COMISSÃO MUNICIPAL DE TOPONÍMIA



COMISSÃO MUNICIPAL DE TOPONÍMIA
marcou a Olisipografia das últimas décadas.
Dedicou-se à investigação historiográfica, destacando-se como um dos historiadores mais proeminentes de Lisboa, sendo sinónimo de renovação da própria disciplina de estudo dedicada à nossa Cidade. A sua visão singular combinou a olisipografia mais convencional com uma erudição apurada em história da arte, apresentando Lisboa como um conjunto harmonioso de elementos tais como ar, cor e luz, adicionando à equação, de forma intencional e pertinente, problemáticas contemporâneas, cujo todo enquanto resultado será sempre mais do que a mera soma das partes.
Foi autor de diversas obras notáveis, com destaque para “Uma Casa na Lapa” (1994) e “A Invenção de Lisboa” (2008/2009), que tão sábia e saborosamente evocam a Cidade. Enobrecem-na. Grandes homenagens a Lisboa, sem uma intencionalidade primordial em sê-lo. Além disso, dedicou-se ao estudo aprofundado da história e do património cultural da zona oriental de Lisboa, daí resultando as publicações “Lisboa, um passeio a Oriente” (1993), “Caminho do Oriente” (1999) e “Casa Nobre do Braço de Prata” (2003), área da cidade que foi escolhida para a realização da Expo´98.
Esta exposição mundial, que desencadeou uma profunda reabilitação e revitalização daquela zona citadina, foi, com efeito, um grande evento dedicado ao tema “Os oceanos: um património para o futuro”, que comemorámos no ano passado por ocasião dos seus 25 anos, nomeadamente com uma homenagem toponímica a um dos seus mentores e comissário, António Mega Ferreira.
José Sarmento de Matos é agora, ele mesmo, homenageado com a atribuição de toponímia a um arruamento, também na zona do Parque das Nações, na popularmente conhecida “Expo”, paralelo à “Rua António Mega Ferreira”, personalidade com quem colaborou de forma próxima. Foi responsável pela conceção do plano toponímico específico do local, relacionado com o tema dos “Oceanos”. Nos nomes das ruas da atual freguesia do Parque das Nações podemo-nos cruzar com mares, seres míticos e heróis literários, bem como navegadores, especiarias e lugares fantásticos.
◊ A Invenção de Lisboa: As Chegadas, 2008 e A Invenção de Lisboa: As vésperas, 2009
, pode ler-se na
biografia de José Sarmento de Matos, recentemente publicada, a primeira obra de uma coleção dedicada a “Olisipógrafos. Os Cronistas de Lisboa”, uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa, em parceria com a NOVA/FCSH e a Imprensa Nacional-Casa da Moeda. A autora, Margarida de Magalhães Ramalho, apelidou-o de “um abastecedor de memórias”. Os contributos que deu para a construção da Memória de Lisboa, a forma como se dedicou e amou a cidade onde nasceu justificam, em pleno, a escolha deste título e, sem margem para dúvida, a escolha unânime desta homenagem plasmada na toponímia da cidade, em concreto no território do Parque das Nações, com um significado acrescido.
Diogo Moura
Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa
1 de março de 2024
◊ Rua Eduardo Coelho, 1968. Armando Serôndio. CML/AML.
A entrada tardia nos estudos em Lisboa não impediu José Sarmento de Matos de se destacar como um dos olisipógrafos mais ativos e influentes das últimas três décadas. A sua paixão por Lisboa é evidente no que escreveu. Demonstrou habilidade ao combinar um discurso erudito com uma linguagem acessível, capaz de cativar não só especialistas, mas também o público em geral. Participando ativamente em projetos de estudo e preservação do património, contribuiu para uma nova abordagem na valorização de áreas da cidade historicamente desconsideradas e introduziu outra forma de interpretar a história da cidade e o seu património.
José António Salgado de Sarmento de Matos nasceu a 8 de junho de 1946, no número 32 da Rua Eduardo Coelho, próximo ao Bairro Alto, onde os pais residiam. Cresceu na companhia dos seus sete irmãos: Maria do Carmo, Maria Antónia, Maria José, Luísa, Carlos, João e Francisco. Iniciou a sua educação na pré-primária da Queen Elizabeth School e posteriormente frequentou o Colégio Maristas, então localizado na Rua da Artilharia 1, onde completou os quatro anos do ensino primário.
A mudança da família para Sintra, para a Villa Roma, em 1957, marcou-o profundamente. Então com 11 anos, significou deixar para trás as ruas de Lisboa e os amigos. No entanto, foram os anos seguintes que moldaram a sua base cultural. Para superar a solidão, começou a ler compulsivamente, primeiro os livros do escritório do seu pai e, mais tarde, os da biblioteca do seu avô.
Apesar da sensação de exílio, José Sarmento de Matos rapidamente fez algumas amizades em Sintra. Os amigos desempenharam, de resto, um papel fundamental na sua vida deste homem verdadeiramente sociável. Preservou muitas das amizades antigas da infância e juventude, como Fernando Neves, Henrique Bom de Sousa, Amélia Fontes Pereira de Melo, a que se juntaram colegas de trabalho e novos amigos da Faculdade como António Mega Ferreira e mais tarde Maria Antónia Oliveira.
Terminado o liceu e sendo o mais velho dos irmãos, era esperado que seguisse as pegadas do pai e do avô. Nesse sentido, em 1967, com 21 anos, inscreveu-se na Faculdade de Direito de Lisboa, mas logo percebeu que não tinha afinidade com essa área. Para grande desgosto do pai, e quebrando a tradição familiar, optou por matricular-se em Ciências Históricas e Filosóficas, curso que interrompeu devido à sua incorporação no Regimento de Artilharia Ligeira nº1.
◊ José Sarmento de Matos. Arquivo Pessoal. página anterior
◊ José Sarmento de Matos, c.1960/1961. Arquivo Pessoal.
Em fevereiro de 1973, Sarmento de Matos foi recrutado provisoriamente para a Secretária-geral do Ministério da Educação, onde passou a integrar a Direção-Geral dos Assuntos Culturais (DGAC), que funcionava no edifício
◊ Cidade Universitária, 1970. João Hermes
Cordeiro Goulart. CML/AML.
◊ Biblioteca Nacional de Portugal, s/ data. Horácio Novais. Bibliotca de arte/Fundação Calouste Gulbenkian
da Biblioteca Nacional, localizado no Campo Grande. As competências dessa Direção incluíam o fomento e a coordenação da ação cultural do Ministério da Educação, para além da gestão, conservação e valorização dos bens patrimoniais, áreas que ele gostava de trabalhar. A localização do serviço na Biblioteca Nacional junto à Cidade Universitária permitiu-lhe finalmente concluir o bacharelato em História, em fevereiro de 1974.
Após o 25 de abril de 1974, Sarmento de Matos e António Mega Ferreira, ligados respetivamente ao PS (Partido Socialista) e ao M.E.S. (Movimento de Esquerda Socialista), passaram a intervir no cenário político ao integrar o II e o III governos provisórios como adjuntos dos ministros da Educação Vitorino Magalhães Godinho e Manuel Rodrigues de Carvalho.
Em agosto de 1973, foi criada a Universidade Nova de Lisboa, que, quatro anos depois, se organizou em três faculdades: Ciências Sociais e Humanas, Ciências e Tecnologia e Economia. No ano de 1977, Vitorino Magalhães Godinho e José-Augusto França desenvolveram uma experiência piloto de seis meses com vista à criação de eventuais cursos de Pós-Graduação em História da Arte. No ano seguinte, em 1978, o curso passou a ter uma duração de três anos, sendo as aulas
ministradas nas instalações do Centro Nacional de Cultura, no Chiado. Sarmento de Matos frequentou-o na qualidade de bolseiro do Estado, no entanto, e, apesar de ter concluído apenas a parte curricular, desenvolveu uma metodologia de trabalho que o acompanharia em projetos futuros.
Em 1988, foi convidado a integrar, como assessor, a Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, criada dois anos antes. Esta comissão, que existiu até 2002, tinha como objetivo a preparação, coordenação e organização das comemorações dos quinhentos anos do início dos descobrimentos portugueses.
A partir de 1988, começou também a escrever ativamente para a imprensa, tendo, ao longo dos anos, colaborado regularmente com jornais como O Expresso, O Jornal, O Independente, O Semanário e, por último, o Público. Um dos seus artigos mais pessoais é aquele onde se assume como olisipógrafo:
«Passaram no dia 25 de Novembro, 60 anos sobre a morte de Norberto de Araújo (1889-1952). Na qualidade de olisipógrafo não podia deixar passar esta triste efeméride (,,,)
Na sequência da obra colossal de Júlio de Castilho, patriarca e referência da génese da Olisipografia, uma plêiade notável de discípulos prosseguiu esse trabalho de desvendar os meandros da cidade, em que o nome de Norberto de Araújo se junta aos de Gustavo de Matos Sequeira, Augusto Vieira da Silva ou Luís Pastor de Macedo, para só citar os mais relevantes, todos acentuando o carácter muito específico e diverso que decorre da vontade de conhecer a história de uma cidade. Não se trata de abordar nem só um edifício, nem só uma rua, nem só um facto histórico ou uma personagem marcante. Trata-se, sim, de perscrutar uma entidade plural, em que em cada canto coabitam gentes e épocas diferentes através das memórias que esse lugar convoca. Por isso, a Olisipografia foi aos poucos definindo uma forma específica de percepção da cidade, já esboçada na Lisboa Antiga de mestre Castilho. Isto é, não basta recolher muitas informações, datas, nomes e documentos e a partir desses dados construir uma narrativa, mas é necessário intuir sensorialmente a cidade, tocar as suas pedras, anotar as múltiplas referências espalhadas nas paredes, desde azulejos a pedras gravadas, apreciar o sentido arquitectónico e decorativo dos edifícios, entender o gosto expresso nas escolhas de quem os construiu, numa palavra, passear sem itinerário predeterminado pela intimidade desse universo carregado de segredos ao dobrar de cada esquina.
Ora um dos mais notáveis contributos de Norberto de Araújo foi fixar de forma indelével esse carácter específico da prática olisipográfica através da escolha do título da sua obra mais reconhecida: Peregrinações em Lisboa. Este título feliz sintetiza em si o mais genuíno do género que aos poucos foi tomando forma, desde Castilho, passando por nomes atrás citados, destacando-se a escrita de Matos Sequeira e o rigor de engenheiro de Vieira da Silva (…)1»
◊ Jantar de homenagem a José Saramago em Frankfurt, 1998. Arquivo Pessoal.
O processo de candidatura de Portugal e da sua capital a uma exposição internacional iniciou-se oficialmente em 1989. António Mega Ferreira e Vasco Graça Moura encontravam-se à frente da comissão para as comemorações dos 500 anos da chegada de Vasco da Gama à Índia e consideraram ser essa uma oportunidade para reconverter parte da cidade de Lisboa que se encontrava em processo de degradação.
Numa primeira fase, pensou-se apenas numa Exposição Internacional, que ocuparia uma área ribeirinha de 25 hectares. A alteração da categoria para Exposição Mundial levou a que a área a intervencionar passasse a ser de 60 hectares. Depois de um longo e complexo processo, ficou definido que a Exposição teria lugar na zona oriental de Lisboa.
Em 1993, António Mega Ferreira assumiu o cargo de comissário da futura EXPO’98, tendo então convidado Sarmento de Matos para consultor, que, na EXPO’98, enfrentou dois desafios hercúleos: elaborar a toponímia da nova parte da cidade que surgiria junto ao Tejo e conceber e coordenar o Caminho do Oriente, uma obra publicada em quatro volumes que revelou um património desconhecido de uma área rica e até então pouco explorada de Lisboa.
◊ Lançamento da obra Caminho do Oriente com Carlos Consiglieri, Maria Calado e António Mega Ferreira, 1998. CML / AML.
Este projeto abrangeu também várias outras vertentes, nomeadamente a reabilitação de importantes edifícios patrimoniais e um extenso e diversificado programa cultural, que incluiu exposições, concertos, desfiles de moda, entre outros eventos.
◊ Apresentação da obra Caminho do Oriente, 1998. CML/ AML.
em baixo
◊ Cerimónia de entrega da Comenda da Ordem de Mérito, 1999. CML/ AML.
◊ Diploma da Comenda da Ordem de Mérito, 1999. Arquivo Pessoal.
O reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela equipa da EXPO ´98 levou o Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, a atribuir-lhe o grau de Comendador da Ordem de Mérito, em 1999.
Por entre a colaboração com a Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses e a participação na EXPO’98, Sarmento de Matos foi desenvolvendo um trabalho sistemático de investigação. Com o apoio de Jorge Ferreira Paulo, que se tornou seu braço direito, pôde dedicar-se a repensar conceitos antigos e propor novas interpretações à luz do conhecimento acumulado ao longo dos anos, especialmente sobre a História de Portugal e de Lisboa.
«Em 2017, numa entrevista a Ana Soromenho, conseguiu de forma simples mostrar a diferença na forma de olhar e estudar a cidade
No contexto da História de Arte, quando se começa a estudar um edifício, esse edifício tanto podia estar ali como noutro sítio qualquer. Mas o meu modo de olhar sempre foi diferente. Olhava para o mesmo edifício e procurava integrá-lo na cidade. Uma casa nunca é um gesto isolado. Está numa rua, num bairro, numa freguesia, e foi construída por umas certas pessoas. Quem eram essas pessoas? Que tipo de gente morava ali? O que faziam? Eram fidalgos, mercadores? A determinada altura, já estava a entrar num universo muito mais alargado e comecei a sentir necessidade de confrontar a História, que é quase asséptica e fora de nós, com uma história em que também eu me meto lá dentro e ando à procura de lhe levantar as pregas 2»
Não sendo a sua primeira obra, foi sem dúvida com Uma Casa na Lapa, encomenda da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento sobre a sua sede na Rua do Sacramento à Lapa, 21, que Sarmento de Matos ganhou protagonismo. Recebendo o Prémio Júlio de Castilho em 1994, este projeto tornou-se num marco importante da sua carreira
«Herdeiro de uma plêiade ilustre de olisipógrafos, ele acrescenta, em relação a esses ilustres antecessores que venera, um profundo e actualizado conhecimento de his2
◊ Diploma do Premio Municipal «Júlio de Castilho», 1994. Arquivo Pessoal.
tória da arte. Por isso, este livro, junta à biografia dos fundadores da Casa e dos sucessivos moradores, a da sua arquitectura, comparando, contextualizando, formulando hipóteses originais e sustentadas que lhe permitiram elaborar uma nova visão da complexidade do desenvolvimento urbanístico e arquitectónico de Lisboa, potenciado pelo terramoto de 1755, a autoridade esclarecida do Marquês de Pombal e a riqueza da Brasil 3.»
◊ Visita guiada ao palácio da Independência, 2013. Arquivo Pessoal.
◊ José Sarmento de Matos. Arquivo Pessoal.
◊ Inauguração da exposição Maresias”, 2014. CML.
O seu amor por Lisboa levou-o ainda a envolver-se em vários eventos de divulgação da história e do património da cidade, como a “Lisboa Week” ou a exposição “Maresias. Lisboa e o Tejo”, que decorreu no Torreão Poente da Praça do Comercio, em 2014.
3 SILVA, Raquel Henriques da – “José Sarmento de Matos, a Renovação da Olisipografia” In FELISMINO, David (coord) - Uma Casa em Lisboa: Homenagem a José Sarmento de Matos. Lisboa: Museu de Lisboa / EGEAC, 2022, pp. 26-43.
Por todo o trabalho em prol do conhecimento da história da cidade, a Câmara Municipal de Lisboa atribuiu a José Sarmento de Matos a Medalha Municipal de Mérito Cultural, poucos dias antes da sua morte, que ocorreu a 28 de outubro de 2018.
◊ Diploma da Medalha de Municipal de Mérito, 2018. Arquivo Pessoal.
◊ Medalha de Mérito Municipal, CML.
Três meses depois, em janeiro de 2019, decorreu no Museu de Lisboa uma sessão de homenagem que reuniu muitos dos seus amigos e colaboradores. Nesse dia, surgiu a ideia de criar um projeto para estudar e divulgar a vida e obra dos investigadores que, tal como ele, se dedicam ao estudo de Lisboa. Intitulado “Olisipógrafos. Os Cronistas de Lisboa”, resultou de uma parceria entre o Instituto de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da NOVA, a Câmara Municipal de Lisboa, a EGEAC, a Biblioteca Nacional de Portugal e o Arquivo Nacional Torre do Tombo. Sem dúvida, uma iniciativa que José Sarmento de Matos certamente apoiaria e apreciaria.
Pela sua paixão e dedicação à cidade, Lisboa perpetua agora o nome de José Sarmento de Matos na sua toponímia, veículo de memória coletiva, atribuindo-o a uma Rua na Freguesia do Parque das Nações.
1987 – Procuradoria-Geral da República: Palácio Palmela. Lisboa: Procuradoria-Geral da República.
1989 – Sons de Lisboa: Uma biografia de Valentim de Carvalho. Lisboa: Dom Quixote/ Valentim de Carvalho.
1993 – Lisboa, um passeio a Oriente. Lisboa: Parque Expo `98/ Metropolitano.
1994 – Uma Casa na Lapa. Lisboa: Fundação Luso-Americana para o desenvolvimento / Quetzal (Prémio Júlio de Castilho 1994).
1994/1995 – Lugares de Lisboa e Porto. Lisboa: Diário de Notícias.
1997 – História do Casino ou os Equivicos de um Tempo Sintrense. Sintra: Câmara Municipal.
1999 – Caminho do Oriente: Guia Histórico I e II. Lisboa: Livros Horizonte.
2003 – A Casa Nobre do Braçode-Prata. Lisboa: Refer EP.
2008 – Tempo e poder em Lisboa: o relógio do Arco da Rua Augusta Lisboa: Espiral do Tempo.
2008 – A Invenção de Lisboa: As Chegadas. Lisboa: Temas e Debates.
2009 – A Invenção de Lisboa: As Vésperas. Lisboa: Temas e Debates.
2013 – Um Sítio na Baixa: A Sede do Banco de Portugal. Lisboa: Museu do Dinheiro.
2014 – Maresias: Lisboa e o Tejo: 1850-2014. Lisboa: Câmara Municipal / EGEAC.
2016 – Palácio Portugal da Gama –São Roque (coord. Maria Eduarda Napoleão). Lisboa: Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
FELISMINO, David (coord) - Uma Casa em Lisboa: Homenagem a José Sarmento de Matos. Lisboa: Museu de Lisboa / EGEAC, 2022.
RAMALHO, Margarida de Magalhães – José Sarmento de Matos. Um Abastecedor de memórias. Lisboa: Imprensa Nacional, 2023
EDIÇÃO_ Câmara Municipal de Lisboa
PRESIDENTE _ Carlos Moedas
PELOURO DA CULTURA_ Diogo Moura
DIREÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA_ Laurentina Pereira
DEPARTAMENTO DO PATRIMÓNIO CULTURAL_ Jorge Ramos de Carvalho
TÍTULO_ Sarmento de Matos
COORDENAÇÃO_ António Adriano
TEXTOS_ Hélia Silva
DESIGN_ Ana Filipa Leite
TIRAGEM_ 200
DEPÓSITO LEGAL_ 528523/24
EXECUÇÃO GRÁFICA_ IMPRENSA MUNICIPAL DE LISBOA
Um agradecimento especial a Maria do Carmo Sarmento de Matos Magalhaes Ramalho pela amabilidade na cedência das fotos de José Sarmento de Matos, sem as quais não teria sido possível a ilustração da presente brochura.
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