Cabanas de Viriato, 3ª edição

CABANAS DE VIRIATO

Edição 3 Março de 2019

BASTIDORES

Um baile de Carnaval

A genuína “Vila Carnaval”

SUMÁRIO Edição 3/Março de 2019

4| Cerca de 1100 pessoas nos jantares da Tenda Louca.

6| Domingo sem chuva é dedicado às crianças.

8|Cabanas de Viriato transforma-se numa autêntica cidade.

10| Noites mais longas do ano.

Resumo

Breve descrição dos acontecimentos do Carnaval deste ano

30| O outro lado.

20| Montagem do palco 25| Ensaios

30| Entrevista à banda 36| Baile

Bastidores

A experiência da banda que atuou no Baile do “Lagarto” 32| A genuína “Vila Carnaval”

Vila Carnaval A pequena viagem pela decoração de Carnaval

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Editorial Está de volta a revista online “Cabanas de Viriato”, depois de uma pausa prolonga de cerca de 3 anos. Tal como no passado, esta edição nasceu a partir de um conjunto variado de fatores. A grande motivação prendeu-se com um convite por parte de Bruno Pereira para realizar uma reportagem fotográfica acompanhada de uma entrevista aos músicos da Banda “Europa”, banda esta que atuou num dos bailes da nossa terra. Após troca de ideias, chegou-se à conclusão que a reportagem devia ser apresentada em forma de revista com o ponto central no Carnaval de 2019.

Como tal, a 3ª edição desta revista tem como tema o Carnaval deste ano, com maior destaque para os bastidores de um baile de Carnaval e com um foco centralizado sobre a experiência vivida pelos elementos da banda.

Outro aspeto apresentado é a decoração de carnaval das casas e ruas de Cabanas de Viriato e das Laceiras. A iniciativa deu vida à genuína “Vila Carnaval” que obteve grande sucesso e, como tal, não podia deixar de ter lugar na nossa revista numa vertente fotográfica. Como se compreende, não é possível colocar toda a decoração existente num artigo mas foram originalmente fotografadas, no mínimo, 75 habitações. A Vila Carnaval poderá vir a tornar-se numa verdadeira atração turística num futuro próximo.

Como esta revista não tem frequência de tempo definido, não é possível definir quando irá voltar mas fiquem atentos à saída de uma próxima edição.

João Pedro Tavares Ficha Técnica

Textos: Bruno Pereira João Pedro Tavares Fotografias: João Pedro Tavares Colaboração: Bruno Pereira Jorge Almeida José Silva Maria Ana Tavares Marlene Costa

Miguel Cristo Rafael Santos Teresa Oliveira Sérgio Saleira Kátia Almeida

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Resumo

Cerca de 1100 pessoas nos jantares da Tenda Louca.

O programa da Tenda Louca deste ano ficou mais reduzido, apenas se realizaram os habituais jantares de Sábado e Segunda. Apesar da subida de preços, o Jantar da Tenda Louca de Sábado teve lotação esgotada. No total estiveram cerca de 1100 pessoas nos dois jantares e com animação musical a cargo do grupo musical “LP Music” (Sábado) e do cabanense DJ Roger (Segunda).

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Resumo

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Domingo sem chuva é dedicado às crianças.

Durante uma hora e meia, milhares de crianças do concelho de Carregal do Sal vieram desfilar na Avenida Dr. Aristides de Sousa Mendes. Este ano foram cerca 1000 crianças participantes oriundas do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal, pré-escolar e 1º ciclo, e das creches do Centro Social Professora Elisa Barros Silva e da Santa Casa da Misericórdia de Carregal do Sal .

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Resumo

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Cabanas de Viriato transforma-se numa autĂŞntica cidade.

Pelos dias de Carnaval, Cabanas de Viriato transformou-se numa autĂŞntica cidade, contando com a visita de milhares de turistas para verem e participarem na Valsa do Carnaval.

O trajeto da Valsa deste ano foi igual ao do ano passado, passando por algumas das ruas e avenidas da Vila, Avenida Dr. Aristides de Sousa Mendes, Avenida Cristo-Rei, Rua Viriato, Rua das Fontainhas, Rua da Pateira e Rua dos Casainhos.

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Resumo

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Noites mais longas do ano.

As noites de domingo e segunda-feira de Carnaval são as noites mais longas em Cabanas de Viriato com a realização dos bailes tipicos.

O baile de Domingo, no “Lagarto”, ficou a cargo do grupo musical “Europa”, com um reportório musical bem preparado que surpreendeu os presentes e só terminou às 4 horas da manhã.

No dia seguinte, o baile no Teatro de Cabanas foi com os “HI-FI” que trouxe um reportório mais variado do que em anos anteriores e só terminou quando o sol nasceu.

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Os bastidores de um baile de Carnaval.

A experiência vivida pela banda que atuou no Baile do “Lagarto”.

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Bastidores

Pouco depois de terminar o Carnaval da Criança, chega o camião da banda que iria atuar no baile organizado pela Sociedade Filarmónica de Cabanas de Viriato, a banda “Europa”. Nesse vinham 6 elementos do staff, os “invisíveis”, entre os quais o patrão da banda, Eduardo Ferreira.

Eduardo Ferreira a retirar algum material de palco

De seguida, começaram a descarregar o material técnico de forma ordenada. Parecia um autêntico jogo tetris.

Algum matérial técnico.

Algum tempo depois, começam a chegar os elementos de palco da banda. Todos partilham alguns gostos e opções de vida em comum, sacrificam a vida familiar e pessoal para andar na “vida malvada” deste tipo de banda.

O primeiro músico a chegar foi Bruno Pereira, guitarrista e vocalista. Já é presença habitual nos bailes de Carnaval, pois foi técnico na banda “HI-FI” e vocalista nos “RX”. Acaba por ser um multifunções, abrangendo vários departamentos na banda, desde o musical, técnico ou comercial/marketing.

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André Ferreira a verificar o vídeo led.

Teve o cuidado de preparar os seus colegas para aquilo que iria acontecer nessa noite, explicando o ambiente que se vive à volta do baile e o quanto era importante terem uma atuação o mais perfeita possível.

Pouco tempo depois chegam os restantes elementos, oriundos de diversas localidades do distrito de Aveiro, Coimbra e Viseu.

Eduardo Ferreira (jr.) a testar o sistema de iluminação dos leds.

São eles, as vocalistas Marlene Costa e Teresa Oliveira, o guitarrista Miguel Cristo, o vocalista Rafael Santos, o teclista José Silva, o baterista Sérgio Saleira, a bailarina Kátia Correia e o baixista Jorge Almeida.

Após a entrevista para a revista online “Cabanas de Viriato”, ajudam a colocar o restante material (backline) no palco para permitir dar ínicio aos preparativos do ensaio geral.

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Bastidores

Os vocalistas ensaiam algumas coreografias, no meio do “Lagarto”, e os restantes afinam os seus instrumentos.

Após este passo, cada músico verifica se existe a transmissão do som dos seus microfones ou dos instrumentos para o sistema de som.

Ao mesmo tempo, algum do staff está atento aquilo ao que os músicos lhes comunicam, para poderem corrigir possíveis ajustes técnicos.

De seguida, os músicos tocaram em conjunto, parte da música “Shine on You Crazy Diamond” dos Pink Floyd, o que permitiu afinar o sistema de som com o conjunto dos instrumentos ligados.

Vocalista Marlene Costa a verificar parte do reportório.

Guitarrista Bruno Pereira a afinar uma das suas guitarras.

Palhetas de um dos guitarritas.

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Este passo permite perceber se o som está totalmente correto, tanto para os músicos como para os técnicos do sistema de som.

Duas guitarras que pretencem ao músico Miguel Cristo.

Por fim, começa um ensaio geral de curta duração, tocando e cantando algumas músicas de Carnaval, como os “Sete anões”. Estas são apenas tocadas nos dias do Carnaval, não fazendo parte do reportório da banda o resto do ano.

Movimento do músico sérgio Saleira afinar a sua bateria.

Movimento das mãos na mesa de mistura de som.

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Bastidores

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Ensaio geral da banda Cabanas de Viriato | 19

Bastidores

A ntes dos ensaios, foi feita uma entrevista com os diversos músicos da banda “Europa”.

Qual foi a vossa reação quando vos contataram para virem tocar num dos bailes de Carnaval de Cabanas de Viriato?

Sérgio Saleira (SS) - Outra vez, yes!!!

Teresa Oliveira (TO) - Obviamente ficámos todos contentes. É um carnaval conhecido, já se tinha ouvido muito sobre o Carnaval de Cabanas. Acaba por ser um privilégio para nós.

Kátia Sofia Correia (KC) - Nunca tinha vindo cá, se quer, e nem conhecia De que forma uma banda prepara um baile de Carnaval para Cabanas de Viriato? Acaba por a existência deste Carnaval. ser um concerto com um alinhamento diferPara uma banda deste género, qual ente dos restantes do ano? é a importância de tocar num dos bailes de um dos eventos mais importantes do distrito de Viseu?

Miguel Cristo (MC) - É um prestígio pois fomos escolhidos para animar uma das festas mais importantes de Viseu. Revela que temos alguma qualidade e que confiam no nosso trabalho.

MC - Com cachaça.

[risos de todos os elementos]

Bruno Pereira (BP) - Acaba por ser um pouco diferente, pois é necessário colocar no alinhamento as músicas da antiga banda europa, como o hino da capital do carnaval, capuchinho vermelho e 7 anões, e que toda gente sabe cantarolar. De resto, Acaba por dar alguma visibilidade à acaba por ser semelhante ao longo do ano. banda?

Quantas vezes irão tocar a valsa do Carnaval e Marlene Costa (M) - Sim é, dá sempre os clássicos dos “Europa”? alguma visibilidade à banda e por ser um Carnaval único.

M - No mínimo três ou quatro vezes.

[Alguns risos]

TO - No modo repeat.

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Há quantos anos existe a banda?

JS: Desde de 2008.

BP - Voltando a falar do alinhamento, devemos T: A 11 anos. tocar 2 a 3 vezes as músicas de Carnaval com duração de 20 minutos, num total demora cerca de 1 Quantas pessoas são necessárias para hora a mais. a realização de um concerto de uma banda da dimensão dos “Europa”?

MC - Quais?

BP: Atualmente somos 10 músicos e BP:- Valsa de Carnaval, o hino e o medley (euro- os técnicos depende, entre 4 a 6 elepa). mentos.

M - Acrescenta uma hora no total do concerto.

Depende de diversos fatores, como o número de concertos seguidos e se é BP - Pode ser mais, como acontece no baile dos necessário o camião palco. Além desbombeiros. sas pessoas, embora não façam parte do staff da banda, são igualmente imQual foi a razão da escolha do nome “Europa” portantes para a realização dos conpara a banda? certos como os empresários. Eles ajudam a arranjar espetáculos, arranjar José Silva (JS): A ideia foi minha e de um antigo contatos, especialmente nas comissões colega meu, e nem sabíamos da existência da ban- de festas, e a divulgar a banda. Essas da Europa de Coimbra. Queríamos um nome so- pessoas de fora que fazem quase parte nante que desse a ideia de dimensão. do dia-a-dia da banda.

Média são 17 pessoas e ao jantar costuma ser mais. [risos de todos].

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Bastidores

Guitarrista Miguel Cristo durante os ensaios.

De que forma conseguem conciliar a O coração fica bem apertado? vida pessoal com os compromissos da banda? No verão deve ser muito com- BP - Isso acontece a todos. Costumo dizer alguplicado? mas vezes à Marlene, quando vamos numa viagem de quatro ou cinco dias seguidos (de conT - No verão não existe vida pessoal, certos seguidos) para não adormecer, penso na nem férias. minha filha. É quase como tomar uns 10 cafés.

Passa logo o sono.

BP - Férias só depois do mês de setembro.

Dá uma energia extra?

M - No ano passado, férias só mesmo em finais de Setembro. No verão não paramos, nessa altura temos mais compromissos da banda.

BP - Dá te logo.

M - Mas dá para conciliar a vida pessoal com muito sacrifício. No verão é pouco descanso, poucas horas livres, é apenas para descansar e dormir. É necessário ter amor à camisola.

BP - Nunca estamos em casa. Metade de nós já somos pais, 5 elementos da banda.

Normalmente, nós (banda) vamos jantar T - Se não gostares, não se consegue. O cansaço fora e a essa hora do jantar a minha filha é sempre muito. telefona, “papá, tenho saudades tuas”.

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Teclista José Silva nos ensaios do espetáculo.

Agora vêm perguntas mais pessoais de M - Gosto um bocado de tudo, como rock, cada um, qual é o género musical que gos- música brasileira, fado. tam mais?

R - Gosto de Jazz e Soul.

SS – Eu é pimba. [Risos de todos] Jorge Almeida (JA) - Gosto de rock.

T - Ágata. [Risos de todos] T - De todos, ninguém respondeu pimba.

SS – Ou Conan osiris. [Risos de todos] BP - Tocamos esse tipo de música (Pimba) MC - Agora falando à serio. entre outros. Tocamos géneros de músicas que não gostamos tanto, mas temos de toBP - Rock dos anos 80 e Fado. car e interpretar da melhor forma, pois é o que o nosso mercado está habituado e o T - Gosto muito de música Brasileira. Na altu- cliente nos pede. ra do Carnaval, é um máximo.

Qual foi a experiencia mais bizarra que KC - Reggaeton. já tiveram enquanto elementos de uma banda?

JS - Rock dos anos 80.

MC - Há cerca de meio ano.

MC: - Metal duro.

BP - O vendaval?

Não é do género do “Iron Maiden?”

MC - O camião parcialmente destruído, MC: - Não, é demasiado soft (leve). partiu todo.

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Bastidores

Bailarina Kátia a espera de regressar ao palco.

M - Foi na tempestade Leslie.

JS - Estávamos na zona de Coimbra e foi uma das zonas mais efetuadas.

BP - Basicamente partiu todo, como o vídeo led. Prejuízos bem elevados.

M - Arrancou todo. Foi horrível, ver os técnicos (staff da banda) em cima do palco e aquilo a abanar tudo.

Acaba por ser a pior experiência que já tiveram?

BP - Acaba por ser. Foi bastante traumático e durante dias não saía da cabeça. Lembro-me de nos dias a seguir ligar aos técnicos um a um e ainda soluçavam…

MC - Houve um ano que aconteceu um bocado de tudo, em termos técnicos. Como sair uma roda do camião. Acontecia sempre na altura certa. Quando tinha de acontecer, acontecia, como a Lei de Murphy. A gente já suponha, o que irá ocorrer hoje?

T - Eu passei cinco anos assim (noutra banda).

Qual é o pior defeito de cada um dos elementos da banda?

SS - Eu ser bêbado. [Risos de todos]

T - Acho que é uma qualidade nele. Quando ele fica bêbado, transforma-se. Fica bastante divertido.

M - Vou dar a minha opinião. Toda gente tem defeitos. Eu tenho defeitos, ela (Marlene) tem defeitos e toda gente tem. Tentamos lidar, mais ou menos bem, com as diferenças de cada um.

Nós todos temos um objetivo enquanto elementos da banda, fazer aquilo que gostamos e divertimo-nos também.

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M - Um nível mais abaixo.

BP - ... mas quando sairmos vai estar de outra maneira. Obviamente, pretendemos deixar melhor a banda do que cada um de nós entramos. Fica deixar um legado.

MC - Objetivo principal é manter a continuidade da banda, com nível razoavelmente bom.

E uma banda de referência?

MC - Para mim, a principal referência de uma banda é dar um bom espetáculo.

R - Não existe grande stress.

T - Se existem stresses, resolvem-se.

Quais são as vossas perspetivas para o futuro, em termos musicais?

M - Isso é um bocado complicado para responder. Nunca se sabe o dia de amanhã.

SS - É muito incerto.

M - Pode mudar algo na vida e faz mudar os planos. Não gosto muito de falar do futuro.

No fundo, o objetivo do nosso patrão (Eduardo Ferreira) é construir uma estrutura e uma boa banda, grande, tendo em conta algumas referências com outras bandas, como os “HI-FI” e a “Função Públika”.

Mas nunca irá ser igual as outras bandas, cada uma terá uma identidade.

Por fim, a última pergunta. Alguma vez gostaria de criar uma música original para os bailes de Carnaval de Cabanas?

MC - No fundo do fundo. Todos nós, isto (ban- BP - Gostaríamos muito de o fazer, como uma reconquista da banda “Europa” em da) não é prioridade principal de cada um. terras de Cabanas de Viriato.

Acaba por ser um emprego secundário?

JC - Uma espécie de reconquista cristã.

MC - Acaba por ser. Se fosse prioridade principal, haveria um planeamento de cada um de BP - Nunca o fizemos. Seria um privilégio e um desafio para o futuro. Daqui a uns anos nós. toda a gente cantar a música que fizemos, seria um sonho de todos.

BP - A banda em si, haverá sempre gente a sair e outras a entrar. Quando cá chegamos, a banda estava diferente …

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Bastidores

Após o delicioso jantar ca-

seiro oferecido pela Sociedade Filarmónica de Cabanas de Viriato, os nervos começam a apertar com a chegada da hora do início do baile.

As escadas estreitas perto do palco, transformam-se num camarim improvisado e, nos momentos anteriores ao baile, dá-se uma confusão de movimentos dos músicos.

Vocalista Marlene ajudando a bailarina Kátia.

A bailarina e as vocalistas, ligam o botão de autênticas artistas. Ajudam-se umas às outras a maquilhar, pentear o cabelo e a vestir os novos adereços que iram ser estreados naquele espetáculo.

Enquanto eles, apenas trocaram a roupa do dia-a-dia por uns trajes de carnaval e transformam-se em personagens, numa espécie de mulher, cozinheiro e numa personagem de um videojogo, talvez o “Aguilar de Nerha” de “Assasin´s Creed”.

Às 23 horas em ponto e com o “Lagarto” a ficar composto, começa o espetáculo que iria durar 5 horas. Inicialmente verifica-se ainda alguns nervos dos músicos e alguns ajustes que é necessário fazer, especialmente no som e que nunca fica perfeito até as primeiras músicas sejam tocadas.

Vocalista Teresa Oliveira num momento de dança.

Durante os primeiros 45 minutos do baile são tocadas diversas músicas do género popular, como as “Marchas Populares” e um medley com músicas do Quim Barreiros e Rosinha.

De seguida começam a chegar as primeiras músicas típicas de Carnaval, como as marchinhas, e o baile fica contagiante. O público começa a vibrar, cantar e dançar no rés-do-chão e primeiro piso do “Lagarto” que cada vez estava a ficar mais composto, quase com lotação esgotada.

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A cada hora do baile o cansaço aumenta e o público não descansa, continuando a dançar até ao términus do espetáculo, às 4 horas.

Baterista Sérgio Saleira no ínicio do baile.

Com o cansaço acumulado do espetáculo de 5 horas, ficamos, elementos da banda, com o sentimento de orgulho e “coração cheio”. Fica na memória de todos e ficará perpetuado para o resto da vida de cada um de nós.

Infelizmente, por motivos de saúde, a bailarina Sara Dias não pode estar presente, pois foi operada no dia anterior e dedicamos especialmente este espetáculo a ela.

Baixista Jorge Almeida com traje de Assassin Creed.

Por volta da meia-noite, “explode” o baile.

As pessoas cantam e saltam com um medley das músicas da antiga banda “Europa”, como os “7 anões” e “capital do carnaval”. Logo a seguir, os foliões juntam-se em diversas filas para dançarem a “Valsa do Carnaval” pela primeira vez naquela noite.

É o momento em que o palco é invadido por João Pedro Tavares, para fotografar e filmar um dos pontos mais alto do baile, e durante alguns minutos, existe um pouco de nada de descanso para os músicos. Elas trocam de roupa na casa de banho das mulheres, devido ao pouco espaço existente no camarim, e eles, vão recuperaram algum folgo, matam a sede e descontrair um pouco.

Também agradecemos a toda a nossa equipa técnica que esteve presente no baile, dão o máximo para nos ajudarem em todos os espetáculos. Um obrigado a todos os elementos da Sociedade Filarmónica que nos ajudaram no baile, ao João Pedro Tavares, por estado presente como fotógrafo e jornalista amador do evento, ao nosso patrão Eduardo Ferreira e a todo o público que esteve presente.

Esperamos que no próximo ano estejamos presentes num dos Bailes deste Carnaval genuíno.

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Bastidores

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Momento da “Valsa do Carnaval”, tocada pela 1ª vez.

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Resumo

O outro lado .

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A genuína “Vila Carnaval”.

Uma pequena viagem fotográfica pela

nova iniciativa que contagiou a freguesia de Cabanas de Viriato.

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Vila Carnaval

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“Vila Carnaval” consiste em enfeitar casas, ruas e bairros históricos com decorações de Carnaval.

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Vila Carnaval

A iniciativa da Associação do Carnaval de Cabanas de Viriato apenas começou no ano passado, por mero acaso.

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Este ano estima-se que aderiram mais de 75 casas em toda a freguesia de Cabanas de Viriato.

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No futuro poderá transformar-se numa verdadeira atração turistica.

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