Tribuna do Piracicaba - A Voz do Rio

Bacia do Piracicaba, Setembro de 2019 / Edição 254 – Ano XXVI / Distribuição Dirigida Gratuita / Nas bancas: R$ 2,00

QUANDO ENTRAR SETEMBRO...

Páginas 2, 3 e 4

Páginas 3, 4, 5 e 12

Primavera sem flores Páginas 2,3,5,9 e 11

Aves do Piracicaba Página 12

setembro de 2019

Quando entrar setembro...

A bela canção de Beto Guedes, Sol de Primavera, sempre nos levou a imaginar que, ao iniciar o mês de setembro, as flores tomariam conta dos jardins, campos, floretas...

“Quando entrar setembro / E a boa nova andar nos campos / Quero ver brotar o perdão / Onde a gente plantou / Juntos outra vez / Já sonhamos juntos / Semeando as canções no vento / Quero ver crescer nossa voz / No que falta sonhar...

Foi-se esse tempo – estamos findando o mês de setembro e o que vemos é o resultado de nossas ações – incêndios florestais.

Primavera

A primavera começou oficialmente às 4h50 desta segunda-feira, 23 de setembro.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a primavera de 2019 deverá ter menos chuvas do que o normal para esta época do ano, na maior parte do país. A estação vai até o dia 22 de dezembro, quando começa o verão, à 1h19.

Crise hídrica a vista. O Igam já decretou escassez hídrica em parte da bacia do Rio Das Velhas e do Rio Grande... cidades já começarão a racionar água.

Você está preparado pra isto?

Não temos planeta B

Uma greve global pelo clima levou milhões de manifestantes às ruas contra mudanças climáticas.

Atos contra o aquecimento global ocorreram em 156 países, incluindo o Brasil, de acordo com os organizadores.

Mais de 5 mil protestos aconteceram, em uma sequência que terminou com uma manifestação gigante em Nova York, Estados Unidos.

Na luta, jovens que, sem um futuro garantido, partiram para definição – “já que não temos futuro, pelo menos haverá luta no presente”.

O movimento é puxado por uma ativista sueca de 16 anos, Greta Thunberg.

Infância e futuro roubados

“Eu não devia estar aqui, eu devia estar na escola, do outro lado do oceano”, afirmou, emocionada, a jovem que lançou o movimento Greve Mundial pelo Clima quando em 2018 decidiu faltar às aulas para protestar junto ao parlamento sueco contra a inércia dos políticos em questões ambientais.

No curto discurso que leu na abertura da Conferência pelo Clima da ONU, Greta Thunberg disse que faz parte do grupo de pessoas com sorte, mas que há gente que sofre e que está a morrer, que há ecossistemas inteiros a desaparecer, e que no planeta se está no início de uma extinção em massa, tudo ao mesmo tempo que os líderes mundiais apenas falam de dinheiro e “dos contos de fadas do crescimento económico eterno”.

E vai esquentar

A temperatura mundial média de 2015 a 2019 deve ser a mais alta de qualquer período de cinco anos já registrado na história, afirma a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que se dedica à observação do clima. O relatório foi divulgado no domingo 22 de setembro, véspera da reunião de líderes mundiais sobre o aquecimento global. Embora 2019 ainda não tenha terminado, o relatório dá como certa essa projeção.

E aqui o fogo continua

Enquanto o mundo debate o aquecimento global, nas terras tupiniquins o fogo continua consumindo o que resta de floretas de Mata Atlântica.

No Parque Estadual do Rio Doce as chamas consomem a maior reserva de Mata Atlântica do estado de Minas Gerais desde sexta-feira.

Em todo estado incêndios consomem as vegetações dos vários biomas existentes no estado e também a capacidade de combate dos devassados órgãos de defesa social – bombeiros, Polícia Militar Ambiental, Brigadistas do IEF. Milhares de homens combatem esses incêndios desde julho, dezenas de aeronaves envolvidas, centenas de veículos, milhares e milhares de litros de combustíveis, ferramentaria e equipamentos, sem contar a manutenção de todo esse exército – milhões de prejuízo que no final termina no bolso do contribuinte.

*Por Dindão

Expediente:

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21 De Setembro – Dia Da Árvore... e a floresta queimou Tiago Oliveira

Árvore do Arco - Parque Estadual do desengano - Santa Maria Madalena - Rio de Janeiro

Geral - O Dia da Árvore é comemorado em 21 de setembro e é o momento oportuno para a reflexão a respeito do desmatamento e da importância da conservação dos recursos naturais.

Entretanto, enquanto esse texto é escrito, o Parque Estadual do Rio Doce, que abriga a maior floresta tropical de Minas Gerais, ARDE EM CHAMAS. A data tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância dessa grande riqueza natural e foi escolhida por estar próxima ao início da Primavera, que começa no dia 23 de setembro.

Mas, mesmo sabendo da necessidade extrema de

proteger esses bem, as autoridades, assim como a própria população, ignora.

Mas, porque dar atenção às arvores?

Afinal, o que são árvores?

As árvores são plantas lenhosas de grande porte que, normalmente, apresentam um único tronco e ramos que formam uma copa. Quando se observa a paisagem, espécies desse tipo são dominantes, além de serem as que possuem maior tempo de vida.

Assim como todas as plantas, as árvores possuem papel essencial na produção de oxigênio.

Por meio da fotossín-

tese, vegetais, algas e algumas bactérias são capazes de transformar a energia luminosa em energia química e fixar o carbono em compostos orgânicos. Durante esse processo, o oxigênio é liberado para o meio.

Apesar de não serem as responsáveis pela produção de todo o oxigênio que respiramos, as árvores vão além – elas são responsáveis pelo controle do clima do planeta.

E mais, além disso as árvores exercem diversos outros papéis ecológicos. As espécies arbóreas, por exemplo, evitam a erosão e melhoram a umidade relativa do ar por intermédio da evapotranspiração. Também

Maria Eugenia Miranda

E o fogo destruiu o símbolo daquela cidade.

servem de moradia para várias espécies de animais, além de fornecer alimento para uma grande quantidade de organismos vivos, inclusive o homem.

Os benefícios não acabam por aí, pois as árvores também ajudam a diminuir a temperatura do ambiente e fornecem sombra para os nossos momentos de descanso e de outros animais. Além disso, são responsáveis por um toque de beleza nas paisagens naturais e até mesmo nas cidades.

Economicamente, as árvores também possuem

importância. É por meio desse tipo de vegetal que conseguimos madeira para a construção de móveis e de casas e também adquirimos a celulose, fundamental na fabricação de papel. Também existem espécies que apresentam compostos que podem ser usados na indústria farmacêutica para a produção de medicamentos, perfumes etc.

Sem as plantas arbóreas, teríamos dias mais quentes, com umidade cada vez menor, além de perdemos os nossos locais de sombra. Também enfrentaríamos a erosão

do solo e a diminuição de outras espécies de plantas e animais que dependem diretamente das árvores. Além disso, teríamos impactos econômicos, uma vez que as árvores são utilizadas em diferentes indústrias.

Assim sendo, é fundamental que as árvores sejam preservadas e que campanhas de reflorestamento e educação ambiental sejam incentivadas. Proteger o meio ambiente é papel de toda a sociedade e é fundamental que cada um faça sua parte para que as próximas gerações consigam viver e tenham um futuro.

REUTERS Bruno Kelly

E os incêndios continuam destruindo a vida. O que restou de uma floresta.

Incêndio no Parque Estadual do Rio Doce, maior reserva de Mata Atlântica de Minas Gerais

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Iniciativas a serem copiadas

“Calçada Linda” e “Pomar Urbano – duas ações que merecem compartilhamento

As áreas, antes abandonadas e utilizadascomo lixões irregulares são transformadas em pomar

Ipatinga – Apesar dos incêndios que vem destruindo o que de pouco resta das florestas e também do pouco verde em alguns cinturões no entorno das cidades, alguns municípios podem sim comemorar e se orgulhar de estarem contribuindo para as gerações futuras – “afinal amamos ou não nossos filhos e netos”, comenta durante o protesto da última sexta-feira um apoiador do movimento mundial Friday For Future.

Um das cidades que vem dando exemplo na gestão ambiental, com ações simples, práticas, baratas e eficazes é Ipatinga.

Entre essas ações destacam-se os projetos “Calçada Linda” e “Pomar Urbano”.

Calçada linda Segundo informa a comunicação da prefeitura a cidade festeja os resultados positivos do projeto iniciado há um ano pela Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), juntamente com a empresa Infrater, que presta serviços de conservação de áreas verdes no município.

Desde o início do projeto, já foram plantadas 1.334 mudas de árvores

escolhidas em um vasto catálogo de espécies adequadas para comporem espaços urbanos.

Deste total, 258 mudas foram solicitadas por moradores que aderiram ao projeto.

Metodologia A execução do “Calçada Linda” conta inicialmente com uma abordagem de técnicos da área de biologia junto aos moradores. O objetivo é a recomposição dos passeios da cidade com o plantio de árvores de pequeno porte (que podem atingir até 3 metros de altura).

As plantas não causam interferência aos equipamentos públicos, como rede elétrica e de esgoto, sem prejudicar a acessibilidade e a iluminação pública, além de possuírem ainda função decorativa nas vias públicas.

Após um ano, o projeto pode ser visto em calçadas por todas as regiões da cidade, totalizando 25 bairros.

Adesão Há duas formas de adesão ao projeto. Uma delas se dá no momento de abordagem ao morador.

Por meio de visitas às residências, biólogos e jar-

dineiros interagem com a comunidade, apresentam o projeto e as espécies mais apropriadas para cada lugar. Após a aceitação do projeto pelo morador, é preenchido um formulário de autorização e em seguida realizada a marcação do plantio.

“Outra forma de adesão é fazer contato com o Departamento de Meio Ambiente, para que as equipes visitem o endereço, mostrem o catálogo com as espécies apropriadas para o local, para que o morador possa escolher.

Pomar Urbano A partir de demandas apresentadas também pela população, é promovida a recuperação ambiental e paisagística em pontos de despejo irregular de lixo, transformados em espaços verdes e de produção de alimentos.

Segundo informações da prefeitura, o projeto foi muito bem recebido pela comunidade, também não era pra menos, já que onde era um matagal e local de depósito irregular de lixo se transformou em um espaço belo e melhor, produtor de frutas.

De acordo com a Secretaria de Serviços Urba-

nos e Meio Ambiente (Sesuma), em um ano foram revitalizadas 11 áreas, com o plantio de 485 mudas. Os locais, comumente utilizados para o descarte irregular de lixo e entulho, foram transformados em verdadeiros pomares urbanos.

Entre as frutíferas foram plantados pés de goiaba, acerola, pitanga, romã, amora, laranja, laranja-campista, limão-taiti, laranja-Bahia, tangerina-ponkan, laranja-serra-d’água e jambo. “É importante ressaltar que se tratam de áreas públicas, que estavam sendo mal utilizadas e estão bem próximas da população”, salienta a Sesuma.

Funcionário rega muda de frutífera plantada em pomar urbano

Calçada Linda - As espécies de árvores são escolhidas pela população que tem acesso a um catálogo com plantas apropriadas

Meta Segundo a Administração municipal, a meta estipulada para o plantio de árvores frutíferas foi alcançada no período de um ano. Para 2020, o objetivo da atual gestão é duplicar a quantidade de mudas plantadas, multiplicando os pomares. Para isso, o Departamento de Meio Ambiente já mapeia os terrenos baldios que estão em mau uso no município e identifica as variedades frutíferas adequadas para cada um deles.

“Logo que a área é identificada, segue-se a limpeza, preparação do solo, plantio das mudas e manutenção. A Secretaria pretende chegar até o fim do ano que vem com quase mil novas mudas plantadas, mas para isso é importante que a população seja parceira no projeto, ajudando a cuidar das árvores, não jogando lixo ou entulho e denunciando aqueles que agem de forma criminosa”, orienta o Departamento de Meio Ambiente.

Calçada Linda - Crianças de um condomínio residencial no Caravelas adotaram uma árvore

Pomar Urbano vai tomando forma conforme as mudas se desenvolvem

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Força-tarefa continua combate a incêndio no Parque Estadual do Rio Doce Incêndio teria começado em propriedade particular e se alastrou para o Parque Bacia do Piracicaba A força-tarefa montada para combater o incêndio que atinge o Parque Estadual de Rio Doce, no Vale do Aço, formada pelo Instituto Estadual de Florestas, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, brigadistas da Cenibra e Aperam e voluntários, totalizando 200 envolvidos continuam os trabalhos que contam ainda com apoio de aeronaves. Ainda não há confirmação sobre o tamanho da área atingida pelo fogo.

O incêndio começou na sexta-feira (20) em uma propriedade particular em Timóteo.

Vinícius Moreira, gerente do Parque, diz que há informações de que o incêndio começou de forma criminosa. “A gente tem informação da autoria, que foi repassada para a PM, que abriu uma investigação, o caso

ter esse controle, assim podemos ter mais efetividade nos trabalhos e até mais segurança para quem está trabalhando”, explica.

Ajuda do tempo

Gerente do Parque, Vinicius, traça estratégia de combate ao incêndio junto à força tarefa.

está sendo tratado em sigilo. Tem mais de uma década que eu trabalho no IEF, é um incêndio de grande proporção, a gente pede que to-

dos reflitam mais sobre ações humanas no que diz respeito a incêndios florestais, é lamentável”, completa.

Um centro de coman-

do foi montado em uma escola de Timóteo. O tenente coronel Alexsandro Nunes explica que o local é usado de forma estratégica para a toma-

da de decisões.

“Para termos controle de material logístico, recursos humanos e até determinar e traçar linhas de ações. É necessário

No sábado, segundo informações do Centro de Comando, o incêndio no Salão Dourado, uma das áreas mais ricas do parque, já teria sido controlado, com os envolvidos no combate fazendo apenas o rescaldo.

No domingo o combate continuou nas demais áreas atingidas e já nessa segunda-feira, pela manhã, uma chuva fina trouxe um apoio extra aos trabalhos.

Na segunda-feira o rescaldo no Salão Dourado já estaria pronto e sem risco.

O combate ainda continua e até o fechamento dessa edição não havia sido atualizada a situação.

PM Mamb prende incendiário na BR 381

Incêndio no Parque Estdual do Rio Doce teria começado em propriedade particular

BR 381 – Durante operação Previcêndio na Rodovia BR 381, no trecho entre os municípios de Antônio Dias, Nova Era e João Monlevade, face ao grande número de focos de incêndio relatados na região, equipe da 12ª Cia PM MAmb comandada pelo Tenente Flávio e formada pelos sargentos Eduardo, Adão, Sérgio e Sargento Cota, prendeu em flagrante delito um indivíduo que estava deliberadamente ateando fogo na vegetação nas margens da citada rodovia.

Durante operação foi preso em flagrante um incendiário que estaria ateando fogo ao longo da BR 381

O autor ao ser abordado tentou evadir, porém foi contido e preso no local.

Condutores de veículos inconformados retornaram ao local, elogiando

a ação da guarnição e informando que tinha presenciado o preso colocando fogo na vegetação ao longo da rodovia.

O flagrante foi ratificado

e um isqueiro usado no crime apreendido, sendo o autor conduzido à autoridade ficando o mesmo a disposição da justiça.

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Desfile de 7 de setembro em Monlevade leva o “Meio Ambiente” para a avenida Expedição Piracicaba desfilou junto a Escola Municipal Eugênia Scharle, lembrando a necessidade urgente de recuperar o Piracicaba João Monlevade - Cerca de dez mil pessoas prestigiaram mais uma vez o desfile cívico de 7 de Setembro, que esse ano levou para a avenida um apelo para a preservação ambiental cujo tema foi “Meio Ambiente – Direito de Ter, Dever de Cuidar”.

No total 37 grupos, entre escolas e entidades, participaram do desfile que teve início às 9h e foi encerrado por volta das 13h.

Segundo a administração, a temática escolhida teve o objetivo de conscientizar ecologicamente as crianças e suas

A preservação da água foi tema de uma das alas da Escola Municipal Eugênia Scharle

famílias, assim como divulgar as ações de preservação junto à comunidade escolar, com cada instituição de ensino realizando sua abordagem

sobre o tema, tratando dos biomas brasileiros, a diversidade da fauna e da flora e das ações de preservação do meio ambiente.

A secretária municipal de Meio Ambiente, Fernanda Ávila, destacou que o tema escolhido este ano valorizou a questão do meio ambiente o relacionando com o nacionalismo, o que trouxe uma versão aglutinadora. “As comemorações do dia 7 de setembro aconteciam de maneira relativamente formal e espontânea e diante do cenário ambiental que vivenciamos foi essencial apresentar um desfile que contextualizasse a relação entre o homem e o meio ambiente”, salientou Fernanda.

da Expedição, levaram para a avenida cartazes com frases de efeito chamando a atenção para a necessidade urgente da preservação e recuperação da bacia, bem como alertando sobre a escassez da água.

A famosa Árvore Sofia Falante, que percorre as escolas e eventos da cidade ao longo do ano, também deu seu recado, desfilando também em umas das alas da Eugênia Schale, reforçando que as árvores precisam ser preservadas. “Foi emocionante sentir os valores de preservação e conservação ambiental de forma diversificada e movimentada por todos, cada escola e segmento deu seu recado com um sentimento de apelo e despertar ao cuidado com o meio ambiente”, comen-

tou a secretária Fernanda.

Monlevade sem fogo O desfile também contou com a Campanha Monlevade Sem Fogo é Um Dever de Todos, desenvolvida pela Escola Monteiro Lobato, que possuiu um caráter de alerta para a população no período crítico de queimadas. A campanha exibiu em placas os telefones da Secretaria de Meio Ambiente para que a população denuncie os incendiários de plantão.

“O desfile agregou e consagrou de forma excepcional a questão ambiental, objetivando minimizar os impactos ambientais.

Deixou um legado que a defesa do meio ambiente depende de todos nós”, destacou a secretária municipal de Meio Ambiente, Fernanda Ávila.

Expedição Piracicaba e Escola Eugênia Scharle A convite da Escola Municipal Eugênia Scharle, situada no bairro Vila Tanque, membros da Expedição Piracicaba participaram do desfile compondo uma ala da escola.

No desfile a Expedição Piracicaba levou os caiaques que participaram da primeira descida do Piracicaba, bem como as bandeiras e ainda distribuíram jornais relatando os passos do projeto.

Ainda na ala da Expedição Piracicaba, crianças da Escola, vestidos com as camisas oficiais

As bandeiras da Expedição Piracicaba se fizeram presentes no desfile

A preservação da água foi tema de uma das alas da Escola Municipal Eugênia Scharle

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Escola Municipal Eugênia Scharle promove o “Plantando o Futuro” Ação foi parte das comemorações do Dia da Árvore e marcou o movimento mundial “Friday For Future” em Monlevade

Djaine Ferreira, da Libertas durante aula de agro floresta

João Monlevade – Seguindo o lema apresentado pelo movimento mundial “Friday For Future” - Sexta-feira para o Futuro, “Menos discursos e mais ação para deter o aquecimento global”, a Escola Municipal Eugência Schale, em parceria com a Expedição Piracicaba, Libertas, Oak Energia, Tribuna do Piracicaba e Cenibra, colocaram em prática o projeto “Plantando o Futuro”.

Ao invés de simplesmente paralisar as aulas e protestar, a escola e parceiros passaram toda a sexta-feira, 20, desenvolvendo atividades voltadas à preservação ambiental e ações que possam gerar ganhos ambientais no futuro.

Palestras, oficinas de reciclagem com garrafas pet e aulas de agro florestas seguidas de plantios preencheram o dia de cerca de 400 crianças, professores, monitores e da direção da

escola que acompanhou tudo de perto.

A diretora Jeane Geralda e a vice Maria Núbia Bicalho, envolvidas efetivamente em todo projeto, acompanharam o passo a passo de todas as atividades.

Agro floresta A Libertas, através de seu sócio proprietário, Djaine Ferreira, ensinou a alunos e professores os princípios básicos da agro floresta, que é um sistema de plantio de alimentos que é sustentável e ainda faz a recuperação de uma floresta, onde todas as plantas vivem em simbiose, em harmonia.

Todos puderam participar do processo da preparação do terreno, do berço para receber as mudas e sementes, do plantio e posteriormente da irrigação.

Nos berços preparados, mudas frutíferas doadas pela Cenibra foram plan-

As crianças participaram ativamente dos plantios

tadas em consórcio com diversas espécies vegetais – mandioca, margaridão, inhame, amendoin, milho, feijão, tomate, alface, rúcula entre outras.

Essa forma de plantio favorece a recuperação do solo e à produção, já que as várias espécies contam com tempo distintos de desenvolvimento e uma vai contribuindo para o crescimento da outra, além de, durante todo tempo, acontecer a produção de alimentos.

“Tão logo as espécies de crescimento rápido comecem a se desenvolver, podas serão realizadas, deixando no local esse material resultado da poda, gerando com isso matéria orgânica para o solo”, explica Djaine.

Plantando o futuro O projeto “Plantando o Futuro”, tem por objetivo, além de revitalizar toda a área da Escola, incutir nos alunos a ideia da união da preservação e produção sustentável de alimentos, além da preservação ambiental.

A ação completa prevê o plantio de cerca de 30 mudas de frutíferas e a criação de vários berços que serão adotados pelas turmas da escola, que ficarão responsáveis pela manutenção destes.

A Libertas estará visto-

riando regularmente estes berços, orientando sobre os cuidados e propondo as correções necessárias.

Participaram ainda da ação os sócios proprietários da Oak Energia, Diego Lima e Diogo Cota e Geraldo Dindão Gonçalves, editor do Tribuna do Piracicaba – A Voz do Rio. Essa ação, junto com o projeto de irrigação sustentável, em implantação pela Oak Energia, ainda faz parte de uma introdução ao projeto “Minha Escola Sustentável” que se encontra em fase de estudo junto à direção da escola.

Presenças Durante o evento marcaram presença o presidente do legislativo monlevadense, vereador Leles Pontes, que também é professor na escola, a prefeita Simone Moreira junto com seu marido Carlos Moreira, o secretário de Educação

Teotino Damasceno, a secretária de Meio Ambiente, Fernanda Ávila, e o Chefe do Settran, Breno Lima.

Agradecimentos À Libertas, Oak Energia, Cenibra, Tribuna do Piracicaba – A Voz do Rio, Djalma Bastos, Pedro Bicalho.

A prefeita, que prestigiou o evento, se comprometeu a apoiar efetivamente o projeto piloto Minha Escola Sustentável

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ARBORIZAÇÃO URBANA

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A conta do aquecimento global Luiz Pladevall Os efeitos das mudanças climáticas causarão fortes impactos econômicos no mundo nos próximos anos. Os cenários de aquecimento global afetarão o PIB dos países até 2048.

As consequências do aquecimento na terra fazem parte de um estudo da Moody’s Analytics a partir dos impactos no aumento do nível do mar, consequência do calor na produtividade do trabalho, produção agrícola, entre outros requisitos.

Os problemas de saúde, por exemplo, devem aumentar nas regiões tropicais devido a maior proliferação de algumas doenças, como a malária e a dengue.

O calor deve afetar ainda o desempenho do trabalhador, principalmente aqueles que trabalham ao ar livre. A agricultura é outro setor econômico que enfrentará alterações com as mudanças climáticas. Algumas localidades e culturas podem ser beneficiadas, mas outras enfrentarão a queda da produtividade, com fortes impactos econômicos.

Crise hídrica a vista

A Prefeitura Municipal de São Domingos do Prata lançou no dia 21 de Setembro a 3ª EDIÇÃO DA CAMPANHA DA ARBORIZAÇÃO URBANA 2019, cujo objetivo é incentivar a população pratiana ao plantio de árvores em áreas verdes, vias públicas e jardins, mediante o requerimento e sob orientação técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Nas edições anteriores foram atendidos cerca de 225 requerimentos protocolados na Secretaria sendo plantadas aproximadamente cerca de 390 árvores adequadas para a arborização urbana tais como escumilha, ipê, dedaleiro, hibisco e cróton, além de oferecidos cercados, adubo e bercinhos à população.

As cidades e as mudanças climáticas Luiz Pladevall Tão linda, tão bela... e agora tão quente. Assim é a cidade de Paris no verão europeu. Temperaturas recordes que provocaram um sufoco danado em milhares de pessoas. Sem dúvidas, o calor que atinge o Hemisfério Norte é resultado direto das mudanças climáticas, que vêm se acelerando nos últimos anos.

O paulistano já sabe muito bem o que isso quer dizer. Entre 2014 e 2016, a crise hídrica que atingiu a Região Metropolitana de São Paulo disparou o alerta sobre o uso racional dos recursos hídricos. Por outro lado, no último verão, as fortes chuvas que atingiram a capital paulista inundaram ruas e avenidas, provocaram destruição e deixaram o morador da capital de São Paulo em alerta.

Os desastres naturais não escolhem nações. Até mesmo os EUA se deparou, em setembro de 2018, com as tempestades que atingiram a Carolina do Norte. O resultado dessa catástrofe se traduziu em cerca de 120 mil pessoas desalojadas. Em 2013, no também estado norte-americano do Colorado, 12 mil pessoas tiveram que deixar suas casas atingidas pelas tempestades.

As mudanças climáticas cada vez mais estarão presentes no nosso cotidiano.

Os efeitos devastadores como em Paris, São Paulo ou nos EUA vão incomodar com mais frequência todas as populações, principalmente das regiões metropolitanas e de cidades grandes e médias.

No Brasil, a possibilidade de crise hídrica, por exemplo, vem sendo motivo de estudo de vários especialistas e uma preocupação governamental já apontada pelo Plano Nacional de Segurança Hídrica. O estudo aponta que cerca de 55 milhões de brasileiros, das regiões urbanas, correm sérios riscos de ficar sem água nos próximos anos. A solução passa por investimentos na ordem de R$ 30 bilhões nos próximos 15 anos em projetos como sistemas adutores, barragens, canais e eixos de integração das bacias hidrográficas.

O estresse hídrico já vem sendo enfrentado por várias regiões brasileiras em diferentes períodos. Na RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), a escassez de água entre 2014 e 2016 é um dos exemplos do que não pode ocorrer novamente. Por isso, o combate aos desperdícios e perdas de água deve fazer parte dos programas de gestão dos operadores de sistemas de abastecimento de água.

Outra iniciativa importante é o incentivo ao reuso de água nos municípios.

As Câmaras podem contribuir criando legislações que incentivem a construção de prédios sustentáveis e que proporcionem a reutilização da água para as áreas de limpeza e irrigação de jardins.

Temos um papel muito importante para evitar que os efeitos nocivos do aquecimento global tornem nossas vidas insuportáveis no futuro. Precisamos avançar nas propostas sustentáveis, começando pelo nosso cotidiano.

Enchentes As cidades e os moradores não estão preparados para enfrentar situações extremas. No caso das enchentes, nem mesmo dispositivos de prevenção, como os piscinões, são capazes de suportar o volume das águas das chuvas.

A ciência já nos permite antever esses fenômenos extremos com algumas horas de antecedência, mas os estragos são inevitáveis diante do volume de chuvas. Os municípios têm a possibilidade de construir piscinões e parques lineares como forma de reduzir esses impactos. Outra medida é investir pesadamente na destinação correta do lixo, que durante as tempestades entopem os bueiros, aumentando ainda mais os estragos.

Mas precisamos ir além das medidas para diminuir os impactos das mudanças climáticas. Nosso papel é repensar no nosso modelo de uso dos recursos naturais e buscar preservá-los para reduzir os problemas já presentes no nosso dia a dia. Caso contrário, as vidas nas cidades ficarão cada vez mais difíceis.

A Crise hídrica já atingiu o Rio Das Velhas e o Rio Grande, cidades devem promover racionamento de água.

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Codema e moradores se unem para cercar nascente Pequenas ações com grandes impactos positivos para a bacia do Piracicaba Divulgação

Nascente que abasteceu o bairro Cutucum durante anos recebe agora cuidados com cercamento

São Domingos do Prata - Um importante parceria ambiental foi firmada entre os moradores do Bairro Cutucum e o Codema de São Domingos do Prata em prol do cercamento de mais uma nascente.

A importância da nascente, situada no terreno do produtor Walter Martins de Araújo, se revela diante sua história, já que a mesma abasteceu o referido bairro por muitos anos.

O envolvimento da comunidade começou com a doação de todo material para cercamento feito pe-

los moradores do bairro e também de compensação ambiental de empreendimentos e intervenções ambientais autorizadas pelo Codema.

Os moradores ainda colaboraram com a mão-de-obra juntamente com servidores da Secretaria de Meio Ambiente e do Departamento de Obras da Prefeitura Municipal.

A nascente protegida faz parte da sub-bacia hidrográfica do córrego Colônia Guidoval, afluente do Rio Prata que por sua fez é um importante afluente do Rio Piracicaba.

Alunos do Centro Educacional participam de atividade ambiental João Monlevade - Alunos do 9º ano do Ensino Fundamental do Centro Educacional de João Monlevade participaram no dia 10 de setembro de atividade ambiental no viveiro municipal e na empresa White Martins.

O evento intitulado “Verde e White” é uma parceria da empresa com a Prefeitura Municipal de João Monlevade, por meio das Secretarias Municipais de Educação e de Meio Ambiente.

José Geraldo de Souza, técnico de produção e coordenador de segurança do trabalho da White Martins explica que a empresa realiza em todas as unidades, em nível mundial, o “Verde e White” que visa a conscientização ambiental de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental: “Queremos mostrar pontos de preservação e degradação no município, incentivar ações corretas com o meio ambiente e promover um ambiente agradável à vida humana e a todas as vidas terrestres”, disse José Geraldo.

O evento contou com

Fotos: Divulgação

Alunos do 9º ano do Centro Educacional durante visita ao viveiro municipal

visita ao viveiro municipal, no bairro Laranjeiras, onde foi realizada palestra sobre preservação da água, promovida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente; almoço e visita às dependências da empresa.

Alunos do 9º ano do Centro Educacional participam do Verde e White (1)

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Rio Piracicaba - Cidade Jardim reivindica seu posto Miguel.

Acontece também a partir das 8 horas do dia 29, domingo, a XXVII Corrida Rústica de São Miguel, com largada na Praça Maria do Rosário Caldeira.

Ainda na Praça Maria do Rosário Caldeira, shows (vide arte na página) acontecem no sábado 28 e no domingo, que também recebe o II Festival Gastronômico de Rio Piracicaba.

a partir promove Medalha gislativo

das 19 horas, a entrega da do Mérito LeJosé Couto de

Almeida e Título de Cidadania Honorária.

O evento acontece no auditório da Câmara.

Câmara em reunião solene

Alameda da Estação promete ser um dos cartões postais da cidade

Rio Piracicaba – Quando foi escrito seu hino, a cidade de Rio Piracicaba era famosa pelos seus belos jardins, cuidados com zelo pela então responsável pelas praças senhora Terezinha Lima.

No final dos anos 70 e início dos anos 80 os jardins enchiam os olhos e encantavam moradores, transeuntes e visitantes e o hino expressava essa condição: “Rio Piracicaba irradia, Jubilosa com viva emoção / A vitória de muita alegria, / A sua data da fundação.

Hoje, te cobrimos de flores, / E cantamos no gozo sem fim, / Parabéns, parabéns mil louvores, / Salve, salve, cidade jardim. Piracicaba cidade querida, / Teu bom povo amigo e fiel, / Encontra sempre guarida, / No coração de São Miguel”.

Entretanto, por um longo período essa dedica-

ção com as praças e jardins foi deixada de lado e a cidade se acinzentou.

A partir dessa gestão, com a entrada do secretário de Meio Ambiente, Augusto Henrique Silva, as coisas mudaram e a cidade começou a respirar novos ares e os jardins e praças renasceram.

Alameda da Estação E um dos projetos que vem sendo perseguido e trabalhado pelo Secretário de Meio ambiente é de revitalização do entorno da Estação Ferroviária da cidade, que se inicia próximo a entrada da rodoviária e termina na rua Antônio Saturnino, sendo um trecho utilizado como desvio durante eventos no centro da cidade.

Até então o local se en-

São Miguel, padroeiro da cidade

contrava na “terra”, sem calçamento, o que além de produzir poeira devido ao tráfego ocorria ainda no lugar um carreamento considerável de sólidos para o rio.

Agora com a execução do projeto desenvolvido pelo secretário, a área será transformada – constando de pavimentação, pista de caminhada, paisagismo e iluminação adequada.

A obra, que seria entregue no aniversário da cidade, 29 de setembro, devidos a questões técnicas, atrasou e deverá ser concluída em outubro.

Aniversário de fundação Apesar de controvérsias sobre a data de fundação do Arraial – 1704 / 1713, o dia 29 de setembro, dia de São Miguel, foi definido como data oficial e Rio Piracicaba comemora mais um aniversário de fundação.

Para comemorar a data inúmeras atividades acontecem na cidade – desde religiosas, passando pela esportiva e culminando com as sociais.

A Matriz de São Miguel recebe os fiéis para Missas e celebrações em comemoração ao dia do padroeiro – o Arcanjo São

A Câmara Municipal, através de seu presidente, vereador Tayrone Arcanjo, também promove reunião solene em comemoração ao aniversário de fundação do arraial que deu origem à cidade.

No dia 29, a Câmara,

Praças estão sendo revitalizadas

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Sobre o poder de barrar os crimes ambientais a partir das nossas escolhas Todas as atividades humanas são responsáveis por modificar o meio ambiente, gerar resíduos e causar impactos. Com o desenvolvimento industrial e a inserção de materiais sintéticos, o problema do descarte aumenta vertiginosamente por meio dos diversos processos produtivos. À medida que caminhamos para uma realidade tecnológica, criamos por outro lado, problemas que ainda não somos capazes de resolver.

Extrair recursos naturais, utilizá-los como matérias-primas, produzir bens de consumo e ofertar serviços são as atividades humanas necessárias para que as nossas demandas diárias como alimentação, abrigo e transporte sejam atendidas.

as nossas responsabilidades como os donos, grande parte dos danos ambientais da atualidade serão minimizados.

Todo esse contexto que discutimos até aqui ficou bastante evidente em razão do rompimento da barragem de rejeitos na cidade de Brumadinho (MG).

Danos ambientais, sociais e econômicos dessa natureza devem nos levar a profundas reflexões sobre a nossa atual forma de vida, ou o que de fato necessitamos para ter uma vida feliz e saudável.

Ao comprar patrocinamos a morte

Exemplos simples Pensemos, por exemplo, em nossos inseparáveis smartphones. Para chegarem até as nossas mãos, demandaram muitos processos físicos e químicos transformando o minério e o petróleo, disponíveis na natureza, nesse equipamento multitarefas. É muito raro que alguém se pergunte em quais condições essas transformações ocorreram, fortalecendo o senso comum de que os nossos bens já “nasceram” nas prateleiras das lojas e supermercados. Quando não temos a real consciência de quais foram as condições produtivas que geraram os nossos bens, favorecemos o consumismo e dificultamos ainda mais a solução para o problema dos resíduos.

Retomando o exemplo do smartphone, o principal processo produtivo para a fabricação dos componentes é a mineração, uma das atividades potencialmente poluido-

Você também é responsável pelas tragédias ambientais diante seu consumo insustentável

ras de acordo com a Resolução n. 001 de 23 de janeiro de 1986 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que estabelece as diretrizes para as avaliações de impactos ambientais.

Portanto, quando você segura um aparelho desses em suas mãos deve ter a consciência de que ele produziu rejeitos de mineração estocados nas mais variadas condições no Brasil e no mundo.

Outra questão importante, e que na maioria das vezes nem refletimos a respeito, refere-se às condições nas quais os trabalhadores estão submetidos para fabricar componentes que darão origem aos equipamentos que compramos.

Apesar da legislação relativa a segurança dos trabalhadores ter se desenvolvido muito, a realidade é que ainda há muitas pessoas expostas a componentes quími-

cos tóxicos, afetando a saúde e a qualidade de vida. A situação é ainda mais dramática quando consideramos que trabalhar nestas condições é a única forma de prover uma vida digna para a família.

Financiando a degradação

sobre os produtos e os serviços, cobrar das empresas quais ações elas desenvolvem para minimizar os impactos que causam. É preciso entender que os recursos naturais também são nossos e somente quando assumirmos

Precisamos pagar com vidas a nossa compra do equipamento da moda?

De quem é a responsabilidade quando há contaminação ambiental, em recursos que pertencem a toda a humanidade? Estamos dispostos a beber uma água contaminada, respirar um ar poluído e ter alimentos impregnados com substâncias cancerígenas em nome de um pseudodesenvolvimento, insistentemente difundido como a única alternativa por grandes corporações

que visam somente a lucratividade?

Escolhas de consumo O poder de transformação está em nossas escolhas de consumo, sejamos então consumidores críticos, fiscalizando a conduta de empreendimentos poluidores e usando uma ferramenta importante na diminuição dos crimes ambientais: não consumir de empresas que não estejam engajadas com as questões ambientais.

Não há mais como admitir que em nome de lucros imediatos, os cuidados como meio ambiente, com aspectos sociais e de saúde sejam negligenciados.

Por Augusto Lima da Silveira – Coordenador do Curso Superior Tecnologia em Saneamento Ambiental na modalidade EAD do Centro Universitário Internacional Uninter e Rodrigo Berté – Diretor da Escola Superior de Saúde, Biociências, Meio Ambiente e Humanidades do Centro Universitário Internacional Uninter. É Pós-Doutor em Educação e Ciências Ambientais.

Infelizmente quando compramos um produto, compramos também degradação ambiental, contaminação de trabalhadores, diminuição da qualidade de vida.

Pensar na questão ambiental envolve esses e muitos outros aspectos, que estão ocultos quando apenas compramos bens e serviços sem pensar no que está envolvido.

Poder transformador Neste contexto está o nosso poder transformador, ou seja, a partir da busca por informações

A Fairphone é uma empresa de tecnologia holandesa que tem como objetivo desenvolver celulares com o mínimo de dano ambiental possível.

Ele é faricado com materiais de origem sustentável e reciclados.

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Saíra-douradinha – um dos mais belos pássaros do Piracicaba Bacia do Piracicaba - Nessa edição vamos falar de um dos passarinhos mais bonitos que ocorrem na bacia do Piracicaba, a Saíra-douradinha (Tangara cya-

noventris), ou simplesmente “Douradinha”.

Endêmica do Brasil, essa belíssima Saíra chega a ser comum em áreas montanhosas do sudeste e nordeste brasileiro.

Basta um pouco de atenção para encontrá-las, geralmente formando pequenos bandos, procurando, lépidas, pequenas frutas silvestres, seu principal alimento.

Graças a tal apetite, a Saíra-douradinha funciona como excelente dispersora de sementes, ajudando a disseminar uma grande variedade de espécies vegetais. É sempre um encontro que causa admiração no observador, frente ao brilho e vivacidade das cores que a Natureza lhe proveu. Uma pequena e legítima joia que adorna as áreas verdes de toda bacia.

A saíra-douradinha é o tipo de ave que dispensa comentários, suas imagens valem mais que mil poemas.

Fotos: João Sérgio