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Entrevista
João Teives director do Advocatus
Hermínio Santos jornalista hs@briefing.pt
“O que aconteceu neste país foi que, com os sucessivos governos, houve uma super-produção legislativa. Não houve ministro nenhum que não quisesse deixar a sua marca com alterações sem que a legislação existente se fosse consolidando através da jurisprudência, através da doutrina, como era no tempo em que iniciei a carreira”, diz Alfredo de Sousa, 70 anos, provedor de Justiça desde Julho de 2009
Alfredo José de Sousa, provedor de Justiça
Ramon de Melo
Ministros querem deixar marca
Advocatus | Quais são os dados finais sobre a actividade do provedor de Justiça em 2010? Qual foi a rácio entre os processos abertos e concluídos em 2010 e em 2009? Alfredo José de Sousa | No ano passado, o número de processos
abertos diminuiu ligeiramente relativamente a 2009. Houve muito mais processos findos em 2010 do que antes e diminuiu a pendência. O número total de processos pendentes, no final de 2010, era de 2 282 para uma entrada de 6 488 processos no mesmo ano.
Advocatus | Continua a existir uma décalage tão grande entre as queixas no distrito de Lisboa e no resto do país? AJS | Continua e é natural que esta situação se mantenha. É a macro-cidade, há mais conflitualidade e a administração está mais próxima. >>>
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Maio de 2011
O agregador da advocacia