Cinturao Negro Revista Portugues 320 Setembro Parte 2 2016

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Un practicante de Kali mira a un ataque como un puñetazo, no tanto como un ataque, sino como un objetivo ofrecido para ser atacado sistemáticamente, mediante la inmovilización del golpeo. Esto no está demasiado lejos de la forma de pensar del Kyusho, excepto en que las estructuras que se atacan son las internas, en lugar de las externas. Así que mediante la adición de la técnica externa del Kali y el agarre, estamos afectando en una mayor medida, la capacidad del oponente. El Kyusho es un estudio de la anatomía humana, no un Arte Marcial, sin embargo su uso con o en un Arte Marcial es natural, y añade una mayor dimensión. Así que se puede integrar con facilidad y eficacia en cualquier estilo de Arte Marcial. El practicante de Kali armado con el conocimiento de Kyusho puede llevar la práctica del Kali a una perspectiva completamente profunda. En este segundo Volumen os mostraremos los resultados de la combinación de los inherentes o posibles objetivos Kyusho en cabeza con los mismos agarres de brazo que se estudiaron en el primer DVD. Un trabajo de colaboración del Maestro de Kali Raffi Derderian y el Maestro Evan Pantazi.

REF.: • DVD/KYUSHO 25

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“Os homens são parte da Criação e o Xamanismo é a nossa maneira estar ligados com este todo” Will Adcock

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eus os faz e eles se juntam”, diz o provérbio popular. As coisas se organizam por afinidade. “Dentro de um mesmo plano, os iguais se atraem”, diz o livro sagrado. Este agrupamento gera acúmulos e estes, uma intensificação de sua própria vibração, de um modo geral e se não intervêm a sensatez ou a reflexão profundas, até a sua completa saturação. Assim é no aspecto material, assim no espiritual. Os arrejuntamentos possuem um lado positivo e um negativo, as suas vantagens e inconvenientes. A perda de critério e personalidade nos indivíduos menos maduros e avezados, é uma dessas constantes negativas nos grupos. Seguir cegos o líder, carecer de critério próprio, faz os grupos reunidos na afinidade dos extremos, agirem de maneira doentia e perderem o eixo central, assim como até mesmo quando levados por um bom propósito na sua intenção, isto fizesse com que se perdessem nas apatias da loucura, a maldade e a destruição. Dizem que o caminho ao inferno está empedrado de boas intenções! O fanatismo é um dos piores resultados destas acumulações. As pessoas perdem toda e qualquer perspectiva, toda a capacidade de compreensão, pois esta, devido à sua natureza, implica ver qualquer coisa desde diversos ângulos. O fanatismo é como as orelheiras do burro, que exceptuando o que esta tem na frente, o impedem de ver tudo o mais que tem em volta. Como os asnos, estes indivíduos são capazes de dar voltas e mais voltas em redor da nora, pensando que caminhando avançam em alguma direcção. O efeito acumulador que comporta a lei de saturação antes dita, tende a acentuar e intensificar uma contínua retro-alimentação: Dois tipos se conhecem pela Internet e dois dias depois resolvem degolar um sacerdote na França. O mundo está cheio de situações assim, tal vez não tão mediáticas, mas estão levadas por forças análogas. Destruir é tão simples!… Construir tão difícil!… O que dirige as nossas vidas? Já pararam a pensar nisso? Arrogante seria pensar que tudo está nas nossas mãos; pouco diligente acreditarmos que não temos nada a ver com isso! Para as mentes maiores, forças enormes e incomensuráveis, como o destino, não são antitéticas

“A beleza das árvores, a frescura do ar, o cheiro da erva, falam comigo. O cimo da montanha, o relâmpago no céu, o ritmo do mar, falam comigo.

A força do fogo, o sabor do salmão, a trajectória do Sol no céu, e a vida que nunca se ausenta, falam comigo, e o meu coração se eleva” Jefe Dan George

com o conceito do livre alvedrio. Requer esta compreensão maturidade, cintura e conhecimentos que escapam ao propósito e extensão deste texto; digamos apenas que o destino é, conforme dizem os sábios Shizen, por natureza ambíguo e irónico. Muitas coisas que deveriam chegar às nossas vidas, porque assim estava escrito, podem ser pospostas ou desaparecerem, em virtude das acumulações que se sobrepõem na nossa própria bolha. A sucessão de acontecimentos nunca é casual mas sim o resultado de um trabalho de ourives e de aritméticas energéticas e de tensão, perfeitamente mensuráveis no mundo dos xamãs. Ver só desde a lógica as coisas, anula a nossa maneira de enfrentar este mistério com efectividade. Há muito mais poder em ver o homem como uma bolha de energia, que limitá-lo a uma massa de ossos e carne em seu contexto social. Como dizia o xamã Don Juan, no livro da autoria de Carlos Castaneda, "O problema do homem moderno é que intui os seus recursos ocultos, mas não se atreve a utilizálos. A humanidade necessita agora, mais do que nunca, que lhe mostrem novas ideias que tenham a ver exclusivamente com o seu mundo interior; ideias de xamãs, não ideias sociais; ideias relativas ao homem enfrentando o desconhecido, encarando a sua morte pessoal”. Os idiotas, esses que falam só uma linguagem, frequentemente se apoiam na lógica para se convencerem do muito sábios que são, mantendo o seu paradigma, enquanto o resto do grupo, os aplaude até com as orelhas. Mas para dirimir e agir de maneira efectiva nos territórios do mistério, temos de ir mais além do vulgar, do que passou por um consenso e do natural. Poucos são os caminhos que fizeram frente com a suficiente inteireza, coragem e sobriedade estes despenhadeiros e todos eles pagaram o seu preço. Mas entretanto, permanecer na nossa zona confortável, não arranjará nada, nem será garantia de nada, para além da ignorância, um mal do qual não poderemos defender-nos sempre. A consciência não tem sucedâneo. A razão e a lógica consensual no grupo, não são senão a limitação que nos prende ao que é imediato. Os verdadeiros caminhos de sabedoria sempre ultrapassaram os limites aceites pelo grupo, mas não será a primeira vez nem a última, que para evoluir a humanidade deva de dar dois passos para diante… e um para trás.


“A consciência não tem sucedâneos. A razão e a lógica consensual no grupo, não são senão a limitação que nos prende ao imediato” “Ver as coisas só desde a lógica, anula a nossa maneira de enfrentar este mistério com efectividade. Há muito mas poder em ver o homem como uma bolha de energia, limitá-lo a uma massa de ossos e carne em seu contexto social”




Japãon

São poucos, pouquíssimos os Mestres de Artes tradicionais que possuam o vigor e a generosidade necessárias para ensinar sem ambages os segredos da tradição de um modo tão aberto e sincero. No seu último vídeo, o Mestre Akeshi quis partilhar com os seus muitos seguidores, algumas técnicas de treino do corpo e da atenção autenticamente extraordinárias. Algumas destas técnicas, como a de cortar uma banana no ar, vêm da tradição e outras, pelo contrário, baseiam-se no uso de instrumentos muito modernos, como as "botas saltarinas". Esta combinação entre modernidade e tradição define muito bem a disposição do Mestre Akeshi; nele se misturam o mais escrupuloso respeito pelo essencial da herança marcial nipona, com uma disposição aberta para o que é novo, sempre que estiver ao serviço da melhora do estudante, mas que não o faça afastar-se do seu autêntico objectivo como aprendiz das Artes. Enquanto outros brincam com as formas até o paroxismo, a anacronismo e o ridículo, Sueyoshi sabe incorporar o positivo, o útil, sem falsos pudores, sem imobilismos absurdos. Sueyoshi ensina-nos também técnicas avançadas da "Arte de desembainhar cortando" e uma serie de exercícios de estiramento, especialmente indicados para a prática marcial. Acupuntor, monge Shugendo, falcoeiro, viageiro infatigável, espadachim da tradição nipona, Sueyoshi é um presente do Oriente tradicional, com tradução simultânea ao Ocidente dos nossos dias… E tudo isso sem perder as essências! Quem dá mais? Alfredo Tucci


Treino Especial e Iaido avanรงado


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uitos grupos de Artes Marciais têm treinos especiais. Para fazerem estes treinos especiais, necessitam também de equipamento especial, como o Boneco de Madeira para o Wing Chun; os Sichi e os Sachi para o Gojo Ryu; os tijolos para o Pa Kua (nos quais eles caminham); a escola Jikishinkage Ryu utiliza um Bokken especial de 50kg (eu próprio pratiquei com um de 8kg, o que embora seja muito difícil produz um excelente efeito). Hoje em dia até os sacos de areia têm as mais diversas formas e são feitos de diferentes materiais. Existem dois tipos dde material: Aquele que utilizamos para fortalecer o corpo, como os Sichi, Sachi, Boneco de Madeira, Bokken ou saco de areia, e aquele que utilizamos para desenvolver equilíbrio e movimentação. Um dos treinos especiais de Karaté, diz-se que é a prática de Kata em cima de papel molhado sem o rasgar, embora muita gente não acredite. Quem consiga realizar isto, tem sem dúvida um elevado nível, como quase se colocasse acima dos humanos, será quase um deus. Há também quem pratique em zonas muito escorregadias, como nas pedras dos rio, com limos e musgos; ou em chão com óleo. Eu penso que também isto é muito perigoso e difícil, houve até um

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karateka que ao realizar este treino, escorregou tendo fracturado algumas costelas. Agora vou explicar os treinos especiais da minha escola, que são com Ichi na Gesa (sapato tradicional japonês, feito de madeira, mas estes especiais com apenas um apoio, tipo andas) e Pyon-Pyon (botas saltitantes). Getta O treino com Getta consiste essencialmente em andar com os getta calçados; é só isto que é necessário. Se conseguir andar no leito de um rio seco, então já terá um nível Menkyo Kaiden, se conseguir correr então será soke do "Getta-Do". Se praticarmos muitas vezes, vamo-nos apercebendo que temos muitas partes do nosso corpo adormecidas. O nosso corpo tem muitas partes sensíveis e outras muito pouco sensíveis. Por exemplo, quando se fazem tratamentos de Acupuntura y se espeta no paciente uma agulha quase do tamanho de um prego, a uma profundidade de 4 ou 5cm, há sítios do corpo onde este não sente a agulha, por outro lado, há sítios onde só o toque ao de leve de uma agulha da espessura de um fio de cabelo, provoca um grande choque ao paciente. Em todo caso, este treino com Getta tem por objectivo acordar estas partes do corpo que estão adormecidas. Outro objectivo é melhorar o nosso equilíbrio quando nos movimentamos e também conectar as ancas com os joelhos e os tornozelos. Com este treino também nos vamos aperceber do aumento da sensibilidade das plantas dos pés. Só é preciso ter cuidado com as lesões que muitas vezes criamos nos tornozelos e nos joelhos, com as possíveis quedas durante este tipo de treino.

Pyon-Pyon Este instrumento foi inventado pelo Dr.Nakamatsu, um dos maiores cientistas da actualidade. Embora tenha sido desenvolvido inicialmente como um brinquedo, também foram pensadas as possibilidades para o Jogging, pois como é muito suave é bom para os joelhos e tornozelos. Hoje em dia, equipes de Taekwondo, na Coreia e nos Estados Unidos, também começaram a utilizar os Pyon-Pyon e têm obtido excelentes resultados. No entanto, enquanto no Taekwondo o objectivo é desenvolver muscularmente as pernas, na minha escola tentamos utilizar cada vez menos os músculos para saltar com os Pyon-Pyon; relaxamos, tentamos utilizar o Shizumi (afundar o corpo, por acção da força da gravidade) e tentamos que o nosso corpo siga o movimento dos Pyon-Pyon, que sejam eles a comandar o movimento e que o nosso corpo tenha sensibilidade para seguir esses movimentos posicionando-nos correctamente. Em todo o caso, devemos tentar que o nosso corpo e o material sejam um só, e não duas entidades diferentes, para que possam funcionar juntos e não um sobrepondo-se ao outro, fazendo com que o corpo sega os Pyon-Pyon ao mesmo tempo que os conduz. Por tudo isto, a musculação do corpo é o objectivo completamente contrário do treino com Getta e Pyon-Pyn. O treino com Sichi, Sachi ou Nigini Gami, se se enganarem no objectivo deste treino, o resultado é totalmente diferente do


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pretendido. Este treino é para relaxar e tornar o corpo suave, e também para que os movimentos sejam fluidos e com o corpo todo em conjunto, sem quebras no movimento. O objectivo não é musculação ou desenvolvimento muscular. Em Jikishinkage Ryu o treino com Bokken de 50kg, também não tem como objectivo o muscular do corpo, mas sim fazer com que o corpo todo participe na acção, pois só com os braços é impossível movimentar um Bokken com esse peso, para o fazermos só com os braços sem acção do resto do corpo, teria que ser já uma pessoa excessivamente musculada, tal como um Arnold Scharzenneger, mas este tipo de pessoas não

tem capacidade para fazer este tipo de treino por não conseguirem envolver o corpo todo no movimento, que é o objectivo do treino. O mérito deste treino é fácil de compreender. Embora seja difícl só o facto de andar com Getta (por exemplo) é que nos ensina, tal como andar de bicicleta, temos de andar até aprender a andar bem. O treino de Kata de Karaté é às vezes, muito mais difícil de compreender, pois temos mais dificuldade em saber quando temos o corpo bem ou mal posicionado, por vezes é mais uma espécie de auto-satisfação. Por isto, o treino de Kenjutsu e Iaido é feito quase sempre utilizando material (como a Katana, por exemplo).


Kumi Dachi últimos Kumi Dachi que gravei estão mais próximos das linhas antigas, não tendo nada a haver com desporto. Em Kendo, ou no Boxe, há alturas em que o árbitro intervém para separar os competidores, os Kumi Dachi que pratico e ensino não têm esta preocupação. Em Kenjutsu não há regras, tudo é válido. Quando as lâminas se cruzam, podemos fazer tudo, até tirar a katana ao adversário, aplicar luxações, projectar, ou bater; mas na minha opinião, se tentar bater é mais fácil quebrar o equilíbrio nas katanas, dando a vantagem ao adversário. Quando estamos nesta posição, o mais importante é tentar sentir e controlar o ponto em que ambas as lâminas estão em contacto, controlando este ponto, controlamos o combate, a lâmina do adversário e até o próprio adversário. Para conseguirmos este sentimento é necessário que os ombro e os braços estejam completamente relaxados. Temos que utilizar os dois braços e controlar a força do adversário. Este é o objectivo da prática destes Kuni Dachi. Quando eu praticava estes Kumi Dachi com Kono Sensei, sentiame como se Kono Sensei estivesse a sugar a minha energia, e ficava completamente bêbado. Mas para que isto possa acontecer (fazer com que alguém fique bêbado), também nós temos que estar bêbados. Para isto também é importante o exercício mental da visualização, temos que


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nos imaginar bêbados, como faz quem pratica o estilo do Kung.Fu Bêbado. Tal como o Kung-Fu Bêbado, também algumas escolas de Karaté têm Katas bêbadas. Uma das escolas de Kenjutsu que está na origem da nossa, a Maniwa Wen Ryu, também era conhecida pela "Cobra com Febre", por os seus movimentos se assemelharem aos de uma cobra.

Idari Wuki: Prática com Katana, do lado esquerdo do corpo Nas Artes Marciais sem armas (Judo, Karaté, Taekwondo, Kung Fu,…) praticamos ambos os lados do corpo sensivelmente em igual medida, desenvolvendo o corpo de uma forma simétrica. Mas nas Artes Marciais com armas (Kenjutsu, Iaido, Sojutsu) normalmente isto não acontece, o que é feito à esquerda é quase sempre à esquerda, o que é feito à direita, é quase sempre à direita. As técnicas de trocar de mãos são muito claras. Isto provoca que o corpo se desenvolva de forma desigual à esquerda e à direita. Especialmente no Iaido, quando desembainhamos, a mão esquerda está sempre no Saya e a mão direita está sempre na Tsuka, por isso nos iaidokas normalmente o braço direito é sempre mais forte e desenvolvido. O treino de Idari Nuki serve exactamente para corrigir estes desequilíbrios no corpo, estimulando diferentes músculos inclusivamente no lado direito, o que vai fazer com que o movimento do lado normal se desenvolva e também se torne mais forte.

Ohyo Waza: Aplicações Técnicas Normalmente, Iaido começa de Seiza (posição sentada sobre os joelhos), mas no meu grupo o principal trabalho é em pé, os Kamae são quase sempre de pé, por isto é melhor chamar-lhe Batto Jutsu. Mas nas Artes Marciais temos que ser capazes de lutar em qualquer situação: sentados, a andar, a correr, para a frente, para trás, para os lados,


ou até quando estamos a segurar algo nas nossas mãos, etc… Se tentarmos aplicar Kihon Waza (técnica de base) numa situação diferente, isto não irá funcionar. Se a situação varia, também a técnica terá de variar, adaptando-se à situação de forma adequada para que possa ter eficácia. Tomo Enuke, por exemplo, é uma técnica de base desenhada para cortar ambos s braços do adversário quando este se encontra em Jodan no Kamae, mas que pode ser utilizada para cortar um adversário na frente e outro nas costas, ou dois adversários que estejam na nossa frente, um atrás do outro. Depois apreendemos o Kihon. Nunca se esquece, tal como andar de bicicleta, e depois de aprendermos podemos então praticar coisas mais difíceis, tal como fazer cavalinhos ou curvar mais depressa. Em resumo, depois de aprendermos o Kihon é mais fácil evoluir e difícil esquecer, mas sem compreender o Kihon nada disto é possível, é essencial que se desenvolva o treino da técnica base.

Epílogo treinos especiais ou secretos são próprios de cada Arte Marcial. Cada uma tem os seus que foram desenvolvidos ao longo dos tempos e de anos e anos de prática. Estes treinos especiais,

superficialmente são todos muito simples, por exemplo, o meu grupo treina Kesa Giri desde o início, e aparentemente é muito simples, pois é só cortar a 45°, más para compreender correctamente o Kesa Giri, temos que abrir o peito, o Hara, os tornozelos, fechar os joelhos, virar as ancas, etc… Temos que mexer ao mesmo tempo, todas as partes do corpo em diferentes direcções. Era o que me dizia Kono Sensei, que me corrigia tantos pormenores que até me deixava nervoso. Mas depois vi que teria que perceber por mim, que foi o que eventualmente aconteceu, quando senti que todas as partes do meu corpo se tinham tor nado independentes, mexiam-se todas ao mesmo tempo, em diferentes direcções, contribuindo todas para o movimento. Para que o movimento possa ser correcto, primeiro temos que construir o corpo de forma correcta, e para isto muitas vezes temos que destruir o corpo para depois o podermos reconstruir. Enquanto "destruímos" o corpo melhoramos grandemente o movimento. Cada Arte Marcial tem os seus próprios métodos e treinos especiais, mas o mais importante é o facto de que o Kihon Waza e Kihon Kata já têm incluído tudo o que é necessário e que necessitamos aprender.




Pontos Vitais


Na edição do mês passado falamos acerca de um KO Kyusho, que é possível com um só golpe na perna. O objectivo era uma combinação de tecido nervoso e vascular, justamente por detrás da curva do joelho. No artigo deste mês, trataremos dos objectivos do “macaco”, do antigo Bubishi. Podem ver o resultado do ataque gratuitamente em YouTube: Ataque 1: https://www.youtube.com/watch?v=S2P3oQrjGf4 Ataque 2: https://www.youtube.com/watch?v=YZVwV8VIpvo


Pontos Vitais

ste mês vamos ver ainda mais objectivos do macaco e mais um outro KO Kyusho na Perna. Vejamos, isto também se pode realizar simplesmente mediante o nervo, provocando uma disfunção completa ou paralisia da perna, com um choque de dor, seguido de um colapso muscular incontrolado. Isto se faz bastante bem com um golpe, com a trajectória e a arma correctas. Também poderíamos penetrar suficientemente profundo, passado o nervo e afectar não só os vasos sanguíneos subjacentes, como também provocar uma síncope vaso-vagal (desmaio devido a uma queda da pressão arterial). Quando estes objectivos são atacados correctamente, também provocam uma síncope vaso-vagal (desmaio devido à perda de pressão arterial). Uma síncope vaso-vagal se produz

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em resposta a um evento activado, com um mal funcionamento relativo, nas partes do sistema nervoso que regulam o ritmo cardíaco e a pressão arterial. Como se faz mais lento o ritmo cardíaco, a pressão do sangue cai e isto provoca uma falta de circulação de sangue no cérebro, que por sua vez leva a desmaios e confusão. É assim como a sequência dos objectivos neste método funciona. Não são pontos Chi ou de pressão, não são meridianos, nem isto é falso… Trata-se realmente de fisiologia e quanto antes acordarem os que discutem o Kyusho..., antes poderão desenvolver outra habilidade mais avançada. Para descrevermos como podemos utilizar estes objectivos, vamos explicar de uma maneira mais fácil o a acção de agarre, enquanto o oponente nos segura e há menos movimento. Quando se está na posição da guilhotina, a força da parte


Evan Pantazi


Pontos Vitais

superior do corpo se utiliza para segurar o oponente. Esta força focalizada pode diminuir a circulação de sangue nas pernas, o que as debilita até um certo ponto. Para debilitar ainda mais os músculos das pernas, podemos dar um passo o situar-nos de joelhos sobre o pé (os nervos e os vasos sanguíneos impedidos). Temos de sair deste ponto antes de bater, posto que se mantemos o pé imobilizado, possivelmente se partam os metatarsos do pé, se magoe o tornozelo, o joelho, até talvez a anca e a parte baixa das costas. Isto se utiliza para facilitar os nervos e fazer diminuir a necessidade de energia nos pontos específicos. Depois, em momentos ligeiramente separados entre si, batemos em dois nervos; um justamente por cima da parte externa do joelho, e outro nervo na parte interna da coxa. O objectivo é simplesmente a parte interna da coxa, onde há suficiente separação muscular, para chegar facilmente à artéria e à veia femoral, assim como o ramal do nervo femoral. No joelho, o objectivo exterior, se deve bater com uma força de penetração (e com a arma mais forte, como o osso dos nós dos dedos), com a trajectória correcta, que é de 45 graus para baixo, através da zona do joelho para a parte posterior da perna. O golpe á coxa tem uma trajectória em direcção ao calcanhar exterior, enquanto se estica ao mesmo tempo do

impacto. O efeito será um estiramento do nervo e do tecido vascular, assim como a circulação do sangue nos vasos. Isto vai necessitar de um objecto mais contundente e sólido, como os punhos, os pulsos ou o Osso de ferro da mão, das 6 Mãos Ji, que encontramos no Bubishi, posto que os músculos das coxas são grandes e se tem de penetrar entre eles. Logo que o oponente começa a cair, devemos retirar o pé posto que assim se intensificará o possível dano. Quanto mais duro seja o agarra do oponente, mais potente será esta técnica... Atenção: UTILIZAR ESTA TÉCNICA COM PRECAUÇÃO!!! Este é um escape muito fácil e de grande alcance para o agarre de guilhotina, mas não é um KO fácil… Se o fosse, muitas mais pessoas o usariam. Isto leva tempo, muito treino e uma correcta compreensão das estruturas e funções anatómicas, para ser realizado correctamente. Assim sendo, a maioria dos principiantes (em termos de Kyusho) podem não serem bem sucedidos com um KO imediato. No entanto, mesmo sem o KO, esta técnica bloqueia a per na e possivelmente magoe o pé, o tornozelo e o joelho, sendo por isto é uma técnica muito potente. Para ver Kyusho 3 Aplicações desta técnica, ver artigos em YouTube em: https://www.youtube.com/watch?v=jyM6FPaPN9g


“Estes objectivos, quando atacados correctamente, podem causar também uma síncope vaso-vagal (desmaio devido à da pressão arterial)”


Pontos Vitais O Kyusho oferece muito mais que uma maneira de deixas nocaute um oponente. Pode debilitar o oponente, deixá-lo sem actividade, recupera-lo de um desmaio, ou mesmo ajudar a reanimar um corpo para uma plena funcionalidade e bem estar. Falamos especialmente do KO, por ser o que, por regra geral mais atrai. Mas quando as pessoas vão mais além e conhecem as infinitas possibilidades que o Kyusho proporciona a qualquer arte ou estilo, mais avançam y destacam como Artistas Marciais.

Uso do Bubishi Os objectivos do “macaco” são apenas um dos doze conjuntos de objectivos no Bubishi..., na etiqueta "Sichen" ou nas posições do zodíaco. Nelas se descreve o objectivo e relação com o tempo, tanto seja o melhor ataque a tempo ou o tempo para provocar uma disfunção ou até a morte. Estes períodos de tempo em busca resultados, são produto de um ataque ao sangue e aos órgãos, mais que aos nervos..., mas o nervo é geralmente instantâneo na reacção. Quando se estuda este manual, é necessário considerar o método da luta antiga, quando o habitual era estar armado com espada, adaga, lança e arco, e têm mais a ver com o tempo que demoraria um corpo em ficar sem sangue, ter uma hemorragia interna (que causa diversos e numerosas afecções letais...) Lembrem-se de que a atenção médica de emergência não existia nessas épocas. A morte era provocada pela intoxicação do corpo. De maneira que se o assunto principal é o ataque ao sangue (Dim Mak),

então, no ataque, temos que basear as nossas acções contra as estruturas do sangue. Podemos ver isto nos fragmentos de vídeos anteriormente indicados; vários ataques ao sangue e um ataque aos nervos para medir a diferença e as reacções a essa diferença. No ataque ao sangue (verdadeiro "objectivo” do macaco), se aprecia como o corpo se debilita, como a pressão arterial cai e se produzem desmaios como resultado disto. No ataque do nervo final (melhor para a defesa moderna), vemos uma afecção rápida e instantânea. Este ataque nervoso é muito mais dramático e menos prejudicial. Também é possível combiná-lo com o ataque ao sangue. Estes objectivos só se utilizam contra o sangue ou o nervo... No entanto, ninguém pode dizer com segurança, que o manual de ataque se incline basicamente mais para o sangue, mas, afortunadamente, com o estudo do Kyusho a través do grupo Kyusho International, se pode compreender a este nível. (Não há outros grupos de Kyusho que tenham este conhecimento ou estas habilidades).















qÉñíçW gáã=t~ÖåÉê mÜçíçëW © Budo International Publ. Co.


Reality Based Budo International vem lutando contra o terrorismo 16 anos! Como começou tudo Aqui há para todos, uma pequena lição de história das Artes Marciais. Antes de 1999 não existiam revistas de Artes Marciais no mundo, que estivessem tratando o assunto da delinquência actual. Se não acreditarem é só procurar qualquer revista de Artes Marciais, de antes de 1999 e procurem por si mesmos. Não havia nada acerca de como fazer frente a roubos à mão armada, mais além de o fazer à distancia, com pistola. Não havia treino de tiro, não havia técnicas contra ataques químicos, não havia defesa contra os grupos desordeiras da rua, não havia outras tácticas de protecção, como as que ensinam aos guarda-costas profissionais e absolutamente nada acerca de como tratar com o terrorismo. Antes de 2001, no mundo das Artes Marciais nem sequer havia ninguém falando de terrorismo. No entanto, eu o fiz! Um dos meus estudantes, que tinha viajado aos Estados Unidos com a sua equipa, para assistir a um dos meus cursos de operações especiais policiais e militares, na cidade de Los Angeles, era David Rivas, da Espanha. Era um agente antiterrorista que protegía os diplomatas espanhóis dos ataques terroristas da ETA, quando as tensões entre os separatistas das Vascongadas e o governo espanhol estavam no seu ponto álgido. Depois de trabalhar com ele naquele

curso, me convidou a visitar a España, para treinar em Táctica a Instrutores do departamento da polícia de Almeria, no Sul do país, junto com os soldados da Legião Espanhola. Corria o ano 2000. Finalizados os cursos, íamos para o Norte, atravessando o país, a caminho de Santander, David me disse ter uma surpresa para mim: "Jim, eu quero que graves um vídeo. É o primeiro vídeo de táctica, que ainda não foi feito pela Revista Budo". Fiquei impactado. Na capa do vídeo estava David Rivas na equipa táctica, com uma pistola apontando a um terrorista. Se intitulava, "SWAT Internacional Retenção de Armas". "Jim, faça o favor de ler a capa de novo” e apontou para o estojo, enquanto condizia pela estrada E-5, rumo ao Norte. Li a contra-capa do estojo da fita de vídeo VHS, como ele me indicara. Me dava todo o valor ao seu vídeo, que dedicava "Ao meu instrutor, o Sargento Jim Wagner". "Qué surpresa! Isto é realmente impressionante David. Me sinto orgulhoso de ti", disse eu desde o assento do copiloto. Depois veio uma surpresa ainda maior e que eu não esperava, quando ele continuo dizendo: "Agora vamos a Madrid. Te vou apresentar o editor de Budo Internacional, Alfredo Tucci. Vamos fazer uma sessão de fotos para um artigo e um vídeo que vai ser traduzido a vários idiomas. Isto, claro está, se tu quiseres! Eu não podia acreditar! "Sim, mas claro que o quero fazer! Uma grandiosa maneira de difundir as minhas novas ideias!". Umas horas depois, estávamos no edifício Budo International, na localidade de


Valdemorillo, a pouca distancia ao Oeste da cidade de Madrid. Conheci Alfredo Tucci, fizemos a sessão de fotos e o meu primeiro vídeo. Alfredo me perguntou se estávamos em disposição de fazer mais artigos e vídeos em um futuro próximo. Pois claro que sim! Mas eu não queria me atravessar no caminho do meu amigo David Rivas. Senti que eu era só um convidado..., mas David Rivas me disse: "Não, não vou fazer mais artigos ou vídeos. Eu quero que sejam vocês a faze-lo. Quero que se difundam as vossas técnicas e métodos de treino. Tudo indica que Alfredo Tucci já era conhecedor dos desejos de David e que aquela ia ser uma longa relação de trabalho e de uma boa amizade que já tinha começado... Através da revista Budo, apresentei à comunidade das Artes Marciais, mutas técnicas e tácticas policiais e militares. Quando já contava com leitores fiéis, apresentei o meu “Sistema Civil de Protecção Pessoal Jim Wagner Reality-Based”. Isto sucedia a 21 de Janeiro de 2003. Apesar de que n a q u e l e s momentos, eu era um ajudante do sheriff do Departamento do Sheriff do Condado de Orange, na Califórnia e o líder mundial da equipa da Unidade de Protecção a Dignatários, eu era o primeiro instrutor civil de Artes Marciais de Hollywood, que tratava acerca da utilização das armas de ar comprimido para a formação, dos cenários de sobrevivência contra faca com sangue para ser muito realistas, a roupa rasgada, da sobrevivência das mulheres, a defesa

contra ataque químico - que desenvolvera como agente antiterrorista federal dos Estados Unidos - e muito mais... Estava treinando Artistas Marciais em maneiras de sobreviver aos crimes violentos e fazer com que as pessoas se habituem à ideia de sobreviver aos ataques terroristas. Para ampliar o grupo de conhecimentos, apresentei Alfredo Tucci a Avi Nardia, um dos meus estudantes israelitas e pela primeira vez, o mundo soube alguma coisa acerca do KAPAP. Isto levou a que outro meu amigo, Moni Aizik, fizesse artigos e DVDs que tratavam do combate do Krav Maga. Ap longo dos anos tinha escrito muitos artigos e já tinha no mercado, mais de uma dúzia de DVDs produzidos por Budo International, por não falar em abrir as portas a muitos outros instrutores "baseados na realidade", que seguindo os meus passos apresentavam os seus próprios sistemas.

O Estado Islamista aterroriza o mundo Eu tinha estado ensinando o meu curso de Sobrevivência ao Terrorismo na Europa, desde fazia 12 anos e sempre tinha sido o meu curso menos seguido. A maioria dos europeus me diziam: "Sim, é interessante, mas não vai acontecer aqui!" Mas o que aconteceu na Europa foi horrível! A França sofreu o pior ataque terrorista da sua história, em Paris, a 13 e 14 de Novembro de 2015. Os terroristas do Estado Islâmico assassinaram 130 pessoas, tendo deixado também 368 feridos usando rifles militares de assalto e granadas de mão, em seis lugares diferentes. Sem perder tempo, Alfredo Tucci contactou comigo e me disse: "Jim, a próxima geração de Artistas Marciais necessita conhecer o t e u


Reality Based sistema protecção pessoal Reality-Based. Quero que venhas aos encontros de “Budo 1st World Masters 2016”, em Roma, no mês de Abril. Eu já te anunciei no cartaz!". Eu respondi: "Sim. Vou apresentar o meu curso de Sobrevivência ao Terrorismo". Eu vi isto como provavelmente sendo um dos eventos mais importantes da minha vida e também para a vida de outras pessoas! Desde fazia um ano, o Estado Islâmico tinha estado ameaçando o mundo com matar o Papa Francisco e arvorar a bandeira do Estado Islâmico sobre o Vaticano. Eu já tinha previsto ensinar “Terrorismo e sobrevivência” em Ravena (Itália) no mês de Abril. O meu curso de sobrevivência com faca era a 23 de Abril, o de instrutor de sobrevivência com faca no dia 24, e o de sobrevivência ao Terrorismo, no dia 25, e as datas em Roma eram o dia 16 e o dia 17 de Abril, o que era coincidente com a minha viagem. Não havia uma melhor maneira de lutar contra o terrorismo, que ensinar na mesma capital que estava sendo ameaçada! Como mínimo, eu estaria fazendo a minha parte… E não só isso, estaria fazendo pela revista Número 1 do mundo, das Artes Marciais, a revista Budo, chamada Kampfkunst na Alemanha, Cinturón Negro na Espanha e Cinturão Negro em Portugal, e que agora também se publicava na China! Só umas semanas após eu aceitar a oferta de Alredo Tucci para assistir ao evento de Budo, a 22 de Março de 2016, outros terroristas do Estado Islâmico, puseram uma bomba no aeroporto de Bruxelas e numa estação do metropolitano próxima. Desta vez, 32 pessoas foram assassinadas e houve 340 feridos. O Estado Islâmico declarou que isto era só o princípio…

1º encontro mundial de Budo Masters 2016 A 16 de Abril de 2016 me chamaram para fazer uma demonstração perante uma audiência de cerca de 250 Artistas Marciais. Apresentei o meu curso de Sobrevivência ao Terrorismo. Estavam aproximadamente outros 22 Mestres de Artes Marciais de renome mundial, para fazerem as suas demonstrações durante dois dias, mas eu era o único "Mestre" que tratava do terrorismo internacional - e já não sinto “vergonha” por ser chamado "Mestre", pois fui ascendido em Fevereiro, ao grau militar de Sargento Major (Master Sergeant).


Jim Wagner Após me ter apresentado a mim e a Fabrizio Capucci, disse à audiência: "A maioria de vocês não estão preparados para um ataque terrorista. Eu sei isto porque fiz uma fotografia quando começou este evento. Todos vocês estavam juntos, diante de um lugar central, o que na luta contra o terrorismo se chama "massa central”. Os terroristas atacam à massa central! Fiz com o meu telefone esta fotografia dessa esquina do quarto, ali, longe da multidão, e marquei a esquina direita - a esquina que o homem número 1 das tácticas de controlo da equipa, controla durante uma afluência inesperada sobre a parede, ou numa entrada massiva na sala. Nem é preciso dizer que tive a atenção de todos, depois desta perturbadora declaração inicial! Avisei a todos no enorme ginásio, que ia lançar uma granada de mão de imitação, no chão, diante de mim. Quando o fiz, disse "Vou ensinar a sobreviver a um ataque de granada de mão!" e mostrei a todos, passo por passo, o que tinha aprendido no treino de combate básico, com o exército dos Estados Unidos, quando estive no acampamento em Fort Jackson, na Carolina do Sul, em 1980. A técnica não se modificou durante 36 anos. O público precisa saber como fazer para sobreviver a um ataque com granadas de mão, posto que foram usadas granadas de mão contra civis inocentes, em uno dos ataques terroristas de Paris. Foi muito satisfatório para mim, ver grande número de Artistas Marciais jovens, menores de 21 anos de idade, de olhos muito abertos e muito atentos. Alfredo Tucci estava no certo, a nova geração necessitava conhecer o sistema de protecção pessoal baseado na realidade. A maioria dos que ali estavam, vestiam uniformes de Artes Marciais tradicionais. É a próxima geração a que vai constatar o verdadeiro valor da Protecção Pessoal baseada na realidade, posto que o grande aumento da criminalidade e o terrorismo em todo o mundo, nos está levando nessa direcção.

A Bolsa civil de Viagem, original de Jim Wagner Depois de ensinar a todos no ginásio de Roma, a como sobreviver a um ataque com granadas de mão, seguidamente me dirigi à audiência (em Italiano - com ajuda do tradutor Fabrício Capucci) y apresentei a Bolsa de Jim Wagner, fabricada por uns bons amigos meus, em Se Gear, na República Checa. Os três elementos de salvamento que mostrei, da minha própria bolsa táctica civil, foram: o C.A.T. Torniquete, uma bolsa de QuikClot, e uma ligadura israelita e lhes disse:


Reality Based "Se alguma vez ficarem apanhados em meio de um ataque terrorista, como o que aconteceu há pouco em Bruxelas, só estes três elementos lhes podem salvar a vida a vocês ou a vida de outra pessoa a quem queiram ajudar". Os criminosos, os terroristas e a até própria natureza lhes declararam a guerra! Estão preparados para sobreviver a qualquer deles? Vão a ter o que necessita ter se há um ataque químico terrorista, em um transporte público? E o que acontece se houver uma matança no escritório?, Têm um torniquete para aplicar a um braço ou a uma perna e parar a hemorragia arterial salvando assim a vida? E os vossos filhos têm o que necessitam depois de um tiroteio na escola? Agora, com a Bolsa de Viagem de Jim Wagner, podem responder afirmativamente e faze-lo! Mas, o que é uma bolsa de viagem? Durante décadas, os agentes tácticos - como oficiais da polícia, o pessoal militar e contratados civis em situações de conflito em todo o mundo - têm tido sempre uma bolsa de viagem pronta para a levar em qualquer momento. Por vezes também se referem a ela como uma "mochila de acampada". O que houver dentro de uma bolsa de viagem, está determinado pela missão, mas essencialmente, uma bolsa de viagem é uma bolsa resistente às inclemências do clima, que se leva sobre os ombros e contém o equipamento essencial para a missão. Para os operadores tácticos, normalmente está cheia de munição extra para as suas armas, provisões médicas, uma lanterna adicional, baterias e outros artigos que podem ser recolhidos e transportados rapidamente. Quando era oficial da Polícia, tinha uma bolsa de viagem no carro de patrulha. Quando fui um Mariscal Federal das forças aéreas (FAM) a minha bagagem de mão era a minha bolsa de mão. Quando fui o chefe da Equipa de Resposta Especial (SRT) tinha sempre uma bolsa de viagem pronta para levar comigo, caso a base estivesse sob ataque. No entanto, nenhuma delas cobriam todas as minhas necessidades e nem sempre eram muito "ergonómicas"… e por isso acabei por desenhar a minha própria. Agora, por primeira vez na história, há uma bolsa de viagem específica para a povoação civil. Os civis também podem "pensar tacticamente", como fazem os profissionais. O sistema Jim Wagner, de protecção pessoal baseado na realidade, nos ensina a sobreviver aos ataques terroristas e criminosos, e a Bolsa de Viagem de Jim Wagner é uma bolsa de acesso rápido, que se pode levar à nossa "missão essencial", fazer tudo quanto se tiver de fazer, para salvar vidas durante um conflito ou após um conflito. Como já disse, fui oficial da Polícia, Guarda-costas de pessoal diplomático, Antiterrorista e Soldado e sempre tive uma Bolsa táctica ao meu alcance.

No entanto, para a vida civil eu necessitava de uma que não chamasse a atenção, que fosse funcional, altamente eficiente e que pudesse levar a todo lado…, mas nenhuma no mercado, era adequada. Em primeiro lugar, todas as outras Bolsas pareciam "demasiadamente tácticas", o que significa que não permitem ser um "homem cinzento" numa multidão. Por outras palavras, se parecermos tácticos, tanto os agentes profissionais como os “homens maus” vão reparar em nós! Em segundo lugar, as Bolsas do passado não tinham todas as características que eu necessitava. Portanto, desenhei uma Bolsa de Viagem para mim, da mesma maneira que tinha desenhado a faca táctica fabricada durante anos por Boker e que agora se vende em todo o mundo. A Bolsa de Jim Wagner é para ir por todo lado do mundo e para muitas pessoas com ideias afins, que querem estar preparadas para as pequenas e as grandes emergências. O que tem de especial a Bolsa de Viagem original de Jim Wagner, é que está especificamente desenhada para caber debaixo de um assento da classe económica de um avião de passageiros, o que significa que também cabe debaixo de um assento de autocarro ou debaixo de um assento de comboio. Assim sendo, pode ir perto de nós no compartimento do assento, para numa situação de emergência a agarrar facilmente pela correia, puxar dela com rapidez e ser usada com facilidade. O perfil lateral da bolsa de viagem é muito folgado, ou seja, que pode "mover-se para parte de atrás" (um termo táctico para uma arma girada à parte posterior) ou ocultar-se debaixo de um casaco, ainda posto que possa acontecer que o assistente de voo nos mande despir o casaco, quando no caso de nos termos de deslizar por uma rampa de emergência... Afinal, vamos necessitar estarmos abastecidos…

Especificações O exterior da bolsa de Jim Wagner não parece nada especial, e esse é o ponto mais interessante. O que está no interior é o que faz com que seja a definitiva bolsa de civil "táctica" para os desastres naturais ou de origem humano. Na actualidade, ela conta com várias características que são ideias originais e que se não podem ver em qualquer outra bolsa do seu género. Vamos compartilhar com os leitores, as especificações da bolsa, desde a parte superior até o fundo.

Correia no ombro para Torniquete Ainda que recomendo que um tor niquete se mantenha com a correia do ombro da Bolsa Jim Wagner,


Jim Wagner se podem separar ambos extremos e cada extremo se pode bloquear em conjunto, fazendo um laço. O laço se pode deslizar sobre o braço ou a perna lesionada e depois ser tensada na ficha vermelha. A seguir, se tira uma esferográfica táctica de uma das algibeiras e se retorce para ser usado como um torniquete. Assim se realiza um torniquete em questão de segundos! A correia também se pode estender e fazer o laço debaixo das axilas da vítima e se utiliza como uma extracção rápida da correia. Também se pode utilizar esta correia como um cinto o para levar coisas. A correia do ombro para torniquete, é uma minha ideia original.

Correias MOLLE e Anéis D Na base das correias, cosidas à bolsa, há dois MOLLE (pronunciado como o nome feminino Molly), que é um acrónimo de “Modular Ligeira” no transporte de carga. No equipamento utilizado por um grande número de forças armadas da OTAN, a correia modular tácticas de Nylon, se pode integrar ao equipamento em geral, ou ao equipamento de acampada, ou até a um mosquetão. O sistema de cópia da segurança de um anel D, está unido a ambos extremos da bolsa.

Algibeiras de esferográficas tácticas Na parte superior central da Bolsa Jim Wagner, e a ambas lados, estão as algibeiras das esferográficas tácticas, aquelas que se usam para levar esferográficas normais. Mas neste caso se recomenda uma esferográfica táctica de metal resistente, para o seu uso na auto-defesa ou como um molinete de torniquete (uma barra rígida que é retorcida, para aplicar pressão a um torniquete). As duas algibeiras estão na parte superior da bolsa, para poder chegar a elas de maneira imediata, nem que só seja para escrever alguma coisa rapidamente. A algibeira das esferográficas tácticas é uma ideia minha original.


Reality Based Algibeiras de Documentos Na parte traseira da bolsa de Jim Wagner, justamente debaixo da algibeira táctica de esferográficas, está a algibeira de Documentos, que é suficientemente grande para caber um papel dim A4 europeu e o americano de 8,5 x 11. Esta algibeira pode conter o itinerário da viagem, mapas, o qualquer outra documentação à que desejar ter fácil acesso. A parte superior fica fechada com uma tira comprida de Velcro, de um lado até o outro lado.

Algibeira principal A maior parte da engrenagem essencial da missão, estará segura no algibeira principal, que está selada com fecho automático de tipo industrial, fácil de abrir e fechar. Quando aberta, se encontrará na parte superior um pau de algibeira de luz química, que é minha ideia original. É uma bolsa de plástico, durável, claro está! Trata-se de um pau de luz química, não tóxica e não inflamável. Temos de o ter à mão até ser necessário. Em caso de se necessitar luz dentro da algibeira durante um longo período de tempo, para cosas tais como um desastre natural, então o que temos de fazer é dobrar o pau de luz química, enquanto ainda estiver na algibeira e dará luz durante horas. A algibeira principal tem montes de coisas, e aqui estão os elementos que sempre levo comigo nessa algibeira: - Luvas de trabalho em couro, para podermos separar ou eliminar os resíduos. - Palha de filtração de água para filtrar a água para viver, contaminada. - Boné de basebol, de cor laranja fluorescente, para que poder ser visto à distancia, se estiver preso. - Luz a situar sobre o boné de basebol. - Cabo de pára-quedas 550, que tem mil usos diferentes. - Punho de macaco, que se utiliza como peso para lançar um extremo do cabo do pára-quedas 550. - Paus de luz química, grau militar, dois para as algibeira, e duas bolsas urinárias pessoais. - Óculos de sol balísticos e o seu estojo. - Manta de Emergência para condições de clima frio e farol localizador improvisado. - Tope de porta para quartos de hotel ou para manter uma porta aberta, em caso de emergência. - Toalha comprimida, descartável. para a higiene, pata secar-se, ou limpar-se. - 3 bolsas grandes de plástico transparente, para provocar transpiração ou um destilador solar. - Protector solar (frasco ou tubo). - Caderno de apontamentos pequeno, para todos os climas. - Revistas e jornais.

Estes são os elementos para um meio urbano, sendo um "homem cinzento”, passando desapercebido e que melhor maneira que tirar uma revista ou um jornal da "bolsa de viagem". Dentro desta bolsa há um anel D, cosido nela e recomendo levar também uma pequena lanterna solar ou eólica e outra coisa importante: na esquina da bolsa, cosida verticalmente, há outra barra química luminosa de bolso. Se não se tiver nenhum material de leitura, poderá selar-se a algibeira com a tira de velcro que está na beira.

Algibeira de lanterna táctica Justamente debaixo da algibeira, na frente exterior da bolsa de Jim Wagner, está a minha ideia original de uma algibeira horizontal de lanterna táctica. Por regra geral, quando a palavra "táctica" acompanha o nome de um objecto, indica que esse objecto também se pode utilizar em combate. O que realmente faz esta algibeira original é que realmente é exterior, para ser acessível, porque não há nada pior que andar procurando no escuro e se precisa de uma luz. Também foi desenhado para ter a lanter na e a mesma pode permanecer na algibeira com a luz acesa. Isto nos permite ter um faro, como um carro, quando estamos dando uma volta; sempre e quando se usar a algibeira no nosso lado esquerdo, como fazem a maioria das pessoas que não são canhotas.

Bolsa de canguru para bússula À esquerda da algibeira, na lanterna táctica há uma "fenda” de 7cm, que é como uma bolsa de canguru, suficientemente grande para ter uma pequena bússula magnética no interior. Eu prefiro ter a bússula do género de sobrevivência, que também tem um apito para chamar, uma lupa para fazer fogo usando o sol, além de um termómetro.

Algibeira com Bolsa de malha para água e comida À direita da lanterna táctica de algibeira, há um fecho “eclaire” vertical. Abrir, puxar da correia, e da parte de fora vem um saco de malha suficientemente grande para conter uma garrafa de (750ml) e alimentos para uma situação de sobrevivência a desastres ou numa zona selvagem. Esta é outra das minhas ideias originais.

Algibeira de armas de destruição massiva Tecnicamente é chamada algibeira CBRNE, que é um acrónimo de armas químicas, biológicas, radiológicas e explosivos, mas resolvi utilizar o acrónomo mais curto e mais antigo, WMD, que significa armas de destruição massiva. O


Jim Wagner


Reality Based

motivo do nome desta bolsa se deve a que a peça mais importante do equipamento que levo nela, é uma máscara antigas. Uma máscara antigas não só filtra os subprodutos tóxicos da estrutura e dos incêndios, como também está desenhada para filtrar as armas químicas. Poucas pessoas sabem isto, mas em um dos aviões que foi atacado a 11 de Setembro de 2001, havia uma arma química e desde então, os terroristas têm utilizado os ataques químicos aqui e além. Devido a que se necessitará da máscara imediatamente, esta bolsa tem uma asa de tracção e se o fecho eclaire estiver na esquina superior, oposta à direcção da tracção, então a bolsa se abre imediatamente, para um acesso rápido a máscara antigás. Seguidamente há no interior um bolso pequeno extraível, onde se guarda a máscara antigás, mas sempre tenho duas máscaras. Digamos que vamos sair para um jantar de negócios e não queremos levar toda a Bolsa de Jim Wagner, mas queremos levar a máscara antigás e um alguns outros artigos pequenos. Para isso, extraemos o bolso pequeno, que tem um sistema de velcro. Agora podemos pôr a máscara antigás e sair da zona contaminada. Nesta mesma algibeira levo uma máscara cirúrgica, do tipo descartável, usado pelos profissionais da saúde, para no caso que se estar doente, evitar infectar outras pessoas, o se há um incêndio perto, que larga uma grande quantidade de cinzas no ar, mas no que não há fumos tóxicos, para não respirar as cinzas, uso este tipo de máscara.


Jim Wagner

PEDIDA TRADUCCION o VIERNES12 DE AGOSTO

Fita adesiva Q-tips (hissopes de algodão) aspirina tampões de espuma Rede de carga de malha No exterior da algibeira WMD, há uma rede de carga de malha, que pode ocultar um pequeno objecto no interior. Nesta algibeira há um pacote com os seguintes elementos: Tecidos de viagem, que se podem usar, como o papel higiénico, se não houver ninguém nos arredores. Paus químicos de luz, pequenos (de 1,5cm a 3,81cm) e outros objectos pequenos que a certa altura desejarmos ali pôr, como uma escova de dentes.

On the inside of the pocket flap is a pocket with a zipper, and inside this pocket I always carry the following: Potassium Iodide tablets in case of a nuclear disaster Credit card size card for bomb searches Rectangle mirror for bomb searches, signaling aircraft, or looking at a face wound Disposable Magic Compressed Towel for wiping off any dangerous chemicals Chemical gloves when there is não choice but to touch a contaminated object Travel duct tape, flat for a thousand different uses Pessoal Health Items Pocket

Uma pequena bolsa com objectos pequenos, para realizar uma cura urgente

No exterior da algibeira WMD, há uma pequena bolsa com fecho eclaire. Aqui é onde guardo o seguinte:

Esta pequena bolsa não é para um rascunho, mas sim para uma ferida grave, como uma ferida de bala, uma ferida de arma


Reality Based branca ou de corte, ou até para um membro amputado ou que tenha sido objecto de uma ameaça. Mas, como antes de tratarmos qualquer pessoa, necessitamos de protecção, por isso há uma máscara médica e luvas de cirurgia, assim como outras provisões. Há uma lingueta para puxar deste bolso, que está selado por uma longa tira de velcro. Quando já está aberto, só há espaço suficiente para um par de luvas médicas em latex ou luvas de nitrilo e uma máscara descartável. Também recomendo uma careta CPR descartável, que pode estar nesta mesma algibeira. Afinal, queremos evitar riscos biológicos! Quando já temo a protecção, abrimos a bolsa de primeiros auxílios. O primeiro que vamos ver no interior, é um laço elástico grande. Aqui é onde deve de ir o torniquete, junto com um marcador permanente, para escrever a letra "T", de torniquete, na testa da vítima e o momento em que se aplicou o torniquete. Também se pode utilizar um lápis para escrever numa porta ou na parede, quando se fazem missões de Busca e Resgate. O motivo de ser isto o primeiro que vemos quando se abre a bolsa, é que só dispomos de uns poucos segundos no caso de uma artéria cortada e ser absolutamente necessário fazer imediatamente um torniquete na vítima, ou até talvez em nós mesmos. Os elementos adicionais seguintes deveriam estar nesta algibeira, para salvar vidas: - QuikClot vs CELOX esponja de coagulação do sangue, para ir directamente dentro ou sobre a ferida. - Ligaduras de emergência, também conhecidas como ligaduras de Israel, para Primeiros Auxílios. - Manta de emergência para o tratamento de choque de lesões. - Algibeira da bolsa à prova de água. - A parte inferior da bolsa é um fecho eclaire, que abrange toda a largura da mesma. Tem de se meter a mão e tirar a bolsa impermeável vermelha. Esta bolsa impermeável tem muitos propósitos e dois deles, literalmente poderiam salvar a nossa vida. - Quando estive treinando com os Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, no curso de nadador táctico, o instrutor ensinou como avançar na água: tirar as calças, fazer um nó na parte inferior, o fecho eclaire e o botão para cima e formar uma grande "boca", aparecendo atrás da cabeça e depois tomar o ar na abertura. Depois tive que apertar a boca fechada, pôr as calças atadas em volta do pescoço e usar isto como um salvavidas improvisado! E funcionou! Sim! Só duraria uns dez minutos e tinha salpicaduras de água, mas se mantinha hermético e poderíamos mantermo-nos com vida. Pois bem, foi durante este treino que resolvi pôr isto numa bolsa impermeável resistente à água, que era suficientemente grande para manter na superfície um homem adulto de tamanho médio, no caso de se não ter salva-vidas. Funcionou melhor que umas calças de combate, devido a que a bolsa era resistente à água e isso faz com que tudo seja muito mais fácil. Mas se não se tiver a força para avançar na água, pôr para fora a cabeça para respirar. Podemos pôr em volta do pescoço, a corda do pára-quedas, a metade da boca na água e a outra metade fora, e depois "expulsar" o ar. Isto proporciona o suficiente para nos mantermos flutuando. Depois podemos assoprar na válvula e enchendo-o de ar, como um balão, e mantendo-o cheio. Não se encontrará esta função em mais nenhuma bolsa de viagem. Devido a que a grande bolsa é resistente à água, nela também se pode transportar água. Numa situação de sobrevivência é possível que se tenha de recolher e transportar água. Alguma vez tiveram de ficar em um aeroporto durante a noite? Eu tive e não é uma sensação nada confortável... Eu não levo comigo uma almofada de viagem onde quer que seja, porque são grandes demais e só são boas para uma posição sentada. Por isto preparei esta bolsa impermeável, para ser uma almofada de tamanho normal. Metendo nela coisas como com uma jaqueta, roupa ou uma revista, se tem uma confortável almofada. Se estiverem flutuando no meio do oceano ou dormindo em um aeroporto, no frio chão, vão querer ter o vosso dispositivo improvisado de flutuação (não aprovado por nenhuma Guarda Costeira do mundo como um salva-vidas) ou a vossa "almofada-bolsa" Jim Wagner. Há correias de fixação dentro da bolsa - que é à prova de água - para manter as duas bolsas juntas.

Claro está que, como em qualquer bolsa, se pode levar nela o que quisermos. Em caso de ser necessário, A BOLSA IMPERMEÁVEL SE VENDE POR SEPARADO.

O logotipo Não havia nenhum desenho para uma bolsa de viagem ou mochila de acampada e por isso, resolvi desenhar uma. Si alguma vez estiveram na Europa, os agentes das alfândegas têm dois selos diferentes. Entrando no país, o selo tem uma caixa com um lado aberto à esquerda. Se a flecha apontar para o interior da caixa, indica a entrada no país. Se a flecha apontar à parte exterior da caixa, indica a saída do país. Usei este mesmo conceito e fi-lo com um pictograma de uma bolsa de viagem. A flecha apontando para fora no lado esquerdo, indica que a pessoa vai embora. Nesta flecha a cor é vermelha, e vermelho indica sempre emergência, e é isto o que é uma bolsa de viagem, uma bolsa para casos de emergência. Desde que criei a primeira bolsa original para levar o meu nome, o desenhador aparece no logotipo. O meu nome está em cinzento, porque sempre quero ser "o homem cinzento" numa multidão, a fim de não atrair sobre mim a atenção e isto deveria de ser também o vosso objectivo. Ser o homem cinzento, junto com o conhecimento da situação e o apoio da formação táctica adequada, nos ajudará a sobreviver em um mundo cada vez mais violento. A palavra "original" é parte do logotipo, devido a que realmente, nenhuma empresa ou desenhador fez uma autêntica bolsa de viagem táctica, para a povoação civil. Quando fizemos a minha bolsa, havia outras Bolsas tácticas, mas as pessoas que as usavam pareciam estar numa missão de segurança no estrangeiro... Pelo contrário, a Bolsa Jim Wagner pode ser usado por qualquer pessoa. Utilizo a palavra "original", porque à semelhança do que aconteceu com a minha “faca baseada na realidade Jim Wagner”, outros copiaram as minhas ideias e quero que os meus estudantes e clientes saibam que a minha era de facto a primeira, a original. Comprar a Bolsa Jim Wagner Para comprar esta Bolsa táctica única, simplesmente tem de se visitar a web www.jimwagner-gobag.com e pedir uma. Se resolverem utilizar a minha bolsa, ela servirá também como qualquer mochila, sempre e quando se tiver um bom sistema em que se mantenham os abastecimentos organizados. Além disto, é uma bolsa que não parece táctica. A conclusão do meu curso em Roma foi: "O terrorismo vai em aumento na Europa e temos de incluir a sobrevivência ao Terrorismo como parte de um melhor treino" “Sim, foi um incentivo directo na minha carreira, mas quais outros sistemas de artes marciais, estão ensinando alguma coisa assim? O meu curso foi o único do seu género durante 13 anos e isso é principalmente devido ao meu programa especializado. Muito poucas pessoas neste mundo, por não falar em instrutores de Artes Marciais, têm um programa de luta contra o terrorismo? Mas eu tenho, além de ser um oficial da polícia, agente de protecção de políticos, chefes de estado e de governo, escolta privado, S.W.A.T. oficial, soldado da polícia militar, das forças de segurança e chefe de uma Equipa de Resposta Especial militar. No entanto, é bom os instrutores de Artes Marciais não necessitarem ter um programa de luta contra o terrorismo para ensinar os estudantes a sobreviverem aos ataques terroristas mais prováveis. NÃO há necessidade de "tornar a inventar a roda", tudo o que se necessita é ensinar o meu programa de sobrevivência ao Terrorismo, junto com os meus vídeos de Budo International-Cinturão Negro. O curso foi desenvolvido trabalhosamente durante toda a minha vida. Isso inclui instruir e treinar com os melhores do mundo, para realmente poder enfrentar-se os maus! E lembremse sempre de ter sido Alfredo Tucci quem introduziu o meu curso de Sobrevivência ao Terrorismo, na comunidade das Artes Marciais... e também a bolsa Jim Wagner. SEJAM UM OBJECTIVO DIFICIL!





Fazendo de Guerreiro? No mundo das Artes Marciais e dos Desportos de Combate, é bastante comum conhecer profissionais que têm um olhar agressivo, logo que vêem outro praticante. É realmente necessário? E mostra essa atitude a imagem de um autêntico y verdadeiro guerreiro? Ou é que não procuram a paz em primeiro lugar?


Jeet Kune Do


ão tem a paz a ver com uma atitude de não agressividade e a propagação de amor à nossa volta? De facto, um soldado não abandona o campo de batalha com uma atitude agressiva para os seus companheiros. Um soldado é um guerreiro só quando ao longo da sua vida tem de defender a própria vida nos combates. No terá uma atitude agressiva, ele conhece muito bem o valor da vida e a doçura da paz. Um soldado só luta para preservar esta paz, tão difícil de conseguir e manter. A paz vem do fundo dos nossos corações e só se pode conseguir se estamos em paz com nós mesmos e com o nosso corpo. Mas, entretanto, mostrar o guerreiro numa atitude agressiva constante, não será um jogo

N


“A maioria das pessoas que fingem ser guerreiros, realmente sentem um temor constante ao confronto�


perigoso? Não será só um reflexo do que algumas pessoas querem mostrar para se protegerem a si mesmas? A maioria das pessoas que querem fingir ser guerreiros, realmente temem constantemente o confronto. Tratam de proteger-se dos combates, fazendo-se passar por guerreiros impressionantes. Por desgraça, uma atitude agressiva chama à agressividade dos outros e consequentemente, se alcança o efeito oposto. Si olhamos para as pessoas de uma maneira agressiva, elas não percebem porque as olhamos dessa maneira. Como resultado, um confronto é frequentemente inevitável! A melhor atitude para nos protegermos de uma luta inútil, não seria sorrirmos, para mostrarmos os nossos desejos de paz? Por outra parte, sabemos que para ser eficaz e explosivo durante uma luta, devemos livrar-nos da tensão e estarmos descontraídos. É muito estúpido e perigoso estarmos tensos, mostrando um aspecto agressivo: esta tensão nos faz mal, em vez de nos favorecer durante um confronto autêntico, provocado por essa agressividade e esse olhar. Então, por que motivo agir desta maneira? A realidade é muito simples: quanto mais insegura se sente uma pessoa, mais tem de tratar de tranquilizar-se a si mesma. Nesse caso, algumas pessoas pensarão que fingir ser um guerreiro as protegerá de um confronto. Seguidamente cultivarão um aspecto agressivo, poderão usar uma armadura

invisível de guerreiro e ter uma atitude de falta de respeito a outrem. Mas “fazer” de guerreiro não é ser um guerreiro! Ser um guerreiro está na nossa genética e podemos desenvolver reacções e aprender a defender-nos a través da prática das Artes Marciais e os desportos de combate, mas não nos fará guerreiros. Se não somos agressivos na vida quotidiana, com a prática não vamos chegar a ser agressivos! tudo pelo contrário, posto que a prática tem

como objectivo controlar a nossa agressividade, a nossa insegurança interior, para vivermos em harmonia e em paz com as pessoas que estão em volta de nós. Imaginam um lutador profissional do ringue, que desafie toda a gente na rua, fazendo de guerreiro constantemente? É ao contrário, o lutador vive em paz com as pessoas, porque ele já demonstrou tudo o que tinha no ringue ou durante competições com outros estilos.


Jeet Kune Do Para alguns profissionais, para alcançar a paz interior e portanto viver em paz com os outros, por vezes é necessário, enfrentarem-se entre si durante o combate. Isto permite que percebam que na vida nada está garantido, tanto seja a vitória ou a derrota. De facto, um lutador sabe que poderia perder apesar do seu duro treino e por isso, respeita a todos os rivais e n ã o p ro c u r a u m c o n f ro n t o d e n ã o s e r re a l m e n t e necessário. Esta é a razão de eu sempre sugerir a competição aos meus alunos agressivos, que querem aparentar ser guerreiros. Isso lhe mostra o que é uma luta à paulada e vão perceber que têm de se enfrentar a muitos factores, tais como a adrenalina e o medo ao adversário. No entanto, vejo que muitos dos que “fazem de guerreiro”

frente a outros, se fazem temerosos lutando em competição, porque não é o que eles estão procurando. Realmente, quando os "guerreiros" têm de enfrentar-se aos seus medos e à sua insegurança interior e porque, no fundo sabem que estão fazendo de guerreiro imaginário. Eles têm medo de lutar, por isso pensam que fingir ser um guerreiro os protegerá em todas as lutas. Mas isto não é assim. Quando se “brinca com fogo” se corre o risco de queimar-se. Acontece o mesmo com a guerra: se brincamos a ser guerreiros, nos expomos à guerra. Para evitar a guerra, devemos viver em paz e ir à guerra só se realmente estamos ameaçados. Assim pois, vamos respeitar as pessoas: não procuremos confrontos com as pessoas e em especial, com outros


“Para evitar a guerra, devemos viver em paz e ir à guerra só se realmente estivermos ameaçados”

praticantes de artes marciais e desportos de combate. Temos muito para aprendermos uns de outros, de todos os estilos e de todos os sistemas. Necessitamos intercambiar conhecimentos para evoluirmos e expandir-nos. Nenhum sistema terá jamais a exclusividade em comparação com outro. Devemos pôr de lado esse brincar aos guerreiros e aprender a apreciar as pessoas com sorrisos e mediante a difusão de diferentes estilos e da paz. E o mais importante: na nossa vida do dia-a-dia, vamos mostrar o nosso amor e não o nosso ódio. A paz interior e a força pacífica são realmente o que identificam e marcam um guerreiro.














Bugei

Bujutsu – Sob os aspectos da Guerra... (por Jordan Augusto)

Para os mais estudiosos, todas as manobras existentes no Bujutsu japonês podem ser encontradas no famoso manual escrito por Sun Tzu. Será? Verdade ou mentira, é sabido por todos que este célebre estrategista chinês foi o grande influenciador das manobras de guerra existentes de sua época em diante. Lições bem simples que podem ser sintetizadas assim: “Se o inimigo ataca, eu recuo. Se ele descansa, eu o assalto. Se ele foge, eu o persigo, se ele cansa e para, eu o mato”.


Shizen Tradition

“Se o inimigo ataca, eu recuo. Se ele descansa, eu o assalto. Se ele foge, eu o persigo, se ele cansa e para, eu o mato�


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Cada seguimento, dentro de sua riqueza de conhecimentos acerca de ataques e defesas, desenvolveu o que se acredita ser o melhor método de guerra em lutas corporais ou armadas, que ficou conhecido no Japão como Bujutsu – arte (específica) da guerra. Para o guerreiro japonês que seguia o Bushido, tudo era uma questão de exercícios, de marchas forçadas, repetições exaustivas de técnicas e de obediência, para se obter assim a sincronia exigida e um sentido colectivo de unidade entre os combatentes. Muitas escolas tentaram manter o pensamento tradicional ainda no século XX, o que rapidamente foi rechaçado pela evolução natural do mundo, que reflectia nas pessoas o senso da liberdade e o descortinar de uma nova etapa para o Japão e para os outros países. Mestres japoneses então iniciaram uma nova etapa no ocidente, onde acreditavam que seria possível catequizar os ocidentais dentro dos métodos japoneses de guerra. Muitas são as histórias de mestres do século XX que se portavam como verdadeiros samurais e faziam do respeito e da honra seus códigos diários. O grande problema é que, com a revolução industrial e a chegada da Segunda Guerra Mundial, os conceitos empregados no Bushido caíram por terra e muitos mestres no final das décadas de setenta e oitenta, foram abandonados por seus alunos e fadados ao esquecimento. Surgiria, então, o desenlace da obrigação mestre-aluno.


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“O grande problema é que, com a revolução industrial e a chegada da Segunda Guerra Mundial, os conceitos empregados no Bushido caíram por terra e muitos mestres no final das décadas de setenta e oitenta, foram abandonados por seus alunos e fadados ao esquecimento”


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A Europa e os EUA foram os primeiros a se libertarem da hegemonia japonesa nas artes marciais e fundaram seus próprios seguimentos e escolas. Iniciaria aí uma eterna disputa entre o Ocidente e Oriente nas ates marciais. Ainda nos dias de hoje, e principalmente com a ascensão de inúmeras outras artes marciais não-japonesas, a reformulação dos conceitos e um resgate das tradições está impulsionando os mestres à criação de novos métodos e recursos para que as artes clássicas japonesas não caiam no esquecimento. Se olharmos bem, o início do século XXI é marcado por profundas transformações em nível económico, militar, tecnológico e científico. Os desequilíbrios populacionais agravaram-se, existindo países de elevado peso demográfico e outros em que o crescimento populacional tem sido nulo. Estes desequilíbrios, aliados à explosão das novas tecnologias e à globalização económica, ao desenvolvimento da ciência e da saúde, à dependência das energias nãorenováveis e ao aumento da poluição ambiental, têm originado choques sociais e/ou culturais a que, até agora, ainda não se tinha assistido. É disso exemplo a expansão das democracias, ao mesmo tempo que se dá o aparecimento de “novas” ditaduras. As emigrações em massa, o desenvolvimento de novas doenças ou a diminuição das reservas petrolíferas, também obrigam a repensar os actuais modos de vida. E o que faz o Bushido nisso tudo?


Shizen Tradition

“A Europa e os EUA foram os primeiros a se libertarem da hegemonia japonesa nas artes marciais e fundaram seus prĂłprios seguimentos e escolasâ€?


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Em toda e qualquer cultura, onde a guerra foi a responsável por grandes avanços e modificações, poderemos perceber características típicas das manobras conhecidas pelas tropas de todo o mundo e que certamente, no Bujutsu, possuem outro nome. É a prova do inconsciente colectivo actuando em uma área que há séculos define o destino de povos e culturas. Muitos afirmam a proeza dos mestres da guerra na Europa, que permanecem desconhecidos por outros povos que não tem acesso às histórias “in loco”. Se olharmos por este lado, a partir das navegações empreendidas pelos portugueses e da chegada de Colombo à América, uma nova humanidade ingressou no horizonte mental europeu. Perante ela, a Europa foi gradativamente forçada a se repensar. Ao mesmo tempo, os europeus tiveram que pensar na perspectiva do ameríndio, assim como os vários outros povos com que foram se defrontando pelo mundo afora. No Japão não foi diferente em analogia com os “Ainus”. Nesse processo, surge um novo "selvagem", transposição para o Novo Mundo de construções de alteridade já existentes no imaginário europeu e em boa medida herdadas do pensamento antigo. Há quem diga que os asiáticos são pouco corajosos e menos guerreiros que os europeus, porque nunca foram sujeitos a mudanças ambientais violentas. Por isso diferem dos europeus, cujo ambiente seria mais propício para


Shizen Tradition

“Em toda e qualquer cultura, onde a guerra foi a responsável por grandes avanços e modificações, poderemos perceber características típicas das manobras conhecidas pelas tropas de todo o mundo e que certamente, no Bujutsu, possuem outro nome”


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forjar o temperamento com paixões ferozes. Será? Contudo, a pusilanimidade dos asiáticos era também devida a instituições sociais, como o despotismo, em contraposição a outros povos (em outros climas), gregos ou não, que viviam em liberdade e que eram, por isso, mais bravos e beligerantes. Se Bujutsu é a arte da guerra, obviamente que o encontraremos em todas as culturas. O tempo, mais do que qualquer um, é testemunha das muitas manobras que ainda hoje fazem dos mestres da guerra os “sumos senhores da estratégia”. Todas as formas de guerra, ainda que obsoletas, permanecem sentadas na beirada do tempo, em relação à história contada pelos mais velhos. E assim, permanecerá até o fim de nossos dias, pois o passado sempre é referência para o presente que, através das mudanças, projecta o futuro. Para entender a guerra, não basta olhar as catástrofes... O medo é o mais ignorante, o mais injusto e o mais cruel dos conselheiros (Eduardo Burke) Por outro lado, mais do que nunca, esta era moderna veio confirmar que os extremos e suas consequências hoje podem, ainda mais do que antes, ser desastrosos. Todo general que agiu com extremismo, sucumbiu às eventuais surpresas do inesperado. É sabido por todos que quem exalta uma atitude extrema, deve esperar também uma reposta extrema. A boa estratégia consiste em uma movimentação segura e harmoniosa, haja


Shizen Tradition “Na realidade da guerra, ou na síntese do Bujutsu, há no guerreiro uma carga energética que necessita de uma derivante, uma descarga. Quando essa descarga não se realiza, para que ele possa se satisfazer, porque a realidade o frustra, necessita de um meio para a sua realização, que é a fantasia alucinatória”


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vista que a guerra, em sua essência, é irónica e imprevisível. Assim, Sun Tzu sabiamente nos diz que: “se você quer eliminar o inimigo, você tem que despertar o ódio de seus soldados; se você quer obter a riqueza do inimigo, você tem que saber administrar a distribuição dos despojos”. Se você quer ser um vencedor, há de aprender a administrar também suas emoções, pois, uma vez que estas formas de manobras são utilizadas contra você, o seu equilíbrio será o sucessor de suas administrações internas. Neste caso, podemos perceber que os extremos podem conduzi-lo à ruína. Não há que ser duro, há que ser flexível! Providencie sua própria ajuda na calma interior a fim de se restabelecer dentro da lógica de sua movimentação. Mestre Dôgen dizia: “No teu próprio coração, aí mesmo é a tua sala de exercício”. Na guerra não existe vitória, mas em sua trajectória podemos descobrir o que a torna o ponto da nossa derrota. Na realidade da guerra, ou na síntese do Bujutsu, há no guerreiro uma carga energética que necessita de uma derivante, uma descarga. Quando essa descarga não se realiza, para que ele possa se satisfazer, porque a realidade o frustra, necessita de um meio para a sua realização, que é a fantasia alucinatória. Por isso, estabelecer o extremo como a única via para o sucesso, é estabelecer na mesma proporção a única via para o fracasso.


Shizen Tradition “Se você quer ser um vencedor, de aprender a administrar também suas emoções, pois uma vez que estas formas de manobras são utilizadas contra você, o seu equilíbrio será o sucessor de suas administrações internas”


RAÚL GUTIÉRREZ LÓPEZ, 9º DAN Kosho-Ryu Kenpo y 10º DanFu-Shih Kenpo www.raulgutierrezfushihkenpo.com www.feamsuska.com rgutkenpo@hotmail.com Teléfono: (0034) 670818199 Sensei Luis Vidaechea Benito Cinturón Negro 3º Dan Fu Shih Kenpo Delegado FEAM en Castilla y León Templo Segoviano de Fu-Shih Kenpo Pabellón Pedro Delgado - Segovia Tel.: 622 263 860 mailto: sensei.luis@cylam.es http://www.cylam.es/ Maestro Peter Grusdat, 8º Dan Wing Tsun Director General Departamento de Wing Tsun FEAM wtacademycanarias.com/es/sifu-grusdat Facebook: Sifu Peter Grusdat Email: inf@wtacademycanarias.com Las Palmas de Gran Canaria - ESPAÑA Teléfono: (00 34) 618 455 858 - 637 344 082 Informate de nuestros Cursos de Formación de Monitores Para ejercer a nivel nacional e internacional Avalados por FEAM CLUBE ESCOLA DE DEFENSA PERSOAL José Rodríguez López Fundador Hand Krav Fu System Instructor Nacional Defensa Personal Policial IPSA Escuela Defensa Personal y Policial de As Pontes Lg Petouto - Ribadeume 15320 As Pontes, A Coruña Tel: 670 770 004 escuela@handkravfu.es - www.handkravfu.es Francisco Javier Martin Rubio, C.N. 4º DAN de Karate Shotokan CD A.M. c/ Poligono de la Estacion, Parcela 15, Nave 21 Olmedo - Valladolid Teléfono: 665810990 Email: gimnasiolmedo@hotmail.com Sifu Jeroni Oliva Plans, Director Nacional del Departamento de TAI CHI CHUAN y CHI KUNG SIFU 3º Grado de Tai Chi Chuan y Chi Kung Terapeuta Manual Tel.: +34 659 804 820 E-mail: jopsanestudi@gmail.com C/València, 345, Barcelona C/Indústria, 110, Malgrat de Mar Maestro Martín Luna Director internacional Krav Maga Kapap FEAM Instructor policial/militar IPSA Seguridad y escoltas /vip protección Representante IPSA y FEAM Canarias Maestro Cinturón Negro 5º dan Fu-Shih Kenpo Instructor kick Boxing / K-1/Full Contact Tel: 671 51 27 46.martin75kenpo@hotmail.com


Martín García Muñoz Maestro Internacional 8º Dan Instructor Internacional, IPSA Instructor Internacional Tae-Kwon-Do ITF Vice-Presidente Federación Andaluza Tae-Kwon-Do ITF Director de Operaciones y Coordinador de IPSA para España Gimnasio Triunfo (Granada) Teléfono 607 832 851 opencleanmotril@hotmail.com Maestro Antonio Guerrero Torres C.N. 5º Dan Fu-Shih Kenpo Representante “Asociación Fu-Shih Kenpo”, AFK para Andalucía Teléfono: 678 449 585 Email: afkenpo@gmail.com Luis Díaz Estay, Maestro Internacional de Kick-Boxing y Full-Contact 6º Dan, Creador del Stay Fitness System, SFS, Instructor Policial, Defensa Personal y Muay Thai. Villanueva de la Cañada – Madrid Teléfono: 639 505 217 – luisdiazestay@hotmail.com Sensei Mario P. del Fresno C.N. 3er Dan Fu-Shih Kenpo Representante F.E.A.M. Madrid Centro Entrenamiento Profesional Box Everlast www.boxeverlast.es Club de artes marciales 78 www.artesmarciales78.com Gimnasio In Time MMA. www.intimemmamadrid.es Teléfono: 658 016 688 mario.fushihkenpo@gmail.com Maestro Luis Pedro Rojas Torres, 7º Dan Fu-Shih Kenpo, Instructor Internacional de Defensa Personal Policial, IPSA – Centro de Osteopatía y Terapias Naturales. Calle Industria 110, 08.380 Malgrat de Mar, Barcelona Tel: 937 654 598.kitorojas8@hotmail.com Instructor Krzysztof Adamczyk Instructor Nacional para Polonia y Noruega. Grinnisvegen 611 ,7236 Hovin i Gauldal ,Noruega fushihkenponorge@gmail.com 0047 92520150 fushihkenpopolska@gmail.com 0048 783474760


Combat Hapkido


Os valores no Combat Hapkido Do nosso ponto de vista, o adestramento em um sistema de Defesa Pessoal, não só deve constar de conceitos e técnicas defensivas como também convém que esteja bem condicionado por uma série de valores éticos e humanos. Do contrário, correríamos o risco de cair nos anti-valores, como a soberba, a irresponsabilidade, a desonestidade, a falta de respeito, a ingratidão, a pusilanimidade em combate… No Combat Hapkido damos uma grande importância aos valores, portanto, cada aula ou seminário (e tudo quanto está em volta disto) é uma magnífica oportunidade para nos cultivarmos e melhorar como combatentes e como pessoas.


Combat Hapkido


A modo de decálogo, seleccionamos 10 valores, que consideramos verdadeiramente muito importantes. 1. HONRA. Honorabilidade, entendida como qualidade moral que leva a pessoa a agir correctamente, a cumprir com seu dever com respeito ao próximo e a si mesma. É uma qualidade unida muitas vezes à virtude, ao mérito e às acções heróicas. Nos nossos alunos pode ser um pau de família protegendo os seus, uma mulher defendendo a sua dignidade frente a um acossador ou um violador, um polícia ou um militar numa intervenção arriscada, protegendo pessoas em perigo. 2. CORAGEM. Entendido como bravura, determinação e veemência com que se realiza uma acção, especialmente com que se enfrenta o inimigo, um perigo ou uma dificuldade. A coragem é uma poderosa força de vontade, que se torna habilidade no momento de sobrepor-se e enfrentar com arrojo as dificuldades. Para desenvolve-la, treinamos os nossos estudantes mediante determinados exercícios, de maneira a que se surgirem dificuldades numa situação real, estejam melhor preparados para superá-las.


Combat Hapkido 3. ESFORÇO. Entendido como a força com a qual uma pessoa se propõe alcançar um objectivo e que muitas vezes vai requerer também de outros grandes valores, como a paciência, a perseverança, a confiança e a esperança em o conseguir. Na nossas aulas, trabalhamos o esforço em diferentes facetas: o Instrutor ensinando e liderando,

os alunos aprendendo e todos ajudando os seus colegas. Por outra parte, com os valores da coragem e do esforço estamos desenvolvendo ao mesmo tempo, uma coisa tão valiosa como é o espírito de superação (de nós mesmos frente aos próprios objectivos e/ou adversidades).


4. CONHECIMENTO. Entendido como a sapiência e a experiência que uma pessoa vai adquirindo sobre uma matéria específica (neste caso, a Defesa Pessoal). Para o conseguir se requer motivação, interesse por aprender bem, com inteligência e procurando sempre a excelência na aprendizagem. Também nos referimos a ser pessoas de conhecimentos e a usar bem o aprendido. Quer dizer, ser

pessoas sensatas e responsáveis. Tudo isso é o que tratamos de destacar constantemente nas nossas aulas. 5. RESPEITO. Entendido como o reconhecimento e a consideração devida ao resto das pessoas. Mas ao mesmo tempo, o respeito tem que ser mútuo, para entre todos conseguirmos uma correcta inter-acção. E não só com as outras pessoa mas também com nós mesmos,


Combat Hapkido reconhecendo a nossa dignidade humana, evitando aquilo que a magoa e conseguindo uma saudável autoestima. Nas nossas aulas, a autoridade é o Instrutor. Ele deve ser tratado com respeito por seus alunos e também o Instrutor deve tratar todos os seus alunos com respeito e amabilidade. 6. SOLIDARIDADE. Entendida como a ajuda altruísta que se oferece a uma pessoa, especialmente em situações difíceis, é a base de outros grandes valores, como a generosidade, a amizade, o companheirismo, a lealdade e o honra. Nas nossas aula se traduz por parte do Instrutor e dos alunos, numa ajuda genuína, com paciência e boa vontade para ajudar aqueles que mais o necessitarem em cada momento, como pode ser um aluno principiante ou que pela sua situação pessoal ou profissional necessita de uma maior atenção. As pessoas de boa vontade sempre se sentem bem fazendo o bem, mas esta ajuda se faz por empatia e sem esperar nada em troca e de certeza, a pessoa ajudada, logo que tiver ocasião, vai sentir-se inclinada a fazer o mesmo com outros colegas que por qualquer circunstância, necessitarem de apoio. 7. GRATIDÃO. Entendida como o sentimento de agradecimento perante um benefício adquirido. Sentindo gratidão, a pessoa deseja responder de alguma maneira. Mas não se trata tanto de

responder com outra igual, mas de mostrar afeição e apreciar esse acto de generosidade e bondade. Nas nossas aulas temos muitas ocasiões de cultivar a gratidão: quando alguém aprecia a ajuda técnica, o apoio e o bom tratamento pessoal dos seus colegas e do seu Instrutor, quando alguém dá valor aos benefícios de tudo o relativo às aulas, etc. Enquanto que a ingratidão é um comportamento desagradável e mesquinho, a gratidão produz um bem estar, tanto em quem a mostra, como em quem a recebe.

8. HONESTIDADE. Entendida como o conjunto de qualidades pessoais como a decência, a sinceridade, a justiça, a rectidão e a honradez. Longe de recorrer a mentiras, enganos ou subterfúgios para alcançar certos objectivos, a pessoa honesta sempre antepõe a verdade e é honrada nas palavras, nas intenções e nas obras. Como disse Lúcio Anneo Séneca, faz quase 2.000 anos: “Quod non vetat lex, hoc vetat fieri pudor”, que traduzido do Latim vem a dizer: “O que não proíbe a lei, a honestidade proíbe”.



Combat Hapkido Nas nossas aulas tratamos de evitar pessoas com atitudes pouco éticas, desonestas; antes sim procuramos justamente o contrário. Tratamos de dar o melhor de nós mesmos, de melhorar como pessoas honradas e justas. 9. LEALDADE. Entendida como não atraiçoar uma pessoa que nos deu a sua confiança, ou que nos ajudou ou nos tratou amavelmente, assim como faltar ao respeito ao grupo, ao qual livremente se pertence. A lealdade é corresponder, um compromisso moral que se tem com os outros. Nas nossas aulas, a lealdade é cultivada em todas as dimensões: entre os alunos, Instrutores, Mestres, o Sistema e a Federação de Combat Hapkido e seu fundador, o Grão Mestre John Pellegrini. A lealdade baseada na confiança e no respeito, é elementar. 10. HUMILDADE. Entendida como o facto de reconhecer que ainda que toda pessoa tem, sem dúvida, uma dignidade e um valor inquestionável e talvez com algumas qualidades ou conquistas destacadas, ninguém está por cima dos outros. Todos temos defeitos e virtudes, portanto, uma pessoa humilde não usa seus próprios talentos para se pôr “por cima” dos outros, mas sim para se pôr “ao serviço” dos outros, sem lugar para a soberba, a egolatria, o orgulho, a arrogância, a vaidade ou o desprezo a as outras pessoas, todas diferentes e únicas mas exactamente iguais em dignidade. Como não podia ser de outra maneira, este valor é muito exigido nas nossas aulas, posto ser primordial para uma saudável e enriquecedora interrelação entre todos os membros do grupo, desde os alunos principiantes até os Instrutores e Mestres. Ninguém é perfeito, mas é de inteligentes tratar de melhorar e de avançar para o bem. É questão de boa atitude e de gerar o ambiente propício. Assim pois, se nos esforçamos em cultivar todos estes valores éticos e humanos, se nos esforçamos em darmos o melhor de nós mesmos e se o fazemos com bom humor, ainda melhor!, sem dúvida vamos melhorar muitíssimo como combatentes e como pessoas. Mestre Juan Romero Pons, Director Nacional da International Combat Hapkido Federation na Espanha Para mais informação acerca do Combat Hapkido: Na Espanha www.combathapkido.info Internacional em www.dsihq.com

“Ninguém é perfeito, mas é inteligente tratar de melhorar e de avançar para o bem. É questão de boa atitude e de generar o ambiente propício”

“Nas nossas aulas, a lealdade é cultivada em todas as dimensões: entre os alunos, os Instrutores, os Mestres, o sistema e a Federação de Combat Hapkido e seu fundador o Grão Mestres John Pellegrini”







BARTITSU A arte marcial de Sherlock Holmes Por Mikel Gonzalez

O Bartitsu teria caído no esquecimento a não ser por Sir Arthur Conan Doyle falar nele brevemente, na história do famoso detective "A casa vazia". Nela, Holmes narra como sobreviveu ao seu combate contra o professor Moriarty, nas cataratas de Reichenbach: "Quando cheguei à cornija, ele estava apanhado. Não puxou de nenhuma arma, mas se lançou sobre mim e me prendeu com seus longos braços. Ele sabia que tinha perdido mas queria vingar-se de mim. Os dois lutamos à beira da cascada.


Histรณria


Artes do Ocidente u tinha algum conhecimento do Baritsu, um sistema japonês de luta, que mais de uma vez me tem sido muito útil. Me deslizei a través de sua chave e ele, com um horrível grito, deu furiosos pontapés durante uns segundos e tentava agarrar-se ao ar com ambas mãos. Mas apesar se todos os seus esforços não conseguiu agarrar-se a nada e se precipitou no precipício. Olhei por cima da beirada e vi como caía, batia numa rocha, depois em outras, e finalmente, desaparecia na água". Durante anos, os admiradores do famoso detective têm tentado sem sucesso, descobrir essa misteriosa e secreta arte marcial. Devemos dizer que salvo nas edições inglesas, o termo "baritsu" não existia nas páginas da dita história, sendo substituída por Jiujitsu em algumas versões, ou eliminada em outras. Pode ser que tanto Conan-Doyle como Barton-Wright quando escreviam, para a revista Pearson, a finais do século XIX, tivessem conhecimento do Bartitsu mas escrevessem mal o nome ou fosse só um erro tipográfico, como sucedeu numa

E

reportagem publicada sobre o mesmo, em 1900. Foi só quando o historiador de artes marciais Richard Bowen, junto com outros historiadores como E. Hirayama, J. Hall, e James Webb, descobriu na revista de Pearson uns artigos de um desconhecido Barton-Wright, que esses artigos foram reeditados para uma revista de artes marciais e ciências. No ano seguinte, historiadores, escritores e profissionais das artes marciais, formaram a Sociedade Bartitsu, com o fim de pesquisar e reviver o que acabou sendo “a arte marcial secreta de Sherlock Holmes”. Nos nossos dias, graças aos novos filmes acerca do detective de Conan-Doyle, o Bartitsu esta gozando de um novo e crescente interesse. Por isso, neste artigo pretendo fazer uma homenagem, tanto à arte do Baritsu como ao seu criador, Edward William Barton-Wright. Para comecar, faremos um breve resumo de quem foi Barton-Wright. Edward William Barton-Wright nasceu em Bangalore, Índia, em 1860, filho de um engenheiro dos caminhos de


História

“O Bartitsu também incluía um método completo de preparação física, parecido ao que hoje poderia ser o crossfit ou similares”


Artes do Ocidente ferro britânicos, William Barton-Wright e sua mulher Jane. Na sua juventude ele estivera interessado nos sistemas de defesa pessoal e estudou diversos métodos durante as viagens da sua família, assim como em adulto, durante o seu trabalho como engenheiro civil. Estudou Boxe, Luta Livre, Esgrima e Savate. Em 1895 foi trabalhar no Japão para a E.H.Hunter Company, em Kobe e em Tóquio e ali aprendeu durante três anos, Shinden Fudo Ryū Jujutsu e Kodokan Judo. Voltou a Londres em 1898, onde começou a publicar uma série de artigos no “Pearson's Magazine”, entre 1899 e 1901, dando a conhecer a sua criação, um novo método de defesa pessoal, denominado BARTITSU, nome que era uma contracção do seu nome de família e de "jujitsu" e que Barton-Wright afirmava significar "defesa pessoal em todas as suas formas". Em princípio, o Bartitsu estava constituído de Jujitsu, Judo e Boxe Inglês (na realidade era pugilato, pois era à mão nua), ao qual, quando já estava consolidado em Londres, juntou o Savate francês e um estilo de defesa com a “canne”, a bengala de combate, que tinha sido aperfeiçoada por Pierre Vigny, da Suíça. O Bartitsu também incluía um método completo de preparação física, parecido ao que hoje seria o crossfit ou similares. O Bartistu tinha três princípios básicos de combate: 1.- Interromper ou perturbar o equilíbrio do agressor. 2.- Surpreende-lo antes de ter tempo de recuperar o equilíbrio e aniquilar a sua força. 3.- Se necessário, fazer uso das técnicas de controlo e imobilização. A eficácia do Bartitsu era devida a que cobria as quatro distâncias de combate: - Longa - mediante o uso das técnicas da bengala (a canne). Além do uso da bengala, se ensinava o uso do estilete. - Média - Técnicas de pontapear, Savate. - Curta - Boxe ou pugilato, em combinação com projecções ou controlos de Jiujitsu-Judo. - No chão - Imobilizações e finalizações de Jiu Jitsu - Judo. Nos seus artigos, Barton-Wright descrevia o Bartitsu como o método de defesa para que os cavalheiros e as senhoras pudessem assegurar no possível, a sua imunidade contra as feridas em ataques covardes nas lutas, principalmente devido aos momentos particularmente difíceis para a população urbana, pelo grande número de “gansters” e matões da rua, que habitavam nas grandes cidades, durante as épocas Vitoriana e Eduardina. O Bartitsu foi desenhado como método de auto-defesa urbana, para que homens e mulheres pudessem viver e viajar, sem medo a serem atacados, tanto nos seus países como no estrangeiro. O Bartitsu Clube foi o lugar onde Barton-Wright situou a sua escola, denominada Bartitsu Academia de Armas e Cultura Física (Bartitsu Academy of Arms and Physical Culture), conhecida também como o Bartitsu Club. Estava situada no nº67b da Shaftesbury Avenue, no Soho londinence. Em um artigo para o Sandow's Magazine of Physical Culture - vol. 6, (Janeiro de 1901), a jornalista Mary Nugent descreveu o Bartitsu Clube como:



Artes do Ocidente "Um enorme salão subterrâneo, com muros de azulejos brancos, todos cintilantes... e luz eléctrica, com 'campeões' vadios que como tigres, davam voltas e mais voltas por ele". Por correspondência com o criador do Judo, Jigorō Kanō e por outros contactos no Japão, Barton-Wright combinou que os lutadores de Jujitsu e Judo, K. Tani, S. Yamamoto e Yukio Tani, viajassem a Londres e fossem instrutores no Bartitsu Club. K. Tani e Yamamoto não demoraram a voltar ao Japão, mas Yukio Tani ficou e pouco tempo depois se unía a ele outro jovem lutador, Sadakazu “Raku” Uyenishi. O mestre de armas suíço Pierre Vigny e o lutador Armand Cherpillo, também foram empregados no clube, como instrutores. Alem de ensinar a londinenses com posses económicas, as suas funções incluíam a realização de exibições públicas e lutar em desafios contra lutadores que representavam outros estios de combate. O Clube também fazia as vezes de quartel general para um grupo de praticantes de esgrima antiga, ao comando do capitão

Alfred Hutton e serviu como base para experimentar técnicas da esgrima antiga, que ensinavam aos membros mais importantes do mundo teatral londinense, para utilizá-las nas cenas de combates. A meados de 1901, o curso de estudos do Bartitsu foi novamente expandido, para incluir exercícios de respiração, que ensinava a Senhora Kate Behnke. Alem do ginásio para o combate, o Bartitsu Clube também incorporou um salão bem equipado, com uma ampla gama de máquinas de electroterapia. O Clube estava organizado seguindo o modelo de um círculo desportivo vitoriano. Os membros potenciais apresentavam as suas candidaturas a um comité, que em seu momento incluía tanto o capitão Alfred Hutton como o coronel George Malcolm Fox, ex Inspector Geral do Corpo de Treino físico do Exército britânico. Em primeiro lugar, os novos membros assistam a aulas privadas, antes de poder participar nas aulas de grupo. Não consta de que existisse um programa de estudos definido para os membros do clube, se bem BartonWright os incentivasse a estudar cada um dos quatro


História principais estilos de combate, ensinados no clube. O objectivo era chegar a dominar cada estilo suficientemente bem para poder usá-lo contra outros, caso fosse necessário. Este processo era parecido ao conceito moderno do Cross-training. Baseando-nos no que escrevia Barton-Wright, se poderia dizer que o Bartitsu insistia mais no sistema de combate com bengala de Vigny à distância de bater e no Jujitsu na distância de agarre. Os métodos de Savate e Boxe se usavam como métodos intermédios entre os dois anteriores, ou como primeira resposta, se não se contava com uma bengala de passeio no momento da agressão. O Boxe e o Savate foram adaptados, partindo da sua forma desportiva, para a defesa pessoal, através da diferença de treino, tanto académico como físico. Muitas das sequências técnicas de defesa pessoal e treino do Bartitsu, se decreveram nos artigos de BartonWright no “Pearson's Magazine”. O capitão Laing fez o mesmo com os pormenores específicos de exercícios de combate com a bengala de passeio. Muito adiantados às actuais competições de MMA, Barton-Wright e seus instrutores, promoveram o Bartitsu


Artes do Ocidente “O Bartitsu Clube foi na Europa, uma das primeiras escolas do seu género a oferecer aulas especializadas de defesa pessoal para mulheres. Isto foi adoptado também por seus instrutores, após seu encerramento” mediante exibições e desafios públicos, frente a lutadores de qualquer estilo. Por isto, o Bartitsu tem sido denominado em ocasiões, como uma arte marcial mista, por combinar tanto artes marciais ocidentais como orientais. Não se sabe muito bem a causa exacta, mas nos inícios de 1903, o Bartitsu clube fechou as suas portas. Nos rumores das causas se falava no excessivo preço das taxas de inscrição e instrução, assim como o facto de que a fama do Jiujitsu e dos seus instrutores - que acabaram abrindo suas próprias escolas em Londres - eclipsou a fama do Barton-Wright e do Bartitsu. Diz-se que Barton-Wright continuou desenvolvendo e ensinando Bartitsu até os anos 20, mas nunca chegou a recuperar a sua fama. Barton-Wright passou o resto da sua vida trabalhando como terapeuta físico especializado em novas terapias e em ocasiões, nas controversas terapias baseadas no calor, a luz e a radiação, utilizando como referência para estas actividade, o nome de Bartitsu. Em 1950 falecia com 90 anos, arruinado e esquecido. Foi sepultado no que, segundo disse o historiador Richard Bowen "o túmulo de um pobre". O Bartitsu Clube foi das primeiras escolas do seu género na Europa, a oferecer aulas especializadas de defesa pessoal para mulheres. Isto foi adoptado por seus instrutores, também depois do seu encerramento. Entre as mulheres que seguiram as ensinanças do Bartitsu e depois do Jiujitsu, temos Edith Margaret Garrud, que mais tarde daria aulas às sufragistas, incluindo a equipa de guardacostas das sufragistas e que junto com seu marido, abriu seu próprio dojo de artes marciais, sendo o primeiro na Europa aberto por uma mulher e criando a primeira associação entre o treino de defesa pessoal e a filosofia da política do feminismo. Emily Warrs também foi sua aluna. Na actualidade, existem duas áreas de estudo do

“O Bartitsu Club, era o lugar donde BartonWright, situou a sua escola, a denominada Bartitsu Academia de Armas e Cultura Física (Bartitsu Academy of Arms and Physical Culture), mais conhecida como o Bartitsu Clube, que estava situado no nº67b da Shaftesbury Avenue, no Soho londinense”

Bartitsu: o Bartitsu Canónico, que são as sequências de defesa pessoal que foral detalhadas por Barton-Wright e seus assistentes, entre 1899 e 1902, e o Neo-Bartitsu, que são as interpretações modernas personalizadas, obtidas dos manuais de treino dos ex-instrutores do Bartitsu Clube e por seus estudantes, entre 1905 e princípios dos anos 20. Em 2005 a Sociedade Bartistu publicou o Compêndio do Bartitsu, editado por Tony Wolf, disponível só em Inglês. O Compêndio ilustra em pormenor, a história completa da arte, assim como um curso técnico do Bartitsu Canónico. Em 2008 se publicou um segundo volume, que incluía recursos para o Neo-Bartitsu, texto obtido do que escrevera Barton-Wright, e também dos manuais de defesa pessoal dos seus colegas e dos estudantes destes, como Yukio Tani, Raku, William Garrud, H.G. Lang, também em Inglês. Desde 2006, a Sociedade Bartitsu conta com uma página web, bartitsu.org, que inclui informação tanto sobre a história, a teoria e a prática do Bartitsu, como dos grupos e círculos de apaixonados pelo Bartitsu, que à semelhança da Sociedade Bartitsu, criaram e dão aulas em vários países, como a Inglaterra, os Estados Unidos, Itália, Rússia e mais recentemente, Israel e Espanha. Ocasionalmente, se organizam seminários práticos do sistema, sendo especialmente apreciados os que tratam dos congressos de Steampunk e acerca da Época Eduardina. Mikel González Instrutor de Bartitsu, Kenpo, Jiu Jitsu e Krav Maga. 2º Dan de Kenpo, 2º Dan de Jiu Jitsu 1er Dan de Krav Maga 1er Dan de Judo 1er Dan de Karate


História

“Em sus , Barton-Wright descrevia o Bartitsu, como o método de defesa para que os cavalheiros e as senhoras pudessem assegurar no possível, a sua imunidade às feridas, em ataques cobardes ou em brigas”







Viver para morrer?(Paz guerreira) resto dos mamíferos superiores, por muito próximos que, na escala evolutiva, pareçam estar do ser humano, como é o caso do chimpanzé, não têm consciência da sua própria morte, ainda que a possam pressentir quando a doença é terminal. Por esta razão, também não têm consciência do antes, durante e o depois, nem comoção pelo mais além ou o nada, motivo pelo qual, apenas mantêm activas as três primeiras das sete áreas de acção vital que, pela consciência da morte, caracterizam o ser humano: sobrevivência, sexualidade, lutas de poder, emoções, comunicação verbal, processos racionais e estados alterados de consciência. O ser humano quebrou os Mecanismos de inibição da Agressividade (MIA) da espécie, perverteu as lutas hierárquicas, tentou sublimar os seus medos através da religião e da cultura, primou o seu egocentrismo acima do mais elementar dos respeitos, incentivou o que de oculto tem de destrutivo e auto-destrutivo, até acabar sendo a vítima propiciatória da sua própria armadilha, estabelecendo um modo de vida que não vai mais além de uma camuflada e insatisfatória "paz guerreira". As guerras entre diferentes raças, assim como as xenofobias, estão estreitamente relacionadas com o deslocamento da agressividade patológica contida na própria raça. A dificuldade para a expressão espontânea da agressividade vai tomando forma numa "necessidade de guerrear, sempre mais ou menos justificada", que, como mal menor, procura instintivamente fora o contrário, para limar dentro asperezas de fratricidas. Afinal, os indivíduos de outras raças são proteínas competidoras na luta das espécies, que podem ser transformadas para sobreviver; os corpos inertes dos guerreiros irão adubar os campos e alimentar em tempos futuros os seus descendentes, transformados de novo em proteínas pelas plantas e os animais que deles se sustentarem. Também podem ser utilizados em ritos para acalmar a cólera dos deuses ou pedir a sua protecção. Quanto mais povoada e promíscua for uma nação e maior for o número de regiões autónomas e de raças que aglutine (daquelas que antes da unificação lutavam entre si gastando nessas lutas hegemónicas parte das suas tendências agressivas), maior será o lastro patológico e a necessidade de o descarregar fora e/ou dentro das

O

próprias fronteiras. A sinergia agressiva, sendo mais plurais as tensões e os descontentamentos, multiplicará a necessidade da acção violenta para gastar o excedente energético contido. Se é óbvio que na mesma proporção em que vão desaparecendo as fronteiras irão diminuindo as probabilidades de uma conflagração entre Estados, não é menos óbvio que aumentarão por compensação, como únicos meios de descarga aparente da patologia agressiva: a competitividade, o terrorismo político, a dependência de droga, o vandalismo sem sentido da violência cidadã, a loucura. Este é o estado de insatisfatória "paz guerreira" no qual nos encontramos e do qual não poderemos sair enquanto não arbitrarmos procedimentos que permitam libertar a agressividade natural de uma maneira criativa e enriquecedora para a evolução equilibrada da espécie. Existe, não obstante, um caminho de violência natural para destruir as patológicas violências. O reconhecimento e ulterior inclusão nas normas sociais das expressões mais suaves e significativas dessa violência natural que: mata um coelho com uma certeira pancada na nuca para evitar o seu sofrimento; arranca com decisão a ponta de flecha de uma ferida; expressa a paixão soterrada numa dança de galanteio ou numa dança guerreira; e se transforma em prazer orgástico numa fricção sexual, este reconhecimento, digo, evitaria o crescendo da violência patológica e pervertida que, como um vulcão a rugir e descontrolado, sentimos crescer em ódio nos nossos corações, até desbordar dos nossos peitos em violência indiscriminada e auto-destrutiva. Existe uma " violência natural " para viver a vida com maior plenitude, prazer e gozo, uma "atitude guerreira" capaz de evitar as violências-violentas e as pacíficas violências que nos enlouquecem. A paz não pode limitar-se à ausência de guerra, de conflito bélico entre estados, por medo às incontroladas consequências de uma hecatombe nuclear, química, bacteorológica ou psicotrópica; medo que vai alimentando por baixo a luta calada e quotidiana, sem quartel ainda que não armada, de todos contra todos. Luta da qual brota generosa a angústia, o desencanto, o estresse, a persecução moral, no trabalho e na casa, que afecta já quarenta milhões de trabalhadores na União Europeia.

"Existe uma violência natural para viver a vida com maior plenitude, prazer e gozo, uma atitude guerreira capaz de evitar as violênciasviolentas e as pacíficas violências que nos enlouquecem"










Justo Diéguez A ira e o amor não têm limites

“Não existe maior liberdade que sermos aquilo para o que estamos destinados. De facto, só quando nos damos valor a nós mesmos, podemos compartilhar esses valores com os outros, mas primeiro temos que começar por nós mesmos” Justo Diéguez



Keysi


Justo Diéguez Cinturão Negro: O Keysi é uma maneira de pensar? Justo Dieguez: Para compreendermos o método Keysi, primero devemos compreender quem somos, de uma maneira física, mental, emocional e espiritual. Um dos nossos princípios é que Keysi não pertence à Mente, Keysi pertence à Não Mente. Em Keysi se sabe quando uma pessoa é “Mental ou é não Mental”. A mente por si mesma, é técnica pura, uma pessoa mental analisa cada um dos seus movimentos, procura uma técnica perfeita ou aproximar-se o mais possível a essa técnica. Uma técnica que tem ido passando de geração em geração, de mestres a estudantes e assim sucessivamente e de uma maneira superficial, porque a mente é apenas uma passagem através da qual se pode sentir o próprio corpo. A não mente é realização, não é um pensamento, portanto não pertence à mente. Para quem procurar a espontaneidade através da mente, faça o que fizer, resultar-lhe-á impossível. Na busca do instinto não se pode chegar a parte nenhuma sendo a mente a ante-sala, portanto, será um movimento baseado em um pensamento e seguido de uma acção. De certeza que vai continuar sendo uma técnica maravilhosa e perfeita para quem a realizar seguindo esse padrão mental, mas isso não é relevante, isso é fazer uma forma ou um kata específico. Imaginem Bruce Lee! Quanta gente tem sonhado ser como ele? Quanta gente continua imitando-o? Só serão uma cópia! Não se pode adoptar uma posição e conseguir o conhecimento! C.N.: Como defines a “Não Mente”? J.D.: A não mente é a ausência de pensamento. A acção é como uma sombra que segue o


Keysi corpo, sendo ele só um e inseparável. Só por adoptar uns determinados movimentos, não se consegue o conhecimento interior, as coisas não sucedem nesse ordem. No Keysi, o fenómeno interior acontece primeiro e depois segue-se a posição. Consideremos este exemplo, baseando-nos na nossa própria experiência. Quando nos zangamos, todo o nosso corpo reage de uma maneira especial, adoptamos uma posição especial, os olhos, a nossa cara se mostram de uma determinada maneira, a zanga sai de dentro de nós e o nosso corpo segue-a, mas não só de dentro para fora, também de fora para dentro… Toda a nosso química se altera, o sangue, a respiração... Estamos prontos para agir! O que trato de dizer é que a zanga começa dentro de nós, é assim como sucede primeiro e a consequência é que o corpo que a segue, agora trata de o fazer ao contrário… Vamos pôr os olhos vermelhos, vamos respirar mais depressa, vamos fazer que o sangue circule a mais velocidade… Podemos faze-lo? Claro que podemos, más só seremos actores, estamos interpretando... Dentro de nós não acontece nada, não podemos criar uma zanga dentro de nós! Quando começamos desde o exterior, criamos um estado falso, a realidade começa desde dentro, desde o nosso centro e as ondas chegam à periferia. Devemos começar já! Só desde o interior surge a acção e se não nos conhecermos nem soubermos quem somos, se só reconhecemos o nosso corpo sem entrarmos a fundo no nosso interior, apenas será uma reacção que segue um pensamento. Não será uma acção! C.N.: Não somos donos de nós mesmos? J.D.: Se alguém nos insulta, reagimos... É como apertar o botão de acender o aparelho da TV... Se nos insultam reagimos com fúria e batemos... Isso não é acção, isso é reacção… Reparemos bem e vejamos isto desde outro ponto de vista. Quem nos insulta nos está provocando, nos está manipulando e exactamente isso é o que as pessoas fazem, manipular-nos como se fossemos bonecos, como se

“Imaginem Bruce Lee. Quanta gente tem sonhado em ser como ele? Quanta gente continua imitando-o? Mas só serão uma cópia… Não se pode adoptar uma posição e conseguir o conhecimento”


Justo Diéguez fossemos o interruptor de uma lâmpada... Nos acendem y nos apagam... Vejamos um exemplo. Se alguém nos elogiar, Isto faz com que o nosso ego se encha como um balão... fazendo-nos sentir fantasticamente bem… Mas adora chega alguém espeta o balão! O que acontece? Pois que ele perde o ar e cai … É a isso o que quero dizer... Qualquer pessoa pode destruir o nosso melhor momento; não somos donos de nós mesmos, agimos conforme outros nos manipulam. No Keysi desenvolvemos um princípio de controlo da área. Isto nos ensina a sermos conscientes do que acontece a nossa volta. Para sermos afectados pelo que acontece nesse ambiente e reagirmos, teríamos de ser um receptor e ser um receptor é aceitar a manipulação… Mas se durante a observação do meio nos mantivermos em calma e não aceitamos a manipulação, o que pode fazer o oponentes ou oponentes? Esta maneira de entender o controlo da área nos faz sermos consciente e quando temos conhecimento do que acontece à nossa volta, “POMOS EM ACÇÃO” os sistemas, que desde o inconsciente, sem conhecer o meio, “REAGEM”. Reconhecer o meio não se baseia em observar, observar é apenas um aspecto para agir.


Keysi


Justo DiĂŠguez






Como hemos documentado en los últimos 6 años, el Kyusho se traduce como “Punto Vital" y es el estudio de la condición humana y de su fragilidad. Aunque es similar en apariencia a la antigua Acupuntura y a los métodos de masaje sobre puntos de presión, el método Kyusho también puede tratar los problemas inmediatos y hacer desaparecer las dolencias comunes del cuerpo. En segundos podemos empezar a aliviar las molestias asociadas al dolor de cabeza, de espalda, los tirones musculares e internos, el hipo, el asma, las náuseas, la congestión nasal y otras muchas enfermedades comunes, tanto por causas naturales como provocadas. Estos efectos se consiguen rápidamente y de manera eficaz, sin necesidad de recurrir a pastillas o medicamentos que puedan tardar 20 minutos o más en hacer efecto y que pueden provocar graves efectos secundarios en otros órganos o funciones corporales. Las ramificaciones son muy amplias y creemos que merece la pena seguir investigando y logrando beneficios para la sociedad. Este tipo de enfoque holístico ha resultado eficaz durante muchos miles de años en diferentes culturas de todo el mundo y ahora hemos querido hacerlo posible para ti. Una vez que aprendas estos métodos simples de Kyusho Primeros Auxilios, tu también podrás ayudar a tu familia y amigos con muchas de estas dolencias comunes que todos sufrimos. Esto te servirá para tener un breve resumen histórico de cómo se desarrollaron estos métodos y otras posibilidades de salud que se necesitan en el día a día. Sin embargo y como cabría esperar, aquí no está el programa completo, pues los conceptos más profundos y complejos sólo pueden alcanzarse con las manos, aplicándolos y practicando bajo la atenta mirada de un instructor. La práctica regular de estos métodos no sólo aumentará tus habilidades para aplicar las fórmulas aprendidas, sino que te enseñará la aplicación intuitiva de muchas otras técnicas de salud. No deberían considerarse fórmulas aisladas, sino caminos para corregir ciertos problemas en el cuerpo humano, basados en los conceptos presentados. En los siguientes capítulos de Kyusho Primeros Auxilios veremos primero el origen inmediato o la necesidad de curar muchos problemas diarios. ¡Qué disfrutes del viaje!

Come abbiamo documentato negli ultimi 6 anni, il Kyusho si traduce come “Punto Vitale” ed è lo studio della condizione umana e della sua fragilità. Benché sia simile in apparenza all'antica Agopuntura e ai metodi di massaggio sui punti di pressione, il metodo Kyusho può t rat tare anche i problemi immediat i e far spar i re le problematiche comuni del corpo. In pochi secondi possiamo alleviare i disturbi associati al mal di testa, di schiena, gli stiramenti muscolari e interni, il singhiozzo, l'asma, la nausea, la congestione nasale e molte altre malattie comuni, sia per cause naturali che provocate. Questi effetti si ottengono rapidamente e in maniera efficace, senza la necessità di ricorrere a pastiglie o medicine che possono richiedere 20 minuti o più prima di fare effetto e che possono provocare gravi effetti indesiderati in altri organi o funzioni corporali. Le ramificazioni sono molto ampie e crediamo che valga la pena continuare a investigare ottenendo benefici diretti per la società. Questo tipo di impostazione olistica è risultata efficace per molte migliaia di anni in differenti culture di tutto il mondo ed ora abbiamo voluto fare il possibile per te. Quando impari questi metodi semplici di Kyusho Primo Soccorso, anche tu potrai aiutare la tua famiglia e i tuoi amici con molte di queste patologie comuni cui tutti sono affetti. Questo ti servirà per avere un breve riassunto storico di come si svilupparono questi metodi e altre possibilità di cura che sono necessarie nel quotidiano. Tuttavia, ovviamente, qui non c'è il programma completo, perché i concetti più profondi e complessi si riescono a capire solo con le mani, applicandoli e praticando sotto l'attento sguardo di un istruttore. La pratica regolare di questi metodi non aumenterà solo le tue abilità nell'applicare le formule imparate, ma ti insegnerà l'applicazione intuitiva di molte altre tecniche di salute. Non si dovrebbero considerare formule isolate, bensì vie per correggere determinati problemi del corpo umano, basate sui concetti presentati. Nei seguenti articoli sul Kyusho Primo Soccorso vedremo in primo luogo l 'or igine immediata o la necessi tà di curare mol t i problemi quot idiani . Godetevi questo viaggio!


Comme nous l'avons vu ces six dernières années, le Kyusho se traduit par « point vital » et est l'étude de la condition humaine et de sa fragilité. Bien que similaire en apparence à l'ancienne acupuncture et aux méthodes de massage sur les points de pression, la méthode Kyusho peut également traiter les problèmes immédiats et faire disparaître les douleurs physiques communes. En quelques secondes, nous pouvons commencer à soulager les troubles associés aux maux de tête, de dos, les crampes musculaires et internes, le hoquet, l'asthme, les nausées, la congestion nasale et de nombreux autres troubles communs, surgissant aussi bien pour des raisons naturelles que provoquées. Ces effets sont obtenus rapidement et efficacement, sans avoir besoin de faire appel à des médicaments qui peuvent prendre vingt minutes ou plus à faire de l'effet et peuvent provoquer de graves effets secondaires sur d'autres organes ou fonctions corporelles. Les ramifications sont très vastes et nous croyons que ça vaut la peine de continuer la recherche afin d'obtenir des bénéfices pour la société. Ce type de point de vue holistique a été efficace pendant de nombreux milliers d'années dans différentes cultures du monde entier et nous avons maintenant voulu le rendre possible pour vous. Une fois que vous aurez appris ces méthodes simples de Kyusho de Premiers Secours, vous pourrez également aider votre famille et vos amis et soulager beaucoup de ces maux communs dont nous souffrons tous.Cela vous permettra d'avoir un bref résumé historique de la manière dont ces méthodes se développèrent et d'autres possibilités de santé dont nous avons besoin au jour le jour.Cependant, comme on pouvait s'y attendre, le programme ici n'est pas complet car les concepts les plus profonds et complexes ne peuvent être atteint qu'avec les mains, en les appliquant et en pratiquant sous le regard attentif d'un instructeur. La pratique régulière de ces méthodes augmentera votre habileté à appliquer les formules apprises, mais encore vous enseignera à appliquer intuitivement beaucoup d'autres techniques de santé. Elles ne devraient pas être considérées comme des formules isolées, mais comme des voies pour corriger, certains problèmes affectant le corps humain, en se basant sur les concepts présentés. Dans les prochains chapitres de Kyusho Premiers Secours, nous verrons d'abord l'origine immédiate de la nécessité de guérir de nombreux problèmes quotidiens. Prenez plaisir à ce voyage !

As we have documented over the past 6 years, Kyusho translates as "Vital Point" and is a study of the human condition and it's frailties. Although similar in appearance to the ancient acupuncture and pressure point massage methods, the Kyusho method can also deal with immediacy for certain trauma as well as easily rid the body of common ailments. Within seconds we canm begin to relax and ease the pain associated with headaches, backaches, muscle and internal cramps, hiccups, asthma, nausea, sinus congestion and so many more common maladies both of natural causes as well as trauma inflicted. This is all performed quickly and efficiently without expensive pills or drugs that can take 20 minutes or more to work or have serious side effects on other organs or body functions. The ramifications are enormous and we believe to be of such worth for continued research and societal benefit. This type of holistic approach has been effective for many thousands of years in cultures throughout the world and we have added even more possibility and purpose to it for you. Once you learn these simple methods of Kyusho First Aide, you too can help your family and friends with many of these common ailments we each suffer through. Let this serve as an historical record of how these methods developed and the other health possibilities they hold for day-to-day living. However it is not the full curriculum, as one would expect, the depth and intricacies can only be conveyed with hands on application and practice under the watchful eye of an instructor. The consistent practice of these methods will not only increase your abilities to relieve the practiced formulas, but also instruct you in the intuitive application of many other health issues. They should not be considered standalone formulas, but rather ways to correct certain problems within the human body based on the foundation presented.

Wie wir in den letzten 6 Jahren dokumentiert haben, übersetzt sich Kyusho als „Vitalpunkt“, es ist das Studium der menschlichen Beschaffenheit und ihre Zerbrechlichkeit. Auch wenn es dem Anschein nach der alten Akupunktur und den Massagemethoden auf Druckpunkte ähnelt, so kann die Kyusho-Methode doch auch sofort Probleme behandeln und die normalen Leiden des Körpers verschwinden lassen. Innerhalb von Sekunden können wir anfangen, die Beschwerden im Zusammenhang mit Kopfweh, Schmerzen der Schulter, Muskel- und innere Zerrungen, Schluckauf, Asthma, Übelkeiten, Verstopfung der Nase und vielen anderen normalen Krankheiten lindern, egal ob sie natürlicher Ursache haben oder hervorgerufen sind. Diese Effekte werden schnell und effizient erreicht, ohne auf Pillen oder Medikamente zurückgreifen zu müssen, die 20 Minuten oder länger brauchen, um Wirkung zu zeigen, und die starke Nebenwirkungen in anderen Organen oder Körperfunktionen haben können. Die Verzweigungen sind sehr breit gefächert und wir glauben, dass es der Mühe wert ist, weiter zu forschen und so Nutzen für die Gemeinschaft zu erzielen. Dieser Typ der holistischen Zielsetzung war über viele tausend Jahre hinweg und in verschiedenen Kulturen auf der ganzen Welt wirkungsvoll, aber jetzt wollen wir es zugänglich machen. Wenn Du einmal diese einfachen Kyusho-Methoden der ersten Hilfe gelernt hast, kannst auch Du Deiner Familie und Deinen Freunden bei vielen der gewöhnlichen Leiden helfen, unter denen wir alle leiden. Es wird Dir dabei helfen, eine kurze historische Übersicht darüber zu erlangen, wie diese Methoden und andere Möglichkeiten der Gesundheit, die man Tag für Tag braucht, entstanden sind. Aber wie erwartet liegt darin nicht das komplette Programm, denn die tiefsten und komplexesten Konzepte können nur über die Hände erzielt werden, indem man sie unter dem aufmerksamen Bl ick eines Ausbi lders anwendet und übt . Das regelmäßige Ausüben dieser Methoden wird nicht nur Deine Fähigkeiten wachsenlassen, die gelernten Formeln anzuwenden, es wird Dir darüber hinaus auch die intuitive Anwendung vieler anderer Techniken der Gesundheit lehren. Sie sollten nicht als allein stehende Formeln betrachtet werden, sondern als Wege, um gewisse Probleme im menschlichen Körper zu korrigieren, auf der Basis der vorgestellten Konzepte. In den folgenden Kapiteln von „Kyusho - Erste Hilfe“ werden wir zuerst den unmittelbaren Ursprung der Notwendigkeit sehen, viele tägliche Probleme zu heilen. Genießt die Reise!








WingTsun É frequente que quando uma pessoa está imersa em um grupo ou actividades específicas, não se aperceba de que os valores ou os comportamentos típicos desse grupo ou actividade, podem ser bastante irracionais. No ambiente do WingTsun, por exemplo, é muito comum encontrarmos condutas bastantes absurdas, que aceitamos sem as questionar. Uma delas é o sectarismo. Por sectarismo entendemos aqui, aprender e treinar exclusivamente com um determinado mestre e os seus discípulos. Por exemplo, se o sifu X é meu mestre, não é aceitável que eu assista a um curso ou que vai ter aulas com outro sifu, e mesmo que ambos sifus sejam alunos de Yip Man e tenham uma relação mais ou menos aceitável (não me refiro a casos em que há uma hostilidade ou conflito conhecidos, mas sim a sifus que têm um relacionamento). E não só isso, nem sequer treinar com alunos do sifu e ainda mais, se chegar a faze-lo, ser ei condenado por traição ou adultério, ou como prefiram chamá-lo!

“Os “irmãos” de Yip Man não duvidaram em acusá-lo de ter misturado o WT com outros sistemas e de ter atraiçoado a escola”


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WingTsun O querido leitor já ouviu falar disto? Com certeza que sim! Pode até ter conhecido alguém nesta situação! Se o leitor é um praticante que leva anos nas Artes Marciais, tenho certeza de que sabe perfeitamente do que estou a falar... E ainda mais, estou convencido de que muitos lendo isto, não terão visto nada de errado nesta atitude, mas sim tudo pelo contrário... Falarão de fidelidade ao mestre, à escola, ao estilo, aos valores tradicionais... Agora vejamos isto em um outro contexto, por exemplo, no caso de um médico, um engenheiro ou um científico, que supostamente aspira ao progresso e ou à excelência. Imaginemos que esses profissionais disseram não estudarei, nem assistirei a conferências, palestras ou centros que não sejam dados pelo professor X ou os professores da universidade X. Pensam que essa atitude é inteligente? Pensam que o professor X é omnisciente e que ninguém pode saber ou descobrir alguma coisa que ele não saiba? Todos consideraríamos semelhantes ideias como próprias de paranóias...

São as Artes Marciais em geral e WT em especial uma ciência assim tão diferente? Pensa o leitor, que um estilo como o WT (ou qualquer outro), absolutamente perfeito e que foi concebido magicamente, como uma coisa completa e finalizada, e que o seu mestre é alguém absolutamente perfeito e portanto não há mais nada que aprender nem possibilidades de progredir, a não ser sob a sua omnisciente guia e instrução? Talvez não se tenha apercebido disso até agora, mas muitas vezes pensamos ou agimos assim. Uma coisa é escolher um professor e uma escola e trabalhar perseverantemente e com disciplina até completar sua aprendizagem, o que é perfeitamente razoável e outra coisa muito diferente é que uma

“Qualquer sifu, mesmo tendo um domínio de todo o sistema, tem uma certa especialidade ou algum aspecto em que se destaca”


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“Pensa que um estilo como o WT (ou qualquer outro) absolutamente perfeito, foi concebido magicamente como completo e terminado e que o seu mestre é alguém absolutamente perfeito e portanto não há mais nada que aprender, nem possibilidade de progredir se não é com a sua omnisciente guia e instrução?”


WingTsun vez alcançada uma habilidade e experiência suficientes, não ter interesse por conhecer mais nada. Realmente, a tendência ao sectarismo vem de longe e a recebemos dos próprios mestres asiáticos. Por exemplo, o G.M Yip Man não se livrou de receber críticas sectárias, depois aprender WT na Escola de Chan Wag Sun (aluno de Leung Yang), quando se deslocou a Hong Kong, para estudar na universidade. Lá conheceu Leung Bik, filho de Leung Jan e portanto seu “tio” do Kungfu. Com ele estudou os princípios mais profundos do WT. Alguns anos depois, regressou a Fat Shan e seus condiscípulos puderam apreciar as melhoras muito evidentes no WT de Yip Man: por outras palavras, nenhum de seus “irmãos mais velhos” da escola, podia rivalizar com ele. Yip Man não fez sparring com Ng Whig So, que teria sido seu instrutor directo em Fat Shan, além do G.M Chan Wag Su, por respeito a quem tinha sido seu principal professor. Os “irmãos” de Yip Man não deixaram de o acusa de ter misturado WT com outros sistemas e de ter traído a escola. Observemos a reacção: Em vez de perguntarlhe como tinha podido vencer os alunos mais antigos e como mínimo teoricamente superiores a ele, o acusaram de “adulterar” o estilo. Por outras palavras, enfrentados a um facto real e inquestionável, ou seja, que Yip Man tinha progredido muito mais que eles, apesar de levar menos tempo praticando WT, não trataram de obter os



WingTsun conhecimentos que a eles os levassem a conseguir progredir e optaram por condenar o “herege”. Agora bem, se semelhante confusão surgiu por ter recebido aulas de um colega do seu mestre, imaginem se Yip Man tivesse evoluído por ter praticado outro estilo! O sectarismo, como podemos ver, é um obstáculo para o progresso. Mas também o é andar mudando a cada momento de estilo e de professor. A aprendizagem em etapas e os princípios, são muito diferentes dos finais. Não podemos avaliar um método por seus níveis básicos. É inteligente dar-se um tempo para escolher um sistema e um professor. A Internet ou os livros podem não ser uma referência válida: a experiência pessoal é o que vale. Com educação, peça ao professor para praticar consigo e que lhe mostre em um exercício de sparring, a sua habilidade. Mas não se conforme com isso. Observe os seus alunos. A valia de uma escola vem demonstrado pelo nível dos seus alunos e quando tiver encontrado seu Sifu, pratique com ele até completar o seu estilo e depois, tendo adquirido as capacidades relativas e com um critério formado, pode, se sentir essa inquietude, explorar o que há “mais além da fronteira”, para desenvolver-se e para isso, não precisa abandonar nem renegar das suas raízes! Evidentemente, a comparação entre o que nós fazemos e o que outros fazem, pode levar a uma certa insegurança e a conflitos. E não é o mesmo ter opiniões divergentes acerca da economia ou da física de partículas, que sobre as Artes Marciais, porque enquanto que outros conhecimentos não necessitam para se estabelecem do confronto físico, as AAMM versam precisamente sobre o combate. Assim sendo, as diferenças de opinião não podem solucionar-se simplesmente com palavras, por muito eloquentes que sejam; é necessária a demonstração palpável. Podemos vencer a outro jogando ténis ou xadrez, mas a derrota no combate implica um risco para a integridade física e um impacto muito mais destrutivo sobre o nosso ego. Isto não quer dizer que a maneira de comparar opiniões técnicas seja um combate à morte. no ambiente do Kungfu existem maneiras de determinar “amigavelmente” o que é a realidade; combate com


Taows Academy “O G.M Yip Man também não se livrou de receber críticas sectárias por aprender WT na Escola de Chan Wag Sun (aluno de Leung Yang). Yip Man se deslocou a Hong Kong, estudar na universidade”


WingTsun regras, combate com golpes controlados, combate com protecções e especialmente no WT, a prova das mãos pegajosas (ChiSau, Tuishou). Nos desportos de combate profissionais, por vezes dois amigos ou dois irmãos devem enfrentarse. Assim é possível o confronto amigável e consequentemente, podemos evoluir adquirindo conhecimentos, como em qualquer outra área. Quais os benefícios se derivam de ampliar a nossas experiências? Qualquer sifu, mesmo tendo um domínio de todo o sistema, tem certa especialidade ou algum aspecto em que se destaca. Um pode ser muito bom ensinando, outro pode ser melhor nas armas; alguém pode ter mais experiência no trabalho policial ou militar, ou na defesa pessoal, outro na área da saúde, no chikung ou na medicina chinesa, ou até pode ser que algum sifu seja mais versado na história do estilo, em uma matéria específica e nós procuremos um professor mais especializado nela. Outro aspecto a ter em consideração é que cada especialista adapta a arte às suas próprias características físicas e psicológicas: peso, altura, envergadura de braços, flexibilidade, força, agressividade, inteligência, coordenação, etc... Quando se aprende com alguém, é inevitável ver a arte através das qualidades e debilidades dessa pessoa, as quais podem ser muito diferentes das nossas. Uma vez adquirido o nível avançado, podemos procurar outros instrumentos, que devido

às próprias necessidades, temos tido que desenvolver na nossa arte de outra maneira e talvez mais efectiva para nós. É certo que a tradição chinesa estipulava que dentro de um mesmo grupo ou estilo, só podemos ter um sifu. Também é verdade que a tradição proibia ensinar a pessoas que não fossem chinesas, assim sendo, não considero que ambas tradições sejam muito úteis. De qualquer maneira, é possível manter a ideia de um só sifu e estudar com outros. Se (Shi) (Professor) Fu (pai) é um título que depende de que exista a relação mestrediscípulo. Esta relação fica estabelecida na China, quando se realiza a cerimónia de PAI-Si (Bai Shi)= PAI (Bai) - Prostrar-se, reverenciar, que consta de ajoelhar-se e dobrar o tronco, em sinal de respeito e submetimento) si (Shi) (professor). É possível ver algumas destas cerimónias na Internet. O nosso sifu é análogo ao nosso pai no Kungfu: nos viu nascer na arte e nos tem guiado quando crescíamos, até fazer-nos adultos (quer dizer, até termos aprendido todo o sistema). Portanto, o nosso sifu será sempre um só. Uma vez que somos adultos, podemos estudar com o sifu do nosso sifu: (o nosso sigung: professor avô) ou com os companheiros do nosso sifu (SIPAK ou SISOK: Professor tio maior e menor), mas eles não serão o nosso sifu, serão o sigung, sisok, sipak, etc., e não vejo contradição entre uma coisa e outra. O sifu de Yip Man foi Chan Wag Sun; Leung Bik foi o seu Sipak.


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WingTsun Agora bien, nos nossos dias, muitos sifus já não realizam o PAI-SI, por diversos motivos (um católico, um judeu ou um muçulmano consideram isso idolatria, especialmente se o sifu é um “infiel”). Possivelmente, um novo mestre-discípulo seja melhos para ambas partes. Imaginemos que em cada cidade, versados em vários ramos de WT ou de vários estios diferentes de AAMM, se reunissem periodicamente, com a finalidade de compartilhar experiências e conhecimentos e assim fazer progredir a sua arte. Imaginemos que da mesma maneira que fazem os científicos e os desportistas profissionais, o nosso interesse fosse descobrir novas melhoras e métodos de treino. Imaginemos que deixando de lados os seus egos, praticassem procurando conhecer os seus pontos fortes e os seus pontos fracos. Acredito que em pouco tempo, os avances seriam incríveis. Uma espécie de Centro de Alto Rendimento das AAMM, no qual todos os aspectos (Combate, Saúde, Filosofia, História, Cultura, Mão Nua, Armas, etc...) podem desenvolverse cientificamente e onde as tecnologias mais avançadas possam treinar-se, para facilitar a aprendizagem. Pela minha parte, eu não tenho inconveniente algum em que os meus alunos também pertençam a outras associações e aprendam com outros professores. Considero que não se pode pôr “muros ao mar”, na era da globalização.


Taows Academy E apesar de saber que é realmente difícil conseguir uma coisa assim (devido aos interesses de diversos tipos…) por quê não juntar-nos pelo menos uma vez por ano para compartilhar conhecimentos? Dia do WingTsun International 2017 na Espanha. Estão TODOS convidados! Sifu Salvador Sánchez TAOWS Academy












Muay Thai


O acondicionamento no Muay Thai, autêntico segredo da eficácia O grande interesse suscitado pela difusão no Ocidente do Muay Thai Marcial ou Muay Boran, fez com que muitos instrutores se concentrassem de maneira quase exclusiva na novidade e peculiaridades do elemento técnico, em preterição do estudo e da valorização contínua do fundamental da disciplina. No caso do Muay Thai e a sua versão marcial (Muay Boran), pilares sobre os quais foi construído todo o sistema, permanecem os princípios metodológicos do treino, que, em parceria com o estudo puramente técnico das várias acções ofensivas e defensivas, criam o cocktail explosivo que todos conhecem.


Muay Thai


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tarefa dos vários responsáveis nacionais desta disciplina, representantes da Federação Internacional IMTF, é ajudar continuamente os seus próprios instrutores a voltar a fazer o caminho que os levou ao seu nível actual, insistindo na prática dos princípios básicos da disciplina, ampliando cada vez mais a sua própria bagagem técnica. Os princípios de treino do sistema podem resumir-se em dois elementos: o acondicionamento físico e a preparação técnica básica. O praticante que, uma vez superada uma primeira fase de adestramento, queira deslocar o seu próprio interesse do campo da defesa pessoal para o do combate profissional, terá que pedir ao seu próprio instrutor que o faça "avançar" na área da prática desejada, sem por isso ter que mudar radicalmente a maneira de ver o treino. Cada sistema marcial completo insiste de igual maneira, na formação física, técnica e mental do praticante, sem esquecer nenhum destes três constituintes básicos: o trabalho sobre os princípios básicos cria e mantém as condições para chegar a ser um bom artista marcial ou um válido lutador desportivo. No Muay Thai o acondicionamento físico tenta desenvolver um elevado nível de resistência sob três aspectos fundamentais: ósseo, muscular e nervoso. As partes ósseas com as quais executamos os golpes e bloqueamos os ataques do adversário, "endurecem" a níveis incríveis: tíbias, cotovelos, joelhos e (no Muay Boran) as mãos, transformam-se em autênticas armas, através de um minucioso e determinado trabalho de impacto com os instrumentos específicos. A nível muscular, o thai boxer treina para desenvolver características comuns aos batedores e aos lutadores, sendo


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o Muay Thai uma disciplina "híbrida" e compreendendo numerosas fases técnicas, baseadas no intercâmbio de golpes alternos com fases mais ou menos longas de luta e projecções. Os reflexos necessários para estalar em acções de ataque e defesa rápidas, automatizam-se mediante sessões de Sparring combinado ou livre, em que se insiste num elemento técnico específico (punhos, pontapés, agarres, bloqueios, etc…). Agora vamos ver em detalhe, quais são os instrumentos básicos para desenvolver as incríveis características dos lutadores thai boxers, pelas quais são famosos em todo o mundo. • Impact Training (treino de golpes com paus, saco, escudo contra os pontapés, "focus gloves"). Este tipo de exercícios denominado "treino de impacto", de certa forma representa a marca de fábrica do Muay Thai, especialmente na utilização dos paus. O princípio de treinar o praticante no batimento com a máxima potência a um alvo mais ou menos móvel, está presente em todas as artes marciais: é certo que o uso deste sistema está muito difundido na prática desta dura disciplina tailandesa, sendo de fundamental importância no Muay Thai, aprender a bater logo nos primeiros treinos, optimizando em cada acção a potência do golpe. Com um instrutor versado, o treino com os "batedores", e particularmente com os paus, pode ter um significado que vai mais além da mera execução de um ataque anteriormente estabelecido a um alvo em movimento, até chegar a ser a mais complexa forma de treino do combate. De facto, o praticante poderá executar livremente ataques e defesas não estabelecidos anteriormente e o instrutor deverá responder atacando ou defendendo-se com o uso dos paus, no momento oportuno. Além disso, batendo de maneira sistemática e progressiva no saco desde as primeiras aulas, com todas as armas naturais do corpo (excepto a cabeça) o aluno desenvolve essa dureza e resistência óssea que faz do thai boxer versado uma arma viva, acima de tudo pelo que diz respeito aos cotovelos, as tíbias e os joelhos.


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• Sparring condicionado (ataques e defesas estabelecidas ou combates que seguem um tema em especial): as acções de ataque e defesa têm que ser incluídas desde os primeiros exercícios, num ambiente real de confronto com um adversário: elementos como o sentido da distância e do timing com que executar as nossas técnicas, resultam indispensáveis para desenvolver na prática a teoria aprendida. O sistema do intercâmbio de golpes ligado ou semi-livre, é e foi sempre um dos métodos fundamentais para desenvolver as ditas capacidades de luta utilizadas na disciplina do combate tailandês. Com respeito ao sparring livre, neste tipo de prática falta o elemento do estresse do confronto, existente no exercício livre; visto não ter de se preocupar por receber golpes, o aluno insistirá no desenvolvimento das suas próprias capacidades de timing, tentando técnicas e combinações cada vez mais complexas, as quais, se estivesse em outros contextos não tentaria por medo de ser golpeado. Para este exercício basta com as luvas de Boxe e a protecção para tíbias e, em alguns especiais "drills", o colete de protecção. Para evitar acidentes, a supervisão de um instrutor versado é imprescindível na realização de todos os exercícios de sparring, incluídos os estabelecidos ou os que seguem um tema em especial. • Grappling (treino de luta e projecções, luta e golpes, luta com projecções e golpes). O tipo de esforço que treinamos com os exercícios de Impact training e Sparring condicionado, baseados nas acções de percussão poderosas e precisas para preparar o praticante para situações reais de combate, deve ser integrado com exercícios de grappling ou luta corpo a corpo. De facto, quando no combate real a distância entre o adversário e nós se reduz até o corpo a corpo, os constituintes psico-físicos do combate mudam radicalmente e sem uma específica preparação no Chap Ko, o estilo de luta corpo a corpo em pé do Muay Boran, arriscamo-nos a perder rapidamente a nossa capacidade de combate. Sempre dirigidos por um instrutor versado, os praticantes devem treinar na prática do grappling, para preparar a musculatura (especialmente a do pescoço, das costas e dos braços) e o aparelho cardio-circulatório para prolongados esforços isométricos, combinados com explosões de energia necessárias para realizar acções rápidas, como as projecções ou os batimentos (joelhadas, cotoveladas


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ou cabeçadas) na distância mínima. Neste tipo de treino com luta e golpes, é preciso protegermo-nos com conquilha e várias protecções para o corpo e no caso dos lutadores profissionais, é preciso utilizar também o capacete. • Sparring livre (treino controlado com a utilização de protecções para todo o corpo: capacete, para tíbias, luvas de Boxe, protecção bucal, conquilha e colete). Apesar de na maioria das vezes o praticante de Muay Boran não querer provar as suas qualidades de lutador numa competição, a prática do combate livre no ginásio é fundamental para testar o nível de preparação psico-física alcançado. Sob os efeitos de um forte estresse resulta muito difícil reagir de maneia apropriada frente a um ataque, por isso, recriar uma situação parecida oferece ao praticante a possibilidade de demonstrar as capacidades adquiridas. Além disto, com uma cuidadosa preparação de sparring, desenvolve-se o hábito de receber golpes, encaixando-os de forma adequada, aprendendo a não sofrer o ataque mas sim a reagir com eficácia. Este último é um elemento fundamental de cada sistema de combate ou de defesa pessoal baseado plenamente na realidade, e por isso esta prática deve formar parte do esquema de treino de cada praticante.







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