Brazilian Magazine - N. 109

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Promessas falsas para energia elétrica mais barata

Consumidores imigrantes estão pagando mais caro, após assinarem contratos com empresas na porta de casa

Artes & Estilo de Vida

Uma atriz brasileira em Nova York

Falando com Martha

Vivências, experiências, aprendizados e maturidade

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2024 - V. 17 | N.109 Vencedora NE Ethnic Newswire Award 2008 Press Award 2010 | 2011 2012 | 2013

• eDITORIAL Direto da redação

Beauty & Fashion

SEcondhAnd, oluxo desegundamão

Pensando em Nossos Dias

PArA lEr
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rSeorestodomundo, responsabilidadedetodos

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Direto da Redação

Os “vendedores” chegam às residências de Massachusetts prometendo que a conta de energia pode ficar mais barata no fim do mês. Para isso, você só precisa transferir seu plano para a empresa que eles trabalham e assinar um contrato de serviço. A promessa parece ser boa, não é?

Na realidade, só parece, pelo menos é o que diz a Procuradora-Geral de Massachusetts, Andrea Joy Campbell. Segundo ela, essas empresas conhecidas como “competitive suppliers” vêm custando alto no bolso do consumidor no estado. Os detalhes das perdas financeiras e o que essas empresas vêm fazendo, principamente entre os consumidores imigrantes, é o que traz a reportagem especial desta edição. E tem ainda mais... A eterna Miss Brasil e Miss Universo Martha Vasconcellos escreve em sua coluna

Editorial

Falando com Martha, um fantástico texto sobre nossas vivências, experiências, aprendizados e maturidade. Em Beauty & Fashion, a jornalista Zenita Almeida traz tudo sobre o novo luxo dos produtos “secondhand”, ou de segunda mão, o que está na moda tanto nos EUA como no Brasil. Na coluna Pensando em Nossos Dias, a jornalista e diretora do Grupo Mulher Brasileira, Heloísa Galvão, nos adverte sobre a responsabilidade geral e conjuta que temos com as mudanças climática, principalmente depois do que estamos vendo o que está acontecendo no Rio Grande do Sul. Em Artes & Estilo de Vida, a correspondente em Nova York, Manoela Maia McGovern, mostra uma brasileira fazendo sucesso em Nova York. Leia e aproveite, esta edição está fantástica!

E acompanhe ainda as notícias online no www.brazilianmagazine.net, e nas nossas mídias sociais pelo Facebook, Twitter e Instagram, e na Brazilian Magazine TV no YouTube (www.YouTube.com/BrazilianMagazineTV). And don’t forget BM in English!

Marcony Almeida & Mark Puleo

C o -E ditor E s

Exp E di E nt E

Co-Editores

Marcony Almeida & Mark Puleo

Repórter Especial em

Nova York - Guest Writer

Manoela Maia

Repórter Especial - Guest Writer

Wilson Smith

Colunistas

Heloísa Galvão

Zenita Almeida

elisa Tristan-Cheever

Martha Vasconcellos

Fabiano F

Projeto gráfico e Direção de Arte

Cícero Rodrigues

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Jornalista e colunista

SEcondhAnd, o luxo de segunda mão

Fotos: Divulgação

Fashion
Beauty &

O mercado de segunda mão, mais conhecido como “Secondhand” ou mesmo “Brechó”, vem crescendo vertiginosamente nos últimos anos, principalmente no segmento da moda. Essa é uma tendência de costumes antigos popularmente conhecido nos Estados Unidos e Europa, onde sempre existiu lojinhas em bairros mais populares, com os mais diversos produtos, em moda, acessórios, objetos de decoração, roupas de cama e mesa, livros e antiquários.

No Brasil, esse tipo de negócio veio com mais força desde 2013 e mais ainda após pandemia, que de acordo com o Sebrae até 2023 foram abertas 111.778 lojas, demonstrando um crescimento de 30,97% ao longo dos últimos cinco anos. Entre os itens mais procurados estão as roupas, que lideram o ranking com 50% de adesão entre compradores. Em seguida aparecem calçados e acessórios, com 34% e 33%, respectivamente entre os consumidores.

Segundo o Instituto de Economia Gestão Vidigal, vinculado a Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), no Brasil, em 2022 houve um aumento de volume em vendas com Brechós de aproximadamente 30%, superando o faturamento de 2021 que atingiu R$:2,9 bilhões, ultrapassando o fast fashion.

Com o advento das redes socias esse nicho de mercado expandiu, principalmente na plataforma do Instagram, com pessoas que gostam de viajar seja na Europa ou Estados Unidos, dando boas dicas de lugares, com lojas desse perfil, vendendo inclusive não só roupas, mais vários produtos usados de marca famosa, principalmente com previsão de faturamento de US$ 38 bilhões até 2027.

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Sabe-se que a indústria da moda é uma das mais poluentes do meio ambiente. Estudos indicam que uma roupa usada por um tempo, pode emitir até 82% menos carbono do que um item novo, por isso esses produtos são chamados economia circular. A possibilidade de adquirir uma peça de luxo por um preço acessível, e alta da inflação é um dos motivos que levam 94% do consumidor a optar por comprar roupas de segunda mão, outras questões importantes são as disponibilidades de passar pra frente peças usadas ocupando espaço no guarda roupa e ganhar dinheiro extra.

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Mesmo com toda ascendência ainda existe a necessidade de uma mudança cultural nesse mercado “Secondhand”, muitas pessoas ainda

cultivam a falta de hábito em comprar roupa de um Brechó até mesmo por superstição, preferindo doações as Ongs. Os brechós geralmente funcionam em espaços físicos, que normalmente são frequentados por moradores, ou visitantes que gostam de apreciar um ambiente comercial de lazer com casa de lanches, cafeterias e outras culturas. No Brasil é um pouco diferente, porém já surge alguns lugares e um bom exemplo é o Mercado antigo em Belo Horizonte, totalmente reformado, sem perder a originalidade e cheio de lojinhas de Brechós, barzinhos, livrarias, cafeterias, espalhadas no segundo e terceiro piso. Eu estive lá recentemente, amei. Um lugarzinho antigo que respira arte, cultura e um excelente passeio de compras e gastronomia.

Falando com Martha

Psicóloga, com Mestrado nos EUA, e Miss Universo 1968. Última brasileira a ganhar o título de mulher mais bela do mundo.

Vivências, experiências, aprendizados e maturidade

Acho que todos sabemos o quanto as culturas orientais valorizam e respeitam os idosos como sábios. Com o passar dos anos, acumulamos experiências e aprendizados, fazendo as devidas conexões do passado com o presente. Aos poucos, a cortina imaginária no cérebro, que é o limite entre o inconsciente e o consciente, vai se abrindo, recapitulando e conectando as experiências que vivemos.

Vamos entendendo ou aprendendo com essas vivências. Vamos amadurecendo e evoluindo. Apesar de quando jovem não ter sido fan de Raul Seixas, de verdade, tinha mesmo era medo dele, quando cruzávamos pelas ruas do bairro do Canela, em Salvador, ele todo magrinho e vestido de preto. Acredito que ele foi um precursor do estilo musical rock e poesia, um crítico da nossa sociedade hipócrita.

Não poderia falar em Raul Seixas sem esclarecer que ele, juntamente com Paulo Coelho, fundou a Sociedade Alternativa, baseada nas ideias do britânico Aleister Crowley, e que se baseava na filosofia da lei da liberdade. Além da música Maluco Beleza, gostaria de citar   “eu

nasci, há dez mil anos atrás. E não tem nada nesse mundo que eu não saiba demais”. Verdade, se acreditamos na reencarnação para evolução. Parece-me que já vivi muito mais experiências, principalmente quando leio sobre pesquisas e achados históricos.

Inacreditável como as palavras de meu pai naquela época da minha infância começaram a fazer sentido para mim, depois que a minha mente fez algumas conexões. Meu pai, fazendeiro de cacau por herança de família, tinha umas ideias um tanto ao quanto de Maluco Beleza, como a de construir uma torre bem alta, de onde ele pudesse observar a fazenda na sua totalidade. Hoje, ao ver o que podem fazer com os Drones, me pergunto se ele já não teria vivido essa experiência em outra dimensão, em outra encarnação. Ainda pensando em Raul Seixas, quer melodia mais irritante, do tipo o que chamamos hoje de bulling como “eu sou a mosca que posou na sua sopa, eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar. Eu sou a mosca que perturba o seu sono, eu sou a mosca no seu quarto a zumbizar!” Parece-me com “um elefante chateia muita gente…” Nossa, Mãe de Deus, que chatura!

Mas não é que a mosca ou o mosquito, muriçoca, ou o Aedes Aegypti perturbam mesmo o sossego da gente, principalmente quando estamos tentando dormir? Até já escuto minha voz de criança, enchendo a paciência dos adultos, ao cantar essa melodia irritante!

Finalizando, estou eu aqui, passados 35 anos da morte de Raul Seixas, escrevendo sobre ele e algumas das suas obras as quais nem aprecio.

Mas não posso negar que sua obra musical me interessa como psicóloga. Aqui ou acolá me vejo citando-o ou cantarolando suas músicas que já as classifiquei muitas vezes como  ridículas. Enfim, vivendo, aprendendo e ratificando minhas colocações, “prefiro ser, essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo…”

Promessas falsas para energia elétrica mais barata

Novo relatório mostra que muitos consumidores imigrantes estão pagando mais por energia, após assinarem contratos com empresas na porta de casa

ESPE c IA l | Marcony Almeida

Eles chegam às portas das casas em Massachusetts prometendo que podem fazer a conta de energia ficar bem mais barata. Mas com uma condição, o cosumidor precisa assinar um contrato com eles. A promessa, na realidade é falsa, e segundo a Procuradora-Geral do estado, Andrea Joy Campbell, um novo relatório de fornecimento de “energia elétrica competitivo”, como são chamadas essas empresas que prometem energia elétrica mais barata, descobriu que, nos últimos oito anos, clientes residenciais que aceitaram a proposta pagaram mais de US$ 577 milhões a mais em suas contas de energia elétrica do que pagariam, se não tivessem aceitado a proposta.

Conforme detalhado no novo relatório, os clientes acumularam perdas líquidas significativas em sete dos oito anos estudados, com US$ 51,8 milhões em perdas nos dois anos mais recentes, julho de 2021 a junho

de 2023. “Este relatório mostra mais uma vez um padrão claro da indústria competitiva de energia elétrica de prejudicar substancialmente nossos residentes, e predominantemente em comunidades de cor e de baixa renda”, disse a Procuradora-Geral Campbell.

Ainda segundo Campbell, “os danos causados por essas empresas superam significativamente quaisquer benefícios para os consumidores, e continuarei a pressionar e defender junto ao Legislativo a eliminação desta indústria predatória e falida de existir em Massachusetts”.

Durante o período de estudo mais recente, julho de 2022 a junho de 2023, as taxas básicas dos serviços públicos em algumas áreas do estado foram mais do que o dobro da taxa de serviço básico normal, devido à volatilidade sem precedentes nos mercados de energia. Isto deveria ter apresentado a oportunidade perfeita para o competitivo mercado de fornecimento de energia elétrica cumprir as suas promessas de longa data de proporcionar economia significativas aos clientes residenciais individuais.

Em vez disso, os clientes que contrataram os serviços daquelas empresas obtiveram apenas US$ 30,4 milhões em economias líquidas

no ano, um número que é ofuscado pelas perdas líquidas significativas sofridas em todos os outros anos estudados.

O relatório fornece apoio adicional à recomendação da Procuradoria-Geral de que o Legislativo de Massachusetts elimine o mercado de fornecimento elétrico residencial individual devido “ao tamanho do dano aos consumidores,

às perdas significativas em sete dos oito anos deste estudo, e à perda contínua de um ano para o outro para consumidores de baixa renda”.

O órgão alerta aos consumidores prejudicados por essas empresas que façam reclamação formal através da linha direta do consumidor no número (617) 727-8400. Moradores com dúvidas também podem entrar em contato com a Divisão de Consumidores do Departamento de Serviços Públicos pelo telefone 1(877) 886-5066. Para saber mais sobre o mercado individual de fornecimento de energia elétrica, incluindo perguntas frequentes, visite www. mass.gov/competitive-electric-supply.

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Pensando em Nossos Dias

Heloísa Galvão

Jornalista e Diretora-Executiva do Grupo Mulher Brasileira

rS e o resto do mundo, responsabilidade de todos

A catástrofe que se abateu sobre o Rio Grande do Sul tem nome: Irresponsabilidade. E tem muitas consequências. Segundo especialistas,

serão necessários pelo menos 10 anos para a terra se recuperar. Quantas outras catástrofes ambientais acontecerão nos próximos 10 anos? Como pode a Terra gaúcha se recuperar se em menos de um ano sofreu duas agressões ambientais de dimensões incomensuráveis?

O que está acontecendo no Rio Grande do Sul é consequência do descaso e ambição de segmentos da sociedade que só pensam em lucrar a qualquer custo. E do negacionismo de grande parte da população que acredita que o Planeta Terra é imortal. Não é. A prova é que, a cada tragédia ambiental, as consequências são mais pesadas e abrangem mais áreas e populações.

A extensão da destruição no Rio Grande do Sul é alarmante: Mais de 2 milhões de pessoas atingidas em 90% dos municípios. Não vou citar números porque eles mudam a cada minuto. O que quero discutir aqui e a ambivalência que a tragédia causa. De um lado, uma campanha de solidariedade de todos os cantos do país e do mundo, com pessoas dispostas a parar o que estão fazendo para ajudar famílias que sequer

conhecem. Que coisa bonita! Esta é a verdadeira natureza humana.

De outro lado, um grupo de aproveitadores da tragédia e da dor alheia semeando dúvida, confusão, ódio e divisões. É muito triste ver o pior do ser humano aflorando em um momento de tanta fragilidade.

E nunca fica só nas fake news. Tem gente roubando de quem já perdeu quase tudo, tem gente se aproveitando do que é mandado para suprir as necessidades mais prementes e tem gente armando golpe em cima de quem está desesperado. Nestas horas de tragédia o melhor e o pior do ser humano afloram. Nos abrigos, repete-se a violência que acontecia em casa contra as mulheres e as crianças.

Quer dizer, a tragédia ambiental não fere só a terra, fere o corpo, a alma, o emocional. O Rio Grande do Sul sofre a pior catástrofe ambiental do país após uns poucos meses de outro evento. Isso porque as autoridades estaduais e municipais não respeitam os alertas da ciência e enfraqueceram medidas que protegeriam o meio-ambiente e minimizariam os efeitos da devastação. Porto Alegre e o Rio Grande do

Sul não tem um plano de emergência mesmo depois da destruição do ano passado.

Ou o povo assume a responsabilidade de garantir que nossa Mãe Terra está bem cuidada e aprendemos a votar em políticos responsáveis e comprometidos com o bem estar de quem o elegeu, ou devemos nos preparar para o fim do mundo e como disse o Papa Francisco, dessa vez não terá Arca de Noé.

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Artes & estilo de Vida

Repórter

Uma atriz brasileira em Nova York

Especial em Nova York Manoela Maia

A maioria de nós sonha em trabalhar com o que ama, mas nem todo mundo tem a coragem de enfrentar os medos e obstáculos para chegar até lá. É preciso muita garra, autoconfiança e disciplina para conseguir atingir o objetivo desejado. A brasileira Lairce Dias não pensou duas vezes e largou a faculdade de direito para seguir o sonho de se tornar cantora e atriz.

Brazilian Magazine – lairce, conta para nós um pouco da sua carreira internacional. o que motivou você a se mudar para nova York?

Lairce Dias – Eu sempre quis morar em NY. Tinha esse sonho desde criança. Eu dizia que iria morar no Rio de Janeiro e depois em NY. E assim eu fiz! Além disso, sempre falei que queria estudar na “Stella Adler Studio of Acting”, onde eu consegui me formar no ano passado.

BM – Todas essas experiências já somam quantos anos de carreira como artista?

Lairce – Eu comecei minha carreira cursando Artes Cênicas em 2011, na Universidade de Brasília,

minha cidade natal. Depois me mudei para o Rio de Janeiro, onde concluí o curso na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e em paralelo sempre produzindo e atuando. Ou seja, tem quase 15 anos que trabalho como atriz. Como cantora, comecei a cantar profissionalmente no início de 2020. A pandemia me deu esse presente, já que todos os artistas faziam shows ao vivo nas redes sociais.

BM – como é para você ser artista em nYc?

L airce – É incrível ser artista em uma cidade que oferece de tudo um pouco o tempo inteiro.

Há muito teatro, música, cinema por todo lugar. NYC é uma cidade com muitas oportunidades na minha área e é extremamente artística. Claro que mudar de país exige uma energia extra da gente, pois os desafios são diários, mas as delícias são maiores que as dores e no final, fazem tudo valer a pena.

BM – Você era estudante de direito e no meio do curso você decidiu correr atrás do seu sonho e mudou de carreira. como foi esse processo?

Lairce – A vontade de ser atriz e cantora sempre existiu e sempre foi muito forte, mas a instabi-

lidade do mercado de trabalho foi um fator que me fez optar por ser advogada, acabei passando e fazendo metade do curso. Eu sou natural de Brasília, uma cidade que a maioria das pessoas sonha em passar em um concurso público e eu acho que isso de certa forma me influenciou. Mas não teve jeito, por mais que eu tentasse, o amor e a paixão que tenho pela arte falaram mais alto e eu decidi mudar de carreira para ser verdadeiramente feliz.

BM – Quais os planos e projetos para o futuro?

Lairce – Eu e mais dois amigos, o diretor Victor Fontoura e a atriz Vivian Mohallem, estamos desenvolvendo uma peça com um contexto bem brasileiro. A ideia é fazer apresentações em Inglês e em Português. Como também já fui professora de teatro, outro projeto que tenho é de dar aulas aqui em NYC para filhos de brasileiros, pois é uma ótima forma de conectá-los com a língua portuguesa de maneira divertida, exercitando o corpo e as emoções.

BM – Algum conselho para quem quer seguir carreira artística

e de repente também pensa em vir para nYc?

L airce – O conselho que eu dou pra quem quer seguir a carreira é estudar e ler muito. Conhecimento é sempre bem vindo e nunca demais. E se quiser vir pra NYC, se tem essa vontade, venha logo. Claro que tudo tem o momento certo, mas se já sabe que quer vir, se planeje e faça acontecer.

BM – durante esses últimos anos, tem algo que você faria diferente? ou você não mudaria nada?

L airce – Sinceramente, eu não mudaria nada. Acredito muito que tudo acontece do jeitinho que tem que acontecer. A gente faz a nossa parte e Deus faz o resto. Além de que tudo serve como aprendizado e nos ajuda a amadurecer e evoluir.

Quanto melhor somos como pessoa, melhor podemos ser como artista.

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