DO REFÚGIO AO LAR

DO REFÚGIO AO LAR (re)imaginar a arquitetura para a emergência António Cardoso | Paulo Brites | Liliano Ferreira | Salomé Amaral | Sofia Perry

DO REFÚGIO AO LAR (re)imaginar a arquitetura para a emergência

FAUP MIARQ Teoria 2 Porto, 12 janeiro 2020 Prof. Luís Viegas | Francisco Oliveira | Maria Trindade

Do Refúgio Ao Lar

RESUMO

O relatório de progresso surge como um ponto de situação da

#composition, numa tentativa de esclarecer o método de trabalho em que nos direcionámos. Neste sentido, desenrolase uma perspetiva que se foca numa tríade de conceitos relevantes ao tema em estudo:

transitoriedade, planeamento, abrigo

Como palavras-chave que abrem as portas para aquilo que consideramos ser a (re)imaginação de um novo contexto para uma comunidade emergente bem como a possibilidade de uma fusão entre diferentes comunidades.

O conteúdo do trabalho foca-se na procura de referências que debatam este tema, nomeadamente, de arquitetos que desenvolvem um arquitetura humanitária, uma arquitetura duradoura que não se pretende perpétua.

A interpretação do planeamento habitacional de emergência é,

maioritariamente,

organizada

segundo

uma

malha

ortogonal com diferentes eixos estruturantes. Para isso, consideramos primordial transpor a essência de diferentes propostas de organização de cidade, desconstruindo essa ideia e direcionando-a para várias propostas concetuais (em maquete). O pensamento é sustentado pela permanência de espaços habitacionais e a promoção de espaços sociais (raramente existentes nestes contextos), sobretudo, eficazes

na capacidade de manter os ideais e as crenças de uma comunidade.

1

(re)imaginar a arquitetura para a emergência

TRANSITORIEDADE habitação temporária para uma comunidade

2

Do Refúgio Ao Lar

I.

TEMÁTICA

(

“O abrigo pode ser a chave para salvar uma vida ou

1BABISTER,

prolongar a sobrevivência. Olhar para o abrigo como um

abrigos emergenciais aplicados em casos na

direito

fundamental

humano

é

olhar

para

situações

desesperadoras, porque quando as pessoas perdem as suas casas, perdem o único lugar que é essencialmente seguro.”

1

A reflexão sobre a importância da prática profissional da arquitetura em situações de emergência lança o debate sobre o papel do arquiteto na resolução dos problemas relacionados com a passagem da transição para a permanência. Transição esta que demanda exigências essenciais de abrigo, segurança

e saúde das populações cujo território é, ou foi, afetado por situações de catástrofes.

A intervenção arquitetónica que dá resposta às necessidades básicas prevê-se que seja rápida e urgente. Nesse sentido, o arquiteto, como sujeito organizador de espaço, deve ser capaz de imaginar e propor um plano urbano que faça a transição do abrigo temporário, para o acolhimento de protótipos modulares

e

flexíveis,

sedimentando

e

criando

uma

comunidade.

De que forma pode um terreno vazio, desprendido de qualquer história ou antepassado, converter-se num local apto para receber uma população em emergência? Assumese que a intervenção do arquiteto em alojamento numa situação de catástrofe potencia condições de segurança e salubridade aos futuros habitantes, cumprindo desta forma uma das suas funções primárias: abrigar. Contudo, quando se trata de conceber arquitetura para uma população desalojada e vulnerável, é essencial ter em conta toda a bagagem histórica de crenças, memórias e hábitos que a população em questão transporta consigo (sendo muitas vezes, a única

bagagem que ‘carregam’, devido à perda de todos os seus bens materiais). Mais que construir uma habitação mínima 3

E. e KELMAN, I.; O processo de

Macedônia e Afeganistão, 2002.

(re)imaginar a arquitetura para a emergência

TEMÁTICA (

para cada um, há que construir um lar: espaços que, pela conjugação de zonas comuns, devem proporcionar entre si

uma

atmosfera

de

comunidade

que

dê

resposta

às

necessidades emocionais e não seja somente um simples refúgio físico.

A vertente cultural é um aspeto meritório de cuidado e investimento, não só porque define a identidade de cada um e a unificação da comunidade, como desencadeia a sensação de enraizamento. Para tal, o planeamento de edificações com diferentes programas, que incentivem o uso comum e consequentemente a promoção de relações interpessoais revela-se contribuidor para a formação de comunidade. A existência de locais de culto, escolas ou até pequenos museus – que possam contribuir para a integração e compreensão de culturas diferentes que se veem sujeitas a viver em concórdia – são elementos que podem ser considerados oportunos para a situação em debate.

O planeamento urbano do campo de acolhimento adquire uma importância notória, tendo em conta um urbanismo operativo e com uma capacidade evolutiva eficaz, de resposta rápida.

A

organização

da

disposição

dos

elementos

construídos pode fundamentar-se no esquema das cidades, transpondo-se para a arquitetura humanitária em “módulos” que permitem uma organização mais vantajosa para as diversas situações. Naturalmente, a estadia nos campos de acolhimento idealiza-se temporária, esperando-se que dure o menor

período

de

tempo

possível

-

a

habitação

de

emergência prevê-se como um suporte ao processo de transição.

Contudo,

frequentemente

se

tornam

numa

residência a longo prazo e, em muitos casos, permanente.

Como resposta às condições de durabilidade exigidas e às circunstâncias climatéricas variantes, demanda-se construir um tecto que, apesar de ter um carácter efémero, se pretende

4

Do Refúgio Ao Lar

TEMÁTICA (

com maior durabilidade quanto for possível e que ofereça segurança e convívio entre os habitantes.

Convoca-se, desta forma, uma interpretação relativa à responsabilidade social do arquiteto nesta transitoriedade da apropriação

do

espaço

de

uma

comunidade,

criando

condições de direito à cidade.

De forma a poder haver uma melhor compreensão desta problemática

e,

consequentemente,

concluir

quais

as

melhores respostas à mesma, é necessário suportá-las em referências contemporâneas,

precisamente,

a

arquitetura

cujo

objeto

social.

Do

de estudo é,

Japão

surgem

arquitetos, cujos ideais concetuais arquitetónicos se prendem com a temática da arquitetura modelar e com a preocupação pela arquitetura de emergência. Temáticas essenciais para a idealização da melhor solução para o papel de um arquiteto, face à arquitetura em zonas de crise.

Desde a fusão da arquitetura tradicional japonesa com elementos

do

modernismo

americano

à

utilização

de

materiais pouco convencionais, Shigeru Ban responde à capacidade que um arquiteto deve ter para projetar edifícios que correspondam às necessidades básicas humanas em contexto de emergência, nunca recusando o seu caráter visual. Destaca-se pela utilização de papel e plástico como materiais base das suas construções. Materiais de baixo custo, facilmente substituíveis e recicláveis.

Muitas das obras de Shigeru são temporárias, projetadas para atender às necessidades básicas dos deslocados, afetados quer por desastres naturais, quer por guerras. A partir disto, conclui-se que o uso de materiais simples e locais servem o propósito fundamental do que se compreende como abrigo.

5

Imagem 2, Paper Log House Kobe (2001) India

(re)imaginar a arquitetura para a emergência

TEMÁTICA (

2

BAN, Shigeru - reportagem para o Alto-

comissário

das

Nações

Unidas

para

os

Refugiados.

3

BAN, Shigeru - reportagem para o Alto-

comissário

das

Nações

Unidas

para

os

Refugiados.

“A teoria diz que dá para usar materiais fracos para construir edifícios sólidos e duradouros. Prefiro usar materiais que são descartados pelas pessoas ou que ninguém ainda tenha usado. Outros arquitetos não fazem isso porque exige muito tempo e energia para experimentar novos materiais e obter as devidas permissões para as construções.” 2 Outra referência no qual é visível esta reforma do papel do arquiteto, adaptado à necessidade emergente de ajuda na projeção de uma arquitetura social, é o trabalho assente na

ajuda humanitária de Toyo Ito. Arquitetura apoiada na formulação de estruturas modelares, nas quais o próprio módulo simula a vivência citadina do indivíduo comum num espaço pequeno. Através da conceção do Pao Dwellings for

Tokyo Nomad Girl [imagem 3], este espaço foi concebido para oferecer as acomodações mínimas para um dia-a-dia citadino.

Deste projeto é possível retirar conclusões basilares e viáveis de se tornarem aplicáveis em contexto de projeto de um abrigo de comunidades deslocadas.

Conclusões assentes na utilização inovadora de materiais locais e/ou reutilizáveis, como resposta à criação modelar de abrigos

de

construção

rápida,

caracterizados

pelo

cumprimento das necessidades básicas de habitação de emergência.

“O importante será construir um abrigo onde pouca ou nenhuma supervisão técnica seja necessária e usar

materiais disponíveis localmente e ecologicamente corretos. É importante que as casas possam ser facilmente mantidas pelos habitantes.” 3 Imagem 3, Pao Dwellings for Tokyo Nomad Girl, Toyo Ito

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Do Refúgio Ao Lar

II. CONCRETIZAÇÃO

O modo de comunicação deste estudo foi desde cedo discutido entre grupo, pela necessidade de expressar com

clareza o tema a que nos propusemos. Não obstante a relevância de um discurso teórico, consideramos que este ficaria

aquém

da

nossa

estratégia

e

ambição

de

concretização. Nesse sentido, mais que construir um formato texto-imagem, propomo-nos à realização de um vídeo que convoca

a

ideia

construída,

que

nasce

da

efetiva

materialização concetual do projeto: uma maquete em contínua transformação. A conceptualidade surge, neste contexto, por não se pretender dar uma resposta concreta,

mas antes, idealizar, por via da experimentação, diferentes modelos

que

mais

eficazmente

concretizem

uma

organização dos espaços a que nos propomos reimaginar.

“Um

campo

de

refugiados

também

é

uma

cidade. Uma cidade temporária, em teoria. Uma cidade efémera cujos habitantes foram colocados ali como peças de um quebra-cabeça. Uma cidade standby que a arquitetura não abraçou”. 4 Há, portanto, que colocar em discussão o papel que a arquitetura

deve

desempenhar

nestas

circunstâncias

e

abraçar estes espaços, que não necessitam somente de médicos, psicólogos, professores – mas, indubitavelmente, de arquitetos. Precisam de uma identidade nascida da criação do espaço. Se a arquitetura é a expressão de cada aldeia, de cada sociedade, então certamente esses cidadãos carecem dessa expressão também.

A ação interventiva neste tipo de arquitetura pretende-se rápida na sua absorvendo

idealização

conceitos

e

como

eficaz a

na sua

execução,

sustentabilidade

e

a

reciclagem. Todavia, não se trata de uma mera resposta construtiva, mas da conjugação entre o que a indústria produz

7

4

ASENSIO, Ana, "A Refugee Camp Is a

City / World Refugee Day 2013“, 2013

(re)imaginar a arquitetura para a emergência

CONCRETIZAÇÃO

e, simultaneamente, a produção destes materiais no local ou importação dos mesmos a preços reduzidos. Assim, idealizar uma arquitetura de emergência é atuar diretamente na questão

da transitoriedade de

população

atua,

uma comunidade,

frequentemente,

como

cuja

elemento

participativo desse processo.

Para sustentar o pensamento associado ao desenvolvimento deste estudo, apoiámo-nos em arquitetos, cujo contributo arquitetónico para situações de emergência é notório.

Destaque-se, entre os demais (e já referido), Shigeru Ban, como o único arquiteto no mundo a utilizar como técnica construtiva o tubo de cartão. Esta premissa é por nós interpretada como um desafio à experimentação, conscientes da árdua dificuldade em obter/produzir materiais construtivos nestas situações. Com efeito, a escolha do rolo de papel, enquanto elemento projetual que configura a materialização da ideia, adquire aqui um sentido metafórico pela sua adaptabilidade, por ser um material facilmente moldável e flexível.

A operação mental que se desencadeou em torno da idealização projetual é manifestamente abstrata na medida em que se demarca de quaisquer ambições morfológicas (naquilo que é uma possibilidade de protótipo modular), sustentando-se, por sua vez, na inventiva distribuição

espacial

dos

espaços

da possível

habitacionais

e,

inevitavelmente, dos espaços sociais.

A efetiva concretização do vídeo, pressupõe um discurso

sequencial

do

próprio

processo

de

investigação

e

experimentação em que o ‘elemento projetual’ é colocado à discussão numa inquietude de possibilidades em constante Imagem 4, Paper Emergency Shelters for UNHCR

(1999)

Byumba

Refugee

Camp,

metamorfose.

Rwanda

8

Do Refúgio Ao Lar

9

Imagem 5, Lisboa, Amostras Traçado Urbano

(re)imaginar a arquitetura para a emergĂŞncia

Imagem 6, Propostas de Planeamento

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Do Refúgio Ao Lar

III. MÉTODO (

A metodologia deste #composition, explora a elaboração de várias maquetes que representam não uma solução para o

problema, mas convoca várias interpretações, que embora distintas consigam responder às questões colocadas - à procura de um abrigo, à criação de uma comunidade e à resposta humana, a problemas desumanos.

A intervenção em situação de crise humanitária condiciona naturalmente os recursos do arquiteto - quer em tempo, quer em materiais. Assim, surge a ideia de criar várias maquetas que, embora representem soluções distintas umas das outras,

utilizem exatamente os mesmos recursos cada uma (a base e os rolos de papel: o terreno e o edificado).

Idealizámos os módulos em duas famílias - uma organização ortogonal, mais racional, e uma organização radial, mais orgânica - valorizando sempre as mesmas questões em todos os módulos e dando ênfase à vida em comunidade.

Em cada módulo apenas existem dois tipos de edifício, feitos a partir do mesmo material: a habitação, e o equipamento

público. É o modo como estes interagem que diferencia cada uma das hipóteses.

Numa

primeira

hipótese,

equacionamos

uma

solução

ortogonal, em que cada módulo é organizado por duas ruas paralelas, criando assim filas de parcelas habitacionais, pontuadas nos cantos por equipamentos - 14 unidades habitacionais e 2 equipamentos públicos.

Uma segunda hipótese do que poderia ser um modelo ortogonal do módulo, é organizado de maneira semelhante à primeira, sendo, no entanto, muito menos densa devido à criação de uma rua perpendicular - mais larga - e de um espaço de estar amplo no confronto com o equipamento público. 12 unidades habitacionais e 1 equipamento público.

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(re)imaginar a arquitetura para a emergência

III. MÉTODO (

Em terceiro, uma hipótese em que o espaço volta a ser mais densificado, em que os espaços de circulação são reduzidos

ao mínimo e dando lugar a um espaço de estar, que embora mais reduzido que na 2ª proposta, concilia o espaço vazio, com o espaço edificado de maneira a garantir o máximo aproveitamento do módulo. - 16 unidades habitacionais e 1 equipamento público Por fim, uma proposta dentro de uma lógica radial, pouco densificada, em que cada módulo é composto por várias células organizadas em círculo, em que cada uma possui um núcleo social no seu interior, dando importância à criação de uma comunidade/vizinhança. - 15 unidades habitacionais.

O vídeo que nos propomos realizar pretende demonstrar esta constante exploração de possibilidades e o processo de investigação que resultará nas possíveis propostas finais.

Partindo para a estrutura e organização do vídeo, pensamos iniciá-lo a partir de uma imagem quase abstrata de fundo preto de onde surge um círculo que vai aparecendo ao longo

do vídeo. No decorrer do vídeo, torna-se cada vez mais claro que se trata de um rolo de papel que, tal como explicado anteriormente,

será

o

principal

material

do

modelo

tridimensional que representa a importância da utilização de materiais locais e renováveis neste tipo de construções temporárias. Esta sucessão de imagens transfigura-se ao longo do vídeo, finalizando-se na revelação de toda a proposta a que pertence o rolo em foco.

Posteriormente, pretendemos construir um contexto possível para o projeto e para tal apresentamos uma construção em ruína que sugira um cenário de emergência exemplificando alguma das possíveis situações que levem à necessidade da construção de um local para receber uma população desalojada. De seguida, expomos um vasto terreno vazio sem 12

Do Refúgio Ao Lar

III. MÉTODO (

qualquer contexto à sua volta para salientar a possibilidade da construção rápida num terreno onde nunca nada existiu e

onde poderia ser construída uma das propostas de abrigos que idealizamos.

Após

esta inicial

contextualização

procedemos

a uma

explicação visual do processo de exploração de possibilidades apresentando vários fragmentos dos modelos tridimensionais das propostas que demonstrem o processo de idealização e organização do espaço e, alternadamente, o processo de conceção das ideias com a imagem da mão que desenha e

pensa os primeiros conceitos.

Por fim com a última imagem do círculo com o qual começamos o vídeo passamos a revelar a proposta onde este se insere e uma sucessão de movimentos ou imagens com todas

as

outras

propostas

de

planeamento

que

desenvolvemos em forma de modelo tridimensional.

Ao longo de todo o vídeo existirá uma voz de fundo composta com excertos de uma conferência de Shigeru Ban, um dos

principais arquitetos sobre os quais baseamos algum do nosso processo, onde este relata como é o seu processo de intervenção em situações de emergência. Esta voz de fundo será pontualmente acompanhada por efeitos sonoros que melhor acompanhem a ação demonstrada no vídeo de forma a criar uma maior envolvência.

13

(re)imaginar a arquitetura para a emergĂŞncia

Imagem 7, Observar o ImaginĂĄvel, desenho do autor

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IV.

FONTES

(

ICONOGRAFIA ▪

[Imagem 1] Vista aérea do campo de refugiados IFO 2, em Dadaab, Quénia; MoMA; Insecurities: Tracing Displacement and Shelter; 2016-2017

▪

[Imagem 2] Paper Log House Kobe (2001) India, fotografia por Hiroyuki

Hirai,

https://www.archdaily.com/489255/the-

humanitarian-works-of-shigeru-ban, consultado em 11/01/2021 ▪

[Imagem 3] ABALOS, Inaki e HERREROS, Juan, Toyo Ito, Light Time; El Croquis 71, p. 33.

▪

[Imagem 4] Paper Emergency Shelters for UNHCR (1999) Byumba Refugee Camp, Rwanda; fotografia por Shigeru Ban

Architects,

https://www.archdaily.com/489255/the-

humanitarian-works-of-shigeru-ban, consultado em 11/01/2021 ▪

[Imagem

5]

Lisboa,

Amostras

do

Traçado

Urbano;

FERNANDES, Sérgio (2014) - Génese e Forma dos Traçados Urbanos. FAUTL, 2014, 117 ▪

[Imagem 6] Propostas de planeamento, fotografias do autor, 2021

▪

[Imagem 7] Observar o imaginável, desenho do autor. 2021

BIBLIOGRAFIA •

ASENSIO, Ana, "A Refugee Camp Is a City / World Refugee Day 2013", tradução livre, (traduzido para inglês por Vanessa Quirk, 2013), https://www.archdaily.com/391712/a-refugee-camp-is-a-cityworld-refugee-day-2013 (consultado em 11/01/2021)

•

BABISTER, E. e KELMAN, I.; O processo de abrigos emergenciais aplicados em casos na Macedônia e Afeganistão; em tradução livre; 2002.

•

BAN, Shigeru - reportagem para o Alto-comissário das Nações Unidas

para

os

Refugiados,

https://www.gazetadopovo.com.br/haus/arquitetura /shigeru-banarquiteto-japones-arquitetura-materiais-construcao-abrigoshumanitarios/ (31/12/2019) consultado em 10/12/2021

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