Crime Perfeito - Cap.1

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Prólogo / 1º Capítulo - "O Fim de uma vida, para o começo de outra" Personagens: Blazi - Jovem de 18 anos, trabalha numa empresa de animes criado por si. Katara - Namorada do Blazi, enfermeira. Polícia - Um simples polícia. Bandido - Assaltante pertencente a uma seita.

Estava na hora de partir, o Blazi olhou mais uma vez para trás para garantir que tudo tinha acabado e depois de o confirmar, avançou lentamente em direcção á floresta. Finalmente o Blazi tinha acabado de fazer aquilo com que sonhava há meses, ainda sentia algum medo pela possibilidade de o plano não ter corrido tal como tinha previsto, no entanto, já sentia que ia poder dormir descansado.

Seis Meses Atrás O Blazi - rapaz de 22 anos, com cerca de 1,80m de altura, cabelo preto comprido, mas posto para trás, praticante de natação desde os 5 anos (o que lhe proporcionou um porte atlético por muitos invejado) e de roupas largas que lhe dêem liberdade de movimento (apesar de usar quase sempre o habitual fato e gravata), é um pouco tímido, mas tem um óptimo sentido de humor (por vezes sarcástico) e é um óptimo parceiro e amigo - e a Katara - a namorada do Blazi; mulher de 22 anos e cerca de 1,70m, de cabelo preto ondulado, olhos verdes, com um optimismo invejável, um bom sentido de humor e uma inteligência invulgar, muito carinhosa e de confiança - moravam juntos, numa casa por eles alugada após terem arranjado emprego, casa esta no centro da cidade, com uma


cozinha repleta de alguns dos mais modernos electrodomésticos e com armários em madeira; com uma sala ampla, com uma TV e uma mesa com cadeiras onde habitualmente tomam as refeições principais; e por fim um quarto de casal, onde passavam a noite. Numa determinada manhã… -Blazi! Acorda querido! – Disse a Katara. - Bom dia seu dorminhoco. Já só tens meia hora para estar na empresa. -Bom dia. Vamos tomar o pequeno almoço? – Respondeu o Blazi. -Sim. – Disse ela. Os dois dirigiram-se para a mesa e comeram a habitual sandes com queijo e fiambre e leite com chocolate. 10 minutos depois -Vamos embora Blazi? – Perguntou a Katara, já à porta de casa. -Sim. Vou já. Estou só a calçar-me… Pronto, já está, vamos embora. O casal saiu a porta, e tal como todos os dias, o Blazi foi pôr a sua namorada ao hospital, para depois se dirigir à empresa, mas este dia não tinha nada em comum com os outros; assim que a Katara saiu, o Blazi viu um homem vestido de negro com uma capa que ostentava um símbolo que nunca antes tinha visto, a fugir com uma mala que deixava algumas notas para trás, o bandido corria o mais rápido possível para fugir dos polícias, mas estava quase a ser apanhado, a única maneira de escapar foi arranjar um refém e logo por sorte esse refém acabou por ser a Katara. O Blazi saiu logo do carro para tentar salvar a sua companheira, mas só teve tempo de ouvir o tiro que viria a pôr fim à vida da sua amada, uma multidão aglomerou-se logo junto ao corpo de Katara, formando uma cortina que possibilitaria a fuga do bandido para dentro do carro que o esperava. -Nããããããooooo!!! Katara! Por favor, não morras. Não me podes deixar aqui sozinho. - Gritou o Blazi a chorar. - Não te preocupes comigo Blazi. Já és um homem, conseguirás viver sem mim, até porque nada se perde, tudo se transforma. -Isso são tretas! Por favor, não me deixes! -Eu sei que estarei sempre no teu coração. - Acabando de dizer isto, Katara deu aquele que foi o seu último suspiro.


-Não! Porquê? -Lamentemos muito. - Disse um policia. -O que é que isso interessa? Não vai trazê-la de volta! Os polícias afastaram o Blazi do corpo de Katara e levaram o cadáver. O Blazi estava de rastos, tinha de estar com alguém, mais do que nunca ele sentia-se sozinho, mas ainda assim pegou no telemóvel e ... -Olá... Continua…


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