No ápice da glória

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Nasceu em 11 de julho de 1873, na cidade de Santo Ângelo. Nos anos de 1891 a 1893, serviu em forças civis reunidas e comandadas pelo Coronel Salvador Aires Pinheiro Machado, no município de São Luiz Gonzaga. Nesse período, foi Tenente do 1º Corpo Provisório da 4ª Brigada da Divisão do Norte. Organizado o 3º Batalhão de Infantaria da Brigada Militar, foi nomeado Alferes em 1893. Antes, porém, em 3 de maio de 1893, participou da batalha do Inhanduí, em Alegrete, onde as forças republicanas, com um efetivo de 4.000 homens, sob o comando dos generais Francisco Rodrigues de Lima e Hipólito Ribeiro, enfrentaram uma coluna federalista ao comando de Gumercindo Saraiva, com aproximadamente 6.500 combatentes. Em 25 de setembro de 1893, combateu no Passo Mariano Pinto em 18 de outubro, em Mato Português, e em 9 de dezembro no encontro de Itajaí, então ocupada por poderosa força revolucionária. Após brilhantes feitos, foi desligado da Divisão Norte, tendo o comandante da Divisão declarado de “leais, bravos e abnegados servidores da Pátria”. As Unidades da Brigada Militar, embora prestando os mais assinalados serviços à causa republicana, vinham operando de forma esparsa, enquadradas em forças diversas. A fim de dar-lhe maior eficiência e ao mesmo tempo em que estreitaria os elos da camaradagem entre todas, o Governo deliberou que todos os corpos passassem a operar em conjunto, sob a direção do Comandante-Geral, Coronel do Exército Joaquim Pantaleão Teles de Queiroz. Leopoldo Aires participou no combate no Capão do Carovi, em 10 de agosto, onde foi mortal o ferimento recebido pelo Coronel Fabrício Pilar, Comandante do 1º Regimento de Cavalaria, que fazia a vanguarda da Coluna Legalista. As forças de Marcelino Pina, depois de encontros na serra do Caverá, foram vencidas e agora lançaram um ataque ao bivaque, na Boca da Serra, sendo logo repelidas pela 3ª Companhia, sob o Comando de Leopoldo. O 3º Batalhão de Infantaria, do qual fazia parte o Tenente Leopoldo, combateu dia 7 de dezembro na Estância Mendes e, em 1895, contra Aparício Saraiva, a 19 de março, no Passo da Estiva, e a 13 de abril, no Passo da Viúva Flora, no rio Santa Maria-Chico. O Tenente Leopoldo Ayres de Vasconcellos assumiu o comando do batalhão, por Ter sido gravemente ferido o TenenteCoronel Jerônimo Fernandes de Oliveira, não obstante ter sido também ferido levemente. Iniciadas as negociações para pacificação do Estado, suspensas as operações em 6 de junho de 1895, regressou com sua unidade para Porto Alegre.


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