WAFFLE BENCH O mobiliário urbano foi incialmente pensando para ser uma estrutura em waffle. Essa estrutura, que é feita por placas que se encaixam, permitiu que o conceito do objeto arquitetônico fosse a funcionalidade. Sua forma foi planejada para integrar um banco, um bicicletário e uma horta. Dessa forma, o processo estrutural gerou naturalmente a concepção do projeto. A analogia feita para esse projeto foi com a viga vierendeel, pois os nós desse tipo de viga permitem que a estrutura ganhe mais resistência, uma vez que a mesma impede o momento fletor da laje. Desse modo, o waffle cria essas interligações que permitem que a estrutura possa se sustentar e também sustentar uma carga de peso. Outra possível analogia é a laje nervurada que é constituída por um conjunto de vigas que se cruzam, fazendo com que a tração se concentre nas nervuras,
o que permite a racionalização da construção. O material utilizado foi o mdf de 3 cm que gerou uma aparência mais rustica ao projeto adaptando-se, assim, melhor ao local inserido. Também se viu a necessidade de estofar a parte superior do banco para proporcionar maior conforto ao usuário. O lugar proposto para a prototipagem do bench waffle foi o bloco G da UNICAP, uma vez que a sua ampla área verde permite a maior integração com o objeto arquitetônico. Desse modo, a disciplina de linguagem estrutural, ministrada pela professora Kyria Tsutsumi, na Universidade Católica de Pernambuco, teve como um dos seus produtos finais a concepção de um projeto funcional e utilitário que gera uma maior apropriação do espaço urbano do local.
BEATRIZ REGINA MARCIANO MARANHÃO