Tribuna do Piracicaba - A Voz do Rio - Junho de 2022 - Edição 283

Bacia do Piracicaba, Junho de 2022 / Edição 283 – Ano XXIX / Distribuição Dirigida Gratuita / Nas bancas: R$ 2,00

ENFIM, O “PROJETO RIO VIVO” Vai começar o maior programa hidro ambiental rural do Brasil Página 3

AVES DO PIRACICABA Página 12

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Salvar o mundo, salvar a si mesmo NÃO PODEMOS CONTINUAR FAZENDO AS MESMAS COISAS QUE COLOCAM EM RISCO NOSSA SOBREVIVÊNCIA NO PLANETA TERRA. CUIDAR DO MUNDO PODE SER, TAMBÉM, CUIDAR DA GENTE

Se você sente desamparo quando o assunto é meio ambiente e futuro, você não está só. Enquanto escrevo essa coluna, florestas estão sendo devastadas pelo fogo e pela pecuária, o desequilíbrio da população de alguns insetos causa alerta e a projeção é de que nos próximos anos milhares de pessoas precisarão procurar refúgio fora de seus territórios por causa do aumento do nível do mar. Acompanhando essa crise evidente, me parece possível apontar uma outra crise, menos visível mas igualmente sórdida. Uma crise ligada à saúde mental.

O futuro sem ação é

apavorante – o planeta é quente, estamos em guerra, tentamos viver com menos biodiversidade. Diante do temor, vejo três reações possíveis: o impulso para agir e tentar interferir nesse cenário, a dessensibilização que vem da crença de que é um outro que precisa tomar conta disso, ou a apatia resultante da perda total da esperança de uma reversão dessa situação.

Essa falta de perspectiva grave atinge quem é tocado diariamente por notícias desesperadoras como a autorização recorde de novos agrotóxicos, a desmoralização dos dados científicos

sobre desmatamento, a inversão de valores nas políticas ambientais e a continuidade cega dos investimentos em extração de petróleo e mineração.

Uma angústia acentuada pelo fato de que nós nos demos conta de que a catástrofe climática está muito próxima; deixou de ser algo que vai impactar as gerações futuras para ser algo que já afeta a nossa geração. É sintomático que até o vocabulário que usamos para definir essa dor coletiva é o mesmo no mundo todo. No português da jornalista e escritora Eliane Brum, no inglês do movimento Extinction Rebellion ou no

sueco da jovem ativista Greta Thunberg, encontro as mesmas palavras: paralisia, afundamento, angústia, desesperança.

Causas para o desastre vêm de todos os lados, são comuns a todas as atividades humanas. Elas são ignoradas por quase todos os governos e muitas vezes também pela sociedade civil. Mas não é disso que eu quero falar hoje. Falar de causas é falar do que não podemos mudar, porque já são fatos consumados. Precisamos discutir, como em uma terapia de grupo, sobre como viver em uma nova realidade e de como encontrar forças.

Falar sobre isso pode parecer um grande privilégio reservado a quem não tem que lutar pela sobrevivência diária, mas a verdade é que o colapso ambiental vai atingir a todos.

Estamos em tensão permanente na nossa relação com o planeta, é normal que a gente se sinta deprimido e ansioso. Nossos horizontes parecem se reduzir tão rapidamente quanto as nossas chances… Acontece de algumas pessoas perderem o sentido do trabalho, da vida cotidiana e das relações sociais. Elas se sentem paralisadas e ficar no sofá acaba parecendo a melhor opção.

Conversei com algumas pessoas e notei que quem tem esse sentimento de falta de controle age mesmo sem a certeza de obter um resultado concreto. Se compromete com a ação porque precisa dela, porque precisa resistir. A ação se torna um imperativo pessoal, derivada do sentimento de responsabilidade, até porque o preço de esperar ter todas as respostas antes de agir é muito alto.

Ainda não achei quem

tivesse a resposta certa, mas não podemos continuar fazendo as mesmas coisas que colocam em risco nossa sobrevivência. Não ter uma resposta para uma questão não é uma justificativa para não fazer nada.

Estamos aprendendo.

Sabemos que muitas das nossas ações ainda favorecem esse sistema, mas agora vamos resistir porque sabemos que algo está errado. Precisamos pensar profundamente nas questões sociais, na distribuição de poder, e em quem não tem a mesma voz que a gente.

ça a discursos negacionistas e faz crescer a exploração mundial de pessoas e de recursos naturais. Levantar esse tema, ao contrário, contagia o outro, ajuda a criar um senso de comunidade, mostra que não estamos e nem precisamos estar sozinhos e dar conta de tudo. A própria luta pela mudança é uma maneira de ajudar a si mesmo a aliviar a angústia. Não temos que absorver uma culpa individual.

Ninguém precisa carregar esse peso sozinho.

Cada um faz alguma coisa

EXPEDIENTE

Cada indivíduo se identifica com uma luta diferente: alguns militam por uma mudança sistêmica, outros focam seus esforços nas mudanças individuais. Distribuir poder, reformar a posse de terras, desconstruir o patriarcado. Possuir menos coisas, protestar nas ruas pelo clima, sair das cidades, buscar autonomia, deixar de comer animais, comprar alimentos locais.

São maneiras importantes e complementares de buscar uma mudança no sistema.

Algumas pessoas que defendem a necessidade de mudanças sistêmicas invalidam a importância das ações individuais, e vice versa. A verdade é que as duas coisas são inseparáveis. É preciso rejeitar o discurso que coloca um contra o outro pela vaidade. A gente não precisa de ações perfeitas, mas de humanos engajados na construção da justiça social que vai levar a justiça ambiental.

Mesmo angustiados, apavorados e indignados, agir é importante nesse momento. A apatia dá for-

(Fê Canna)

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Fim da novela: Obras do Programa Rio Vivo terá início EX-MINISTRO DE MEIO AMBIENTE, JOSÉ CARLOS DE CARVALHO, PARTICIPA DE CERIMÔNIA QUE DARÁ START AO PROJETO QUE ATENDERÁ MAIS DE 2.500 PROPRIEDADES EM 20 MUNICÍPIOS DA BACIA Bacia do Piracicaba – No dia 30 de junho acontece, enfim, o desfecho da tão aguardada ação que irá contribuir para o início da revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba – O Programa Rio Vivo. O tempo de “gestação”, 5 anos, se justifica diante o porte do projeto – sendo o maior programa de saneamento rural implementado no Brasil nesse momento.

Diante da magnitude do projeto, o ex-ministro de Meio Ambiente e ex-secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, José Carlos Carvalho, um dos principais nomes que marcaram a gestão ambiental em Minas Gerais e no Brasil, participará do evento chancelando a iniciativa.

O evento que acontece na Amepi às 18:30 horas, além da apresentação da empresa que estará desenvolvendo as obras do “Rio Vivo”, terá ainda uma cerimônia de assinatura do “Acordo de Compromisso e Cooperação Mútua” entre os municípios e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba (CBHPiracicaba/MG), com o apoio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce) e da AGEDOCE. As obras visam a recuperação de nascentes, promoção de melhorias e expansão do saneamento rural e a redução da geração de sedimentos.

“Precisamos que cada produtor rural contemplado sensibilize e tenha consciência da importância do Rio Vivo. Com a participação efetiva de todos, nossas nascentes e áreas de recarga hídri-

O presidente do CBH Piracicaba, Jorge Borges Martins, comemora o início das intervenções do Rio Vivo.

ca serão conservadas e áreas degradadas serão recuperadas, é um ganho extraordinário que trará mais produção e qualidade de água para o Rio Piracicaba”, destaca o Presidente do CBH- Piracicaba, Jorge Martins.

Oficina - Dando sequência ao início dos serviços, o CBH- Piracicaba, no dia 1º de julho, e a empresa SANEAMB Engenharia, ganhadora da licitação para a execução das obras, irão realizar a 1ª Oficina de Planejamento. Na oportunidade, será apresentada uma prévia da estratégia de trabalho visando obter contribuições por parte dos representantes dos municípios para a racionalização dos trabalhos.

O “Rio Vivo” - O projeto Rio Vivo é composto por três programas: Programa de Controle das Atividades Geradoras de Sedimentos (P12), Programa de Saneamento Básico (P42) e Progra-

ma de Recomposição de APPs e Nascentes (P52).

Sendo uma das principais ações ambiental realizada pelo CBH Piracicaba, a implementação do Rio Vivo visa aumentar a disponibilidade hídrica, promover o saneamento rural e reduzir a geração de sedimentos provenientes das estradas rurais.

Cinco mil nascentes protegidas - A dimensão do projeto, conforme já mencionado, justifica o tempo de “maturação” do mesmo, sendo que em uma primeira etapa, já concluída, contemplou o diagnóstico das mais de 2.500 propriedades rurais e os projetos das intervenções ambientais.

Agora, no início dessa etapa, será implantado o P52 – que consiste na recuperação de nascentes por meio do cercamento e caso necessário, revegetação das mesmas.

Ao final serão cerca de cinco mil nascentes protegidas nos 20 mu-

nicípios contemplados, sendo em média 150 propriedades beneficiadas em cada município.

Outras etapas - Mais duas etapas são parte do Rio Vivo. Em um segundo momento serão desenvolvidos a remediação de áreas degradadas

geradoras de sedimentos, com foco em barraginhas (P12) e ainda sistemas de tratamento de esgoto além de construção de sistemas de tratamento de água (P42).

Critérios de priorização e cidades contempladas - Os imóveis

rurais foram escolhidos de acordo com a localização na bacia. Foram priorizadas as microbacias de captação de água para abastecimento humano.

Mais de R$50 milhões Para o desenvolvimento do Projeto Rio Vivo, os recursos já estão garantidos e em caixa, totalizando mais de R$50 milhões.

Novidade - Diante a expectativa dos resultados do projeto, balizados em outras experiências semelhantes e também frente o risco de escassez hídrica, o CBH Piracicaba definiu colocar o “Rio Vivo” como uma ação perene, ou seja, de forma constante.

A forma como será desenvolvida essa perenidade ainda não foi definida, mas esperasse estar buscando salvar todos os fios d´água contribuintes do Piracicaba, levar saneamento a toda população rural da bacia e proteger os curso d´água do assoreamento.

Leonor Calasans

Ex-ministro de Meio Ambiente e ex-secretário de Estado de Meio Ambiente, José Carlos Carvalho participara da cerimônia.

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Prefeitura de Rio Piracicaba em ação RIO PIRACICABA É DESTAQUE COM DOIS PROJETOS FINALISTAS ENTRE 421 INSCRITOS NO 37º CONGRESSO DE MINEIRO DE MUNICÍPIOS O Prefeito Augusto eleva excelência de qualidade em gestão a nível estadual e se destaca com dois projetos implantados em seu governo: “Empreender para melhor viver” e “Saltando para o futuro”. Os projetos foram selecionados pela AMM e participaram do X Prêmio Mineiro de Boas Práticas na Gestão Municipal em um evento. “É a primeira vez que

o nosso município foi selecionado em um projeto desta amplitude, demonstrando a seriedade e transparência deste governo com os interesses da gestão pública”, destacou o Prefeito Augusto que agradeceu a toda sua equipe que trabalham intensamente nas diversas ações desenvolvidas em prol de Rio Piracicaba.

Outros prêmios - Recentemente Augusto foi indicado para receber a

Reconhecimento a nível estadual

Medalha da Inconfidência, sendo indicado através do Tribunal de Contas do Estado de Minas onde destacou em suas redes sociais “Mais uma prova do esforço do nosso Governo em promover políticas públicas em prol da nossa população, em uma demonstração de competência e esforço em manter um padrão de administração pautada na responsabilidade e transparência”.

A CIDADE DE CARA NOVA

Harmonização de espaços públicos dá um toque de requinte e alegria para quem passa Arte que renova, embeleza e harmoniza ainda mais cada canto da cidade. Em cima desse conceito a Prefeitura Municipal de Rio Piracicaba tem realizado intervenções em locais públicos como na passarela da Estação e no antigo muro do presídio, um local onde antes tinha por referência a tristeza, hoje foi completamente renovado com um toque de leveza trazendo um pouco de alegria aos transeuntes!

Cavalgada de Caxambu entra para história A cidade tem recebido intervenções buscando harmonizar os espaços públicos

Quem passa por praças ou locais públicos pode notar a harmonização feita com flores, outra ação implementada pelo Prefeito Augusto que quan-

do Secretário Municipal realizou também importantes mudanças no conceito estético e paisagístico em alguns locais da cidade.

Sucesso total de crítica, público e qualidade da estrutura montada, a tradicional Cavalgada do Distrito de Caxambu recebeu um grande público vindos do município e região que vieram para o evento que contou com o show de João Lucas & Diogo, Gabriel Santos, Mili Moreira, Índio do Forró e Héverton Santos, além do Concurso de Marcha que atraiu concorrentes de nível nacional disputando prêmios em mais de 14 categorias.

Além de acirrada, devido ao altíssimo nível dos animais, inclusive com animais campeões nacionais, que entraram em pista em busca da conquista pela faixa e premiação em dinheiro, a competição foi memorável em termos de inscrições, com mais de 200 animais em um total de 11 horas de evento, com julgamento do árbitro Carlinhos Laglória e locução de Robson Rodrigues.

Obras que ligará oficialmente o distrito do Jorge à sede A mais importante obra da Zona Rural do município de Rio Piracicaba está sendo realizada com recursos próprios na Gestão do Prefeito Augusto. A pavimentação asfáltica do Distrito do Jorge que liga até a sede do município está sendo executada com a maior qualidade onde, em torno de 120 dias, a população que utiliza o principal acesso até a sede do município, já contará com o tão sonhado asfalto onde serão

Tão sonhada obra de ligação asfáltica do Distrito do Jorge à sede do município se tornando realidade

pavimentados mais de 7 km de estrada vicinal.

A complexidade e execução da obra chama atenção pelos detalhes técnicos em todo pro-

cesso, garantindo assim a qualidade final, marca atual da gestão do Prefeito Augusto que explica em detalhes todas as intervenções que estão

sendo executadas: “Em uma primeira etapa, o principal detalhe e que influenciará muito na qualidade final da obra é realizar a estabilização dos taludes (laterais, barrancos) que foi feita em pontos estratégicos diminuindo assim a possível interdição desses trechos com o desmoronamento de terra. A partir daí seguimos para as próximas etapas que foram a terraplanagem da via sendo feito em seguida o dreno profundo

com 500 a 600 metros lineares em torno das base de barrancos, onde foram utilizados mais de 150 caminhões de areia com os tubos perfurados para depois o processo que chamamos de bico corrida para posterior-

mente a aplicação da selagem e assim, a aplicação do asfaltamento final”. Vale destacar que toda a via a ser pavimentada será devidamente sinalizada com faixas e placas, finalizando assim por completo toda a obra.

Obra está sendo realizada respeitando os mais altos padrões de qualidade

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Coleta Seletiva é implantada no prédio da Prefeitura de João Monlevade

“O prefeito Laércio Ribeiro fala sobre a importância da coleta seletiva para a destinação final dos resíduos”

A Prefeitura de João Monlevade, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, lançou na semana do Meio Ambiente a implantação da coleta seletiva na sede administrativa do município. Com isso, todos os resíduos recicláveis – úmidos e secos – serão separados e destinados para a Associação dos Trabalhado-

res de Limpeza e Materiais Recicláveis de João Monlevade (Atlimarjom). A ação faz parte da programação da Semana do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho.

O secretário municipal de Meio Ambiente, Samuel Domingos, explicou que a intenção é estender a coleta seletiva

te quanto para a saúde de todos, sendo assim, tenho certeza da conscientização de todos os servidores na separação do lixo reciclável. O assunto é muito importante e aproveito para parabenizar a Atlimarjom pelo trabalho realizado e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente pelo empenho nas campanhas de conscientização”, enfatizou o prefeito de João Monlevade, Dr. Laércio Ribeiro (PT). O vice-prefeito e secretário de Planejamento e Desen-

convidada a explanar ao funcionalismo público sobre a coleta seletiva.

Ela apresentou sobre o sistema produtivo da instituição e falou sobre a importância da ação tanto para o meio ambiente quanto para as pessoas que trabalham na instituição. “A Associação faz o resgate da cidadania através da geração de ocupação e renda, atuando desde o processo de coleta até a comercialização dos materiais reciclados. No en-

foram instalados em locais estratégicos do Executivo, facilitando assim, o descarte adequado dos materiais. O uso do copo descartável também será desestimulado, priorizando a utilização de canecas e garrafinhas de água.

Presenças Além do prefeito Dr. Laércio Ribeiro e seu vice, Fabrício Lopes e servidores que trabalham no prédio da Prefeitura, participaram do lançamen-

a todos os setores da administração municipal.

“Vamos fortalecer a participação dos servidores nesse processo e dar o bom exemplo, estimulando ainda mais o cidadão a separar o lixo úmido do seco”, destacou.

“Todos nós sabemos da importância da Coleta Seletiva em nossa cidade, tanto para o meio ambienA tesoureira da Atlimarjom, Valdete Roza, foi convidada a explanar sobre a coleta seletiva

“Silvânia Guerra explica o projeto destacando a necessidade do envolvimento de todos para o sucesso do projeto”

volvimento Econômico, Fabrício Lopes (Avante) completou: “a coleta seletiva é de fundamental importância, como condição primordial para o desenvolvimento de uma cidade sustentável e vamos fazer nosso dever de casa, começando essa importante ação junto aos nossos servidores”.

A tesoureira da Atlimarjom, Valdete Roza, foi

tanto, os catadores que estão nas ruas são muitas vezes invisíveis para a população”, explicou.

Lixeiras adaptadas Para que a coleta seletiva funcione no prédio da Prefeitura, os setores internos ganharam lixeiras adaptadas com indicações de lixo seco e úmido. Além disso, coletores

to da coleta seletiva os vereadores Revetrie Teixeira (MDB) e o líder do prefeito na Câmara, Belmar Diniz (PT), os secretários de Administração, Gilberto Barcelos, o Procurador Jurídico, Hugo Lázaro, o chefe de Gabinete, Geraldo Giovani Silva, o assessor de Governo, Gentil Bicalho, e a secretária de Assistência Social, Marinete Morais.

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Exposição de projetos, cam i finalizam programação da S

Na sexta-feira, 3, escolas e entidades realizaram exposição de trabalhos sustentáveis na Praça Sete de Setembro. A Escola Municipal Cicinha Moura demonstrou a reutilização do óleo de cozinha na fabricação de sabão. “O projeto nasceu da curiosidade das crianças que iniciaram a fabricação com a orientação das professoras”, informou a diretora Débora Martins. Os alunos da Escola Municipal Governador Israel Pinheiro (Emip) expuseram trabalhos como o de compostagem, que foi premiado pela ArcelorMittal no ano passado. A Escola Estadual Luiz Prisco de Braga e as escolas mu-

nicipais Cônego Higino, Monteiro Lobato e Germin Loureiro também estiveram presentes.

Na ocasião, foram entregues certificados do Programa Jovens Mineiros Sustentáveis, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, aos alunos da Emip e da Germim Loureiro. As estudantes da Emip, Maria Fernanda Silva, 13, e Ana Laura Silva, 12, comentaram sobre a importância da preservação do meio ambiente e a participação nesse programa. “Estivemos na Estação de Tratamento de Água (ETA) e aprendemos como se faz para a água chegar em nossa casa limpa e sem resíduos”, disse Ana

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m inhada e ciclismo ecológico Semana do Meio Ambiente

Plantio no Parque do Areão

Estudantes da Escola Monteiro Lobato fizeram uma apresentação na Praça 7, sobre a viagem de uma semente.

Laura. Para a colega Maria Fernanda, a experiência foi válida. “Nossa experiência foi incrível.

Aprendemos que a água está em todo lugar e por isso é tão importante preservamos”, falou.

O Programa Jovens Mineiros Sustentáveis prioriza o desenvolvimento

de temáticas de consumo consciente de água e energia, cidadania, gestão sustentável de resíduos sólidos e educação humanitária em bem-estar animal.

O Departamento de Águas e Esgotos (DAE), a Polícia Militar de Meio Ambiente, o Lions Clube e a

Associação dos Trabalhadores de Limpeza e Matérias Recicláveis de João Monlevade (Atlimarjom) também participaram com stands sobre economia de água, reciclagem de papel e descarte consciente dos blisters (embalagem primária que protege os medicamentos).

Dr Laércio e Fabrício plantam uma 7 Copas no Areão

No sábado, 4, a programação contou com caminhada ecológica pelo Parque do Areão.

No local também foram plantadas mudas

de Pau-Brasil e Sete Copas. Já no Dia Mundial do Meio Ambiente, domingo (5), cerca de 200 ciclistas se reuniram para um passeio que par-

tiu do Parque do Areão, passando pelo Centro de Educação Ambiental (Ceam) da ArcelorMittal, chegando ao Floresta Clube. No local, também foi plantada um muda de Pau-Brasil.

A Semana do Meio Ambiente teve patrocínio da Bemisa, Solum Demolidora, Dibisa, Real Esporte Clube, Frutap, Supermercado Piracuera, Comercial Monlevade, Master Plan, Senar, Gelomon e Loteamento Alphaville e contou com o apoio da Associação Bike é Vida de Ciclismo (Abivic).

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“Diálogos Possíveis”

Mudança de comportamento foi a tônica em seminário internacional em Mariana Parte das comemorações da Semana do Meio Ambiente em Mariana, o Instituto Espinhaço, em parceria com a prefeitura da cidade, promoveu o II Seminário Internacional – Diálogos Possíveis 2022.

Com extensa programação no sistema híbrido – presencial e virtual com transmissão pelas Redes Sociais do instituto e da prefeitura, palestrantes preencheram todo o dia oito de junho que, apesar da diversidade dos temas apresentados, um ponto de convergência chamou a atenção; a unanimidade sobre a necessidade de mudança de comportamento da maioria dos povos.

Com objetivo de discutir a histórica cidade mineira, da origem de Minas Gerais à inovação para o desenvolvimento integrado e sustentável do século XXI, temas como o desenvolvimento sustentável e a segurança hídrica foram abordados por acadêmicos e espe-

Secretária Estadual de Meio Ambiente, Marília Melo, fez a abertura do evento de forma virtual.

cialistas da área ambiental.

O evento realizado no Cineteatro Municipal de Mariana foi aberto oficialmente pela Secretária Municipal de Meio Ambiente, Denise Almeida e pela colega de pasta, Secretária de Estado de Meio Ambiente, Marília Carvalho de Melo, que deram boas-vindas aos

presentes.

Para abrir o ciclo de palestras não teria nome melhor, o Engenheiro Florestal José Carlos Carvalho que concedeu a “Palestra Magna” com o tema: Desenvolvimento Integrado e Sustentável: Desafios e Oportunidades para o Futuro de Minas Gerais. O ex-ministro do Meio Am-

biente, ex-Presidente do IBAMA, ex-Secretário de Estado de Meio Ambiente de Minas Gerais e ex-Diretor-Geral do Instituto Estadual de Florestas – IEF/MG deu o tom ao seminário, já levantando a questão comportamental da humanidade.

O filósofo Luiz Cláudio Ferreira de Oliveira –

Ex-ministro de Meio Ambiente, José Carlos Carvalho promoveu a Palestra Magna, abrindo o ciclo.

Presidente do Instituto Espinhaço endossou as palavras do engenheiro destacando o diálogo, parcerias e integração para se chegar ao equilíbrio necessário.

A sequência foi uma salada de conhecimentos empíricos e científicos que também se convergiram à novas formas de tratar a “Casa Comum”,

o planeta Terra.

Glauco Kimura – Mestre em Ecologia pela USP, Oficial de Programas da UNESCO/Brasil apresentou “Soluções baseadas na natureza”; Loryel Rocha – Filósofo, Presidente do Instituto Mukharajj falou sobre o “Fortalecimento da História, da Memória e da Cultura como Pilar para a Resiliência e o Desenvolvimento Sustentável dos Territórios”; Eduardo Weaver – Engenheiro eletrônico, Master of Science pela University of Birmingham (Inglaterra), MBA em Gestão Empresarial, instrutor de yoga, educador e conferencista internacional discorreu sobre “Design Regenerativo e as Novas Visões sobre Desenvolvimento Sustentável”; a professora Ana Carolina Freitas – Pós-doutora em Metereologia, da Unifei – Campus Itabira, falou sobre as “Mudanças Climáticas e Segurança Hídrica”;

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Possíveis” “Diálogos Possíve “Diálogos Possíveis” Alair Ferreira de Freitas (Portugal) – Doutor em Administração pela UFMG e pesquisador visitante do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra / Portugal apresentou a “Cooperação, Altruísmo e Engajamento Social: Elementos Estruturantes para o Desenvolvimento Sustentável dos Territórios”; Igor Rodrigues de Assis (Estados Unidos) – Professor Associado do Departamento de Solos (DPS) da Universidade Federal de Viçosa (UFV) desde 2011 e pós-doutorando Virginia

Polytechnic Institute and State University (2021) trouxe o tema “Conservação de Solo e Água e a Agenda do Clima”; José de Arimatéia Dias Valadão – Professor Adjunto da Universidade Federal de Lavras (UFLA) apresentou o “Desenvolvimento Sustentável à Luz da Gestão Integrada de Territórios” e Oscar Rivas (Paraguai) – Ex ministro do Meio Ambiente do governo do Paraguai; arquiteto; especialista em sustentabilidade e ordenamento territorial; diretor do Instituto Socioambien-

O presidente do Instituto Espinhaço, filósofo Luiz Cláudio Ferreira de Oliveira, parceiro do evento, deu boas vindas a todos falando do momento para integração de projetos

Oscar Rivas, ex ministro do Meio Ambiente do Paraguai falou da falta de atenção das populações para uma catástrofe que já nos atinge se referindo as questões climáticas.

tal del Sur falou sobre a “Ecologização do Pensamento, Democracia e Cidadania: Valores para o biodesenvolvimento na América Latina”.

Encerrando a maratona de conhecimento o presidente do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH Doce), Flamínio Guerra Guimarães, falou sobre a importância da Revitalização das Bacias Hidrográficas para o Fortalecimento dos Territórios Hídricos.

Flamínio também ratificou as falas dos antecessores e completou: “Em se tratando de débito com o planeta já estamos no cheque especial há muito tempo, precisamos ur-

gente mudar de postura”.

Flamínio informou sobre os projetos e programas desenvolvidos pelo comitê e da busca pela integração dos diversos atores que tenham o mesmo objetivo para potencializar os resultados dos trabalhos hidro ambientais.

Expedição Piracicaba presente A Expedição Piracicaba, que em 2019 teve seu lançamento na cidade e que o ato se repetirá esse ano, com a segunda etapa – entrega de produtos, previsto para de 18 a 24 de setembro, participou

do evento.

Os coordenadores da Expedição, Geraldo Dindão Gonçalves e Flamínio Guerra marcaram presença e na oportunidade, na abertura do segundo módulo de palestras, apresentaram o vídeo documentário da primeira fase dos trabalhos.

Documentário da Expedição Piracicaba foi exibido durante evento.

Dndão Gonçalves e Flamínio Guerra, coordenadores da Expedição Piracicaba participaram do evento.

Flamínio Guerra, presidente do CBH Doce apresentou os desafios da gestão hídrica e as conquistas na bacia mais impactada do estado.

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Em evento com Amepi, Cenibra apresentou técnica de conservação de solo e água

Sebastião Tomaz, da Cenibra, apresenta a subsolagem para os prefeitos da Amepi e convidados

Prefeitos e representantes dos municípios da Bacia do Rio Piracicaba, autoridades públicas da região e representantes de entidades ligadas ao meio ambiente e ao agronegócio estiveram em São Domingos do Prata para participar do evento “Dia de Campo – Conservação do Solo e da Água na Bacia do Rio da Prata, iniciativa da Cenibra para divulgar as das técnicas adotadas pela Empresa para conservação do solo e da água: a subsolagem.

Realizado no final de maio o evento apresentou os resultados obtidos por meio do Projeto Subsolagem desenvolvido pela Cenibra em parceria com os produtores rurais e as prefeituras dos municípios de São Domingos do Prata e Nova Era. Na oportuni-

dade o projeto possibilitou a realização de 6.493 hectares de subsolagem em áreas de pastagens em parte da bacia do Rio da Prata, responsável por contribuir para o abastecimento dos municípios de São Domingos do Prata e Nova Era. Os participantes também tiveram a oportunidade de conhecer a subsolagem na prática.

Feita por um subsolador acoplado a um trator agrícola que, ao percorrer o terreno, realiza sulcos no solo para permitir a infiltração da água, a técnica já é utilizada pela Cenibra nos plantios florestais há vários anos. Agora, a Empresa está incentivando os municípios de sua área de atuação a adotarem a subsolagem como política pública permanente.

Na simulação realizada

no campo, um caminhão-pipa despejou um grande volume de água, equivalente a uma chuva torrencial em uma área de pastagem subsolada. Os sulcos realizados no solo contiveram toda a água despejada, evitando escoamento superficial.

Segundo Sebastião Tomás Carvalho, especialista de Meio Ambiente da Cenibra, a subsolagem é uma técnica simples que pode alavancar o equilíbrio das bacias hidrográficas, reduzindo as enchentes no período chuvoso e combatendo a seca durante a estiagem. “Os produtores rurais que participaram do programa relatam que viram nascentes sendo revigoradas e não presenciaram mais enchentes em suas propriedades”, afirma,

Após subsolagem, caminhão pipa fez chover no local, demonstrando o nível de absorção da água pelo sulco aberto.

Para Jacinto Moreira de Lana, coordenador de Meio Ambiente da Cenibra, o objetivo do evento foi fazer com que a subsolagem fosse levada para os municípios onde a técnica ainda não é aplicada. “O Dia de Campo foi muito importante porque reuniu vários formadores de opinião e lideranças políticas. Esperamos agora que a técnica se multiplique”, explica.

O prefeito de São Domingos do Prata, Fernando Rolla, ressaltou os resultados obtidos com a subsolagem no município. “Após a subsolagem, não houve mais enchentes na cidade.

O leito do Rio da Prata manteve o mesmo nível.

O município fica muito feliz com o trabalho de parceria com a Cenibra”, elogiou.

Prefeito Augusto e comitiva de Rio Piracicaba.

Prefeitos e convidados conhecem na prática o trabalho de subsolagem

Prefeitos da Amepi participaram da apresentação do trabalho de subsolagem em São Domingos do Prata.

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São Gonçalo comemora Semana de Meio Ambiente com diversas atividades Por meio da Secretaria de Meio Ambiente, a Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo preparou diversas atividades em comemoração ao Dia do Meio Ambiente, celebrado no dia 5 de junho.

Diversas visitas ao Aterro Sanitário do município estão programadas até o fim de junho.

Numa parceria com a Secretaria de Educação, alunos da rede municipal de ensino também participaram do plantio de mudas e de hortas nas escolas e participaram da limpeza da margem do rio Santa Bárbara, no centro da cidade.

Também estão sendo realizadas diversas atividades e oficinas no Viveiro de Mudas da cidade. Na próxima sexta-feira (10) será realizada

Fotos: Acom PMSGRA

Estudantes participaram do plantio de mudas.

Limpeza da margem do rio Santa Bárbara

a palestra “E aí, pra onde vai meu lixo?”, com a bióloga Vanelle Wendy Costa, voltada para alunos da rede.

Vale lembrar que o município vem garantindo ações em atenção ao Meio Ambiente como a

gestão da Estação Ambiental de Peti assumida pela Prefeitura, e prepara-se para a criação do Parque Ecológico Urbano e a criação da Agrofloresta, além de realizar o Estudo Hidrológico do Rio Santa Bárbara.

Visita ao aterro sanitário

Palestra sugere pequenos hábitos para cuidar do Meio Ambiente Nívia Leles Acom PMSGRA

Reduzir o consumo, reutilizar e reciclar, ou pelo menos separar o lixo doméstico em seco e úmido, são pequenas mudanças de hábitos que em conjunto, podem salvar o mundo em que vivemos.

Este foi o ponto crucial da palestra, “E aí, pra onde vai meu lixo?” da bióloga e professora de Educação Ambiental, Vanelle Wendy Costa.

O evento reuniu alunos do Ensino Fundamental II, do Centro Educacional de São Gonçalo do Rio Abaixo (Cesgra). As turmas foram divididas em quatro horários durante a manhã e tarde do dia 10 de junho no Centro Cultural.

A professora ressaltou que, do ponto de vista ambiental, a importância de saber descartar

Palestra Coleta Seletiva

os resíduos. Certos tipos de lixo, muitos deles recicláveis, permanecem milhares de anos no ambiente, formam ilhas no oceano e matam animais aquáticos. Ela explicou aos estudantes a forma que os materiais devem ser descartados, as cores dos compartimentos de

coleta e como a reciclagem pode gerar emprego e renda para as pessoas.

A atividade faz parte da programação do mês do Meio Ambiente que ainda promoveu visitas de alunos ao Aterro Sanitário para conhecerem os processos de separação do lixo reciclável e ou-

tros trabalhos.

Essa foi mais uma ação da administração municipal, a fim de promover a qualidade de vida através da promoção da conscientização da população, em especial os estudantes, sobre a importância do cuidado ambiental.

São Gonçalo recebe oficina SOS Ambiental da Cenibra A Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo, por meio da Secretaria de Educação trouxe à cidade a Oficina SOS Ambiental, ação que integra o Programa de Educação Ambiental da Cenibra. O evento ocorreu durante a manhã do dia 2 de junho, no auditório do Centro Cultural. O público-alvo da oficina foram os alunos do 9º Ano do Centro Educacional de São Gonçalo (Cesgra), professores e também profissionais da Secretaria de Meio Ambiente.

Na ocasião, os oficineiros Heitor Pereira, Maristela Rodrigues e Dirce Costa envolveram os estudantes com muita descontração nas dinâmicas que abordaram, entre outros assuntos, a sustentabilidade ambiental. Participaram cerca de 90 jovens.

De acordo com a Analista de Relações Institucionais da empresa, Isabel Mônica Freitas, o Programa está dividido em etapas que vão até junho de 2026 e prevê ainda palestras em todas as regiões com atuação da Cenibra. Ela espera voltar a cidade, afim de envolver ainda mais a comunidade nas questões ambientais.

Cenibra ofereceu uma oficina ambiental

Junho de 2022

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Trinca-ferro, a voz cobiçada que resiste no sertão

Texto e fotos: João Sérgio O famoso trinca-ferro (Saltator similis), também conhecido como joão-velho em algumas regiões de Minas, é uma ave canora, ou seja, canta que é uma beleza só!

Seu nome popular mais popular vem do bico bruto. Aliás, esse gênero não é mole não, bico-duro (Saltator aurantii-

rostris), bico-grosso (S. maxillosus) e bico-de pimenta (S. fuliginosus) são alguns “primos” que se destacam, não só pela força do bico, como também pela força do canto.

Mas seu poderoso bico não foi suficiente para livrá-lo da dureza de certos corações...

O trinca-ferro, como tudo que o homem cobiça, virou mercadoria.

Sua população (como as das demais espécies canoras) foi diminuindo progressivamente à medida que ia se tornando cada vez mais valioso.

Do prosaico costume popular de engaiolá-los, ao tráfico organizado, o trinca-ferro foi mais uma vítima do atraso e da ganância humana.

Hoje, podemos dizer que a conscientização am-

biental, somada às novas tecnologias, estão tornando o triste costume de prender as aves cada vez mais limitado aos antigos e aos rincões.

E é muito graças a esse progresso geral do homem, que valoriza mais a liberdade da ave, que seu próprio egoísmo, que podemos reencontrar o trinca-ferro em praticamente toda bacia.

Vejam os números de registros dos usuários no Wikiaves: Barão de Cocais, Bom Jesus do Amparo, Jaguaraçu, Marliéria, Nova Era, São Domingos do Prata, Timóteo e João Monlevade contam com um registro cada, 2 em Coronel Fabriciano e em São Gonçalo do Rio Abaixo; 5 registros em Mariana; 7 em Ipatinga; 12 registros em Antônio Dias, 15 em

Santa Bárbara; 18 em Itabira e 34 registros em Catas Altas e finalmente Ouro Preto, campeão com 35 registros do trinca-ferro no Wikiaves.

E, para finalizar, imaginem quando as florestas ainda cobriam boa parte da bacia e as incipientes aglomerações humanas ainda causavam pouco impacto. O canto do trinca-ferro devia invadir as casas, causando um misto de admiração e espanto, um verdadeiro e inesperado presente divino.

Acredite, é muito mais prazeroso ouvi-lo assim, inesperadamente, imprevisivelmente. E isso é possível com medidas simples, como plantar uma árvore frutífera no quintal.

Essa foto, por exemplo, do trinca-ferro se esbaldando num pé de ameixa foi feita em pleno Gutierrez, bairro central de BH! Despeço-me com uma famosa frase entre os “passarinheiros”: “passarinho preso não canta, lamenta”.