Entrevista a Daniel Proença de Carvalho

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Entrevista

Fátima de Sousa jornalista fs@briefing.pt

“Por uma questão de princípio e de eficiência, o Ministério Público e as polícias de investigação criminal deviam estar coordenados, mas o que acontece neste momento é que há tantos feudos que não há coordenação possível”. Quem o afirma é Daniel Proença de Carvalho, 70 anos, numa entrevista em que critica os estados de alma que perturbam a Justiça e os tribunais por fazerem prevalecer o direito à informação sobre o direito ao bom nome

Daniel Proença de Carvalho, sócio da Uría Menéndez & Proença de Carvalho

Ramon de Melo

Feudos bloqueiam Justiça

Advocatus| É advogado, mas já passou pela política, pela comunicação social… Como é que lhe aconteceu este percurso de vida? Daniel Proença de Carvalho | Sou principalmente advogado, foi a profissão que assumi. Episodicamente, por razões da nossa História 30

Novembro de 2011

recente, acabei por me envolver na política e na comunicação social. Sempre com espírito de missão, como um serviço prestado à comunidade por exigência ética e pessoal. À revolução de 74 seguiu-se um período muito conturbado. Nesse

início da nossa democracia, senti-me obrigado a prestar o meu serviço em defesa dos valores em que acreditava, os valores da democracia política e da economia de mercado. Foi por exigência cívica, não como actividade profissional. Tanto assim que na política nunca O agregador da advocacia


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