acontece _ Duas empresas de Santa Cruz do Rio Pardo são indicadas para prêmio de qualidade de atendimento ao cliente. •p8
meninada _ Pingo está de volta e aprende que pode comer sim comida de humanos, mas não todas elas. Veja o que pode.
giro 360_ Como um casal transformou uma reunião de amigos num evento anual e regional em torno do ídolo Raul Seixas.
ANO 19
Como reagir às mudanças do clima que ameaçam nosso bem estar
Rico ou pobre, velho ou jovem, até mesmo criança. Doutor ou inexperiente, letrado ou ignorante e todos os possíveis opostos, incluindo mocinhos e bandidos, todos, absolutamente todos nós podemos fazer algo para tentar reverter as mudanças climáticas que andam transformando a nossa vida e ameaçando a qualidade de vida na Terra. Do simples plantio de árvores que possam melhorar a qualidade do ar em centros urbanos, formar cintuões que contem nuvems de poeira e, no caso do reflorestamento, revistalizar e equilibrar os prejuídos do desmatamento causado por ações deliberadas pela ganância do homem, ou em consequência dos maus tratos humano à natureza, fazem a diferença.
Não importa quanto o esforço de cada um pese na conta. É com a ação coletiva e abrangente, que envolve adotar finalmente um novo olhar sobre o consumo de recursos nem sempre renováveis ou produzidos às custas de muita distribuição. Adotar um novo estilo de vida pode levar as pessoas a mudar o rumo que foi anunciado mundialmente, em grande estilo, há mais de 30 anos, quando aconteceu a Rio 92, ou Eco 92, a maior reunião das cúpulas dos países do mundo todo para discutir medidas para evitar o que hoje, é realidade.
Sensatez
Do latim SENSUS, “percepção, sentimento, significado”, de SENTIRE, “sentir” e do latim SERIUS, “importante, grave” , significa bom senso, equilíbrio, ponderação ao tratar de assunto delicado ou difícil, prudência, precaução, cautela, sabedoria.
Por mais que a gente sonhe, por mais que a gente deseje e por mais que a gente acredite que as coisas possam ser da maneira que a gente quer, ou do modo que aprendemos, muitas vezes fatores externos, que fogem do nosso controle, exigem que apelemos para a sensatez. Do mesmo modo, quando você não consegue abrir sua mente e seu coração para aquilo que está diante dos seus olhos, clamando por uma mudança, muitas vezes drástica de atitude, de negócio, você está perdendo de vista a sensatez.
Sensatez, afinal, a gente usa o tempo inteiro se quer agir da melhor forma possível. Você precisa ser sensato para poder lidar com as pessoas e com a situações se quer o seu próprio bem e o dos outros também. Quando se trata de um negócio ainda mais. A sensatez é essencial.
Há mais de 30 anos, numa atitude bastante sensata, especialistas em clima e meio ambiente foram ouvidos por quase todas as nações porque havia sinais evidentes de que a Terra, esse planeta onde vivemos e morremos, demonstrava sinais de exaustão e de um processo progressivo de aquecimento que poderia levar as condições de vida do planeta ao extremo da catástrofe.
De lá para cá, não faltaram foram pactos globais tendo como meta a busca por um equilíbrio entre ações poluentes, de desgaste, e ações de mitigação, de recomposição do que vinha sendo perdido por conta dos constantes avanços do capital, da produtividade. Sabiase, lá atrás que só assim, recompondo o planeta, esses sistema de ganho progressivo do mundo dos negócios poderia se manter ativo.
Ocorre que pouco se fez deste então. Pouquíssimo. Em todo o planeta, muito menos do que o necessário foi feito, numa total ausência de sensatez em decisões importantes e em atitudes recorrentes.
No Brasil, onde ainda resiste a maior fonte de biodiversidade do planeta, onde se encontra o chamado “pulmão do mundo”, a Amazônia, muito menos do que o necessário tem sido feito. Independentemente de governos, de ideologias, de situações, de oportunidades ou necessidades, muito, mas muito menos vem sendo feito. Ao contrário, seja por incentivo, seja por vistas grossas, nossas riquezas naturais, que poderiam representar um incrível ganho global de recursos pela importância que têm, estão sendo devastadas a cada dia. E cada vez mais.
Essa aceleração no processo de aquecimento global, que já é sentido e não mais aguardado, é natural depois de tanto tempo sem o suficiente ter sido feito. Não se trata de 4 ou 8 ou 12 anos. São mais de 30 anos de pouca atividade. E isso é muito tempo. A conta começa a chegar e ela não é nada fácil de ser paga. Saúde, economia, futuro, tudo está sendo posto à prova com a atual onda de incêndios e queimadas, muitos deles, inacreditavelmente, criminosos.
Tentar entender o que passa pela cabeça insensata de governantes e empresários desmedidos em termos ambientais não ajuda em nada. O que nos cabe é combater a situação adotando medidas de recuperação. O mais rápido e em maior volume possível.
Soluções existem e estão ao alcance de todos. Do ser humano isolado em sua casa às grandes corporações. Esta edição traz uma medida muito simples, básica, que todos podem adotar. O plantio de árvores, de todas as espécies e nativas, como vemos na nossa seção MEIO AMBIENTE – AGRONEGÓCIO – CIDADANIA. Sim, porque é um tema que atravessa várias abordagens.
Uma atitude sensata, atualmente, é conter a progressiva derrubada de árvores no campo a fim de aumentar áreas de plantio. A sensatez prega que é melhor diminuir um pouco a ganância de ganhos maiores a curto prazo e garantir que a médio e longo prazos o que se ganha hoje se mantenha e possa aumentar sem colocar em risco a sobrevivência do negócio, a qualidade do solo, a estabilidade do clima. Algo óbvio, porém pouco praticado.
Em casa, na vida pessoal, são inúmeras as atitudes que podemos tomar de modo a não contribuir para o caos climático que já estamos vivendo. Atitudes individuais que, se tomadas por todos, respondem por um volume de mudança gigante, afinal, somos bilhões em todo o globo e mais de 200 milhões de pessoas no Brasil. Imagine tudo isso em árvores?
A sensatez também se faz imprescindível quando se trata da relação com os clientes. Seja por insatisfação, para elogiar ou dar uma sugestão, eles devem ser ouvidos. Afinal, sem eles, ninguém se estabelece. Veja em ACONTECE, o valor desse tipo de postura, que levou duas empresas da região a à indicação de Melhores no Atendimento ao Consumidor.
É na base da sensatez que a gente muitas vezes transforma uma ideia e em algo grandioso como fez o casal que criou o Raul Rock Reunion, um evento que nasceu de maneira muito despretensiosa para reunir amigos e entrou para o calendário cultural da cidade e da região, como se vê em GIRO 360
Nesta edição, trazemos de volta que o nosso querido Pingo e o passatempo que é aguardado por dona Odette e muitos outros leitores, veja em MENINADA. Aproveite nossas deliciosas receitas para um lanche da tarde, em GASTRONOMIA, e os pensares de nossos colunistas em PONTO DE VIST
Boa leitura!
Flávia Rocha Manfrin
| editora
c/w: 1499846-0732
• 360@jornal360.com
“Então a terra dará o seu fruto; e Deus, o nosso Deus, nos abençoará.”
xpediente e
O jornal 360 é uma publicação da eComunicação. Todos os direitos reservados. Distribuição: gratuita. Tiragem: 2 mil exemplares. Circulação: mensal. Redação-Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ˙editora, diagramadora e jornalista responsável -Mtb 21563˚, Fernanda Lira, Leonardo Medeiros, Angela Nunes e Maurício Salemme Corrêa ˙colunistas˚, Sabato Visconti ˙ilustrador˚, Odette Rocha Manfrin ˙receitas e separação˚. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Endereço: R. Cel. Julio Marcondes Salgado, 147 - CEP 18900-007 - Santa Cruz do Rio Pardo/SP. • f/w: 14 99846-0732 • 360@jornal360.com
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*Leonardo Medeiros
O monstro da urgência
A ansiedade é um tipo descontrolado de pressa, um jeito maluco de tornar presente as possíveis agruras de um futuro próximo. Na crise de pânico, que é um tsunami brutal de ansiedade, o sujeito fica paralisado de pavor, incapacitado, inundado de hormônios de estresse, com todos os efeitos colaterais refletidos no corpo físico. Me sinto autorizado a falar no assunto porque vivi uma idade adulta cheia de ansiedade, com uma única e avassaladora crise de pânico. Foi tão violenta que fiquei obstinado em nunca mais passar por isso. Claro que isso não é uma decisão que se pode tomar, eu era um ansioso moderado, consegui contornar a situação com meditação, ioga, e quatro anos de remédio tarja preta. Funcionou! Estou curado! (Nem tanto…)
Isso tudo aconteceu numa época em que não existiam smartphones e a internet estava engatinhando. Acredito que hoje está mais difícil contornar o cerco da ansiedade, que virou uma doença psíquica pandêmica. Hoje, o apelo esmagador das mídias sociais, que usa técnicas sofisticadas pra deixar todo mundo ligado nas telinhas azuis, provoca uma hipnose coletiva capaz de
lavar e reconfigurar ideias, ideais, crenças e moldar atitudes e vontades. Vale tudo pra vender tempo. Tempo e ansiedade. Esse mundo de sonhos parece de graça mas não é. O preço pago é a nossa sanidade. Pavlov venceu. (pesquisa no google, ou na enciclopédia Barsa que está empoeirada na garagem do seu avô.)
Falando em livros, a casa de um amigo meu foi assaltada e levaram tudo, até suas cuecas. Mas curiosamente deixaram os pobres dos livros. Livro não interessa aos bandidos.
Existe esperança? A continuar assim, a bandidagem vai ficar cada vez mais ignorante. E os ignorantes ficarão cada vez mais bandidos. Faz sentido.
Voltando… para os psicanalistas, a pressa e a ansiedade estão relacionadas ao desejo de morte, porque a vontade de correr desembalado para o futuro só vai levar o cidadão a um único lugar. Pois é. Adivinhou.
Livrar-se dos impulsos ansiosos é um imperativo para quem quer viver em paz. Isso passa pelo racionamento dos estímulos eletrônicos e pela reflexão diante do espelho. Até onde esse lixo todo alterou minha visão de mundo?, minha percepção da realidade. Ainda tenho sensibilidade para apreciar o ócio?, o “dolce far niente”, o tempo ganho no tempo perdido?, ainda sou capaz de cantar?, de tocar aquele violão empoeirado?, de escrever poemas de amor?, pintar aquele quadro de flores?, chorar com a queda de uma folha?
A cura está aqui dentro, onde moram os ancestrais e a capacidade de distinguir o certo do errado.
A arte de sorrir A conta chegou
Um sorriso abre portas!!!
Isso é uma verdade, mas não é tão simples como parece. Pela manhã, acordamos, tomamos um bom banho, um café e saímos de nossas casas para mais um dia de trabalho e desafios, quase sempre meio na correria...
Cada um com suas metas e objetivos, com as necessidades e prioridades muitas vezes impostas pelas situações específicas e financeiras, de cada pessoa, buscando sempre fazer o melhor e prosperar na vida profissional e pessoal.
Porém, o caminho nunca é tão favorável, nem suave e tão pouco acolhedor. O cliente parece não estar em sintonia com suas ideias e soluções, os colegas de trabalho não estão realmente dispostos a ajudar, e sorrir acaba sendo cada vez mais difícil e necessário ao mesmo tempo...
Tem uma canção do grande Guilherme Arantes que diz: “A arte de sorrir, cada vez que o mundo diz, não”.
Informo que isso é um fato, o mundo não está contra você especificamente.... Mas ele é difícil mesmo, extremamente crítico, cheio de restrições, duro de lidar, alta-
mente competitivo e às vezes até cruel.
No final do dia, quando estiver em sua casa, com sua família, agradeça e tenha em mente que você tem que sorrir...
A arte de sorrir, cada vez que o mundo diz, não!!!
Há mais de 30 anos, e isso não é mesmo pouco, o mundo se reunia no Rio de Janeiro para falar do aquecimento global e das medidas necessárias e urgentes para tentar reverter um processo que pode sim colocar em risco toda a humanidade. Isso significa que todos estamos no mesmo barco.
Não depende de dinheiro, como tanto pensam os que mais contribuíram para que as metas definidas na Rio 02, a até então maior reunião sobre meio ambiente organizada pela ONU, reunindo quase duas centenas de países e mui-to mais do que isso de organizações da sociedade civil, além de toda a imprensa mundial, naturalmente, não fossem cumpridas. Longe disso.
Em mais de 3 décadas muita coisa aconteceu exatamente no sentido contrário. No mundo todo. Inclusive no Brasil, onde o “pulmão do mundo”, a Amazônia continuou – e continua sendo dizimada em benefício de poucos alucinados por poder e dinheiro, sejam empresários, sejam políticos.
Não importa se temos um governo de esquerda, de centro ou de extrema direita, como tivemos há pouco tempo. Não adiantou
termos sido resgatados dele, aliás, no que diz respeito a uma política
pública realmente determinada a reverter o processo d destruição das nossas florestas, de todas elas, tão necessárias para que possamos sobreviver.
Enquanto discursos de medidas paliativas são proferidos no Norte do país, incêndios sem precedentes trazem poluição para nossas casas. E com isso, todo tipo de doença decorrente disso.
Quem ainda acha que mata nativa, que preservação de rios, que recuperação de nascentes, que reflorestamento, que APPs (áreas de proteção permanente) não importam, de verdade, não é apenas míope. É um verdadeiro bocó.
* jornalista paulistana que adora o interior
* Maurício Salemme Corrêa
* Fernanda Lira
*ator, escritor e vocalista de banda de rock
Hora do lanche
Quem resiste a um pãozinho, um salgado ou um biscoito quentinho na hora do lanche? Pois é isso que trouxemos para esta edição. Quitutes deliciosos e fáceis de preparar para a hora do lanche.
Feitos à base de trigo ou polvilho, todos são ótimas pedidas para agradar a qualquer pessoa, de qualquer idade, morador ou visita. Não importa, faça! Você vai adorar!
Pãezinhos
Temperados
_Ingredientes:
• 6 xícaras de 200ml farinha de trigo
• 250g de manteiga
• ½ de 200ml xícara de óleo
• 150g de iogurte natural
• 2 ovos
• 1 colher de chá de sal
• 1 colher de sopa de açúcar
• 1,5 colher de sopa de fermento branco
• 1 xícara de 200ml de salsinha e cebolinha
Duas das nossas receitas foram extraídas da internet e a terceira foi cedida por um chef de Santa Cruz que faz pratos deliciosos para empresas e também em seu canal, vale a pena pesquisa sobre Otávio Rosalem.
Nesta edição, todas as receitas foram preparadas na cozinha de dona Odette, que degustou os pratos preparados por mim!
• 2 colheres de sopa de azeitonas picadas
• 3 colheres de cenoura ralada ou de pimentão picadinho
• 50g de queijo parmesão ralado fino
• 150g de queijo muçarela ralado grosso para rechear
• 100g de presunto picadinho para rechear
• gergelim para decorar (opcional)
Obs.: você pode rechear de presunto e queijo. E trocar o pimentão por tomate picadinho sem semente para não molhar a massa. Eu não usei pimentão, por exemplo.
_Ingredientes:
• 300g de farinha trigo
• 150g de manteiga gelada
• 30g de sal
• água gelada para dar ponto na massa
_Preparo: Em um bolw, coloque a farinha, sal e misture, adicione a manteiga e mexa apertando com as pontas dos dedos até virar uma “farofinha”, adicione água até que a massa se solte da mão.. Lembre de não sovar a massa para que ela não fique elástica, quando incorporar todos os ingredientes, está pronta.
_Preparo: Misture a farinha, o fermento e a manteiga. Vá mexendo com as pontas dos dedos, não é para sovar. Acrescente depois o iogurte e misture também com os dedos. Depois acrescente apenas as claras dos ovos. E também o óleo. Misture tudo sem ficar sovando. Acrescente também o queijo ralado. E depois as azeitonas, o cheiro verde e o tomate e a cenoura. Ou o que você decidir colocar na massa. Se ela ficar um pouco seca, acrescente apenas uma ou duas colheres de água. Cuidado, porque a água tira a crocância. Misture tudo e depois faça bolinhas. Abra na sua mão e recheia com o presunto e o queijo. Feche como se fosse uma empanada. Pincele com as gemas previamente batidas e polvilhe com queijo ralado ou com o gergelim. Asse em forno pré aquecido a 180º. Não precisa untar .
fonte da receita: https://www.facebook.com/ receitasdonadirce/reels/
Abrir nas forminhas, rechear, tampar e assar! Pode ser feita grande também.
_Ingredientes:
• 2 xíc. de polvilho (doce ou azedo, ou mistura dos dois)
• 1 xíc quase cheia de óleo vegetal ou banha
• 1 colher de chá de sal
• 3/4 a 1 xícara de leite ou de água
• queijo ralado ou em pedaços (opcional)
_Preparo: Bata tudo no liquidificador, exceto o queijo. Prove para ver se precisa de mais sal. Eu coloco água, mas não muita. Asse em forno pré aquecido a 180º ou 200º. Quando frio, perde a crocância, mas você pode reaquecer o forno, se sobrar!
fonte da receita: https://www.instagram.com/cristalchacara/
Guacira mantém aposta em mix de produtos e lança mel natural
Uma das maiores empresas do setor de alimentos de Santa Cruz e do comércio de arroz do país, a Guacira Alimentos acaba de lançar mais um produto para integrar o mix de vendas da marca. A empresa que já vende uma série de 13 itens alimentícios, muitos deles com linhas extensas, como o arroz e o palmito, passa a comercializar mel natural, nas versões predominantes de flor de laranjeira e silvestre e em embalagens diversas.
O lançamento, que já pode ser conferido nos principais supermercados da cidade, vai encampar todos os pontos de venda da empresa no Estado de São Paulo, aproveitando a logística aplicada em todos os itens comercializados sob as marcas Guacira, Olíria (caso do azeite) e também uma linha de arroz e feijão da marca Xapuri.
“Há tempos já estamos em estudos para agregar um novo produto à linha Guacira e o mel sempre esteve em nossa pauta. É um produto de ótima qualidade, natural e que atende às especificações da nossa linha, que é trabalhar com mercearia seca”, conta Marinho Pegorer, gerente comercial da Guacira.
A diversificação foi uma estratégica de negócios adotada pela empresa a partir
de 2005 para se destacar no comércio de commodities, como o arroz e o feijão, que deu muito certo, inclusive atendendo ao mercado externo na compra e venda de produtos.
Criada por um grupo familiar nos anos 60, a Guacira se tornou uma das maiores do mercado arrozeiro, com unidades em Santa Cruz, onde funciona sua sede, e unidade em Uruguaiana/RS.
Distribuição – Um dos pontos que levou à decisão da empresa em adotar uma linha de mel em seu mix de produtos, deve-se à falta de marcas que atendam a todo o mercado. “Notamos que em cada região havia uma marca local de mel e percebemos essa oportunidade de aproveitar a nossa logística, a nossa localização e nossa expertise comercial”, avalia Marinho.
Ele destaca ainda que o mercado nacional de mel pode ser muito aproveitado, considerando o consumo e a variedade de oferta que se verifica no mercado
internacional. “É um produto que gostamos muito. Estamos juntando essa predileção a uma oportunidade de negócio. Espero que todos gostem”, diz Marinho.
* Com um mix de produtos bastante diversificado, que inclui linha completa de arroz, feijão, palmito, açúcar, sal e macarrão, além de goiabada, tapioca, pó de café, azeite, charque, queijo ralado e farinha de trigo, agora a Guacira aposta no mel 100% natural *
Plantar árvores é uma forma de amenizar o clima seco e quente
É fato que estamos atrasados em mudar de atitude, mas ainda podemos fazer alguma coisa pela sustentabilidade da Terra
Não à toa a frase “é preciso plantar árvores para colher água”, atribuida ao agricultor e pesquisador suíço Ernst Götsch, criador da Agricultura Sintrópica, popularizou-se. Ela sintetiza a prática que todos nós podemos adotar para combater o aquecimento global
O Brasil está no epicentro da questão do aquecimento global. E o calor excessivo do planeta também afeta a nossa região, onde o clima sempre foi da melhor qualidade. Dados de pesquisas científicas informam que a temperatura atual da Terra supera todos os tempo, “desde o período interglacial, 120 mil anos atrás”, como se pode ler em matérias desta semana em jornais e sites de notícias. “Isso faz todos os eventos extremos explodirem”, informou um dos sites em conversar com o climatologista Carlos Nobre, uma das mais renomadas autoridades no assunto. Ele se referia às ondas de calor, secas, chuvas super intensas e ao grande número de incêndios florestais. Inclua-se aí, as cortinas de poeira e o ar carregado que temos observado.
Alerta de mais de 30 anos – A situação climática que estamos vivendo tende a piorar e foi prenunciada há mais de três décadas, quando países de todo o globo passaram a se reunir para discutir o aquecimento global. A primeira grande reunião sobre o assunto aconteceu em 1992, no Rio de Janeiro e foi promovida pela ONU (Organização das Nações Unidas). A ECO-92, foi um marco histórico por seu tamanho, reunindo 179 países e por determinar o conceito da sustentabilidade e trazer à tona a necessidade suprema de conter o aquecimento global, dando conta da necessidade de se promover a biodiversidade e evitar o desmatamento das florestas.
Apesar do reconhecimento da importância e urgência do assunto desde aquela época e também da ampla adesão das nações, pouco se avançou considerando a necessidade de medidas de proteção ao planeta. Exemplo disso é a manutenção de uma conduta indiferente por parte da maioria das pessoas, incluindo aquelas que têm o poder de deter o aquecimento, seja elaborando leis, seja fiscalizando, seja mudando a forma do sistema produtivo, seja reconhecendo que desmatar florestas para ampliar áre-as de cultivo é, a longo prazo, muito mais do que um tiro
*
no pé quando se trata do agronegócio. O mesmo se aplica às ações cotidianas, com a insistência humana em impermeabilizar as cidades, eliminando as árvores de grande portes, os arbustos e as cercas vivas. Árvores, aliás, que notadamente vêm desaparecendo também da paisagem rural, onde podem ser, também, uma excelente ferramenta para se evitar as nuvens de poeira e a transmissão de pragas e de agrotóxicos entre plantações.
O que fazer – São várias as ações que todos podem fazer para assumir sua parcela de responsabilidade em defesa da qualidade climática do lugar onde vive. Uma delas é plantar árvores. Cada um dentro de suas possibilidades e da área que têm domínio, pode plantar uma, duas ou mais árvores de médio a grande portes, pois elas podem fazer a diferença em termos de qualidade do ar, já que captam carbono, e também na qualidade do clima, pois amenizam a temperatura onde fazem sombra e retêm umidade. A adoção de arbustos e gramados nas calçadas e áreas livres das edificações, bem como de heras em muros, também contribuem para refrescar clima urbano.
No entanto é no campo, através do reflorestamento, que as árvores podem trazer
uma mudança efetiva para o clima e para o agronegócio. Afinal, quanto mais árvores, mais equilíbrio ecológico, e quanto mais deste, mais de qualidade climática, o que seguramente interessa ao agronegócio. Chuva e calor na medida certa é sinônimo de progresso e enriquecimento.
É bom destacar que quando se fala em reflorestamento e adoção de paredes ecológicas, deve-se atentar alguns pontos: árvores demoram a crescer, então agilize o processo e torne-o recorrente; qualquer movimento de reflorestamento, mesmo em pequenas áreas ou fileiras, deve contemplar a diversidade de espécies, só assim se recupera ecossistemas e se cria outros propícios; as mudas devem ser obrigatoriamente nativas. E isso é muito fácil de resolver. O que não falta é literatura indicando as centenas de vegetações, de todas as alturas e utilidades, típicas de cada região do país; o plantio de árvores de grande porte é fundamental para qualquer processo de plantio, inclusive urbano. Elas devem estar em todos os locais onde possam se expandir livremente. Incluindo o enraizamento, que pode ser perfeitamente compatível com plantações e calçamentos, basta fazer o plantio correto da muda. Vale dizer, ainda, que quase todas as cidades
têm viveiros de mudas nativas e muitas os apresentam dentro de um horto florestal, o onde é ainda mais provável se encontrar mudas nativas de diversas espécies, pontos que vão garantir a formação de um ambiente de biodiversidade.
Reveja seus hábitos – Hábitos de consumo também fazem toda a diferença. Evitar o desperdício de água no ambiente doméstico é um grande passo. Para que não costuma refletir a respeito, vale lembrar que mangueira de água não é vassoura. E que piso de concreto ou pedra não é planta pra ser regado, ficar “esfriando cimento”só vai revelar a sua incrível falta de consciência a respeito da sustentabilidade. Ou seja, a sua ignorância no assunto, abrindo caminho para maledicências a respeito do quão egoísta você é, sem falar em outros atributos que ninguém quer ostentar. Reaproveitar água da máquina de lavar para limpar pisos deve ser parte da rotina doméstica. Assim como o aproveitamento da água deve constar em projetos de arquitetura.
O consumo de energia também pesa, não só no seu bolso, mas no clima do planeta. Evitar o uso excessivo deve ser regra de um cidadão atualizado com as condutas sociais. A geração de lixo eletrônico e de difícil reciclagem é outro ponto de extrema importância. Pense nisso antes de trocar aparelhos em pleno funcionamento pelo modelo mais recente.
Completa a lista de mudanças fáceis, rápidas e eficazes de hábitos, diminuir ao máximo o uso de automóveis que consomem gasolina e geram fumaça tóxica. Faz todo o sentido trocar a caminhada da manhã ou final do dia por uso das pernas em vez do carro durante suas atividades cotidianas. Também vale se valer de transporte público, numa demonstração de educação e consciência ambiental. Todas essas medidas podem dar origem a muitas outras. Leve a questão para suas rodas de conversas.
Poderes públicos – Várias medidas podem ser adotadas pelos poderes públicos. A criação de leis determinando a introdução de árvores de grande porte tanto na área urbana como na rural, reconhecendo que essa prática pode fazer toda a diferença para a população e também para a produção agropecuária é uma delas. Deve-se farantir que o plantio seja
Paredes de árvores nativas estão se tornando cada vez mais raras nas estradas rurais do interior, algo a ser revitalizado e não destruído como insistem em fazer *
apenas de espécies nativas de cada lugar. O que não faltam são informações nesse sentido, como podemos ver nas publicações listadas no final desta matéria. E leis nesse sentido devem ser criadas.
Os poderes públicos também podem contribuir diminuindo o consumo de elementos poluentes e promovendo campanhas de uso consciente da água, da energia e de combustíveis derivados do petróleo, por exemplo. Adotar uma política de incentivo ao uso do transporte público adotando mecanismos como a
qualidade dos veículos, o baixo (ou zero) custo das passagens e o horário mais extenso dos coletivos também podem gerar um efeito positivo.
Exemplo corporativo – A adoção de medidas nas empresas devem ser alvo de divulgação, debate e projeção, para que a redução de uso de água, de plástico e de energia sejam ampliadas. São inúmeras as situações que podem refletir a política ambiental de uma empresa. Seja qual for o porte, elas podem – e devem – rever seus hábitos, materiais e posturas em re-
imagens: Árvore Ser Tecnológico
* Sem papas na língua e com base cientí- fica, o site Árvore Ser Tecnológico traz muitas informações e reflexões. Vale a pena não se deixar levar pela dureza de certas avordagens e focar na informação a respeito de como as coisas funcionam no meio ambiente, o que atrapalha e o que pode ser feito (ou deixar de ser feito) para resolver. O momento pede menos passionalidade, é hora de sermos racionais e sensatos*
lação ao tema. O mesmo se aplica a instituições como escolas, entidades e organizações da sociedade civil.
E aí, vai fazer a sua parte? Faça já! O prazo já acabou faz tempo. É hora de correr atrás do prejuízo. E não é para o bem das futuras gerações apenas, mas para o de todos nós.
Empresas de Santa Cruz concorrem a prêmio de atendimento ao cliente
Duas empresas do setor de alimentos de Santa Cruz do Rio pardo estão entre as finalistas do Prêmio Reclame AQUI, que reconhece as melhores empresas para o consumidor, São elas a Santa Massa, que concorre na categoria Alimentos (Pães, Bolachas e Bolos) e a Special Dog Company, concorre pela segunda vez na categoria Alimentos Pet (a empresa conquistou o 3º lugar na premiação de 2023). Elas foram indicadas por terem uma reputação positiva elevada no site que atua na defesa dos direitos do consumidor.
Criado há 13 anos pela plataforma que acolhe reclamações dos consumidores e promove a busca de soluções, acionando as empresas e criando um perfil que exibe a reputação de cada uma delas a partir das reclamações solucionadas, o Prêmio Reclame AQUI exalta aquelas que, ao contrário do que trata a plataforma, são reconhecidas por atenderem bem os consumidores.“O Prêmio Reclame AQUI é a maior, melhor e mais importante premiação de atendimento reputação do Brasil. E completa, neste ano, 13 edições. Ano a ano, premia, com a participação ativa dos consumidores, as empresas brasileiras com as melhores reputações e operações de atendimento mais eficientes. Mais do que um troféu, elas disputam o reconhecimento e a confiança do consumidor”, anuncia a plataforma.
Segundo os organizadores, a disputa tem se tornado cada vez mais acirrada e a participação dos consumidores cada vez maior, que já ultrapassa 17 milhões de votos. Em 2023, foram 1,7 mil empresas inscritas, das quais 196 foram premiadas. Isso demonstra o quanto atendimento é algo importante para o consumidor.
As empresas que concorrem ao prêmio, são indicadas pela própria plataforma a partir de sua reputação no site Reclame Aqui. No caso da Special Dog, a empresa
* A equipe do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da Special Dog Company recebe o trofeu de 3º lugar do Prêmio Reclame AQUI 2023, na categoria petfood.
A partir da esquerda: Gabriela Gazola Pilatos, Renata Cristina Carvalho de Rossi, Daniela Teixeira Silva e Karina Crendedio de Oliveira Augusto *
aparece com reputação nota 9 de março a agosto deste ano. O perfil indica altos índices da empresa em questões como: índice de solução de problemas, reclamações atendidas, nota do consumidor e também se o cliente voltaria a fazer negócios com a marca. A Santa Massa também tem alta pontuação nesses aspectos de atendimento e uma nota final de 9,5 no mesmo período.Ambas aparecem com Ótimo em sua reputação final.
Selo Reclame AQUI – Quando uma empresa tem nota alta no site de avaliação do atendimento ao cliente, a ponto de ser indicada ao prêmio, recebe o selo Reclame Aqui de empresa verificada pela plataforma. A Special Dog também conquistou esse selo de qualidade nas relações com os consumidores.
* As duas empresas de Santa Cruz estão em campanha nas redes sociais para obtenção de votos dos clientes *
O Premio reclame AQUI 2024 está dividido em 21 categorias, sendo que cada
uma delas tem várias subcategorias. A quantidade de empresas de cada indicação também varia. A Santa Massa concorre cm outras nove marcas, enquanto a Special Dog concorre com oito empresas. A vitória é definida por voto popular para pessoas cadastradas na plataforma Reclame AQUI. A votação está aberta e vai até 31/10.
Conheça todos os indicados acessando o site da plataforma Reclame AQUI e vote livremente nas empresas com as quais você faz negócios. Além de fortalecer o trabalho que visa a qualidade no atendimento ao cliente, que é o propósito do Reclame AQUI, a premiação contribui para um projeto social importante, chamado Núcleo Assistencial Brasilândia (NAB), instituição sem fins lucrativos criada no ano 2000 que atender e cuida de pessoas com deficiência e suas famílias.
Info: Prêmio Reclame AQUIhttps://www.reclameaqui.com.br/premio/ votação: até 31/10/24
Pingo estava com saudade. Saudade de dar as caras no 360, saudade dos amiguinhos que juntou por todo esse tempo no jornal e, principalmente dos leitores desta coluna.
“Au au auuuuuu”, latiu Pingo, reclamando dos quatro meses em que teve que ceder seu espaço para as matérias de receitas. Ainda mais sem poder nem comer um naco de cada uma delas.
Comida de gente, só ser for da horta ou sem tempero e sem conservantes!
Aí veio a turma da Jacutinga, Jack e Menina lembrar o Pingo que por mais cheirosos ou aromáticos sejam os pratos da seção receitas, ou melhor dizendo, gastronomia, é melhor ele ficar só na vontade. Afinal, nem toda comida é boa para cachorro. Na verdade, tem muita comida gostosa que não é boa nem para humanos, mas eles teimam em comer, porque são loucos por sabor.
Pingo ficou pensando que devia ser mesmo verdade, afinal já ficou com um osso engasgado e teve que ser virado de ponta cabeça pra cuspir. Também passou mal depois de ficar pulando pra pegar nacos
de churrasco cheio de gordura e sal.
O que Pingo não sabia, é que além da ração e outros petiscos feitos especialmente pra ele, tem um monte de frutas e legumes que ele pode comer sem passar mal e, melhor, sem engordar.
Então, que venham as cenouras, as beterrabas, batatas doces, maçãs, bananas, mamão e melão. Ainda mais se for o melão net do tio Zan..
Assim o Pingo não vai mais ter que comer mato pra sarar dos males causados por comida de gente!
DIA DA ÁRVORE deveria ser todo dia!
ORIVSO VI TIS O P TADB I
Quando a gente vê uma árvore, a gente logo pensa em coisas lindas e boas Flore, frutos, sombra, balanço e outras brincadeiras que podemos fazer, ainda mais quando crianças.
Há também aspectos positivos que estão diretamente ligados às árvores: saúde, beleza e proteção são algumas delas
Dizem que nobre é o ser humano que passa pela vida tendo gerado um filho, escrito um livro e plantado uma árvore. Isso mostra o quanto elas são importantes para a humanidade.
Dia 21 de Setembro é um dia especial por isso. Afinal, é quando a gente celebra a planta que garante que a gente respire, já que ela transforma o tóxico gás carbônico no saudável oxigênio, através da fotossíntese, e também nos garante a chuva e o equilíbrio do clima, pois sem árvores, temos seca, poeira e queimadas
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arte: Sabato Visconti
O “Toca Raul” encontrou seu espaço no interior de SP
A disposição de um casal em reunir amigos ao som do rock and roll deu origem a um evento anual que já é aguardado pelo público de toda a região, especialmente os que adoram ouvir uma do imortal Raul Seixas, que empresta seu nome aos festival
À frente da produção, o casal Fran e Valmir Caverna (respectivamente Francielli de Oliveira e Valmir Henrique Rodrigues), nos contam com exclusividade sobre a trajetória e a programação 2024 do Raul Rock Reunion
360: Como surgiu o RRR?
O Raul Rock Reunion surgiu de forma inusitada, com a realização de alguns churrascos em casa reunindo os amigos. Com o passar dos meses, esse grupo foi aumentando e entre uma conversa e outra, decidimos então nos reunir na praça Carlos Queiroz. Foi ali que tudo começou.
360: Quando foi?
Dia 21 de Agosto de 2015. Aniversário de morte de Raul Seixas. Fazia 26 anos, naquele momento.
360: Desde então, o que mudou? Tudo mudou. Antes era apenas um encontro de amigos e hoje o Raul Rock Reunion é um festival. Antes pedíamos para os amigos, que tocavam algum instrumento musical, para levarem o violão na praça, e hoje vamos ter Ratos de Porão no palco, além de outras bandas.
360: O propósito continua o mesmo?
Sim, nosso propósito continua o mesmo: “reunir os amigos”. A única coisa que mudou foi que o Raul Rock Reunion nos proporcionou criarmos novas amizades e para nós isso é uma honra.
360: O evento se tornou também um negócio, certo? Vocês se dedicam a ele com exclusividade ou têm outro trabalho paralelo?
Hoje o Raul Rock Reunion é uma empresa. Gostaríamos muito de nos dedicar 100% a ela, mas ainda não temos essa condição. Nós trabalhamos no ramo da reciclagem e é de lá que tiramos nosso sustento.
360: Vocês imaginavam entrar pra esse mercado do entretenimento?
Nunca imaginamos isso. O “RAUL...” era pra ser simples, “um simples encontro”, mas, a simplicidade atraiu um público que se multiplicou e cresceu. E, ao se expandir, começou a pedir mais. Isso foi nos consumindo, envolvendo, e a brincadeira foi ficando séria e aqui estamos. O evento entrou para o calendário cultural da cidade, acontece todo ano, e nós somos empresários do mundo do eventos.
360: Como avaliam o ramo de eventos e quais os atributos do RRR para as empresas?
Eventos culturais agrupam públicos diversos, que se misturam, criando um círculo cultural, uma “magia cultural”. Pessoas de várias partes da região comparecem e se multiplicam a cada ano. Para as empresas patrocinadoras, oferecemos espaços para estandes, telões de Led HD, agradecimentos no palco ao vivo e, é claro, o mais valioso para nós, que é a presença do público físico e o virtual, que pode estar em
* Com a imagem do lendário “pai do rock nacional”ao fundo, o Raul Rock Reunion traz bandas consagradas e regionais para milhares de fãs do “Toca Raul” *
qualquer ponto do mundo e que nos alcança através das redes sociais. Desta forma, as empresas patrocinadoras, que são muito importantes em qualquer evento, têm a possibilidade de estar mais próximas ao seu consumidor, formando novos consumidores e gerando novas opiniões quanto aos seus produtos e/ou serviços. Por estarem em um evento cultural, o contato com o consumidor se dá de forma mais direta, agregando valor às marcas.
360: Qual apoio vocês têm atualmente?
Hoje o nosso maior apoio é o da Prefeitura Municipal, que neste último governo fez muito pela cultura como num todo, favorecendo o município, que cresceu consideravelmente na região, culturalmente falando. Também temos apoio de algumas empresas do município, que são parceiras do projeto “Raul Rock Reunion”. Em especial a Solito Alimentos, que está junto conosco desde o princípio e hoje essa parceria aumentou com a sua nova linha de produtos petfood.
E também temos o apoio da indústria, do comércio e de pessoas físicas de Santa Cruz e região, que nos apoiam com recursos, produtos e serviços. E em nome do festival “Raul Rock Reunion”, agradecemos imensamente a todos.
360: Qual o público do RRR? O público do Raul Rock Reunion é um público misto, bem diversificado. Costumamos dizer que a idade do público pode variar de 0 a 100 anos e todos serão bem-vindos.
360: Vocês têm filhos. Eles também curtem o som que vocês trazem pro evento? Temos três filhos: Gustavo com 23 anos, Alexandre, 16 anos e a Agnes com 9 anos, e todos criados no mundo Rock'Roll. Sim, ensinamos o caminho da música para eles, mas, não os forçamos a nos seguirem, caso não queiram. A escolha é deles. Uma das razões para a criação do “Raul Rock Reunion” foi para que eles pudessem ter mais um evento bom dentro de
* Um público heterogêneo, vindo de toda a região, celebra o mito Raul Seixas e aproveita a estrutura de shows, praça de alimentação e área kids do evento *
casa, na cidade. Onde poderiam reunir os amigos também, mais de uma vez no ano, em um festival sócio-cultural bacana.
360: Você poderia traçar um paralelo entre o RRR e o RRP (Rock Rio Pardo)?
O Rock Rio Pardo é o irmão mais velho do “Raul Rock Reunion”. Que nos ensina a cada ano que passa. O “Raul...” ainda é uma criança em desenvolvimento, que olha para o irmão mais velho e sonha em um dia ser tão grande quanto é seu irmão. Como dizia nosso grande amigo Marcio “Pegajoso”, em parceria com nosso outro grande amigo Marcos Zanette: “o Rock Rio Pardo é o Natal para nós!!”.
360: Pensam em levar o RRR a outros lugares?
Sim! Algumas prefeituras da região já nos procuraram com o interesse em realizar o “Raul Rock Reunion” em seus territórios, mas ainda pode ser cedo para sairmos pela região. Por outro lado, é bom ver o interesse pelo nosso trabalho. Levamos isso como um reconhecimento.
360: Por que Raul Seixas inspira vocês? Raul Santos Seixas, esse garoto maravilhoso que influenciou a tantos pelo mundo, também nos influenciou. Seu trabalho, suas histórias, suas letras e músicas, suas viagens psicodélicas, o deslumbrante material deixado por Raul Seixas é o que nos inspira. Raul foi um jovem curioso e esperto, aprendeu as lições que lhe passavam, reescreveu livros de séculos passados, resolveu as equações que ninguém sabia, teve uma vitrola para ouvir músicas e ai nasceu o compositor, que formou parceria com outros malucos como ele, sendo o mais conhecido, o Paulo Coelho. O cara chamado Raul Seixas não tinha medo de ser feliz e não se importava com a opinião alheia... Assim como nós, o “Casal Caverna's”.
360: Ele está sempre na programação do evento de alguma forma?
Certamente que sim, mas o “Raul Rock Reunion” não é um show do Raul Seixas. É um show para o Raul Seixas, que foi um roqueiro brasileiro, o pai do Rock Nacional, que curtia músicas de Rock’n’Roll e cantava as suas próprias musicas também. Daí o nome: “Raul Rock Reunion”, uma reunião de todos os gêneros, culturas etc. Onde tudo se toca e todos tocam Raul, porque aqui pode gritar “Toca Raullllll!!! Rs....
360: Quais a satisfação e os desafios de produzir eventos de música?
Satisfação é a de subir no palco e ver tudo acontecendo, sentir a energia do ambiente, a alegria do público e de encerrarmos com todos satisfeitos e felizes por participarem de mais um “Rock Raul Reunion”. O desafio é sempre o mesmo: o de produzir a próxima edição do evento, pois o show deve continuar (show must go on).
360: A entrada é grauita e benemerente?
Sim. Desde o princípio do projeto, tivemos essa preocupação em ajudar alguma entidade, semelhante ao que o Rock Rio Pardo faz. Até o momento trabalhamos, atendendo somente a Rede de Combate ao Câncer da cidade. Este ano estaremos atendendo o programa de inclusão alimentar Vaquinha do Alimento. Infelizmente, nunca conseguimos uma doação significativa, mas se cada um que chegar no evento para curtir o shows de graça trouxer apenas 1 litro de leite ou 1 kg de alimento não perecível, certamente faremos a alegria de muitas pessoas.
Info: Raul Rock Reunion 2024 09/11/24 a partir das 15h na Expopardo
Programação, por Casal Caverna’s:
METALCORE_Ourinhos: som mais rápido e pesado, fiel ao METALCORE de bandas conhecidas do público Rock mais apurado e agressivo. Onde também teremos uma Raul Seixas no ritmo da banda.
MAD MAX_ Avaré: clássicos do rock nos estilos HARD, METAL, ROCK. E, claro, também apresentarão versão de uma ou mais musicas do Raul na leitura HARD.
RUBY WOO_Tatuí: quatro Pin-Ups no palco do “RAUL...” tocando o empoderamento feminino com muito Rock’n’Roll de raiz e leitura de Raul Seixas no estilo RockaBilly.
ZENILTONS_ Ribeirão Preto: banda “Raimundos Tribute” . Vai ter até Raul Seixas na leitura Raimundos.
HELL HAZE_ Santa Cruz do Rio Pardo: Banda Metal que apresenta os clássicos do poderoso Trash Metal. E como não poderia ser diferente das demais, também fará suas leituras metal de Raul Seixas.
RATOS DE PORÃO_São Paulo: banda Punk Crossover com mais de 40 anos na estrada, mais de 15 álbuns lançados, alguns gravados na Alemanha. Já fez turnê por váriospaíses e se apresentou em várioslocais interessantes, como o Lendário bar punk CBGB-UMFUG, em Nova York/ USA.
Agora é a vez de Santa Cruz do Rio Pardo receber a banda no palco do “Raul Rock Reunion”. Mas, a Ratos de Porão vai tocar Raul? Bom... Aí vai depender de um monte de fatores, que estão fora da nossa alçada. Mas, vocês sabem: no “Raul Rock Reunion” pode gritar à vontade: “TOCA RAUUULLLL!!”
A origem do “Toca Raul”
Já virou regra. Em todo show de música, seja qual for o estilo e ambiente alguém brada, estrondosa ou timidamente: Toca Raul! De onde vem essa mania que se ouve em todo lugar?
Na opinião do historiador musical Tiago Cachoni, vocalista da Banda Landau 69, ninguém consegue dizer a origem, mas gritar “Toca Raul” é um bordão comparável a um “Vai Corintia” (ele é são-paulino), que chega a extrapolar o desejo de ouvir uma música do cantor e compositor, um dos mais aclamado do país, mas que morreu quase esquecido. “É um bordão que faz jus ao legado dele”, defende Cachoni.
O historiador destaca que Raul Seixas foi um “cara único, um mito que não se associa a nenhum movimento musical e que foi estereotipado como maluco beleza, doidão, quando na verdade deixou uma obra muito rica em música e poesia, passeando por ritmos como baião, bolero, xaxado, baião, samba e rock, naturalmente. “Ele passou por todos os ritmos possíveis e imagináveis,
teve uma produção de altos e baixos, uma carreira relativamente breve e terminou proscrito, não aparecia em lugar algum”, relata Cachoni, destacando que no final da vida, viveu um resgate através de uma turnê produzida pelo também músico Marcelo Nova, que resultou no último disco do cantor, Panela do Diabo, lançado no ano de sua morte (1989), quando tinha 44 anos.
Segundo Cachoni, a obra do músico, compositor e produtor baiano também consegue agradar a todo tipo de gente, seja qual for a idade ou gosto musical. E chama a atenção para o fato do “Toca Raul” irritar muitas bandas enquanto outras acabam aproveitando para reverenciar e ressignificar o grito, como Zeca Baleiro, que compôs uma música com esse título, e a banda satírica Pedra Letícia, que tem a “Eu não toco Raul”.
Cachoni conta também que nem sempre atende ao pedido “Toca Raul” nos shows da Landau 69. Não por falta de disposição, mas de ensaio mesmo, o que ele admite ser um erro.