Plano de Trabalho - Fernando Braz

MENSAGEM INICIAL

Estamos todos vivendo um momento singular Não somente o país, mas o mundo todo passa por um momento onde as diferenças são contestadas ao invés de aceitas e partilhadas; as visões, em seus antagonismos que lhe são peculiares, servem como disputa e não como forma de incentivar o debate e a construção de conhecimento A tolerância tem deixado de ser a prática diária para se tornar a ausência O debate perde o espaço para a disputa pelo prazer da vitória.

Entendemos a escola como um espaço plural de convivência, de respeito mútuo, de afirmação das liberdades, de produção e disseminação de conhecimentos, e de formação de sujeitos conscientes do seu papel na sociedade. Portanto, entendemos que a escola tem um papel fundamental na busca pelo equilíbrio e pela proposta de visões de construção e entendimento.

Respeitando a capacidade de todos e de todas, e com a visão baseada nos pensamentos anteriores, nos apresentamos como proposta de construção e condução coletiva de gestão do campus pelos próximos 4 anos. Para enfrentar com sucesso este período entendemos que é necessário o respeito a todas as visões que existem dentro do campus, buscando em cada uma delas o fundamento para manter e consolidar o modelo dos Ifs

A participação da comunidade na gestão é a proposta principal do nosso projeto. Sem esta participação corre-se o risco de conceber e gerir um projeto focado e executado em uma visão diversa da realidade abrangente do campus Entendemos o campus como um espaço para que todos e todas tenham disponibilidade e felicidade para desenvolverem suas atividades com o foco na oferta da educação de qualidade para a comunidade que nos envolve.

“É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo ” Paulo Freire - Pedagogia da Esperança

“No âmbito interno das escolas, é fundamental promover formas consensuais de tomada de decisões, o que implica a participação dos sujeitos envolvidos, como medida de prevenção de conflitos e resistências que possam obstruir a implementação das medidas consideradas necessárias”

Lucia Bruno - Gestão Democrática da Educação: desafios contemporâneos

INTRODUÇÃO

Considerando o atual contexto do campus, os anseios da comunidade e, principalmente, tendo em vista as demandas para o futuro próximo, apresentamos na sequência as propostas para a Direção-Geral do Campus Araquari

Este documento foi elaborado a partir da escuta dos anseios e demandas da comunidade e se pretende um canal de direcionamento para o atendimento de tais necessidades. Evidente que, por conta das características e da complexidade do cotidiano da nossa escola, este planejamento se apresenta como dinâmico e colaborativo, desta forma está sempre aberto ao recebimento de novas visões e entendimentos

A elaboração desta proposta considerou a visão do campus suportada por alguns eixos norteadores A descrição destes eixos auxiliam na compreensão do modelo de campus que visualizamos para os próximos anos

EIXOS NORTEADORES

A comunidade interna, nos seus diversos níveis e através das suas representações constituídas, deve participar das decisões estratégicas do campus;

A comunidade discente deve se sentir incluída no campus e ocupar os seus espaços de protagonismo;

O aprimoramento contínuo das condições de trabalho no campus devem ser objeto de busca constante por parte da gestão;

A vida no campus deve ser tratada como fundamento para a harmonia do planejamento e execução de ações;

A participação da comunidade externa deve ser objetivo das atividades do campus;

O campus deve ser espaço de convivência mútua e plural, sem qualquer restrição quanto à discussão de temas e/ou conceitos, a democracia deve ser exercida na sua plenitude em todos os momentos;

O esforço pela conquista dos nossos objetivos de qualidade deve considerar também o entendimento de que somos uma importante ferramenta de inclusão social e, com esta visão, buscar atender os anseios da comunidade;

A visão de que formamos cidadãos e não apenas profissionais para o mercado de trabalho deve estar presente no dia a dia do campus;

A consolidação dos cursos existentes deve considerar não somente a infraestrutura mas também o desenvolvimento de esforços para o estudo de soluções para aqueles que eventualmente sofram de problemas como evasão, retenção etc.

A partir da contextualização do campus, tomando como base os eixos norteadores, o documento segue apresentando as principais propostas de ações, considerando nove áreas: Estudantes; Técnicos-administrativos em Educação; Docentes; Ensino; Pesquisa; Extensão; Infraestrutura; Vida no Câmpus; Gestão e Participação

ESTUDANTES

Destinação de espaço de permanência para a comunidade discente dos diversos cursos e níveis durante os intervalos das suas atividades escolares;

Apoio para a consolidação e atuação das representações estudantis, bem como estímulo para a atuação crítica e participativa;

Investimento na ampliação e estabilização da cobertura do sinal WI-FI nas áreas de convivência do campus para a comunidade discente;

Aprimorar a oferta de atividades extracurriculares e diversificadas de teor esportivo e cultural;

Combate a todas as formas de preconceito e discriminação, buscando a construção de uma escola plural;

Apoio e estímulo para a discussão e debate permanente de temas de importância relevante no cotidiano do campus, como por exemplo saúde mental, qualidade de vida, combate a práticas discriminatórias e toda forma de assédio, entre outros temas de interesse da comunidade escolar;

Prioridade no orçamento para a oferta e ampliação do número de bolsas para as monitorias e os projetos de ensino, pesquisa e extensão;

Definição de agenda de reuniões da DG com as representações estudantis;

Ampliação da cobertura alimentar estudantil, ofertando a abertura do refeitório no período noturno e oferta de café da manhã para os estudantes;

Aprimorar a oferta da merenda escolar, buscando incrementar a variedade de opções;

Conscientização da comunidade para as necessidades do perfil estudantetrabalhador dos cursos noturnos;

Aprimoramento da sala de preparo de refeições para os estudantes que não fazem uso do refeitório e/ou cantina;

Compreender o entorno da escola buscando identificação dos problemas sociais e econômicos dos estudantes com o objetivo de contribuir na busca por soluções para tais situações.

TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO

Estruturação de espaços de convivência para servidores nos blocos do campus;

Participação da CIS na avaliação de projetos de ensino, pesquisa e extensão, e também na construção de propostas de cursos, com o objetivo de atuar na certificação da capacidade de atendimento das propostas, considerando o quadro de distribuição dos servidores no campus

Definição e implantação de calendário de reuniões da DG com a representatividade dos TAEs, visando estar presente e participante no cotidiano da categoria.

Revisão, em conjunto com a CIS, da distribuição dos servidores no campus, visando identificar áreas e atividades onde os servidores possam exercer suas atividades profissionais em consonância com as suas aptidões, conhecimentos, saberes e formação;

Disponibilização de espaço para a representação dos TAEs nas reuniões de gestão com o objetivo de participar das decisões estratégicas do campus.

Definição de uma agenda anual de reuniões com os TAEs, para o compartilhamento das demandas de trabalho dos setores e reflexão sobre ajustes do campus pensando na melhoria e eficácia do trabalho.

Apoio para a participação em cursos de Mestrado e Doutorado nas áreas de Educação e Gestão Pública;

DOCENTES

Estruturação de espaços de convivência para servidores nos blocos do campus;

Em acordo com a disponibilidade orçamentária, viabilizar a implantação do projeto Kit Docente. Este projeto contempla a aquisição de 1 notebook por professor para utilização nas suas atividades de salas de aula;

Disponibilização de espaços para a representação docente nas reuniões de gestão com o objetivo de participar das decisões estratégicas do campus;

Definição de uma agenda anual de reuniões com os Docentes, para o compartilhamento das demandas dos setores e áreas e reflexão sobre ajustes do campus pensando na melhoria e eficácia do trabalho;

Esforço para atuar na “desburocratização” da atividade docente, buscando tornar mais eficiente as atividades administrativas para que se possa priorizar as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

ENSINO

Monitoramento da evasão e retenção nos cursos para o desenvolvimento de estratégias e encaminhamentos para mitigar tais fenômenos

Construção de editais específicos (monitoria, pesquisa, extensão) para cursos que apresentam maior evasão/retenção;

Levantamento dos cursos onde os alunos apresentam maior vulnerabilidade social, para o desenvolvimento de ações que amenizem os impactos desta situação no ensino e aprendizagem;

Esforço para a disponibilização de atividades que possam promover o “nivelamento” e reforço de conteúdos fundamentais do ensino básico, visando atuar também no enfrentamento do fenômeno da evasão escolar

Atuação no sentido de promover as estruturas necessárias para que os cursos do período noturno aconteçam com a capacidade total de infraestrutura.

Adequação da Sala de ambiente de Recursos Multifuncionais com o objetivo de aprimorar as atividades relacionadas ao AEE

Definição da Política de Cultura, Esportes e Lazer do campus;

Estudar a viabilidade de criação de Projeto Interno de Iniciação à Docência, onde os estudantes dos cursos de licenciatura desenvolverão projetos de

PESQUISA

Fomentar a discussão de alternativas para que a comercialização da produção decorrente das atividades de ensino, pesquisa e extensão aconteça;

Atuar no fortalecimento da SEPE, buscando a destinação de recursos específicos do campus para a realização do evento;

Atuar no sentido de fomentar o desenvolvimento de pesquisa incentivando a utilização das fundações de apoio;

Consolidação e ampliação da oferta de bolsas remuneradas internas de pesquisa e extensão para todos os níveis de ensino;

Incentivar atividades de pesquisa que possam atuar em consonância com os APLs e no atendimento de demandas da comunidade;

Incentivar o desenvolvimento de pesquisa envolvendo parcerias e também a capacidade tecnológica do campus, nas suas diversas áreas do conhecimento;

Ampliar a divulgação da pesquisa executada no campus, com o objetivo de disseminar o conhecimento produzido.

EXTENSÃO

Criação da Semana da Comunidade A proposta é abrir as portas do campus para a visita da comunidade em um evento estabelecido no calendário acadêmico Neste momento acontecerá a apresentação das instalações, projetos, cursos e atividades desenvolvidas dentro do campus para a comunidade.

Disponibilidade de espaço e cronograma para a comunidade externa ao campus fazer a apresentação de suas realidades e demandas, com o objetivo de orientar a oferta de atividades de extensão para o atendimento das necessidades apresentadas.

Estabelecimento de parcerias com a comunidade externa com o objetivo de, não somente levar o conhecimento produzido no campus para a comunidade, mas também buscar conhecimento produzido na comunidade para a solução de problemas do campus.

Estímulo para a criação de projetos que tenham por objetivo auxiliar no preparo da comunidade externa para os processos seletivos de ingresso nos diversos cursos.

Suporte para o planejamento e execução de atividades que permitam o atendimento à comunidade externa e também a busca por recursos que contribuam na manutenção do campus (Ex; clínica veterinária, cooperativa, empreendedorismo, associativismo)

Consolidação e ampliação da oferta de bolsas remuneradas internas de pesquisa e extensão para todos os níveis de ensino;

Incentivar a atuação da extensão no contato com a comunidade local, com o objetivo de inclusão do campus no cotidiano do nosso entorno;

Propor e apoiar ações para o desenvolvimento de produções culturais locais, buscando parcerias com a comunidade externa com o objetivo de fomentar e atuar no resgate cultural da sociedade.

INFRAESTRUTURA

Levantamento das necessidades urgentes de manutenção do campus visando manter as atividades cotidianas em execução (manutenção de prédios, manutenção e ampliação de redes elétrica, hidráulicas e de esgoto, restauro de prédios etc);

Manter sob contrato especialistas em áreas específicas como elétrica, hidráulica, etc para as demandas cotidianas;

Contratação de serviços para atendimento das demandas de infraestrutura de TI do campus ao longo do ano;

Ações no sentido de buscar parcerias com instituições envolvidas com a preservação do patrimônio histórico (municipal, estadual e federal) visando buscar recursos a serem utilizados na manutenção das estruturas do nosso campus

Levantamento das necessidades para o fornecimento de internet de qualidade para todos os espaços do campus, visando aprimorar e ampliar a conectividade;

Construir, em conjunto com a comunidade do campus, o Plano Diretor do Campus Objetivo aqui é estudar e planejar o crescimento do campus, definindo os espaços destinados para a implantação das estruturas físicas necessárias, bem como a manutenção de áreas de preservação, convivência, lazer, prática esportiva e cultural É preciso pensar no nosso campus não mais em janelas de 4 anos, mas sim em horizontes das próximas décadas

Definição de plano de expansão da biblioteca com o objetivo de planejar o desenvolvimento de ações no sentido de otimizar as atividades e o cotidiano daquele ambiente, considerando a disponibilização de espaços de estudo (individuais/em grupo) e atualização do parque de equipamentos;

Revisão geral das condições de infraestrutura de todos os laboratórios e UEAs do campus, com o objetivo de estabelecer um calendário para a recuperação daqueles espaços e/ou criação de novas instalações Evidente que tais ações também devem considerar os conteúdos e definições do PDI em vigência;

Incentivar a aplicação dos conceitos de sustentabilidade e eficiência energética na execução de intervenções na infraestrutura do campus;

Estudar a possibilidade de apoio para o desenvolvimento das atividades ASCASGO, visando contribuir para a disponibilização de espaços para o lazer da comunidade interna.

VIDA NO CAMPUS

A área Vida no Campus é proposta com o objetivo de agregar as atividades e demandas necessárias para que o bem estar da comunidade seja constante no cotidiano do campus.

Criação de áreas de convivências e descanso definidas com a participação da comunidade interna

A proposta é envolver a participação de toda a comunidade interna e também a comunidade externa para o projeto de um espaço para que todos e todas possam utilizar para os seus momentos de descanso e lazer; Ampliação dos espaços de produção e manifestação cultural e artística convidando os coletivos internos e externos para a discussão e definição destes locais;

GESTÃO E PARTICIPAÇÃO

A LDB (Lei nr 9394/96) é explícita ao definir que as instituições públicas que ofertam a Educação Básica devem ser administradas baseadas no princípio da Gestão Democrática Desta forma, os itens apresentados nesta seção foram definidos com o objetivo de propor a participação social (comunidade escolar) em todo o processo de gestão, oportunizando espaços e momentos para que as decisões da escola sejam objeto de amplo debate e participação. Pensamos, portanto, em conduzir uma gestão participativa e inclusiva, buscando a proximidade da comunidade nos seus diversos níveis e representatividade Esta visão pretende ser executada através dos itens descritos a seguir

Disponibilização de canal de acompanhamento das demandas do campus. A proposta é oferecer uma ferramenta que possa apresentar o andamento das

Criação do evento “Conversa com a Gestão”, com o objetivo de diminuir a distância burocrática entre a comunidade e a direção do campus O estabelecimento de uma agenda anual com reuniões de frequência bimestral atua no sentido de aproximar a direção geral do cotidiano do campus;

Propor e executar processos de articulação com a representatividade da sociedade (executivo e legislativo em todos os níveis) buscando a captação de recursos para o atendimento das demandas do campus;

Fortalecimento dos diversos conjuntos de representatividade do campus;

Fortalecimento das comissões permanentes e autônomas do campus: CPA, CIS, CPPD.

Ampliar a participação da comunidade no processo de planejamento e acompanhamento da gestão do campus

Definir metas e indicadores de gestão com o objetivo de apresentar em tempo real para a comunidade o andamento das ações planejadas para a administração do campus;

TRAJETÓRIA

Fernando José Braz tem 57 anos, é doutor em Informática pela Università Ca' Foscari (Veneza/IT), pós-doutor junto à Universidade de Aveiro (Portugal) e professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico desde 2011

Em 1988, iniciou sua vida profissional na Fundação Educacional do Paraná (Fundepar) No período de 1989 a 2001, atuou como servidor da Caixa Econômica Federal, exercendo diversas funções, como caixa executivo, supervisor de agência, técnico de informática, analista de sistemas e administrador de bancos de dados

De 2000 a 2011 trabalhou na Universidade da Região de Joinville (Univille), nos cargos de administrador de banco de dados e professor Foi coordenador do curso de Bacharelado de Sistemas de Informação, atuando também no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, Conselho Universitário e Conselho de Administração

Em 2008, junto com ex-alunos, criou a Minera Tecnologia, uma startup da área de mineração de dados, hospedada nas incubadoras da Softville e Inovaparq.

Em 2009, a empresa foi contemplada no edital Sinapse da Inovação mantido com recursos da Fapesc Ainda em 2009, foi selecionada pelo Programa Primeira Empresa Inovadora, do FINEP

Em 2011, ingressou no Instituto Federal Catarinense (IFC), no campus de Videira, onde atuou em disciplinas do curso Técnico em Informática, Subsequente em Informática, na Pós Graduação em Informática e no curso de Graduação em Ciência da Computação, do qual foi coordenador

Desde a segunda metade de 2012, Fernando está lotado no campus de Araquari, onde ministrou disciplinas nos cursos de Técnico em Informática, Licenciatura em Ciências Agrárias, Bacharelado em Sistemas de Informação, Pronatec, além de disciplina no curso de Pós-Graduação na área de Informática no campus de Rio do Sul.

Desde a segunda metade de 2012, Fernando está lotado no campus de Araquari, onde ministrou disciplinas nos cursos de Técnico em Informática, Licenciatura em Ciências Agrárias, Bacharelado em Sistemas de Informação, Pronatec, além de disciplina no curso de Pós-Graduação na área de Informática no campus de Rio do Sul.

Em 2012, com outros docentes da Informática, participou da criação da Fábrica de Software, da qual foi coordenador nos primeiros anos de atividade Atuou como Coordenador do curso de Sistemas de Informação, participando do processo de reconhecimento do curso.

Entre 2015 e 2016 assumiu a Coordenação de Extensão do campus De 2016 até maio de 2019 atuou na Coordenação Geral de Ensino de Graduação (CGG) Neste período, implantou o evento “Conversa com a Graduação”, promovendo um espaço de diálogo mais direto entre a CGG e a comunidade discente do

Em 2019, concluiu o curso de Pós-Graduação em Educação Profissional e Tecnológica ofertado pelo IFC A sua proposta do trabalho de conclusão deste curso é a análise do fenômeno de evasão escolar nos cursos de graduação do campus de Araquari.

Também em 2019, candidatou-se à direção-geral do campus de Araquari pela primeira vez, tendo ficado em segundo lugar

Entre junho de 2021 e julho de 2022, esteve afastado para a participação no programa de Pós-Doutorado junto à Universidade de Aveiro (Portugal).

Desde dezembro de 2022 tem atuado como coordenador do curso de Licenciatura em Ciências Agrícolas

FERNANDO FERNANDO BRAZ BRAZ201 201

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