Trabalho de Conclusão de Curso 2014 Universidade Estadual de Maringá Bruna Thalita de Palma Lopes Orientadora: Prof. Msc. Anelise Gadagnin Dalberto
A cidade de Maringá – PR possui um grande número de espaços públicos livres, praças, parques, etc., porém, a maioria deles apresenta problemática de apropriação. A presença de grande área destinada a espaços públicos livres em Maringá não significa grande número de espaços apropriados e/ou equipados para permanência e estes são espaços que constituem locais ligados à vida urbana, à vitalidade da cidade. A apropriação por parte da população é a garantia da vitalidade dos espaços públicos. Tratar a arquitetura como meio de vínculo entre as pessoas e o local seria uma forma de reestabelecer a apropriação de um espaço e promover experiências sociais e sensoriais. O Movimento Neoconcreto trata de abrir ao espectador a possibilidade de vivenciar o ato de contemplação e mudar a percepção da forma e a relação entre público e a arte. O movimento atingiu uma dimensão social ao estabelecer uma conexão direta com o público, transformando o espectador em participador da arte. A participação direta do espectador com a arte fortalece para que a disseminação da cultura e arte não esteja restrita a um público determinado, mas sim que busque novas consciências artísticas.
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Consulta à população para a escolha do projeto.
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Assim como a arte e cultura, os espaços públicos livres também não devem estar restritos a um público determinado e muito menos devem estar subutilizados. Sendo estes espaços lugares potenciais de apropriação pública e os mais acessíveis pelos cidadãos, são também os mais democráticos do espaço urbano. Em Maringá, apesar de apresentarem um papel importante na malha urbana, não possuem qualidade para ocupação. A arquitetura é uma forma de conectar o homem ao espaço, transformando-o em participador da arquitetura e, consequentemente, participador da cidade.
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