VERITAS VELUPTA

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Veritas Velupta Revista

É com grande entusiasmo que lançamos a Veritas Velupta, uma nova revista digital que surge para celebrar e enaltecer o cinema nacional.

Acreditamos que a arte independente precisa ser amplificada. O cinema brasileiro é rico, diverso e multifacetado, refletindo a complexidade e a beleza do nosso país. Pensando nisso, a Veritas Velupta busca ser um palco para aqueles que ousam criar além dos limites impostos, que desafiam narrativas convencionais e que procuram contar histórias por meio da sétima arte.

Nossa missão é fomentar o diálogo, abrir espaço para novas vozes e criar um ambiente em que a arte possa prosperar sem amarras. Acreditamos que, ao exaltar o cinema nacional, estamos contribuindo para a preservação de nossa identidade cultural e incentivando uma produção artística mais inclusiva e representativa.

Nesta primeira edição, trazemos entrevistas exclusivas com as atrizes Helena Paixão, Bell Talarico e Lua, celebrando suas carreiras e o lançamento do filme ‘A casa modelo’ .

Convidamos você, leitor, a embarcar conosco nessa jornada de descoberta e apreciação do cinema nacional.

Seja bem-vindo a Veritas Velupta.

Vamos juntos celebrar o cinema nacional!

Equipe Velupta

Entrevistacom HelenaPaixão

A atriz conta sobre o início de sua carreira artística e detalhes da criação de sua personagem em ‘A casa modelo’.

Como você construiu a personagem Nina?

Assim que li o roteiro, imaginei a Nina como uma daquelas assassinas de filmes dos anos 70. Então, comecei a assistir a muitos filmes desse estilo.

Recentemente, eu havia assistido à série The Hunter, que tem uma personagem com esse estilo. Além da Anjinha Dinamite, do ScoobyDoo. Eu me inspirei muito nesses estilos e nas personalidades delas.

Também busquei a fundo cada emoção da Nina, porque a vejo como uma personagem cheia de camadas, imaginei como foi sua vida desde o nascimento ao dia em que foi realizar aquele último trabalho.

Fale um pouco sobre sua personagem.

A Nina é o tipo de personagem com várias camadas e, conforme o andamento do filme, fica muito mais visível todas a bagagem de emoções que ela carrega. Eu diria que é uma personagem que começa de um jeito e termina totalmente transparente, mostrando o que realmente sente e sentiu em muitos momentos. Isso faz com que a compreendamos mais.

Como foi a experiência de trabalhar no filme ‘A casa modelo’?

Foi uma experiência muito gostosa e está sendo muita coisa nova. Antes disso, fizemos ‘O dilema de Ícaro’, foi a primeira vez que trabalhei com a Velupta, mas esse está uma coisa muito tipo Hollywood, com estreia no shopping, entrevistas, fotos e está sendo uma experiência muito gostosa e de muita aprendizagem também.

Como foi seu primeiro contato com a arte?

Eu tinha uns 7 ou 8 anos e adorava escrever peças teatrais, até que um dia, decidi apresentar uma de minhas peças junto a umas amigas para o Dias das Mães.

Quais seus filmes favoritos?

Se você pudesse escolher uma série de TV ou filme para trabalhar, qual seria? Ai, meu Deus! Eu acho que escolheria ‘Coisa mais linda’. Eu gosto bastante da direção, da fotografia e da trilha sonora dessa série. É uma série nacional da Netflix, que fala sobre uma mulher que vai para o Rio de Janeiro e abre um bar de jazz. Se passa nos anos 50 e eles exploram bastante problemáticas e questões da época

Eu sou cheia de filmes favoritos, essa é difícil! Gosto muito de ‘Harry Potter’ porque lembra minha infância, ‘Irmão Urso’ e ‘Reflexões de um liquidificador’.

Com qual ator ou atriz você gostaria de contracenar?

Thais Araújo porque ela é uma imensa inspiração para mim. Também adoraria trabalhar com a Camila Pitanga e o Wagner Moura, pois me inspiro muito neles também.

”Precisamos começar a exaltar e consumir mais arte periférica.”
Helena Paixão

Entrevista com Lua

A atriz fala sobre suas inspirações artísticas e como foi sua experiência de interpretar uma personagem tão complexa em ‘A casa modelo’.

Como foi a experiência de trabalhar no filme ‘A casa modelo’?

A experiência foi muito diferente porque eu nunca havia trabalhado em um set por tanto tempo de gravação, mas foi muito bom. Eu gostei bastante e pretendo fazer mais coisas relacionadas ao cinema.

Fale um pouco sobre sua personagem no filme

A Agatha é uma personagem bem fria, mas ao mesmo tempo, bem apegada a irmã. Ela é do tipo que tem sentimentos, mas não demonstra.

Como você construiu sua personagem

A Agatha foi um personagem difícil de construir, mas eu fui criando histórias para ela.

Eu imaginei como foi sua infância, como era a relação com os pais, com a irmã, como ela cresceu e desenvolveu.

Eu escrevi histórias do “passado” de Agatha e aos poucos fui me conectando e compreendendo a personagem.

Como foi seu primeiro contato com a arte?

Desde pequena, sempre tive contato com a arte, mas especificamente com a música. Minha mãe era cantora, então, sempre me incentivou a

cantar e buscar a música para tudo na minha vida. A partir daí, nasceu meu interesse por teatro e cinema.

Se você pudesse escolher uma série de TV ou filme para trabalhar, qual seria?

Eu acho que eu escolheria trabalhar no filme ‘Invocação do Mal’. Não só porque é o meu favorito, mas porque as atuações dele são muito fortes. Eu quero chegar a esse nível de atuação! Quero fazer essa atuação que eles fazem. Acho a vibe muito misteriosa e intrigante.

Com qual ator ou atriz você gostaria de contracenar?

Eu não tenho um ator ou atriz favorito, mas eu adoraria contracenar com a Zendaya. Ela faz um estilo de atuação muito único.

Quais são seus filmes favoritos?

Eu sou bem eclética para filmes, gosto muito de ‘Invocação do Mal’ e ‘A culpa é das estrelas’, além de diversas animações.

”A arte transforma o ambiente e a vida das pessoas.”

Entrevistacom BellTalarico

A atriz conta sobre suas inspirações no audiovisual e suas técnicas para compor uma personagem tão emblemática como Vitória.

Como foi a experiência de trabalhar no filme ‘A casa modelo’?

Nossa, foi maravilhoso! Muito desafiador e intenso.

Sinto um crescimento artístico gigante, porque eu nunca tinha gravado algo tão complexo na vida. Ainda mais por termos gravado tudo em um mesmo dia... Foi muito desafiador, mas gostoso. Além de gravar como atriz, também foi ótimo acompanhar todos os bastidores da parte artística, direção, fotografia. Essa experiência incrementou muito na minha vida artística.

Fale um pouco sobre sua personagem Vitória no filme “A casa modelo”.

Além de apaixonada por uvas, Vitória é inteligente e manipuladora rs! Mas eu acredito que o plano dela é muito maior do que se vê.

Não tenho dúvidas de que a Vitória é a representação de um lado que todos temos dentro de si.

Como você construiu a personagem Vitória?

Foi uma mistura do que o diretor nos passou, com o que consegui entender lendo o texto. O Anderson é muito aberto a nos deixar construir a personagem. Então, quando eu li, tive essa visão da Vitória, mas sempre “passando um pano para mim mesma”, pois acho que a Vitória é uma cebola - ela tem um milhão de camadas além do que é mostrada.

Quando li o roteiro, pensei: “ok, entendi essa primeira camada, agora vamos aprofundar”.

Eu sinto que fui me aprofundando com a ajuda do Anderson, bem como das referências que ele e a Bruna trouxeram, junto a essa parte criativa de atriz e de interpretação.

Se você pudesse escolher uma série de TV ou filme para trabalhar, qual seria?

Eu escolheria a série ‘This Is Us’, porque ela é uma série que me acrescenta muito pessoalmente. É uma série que eu levo para a vida e que eu indico todo mundo a assistir, porque é muito terapêutica e, ao mesmo tempo, é um elenco muito profundo e intenso. Ela aborda coisas maravilhosas. Eu sou completamente apaixonada por essa série!

Com qual ator ou atriz você gostaria de contracenar?

Eu adoraria contracenar com a Fernanda Torres, porque eu queria aprender um pouco mais dessa atuação brasileira, e a Fernanda Torres é uma atriz que faz comédia, drama e diversas linguagens. Eu a acho incrível!

Quais seus filmes favoritos?

Eu sou muito eclética e gosto daqueles filmes que nos fazem sentir que estamos ali, vivenciando aquela experiência com os personagens. Gosto muito de ‘Senhor dos Anéis’, ‘High School Musical’ e ‘Rocky Balboa’.

“A democratização do acesso a arte é essencial para o fomento de tudo o que é novo.”
Bell Talarico
A c a s a m o d e l o

O filme “A casa modelo” nasceu de uma parceria entre a Velupta Produções e a Associação Cultural Kinkaku-Ji do Brasil (Templo Enkoji).

O curta-metragem foi escrito, dirigido e produzido por Anderson Cosme e Bruna Ribeiro, e protagonizado pelas atrizes Helena Paixão, Lua e Bell Talarico.

A história retrata três vidas distintas que se colidem em uma noite sombria de almas desoladas.

Expediente

Redação: Bruna Ribeiro

Fotos: Anderson Cosme

Diagramação: Bruna Ribeiro

Revisão: Anderson Cosme

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