A Noticia 636

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BASTIDORES

style Ana Cláudia Pinheiro style@parkear.com

No quesito maquiagem...

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lá prezadas! Para não deixar de dar ênfase ao quesito maquiagem, pode-se dizer que destacar os olhos esteja entre o top três de preferências de maquiagem. E não é atoa, pois famosas como Diane Kruger, Emma Watson, Michele Williams e mais adoram destacar os olhos. E elas provam que não é preciso exagerar para estar com um make lindo e sensual. Com as coordenadas e a inspiração certa dá para saber como criar um visual de estrela de cinema. E a dica importante para nós é que não adianta copiar a maquiagem da outra. O segredo é ficar na frente do espelho e ver o que você gosta em si mesma! E aí o negócio é o seguinte: prepare a pele com seus produtos preferidos. E embora a boca vermelha tenha voltado a aparecer o que todo mundo gosta mesmo é de destacar os olhos. Assim, escolha um lápis preto macio e trace uma linha dos cílios. Lembre-se de aumentar o traço de fora para dentro. Com um pincel chanfrado, esfume o traço. Para completar, destaque a pálpebra e a região abaixo das sobrancelhas com uma sombra clara iluminada. Depois, é só usar e abusar a máscara para cílios. Interessante é que os olhos esfumadinhos também valem para a maquiagem de trabalho, mas mais discretos do que os da noite. O marrom é uma boa opção para ser usada durante o dia. O azul marinho também é uma alternativa para alguns tons de pele mais claros. O blush merece atenção especial. Em geral eles devem ser opacos, podendo ter leve brilho em produções noturnas. Dê preferência aos tons rosados ou em pêssego. Observe como fica a cor da sua pele após fazer exercícios ou no frio e procure a mais próxima a isso. Mas atenção evite os tons de rosa muito claros. Afinal, são muito falsos e acabam deixando todas com cara de boneca. Por fim, os lábios. O batom vermelho, claro, ainda faz a cabeça de muitas mulheres e também ficam bem com olhos levemente destacados, mas, a dupla dinâmica é mesmo o batom neutro. Mas, por mais que não pareça, é bom saber que a escolha deve ser bem feita. Cor neutra não é nude. Neutra é a cor mais

próxima do tom da sua boca. Isso para dar dicas simples. Mas podemos, também, lhe presentear com informações mais sofisticadas como as dicas de Victor Sapar (maquiador internacional da Dior). Que chama a atenção para a importância de que uma pele bem cuidada antes da maquiagem. Ou seja, a limpeza e a hidratação são a base de tudo. Não adianta de nada ter produtos maravilhosos se sua pele está sem vida. Para isso, é recomendável que o rosto seja limpo e em seguida, tonificado. Passada esta fase, aplique o hidratante. Com a pele livre de impurezas, vamos trabalhar. O primeiro passo é o primer (aquele produto que prepara a pele para receber a maquiagem), seguido da base. Dica importante: o correto é espalhar a base com leves toques do centro para fora. Assim conseguimos um aspecto mais natural. A zona T - região da testa e do nariz - merece atenção especial. Caso você ache que precisa de uma cobertura maior, é só aplicar mais um pouco de base na área. Nos olhos, a regra é praticidade e economia. Se uma camada muito grossa de maquiagem na pele, em geral, é feio, nos olhos o problema é maior. A tendência é depositar mais e mais corretivo para encobrir as imperfeições. O melhor é depositar um pouco com pincel e, depois, dê batidinhas com a ponta do dedo. Para o dia aposte em um make luminoso. Aproveite para esfumar os olhos, isso fará com que eles saltem, aplicando um conjunto com cinco cores de sombra e destacando que não se deve apostar nas cores mais escuras. Mas à noite, o caso é outro. Pode-se arriscar. As bochechas seguem o mesmo padrão sem exageros. Um blush de um tom rosado já deixa o rosto com ar de saúde sem ser pesado e marcado demais. Com os olhos prontos, os lábios são o próximo passo. Um nude luminoso ou um tom de rosa são escolhas certeiras para manter uma aparência sofisticada ao longo do dia. E para fazer o batom durar mais, aplique o lápis no contorno da boca, seguido de um pouco de pó compacto - um pouco mesmo - e, só depois, aplique o batom. Bem, agora você já sabe que pode estar sempre chic! Beijos!

Edição Nº 636 / 04 a 10 de outubro de 2011

Gretchen nega ser garçonete e diz que não quer voltar ao Brasil

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a última quinta, 29, surgiu a informação de que a cantora e dançarina Gretchen estaria trabalhando como garçonete em um restaurante nos Estados Unidos. O fato repercutiu nas redes sociais e causou polêmica. Gretchen até usou o Twitter para falar de preconceito. “Vocês são ridículos. Quanto preconceito. Tenho mesmo que acreditar que continuo no sucesso. Tenho que repetir de novo (sic). Pague minhas contas, quite minhas dívidas e ganhe o direito de falar da minha vida”, escreveu, dando a entender que realmente estaria trabalhando na função. Porém, na verdade, Gretchen nunca trabalhou de garçonete no Netto’s Cafe, em Orlando. No domingo, 2, Gretchen concedeu entrevista por telefone ao “Programa do Gugu”, da Record, e explicou sobre o caso. “Eu fui gravar um comercial para o café de um amigo meu e tinha que passar dois dias lá como uma garçonete normal. Passei dois dias como se estivesse trabalhando. 90% dos

clientes de lá são brasileiros. Quando esta foto foi parar no Facebook começaram a falar um monte de coisas no meu Twitter. Quando dei entrevista para o ’TV Fama’ [da RedeTV!] eu disse que não haveria problema nenhum em ser garçonete. Eu fiquei muito chateada, porque achei que era um preconceito muito grande”, comentou a dançarina. Gretchen está nos EUA há pouco mais de dois meses e revelou que não sente vergonha de qualquer trabalho. “Não me envergonho, eu amei estar lá aqueles dois dias. Se eu pudesse, poderia estar trabalhando lá. Achei um trabalho muito interessante, porque podia estar com as pessoas o dia inteiro. Aqui, todas as profissões são muito respeitadas. Você encontra advogado fazendo faxina”, contou. Mesmo tenho sido alvo de várias críticas, a cantora contou a Gugu que não tem mágoas do Brasil. “Jamais ficaria triste com o Brasil. Saí somente para cuidar dos meus filhos. Nem por um programa de televisão, que foi o que eu sem-

pre quis, eu voltaria neste momento. Eu quero ser a Maria Odete, mãe dos meus filhos. A Gretchen não vai morrer, porque por onde eu passo as pessoas me abraçam. Neste momento nada me faz voltar para o Brasil. Aqui eu tenho a oportunidade de dormir na hora que todos dormem, acordar as 6h da manhã, fazer tarefa da escola, coisas q nunca fiz. Minha filha menor estava com quadro de bulimia e o Gabriel estava passando com psicóloga por sentir minha falta”, comentou. Porém, a “rainha do rebolado” acabou confessando o motivo que realmente a levou para os Estados Unidos: “Na verdade, eu vim para cá para fazer uma turnê, que vai começar no fim de outubro”. Gretchen tem show agendado parae o dia 29 de outubro em Newark e contou que está esperando a volta de seu empresário para organizar sua agenda. “Meu empresário está no Brasil fazendo uma turnê com Justin Bieber e depois vem para cá para cuidar da minha turnê”, afirmou ao apresentador da Record.

Namoro ou amizade?

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ollywood aprendeu que tudo bem ser politicamente incorreto. O sucesso de público de ‘Se Beber não Case’ autorizou a indústria a fazer piadas grotescas com anões, bebês e cadeirantes, e originou similares como ‘Quero Matar meu Chefe’. No campo do romance, desponta aqui e ali a protagonista – e não a amiga maluquinha da protagonista – que transa com vários caras, sem compromisso, e até mesmo sem amor. Mas a audácia tem limite: Hollywood continua refém do happy end. Os maus são punidos ou se redimem no desfecho. E o sexo pode até ser muito sujo, desde que, no fim, esteja dentro de uma relação monogâmica. Como, então, fazer uma comédia romântica inteligente sem violar o dogma do final feliz? Tirando sarro do próprio gênero. É esta a saída adotada em Amizade Colorida. Em ótima sintonia, Justin Timberlake e Mila Kunis interpretam Dylan e Jamie. Ela, uma caçadora de talentos de New York; ele, um geniozinho da mídia digital de San Francisco, convidado por Jamie a mudar

de cidade e aceitar um cargo na revista GQ. Emprego aceito, os dois se tornam melhores amigos. E, calejados pelas muitas relações fracassadas, segundo eles, por causa das ilusões geradas pelo ideal hollywoodiano, decidem por em prática a tal amizade colorida: sexo baseado em honestidade, sentimentos barrados, amizade intacta. A estratégia do diretor Will Gluck é eficiente: ao criticar os clichês do gênero, ele parece mais autorizado a usá-los do que quem os emprega sem questionamentos. ‘Cale a boca, Katherine Heigl’, diz Jamie

no início do filme. Gluck até mesmo gravou uma comédia melosa fictícia que os amigos assistem na TV e que rende bons comentários ácidos. Além disso, por meio de um elenco de apoio bastante respeitado – Patricia Clarkson, Richard Jenkins e Woody Harrelson –, ele atrai também um público mais ‘indiezinho’. É verdade, o happy end está lá, mesmo que ironizado. O que falta saber é se estes ‘filmes de transição’ darão legitimidade a outros, que mantenham o ‘só sexo’ até o subir dos créditos. Mas, aí, quanto a manter a audiência…


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