MASTERPLAN - Centro histórico de Quaraí RS

Q U MASTER PLAN R A Í

UFPEL | FAURB | DESENHO URBANO II | 2020/2 PROFESSORA: ANA PAULA NETO DE FARIAS ALUNAS: ANDRESSA KUNZLER BRUNA MADER MARIA ALICE SILVERA

SUMÁRIO Introdução 02 Caracterização do espaço geográfico 05 regional Contexto Intraurbano 17 Tabela de Caracterização de Período 25 Arquitetônico (Item 1) Diretrizes Gerais 29 ANEXOS Item 2 - Classificação das edificações e definição do perímetro de interesse patrimonial Item 3 - Subdivisão do perímetro de interesse patrimonial Item 4 - Diagnóstico do centro de Quaraí Item 5 - Definição da área comercial e classificação dos lotes Item 6 - Diretrizes específicas para edificações comercias de interesse patrimonial Item 7 - Propostas de intervenção das fachadas

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INTRODUÇÃO

Este trabalho foi desenvolvido na disciplina de Desenho Urbano 2, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas. O objetivo foi desenvolver diretrizes para a cidade de Quaraí, localizada na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, no Brasil.

A partir de pesquisas sobre a cidade e estudos de referências realizados pela turma, as alunas desenvolveram este caderno que contém todo o trabalho realizado ao longo do semestre 2020/2. Ao final dessa etapa, a turma se dividiu em diferentes temáticas: diretrizes para as fachadas da zona comercial, diretrizes para as vias da zona comercial, percurso histórico e qualificação da praça General Osório.

As diretrizes para as fachadas da zona comercial foi o tema escolhido para a conclusão do trabalho. A importância dessas melhorias impacta na ambiência urbana e nas visuais da área de interesse patrimonial, buscando com que o centro histórico da cidade seja valorizado.

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CARACTERIZAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO REGIONAL

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A CIDADE Quaraí localiza-se na fronteira oeste do Rio Grande do Sul, estando a uma altitude de 112 metros. Sua população estimada no ano de 2004 era de 24.987 habitantes.

Área do Município em km2: 3.145,50; Clima: subtropical; Distância de Porto Alegre: 590 km; Vias de Acesso: BR/RS 377, BR 290, BR 293, RS 59 e RS 60.

O município de Quaraí pertence ao COREDE-FO (Conselho Regional de Desenvolvimento da Fronteira Oeste), que busca melhorar o desenvolvimento da região. Outras cidades que aparecem no COREDE-FO são: Alegrete, Barra do Quarai, Itacurubi, Itaqui, Maçambara, Manoel Viana, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Sant’Ana do Livramento, São Borja, São Gabriel e Uruguaiana.

FIGURA 1 - Localização de Quaraí no mapa do Rio Grande do Sul Fonte: Google Maps

Os limites geográficos da cidade são: ao norte o município de Uruguaiana; ao sul o município de Santana do Livramento e a República Oriental do Uruguai; a leste o município de Rosário do Sul e o município de Alegrete.

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FIGURA 2 - COREDE-FO Fonte: Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul

BIOMA O bioma presente na região é o pampa, também conhecido como Campos Sulinos. A vegetação característica são estepes e savanas, intercalados com matas de galeria e banhados. É uma região com grande área de pastagem natural e solos suscetíveis à erosão. O clima presente é o subtropical, apresentando amplitude térmica elevada, com invernos bem frios (0ºC) e verões bem quentes (40ºC).

As espécies vegetais mais presentes na região são:

FIGURA 5 - Butiá-yataí

FIGURA 6 - Espinilho

FIGURA 3 - Estepes Fonte: https://www.resumoescolar.com.br/geografia/estepes/ FIGURA 7 - Inhanduva

FIGURA 8 - Capim santa-fé

FIGURA 4 - Savanas Fonte: https://sema.rs.gov.br/parque-estadual-do-espinilho

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As espécies da fauna mais presentes na região são:

FIGURA 9 - Veado Campeiro

TOPOGRAFIA E RELEVO A topografia da região é caracterizada como baixa e suave, predominantemente plana e com poucas ondulações, com exceção em Rosário do Sul que possui mais ondulações e Alegrete, que por haver uma exploração agrícola e pecuária, fez com que crescesse a área “Deserto dos Pampas”.

Mapa Topografia

FIGURA 10 - Coruja-do-campo

FIGURA 11 - Ema FIGURA 15 - Mapa Topografia Fonte: IBGE - trabalho da disciplina de Planejamento Regional - FAURB UFPel FIGURA 12 - Perdigão

O relevo da região é classificado como planalto da campanha gaúcha.

Mapa do Relevo

FIGURA 13 - Perdiz

FIGURA 14 - Furão

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FIGURA 16 - Mapa do Relevo Fonte: IBGE - trabalho da disciplina de Planejamento Regional - FAURB UFPel

HIDROGRAFIA O município de Quaraí se encontra na Bacia do Uruguai (macro-bacia). O território divide ainda duas micro-bacias, sendo elas: Bacia do Quaraí e a Bacia do Ibicuí.

Como rio principal, a região possui o Rio Quaraí, que contorna o território e faz divisa com o Uruguai.

Áreas Naturais que possuem grande valor paisagístico, ecológico e histórico para a região: Área de Proteção Ambiental - APA do Ibirapuitã

Mapa Bacias Hidrográficas

FIGURA 19 - Mapa localização da área de proteção ambiental Fonte: Google Maps

FIGURA 17 - Mapa Bacias Hidrográficas Fonte: FEPAM - trabalho da disciplina de Planejamento Regional - FAURB UFPel Mapa Hidrografia

FIGURA 18 - Mapa Hidrografia Fonte: FEPAM - trabalho da disciplina de Planejamento Regional - FAURB UFPel

FIGURA 20 - Mapa localização da área de proteção ambiental Fonte: Google Maps

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Parque Estadual do Espinilho

A região possui em sua área a maior Unidade de Conservação de uso sustentável do Rio Grande do Sul: a Área de Proteção Ambiental – APA do Ibirapuitã, situada nas cidades Alegrete, Quaraí, Rosário do Sul e Santana do Livramento.

O local possui vegetação de clima temperado, diferente de outras vegetações encontradas no Brasil.

Além disso, nela contém 11 espécies de mamíferos e 22 espécies de aves raras ou ameaçados de extinção, justificando assim a importância dessa área para o estado.

FIGURA 22 - Mapa Parque Estadual do Espinilho Fonte: Google Maps

Na região também se situa o Parque Estadual do Espinilho, com área aproximada de 1.617,14 ha. Envolve importantes áreas para conservação das espécies da flora e fauna e possui um trecho do curso do arroio Quaraí-chico até a foz com o Rio Uruguai.

FIGURA 21 - Vista da Área de Proteção Ambiental - APA do Ibirapuitã Fonte: https://www.icmbio.gov.br

FIGURA 23 - Parque Estadual do Espinilho Fonte: https://sema.rs.gov.br/parque-estadual-do-espinilho

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Cerro do Jerau

Serra do Caverá

FIGURA 24 - Mapa Cerro do Jerau Fonte: Google Maps

FIGURA 26 - Serra do Caverá Fonte: Google Maps

O Cerro do Jarau consiste em onze cerros em semi-círculo, com aproximadamente 200m de altura. A formação foi originada por impacto de meteoritos, que hoje possui grande valor arqueológico.

Paisagem que se destaca pela vegetação e relevo diferentes do local em que se situa, sendo importante historicamente para a região.

FIGURA 25 - Cerro do Jerau Fonte: https://sema.rs.gov.br

FIGURA 27 - Serra do Caverá Fonte: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/55820/000859064. pdf?sequence=1

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Butiazal do Coatepe

Areal Quaraí

FIGURA 28 - Mapa Butiazal do Coatepe Fonte: Google Earth

O Butiazal do Coatepe fica localizado em uma área mais elevada com 25 km de extensão. Lá se encontram em torno de 5 mil pés de butiá.

FIGURA 30 - Mapa Areal Quaraí Fonte: Google Maps

O Areal Quaraí foi um processo de desertificação ecológica, provocado pelo homem em suas atividades rurais (criação de gado, agricultura monocultora). Possui um aspecto similar às paisagens de desertos áridos, compostos por solos arenosos e formação de dunas.

FIGURA 29 - Butiazal do Coatepe Fonte: https://www.ufrgs.br/levcamp/index.php/imagens/campos-do-rio-grande-do-sul

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FIGURA 31 - Serra do Caverá Fonte: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/55820/000859064. pdf?sequence=1

USO DO SOLO No mapa é possível observar que o município de Quaraí apresenta a maior parte do seu solo classificada como área de pastagens naturais. Além disso, possui uma pequena parte classificada ente 50% e 25% de ocupação por estabelecimentos agropecuários.

Transporte Hidroviário A região de estudo apresenta uma hidrovia na divisa com Santana do Livramento. Além disso, apresenta portos em Santa do Livramento e Uruguaiana.

Mapa Transporte Hidroviário

Mapa Uso do Solo

FIGURA 33 - Mapa Transporte Hidroviário Fonte: IBGE - trabalho da disciplina de Planejamento Regional - FAURB UFPel

Transporte Aéreo A região apresenta linhas e estações apenas nos municípios de Uruguaiana, Alegrete e Santana do Livramento. As estações mostradas nos mapas podem estar desativadas.

FIGURA 32 - Mapa Uso do Solo Fonte: IBGE - trabalho da disciplina de Planejamento Regional - FAURB UFPel

Mapa Transporte Aéreo

TRANSPORTE - Transporte Hidroviário - Transporte Aéreo - Transporte Ferroviário - Rodovias

FIGURA 34 - Mapa Transporte Aéreo Fonte: IBGE - trabalho da disciplina de Planejamento Regional - FAURB UFPel

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Transporte Ferroviário A região apresenta linhas e estações apenas nos municípios de Uruguaiana, Alegrete e Santana do Livramento. As estações mostradas nos mapas podem estar desativadas.

Mapa Transporte Ferroviário

ECONOMIA Embora a cidade de Quaraí tenha maior parte da população vivendo em áreas urbanas, o setor agropecuário é predominante na economia da região.

FIGURA 35 - Mapa Transporte Ferroviário Fonte: IBGE - trabalho da disciplina de Planejamento Regional - FAURB UFPel

Rodovias A região apresenta duas rodovias federais pavimentadas e uma não pavimentada. As rodovias municipais são todas não pavimentadas.

Mapa das Rodovias

FIGURA 37 - Tabela com população total, urbana e rural - 2010 Fonte: COREDE

FIGURA 36 - Mapa das Rodovias Fonte: IBGE - trabalho da disciplina de Planejamento Regional - FAURB UFPel

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A área de estudo apresenta uma Taxa de crescimento média negativa de -0,43% ao ano. Essa redução populacional reflete o baixo dinamismo econômico dos centros urbanos da região e sugere um abandono da população em busca de oportunidades de trabalho e estudo fora do local.

FIGURA 39 - Mapa Porcentagem População Desempregada RS Fonte: IBGE

FIGURA 38 - Mapa de Taxa média de Crescimento Populacional do COREDE Fronteira Oeste 2000-2010.

Fonte: COREDE

Características Demográficas e Econoômicas Analisando as Características Demográficas e Indicadores Sociais da População Desempregada (Figura 37), percebe-se que a cidade de estudo apresenta um dos maiores índices de pessoas desempregadas, comparando com o restante do estado.

Observando as Características Econômicas, o PIB per capita e O Valor Adicionado Bruto (VAB) apresetam os menores números do estado. Os dados são observados na Figura 38 e Figura 39.

A agropecuária destaca-se com grande participação no VAB da região. Dentre todos os setores analisados na Economia Urbana, o de comercio é o que possui maior número de empresas na região.

FIGURA 40 - Mapa PIB per capita RS Fonte: IBGE

FIGURA 41 - Mapa VAB RS Fonte: IBGE

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CONTEXTO INTRAURBANO

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EVOLUÇÃO URBANA Quaraí nasceu às margens do rio que deu o nome à cidade, e tem o seu significado como “Rio das garças” ou “Rio do Sol”, com área de 3.238km² que foram distribuídas entre 1814-1822 a 42 pessoas. Essa divisão se deu por meio de Sesmarias, que tinha por definição seu uso exclusivo para a agropecuária e defesa do território.

Em 1816 impede que as tropas do General Artigas se estabelecessem. Assim tem origem o povoamento urbano. Quando o governo uruguaio determinou a fundação de San Eugenio, cidade de Artigas, o governo brasileiro fortaleceu a margem direita.

FIGURA 42- Mapa de fluxos migratórios

Em 1848 Quaraí, ainda distrito de Alegrete, possuía um total de 2963 habitantes. Em 1872, este número quase duplicou, indo para 4450, e foi aí que o distrito recebeu o título de Vila em 1875.

Em 1858, o Coronel e Engenheiro José da Victória Soares Andréa idealiza a planta para a futura freguesia.

No final do século XIX e início do XX, Quaraí passa por um período de riqueza pela produção do charque, porém, o charque para de ser produzido, fazendo com que houvesse um fluxo migratório da população buscando melhores condições de vida. Com isso, Quaraí teve seu crescimento estagnado (populacional e econômico), e não recuperou-se até o tempo atual.

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FIGURA 43 - Evolução Populacional

A cidade começou a evoluir onde hoje é o centro histórico. A planta principal possui um traçado xadrez e nela foram definidas as primeiras 26 quadras.

FIGURA 44- Delimitação da provável planta inicial de Quaraí Fonte: Acervo da família Wagner.

FIGURA 46 - Mapa Evolução Urbana Fonte: Google Earth

FIGURA 45 - Planta atual de Quaraí Fonte: Prefeitura Municipal de Quaraí

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ESTRUTURA CONFIGURACIONAL URBANA

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TECIDO MORFOLÓGICO Mapa de conectividade visual O mapa da Figura 51 demonstra as áreas verdes desocupadas. Pode-se observar que, exceto a praça principal, todas as áreas verdes desocupadas encontram-se afastadas dos primeiro loteamento da cidade.

O mapa da Figura 52 demonstra a estrutura viária total da cidade de Quaraí.

O mapa da Figura 53 demonstra a estrutura visual da paisagem de Quaraí.

O mapa da Figura 54 apresenta o mapa da malha urbanaconsolidada de conectividade visual.

O mapa da Figura 55 apresenta os cheios e vazios da cidade de quaraí.

FIGURA 51 - Mapa áreas desocupadas

FIGURA 52 - Mapa estrutura viária total

FIGURA 53 - Mapa estrutura visual da paisagem de Quaraí

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FIGURA 54 - Malha urbana consolidada

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FIGURA 55 - Mapa de figura fundo

ZONEAMENTO DE USOS

O mapa demonstra os elementos naturais de Quaraí. Nota-se que a cidade é contornada por cursos d’água, que delimitam o crescimento da cidade e fazem a divisa entre Quaraí e Artigas- Uruguai.

Diante dos mapas, pode-se observar que a maior área de comércio e serviço situa-se no primeiro loteamento da cidade, no centro histórico. Essa área contorna a praça General Osório e segue na Avenida Sete de Setembro. Nas outras áreas encontram-se pequenos comércios locais e mercearias.

FIGURA 58 - Elementos da paisagem natural: curso d’água, mata ciliar e praça Fonte: Google Maps editado pelas autoras

Os vazios urbanos são encontrados nas áreas mais periféricas da cidade. São áreas grandes e com bastante potencial a ser explorado, tanto pela paisagem natural, quanto pela proximidade com as áreas de mais movimento da cidade.

FIGURA 56 - Zoneamento Fonte: Google Maps editado pelas autoras

FIGURA 57 - Zoneamento Fonte: Google Maps editado pelas autoras

FIGURA 61 - Elementos da paisagem natural: curso d’água, mata ciliar, praça e vazio urbano Fonte: Google Maps editado pelas autoras

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TABELA DE CARACTERIZAÇÃO DE PERÍODO ARQUITETÔNICO

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A partir do estudo do Dossiê de Jaguarão, o grupo classificou as casas de interesse patrimonial nos seguintes estilos arquitetônicos: Eclética Simplificada, Neocolonial, Proto-Moderna, Luso-Brasileira, Eclética Século XIX, Eclética Século XX, Vernacular e Modernista.

Foram elaborados mapas com as classificações citadas acima e a partir dela foi definida a área de interesse patrimonial, onde se encontra a maior concentração dessas casas. O mapa encontra-se no anexo denominado como “Item 2”.

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DIRETRIZES GERAIS

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DIRETRIZES GERAIS PARA INTERVENÇÃO NO ZONEAMENTO DA ÁREA DE INTERESSE PATRIMONIAL 1. Identificação da vocação do lugar – escala regional e da cidade De acordo com pesquisas realizadas nas etapas anteriores da disciplina, foi possível observar que a cidade de Quaraí apresenta uma estagnação em seu crescimento populacional. Ao analisar melhor essa população, identificamos que o município apresenta uma alta taxa de desemprego (de até 10%) e um baixo valor de PIB, PIB per capita e VAB quando comparado com o restante do estado, indicando a necessidade de uma melhora na economia da região para um possível crescimento da população.

O município apresenta como ponto forte a agropecuária, se destacando na produção de bovinos, equinos e ovinos, e na produção de mel. Além disso, a região apresenta como destaque a produção de arroz e o comércio que, apesar de ser considerado forte na região, ainda precisa ser melhorado.

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A partir desse potencial da cidade, é possível pensar na comercialização de subprodutos, como o couro e o adubo, por exemplo. Esse novo mercado melhoraria a economia e também geraria novos empregos, incentivando as pessoas a não saírem da cidade, e atraindo pessoas de fora a permanecerem ali.

Outro fator importante na cidade de Quaraí é a sua localização, a região faz fronteira com o Uruguai, o que é considerado um grande potencial econômico se houver uma valorização do comércio na fronteira, uma vez que os uruguaios optarão por comprar certas coisas no lado brasileiro pela valorização do real. Para que esse comércio seja ainda mais atrativo, seria interessante a construção de pousadas e restaurantes nessa região, incentivando as pessoas a passarem a noite ali e assim consumirem mais.

Por último, destacamos também como ponto forte a questão cultural da região. O município apresenta diversos lugares interessantes e atrativos para turistas, tanto na questão natural (como o Parque Estadual do Espinilho, o Cerro do Jarau, etc.) como na questão urbana com os saladeiros e os prédios de interesse patrimonial. É importante valorizar esses locais e criar um roteiro turístico, atraindo assim pessoas de fora que vão melhorar a economia local. Assim como na região da fronteira, é importante pensar na estadia dessas pessoas e na possibilidade de criação e ampliação de pousadas e hostels, e também de restaurantes.

dras apresentam a maioria dos loteamentos com edificações sem recuos e as quadras com vegetações concentradas em seu miolo. É uma região com uma malha urbana xadrez, mais homogênea e com construções predominantemente de 1 pavimento. É interessante aumentar a arborização das ruas da área residencial, para criar ambientes mais aconchegantes, e na zona comercial manter a paisagem mais “seca”. Também na área comercial é preciso uma regulamentação das fachadas para criar um padrão na paisagem e um limite de interferência patrimonial.

FIGURA 62 - Mapas retirados do Qgis e apresentados na disciplina de Desenho Urbano 2

2. Identificação da vocação do lugar – o papel da paisagem urbana É possível observar que o município de Quaraí apresenta uma grande área de paisagem natural, principalmente nas extremidades da cidade. Essa área, no entanto, não parece apresentar manutenção, deixando de se tornar um local atrativo e podendo apresentar alguns problemas, como a segurança por exemplo.

Para melhorar essa questão, pensamos em dar um uso a essa paisagem com a criação de áreas de lazer e praças, para que assim as pessoas ocupem esses espaços e aproveitem, fazendo com que haja manutenção nesses locais. A proximidade dos lotes em relação à mata ciliar e os cursos d’água permite com que essa paisagem possa ser mais explorada, pois torna-se uma ótima visual para os lotes mais periféricos.

Analisando a região dos primeiros loteamentos da cidade, percebemos uma predominância da paisagem urbana, visto que as qua-

FIGURA 63 - Paisagem natural no entorno da cidade Fonte: Google Maps

FIGURA 64 - Praça General Osório, Quaraí Fonte: Google Maps

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3. Definição de metas e diretrizes para o planejamento e desenho urbano • Qualificação das áreas verdes; Manutenção das áreas verdes da cidade, praças e canteiros, para melhorar a paisagem e atrair turistas e moradores.

• Criar áreas de lazer nas áreas residuais próximas à paisagem natural; Realizar manutenção das áreas residuais, melhorar a infraestrutura do local (iluminação, calçadas, drenagem, etc.) e implementar áreas de lazer como parques infantis, quadras e mobiliário urbano para criar ambientes de estar.

•Valorizar a paisagem natural presente no contorno da cidade; Melhoria na estrutura urbana existente com qualificação do passeio público, qualificação das vias, melhoria na iluminação e implantação de mobiliário urbano.

• Melhorar a paisagem urbana da cidade com a restauração e conservação dos prédios históricos; Pensar em um incentivo não só da prefeitura, mas também dos proprietários para restauração das casas de acordo com um padrão de elementos e padrão colorístico. Procurar parcerias de empresas privadas.

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• Criação de ciclovias; Criar ciclovias nas principais ruas da cidade para valorização do pedestre e nas ruas do entorno para apreciação da paisagem natural, pensando em um transporte mais lento em que o pedestre valorize a paisagem.

• Alargamento das calçadas na zona comercial; Alargamento e melhoria das calçadas na área comercial para que os pedestres possam caminhar com qualidade e assim incentivar o consumo, melhorando a economia local.

• Melhorar a zona existente do comércio com a regularização das fachadas e acrescentando o comércio de subprodutos; Desenvolver diretrizes de projeto para a zona comercial. Além de incluir, na área indicada para a futura expansão do comércio, estabelecimentos para venda de subprodutos.

• Criar nova zona de comércio na fronteira ; Incluir área comercial próxima a região da fronteira para despertar nos visitantes o interesse nos produtos locais, a curiosidade e a vontade de conhecer a cidade vizinha: Quaraí.

• Ampliar hotéis e restaurantes na região central e na fronteira para atrair mais turistas; Ampliar e qualificar a rede hoteleira, incluindo pousadas e hostels, para atrair os visitantes da fronteira a permanecerem na cidade.

Além disso, incentivar a rede de restaurantes a prosperar para atender esse novo público. Um dos locais apropriados para esse aspecto seria o ponto inicial do circuito de passeio, além da região da fronteira com o Uruguai. Pensar em hospedagens adaptáveis a patrimônios na região central.

• Criar uma programação turística com festas e feiras; Desenvolver um calendário com programações festivas através dos produtos que são desenvolvidos na região, como o arroz e mel. A festa do arroz e a festa do mel tem como intenção atrair turistas e assim divulgar os produtos para outras regiões. Realizar feiras anuais que chamem visitantes de toda a região e pessoas de todo o estado para expor. Esses expositores e turistas utilizam a rede hoteleira da cidade, além de consumir produtos do comércio local, valorizando assim a economia da cidade.

• Criar um circuito de passeios e visitas pelos pontos de atração da região; Elaboração de um roteiro turístico que faça um percurso pelos pontos significativos e marcos da cidade, além de áreas naturais mais afastadas (APA do Ibirapuitã, Parque Estadual do Espinilho, Cerro do Jarau, Serra do Caverá e Butiazal do Coatepe). Qualificar todo o percurso (não só as edificações, mas também melhorar a infraestrutura) e pensar em um transporte que saia de algum ponto da cidade e leve os turistas para esses lugares mais afastados.

• Valorizar o patrimônio histórico com atividades educativas; Concentrar objetos históricos de Quaraí em museus, aproveitando-se de edifícios ociosos e com arquitetura de interesse, e também incentivar artistas locais a exporem seus trabalhos e assim, atrair turistas.

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C o mb a s ee me s t u d o s eo b s e r v a ç õ e s d ac i d a d ed e Q u a r a í n oS t r e e t V i e w , f o i o b s e r v a d aar e g i ã oo n d e a p r e s e n t aama i o r c o n c e n t r a ç ã od ec a s a s d e i n t e r e s s ep a t r i mo n i a l , s e n d oe n t ã od e ma r c a d oo p e r í me t r od e s s aá r e a .

Ap a r t i r d oe n t e n d i me n t o d a s t i p o l o g i a s e x i s t e n t e s n ac i d a d e , f o i d e s e n v o l v i d ooma p ac o mac l a s s i f i c a ç ã od a s c a s a s d ei n t e r e s s ep a t r i mo n i a l n oc e n t r od ac i d a d e .

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L E G E N D A Á r e ad eI n t e r e s s eP a t r i mo n i a l L u s o B r a s i l e i r a E c l é t i c aS é c u l oX I X E c l é t i c aS é c u l oX X E c l é t i c aS i mp l i f i c a d a N e o c o l o n i a l P r o t o Mo d e r n a V e r n a c u l a r Mo d e r n i s t a

2-CL ASSI F I CAÇÃO DASE DI F I CAÇÕE SDEI NT E RE SSEP AT RI MONI AL

Andr e s aKunz l e r ,Br unaMade reMar i aAl i c e

Ap a r t i r d ac l a s s i f i c a ç ã od a s t i p o l o g i a s d o s l o t e s d e i n t e r e s s ep a t r i mo n i a l n ac i d a d ed eQ u a r a í , f o r a m d e s e n v o l v i d o s p e r í me t r o s c o mama i o r c o n c e n t r a ç ã od ee d i f i c a ç õ e s p o r s e me l h a n ç ad e e l e me n t o s d es u a s f a c h a d a s .

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L E G E N D A Á r e ad eI n t e r e s s eP a t r i mo n i a l L u s o B r a s i l e i r a E c l é t i c aS é c u l oX I X E c l é t i c aS é c u l oX X E c l é t i c aS i mp l i f i c a d a N e o c o l o n i a l P r o t o Mo d e r n a V e r n a c u l a r Mo d e r n i s t a P r e d o mi n â n c i ad eE c l e t i s mo P r e d o mi n â n c i aP r o t o mo d e r n a , V e r n a c u l a r eMo d e r n i s t a

3-SUBDI VI SÃO DAÁRE ADEI NT E RE SSEP AT RI MONI AL

Andr e s aKunz l e r ,Br unaMade reMar i aAl i c e

A s á r e a s q u ec o n t o r n a map r a ç aG e n e r a l O s ó r i o s ã op r e d o mi n a n t e me n t ed ec o mé r c i oes e r v i ç o , l o c a l i z a d a s n op r i me i r ol o t e a me n t od ac i d a d e .

E s s a á r e as ee s t e n d ep e l aA v e n i d aS e t ed eS e t e mb r oe p e l aR u aD u q u ed eC a x i a s , c o n t i n u a n d on ar u aC e l .

Mi g u e l C o r r ê a , q u ea p e s a r d en ã os e r u mar u a c o me r c i a l , a p r e s e n t au maq u a n t i d a d ec o n s i d e r á v e l s , i n d i c a n d ou ma d ep e q u e n o s e s t a b e l e c i me n t o p o s s í v e l e x p a n s ã od az o n ac o me r c i a l p a r ae s s e l o c a l .

A s á r e a s r e s t a n t e s s ã op r e d o mi n a n t e me n t e r e s i d e n c i a i s , a p r e s e n t a n d oa p e n a s a l g u n s p o n t o s d ec o mé r c i ol o c a l .

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L E G E N D A Á r e ad ei n t e r e s s ep a t r i mo n i a l Á r e ar e s i d e n c i a l Á r e aC o me r c i a l

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1-ZONE AME NT O DEUSOS

Andr e s aKunz l e r ,Br unaMade reMar i aAl i c e

O s l o c a i s d es a í d ad ac i d a d ep o s s u e má r e a s c o m p o t e n c i a l p a r ac o mé r c i oes e r v i ç o s , p o d e n d os e r e x p l o r a d ooc o mé r c i ol o c a l d es u b p r o d u t o s .

A l é m d es e r e ml o c a i s c o mma i o r p r o b a b i l i d a d ed ef l u x o , s ã oá r e a s p r ó x i ma s ao u t r a s c i d a d e s , oq u ef a zc o m q u es et o r n eu ma t r a t i v op a r aav i n d ad ep e s s o a s d a s c i d a d e s v i z i n h a s ea t éme s mod oU r u g u a i .

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2-CE NT RAL I DADE

Andr e s aKunz l e r ,Br unaMade reMar i aAl i c e

Ac i d a d eée n v o l t ap o r c u r s o s d ’ á g u aeg r a n d e s á r e a s d ev a z i o s u r b a n o s c o mp a i s a g e mn a t u r a l p r ó x i ma s ae l e .

I s s op e r mi t ec o mq u eh a j ab a s t a n t e e s p a ç op a r as e r e x p l o r a d oc o mp a r q u e s , f e i r a s e s p o r á d i c a s o ua t éme s mof r e q u e n t e s , u mav e z q u eac i d a d en ã op o s s u i l o c a i s d el a z e r a l é md a p r a ç aG e n e r a l O s ó r i o .

A l é md i s s o , e s t e s v a z i o s u r b a n o s p o s s u e mu maó t i mal o c a l i z a ç ã o , p o d e n d o t a mb é ms e r u t i l i z a d ap a r ah o t é i s , p o u s a d a s o u e s p a ç o s q u ea t r a i a mt u r i s t a s p a r aar e g i ã o .

A r e v i t a l i z a ç ã od e s s a s á r e a s c o s t e i r a s ed ae n t r a d a d ac i d a d ef a r ác o mq u eo s v i s i t a n t e s t a mb é m t e n h a mu mame l h o r i mp r e s s ã oeu mma i o r i n t e r e s s ee mc o n h e c e r e s t e s l o c a i s , f o r t a l e c e n d oo c o mé r c i oet u r i s mol o c a l , t a mb é mg e r a n d oma i s e mp r e g o s eme l h o r a n d oas i t u a ç ã od ac i d a d e .

E S C A L AG R Á F I C A 0

1 0 0

2 0 0

3 0 0 m

L E G E N D A Á r e ad ei n t e r e s s ep a t r i mo n i a l C u r s o s d ’ á g u a Ma t ac i l i a r V a z i o s u r b a n o s P r a ç a

4.

3-E L E ME NT OSNAT URAI S

Andr e s aKunz l e r ,Br unaMade reMar i aAl i c e

D e n t r od aá r e ac o me r c i a l d e f i n i d ap e l og r u p o , o s l o t e s f o r a mc l a s s i f i c a d o s e m: r e s i d e n c i a i s , mi s t o s e c o me r c i a i s .

D e s s emo d o , f i c ama i s c l a r op e r c e b e r e i d e n t i f i c a r az o n ad ec o mé r c i o , u mav e zq u ea p r e d o mi n â n c i aéd el o t e s mi s t o s ec o me r c i a i s .

E S C A L AG R Á F I C A 0

1 0 0

2 0 0

3 0 0 m

L E G E N D A L o t e s r e s i d e n c i a i s L o t e s c o me r c i a i s L o t e s mi s t o s Á r e ac o me r c i a l Á r e ar e s i d e n c i a l

5.

1-CL ASSI F I CAÇÃO DEUSO DOSL OT E S

Andr e s aKunz l e r ,Br unaMade reMar i aAl i c e

A i n d ad e n t r od aá r e ac o me r c i a l , og r u p oa n a l i s o u q u a i se r a mo sl o t e sd ei n t e r e s s ep a t r i mo n i a l , u ma v e zq u ee s s e ss e r ã oof o c od a sn o s s a sp r o p o s t a s .

A p e s a r d aá r e aa p r e s e n t a r mu i t a sc o n s t r u ç õ e s i n d e f i n i d a s , a i n d ah áu mg r a n d en ú me r od ec a s a s q u ep o d e ms e r r e s t a u r a d a sep a d r o n i z a d a sp a r a u mame l h o r p a i s a g e mc u l t u r a l .

E S C A L AG R Á F I C A 0

1 0 0

2 0 0

3 0 0 m

L E G E N D A L o t e s d ei n t e r e s ep a t r i mo n i a l Á r e ac o me r c i a l Á r e ar e s i d e n c i a l

5.

2-L OT E SDEI NT E RE SSEP AT RI MONI AL

Andr e s aKunz l e r ,Br unaMade reMar i aAl i c e

J u n t a n d oo s ma p a s 5 .

1e5 .

2 , og r u p oa n a l i s o ud e n t r od o s l o t e s d e i n t e r e s s ep a t r i mo n i a l q u a i s s e r i a md eu s omi s t oec o me r c i a l , u mav e z q u ee s s es e r áof o c od a s n o s s a s d i r e t r i z e s .

O s l o t e s s e l e c i o n a d o s f o r a ma n a l i s a d o s ec l a s s i f i c a d o s c o n f o r meog r a ud e d e s c a r a c t e r i z a ç ã oa b a i x o : • G r a ud eD e s c a r a c t e r i z a ç ã oI : Q u a n d ooe d i f í c i o , p r a t i c a me n t en o e s t a d oo r i g i n a l , c o n t é ma c r é s c i mo s q u ea g r i d e mac o mp o s i ç ã o a r q u i t e t ô n i c ap a s s í v e i s d es e r e mr e t i r a d o s o ut r o c a d o s p o r e l e me n t o s q u es eh a r mo n i z e mc o me l a . Éc a r a c t e r í s t i c od e s t ec a s oac o l o c a ç ã o d et o l d o s , l e t r e i r o s , ma r q u i s e s er e v e s t i me n t od ep e d r a s , p r i n c i p a l me n t en oe mb a s a me n t od a s c o n s t r u ç õ e s .

• G r a ud eD e s c a r a c t e r i z a ç ã oI I : Q u a n d ooe d i f í c i oa p r e s e n t a d e s c a r a c t e r i z a ç õ e s p r o f u n d a s , ma s r e v e r s í v e i s ; i s t oé , f o r a m r e t i r a d o s o ut r o c a d o s e l e me n t o s o r i g i n a i s d ac o n s t r u ç ã o , p o d e n d os e r f e i t an o v ai n t e r v e n ç ã o , s e g u n d oo s p a d r õ e s d ec o mp o s i ç ã o a r q u i t e t ô n i c a( l i n g u a g e mf o r ma l ec a r a c t e r í s t i c at i p o l ó g i c a ) o r i g i n a l d op r é d i o .

An o v ai n t e r v e n ç ã od e v e r áo b s e r v a r ah a r mo n i ac o mo d e s e n h oo r i g i n a l .

• G r a ud eD e s c a r a c t e r i z a ç ã oI I I : Q u a n d oh áa l t e r a ç ã on ac o mp o s i ç ã o a r q u i t e t ô n i c ad oe d i f í c i o( l i n g u a g e mf o r ma l ec a r a c t e r í s t i c a t i p o l ó g i c a ) , j u n t a me n t ec o mar e l a ç ã od ec h e i o s ev a z i o s , p r o p o r ç ã oe mo d i n a t u r a( mo l d u r a s ) , e n c o n t r a n d o s ei r r e v e r s i v e l me n t ea l t e r a d a s d oe s t a d oo r i g i n a l .

E S C A L AG R Á F I C A 0

1 0 0

2 0 0

3 0 0 m

L E G E N D A C a r a c t e r i z a d o G r a ud ed e s c a r a c t e r i z a ç ã oI G r a ud ed e s c a r a c t e r i z a ç ã oI I G r a ud ed e s c a r a c t e r i z a ç ã oI I I Á r e ac o me r c i a l Á r e ar e s i d e n c i a l

5.

3-GRAUDEDE SCARACT E RI ZAÇÃO DOSL OT E SCOME RCI AI SEMI ST OS

Andr e s aKunz l e r ,Br unaMade reMar i aAl i c e

DI R E T R I Z E SE S P E C Í F I C ASP AR A E DI F I C AÇ ÕE SC OME R C I AI SDE I NT E R E S S EP A T R I MONI AL C o mop a s s a rd o sa n o s , o se d i f í c i o sd eu s oc o me r c i a l e h i s t ó r i c o sd eQ u a r a í p a s s a r a mp o r d i v e r s a sa l t e r a ç õ e st a n t o p o ru s o ,q u a n t op o re s t é t i c ap o rp a r t ed o sp r o p r i e t á r i o s .

I n f e l i z me n t e , t r a ç o sma r c a n t e sd ec a d at i p o l o g i af o r a ms e a p a g a n d o , oq u ea c a r r e t o un ai l e g i b i l i d a d ed a s f a c h a d a s ed a a mb i ê n c i au r b a n a .Oc e n t r oh i s t ó r i c of o ip e r d e n d os u a s c a r a c t e r í s t i c a s p o r n ã oh a v e r u mad i r e t r i zq u eg u i er e f o r ma s emo d i f i c a ç õ e sn a sf a c h a d a sd a sc a s a sc o mi mp o r t â n c i a h i s t ó r i c a .

E l e me n t o sh i s t ó r i c o sf o r a ms e n d os u b s t i t u í d o sp o r o u t r o sq u ed e s c a r a c t e r i z a r a mae d i f i c a ç ã o ,c o mma t e r i a i s i n c o mp a t í v e i sc o moo r i g i n a l .Ému i t oc o mu ma p a r e c e r a b e r t u r ad ev ã o se ml u g a r e si n d e v i d o s , c o l o c a ç ã od ep l a c a s g r a n d e ses e mp a d r ã oq u ec o b r e md i v e r s o se l e me n t o s , s u b s t i t u i ç ã od ee s q u a d r i a s ,e n t r eo u t r o s .A s s i m,p o u c oa p o u c o , s u a s t i p o l o g i a s p a s s a mas e r i r r e c o n h e c í v e i s e , a i n d a , p o l u í d a sv i s u a l me n t ec o mt a n t ap u b l i c i d a d e , oq u eéu ma g r a n d ep e r d ap a r aaá r e ah i s t ó r i c ad ac i d a d ed eQ u a r a í , q u e p o s s u i t a n t o s p r é d i o s d ei n t e r e s s ep a t r i mo n i a l .

A n t e sd ee n u me r a r mo sa sd i r e t r i z e sp r o p o s t a sép r e c i s o c o mp r e e n d e ra sp a r t e sq u ec o mp õ e mu maf a c h a d a , s e n d o q u ee s s ac o r r e s p o n d eau mad a sf a c e sd ae d i f i c a ç ã o .D e a c o r d oc o man o me n c l a t u r aa r q u i t e t ô n i c a ,a sf a c h a d a sd e i n t e r e s s ed ep r e s e r v a ç ã os ã oc o n s t i t u í d a sp o rt r ê sp a r t e s b á s i c a s : • C o r o a me n t o : c o b e r t u r a , p l a t i b a n d aec i ma l h a .

• C o r p o : p a v i me n t o s e x i s t e n t e s a c i mad ot é r r e o .

• E mb a s a me n t o : b a s ed op r é d i oen o r ma l me n t ec o r r e s p o n d e a ot é r r e o .

a mb i ê n c i ah i s t ó r i c aq u ee s t e sp r é d i o st r a z e mp a r aac i d a d e .

D e p o i sd ee s t u d o ss o b r eoa s s u n t o ,f o r a mp e n s a d a s e s t r a t é g i a s p a r aar e c u p e r a ç ã od a s e s q u a d r i a s q u er e me t a m à st i p o l o g i a s ,o r g a n i z a ç ã od ee l e me n t o se x t e r n o sea p u b l i c i d a d en a s f a c h a d a s , s e n d oa s p r o p o s t a s : • N ã oi n s e r i r n o v o se l e me n t o s , f i x o so umó v e i sp r e s o sn a s f a c h a d a sp r e s e n t e sn az o n ac o me r c i a l , a t éa q u e l e sq u es e p r o j e t e ms o b r eop a s s e i oc o mo : ma r q u i s e s , c o n d i c i o n a d o r e s d ea r , c o mp r e s s o r e s , p a i n é i s es u p o r t e s .

• D e v eh a v e rp l a c ai n d i c a t i v ac o me x p r e s s õ e sq u e c o r r e s p o n d a mài d e n t i f i c a ç ã od oe s t a b e l e c i me n t o .N ã oé p e r mi t i d oon o med ef a n t a s i a ,r a z ã os o c i a l ,n o med o p r o p r i e t á r i oo ur e s p o n s á v e l ,n o med oe s t a b e l e c i me n t o , ma r c a so ul o g o t i p o s , s í mb o l o s , d e s e n h o sei l u s t r a ç õ e sq u e f a ç a mr e f e r ê n c i aàp r o d u t o s es e r v i ç o s o f e r e c i d o s .

S e r áp e r mi t i d aai n s t a l a ç ã od et o l d o s o uc o b e r t u r a s d el o n a e n c e r a d ao uma t e r i a l s i mi l a r s o b r eo s p a s s e i o s o u l o g r a d o u r o s e x c l u s i v o s d ep e d e s t r e s , q u eo b e d e ç a ma o s s e g u i n t e s r e q u i s i t o s : I d e v e r ã os e r r e t r á t e i s o ud ef á c i l r e mo ç ã o ; x c e d e r ap a r t ed op a s s e i oo ul o g r a d o u r o I I n ã op o d e r ã oe c o r r e s p o n d e n t eàt e s t a d ad oe s t a b e l e c i me n t op a r aoq u a l f o r a ma u t o r i z a d a s ; I I I n ã oa v a n ç a r ma i s q u e1 / 3( u mt e r ç o ) d al a r g u r ad o p a s s e i o ; I Vn o s p a v i me n t o s t é r r e o s , aa l t u r amí n i mas e r ád e2 , 5 0 m ( d o i s me t r o s ec i n q ü e n t ac e n t í me t r o s ) , e n t r eac a l ç a d aeo l i mi t ei n f e r i o r d ome s mo ; Vn ã op o d e r ã od i f i c u l t a r oe s c o a me n t od a s á g u a s p l u v i a i s ; V I s u a s l a t e r a i s d e v e r ã os e r a b e r t a s , s e mo b s t r u ç ã od o t r â n s i t od ep e d e s t r e s .

• D e v e r ã oo b e d e c e r àa l t u r amí n i mad e2 , 2 0 mme d i d ad o p i s oàf a c ei n f e r i o r d ap l a c ap a r a l e l a , p o d e n d od i s t a r d o p l a n od af a c h a d ae ma t é0 , 1 0 m; • P o d e r ã os e r e n c a i x a d a s s o b r eo s v ã o s d a s p o r t a s f a c e a n d oap a r t ei n f e r i o r d a s v e r g a s o ua c i mad a s v e r g a s ; E x e mp l od ep l a c ap a r a l e l aàf a c h a d ao ul e t r e i r oc o mt e s t a d a i n f e r i o r a1 0 m:

• A sp l a c a ss ã op e r mi t i d a sa p e n a sn op r i me i r op a v i me n t o , n ã od e v e n d ou l t r a p a s s a ron í v e ld op i s od os e g u n d o p a v i me n t o .

• Q u a n d os óh áu me s t a b e l e c i me n t oc o me r c i a l l o c a l i z a d o n ot é r r e o , s e r áp e r mi t i d aac o l o c a ç ã od eu map l a c ad ec a d a t i p o : p a r a l e l aep e r p e n d i c u l a r .

• N ã os e r áp e r mi t i d aac o n s t r u ç ã od en e n h u me l e me n t o c o n s t r u t i v oq u ea v a n c es o b r eas u p e r f í c i e , oe s p a ç oa é r e o o uoe s p a ç os u b t e r r â n e od o s l o g r a d o u r o s p ú b l i c o s o ud o s i mó v e i s v i z i n h o s , t o ma n d o s ec o mor e f e r ê n c i a s o s a l i n h a me n t o s o f i c i a i s d o s l o g r a d o u r o s p ú b l i c o s eo s l i mi t e s d o s l o t e s c o n t í g u o s ( e x e mp l o : ma r q u i s e s ) .

• N ã os e r áp e r mi t i d aai n s t a l a ç ã od ef a i x a s , t o t e n s , p a i n é i s , b a n n e r s emu r a i s p u b l i c i t á r i o s .

• Q u a n d ooe s t a b e l e c i me n t os el o c a l i z ae me s q u i n ao uc o m ma i s d eu maf r e n t ep a r ar u a , s e r áp e r mi t i d aac o l o c a ç ã od o s d o i s t i p o s d ep l a c ae mc a d at e s t a d ad oi mó v e l .

• H a v e r áai s e n ç ã od oI P T Uq u a n d op a t r i mô n i oe s t i v e r b e mp r e s e r v a d o , ap a r t i r d el a u d or e a l i z a d oa t r a v é s d o mu n i c í p i od eQ u a r a í .

• Q u a l q u e r t i p od ed e s c a r a c t e r i z a ç ã os e r ás u j e i t oa p a g a me n t od emu l t a s e , a i n d a , d e v ea j u s t a r a s a l t e r a ç õ e s r e a l i z a d a s n ac a s ap o r t e mp od e t e r mi n a d o .

I Aa l t u r ad ap l a c an ã op o d e r áu l t r a p a s s a r 0 , 8 0 mea e s p e s s u r an ã op o d e r áe x c e d e r 0 , 1 5 m;

6.

1-DI RE T RI ZE SE SPE CÍ F I CASP ARAE DI F I CAÇÕE SCOME RCI AI SDEI NT E RE SSE

• A s p l a c a s p e r p e n d i c u l a r e s t e r ã oá r e amá x i mad e0 , 5 0m² eoe s p a ç a me n t oe n t r eap l a c aeoa l i n h a me n t od a s f a c h a d a s d e0 , 1 0 m.

• D e v e r ã os e r f i x a d a s n ap a r e d e , d e s d eq u er e s p e i t e m u maa l t u r al i v r emí n i mad e2 , 5 0 m, me d i d ad op a s s e i oà f a c ei n f e r i o r d ap l a c ap e r p e n d i c u l a r ;

• Q u a n d oh áu mo uma i s e s t a b e l e c i me n t o s a c i mad ot é r r e o , ép e r mi t i d aac o l o c a ç ã od eu mt i p od ep l a c a( p a r a l e l ao u p e r p e n d i c u l a r ) n ap o r t ad ea c e s s oa op a v i me n t os u p e r i o r .

A i d e n t i f i c a ç ã od ec a d ae s t a b e l e c i me n t op o d e r áe s t a r l o c a l i z a d an o“ h a l l d ee n t r a d a ”o un a sp o r t a sd ea c e s s od o e s t a b e l e c i me n t od e n t r od oe d i f í c i o .

• P l a c a s P a r a l e l a s àF a c h a d ao uL e t r e i r o s d e v e r ã oo b e d e c e r : Od e s e n v o l v i me n t od e s t a sd i r e t r i z e sv i s aame l h o r c o n s e r v a ç ã od o se d i f í c i o sh i s t ó r i c o su s a d o sp a r ac o mé r c i o , t e n t a n d or e s g a t a rs u a sc a r a c t e r í s t i c a sv i s u a i set o d aa

I I E mi mó v e i s c u j at e s t a d aéi g u a l o us u p e r i o r a1 0me t r o s ei n f e r i o r a5 0me t r o s , ot a ma n h omá x i mop e r mi t i d op a r aa c o l o c a ç ã od ep l a c a , s e r ád e3 m² .

Aa l t u r ad ap l a c an ã o p o d e r áu l t r a p a s s a r 0 , 9 0 meae s p e s s u r an ã op o d e r á e x c e d e r 0 , 1 5 m; I I I I mó v e i s c o mt e s t a d ai g u a l o us u p e r i o r a5 0me t r o s p o d e r ã or e c e b e r d u a s p l a c a s p a r a l e l a s e ms u af a c h a d a , c o m aá r e at o t a l i n d i v i d u a l n ã os u p e r i o r 5 m² .

Aa l t u r ad ap l a c a n ã op o d e r áu l t r a p a s s a r 1 , 0 0 meae s p e s s u r an ã op o d e r á e x c e d e r 0 , 1 5 m;

• Ae s p e s s u r ad ap l a c ap e r p e n d i c u l a r n ã op o d e r á u l t r a p a s s a r 0 , 1 5 m;

• Ai n s t a l a ç ã od ee q u i p a me n t o sd ea r c o n d i c i o n a d od e v es e r r e v e r s í v e l , n ã od e v es e rf e i t an a sj a n e l a s , o r n a me n t o s , o u o u t r o sl o c a i sq u ed e s c a r a c t e r i z e maf a c h a d a .I n s t a l a re m l o c a i s me n o s v i s í v e i s , e má r e a s i n t e r n a s d ev e n t i l a ç ã o .

Andr e s aKunz l e r ,Br unaMade reMar i aAl i c e

DI R E T R I Z E SE S P E C Í F I C ASP AR A E DI F I C AÇ ÕE SC OME R C I AI SDE I NT E R E S S EP A T R I MONI AL Ap a r t i r d ad e l i mi t a ç ã od op e r í me t r od aá r e ad ec o mé r c i o n ac i d a d ed eQ u a r a í , og r u p ot r a b a l h o uc o me s s ar e g i ã op a r a a n á l i s e sd el o t e sd ei n t e r e s s ep a t r i mo n i a l ec l a s s i f i c a ç ã od e u s o s ( c o me r c i a l , r e s i d e n c i a l o umi s t o ) .

D i a n t ed at a b e l a , p o d e s eo b s e r v a r q u eg r a n d ep a r t ed a s e d i f i c a ç õ e ss e l e c i o n a d a sp a r aoe s t u d os ã od eg r a uI I Id e d e s c a r a c t e r i z a ç ã o ,o us e j a ,q u a n d oh áa l t e r a ç ã on a c o mp o s i ç ã oa r q u i t e t ô n i c ad oe d i f í c i o .S u ag r a n d ema r i o r i a a p r e s e n t as u b s t i t u i ç ã od ee q u a d r i a s ,a b e r t u r ad ev ã o s , r e t i r a d ad ee l e me n t o si mp o r t a n t e sd a st i p o l o g i a s , g r a n d e s v i t r i n e se , e ma l g u n sc a s o s , u mag r a n d ep o l u i ç ã ov i s u a l p o r c o n t ad a s p u b l i c i d a d e s .

O u t r oa s p e c t oq u ec h a maa t e n ç ã oér e f e r e n t eà s t i p o l o g i a s .

N ã oh ác a s a s d ei n t e r e s s ep a t r i mo n i a l mo d e r n i s t a C o m or e s u l t a d oo b t i d op e l aa n á l i s eee s t u d o ,f o i c o mu s oc o me r c i a l o umi s t on aá r e ae mq u e s t ã o .

A i n d a , h á t r a b a l h a d oa p e n a s c o ml o t e s d ei n t e r e s s ep a t r i mo n i a l d eu s o s o me n t eu me x e mp l a r d el u s o b r a s i l e i r aq u ee n c o n t r a s ee m c o me r c i a lo umi s t o ,p a r af a z e re n t ã oac l a s i f i c a ç ã od a s ó t i mo e s t a d od ec o n s e r v a ç ã o ,e n q u a d r a n d o s ec o mo t i p o l o g i a s . c a r a c t e r i z a d a .

A p ó sac l a s s i f i c a ç ã od a st i p o l o g i a s( E c l é t i c aS é c u l oX I X , N o t a s et a mb é mu mama i o rc o n c e n t r a ç ã od ec a s a s E c l é t i c aS é c u l oX X ,E c l é t i c aS i mp l i f i c a d a ,N e o c o l o n i a l , E c l é t i c a sS i mp l i f i c a d a s ,P r o t o mo d e r n a seV e r n a c u l a r e sn o P r o t o Mo d e r n a ,V e r n a c u l a reMo d e r n i s t a ) ,o sl o t e sf o r a m p e r í me t r o ,s e n d o ,ama i o r i ad e l a s ,e mg r a uI IeI I Id e c l a s s i f i c a d o se mc a r a c t e r i z a d aeg r a u sd ed e s c a r a c t e r i z a ç ã o d e s c a r a c t e r i z a ç ã o .

I , I I eI I I .

I s s of o i f e i t op a r at e r s ei d e i ad eq u a i se r a mo s c a s o sma i sc o r r i q u e i r o sn e s s aá r e a ,p a r ae n t ã os e r e m L e v a n d oe mc o n s i d e r a ç ã ot o d ool e v a n t a me n t od ed a d o s e l a b o r a d a s a s p r o p o s t a s d ef a c h a d a s . p a r ae s t ae s t a p ad ot r a b a l h o , f o r a me s c o l h i d o se x e mp l a r e s p a r ad e mo n s t r a ra sp r o p o s t a su t i l i z a n d oa sd i r e t r i z e s A s s i m, o sl o t e sc i t a d o sf o r a mc o n t a b i l i z a d o sp a r ae n t ã o c r i a d a s p e l og r u p o . s e r o b t i d oor e s u l t a d od e mo n s t r a d on at a b e l a :

VE R NA C UL AR GR A UI I

GR A UI I I

P R OT OMODE R NA GR A UI I

GR A UI I I

E C L É T I C AS I MP L I F I C AD A GR A UI I

GR A UI I I

6.

2-DI RE T RI ZE SE SPE CÍ F I CASP ARAE DI F I CAÇÕE SCOME RCI AI SDEI NT E RE SSE

Andr e s aKunz l e r ,Br unaMade reMar i aAl i c e

VE RNACUL AR-GRAUI I

VE RNACUL AR-GRAUI I I

7.

1-PROPOST ASDEI NT E R VE NÇÃO DASF ACHADAS-VE RNACUL AR

Andr e s aKunz l e r ,Br unaMade reMar i aAl i c e

P R OT OMODE R NA-GR AUI I

7.

2-P R OP OS T ASDEI NT E R VE NÇÃO DASF ACHADAS-P R OT OMODE R NA

P R OT OMODE R NA-GR AUI I I

Andr e s aKunz l e r ,Br unaMade reMar i aAl i c e

E CL É T I CAS I MP L I F I CADA-GR AUI I

E CL É T I CAS I MP L I F I CADA-GR AUI I I

7.

3-P R OP OS T ASDEI NT E R VE NÇÃO DASF ACHADAS-E CL É T I CAS I MP L I F I CADA

Andr e s aKunz l e r ,Br unaMade reMar i aAl i c e