Revista sign ed 231

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Ano XIX - nº 231 Julho 2014 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br

Sinalização | Impressão Digital

Comunicação Visual

A diferença está nos detalhes Ao olhar os detalhes, o processo de acabamento na comunicação visual descobre nas miudezas, o valor de um excelente trabalho

Especial Decoração em PDV se mostra uma excelente alternativa de trabalho no mercado

Indac A utilização do acrílico ganha espaço cada vez mais notório em PDV’s




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S

umário

10 Eventos: Ano XIX - nº 231 Julho 2014 R$ 12,50 www.btsinforma.com.br

Sinalização | Impressão Digital

Comunicação Visual

A diferença está nos detalhes Ao olhar os detalhes, o processo de acabamento na comunicação visual descobre nas miudezas, o valor de um excelente trabalho

Apostando em um novo modelo, Belmetal inaugura nova loja em Ribeirão Preto

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12 Especial:

Conheça tudo sobre decoração em PDV e as possibilidades que ela oferece

26 Capa: Saiba de que forma o acabamento na comunicação visual separa os bons dos maus trabalhos

44 Publicidade Exterior:

Presidente da Fenapex Luiz Fernando Rodovalho analisa o crescimento da classe Especial Decoração em PDV se mostra uma excelente alternativa de trabalho no mercado

Publicidade Exterior Entrevista com Luiz Fernando Rodovalho, presidente da Fenapex

48 Indac: A adesão do acrílico na fabricação de PDV’s

Design de Capa: Emerson Freire

Colaboradores Eduardo Yamashita consultor técnico para o mercado de comunicação visual

Fabio Kenji Tanaka consultor técnico da empresa Cor Amarelo Gerenciamento de Cor Digital

João Orlando Vian Consultor Executivo do Instituto Nacional para

26 Veja +

o Desenvolvimento

06......................................................................................................... Editorial

do Acrílico

08........................................................................................................Mercado 52.................................................................................................................Vinil 56....................................................... Colorimetria e Gerenciamento de Cores 58................................................................................... Índice de anunciantes



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ditorial

Ano XIX - nº 231 Julho 2014

Detalhes tão pequenos

A

o ouvir a famosa frase “os detalhes fazem a diferença”, é completamente normal desdenharmos de tal afirmação. Afinal, como detalhes podem ser tão preponderantes assim para um resultado final? No entanto, só tomamos conhecimento dessa frase quando vivenciamos situações que confirmam essa máxima. Quantas e quantas experiências nós passamos em que o detalhe foi a diferença entre termos êxito e aborrecimento e, que ao fim da situação, pensamos “poxa, se eu não tivesse tomado cuidado com isso, as coisas poderiam ter sido bem diferentes”? Pois bem, caro leitor. Você, que é profissional do ramo de comunicação visual passa por essa sensação todos os dias ao término de cada trabalho, onde o menor dos detalhes te separa de um bom ou mau resultado. Na edição de julho da Revista Sign, você poderá encontrar exemplos claros em que o detalhe não só faz a diferença, mas também é a essência desses segmentos. O primeiro exemplo é a matéria de Capa, onde falamos sobre acabamento, assunto esse que pode ser considerado um grande, preponderante e fundamental detalhe para qualquer trabalho na comunicação visual. Nesta reportagem, você poderá entender o porquê este processo é tão importante para o nosso mercado e qual o impacto que ele ocasiona no trabalho final. Dando continuidade a série de reportagens sobre decoração, no Especial desta edição, falamos sobre a decoração em PDV. No texto, com o intuito de oferecer a você mais e mais possibilidades dentro do nosso mercado, a repórter Mariana Naviskas foi a fundo e buscou, nos detalhes, todos os pormenores deste assunto para assim, mostrar que o detalhe também faz toda a diferença no momento de decorar um PDV, seja ele grande ou pequeno. Para completar, esta edição traz ainda as seções de Mercado e Eventos e as colunas de Publicidade Exterior, Indac, Vinil e Colorimetria e Gerenciamento de Cores. Hoje em dia, vivemos em um período onde devemos tomar milhares de decisões diárias, decisões essas que determinam como será o final de um dia, de um mês, de um ano ou até mesmo de uma vida. E um dos fatores que nos ajudam a tomar a melhor decisão, além de toda experiência que acumulamos no decorrer de nossa vida, é ficar atento a todos os detalhes. Esses pequenos e “insignificantes” elementos contribuem para determinar o rumo das coisas, nos fazendo compreender se acabamos uma experiência - ou no nosso caso, trabalho - bem ou não. Afinal, só sabemos que algo realmente acabou, quando acaba bem, certo? E para acabar tudo bem, o detalhe deixa de ser um mero coadjuvante para ocupar o cargo de protagonista, do começo ao fim de uma situação. Atenção nos detalhes, pois eles fizeram, fazem e farão toda a diferença. Sempre!

President Informa Group Latin America Marco A. Basso

Atendimento ao Cliente Márcia Lopes marcia.lopes@informa.com

Marketing Director Araceli Silveira

Equipe Venga Editor Léo Martins leonardo@agenciavenga.com.br

Coordenadora de Publicações Crislei Zatta crislei.zatta@informa.com Group Director João Paulo Picolo joao.picolo@informa.com Show Manager Cíntia Miguel cintia.miguel@informa.com Departamento Comercial Isabel Carlos isabel.carlos@informa.com Simoni Viana simoni.viana@informa.com

Redação Itamar Cardin itamar@agenciavenga.com.br Mariana Naviskas mariana.naviskas@agenciavenga.com.br Arte Emerson Freire emerson@agenciavenga.com.br Conselho Técnico Andrea Ponce Fabio Tanaka Periodicidade Mensal Impressão Gráfica Elyon

Assinatura anual – R$ 136,00 Saiba mais sobre assinaturas, edições anteriores, catálogos, anuários e especiais através de nossa Loja Virtual. Acesse: www.lojabtsinforma.com.br Para mais informações, entre em contato pelos telefones: Central de Atendimento ao Assinante SP (11) 3512-9455 / MG (31) 4062-7950 / PR (41) 4063-9467 Assinante tem atendimento on-line pelo Fale Conosco: www.lojabtsinforma.com.br/faleconosco

REDAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Bela Cintra, 967 - 11º andar - Cj. 111 Consolação - 01415-000 - São Paulo/SP - Brasil Tel.: (55 11) 3598-7800 - Fax: (55 11) 3598-7801 Conheça o nosso portfólio no site: www.btsinforma.com.br

Boa leitura!

IMPRESSÃO

Léo Martins

A BTS INFORMA, consciente das questões ambientais e sociais, utiliza papéis com certificação FSC® (Forest Stewardship Council) na impressão deste material. A certificação FSC® garante que uma matéria-prima florestal provém de um manejo considerado social, ambiental e economicamente adequado. Impresso na Gráfica Elyon certificada na cadeia de custódia - FSC®. A revista não se responsabiliza por informações ou conceitos contidos em artigos assinados por terceiros.



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M

ercado

O Metrô de São Paulo instalou um painel de LED na estação Sé. O telão é composto por 60 monitores, com dimensão de 70 m². A estação divulgara mais de 800 notícias por dia, além de 400 anúncios publicitários e 400 informativos de material institucional do Metrô.

A GCC LaserPro X 500II oferece solução para uso profissional em corte e gravação a laser. Disponível no País por meio da Akad, o modelo X500II proporciona uma guia de movimento exclusivo, além de um servomotor DC que garante níveis elevados de estabilidade e precisão. Outra característica é a mesa de corte em formato de “faca”, que pode ser ajustada sem ferramentas para a obtenção de diferentes parâmetros de profundidade. O equipamento ainda tem tecnologia exclusiva de disparo do laser, área de trabalho de 1300 mm x 916 mm e trabalha com vários substratos, tais como metais anodizados, MDF, acrílico, madeira, placas de sinalização e outros.

Comunicação visual nas nuvens! Avião da Seleção Brasileira é grafitado pelo OsGêmeos

Divulgação LED Star

Upgrade!

Divulgação GMG

A GMG lançou a versão v4.9 de seu ColorServer, software de conversão de cor com recursos destinados a aumentar a flexibilidade. A nova versão tem um suporte para o formato PDF/ VT-1 para VDP, com uma versão de 64 bits oferecida juntamente com o modelo de 32 bits.

Divulgação OsGêmeos

Uma parte da Avenida 23 de Maio, em São Paulo, está com uma iluminação nova constituída por LED’s. O trecho faz parte dos 17 quilômetros de vias que tiveram 453 postes com lâmpadas comuns trocadas por modelos com LED. A empresa responsável pela novidade é a LED Star.

O Boeing 737, que transportou a seleção brasileira durante a Copa, foi decorado com uma pintura assinada pelos gêmeos Otávio e Gustavo Pandolfo. A pintura foi feita em uma semana e consumiu cerca de 1,2 mil latas de spray. O avião vai voar durante dois anos decorado, transportando a seleção durante a Copa e passageiros comuns nos outros dias. Em sua obra, os artistas uniram a marca da Gol e o sonho de caminhar nas nuvens. “Todo mundo já pensou em caminhar sobre as nuvens. E isto só é possível com um avião e as caras pintadas nele”, explica Otávio Pandolfo.

De mudança!

Nova parceria

No mês de junho, o Showroom, os Departamentos de Vendas de Consumíveis, Assistência Técnica, Peças de Reposição, Logística e os Departamentos Administrativos (Financeiro, Fiscal, IMPEX, RH, TI) da Alphaprint foram integrados a Unidade Jaguaré, na Avenida Jaguaré, 818, na cidade de São Paulo. Segundo Antônio Pacheco, presidente da empresa, a alteração de endereço e união dos departamentos aperfeiçoará ainda mais os serviços oferecidos ao Mercado Gráfico e de Comunicação Visual.

A Fujifilm fechou uma parceria com a Ferrostaal, empresa tradicional do mercado gráfico mundial e que está presente no Brasil desde 1953. Juntas nesta nova parceria, as companhias pretendem criar um novo padrão de qualidade em atendimento e serviço para as empresas do mercado gráfico brasileiro, inovando na integração de soluções que agreguem valor real aos clientes e otimize o retorno sobre os seus investimentos. “Tínhamos o objetivo de estar presentes no mercado de ‘Sign & Display’ e para isso, buscamos a cooperação de uma empresa que tivesse foco em desenvolvimento tecnológico. Nesse contexto, a Fujifilm investe fortemente em Pesquisa e Desenvolvimento. A cooperação Fujifilm e Ferrostaal criará um novo standard de parceria com os clientes no mercado de wide-format”, comenta Richard Möller, diretor da Ferrostaal. Depositphotos.com

Nova iluminação em São Paulo

Divulgação Akad

Nova solução de corte e gravação a laser

Divulgação G1

LED chega ao metrô


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ventos

Apostando em um

Arquivo RSG

Belmetal inaugura nova loja em Ribeirão Preto apostando em um novo modelo de atendimento

A

Belmetal, empresa que possui 52 anos de existência, inaugurou um novo projeto para melhor atender os mercados de comunicação visual, revestimento de fachadas e de coberturas em policarbonato. Trata-se de um projeto de criação de lojas em pontos específicos onde haja demanda. A primeira loja deste projeto foi inaugurada no dia 28 de maio e a cidade escolhida foi Ribeirão Preto, no interior do Estado de São Paulo. Essa loja servirá de piloto para as próximas a serem implantadas.

Divulgação Belmetal

novo projeto

No evento de inauguração, a Belmetal disponibilizou uma extensa programação para os participantes: • 09:00 as 10:30 hs - café da manhã na loja, para que os clientes pudessem conhecer todas as instalações e a equipe; • 13:00 as 18:00 hs - workshop na Associação Comercial de Ribeirão Preto; • 18:30 as 23:00 hs – coquetel na loja; Ainda durante o evento, que contou com a participação de vários clientes de várias localidades diferentes, a diretoria da Belmetal foi representada por João Alexandre,


João Alexandre, diretor da empresa, discursando no evento

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diretor geral da empresa. Estavam presentes ainda os colaboradores da área coorporativa da Belmetal de São Paulo - marketing, administrativo e gestão de produtos - e também alguns representantes dos principais fornecedores da empresa (Sika, Sinteglas e 3M), além de toda equipe da loja. Todos que tiveram oportunidade de comparecer no evento elogiaram muito a loja, assim como a organização de todo o acontecimento. “Temos certeza que o mercado estará muito bem assistido através do trabalho que essa loja irá prestar”, afirmou Sérgio Freitas, gerente nacional de produtos da Belmetal.

O Workshop O evento também contou com um workshop. Nele, estiveram pre-

Equipe Belmetal da unidade de Ribeirão Preto

sentes mais de 80 pessoas, representando um pouco mais de 30 empresas, tanto de Ribeirão Preto, como de outras cidades. Os presentes puderam conferir apresentações técnicas ministradas pelos próprios fabricantes dos produtos distribuídos pela Belmetal. As palestras foram sobre colas para acrílico e PVC (Sinteglas); fitas dupla face VHB (3M); silicone (Sika); e chapas de ACM (Belmetal).

disponíveis na nova loja

• Chapas de alumínio composto (ACM) com diversas espessuras, tamanhos e tipo de pintura, com isto o ACM certo para a aplicação certa com toda assessoria • Chapas policarbonato (alveolar e compacto) e telhas, de diversas cores e espessuras • Chapas de acrílico em diversas espessuras e tamanhos • Chapas de PVC expandido em diversas espessuras e tamanhos • Fita dupla face VHB 3M • Silicone acético, neutro e estrutural (fornecido pela Sika) • Colas para acrílico e PVC (fornecido pela Sinteglas) • Acessórios de instalação de policarbonato e ACM • Maquinas para beneficiamento de ACM • Painel veneziana e painel Aluacero

Divulgação Belmetal

Produtos

Divulgação Belmetal

O novo projeto de loja tem os seguintes objetivos: • Atendimento técnico e comercial com equipe especializada • Produtos de qualidade de fornecedores qualificados • Preços competitivos • Produtos a pronta entrega • Agilidade na retirada dos materiais na loja • Logística adequada para atender toda a região (interior de São Paulo e Triangulo Mineiro)

Divulgação Belmetal

Objetivos


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Mariana Naviskas

Vai uma ajudinha aí? Decoração nos Pontos de Venda auxiliam empresas

P

na melhor exposição de seus produtos

onto de Venda, conhecido pelos íntimos como PDV, é o responsável por expor e apresentar da melhor forma possível os produtos de uma determinada marca. Por motivos óbvios, as peças devem ser chamativas

e atraentes e acomodar os produtos de forma a seduzir o cliente para o ato da compra. Muito utilizados no mercado do varejo, os PDV’s são apresentados de diferentes maneiras e em diversos lugares. Eles podem ser amplamente encontrados nas prateleiras de um su-

permercado, bem como na vitrine de uma loja de shopping, por exemplo. Esses pontos são constituídos por estruturas que agregam valor ao produto e chamam atenção em meio aos seus respectivos concorrentes. “Eles ambientam o produto de maneira a facilitar sua aquisição e, ao mesmo tempo, aumentar a área de exposição da mar-


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“Eles [os PDV’s] ambientam o produto de maneira a facilitar sua aquisição e, ao mesmo tempo, aumentar a área de exposição da marca”, Glaucia Sartorello,

Divulgação HP

arquiteta e diretora da empresa Foco 4 Cenografia e Eventos

Os locais mais comuns para se encontrar um PDV são mesmo os supermercados e lojas multi-marcas. “Nesses locais, a concorrência é grande e por saber que boa parte das decisões de compra são tomadas no ponto de venda, cada marca quer obter sua posição de destaque para seu consumidor”, explica Thiago Fabbrini, do setor de desenvolvimento de mercado da HP. Segundo ele, displays encontrados na boca do caixa e estantes exclusivas junto aos produtos de mesma categoria ajudam as marcas a chamar a atenção do consumidor e ter maior sucesso em suas vendas. Mylena Dalbone, diretora de atendimento da agência de publicidade Estilo Propaganda, comenta que muitos autores vão além e

definem não somente o ponto de venda em si como importante, mas também todo o ambiente da loja fundamental para a promoção de um produto ou serviço. A finalidade de ambos é construir os atrativos necessários para auxiliar a venda, uma vez que o produto já reúne as prerrogativas básicas para ser ofertado ao mercado. “Sendo assim, entende-se por PDV as formas de exposição de um produto, que pode ser feita por meio de um display, vitrinismo ou até a cenografia de uma loja”, conceitua. Como destacado anteriormente, todos os elementos de um local contribuem para a promoção e venda de um produto ou serviço e exatamente por isso, merece ser pensado com cuidado. “A ambientação pode atrair ou afastar consumidores e isso não está diretamente ligada à peça do PDV, mas sim à comunicação que envolve a divulgação do produto”, afirma Mylena.

Modelo de Ponto de Venda

Foco 4 Cenografia e Eventos

ca”, conta Glaucia Sartorello, arquiteta e diretora da empresa Foco 4 Cenografia e Eventos.


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E

special

Freeimages.com

Muito utilizados no mercado do varejo, os PDV’s são apresentados de diferentes maneiras e em diversos lugares

Em lojas com decoração própria, o PDV pode ser criado por arquitetos, designers ou publicitários com a finalidade de integrar a marca ao ambiente de forma permanente

Ela conta que itens como temperatura da loja, tamanho dos corredores, altura das gôndolas, localização dos produtos são tão importantes quanto às peças que contribuem para a venda. Além de supermercados, lojas, vitrines e shoppings estão recheados de PDV’s por todos os lados. Os mercados possuem pontas de gôndola, ilhas, separadores de fila e ambientes específicos. Já as lojas trabalham com bancadas, estantes, totens expositores, ilhas e ambientes decorados. Por outro lado, vitrines contam com comunicação visual e campanhas específicas, criadas e confeccionadas para um curto período de tempo. Por fim, shoppings apresentam quiosques, ilhas e vitrines.

Compradores e profissionais

Como vimos, o PDV realmente está presente na vida do consumidor. Porém, uma pergunta cabe para este momento: mas afinal, quem compra essa peça? Quem é o consumidor direto dela? “Cada produto tem seu público alvo e isto define a maneira como ele deverá ser exposto e quem fará o investimento”, afirma Glaucia. Ou seja, agências de publicidade, birôs e até as próprias lojas estão envolvidas na criação do PDV. Em sua maioria, os PDV’s fazem parte de um contexto de campanha publicitária e acompanham as tendências do produto, utilizando a comunicação visual em vigência. As agências


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special

Quem

está envolvido na criação de um PDV?

no gr af Fo co 4 Ce

to s ia e Ev en

• Agências de publicidades • Birôs e empresas de comunicação visual • Lojas e empresas • Fornecedores de substratos • Fornecedores de equipamentos

O papel da agência de publicidade na execução de um PDV é desenvolver o conceito e a identidade junto aos seus parceiros, viabilizando assim o projeto e sua respectiva produção

de publicidade são as mais indicadas para realizar o trabalho de criação da estrutura. No entanto, o lojista pode escolher o melhor lugar e posicionar conforme a circulação de sua loja. Já no varejo, por exemplo, esse é um trabalho que é realizado em conjunto e pode ser muito variável. Fabbrini ratifica. “Em geral, tanto agências de publicidade, como as lojas compram o PDV”, opina. Lojas multimarcas, segundo ele, acabam recebendo os PDV’s de seus fabricantes, desenvolvidos por agências de publicidade, visando prevalecer sobre a concorrência e aumentar suas vendas. Já lojas de uma única marca, em geral menores, acabam por buscar empresas especializadas em comunicação de Ponto de Venda para que

ofereçam soluções que deem o devido destaque a seus produtos. Em lojas com decoração própria, o PDV pode ser criado por arquitetos, designers ou publicitários com a finalidade de integrar a marca ao ambiente de forma permanente. Isso requer estudos de estratégia, circulação do público alvo e até mesmo de ergonomia para a melhor exposição dos produtos. Em supermercados, por exemplo, é muito comum a utilização de displays em pontos secundários, além das gôndolas comuns. Eles ficam em corredores, em pontas de gôndolas e próximos aos caixas. “Nesse caso, o próprio fabricante faz o investimento, locando um espaço específico e fornecendo o display”, conta a arquiteta Glaucia Sartorello.

Supermercados são os locais mais comuns de se encontrar um PDV

Divulgação HP

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“(...) entende-se por PDV as formas de exposição de um produto, que pode ser feita por meio de um display, vitrinismo ou até a cenografia de uma loja”, Mylena Dal-

Por sua vez, as agências de publicidade são contratadas para prever uma melhor exposição e criação da estrutura. O fabricante normalmente arca com os custos de confecção e distribuição do material. Já em outros casos, como por exemplo, em setores de eletrônicos, as lojas possuem em sua decoração própria bancadas de exposição, porém, oferecem aos fabricantes a personalização e locação do espaço para divulgação da marca. “Nesse caso, o investimento também parte do fabricante, que acaba contratando profissionais especializados para projetar e executar a estrutura”, complementa Glaucia. Em vitrines e lojas de variedades, o lojista acaba por fazer a melhor distribuição dos produtos e colocar em evidência qual marca ou produto pretende aumentar as vendas. Em casos que apresentam essas situações, quem faz o investimento é a própria loja.

Para

Foco 4 Cenografia e Eventos

bone, diretora de atendimento da agência de publicidade Estilo Propaganda

Saber chamar a atenção do cliente para seus produtos é fundamental

Mylena Dalbone afirma que o papel da agência de publicidade na execução de um PDV é desenvolver o conceito e a identidade junto aos seus parceiros, viabilizando assim o projeto e sua respectiva produção. Por sua vez a loja, juntamente com equipe de criativos e entendedores do assunto, pode criar o projeto para expor o produto. Mylena explica que quando o briefing é criado, todos os envolvidos no projeto devem participar da elabo-

saber mais

Para você ter um melhor entendimento de PDV’s em acrílico, nesta edição, não deixe de conferir, na página 48, a coluna do Indac que trata especialmente sobre esse tema. Confira!

ração. “O cliente ou loja pode entender o comportamento do consumidor e apontar os locais chaves de transição, identificar como os clientes reagem à exposição e fornecer para a agência os elementos necessários para desenvolvimento das peças”, detalha. Já o fornecedor, ou aquele que vai produzir as peças, pode sugerir tipos de materiais conforme o tempo de exposição. “Por exemplo, se a promoção é por pouco tempo, não vale à pena pensar em substratos caros ou especialmente se trabalharmos em pequenas quantidades. O cliente tem um objetivo e um problema a ser solucionado. A agência pensa num conceito, identidade e formato, enquanto o fornecedor propõe substratos coerentes ao projeto e objetivo da ação.”


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Divulgação HP

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Lojas de roupas também utilizam o PDV

Processo

de criação

Segundo Glaucia, para que a concepção do PDV seja feita, inicialmente, é necessário um estudo do produto. “O PDV deve ser uma roupagem, um coadjuvante, nunca um elemento principal”, esclarece. O produto deve estar em maior destaque, posicionado de uma forma que o consumidor tenha fácil acesso, possa tocar e utilizar o produto sem barreiras. O logotipo e a

comunicação do fabricante também deve chamar atenção, porém, de maneira secundária. Já o local também é muito importante. Por isso, estudos de circulação e posições estratégicas devem ser considerados. Após definir o conceito, a execução depende do tamanho do investimento do fabricante. Existem PDV’s confeccionados em fábricas de dis-

“A ambientação pode atrair ou afastar consumidores e isso não está diretamente ligada à peça do PDV, mas sim à comunicação que envolve a divulgação do produto”, afirma Mylena

plays, que têm em sua base aramados e plástico, possuem um baixo custo e com isso, podem ser fabricados e distribuídos em grande escala. Outros estilos de PDV’s são os fabricados em marcenarias e empresas de cenografia. “Eles são confeccionados em madeira, acrílico e alguns possuem iluminação interna e equipamentos embutidos”, comenta Glaucia. Essas peças possuem um custo mais alto e são fabricadas em uma escala menor. São expostas em pontos estratégicos e em lojas com maior poder aquisitivo. Mylena contribui com o processo do ponto de vista da agência de publicidade. “Quando pensamos em uma ação, é necessário visitar o local, perceber os principais pontos da loja


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Principais • Aramados • Papel • Acetato • Vinil

substratos

“O PDV deve ser uma roupagem, um coadjuvante, nunca um elemento principal”,

• PS • MDF • Madeira

afirma Glaucia

e as negociações envolvidas, uma vez que o local pode comercializar produtos de diversos segmentos e ter concorrentes diretos ao que queremos expor”, explica.

Divulgação HP

Foco 4 Cenografia e Eventos

Feita a pesquisa e uma conversa com a equipe da loja, a proposta então é montada. “Fazemos aplicações e os chamados bonecos para um melhor entendimento da proposta. Após isso, enviamos aos fornecedores envolvidos as especificações técnicas para produção e por fim, apresentamos ao cliente. Nesses casos, tudo é feito por nós: a proposta do conceito, especificidades, produção e abrangência das lojas”, revela Mylena.

Pontos de Venda são criados com o objetivo de chamar a atenção do cliente para os produtos expostos

Substratos

utilizados

no ponto

Pontos de Venda são estruturas muito variáveis e dependem do investimento, local, tipo de produto e público alvo. Os mais diversos substratos, entre rígidos, semirrígidos e flexíveis, podem ser utilizados nesse tipo de peça. Os formatos mais comuns são encontrados em supermercados. São peças fabricadas por empresas especializadas em displays e são confeccionadas em aramados, plástico e papel. “São leves, fáceis de transportar, possuem uma boa durabilidade e podem facilmente ser trocados de lugar dentro da loja”,

Foco 4 Cenografia e Eventos

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Marcas investem na divulgação de seus produtos por meio de PDV´s


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Do ponto de vista publicitário, de acordo com aplicação que será feita, pode-se utilizar substratos como papel, acetato, PS, MDF, vinil, entre outros

Formatos mais específicos são confeccionados em madeira e projetados especificamente para um local ou

público alvo. “São o caso de expositores de produtos eletrônicos, por exemplo. Eles dependem de vitrines, de dispositivos de segurança e até mesmo de compartimento para armazenar caixas de produtos novos”, informa Glaucia. Esse tipo de peça, segundo ela, é confeccionada em marcenarias e dependem de um transporte e mon-

Já do ponto de vista publicitário, Mylena conta que de acordo com aplicação que será feita, pode-se utilizar substratos como papel, acetato, PS, MDF, vinil, entre outros. O tempo de exposição do material deve ser levado em conta na hora de pensar no substrato. “Por exemplo, se a peça vai ficar exposta a temperaturas baixas, o ideal é fugir do papel e optar por PS, acetato ou qualquer outro que apregoe maior durabilidade.

Foco 4 Cenografia e Eventos

expõe Glaucia. Os itens são confeccionados em larga escala e o mesmo modelo pode ser encontrado em diversos lugares, desde a mercearia do bairro, até hipermercados.

tagem especializados. “Eles possuem um custo mais elevado e não são encontrados em todas as lojas.”

Exemplo de PDV de supermercado, que destaca diferentes marcas


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special

“Esses equipamentos [impressoras UV] conseguem fazer a impressão diretamente nas chapas, o que elimina o processo de adesivação”, Thiago Fabbrini, do setor de desenvolvimento de mercado da HP

Acabamentos como laminação ou plastificação também podem ajudar em outros casos e tornar as peças mais duráveis”, detalha.

Equipamentos utilizados para o ponto

De acordo com Glaucia, na criação de um PDV, são utilizadas máquinas de corte, como Router e equipamentos a laser, impressoras UV, extrusoras e calandras para os aramados. Há ainda a parte de marcenaria, na qual são utilizadas máquinas de corte para madeira, acabamento em pintura, fórmica, aplicação de adesivos, acrílico, PS, entre outros. Já segundo Thiago Fabbrini, PDV’s feitos em materiais rígidos ou semirrígidos, em geral, são produzidos em impressoras com tecnologia UV. “Esses equipamentos conseguem fazer a impressão diretamente nas chapas, o que elimina o processo de adesivação”, destaca. Existem também aplicações como banners, adesivos de piso ou de prateleira, esses feitos, normal-

Arquivo RSG

M e s m o o s ti p o s m a i s bás i c o s d e PDV, d e s s e s q u e e nc o ntrad o s f re q u e nte m e nte e m

s u p e r m e rc ad o s, s ão p e ç a s q u e ex i g e m d i fe re nte s s u bstrato s e m u i to s e q u i pa m e nto s.

PDV’s feitos em materiais rígidos ou semirrígidos, em geral, são produzidos em impressoras com tecnologia UV

mente, em impressoras que trabalham com rolos. Fabbrini destaca ainda que, ao se pensar em um PDV para supermercado, que estará perto de produtos alimentícios, a segurança da peça é fundamental. “Um grande diferencial é a tecnologia de impressão látex, que não possui componentes de ar nocivos à saúde humana. Sendo assim, não há problemas em ficar próximo de alimentos”, ressalta. Essa preocupação, segundo ele, já está presente em grandes redes de supermercados, que não mais aceitam impressões feitas com tecnologia solvente ou eco-solvente. Além dos equipamentos, há ainda os softwares utilizados no desenvolvimento do PDV no início da criação. A Estilo Propaganda, conta Mylena, utiliza programas como Adobe Illustrator e Adobe Photoshop. “Ambos auxiliam na criação das peças e edição dos materiais”, conclui.

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Routers e equipamentos a laser também são utilizados na confecção de um PDV


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De olho no detalhe! Acabamento na comunicação visual mostra-se não só um processo fundamental, mas o detalhe que separa trabalhos belos de resultados comuns


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D

igamos que você, leitor da Revista Sign, finalizou algum tipo de trabalho, seja ele na sua casa, no seu trabalho ou em qualquer outro lugar. Ao findar tal atividade, de que maneira você sabe que esse trabalho esta finalizado e pronto para ser inaugurado ou aplicado? Quando realmente um trabalho é dado por completo? Pois bem, caro leitor... Todo e qualquer tipo de tarefa acabada só pode e deve ser considerada finalizada quando, ao seu final, os detalhes são revistos. Ou seja, quando o acabamento, que é o resultado de um ato finalizador de um trabalho é feito, podemos considera-lo findado. E é justamente esse o tema desta reportagem. Nas próximas linhas, você entenderá como o acabamento na comunicação visual não é somente necessário, mas também é o ato que tem o objetivo de dar

um belo aspecto estético ao produto final para que ele seja mais atraente e, de quebra, garantir uma maior durabilidade ao trabalho. Portanto, leia com atenção as próximas linhas e fique muito atento a todos os pormenores desta matéria, pois são justamente neles que se encontram a essência do acabamento.

Afinal,

para que serve o acabamento?

Dentro do âmbito da comunicação visual, o acabamento desempenha algumas funções vitais, sendo o aspecto estético um dos mais importantes. Ana Paula Freitas, diretora comercial da Traps Comercial e da VP Máquinas, explica que uma das principais finalidades do acabamento é dar forma, funcionalidade e beleza ao produto. “O acabamento é indispensável. Uma vez que o produto não está acabado, não existe comunicação visual eficaz. Sem ele, o produto não atingiria sua princi-

Uma das funções do acabamento é garantir um bom

Arquivo RSG

Depositphotos.com

aspecto estético ao produto final


C

apa

“Sem dúvida alguma o acabamento é indispensável. Afinal, toda obra de arte requer uma moldura e sem ela, a referida obra fica incompleta”, Vanda Guerra, diretora da Guerplas

pal função, que é a de impactar visualmente o consumidor”, opina. Já Vanda Guerra, diretora da Guerplas, faz uma interessante comparação para expressar a importância do acabamento. “Sem dúvida alguma o acabamento é indispensável. Afinal, toda obra de arte requer uma moldura e sem ela, a referida obra fica incompleta”, diz. Além da função estética, o acabamento, segundo Marcos Marcello, diretor de marketing da Prolam Digital, possui outras atribuições. “Além de realçar e valorizar qualquer tipo de impresso, o acabamento também confere maior resistência às mídias utilizadas”, indica. E é na conservação, ou seja, na durabilidade das peças produzidas que, de acordo com Maria Cristina Borges, coordenadora de vendas da VinilSul Unidade São Paulo, o acabamento tem atuação de gala. “O acabamento faz toda diferença na conservação e na apresentação do produto final. Ele protege e valoriza a criação, para destacar marcas e mensagens ao público”, comenta. “Dependendo do resultado esperado para a comunicação visual, seja em um banner, uma fachada ou um painel de pequeno ou grande formato, o acabamento é indispensável, uma vez que na maioria dos casos ele faz parte do produto final e compõe o design da peça, melhorando sua apresentação, além de aumentar a durabilidade e segurança da peça”, acrescenta Geverson Freitas, gerente regional da Serilon.

Divulgação Serilon

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Banner unido com solda e com acabamentos de borda



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Acabamentos

mais

• Pintura • Aplicação de adesivo • Laminação • Dobra • Ilhós • Solda banner • Perfis para banner, precificação e placas • Cabos • Ponteiras metalizadas e coloridas • Abraçadeiras • Cantoneiras • Cavaletes • Porta Banners • Varão • Perfis de plástico • Laca • Fita de reforço • Cordão Fonte: Entrevistados durante a matéria

Divulgação Flock Color

utilizados

Ilhós é um dos principais tipos de acabamento para a comunicação visual

Aplicando

e abusando

Ao lembrar que na comunicação visual, na maioria das vezes, o acabamento compõe o produto final, finalizando o design da peça e melhorando sua apresentação, Freitas cita alguns exemplos de aplicações onde o acabamento pode ser aplicado. “Para painéis internos com perfis de alumínio, painéis de acrílico com iluminação direcionada e banners dos

mais variados tipo e modelos, a sua utilização é indispensável, pois faz parte do layout final da peça”, detalha. Já Chirley Tavares, gerente da VinilSul Unidade Rio de Janeiro, cita mais alguns exemplos de utilização. “Na obtenção de melhores resultados, tanto em durabilidade do serviço realizado quanto no resultado visual, o acabamento pode ser aplicado em laca e ou verniz, laminação e ilhós”, completa.

“O acabamento faz toda diferença na conservação e na apresentação do produto final. Ele protege e valoriza a criação, para destacar marcas e mensagens ao público”, Cristina Borges, coordenadora de vendas da VinilSul Unidade São Paulo

Reforçando esses exemplos, Freitas explica que também existem processos de laminação e aplicação de laca (verniz) que aumentam a vida útil da peça final e podem ser utilizados para garantir a durabilidade da peça em situações mais criticas que exigem maior resistência. Já para aplicações mais complexas, além da escolha do produto adequado para a aplicação, o acabamento é essencial, já que complementa os aspectos de resistência e garantia da comunicação visual. “Nesse contexto, um bom exemplo são as empenas, que necessitam da aplicação correta das fitas de reforço, a escolha e a aplicação adequada dos ilhós, o cordão de polipropileno e a solda correta”, exemplifica. Sobre a função prática que alguns equipamentos desempenham na prática, Célia Massae, diretora sócia da Flock Color, explica o papel de três deles: a laminadora, a solda banner e a ilho-


31

Divulgação VP Máquinas

Dobradeiras são largamente utilizadas em expositores de balcão e displays de chão

No caso de expositores e displays, em que o material sai estatelado da máquina de corte CNC ou laser, Ana Paula esclarece que a máquina dobradeira termoplástica é imprescindível para dar forma ao produto. “A dobradeira substitui, em muitos casos, os equipamentos de alto custo como máquinas de Vacum Forming, que além de caras necessitam de moldes”, comenta. Nesse contexto, outra vantagem desse tipo de acabamento é tornar acessível aos empresários de pequeno e médio porte produzir expositores em pequenas quantidades. “Desta forma, eles conseguem competir no mesmo nível com os grandes fabricantes. É o

Divulgação Guerplas

seira. “A laminadora protege a mídia, sendo que a solda banner é utilizada para acabamento em lona ou emendas de lonas. Por fim, a ilhoseira é utilizada na aplicação de ilhoses para fixar a mídia produzida”, detalha.

Exemplo de aplicação de perfil em precificação em supermercado


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C

apa

“Para cada tipo de aplicação, há um conjunto diferente de materiais para acabamento. No caso de banners, os principais são o perfil, varão, ponteira e fios, que são os básicos para este material”, exem-

caso de fabricantes de peças como expositores de balcão, displays de chão, stoppers e faixas de gôndola”, justifica. “O investimento é bem baixo para um retorno extraordinário. Sem dúvida eles acabam tendo uma contribuição direta na valorização da marca do cliente e consequentemente se tornam uma peça-chave para alavancar as vendas”, complementa Ana Paula.

Os

Divulgação VP Máquinas

plifica Geverson Ferreira

Acabamento efetuado com dobradeira termoplástica em um PDV

mais utilizados

Dentro do universo da comunicação visual, o acabamento é notado em diversos tipos de trabalhos. Porém, cada tipo de acabamento é voltado

para uma finalidade específica, bem como pode variar dependendo do tipo de trabalho realizado. “Para cada tipo de aplicação, há um conjunto diferen-

Divulgação Flock Color

Laminadoras tem a função de proteger a mídia utilizada na impressão

te de materiais para acabamento. No caso de banners, os principais são o perfil, varão, ponteira e fios, que são os básicos para este material”, exem-



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C

apa

“(...) No nosso caso, cujo foco principal é o PDV que inclui expositores, displays, e faixa de gôndola, o que mais usamos é a dobra de material termoplástico”, Ana Paula Freitas, diretora comercial da Traps Comercial e da VP Máquinas

Já Vanda Guerra, da Guerplas, empresa que atua como fabricante de perfis plásticos, aponta onde esses produtos são mais usados. “Em banners, os perfis mais utilizados são o Perfil C e o Peg Doc. Já em aplicações em precificação e hipermercados, os mais utilizados são o conjunto porta preço, o Perfil U e o H. Por fim, as placas pedem os perfis Fixa Plac, porta Divulgação Serilon

plifica Geverson Ferreira. “Dentre os principais acabamentos, destaco a pintura, a aplicação de adesivo, a laminação e a dobra. No nosso caso, cujo foco principal é o PDV que inclui expositores, displays, e faixa de gôndola, o que mais usamos é a dobra de

material termoplástico”, acrescenta Ana Paula. “É possível encontrar perfis, cabos e ponteiras metalizadas e coloridas. Usa-se também barbantes, ilhoses, abraçadeiras, cantoneiras, cavaletes, porta banners, entre outros. Todos são bem utilizados”, reforça Maria Cristina Borges, da VinilSul. Já em acabamentos de aplicações em veículos automotivos, conforme Ferreira, a laca e a laminação são os mais utilizados ao ponto que para painéis de grandes formatos, os principais acabamentos são o ilhós, a fita de reforço, o cordão e a laca de proteção. “Todos esses são aplicados com a ajuda dos indispensáveis equipamentos”, relembra Ferreira.

Acabamento em Falcon Board

chapa, perfil quadrado, J e H, utilizado para a junção de placas”, informa. No entanto, Vanda revela que o Perfil C

Máquinas de solda são necessárias para que haja boa

Divulgação Terra Nova

Di vu lg aç ão

r Fl oc k Co lo

aderência na fusão de lonas

Exemplo de ilhoseira pneumática


Arquivo RSG

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Além de durabilidade, laminação garante também um bom apelo estético as impressões

ainda é o mais utilizado, pois substitui a madeira e oferece um acabamento diferenciado ao banner. “Os perfis para sinalização de preços nos grandes hipermercados vêm se destacando e inovando a cada dia, tornando-se mais práticos nos ajustes de preço e agilizando a manutenção de reposição dos mesmos”, complementa Vanda.

Influência

dos equipamentos

Segundo Chirley Tavares, da VinilSul, em geral, uma empresa de comunicação visual precisa estar munida de alguns equipamentos para considerar-se completa. “Com este apoio, estará preparada para qualquer necessidade de acabamento”, justifica. São eles: • Ilhoseira; • Solda banner; • Refiladora; • Laminadora; • Soprador térmico.

No entanto, Geverson Ferreira, da Serilon, reforça a ideia de que o que determina o conjunto de equipamentos e auxiliares para acabamento é sempre o tipo de aplicação. “Atualmente, os equipamentos que auxiliam no acabamento são os mais variados e vão desde porta banners, estiletes, espátulas, fitas e diferentes tipos de perfis, até equipamentos mais complexos como solda banner e solda eletrônica, ilhoseira, esticadores para painéis, refiladoras, laminadoras e dobradeiras de chapas”, aponta. Falando primeiramente das laminadoras, Ferreira detalha qual é a função e a contribuição deste equipamento para o signmaker. “As laminadoras são importantes para trabalhos que exigem maior durabilidade e resistência, pois protegem a impressão e garantem a qualidade do produto final”, detalha. Segundo Ferreira, um exemplo

Equipamentos

e ferramentas mais comuns para acabamento

• Ilhoseira manual, de pedal ou pneumática • Solda banner com pedal ou pneumática • Refiladora • Laminadora • Soprador térmico • Dobradeira termoplástica • Esticadores para painéis • Porta banners • Estiletes • Espátulas • Fitas Fonte: Entrevistados durante a matéria


C

apa

Arquivo RSG

36

Abraçadeiras e cabos são utilizados para dar acabamento a grandes banners suspensos

da função das laminadoras pode ser vista nas aplicações de vinis autoadesivos no chão, que precisam de um reforço devido à grande circulação de pessoas sobre ele. Outro exemplo de utilização das laminadoras é na laminação de películas cast para proteção das imagens em aplicações automotivas. “Entretanto, esta prática ainda não é muito difundida no Brasil, que não possui a cultura de utilizá-la e tem alta resistência aos elevados custos apresentados pela técnica”, pondera.

Já as ilhoseiras são consideradas imprescindíveis em empresas de comunicação visual. “Independente do tamanho da empresa de comunicação visual, para agilizar o seu processo em acabamento, é importante contar com um equipamento de aplicação de ilhós, seja ele manual, semiautomático ou automático. A escolha do modelo dependerá do volume de produção almejada”, justifica Aquiles Júnior, membro da área de desenvolvimento de mercado da Vi-

“Com toda a certeza, a falta de capacitação técnica, além da falta de um bom maquinário, são as principais dificuldades”, Jörn Leifermann, diretor da Terra Nova

nilSul Unidade Santa Catarina. Nesse contexto, Júnior ressalta que por ser um elemento de baixo custo, o ilhós, de modo geral, não é repassado no orçamento. “Mas em seu orçamento, é necessário considerar mão-de-obra para colocá-lo”, comenta. Jörn Leifermann, diretor da Terra Nova, detalha as funções de uma máquina de solda. “Elas são indispensáveis para que se haja uma boa aderência na fusão de lonas em trabalhos na comunicação visual”, indica. “Antigamente, tudo era feito com dupla face. Hoje, a solda banner ou solda de lonas garante que as emendas fiquem mais reforçadas, diminuindo assim a mão-de-obra e o tempo de trabalho”, reforça Celia Massae, da Flock Color. Por fim, Ana Paula Freitas relembra um pouco a evolução das dobradeiras. Segundo ela, as dobradeiras



C

Arquivo RSG

apa

Ao utilizar a laminação na impressão, o signmaker garante que seu trabalho terá maior resistência

antigas eram de produção caseira e além de terem um alto consumo de energia, seu uso contínuo era inviável. “Isso acontecia porque a resistência usada na época esquentava demais, fritando as peças e ocasionando bolhas no acrílico, estragando assim o produto. O resultado era prejuízo e aumento ainda mais do tempo de entrega do pedido”, diz. Ainda conforme Ana Paula, isso acontecia porque as peças descartadas por falha no processo tinham que voltar ao primeiro processo novamente e serem refeitas do zero ou ainda serem calculadas em uma margem de confecção a mais para suprir a perda das peças. “Isso causava mais custos para o consumidor final ou menor margem de lucro para o fabricante. Em ambos os casos, a palavra que define o processo antigo é prejuízo, com perda de tempo, de peças e de dinheiro”, conclui.

Com o intuito de atrair clientes por seu apelo estético, acabamentos são amplamente utilizados em PDV’s

Divulgação VP Máquinas

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C

apa

Arquivo RSG

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Na impressão, laminação ajuda a dar durabilidade ao trabalho produzido

O

que há de novo?

Os entrevistados fizeram uma análise sobre o segmento do acabamento dentro do mercado visual. Afinal, o que há de mais moderno nesse setor atualmente? “Em um aspecto geral, em minha opinião, o que mais evoluiu foi a diversidade de estado de superfícies, o que ajudou a criar novos tipos de aspectos visuais para as peças”, diz Marcos Marcello, da Prolam Digital. Priscila Hübner, gerente da VinilSul das unidades de Paraná e Santa Catarina, comenta que a grande novidade no segmento são os perfis de alumínio para acabamento de painéis de tecido impresso. “Eles são leves, proporcionam um acabamento impecável e aproveitam toda a estética arrojada que peças em tecido proporcionam”, afirma. Para esta composição, de acordo com Priscila, o tecido impresso receberá a costura de um baguete, que se encaixará per-

feitamente na caixa, sem deixar rugas ou ondulações. “Estas caixas poderão ser iluminadas ou não.” Já no que diz respeito às máquinas, Ana Paula Freitas, da VP Máquinas, diz que nos últimos anos, as laminadoras de vinil e as máquinas dobradeiras tiveram um grande avanço. “Com 18 anos de experiência no ramo de comunicação visual, vejo com alegria a evolução das laminadoras de vinil e, principalmente, das máquinas dobradeiras termoplásticas”, comenta Ana Paula. Ela justifica. “As laminadoras de vinis permitem uma aplicação perfeita do vinil em placas sem bolhas. Já as dobradeiras termoplásticas adquiriram velocidade e profissionalização, agregando assim evolução ao setor de dobra”, completa. Geverson Ferreira, da Serilon, diz que devido às mudanças dos padrões exigidos pelo mercado, que au-

mentaram a preocupação em agregar valor às peças produzidas através do acabamento e a otimização e padronização da produção, a procura por equipamentos de corte tem crescido, pois finalizam a peça com agilidade e perfeição. “Este é o caso da Router, última tecnologia do mercado para corte de materiais”, argumenta.

Dificuldades

e soluções para acabar

Dentre as maiores dificuldades existentes no segmento de acabamento, Jörn Leifermann aponta a deficiência técnica dos profissionais da área como a maior delas. “Com toda a certeza, a falta de capacitação técnica, além da falta de um bom maquinário, são as principais dificuldades”, opina. “Hoje é unânime a falta de profissionais com experiência no mercado”, reforça Ana Paula. Dentro deste contexto, Freitas acredita que a maior dificulda-


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de é a conscientização das empresas de comunicação visual da importância da utilização correta dos materiais e da escolha dos equipamentos e tipos de acabamento específicos para cada tipo de aplicação. “Muitos acabamentos devem compor o cálculo do preço do produto final e, por vezes, em busca da diminuição dos preços, os convertedores optam por técnicas alternativas às recomendadas.” Para solucionar tais problemas, os entrevistados acreditam que o conhecimento seja a maior arma para acabar com esses obstáculos. Para Freitas, distribuidores e fabricantes de produtos de acabamento exercem um papel fundamental no grande desafio que é informar, treinar e formar tecnicamente o mercado. “Tendo isso em vista, a solução para o problema seria a criação de manuais, informativos, workshops

e treinamentos educativos sobre os equipamentos mais específicos e modernos, como as laminadoras, bem como a divulgação das boas práticas e execuções do mercado”, aposta Freitas. Com esse pensamento, Ana Paula cita uma atitude tomada por sua empresa, a VP Máquinas. “Criar processo em vídeo para treinamento de novos colaboradores foi uma ótima solução que disponibilizamos também para os compradores das nossas dobradeiras”, conta. Outra ajuda para realizar um bom acabamento, ainda conforme Ana Paula, foi a criação de ordem de serviço personalizada para pedidos recorrentes. “Nestas ordens de serviço já constam marcação de tempo, potência do calor, altura do fio de aquecimento, sequencia de dobra com seu devido ângulo, além do material a ser utilizado”, relata. Outro aspecto que deve ser analisado, segundo

Chirley Tavares, da VinilSul, é referente ao espaço para a realização de um acabamento. Este ambiente deve estar limpo, com materiais e ferramentas adequadas para a realização do trabalho, para que assim, se garanta qualidade no acabamento, segurança ao operador e melhor finalização da produção. “Como exemplo podemos citar o envelopamento de superfície corrugada e com rebite, onde o uso da escovinha além de facilitar o trabalho do profissional, ainda trará como resultado um trabalho mais limpo, bonito e duradouro”, orienta.

Em

que lugar iremos acabar?

Qual é o futuro do acabamento na comunicação visual? Para que lugar ele precisa evoluir para ser mais eficaz? De acordo com Freitas, atualmente, o setor tem acesso à gran-

Arquivo RSG

Devido a necessidade de resistência pela alta circulação de pessoas, laminadoras auxiliam vinis autoadesivos aplicados no chão


C

apa

Divulgação VP Máquinas

Freitas

utilizar estes recursos para aprimorar os relacionamentos, criando parcerias mais sólidas efetivando assim, o sucesso da missão da comunicação visual, que é dar um grand finale ao projeto do cliente”, conclui. O fim... O dicionário define essa palavra como termo, remate ou conclusão. E essa é uma das palavras chaves que regem o acabamento na comunicação visual. Como vimos no decorrer da reportagem, o acabamento não só finaliza um trabalho, mas também dá a ele o charme necessário para que esse serviço chame a atenção não só pela beleza, mas também pelos meticulosos detalhes que confirmam que esse trabalho, foi feito com o maior cuidado possível. E é exatamente aí que o acabamento tem seu êxito: nos menores detalhes. Dessa forma, atuando única e exclusivamente neles, o acabamento garante ao seu trabalho não um fim pequeno, mas um grand finale digno de grandes realizações.

s VP Má qu ina

“Tendo isso em vista, a solução para o problema seria a criação de manuais, informativos, workshops e treinamentos educativos sobre os equipamentos mais específicos e modernos, como as laminadoras, bem como a divulgação das boas práticas e execuções do mercado”, aposta

de parte das inovações do mercado, vindas através das várias empresas de comunicação visual que se preocupam com a busca por materiais e equipamentos que melhorem os processos de produção e o acabamento dos produtos finais de seus clientes. “Apesar disso, a alta carga tributária do País dificulta e inviabiliza muitos projetos para trazer vários produtos para nosso mercado”, pondera. Apesar das dificuldades, Freitas acredita que a tendência para o segmento de acabamento caminhe rumo à automação. “Gradualmente, o acabamento irá rumar para automação dos equipamentos, tornando a produção cada vez mais rápida, prática e eficaz”, prevê. Para finalizar, Ana Paula acredita que o setor de acabamento precisa evoluir em serviços, como o pós venda e no relacionamento com o seu cliente. “Para isso, acredito que comprometimento, cumplicidade e conhecimento do cliente são essenciais”, opina. “Se todos aprenderem a

Div ulg açã o

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Mais um exemplo de aplicação de dobradeira termoplástica



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P

ublicidade

Exterior

* Coluna e entrevista realizada por Jorge Luiz Mussolin, assessor de imprensa da Fenapex

Crescimento

Depositphotos.com

Sustentável

Em entrevista, presidente da Fenapex Luiz Fernando Rodovalho fala sobre o crescimento da publicidade exterior e os planos da entidade para melhorar esses números

O

mercado de publicidade exterior vem apresentando resultados positivos cada vez mais promissores. O último relatório publicado pelo Projeto Inter-Meios dá conta que o segmento aumentou sua participação no total de investimentos realizados no Brasil para

4,26%. E esse número tem tudo para crescer mais e mais. A Fenapex vem desenvolvendo um intenso programa de aproximação de seus sindicatos com o mercado, assumindo um papel de vital importância para esse crescimento.

Além de desenvolver encontros periódicos, com a apresentação de palestras e temas relevantes, a entidade está planejando novas ações com outros segmentos, visando o fortalecimento da atividade para sustentar esse crescimento apresentado até agora.


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Variação no investimento de mídia: 1º Bimestre 2013/2014 Meio

Valores Acumulados 1º Bimestre 2013 1º Bimestre 2014

Variação Horizontal

Participação (%)

Guias e Listas Internet Jornal Mídia Exterior Rádio Revista Televisão TV por assinatura Cinema

26,50 189,70 428,55 156,99 175,23 188,42 2.682,41 145,62 10,28

17,90 -32,48 0,38 221,62 16,82 4,66 433,12 1,07 9,10 202,70 29,11 4,26 204,60 16,75 4,30 165,66 -12,08 3,48 3.276,04 22,13 68,86 222,81 53,01 4,68 12,95 25,89 0,27

Total

4.003,75

4.757,40 18,82

100,00

Fonte: Projeto Inter-Meios

Aumento da participação da mídia exterior em investimentos

Para sabermos mais sobre os planos que estão sendo desenvolvidos pela entidade, Luiz Fernando Rodovalho, presidente da Fenapex, falou para a coluna de Publicidade Exterior deste mês na Revista Sign. Confira a seguir! Como vem sendo o desempenho da Publicidade Exterior nos últimos anos? O ano de 2014 começou favoravelmente para nossa atividade. O último relatório publicado pelo Projeto Inter-Meios mostra um crescimento de 29,11% no primeiro bimestre deste ano, se comparado com o mesmo período de 2013. É uma tendência que vem se consolidando há algum tempo, mostrando que a atividade se reinventa a todo momento. Nosso crescimento se manteve constante ao longo do ano passado e promete seguir o mesmo padrão em 2014. Saímos de uma participação de 2,5%, em 2002, para 3,4% em 2014 e já temos sinais que poderemos ultrapassar esse patamar em breve. O aumento constante da nossa participação nos investimentos publicitários dá muito mais visibilidade para nossa atividade e, consequentemente, abre oportunidades para novos negócios por todo o Brasil.

A que se atribui esse crescimento diferenciado da Publicidade Exterior? Como disse antes, existem alguns fatores fundamentais. Nosso trabalho como entidade representativa do mercado está sendo ampliado constantemente, com o apoio dos sindicatos regionais, atingindo praticamente todo o território nacional, oferecendo oportunidades para a profissionalização dos colaboradores das empresas, através do nosso Programa PROQUALI. Buscamos também uma aproximação e interação maior com outras entidades representativas como ABA, ABAP, FENAPRO, CENP, etc, com o objetivo de perceber e traduzir, em ações, o que o mercado espera de nós. Realizamos encontros regionais como o realizado recentemente em Salvador, onde abordamos as perspectivas e potencialidades de mercado em Salvador. Por fim, outra grande contribuição foi o lançamento do nosso projeto de Autorregulamentação da Publicidade Exterior. Essa ideia foi muito bem recebida por todo o mercado e contempla

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publicitários deu muito mais visibilidade para a atividade no País

os principais conceitos, posturas e definições utilizadas pelo segmento. Em sua essência, o documento conceitua o que é a atividade de publicidade e mídia exterior, as obrigações da federação e, por extensão, seus sindicatos, sua representatividade nacional, obje-


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P

ublicidade

Exterior

“Estamos solicitando a todos os sindicatos e às empresas associadas o máximo empenho para que o número de empresas (mesmo que não afiliadas), seja dilatado ao máximo para passarem suas informações ao Projeto Inter-Meios”, afirma Rodovalho

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tivos e composição, compromissos assumidos perante o mercado, definição sobre as principais formas de mídia exterior existentes no mercado e as práticas comerciais sugeridas para melhorar o relacionamento entre exibidores, agências e anunciantes. Ele deve ser a base para ações de relacionamento entre empresas exibidoras, agências e anunciantes. Com todo esse planejamento e ações que estamos desenvolvendo começamos a gerar frutos em várias áreas. Acredito que são algumas das razões do crescimento dos investimentos em nosso segmento.

Estudo do Projeto Inter-Meios mostra um crescimento de 29,11% da mídia exterior entre 2013 e 2014

Você acredita que esses números podem melhorar ainda mais? Com toda certeza, sim. E uma das razões do meu otimismo nesse sentido é que a Fenapex está totalmente empenhada em uma campanha interna para o cadastramento e remessa de informações ao Projeto

Inter-Meios, fazendo crescer esse volume de investimentos para que sejamos efetivamente reconhecidos como uma mídia de vital importância para qualquer campanha publicitária. Estamos solicitando a todos os sindicatos e às empresas associadas o máximo empenho para que o número de empresas (mesmo que não afiliadas), seja dilatado ao máximo para passarem suas informações ao Projeto Inter-Meios pelo site www.projetointermeios.com.br, que assegura total confidencialidade dos mesmos por intermédio de uma das maiores empresas do mundo, a PriceWaterhouse, gestora do projeto. Estamos sentindo que muitas empresas já estão nessa sintonia, pois percebem que, com isso, podem gerar novos negócios com anunciantes. Por isso, temos a certeza de que teremos a colaboração e participação de todos nessa luta.

Evolução do faturamento bruto, por meio (em R$ milhões*) Meio

2009 v(%) 2010

v(%) 2011 v(%) 2012 v(%) 2013 v(%)

13.569 7,7 16.499

21,6 18.011 9,2 19.511 8,3 21.432 9,8

Jornal

3.135 -8,1 3.241

3,4 3.366 3,8 3.388 0,7 3.261 -3,8

Revista

1.712 -6,2 1.967

14,9 2.036 3,5 1.925 -5,4 1.780 -7,5

Internet

950

25,2 1.216

28 1.455 19,6 1.518 4,4 1.433 -5,6

Tv por assinatura

823

2,5 1.012

23 1.192 17,8 1.338 12,3 1.580 18

Rádio

987

9,4 1.094

10,9 1.130 3,3 1.184 4,8 1.308 10,4

Mídia exterior

659

Guias e listas

356 -19,7 328

-7,8 319 -2,6 272 -14,9 200 -26,3

Cinema

82

13 86 -6,4 106 22,3 103 -2,1

Televisão

Fonte: Projeto Inter-Meios

12,3

765

-7,6 92

16,2

858

12

913

6,3

1.112

21,8


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I

ndac

João Orlando Vian*

Os consumidores, o mercado e o acrílico Acompanhando a evolução do perfil do consumidor, mercado adere ao acrílico como alternativa em diversos modelos de PDV’s

O

Divulgação Indac

País passa por um largo ciclo de consumo. Basta observar o numero de novos shoppings inaugurados todos os anos, revelando mudanças significativas no modo de vida das pessoas e novas práticas no mercado de varejo. O principal motor das mudanças está na constatação de que a população brasileira, não é mais a mesma de anos atrás. Para comprovar tal impressão, pesquisas passaram a apontar diversos fatores de ânimo para a economia. Entre os principais aspectos está o fato de que o País já

tem mais de 80% de sua população na classe média. Porém, não se trata mais de emergentes, mas sim de um público munido de informação e que é tão exigente quanto as classes sociais já estabelecidas. No entanto, a questão aqui tem sido entender como alcançar esse público e a resposta, até o momento, é uma só: tratar esse público com o mesmo requinte e cuidado que os clientes mais exigentes. Esse é o momento em que agências de publicidade, escritórios de arquitetura e designers entram em campo, ao produzir ideias e conceitos que valorizam os

Pontos de Venda (PDV). No final desse novo processo criativo está o acrílico, material que oferece formas, cores e infinitas possibilidades para atender aos objetivos comerciais das marcas e agradar olhares sedentos pela atenção dos consumidores.

Uma nova visão de mercado Foi-se o tempo em que lojas de produtos voltados para as classes C, D e E eram simples, com ambientes comuns que refletiam a falta de interesse das empresas no bem estar


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I

Diversas empresas adotaram

ndac

uma nova cara e mudaram seu conceito para vender a marca

Divulgação Indac

Divulgação Indac

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Acrílico oferece diferentes formas, cores e possibilidades de atender aos objetivos comerciais de uma marca

dos clientes. Hoje, o cenário é outro. De acordo com uma pesquisa realizada pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, essa fatia do mercado representa cerca de 80% da população brasileira e as empresas direcionadas para este publico vem mostrando melhores resultados em termos de crescimento, lucratividade e resultado se comparada às marcas voltadas para as classes A e B. De olho nesse enorme mercado, ávidos por adquirir produtos de qualidade e com preços compatíveis ao seu poder aquisitivo, grandes redes varejistas populares, principalmente aqueles que atuam no segmento de moda, como Riachuelo, Besni, C&A e Hering, por exemplo, adotaram uma nova “cara”. Porém, tal ação foi tomada sem perder o principal apelo: o preço baixo. “Essas lojas estão seguindo uma nova fórmula mundial que é oferecer o que há de mais moderno e atual ao consumidor, independentemente da classe social”, afirma o consultor de varejo na área de visual merchandising, Walter Bueno. “Por isso, vemos hoje nas redes mais populares o mesmo conteúdo presente em grandes marcas e grifes do mundo”, completa.

Empresas buscam o acrílico por sua versatilidade, grande resistência e aplicações diversas em gravações e recortes

A mudança de conceito das marcas é visível. Basta você ir a uma loja para notar. A Hering, por exemplo, trabalha constantemente no posicionamento da marca com o aumento de oferta de produtos mais acessíveis e investimento em novas lojas e novo layout. O resultado foi o salto no valor de mercado, que pulou de R$ 100 milhões para R$ 1 bilhão nos últimos 5 anos. As lojas Riachuelo e Renner também seguem a mesma proposta, modernizando frequentemente o mix e a comunicação das lojas. Essa realidade é encabeçada por um novo perfil de consumidor, que é mais informado e aspira encontrar nesses espaços uma nova comunicação visual. “Ninguém quer ser velho e muito menos igual. O básico sucumbiu. O cliente exige algo novo e diferente, independente de que classe ele for”, afirma Bueno. Dentro desse contexto, a Riachuelo é um bom exemplo de tal tendência. A empresa possui lojas de padrão internacional e preços acessíveis, assim como a rede varejista Besni, que oferece a seus clientes lounges com TV’s e até lareiras. Isso faz com que quem entre hoje em uma loja da marca, provavelmente pense: “Não acredito que isso é mercado popular!”

Acrílico no lugar certo, na hora certa E o que o acrílico tem a ver com esse novo cenário? Simples: o material se encaixa perfeitamente nessa tendência por transmitir todo o status e luxo exigidos por essa nova comunicação visual. Com o interesse das lojas no investimento, o acrílico ganha também novas funções dentro dos ambientes. Anteriormente restrito à sinalização, o material passa a compor a parte estrutural das lojas sendo usadas no revestimento de paredes, nas prateleiras e nos balcões dos caixas. Isso coloca o acrílico em uma nova fase, deixando de ser usado apenas para informação, e tornando-se um mobiliário. O material ganhou destaque porque tem preço justo, melhor resultado óptico, difunde a luz, dura anos sem amarelamento e é altamente resistente.

Acrílico é unanimidade Basta um olhar mais atento para observar que o acrílico tomou conta das grandes redes farmacêuticas, bancos, empresas de telefonia celular e de aparelhos eletrônicos. O brilho e a beleza são inconfundíveis e saltam aos olhos dos consumidores, como um convite para atrair o cliente


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ao que há dentro da loja. Essa é uma das estratégias usadas pela operadora de telefonia celular TIM, que investiu fortemente na comunicação visual das lojas. Já a Vivo, também do ramo de telefonia móvel, também adotou essa prática há algum tempo. Todas as lojas têm alto padrão de comunicação visual, com a utilização do acrílico na fachada, nas placas de identificação, displays, expositores e móveis. Atualmente, as empresas de telefonia são as que mais exploram a utilização do acrílico. As grandes empresas procuram o acrílico por ser um material versátil, de grande resistência, que permite aplicações diversas como serigrafia, adesivos, gravações e recortes. Uma chapa acrílica pode ser transformada em uma esfera, sendo que nem todos os materiais permitem tal versatilidade. Por essas características, o

acrílico colabora com a criatividade e a inovação dos produtos, sendo que o mercado busca tais propriedades para destacar sua marca. As redes farmacêuticas também aderiram a essa fórmula. A Droga Raia mudou sua identidade visual, adotando um novo logo e layout para suas lojas. O novo conceito traz imagens, texturas, formas, tipografia e cores para passar a ideia de um ambiente convidativo e acolhedor. O objetivo é desenvolver peças com acabamento diferenciado, de visual atrativo, duráveis, de fácil manutenção e que atenda ao apelo de design desenvolvido. Por esse motivo, a solução encontrada foi a utilização do acrílico.

sual em acrílico. Infelizmente, algumas marcas ainda não entenderam que a comunicação com o cliente não é feita apenas por meio de propagandas, mas também e, principalmente, pela identidade visual das lojas. Estar com o “ponto de contato com o cliente” bem identificado, sinalizado e ambientado, é condição essencial para o sucesso de qualquer negócio. É inegável que uma boa imagem alavanca as vendas e para ter resultado efetivo, a identidade visual deve conversar com todo o posicionamento da empresa.

*João Orlando Vian Consultor Executivo do

Os shoppings também entraram nessa onda. Praticamente todos os novos shoppings inaugurados possuem trabalhos de comunicação vi-

Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico.


V

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inil

Eduardo Yamashita*

Aplicação de vinil autoadesivo: método a seco

“Ferramentas” N

Arquivo RSG

o nosso último encontro, abordamos a ferramenta para perfurar as bolhas, ou seja, o famoso “furador de bolhas”. Trata-se de uma ferramenta muito importante na instalação de películas autoadesivas, mas que, no entanto, não é muito utilizada pelos profissionais da área.

Depois de explicarmos o porquê as bolhas de ar se formam durante a aplicação dos adesivos, precisamos entender também o porquê não podemos sacrificar o filme de PVC para removê-la. Não podemos cortar o vinil para remover a bolha de ar. O correto a se fazer é perfurá-lo. Contudo, muitos insta-


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ladores utilizam o estilete para romper o filme de PVC. Essa técnica corta o filme fazendo com que o ar saia. Veja na Ilustração 1. Com o tempo, a área cortada danificará a imagem, pois devido ao encolhimento do PVC, o corte se abrirá. Em muitos casos, a cor da superfície ainda aparece. A Ilustração 2 demonstra a ação do corte no vinil com o tempo. Dependendo da característica do filme

de PVC (calandrado ou cast), do seu processamento (impresso ou não com tintas base solvente) e da sua qualidade (monomérico ou polimérico), a abertura no corte assumirá esses parâmetros e características. Por outro lado, o uso de furadores de bolhas não compromete o filme de PVC. As agulhas pontiagudas dessa ferramenta perfuram somente a película vinílica e a característica de “rela-

Ilustração 1 Filme de PVC Adesivo Superfície

Bolha de ar

Superfície do filme Filme de PVC Adesivo Superfície

Ilustração 2 Superfície do filme Filme de PVC Adesivo Superfície

Superfície do filme Filme de PVC Adesivo Superfície

xamento” do PVC faz com que a área perfurada se feche, não danificando assim a imagem do vinil. Veja na Ilustração 3 que da forma proposta, o furo não danifica a imagem. Por estarem com o estilete na mão, alguns profissionais acabam por não utilizar o furador. Ao tomar esta decisão, esses profissionais se esquecem das consequências que essa atitude pode causar futuramente ao material.


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V

inil

Ilustração 3 Filme de PVC Adesivo Superfície

Bolha de ar

Superfície do filme Filme de PVC Adesivo Superfície

Ilustração 4 Precisamos ter todas as ferramentas em mãos, pois qualquer corte em um vinil poderá trazer danos futuros. Por esse motivo, o indicado é que o profissional sempre tenha um furador de bolhas disponível na execução do trabalho.

Dicas importantes • Não deixe de revisitar a edição anterior onde abordamos os mais diversos tipos de furadores. Muitos deles são bem acessíveis devido sua facilidade de confecção. • Vale ressaltar que a ponta da agulha deve ser bem pontiaguda para que o furo seja o menor possível. • E por último, por estarmos tratando de objetos cortantes, não podemos esquecer a segurança pessoal. Por isso, utilize todas as ferramentas munidos dos EPI´s adequados.

Existe estilete correto para furar bolhas? No mercado podemos encontrar dois tipos de lâminas para estiletes diferentes: design com lâmina de 45º e de 30º. No Brasil, não é muito comum e nem fácil de encontrar o segundo tipo. Observe na Ilustração 4 os diferentes tipos de lâminas. Podemos notar que ao perfurar uma bolha com a lâmina de 30º, o cor-

te do vinil será menor do que com a lâmina de 45º. Entendendo o comportamento dos filmes de PVC, podemos dizer que as lâminas de 30º são as mais indicadas quando não temos um furador de bolhas em mãos. Há outros tipos de lâminas com ângulos diferenciados onde o corte será menor ou maior. Porém, devemos lembrar que nada mudará o fato de que isto sempre será um corte.

Na próxima edição, iremos abordar mais uma ferramenta importante. Por isso, não deixe de acompanhar a Revista Sign de agosto! Nos encontramos lá!

*Eduardo Yamashita é é consultor técnico para o mercado de comunicação visual yamashita@hotmail.com


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C

olorimetria e

Gerenciamento

de

Cores

Fábio Tanaka*

Desmistificando

o gerenciamento de cores A influência de um perfil ICC genérico nos trabalhos impressos

O

gerenciamento de cores, por mais que seja uma ciência avançada, já é realidade em muitas empresas, colocando-o como uma vantagem competitiva nessas companhias. Neste artigo, vamos abordar as dúvidas mais frequentes encontradas no dia-a-dia para que assim, você tenha uma melhor impressão e invista cada vez mais neste padrão de qualidade. Confira a seguir! Consigo fazer duas impressoras com tecnologias distintas, como uma sublimática e outra UV, por exemplo, imprimirem as mesmas cores utilizando tintas diferentes? Sim. É possível igualarmos as cores de duas tecnologias distintas com o gerenciamento de cores. As tintas light cyan e light magenta aumentam o “gamut” de cores da minha impressora? As tintas lights não aumentam a capacidade da impressora em imprimir mais cores, ou seja, não aumentam o “gamut”. Elas ajudam a melhorar a qualidade, preenchendo os tons mínimos, como em tons de pele, por exemplo, melhorando assim a resolução aparente das impressões. O espaço de cor utilizado nas impres-

soras digitais é o CMYK e este é um espaço de cor completamente dependente do espaço LAB. Achar que duas cores com valores CMYK serão iguais em todas as impressoras digitais é um engano. É possível que depois que passei a utilizar o perfil de cores no meu fluxo de trabalho, minha impressora comece a riscar e falhar? O perfil de cor nunca vai interferir no funcionamento físico do equipamento. Presumir isso seria o mesmo que dizer que um arquivo digital danificou algumas peças de uma impressora. Um mesmo arquivo fechado em computadores ou softwares diferentes pode apresentar variação na cor? Por haver vários operadores (pré-impressão) e cada um utilizar uma configuração diferente em seus aplicativos, isto acontece bastante. Para sanar tal problema, é preciso fazer a sincronização dos aplicativos DTP, como já explicado em edições anteriores da minha coluna na Revista Sign.

Sim, existem diferentes softwares RIP’s no mercado, onde cada um deles possui um diferencial. Normalmente, o que faz um software RIP melhorar a qualidade da impressão são suas retículas. Sendo assim, a mudança de um software RIP na mesma impressora, pode melhorar, de fato, a qualidade da impressão. Acreditar que apenas o perfil ICC irá resolver seus problemas de “procurar cores” é acreditar em “um mundo perfeito”. Um perfil ICC pode te dar mais de um resultado, utilizando-o em duas mídias distintas, ou então, mudando apenas a intenção de renderização, por exemplo. É necessário também o conhecimento de um conjunto de regras e procedimentos em todo o fluxo de trabalho, para assim, se obter a qualidade e economia desejada. Boas impressões e qualidade total!

Fabio Kenji Tanaka é consultor técnico da empresa Cor Amarelo Gerenciamento de Cor Digital

Os softwares Rip’s podem influenciar na qualidade das minhas impressoras?

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