Jornal dos Bairros - 31 Dezembro 2021.

Feito para todas as classes

Itajaí, 31 de dezembro de 2021 | Ano XXIII | N° 1.027

Foto: Alfa Bile Santana

Verão em Itajaí: conheça as opções de praias da cidade

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Com águas limpas e infraestrutura, o município atende todos os gostos.

Indústria da carne mantém a vanguarda na economia de SC PÁGINA 3

Unidade Infantil de Itajaí mantém atendimentos 24 horas neste final de ano PÁGINA 4

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COLUNA DO PRISCO PARAÍSO

Ano XXIII - edição 1.027 - 31 de dezembro de 2021

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Choque Emedebista Presidente estadual do MDB, deputado federal Celso Maldaner, reagiu no tom e na medida certa à provocação do ex-deputado Valdir Colatto, que se manifestou publicamente pedindo a renúncia e atacando Maldaner até com deselegância. O dirigente também publicou uma nota. Ao contrário de seu detrator, foi extremamente sábio e elegante. Maldaner invocou Dom Helder Câmara e o saudoso Luiz Henrique da Silveira Desde a partida do ex-governador, o MDB de Santa Catarina vem batendo cabeça. Faz seis anos. Celso Maldaner, registre-se, tem praticado vários gestos pensando não no seu projeto pessoal e sim no bem do partido. Apesar da grosseria desnecessária de Valdir Colatto, o presidente do partido não passou recibo, acertadamente, para evitar mais polêmica e mais degaste. “Sigo confiante na nossa união, nos objetivos e metas que traçamos desde o início da nossa condução do MDB. Nossa! De todos nós! Esse diretório é soberano. Foi soberano na decisão de adiar as prévias, na decisão de não estender a todos os filiados o direito ao voto, foi soberano ao marcar a prévia para 15 de fevereiro e seguirá sendo soberano enquanto eu estiver na presidência até o último dia que o nosso regimento prevê,” destacou Maldaner.

Afinação Aliás, Celso Maldaner e Antídio Lunelli estão em sintonia dentro do contexto atual do Manda Brasa. Quem mais cria problemas e dificuldades são os nomes de sempre: Eduardo Moreira, Dário Berger e menos, mas com sua parcela de “colaboração”, Paulo Afonso Vieira.

Sem prévias Tudo indica que o MDB vai definir seu futuro, e seu candidato a governador em 2022, pela cúpula partidária. Lideranças contrárias às prévias, que estão marcadas para 15 de fevereiro, têm atuado incansavelmente para sepultar a escolha democrática.

Prestígio Senador Jorginho Mello, sem sombra de dúvidas é hoje o político catarinense com mais trânsito e influência em Brasília. Jorginho ciceroneou o ministro da Justiça, Anderson Torres, em sua agenda catarinense. Nas redes sociais, o senador registrou o momento.

Em casa “Por aqui sigo trabalhando, firme e forte. Com grande alegria participei da formatura da Turma Anderson Torres. O maior grupamento, com mais de 1.600 alunos e alunas, já formado pela Universidade Corporativa da Polícia Rodoviária Federal, localizada em Florianópolis.

Estive ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, da ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, do Secretário de Aquicultura e Pesca,e da vice-governadora de Santa Catarina.”

Projeto No viés político, Jorginho Mello atua no melhor estilo mineiro, quietinho, para construir uma aliança que possa fazer frente ao MDB no ano que vem.

Distância segura O ex-governador Raimundo Colombo tem histórico de apoio a petistas, o mais notório a Dilma Rousseff em 2014. A grande maioria das lideranças pessedistas em Santa Catarina, no entanto, quer é distância do PT. O fato é que o cenário está uma bagunça generalizada em meio a “sistema” político arcaico, fechado e absolutamente antidemocrático.

Oposição O ex-governador Raimundo Colombo se manifestou sobre o pacotaço de reajustes e gratificações do Governo do Estado que foi aprovado na Assembleia Legislativa. “Você está vendo alguma empresa aumentando seus custos de forma irresponsável, alguma família assumindo compromissos para o futuro sem ter como honrar? Algum governo fazendo um aumento enorme de despesas? Tem um que fez, o Governo de Santa Catarina”, afirma.

Parceria A Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc), em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-SC), Associação Brasileira de Agência de Viagens (Abav) e a Agência de Desenvolvimento do Turismo de Santa Catarina (Santur) se uniram para fomentar Santa Catarina como destino turístico. A proposta reúne entidades representativas de classe e instituições que promovam atividades ligadas ao turismo, como: hospedagem, alimentação, eventos, cultura e lazer, entre outras.

Era óbvio O colunista nunca levou a sério algumas “pré-candidaturas” ao governo catarinense. Uma delas era a de João Rodrigues, prefeito de Chapecó. Ele “anunciou” que desistiu de disputar a indicação no PSD, devendo apoiar Moisés da Silva, o governador dos recursos e pacotes de bondades.

Acertou na mega Na verdade, João Rodrigues nunca foi pré-candidato a nada em 2022. Depois de tudo o que passou, ele ganhou mais um voto de confiança da população de Chapecó. Seu único caminho possível, registramos isso lá atrás, é terminar este mandato.

Câmara prestou contas de 2021 Presidente destacou as principais ações do ano no Legislativo.

A Câmara de Vereadores de Itajaí reuniu a imprensa para realizar a prestação de contas de 2021. O presidente da Casa, vereador Marcelo Werner (PSC), apresentou algumas ações de destaque do Legislativo em 2021. Entre os destaques está a economia de recursos provenientes do duodécimo, sendo que a Câmara devolverá ao Executivo R$ 18,8 milhões do montante a que tinha direito neste ano.

No decorrer de 2021, a Câmara já havia antecipado a devolução de R$ 2,8 milhões para famílias do interior da cidade atingidas pelas chuvas em junho e R$ 6 milhões para despesas da Saúde. Outros R$ 10 milhões serão devolvidos no encerramento das atividades deste ano.

O Legislativo também registrou uma economia significativa nos gastos com energia elétrica, em função da usina de energia solar que entrou em atividade em 2020. Em 2019, quando a usina ainda não existia, a Câmara gastou R$ 230 mil com a conta de luz e em 2021 R$ 53 mil, uma economia de 77%. Além disso, neste ano o Legislativo produziu 65% da energia que consumiu até o início de dezembro.

Entre os projetos de destaque estão a instituição da emenda impositiva, que auxilia na aplicação dos recursos públicos em áreas de interesse da comunidade; o fim do recesso parlamentar do meio do ano; a promulgação do Projeto que obriga o Executivo a responder requerimentos do Legislativo no prazo máximo de 30 dias, além do trabalho de consolidação das leis, que somente neste ano transformou cerca de 1,7 mil leis de áreas semelhantes em apenas três: Código dos Bairros, Código de Prédios Públicos e Código de Logradouros.

O trabalho legislativo em números Até esta quinta-feira (16) a Câmara aprovou 234 requerimentos, 35 moções, 114 projetos de lei e enviou 6,2 mil indicações ao Executivo.

Diretor: Carlos Bittencourt | carlos@bteditora.com.br 47 - 9 8405.8777 Diagramação: Solange Maria Pereira Alves (0005254/SC) solange@bteditora.com.br Departamento Comercial: (47) 3344.8600 O Jornal do Bairros é uma publicação da empresa Letras Editora Ltda. (ME), com sede na Rua Anita Garibaldi, 425 Centro – Itajaí –SC. CNPJ: 03.334.705/0001-33 Telefone: (47) 3344.8600 Site: www.jornaldosbairros.tv

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Indústria da carne mantém a vanguarda na economia de SC

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apoio e o fortalecimento do agronegócio deveriam ser programas de Estado e não planos de governos, defende o presidente do Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (SINDICARNE), José Antonio Ribas Júnior, que faz nessa entrevista uma avaliação do desempenho da indústria da proteína animal em 2021.

As deficiências infraestruturais e o forte encarecimento dos grãos afetaram os resultados, mas, mesmo assim, a suinocultura e a avicultura industrial catarinense continuaram as mais avançadas e mais competitivas do planeta. Em 2022 a crise dos insumos estará sob controle, prevê o dirigente.

Quais foram os principais entraves ao crescimento da agroindústria em 2021?

O ano que está terminando foi mais um ano de muitos desafios para o setor. Tivemos a pandemia ainda fortemente presente na rotina das pessoas e por consequência das empresas. Fato este que trouxe um efeito colateral de custos adicionais ao setor. Desde tarifas públicas, combustíveis, até a escassez e inflação de itens relevantes para a produção, por exemplo embalagens. Passamos por dificuldades com containers. Entretanto, estes não foram os maiores ofensores à cadeia de produção. O ano 2021 já começou em crise, pela disponibilidade e preço dos grãos. Esses insumos definem grande parte do custo de produção de aves e suínos. E isso impactou duramente para as empresas e para consumidores. Não somos causa do problema, mas administramos as consequências. Colocamos nossa resiliência a serviço de buscar soluções e mitigar impactos ao consumidor, no limite de nossas possibilidades.

A deficiente infraestrutura e as más condições das rodovias destruíram a competitividade dos produtos catarinenses?

Sem dúvida são fatores determinantes da deterioração da nossa competitividade.

Principalmente, comparando com os estados vizinhos. Estes fatores continuam presentes na realidade catarinense. Temos que tomar ações imediatas e ações estruturantes, sob pena da desindustrialização do estado. O que irá gerar perdas relativas de empregos e de geração de riquezas. Sob a ótica imediata, investimentos nas rodovias e na modernização dos sistemas de portos e aeroportos. Estruturalmente a luta pela ferrovia é vital para a sustentabilidade da produção de aves e suínos no estado. Considerando que o agro é vital para a economia catarinense, merece esta atenção do poder público estadual e federal.

A luta é de todos.

As lideranças e as entidades empresariais voltaram a incluir na pauta a reivindicação das ferrovias leste-oeste (em SC) e norte-sul (MS-PR-SC-RS). Esses projetos devem prosperar, em sua avaliação? É imperativo que prosperem. Se Santa Catarina acredita em seu modelo econômico e na sua sustentabilidade deve se empenhar em viabilizar estes investimentos. Gastamos

mais de R$ 6 bilhões por ano movimentando grãos e outros insumos para nosso setor. Afora o custo adicional que o transporte rodoviário traz, é preciso pensar sob um novo prisma.

Temos compromissos com o planeta e sua sustentabilidade. A sociedade exige de empresas e governos este comprometimento.

As ferrovias amenizam a “pegada” ambiental pela redução significativa da queima de combustíveis fosseis. Se custo não for argumento suficiente, fica esta percepção de sustentabilidade. Fator este que excluirá empresas ou países do mercado. O Brasil pode ser referência em ESG para o mundo. Mas depende de tomarmos ações imediatas. A nova ordem econômica mundial que podemos chamar de “Green Economy”, exige a descarbonização dos processos.

A escassez de milho e soja no mercado nacional elevou os custos de produção de aves e suínos às alturas, chegando até a inviabilizar muitas empresas. Esse problema vai se repetir em 2022?

Este mercado mudou definitivamente.

Continuo acreditando que o equilíbrio acontecerá, entretanto, não será nos patamares que tínhamos anteriormente. Há uma equivalência mundial que estabelece a paridade das cotações e define tendências. Há ainda a nossa desvalorização cambial que onera a cadeia de grãos nesta paridade que é calibrada pela moeda forte dólar. Estas variáveis seguirão presentes. Mas o setor aprendeu muito neste ano. Operamos contratos futuros que permitem um melhor planejamento de disponibilidades e previsibilidade de preços.

Viabilizamos importações, fato que equilibra o mercado. E, finalmente, estamos trabalhando no aumento da disponibilidade dos cereais de inverno, numa parceria das entidades do setor, Secretarias de Estado dos governos estaduais, cooperativas, órgãos de pesquisa e extensão e produtores rurais. Já temos resultados promissores e vamos buscar muito mais. Todas essas ações são fundamentais para que possamos segurar parte do impacto do aumento dos custos de produção.

Os preços das carnes continuarão refletindo esse aumento de custos?

Inevitavelmente o consumidor sentirá ainda estes impactos. Muitos são os ofensores de custo e todos continuarão a impactar na produção de alimentos durante 2022.

Qual é o caminho para SC reduzir a perigosa e cada vez mais acentuada dependência da importação de grãos?

Há muitas frentes sendo trabalhadas.

Mas é importante ter a clareza que a autossuficiência não acontecerá. É fato que podemos e devemos ampliar a disponibilidade interna. Inclusive com o Projeto de Cereais de Inverno – que são uma alternativa excelente para o milho e a soja. Já ampliamos no RS e SC mais de 500 mil hectares desta produção em 2021. Entretanto, precisamos viabilizar e facilitar a entrada de grãos no estado. Neste sentido as iniciativas são, no curto prazo, a descomplicação da importação de grãos dos países vizinhos e EUA. No médio e no longo

seja pelo fato de que somos o único país com relevância na produção dessas proteínas que são livres de todas as doenças graves e de notificação obrigatória. Preservamos o meio ambiente e cuidamos de gente (gerando empregos e riqueza nos ecossistemas que participamos). Este fatos devem ser nosso cartão de apresentação, inclusive para exercemos o direito e o dever do protagonismo no cenário mundial.

prazos temos que ter ferrovias que abasteçam o estado. Estas medidas somadas ampliarão nossas possibilidades de competitividade e crescimento.

Santa Catarina criou o primeiro Código Ambiental estadual do País em 2009. Por que se tornou, agora, necessário revisar esse Código?

O tema é polêmico. Se por um lado é sempre importante nos atualizarmos em relação a parâmetros ambientais, por outro é imprescindível que possamos dar segurança jurídica aos nossos empreendedores rurais e toda a economia que está associada a isso. Os empreendimentos agro possuem um tempo de retorno alto para os investimentos realizados. Ao mudarmos regas no meio do caminho, criamos um ambiente de incertezas e até de inviabilidade. Isso espanta investimentos.

O agro é um patrimônio nacional de valor inestimável. Somos quem pode alimentar o Brasil e o mundo, e fazer isso gerando sustentabilidade. Afinal, preservamos e ampliamos a produção pelas conquistas de eficiência. Para seguir nesta jornada a segurança nas regras do jogo é relevante.

O Brasil cresceu no mercado mundial, mas criou uma grande dependência da China. Não é hora de buscar novos mercados? É fundamental. Ter mais parceiros comerciais traz estabilidade e previsibilidade ao mercado. A China é e será um parceiro relevante sobre o qual precisamos construir bases mais sólidas de negociação e esticar prazos de negócios. Por outro lado, abrir mais mercados ou ampliar a participação em mercados já existentes também é uma agenda do setor. Todas estas oportunidades passam pela “Marca Brasil”. O cenário político impacta nisso, nosso trabalho contínuo de dar segurança e confiança nos nossos modelos produtivos também é fundamental. A produção de aves e suínos do Brasil está consistentemente fundamentada em muito conhecimento e ciência. Fatos facilmente evidenciáveis. Seja pela liderança mundial em exportação de aves e o crescimento na participação em suínos,

Como será o ano de 2022 para a agricultura e a agroindústria?

Terá seus desafios. Afora os temas já citados e que persistirão presentes em 2022, teremos uma safra com expectativa de conquistarmos mais um recorde de produção e será um ano eleitoral. Este último evento, pelo contexto atual do Brasil, deve trazer alguns elementos adicionais em 2022. Cabe ao setor e entidades de representação ter o olhar atento ao futuro e garantir que nossas agendas estejam presentes nos programas de governo. A jornada proposta na Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP 26) também crescerá em importância, todos temos compromissos a serem cumpridos.

Como se comportarão as safras dos principais produtos?

Tanto no cenário mundial e, fundamentalmente, no cenário nacional, será um ano de melhoria nos estoques e de estabilidade nas cotações. Os primeiros sinais são de uma excelente safra. Também teremos novos incrementos na disponibilidade dos cereais de inverno. São fatores que nos permitem acreditar que teremos menos pressão neste tema.

Como as eleições influenciarão o agronegócio?

Eleições são sempre um momento importante para qualquer País. Não será diferente aqui. Entretanto, acreditamos que os planos de agronegócio deveriam ser de Estado e não de Governo, afinal extrapolam mandatos. O Brasil carece de um plano estratégico de agro. Um plano que trate de priorização de investimentos, descomplicação de acesso a crédito, estabelecer diretrizes de desenvolvimentos regionais (inclusive criando valor e marca para produtos identificados com regiões - como outros países fazem), planos de comunicação e também - muito relevante assumirmos liderança mundial nos temas de sustentabilidade (ESG). Podemos ser protagonistas na definição de parâmetros e ações.

Seremos exportadores de crédito de carbono.

O mundo respeitará o agro brasileiro. Diferente destas notícias que insistem em dar visibilidade à exceção e não à competência e resultados do agro brasileiro.

Toda esta temática deve ser maior do que “qual governo está no poder”. São planos do Estado brasileiro para o seu maior patrimônio econômico: o agro. Sob esta ótica construiremos dias melhores aos brasileiros. Com o agro gerando incrementos na atividade econômica sustentável, e isso resulta em mais empregos, que resulta em mais consumo e que resulta em mais atividade econômica e, por consequência, num círculo virtuoso de geração de riqueza. Acreditamos no Brasil e trabalharemos neste sentido.

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Unidade Infantil de Itajaí mantém atendimentos 24 horas neste final de ano Espaço fica localizado junto ao Hospital Pequeno Anjo, no bairro Centro

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gesso, raio-x, ultrassonografia e sala de observação com cinco leitos. A entrada para a unidade é feita pela rua João Bauer, em local identificado com placa.

“Mantemos o convênio da Secretaria de Saúde com o Hospital Pequeno Anjo para ampliar e garantir os atendimentos às crianças do município de forma adequada e 24 horas. As que necessitarem devem buscar, prioritariamente, a Unidade de Atendimento Infantil”, reforça a diretora executiva da Secretaria de Saúde, Dulci Michels.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Centro Integrado de Saúde (CIS) centraliza os atendimentos de casos suspeitos de Covid-19, principalmente em adultos. A UPA do bairro Cordeiros segue realizando o atendimento de adultos acima de 15 anos. Casos leves devem procurar as unidades básicas de saúde da cidade.

Unidade de Atendimento Infantil de Itajaí mantém seu funcionamento 24 horas neste final de ano.

O espaço fica junto ao Hospital Pequeno Anjo, no bairro Centro, e é mantido através de convênio com o Município. A unidade recebe pacientes de 0 até 14 anos de idade, com ou sem suspeita de Covid-19.

A unidade oferece atendimento todos os dias da semana, com médicos pediatras e clínicos, além de equipe de enfermagem. Podem buscar o serviço crianças que residem em Itajaí com queixas urinárias, sintomas gastrointestinais, casos de traumas ou acidentes, internações cirúrgicas, entre outros. Casos sintomáticos de Covid-19 também são atendidos no local, em locais separados.

A estrutura do hospital foi adaptada para receber a unidade infantil e conta com recepção, três consultórios médicos, sala de emergência/estabilização, sala de

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Verão em Itajaí: conheça as praias da cidade Com águas limpas e infraestrutura, o município atende todos os gostos FOTOS: MARCOS PORTO

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temporada de verão já atrai inúmeros visitantes para Itajaí. Um dos principais atrativos para curtir os dias de calor são as belas praias da cidade, que tem opções para todos os públicos e programações: seja para um dia em família, um fim de tarde com os amigos ou um momento de solitude. Além das paisagens, moradores e turistas podem curtir o banho de mar com tranquilidade, já que todas as praias estão próprias para banho, de acordo com último relatório de balneabilidade do Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). Com tantas qualidades e perfeita localização, Itajaí deve receber milhares de turistas na temporada.

Prova disso, é que a ocupação dos hotéis vem esboçando reação nos últimos meses e está em uma crescente desde o mês de abril. "A expectativa é que anos próximos meses, especialmente janeiro e fevereiro, o setor alcance uma ocupação superior a janeiro de 2020, quando atingiu 80% da capacidade em um cenário pré-pandemia", pontua o secretário de Turismo e Eventos de Itajaí, Evandro Neiva.

Conheça as características de cada praia e programe seu passeio:  Praia do Atalaia Referência mundial no surfe noturno, a Praia do Atalaia conta com uma iluminação especial para a prática do esporte. Além disso, ela é a melhor praia para surfar na região, por conta das ondas regulares na maior parte do ano. A praia também possui um mirante e uma encantadora vista para entrada e saída de navios em Itajaí. A Praia do Atalaia é tranquila e

possui uma extensão mediana. Além disso, sua faixa de areia é clara e fina, e a água é transparente e apropriada para banho.

Essa praia é um ambiente para aproveitar com familiares e amigos. E também é propícia para a prática da pesca de arremesso. À noite, com a iluminação especial para o surfe, a praia fica ainda mais atraente para visitação. O local possui banheiro e estacionamento públicos, quiosque para refeições e chuveiro. Além de ser um ambiente com acessibilidade.  Praia do Geremias Com uma ciclovia pavimentada e iluminada, a Praia do Geremias é um ótimo lugar para passear de bicicleta e apreciar a vista do mar. Essa praia tem uma extensão de 200 metros e possui águas tranquilas.

O local é de fácil acesso a pé, de carro e de bicicleta e conta com estacionamento público próximo. A Praia do Geremias não possui bares ou restaurantes devido a sua curta extensão, mas fica a alguns minutos

de distância de áreas com boa estrutura urbana. A praia também possui um mirante e é uma boa opção para passar o dia com a família.  Praia de Cabeçudas Com uma orla aconchegante e águas tranquilas, a Praia de Cabeçudas é uma ótima escolha para um dia em família. A praia é contornada por uma ciclovia, o que possibilita passeios de bicicleta com vista para o mar. Cabeçudas também é atrativa para pescadores, por causa das rochas que formam um trapiche natural. A formação rochosa é ainda um bom lugar para contemplar a praia e ver a cidade de Itajaí de um ângulo diferente.

A Praia de Cabeçudas possui acessibilidade, chuveiros de água potável e boa iluminação à noite. É um bom lugar para praticar esportes e avistar navios. A praia possui restaurantes e bares na orla. Caminhar ao redor da praia é outra forma de ter uma vista panorâmica do local.

 Praia Brava Localizada em um dos bairros mais badalados de Itajaí, a Praia Brava possui uma infraestrutura completa de hotéis, pousadas, restaurantes e casas noturnas.

Com mar agitado, o destaque fica por conta dos serviços na orla e a vida noturna com várias opções para curtir com os amigos. O local conta com estacionamento e é ideal para experimentar uma gastronomia diversificada. Além disso, a praia fica totalmente iluminada durante a noite.

Essa praia também é o lugar perfeito para contemplar a natureza e praticar esportes como surf e ciclismo. A Passarela da Brava liga o lado Norte ao lado Sul e possui uma bela vista para o mar. No Canto Norte ou Canto do Morcego ainda é possível apreciar as belezas naturais do local, com restinga preservada e morrarias. Na alta temporada, a Praia Brava recebe turistas de várias partes do Brasil e da América Latina.  Praia da Solidão Protegida por montes cobertos pela mata atlântica, a Praia da Solidão é o lugar ideal para ter um momento de tranquilidade. Ela é cercada pela Praia Brava e pela Praia de Cabeçudas e, na maré baixa, é possível fazer trilha para chegar lá.

Também é possível seguir pela água para acessar a praia, uma opção atraente para os surfistas. O local é lindo para aproveitar e tirar fotos. Essa praia está cercada por terrenos da União, sob responsabilidade da Marinha, por isso o acesso é restrito.

O único caminho permitido é pelo costão do Canto do Morcego, no lado norte da Praia Brava.

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Neide Uriarte

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neidefestas@matrix.com.br (47)9977.2390 Neide Pasold Uriarte

Heder Cassiano Moritz: 42 anos de Porto de Itajaí

a última quarta-feira (22 ), a Autoridade Portuária prestou uma homenagem ao servidor de carreira, Heder Cassiano Moritz, Diretor-Geral de Operações Logísticas do Porto de Itajaí, pelos seus 42 anos de trabalhos exercidos na sede da Superintendência, encerrando seu ciclo neste final de ano, mas deixando sua marca na história da instituição público- privada.

Heder Cassiano Moritz nasceu na cidade de Brusque (SC), e começou seu serviço na sede administrativa da Autoridade Portuária em 20 de agosto de 1979, por meio da Empresa de Portos do Brasil (Portobras). Inicialmente ele prestou concurso público para o cargo de Controlador de Cargas.

Durante seus mais de 40 anos, ele exerceu várias funções dentro da sede da Superintendência, dentre elas, Assessor da Superintendência, Superintendente Interino e Diretor-Geral de Operações Logísticas. Moritz também foi membro do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), desde sua criação.

Moritz também exerceu a função de Chefe do Setor de Operações do Porto de Itajaí, no período de 1993 a 2000 e, após este período, foi designado para a substituição do cargo de Administrador do Porto de Itajaí nos anos de 1996, 1997 e 1998. No período de 2000 a 2008, foi designado para o cargo de Diretor de Logística do Porto de Itajaí.

De agosto de 2008 a janeiro de 2009, assumiu o então cargo de Gerente de Segurança Portuária de Itajaí (ISPS-CODE) e foi designado pela Secretaria Especial de Portos (SEP), para a Comissão de Fiscalização das Obras e Serviços da reconstrução do Porto de Itajaí a partir de fevereiro

de 2009 a setembro de 2011.

Hoje, no entanto, se despede na função de Diretor-geral de Logística. Uma longa caminhada, em que se aprofundou no seu âmbito profissional, participando de eventos do setor, seminários, incluindo uma viagem para a Alemanha, onde participou do seminário de planejamento, desenvolvimento e gerenciamento costeiro de sistemas logísticos econômico-ambientais.

Durante a homenagem, o Superintendente do Porto de Itajaí, Fábio da Veiga, fez um breve relato sobre a atuação de Moritz ao longo de seus 40 anos. Em seguida, foi aberto espaço para que Heder realizasse seu depoimento. Ele agradeceu a homenagem e falou sobre seu trabalho à frente do Porto de Itajaí durante esses 42 anos. "Passamos por situações difíceis, como no caso das várias enchentes, mas ninguém nunca deixou de acreditar que seria possível recomeçar e colocar o Porto de Itajaí no lugar que ele merece", disse.

Salientou Heder que "os trabalhadores portuários, os usuários, os prestadores de serviço, as entidades empresarias, as administrações públicas que se sucederam desde a municipalização do Porto sempre trabalharam incansavelmente para atingirmos nossos objetivos, que foi de alcançarmos metas cada vez mais ousadas, batendo recordes atrás de recordes, superando produtividade, mesmo sendo um Porto considerado pequeno em consideração a outros do Brasil. Ser pequeno em termos de tamanho, para nós, nunca foi sinônimo de ser pequeno em movimento. Muito pelo contrário, mesmo "pequenos" sempre fomos um dos maiores portos do país", finalizou.

FOTOS: LUCIANO SENS

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