





Desde o início de novembro chuvas intensas e localizadas vem causando transtornos em diversas cidades pelo mundo afora. Mas aqui nesse espaço vamos nos concentrar apenas na Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba.
Exaustivamente temos escrito sobre a causa dos problemas que atinge a toda população durante o período de chuvas –geralmente de novembro a fevereiro.
Seja direta ou indiretamente, todos acabam pagando o preço pelo descaso que é também de todos.
As consequências desse descaso ambiental nos causam, ano a ano, dor e sofrimento, e contraditoriamente são tão simples de serem resolvidos: Ao invés de gastar recursos para limpar – basta não sujar; e não sujar é apenas questão de educação – não se gasta nada –nem mesmo esforço.
Nesse início de temporada das águas, as cidades de João Monlevade, Rio Piracicaba, Dom Silvério, Santa Bárbara e São Domingos do Prata já foram atingidas, de alguma forma, por eventos da natureza – seja chuva torrencial, granizo ou vendaval – ou ainda tudo junto. Algumas destas já foram atingidas mais de uma vez, e olhem que estamos apenas no começo das “chuvas de verão”.
Bom lembrar que, o que acontecia de 5 em 5 anos, de 10 em 10 anos, agora pode se repetir várias vezes num mesmo período – ou seja, vários eventos extremos em um período de 4 meses.
João Monlevade já registrou dezenas de ocorrências em consequência do despreparo para esse novo “tempo de extremos” e, além dos transtornos causados a toda população, sendo que
uns sofrem mais que outros, a administração já investiu sabe lá quanto para remediar.
Assim como em João Monlevade a maioria absoluta das cidades vivenciam essa situação que não é de responsabilidade dos atuais gestores, mas que vem arrastando ao longo dos anos e precisam urgentemente de um basta, antes que tragédias e ou catástrofes ocorram – vide Petrópolis.
É preciso que toda sociedade se envolva nessa missão, já que é ela que sofre as consequências da inércia – e comece a participar ativamente na solução do problema. Soluções não faltam e a natureza dá a dica.
Especialistas esclarecem a importância dos ecossistemas naturais preservados na resiliência das cidades diante de fenômenos climáticos
A cada ano, a cena se repete com a chegada do verão. Fortes chuvas em diferentes partes do país provocam cheias dos rios, alagamentos nas cidades, deslizamentos de encostas e, com isso, mortes, pessoas desalojadas ou desabrigadas, infraestrutura destruída e grandes prejuízos financeiros. Mas, afinal, o que é possível fazer para evitar ou minimizar novos episódios? Especialistas ressaltam que não existe resposta pronta, cada caso é um caso, mas concordam que a conservação dos ecossistemas naturais é fundamental na mitigação dos impactos dos fenômenos climáticos extremos, que devem ser cada vez mais frequentes.
Diferentes cidades do mundo já desenvolvem projetos que consideram a implantação, manu-
tenção e recuperação de áreas verdes em pontos estratégicos para criar um sistema natural capaz de absorver a água da chuva, filtrar sedimentos do solo e até reduzir custos com saneamento básico e melhorar a saúde pública. “Claro que existem situações extremas que não podem ser mitigadas, mas a infraestrutura natural deve fazer parte de uma estratégia para garantir cidades mais inteligentes e resilientes para o futuro.
Um dos melhores exemplos nesse sentido são cidades-esponjas da China, que utilizam soluções naturais para drenar a água das áreas urbanas, e não coletar e jogar tudo rapidamente nos rios”, explica a paisagista urbana Cecilia Herzog, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). A ideia é simples: quanto mais cobertura vegetal uma cidade possui, maior a capacidade de drenar a água da chuva e reduzir o impacto das enchentes. Parques alagáveis, jardins de chuva, calçamentos permeáveis, telhados verdes, hortas comunitárias e praças-piscinas são algumas das estratégias que também já são usadas com sucesso no Brasil. O Parque Barigui, em Curitiba, é um exemplo de como é necessário respeitar os cursos d’água para evitar problemas sérios, gerando, inclusive, benefícios para a qualidade de vida da população. Ao preservar e restaurar ecossistemas naturais, além de buscar inspiração em soluções ancestrais, é possível
reduzir o uso de infraestrutura cinza, diminuindo ainda custos para o poder público.
Entre 1980 e 2019, o número de desastres naturais no Brasil passou de 5 mil para aproximadamente 33 mil, afetando muitos municípios mais de uma vez.
O aumento desses eventos foi mais acentuado nos últimos 10 anos, com crescimento de 120% (de 15 mil para 33 mil) em relação à década de 2000. Episódios de seca e estiagem foram predominantes.
Episódios de seca nas regiões mais úmidas da Amazônia aumentam os riscos de incêndios florestais, um problema também recorrente no Cerrado e no Pantanal. Entre 2013 e 2019, mais de 2,5 milhões de pessoas foram impactadas por episódios de seca ou chuvas torrenciais. Economicamente, esses desastres – sem considerar deslizamentos – representam prejuízo médio de R$ 6 bilhões ao ano.
Margens dos rios Uma das estratégias mais
importantes para reduzir os efeitos das enchentes é a proteção das margens dos rios, que são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APP) de acordo com Código Florestal Brasileiro. A definição das faixas mínimas a serem protegidas visa garantir que as funções gerais dessas áreas sejam minimamente resguardadas, tanto no espaço rural quanto no urbano. Fruto do crescimento desordenado das cidades, a redução das APPs amplia os efeitos das enchentes e deixa a população mais exposta a prejuízos e tragédias.
Em dezembro, o Congresso Nacional aprovou o projeto de lei que transfere da União para os municípios a competência para definir as regras de proteção às margens de rios, lagos, lagoas e demais cursos d’água de cidades brasileiras. A medida é vista com preocupação pelos especialistas, pois deve facilitar as pressões locais para a modificação do uso destas áreas.
Portanto, é real que áreas verdes são capazes de reduzir o impacto das enchentes nas cidades.
Após o período de criação de logística para execução das ações do Rio Vivo, as atividades que contemplam uma das vertentes do projeto foram iniciadas. Nascentes começam a ser cercadas em quatro cidades que integram o Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba (CBH-Piracicaba) – Alvinópolis, Santa Bárbara, Barão de Cocais e Rio Piracicaba. As obras iniciais visam a recuperação de nascentes promovendo o cercamento das mesmas.
Para o presidente do CBH-Piracicaba, Jorge Martins, o Rio Vivo é a maior ação de preservação ambiental realizada atualmente na bacia. “Nunca tivemos um projeto de tamanha magnitude. Esperamos que, com ele, os moradores da região da bacia passem a ter a exata dimensão da importância de um Comitê na luta em favor da água”, observa. Ele ainda salienta o fato de o CBH- Piracicaba ter alocado recursos para que todos os municípios venham a ser contemplados com a iniciativa. “É algo que esperávamos e agora estamos realizando. Ficamos felizes em vê-la acontecer e sabemos que será muito im-
portante para garantir a quantidade e qualidade de água para as atuais e futuras gerações”.
O presidente do comitê, quando do lançamento das obras, fez ainda um chamamento aos beneficiários: “Precisamos que cada produtor rural contemplado sensibilize e tenha consciência da importância do Rio Vivo. Com a participação efetiva de todos, nossas nascentes e áreas de recarga hídrica serão conservadas e áreas degradadas serão recuperadas, é um ganho extraordinário que trará mais produção e qualidade de água para o Rio Piracicaba”, destacou na ocasião.
O técnico da Escola de Projetos da Agedoce, Alex Cardoso, que monitora o andamento das ações, informa que, previamente, foi feita uma reunião com proprietários das microbacias atendidas e a mobilização segue de porta em porta, com cada produtor rural, retificando a participação, para que a iniciativa alcance o objetivo traçado.
A iniciativa visa à recu-
peração de nascentes, expansão do saneamento rural e redução da geração de sedimentos. Essas ações são implementadas por meio da execução de projetos em imóveis rurais localizados em microbacias de pontos de captação para abastecimento púbico em municípios priorizados ou hierarquizados, já selecionados.
Com base em informações obtidas nos diagnósticos dos imóveis rurais, serão implantados projetos de barraginhas e/ ou outras técnicas mecânicas comprovadamente eficientes; projetos de recuperação de nascentes, por meio do cercamento e revegetação; além da implantação de projetos de sistemas individuais de tratamento de água com implementação de cloradores e esgoto doméstico. No primeiro ano de implantação da Iniciativa Rio Vivo na bacia do Rio Piracicaba, serão executadas apenas ações de isolamento (cercamento) de nascentes em todos os municípios da bacia.
Outras etapas - Mais duas etapas são parte do Rio Vivo. Em um segundo momento serão desenvolvidos a remediação de áreas degradadas geradoras de sedimen-
tos, com foco em barraginhas (P12) e ainda sistemas de tratamento de esgoto além de construção de sistemas de tratamento de água (P42). Critérios de priorização e cidades contempladas - Os imóveis rurais foram escolhidos de acordo com a localização na bacia. Foram priorizadas as microbacias de captação de água para abastecimento humano. Projeto Perene - Diante a expectativa dos resultados do projeto, balizados em outras experiências semelhantes e também frente o risco de escassez hídrica, o CBH Piracicaba definiu colocar o “Rio Vivo” como
uma ação perene, ou seja, de forma constante. A forma como será desenvolvida essa perenidade ainda não foi definida, mas esperasse estar buscando salvar quantas nascentes forem possíveis, levar saneamento a toda população rural da bacia e proteger os curso d´água do assoreamento.
Criado em 17 de fevereiro de 2000, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba-MG (CBH-Piracicaba) é um órgão colegiado, formado por representantes do poder público estadual e municipal, da sociedade
civil organizada e dos usuários da água. O Comitê está localizado em uma importante região econômica do estado, com forte presença das atividades de mineração, siderurgia – na região se encontra instalado o maior complexo da América Latina – e celulose. Tem como sede a cidade de João Monlevade.
O CBH Piracicaba possui papel fundamental na elaboração e na implantação das políticas públicas de gestão dos recursos hídricos, visando assegurar a quantidade e a qualidade da água para as atuais e próximas gerações.
A Câmara Municipal de João Monlevade, aprovou por unanimidade o projeto de lei nº 1.314/2022, de iniciativa do vereador Thiago Titó (PDT), que dispõe sobre a criação do Programa de Preservação de Nascentes e Olhos d’água no âmbito do município. De acordo com Titó, o objetivo da matéria é que a secretaria responsável faça o cadastramento de todas as nascentes e os cursos d’água com a finalidade de preservar os recursos hídricos municipais, bem como a orientação da população em relação à preservação. O parlamentar também explicou que está previsto no projeto que o município pode elaborar um plano para incentivar o cidadão a preservar a existência de nascente ou olhos d’água em suas propriedades. “Temos muitas nascentes no município que precisam ser preservadas. Água é vida e temos que cuidar deste bem tão precioso.”
O projeto dispõe que O Poder Executivo Municipal poderá estabelecer parcerias com outros órgãos municipais, estadu-
ais e federais, bem como com a sociedade civil organizada para implementação da lei e para isso, através de órgão próprio, realizará, para fins de proteção e conservação, o cadastramento de todas as nascentes e olhos d’água existentes em propriedades públicas no município de João Monlevade, com vistas à garantia de suprimento de recursos hídricos para a população.
Uma das ferramentas para incremento do projeto é a possibilidade do Poder Executivo Municipal elaborar um plano para incentivar os proprietários particulares a informar a existência de nascente ou olho d’água além de , através de decreto, elaborar normas técnicas e estabelecer padrões para registro e preservação das nascentes.
Para fins de preservação das nascentes e olhos d’água a que se refere a Lei será exigido o mapeamento e catalogação das nascentes; monitoramento e preservação dos recursos hídricos; proteção do ecossistema para manutenção do regime hidrológico; controle da qualidade da água, afim
de impedir a proliferação de doenças causadas pela água contaminada; melhoria das condições para recuperação e proteção da fauna e flora nas áreas de nascentes ou olhos d’água; conscientização e estímulo da melhoria da qualidade ambiental das áreas circunvizinhas; compatibilização das ações de preservação e de proteção do meio ambiente com o uso e ocupação do solo, afim de atender o desenvolvimento socioeconômico do município e estabelecimento de diretrizes e normas para auxiliar os órgãos públicos de atuação na área, para proteção e recuperação da qualidade ambiental hidrográfica.
Ainda segundo a lei aprovada, o município, após catálogo das nascentes, divulgará e informará toda população sobre a importância da preservação das mesmas e notificará administrativamente aqueles que, no perímetro definido na legislação em vigor, descumprir os requisitos legais.
Além disso, conforme a nova lei, o município estimulará o plantio de espécies nativas nas áreas de nascentes, instruindo proprietários e usuários sobre a preservação e conservação da nascente, indicando a vegetação adequada para o local, objetivando sua proteção.
A lei aprovada proíbe práticas nas áreas protegidas das nascentes que possam prejudicar as mesmas sujeitando o infrator às penalidades previstas na Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012 e suas altera-
ções posteriores.
A lei impõe também ao infrator a obrigatoriedade para cessar a prática que venha a causar impactos às nascentes, a recompor a área atingida, corrigir ou minimizar os efeitos negativos que por ventura tenha causado às áreas protegidas, sem prejuízo das sanções cíveis, penais e administrativas aplicáveis.
Caso não sejam sanadas as infrações cometidas, o Poder Executivo poderá interditar a atividade potencialmente causadora de degradação da nascente ou seu entorno, considerada legalmente área de preservação per-
manente, até o reestabelecimento do equilíbrio ambiental e garantia da proteção dos recursos hídricos envolvidos.
A legislação autoriza o Poder Executivo Municipal a aplicar as multas previstas na legislação ambiental vigente, dentro da sua competência, na hipótese de violação das prescrições contidas na notificação administrativa sendo que os custos ou despesas resultantes da aplicação das sanções de interdição, embargo ou demolição correrão por conta do infrator.
A Justiça suspendeu no dia 6 de dezembro uma licença ambiental da empresa Mineração Nossa Senhora do Sion, que permitia operação no Parque Nacional da Serra do Gandarela, em Santa Bárbara, Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a empresa pretendia minerar em uma área de vegetação primária da Mata Atlântica, o que é proibido por lei.
A região é considerada área de conservação ambiental e fica localizada no coração do Quadrilátero Ferrífero e na porção Sul da Cadeia do Espinhaço, a 40 km de Belo Horizonte.
Em nota, o MPMG informou que a licença para a empresa havia sido concedida pelo estado.
“A Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Am-
biente de Santa Bárbara, em conjunto com o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Meio Ambiente (Caoma), ajuizou a Ação Cível Pública com o pedido de nulidade da licença concedida pelo Estado de Minas Gerais em favor da empresa, bem como para que não sejam realizadas intervenções irregulares no local”.
Segundo a secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), há uma divergência de interpretação entre a avaliação realizada pelos técnicos do órgão, em 2021, “que constatou que a vegetação não deve ser classificada como primária por haver indícios de degradação”, e o entendimento do Ministério Público, em sentido contrário.
“A Semad cumprirá a determinação judicial e
tomará conhecimento do processo para manifestação. Entretanto, a suspensão judicial do licenciamento não trata de irregularidade no processo, mas da necessidade
de definição técnica por parte de perito judicial, com o acompanhamento de assistente técnico determinado pela Semad, para que sejam esclarecidas as dúvidas apresenta-
das”, informou a Secretaria por meio de nota.
A Semad disse ainda que a “área está bem preservada, com vegetação em estágio avançando de regeneração (ou conservação). Contu-
do, não deve ser classificada como primária, como alega o Ministério Público, por se tratar de vegetação que apresenta indícios de degradação”.
Fonte: Hoje em DiaO Departamento de Águas e Esgotos de João Monlevade (DAE) foi classificado e selecionado para o Programa de Redução de Perdas no Abastecimento Público de Água (PIRH Doce), promovido pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce) através da Agência de Água do Rio Doce (Agedoce). A autarquia do município de João Monlevade será contemplada com recurso na ordem de R$ 1 milhão para implementação de projeto para a redução de perda de água potável.
Para repasse de informações, representantes do CBH Doce e da Agedoce participaram de uma reunião virtual junto à direção do DAE e do prefeito
de João Monlevade, Laércio Ribeiro (PT).
Durante a reunião, a Agedoce fez uma breve apresentação de como será o desenvolvimento das atividades, as ferramentas a serem uti-
lizadas e as etapas das ações. Nesse projeto piloto, além de João Monlevade, outros quatro municípios foram contemplados para implementação da proposta. Sendo um do estado do
Espírito Santo e três em Minas Gerais.
“Este investimento é de extrema importância, pois ajudará o DAE a monitorar de forma sistêmica e contínua todo o processo de produção
e distribuição de água dentro do município, além de intensificar de forma regionalizada, as ações de combate as perdas, seja na melhoria do processo produtivo da ETA [Estação de Trata-
mento de Água], nas redes de distribuição ou na identificação de ligações clandestinas”, enfatizou o diretor do DAE, José Afonso Martins.
O prefeito Dr. Laércio Ribeiro celebrou a parceria. “Somos pioneiros e estamos sempre acompanhando os municípios inovadores. Fico muito feliz de ver mais essa iniciativa trazendo benefícios para os moradores de João Monlevade”, disse o chefe do Executivo que ponderou também sobre a necessidade de evitar o desperdício de água. “Essas perdas geram repercussões sociais e econômicas sérias. Vamos colocar em prática o projeto para o bem da nossa cidade”, concluiu.
O Parque do Areão recebeu a visita de representantes da UNIFEI-Itabira e do Instituto Espinhaço na tarde dessa terça-feira (14) visando um reconhecimento do espaço para uma possível parceria institucional dentro do projeto “Semeando Florestas, Colhendo Águas na Serra do Espinhaço”.
O prefeito Dr. Laércio Ribeiro, o Chefe de Gabinete Geraldo Giovani o secretário de meio ambiente Samuel Domingues e o presidente da Comissão de Revitalização do Parque do Areão, Geraldo Dindão Gonçalves, recepcionaram o professor Gláucio Marques e o graduando em engenharia ambiental Otávio Augusto (UNIFEI-Itabira) e o engenheiro agrônomo André Silva Nunes, Supervisor de Se-
leção de Áreas do Instituto Espinhaço-MG.
O encontro foi articulado através da parceria entre o projeto Expedição Piracicaba e a UNIFEI-Itabira que por sua vez tem um convênio com o Instituto Espinhaço.
O objetivo da visita, além
de conhecer a área do parque para ver se o local atende os pré-requisitos para inserção no projeto do instituto, foi também para iniciar as tratativas em torno de uma parceria para uma intervenção no Parque do Areão com o plantio de espécies nati-
vas da Mata Atlântica em todo parque. Durante a apresentação do espaço foi exposto aos visitantes um breve histórico do parque, as intervenções realizadas ao longos dos últimos 30 anos e as mais recentes, com a retomada das
ações no local.
O prefeito Dr. Laércio falou também dos projetos em andamento e da necessidade de revitalizar todo espaço e entrega-lo à comunidade para posse da mesma.
O secretário de meio ambiente, Samuel Do -
mingues, apresentou as recentes áreas que receberam mudas de espécies nativas e das demandas que o parque exige.
Já Geraldo Giovani, Chefe de Gabinete, que é também arquiteto, levantou junto aos visitantes as diversas possibilidades, algumas já em andamento, de aproveitamento dos espaços do parque, que conta com quase 30 hectares de área.
O supervisor de Seleção de Áreas do Instituto Espinhaço, a princípio aprovou as condições do local para receber as intervenções da associação, ficando de retornar ainda essa semana para concluir alguns levantamentos para posteriormente, caso seja aprovado, iniciar as tratativas para fechar a parceria/convênio.
Apesar de acontecerem ao longo de todo o ano, os acidentes causados por animais peçonhentos são mais frequentes durante o período chuvoso e quente. Eles ocorrem mais frequentemente com cobras, escorpiões, aranhas, lagartas, lacraias, abelhas e vespas, que se abrigam tanto em áreas urbanas quanto rurais, podendo ser encontrados nas proximidades das casas, jardins e parques. Dependendo do tipo do animal e do tempo para atendimento médico adequado, alguns casos podem levar à morte.
Dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) registram, desde 2018, o número total de acidentes por animais peçonhentos que ultrapassa 243 mil casos, com média de 48.750 notificações por ano. Em 2022, até o momento, já foram registrados 37.998 acidentes. Os casos envolvendo escorpiões representam mais de 70% do total das 243.716 ocorrências registradas entre 2018 e outubro de 2022.
Também entre 2018 e 2022, foram registrados 336 óbitos no estado, envolvendo os diversos tipos animais peçonhentos da fauna local, dos quais 66 ocorreram em 2022. Os principais animais relacionados aos óbitos ocorridos nesse período são escorpiões (177 casos); serpentes, como jararaca, urutu-cruzeiro, cascavel, coral verdadeira, responsáveis por 71 óbitos, e abelhas, 56 casos.
Soro
“Aranhas, cobras e outros animais peçonhentos buscam abrigo nas casas durante período de chuvas, por isso é preciso atenção redobrada.”.
Acidentes por Animais Peçonhentos da SES-MG, Andréia Kelly Santos, explica que os acidentes por animais peçonhentos são classificados como leves, moderados e graves de acordo com o tipo e intensidade de sinais e sintomas apresentados pelo paciente.
“A maioria dos acidentes causados por escorpiões, aranhas e lagartas são classificados como leves e não possuem necessidade de aplicação de soro”, afirma.
“Os soros indicados para o tratamento dos acidentes por animais peçonhentos são específicos para cada tipo de animal causador do acidente.
Porém, para alguns acidentes, como aqueles causados por abelhas, lacraias, vespas e outros animais, ainda não existe soro”, completa a técnica da SES-MG.
Por isso, em caso de acidentes com qualquer animal peçonhento, a orientação é procurar o mais rápido possível atendimento médico na Unidade Básica de Saúde mais próxima, para avaliação correta do tratamento adequado ao paciente, se é indicada a administração de soro e qual o tipo de soro recomendado.
“Estes soros antipeçonhentos estão disponíveis apenas em unidades
públicas de saúde para que todos os pacientes tenham a mesma oportunidade de atendimento. Estas unidades são comumente chamadas de unidades de soroterapia e estão presentes em
alguns municípios de todo o Estado, de acordo com a capacidade de atendimento de cada uma e o número de acidentes que ocorrem nos municípios de cada Unidade Regional de Saú-
de”, informa Andréia.
Diferentemente dos animais venenosos, os peçonhentos são aqueles que
possuem glândulas de veneno que se comunicam com dentes, ferrões, ou aguilhões – que são as estruturas por onde o veneno pode ser introduzido no corpo dos indivíduos. O veneno de animais peçonhentos pode causar, por exemplo, reações como vermelhidão, irritação local, bolhas e coceira. Com o objetivo de alertar para as medidas de prevenção, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) recomenda uma série de cuidados, que podem reduzir a presença desses animais e, consequentemente, as chances de acidentes.
•Não colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, entre espaços situados em montes de lenha ou entre pedras. Caso seja necessário, use um pedaço de madeira, enxada ou foice;
•Não mexer em colmeias e vespeiros. Caso estes estejam em áreas de risco de acidente, contatar a autoridade local competente para a remoção;
•Inspecionar roupas, calçados, toalhas de banho e de rosto, roupas de cama, pano de chão e tapetes, antes de usá-los;
•Caso encontre um animal peçonhento, afaste-se com cuidado e evite assustá-lo ou tocá-lo, mesmo que pareça morto, e procure a autoridade de saúde local para orientações;
•Utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI) em locais ou situações de risco;
•Olhar com atenção o local de trabalho e caminhos a percorrer;
•Procure atendimento médico imediatamente na unidade de saúde mais próxima;
•Mantenha o acidentado em repouso, deitado e com o membro acometido elevado em relação ao resto do corpo, enquanto aguarda por socorro. A vítima deve evitar correr ou se locomover por meios próprios;
•Caso seja possível, e não atrase a ida do acidentado à Unidade de Saúde, lave o local do acidente com água e sabão, apenas;
•Não tente sugar o local com a boca para extrair o veneno ou amarrar o membro acidentado. Não aplique algum tipo de substância (como álcool, pó de café, ervas, terra, querosene ou urina) no local da ferida. Tais procedimentos não têm efeito sobre o veneno e só aumentam o risco de infecções;
•Procure atentar para a cor e o tamanho do animal causador, pois suas características podem auxiliar no diagnóstico e no tratamento do agravo.
As escolas municipais Israel Pinheiro (Emip) e Germin Loureiro de João Monlevade encerraram no início de dezembro as atividades relacionadas ao Projeto Jovens Mineiros Sustentáveis. A proposta foi desenvolvida pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad), através da Diretoria de Educação Ambiental e Relações Institucionais (Deari) e implantada nas escolas de João Monlevade pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente em parceria com a Secretaria Municipal de Educação.
O Projeto Jovens Mineiros Sustentáveis teve duração de um ano e, na
prática, possibilitou a capacitação de educadores por meio da disponibilização de curso de Educação Ambiental, além de fornecer aos alunos atividades com temas relacionados ao consumo cons-
ciente de água e energia, cidadania, gestão sustentável de resíduos sólidos e educação humanitária para o bem-estar animal. Estiveram presentes na finalização do projeto ambiental o prefeito de
João Monlevade, Dr. Laércio Ribeiro (PT); o secretário de Meio Ambiente, Samuel Domingos; a secretária de Educação, Maria do Sagrado Coração Rodrigues e educadores repre-
sentantes das escolas.
Na oportunidade, Dr. Laércio elogiou os trabalhos desenvolvidos e ponderou sobre a importância da discussão de ações de sustentabilidade e meio ambiente em sala de aula. “Precisamos de mais projetos como este. Vemos em época de chuvas que a maior parte dos problemas de inundações é causada por nós, que deixamos lixo em locais inapropriados e descartamos incorretamente móveis e pneus que acabam entupindo a rede de drenagem”, contextualizou o prefeito.
Para a secretária de Educação, Maria do Sagrado
Coração, a proposta ambiental incentiva os jovens alunos e educadores a busca de maneiras de preservação do meio ambiente. Já o secretário de Meio Ambiente, Samuel Domingos, destacou que o projeto se soma a outras ações desenvolvidas no município e que colocam João Monlevade em destaque no Estado como referência em cuidado ambiental.
Todos os alunos que participaram do Jovens Mineiros Sustentáveis receberam certificado. As escolas também foram contempladas com lixeiras para implantação da coleta seletiva.
A Câmara Municipal de São Gonçalo do Rio Abaixo realizou sessão especial, no dia 7 para a eleição da Mesa Diretora para o biênio 2023-2024. Somente uma chapa foi apresentada e, com seis votos, foi reeleita a configuração atual. Diego Ribeiro foi reeleito presidente da Casa Legislativa e no mandato ao lado do vice-presidente Eloísio dos Santos e o
secretário Marlon Costa. Em seu discurso, o presidente agradeceu os votos e confirmou estar aberto ao diálogo com a população e os outros membros da casa. “Obrigado aos vereadores que, mais uma vez, depositam essa confiança no meu trabalho. Foi desafiador, mas consegui fazer o meu melhor nesses dois anos. Assumo meu compromisso de sempre prezar
pelo diálogo e respeitar as diferenças”, ressaltou Diego Ribeiro.
Além dos três reeleitos, a chapa única contou ainda com os votos dos vereadores Fábio Sassá, Gladston de Castro e Juninho de Edirlei. Cássio Silva e Otávio Tatá abstiveram. O vereador Kito justificou a ausência.
A posse do novo mandato da Mesa está marcada para dois de janeiro de 2023.
A nova mesa diretora, que vai presidir os trabalhos da Câmara Municipal de João Monlevade nos próximos dois anos, foi eleita em reunião do dia 12.
O vereador Fernando Linhares (União), irá presidir o Legislativo, ao lado Gustavo Maciel (Podemos) (vice-presidente); Pastor Lieberth (União) (1º Secretário); e Revetrie Teixeira (MDB) (2º
Secretário).
A eleição ocorreu em chapa única e contou com 14 votos favoráveis e ausência justificada do vereador Vanderlei Miranda (PL).
Fernando Linhares é policial civil, tem 39 anos, casado e pai de 2 filhos. Ele está em seu primeiro mandato como vereador e atualmente exerce o cargo de 1º secretário (biênio 2021/2022).
O presidente eleito agradeceu aos colegas vereadores pela votação e ressaltou que irá trabalhar em união com os pares. “Estou muito feliz e agradecido aos colegas vereadores que me deram o voto de confiança para presidir esta Casa. Vou continuar trabalhando em prol da nossa cidade e conto com apoio dos parlamentares e dos servidores do Legislativo”.
Em Rio Piracicaba através da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura importantes investimentos e ações foram realizados durante o ano em balanço positivo apresentado pelo setor. Uma delas são as diversas ações voltadas para a Educação Ambiental e mobilização comunitária.
Nas escolas foram desenvolvidos diversos temas como árvores, Florestas, água, solo e reciclagem, buscando trabalhar com os estudantes para que compreendam os fenômenos naturais, as consequências das ações humanas para sua própria espécie e para os demais seres vivos e o ambiente.
Dentro do universo escolar também foram feitas outras atividades como o Cinema nas Escolas (tema sobre reciclagem e preservação do meio ambiente), Concurso de Redação (tema: Uma só Terra) e Desenho (tema: Gigantes pela própria natureza) e excursão ao Instituto Inhotim.
A Comemoração ao dia da água também foi trabalhada com os alunos, buscando a conscientização sobre a importância da água e de sua conservação com uma oficina para construção de terrário.
Na Semana do Meio Ambiente foram realizadas oficinas de criação de bombas de sementes com alunos dos 1º anos da rede municipal, oficina de compostagem nas escolas com alunos do 2º ano e campanha de conscientização do uso correto dos PEV’s. Além disso, foram feitas distribuição de mudas nativas, exposição demostrando como ocorre erosão em um solo ex-
posto e importância das matas ciliares.
No processo de mobilização junto à população foram desenvolvidas 5 campanhas educativas nos bairros com temas descarte correto do lixo, queimada e eucaliptos próximo a rede elétrica.
O Prefeito Augusto reforça: “Nossa proposta sempre foi trabalhar a base, a primeira linha de ação das questões ambientais que se faz dentro da educação junto às crianças onde os efeitos e frutos surtirão com o tempo. Além disso fizemos a aquisição de mais 500 lixeiras para instalar nas ruas do município e o setor tem tido também muito trabalho junto aos jardins com plantio e manutenção das praças e áreas verdes do município e na parte técnica com licenciamento ambiental das obras do município como travessia aérea, outorga para construção de gabião, licenças para dragagem em corpos hídricos, licenças para contensão de talude, tudo junto aos órgãos ambientais estaduais e federais”. Augusto destaca também outros projetos que estão em andamento como projeto básico e executivo da Usina de Triagem e Compostagem UTC, chamamento público que comtempla o valor de R$252.864,03 para elaboração dos projetos básico e executivo das ETE’s dos Distritos de Padre Pinto e Conceição de Piracicaba através da iniciativa Rio Vivo: Acordo de compromisso e cooperação mutua 04.2022/ CBH Doce para implantação de projetos hidroambientais e/ou saneamento rural com cercamento de nascentes.
- POÇOS ARTESIANOS COM SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO: Devido a necessidade de ampliar as redes e abastecimento e acompanhar o crescimento da população de algumas localidades rurais, foram construídos 4 novos poços artesianos em localidades estratégicas (Cabeceira Grande, Domingos José e Buraco dos Coelhos), beneficiando mais de 200 moradores.
- BARRAGINHAS: O projeto de construção das bacias de capitação e infiltração de água da chuva vem surtindo ótimos resultados. Já foram mais de 300 unidades construídas.
- CALCÁRIO RURAL: No ano safra de 2022/2023 com apoio técnico da EMATER, foi realizado o transporte de mais de 160 toneladas de calcário rural para agricultores familiares do município.
- SINALIZAÇÃO RURAL: A fim de gerar boa mobilidade, acessibilidade e proporcionar aos moradores e visitantes locais, uma melhor facilidade de deslocamento na zona rural, foram instaladas dezenas de placas indicativas, informativas que refletem diretamente no turismo local, segurança e mobilidade.
- FEIRA DA AGRICULTURA E FEIRA TÔ NA PRAÇA: Com o objetivo de movimentar o comércio local, incentivando a economia e a geração de renda, vem sendo realizada semanalmente na praça Maria Do Rosário (às quintas-feiras) e mensalmente na praça Coronel Durval de Barros as feiras que conta também com apresentação de artistas locais, comidas típicas e comércio variado.
- CURSOS PROFISSIONALIZANTES: Uma preocupação constante no desenvolvimento rural é proporcionar meios para que os agricultores locais consigam melhorar a produção assim como ampliar seus horizontes de negócio juntamente com uma profissionalização de suas atividades. Pensando nisso diversos cursos relacionados ao meio agropecuário vêm sendo realizados constantemente, tais como operação de trator agrícola, operação e manutenção de trator agrícola e seus implementos, cria e recria de gado, inseminação assim como curso de operação e manutenção de ordenhadeira.
- II TORNEIO LEITEIRO: Uma competição entre as fazendas como forma de incentivo aos produtores com o objetivo de buscar um melhoramento na produção de leite.
- PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO QUEIJO MINAS ARTESANAL: O queijo é sem sombra de dúvida um patrimônio mineiro e de grande sucesso no mercado e além de ser amplamente consumido em todas as suas variações é também um produto que carrega consigo histórias, tradições e muita cultura local. Pensando nisso, contando com total apoio da EMATER local, vem sendo realizados trabalhos com o intuito de incentivar projetos que ampliem a produção artesanal do queijo local, abrindo portas a novos mercados consumidores e valorizando a cultura local, além de se tornar um grande atrativo turístico.
- PRODUÇÃO AGRÍCOLA DE ALIMENTOS: O incentivo à produção agrícola local é algo constantemente trabalhado pelo setor, sendo uma das ferramentas utilizadas para melhorar a geração de renda, comercialização e valorização dos produtos da agricultura familiar com aquisição de alimentos através do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Juntamente com a Secretaria Municipal de Educação e EMATER é feito um acompanhamento junto aos produtores no intuito de incentivar, orientar e ampliar a produção local de alimentos, garantindo qualidade e segurança alimentar aos consumidores finais.
- TELEFONIA NA ZONA RURAL: A ampliação do sinal de telefonia celular á algo que já vem sendo implantando no município, pois devido à topografia desfavorável a propagação do sinal atualmente é deficitária, não atendendo de forma satisfatória, principalmente se tratando das localidades rurais. Portanto já se encontra em plena execução o projeto de instalação de novas torres que ampliará substancialmente a propagação do sinal de telefonia do município.
Em mais uma ação voltada para a promoção do esporte e lazer a prefeitura de Rio Piracicaba realizou investimentos para a revitalização e completa reforma do Ginásio Municipal Walter Valamiel localizado no centro da cidade. O município investiu R$ 2.262.490,57 para a reforma total do espaço que está sendo entregue à população.
Um ano de muitas obras executadas através da gestão de Augusto e Aparecida. Tanto na zona urbana quanto na zona rural, as melhorias e investimentos foram inéditos em volume e qualidade. “Nunca se investiu tanto em obras para melhoria da infraestrutura urbana e também na zona rural de Rio Piracicaba. A ação estabelecida no nosso Plano de Governo vem sendo executada à risca e ampliada pela nossa Administração”, destaca o prefeito Augusto.
Atendendo a antigas reivindicações de moradores administração vem cumprindo as propostas
apresentadas no plano de governo. “Estamos trabalhando de uma maneira muito determinada e focada. Essas ações, além de contribuir para o desenvolvimento, também vem gerando dezenas de frentes de trabalho”.
Entre as principais ações destacam-se a realização de calçamentos, pavimentação asfáltica, drenagens, construção de redes de água e esgoto, manutenção e melhoria de estradas vicinais (instalação de mata-burros, encascalhamento, manutenção, alargamento, lim-
peza de córregos e corte de taludes), construção de pontes e limpeza de vias são algumas das melhorias executadas durante esse ano de 2022.
Vale lembrar que a mais importante obra da zona rural foi realizada com recursos próprios. O asfaltamento do Distrito do Jorge até a sede do município foi executada em tempo recorde, onde foram pavimentados 7 km da via vicinal. “Uma obra aguardada há 30 anos pela população. Estamos muito felizes por concretizar essa meta do nosso governo em tão pouco tempo.”, destacou Augusto.
Um balanço muito positivo foi feito pela equipe que coordena as diversas ações no setor Social da Prefeitura de Rio Piracicaba, ao final desse ano. E segundo Augusto e toda sua equipe, o sucesso e a ampliação de serviços disponíveis são graças a um conjunto de pequenas ações implementadas desde o início do governo. Para se ter uma dimensão, em 2021 foram 20.323 pessoas atendidas na Secretaria. Em 2022 o número passou para 22.656 atendidos. O número de cestas básicas aumentou também consideravelmente, sendo 2.849 em 2021 e 5.211 cestas entregues em 2022. O número de beneficiados através do Cadastro Único também aumentou consideravelmente passando de 1.972 cadastros em 2021 para 3.921 em 2022.
“Demos uma verdadeira guinada, transformando um setor dentro de um governo assistencialista para uma secretaria atuante voltada para o desenvolvimento social das famílias”. Assim, o Prefeito Augusto falou sobre o processo de
transformação do setor de assistência social do município, onde ele destaca também que, mesmo com essa transformação, a Secretaria não deixou de cumprir o seu papel na parte assistencial, mas que agora destina todos os recursos e benefícios disponíveis para quem realmente precisa.
No setor do CRAS –Centro de Referência da Assistência Social diversas oficinas e serviços são ofertados gratuitamente: Oficina de Flauta, Violão, Informática, Corte e Costura e Artesanato, Pintura e Manicure, onde participam atualmente mais de 160 alunos. Além disso o imóvel onde as atividades são desenvolvidas foi completamente reformado. “A exemplo dos outros setores e secretarias, colocamos metas a serem cumpridas como visitas e números de famílias que
se enquadram nos diversos serviços que temos a ofertar. Hoje vemos um CRAS realmente atuante com diversas oficinas e ações voltadas para crianças, jovens e adultos e também a ampliação de serviços já existentes e implantação de outros novos.”
Outra ação que o prefeito Augusto destacou foi a aproximação da Secretaria com órgãos e entidades assistenciais do município, estreitando as relações e trabalhando ao mesmo tempo em conjunto, na mesma direção. “Tivemos a reinauguração de um novo local com uma completa revitalização para o Conselho Tutelar após a enchente de janeiro destruir tudo. Além de um novo local, fizemos a aquisição de diversos equipamentos, mobiliários e um carro zero km exclusivamente para ser utilizado nos serviços do órgão”.
rar em voo.
A ariramba-de-cauda-ruiva costuma ser a alegria dos iniciantes na arte de observar e fotografar aves. Seu hábito de ficar em poleiros a baixa altura, parada, esperando algum inseto voador passar, facilita quem ainda não desenvolveu as técnicas necessárias para localizar e fotografar rapidamente espécies que geralmente são irrequietas e elusivas.
Na nossa bacia temos dois representantes da família dos galbulídeos; o Cuitelão, espécie ameaçada que já falamos aqui, e a Ariramba-de-cauda-ruiva, que é uma espécie relativamente comum e que pode ser encontrada em toda bacia, onde tiver alguma mata por perto. Até mesmo parques mais arborizados podem abrigar essa belíssima ave (algumas fotos que ilustram essa coluna foram feitas em um parque urbano de Brasília, inclusive a do filhote, facilmente identificável pelo bico mais curto e de ponta arredondada).
A Ariramba-de-cauda-ruiva (Galbula ruficauda) é uma ave muito bonita e diferente, muita gente acha que é um beija-flor, tanto que é conhecida em alguns lugares como beija-flor-da-mata-virgem. Mas as arirambas são aves de outra família e o
seu bico comprido, que faz lembrar o do beija-flor, serve para ela caçar os insetos que costuma pegar em pleno voo. Diferentemente dos beija-flores, as arirambas não se alimentam do néctar das flores, nem têm a capacidade de pai-
E aqui fica a dica, se o caro leitor encontrar uma dessas, tente se aproximar lentamente, sem fazer movimentos bruscos, e terá uma boa chance de fazer uma bela foto, mesmo com a câmera de celular (e se conseguir, informe o local e marque o tribuna para que conheçamos as aves de sua localidade.