de 13% dos residentes como associados ou dependentes, além de reunir não associados em eventos. Devemos questionar se essa adesão a uma associação particular não se deve na verdade a falta de equipamentos públicos que cumpram seu papel ou se é resultado de fatores como tradição e boa localização. Já entre os equipamentos públicos o que recebe os eventos de maior abrangência é o Parque Luis Latorre no extremo sul da cidade, apesar de bem utilizado aos finais de semana sua localização mais afastada faz com que seja menos utilizado no dia-a-dia pelos que não moram na região. Como foi construído em uma região ainda não consolidada podemos perceber o crescimento da cidade no entorno imediato do parque principalmente de residências de padrão médio alto. Isso demonstra a demanda por mais equipamentos abertos ao público que possam além de abrigar atividades tornar-se um ponto de encontro, que não esteja submetido a uma associação, nem ao consumo, para que possa alcançar a população de maneira abrangente.

13


14

A CIDADE

uso do solo

escolas de ensino fundamental e médio Tendo em vista o histórico de inundação e o último incidente a ideia é, portanto, relocar a biblioteca, de maneira que estabeleça mais proximidade com a população e supra a necessidade de um equipamento que possa ser usado no dia a dia e para interações sociais. Para tal eu busquei uma localização que fosse acessível e tivesse bastante movimentação, no caso o centro da cidade, de maneira que atraia tanto pedestres que passem por acaso na região quanto facilite seu acesso por transporte público.


15

NO PERIODO NOTURNO

NO PERIODO DIURNO

concentração de pessoas


Terminal de ônibus

Praça da Matriz Shopping

Antiga Matriz

Mercado Municipal

Itatiba Esporte Clube

Conservatório Municipal

16

A CIDADE


a permanência no centro

Santa Casa Fórum

Outro fator que motivou a escolha da região central foi o forte caráter de permanência que a região apresenta e que eu procuro levar para o projeto. A praça da Igreja Matriz se mostra como principal concentração de pessoas, seus bancos estão frequentemente ocupados, assim como a escadaria da igreja. Este caráter se estende até o pequeno shopping em que mesmo com a falta de lojas os jovens vão se encontrar durante a tarde. Tal característica da região refletiu nas diretrizes de projeto: ao invés de ocupar todo o terreno com o equipamento este o divide com uma pequena praça que é convidativa ao pedestre, de modo a reproduzir a situação que se se dá na praça da igreja. Também se torna importante a relação da praça com o edifício, de modo a convidar o usuário que já ocupou a praça a ocupar também a biblioteca.

17


a relação com a paisagem

A relação da cidade com a topografia é marcante, as principais ruas são bem ín resultado disso temos também uma relação bem forte com a paisagem, em divers uma ampla vista da cidade, assim como frequentemente vemos os morros que a con

Esta forte relação está presente também no projeto: vemos a cidade e a paisagem a que mesmo do térreo já apresenta uma ampla visão por conta da topografia. Esta re sentido literal pelo enquadramento de suas janelas e seu andar mirante como educação exibindo a realidade.

18

A CIDADE


ngremes e como um sos momentos temos ntornam.

através da biblioteca, elação se dá tanto no o pelo conceitual, a

55 METROS ACIMA DA LOCALIZAÇÃO ATUAL

19


O PROGRAMA

CULTURA

EDUCAÇÃO

LAZER

Retomando a diretriz de atualização do programa para que a biblioteca quebre os estereótipos negativos que carrega, três principais mudanças foram adotadas: A inserção de outros meios informativos como vídeos, áudios e acesso à internet. O estimulo ao encontro e interação entre os usuários, através de áreas de estar, aulas, apresentações de teatro e palestras.

20

O PROGRAMA

Atividades e eventos de lazer que tornem o equipamento atrativo ao público de maneira mais abrangente. Dessa forma o equipamento se amplia em sua função de fornecer conhecimento, por conta aumento do acervo, por abrigar aulas e workshops e por atrair mais público. Outro partido seguido foi o de criar espaços amplos que serão divididos em pequenas ambiências no decorrer do projeto através do mobiliário ou painéis. Dessa forma o equipamento se torna adaptável para suas necessidades e futuras atualizações de programa. Já para a distribuição do programa deve ser considerada a questão do barulho, desta forma momentos de estudo por exemplo devem estar longe da área infantil, de aulas e de exposição de vídeos.

ÁREA INFANTIL

AULAS FILMES NOTICIÁRIOS E JORNAIS

ESTUDO


JORNAIS

PROGRAMAS DE RÁDIO

NOTICIÁRIOS DOCUMENTÁRIOS

MÚSICAS

FILMES LIVROS

INTERNET QUADRINHOS

AUDIOLIVROS

AULAS WORKSHOPS

EXPOSIÇÕES PALESTRAS

APRENDER ENCONTRAR DIVERTIR

RELAXAR

ESTUDAR

CONHECER

CONTEMPLAR

APROPRIAR 21


DISTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA NO EQUIPAMENTO

sétimo pavimento abriga uma grande sala multiuso que funciona como cinem

auditório, um auditório menor e duas salas que podem ser usadas para aulas e palestr O corredor central é generoso com uma área de estar para os momentos de espera intervalo das atividades.

terceiro ao quinto pavimentos abrigam o acervo da midiateca, as mídias n

são setorizadas de modo que todo andar terá ambientes diferentes com míd diferentes. Em meio ao acervo ainda terão locais que podem abrigar aulas e worksho além de pequenos ambientes de estar e de convívio. Há uma gradação dos ambientes mais barulhentos no terceiro pavimento até os men barulhentos no quinto. A área de jornais e noticiários se localiza no terceiro andar por ser agradável ao usuá que tem pouco tempo ou que inclui o equipamento no seu cotidiano. Pequenos ambientes de estar e de convívio também serão distribuídos ao longo dos t andares.

segundo pavimento

Notic

possui uma sacada para o primeiro pavimento e uma entrada p fachada leste. O espaço abrigará exposições temporárias.

primeiro pavimento possui um grande recorte que convida os pedestres pa

dentro do prédio, este espaço coberto recebe atividades e serve de abrigo nos d mais quentes. Possui um comercio alimentício que se volta para a calçada e salas administração, restauro e estoque que se enterram na topografia do terreno.

22

O PROGRAMA


ma e ras. a ou

Auditório Salas

Cinema/Auditório

sexto pavimento

um mirante com vista de 360º da cidade. O uso principal é estar e contemplação, com nichos de bancos em que as pessoas possam se sentar em grupo e um café. O andar também pode ser usado eventos ou atividades.

não dias ops

nos

ário Sacada

três

ciário e Jornais Área infantil

pela

ara dias de Administração Alimentação

ELEVADOR ESCADA

23


IMPLANTAÇÃO

24

O EQUIPAMENTO


CENTRO

RELAÇÃO VISUAL

13 PAVIMENTOS

implantação esquematica

CENTRO

RELAÇÃO VISUAL

13 PAVIMENTOS

ESTAR escola de línguas

ESTAR escola de línguas

ESPORTE CLUBE

ESPORTE CLUBE

25


CORTE AA’

26

O EQUIPAMENTO


27


FACHADAS

FACHADA OESTE

28

O EQUIPAMENTO


FACHADA NORTE

As fachadas oeste e norte são revestidas com chapa perfurada para diminuir a incidência do sol, o desenho dela ainda não foi definido mas a intenção é que lembre braile para se relacionar com o universo da biblioteca ou retome questões da paisagem reforçando a relação já vêm se estabelecendo projeto.

29


FACHADAS

FACHADA SUL

30

O EQUIPAMENTO


FACHADA LESTE

31


PLANTAS 1

5

10

15

25

32.2

m

m 19.8

20.0

7m

m

14.

10.0

13.0

m

35.0

m

37.0 m

25.1 m

11.8

20

m

PRIMEIRO PAVIMENTO

32

O EQUIPAMENTO

SEGUNDO PAV


m m

VIMENTO

5.9 m 6.0 m

5.6 m

3.0 m

12.0

m

12.0

m

13.8

3.0 m

TERCEIRO E QUINTO PAVIMENTO

33


PLANTAS 1

5

10

15

20

25

32.2

m m

5.9 m 3.0 m

20.0

m

5.3 m

35.0

m

6.0 m

37.0 m

5.6 m

12.0

m

13.8

QUARTO PAVIMENTO

34

O EQUIPAMENTO

SEXTO PAVI


IMENTO

6.0 m

9.3 m

5.0 m

11.4

19.7

10.8

m

m

m

SÉTIMO PAVIMENTO

35


36

BIBLIOGRAFIA


BIBLIOGRAFIA AGUIAR, Douglas. Urbanidade e a qualidade da cidade. 2012. Disponível em: <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.141/4221>. Acessado em: abril de 2016. FERRAZ, Marcelo; VAINER, André. Cidadela da Liberdade: Lina Bo Bardi e o SESC Pompéia. São Paulo. Edições Sesc São Paulo, 2013. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. Perspectiva, 2008. LE ROUX, Nicolas. O edifício como articulador e constituidor da urbanidade: a biblioteca e a cidade. 2014. 110 f. Iniciação Científica. Curso de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo.Disponível em: <https://issuu.com/nicolas.lr/docs/relat__rio_parcial__nicolas_le_roux >. Acessado em: abril de 2016. GEHL, Jan. Cidade para pessoas. São Paulo. Perspectiva,2013.

REFERÊNCIAS

- Biblioteca Pública de Amsterdã / Jo Coenen & Co Architekten - Biblioteca Central de Seattle / OMA + LMN - Mediateca de Sendai / Toyo Ito & Associates - Biblioteca São Paulo / aflalo/gasperini arquitetos - BU Lounge / Supermachine Studio - Livraria Cultura Shopping Iguatemi/ Studio Mk27 - Livraria Cultura Conjunto Nacional/ Fernando Brandão

37


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.