Jornal Pet News Vale do Aço - Outubro 2016

Pet news

MINI PIG:

O bichinho de estimação do momento

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Ipatinga, outubro de 2016

ANO I - 3ª EDIÇÃO Circulação mensal

O câncer de mama, doença alvo da campanha Outubro Rosa, não é exclusividade dos humanos, mas também atinge os pets.

pág. 2

Gorducho: Como tratar obesidade em cães e gatos pág. 8

No domingo, dia 30 de outubro, o MAC realiza na FEIRARTE em Ipatinga, uma edição especial de sua tradicional feira de adoção. pág. 7

Raça do mês: Bulldog Inglês pág. 3

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Outubro Rosa Pet:

Câncer de mama atinge fêmeas em idade adulta

O câncer de mama, que de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), tem estimativa de 57.960 novos casos durante todo este ano de 2016 no Brasil, há tempos deixou de ser uma exclusividade das mulheres e passou a atingir também cadelas e gatas. A maior comprovação é o índice de neoplasias mamárias que atualmente chega a 60% de caráter maligno em cadelas e 80% em gatas.

Segundo o clínico-cirurgião, especialista em Oncologia e professor do Instituto Qualittas, Doutor Carlos Eduardo Rocha, o maior índice de enfermidades oncológicas em pequenos animais são as neoplasias mamárias, que acometem, principalmente, as fêmeas mais maduras, com idade adulta, a partir dos cinco anos.

Entre as causas estão, em primeiro lugar, os fatores hormonais. E neste ponto, Dr. Carlos Eduardo, que é certificado pelo Colégio Americano de Cirurgia Oncológica, ex-

plica que estudos já publicados sobre o fator hormonal apontam que as fêmeas castradas antes do primeiro cio têm reduzidas em até 90% as chances de desenvolver a doença. Por outro lado, aquelas que são castradas após o primeiro cio, as chances caem para 78%, enquanto que nas castradas após o terceiro cio essa probabilidade é ainda maior. Por isso, é preconizada a castração por parte dos especialistas.

Já o segundo fator que pode causar a neoplasia mamária em cadelas e gatas é a alimentação, uma vez que pets obesas, tanto na fase juvenil como adulta, são mais suscetíveis a desenvolvê-la. Além do terceiro fator, que é o genético e que também é primordial que cada tutor se atente.

Assim como nas mulheres, a prevenção e o diagnóstico precoce continuam sendo a melhor estratégia para evitar que a neoplasia mamária evolua, evitando que resulte em metástase, que, na maioria dos casos, afeta principalmente os pulmões, as demais mamas ou mesmo outros tecidos do corpo da fêmea. “É extremamente

importante que cada tutor faça o exame em seu animal, que é o que chamamos de um afago com carinho”, orienta Dr. Carlos Eduardo, apontando que este toque de carinho deva ser feito, no mínimo, uma vez por mês.

Após o afago, se o tutor notar

algum nódulo, não importando o tamanho, é imprescindível encaminhar a cadela ou gata para realizar o exame citológico que avalia se o tumor é maligno ou benigno. A partir desta constatação, o professor do Instituto Qualittas afirma que praticamen-

te 100% dos casos são encaminhados para cirurgia de remoção do tumor, cujo material é enviado para biópsia, em que poderá se constatar o tipo e grau do câncer para estabelecer um tratamento específico, obtendo grandes chances de cura.

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Bulldog Inglês

História O Bulldog Inglês descende originalmente do Mastim Asiático, sendo que no séc. VI A.C. foram introduzidos na Europa através dos Fenícios. Eram associados a ambientes de grande violência, pois eram utilizados tanto na guerra, como nos desportos de coliseu na época romana.

Do séc. XIII até meados do séc. XVIII esta raça passa a ser utilizada nos populares combates da Grã Bretanha entre cães e touros (Bull Baiting), foram inclusive construídas arenas próprias para o propósito. O Bulldog Inglês foi nesta época moldado para enfrentar touros, o que o tornou num animal destemido e feroz, com uma excelente técnica de combate e elevada resistência à dor.

Em 1838, os Bull Baitings foram finalmente proibidos. O Bulldog Inglês viu a sua raça ser confrontada com a possibilidade de extinção, porém alguns admiradores britânicos da raça dedicaram-se à criação de exemplares com um temperamento mais moderado e desta forma, após várias gerações o Bulldog Inglês transformou-se por completo, sendo na atualidade uma das raças mais dóceis, afetuosa, muito sociável e de grande apelo popular.

A empatia da raça Bulldog Inglês com o público e em especial com as crianças, tornou-se tão grande que já foi escolhida para ser protagonista de diversos filmes, desenhos animados e anúncios publicitários.

Apesar do seu aspeto hostil, o

e origem

Bulldog Inglês é um cão tranquilo, pacífico, inteligente, brincalhão, amigo das crianças e apaixonado pelo dono.

Descrição

O Bulldog Inglês é um animal de estatura pequena, com um peso que varia nos machos, entre os 22.7 a 25 Kg e, nas fêmeas, entre os 18 a 22,7 Kg. A pelagem, curta e macia, necessita apenas de uma escovagem diária e as suas cores variam entre o branco, o dourado, vermelho ou castanho escuro e diferentes tipos de malhados.

É dotado de um crânio grande, largo, com uma testa ligeiramente achatada, olhos redondos e corpo compacto, curto, com uma musculatura bem desenvolvida.

A possibilidade de contrair infeções nos olhos e na boca, exige algum cuidado e atenção com a higiene destas zonas. A pele da cabeça é fina e macia, formando pequenas rugas, que no pescoço formam duas barbelas. As orelhas, pequenas e finas, são de inserção alta na cabeça.

A região facial é uma das características mais distintivas desta classe de cães: possui um focinho

saliente, com um nariz expressivo e umas bochechas arredondadas e salientes. Os maxilares são largos devido aos dentes fortes e grandes.

Reprodução

A reprodução do Bulldog Inglês não é fácil. Os principais problemas advêm da anatomia e fisiologia da raça, o que constitui uma verdadeira barreira no sucesso da procriação da raça. Sendo um animal pesado e encorpado, o macho apresenta dificuldades em cobrir a fêmea, tornando o acasalamento difícil. Para além disso, a taxa de fecundidade é baixa, registrandose um número significativo de fêmeas inférteis. É frequente a utilização de inseminação artificial nesta raça.

O parto é também difícil devido à anca estreita das fêmeas e à cabeça larga dos bebês, característica da raça. Por isso, é elevado o número de partos que tem de ser realizado por cesariana e parece ser relativamente escassa a possibilidade de a mãe dar a luz uma ninhada sem intervenção de um veterinário.

O desconhecimento de todo este difícil processo de reprodução leva por vezes a que criadores deixem morrer crias, não estando preparados para esta difícil prova que é a obtenção do Bulldog Inglês por um parto normal ou parto com intervenção da mão humana. Se mesmo criadores com experiência podem encontrar dificuldades, a situação agrava-se quando os próprios donos com pouca ou nenhuma experiência se aventuraram na reprodução dos seus animais. Não é raro acabarem sem ninhada e sem a cadela reprodutora.

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Saiba mais sobre a

Leishmaniose visceral canina

A leishmaniose visceral (LV) é uma doença causada pelo protozoário Leishmania chagasi, conhecida popularmente como calazar. É uma zoonose, doença que afeta tanto os animais como o homem. Sua transmissão ocorre através da picada do mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis) é a espécie mais importante no ciclo de transmissão no Brasil.

No passado, acreditava-se ser uma doença silvestre, concentrada em pequenas localidades rurais, pois o mosquito transmissor coloca seus ovos em matéria orgânica, como locais úmidos no solo, sob folhas e pedras. No final da década de 80, devido à intensa modificação ambiental causada pelo homem, o mosquito começou a ser identificado nas cidades.

Logo, começaram a ser diagnosticados casos de leishmaniose visceral em centros urbanos e áreas domiciliares.

O período de maior risco de transmissão ocorre durante e logo após a estação chuvosa, quando há um aumento da população de mosquitos. O horário de atividade do mos-

Fêmea do mosquito-palha adulto. Fonte: Manual de Vigilância e Controle da LV– Ministério da Saúde

quito se concentra no entardecer, sendo importante recolher os animais e se proteger em áreas teladas neste horário.

A LV é um problema crescente de saúde pública no Brasil. Na América Latina, a doença já foi descrita em pelo menos 12 países, sendo que 90% dos casos ocorrem no Brasil. Atualmente, encontra-se entre as seis endemias consideradas prioritárias no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Aqui no Vale do Aço, especialmente em Ipatinga, a

Cão com LV apresentando emagrecimento, ceratoconjuntivite, lesões de pele em face e orelhas. Fonte: Manual de Vigilância e Controle da LV – Ministério da Saúde

LV está sendo diagnosticada em um grande número de cães, o que demonstra a necessidade de ações locais imediatas de prevenção.

Nos humanos, se apresenta como uma doença crônica, sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, anemia, entre outras manifestações. Quando não tratada, pode evoluir para o óbito.

Em cães susceptíveis, após a infecção da pele, ocorre a disseminação do parasita por todo o corpo com posterior desenvolvimento dos sinais clínicos. Dependendo de características do parasita e do hospedeiro, a leishmaniose canina poderá se desenvolver de forma aguda ou crônica. Os cães infectados podem não desenvolver quadro clínico da doença.

Mas, nos casos sintomáticos, apresentam: emagrecimento progressivo, eriçamento e queda de pelos, nódulos ou ulcerações (mais frequentes nas bordas das orelhas), hemorragias intestinais, paralisia de membros posteriores e ceratite com cegueira. Geralmente, a doença no cão é crônica, no entanto, a evolução aguda e grave pode levar o animal ao óbito em poucas semanas.

O diagnóstico clínico da leishmaniose visceral canina é difícil porque a doença apresenta muita semelhança com outras doenças infectocontagiosas que acometem os cães. É necessário que sejam realizados, sob orientação de médico veterinário, exames de sangue específicos, analisados em laboratório credenciado, para que seja confirmado o diagnóstico.

Lembre-se que gatos, bem como outros animais de estimação exóticos, também podem

contrair a LV, que geralmente se manifesta como lesões de pele nestas espécies. Portanto, leve seu pet ao médico veterinário regularmente, independentemente da espécie.

Para minimizar o risco de transmissão em todas as espécies, algumas medidas de proteção individual devem ser estimuladas: uso de tela mosquiteiro com malha fina, telas em portas e janelas, uso de repelentes anti-insetos e spray inseticida. Manter o quintal sempre limpo, livre de entulhos e matéria orgânica também é importante, pois é onde o mosquito gosta de se reproduzir. Destaca-se a importância de não se expor e evitar passeios com os cães durante o horário de atividade do vetor (crepúsculo e noite). O plantio de plantas com poderes inseticidas como a citronela e o neem podem ajudar, e são recomendadas por algumas pessoas, mas possuem eficácia discutível.

Como prevenção concreta, recomenda-se o uso de coleiras impregnadas com substâncias repelentes, encontradas no mercado pet, para cães e gatos, eficientes contra o mosquito-palha. Há ainda vacina, somente para cães, aprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com eficácia comprovada de 96%. A vacina, especialmente nas áreas endêmicas, é considerada um instrumento de proteção individual para o cão. Um cão não vacinado poderá se infectar e colocar em risco a saúde do proprietário, familiares e pessoas que convivem com ele, além de outros animais. A vacina só pode ser administrada por médico veterinário após exame clínico e laboratorial (sorologia) negativo, pois animais positivos não devem ser vacinados. São reali-

Cão com LV apresenteando apatia, falhas no pelo e lesões de pele. Fonte: Manual de Vigilância e Controle da LV – Ministério da Saúde

O programa vacinal com Leishmune deve ser iniciado a partir dos 4 meses de idade e consiste na aplicação de 3 doses com intervalo de 21 dias

zadas 3 doses da vacina com intervalos de 21 dias exatos. Após as doses iniciais, deve ser realizada uma dose de reforço anual.

Até o início do ano, o tratamento da leishmaniose em animais não era permitido. Atualmente, por meio de Nota Técnica, o MAPA e o Ministério da Saúde autorizaram o registro de medicamento de uso exclusivo veterinário para tratamento da leishmaniose visceral em cães. A decisão de realizar o tratamento é única e exclusiva do responsável pelo animal. Ressalta-se a necessidade de cumprimento estrito do protocolo de tratamento estipulado pelo médico veterinário, lembrando que é imprescindível a reavaliação clínica, laboratorial e parasitológica periódicas. Associada ao tratamento, é recomendada a utilização de produtos repelentes do inseto transmissor da leishmaniose visceral canina, evitando reinfecção. A emissão da licença pelo MAPA não significa a chegada imediata do medicamento ao mercado nacional, visto que a comercialização dependerá de outros fatores que envolvem a importação do medicamento pela empresa representante exclusiva do produto no Brasil. Como qualquer outro medicamento, podem haver efeitos colaterais.

Portanto, lembre-se que prevenir ainda é a melhor opção!

Emírcio Araújo Quintão Médico Veterinário da Clínica Veterinária Clivet CRMV – MG 3622

XV, XVI, XVII Exposição Panamericana de Cães de Todas as Raças do Kennel Clube de Ipatinga O Clube do Cavalo foi mais uma vez contemplado com a Exposição de Cães de Todas as Raças organizada pelo Kennel Clube de Ipatinga. O evento foi um sucesso e os organizadores já estão programando a realização de duas novas exposições para o ano que vem.

As pessoas que compareceram no evento tiveram a oportunidade de ver diversas raças de cães em pista, sendo apresentadas por handlers (profissionais responsáveis por apresentar, treinar e preparar os cães para a exposição) e criadores de todo o país. As exposições de cães acontecem o ano inteiro em todo o país seguindo um calendário regido pela CBKC (Confederação Brasileira de Cinofilia).

Entendendo uma exposição: Os animais inscritos são expostos ao julgamento de um árbitro que concederá, de acordo com uma série de critérios dos padrões específicos de cada raça, os prêmios para aqueles que se destacam dos demais exemplares participantes, por sua tipicidade, equilíbrio emocional, atributos físicos (estrutura), beleza e movimentação.

Para os criadores, é a forma de terem seu cão avaliado por um juiz (árbitro) capacitado, de modo a verificar se o resultado de sua criação está no caminho correto que deseja alcançar de

Raça Samoeida sendo julgada

Jaelis Alfa Romeo, melhor da raça

acordo com o padrão da raça que ele cria ou se necessita mudanças.

O objetivo mais importante de uma exposição canina é a divulgação das raças, de forma a proporcionar maior conhecimento sobre os cães. Nas exposições existem oportunidades únicas de avaliar em conjunto, diversos exemplares da mesma raça, podendo compara-los, em busca do cão perfeito.

No julgamento, os cães são divididos por raças, por sexo e por classes, segundo a faixa de idade e os títulos já obtidos pelo exemplar.

Primeiro se escolhe o melhor cão de cada raça. Depois o ganhador da raça irá disputar entre os demais ganhadores de raças dentro do mesmo grupo.

Os grupos são divididos da seguinte forma:

- 1° Grupo: Pastores e Boiadeiros, exceto os Suíços; - 2° Grupo: Pinscher, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços; - 3° Grupo: Terriers; - 4° Grupo: Dachshunds; - 5° Grupo: Spitz e Primitivos; - 6° Grupo: Hounds e Rastreadores; - 7° Grupo: Cães de Aponte; - 8° Grupo: Levantadores, Retrievers e de Água; - 9° Grupo: Cães de Companhia; - 10° Grupo: Lebréis, Galgos e raças assemelhadas; - 11º Grupo: raças nacionais/ estrangeiras não reconhecidas pela FCI - Fédération Cynologique Internacionale (com sede na Bélgica, que regulamenta a cinofilia no plano internacional).

Os vencedores de raças disputarão, dentro de seu grupo. O cão vencedor do 1° lugar de Grupo estará habilitado a disputar com os demais ganhadores dos outros grupos ao título de Melhor da Exposição. Ou seja, os 11 melhores cães de seus respectivos grupos competirão em uma final pelo cobiçado título de Best in Show.

O melhor absoluto é o que leva a maior premiação de toda a expo.

A Exposição serve ainda para troca de experiências de criação; divulgação de raças; divulgação dos clubes cinófilos; oportunidade de lazer para o público; integração entre pessoas e animais; geração de empregos através das atividades dos handlers e pessoal de serviços de apoio; divulgação de

Julgamento da raça Dobermann

produtos e serviços especializados para cães; e incentivo ao turismo e ao comércio local (hotel, restaurantes, serviços, etc.)

O Kennel Clube de Ipatinga se coloca inteiramente à disposição de pessoas interessadas em conhe-

cer mais o mundo da cinofilia ,seja em abertura de canil,registro de ninhadas ou até mesmo a participação em exposição de estrutura e beleza canina.

Fernando S. Silveira

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Mini Pig:

O bichinho de estimação do momento Animais extremamente inteligentes, os mini pigs são resultado do cruzamento de linhagens de porcos especificas por não crescerem e estão virando a sensação entre as pessoas que procuram por um animal de estimação diferente.

Pequeninos, carinhosos , sociáveis e limpos, os mini pigs requerem todos os cuidados que qualquer outro animal de estimação.

Para se criar um pequenino desses, deve-se ter condições adequadas para que seu mini pig viva saudável, como um quintal onde o pequeno possa brincar e se exercitar, assim como uma área de descanso.

Porcos não são animais mal cheirosos, como muitos pensam por ai. O que deixa o animal mal cheiroso são os dejetos deixados em seu local. A maioria dos animais são criados em espaços fechados e essas áreas, quando não limpas, deixam realmente um odor terrível. O ato de rolar na lama, não confere o título de sujinho ao mini pig. Porcos fazem isso para se refrescarem, uma vez que não possuem glândulas sudoríparas para trocarem calor.

Os mini pigs podem aprender truques como sentar, rolar e ate a fazer suas necessidades em local

Os mini pigs requerem todos os cuidados que qualquer outro animal de estimação

específico, tal qual um cão. Devem ser ensinados desde jovens, evitando que se tornem um animal agressivo. Porcos, assim como cães, podem morder.

Vivem cerca de 18 anos e, mesmo quando chegam a idade adulta, o que ocorre por volta dos 2 anos de idade. São muito menores que um porco comum. Na idade adulta pesam, no máximo, 35 kg e chegam a 40 cm de altura. Porcos comum chegam a pesar 500 kgs.

Para manter seu mini pig saudável, eles devem ser vacinados e vermifugados, assim como sua

alimentação consiste em ração específica para leitões, frutas e verduras. Nunca alimente seu pig com restos de comida pois porcos podem ser facilmente intoxicados.

A escolha do seu mini pig deve ser bem rigorosa. Procure por criadores acostumados. Animais muito jovens ou até mesmo desnutridos, são comercializados como mini porém ficam enormes na fase adulta. Ao adquirir seu novo amigo de estimação, veja o tamanho dos pais e a procedência dos criadores, evitando surpresas desagradáveis no futuro.

Doenças que podem ser transmitidas por gatos através de saliva ou pêlos Os gatos, quando não são devidamente tratados, podem transmitir algumas doenças aos seres humanos. As principais doenças transmitidas pelos gatos, através das fezes, saliva ou pêlos, são: Alergia respiratória: Pois eles produzem uma proteína chamada glicoproteína, que desencadeia uma série de sintomas

alérgicos, como espirros, inchaços na pele, problemas respiratórios ou a asma; Toxoplasmose: É transmitida através da contaminação com as fezes do gato e pode causar mal formação no bebê se a mãe for contaminada durante a gravidez; Micose: É transmitida pelo contato pele a pele com os gatos, e causam muita coceira e vermelhidão na pele. Seu tratamento pode ser feito com o uso de antifúngicos como o cetoconazol, sob orientação médica; Esporotricose: É transmitida através da mordida ou arranhadura do gato contaminado com o fungo causador da doença. Seu trata-

mento pode ser feito com o uso de antifúngicos como tioconazol, sob orientação médica; Síndrome da Larva Migrans Visceral: É transmitida pela ingestão de ovos da verminose, que podem afetar o intestino, fígado, coração ou pulmões causando uma série de complicações; Ancilostomíase: É transmitida através da penetração do parasita através da pele, pode causar hemorragia no fígado, tosse, febre, anemia, perda de apetite e fadiga. É preciso ter alguns cuidados ao decidir ter um gato como animal de estimação. Verifique se as vacinas estão todas em dia e leve o animal ao veterinário com regularidade, para garantir a vida saudável do animal e de toda a família.

No domingo, dia 30 de outubro, o MAC realiza na FEIRARTE em Ipatinga, uma edição especial de sua tradicional feira de adoção. Na ocasião, estarão presentes parceiros da ONG e a Turma da AIVA, estudantes de Comunicação Social do Unileste que realizam campanha para arrecadação de ração e adoção responsável. Info: www.facebook.com/projetoaiva

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Obesidade em cães e gatos

Fofinhos, não... gordos!

A obesidade tornou-se o problema de saúde mais frequente – e preocupante – entre cães e gatos de estimação. Segundo o último levantamento da Associação Médica Veterinária Americana, 40% dos cães dos Estados Unidos carregam quilos extras.

No Brasil, a estimativa é que 30% dos cães e 25% dos gatos sejam obesos.

Má alimentação, sedentarismo, castração e predisposição genética são os vilões do sobrepeso. Assim como nos seus donos, a obesidade é um distúrbio grave em animais: é fator de risco para problemas respiratórios e cardiovasculares e ainda predispõe a dores nas articulações. “O mais difícil é convencer os donos de que a situação é séria e requer tratamento. Em muitos casos, o animal corre risco de vida”, diz o veterinário Roberto de Andrade Bordin, especialista em nutrição animal. “Os donos são os principais culpados pela obesidade dos seus bichos”, afirma Márcia Jericó, diretora do hospital veterinário da Universidade Anhembi Morumbi. Uma pesquisa feita pela ONG inglesa The Blue Cross indica que as pessoas que comem demais e se exercitam pouco costumam ter animais de estimação acima do peso. Elas repetem nos bichos seu (mau) comportamento. “Muitas desconhecem que a ração atende às necessidades nutricionais e exageram nos petiscos e nos alimentos de gente”, diz. Antes de encher a barriga de seu bicho de estimação e se orgulhar das formas arredondadas que ele exibe, saiba o que dizem os especialistas sobre os principais erros cometidos pelos donos de cães e gatos gordos e como mudar de atitude.

Má alimentação

Em que os donos erram: petiscos e refeições desbalanceadas estão entre os problemas mais apontados pelos veterinários como causa da obesidade, sobretudo a canina. “Apenas 30% dos donos oferecem exclusivamente ração ao animal”, alerta Roberto Bordin. Hoje há cães que comem até salgadinhos e fast-food. Também é comum abusar de biscoitos, bifinhos e ossinhos, como se eles não fossem calóricos (e são).

O que fazer, segundo os especialistas: se for dar petiscos especialmente fabricados para cachorros, o ideal é de um a dois por dia, no máximo. Ao contrário da embalagem das rações, a dos petiscos não informa as calorias de cada unidade. “Um biscoito médio em forma de ossinho, por exemplo, tem cerca de 90 calorias. Isso corresponde a quase um terço das necessidades diárias de um poodle médio”, explica Márcia Jericó. É importante ainda seguir a quantidade de ração recomendada pelo fabricante, no rótulo, ou pelo veterinário antes de despejá-la sem parcimônia. Considere a possibilidade de trocar a ração convencional por uma light – há várias opções menos calóricas no mercado. Com teor de gordura mais baixo e ricas em fibras e substâncias como a l-carnitina, as versões light ajudam a controlar a obesidade.

serviços que oferecem trilhas ecológicas e aulas de natação e esteira de uma a duas vezes por semana. Exercitar o gato doméstico é um pouco mais difícil – ele dorme em média dezesseis horas por dia. O dono deve criar situações que o estimulem a se deslocar, como espalhar bolinhas, arranhadores e novelos de lã pela casa. Para que ele se movimente em busca de comida, vale esconder a ração dentro de um rolo de papel toalha, em caixas de papelão suspensas ou embaixo do cesto de roupa.

Castração

O que muitos donos não sabem: cães e cadelas castrados apresentam o dobro da probabilidade de se tornar obesos – o distúrbio é mais frequente entre as fêmeas.

Com a castração, elas deixam de produzir hormônios que atuam na inibição do apetite. No caso dos machos, a retirada dos testículos interrompe a produção de hormônios andrógenos, importantes para instigá-los a se movimentar. Nos gatos castrados, o risco de se tornarem obesos é de três a quatro vezes maior. Em geral, os machos são mais afetados, por questões metabólicas O que fazer, segundo os especialistas: é importante que o animal siga uma dieta sob medida e seja estimulado a se exercitar. Já existem no mercado rações para animais castrados, com teor calórico mais baixo.

Predisposição genética

Sedentarismo

Em que os donos erram: cada vez mais confinados, os animais acompanham o estilo de vida do dono. Mal saem de casa – se o fazem, é só no momento das necessidades – e passam praticamente o dia todo deitados ou dormindo. Quanto mais eles engordam, mais sedentários ficam, já que a dificuldade de se locomover aumenta. Entre os gatos, o sedentarismo é o principal fator de risco para a obesidade.

O que fazer, segundo os especialistas: se o dono não tem tempo de passear com o animal, deve contratar alguém que o faça ao menos duas vezes ao dia. E não conta como passeio aquela andadinha breve até o poste mais próximo. No caso dos cães, existem

Em que os donos erram: cães de algumas raças, como labrador, golden retriever, collie, cocker spaniel, beagle e dachshund, têm predisposição a engordar. Há alterações nos hormônios que controlam a saciedade, como a leptina, produzida pelas células adiposas. Cães e gatos obesos têm resistência à substância. A maioria dos gatos obesos pertence às raças domésticas – especialmente aqueles que têm pelo curto.

O que fazer, segundo os especialistas: a alimentação correta deve começar desde cedo. O filhote que come muito mais do que precisa acaba produzindo mais células adiposas, e isso é um facilitador da obesidade na fase adulta.

FONTE: http://veja.abril.com.br/281009/ fofinhos-nao-gordos-p-138.shtml

PLAQUINHAS DA VERGONHA