Demonios familiares s v milton

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DEMÓNIOS FAMILIARES É conhecido o texto de ITm 4.1-5 em que o Espírito de Deus alerta para os acontecimentos dos últimos tempos. Alguns apostatarão da fé, obedecendo espíritos enganadores e seguindo ensinos de demónios. Outros serão hipócritas, mentirosos e terão mentes totalmente cauterizadas quanto ao entendimento da sã doutrina, achando que estarão certos e taxando quem prima pela verdade de radicais, legalistas e extremistas. Não é isso que se vê no cristianismo praticado hoje? Para fugir dessa armadilha mundana, a igreja não deve alegrar-se por ter em seu meio "gente famosa". Deve exultar, sim, por ter "gente convertida". Os famosos podem atrair mais pessoas para o interior dos templos, mas os convertidos é que levam à santificação e ao compromisso real com Jesus e seu evangelho. Não estou dizendo que a igreja não deve tentar ganhar os famosos, mas que eles devem, realmente, passar por genuína conversão e dar testemunho disso. O único caminho para reverter esse quadro de "mundanismo santo" é o ensino. A criança deve ser ensinada até mais ou menos quatro anos, quando o cérebro está totalmente aberto ao aprendizado. Depois dessa idade, a criança passa a desenvolver um raciocínio seletivo, guardando na mente apenas o que lhe interessa. Os pais e a igreja, unidos pelo amor e a fé, devem colocar Deus e os valores espirituais nas mentes dos pequenos desde que aprendem a balbuciar as primeiras palavras. Ao invés do tradicional "papai e mamãe", devem aprender a falar "Deus", "amor", "perdão", "Jesus" e outras palavras que valorizam o "papai e mamãe" que aprenderão depois. Oseias, mais ou menos 750 anos antes de Cristo, bradava à multidão, que fazia ouvidos moucos às denúncias do profeta: "O meu povo foi destruído porque faltou-lhe conhecimento..."

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