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ENTREVISTa
Fátima de Sousa jornalista fs@briefing.pt
António Gonçalves, 41 anos, usou os números para convencer a banca a financiar o projecto Under Siege, o primeiro jogo português para PS3. O facto de a indústria de videojogos já facturar mais do que a música e o cinema juntos ajudou-o a vencer o conservadorismo dos interlocutores, pondo-os a fazer contas de somar e multiplicar…
António Gonçalves, director-geral da Seed Studios
Ramon de Melo
Pus a banca a fazer contas
Fibra | Esta entrevista acontece no dia previsto para o lançamento do Under Siege na Playstation Network. Depois do adiamento, em consequência do ataque de hackers à rede, qual é a expectativa? António Gonçalves | Já fiz todo o tipo de cenários. Tive mesmo um período em que disse que não fazia a barba enquanto o jogo não saísse. E a verdade é que estive três meses e tal com a barba a
“Nunca estivemos parados. Reinventámos o Under Siege com mais algumas features que o tornaram mais completo, mais rico. Sempre que acontecia um entrave soubemos transformámo-lo numa vantagem”
crescer… Até que passamos o quality assurance e nos dizem que o jogo está aprovado. Então fiz a barba, porque pensava que o jogo sairia na semana seguinte, mas a Playstation Network foi atacada e o lançamento adiado. Foi mesmo na mouche… Mas não havia hipótese: antes do ataque eram apenas 20 pessoas a sofrer pelo jogo (as 20 que integram a Seed Studios), depois eram 77 milhões. Com o lançamento a concretizar-se, >>>
O novo agregador das comunicações
Junho de 2011
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