PORTFÓLIO
FRANCISCO FONTENELE


Universidade Federal do Rio de Janeiro
Graduação em Arquitetura e Urbanismo
2019+
Estágio:
Estágiario| Flávia de Faria arquitetura
Estágiario| Vistara Paisagismo
Monitoria:
Projeto Paisagistico I
Concepção da Forma Arquitetônica II
Projeto Arquitetônico IV
Concursos:
120 Hours
CURA
Arquisur
Archstorming
Segundo Colocado no 7 prêmio CURA
• AutoCad
• Sketchup
• Photoshop
• Indesign
• Illustrator
• V-ray
• Revit
• Archicad
“A arquitetura não lida com coisas abstratas como filosofia. Saber o que está fazendo é importante, mas não começa por aí. Começa com emoções”
ZUMTHOR; Peter
Apoio ao entregadorCURA
Campo de refugiados Mayukwayukwa
Escola FDE- Terreirão
Edificio Niteroi
Visões de lugar algum
APOIO
Equipe: Lucas Freitas, Maria Izabel Viana e Natália Lopes
Orientador: Guilherme Lassance
Concurso: CURA
O programa consiste em permitir que os entregadores tenham um suporte necessário por diversos pontos da cidade. Logo o programa utiliza de uma estrutrua modular que possa ser replicável e de fácil adaptação. Para a aplicação o projeto utiliza de um sistema de andaimes com peças tubulares de aço galvanizado, chapas de alumínio dobrado e telhas de policarbonato.
Durante o desenvolvimento do projeto, toma-se como objetivo o suporte infraestrutural e urbano para os profissionais do setor de transporte de mercadorias no regime conta própria e regularizados que assumiram um dos grupos de profissionais mais expostos nos últimos anos e sem o devido reconhecimento social e trabalhista. A produção laboral desempenhou um papel imprescindível para o funcionamento de outras atividades essenciais no período de crise sanitária da Covid-19 onde parte da população se manteve em isolamento enquanto o setor se colocava em exposição para que a população e outros serviços pudessem caminhar. Apesar da alta demanda do cenário trabalhista e do reconhecimento superficial da profissão, isso não se converteu em maiores rendimentos salariais, legislativos e condições qualitativas de exercer a profissão. Mesmo com esse cenário de vulnerabilidade e desprezo pelo setor, o trabalho de entregador continua atraindo
números maiores de pessoas devido às crises enfrentadas pelo país e seus estados. Atentos às necessidades básicas para a execução da atividade, propõem-se uma análise territorial da cidade do Rio de Janeiro se comprometendo em articular as demandas da categoria com o desenho e a formação de território que temos consolidado hoje.
Escolha do local
O projeto se localiza na zona sul do Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana. O território possui o seu grande grau de notabilidade por carregar uma complexidade de relações que passam por esferas territoriais de desenho urbano e seu processo de urbanização e modernização da cidade até as esferas sociopolíticas e de ordem de poder paralelo como características históricas e clássicas na discussão de formação de
cidade dentro do território carioca. Tendo em vista o traçado urbano do Rio de Janeiro e toda a teoria de cidade que foi implantada no seu período de urbanização e modernização, a cidade carrega diversas patologias que repercutem no recorte da mobilidade dos trabalhadores do setor ainda em um momento onde a discussão sobre cidade e deslocamento somado ao antropoceno se faz presente com extrema força. Segundo a Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), a região Sudeste do Brasil foi a que mais registrou aumento de óbitos de entregadores ciclistas da categoria de 2010 a 2017. E o Rio de Janeiro se destaca como a segunda cidade da região com as maiores taxas. Esse cenário envolvendo ciclistas é uma alarmante evidência da urgência do aprofundamento da pauta da mobilidade por bicicleta nos 3 níveis de governo na Cidade do Rio.
O desenho tem como base o que já há de existente no recorte. O bairro de Copacabana conta com poucas ciclovias e ciclofaixas, não havendo conexão do traçado e dificultando o real uso da via de transporte por bicicletas. Com isso, há uma preocupação em utilizar o traçado do local e as ciclovias existentes e importantes dos bairros no entorno e propor um desenho que conecte e sintetize o transporte por bicicleta no local. Com esse desenho há duas conexões evidentes que são a Cantagalo e a Cardeal Arcoverde, ambas localizadas estrategicamente nas saídas de metrô e em praças onde receberão o edifício modular de suporte ao programa. O resultado dessa escolha permite um maior diálogo entre outros bairros e seus desenhos de suporte gerando uma maior flexibilidade do empregador do serviço com a cidade.
Equipe: Lucas Freitas, Maria Izabel Viana
Orientador: Diego Portas
Concurso: Archstorming
O assentamento está localizado na Zâmbia, no distrito de Shibanga e tem a finalidade de propor autonomia para os refugiados no local. Para isso, a estrutura é pensada de forma simples que possa ser ensinada e autoconstruida pela comunidade local. Além disso, utiliza-se de um sistema compacto e linear, proporcionando um maior aproveitamento do terreno pelas proprias pessoas, além de um potencial construtivo na região.
The debate on refugees has been the highlight on the international scene in recent years due to the large scale of immigration flows and the lack of human dignity. Throughout the course of history, various negative conditions, such as persecutions and wars, have separated people from their original roots.
In contemporary times, a range of factors involving housing infrastructure makes the scenario even more complex for an intervention, which requires a deep look, both in structural and identity issues. According to the United Nations, the current situation is a combination of new and old conflicts, still ongoing, which are aggravated by the
local economic and social crisis. In this context, the creation of a refuge does not only mean a place of physical shelter, but also a symbol of cultural welcoming; a propitious environment for the roots of these peoples to be duly recovered and preserved. Mayukwayukwa, therefore, must represent a space of support and resistance: for life and ancestral memory. “África, surge et ambula!”
Aiming at self-construction, the project is concerned with reducing the number of complex structures and exemplifying how a simple architecture can provide quality of life and meet the needs of its members. Through a previous study on the architecture and
local culture, we searched for a synthetic design, so that we could include the community within the construction. Using a linear organization, the refuge has a series of spaces of similar size that can be built in phases and are adaptable according to local demand. The program permeates the environment from walls of compacted earth, between curved and straight shapes, exploring the materiality of the region. The structure has a pavilion that is supported by wooden porticos with the rooms set back about 2 meters, in order to provide greater hygrothermal efficiency. In this way, exploring more the use of balconies and allowing cross circulation. The partial sealing of the
corridors using local fabrics also helps to preserve the thermal inertia in the environment. The thatched roof has a zenith opening at its top to condition the light and allow a chimney effect that conditions the hot air outside the building. The pre-existing building, on its turn, was reconfigured to collect water in periods of rain, as well as a reservoir in periods of drought, shortening the distance between extraction and use of the most important resource for human survival: water.
“In that big farm there is no rain it is the sweat of my face that waters the plantations” (JACINTO, António; Monangamba)
World Panorama
Mass
Legend Source:
Location on the map
Percentage of refugees on the continent
Percentage of refugees in the country
Data on the ages of refugees
Equipe: Isabela Tourinho
Orientador: Luis Filipe Rio Branco
O programa Fundação para o Desenvolvimento do Ensino (FDE) produz escolas públicas com características em comum, como o sistema construtivo, que utiliza do concreto pré-moldado com componentes industrializados e facilmente replicáveis para construir os espaços, dimensionados dentro de uma modulação estrutural de 7,20m X 10,80m.
O projeto consiste em dois blocos separados com seus níveis intercalados e ligados por uma série de rampas. O espaço entre os blocos foi destinado à quadra coberta e rebaixada nos fundos do terreno e à um pátio aberto na frente, criando assim uma área de intervalo e respiro entre a rua e a escola. O programa foi distribuído considerando os fluxos e espacialidades criados no projeto, concentrando no térreo a parte administrativa, refeitório com cozinha e espaços para alunos e professores, e nos emais pavimentos o programa didático das salas de aula, destinado À alunos de Ensino Fundamental 2 e Médio. O paisagismo foi desenvolvido a partir das áreas de circulação principais, sendo consideradas pavimentações drenantes e acessíveis para cadeirantes.
O programa Fundação para o Desenvolvimento do Ensino (FDE) produz escolas públicas com características em comum, como o sistema construtivo, que utiliza do concreto pré-moldado com componentes industrializados e facilmente replicáveis para construir os espaços, dimensionados dentro de uma modulação estrutural de 7,20m X 10,80m.
O projeto está situado no bairro Recreio dos Bandeirantes próximo à comunidade Terreirão, área que apresenta um notável crescimento populacional e, com isso, maior demanda por equipamentos públicos. A localização em um terreno com 3 frentes abriu diversas possibilidades de implantação e acessos, mas a partir da análise do tráfego intenso nas Avenidas Guiomar Novaes e Genaro de Carvalho, foi mais interessante situar o acesso principal em uma rua secundária mais tranquila, neste caso a Rua Manoel Boucher Pinto.
Os programas do térreo e dos pavimentos-tipo, apesar de diferentes, seguem uma mesma lógica: uma ocupação mais presente nas lâminas externas, que se relacionam com as ruas, e um programa menos determinado nas lâminas internas, que se relacionam com o pátio/quadra, pensando também em priorizar a qualidade de iluminação e ventilação.
Equipe: Isabela Tourinho
Orientadores: Alziro Neto, Margareth Chokyo, Flávia Oliveira, Bruno Amadei
A proposta projetual parte da revitalização de uma edificação existente abandonada, remanescente de um projeto Art Decó, e de uma área vazia não construída, utilizada apenas como estacionamento. O projeto busca, com a criação de uma praça e de um novo edifício escalonado conectado à pré-existência, integrar esses dois espaços ociosos proporcionando maior vitalidade à essa área.
Os vazios urbanos presentes em todo o centro da cidade do Rio de aneiro constituem uma imensa área de terrenos imóveis desocupado , estando eles à venda ou em situação de completo abandono, fato que nos leva às seguintes questões: Que processos levaram à formação desses vazios ? Se existe tanto espaço construído disponível para ocupar, por que construir mais? Como promover uma reabilitação desses espaços ociosos? Com isso, surge a intenção de revitalizar uma edificação pré-existente vazia, localizada na Avenida Visconde da Gávea, área com grande potencial próxima a modais de transporte, comércio, empregos e serviços. Então, considerando possíveis formas de reativar o imóvel, a proposta projetual parte de um programa residencial para pessoas de classe média e estudantes, alinhado com o plano atual do Programa-Reviver Centro, que visa privilegiar moradias em uma área já dotada de boa infraestrutura. Dessa forma, o projeto incorpora uma praça integrada ao térreo do edficio, a qual contém áreas verdes, espaços para feiras e para crianças, além de áreas de permanência e contemplação. Intenção projetual
Trabalhamos a partir da empena cega da pré-existência criando um edifício escalonado de estrutura mista sob piloti, o qual funciona como uma membrana permeável entre os espaços da Av. Visconde da Gávea e da praça projetada, o que, segundo o autor Richard Sennet, reflete a porosidade dos espaços que constituem uma cidade aberta. Ao criar uma nova edificação, o projeto busca integrar um vazio urbano não construído à uma edificação existente vazia. Porém, um dos nossos maiores desafios foi realizar a transição entre o edificio pré-existente e o novo escalonado que engloba essa pré-existência: Como trabalhar essa junta?
Transição simbiótica
Desse modo, trabalhamos a fachada voltada para Av. Visconde da Gávea com recuos e painéis de veneziana de correr que, além de proporcionar dinâmica para fachada e acrescentam um tratamento contemporâneo para a mesma. Assim, a proposta integra a pré existência, remanescente de um projeto Art-Decó cujo partido é uma lpe amarelo HandrOdnthus a/bus Flamboyant Delonix regia edificação fechada com pouca relação com o entorno, ao espaço aberto criado, trabalhando com superficies de cheios e vazios. Essas superfícies interagem de maneira simbiótica, uma vez que ambas arquiteturas, apesar de diferentes e contrastantes, relacionam-se de maneira equilibrada e complementar.
Equipe: Lucas Freitas e Catarina Belo Concurso: 120 hours
A proposta parte de um princípio que uma distopia é a utopia da outra. Diante disso, criamos um cenário onde os insetos haviam dominado o planeta Terra e apenas as pessoas que conseguiam viver em harmonia com a natureza resistiram a dominação. Diante disso os insetos conseguiram criar uma sociedade desenvolvida com aspectos morais questionaveis, porém eficientes.