I G R E J A • 2 012
muito mais que uma família 32
Por MarCos Couto
Segunda-feira não é dia de culto. Pelo menos, naquele tempo, não era. Mesmo assim, uma multidão se
reunia à noite no auditório. Mas não parecia uma igreja. Não qualquer igreja. A começar pela música. Sem usar os tradicionais hinários, centenas de pessoas louvavam a Deus. Com auxílio do retroprojetor, elas
entoavam canções como Homem de Guerra, Nosso General, Ele é Exaltado e Grande é o Senhor. Havia também testemunhos e, claro, a ministração da Palavra de Deus. Sempre atual e contextualizada. Ao final da pregação, a saudação do jovem pastor era uma espécie de marca registrada daqueles eventos: “Eu amo você”. Hoje, a receita é seguida pela grande maioria das igrejas evangélicas no Brasil. Porém, no começo dos anos 1980, representou uma grande revolução