edição 249

especial Bacia do Piracicaba, Abril / Maio de 2019 / Edição 249 – Ano XXVI / Especial Expedição Piracicaba / Distribuição Dirigida Gratuita / Nas bancas: R$ 2,00

Uma jornada pelas águas 26 de maio a 5 de junho

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Vamos juntos, assim como o rio, sempre em frente E lá se foram os meses.

Os dias estão voando e daqui a pouco serão poucas horas para nos dirigirmos até Mariana quando no dia 26 estaremos dando início há um evento épico, inédito e singular – a Expedição Piracicaba Pela Vida do Rio. Não iremos ser os pioneiros, pois as “Entradas e Bandeiras” já o foram, seremos manipuladores da tecnologia que aliada à ânsia do descobrir, estaremos promovendo algo novo em prol do bem comum de quase um milhão de pessoas, se não for mais. De inédito novos processos nunca antes usados na Bacia do Piracicaba em busca de um diagnóstico preciso – sabemos que ela está doente, buscamos apontar especificamente quais doenças a aflige para que possamos propor o tratamento correto e eficiente.

Estaria mentindo se dissesse que a ansiedade não tem perturbado, mas o que vem acalmar e

EXPEDIÇÃO PELA VIDA DO RIO

sossegar a alma é, quando olhamos para o lado vemos quantas mãos e quantas mentes se entregaram a esse projeto.

Para finalizar a fase de arremate, veio fechar com chave de ouro, o meu amigo Marcos Martino que compôs um primazia de canção que ao ser compartilhada, foi sucesso na hora.

Martino sempre me diz que hoje, para sobrevivermos temos que ser – multi-homem – em referência a um super herói de desenho animado que se multiplicava desenvolvendo várias tarefas ao mesmo tempo.

E assim somos todos envolvidos nesse projeto, entretanto estamos apenas começando... muito ainda temos que fazer até concluir o trabalho mas, assim como o rio – vamos juntos, sempre em frente e enquanto a hora não chega para colocarmos o barco no rio, vamos a linda música do Marcos Martino.

Expediente:

Tribuna do Piracicaba a voz do rio

LÁ VAI O NOSSO BARCO PELO RIO PIRACICABA PASSANDO PELAS CIDADES... É AGUA QUE NÃO ACABA VAMOS PELAS CORREDEIRAS, O RIO TEM SEUS MISTÉRIOS PRAIAS DE AREIA DE PRATA, RELUZENTES DE MINÉRIO LÁ VAI O NOSSO BARCO PELO RIO PIRACICABACHUÁ, CHUÁ, CHUÁ...

LÁ VAI A EXPEDIÇÃO PELO RIO PIRACICABA - Oiá, Oiá, Oiá (REPETE) LÁ VAI A EXPEDIÇÃO PELO RIO PIRACICABA PASSANDO ENTRE AS MONTANHAS.... É TERRA QUE NÃO ACABA VAMOS PELAS CORREDEIRAS... O RIO TEM SUAS MEMÓRIAS VAMOS REGISTRANDO TUDO... PRA DEPOIS CONTAR A HISTÓRIA

MÚSICA: Marcos Martino LETRA: Marcos Martino ARRANJO: Marcos Martino MIXAGEM: Marcos Martino VIOLÃO: Marcos Martino VOZ: Marcos Martino

LÁ VAI O NOSSO BARCO PELO RIO PIRACICABACHUÁ, CHUÁ, CHUÁ...

LÁ VAI A EXPEDIÇÃO PELO RIO PIRACICABA - Oiá, Oiá, Oiá (REPETE) O QUE ENTRISTECE A GENTE...É O QUE O HOMEM FAZ JOGA LIXO, JOGA LAMA E ESGOTO, E O RIO NÃO TEM PAZ BICHO HOMEM POR FAVOR, TRATE O RIO COM AMOR E POR ISSO ESSA VIAGEM, MEU IRMÃO...É UMA FORMA DE ORAÇÃO LÁ VAI O NOSSO BARCO PELO RIO PIRACICABACHUÁ, CHUÁ, CHUÁ...

LÁ VAI A EXPEDIÇÃO PELO RIO PIRACICABA - Oiá, Oiá, Oiá ( REPETE) LÁ VAI O NOSSO BARCO PELO RIO PIRACICABA DÁ UM APERTO NA GENTE. O COITADO TÁ DOENTE VAMOS COLETANDO DADOS . ESTUDANDO, PRÁ TRATÁ-LO NESSE GRANDE ESSE DESAFIO DE LUTAR PELA DO VIDA DO RIO....

MARIANA, OURO PRETO, MARLIÉRIA, NOVA ERA, MONLEVADE, SANTA BÁRBARA E BARÃO...

CATAS ALTAS, ALVINÓPOLIS, FONSECA, CORONEL FABRICIANO, IPATINGA E REGIÃO ...

TIMÓTEO, SÃO GONÇALO, ITABIRA, PRATA E RIO PIRACICABA, TERRA DE MINERAÇÃO...

JAGUARAÇU, SANTANA DO PARAISO E BOM JESUS, ANTONIO DIAS E BELA VISTA PRA FECHAR A EXPEDIÇÃO...

• Diretor Responsável: Geraldo Magela Gonçalves • Diretor Geral: Rafaela Iara Pantuza Gonçalves • Comercial: dindao@bomdiaonline.com (31) 9 9965-4503 • Diagramação/Arte: Sérgio Henrique Braga • Impressão: Gráfica Bom Dia • Representante Comercial: Super Mídia Brasil - BH Redação e Administração Rua Lucindo Caldeira, nº 159, Sl. 301, Alvorada, CEP.: 35930-028 João Monlevade / MG / Brasil (31) 3851.3024 • A Voz do Rio Online: www.tribunadopiracicaba.com Circulação: Bacia Hidrográfica do rio Piracicaba FUNDADO EM FEVEREIRO DE 1994 Razão Social : Geraldo Magela Gonçalves MEI CNPJ 27.776.573/0001-68 Inscrição Estadual : Isenta Inscrição Municipal 123470CNPJ.: 24538633/0001-16 Todos os Direitos Reservados dindao@bomdiaonline.com

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Microcontaminantes emergentes – os novos vilões As atividades antrópicas têm acarretado descartes incorretos de diversos poluentes nos corpos d’água.

Dentre tantos poluentes, destaca-se os microcontaminantes emergentes os quais são, por exemplo, diversos medicamentos, produtos de beleza, plastificantes e outros compostos imensamente utilizados pela população. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (USEPA, 2010) os microcontaminantes emergentes também conhecidos como desreguladores endócrinos são “agentes exógenos, que mesmo em concentrações-traço (ng/L ou µg/L) possuem a capacidade de interferir diretamente no sistema endócrino e consequentemente na manutenção, reprodução, desenvolvimento e no comportamento dos organismos”.

Fontes de descarte Todos esses microcontaminantes emergentes são imensamente utilizados pela população brasileira e são descartados de forma incorreta, diariamente, nos cursos d’água. A estrutura sanitária menos consolidada no Brasil pode explicar o porquê das concentrações desses compostos detectadas em águas brasileiras serem, em sua maioria, superiores às relatadas em países desenvolvidos como EUA, Espanha, Alemanha e Canadá (Ghiselli & Jardim, 2007). Esses descartes ocorrem através

mo desses microcontaminantes emergentes.

Tratamento de águas e os microcontaminantes

Todos esses microcontaminantes emergentes são imensamente utilizados pela população brasileira e são descartados de forma incorreta, diariamente, nos cursos d’água

do lançamento de águas residuárias, de origem doméstica, hospitalar ou industrial, sem o devido tratamento adequado, principalmente nas regiões com elevada densidade populacional e durante os períodos de estiagem.

Consumo de água e os microcontaminantes Após o descarte incorreto, esses compostos são encontrados em concentrações muito baixa nos cursos d’água, mesmo assim têm chamado a atenção da comunidade científica devido a possibilidade de danos e efeitos adversos ao meio ambiente e à saúde humana caso esses compostos estejam presentes nas águas de abastecimento público (Bergman et al., 2012).

Já é comprovado que tanto os fármacos quanto os desreguladores endócrinos podem acarretar diversos efeitos prejudiciais à fauna aquática, podendo propiciar diversos danos

como feminização de machos; declínio na capacidade de reprodução; ocorrência de óbitos e danos a descendentes (Robinson et al., 2003). Os estudos pioneiros de detecção de microcontaminantes no meio ambiente remetem à década de 1970 nos Estados Unidos da América (Garrison et al., 1976). No Brasil, os trabalhos pioneiros sobre o tema foram publicados em meados da década de 1990 por Ternes et al. (1999) e Stumpf et al. (1999), que monitoraram alguns microcontaminantes no esgoto (bruto e tratado) e em águas naturais no Rio de Janeiro.

Em Minas Gerais as pesquisas iniciais foram realizadas por Moreira et al. (2009; 2011) Rodrigues (2012), Quaresma (2014) e Dias (2014) os quais apresentaram dados de monitoramento de diversos microcontaminantes em águas naturais em distintas épocas do ano (estiagem e chuvosa), incluindo águas

da bacia do Doce. Esses estudos evidenciaram a grande diversidade de compostos presentes nas águas superficiais monitoradas, bem como a amplitude de concentração dos compostos detectados em águas mineiras.

Portaria de potabilidade de água A Portaria em vigência Consolidação de número 5 do Ministério da Saúde (Brasil, 2017), que estabelece os procedimentos e responsabilidades relacionados ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, não contempla os microcontaminantes emergentes. Devido a isso, as concessionárias de águas brasileiras ainda não fazem o devido monitoramento e tratamento para detecção e remoção desses compostos. Nesse cenário, as populações que fazem uso dessas águas contaminadas estão em constante consu-

O tratamento convencional de águas de abastecimento é constituído das etapas de coagulação, floculação, sedimentação/flotação, filtração e desinfecção. Contudo, em águas com presença de microcontaminantes somente o tratamento convencional não é suficiente para a remoção completa (Lima et al., 2017). Com o avanço da tecnologia, novos tratamentos já estão disponíveis no mercado com elevadas eficiências de eliminação dos microcontaminantes emergentes.

Exemplo dessas técnicas de tratamento são processos que envolvem adsorção com carvão ativado, as quais são as que apresentam melhor custo-benefício, uma vez que proporcionam elevadas eficiências de remoção (em geral superiores a 95%). Outra tecnologia que se destaca são os processos oxidativos avançados (POA) que atingem eficiências de remoção superiores a 98%, porém possuem consumo elevado de energia. Também existe o processo de separação por membranas que apresentam eficiência de remoção variável e dependente do tipo de material empregado (Lima et al., 2017). A adoção de tais sistemas complementares de tratamento envolve uma análise econômica detalhada e requer estudos espe-

cíficos como este para otimizar as condições operacionais às particularidades da água bruta.

Bacia do Rio Piracicaba e os microcontaminantes A bacia do Rio Piracicaba recebe todas as principais fontes de microcontaminantes como os esgoto sanitário, efluentes industriais e hospitalares e descartes de resíduos sólidos. A expedição irá monitorar treze microcontaminantes, a saber: Fármacos: naproxeno, diclofenaco, ibuprofeno, paracetamol e gemfibrozila; Plastificantes: bisfenol-a; 4-nonilfenol e 4 octilfenol; Hormônios naturais: estradiol; Metabólicos de fármacos: estrona e estradiol; Marcador de contaminação antropogênica: cafeína.

Resultados da Expedição Com a realização do monitoramento desses microcontaminantes nas águas da Bacia do Rio Piracicaba os resultados da Expedição Piracicaba poderão contribuir para a atualização do real cenário da bacia. Com isso, será possível quantificar, significativamente, os poluentes e suas fontes de lançamento. Além disso, os resultados poderão orientar as ETA com quais tecnologias de tratamento poderão implementar para evitar que a população abastecida consuma águas contaminadas.

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Expedição fará o maior diagnóstico já realizado na bacia do Piracicaba Além de utilizar parâmetros das últimas pesquisas realizadas, muitos outros serão analisados, formando um verdadeiro Raio X da Bacia

Campus Unifei / Polo Itabira: Reunião com parte da equipe de professores da Unifei com a coordenação da Expedição

A Expedição Piracicaba Pela Vida do Rio promoverá o maior diagnóstico já realizado na Bacia, envolvendo equipes multidisciplinares, laboratórios e cientistas certificados (ABNT ISO 17025) que estarão certificando também os métodos de

coleta do material a ser analisado. Tudo isso para que os trabalhos possam ter validade técnico científico e que sejam reconhecidos como referência científica para uma infinidade de uso.

Para coordenação técnica científica da Expe-

dição, foi convidada a Universidade Federal de Itajubá – Unifei, polo Itabira, através do Curso de Engenharia Ambiental e Mestrado Profágua.

A instituição será responsável por todo o trabalho de coleta, análises laboratoriais e elabora-

DIAGNÓSTICOS A SEREM REALIZADOS ÍTEM 1 - Qualidade de água – análises dos mesmos parâmetros e nos pontos feitos na expedição de 1999 acrescidos de outros parâmetros com enfoque no IQA (índice de qualidade da água).

A realização dos dois itens acima irá permitir uma caracterização completa da qualidade da água da Bacia do Piracicaba, identificando os principais poluentes e suas fontes de lançamento.

Qualidade de água No que diz respeito a qualidade da água, propõe-se analisar os mesmos pontos avaliados na Expedição de 1999. No entanto, além das variáveis relacionadas naquela ocasião, sugere-se a medição das variáveis que constam no Índice de Qualidade de Água (CETESB, 2007).

O objetivo primordial da construção do Índice de Qualidade das Águas (IQA) é simplificar o entendimento pelo público do estado do corpo d’água. O IQA consiste na mera combinação dos parâmetros de qualidade da água medidos por intermédio de formulação matemática.

A partir de um estudo realizado em 1970 pela “National Sanitation Foundation” dos Estados Unidos, a CETESB (2007) adaptou e desenvolveu o índice, que incorpora nove variáveis consideradas relevantes para a avaliação da qualidade das águas, tendo como determinante principal a sua utilização para abastecimento público. As variáveis são: coliformes totais, pH, DBO5, nitrogênio total, fósforo total, temperatura, turbidez, sólidos totais e oxigênio dissolvido.

Essas variáveis foram selecionadas numa pesquisa de opinião junto a especialistas em qualidade de águas, que indicaram também, o peso relativo e a condição com que se apresenta cada uma das variáveis, segundo uma escala de valores “rating”.

Importância das variáveis a serem analisadas pH - Expressa o grau de acidez/basicidade da água.

Temperatura - A temperatura da água está diretamente relacionada à temperatura do meio aéreo circundante, e com isso, espera-se que os meses mais quentes

ção de relatórios referentes aos estudos realizados durante o evento.

Equipada com um dos mais modernos laboratórios de engenharia ambiental do Brasil, a Unifei disponibilizará também para a Expedição profissionais qualifi-

cados e alunos do curso de Mestrado Profágua da Agência Nacional de Água – ANA. O trabalho proposto contempla recursos Humanos, professores e estudantes; laboratórios de Geotécnica, Geoprocessamento, Hidrologia e

Saneamento.

Além dos profissionais da UNIFEI, a equipe técnica será complementada pelo Prof. Dr. Diego Lima da empresa Oak Energia, o qual é especialista em sistemas de tratamento de águas naturais e residuais.

apresentem temperaturas mais elevadas que os meses mais frios. Além disso, a temperatura representa fator limitante na quantidade de Oxigênio Dissolvido (OD).

Turbidez - A turbidez funciona como uma medida indireta dos sólidos em suspensão presentes em uma determinada amostra de água. Dessa forma, pode ser um indicador de erosão, assoreamento e degradação do solo da bacia de contribuição.

Condutividade elétrica - A condutividade elétrica é a capacidade que a água possui de conduzir corrente elétrica. Esta variável está relacionada com a presença de íons dissolvidos na água, que são partículas carregadas eletricamente.

Pode ser utilizada para se verificar a salinidade da água Oxigênio Dissolvido (O.D.) - Para caracterização dos efeitos da poluição das águas por despejos orgânicos.

Sólidos totais - Sólidos totais representa a soma das frações dos sólidos dissolvidos e dos sólidos suspensos. Assim, é indicador de erosão, assoreamento, salinidade e também de dureza da água.

DBO5 - Determinação da Demanda Bioquímica de Oxigênio é o indicador da matéria orgânica biodegradável.

N-NH4+ - O nitrogênio na forma de amônia livre é diretamente tóxico aos peixes.

N-NO3 - O nitrogênio nos processos bioquímicos de conversão da amônia a nitrito e deste a nitrato, implica no consumo de oxigênio dissolvido no meio, o que pode afetar a vida aquática. Além disso, o nitrato está associado a doenças como a metahemoglobinemia (síndrome do bebê azul).

Nitrogênio total - A presença de nitrogênio total indica despejos domésticos e industriais, excrementos de animais e fertilizantes. Quando presente em elevadas concentrações pode conduzir a um crescimento elevado de algas, levando a processo de eutrofização.

Fósforo total - A presença de fósforo quando em elevadas concentrações pode conduzir a um crescimento elevado de algas, levando a processo de eutrofização.

Também pode indicar contaminação da água por detergentes, sabões, efluentes domésticos, industriais, fertilizantes e excrementos de animais Coliformes totais. É um indicador mais preciso de contaminação fecal.

Coliformes termotolerantes - Bactérias gram-negativas, em forma de bacilos, oxidase-negativas caracterizadas pela atividade da enzima β-galactosidase.

Além de estarem presentes em fezes humanas e de animais homeotérmicos,

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ocorrem em solos, plantas ou outras matrizes ambientais que não tenham sido contaminados por material fecal.

DQO – Demanda Química de Oxigênio é o indicador de presença de matéria orgânica (biodegradada e não biodegradada) e inorgânica. Esse parâmetro não está relacionado na determinação do IQA, porém o monitoramento da DQO permitirá avaliar o quanto os poluentes presentes no Rio Piracicaba são ou não biodegradados.

Coleta As amostras serão coletadas de forma simples e para validar o procedimento de coleta, todas as coletas serão realizadas conforme as recomendações da ABNT ISO 17025. As variáveis pH, temperatura, oxigênio dissolvido, condutividade elétrica e turbidez serão realizadas ainda em campo.

A turbidez será mensurada por turbidímetro da marca Hach, modelo 2100Q. As demais variáveis (pH; temperatura, O.D. e condutividade) serão medidas pela sonda multiparâmetros da marca Hach, modelo HQ40d (Luminescent Dissolved Oxygen).

Todas as demais variáveis (Coliformes fecais, nitrogênio, nitrato, amônia, fósforo, DBO5, sólidos totais e DQO) serão levadas para o laboratório. Para isso, serão utilizados frascos devidamente higienizados e submetidos aos procedimentos necessários para a preservação das amostras. As análises seguirão especificações do Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater (APHA, 2018). A determinação da chl a será procedida utilizando-se técnica de extração com etanol 80% a quente, como descrito em norma holandesa (Nederlands Norm, 1981), com base em Nush (1980).

Salienta-se que Escherichia coli será analisada no lugar de coliformes termotolerantes, como já consta inclusive na Resolução CONAMA 357 – Classificação e enquadramento dos corpos d’água em seus usos múltiplos – e Resolução CONAMA 274/2000 – Águas Recreacionais.

O referido micro-organismo (E. coli) é um indicador mais preciso de contaminação fecal, já que dentre os termotolerantes, é o único que habita, quase exclusivamente, o trato intestinal de animais homeotérmicos.

Outros parâmetros Além dos parâmetros que serão analisados para a verificação do IQA, também é proposto analisar: DQO; Alcalinidade, sílica solúvel, amônia, nitrito, metais (Ferro - Fe, Manganês Mn, Arsênio - As, Mercúrio - Hg, Cádmio - Cd, Chumbo – Pb e Cromo - Cr).

ITEM 2 – Análise de 13 microcontaminantes emergentes. Será realizado um monitoramento visando identificar poluentes emergentes, a saber: Fármacos: naproxeno, diclofenaco, ibuprofeno, paracetamol e gemfibrozila; Plastificantes: bisfenol-a; 4-nonilfenol e 4 octilfenol; Hormônios naturais: estradiol; Metabólicos de fármacos: estrona e estradiol; Marcador de contaminação antropogênica: cafeína. ÍTEM 3 - Uso e cobertura do solo, evolução dos perímetros urbanos e localização das indústrias na Bacia do rio Piracicaba.

Uso e ocupação do solo Para a interpretação dos resultados a utilização de mapas de uso e ocupação do solo será de suma importância, bem como levantamento de informações a respeito de possíveis fontes poluidoras, como indústrias e pontos de lançamento de efluentes.

A logística de amostragem será definida a partir do cronograma da expedição, respeitando-se os limites de tempo para a realização de cada uma das análises.

Professores José Augusto e Eduardo da Unifei durante marcação de ponto de coleta em Nova Era

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Procedimentos metodológicos O presente projeto tem por objetivo a elaboração do mapa de uso e cobertura do solo, a avaliação da evolução dos perímetros urbanos e a elaboração do mapa de localização das indústrias na bacia do rio Piracicaba.

A identificação dos usos e coberturas presentes em uma bacia hidrográfica é de suma importância no entendimento da qualidade e quantidade da água nesta, visto que tais regiões influenciarão diretamente nos processos hidrológicos e dão subsídios para a definição de ações direcionadas à manutenção e recuperação dos corpos hídricos.

Como afirmado por Spörl e Ross (2004), a identificação dos ambientes naturais e suas fragilidades potenciais e emergentes proporcionam uma melhor definição das diretrizes e ações a serem implementadas no espaço físico-territorial, servindo de base para o zoneamento e fornecendo subsídios à gestão do território.

Satélites Assim, será elaborado o mapa de uso e cobertura atual, empregando imagens obtidas pelo sensor TM a bordo do satélite LandSat 8, do ano de 2019, adotando-se as cenas que apresentarem melhores condições radiométricas.

Empregando-se imagens do satélite LandSat 7 (ou 5, dependendo da disponibilidade de imagens com boas condições radiométricas) dos anos referentes às expedições anteriores e a imagem de 2019, será elaborado o mapa da evolução do perímetro urbano dos municípios contidos na bacia hidrográfica do rio Piracicaba. Esta evolução também fornecerá subsídio para uma avaliação da influência destes na qualidade da água na bacia, além de poder ser empregado para outras análises.

A partir das informações referentes às indústrias na bacia, como localização, atuação, descarga de rejeitos, entre outras, a serem repassadas pelo comitê da bacia, será elaborado o mapa de localização das indústrias a fim de corroborar com as análises de qualidade da água.

Além destes, também será atualizada a toponímia da carta hidrográfica a ser repassada pelo comitê por meio das informações que serão levantadas na expedição de 2019.

Ainda serão confeccionados mapas de base que auxiliarão a atuação no levantamento da qualidade da água de acordo com a demanda apresentada pelos professores responsáveis por estes trabalhos. ÍTEM 4 - Avaliação e cálculo dos parâmetros hidrológicos.

• Descrição da Bacia e apresentação das principais características fisiográficas da mesma.

• Base Cartográfica apresenta uma descrição do processo de elaboração da base cartográfica das bacias e das metodologias utilizadas na avaliação das áreas das bacias hidrográficas controladas pelos aproveitamentos e pelos postos fluviométricos.

• Rede Hidrométrica além da caracterização das redes pluviométrica e fluviométrica na bacia, apresenta-se um diagnóstico destas redes no que concerne a sua distribuição na bacia e suas densidades.

• Apresentação de uma avaliação das condições atuais de operação e manutenção dos postos visitados durante as viagens de inspeção realizadas no início dos estudos.

• Estudos Fluviométricos. Serão apresentados os principais critérios utilizados na seleção das estações fluviométricas utilizadas nos estudos de reconstituição de vazões da bacia e uma análise de consistência dos dados utilizados, incluindo curvas-chave e leituras limnimétricas. Ao final, serão obtidas as séries fluviométricas consistidas nas estações selecionadas.

• Obtenção das séries de vazões naturais médias diárias e mensais.

• Obtenção de seções batimétricas perpendiculares à direção do fluxo do curso d’água para avaliação das condições do fundo do leito do rio. ÍTEM 5 - Coleta e análise de sedimentos.

Ainda em avaliação de quais parâmetros serão possíveis analisar.

Professores Roberto e Eduardo da Unifei e professor Diego da Oak Energia durante pre descida

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Risco de rompimento de barragem em Barão mostra importância da Expedição Piracicaba Barão de Cocais e toda a Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba, na Região Central de Minas Gerais, vivem dias de apreensão ante a possiblidade de rompimento da barragem de rejeitos da mina de Gongo Soco, sob responsabilidade da Vale. Conhecer os riscos enfrentados pela bacia e mobilizar as comunidades em prol da preservação de recursos hídricos nunca foi tão importante.

A Expedição Piracicaba – Pela Vida do Rio, organizada pelo jornal Tribuna do Piracicaba – A Voz do Rio e pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba (CBH-Piracicaba), com apoio da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e do Insti-

tuto Mineiro de Gestão de Águas (Igam), percorrerá os 241 quilômetros de um dos principais afluentes do Rio Doce entre 26 de maio e 5 de junho, passando por Barão de Cocais em 28 de maio.

O principal objetivo da expedição é desenvolver uma pesquisa inédita sobre as condições do Rio Piracicaba e afluentes, além de promover ações de mobilização social em 21 cidades. Com a possibilidade de colapso da Barragem Sul Superior, áreas da bacia podem ser afetadas pelo rejeito de minério de ferro, caso da Unidade Ambiental Peti (1,2 mil hectares) e dos leitos dos rios São João e Santa Bárbara, este último um importante

Conhecer os riscos enfrentados pela bacia e mobilizar as comunidades em prol da preservação de recursos hídricos nunca foi tão importante

afluente do Piracicaba.

Ter à disposição dados atualizados sobre um dos principais cursos d’água da região favorecerá a compreensão dos impactos gerados por um possível rompimento e contribuirá para futuras ações

de recuperação. A coleta de amostras de água será antecipada na região em caso de vazamento, manobra viável devido ao tempo necessário para que a carga de rejeito alcance o Rio Piracicaba.

Além do levantamento

científico, a ação trabalhará a mobilização social em prol da revitalização dos cursos d’água e nascentes e promoverá eventos de cunho socioambiental e cultural nos municípios visitados. Serão realizados 24 eventos,

todos organizados pelas prefeituras. A expectativa é a de que 20 mil pessoas participem dessas ações.

O idealizador do projeto e editor do periódico Tribuna do Piracicaba – A Voz do Rio, Geraldo Magela Dindão Gonçalves, ressalta que a continuidade do projeto está mantida.

“A Expedição Piracicaba continua firme e irá desenvolver um ótimo trabalho para toda a bacia.

Mesmo diante da atual situação, o compromisso de compor um retrato inédito de um dos principais afluentes do Rio Doce será cumprido. Estamos tomando todas as medidas de segurança cabíveis e esperamos concluir o trabalho conforme planejado”, afirma.

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Expedição realizará pesquisa inédita na bacia

O Objetivo é que o levantamento auxilie gestores na elaboração de políticas públicas de recuperação e conservação

Expedição Piracicaba – Pela Vida do Rio • Início: 26 de maio, a partir das 10h - Cerimônia na Praça Gomes Freire, em Mariana • Encerramento: 5 de junho (Dia Mundial do Meio Ambiente), a partir das 9h – Evento na Avenida Itália, Bairro Cariru, em Ipatinga.

• 21 cidades percorridas.

• 16 pesquisadores envolvidos.

• 8 colaboradores em atividades de mobilização, divulgação e apoio.

• 82 parceiros, entre órgãos públicos, empresas, ONG’s e lideranças so-

ciais e ambientais.

• 37 indicadores serão contemplados na elaboração do diagnóstico da bacia.

• 24 eventos de cunho socioambiental e cultural promovidos.

• Projeção de 20 mil pessoas alcançadas durante os eventos.

O Rio Piracicaba e sua Bacia Hidrográfica • A bacia tem 5.465 km2 de área.

• O Rio Piracicaba tem 241 km de extensão.

• Os principais afluentes são os rios Turvo, Conceição, Una, Machado, Santa Bárbara,

Peixe e Prata.

• Cerca de 100 córregos e ribeirões deságuam no Rio Piracicaba.

• O bioma predominante da bacia era a Mata Atlântica. No entanto, mais de 90% da cobertura vegetal original foram perdidos.

• O Rio Piracicaba tem topografia acidentada e há alto índice de erosão.

• A Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba abriga o maior parque siderúrgico da América Latina, que, em conjunto com a mineração, forma a principal atividade econômica da região.

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Conheça a OAK energia, primeiro marketplace de energias renováveis do Brasil Em tempos em que o termo “desenvolvimento sustentável” tem sido cada vez mais pautado no planejamento de empresas e lares, é preciso trazer o assunto para cada vez mais perto das pessoas.

Com esse objetivo em mente, nasceu, em 2016, a OAK Energia, primeiro Marketplace brasileiro especializado em energias renováveis.

O uso de energias renováveis que tenham pouco ou nenhum impacto ao meio ambiente é uma preocupação crescente frente ao também crescente desenvolvimento urbano e industrial. Esse tema tem sido debatido com vigor em diversos países, buscando alternativas na geração de energia. Entretanto, a utilização de meios de energia renováveis ainda parece

distante da realidade da população. A OAK Energia veio para encurtar essa distância.

A empresa mineira tem o propósito de ligar pessoas e empresas ao desenvolvimento sustentável através das energias renováveis.

Com uma rede com mais de 80 empresas parceiras, a OAK Energia faz a cotação que melhor se adequa às necessidades do consumidor para garantir uma solução técnica personalizada e de qualidade pelo me-

lhor custo benefício. O usuário tem acesso livre à plataforma e também não tem custo ao contratar seus serviços. A empresa disponibiliza ainda acesso a informações e conteúdos que apresentam de forma eficaz a

utilização e os benefícios que as energias renováveis trazem para pessoas e empreendimentos.

Além dos serviços personalizados oferecidos aos usuários, a empresa também abre espaço para que novos parcei-

ros integrem a rede, ampliando o atendimento aos clientes e promovendo o aumento das vendas com redução de custos.

Desenvolvimento econômico e social através da sustentabilidade cada vez mais próximo das pessoas.

Eficiência energética ao alcance da população Empresa de Minas Gerais lança o primeiro Marketplace especializado em serviços de energias renováveis do Brasil Através de uma plataforma que reúne mais de 80 empresas parceiras, a OAK Energia oferece aos usuários, de forma gratuita, opções de orçamento personalizado a fim de atender de forma eficaz as necessidades de cada cada cliente para a escolha de suas fontes renováveis, levando os ideais de desenvolvimento econômico e sustentável cada vez mais perto da população.

A importância do uso de energias renováveis vai além da manutenção dos recursos naturais, pois deve integrar também questões sociais e econômicas.

A OAK Energia atua no mercado apresentando soluções que promovem essa integração de fatores. Possibilita acesso gratuito de seus serviços aos usuários e conteúdos de qualidade sobre sustentabilidade.

A empresa ainda abre espaço para que novos parceiros integrem a rede de serviços sem lhes cobrar por isso, ampliando o atendimento aos clientes pelo Brasil afora. Para estas empresas parceiras, esta é uma forma de vender mais por menos, sendo que o trabalho realizado pela OAK contribui com a redução de custos às mesmas.

Universalizar o acesso à novas formas de gerar energia é a forma de gerar desenvolvimento econômico, social e sustentável praticada pela OAK Energia.

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Amepi e Consmepi, em uma parceria que mudou, em números, os benefícios do associativismo Um novo processo de gestão para apontar novos resultados, entre eles, 75 atendimentos do Castramóvel, em apenas um mês; 300 pneus, em média, sendo recebidos pelo Ecoponto, além de 15 agroindústrias certificadas

Valorização profissional; revisão dos processos de contratações de bens e serviços; redução mensal do repasse dos municípios, assim como a prestação de contas das ações, receitas e despesas aos prefeitos, são algumas das pautas que tem orientado as novas iniciativas

Partindo da iniciativa de um modelo de gestão baseado em novos processos administrativos, o Médio Rio Piracicaba vem vivenciando o resultado de uma agenda associativista, que tem, como pano de fundo, uma inovada metodologia de trabalho regida na legalidade e na transparência dos atos administrativos.

Valorização profissional; revisão dos processos de contratações de bens e serviços; redução mensal do repasse dos municípios, assim como a prestação de contas das ações, receitas e despesas aos prefeitos, são algumas das pautas que tem orientado as novas iniciativas de integração dos Municípios da Microrregião.

Entre tais iniciativas, a mais recente já traz resultados. Após um mês de implantação, o Serviço de Esterilização de Animais Domésticos já registra 75 atendimentos. O trabalho é ofertado pelo Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Médio Rio Piracicaba (Consmepi) e é condu-

zido por um veterinário cedido pela Prefeitura de Itabira. Adquirido com recursos da Amepi o serviço é prestado por meio de um veículo Fiat Ducato Maxicargo (2018/2018), que abriga o intitulado Castramóvel.

A iniciativa é uma política pública que objetiva o controle reprodutivo, mediante o desenvolvimento de ações com fins de proteção, promoção e preservação das saúdes pública e animal e da qualidade do meio ambiente.

Outro serviço de relevância associativista se estabelece na coleta de pneus inservíveis. O Ecoponto, assim batizado, foi recentemente criado para ser destinado ao gerenciamento da logística reversa de pneus, em uma parceria com a associação Reciclanip. Em média, 300 pneus já são recebidos por mês, no espaço da sede da Amepi, totalmente reformado para tal objetivo.

Entre os resultados já alcançados, uma pauta de antiga relevância, também avançou no último

ano: o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) foi implantado após aplicação de extenso cronograma de atividades e, hoje, já se traduz em 12 Municípios atendidos, 15 agroindústrias certificadas pelo SIM Municipal e 22 em processo de certificação.

Dentre os vários indicadores positivos, aqui retratados pelos resultados apontados, a parceria Amepi e Consmepi, tem traduzido, em suas ações, uma consistente relação intermunicipal, objetivando as pautas que melhor representam a coletividade, entre as diversidades das demandas dos Poderes Executivos, nela representados.

Nesse cenário, a parceria vem traçando um horizonte de contínua produtividade, reflexo do alinhamento de objetivos entre os prefeitos e as instituições.

Dentre os objetivos, o que já se faz registrado em recente encontro entre os prefeitos, no ato de inauguração da nova sede da Instituição, foi o anúncio, feito pelo

Presidente da Instituição Leris Braga, de uma redução de 4% no valor pago à Amepi, que, somado a uma diminuição já aplicada anteriormente, totalizará 10% no próximo ano.

Além da mais recente novidade de impacto financeiro, as novas instalações do espaço, que abriga a sede de cinco instituições parceiras, também trouxe, ao serviço prestado, o olhar do respeito à boa funcionalidade organizacional, através de um ambiente reestruturado para a equipe das instituições abrigadas no âmbito da Amepi, neste caso, as sedes do Consórcio Intermunicipal Multissetorial do Médio Rio Piracicaba (Consmepi), do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Piracicaba(Cismepi), do Consórcio Público de Gestão dos Resíduos Sólidos do Médio Piracicaba (CPGRS) e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba-MG (CBH - Piracicaba). É, então, nesse ambiente, adequadamente organizado para a prestação dos

serviços destinados ao cooperativismo do setor público, que consolidaram várias iniciativas que, após implantadas, permitiram a busca pelos resultados aqui apontados.

Entre estas iniciativas, ficaram registradas, na Prestação de Contas entregue aos Prefeitos e, recentemente, disponíveis ao público do Congresso da Associação Mineira de Municípios (AMM), deste ano, a alteração do Plano de Cargos e Salários da Instituição; a abertura de processo público de seleção de colaboradores; a implementação do Manual de Compras e Contratações, assim como a publicação de editais para contratação de materiais e serviços, ditando um novo modelo de aquisições, da administração pública, em substituição às contratações comuns da iniciativa privada. A parceria com instituições renomadas para oferta de capacitações aos municípios também se estabeleceu neste contexto.

Um dos resultados da

aplicação das novas metodologias de seleção culminou, recentemente, no processo para contratação da nova secretária executiva do Consmepi, que recebeu 192 inscrições, sendo 75 inscritos da área de abrangência do consórcio.

Neste contexto de inovação de processos, a reestruturação e implantação dos veículos de comunicação e transparência foi, também, uma das iniciativas aplicadas para melhor externar os atos da Instituição, ampliando a acessibilidade da informação pública, fazendo valer o propósito da visão, da Amepi, em ser uma instituição microrregional reconhecida no fomento das políticas públicas para os municípios associados.

Visão, esta, alinhada à missão de cooperar com o desenvolvimento sustentável dos municípios da Microrregião do Médio Rio Piracicaba, valorizando os potenciais e as características de cada município, promovendo o conhecimento pelo estímulo às iniciativas empreendedoras e associativistas.

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ROTEIRO Roteiro e as cidades que serão visitadas pela Expedição Piracicaba - Pela Vida do Rio 1º dia

2º dia

27 de maio / Segunda-feira

9h: Santa Rita Durão - Mariana 15h: Fonseca - Alvinópolis

4º dia

A abertura da Expedição acontecerá na praça Praça Gomes Freire, em Mariana

26 de maio / Domingo

10h: Missa solene no Santuário do Carmo.

11h: Evento de lançamento na Praça Gomes Freire, em Mariana.

13h: Carreata até o acesso da trilha do Marco Zero - Nascente do Piracicaba.

15h: Instalação de Marco na nascente do Piracicaba.

3º dia

28 de maio / Terça-feira

9h: Catas Altas 13h: Caraça 15h: Santa Bárbara e Barão de Cocais - Brumal 19h: Fórum das Águas de Barão de Cocais

29 de maio / Quarta-feira

9h: Rio Piracicaba 15h: João Monlevade 19h: Fórum das Águas de João Monlevade

5º dia

30 de maio / Quinta-feira

9h: Bom Jesus do Amparo 12h: São Gonçalo do Rio Abaixo 14hs: Itabira 19h: Fórum das Águas de Itabira

abril / maio de 2019

ROTEIRO 6º dia

7º dia

31 de maio / Sexta-feira 9h: Bela Vista de Minas 15h: Nova Era

8º dia

1 de junho / Sábado

09h: São Domingos do Prata 11h: Antônio Dias (aniversário da cidade).

15h: Lagoa do Teobaldo

2 de junho / Domingo Parque Estadual do Rio Doce 15h: Marliéria

9º dia

10º dia

4 de junho / Terça-feira 9h: Coronel Fabriciano 15h: Santana do Paraíso

3 de junho / Segunda-feira

9h: Jaguaraçu 15h: Timóteo 19h: Timóteo - Fórum das Águas do Vale do Aço

11º dia

5 de junho / Quarta-feira – Dia Mundial do Meio Ambiente 9h: Evento de encerramento na Avenida Itália - Área da Feira Livre - Cariru, em Ipatinga.

Manifestações promovidas por diversos atores e ativistas ambientais / poder público e ONG´s.

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REALIZAÇÃO:

COORDENAÇÃO TÉCNICA:

APOIO - PARCERIA - PATROCÍNIO:

BBM

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