360 ed132

Grátis!

acontece_ Santa Cruz comemora 147 anos com festa de rodeio que tem ação inédita para entidades beneficentes

para acompanhar saladas e drinks gelados, como pede o verão. •p8

artes_ A artista plástica Mayara Nardo encerra exposição na região com workshop para maiores de 16 •p4

Caderno 360 Gostoso de ler .

foto: acervo Mayara Nardo

culinária_Tortas leves

foto: google

•p10

pegue & leve

nº 1 32 janeiro 2017

Aniversariantes, Santa Cruz e Piraju defendem seus rios

ANO 12 Circulação Mensal: 8 mil exemplares

Pontos Rodoviários: • Cia. da Fazenda • Graal Estação Kafé • Orquidário Rest. Café • Rodoserv • RodoStar • Varanda do Suco On line:

RIO PARDO VIVO

Distribuição: • Águas de Sta Bárbara • Assis • Areiópolis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Chavantes • Cerqueira César • Espírito Sto do Turvo • Fartura • Garça • Ibirarema • Ipaussu • Lins • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • Sta Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo • Tatuí •Timburi

issuu.com/caderno360 facebook/caderno360

trecho do Rio Pardo que está nos planos da prefeitura de Santa Cruz para desenvolvimento de turísmos ecológico e principal atração da cidade em plano para obter o título de Município de Interesse Turístico do estao de São Paulo •p5

2 • editorial Quem vive numa cidade tende a amá-la e orgulharse dela. Por mais indiferente a pessoa seja ou procure viver em relação ao lugar onde vive ou nasceu, esse sentimento resiste e reside no fundo de cada coração. Até mesmo nas reclamações, nas injúrias e na mágoa que uma pessoa possa carregar pelo seu lugar de origemlugar onde nasceu ou vive, o amor existe. Contrariado, mas incontestável se formos mesmo sinceros.

Janeiro é para a região um mês festivo, com as duas mais antigas cidades – Santa Cruz do Rio Pardo e Piraju – festejando no mesmo dia 20 a sua fundação.

Mais do que centenárias – a primeira completa neste 2017 seus 147 anos e a segunda – essas dias cidades também dividem uma semelhança, além de seus números em termos de população, extensão rural e bela paisagem: a ameaça constante sobre suas maiores riquezas, respectivamente os rios Pardo e Paranapanema. Uma paridade que impele muitos

de seus cidadãos a abandonar seus afazeres e responsabilidades pessoais para ampará-las, como mostra nossa matéria de capa. Numa clara e inequívoca prova de amor.

O amor pela cidade também é intrínsico quando se trata de cuidar bem dos menos favorecidos e das unidades de saúde que atendem a todos, caso de empresários de Santa Cruz que desenvolveram um sistema altamente eficaz para tirar proveito da aguardada Festa de Peão e ainda proporcionar um retorno fora de série para quem contibuir, como vemos em cidadania.

Para completar, as colunas de nossos colaboradores Fernanda Lira e José Mário Rocha de Andrade, que demonstram em suas colocações um amor enorme pelo próximo e pelo nosso país, dicas de onde ir na nossa região, passatempo como Pingo, em meninada, e receitas feitas com o amor pela família, pelo próximo e pela culinária, a arte da doação e do servir o outro, extraídas dos cadernos da inesquecível Dalva Rocha.

Feliz 2017. E boa leitura!

Flávia Rocha Manfrin editora 360 360@caderno360.com.br

Ora ação!

Provérbios 27_ Vs: 5

“Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto.”

3 • bem

viver_agenda

ABRA sua mente e ganhe um mundo de presente

*Fernanda Lira

Em 2017 eu desejo a você uma mente aberta. Ou que você se torne uma pessoa “open mind”, como se usa dizer. E o que você ganha com isso? O mundo, posso te garantir.

verdadeiro conhecimento)? Informando-se. De tudo e das mais diversas formas.

arte: Franco Catalano Nardo | 360

Eu já tinha concluído minha crônica do 360 até que pensei. Está demais. Muito dura e crítica com o leitor. É final de ano, edição de aniversário do 360 e ele é edificante. Ou seja, gosta de promover ideias e visões positivas. Então vamos lá, tentar dizer o mesmo sem o tradicional viés do jornalismo, a ironia.

E se você pensar: poxa, mas eu já sou uma pessoa bem informada?! Eu lhe convido a refletir: será mesmo? Será que você pesquisa e lê muitas opiniões e pontos de vistas antes de sair defendendo bandeiras? Ou você se concentra em leituras e fontes de informação que apenas corroboram o que você já pensa, valendo-se delas como argumentos?

Ter uma mente aberta – ou ser “open mind” – é a garantia de poder mudar de ideia conforme vamos conhecendo melhor as coisas, as situações, as pessoas. Quantas vezes nos enganamos pelas aparências? Pelos hábitos e costumes? Pela posição social? Pela fala mansa ou pela fala dura?

Ter uma mente aberta ou ser uma pessoa open mind significa ler sem recusas e julgamentos prévios aquilo que a princípio lhe faz torcer o nariz. É procurar observar e conhecer as múltiplas e mais fundamentadas visões a respeitos dos fatos, das questões. É ir além da religiosidade, que infelizmente muitas vezes cega as pessoas. É ir muito além de posições políticas, da esquerda ou da direita. É ir muito além do nosso umbigo e da nossa visão à frente, pois o mundo é redondo, dinâmico e nos permite, afinal, uma visão 360 graus, para o que está próximo e o que está distante.

Ser open mind ou ter uma mente aberta significa ir além da página 2, como se usa dizer. É ampliar seu conhecimento para ter uma visão e opinião ainda mais sua, ainda mais capaz de traduzir suas crenças, seus sonhos e seus valores.

E como você pode se tornar uma pessoa open mind ou ter afinal uma mente aberta morando no interior, onde impera uma visão maniqueísta (que pende para um lado ou

e xpediente

para o outro, sem meios termos), convencional (a maioria determina o pensamento e quem vai contra é rejeitado) e pouco profunda das coisas e pessoas (as opiniões se embasam mais no disque-disque do que no

O Caderno 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem: 8 mil exemplares. Distribuição gratuita. Redação - Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›,Odette Rocha Manfrin ‹receitas e separação›, André Andrade Santos ‹correspondente SP›, Paola Pegorer ‹repórter especial›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade, Priscila Manfrim, Fernanda Lira, Shai Oliva Alon e Adi Leite. Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Waldomiro Neto e Sabato Visconti. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião desta publicação.

• Endereço: R. Cel.Julio Marcondes Salgado, 147/fundos — centro — cep 18900-000 — Santa Cruz do Rio Pardo/SP • Cartas/publicidade: 360@caderno360.com.br • F: 14 3372.3548 _ 14 3372.2534 _14 99653.6463. 360_nº132_janeiro/2017

E usando uma frase da eComunicação, autora do projeto editorial Caderno 360, concluo: para ser open mind ou ter uma mente aberta lembre-se que entre o preto e o branco há inúmeras tonalidades de cinza, além de todas as outras cores.

Feliz Ano Novo! *jornalista paulistana que adora o interior

Agenda de eventos H Aniversário de Santa Cruz do Rio Pardo. A cidade comemora 147 anos em 20 de janeiro e festeja eventos tradicionais, como os jogos poliesportivos que duram todo o mês, a Corrida de Boia e a Festa de Peão, com rodeio e shows sertanejos gratuitos. _Esportes: • 33º Jogos Santacruzenses. 05/01 a 03/02. Ginásio de Esportes Aniz Abras. Modalidades: vôlei, vôlei de areia, basqutete, tênis de mesa, sinuca, truco, futsal e bocha. _Lazer esportivo: • 29ª Corrida de Boia. 29/01_8h00. Saída do Ginário de Esportes Aniz Abras. Inscrições gratuitas. Trecho: antiga Chácara Franciscon até o Clube Náutico _Cultura: • Festas de Reis. 14/01_ 10h: Bairro das Três Ilhas; 28/01 _15h : Bairro Água da Divisa • Festa do Peão de Boiadeiro 2017.

17 a 22/01. Shows noturnos e feira de negócios (FENESC) durante o dia. Novidade: Exposição de gado leiteiro. Programação de shows: 17/01: Matheus e Kauan; 18/01: Simone e Simaria; 19/01: (abertura oficial) Jads e Jadson; 20/01: Bruno e Barreto; 21/01: Michél Teló; 22/01_10h30: Cavalgada (saída Posto Confiança / Galeguinhos ); 20h: encerramento do Rodeio H Workshop de artes plástica .

Com Mayara Nardo. 21/01_14h às 18h.

Para encerrar a exposição Latin People Power, com obras figurativas, incluindo telas que expôs na galeria Carroussel, nas dependências do Louvre, em Paris, a artista convida interessados em experimentar seu trajeto criativo para uma tarde pautada em obras livres. Não é necessário experiência. R$ 50,. A partir de 16 anos. Info: 99653.6463. Giro 360.

R. Conselheiro Antonio Prado, 169_SCRP

4 • ponto

de vista

Planeta Água *José Mario Rocha de Andrade

Tanta água lembra as viagens de descobrimento daqueles portugueses geniais e do não menos genial Fernando Pessoa que escreveu: "Ó Mar Salgado, quanto do seu sal são lágrimas de Portugal? Valeu a pena?

Tudo vale a pena se a alma não é pequena.

Quem quer ir além do Bojador, tem que ir

além da dor". Até o século XV não se navegava além de 4° de latitude, a maior do mar Mediterrâneo e, quando os navios seguiam em direção sul margeando a costa oeste da África, a certa altura eram assoprados pelos ventos cheios da areia vindos do deserto do Saara que os castigavam em um nevoeiro amarelo em um mar cheio de perigos com bancos de areia e pedras quase na linha da água, nesse local chamado Bojador.

Nossa região não tem tanta água e os perigos são outros. Há um ano sofremos com a estiagem e adaptamos nossos hábitos poupando esse bem indispensável à vida e nosso conforto. Há projetos para se fazer barragens, usinas nos Rio Pardo e Rio Paranapanema que causarão danos irreparáveis à fauna, à flora, à mata ciliar, à natureza maravilhosa de nossa região.

Deixem nossos rios em paz! Nosso Bojador, esse homem que polui, destrói é o perigo, o atraso que essa nova geração que aprende com os novos Josés dos Santos sobre ecologia, preservação e sustentabili-

*jornalista paulistana que adora o interior

imagem: Pixabay

A tela mostrava a velocidade: 80 nós e a profundidade: 5 mil metros. Dia após dia navegando do Caribe em direção a Nova Iorque a mesma profundidade. Água por todos os lados, principalmente água sob o navio onde baleias, golfinhos, tubarões, a imensa vida marinha acontecia. Dois meses antes estive em Chicago às margens do Lago Michigan, um dos Grandes Lagos entre os Estados Unidos e Canadá e Santa Cruz vinha à memória. No Instituto Leônidas do Amaral Vieira o grande o professor José dos Santos nos ensinava o quanto de água doce havia naqueles lagos, um mar de água doce, como também nos quase 100 km de largura do Rio Amazonas, como se tivéssemos que pegar um navio para ir de Santa Cruz a Bauru.

dade tem que enfrentar. Pedir por favor, com educação à essa fúria do desatino que vê o lucro pessoal antes do bem geral é chover no molhado. Os movimentos da sociedade civil, os embates na justiça têm que continuar porque o nosso Planeta

Terra só é belo e tem essa diversidade de vida e natureza porque é também o Planeta Água. *médico santa-cruzense radicado em Campinas

6 • meio

ambiente

foto: Danilo Ferreira Marques/PANEMA LIVRE

Sob ameaças recorrentes, cidades buscam resguardar rios de alto potencial turístico Os dois mais importantes rios da região 360 – Pardo e Paranapanema [acima]– evidenciam a distância das gestões públicas estadual e federal dos valores das pequenas cidades Nada, nem ninguém é tão importante para Santa Cruz do Rio Pardo e para Piraju do que os rios que cortam suas áreas rurais e urbanas, provendo campo e cidade, incluindo outros centros urbanos vizinhos. Em janeiro, mês que celebram juntas o aniversário de fundação, esses rios ganham ainda mais evidência, seja por aparecerem em

discursos de representantes públicos locais do legislativo e do executivo recém eleitos, que destacaram em suas campanhas esses patrimônios a serem preservados, quer pelos eventos programados para as comemorações do dia 20/01, como a tradicional Corrida de Boia nas águas do rio Pardo, em Santa Cruz, agendada para o dia 29/1, e a

procissão de barcos nas águas do rio Paranapanema, em Piraju, programada para o feriado de aniverário, dia 20/01, que este ano trará junto à procissão de São Sebastião, padroeiro das dias cidades, um ato de defesa do rio.

Pardo ainda quase 100% livres de represamento e no caso do Paranapanema, com apenas pequenos trechos selvagens tanta a sua utilização como reservatório energético, é inquestionável para quem vive em todas as cidades pelos quais passam.

É fato que o valor dessas águas, no caso do

Essa visão, porém, parece diferir bastante

da opinião de autoridades que têm poder de legislar sobre essas águas, seja na esfera estadual ou federal. Ou as populações dessas cidades não seriam sistemativamente surpreendidas com tentativas de empreiteiras para implantar usinas de geração de energia de grandes proporções em termos de destruição de florestas e comprometimento das águas, da fauna e flora – e consequentemente do clima.

Esse paradoxo explica o fato de nessas duas cidades centenárias, as mais antigas do sudoeste paulista e de considerável extensão territorial (na casa dos 500km2 em Piraju e de 1.100 km2 em Sta. Cruz) apesar de suas pequenas populações (em torno de 30 mil em Piraju e 45 mil em Sta. Cruz), encontrarem-se os mais fortes e organizados movimentos em defesa da integridade e sustentabilidade dessas águas.

Em Santa Cruz, a Associação Rio Pardo Vivo, criada Santa Cruz em 2011, à época das primeiras audiências públicas realizadas na cidade para definir a instação de três usinas hidrelétricas trabalha arduamente para salvar o Pardo. Em Piraju, depois de um histórico trabalho da Adevida, várias organizações assumiram a defesa do rio, como a ONG Teyque-Pe e os movimentos Chega de Usina em Piraju, Panema Vivo e Panema Libre, que estão às voltas com ondas de alto risco de compromentimento do que restou de natural do Paranapanema do território do município. As lutas travadas de modo desigual, com grandes somas envolvidas por parte das empreiteiras, bastante próximas dos altos poderes executivo e legislativo, e nenhum subsídio às sociedades que se preocupam em preservar tais riquezas naturais, tendo em vista a

coletividade e não interesses puramente econômicos e efêmeros, são entremedas com fases de calmaria, geralmente garantidas pelo poder judiciário. Quando isso acontece, as organizações e administrações públicas têm a chance de se dedicar a projetos de recuperação ambiental em áreas degradadas e de desenvolvimento turístico, nem sempre levados adiante ou executados da melhor maneira possível, talvez pelo fato das instâncias mais competentes de âmbito federal ou estadual pouco se importarem em apoiar e desenvolver o potencial turístico das cidades do interior.

Lazer sem prejuízo — No caso dos projetos turísticos, há que se salvaguardar as ideias e criações capitaneadas pelas administrações municipais de riscos como desmatamentos, assoreamentos e poluição das águas. Algo que Piraju parece ter acertado ao longo de décadas, desde que tratou de legitimar – com uma lei municipal da década de 70 – seu reconhecimento ao valor do rio Paranapanema para a cidade.

Estância turística reconhecida pelo governo estadual, a cidade tem uma farta estrutura de hotelaria e lazer toda voltada para as margens do rio, em pleno centro da cidade.

O município também soube desenvolver o esporte náutico das águas claras do Paranapanema, utilizando a parte ainda selvagem e original das águas que banham a cidade para o desenvolvimento da canoagem, modalidade olímpica que tem na cidade fortes representantes e medalhistas.

Com todo esse histórico de valorização do rio, a ponto de formalizar o tombamento do que restou na região de suas águas originais, como patrimônio cultural da cidade,

e atualmente com um novo executivo e legislativo 100% afinados com os movimentos de preservação do rio, é alarmante que a comunidade local ainda tenha que lidar com investidas contrárias a esse cenário de valorização das águas, todas vindas com aval de planos nacionais – chancelados por governos federais, portanto – que se mostram não apenas desalinhados da vontade da comunidade local, como das novas técnicas de geração de energia, mais sustentáveis, econômicas e, portanto, eficazes.

Enquanto Piraju atualmente luta para manter o rio como principal ponto tutístico e reverter uma decisão judicial que colocou por terra as leis que regem o município há décadas, Santa Cruz vive um momento inverso, de calmaria quanto às tentativas de dizimar suas águas com hidrelétricas de porte desmedido para suas águas e baixa capacidade energética, sinalizando que podem inclusive se mostrar economicamente inviáveis num curto espaço de tempo, transformando o que seria fonte de energia em entulho.

Ancorada numa decisão também judicial, desta vez favorável a uma revisão completa e minuciosa por parte dos empreiteiros interessados em usufruir do rio Pardo como fonte de negócios antes de qualquer novo estrago em suas margens e prosseguimento das obras em Águas de Santa Bárbara, a cidade aproveita para tentar aprovar uma lei estadual que transforme o Pardo, um dos poucos rios ainda despoluídos e sem barragens significativas de todo o Estado de

São Paulo, em patrimônio cultural e ambiental paulista.

Com apoio de todas as administrações e do poder legislativo da região, a Rio Pardo Vivo, organização criada para preservar o rio Pardo, busca a aprovação da lei na ALESP (Assembleia Legislativa de São Paulo) e também atua como colaboradora de administração pública no desevolvimento de um projeto de um complexo turístico sustentável, principal item de um plano de reconhecimento do município como cidade de Interesse Turístico, o que lhe permitirá obter recursos estaduais para implantar o projeto que finalmente dará às atividades já praticadas no Pardo, como a Corrida de Boia, o merecido valor.

Info_ • Corrida de Boia em Sta. Cruz: 29/01_8h partindo do Ginário de Esportes • Procissão Fluvial no Paranapanema em Piraju: 20/01_17h partindo do Canto do Rio

• gastronomia

Tortas leves para o Verão

foto: Ana Rosa Rocha de Andrade

8

Flávia Manfrin Toda vez que o caderno de receitas culinário de minha mãe aparenta estar esgotado e o tempo da edição curto, eu recorro ao fantástico universo de quitutes de minha querida tia Dalva. Além de testar novidades por toda a sua vida, tia Dalva deixou um legado que as três filhas tratam de manter ativo. Por isso, uma de minhas fontes mais constantes desde que minha querida tia assumiu seu papel de estrela, como pede a canção, é Ana Rosa, que assumiu com maestria o papel de “quituteira inventadeira que faz tudo lindo e gostoso” da família Rocha. E com um adendo: registr tudo em boas fotos. E nos chama para comprovar que tudo é mesmo delicioso! E saudável, como a torta de limão que ela transformou tirando glútem e lactose.

Torta de Limão sem Glúten e Lactose

_Preparo da massa: Juntar todos os ingredientes e ir acrescentando a farinha até a massa ficar macia.

Manter em geladeira por meia hora antes de mon-

tar a torta. _Preparo do recheio de limão: Coloque os ingredientes num copo de liquidificador e apenas pulse três vezes para misturar. _Preparo da cobretura : Bater a claras em neve até ficarem bem consitente e acrescentar o açúcar aos poucos. _Montagem da torta: Use uma forma redonda de fundo removível. Unte com um pouco de manteiga e polvilhe farinha de arroz. Dê uma batida para tirar o excesso de farinha. Espalhe a massa de maneira uniforme no fundo e nas laterais.

Não deve ser muito grossa nem fina demais.

foto: pesquisa Goolge

_Ingredientes Massa: • 150g de manteiga • 1 pitada de sal • 1 gema • 2 colheres de açúcar • farinha de arroz* _Ingredientes recheio de limão: • 1 lata de leite condensado • 1 lata de creme de leite • suco de 2 limões grandes • raspa de 1 limão (seque bem para raspar) _Ingredientes cobertura: • 3 claras em neve • 6 colheres de açúcar

foto: Ana Rosa Rocha de Andrade

receitas de Ana Rosa Rocha de Andrade

Torta de Queijo receita de Dalva Rocha _Ingredientes massa: • 150g de manteiga • 1 colher de chá de sal • 6 colheres de chá de fermento em pó • 3 gemas • 3 xícara de farinha de trigo _Ingredientes recheio: • 3 ovos inteiros • 3 claras • 1,5 copo de leite • 1 lata de creme de leite • 1 copo de queijo parmesão ralado • 250g de queijo palmira ralado (ou outros queijo) • 1 boa pitada de pimenta do reino _ Preparo da massa: Misture os

ingredientes até a massa ficar homogênea. Mantenha em geladeira por 30 minutos antes de montar. _ Preparo do recheio: Bata as claras em neve e reserve. Misture os ovos, o leite, o creme deleite os queijos e a pimenta. Ajuste o sabor com um pouco de sal se achar necessário. Bata esses ingredientes e depois misture com as claras em neve com a ajuda de uma espátula.

Preparo da torta: Asse a massa em forma redonda de fundo removível (fure com garfo para não inflar). Não deixe dourar muito.

Acrescwente o recheio e leve ao forno médio at[e dourar.

EMPREGOS&

Onde IR!

Oportunidades

Museu , antiguidades, comida caipira.

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F: 14 3372.1353 [garçom eventual: para trabalhar à noite em Santa Cruz do Rio Pardo (Giro 360). 14 99653.6463 [serviços domésticos: contrata-se com experiência em lavarpassar-limpar casa. 2ª a sáb. em Sta. Cruz do Rio Pardo. Contrato c/ registro profissional. Necessário referências.

(14 3372.1142. (99141.0029 [zelador/a: para cuidar de estabelecimento comercial (limpar, organizar, atender telefone, fazer compras, atender clientes). Em Sta. Cruz do Rio Pardo (Giro 360). Necessário referências e experiência.

(14 3372.2534. (99653.6463 [vendedor: com experiência em vendas externas em Sta. Cruz do Rio Pardo. Ajuda de custos + comissão diferenciada. Necessário referências. (14 3372.1142. (99141.0029 [vende-se: Câmera fotográfica profissional NIKON com lentes 1855mm e 55-200mm. Produto com pouco uso. R$ 2.800,00 à vista ou R$ 3.200, em 6x no cartão. Acessórios (refletor e tripé): R$ 350,00.

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caseira caprichada. 2ª/dom. 8h30_ 14h30_ 2ª/sab. 17h30_ 0h.

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BoTuCATu • Celeiro_ Situado num bairro rural criado com base na agricultura biodinâmica e na antroposofia, o restaurante e bar é farto em elementos naturais e tem um variado cardápio que se sobressai em toda a região.

Destaque para os cortes de carne.

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BERNARdINo

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2ª a 6ª: 17h à 1h, sáb. e dom.: 16h à 1h. F: 14 3373.1041 • London Chopp_ Petiscos, refeições e as variadas cervejas e drinks. • 3ª a 5ª (18h-0h), 6ª a dom.

(17h-2h30). F:14 3372.8677 • Nina Lanches_ Tradição em lanches. Todo dia 18h_0h.

F: 14 3372.6555 PIRAJu • Posto 53 Crep's Bar_Crepes, • Adrenalina's oishi_ O famoso bar petiscos e drinks. Almoço. 4ª a dom. de Ricar-do Mello agora com cozinhas 18h-0h. F: 14 3372.5656 • Treiler dos Amigos_Lanches e brasileira e japonesa. Ótimo atendiporções. Fecha às 3ªs-feiras. 18h30 à mento e a melhor vista da cidade.

0h30 F: 14 3372.9297 16h às 23h (fecha às 3ªs) F: 14 3351.0811 • Kenko Sushi_ Cozinha japonesa ouTRoS serve almoço e jantar. 3ª a dom.

F:14 3351-8176 ouRINHoS • Pirabar_ Almoço e casa noturna à beira do Paranapanema. 3ª a dom.

• Gelateria Perino_Sorvete natural, F:14 3351.4387 sem conservantes, glúten, corantes e • Taças e Cachaças_ Cachaças, aromatizantes. Avenida Rodrigues petiscos, pratos variados. Ótimo Alves, 185. 3ª a dom. 13h_ 22h. atendimento. 2ª a sáb.: após 18h | F: 143026-7007 dom: 10h-15h. F: 14 3351.0811 ÁGuAS dE STA. BÁRBARA Nossa Chácara_Buffet de prratos quentes e saladas . Local bucólico. 5ª a dom. F: 14 3765.154 STA. CRuz • Giro 360_Espaço de artes, culinária e produtos da região. Comida criativa.

TSugere-se ligar para reservas. Aber todos os dias das 11h à meia noite.

F: 14 3372.2534 e 99653.6463 • Pizzaria Alcatéia_Pizzas, massas, carnes, peixes e saladas . 3ª-dom. 19h _23h. F: 14 3372.2731 • Rancho da Tilápia_ Cozinha

fotos: do site Conheça Ourinhos

• La Parrilla_ Comida argentina.

3ª/sab: 11h_ 16h e 19h, dom: 11h _16h F:: 14 3324.9075 • olivia Bistrô. Ponto nobre da cidade com cardápio criativo e variado. 3ª a dom:jantar, sáb./dom: almoço. F: 143325-2539 • Sushi Ventura_Comida japone-sa delicio-sa e criativa. Deck com vista para o por-do-sol. 3ª a dom: 19h_0h.

F:14 98114.8015 • Via Venetto Restaurante e Pizzaria_ Comida variada com menu a la carte e buffet. Abre apra almoço e jantar de 3ª a dom. F: 14 3322-7890

STA. CRuz • Frutaria do Baiano_ Frutas selecionadas. R. Mal. Bittencourt c/ R. Benjamin Constant 8h_ 23h.

• Sorveteria união_ Sorvete artesanal e ingredientes naturais. Todo dia 9h_18h. F: 14 3372.3644

• RodoVIAS PIRAJu—ouRINHoS SP 270 ‹RAPoSo TAVARES›

• Cia. da Fazenda_ Km 334: Lanches e refeições saborosas.

F: 14 3346.1175 ouRINHoS—S.CRuz SP 352 ‹o. QuAGLIATo› Restaurante Cruzadão _ Km 16: Restaurante 24h F: 14 3372.1353. orquidário Restaurante Café_ Km 14: Lanches, sucos, refeições, orquidário. Salão de festas. Todo dia 7h_ 19h F: 14 99782.0043 • Varanda do Suco_ Km 27,5: Refeições, sucos, salgados e doces.

Todo dia 9h_19h. F: 14 98125.3433 S. CRuz—S.PEdRo • Pesqueiro Paulo Andrade Peixes frescos, aves e assados ‹ encomenda›. F: 14 99706.6518 IPAuSSu—BAuRu SP 225 ‹ENG. João BAPTISTA RENNó› • Paloma Graal Km 309 Praça de alimentação, lojae cafeteria. 24h.

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10 • cidadania

Filantropia ao alcance dos fãs Fofo MERAMENTE ILUSTRATIVA - fonte: Google

Ação criada para arrecadar recursos aproveitando uma das mais aguardadas festas da cidade prova que é possível obter recursos em montante considerável quando se pensa em retribuir na mesma medida.

O famoso ganha-ganha!

A ideia de dar para receber acabou rendendo para os aficcionados por shows sertanejos uma oportunidade única de estarem em posição mais que privilegiada para assistir às apresentações de artistas que são capazes de congregar milhares de pessoas numa arena de rodeio. A ideia, criada por um pequeno grupo de empresários habituados a desenvolver meios de geração de recursos para entidades assistenciais surgiu da necessidade financeira de algumas delas, especialmente a Santa Casa, único hospital de Santa Cruz do Rio Pardo. Para aproveitar a festa anual em torno de atrações sertanejas, como o rodeio e shows musicais, que tem entrada gratuita, eles resolveram reservar o cobiçado espaço bem na frente do palco para criar ali o que chamou-se Arena Solidária.

Bem relacionados, eles buscaram na mídia que divulga notícias da cidade, incluindo este periódico, espaço publicitário na forma de cortesia, para divulgar a venda de ingressos cuja renda será revertida para três entidades: o hospital, a APAE e um abrigo de menores que atende em tempo integral. Pelo preço bastante praticável de R$ 200,00, o ingresso da área nobre da Festa de Peão de Santa Cruz dá direito a assistir aos cinco shows, programados para 17 a 21/01 com uma visão privilegiada e ainda, ajudando a todos, pois o hospital atende a toda a população.

No total foram colocados à venda mil ingressos, dos quais estima-se 50% já tenha sido vendido até à véspera do evento, que atrai gente de toda a região.

Para facilitar ainda mais para o público e aumentar o potencial de resultados, após o início da festa, será possível comprar ingressos individuais para cada noite, no valor de R$ 50,00. Além da venda no local, empresas da cidade (Drogalar, Escritório Help, Centro Cultural Special Dog e Micromap) e as próprias entidades também vendem ingressos. E aceitam cartões.

Info: 1433721495 Toda vez que o caderno de receitas culinário de minha mãe aparenta estar esgotado e o tempo da edição curto, eu recorro ao fantástico universo de quitutes de minha querida tia Dalva.

Além de testar novidades por toda a sua vida, tia Dalva deixou um legado que as três filhas tratam de manter ativo. Por isso, uma de minhas fontes mais constantes desde que minha querida tia assumiu seu papel de estrela, como pede a canção, é Ana Rosa, que assumiu com maestria o papel de “quituteira inventadeira que faz tudo lindo e gostoso” da família Rocha. E com um adendo: registr tudo em boas fotos. E nos chama para comprovar que tudo é mesmo delicioso! E saudável, como a torta de limão que ela transformou tirando glútem e lactose.

11 • meninada

P i n g o

arte: Sábato Visconti

Encontre as 15 diferenças da mensagem do Pingo e do Alvinho pra você

Os sinais das Plantas

Respostas_1: Bigode do Pingo. 2: Patinha traseira. 3: Tinta no rabo. 4: Olho do Pingo. 5: Nariz do Alvinho. 6: Língua do Alvinho. 7: Cinto do Alvinho. 8: Borda da fronha. 9: Letra “Z”. 10: Cor da tinta. 11: Letreiro. 12: Gota de tinta no tapete. 13: Alça da lata de tinta. 14: Pé to cavalete. 15: Assinatura da tela.

Pintando 2017