As pessoas fazem a biblioteca na Ilha de Moçambique | Resultados e Recomendações
2. Processos participativos Em termos metodológicos, os processos participativos estiveram no cerne deste projeto. Quer através da auscultação da população local (cartazes, folhetos e entrevistas espontâneas), quer através da auscultação em Grupos Focais de alguns dos setores mais relevantes da comunidade (crianças e jovens, educação, cultura e bibliotecas, líderes comunitários, mulheres, turismo, pescadores e universidade), partiu-se da realidade da Ilha de Moçambique, e das expetativas de quem aí mora ou trabalha, para, recorrendo à experiência do trabalho realizado pela Rede de Bibliotecas de Lisboa, se chegar a um conjunto de conclusões e recomendações de caráter prático, que possam vir a constituir um primeiro esboço do trabalho que poderá vir a ser desenvolvido nas Bibliotecas da Ilha de Moçambique, a curto, médio e longo prazo. 2.1 Folhetos Ao longo deste período foram realizadas diversas atividades de recolha de ideias e de sugestões, que permitiram identificar oportunidades de melhoria das Bibliotecas, tendo em vista a sua consolidação enquanto polos culturais e de desenvolvimento local, bem como potenciar o desenvolvimento de estratégias para suportar e justificar futuras tomadas de decisão.
Folheto de recolha de contribuições
Neste âmbito, a primeira ação iniciou-se em agosto, ainda antes do início da campanha propriamente dita, e consistiu na colocação de cartazes nas bibliotecas, solicitando ideias para as melhorar. Obtiveram-se 11 contributos, cujo tratamento foi feito juntamente com as ideias recolhidas posteriormente através de folhetos concebidos propositadamente para o efeito.
Algumas das resposta obtidas com a pré-campanha Setembro 2019
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