

HERANÇAS DA ARQUITETURA MUNdiaL







Anna Carolina Falcão Okubo Santos - 21203665
Gabriel de Oliveira Sarmientos - 21103350
Isabela Rocha Correa - 21103084
Rafaela de Alencar - 21204228
Roberta Panighel Silva Carvalho - 21103081
Victória Garcia Rastelli - 21103056
Turma: AU.20212.M1.T.A. VESPERTINO
HERANÇAS DA ARQUITETURA MUNDIAL
História da Arquitetura
Professora Aline Regino
Faculdade Belas Artes São Paulo, 2021
PREFÁCIO
PREFÁCIO
É preciso conhecer a história da arquitetura, desde sua origem até toda a sua evolução, para assim reconhecer os aspectos e heranças de determinadas épocas que ainda permanecem. Por isso, este livro investiga os acontecimentos da arquitetura ao longo de toda a história da humanidade, considerando o surgimento e as modificações dos elementos das suas obras.
Somente assim, é possível aprofundar o entendimento dos conceitos atuais.
Além disso, a arquitetura não se faz por substituição de conceitos e características, mas sim pelo agrupamento dos mesmos, podendo testar e provar tanto a universalidade dos conceitos transmitidos pela história, quanto daquilo que fazemos na atualidade. Logo, ela se transforma e ganha uma nova identidade, que é viva e comunicativa com as necessidades da humanidade de seu período.
"Arquitetura é a arte que determina a identidade do nosso tempo e melhora a vida das pessoas."
Santiago Calatrava
Sendo assim, a história da arquitetura, por estar interligada à sociedade, tem o poder de estabelecer um diálogo e integrar as suas concepção à política, sociologia, teologia e economia . Portanto, como o arquiteto é responsável para criar espaços adequados às atividades dos seres humanos, torna-se crucial conhecer os conceitos, de forma que ao juntá-los o edifício siga as três princípios da arquitetura, criada por Vitrúvio: utilidade, firmeza e beleza. Ou seja, quanto maior o conhecimento, maior é a oportunidade de aperfeiçoar o projeto.
SUMÁRIO
Cronologia .........................................................................................................................................
Período Mesopotâmico ....................................................................................................................
Características.....................................................................................................................
Zigurate de Ur ....................................................................................................................
Período Grego ....................................................................................................................................
Características.....................................................................................................................
Templo de Hefesto............................................................................................................
Período Romano ...............................................................................................................................
Características....................................................................................................................
Teatro Di Marcelo .............................................................................................................
`Período Bizantino ...........................................................................................................................
Características....................................................................................................................
Basílica de São Marcos.....................................................................................................
Período Gótico ..................................................................................................................................
Características ................................................................................................................... Saint Chapelle ....................................................................................................................
Período Renascimento .................................................................................................................... Características ...................................................................................................................
....................................................................................................................
de São Pedro ..........................................................................................................
Neoclassicismo ................................................................................................................
...................................................................................................................
de Paris ...............................................................................................................
CRONOLOGIA

3500 a.C.
SUMÉRIOS: LINGUAGEM ESCRITA
3000 - 1380 a.C.
CIVILIZAÇÃO MINÓICA
700 - 500 a.C.
PERÍODO ARCÁICO GREGO

509 - 27 a.C.
REPÚBLICA ROMANA
35.000 a.C
INÍCIO DA PRÉ-HISTÓRIA
2100 a.C
CONSTRUÇÃO
ZIGURATE DE UR
550 aC
APOGEU DA CIVILIZAÇÃO ETRUSCA
1600 - 1100 aC
CIVILIZAÇÃO MICÊNICA

479 - 323 aC
PERÍODO CLÁSSICO GREGO

27 a.C. - 14 d.C.
INÍCIIO IMPÉRIO ROMANO
310 - 337
REINADO DE CONSTANTINO
INÍCIO DAS CRUZADAS 1096

476
FIM DO IMPÉRIO ROMANO NO OCIDENTE
324
FUNDAÇÃO DE CONSTANTINOPLA
27 aC - 14 dC
CONSTRUÇÃO DA CATEDRAL DE NOTRE-DAME EM PARIS

479 - 323 a.C.
CONSTRUÇÃO DO CO NIS

CONSTRUÇÃO CATEDRAL SALISBURY 1220 - 1258

1195 - 1250
CONSTRUÇÃO CATEDRAL SAINT ETIENNE DE BOURGES 1453

TÉRMINO DA CONSTRUÇÃO DA CATEDRAL DE MILÃO 1572

CONSTRUÇÃO CATEDRAL DE PIENZA 1459
CONSTRUÇÃO CATEDRAL DE PINZA

CONQUISTA DE CONSTANTINOPLA PELOS OTOMANOS
PFINALIZAÇÃO DA CÚPULA DE SANTA MARIA DEL FIORE 1436

CONSTRUÇÃO IGREJA DE SANTA MARIA DAS GRAÇAS 1492-1497 1530
INÍCIO DA COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA
CONCÍLIO DE TRENTO 1545

CONSTRUÇÃO GALLERIA
DEGLI UFFIZI

CONSTRUÇÃO CAMPIFOLGLIO 1537

1525-34
CONSTRUÇÃO PALLAZO DEL TE
1550-2 1545 CONTRARREFORMA 1563

PALAZZO CHIERICATI

CONSTRUÇÃO FONTE DOS QUATRO RIOS 1648-1651 1789 e 1799

REVOLUÇÃO FRANCESA
CONCÍLIO DE TRENTO
CONSTRUÇÃO PRAÇA DE SÃO PEDRO 1657-1667

1793 - 1800
CONSTRUÇÃO DO CAPITÓLIO DOS ESTADOS UNIDOS

1839-46
CONSTRUÇÃO TRINITY CHURCH NOVA YORK

1905
FUNDAÇÃO DA PINACOTECA DE SÃO PAULO

1914-1918
PRIMEIRA GUERRA MUNDAIL
1885
CONFÊRENCIA DE BERLIM
1799-1815
ERA NAPOLEÔNICA
1814 a 1815
CONGRESSO DE VIENA
CONSTRUÇÃO ÒPERA GARNIER 1861-75

1905-1909
CONSTRUÇÃO TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

1939 - 1945
SEGUNDA GUERRA MUNDAIL
MESOPOTÂMIA 01

Escadaria Zigurate de Ur Fonte: Pinterest
CARACTERÍSTICAS
GEOGRAFIA
Uma região de Platô, de origem vulcânica, rodeada por desertos, e atualmente território do Iraque. Localizada entre os rios Tigre e Eufrates, região privilegiada, que possibilitou a fixação e o desenvolvimento da sociedade, devido a presença de água e áreas férteis para plantar
RELIGIÃO
Era um povo politeísta, ou seja, adoravam mais de um deus ao mesmo tempo Tais deuses eram relacionados à elementos da natureza, como por exemplo Anu, que era considerado o deus dos céus
POLÍTICA
Era formada por uma monarquia, com um rei com as mais altas potências, que até se consideravam descendentes dos deuses. Sua sociedade era estamental,logo, não havia mobilidade social
ECONOMIA
Baseada na agricultura, sua produção acontecia nas margens dos rios Tigres e Eufrates
CULTURA FILOSOFIA
A principal arte da antiga Mesopotâmia era a arquitetura, usada principalmente para construir templos e palácios A pintura e escultura eram artes decorativas que retratavam cenas diárias, guerras, temas religiosos
Fortes crenças éticas e morais Atos imorais ou pouco éticos eram considerados ofensas aos deuses Essa filosofia levou a criação do primeiro código de leis escrito, que ordenava as relações sociais: o Código de Hamorabi, em 1772 a.C.
ZIGURATE DE UR
O zigurate de Ur é o templo mais bem preservado de todos que foram construídos na época, foi construído pelo primeiro rei da terceira dinastia que reinou de 2113 a.C. até 2095 a.C.
Cada uma das civilizações mesopotâmicas possuía um Deus protetor a qual a cidade o referenciava através de uma construção, um templo, conhecido como Zigurate e no caso de Ur, tal deus era Nanna, deusa da lua. Eles foram projetados para elevar os templos até os deuses, permitindo que eles descessem dos céus e garantissem a prosperidade da comunidade.

Ficha técnica:
Construção: 2113 a 2096 a.C
Local: Cidade de Ur.

Mapa da Mesopotâmia
Fonte: Searaagape
Neste sentido, os zigurates não possuem câmaras internas, já que são construídos como moradia dos deuses
As construções eram feitas de tijolo cozido ao sol (adobe), revestido por uma camada externa de tijolos cozidos e betume, que servia como proteção contra a ação do clima. Cada tijolo era sobreposto em uma série de plataformas sucessivas, terminando num templo alto localizado no topo.

Cidade de Ur. Fonte: A História da Arquitetura Mundial

Elevação posterior Fonte: Epistematica
Vista da fachada. Fonte: Pinterest
Com um formato de pirâmide, apresenta longas escadarias que convergem em uma torre de entrada na altura da primeira plataforma. Logo em seguida, outras escadarias são responsáveis em dar acesso ao segundo e terceiro piso, no qual somente os sacerdotes tinham acesso. Sendo assim, cada templo tinha de 3 a 6 andares. Media 60 metros de comprimento, 45 de largura e 21 de altura; estes números, no entanto, são especulações, já que apenas os alicerces do zigurate sumério sobreviveram até os dias de hoje.

Este desenho acima mostra os detalhes originais que foram perdidos, incluindo painéis recuados definidos por faixas de pilastras e parapeitos. Ainda hoje é possível identificar as três longas escadarias. Os níveis superiores e o templo no cume não passam de pilhas de destroços.





Corte lateral dos pisos Fonte: portfolios.uniandes.edu.co
Escadaria Fonte: Pinterest
Reconstrução. Fonte: Livro História Mundial da Arquitetura
GRÉCIA 02

ângulo superior direito do Templo de Hefesto Fonte: Pinterest
CARACTERÍSTICAS
GEOGRAFIA
A Grécia abrangia muito mais do que a ampla península que se estende dos Balcãs no canto sudeste da Europa; do segundo milênio a.C em diante, também incluía muitas ilhas espalhadas ao sul e a leste da península, assim como na costa da Anatólia, ou Ásia Menor, no que hoje é a Turquia
RELIGIÃO
Religião de base politeísta, isto é, na crença de mais de um deus Em cada cidade da Grécia possuía um deus principal e templos específicos para adoração aos deuses.
POLÍTICA
Grécia antiga compreendeu uma grande variedade de cidades, em que cada uma definiu seu sistema de governo, moeda, organização social e deuses
ECONOMIA
Possuía uma economia dinâmica Uma das civilizações da antiguidade com maior desenvolvimento econômico. A agricultura, o artesanato e o comércio marítimo foram as principais atividades econômicas das cidades-estados
CULTURA FILOSOFIA
Se destacou por essas principais características: perfeição, a simetria, harmonia e, acima de tudo, o uso religioso, pois toda a sua cultura era voltada para homenagear e representar os deuses
No pensamento grego, tudo tinha um significado intrínseco; nada era inútil. Beleza tinha uma função: era um ativo, uma realidade independente Beleza era uma parcela físico-psicológica que tinha muito a ver com o caráter e o divino
TEMPLO DE HEFESTO

Ficha técnica:
Autor: Ictinos
Cronologia: entre 449 a C e 416 a C
Local: Atenas

Mapa Atenas
Fonte: Dicadagrecia com
Elevação posterior (sul), destaque na segunda coluna
Fonte: Duarte, 2012
Hefesto era filho de Zeus e Hera, era o deus dos metais e metalurgia. Como tributo a ele, Péricles (político ateniense) mandou construir um templo em sua homenagem. Seguindo o padrão grego de construção, o templo é feito de mármore e o friso na face oriental conta a historia dos 12 trabalhadores de Hércules.
Ângulo sudoeste, elevação posterior e lateral esquerda do Hefestion Fonte: 2020 RICHARD F EBERT ALL RIGHTS RESERVED

O templo é o mais bem conservado do mundo, as obras tiveram início em 449 a.C. e foi inaugurado em 416 a.C., realizada por Ictinos, um dos arquitetos do Partenon. O motivo dele ser tão bem conservado é que ao longo dos anos teve outras funções além de ser um templo dedicado a Hefesto, uma das funções que pode ser citada é a de igreja cristã dedicada a São Jorge Akamates por volta de 700 a.C.
Foi um espaço público de fundamental importância na constituição do espaço urbano e democrático da Atenas clássica.
O Templo tem todas as suas 34 colunas intactas e conserva muito de seu teto original. Suas decorações, contudo, desapareceram em décadas de pilhagens e roubos.
Ele é todo constituído de colunas dóricas e sua característica mais notável é a curvatura das linhas, pois mesmo apresentando uma pequena curvatura, tem a aparência de reta. Assim, na sua estrutura temos: o Fuste (parte principal da coluna), o capitel (acabamento no alto da coluna), a arquitrave (parte que assenta sobre os capitéis) que é larga, maciça e sem rebuscamentos.
opistódomo

Templo de Hefesto, Atenas Fonte: KNELL
1969, 104
Além disso, um templo períptero (dotado de uma colunata, continualmente, em seu perímetro) de colunatas 6x13 colunas, e organização de cela:
pronau= antecâmara que antecede o nau
nau= delimitado por 4 paredes sem janela onde é colocada a estátua da divindade opistódomo = câmara oposta ao pronau onde se encontra o tesouro.

ESQUEMA DO TEMPLO GREGO
1- Estilobato
2- Fuste
3- Capitel
4- Cornija
5- Frontão
6- Friso
7- Arquitrave
Croqui fachada principal do Templo de Hefesto Fonte: Mertens 1984

Fotografia fachada principal Fonte: Blogspot
ROMA 03

Foto frontal do Teatro di Marcello. Fonte: Katrina Molini
CARACTERÍSTICAS
GEOGRAFIA
Se localiza no centro-oeste da Península Itálica às margens do rio Tibre, na região do Lácio, na Itália
RELIGIÃO
Assim como os gregos, o povo romano era politeísta, porém a grande diferença é que eles incorporaram elementos religiosos etruscos e de outras regiões da península itálica por conta dos contatos culturais e conquistas Os deuses eram os mesmos, mas com nomes diferentes
POLÍTICA
Roma foi dividida em três períodos: Monarquia (753-509 a.C.), República (509-27 a.C.) e Império (27 a.C.-476 d.C.).
ECONOMIA
Como suas principais atividades econômicas a agricultura e o comércio Naquele período, Roma, tinha um certo grau de estabilidade econômica, visto que, eram capazes de desenvolver um sistema monetário, tarifas baixas, estradas e portos protegidos
CULTURA
A arte: valorização do ser humano, perfeição, o uso religioso, simetria e harmonia. Arquitetura, teatro e esportes: cultuavam e homenageavam os deuses
FILOSOFIA
Não tinham preocupação com a espiritualidade ou com a sabedoria, como os Gregos Suas crenças consistiam em religião e deuses, e suas preocupações estavam ligadas a moral, direitos e conquistas sem o questionamento de relações mais profundas; não apresentavam tradição filosófica.
TEATRO DI MARCELLO




Ficha técnica:
Estilo arquitetonico: Ordem Dórica
Cronologia: 17a C - 13 a C
Inauguração: 12 a.C.
Local: IX Região - Circo Flamínio, RomaItália 1 ,0km 1,5km
Mapa onde mostra a distância entre o Teatro di Marcello e os dois pontos turísticos mais conhecidos de Roma, o Coliseu e o Panteão. Fonte: Google Maps

Corte perspectivado do Teatro de Marcelo, Roma, 13-11 a C
Fonte: História da Cidade - BENEVOLO, Leonardo
O Teatro di Marcello foi construído em Roma nos últimos anos da republica romana para realização de peças teatrais e espetáculos musicais. O espaço para a construição foi liberado por Júlio Cesar, mas ele foi assassinado antes do ínicio da construção do teatro. O teatro possuía 111 metros de diâmetro e era o maior e mais importante até a construção do Coliseu. Conseguia abrigar entre 11.000 e 20.000 espectadores, e era feito de tufo e concreto num padrão conhecido como opus reticulatum* e completamente revestido de mármore branco. Ele também é o edifício mais antigo que é datável em Roma que faz o uso de tijolo cozido romano (adobe), uma novidade que foi importada do mundo grego.

Imagem mais detalhada das decorações das colunas já desgastadas
Fonte: Katrina Molini

Corte com perspectiva da arquibancada e corredores interiores do teatro Fonte: Pinterest
Maquete feita do Teatro di Marcello.
Fonte: Museo della Civiltà Romana

Os arcos que são utilizados na decoração interna dos tuneis, arcos e rampas são feitos com a antiga ordem grega: dórica no topo e jônica no meio. Acredita-se que foi utilizado a ordem coríntia nos níveis mais altos, porém este nível foi removido quando o teatro foi reconstruído durante a Idade Média. Assim como outros teatros, este possuía aberturas de onde era possível ver as belas paisagens do local, como por exemplo a Ilha Tiberina a sudoeste e o Pórtico de Otavio para noroeste. O teatro caiu em desuso no século IV e a estrutura serviu como fonte de materiais de construção. Porém as estatuas no interior foram restauradas em 421, ao passo que a estrutura já abrigavas edifícios residenciais. Na Alta Idade Media o teatro foi utilizado como fortaleza pelos Fábios e, no século XI, por Pier Leoni e seus herdeiros, o que provavelmente salvou a estrutura de ser demolida completamente.
No século XIX, o nível da rua já estava tão elevado que praticamente todo o andar inferior estava coberto. Atualmente o Palazzo Savelli-Orsini ocupa parte do Teatro Di Marcello e os andares superiores estão divididos em múltiplos apartamentos particulares e o local é utilizado para pequenos concertos durante o verão.

A “arquibancada” (cávea), era originalmente semi-circular, com 130m de diâmetro, eram erguidas sobre arcos, o que significa que não era necessário se apropriar de acidentes geográficos, como colinas, para a construção dos assentos.
*opus reticulatum é uma forma de construção utilizada na Roma antiga e consiste de “tijolos” de tufo em formato de diamante colocados ao redor do centro de concreto.

Imagem que mostra com detalhe como é a forma de construção cm o opus reticulatum. Fonte: StringFixer
Desenho com corte e perspectiva da arquibancada do teatro Fonte: Pinterest
04

BIZANTINO
Vista da fachada da Basílica de São Marcos em Veneza (Wikicommons)
CARACTERÍSTICAS
GEOGRAFIA
Localizado às margens do Bósforo, estreito que liga o Mediterâneo ao Mar Negro. Constantinopla (atual Turquia), foi a capital oriental do Império Romano. Posição geográfica privilegiada: estreito de Bósforo impedia invasões marítimas; fronteiras menores facilitavam defesas terrestres
RELIGIÃO
O cristianismo predominou, mas com características diferentes do ocidente Entre essas diferenças destacam-se o Monofisismo (negação da natureza humana de Cristo, afirmando somente a existência divina); e a Iconoclastia (proibição de uso e adoração de imagens religiosas)
POLÍTICA
Uma das organizações políticas mais importantes e duradouras do mundo antigo e medieval. Como quase tudo no império bizantino, a política também tinha a ver com a religião O imperador mantinha o poder centralizado e era a reprodução de Deus na terra (cesaropapismo) Sendo assim, era um Estado Teocrático, isto é, regido pelos dogmas e crenças da religião.
ECONOMIA
Comércio bem desenvolvido. Situada em posição privilegiada, muitas rotas comerciais enter oriente e ocidente passavam por Constantinopla, trazendo os mais variados produtos, como ouro, marfim, trigo, mel, pimenta, canela Chegou a ser a cidade mais rica de toda a Europa
CULTURA
Constantinopla protagonizou muitos encontros entre povos Sua cultura é, portanto, uma mistura de influências romanas, helenísticas e orientais Pouca importância em retratar o corpo humano, uso de cores para ressaltar as figuras. Arquitetura combinava o luxo e a exuberância do oriente
FILOSOFIA
Visão de mundo cristão, mas do qual pode extrair-se ideias diretamente dos textos gregos de Platão, Aristóteles e os Neoplatônicos O mundo e a humanidade são assuntos das Divina Providência. Mas afirmavam a necessidade do livre-arbítrio e da auto-determinação.
BASÍLICA DE SÃO MARCOS
Ficha técnica
Autor:Domenico Contarini
Cronologia: 1063 - 1089
Local: Piazza San Marco,Veneza,Itália

A Basílica de São Marcos é uma das maiores e mais extravagantes igrejas do período Bizantino, em Veneza. Sua construção foi inicada em 1063, alguns anos após a cisma do oriente; divisão da igreja católica. O estilo bizantino foi utilizado para representar o poder e prosperidade da República de Veneza. Sua construção foi feita baseada nos modelos de outras duas basílicas do antigo império bizantino (a Basílica de Santa Sofia e a Basílica dos Santos Apóstolos), apresentando uma planta central com o formato de cruz grega, cinco cúpulas grandes e uma mistura de obras de arte antigas e orientais.

Mapa Veneza
Fonte: Google Maps 26
Venice, Basilica San Marco Photo by Maria Schnitzmeier
Suas dimensões são: 48 metros de altura, 76,5 metros de comprimento e 62,6 metros de largura Possui 500 colunas do século III d C e também mais de 4 mil metros quadrados de mosaicos, muitos são do século XIII. A parte central da planta em forma de cruz grega, que apresenta a maior cúpula como cobertura, é separado de uma terceira área da nave central por uma viga constituída de mármores policromados, sustentada por oito colunas, sobre a qual se vê uma grande cruz de bronze dourada, ao centro, apresenta imagens de Jesus Cristo, dos Evangelistas e dos Doutores da Igreja

Vista exterior da Basílica de São Marcos – Veneza Fonte:http://www.basilicasanmarco.it

Vista aérea da Basílica de São Marcos em Veneza. Fonte: (Wikicommons)

da Basílica de São Marcos – Veneza – Fonte:http://www basilicasanmarco it
Em São Marcos a planta de cruz grega apresenta uma cúpula em cada um dos braços da cruz. Estas estão encaixadas em elmos de madeira, cobertos por folha de cobre dourada e colocados em lanternins ( uma estrutura que possui aberturas estratégicas para favorecer a ventilação natural nesses ambientes internos), com isso elas aparentam ser mais altas.

Planta baixa da Basílica de São Marcos em Veneza (Wikicommons)
Cupúlas

Basílica de Sâo Marcos, reconstruída entre 1063-1089. Com uma planta em cruz grega baseada na Igreja dos Santos Apóstolos, de Justiniano, em Constantinopla, São Marcos tem cinco cúpulas sendo a central a mais alta A fachada ocidental e as cúpulas externas elevadas foram adicionadas posteriormente.
Corte longitudinal da Basílica de São Marcos. Esta vista mostra o perfil da cúpula original e as cascas mais altas erguidas no século XV para aumentar sua presença urbana Os torreões no topo das cúpulas lembram as cúpulas bulbosas características das igrejas russas (Fazio, 2011)

05 GÓTICO

Rosácea da Sainte-Chapelle, França. Fonte: Pinterest
CARACTERÍSTICAS
GEOGRAFIA
O estilo gótico surgiu na Europa continental, mais precisamente no norte da França
RELIGIÃO
Consolidação e expansão do cristianismo
POLÍTICA
Monarquia, centralização do poder com a crise do sistema feudal
ECONOMIA
Economia baseada no comércio
Isso fez com que o centro da vida social se deslocasse do campo para a cidade, e a burguesia urbana surgisse
CULTURA FILOSOFIA
Introdução de inovações técnicas em suas construções com a ampliação na altura dos edifícios (o alto representa o “tocar o céu”)
Predomínio da filosofia escolástica, caracterizada como um período de intensa produtividade filosófica, do valor do conhecimento científico e da união entre a fé e a razão
SAINTE-CHAPELLE



4,5KM
Mapa Paris representando a distância e Chapelle e Torre Eiffel Fontes: Google M
A Sainte Chapelle é um templo-reli e templo real, localizado no centro Paris. Pertence a um dos momentos destaque do radiante gótico francês, foi construída para abrigar as que o rei São Luís possuía, trazidas Terra Santa.
Essas relíquias, trazidas da Síria Constantinopla, foram temporariamente alojadas na capela de São Nicolau palácio real, até que Saint Chapelle, edifício de acordo com esses teso cristãos foi construído. Este edifício parte do antigo Palácio Real de acredita-se que o projeto foi executado por Pierre de Montreuil entre 1242 e 1248.

Ficha técnica:
Autor: Pierre de Montreuil
Cronologia: 1242 - 1248
Local: Ilha de la Cité, Paris, França

Vista externa lateral Fonte: Pinterest
Vista interna para o teto Fonte: Cult RezVous. 32
O edifício contém as características essenciais do gótico radiante, medindo 20 metros de altura, e com enormes vitrais que refletem a luz para dentro e uma Rosácea. No edifício existem duas capelas, uma acima da outra.
A capela inferior foi utilizada para o atendimento do povo e é dedicada à figura da Virgem. A sala apresenta uma planta de hall, que suporta, através de uma infinidade de pequenas colunas, todo o peso do


Vista interna para Rosácea de Sainte Chapelle.
Fonte: Blog ''Dicas de Paris''
edifício. A cobertura é composta por abóbadas nervuradas, decoradas com estrelas de um azul intenso e dourado, que se destacam nas orlas avermelhadas que percorrem cada extremidade.

Planta térrea, corte interno da lateral, e fachada da Sainte Chapelle. Fonte: Bibliocad.
Planta térrea de Sainte Chapelle
Fonte: A D F Hamlin College Histories of Art History of Architecture (New York, NY: Longmans, Green, and Co , 1915)
A capela superior foi usada para a corte do rei. No início, só era acessível através do palácio, uma vez que não foi cogitada a ideia de se criar uma escada externa que levasse diretamente a ele O espaço é coberto quase inteiramente por vitrais monumentais e coloridos. Esses vitrais representam cenas religiosas
Roteiro dos vitrais de Sainte Chapelle

1 - Gênesis
2 - Êxodo.
3 - Números
4 - Josué
5 - Juízes
6 - Isaías e Árvore de Jessé
7 - João ''o evangelista'' e infância de Jesus Cristo
8 - A paixão
9 - São João Batista e Daniel.
10 - Ezequiel
11 - Jeremias e Tobias
12 - Judite e Job
13 - Ester.
14 - Livro dos Reis
15 - Relíquias e Paixão
Rosácea - Apocalipse

Reconstrução interna de Sainte Chapelle Fonte: Pale Ideas - Tradição Católica
Roteiro dos vitrais de Sainte-Chapelle, França. Fonte: Turomaquia.
06 RENASCIMENTO

Fachada frontal do Palazzo Medici Riccardi
Fonte: Associazione Mus.e
CARACTERÍSTICAS
GEOGRAFIA
Surgiu na Itália, no século XV, como um movimento artístico, cultural e científico, se expandindo em seguida para outras regiões da Europa.
RELIGIÃO
A religião teve sua visão de mundo, em que a mesma ocupava o centro de todas as questões, rompida pela mentalidade renascentista. Ascensão dos ideais burgueses.
POLÍTICA
O renascimento se destaca na politica pela reflexão critica sobre o poder e o Estado
ECONOMIA
Se intensificou os relacionamentos comerciais entre as nações, o que deu inicio ao capitalismo comercial, e fim ao sistema feudal
CULTURA FILOSOFIA
A partir de como era nas cidades-Estado da Antiguidade Clássica, a apreciação artística, a cultura ligada às cidades (com amplo comércio), a cultura urbana, e a vida intelectual, renasceram.
Na filosofia, o renascimento representa uma aproximação ao humanismo, com distanciamento do cristianismo da lógica
PALAZZO MÉDICI
RICCARDI

Ficha técnica
Construção: Século XV. Entre 1445 e 1468
Arquiteto: Michelozzo di Bartolomeo Michelozzi (13961472)
Local: Florença (Itáia)



Janelas duplas com arcos plenos, distribuídas de forma repetitiva e simétrica ao longo de todo o piso intermediário e superior Fonte: www.palazzomediciriccardi.it 37
O tamanho e a aparência do Palazzo Médici eram modestos por razões políticas. Em 1444, Cosme de Médici (1389 - 1464), poderoso banqueiro e fundador da dinastia política dos Médici, solicitou a Brunelleschi um projeto para a construção de uma casa para sua família e seus escritórios. O projeto, porém, foi recusado. Era muito inovador e imponente. E Cosme desejava manterse discreto, já que havia sido exilado 10 anos antes, acusado de tirania, e não queria chamar a atenção e despertar inveja nas outras famílias importantes da cidade. Segundo relatou Vasari, Brunelleschi ficou tão furioso que quebrou a maquete em pedaços.
Catedral di Santa Maria del Fiore
Basilica di San Lorenzo
Palazzo Medici Riccardi
Mapa de Florença com o local do Palazzo Médici Riccardi Fonte: Google Earth
Quem, então, ficou responsável pelo projeto, foi Michelozzo di Bartolomeo, discípulo de Brunelleschi. Porém, mais conservador. Ele realizou um palácio em forma cúbica, com aspecto imponente, robusto e sóbrio.
Sua fachada é um exemplo clássico dos princípios de proporção, racionalidade, simetria, atenção aos detalhes e robustez do Renascimento.
Michelozzo dividiu a fachada, de 25 metros de altura, em andares com faixas nítidas, bem demarcadas, em três níveis de texturas e alturas graduadas, sendo o nível térreo de fachada mais densa e mais alta. A cada nivel que sobe, densidade e altura vão diminuindo, criando uma combinação equilibrada.



Andar superior: superfície lisa
Fonte: www palazzomediciriccardi it
Para as texturas da fachada, Michelozzo fez uso da rusticação.
No térreo, utilizou pedras de cantaria esculpidas de modo grosseiro, mais salientes (face bruta). No intermediário, cantaria com juntas enfatizadas, mais aplanadas e esculpidas de forma suave. E, no andar superior, uma superfície mais lisa, com blocos apenas enquadrados.
Esse layout com a fachada graduada foi uma novidade para a época e tornou-se protótipo para outros palácios em Florença.
A fachada, do Palazzo Médici Riccardi
As cornijas entre os andares foram empregadas de forma a criar uma forte ênfase horizontal.

A clássica e sofisticada cornija de coroamento representa o poder e a nobreza da família. Adaptada de antigos modelos romanos, serve de entablamento para suportar o peso do telhado Ela possui três metros de altura, avança 2,4 metros em relação à fachada e é sustentada por modilhões com folhas de acanto ou grandes mísulas, combinando com as cornijas empregadas entre os níveis inferiores


Arco pleno
Frontão
A Cornija B
Detalhes de uma das três janelas do primeiro pavimento Fonte: www palazzomediciriccardi it
intermediário: cantaria com juntas enfatizadas Fonte: www palazzomediciriccardi it

Andar térreo: face bruta Fonte: www pallazomediciriccardi it
Cornija
Andar

A cornija de coroamento, medindo 3,0 metros de altura e 2,4 metros de profundidade.
Numa observação atenta da fachada, é possível observar uma certa incongruência.
No primeiro piso o eixo de simetria passa no meio da janela central. E para cada lado, observa-se três póstigos, uma porta, dois póstigos e uma janela.
Já nos dois pisos de cima, o eixo de simetria passa entre duas janelas. Porém, no segundo piso, a direita do eixo, encontram-se oito janelas, e no lado esquerdo, nove janelas.
No primeiro piso, grandes arcos de volta perfeita e pequenas janelas quadradas, distribuídos de forma simétrica. No terceiro piso, vê-se oito janelas simetricamente de cada lado do eixo. Essa descoordenação faz com que as janelas dos dois pisos superiores, do lado esquerdo, não estejam alinhadas.


Fonte: www pallazomediciriccardi it Fonte:
07

MANEIRISMO
Fachada frontal do Palazzo Del Te Fonte: Paolo Pescasio
CARACTERÍSTICAS
GEOGRAFIA
Estilo artístico que surgiu na península itálica em meados do século XVI
RELIGIÃO
Houve uma crítica ao catolicismo e proximidade com o protestantismo de Martin Lutero.
POLÍTICA
Predomínio da monarquia absolutista
ECONOMIA
A abertura de novas rotas comerciais deixa a Itália fora do centro do comércio internacional, porém ainda é forte culturalmente
CULTURA
Na cultura este estilo artístico utilizou da arquitetura, artes plásticas, literatura e escultura para representar uma arte mais exagerada, aprimorada e pertubadora possibilitando a ruptura com os modelos clássicos
FILOSOFIA
Na filosofia, em 1543, o matemático, astrônomo, médico e religioso polonês, Nicolau Copérnico, vem contra os ensinamentos da igreja com a sua teoria heliocêntrica, na qual afirmava que o sol é centro do universo
Ficha técnica:
PALAZZO DEL TE
Construção: Século XVI Entre 1525 e 1532
Arquiteto: Giulio Romano (14921546)
Local: Mântua (Itáia)

Construção térrea, quadrangular, em torno de um amplo espaço central. Fonte: Web Gallery of Art

Mapa Itália e localização do Palazzo Del Te. Fonte: Google Earth

Feito para ser a sede do haras e também um retiro campestre do duque Frederico Gonzaga.
Trata-se de uma construção térrea, quadrangular, em torno de um amplo espaço central cercado nas quatro laterais por uma série de cômodos enfileirados, com entradas centrais nos lados norte e leste.
Foi feita a partir da incorporação de partes de um edifício que já existia no local.
Seu criador, Giulio Romano, foi um grande conhecedor da arquitetura da antiguidade e um pupilo de Raphael. Mas não demonstrou interesse em seguir as tradições de seu mentor em suas construções.

Fachada frontal do Palazzo del Te Fonte: HiSoUR
Planta Palazzo Del Te Fonte: www jstor org




aparece, Palazzo del Te (Roth, 2017).
Na entrada, já se percebe que a aparente severidade clássica esconde numerosos exemplos de liberdade.
A fachada externa é profundamente rusticada. Nela, foram dispostas pesadas pilastras planas contra as paredes. Todavia, essas pilastras não são estruturais, atuando muito mais como ornamentos. Elas foram dispostas em ritmos diferentes em cada parede, criando combinações estranhas quando se encontram nos cantos .




Fachada externa (entrada) Fonte: Google Earth
Fachada do pátio central (oeste)
Fachada do pátio central (leste)
Fonte: Google Earth
Fachada interna (jardim). Fonte: Google Earth
Colunata semicircular - Esedra (jardim) Fonte: Google Earth
Fonte: Web Gallery of Art
Fonte: http://walkinginthecountry blogspot com/
Fonte: Web Gallery of Art
A fachada interna, voltada para o jardim, é caracterizada por um arco triplo, sustentado ao centro por oito colunas.
A tripla abertura é equilibrada por grandes janelas, quatro à esquerda e quatro à direita, que dão ritmo à fachada, realçada por um tímpano triangular, semelhante ao do Panteão de Roma.
O jardim possui canteiros de flores geométricas. Ligado ao jardim através de uma ponte, há um fosso, que hoje abriga dois viveiros de peixes. Antigamente, ele era usado para encenar batalhas navais em miniatura.

www.palazzote.it


Atrio. Fonte:
Imagem da parede do pátio do palazzo Fonte: www palazzote it
Fonte: Web Gallery of Art
Mas foi no pátio interno que Giulio Romano demonstrou sua separação dos ensinos de Raphael de forma mais radical. Este foi um espaço onde ele pôde realizar experimentos ousados.
Em sua fachada, a rusticação é ainda mais pronunciada, em relação a fachada externa. As pilastras foram substituídas por pesadas colunas dóricas toscanas adossadas. Elas sustentam seções de arquitrave e do friso. Não se sabe se o objetivo era chocar ou divertir, mas, do entablamento, parecem cair algumas pedras, como se fossem parte de uma antiga ruína romana (Fazzio, 2011).
Rusticação
Colunas dóricas toscanas
Fonte: www palazzote it
Com nichos e janelas sem molduras, há frontões sem cornija inferior e uma rusticação pesada (Fazzio, 2011).
O frontão parece flutuar na parede com apenas um par de volutas oferecendo suporte de cada lado (Jonnes, 2014).
Estes são exemplos da impaciência do arquiteto com a gramática arquitetônica petrificada nestes pátios, que confundem estudiosos ou conhecedores da linguagem clássica (Jonnes, 2014).
Tríglifos desalinhados no ponto médio de cada vão
Espaçamento irregular entre as colunas

Nicho sem frontão Frontão atípico, nada clássico
A galeria foi coberta com abóbadas de berço e se apoia em colunas geminadas e simples alternadas. Essas colunas sustentam lintéis com chaves, sobre os quais fica um teto octogonal com caixotões semelhante ao da Basílica de Constantino (Fazzio, 2011).


A ilusão de desequilíbrio e o uso perverso do classicismo continuam no interior. As superfícies das paredes e dos tetos das diversas salas ao redor do pátio interno foram cobertas com afrescos de Giulio Romano e seus assistentes (Fazio, 2011).
Sala dos Gigantes: uma única pintura, sem interrupções, cobrindo toda o espaço das paredes, a abóboda e, originalmente, também o chão.
Retrata uma cena de intensa destruição, na qual o peso das colunas que caem esmaga os membros e corpos de gigantes; um deles fica vesgo quando tem a cabeça prensada por duas enormes pedras (Fazzio, 2011).
Sala dos Gigantes: Fonte: www palazzote it
Fonte: www.palazzote.it
Sala dos cavalos:
Afrescos de cavalos em tamanho real. Seis cavalos favoritos da família, que são representados entre paisagens naturais e divindades mitológicas

Camera di Psiche:
A sala mais suntuosa do paláci riqueza e valor de suas decoraçõ a sala de refeições do duque afrescos que remetem ao episódio e Psique, extraído de Metamorfos
Apuleio


O Palazzo del Te nunca foi terminado, mas se tornou uma obra-prima do Renascimento Tardio, projetada por um arquiteto sofisticado disposto a brincar com as convenções do classicismo revisitado Somente aqueles que compreendiam a arquitetura romana tão bem quanto Romano podiam apreciar suas realizações por completo (Fazzio, 2011)

Atualmente, o prédio é sede do museu cívico e, desde 1990, também funciona como centro internacional de arte e cultura, que organiza mostras de arte antiga, moderna e de arquitetura
Foto da sala dos cavalos Fonte: Una Lucciola
Camera di Psiche Fonte: Una Lucciola
08 BARROCO

Gian Lorenzo Bernini-colunata da Praça de São Pedro Fonte: Blog Spot
CARACTERÍSTICAS
GEOGRAFIA
Surgiu na Itália, no século XVI, e se espalhou pela Europa e pela América Latina
RELIGIÃO
Na religião, o Barroco teve a missão de resgatar as ideias teocêntricas abaladas pelo renascimento, e de conter a reforma protestante
POLÍTICA
O Barroco surge em meio a crise politica e religiosa, motivado pela luta contra o antropocentrismo, filosofia que abalou o poder político da igreja na época
ECONOMIA
Houve a formação de um sistema de mercado internacional, pelo desenvolvimento do sistema colonial, no continente Americano e no Oriente.
CULTURA FILOSOFIA
O financiamento de grandes obras com intuito de manifestar o triunfo católico, refletiram na cultura de tal forma que as produções barrocas apresentam enorme dramaticidade artística.
O Barroco reflete na filosofia a tensão do europeu dividido em duas forças, antropocentrismo e o teocentrismo, ou seja, se vê entre a fé e a razão, e entre o espiritualismo e materialismo.
PRAÇA DE SÃO
PEDRO

Ficha técnica: Construção: Séc XVII Entre 16561667
Arquiteto: Gianfrancesco Bernini Local: Cidade do Vaticano.

Gian Lorenzo Bernini-colunata da Praça de São Pedro Fonte: Blog Spot
Mapa da localização da praça no Vaticano Fonte: Google Maps
Uma reforma urbanística foi programada pelo Papa Sisto V, baseada na transposição do conceito abstrato ao plano material, para criação de valores a partir da arquitetura.
Idealizadas por Bernini, as colunatas do Vaticano são a representação da igreja católica, cuja colocadas dessa maneira, representam um abraço da instituição aos seus fieis, o que gera grande valor ideológico.
” Entrar naquele espaço (cercado de colunas) é entrar no conceito. Há um convite para entrar e integrar-se.”
- Giulio Argan
Nesse contexto, Bernini desenvolve a espacialidade aberta da colunata da praça, em elipse, representando os braços abertos de um corpo da igreja católica, com a cúpula de Michelângelo como a cabeça. O conceito se transmite em forma plastica, convidando os fieis a entrarem em uma universialidade que a igreja almeja, durante a Contra-reforma.
Definido como um elemento plástico, a coluna se torna um suporte , um símbolo de força, pois tem finalidade de sustentar. É usada como expressão clara e monumental da força persuasiva da igreja católica.


Colunatas de São Pedro. Fonte: Pikist
Colunatas da Praça de São Pedro Fonte: GuiaGeo
A opção pela forma da praça elíptica, com a colunata, também impede a apreensão completa das dimensoes da praça, a não ser que esteja em seu centro, o que garante um efeito visual cênico, característico do Barroco.


Imagem aérea da praça de São Pedro Fonte: Curvas e Arquitetura
Praça de São Pedro Fonte: Diário de Santa Maria
A colunata é formada por 286 colunas, dimensionadas em quatro filas e 88 pilastras.

Entre o obelisco e as fontes estão colocados dois discos de pedra com os dizeres “centro da colunata” Quem se coloca em cima dos discos pode ver as quatros fileiras de colunas totalmente alinhadas, como se fossem uma só.
Se encontra na primeira fileira, na parte de cima da colunata, várias esculturas de varios santos, criados por alunos de Bernini. O mesmo quis que fosse representado a “ ecclesia triunphans” (igreja triunfante) em relação a “ecclesia militans” (igreja militante), que seria a multidão de fiéis que reza na praça São expostos 140 santos, com altura de 3,10 metros. A esquerda, próximo a fachada da basílica, se encontram os mártires, que defenderam o criatianismo e foram os primeiros fundadores das primeiras ordens religiosas À direita ficam os bispos, os papas, e fundadores de ordens menos antigas.

Os santos no alto da colunata Fonte: Meus Roteiros
Parte da colunata de São Pedro Fonte: Um pouqunho de cada lugar.
A Praça de São Pedro tem 320 metros de profundidade e 240 metros de largura. Foi construída com 44.000 metros cúbicos de mármore travertino.


Vista frontal do interior da colunata.
Fonte: Acervo Unesp
É um monumento comemorativo do Antigo Egito: de pedra, simboliza um raio de sol. Foi colocado na praça de São Pedro para comemorar o triunfo da igreja sobre o paganismo e a heresia. O obelisco foi “adaptado” ao cristianismo, com inscrições e com simbolos do emblema sistino: os leões, os três montes e uma cruz de bronze.
O Obelisco é um bloco de granito vermelho, cujo o corpo mede 25,31 metros e, com a base, atinge uma altura de 33,56 metros. Pesa 330 toneladas (somente a base pesa 175 toneladas). Se assenta sobre as costas de quatro leões de bronze.
O Papa Xisto V mandou colocar no local atual para marcar o local que era o circo de Nero, onde São Pedro foi morto por amor a Jesus. Desde esse ano o obelisco possui no topo pedaços originais da cruz de Cristo e uma cruz que foi modelada no tempo de João Paulo II, ajuntada o topo, cumprindo a profecia de que no Egito (terra pagã, antiga Roma), o Senhor iria prevalecer.
Obelisco localizado na praça de São Pedro Fonte: LogoSapolegetica.
09 NEOCLÁSSICO

Panteão de Paris
Fonte: Dicas de Paris e da França
CARACTERÍSTICAS
GEOGRAFIA
Surgiu na Europa início do século XVIII e se espalhou pelo mundo
RELIGIÃO
Declínio da influencia que o cristianismo tinha na sociedade e a ascensão das ideias iluministas.
POLÍTICA
O neoclassicismo surge em um período em que a Europa esta passando por diversos problemas e mudanças Ocorrendo no tempo da revolução francesa e da revolução industrial
ECONOMIA
O neoclassicismo surge em um período em que a Europa esta passando por diversos problemas e mudanças. Ocorrendo no tempo da revolução francesa e da revolução industrial
CULTURA FILOSOFIA
Valorização da simplicidade em oposição a complexidade e rebuscamentos do Barroco
Foi um período em que o iluminismo ganhou grande força, seus pensadores destacavam a razão, movimento que praticava a clareza, nobreza e pureza
PANTEÃO DE PARIS

Ficha técnica:
Construção: 1744 - 1791
Arquiteto: Jacques-Germain Soufflot e Jean Rondelet.
Local: Paris, França.
Mapa da localização do Panteão de Paris e sua distância a Catedral de Notre-Dame. Fonte: Google Maps

Gian Lorenzo Bernini-colunata da Praça de São Pedro Fonte: Blog Spot
Tendo suas obras iniciadas em 1764 pelo arquiteto Soufflot, o Panteão de Paris foi encomendado pelo rei Luís XV, que inicialmente queria uma basílica em homenagem a Santa Genoveva, a padroeira de Paris para substituir a abadia já existente Porém, devido a crises financeiras da monarquia e a morte de Soufflot, as obras atrasaram, terminando apenas 26 anos depois em 1790 durante a revolução Francesa, por Baptiste Rondelet e Maximilien Brébion. Em 1791, devido uma votação da Assembleia Nacional francesa, o edifício, que ainda não havia sido denominado oficialmente como igreja, passou a ser um templo para abrigar corpos de nomes famosos do país.
Contudo, durante o primeiro império Frances, o panteão manteve seu papel como mausoléu, e passou também a ser um ambiente de culto. Quando o antigo regime foi restaurado, o local passa a ser uma igreja dedicada a Santa Genoveva e a escrita do frontão é apagada Em 1830, a monarquia de Julho converte a igreja novamente em panteão com o nome de “Temple of Glory”, porém na segunda republica passa a ser chamado de “Templo da Humanidade” Com o segundo império, volta a ter uso exclusivo da religião, mas com a terceira republica, passa de forma definitiva a ser o panteão que conhecêssemos Hoje em dia, grandes personagens da historia francesa se encontram la, tais como escritores, cientistas, generais e políticos Tanto a frase do frontão como o interessante baixo-relevo, de David d’Angers, são homenagens a essas pessoas.

de Santa Genoveva
Fontes: Projetou
O monumento é configurado em uma planta em formato de cruz grega, possuindo 110 metros de comprimento , 84 metros de largura, e uma cúpula tripla de 83 metros de altura, que apresenta uma claraboia.
A edificação compreende algumas inspirações, tais quais, a magnitude e simplicidade das construções Gregas, o erguimento do pórtico na fachada; realizado com 22 colunas no estilo coríntio e seu frontão triangular, baseado no Panteão Romano Neste, em 1800, foi colocado a frase “Aux grands hommes, la patrie reconnaissante.”, que significa “Aos grandes homens, a pátria é grata”, por conta dos movimentos nacionalista em que transformou o Panteão de Paris em uma espécie de mausoléu, onde homenageavam grandes nomes Franceses. Além disso, ali vê-se um baixo-relevo em homenagem à esses grandes nomes


Planta baixa do Panteão de Paris cujo formato é em cruz grega Fonte: Great Buildings.
Panteão de Paris visto de fora Fonte: Estante Virtual

Com decorações repletas de elementos, seu interior, apresenta materiais como mármore, pedra e granito demonstrando uma arte de serenidade, harmonia e beleza Este, também apresenta decorações góticas que combinam com o estilo clássico, pois, era a tendência da época reproduzir essas características em um novo contexto. É o que podemos chamar de neoclássico, uma volumetria horizontal passando a noção de grandiosidade nas fachadas e a ideia de conforto no seu interior, uma arquitetura compacta que se contrapõe ao barroco
Sob esse viés, na parte térrea, pode-se observar uma grande quantidade de colunas, pisos decorados e uma majestosa cúpula Também apresenta em suas paredes, pinturas que simbolizam momentos históricos da França Ademais, uma das estruturas que mais chama atenção dentro do Panteão e o Pêndulo de Foucault, uma estrutura que serve de experimento diante a rotação da terra, no qual apresenta uma bola de metal pendente sob o centro da cúpula cercado por um acrílico redondo

Panteão visto de dentro
Fonte: Estante Virtual
Pêndulo de Foucault. Fonte: TripAdvisor

Corte axonométrico - Panteão de Paris
Fonte: Blog Spot.
1 - Torres sineiras
2- Torreão central, com três cúpulas em pedra
3 - Tambor Períptero, rasgado por janelões
4 - Cruzeiro
5 - Pórtico
10 ECLETISMO

Foto da fachada da Ópera Garnier Fonte: Ópera Nacional de Paris
CARACTERÍSTICAS
GEOGRAFIA
Movimento artístico que surgiu na França em meados do século
XIX e se prolongou até o início do século XX
RELIGIÃO
O cristianismo perde seu poder, a Europa está fragmentada quanto a este ponto.
POLÍTICA
Período de revolução, em que, a Europa passava por grandes transformações significativas em todos os domínios, político, social e econômico
ECONOMIA
Período marcado por mudanças econômicas, como a industrialização e os sistemas de mercado o que levou a Europa ao auge de seu poder
CULTURA FILOSOFIA
Liberdade de escolha e ausência de regras, ligado a capacidade de misturar estilos, aspecto esse bastante valorizado no período.
Desenvolvimento de doutrinas sociais como o liberalismo, nacionalismo e anarquismo que assentavam visões de mundos diferentes.
ÓPERA GARNIER
Ficha técnica:
- Nome do autor : Charlies Garnier
- Data: inicio agosto de 1861 e inaugurada em 1875
- Local do projeto: Paris, França

Fachada Ópera Garnier Fonte: https://turismo eurodicas com br/opera-garnier/

Mapa da localização da Ópera Garnier e sua distâncias com outras obras arquitetônicas conhecidas em Paris Fonte: Google Maps
A Ópera de Paris foi realizada junto da grande reconstrução parisiense, após uma tentativa fracassada de assassinato ao Napoleão III, este denominou Haussman como o supervisor da construção, que logo foi ordenado a limpar uma região de 12 mil m². Um concurso de arquitetura foi lançado em dezembro de 1860, tendo como vencedor Charlies Garnier, um aluno da Escola de Belas Artes.
Contudo, a obra teve que ser interrompida diversas vezes devidos incidentes, que incluem a Guerra Franco-Prussiana, a queda do Império francês, a Comuna de Paris e também um problema com o terreno, pois era muito pantanoso, o que resultou em bombeamentos de agua durante oito meses, antes que pudessem fazer as fundações. Porem, a Opera foi inaugurada em 1875.

Salão principal Fonte: https://www epochtimes com br/teatro-opera-deparis-o-opera-garnier-obra-prima-da-arquitetura/

Avenue de L’Opéra, de onde se pode ver, ao fundo, o edifício Opéra Garnier Fonte: https://www.epochtimes.com.br/teatroopera-de-paris-o-opera-garnier-obra-primada-arquitetura/


Planta Opera Garnier Fonte https://www.istockphoto.com/br/ilustra%C3%A 7%C3%B5es/paris-opera-house


fachada principal Fonte https://www conexaoparis com br/tudo-sobre-opera-garnier/
Com uma área total de 11 mil m² podemos ver um edifício com muitos ornamentos e extremamente decorado. Em sua fachada foram usados 17 tipos de materiais, com frisos de mármore multicolorido, colunas e muitas estátuas, no seu interior pode-se observar muito veludo, superfícies folheadas a ouro, querubins e ninfas, as duas apresentam o estilo de Napoleao, de não deixar espaços sem decoração.
A Ópera era um grande centro da burguesia, no projeto as áreas que mais tiveram atenção foram aquelas de áreas publicas como o Grand Foyer, o Grand Vestibule e uma grande escadaria cerimonial que conduz o publico para os andares do espetáculos, esta é composta de mármore branco e a decoração é ornamentada com frisos de mármore multicolorido, colunas e grande variedade de estátuas. Em seu salão principal encontramos um candelabro com mais de seis toneladas, em que a plateia fica em torno e uma nova pintura no teto, realizada em cima da original, feita em 1964 por Marc Chagall. Foi feito para acomodar 450 artistas e 2.156 espectadores.

O grande foyer (Crédito: Degrémont Anthony)

A grande escadaria cerimonial que conduz à sala de espetáculos, aos salões e aos foyers (CC BY 3 0)
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