60 anos

1960 | 2020

“60 anos de dedicação e amor à educação e à inclusão”

www.colegiopauliceia.com

EDIÇÃO: Ana Spalato TEXTO: Ana Spalato, Carmen Lydia da Silva Trunci de Marco, e Renata Soller DESIGN GRÁFICO: Daniel Spalato FOTOGRAFIA: Daniel Spalato (exceto as fotos de arquivo)

Colégio Paulicéia Rua Dr. Jesuíno Maciel, 1819 - Campo Belo - São Paulo - CEP 04615-005 Tel: (11) 2344-1282

Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, sem a expressa autorização do Colégio Paulicéia.

“JURACY DA SILVA TRUNCI (in memoriam), minha mãe, fundadora de nossa escola. Com seu espírito pioneiro e a capacidade de reunir forças e unir talentos, plantou os alicerces humanísticos que abriram nossas portas para a inclusão.

OSWALDO CESAR TRUNCI (in memoriam), meu pai, que transformou em realidade o sonho e os ideais de minha mãe, contribuindo para a fundação e o progresso do Paulicéia, com seu apoio afetivo, moral e financeiro.

CHRISTINA HELENA DA SILVA TRUNCI MELO DE OLIVEIRA, minha irmã, que iniciou suas atividades na escola aos treze anos e, ainda jovem, assumiu a direção da Educação Infantil, antigo Pré-Escolar Peninha Branca. Exerceu seu cargo com competência por mais de três décadas.

OSWALDO CESAR TRUNCI JÚNIOR, meu irmão, que enfrentou com garra e Christina Helena, Carmen Lydia, Dona Juracy (de azul), Oswaldo Cesar Trunci Júnior e Dona Judith (sentada)

Homenagem aos primeiros personagens desta história, pela criação e fortalecimento das bases do Paulicéia.

dedicação um dos desafios mais difíceis do Paulicéia, administrando o colégio entre 1983 e 2001. E destacou-se à frente da direção de esportes com uma equipe de atletas que conquistou diversos títulos para o Paulicéia.

JUDITH DA SILVA (in memoriam), tia Judith, que se aposentou como professora em Santos e veio a São Paulo auxiliar minha mãe na escola. E que bela ajuda nos deu! Lembro-me com clareza de tia Judith na secretaria pedagógica. Que letra linda a dela! E que capricho! No dia a dia da escola, mantinha seu estilo: educada, reservada, refinada, discreta e competente. Uma dama da educação, muito distinta. Inesquecível amiga que nos ajudava bastante. Meu carinhoso agradecimento a esta pessoa maravilhosa” CARMEN LYDIA DA SILVA TRUNCI DE MARCO - diretora

ÍNDICE

PALAVRAS DA DIRETORA E DEPOIMENTOS DA FAMÍLIA

HISTÓRIA

PALAVRAS DOS EX-ALUNOS

O PAULICÉIA HOJE

INCLUSÃO MONITORADA

CLYMA

MÚLTIPLOS TALENTOS

UNIVERSO ADULTO

ESCOLA DE MÚSICA

AS CORES DO COLÉGIO

PALAVRAS DOS PAIS

A RESPOSTA DO PAULICÉIA À PANDEMIA

PALAVRAS DA NOSSA EQUIPE

PALAVRAS DOS ESPECIALISTAS

TURMAS 2020

SAIBA MAIS

"Agradeço a Deus, por iluminar a mim e a nossa equipe, no cumprimento desta maravilhosa missão de educar.

Agradeço a todos os meus familiares, em especial ao Celso, meu companheiro de todas as horas e aos meus queridos filhos, Mario Cesar, Celso Filho e Giovanna, por abraçarem nossa causa com otimismo e determinação. Agradeço a toda a equipe de educadores e funcionários, que compõem o maior patrimônio do Paulicéia. Agradeço às minhas queridas coordenadoras, tão presentes no fazer pedagógico de nossa escola. Agradeço aos nossos alunos e suas famílias, que tanto nos ensinam e instigam a prosseguir e a crescer, em nossa tarefa diária. Obrigada, pela confiança e pelo carinho. Enfim, um filme passa pela minha mente, com rostos e cenas que se sucedem, através do tempo. Nele, estão incluídas todas as pessoas que, com sua dedicação e amor, construíram a história do Colégio Paulicéia. Meu eterno agradecimento a cada um de vocês."

CARMEN LYDIA DA SILVA TRUNCI DE MARCO Diretora

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Pedagoga-Psicóloga Especialista em Psicologia Clínica e Educacional pelo CRP-SP. Especialista em Terapia Familiar Sistêmica pela PUC de SP. Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental.

Especialista em Análise do Comportamento Aplicada.

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"Tenho cinquenta e sete anos de vida profissional, sendo que a partir de 2002 fui agraciado com a possibilidade de atuar em nosso Colégio. Considero o corolário de uma caminhada longa e construtiva. Sinto-me ainda mais feliz por estar com minha esposa e meus três filhos.

Juntos somos mais fortes.

Parabéns, Colégio Paulicéia!"

CELSO DE MARCO Advogado e diretor financeiro

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"Falar do Paulicéia é relembrar toda a minha vida. É relembrar da minha avó, dos meus tios, meus primos, mas, principalmente de minha mãe, de meu pai e dos meus irmãos.

Falar do Paulicéia para mim é falar de uma escola que tem no cerne uma família que trabalha muito pela inclusão, pela inclusão de todas as pessoas que precisam ser incluídas. Falar do Paulicéia é falar de sessenta anos de amor, de muito trabalho e falar de algo do qual tenho extremo orgulho de participar ativamente como aluno, depois me tornar professor de educação física e atuar também como pedagogo. O Paulicéia 60 anos é uma história de luz, uma história de oportunidade e tenho muito orgulho de fazer parte dela minha vida inteira. O Paulicéia é como a minha segunda casa, e digo, do fundo do coração, que é muito bom participar da família Paulicéia.

Parabéns, Colégio Paulicéia! Que dure mais 60 anos, 100 anos e continue fazendo a diferença na vida de milhares de pessoas e fazendo a inclusão na vida de mihares de pessoas, sendo, na minha opinião, uma das melhores escolas do Brasil e, principalmente, a escola da família."

MARIO CESAR TRUNCI DE MARCO Pedagogo e professor de educação física

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"Passei minha vida toda dentro do Colégio Paulicéia.

Estudei desde pequeno até o último ano do Ensino Médio e hoje trabalho no setor administrativo.

Pude ver de perto a evolução de todo o conceito que o Colégio abraça até hoje, promovendo a inclusão em seus mais diferentes níveis.

Tenho muito orgulho de participar desse trabalho maravilhoso e ajudar cada vez mais jovens, no preparo para uma vida feliz e saudável".

CELSO DE MARCO FILHO Administrador de empresas e diretor financeiro

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"Ao comemorarmos 60 anos de aniversário do Colégio Paulicéia, é impossível não colocar minha mãe, Carmen Lydia, em pauta.

Não sei dizer quem escolheu quem, mas é claro que um não existiria sem o outro. Um trabalho de uma vida vindo de um sonho de ajudar o próximo e de promover o potencial de cada pessoa. E, desse sonho, vieram outros belos projetos para complementar a missão. Eu não conheço outra pessoa tão trabalhadora, tão esforçada, tão dedicada. Ainda jovem, fez duas faculdades ao mesmo tempo que trabalhava no Colégio. Anos se passaram e, além das diversas frentes que atua, ainda continua a se atualizar, achando formas para cursar novas especializações.

Minha mãe sempre vê o bem nas pessoas. Faz questão de ajudar e cria tempo, mesmo quando o tempo falta. Foi e é assim durante a vida toda. Trabalhava o dia inteiro, mas achava tempo, todos os dias, de passar a cartilha comigo enquanto eu era alfabetizada. O tempo passou e continua com a mesma disponibilidade. Disposta a abrir mão do sono, do almoço, do filme, do descanso para ajudar alguém, para fazer melhor, para ser melhor.

Para finalizar, assim como comecei, ao comemorarmos 60 anos de aniversário do Colégio Paulicéia, gostaria de parabenizar a minha mãe pela pessoa incrível que ela é e pelo papel insubstituivel que ela teve durante essa incrível jornada.

Parabéns e obrigada!"

GIOVANNA TRUNCI DE MARCO IT Infrastructure Director Europe, AB-InBev

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História

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“Uma escola iluminada pelo brilho dos inícios” Rubem Alves No início dos chamados anos 60 do século passado, mais precisamente, Professora Ivone em 1960

em 30 de setembro de 1960, começa a história do Colégio Paulicéia, que agora, em 2020, comemora 60 anos.

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Quando me recordo daquele tempo, a primeira imagem que me vem à mente é a de minha mãe à frente, fundadora, proprietária e diretora do Colégio, seguida dos filhos pequenos: meu irmão Oswaldo Cesar, minha irmã Christina Helena e eu, rumo à nova escola: o Externato Paulicéia, como foi batizado, inicialmente, nosso colégio.

Eu estava com cinco anos de idade e aquela rotina que se iniciava era muito agradável. Chegávamos cedo ao colégio e lá permanecíamos até o final da tarde. Minha infância transcorria feliz.

Nossa escola sempre ocupou um espaço amplo em minha vida. Era como se eu fizesse parte de algo maior, grandioso. Essa sensação tenho ainda clara em meu espírito, até hoje.

A escola de minha mãe traz-me uma infinidade de boas lembranças. Em sua primeira sede, à antiga rua Barão de Piraí, pude me desenvolver, assistida por ela e adquirindo as bases de minha formação e do que hoje sei. Minha mãe era uma pessoa muito ativa, envolvida com todos os assuntos do seu dia a dia atribulado. Sua postu-

ra profissional era tão firme quanto a de mãe, duas missões que realizou com talento e dedicação, uma muito próxima da outra. Lembro-me de sua sala, onde ela atendia pessoas envolvidas com a dinâmica do Paulicéia, resolvendo sempre algo importante e eu sabia que ela não poderia ser interrompida. Tudo ali era muito familiar.

Atrás de sua mesa, havia prateleiras fixas na parede, cobertas por uma cortina. Em um certo dia, ainda com cinco anos de idade, me aconcheguei em uma das prateleiras mais baixas e adormeci. Quando acordei, fui abrindo a cortina. Minha mãe estava atendendo alguém na sala. Ao vê-la, pedi minha mamadeira de chá. A princípio, ela ficou constrangida, mas logo o clima foi quebrado por um riso geral. Carinhosamente, me retirou da prateleira e segui minha vidinha. Uma vida que transcorreu na escola. O que eu sequer supunha era que meu destino já estava traçado e alinhavado ao destino do colégio de nossa família. Como se minha carreira começasse precocemente ali, nutrida, dia a dia, pela dinâmica escolar.

1960 “Lar e Escola em um Trabalho de Colaboração” À esquerda, João da Silva, patrono do Colégio Paulicéia. Pai de Dona Juracy, fundadora do Colégio, nosso patrono foi corretor da Bolsa de Café, em Santos. Era um homem avançado para a época e muito culto. Esportista, praticava natação e remo. Foi ele quem insistiu que a filha fizesse o curso de magistério. Ao receber o diploma, ela o entregou ao pai, dizendo: “Este diploma é seu”.

João da Silva respondeu: “É com ele que você vai ganhar a vida”. Dona Juracy sempre passou para seus alunos, o quanto se orgulhava do pai, que faz parte das lembranças de várias gerações que passaram pela escola.

Nossa diretora, Carmen Lydia, recebe seu primeiro diploma, das mãos de seu pai, Oswaldo Cesar Trunci

Oswaldo Cesar discursando na formatura do primário

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Christina Helena, com seu diploma do curso primário

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1960 Hino do Colégio Todos temos a certeza De que nossas tradições Mantêm sua chama acesa Dentro em nossos corações

Professora Juracy da Silva Trunci

Oswaldo Cesar Trunci

Por isso cada estudante Do Colégio Paulicéia Quer ser também, um bandeirante Pelo saber e pela ideia.

A mocidade tem tudo Para sua pátria honrar Mas é no livro e no estudo Que glórias vai conquistar

ACIMA, DONA JURACY E SEUS ALUNOS ABAIXO, UMA DAS PRIMEIRAS FORMATURAS DO EXTERNATO PAULICÉIA

Estudemos, estudemos Pensando em nosso porvir Em nossa escola lutemos Para São Paulo servir.

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1970 Enquanto eu crescia, passava de aluna à educadora. Meu primeiro emprego foi por volta dos quinze anos, no Externato Paulicéia,

Aí já estava delineada minha missão.

Nos anos 70, pouquíssimas escolas tinham abertura para crianças que não aprendiam como a

como auxiliar da pro-

maioria. Atendê-las era um

fessora Maria Luísa,

grande desafio. Dona Ju-

do Jardim da Infância.

racy apoiava nossa cau-

Jamais me esquecerei

sa. Hasteando a bandeira

de Maria Luísa. Cui-

dos valores humanistas,

dadosa com tudo e com todos, ela preparava lindas lições, cantava... e eu me

ela se manteve convicta de que estávamos fazendo o que era certo. Sua iniciativa pioneira,

encantava. Sob a orientação e o pulso fir-

aliada à sua coragem e às ideias avança-

me de minha mãe, comecei a crescer pro-

das, abriram as portas do Paulicéia para

fissionalmente e, sempre com o apoio dela,

a inclusão. Meu interesse pelas crianças

fui construindo minha história. Aos 20

especiais foi se tornando marcante em

anos, ao concluir a faculdade de pedago-

minha vida. A escola abriu muitas opor-

gia, assumi a direção pedagógica de nossa

tunidades e novas frentes nessa área. No

escola. O Colégio Paulicéia crescia e, com

início desta década, a sede da escola foi

ele, fui crescendo também. Com 23 anos,

transferida para um local mais amplo, à

já casada, concluí o curso de psicologia.

rua Estevão Baião.

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1970 Meu pai, uma pessoa de visão, vislumbrava um futuro grandioso para o Colégio. Ao lado de minha mãe, investiu na construção de um prédio, deixando tudo cuidadosamente organizado para oferecer ensino de qualidade a um número maior de alunos. No entanto, o local foi desapropriado. O sonho de meus pais caía por terra. Mas o que, na época poderia significar o fim, para eles e para os filhos, representou um novo desafio. A atitude firme de meus pais serviu para que, lá na frente, seguíssemos o exemplo deles, quando nos deparamos com novas dificuldades. Por sorte, enquanto enfrentávamos a desapropriação, tínhamos uma Educação Infantil próspera, localizada à antiga rua D. Pedro II. Essa unidade era dirigida por minha irmã Christina Helena que, com competência, muito amor e dedicação, administrava o Pré-Escolar Peninha Branca. Ali eram atendidas crianças do berçário ao pré-primário.

Nesta década, o Externato Paulicéia passou a se chamar Colégio Paulicéia. Meses depois, fizemos a mudança da unidade do Paulicéia que funcionava na rua Estevão Baião para a Vieira de Morais.

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1980

Em 1982, nossa família sofreu a primeira grande perda, com a morte de meu pai. Ele representava nosso porto seguro e deixou um imenso vazio. Minha mãe prosseguiu, dedicando-se ainda mais ao trabalho. Meu irmão Oswaldo Cesar assumiu, junto com ela, o setor administrativo/financeiro da escola. Lutou bravamente, dedicou-se ao máximo e desempenhou seu trabalho da melhor maneira. Meu envolvimento com educação especial ia se tornando cada vez maior. Por conta de minha experiência clínica, notei que algumas crianças não se beneficiavam do contexto de consultório. Elas precisavam de uma espécie de “Escola Terapêutica”, um ambiente em que pudessem, por muitas horas do dia, ser atendidas nas diferentes áreas, respeitando-se o tempo de aprendizagem de cada uma. Um ambiente em que elas pudessem dispor do tempo necessário às suas reais necessidades e não

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precisassem ‘ficar correndo atrás’ do que dava certo para seus coleguinhas. Uma escola terapêutica, um lugar propício ao desenvolvimento do que cada uma delas tinha de melhor. Hoje sei que passamos por uma mudança de paradigma. Na época, eu buscava resolver o dia a dia escolar, olhando para as minhas crianças, amparando-as, organizando o ambiente, a fim de fazer o que deveria ser feito, para que elas pudessem ganhar ‘uma escola de verdade’ e começassem a colher os resultados de seus esforços para aprender.

Isso ampliava sua autoestima e seu sentimento de fazer parte da sociedade. Em 1983, desenvolvemos um Projeto Piloto de Educação, para determinar as bases do que seria o sistema de educação alternativa, hoje aprimorado em nossa escola.

Os resultados foram acontecendo e pude aprofundar conhecimentos e entender melhor as minhas crianças, percebendo como ocorria seu processo de aprendiza-

gem e o que a escola poderia fazer para contribuir para o desenvolvimento de cada uma. A atual coordenadora Rosemary Fontelles Costa foi a professora do primeiro grupo de alunos atendidos nessa modalidade. Daí à criação da CLYMA RECURSOS HUMANOS, em 1985, foi um passo. A marca nasceu de uma homenagem que meu marido Celso me fez, usando as iniciais de meu nome, Carmen Lydia de Marco. Hoje esse trabalho cresceu e temos a Clyma Assessoria em Educação Inclusiva. Novas classes surgiram, o que nos permitiu aprimorar nossa prá-

tica. Formamos o segundo grupo alternativo, sob a responsabilidade da psicopedagoga Meyre Celentano Silva, que mais tarde, tornou-se coordenadora do setor de módulos. A formação desses grupos, além de beneficiar as crianças, contribuiu para nosso próprio aprendizado. A partir dessas experiências, chegamos ao modelo que mais tarde daria origem ao Programa de Inclusão Monitorada. Nossa equipe se ampliava e novos profissionais chegavam, compartilhando o mesmo ideal. Juntos, fomos descobrindo outras formas de ensinar e aprender.

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1990 A cada ano novas descobertas e alegrias. Em 1992, nasce o PTI e também inauguramos a parte central do atual prédio da escola. Em 1993, começa a funcionar o segundo grau, hoje, ensino médio. Desta década para cá, alguns temas foram reescritos, temas de uma história transformadora para todos os envolvidos. Uma nova geração de alunos chegava, entre eles, meus filhos, Mario Cesar, Celsinho e Giovanna e meus sobrinhos, Marina, José Carlos, Oswaldo Cesar, Patricia, Carolina, Camila e Renan.

Foram anos muito intensos, nos quais a convivência com a vida escolar de nossos filhos nos ajudou a aprimorar o nosso fazer pedagógico.

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2000 A primeira década do segundo milênio foi marcada pelo início de uma nova fase. Já éramos precursores no setor diversidade. Há vinte e cinco anos, nossa escola optou pela inclusão e nos especializamos, ano a ano, para oferecer educação de qualidade a todos os nossos alunos. Em 2002, assumi a direção geral do Colégio, em parceria com meu marido, Celso de Marco. É importante salientar o apoio recebido de pais e funcionários que confiaram em nós e muito colaboraram, nesse período de transição, para que alcançássemos o sucesso que temos.

Minha mãe permaneceu ativa até os 80 anos, dando a mim e a toda a nossa equipe, muitas lições de como educar crianças. Em 2003, no entanto, sofremos a segunda grande perda: a de nossa querida professora Juracy, minha mãe, responsável pela realização de um grande período desta história.

Mas, uma nova fase nos conduzia à rapidez de mudanças. A entrada do novo milênio trouxe novas propostas, expectativas e demandas. Alunos novos, mentes frescas e antenadas. Um novo contexto exigia crescimento e foi o que fizemos, preparando-nos para abrir um novo capítulo da história do Paulicéia. Expansão, desenvolvimento e profissionalismo pautaram os anos seguintes.

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A união de forças, com a nova gestão que resultou da parceria entre mim e o Celso, trouxe resultados significativos para o Paulicéia. Novas gerações de profissionais surgiram. Entre eles, ex-alunas, como Andréia Lúcia, professora do alternativo II e orientadora de estudos; Fabiana, coordenadora operacional do módulo AP; Sílvia, terapeuta operacional do módulo I, que também atua no PTI; e Milena, professora de dança e balé. Para atingirmos este crescimento, contamos com o apoio de toda a nossa equipe de funcionários. Entre eles, as dedicadas Helena, Solange, dona Wal e tantas outras pessoas queridas. Sem dúvida, uma equipe que é o nosso maior patrimônio. Nossos alunos, por sua vez, fazem a escola pulsar e espelham os resultados que professores e toda a nossa equipe se empenham em obter. A presença alegre, vigorosa e vibrante das centenas de crianças e jovens que frequentam nossa escola, diariamente, representam a vida do colégio. A aquisição de novos imóveis vem contribuindo para receber mais alunos. Nossa história segue em frente. Uma história dinâmica, em que alguns personagens reais saem de cena, outros chegam e vão se somando para formarmos a enorme família que é o Colégio Paulicéia. Sob o lema ‘educação de qualidade para todos’, esta história une equipe, famílias e alunos, em busca de um mundo melhor. Nela, todos estão empenhados no desenvolvimento de cada aluno. À família Paulicéia, meus parabéns!

E meu muito obrigada!”

2010

EQUIPE DE CORDENADORES 2010 Da esquerda para a direita, em primeiro plano: Luiza Helena; Rose; Carmen Lydia; Mônica.

Na segunda fileira: Marina; Raquel; Polyana; Meyre.

Na terceira fileira: Cida, Mario Cesar e Viviane

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Palavras dos ex-alunos

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"Quando o Externato Paulicéia foi fundado, o lema era "Lar e escola num trabalho de colaboração." Nunca uma frase foi tão coerente para os dias de hoje.

Parabéns Colégio Paulicéia pelos seus 60 anos!

Abraços a todos que fizeram e fazem parte dessa linda história."

DR OSWALDO CESAR TRUNCI JR Dentista-Irmão da nossa diretora

"Entrei no Colégio Paulicéia com seis meses de idade e estudei nesse colégio até os 17 anos. Cultivei amigos que duram até hoje. Tive meus melhores momentos durante esse período. Me recordo dos professores, coordenadores, diretores, dos aniversários, das aulas, de todos os cantinhos, com muito carinho. Obrigada Paulicéia por todo ensinamento que me proporcionou."

THALITA GANAN CARVALHO

"Bom, o que falar do querido Colégio Paulicéia? Não me lembro o ano em que entrei no colégio, que ainda era na Vieira de Moraes, um espaço pequeno, porém muito aconchegante para todos. Minha sala de aula era bem diferente, porém, tinha uma grande janela de vidro que dava para um jardim. E o pátio, para entrar e sair da minha sala, tinha que passar no meio de outra classe, era engraçado.

Como não lembrar da hora do recreio? Pegávamos nossos lanches na janela e cada dia era um lanche diferente e os que mais me marcaram foram dois: pão com carne moída e molho e o outro era pão com queijo e manteiga. Quando tínhamos aula de Educação Física, íamos com o professor Sérgio, se não me engano, para a outra unidade, que se chamava Peninha Branca. Depois de um tempo, o colégio foi para o endereço em que se encontra até hoje. Fiz muitos amigos e tive ótimas histórias tanto boas quanto ruins. O que falar de Dona Juracy, para mim, uma mulher que gostava sempre das coisas corretas dentro e fora da escola. Foi ela quem me deu algumas broncas e "puxões de orelha", afinal eu sempre fui um aluno rebelde. Mas eu tinha Dona Juracy como parte da minha família. Tanto, que eu a chamava de Vó, com todo o respeito, claro. Sempre fui um aluno arteiro, porém, nunca desrespeitei nenhum professor, porque sempre aprendi, em minha educação, respeitar os mais velhos.

Tive diversos professores, de uns, eu gostava mais do que de outros, mas sempre os respeitei. Tinha também a Carmen Lydia, uma mulher guerreira, que sempre me deu conselhos que levo pela vida até hoje. Fiz muitos amigos nessa escola e com alguns mantenho a amizade até hoje, como Mário Cesar e sua família.

Só saí do colégio no ano de 1995, quando fui servir o exército, do qual muito me orgulho também. Após um ano afastado do colégio, tentei voltar para me formar lá, porém como o ano letivo já havia começado e as provas bimestrais já haviam sido feitas, Dona Juracy não autorizou minha volta. Mas tudo bem, são coisas da vida.

Sei que tenho uma história com a família Paulicéia, que está em meu coração até hoje.

Saudade dos professores que tive: Dona Juracy, Luíza, Evelin, Wolf, Carmen Lydia, Mônica, Andréia, Clarisse, Cristina, Patrícia, Rose... (não me lembro de todos).

Quero aqui deixar um grande abraço a todos que fizeram parte da minha adolescência nessa escola."

FABIO CABRERA

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“Aqui quem escreve é seu ex-aluno, Luiz Olimpio. Lembra-se de mim, Carmen Lydia? Como está você? Como está o Colégio Paulicéia? E os professores que eu tive, nos anos de 1993, 1994 e 1995 (anos em que cursei o colegial, no Paulicéia), como estão eles?

Como você sabe, sou artista plástico desde 1997. Estou enviando este e-mail, porque gostaria de compartilhar o meu sucesso, com você, pois você foi uma das responsáveis por eu ser hoje, um artista plástico conhecido e de sucesso no meio artístico. Bom, a seguir, vou escrever algumas conquistas, nestes últimos vinte e três anos: participei de mais de duzentas exposições, de anuários e livros de artes plásticas. Já fui premiado com medalhas de ouro, prata e bronze diversas vezes. Conquistei troféus em salões de artes plásticas. Mas, uma das minhas grandes conquistas foi a doação de duas obras de minha autoria para o acervo artístico da Associação Paulista de Medicina, onde o coordenador cultural (você deve conhecer), é o psiquiatra forense Dr. Guido Arturo Palomba. Foi feito um livro com os artistas pertencentes ao acervo artístico da “APM” e as minhas obras, por fazerem parte do acervo, automaticamente, foram para o livro. E nesse livro, estão Candido Portinari, Tarsila do Amaral, Lasar Segal, Anita Malfati, Gustavo Rosa, Aldemir Martins, Caciporé Torres, Panceti e outras feras das artes plásticas brasileiras. Eu estou junto com todos estes artistas! Para mim, é um privilégio.

Mudando de assunto, você lembra no ano passado que eu convidei você para ir a uma exposição minha? Pois é, eu fui aprovado e premiado com a Medalha de Ouro em uma das exposições mais difíceis de se entrar: o Bunkyo, uma instituição japonesa de reconhecimento internacional, com sede em São Paulo, que representa a comunidade japonesa residente no Brasil. A exposição de artes plásticas do Bunkyo acontece uma vez por ano e faz parte do calendário artístico da cidade de São Paulo. Na exposição do ano passado, foram mais de quatrocentos artistas plásticos inscritos e apenas um foi premiado com a Medalha de Ouro, e esse “um” fui eu, Olimpio Franco, nome que sou conhecido no mundo das artes plásticas. Bom, a seguir na fotografia, estamos eu, meu filho Nicolas e minha obra premiada. Bom, Carmen Lydia, na exposição do Bunkyo, infelizmente você não pode ir no ano pas-

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sado, porque iria dar uma palestra, lembra-se? Você disse que gostaria de me ver, mas infelizmente, com essa pandemia do coronavírus, não poderei ir à São Paulo, pelo menos no atual momento, pois meu filho e minha esposa Raquel precisam de mim. Quando acabar essa pandemia, pretendo ir à São Paulo, talvez no ano que vem, quando poderemos combinar de nos encontrarmos para matar a saudade. Ah, eu tenho um website, seria interessante se você o visitasse ( www.olimpiofranco.com.br ). Para você conhecer as minhas obras, clique em pinturas ou assemblages e depois a tela ficará cheia de obras “quadradinhas”. Clique na obra e aparecerá a obra aumentada. No site, você conhecerá várias de minhas obras de arte e também detalhes do meu currículo, como reportagens em jornais, revistas e televisão, no link “videos”. É isso, querida e amada profes-sora Carmen Lydia. Fique com Deus e vamos ver, quando o tempo permitir, de nos encontrarmos para matar a saudade."

Seu eterno e querido aluno, que a admira muito, hoje e sempre."

LUIZ OLIMPIO MENDES CARNEIRO PINHEIRO FRANCO

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"Que responsabilidade emocional! Vamos lá: escrever sobre o Colégio Paulicéia (Família Trunci), seu legado, as gerações, também é descrever a minha história estudantil e profissional. Realmente, posso dizer que sou escolhida de Deus para viver um impacto, uma avalanche de emoções. Minha história iniciou-se em 1987, quando eu tinha apenas três anos, junto com minha prima Soraya Poeiras, ambas em classes distintas, devido à idade.

O tempo passou e a “vida” surpreendeu-me. Entrei em um grupo para ingressar no meu primeiro emprego, no Citibank. No final de 2011, surgiu uma vaga na secretaria do Colégio e fui convidada a fazer uma experiência profissional. Desenvolver-me profissionalmente, na área burocrática da empresa. Entretanto, no primeiro horário, fui direcionada ao Setor de Educação Infantil, junto às professoras e coordenadoras. Um dia, ao chegar ao Setor Infantil, deparei-me com a coordenadora Prô Cida. De imediato, lembrei de que foi minha primeira coordenadora, incrível!

Com o tempo, as coincidências foram, a cada dia, sendo apresentadas.

Em 1987, época dos estimados fundadores Dona Juracy e Dr. Oswaldo. Em 2012, a direção já havia sido passado aos filhos e netos e eu já estava a me deparar com os bisnetos. Surreal, uma história, indescritível, vivenciada com muito amor e intensidade. Na plenitude de Deus. Desejo imensamente que este trabalho seja muito abençoado, fonte de Inspiração. Obrigada, por tantos ensinamentos, tanto amor e compreensão. Hoje sinto- me amiga de todos esses queridos. Que bênção, para mim, poder fazer parte desta história de sucesso.

PARABÉNS, pelos 60 anos, vividos com grandeza e amor.

E que venham muitas outras comemorações.

Beijos com todo o meu amor, respeito e gratidão."

"Falar do Paulicéia é contar um pouco da história da minha família, já que, desde que nasci, escuto as histórias da minha tia Silvia, professora de história, de minha mãe Helena, que passou por algumas experiências, tanto como professora quanto secretária, e minha irmã Carol que ainda neném já frequentava o “Peninha Branca”. De tanto ouví-las, precisei ter a minha história também contada nesse lugar. Para mim, era fácil ser feliz ali dentro, podendo estar perto de minha mãe e aprendendo a história pelas aulas de minha tia, madrinha e também professora Silvia.

Hoje sei que não só contei parte da minha história no Paulicéia, como posso dizer que ainda conto essa história. Afinal, como graduado em Educação Física (agradeço muito ao Mário César Trunci que sempre me incentivou e apoiou minha escolha), dedico minha formação a todos os professores e mestres que tornaram isso possível. Se não fossem as provas, os "puxões de orelha", os deveres e todo o aprendizado adquirido através deles, isso não seria possível. Mas nem só de momentos sérios são feitas as aulas, quem teve aula de matemática com o professor Arnaldo, sabe que também é possível aprender sorrindo. Com Arnaldo aprendi que não existe somatória capaz de calcular a falta que ele faz...

Paulicéia ainda está comigo nos sábados à noite, no futebol de domingo, nos momentos fáceis e difíceis, afinal os amigos de sempre e que para sempre estarão comigo, conheci ali, entre cadernos, livros, intervalos e bagunças de qualquer sala de aula.

Colégio que me formei e que carrego com todo meu respeito, obrigado por tantas histórias! Pelos 60 anos, os meus parabéns!"

ANDRÈ MILANESI CINTRA

CLAUDIA E FAMÍLIA GALDI

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"Sou da velha guarda do colégio Paulicéia. Comecei lá na 5°série no ano de 1978 e lá fiquei até 1981. Bons tempos. Ótimas lembranças. Fiz muitos amigos, dos quais não esqueço. Sinto muitas saudades de Dona Juracy, nossa diretora. Dona Carmem sempre preocupada com o bem-estar dos alunos. O tempo passou, as coisas mudaram, mas guardo na memória os momentos que passei. Quero aqui desejar os parabéns pelos 60 anos do colégio que, com qualidade, respeito, comprometimento e muito amor, acolhe seus alunos, encaminhando-os para uma vida melhor.

Obrigado a todos que no Paulicéia fizeram parte da minha vida."

EVANDRO OLIVEIRA

"Estudei no Paulicéia de 2008 a 2013 e foram anos maravilhosos, onde eu, que fui uma criança muito briguenta, comecei a evoluir já nos primeiros dias. Encontrei pessoas que me acolheram e souberam aceitar a diversidade e a minha deficiência. Dona Carmem sempre preocupada com o bem-estar e o aprendizado de todos os alunos. O mais legal é que o Colégio procura entreter os alunos de várias formas e então, os alunos podem aprender de uma forma mais gostosa, como na Feira do Conhecimento.

Tive também tempos onde eu não me dava tão bem com a minha sala, mas depois todos me acolheram, todos estiveram do meu lado. Isso, sem falar dos professores e das aulas particulares de todas as tardes! Foi por causa desse colégio que eu me formei e sou quem sou hoje. Aprendi tanto as matérias quanto a diversidade e a viver a vida de uma maneira melhor, digo, com carinho. Vocês que estão agora no colégio, aproveitem cada momento, pois quando passa... ah, vem a saudade de tudo."

GABRIELA MAZZONE MENOSSI

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Colégio Paulicéia: a única escola que acreditou no meu potencial "Eu digo para muitos que, em dado momento da minha vida, por três anos, eu não tive professores e sim anjos da guarda. Foram pessoas que me olharam como um ser humano e não como um nome na lista de chamada. Foram pessoas que, com gestos simples, ajudaram a despertar em mim o melhor que havia aqui dentro. E a importância dessas pessoas foi tão poderosa que, em sete meses, fiz com que um período vergonhoso, traumático e humilhante nos estudos, que duraram oito anos, ficasse definitivamente no passado.

Espero que você como pai/mãe encontre uma escola como o Colégio Paulicéia, ou mesmo, o próprio Colégio Paulicéia, para deixar seu filho, porque falo por experiência própria: eles tem um Toque de Midas.

“Você não tem jeito”

Minhas experiências, em outras escolas, começaram a se complicar no ano de 1999, quando cheguei ao Ensino Fundamental, na 1ª série. Até então, a escola onde eu estava, tinha um ambiente legal, com os parquinhos, as aulas de pintura e até de escrita. Porém, ao chegar à 1ª série, logo no bimestre inicial, me deparei com três matérias que, ao longo dos anos, se tornariam meus maiores demônios: Português, Matemática e Ciências.

Comecei com o pé esquerdo na base dessas matérias, dando início a um dos períodos mais complicados de minha infância e juventude. Cada lição de casa, lição de classe ou períodos de prova começava a drenar a minha autoestima por completo. Eu me distraía, em sala de aula, tinha medo de estudar, medo de fazer a lição de casa, pois ao longo dos anos, fui exposto várias vezes, diante dos

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meus colegas, liquidando qualquer possibilidade de uma vida "social” decente.

Como estávamos em uma sala com vários alunos, alguns professores não escondiam o fato de eu não ser tão aplicado, me deixando exposto aos olhos de muitos colegas de sala. Tinha pouquíssimos amigos e não podia me expressar demais, para não ser alvo de piadas maldosas. Na época, fui me tornando inseguro de muitas coisas, pois havia associado que errar, acarretaria humilhações, desprezo e punições. Na segunda série, fui para a lousa, diante de toda a sala, resolver uma questão de subtração, que eu não entendia e foram os cinco minutos mais destrutivos de minha vida.

Nas ocasiões em que eu não fazia a lição de casa, novamente eu era exposto, na frente de todas as crianças da sala.

Em certa ocasião que ainda não me recordo a situação, a professora se enfureceu comigo, pegou a minha mochila e virou para que tudo que estivesse ali dentro caísse ao chão, mostrando que eu era desorganizado. Não pude ir para a Educação Física, pois passaria a aula na sala, arrumando a minha mochila.

Lembro de um amigo meu falar antes de sair: coitado de você! Alguns professores liam para todos na sala, os recados de meu pai, na agenda.

Imagine viver coisas assim por oito anos (sim, oito anos). A situação ia piorando ano após ano, com o boletim ficando mais vermelho a cada bimestre que passava.

Meu péssimo desempenho escolar era acompanhado de castigos e privações. Em 2006 lembro-me de estar estudando com o meu pai e ter lançado um desabafo aos prantos: Eu sou um fracassado.

Quem ficaria com o menino burro da sala?

Crianças são seres humanos e como qualquer criança, eu tinha meus sonhos, minhas visões de mundo sendo esmagadas por todo aquele inferno que eu vivia. Eu via a escola como uma prisão, onde todos os dias eu ia para sofrer, ser humilhado e ter menos vontade de viver (sim, quase aconteceu em 2003). Como toda criança, eu era apaixonado por uma garota da sala, mas quem iria que-

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rer ficar perto de um garoto que cai na boca do povo, da pior forma possível? Pelo menos era a história que eu contava para mim.

Lembro na 5ª série, quando uma situação embaraçosa aconteceu diante de todos e as lágrimas vieram aos meus olhos. Quando vi uma das garotas que eu gostava, passando por mim, precisei virar o rosto, de vergonha e para não demonstrar fraqueza. No ano seguinte, lembro-me de terem feito uma lista dos Meninos Mais Bonitos e Mais Feios da Sala e acabei caindo na segunda lista. Na época, eu havia mascarado a minha frustração com a indiferença, mas aquilo havia doído muito em mim. E para piorar, uma das autoras da lista, era a garota que eu gostava.

Via meus amigos se dando bem com todo mundo e eu, não. Um era bom em basquete, outro era bom em matemática, outro, em ciências e eu, em nada. Eu já estava na 8ª série e não tinha uma lembrança boa da minha vida, até então. Eu precisava evitar ficar em evidência na sala, para que alguém não fizesse alguma piada comigo. Eu me sentia inferior às pessoas, não apenas nos estudos, mas em tudo. Quando um amigo próximo teve sua primeira “namoradinha”, eu passei a me ver inferior a ele, padrão que se repetiria pelos próximos anos.

O ano de 2006 me fez chegar perto do meu limite. Eu me desgastava com meu pai, que fazia todo o possível para me ajudar. Eu não conseguia olhar para a cara das pessoas, na escola. Minha professora particular, da própria escola, me chamou no meio do recreio, na frente dos meus amigos, para me dar uma baita bronca por conto do meu boletim. Tudo o que eu queria era sumir do mundo.

Se tem algo, que me impediu de fazer alguma besteira, foi que naquele ano eu começava a me interessar por História Militar. Na verdade, desde 2001 eu já era bom em História, memorizando nomes de pessoas, eventos, capitais e tudo relacionado à matéria. Naquele ano, havia me apegado ao tema de História Militar (o que faz muito sentido), pois era ali que eu tentava achar algum tipo de redenção.

Cenas de filmes como O Patriota, Falcão Negro em Perigo e Resgate do Soldado Ryan, me deram um pouco de força para lidar com as minhas derrotas.

Xeque mate (2007)

O ano de 2007 chegara e, com ele, mais nove meses de aula, onde mais problemas iriam surgir. Por estar em uma escola nova, longe dos meus poucos amigos, fiquei mais inseguro ainda. Estar em um lugar novo não mudou o fato de que me encrencaria novamente. Na outra escola, eu tinha amigos, que respeitavam meu momento, devido a nossa longa história juntos, mas na nova escola,

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eu tive tudo, menos compaixão. Foi um ano mais tortuoso ainda, onde literalmente, encarava a escola como uma prisão, como aquelas que vemos em seriados americanos. Por mais que eu me esforçasse, ser alvo de brincadeira mais perversas esgotaram, por completo, qualquer traço de otimismo. Eu chorava no banheiro, me escondia no recreio e evitava aparecer em público.

No fim do ano, chegou a notícia que eu não havia atingido as notas necessárias para passar para o 2º colegial. Me lembro de implorar ao meu pai que me tirasse dali, pois eu nunca mais queria ver ninguém dali. Eu nunca mais teria paz, tanto que, ao chegar em casa, bloqueei todos no meu Orkut. Eu havia chegado ao fundo do poço.

Novamente um lado tímido em mim haveria de se manifestar. Eu havia tomado conhecimento de um evento histórico, em uma guerra não muito conhecida, a Guerra dos Sete Anos, onde a minúscula Prússia estava à beira da extinção, após quase seis anos de guerra, mas seu rei não haveria de desistir. Porém quando os fatos mostravam um futuro catastrófico, o rei Frederico havia dito que se algum milagre não acontecesse, ele cometeria suicídio. E este milagre aconteceria algumas semanas depois: O Milagre da Casa de Brandemburgo.

No fim de 2007, tudo aquilo que eu ouvi, durante oito anos, se concretizou: eu não tinha jeito: era burro, incapaz de fazer qualquer coisa, um fardo na vida das pessoas. Porém, havia algo dentro de mim que acreditava em um futuro melhor e ele se revelaria dali a dois meses: o Colégio Paulicéia.

O que você mais ouviu sobre você nos últimos anos?

Meu pai me levara para uma escola no bairro do Campo Belo, em São Paulo, chamada Colégio Paulicéia. Eu pressentia que seria tudo a mesma coisa que nos últimos oito anos. Um ano a mais, um ano a menos, que diferença faria?

E lembro que entrei na sala da coordenadora Marina. Sem saber, ali a minha História tomaria um rumo totalmente diferente. Lembro-me pouco da minha “entrevista” com ela, mas se tem algo que arrisco dizer ter ouvido, ou pelo menos subentendido, foi uma pergunta: o que você mais ouviu sobre você nos últimos anos? E respondi com sinceridade tudo aquilo que eu ouvi durante oito anos e que de fato se comprovara na vida real: desorganizado, burro, que todo ano seria a mesma coisa, que eu era incapaz e etc..

Fui para uma sala, onde respondi alguns testes acadêmicos e tive que fazer uma redação. Ainda em relação à minha entrevista, não me recordo, mas meu

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-me

pai sim: "Nós cuidaremos do seu filho". Conhecendo a escola, eu havia reparado que era muito menor que as outras duas escolas onde estudei. Achei normal até ir para uma escola menor pois, nas grandes, eu só tive problemas. Mas não tardaria a entender que tamanho, fama, ranking ou qualquer outra coisa relacionada a escolas, não passaria de uma grande ilusão.

1+x = 2

Me recordo do meu primeiro dia de aula, onde eu estava na quadra, vendo aquele monte de pessoas conversando, correndo de um lado paro o outro e eu ali, tímido, evitando contato visual com eles. Uma menina, ao meu lado, veio puxar assunto, perguntar de que ano eu era. Quando cheguei à minha sala, fui apresentado para a classe, também extremamente pequena, comparada às salas dos anos anteriores. A aula de Português começou com ditados, o que eu estranhei para uma matéria de 1º colegial. Porém, o que eu não viria a entender, na aula seguinte, era o mais curioso e mais épico.

A aula de matemática chegara e a matéria era soma e subtração (ué?). Eu achei estar na sala errada, pois estava no 1º colegial e tinha voltado a aprender sobre matemática básica. Mas não deixei de responder que o "x" da questão era 1.

Quando eu respondi a pergunta, recebi um sincero e carinhoso: parabéns.

Eu ainda não entendia o que estava fazendo ali, mas nunca me esqueço dessa aula e como um gesto simples de um ser humano é capaz de empoderar outro ser humano. Continuemos.

“Quem é Luiz Henrique?”

Lembro da minha primeira aula de redação, onde tivemos que escrever um texto sobre esportes. Resolvi escrever sobre basquete, um esporte pelo qual tinha um gosto maior. Até aquele dia, o que eu associava à redação era: "melhora essa letra, não estou entendendo nada que está aqui".

Escrevi sobre o basquete ser um esporte com menos indícios de casos de violências em jogos, mas que um jogo na Sérvia precisou ser cancelado, devido a uma briga entre as torcidas envolvidas. Entreguei a redação para a professora Heliana. Lembro-me da expressão dela ao ler o texto com uma cara de espanto, terminando com um: "Oh meu, quem é Luiz Henrique aí, hein?" Me apresentei, levantando a mão e ela continuou: "Oh cara, que texto é esse? Como você sabe que teve essa briga na Sérvia? Que texto incrível!"

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Você já se viu jogando basquete por acaso?

Por muitos anos me considerei horrível em qualquer esporte. Eu era forçado a jogar bola com familiares e amigos. E futebol era um esporte com o qual nunca tive afinidade, porque não tinha coordenação com os pés, mas não mesmo.

Na primeira escola, eu fugia das aulas de Educação Física e, pelo menos na segunda escola, pude optar por basquete.

No Paulicéia, o sistema era igual ao da minha primeira escola: para cada bimestre, uma modalidade diferente. E futebol veio logo no primeiro bimestre, me fazendo lembrar daqueles anos de humilhação, feita por gente com a metade da minha idade. As pessoas me falavam para não ligar para isso, mas para quem se sentia horrível, por ser o menino feio, o menino burro da escola, saber que eu era ruim em mais alguma coisa, era extremamente doloroso.

Mas o meu professor (Marcão) não me julgou e tentou entender porque eu não queria jogar ou aparecia de calça jeans. Eu me apagava no jogo de propósito, me marcando de propósito, para justamente cometer o menor número de gafes possível. No dia da “prova”, ele me pediu que batesse o pênalti e cobrasse um lateral. Quando marquei o gol, a galera do meu time comemorou comigo e ele, da beira do campinho, também. Porém, eu ainda não estava tão convencido.

A mudança de chave veio no bimestre seguinte, quando o esporte era basquete. Devido ao meu péssimo desempenho no futebol, era natural que as pessoas à minha volta não esperassem muito de mim, no basquete. A realidade foi outra, pois no basquete, eu me sentia completo, pleno e presente. Sem perceber, surpreendi a todos. Quando o tempo do meu time tinha acabado, ao sentar ao lado do Marcão, ele estava me olhando com uma cara de espanto e perguntou: "Quem disse que você não é bom em esportes? Você se viu jogando basquete por acaso?"

Sete meses de luz que brilharam mais que oito anos de trevas. O ano de 2008 foi, como o descrito acima, em todas as matérias. Esses feedbacks que eu recebia, somados a um reset nas matérias escolares, começaram a reestruturar a minha autoestima. Posso arriscar dizer que o Colégio Paulicéia entendeu que o meu problema não era cognitivo e, sim, emocional. E, para me recuperar , eu precisava de um ambiente seguro, motivador e empoderador, para que eu reconstruísse a minha trajetória.

Tinha gosto de ir para a escola, ficava para as aulas de reforço, nas tardes de quinta, sem necessidade, mas eu queria estar lá. A professora Vivi foi uma grande protetora, me incentivando a falar sobre meus conhecimentos de História, che-

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gando a desenhar o mapa da Europa da 1ª Guerra Mundial e contando os detalhes. É inacreditável pensar que existiu um lugar na minha vida, onde as pessoas não me julgavam, mas buscavam entender quem eu era. Estar em uma sala pequena não me fez ser mais um número ou um nome, na lista de chamada.

Fez-me ser visto e sentir-me pertencido. Em sete meses, as coisas começaram a acontecer. Lembro que, no meio do primeiro semestre, eu havia pedido por iniciativa própria que eu tivesse as aulas de matemática e física com os professores do ensino regular. No fundo, eu já estava me sentindo seguro para dar um passo adiante, mas não por completo. Não queria sair do ensino alternativo, mas queria botar um pé no ensino regular. E meu pedido foi acatado. Além dessas aulas no período de rotina escolar, ainda tinha aulas de reforço (matemática) às quintas-feiras, com o professor Ricardo e às terças (química) com o professor Renato. É surreal pensar como esses dois professores me ajudaram a superar um trauma de duas matérias que mais me destruíram, em tantos anos.

Nesse meio tempo, fui me entrosando com meus colegas de classe, fiz aulas de teatro na própria escola, entrei para as aulas de basquete à tarde (a convite do Marcão) e para a academia que havia na escola. Eles não estavam apenas me reabilitando como um aluno acadêmico, mas como ser humano. Ver o meu boletim, com notas azuis e altas, fez-me comemorar muito. Mesmo que algumas matérias estivessem fáceis para mim, mas eu estava cumprindo o meu processo de reabilitação. No segundo bimestre, peguei o boletim e as notas ainda estavam altas, mas eu já estava fazendo aulas e provas de matemática, física e química, com conteúdo mais difícil.

Quando voltei para o 3º bimestre, o ritmo continuou acelerando, cada vez mais.

Lembro que havia feito uma redação voluntária, de quatro folhas, para a professora Heliana. Ela havia conseguido cumprir o seu papel. :’) Para quem me acompanhava, presumiria que eu iria ficar eternamente no ensino alternativo, por terem matérias ensinadas de um jeito mais fácil e sem muita pressão, pelo menos para mim. Mas lembro, até hoje, quando estava com meu pai a caminho da escola. Havíamos deixado meu irmão, na escola dele, e quando estávamos passando em frente ao Hospital Edmundo Vasconcelos, na Avenida Rubem Berta, virei para ele e falei: "pai, ano que vem, quero ir para o Ensino Regular. Meu pai abriu um grande sorriso."

Tudo Novo de Novo?

Cheguei ao 2º colegial do Ensino Regular do Colégio Paulicéia com um misto de medo e coragem. Eu estava de volta ao ringue. Voltava ao lugar que havia me chutado para fora. O fato de muitos professores ainda permanecerem os mesmos, em algumas matérias, havia me dado um pouco de conforto. A sala já era maior que a outra e as matérias eram efetivamente de 2º colegial. Continuei com minhas aulas particulares à tarde e me tornei o aluno “nota 10”.

Todas as matérias que caíam na minha mão, eu transformava em um belo 7,0 ou 9,0. Meu desempenho escolar se manteve tão consistente quanto no ano de 2008, a ponto de não precisar me esforçar de forma desumana para entender uma matéria como antes. Naquele ano, ainda pude representar minha escola, no Desafio B&MF Bovespa, com mais três pessoas. Eu não estava lá por ser um gênio em matemática, mas por ser uma pessoa dinâmica para entender as coisas. A professora Heliana nunca deixou de dar valor ao que eu escrevia, lendo para a sala os meus textos e poemas (diferente da minha primeira escola, onde liam os recados do meu pai para todos). Dei algumas aulas de História para meus amigos e continuei firme na academia e no basquete. Nada havia mudado em relação a um ano antes, mas muita coisa havia mudado, se eu olhasse para dez anos antes. Quando ía para as aulas de química, no período da tarde, o professor Renato me passava as atividades e ficava folheando as minhas revistas sobre Segunda Guerra, fazendo-me perguntas, depois da aula. O resultado daquilo foi que, no fim de 2009, eu já tinha uma pré-concepção de que faria alguma coisa relacionada à História e Geopolítica na Faculdade, dali a dois anos. Havia fechado meu boletim praticamente no terceiro bimestre, por tanto empenho de minha parte. Entendia o conceito de fazer a lição de casa e depois descansar. O processo de estudar se tornou tão prazeroso, que nunca mais eu iria parar. Naquele mesmo ano, fiz amizade com praticamente todos da minha sala, comecei a namorar e no meu aniversário, pela primeira vez, eu tinha uma

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casa cheia, onde 98% das pessoas eram do Paulicéia, um deles, meu professor de

março de 2016; fui DJ entre 2017 e 2018; particiepei de três eventos de alta

Matemática, ao qual sou grato por ter me ajudado a superar o trauma que tinha

performance e fiz um curso online de alta performance em 2018; fiz o curso de

dessa matéria.

Finanças Pessoais da Nathalia Arcuri, em março de 2019 e acabo de me ma-

O Efeito Pós-Pauli

modesta para o número de coisas que eu fiz, ao longo dos anos posteriores de

Se dependesse de mim, estudaria no Colégio Paulicéia por muito mais tempo.

2010. Na faculdade o que eu mais ouvia era: eu não te imagino indo mal em

Lembro-me que, em 2010, estava passando por um momento pessoal muito di-

alguma matéria. No meu trabalho, sempre que estou lendo algo, é comum ou-

fícil e pude contar não apenas com meus amigos, mas com duas pessoas da co-

vir alguém falar: "você sempre gostou de estudar assim?"

ordenação, que me ouviram, por quase uma hora. Eu não tinha professores ou

E finalizo este artigo com dois pontos, começando por um acontecimento no

coordenadores e, sim, uma família.

começo deste ano: estava estudando para a prova do curso de Finanças Pes-

Minha formatura, no Colégio Paulicéia, foi muito especial pois, no meio da ce-

soais, de Nathalia Arcuri. Havia lido seu livro e estava estudando pelo seu ca-

rimônia, comecei a viajar nos meus pensamentos, lembrando do meu primeiro

nal no Youtube, quando fiz uma promessa. Na balada que eu frequentava todo

dia, lá. Olhei para os meus professores, sentados em suas mesas, e comecei a

final de semana, tem um senhor muito humilde e simpático, que vende balas,

agradecer, mentalmente, cada um deles, por terem plantado uma sementinha

chicletes, cigarros e pirulitos para quem entra na festa. E sempre conversei

na minha mente.

com ele sobre assuntos mais profundos, incluindo finanças pessoais. Havia

Passei oito anos no verdadeiro inferno da minha vida, pensando em tirar a vida,

prometido a mim mesmo que, se eu passasse na prova, daria o livro a ele.

com medo de olhar para as pessoas, com medo de errar até meu nome no cabeça-

Bom, a prova veio e eu passei. Na semana seguinte, quando entreguei o livro

lho (nem isso passava em branco). E, em sete meses, comecei a me recuperar, nas

a ele e vi, no rosto dele, seus olhos brilhando, algo aconteceu dentro de mim:

categorias de base, fazendo com que, em 2009 e 2010, eu voltasse para onde ha-

um "déjà vu". Demorou um pouco para eu entender o que era aquilo mas, de-

via sido chutado, com força total. Eles não eram professores, eram mestres e eu,

pois entendi que eu estava fazendo por ele, o que cada um de meus professores

um aprendiz. Professores apenas passam informações para os alunos. Os mestres

do Colégio Paulicéia fez por mim. Cada elogio, cada sorriso dirigido a mim,

ensinam, pelo exemplo, e seus aprendizes seguem seus passos.

nada mais era do que um simples: "Eu sei que você pode."

O que aconteceu assim que saí do Colégio Paulicéia ao final de 2010?

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tricular na Escola Conquer — Aceleradora de Pessoas. Essa lista está muito

E por fim, deixo aqui expressa a minha gratidão individual a cada professor que passou pela minha vida e como cada um deles foi importante: “Prô” Karina, minha anfitriã, que sempre elogiou minha dedicação, minha

Entrei para a faculdade de Relações Internacionais, em 2011, que terminei em

sinceridade, me ouviu em momentos difíceis e me incentivou a lutar pelos

quatro anos, sem nenhuma DP. Ingressei no Bradesco em 2013, tirei a Certifi-

meus sonhos.

cação Financeira CPA 10 em 2014; entrei para o MBA de Relações Internacio-

Professora Vivi, minha protetora, que sempre me elogiou pelo meu alto in-

nais em 2015, que terminei em Junho de 2016, sem exame; tirei a CPA 20 em

teresse em História e me incentivava a falar sobre o assunto, pois sabia que

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aquilo me deixava feliz. Muitos julgavam meu gosto por guerras como algo ruim, mas você sabia que era importante para mim e buscou me entender.

Marcão, aquele que zombava comigo, mas mesmo nas vezes que eu aparecia de calça jeans, em sua aula, conversava comigo, me fez ver que eu era bom em algo e perceber que eu preciso ser bom naquilo que faz sentido para mim.

“Prô” Mário, meu professor da Academia, meu grande amigo, que me escutava sempre que podia. Outro que também nunca me julgou pela minha “obsessão” por guerras, mas usou isso como uma forma de me fazer sentir mais feliz. Como esquecer de nossas partidas de PES Alemanha x Inglaterra, a III Guerra Mundial. Sua humildade, energia e empatia serviram de exemplo para mim por toda a vida.

Professor Ricardo: ter aulas de matemática com você tornou-se a coisa mais incrível do mundo. Para você, era apenas uma aula, mas para mim, era uma ressignificação sublime de uma matéria, que por anos foi a minha sina. Quando o convidei para o meu aniversário em 2010, não era um convite comum, eu fazia questão da presença da pessoa que mudou a minha forma de ver os estudos de matemática.

Professor Renato, nunca esquecerei da vez em que você nos ensinou sobre ácidos e básicos, usando o exemplo de leite e nescau. Sua forma de ensino foi muito especial, totalmente o oposto do que vinham tentando me fazer entender, anos antes.

Professora Heliana, minha querida professora, que despertou em mim o amor pela escrita. Até conhecer você, tudo que eu ouvia sobre as minhas redações, sobre a minha letra ser “horrorosa” deixou de existeir. Você colocou o foco no conteúdo, permitindo que, naturalmente, eu me acertasse na caligrafia. Até hoje, quando me perguntam com quem eu aprendi a escrever tão bem, respondo: Professora Heliana, do Colégio Paulicéia.

Professor Marcelo, nunca me esquecerei do presente de aniversário que me deu em 2010, me deixando dar aula sobre a Primeira Guerra Mundial, em seu lugar, já que estávamos adiantados na matéria. Até hoje, me perguntam como eu tenho tanta segurança em falar em público. Digo que foi em uma aula lá em 2010, onde um professor não me permitiu apenas mostrar meus conhecimentos para a sala, mas que ele sabia que eu seria capaz de fazer tudo aquilo.

Marina, a primeira pessoa que me recebeu no Colégio Paulicéia e me mostrou que existem pessoas boas no mundo. Eu tinha todos os motivos do mundo para acreditar que eu não daria certo, mas você sempre acreditou em mim e lhe sou grato por isso.

E a você Carmen, saiba que a sua Escola ajudou uma criança a acreditar em seu potencial. Cheguei a sua escola, em 2008, totalmente desiludido, magoado com o mundo, com raiva, frustrado e pessimista. Três anos depois, saía por aquela porta, como um novo homem. Continue fazendo esse trabalho lindo que sua família vem construindo.

A todos vocês meus ex-professores, um super abraço com muita luz, gratidão e plenitude.

Do seu ex-aluno, que encontrou seu verdadeiro caminho."

LUIZ HENRIQUE QUEIROGA

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"Entrei no Paulicéia com três para quatro anos de idade, em 2000, e lá fiquei até os 15 anos, em 2011, quando tive que sair, pois mudei de cidade. Quem me conhece sabe da importância que o Paulicéia tem na minha vida e do carinho que tenho por essa parte da minha história, até hoje. Afinal, mesmo tendo estudado em outro colégio, por dois anos, continuei chamando o Paulicéia de “meu colégio”. Não me arrependo em nenhum momento de ter passado por ele.

Grande parte da Júlia que sou hoje foi formada no Paulicéia: lá fiz amizades para a vida inteira (alguns amigos que são próximos e fazem parte da minha realidade até hoje, outros que já não são tão próximos, mas que continuo torcendo por suas conquistas e por quem tenho carinho). Aprendi sobre cidadania, a ser educada e valorizar todo tipo de ser humano, a entender que todo mundo pode alcançar seus objetivos, dependendo das oportunidades que recebem. Fui incentivada às artes e aos esportes (como teatro, futsal e capoeira, amores que carrego comigo até hoje). Aprendi que, muitas vezes, mesmo que demore um pouco mais, é mais sólido e evolutivo que todos aprendam juntos do que haja uma competitividade entre eles. Além de tudo isso, não tem como não citar tantos professores e funcionários que marcaram minha vida e por quem tenho tanto carinho até hoje: Prô Cida, Clotilde, Sandra, Andrea Lucia, Patrícia, Ricardo, Gisele, Heliana, Manoel, Kalú, Mônica, Dona Wal e, como não citar, meu amado Prô Arnaldo, um professor tão importante na minha vida que, mesmo quando eu saí do Paulicéia, levei seus conhecimentos comigo até minha vida profissional. Obrigada por tantas brincadeiras, abraços, carinho e amor. E, claro, por nos apresentar o “Pipi”, como ele carinhosamente chamava o Pitágoras. Independentemente de onde ele estiver, tenho certeza que hoje ele é luz, como sempre foi. É claro que quando penso na minha vida no Paulicéia, diversos professores e funcionários passam pela minha cabeça e cada um tem sua importância. Por isso, mesmo que não tenham sido citados aqui, deixo meu agradecimento. Enfim, com tamanha importância do Colégio Paulicéia em minha vida, continuo torcendo muito pelo seu sucesso e prosperidade, impactando positivamente mais vidas de alunos e suas respectivas famílias.

Lembro até hoje de dez anos atrás, quando estávamos comemorando os 50 anos do Colégio Paulicéia. Todos na quadra, realizando suas tradicionais apresentações (inclusive o vídeo comemorativo, realizado pela nossa sala: https://cutt.ly/ShGmKAS . E, para finalizar, criamos uma “cápsula do tempo” em que anotamos em papéis o que esperávamos alcançar dez anos à frente, o que seria hoje, em 2020. Fico feliz em lembrar o que a Júlia de dez anos atrás pediu: particularmente, o desejo do momento era que tivesse conseguido estudar na USP (Universidade de São Paulo). Hoje, mais madura, ficaria feliz em mostrar para a Júlia do passado que esse não é o único sinônimo de sucesso.

Com muitas surpresas e aprendizados, a Júlia do presente alcançou outros sucessos: formou -se no colegial, entrou diretamente na Universidade Federal de São Paulo e, com 24 anos, tem duas graduações na Universidade Federal (sendo uma interdisciplinar e outra engenharia) e é mestranda, também na federal, na área de energias renováveis - que agora “é o futuro”. Então, se eu pudesse dar um conselho para a Júlia de dez anos atrás, sentada no chão do Colégio Paulicéia, enquanto escrevia seu desejo, eu diria: “Fique tranquila, a base que você teve nesse excelente colégio permitirá que você tenha excelente comunicação e sensibilidade, que sempre a ajudará a alcançar seus objetivos pessoais e profissionais, assim como a “enxergar fora da caixinha”. Além disso, com sua disciplina, também aprendida no Colégio Paulicéia, você sempre será muito dedicada, permitindo que alcance diversos sucessos de formação. Por fim, você perceberá, depois de muita teimosia, que a Universidade Federal pode te trazer vantagens e experiências que a USP não necessariamente traria. Todos os caminhos e mudanças são válidas, basta você saber aproveitá-las.”

Nesse sentido, finalizo emanando tamanha gratidão e carinho ao Colégio Paulicéia e, em especial, à diretora Carmen Lydia, por sempre ter me apoiado, acreditado e deixado diversas portas abertas para mim. Continuo desejando muito sucesso para esse colégio e, principalmente, que continue a impactar positivamente tantas vidas, como impactou a minha.

Parabéns pelos seus 60 anos, Colégio Paulicéia!"

Com carinho, JÚLIA DE OLIVEIRA GONZALEZ

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O PAULICÉIA HOJE O Paulicéia é uma escola de ensino regular que trabalha com Educação de qualidade e Inclusão, transmitindo valores que possam orientar positivamente a todos, por toda a vida. A escola, como agente de socialização é fundamental e jamais será substituída. Tanto do ponto de vista do convívio entre educadores e alunos, quanto da dinâmica de reprodução das atividades. É no colégio que crianças e adolescentes aprendem a lidar com todo o universo cultural e de conhecimento que lhes é transmitido. É no colégio que nos preparamos para a vida.

Carmen Lydia

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Aprender brincando

LEONARDO - INFANTIL 2

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PROPOSTA PEDAGÓGICA ATUALIZADA

AULA DADA, AULA ESTUDADA Tradição aliada à inovação: assim aperfeiçoamos nosso sistema de ensino para promover o potencial de cada aluno. Em 2019, mais um passo importante foi dado nesse sentido. Adotando o Sistema Anglo de Ensino, nossos alunos passaram a utilizar um material de alta performance acadêmica.

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INTELIGÊNCIA DE CONTEÚDO A partir da programação desenvolvida, os alunos são encorajados a ter autonomia e a tornarem-se protagonistas de seu aprendizado. A metodologia “aula dada, aula estudada”, do Sistema Anglo de Ensino, pode ser o detalhe que faz toda a diferença e ajuda nossos alunos a alcançarem seus objetivos. Nessa prática, implementada a partir do Ensino Fundamental e reforçada ainda mais no Ensino Médio, nossos alunos realizam tarefas baseadas nas aulas daquele dia. As tarefas estão divididas em duas categorias: mínimas, para todos, e complementares, para os alunos que querem ir além. O objetivo é incorporar o hábito do estudo, no dia a dia do estudante, explorando o que foi trabalhado, em sala de aula, diariamente e promovendo a organização pessoal: dois hábitos que trarão recompensas no decorrer dos cursos universitários e da vida profissional.

Clara - 6º ano B

TECNOLOGIA INOVADORA Esta metodologia promove a inclusão efe-

son Rufino, da Somos.

tiva de recursos tecnológicos inovadores

Quando o professor alia o método Anglo

para o desenvolvimento de nossas crian-

ao uso da tecnologia, ele consegue mape-

ças e adolescentes. “Entre esses recursos,

ar, em uma sala de trinta alunos, por exem-

temos a solução Plurall, uma ferramenta de

plo, quantos estão conseguindo aprender,

estudos utilizada em nosso colégio, tanto dentro de uma temática apresentada e por alunos e seus responsáveis, como por

quantos não. Se for mapeado que 85 por

professores e coordenadoras”, diz Ander- cento dos alunos estão entendendo e 15

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por cento não estão, o professor conclui

Com isso, ao longo do ano letivo, é pos-

que não é a prática em sala de aula que sível obter um resultado acadêmico subs-

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está impactando o aprendizado, e sim, a

tancial e melhor para todos. Essa união de

necessidade de ajustes para estimular

tradição e eficiência da metodologia “aula

a minoria. Neste caso, o professor tem a

dada, aula estudada”, juntamente com o

possibilidade de criar intervenções peda-

apoio pedagógico contínuo e estruturado

gógicas, a qualquer momento, melhoran-

para a construção de planos de ação, me-

do o desempenho do aluno.

lhora o desempenho de nossos alunos.

Miguel - 4º ano B

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“Então, se eu pudesse dar um conselho para a Júlia de dez anos atrás, sentada no chão do Colégio Paulicéia, enquanto escrevia seu desejo, eu diria: “Fique tranquila, a base que você teve nesse excelente colégio permitirá que você tenha excelente comunicação e sensibilidade, que sempre a ajudará a alcançar seus objetivos pessoais e profissionais, assim como a “enxergar fora da caixinha.”

JÚLIA DE OLIVEIRA GONZALEZ com 24 anos, tem duas graduações na Universidade Federal (sendo uma interdisciplinar e outra engenharia). É mestranda, também na federal, na área de energias renováveis.

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Mãos que constroem o aprendizado

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Inclusão Monitorada

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LUNA - 2º EMB LUNA- 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO B

PEDRO - 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO A

GUILHERME - 4º ANO A

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MIGUEL - 4º ANO B

RAUL - 1º ANO B

ZOÉ - 3º ANO B

SERGIO - 9º ANO A

NINA - 8º ANO B

MICAELA - 9º ANO B

MOYSES - 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO B

CLARA - 6º ANO B

CAIO - 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO B

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Carmen, amiga e companheira de muitas jornadas, precurs

Nossa gratidão eterna à Dra Margarida, que tem uma importância muito grande para nós. Foi ela quem nos apresentou, em 2002, o ABA - Applied Behavior Analysis (Análise do Comportamento Aplicada) Dra Margarida H. Windholz com Carmen Lydia.

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Murilo, do 3º ano A, em atividade com a Nathalia, Terapeuta Ocupacional.

“A inclusão de qualidade reconhece que há diferenças e que garantir direitos iguais é criar estratégias e buscar meios que favoreçam o desenvolvimento de cada um, visando atingir objetivos específicos.”

Carmen Lydia

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UNIDADE FÍSICA DA CLYMA LOCALIZADA NA AVENIDA INVERNADA, 234, NO BAIRRO DO CAMPO BELO

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E a história se repete. Temos recebido muitos alunos com deficiência, que almejam uma escola que realmente os acolha e mais do que isso, muito mais do que isso, os ensine.

Recebê-los é sempre uma alegria e um grande desafio. Cada um é único e necessita de um olhar voltado para a sua individualidade. Nossa primeira ação ao conhecê-lo é conversarmos com a família, avaliarmos o seu repertório e analisarmos em que contexto da escola esse aluno tem possibilidade de desenvolver melhor o seu potencial. Sim, é sempre a partir da avaliação do repertório do aluno e do apoio que necessita que definiremos os próximos passos a desenvolver. Essa é uma tarefa delicada, que envolve conhecimento, experiência e sensibilidade. Utilizamos práticas baseadas em evidências. Devemos tratar a todos, em suas especificidades. Isso é incluir. Tratar o diferente como se fosse igual é um grande desrespeito à sua condição. Cabe a nós, educadores, entendermos que a verdadeira Inclusão respeita e valoriza a diferença, buscando estratégias eficazes de ensino.

Ao longo desses anos, desenvolvemos estruturas de funcionamento escolar que oferecem ao educando oportunidades de desenvolvimento compatíveis com seu repertório cognitivo, social e acadêmico. O Sistema de Inclusão Monitorada foi constituído a partir de 1978, olhando-se para cada história como única.

Organiza-se em um tripé constituído por Currículo Adaptado, Estímulo aos Múltiplos Talentos (Teatro, Música, Dança, Artes Plásticas, Tecnologia, Educação Física) e apoio dos Especialistas (Psicologia Comportamental, Psicomotricidade, Psicopedagogia, Terapia Ocupacional). A Clyma Assessoria em Inclusão, constituída em 1985, é responsável pela implantação e o seguimento dos processos de Inclusão, junto ao nosso colégio.

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“A comunicação permeia todas as áreas da nossa vida. Falar de inclusão, sem considerar as necessidades de comunicação individualmente, seria pouco efetivo. Nesse sentido, fico muito feliz em observar a busca constante do Colégio Paulicéia no conhecimento de recursos mais e mais efetivos, que possam viabilizar efetivamente a comunicação de seus alunos.

Por alguns anos, me reuni com os funcionários do Colégio, sempre bastante interessados no sistema de comunicação de cada aluno/paciente que tínhamos em comum e isso sempre foi muito gratificante: poder contar com profissionais da educação, com disponibilidade para conhecer e entender mais sobre como cada aluno compreende e se expressa. Entretanto, no último ano, tive a honra de contribuir de uma forma mais ampla e essa experiência, ainda em fase de semeadura, tem sido realmente muito positiva. Participar da construção de uma comunidade comunicativa de verdade é ter a possibilidade de contribuir para um mundo melhor. Mais inclusivo, mais digno e respeitoso, porque, para mim é isso que o acesso à comunicação traz ao indivíduo: dignidade e respeito.

Parabéns e obrigada a todos os envolvidos nesse projeto tão lindo!

Parabéns e obrigada, Carmen, por essa busca incansável pela qualidade de vida dos alunos!”

ALESSANDRA BUOSI Fonoaudióloga especialista em Comunicação Alternativa

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Múltiplos talentos O Colégio Paulicéia traz em seu DNA a busca contínua de favorecer o desenvolvimento de seus alunos, em todos os aspectos do aprendizado.

Nossa experiência nos direciona para o fato de que as pessoas são inteligentes de diferentes formas.

A escola, historicamente, é vista como o lugar do desenvolvimento da inteligência acadêmica, mas o que poucos sabem é que desenvolver múltiplos talentos favorece não somente a habilidade específica, como leva ao aprimoramento cognitivo como um todo.

Com vasta experiência nas áreas de Teatro, Música e Dança, Culinária, Artes Plásticas, Esportes e Informática, observamos que o estímulo aos Múltiplos Talentos reverte em avanços na funcionalidade da aprendizagem, além de promover a autoestima e o bem estar.

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Destaque no Big Chefs Pauli 2019, Gustavo, do 2º ano do Ensino Médio B

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Um dos vencedores do The Instrument 2020, Arthur, do 3º ano do Ensino Médio B, acaba de ingressar no bacharelado de Engenharia Química na PUC - Campinas

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"Em 2012, aos oito anos de idade, ingressei no Colégio Paulicéia, na 3ª série do Ensino Fundamental. Era também o 3º colégio em que me matriculava.

O Paulicéia foi indicado aos meus pais, pelo Colégio em que estudei anteriormente, porque eu apresentava um comportamento "diferente" das crianças da mesma faixa etária, dificultando minha interação com elas. Aliás, este foi também o argumento usado pelo colégio onde fiz meu 1º ano do ensino fundamental e iniciei o 2º.

Lembro de todo o nervosismo que causei aos meus pais e, ao mesmo tempo, e a ansiedade em conseguir um colégio que entendesse meu comportamento e me proporcionasse uma convivência sadia. Minha mãe foi a primeira a visitar o Paulicéia e passar por uma entrevista. Em seguida, fui acompanhado pelo meu pai, para também passar por uma entrevista e conhecer as instalações.

Recordo-me de que, no primeiro momento, o que mais me chamou atenção foi o palco que havia na quadra. Eu amava teatro e vi ali uma atividade que eu gostava, sendo um diferencial para mim.

Finalmente meus pais conseguiram entrar em consenso com o Colégio e efetuaram minha matrícula. Começava ali uma nova fase em minha vida. Minha mãe diz que no início comecei novamente a apresentar comportamentos inadequados, mas desta vez, diante da experiência da equipe do Paulicéia, liderada pela diretora, Dona Carmen, não desistiram de mim como as anteriores. Dona Carmen, com toda sua experiência e convivência com crianças consideradas "diferentes" percebeu que o que eu necessitava era incentivo e atenção. Começamos seu método de “Combinados”, onde eu era incentivado a manter um comportamento adequado e assim, acumulava pontos que no final eram transformados em prêmios, combinados com meus pais, podendo ser

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desde passeios até presentes. Lembro-me de um desses presentes ter sido um relógio, que eu ainda não tinha. E uma das viagens foi um final de semana na praia. Com os Combinados, gradativamente fui mudando positivamente o meu comportamento, não apenas em sala de aula, mas também com meus colegas e em casa. Esse incentivo foi mantido durante, se não me engano, dois anos. Depois não houve a necessidade da aplicação deles, porque graças a eles e à terapia, que não posso deixar de citar, apresentei evolução e melhora no meu comportamento.

Durante todo esse período, adquiri confiança, apoio e incentivo em meus projetos, que tive a oportunidade de expor e a chance de aplicá-los no Colégio Paulicéia. Entre os principais projetos, destacam-se: The Voice Pauli e The Dance Pauli, que atualmente estão em sua 4ª edição consecutiva. Além dos projetos idealizados e apoiados pela equipe do Paulicéia, demonstrava também interesse em outras áreas do colégio, como por exemplo, colaborar na organização de eventos e outras questões administrativas.

Em 2019, muito provavelmente por conta deste meu interesse em envolver-me em assuntos relacionados ao Colégio, fui contratado como Primeiro Jovem Aprendiz do Paulicéia. Em 2020, com o fim do contrato de aprendizagem fui felizmente efetivado como Auxiliar Administrativo Júnior e não pretendo me desligar tão cedo deste Colégio, que me acolheu e entendeu minha dificuldade de integração. Sendo assim, quero me formar na 3ª série do Ensino Médio em

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2021 e se possível continuar fazendo parte desta equipe. Meus pais sentem muito orgulho de mim e estão felizes por terem encontrado uma instituição que compreendeu e soube lidar com aquele meu comportamento considerado "diferente". E eu também, sinto uma pontinha de satisfação, quando encontro alguém que presenciou, conviveu e/ou me conheceu antes do Colégio Paulicéia. Minha mãe sempre diz que o que eu precisava era um pouco de compreensão e sabedoria para lidar com meu comportamento. Sinto-me extremamente feliz e grato por toda ajuda que recebi desde meu primeiro dia no Colégio Paulicéia. Muito obrigado por não terem desistido de mim, como fizeram os colégios anteriores.

Agradeço em especial a Dona Carmen, que me acolheu e confiou na minha capacidade, desde o início. Agradeço a cada membro da equipe do Paulicéia que, de alguma forma, contribuiu também para meu desenvolvimento, formando o Thobias que sou hoje.

Obrigado pela confiança, apoio, ensinamentos, oportunidades e realizações proporcionadas pelo Colégio Paulicéia.

Enfim, muito obrigado por tudo e a todos"!

THOBIAS FERREIRA DE FRIAS 2º ano do ensino Médio B. É nosso Auxiliar administrativo Junior

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Enrico e Julio estudam no nosso Colégio, onde contribuem com os projetos de valorização dos talentos esportivos de todos os nossos alunos.

Julio Cesar Morais de Melo, aos 11 anos, não conhecia muito o basquetebol, mas se esforçou muito e se destacou como melhor jogador pivô e ala, conseguinEnrico de Paula Oliveira tem 15 anos, começou no SPFC Bas-

do o título de melhor jogador do Cam-

quetebol em 2017, treinando na categoria sub 12. Na ocasião,

peonato Paulista e Sul-americano.

tinha 1,85m e se interessou pelo esporte tendo obtido grande

Hoje no SPFC Basquetebol conquistou

sucesso. Campeão Estadual FPB 2018, da Série Ouro, Metro-

o Bi Campeonato Paulista e o Campeo-

politano FPB, Sul Americano de Basquete e do Torneio Início.

nato Sul Americano.

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A arte de representar

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"Nesta minha trajetória de vida, quantas vezes deparei-me com universos tão distintos e tão complementares como os destes meus dois Andrés. Como as faces de uma mesma moeda, realidades se constroem a cada “André” que chega, trazendo sua história, compondo nossa história. É gratificante acompanhar o crescimento de todos eles que, no dia a dia de nossa escola, se encontram, se compreendem, se ajudam.

Que venham mais Andrés"!

Carmen Lydia

André - Infantil 4

MEUS DOIS

André - Pré A

ANDRÉS 100

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Universo adulto

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O tempo passa muito rápido e nos impulsiona a buscar sempre novas alternativas de trabalho. E foi assim que, em 1992, constituímos o PTI – Programa de Trabalho Integrado, com o objetivo de atender os alunos que necessitavam de um currículo mais funcional e que os preparasse para a vida adulta.

Utilizando Metodologia embasada na Análise do Comportamento Aplicada, o PTI propicia o desenvolvimento da autonomia e independência dessas pessoas, possibilitando a aquisição de novas habilidades e comportamentos e promovendo melhor qualidade de vida.

Com uma equipe engajada e muita dedicação, o PTI dia a dia vem se tornando uma referência no atendimento de jovens e adultos com deficiência intelectual e com Transtorno do Espectro do Autismo.

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Bianca - aluna do PTI

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".

Antonie de Saint-Exupéry

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28 ANOS DE DEDICAÇÃO AO DESENVOLVIMENTO DO ADULTO COM DEFICIÊNCIA

Para comemorar seus 28 anos, o PTI inovou, mais uma vez e realizou um incrível Drive Thru de aniversário. A participação foi expressiva e todos se mostraram muito felizes com essa oportunidade de estarem juntos de pessoas tão amadas. A festa foi diferente, mas o calor humano permanece o mesmo de sempre.

Parabéns PTI!

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Preparar os filhos para o futuro, ao longo de sua infância e adolescência, é um desafio para os pais. No caso de jovens e adultos com deficiência intelectual, a jornada de seus responsáveis é ainda mais desafiadora: como habilitá-los para conquistarem mais autonomia, na vida diária e se socializarem?

RESIDENCIAL CLYMA MORADIA ASSISTIDA URBANA

nosso segundo lar

Caio, Daniel e Filipo aproveitam momento de distração em nossa sala de estar

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Filipo, nosso primeiro morador.

Participa desse programa desde 2016

A premissa deste programa é desenvolver cada um de nossos assistidos, para

Participam deste programa, moradores fixos e temporários, que frequentam o resi-

que moradores fixos do Residencial Clyma Moradia Assistida Urbana e os demais

dencial Clyma Moradia Assistida Urbana, em estadia/hospedagem ou hospedam-se

participantes do curso adquiram habilidades que os ajudem a ter mais autonomia

no residencial, durante o período em que frequentam o programa. Os participantes

na vida diária, respeitando-se sempre as limitações e capacidades de cada um”,

seguem a mesma rotina de atividades dos moradores do residencial, onde ficam

diz Francisca de Souza Maciel, pedagoga e coordenadora da Moradia Assistida.

sob os cuidados de profissionais da saúde, pedagogos, psicólogos e outros espe-

O programa adota o conceito de curso livre, que não precisa utilizar necessa-

cialistas que prestam atendimento personalizado para o desenvolvimento do mora-

riamente o mesmo padrão para todos. “O curso livre nos permite trabalhar com

dor ou frequentador da moradia.

cada participante, de maneira específica. E isso é determinante para seu pro-

“Em nossos encontros são criadas situações rotineiras para que todos os participan-

gresso individual e o desenvolvimento do assistido nas esferas psicoemocio-

tes, jovens ou adultos, obtenham êxito. E os preparamos para isso, orientando cada

nais”, explica a coordenadora.

um a superar dificuldades, na rotina diária”, diz Francisca Maciel.

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ACADEMIA E PILATES

SUÍTE

“Ensinar os participantes do Programa Moradia Assistida não é como ensinar matemática, em que o resultado tem que ser o mesmo para todos. Cada um desenvolve a autonomia a seu tempo” FRANCISCA DE SOUSA MACIEL - Coordenadora

A coordenadora exemplifica: “Diante de uma situação corriqueira, em que um de nossos assistidos derrama, involuntariamente, um copo d´água, não nos antecipamos em solucionar o problema para ele. Em vez disso, o orientamos a resolvê-lo com calma, passo a passo, pois é fundamental que ele adquira habilidades para lidar com cada situação do cotidiano, de maneira tranquila e segura.

Nosso objetivo é auxiliar cada um de nossos assistidos a se tornar mais independente e sentir-se satisfeito por suas conquistas e superações”.

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CONTEMPLANDO A DIVERSIDADE A Ser Especial profissionalizou-se.

Como nossos alunos que, depois de formados, seguem para novas conquistas, esta instituição, que estava mais vinculada ao colégio, conquistou independência, ganhou identidade própria e expandiu-se.

Há todo um caminho para essa passagem “A Ser Especial foi constituída em 2002, por minha mãe, Carmen Lydia, realizando seu sonho de criar oportunidades de trabalho para alunos com deficiência, que estudavam no Paulicéia”, diz Mario Cesar Trunci de Marco, atual presidente da instituição.

Embora já existisse a Lei de Cotas, em nosso país, nada acontecia, efetivamente. Foram anos de muita luta, até que, em 2007, com o Projeto Somar, no Citibank, tivemos a oportunidade de mostrar que pessoas com deficiência intelectual podem ser eficientes, quando devidamente orientadas e respeitadas.

“Em 2013, contratamos o consultor Jorge Gonçalves, especialista no terceiro setor, que nos mostrou o caminho para a profisMARIO CESAR TRUNCI DE MARCO, PRESIDENTE DA SER ESPECIAL

sionalização da Ser Especial. Três anos depois, passamos a atuar como OSCIP -- Organização da Sociedade Civil de Interesse Público”, relata Carmen Lydia, que presidiu a instituição desde sua fundação até 2019 e hoje, acompanha esse lindo trabalho, como diretora técnica.

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Ser protagonista da inclusão MARIO CESAR NO EVENTO COMEMORATIVO DO 17º ANIVERSÁRIO DA SER ESPECIAL

“Com a profissionalização da Ser Especial, iniciamos nossa caminhada, de maneira efetiva, para a construção de uma instituição forte, comprometida com a valorização da diversidade e promovendo a inclusão, no mercado de trabalho, de pessoas que compõem o amplo leque das minorias sociais”, enfatiza Mario Cesar.

Esta organização social está disposta a fazer a ponte entre o poder público, empresas e sindicatos, com o objetivo de fortalecer a Inclusão, nos diversos segmentos sociais. Para tanto, contamos com duas unidades em São Paulo, uma no Rio de Janeiro e filiais em Caxias, Belo Horizonte e Teresina, além de parceiros em Salvador e Fortaleza. Ao todo, já incluímos mais de 2000 pessoas com deficiência, no mercado de trabalho. Entre elas, mais de 100 são alunos do Colégio Paulicéia.

INCLUSÃO NO MERCADO DE TRABALHO

“Mais de 2000 pessoas com deficiência foram incluídas no Mercado de Trabalho. Entre elas, mais de 100 são alunos do Colégio Paulicéia”.

SELO DA EMPRESA AMIGA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

“Quando sensibilizamos um número cada vez maior de pessoas, o preconceito diminui e a sociedade se torna

MARIO CESAR

mais justa” JORGE GONÇALVES JORGE GONÇALVES E MARIO CESAR

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“Nós não incluímos. Nós promovemos a inclusão, sensibilizando as organizações e o próprio Governo, no sentido de reconhecer o valor de todas as pessoas”, esclarece o consultor Jorge Gonçalves.

Uma equipe de setenta técnicos mobiliza-se nessa sensibilização, além de dar apoio, suporte e orientação à empresa e à pessoa a ser incluída no mercado de trabalho. “Uma das diretrizes da Ser Especial é que possamos sensibilizar também a sociedade, investindo o que for necessário para atender os excluídos. Quando sensibilizamos um número maior de pessoas, o preconceito diminui e a sociedade se torna mais justa”, conclui o consultor.

DA ESQUERDA PARA A DIREITA, GUSTAVO MARIN, GUSTAVO J. MARIN WILCKE, JOAQUIM BEZERRA FILHO E CARMEN LYDIA DE MARCO

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GUSTAVO MARIN

uma história de oportunidade e superação

Gustavo, desde bem pequeno, estudou no Colégio Paulicéia, até concluir o Ensino Médio, em 2011. Um ano depois, participou do Programa de Qualificação Profissional, da Serespecial, sob tutoria de um psicólogo especializado, de quem recebeu orientação comportamental e profissional. O objetivo desse programa foi o de promover oportunidades de ensino funcional e de autonomia e independência, além de aprimorar habilidades, por meio de vivências práticas, adequação comportamental e desenvolvimento da postura profissional. Em abril de 2013, Gustavo iniciou sua primeira experiência de trabalho, no Paulicéia, como assistente administrativo. Nessa função, desempenhou várias atividades. Entre elas, atendimento telefônico, transferência de ligação entre ramais, fotocópia, entrega e retirada de material, recados e/ou documentos entre os setores, além de verificação e reposição de papéis na impressora, digitação de listas e de pequenos textos e digitalização, organização e arquivamento de documentos. Neste ano de 2020, completou sete anos de trabalho, repletos de aprendizado e crescimento profissional.

Parabéns, Gustavo! Que muitas conquistas e vitórias sejam somadas ainda à sua história de sucesso!

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“A Ser Especial foi constituída em 2002, numa época em que não se falava de Inclusão no Mercado de Trabalho de Pessoas com Deficiência Intelectual.

Foi um longo e árduo percurso para chegarmos onde nos encontramos hoje.

Durante toda essa trajetória, a minha grande companheira foi a Emília por quem nutro uma imensa gratidão.

Estivemos juntas na Ser Especial até 2019 e permaneceremos conectadas sempre unidas pelo mesmo ideal.”

EMÍLIA AUYAGUI Psicóloga e psicopedagoga Especialista em informática aplicada à Educação

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Escola de música

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STAGE ONE Música para todos

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A Stage One é um espaço preparado para receber nossos alunos em atividades voltadas a dois objetivos: O primeiro refere-se ao fato de utilizarmos a Música como um meio de realizar sonhos.

Nossos jovens encontram-se semanalmente e organizam, sob orientação da Musicista Vanice Camargo, o tradicional Show de Talentos.

São momentos mágicos que revertem em fortalecimento da autoestima, além de diversão compartilhada com familiares e amigos.

O segundo objetivo é promover o aprendizado dos diversos instrumentos, assim como musicalização para os menores e o Canto para todos. Com metodologia dinâmica, a Stage One promove o aprendizado musical, respeitando a individualidade e o interesse de cada um.

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Caio Dutra, do PTI, desenvolve seu talento na bateria

Vitor Baraldi 3º Ano do Ensino Médio A

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As cores do Colégio

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AS CORES DO COLÉGIO

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Neste ano, o Colégio Paulicéia mu-

tão. Também acrescentei um pequeno

dou o visual. Além do tradicional azul e

triângulo verde ao logotipo da escola,

branco, a fachada do prédio se renova

reforçando esse equilíbrio e a esperan-

com o vermelho dos gradis e o amarelo

ça. Esse logotipo permaneceu até pou-

da nova torre que se ergue, protegen-

co mais de um ano, quando retiramos o

do a plataforma elevatória. A escolha

preto e resgatamos a energia estimulan-

de cada cor de nossa história nunca foi

te do vermelho. Entre outros atributos, o

aleatória. “O primeiro logo do Paulicéia

vermelho mobiliza as emoções que ins-

trazia as cores da bandeira do estado

tigam e aceleram a tomada de atitude e

de São Paulo”, relembra Carmen Lydia.

o dinamismo.

Escolhido por minha mãe, que dirigiu o

Na comemoração dos 60 anos, pensa-

colégio por quarenta e dois anos, o pri-

mos no amarelo para a torre da platafor-

meiro logo unia as sensações estimu-

ma elevatória, por ser uma cor que alude

lantes do vermelho à clareza do branco

às ideias inovadoras, à informação, à in-

e à formalidade do preto. Quando assu-

teligência e à tecnologia, além de estimu-

mi a direção geral da escola, em 2002,

lar a criatividade, o idealismo, o ânimo e o

substituí o vermelho pelo azul, mais plá-

saber. E foi com muito ânimo, idealismo,

cido e harmonioso, que nos dá uma cer-

criatividade e tecnologia, que instalamos e

ta sensação de equilíbrio e confiança.

pusemos para funcionar o ensino on-line.

Intuitivamente, escolhi a cor certa, pois

Nossa torre amarela simboliza esta nova

o que eu precisava, naquele momento,

era na educação, tanto no cenário mundial

era que todos confiassem na nova ges-

quanto no Paulicéia em particular.

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Palavras dos pais

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“O Alexandre estuda no Colégio Paulicéia, desde que iniciou sua vida acadêmica. Temos muito orgulho dessa trajetória, pois o Alexandre sempre foi muito bem orientado pelos professores, coordenadores e pela direção.

O Paulicéia sempre se preocupou em integrar as necessidades de cada aluno, e sempre pudemos participar, ativamente, das atividades e ver de perto sua evolução. O Paulicéia ensinou o Alexandre a ser inclusivo com as diferenças e esse impacto ocorreu em toda nossa família, com o Alexandre nos ensinando e também com a nossa convivência no Paulicéia.

Parabéns a todos pela dedicação, comprometimento, educação e carinho com todos."

ROBERTA TRIPARI mãe do Alexandre Tripari ( 3º ano do Ensino Médio B)

“Inclusão, competência, profissionalismo e dedicação estão nas fundações do Colégio Paulicéia. Meu filho tem autismo e estudar no Paulicéia foi muito positivo para o seu desenvolvimento, assim como para o meu.

Participamos de encontros, vivências, eventos, cursos e palestras excelentes. A convivência saudável entre todos (alunos, equipe e famílias) nos propiciou viver momentos inesquecíveis e transformadores. E além de tudo fizemos também grandes amizades!

Parabéns, Paulicéia, pelos seus 60 anos e muito, muito obrigada!"

“Paulicéia para mim sempre foi parceria, flexibilização, acolhida.

Em nossa luta diária, é natural que eventualmente aconteçam situações inesperadas e que tenhamos que rever as rotas previamente traçadas, o nosso plano inicial. Todas as vezes que enfrentamos situações assim, no Paulicéia, pudemos contar com uma postura profissional por parte da escola. Na verdade, essa postura sempre foi além do profissional, uma postura compreensiva e acolhedora.

Apesar de todas as batalhas, e tive muitas, nunca me senti só. Sempre tive o olhar carinhoso da Carmen e da equipe buscando a melhor saída para cada situação enfrentada.

Sou muito, muito grata por isso! Tive experiências em outras escolas, antes do Paulicéia, mas depois que chegamos aqui, e lá se vão seis anos, pude ter paz.

Sempre que me exaspero, a Carmen me traz uma visão de que vai dar tudo certo, de que os desafios não precisam ser tão pesados assim se tivermos um pouquinho de boa vontade.

Meu enorme agradecimento a toda a equipe.

Minha vida é muito mais fácil porque tenho vocês.

Parabéns, Paulicéia pela linda história escrita até hoje.

Que sejam muitos os aniversários dessa escola!”

ROSANGELA RESENDE MOREIRA mãe do Caio Brandão ( 2º ano do Ensino Médio B)

ANDREA COIMBRA MUOTRI Mãe do Aluno Ivan

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"Incentivar o estudante a se expor a situações que contemplem suas maiores habilidades, pode ser fundamental para o fortalecimento de sua autoestima e, consequentemente, para a superação de seus maiores desafios. Iniciativas como o "Big Chefs Pauli" são ferramentas poderosas para o treino de habilidades motoras e cognitivas, mas sobretudo para o desenvolvimento e fortalecimento de habilidades socioemocionais. Criar situações que propiciem, ao estudante, o reforço positivo, por sua participação e bom desempenho é papel da Educação, bem como oferecer novas possibilidades de experiências para aqueles que ainda precisam se explorar.

Em última análise, é também, oportunidade de autoconhecimento.

Obrigada por mais essa, Pauli!"

"O que falar do Colégio Paulicéia e dessa sensacional direção? Só tenho elogios e agradecimentos a tecer! Faz um ano que meu filho ingressou a essa escola e vem se desenvolvendo muito bem. Ele passa 12 horas dentro da instituição, pois é o tempo que fico no trabalho. E encontrar um lugar tão diferenciado e acolhedor como esse, fez uma diferença imensa em nossas vidas. Ele se sente feliz e eu me sinto segura em deixá-lo em tão boas mãos. O trabalho dos docentes e da coordenadoria é fenomenal. Sinto uma gratidão profunda por todo o apoio que recebemos de todos vocês, em todos os sentidos. Jamais esquecerei todo empenho e carinho dispensados a nós.

Gratidão! Gratidão! Gratidão"!

LUCIANA DUTENHEFFER

THAIS DUQUE ESTRADA, mãe do Gustavo Duque Estrada Gibrail

"Olá! Sou Silvia Grumach Falcão, mãe dos ex alunos Marcelo Grumach Falcão hoje com 40 anos e Rodrigo Grumach Falcão hoje com 38 anos, ambos foram alunos do Peninha Branca. Ahhhh foi uma época maravilhosa na vidas deles.

O que eles contavam sobre a escola é que os passeios eram deliciosos. As comemorações de final de ano eram muito aguardadas, pois subir num palco era muito legal. Ahhh e o parquinho com areia, escorregador… Muito bom. O banco onde eles nos aguardavam era uma coisa que me marcou muito, pois era com alegria que eles tinham muitas novidades para me contar.

Enfim foi uma escola infantil onde eles foram muito felizes. Obrigada a vocês"!

SILVIA GRUMACH FALCÃO

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Mãe do Lucas, do infantil 4

“Meus dois filhos iniciaram a vida escolar, no Colégio Paulicéia. O Gabriel foi alfabetizado e terminou o fundamental 1, no Colégio. O nosso primeiro ano foi em 2008 e o primeiro contato foi com a Prô Cida, um ser iluminado, que nasceu para ensinar e cuidar dos nossos filhos. Aliás, Prô Cida é alma do Colégio. O João Vitor ficou até o final do infantil. Professores ótimos, que vamos levar pra sempre nas nossas vidas: Gi, Thais, Angelica e uma em especial, pelo seu amor e dedicação pela educação e a doçura em ensinar, Prô Sandra. Mas o mais importante acredito ser a inclusão no Colégio Paulicéia, que fez meus filhos se tornarem seres humanos melhores e aprenderem a respeitar e admirar as diferenças. E, é claro, não poderia deixar de mencionar a Dona Val, mais uma pessoa querida, muito dedicada e de grande importância no Colégio. Enfim, foram nove anos muito importantes e de grande aprendizado em nossas vidas.

Parabéns a todos!”

LUCIANA mãe de Gabriel e João Vitor Bassuruca

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O QUE O PAULICÉIA SIGNIFICA NA VIDA DO SEU FILHO E DE SUA FAMÍLIA? “Essa pergunta até emociona. O Thiago entrou no Paulicéia em 2018.

Até então, ele estava numa escola que, apesar de muito bem intencionada e ter oferecido a ele muito amor (sou muito grato a eles por isso), faltava algo com que ele se identificasse. Ele se sentia diferente dos outros, e percebemos que isso o deixava triste e desmotivado. No Paulicéia, desde o início, ele se encontrou. Apesar de algumas adaptações mais difíceis, no início, por conta da alteração de rotina, em pouquíssimo tempo ele se sentiu acolhido e participante de um processo de inclusão de verdade. Sempre motivado pela forma correta com que a escola age com os alunos, ele fica realizado ao participar das atividades, aulas, passeios, eventos e tudo que se refere à escola. É nítido que ele não só gosta da escola, mas gosta de ESTUDAR. Isso é gratificante demais. Agradeço todo o empenho e dedicação que a escola tem para com ele e todos os alunos, cada um com sua particularidade. O significado da escola, na vida dele e de nossa família, é que o PAULICÉIA foi um divisor de águas.

Meu sentimento é de gratidão, esperança, fé e muita alegria em ver que o Thiago está feliz na escola. E se ele está feliz, estamos felizes!”

Pais do Thiago, do 1ª ano do Ensino Médio A

"A escolha do Paulicéia, como colégio, para o Sérgio foi a decisão mais acertada que tomamos. Não é só sobre educação. O colégio se mostrou a referência mais segura disponível para compreendermos um pouco melhor o mundo indecifrável de um adolescente com TEA. Aprendemos com a escola a respeitar o tempo de desenvolvimento individual, sem deixar de desafiá-lo a progredir. Notamos um claro preparo para adaptar materiais, favorecendo o aprendizado individual e coletivo, preparando-os, da melhor forma, para a vida. O respeito faz parte do DNA da escola. O ambiente escolar do Paulicéia é um oásis em um mundo tão carente de equilíbrio entre compaixão e profissionalismo. Ao entrar na escola, pela primeira vez, vemos crianças e adolescentes convivendo. Não são todos iguais. Isso chama a atenção no primeiro contato. Mas o que impressiona é que, nesse mundo à parte, todos se respeitam a ponto de as diferenças não serem sequer notadas por alunos, professores e funcionários. Aliás, talentos individuais são rapidamente percebidos e valorizados ali. Eu digo que o Paulicéia torna possível o relacionamento com o meu filho, não porque não tivéssemos um bom relacionamento antes, mas porque o colégio expandiu os horizontes e elevou as possibilidades de convívio, de tal forma, que não consigo imaginar como seríamos sem a contribuição da escola. Em um ano de comemoração tão marcante para o colégio, enfrentamos juntos um dos momentos mais desafiadores para a nossa sociedade. Em tempos de distanciamento social, mais uma vez, a escola se mostrou ágil em se adaptar e manteve-se próxima e presente em nossas vidas, oferecendo sempre o melhor. Exatamente no início desse ano letivo, tão emblemático para todos nós, me lembro que deixei meu filho na escola no primeiro dia letivo do ano, com ele correndo para a quadra, feliz. Ao virar as costas eu ouvia a diretora da escola recebendo pessoalmente os alunos, dizendo: “Vocês estão em uma escola que ama vocês.” Segui para o meu dia com a certeza reforçada de que acertamos ao matricular o Sérgio ali."

BRUNO BRUHNS, Pai do Sérgio Bruhns Pellegrino

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Um lugar, um lar Já estive ali diversas vezes, Mas hoje adentrei como se fosse a primeira.

E ao invés de incontroláveis vozes, Deparei-me com um silêncio à beira.

Em cada detalhe naturalmente esbanjado, O amor de quem constrói a cada dia Um projeto social arrojado e engajado.

Repleto de coragem, Fé e Ousadia.

Ao mesmo tempo que atormenta, acalma. É uma sensação de preenchimento do vazio Ainda que não se enxergue uma vivalma Ali está a energia plena de um labor sadio.

Concentrar tudo isso em um só lugar, É preciso além do amor, muita maestria Para encaixar cada peça na correta simetria E às ventanias, nunca desmoronar.

Na verdade ali nunca para e nunca parou Talvez respirar um pouco do silêncio Seja o alimento que o universo preparou para mais um ciclo Juvêncio

A morada de pessoas sensíveis, O lar de uma educação inclusiva, O Cerne de histórias indestrutíveis, O Fulcro de uma geração sucessiva.

Senti em cada degrau das escadas, A firmeza dos passos dados.

Em cada uma das especiais salas de aula, O compromisso com quem ali tem estudado.

Assim, defino este lugar, Que apesar de ter conhecido ontem É como se fosse a extensão do meu lar.

JOAQUIM BEZERRA FILHO, pai do André, do Pré A

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A RESPOSTA DO PAULI À PANDEMIA

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Tudo caminhava para que as aulas presenciais e as

adotado tão rapidamente e em caráter emergencial

ferramentas digitais, criadas para a aprendizagem, se

quando, cerca de um mês após o início do ano letivo

unissem, em um futuro próximo e repaginassem, defini-

de 2020, fomos surpreendidos pela pandemia da gripe

tivamente, o modus operanti de ensinar.

causada pelo covid-19 (o novo coronavírus, identificado

O que não prevíamos era que o ensino online fosse

no ano de 2019).

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“O mundo parou, atônito” Para registrar o momento atual de nossa história, pontuamos aqui, aos futuros leitores, este período atípico, de abrangência planetária. Tudo começou na China, de onde o novo coronavírus espalhou-se pela Europa e de lá, para o resto do mundo. Em nosso país, esse vírus teria chegado da Itália, de avião, hospedado em um passageiro brasileiro. O Brasil, a exemplo de outros países, adotou a quarentena, uma medida preventiva de isolamento social, para impedir que o vírus se espalhasse em progressão geométrica.

No dia 23 de março, as escolas começaram a ser fechadas. São Paulo foi a primeira cidade a adotar o isolamento social.

Nossos alunos, o corpo docente e os demais trabalhadores do colégio: todos voltamos para casa, sem data para retornar. Como cumprir o currículo escolar?!

“A ideia animou a todos. A plataforma Google for Education poderia ser utilizada para a realização de trabalhos em grupo e para aulas em formato virtual, além de nos ajudar com outros recursos”.

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Já estávamos preparados No início de 2019, Gustavo Daniel Blank, supervisor e gestor geral de nosso setor de Tecnologia da Informação (T.I.), anunciou a novidade: estava procurando fechar parceria com a plataforma de ensino Google for Education. “A ideia animou a todos. Essa plataforma poderia ser utilizada para a realização de trabalhos em grupo e para aulas em formato virtual, além de nos ajudar com outros recursos”, diz Cinthia Gabriela de Souza Lima Pires, coordenadora do setor de T.I. (Tecnologia da Informação) e professora de informática do colégio.

Gustavo cuidou de obter as licenças e implantar a plataforma de ensino. Cínthia poria a plataforma em prática, nas salas de aula, além de ensinar, ao restante do corpo docente, como utilizá-la.

Nossos recursos multimídia já haviam sido ampliados, com a instalação de três lousas digitais, além de projetores e telões em todas as salas de aula. Com o isolamento social obrigatório, o ensino remoto (online), nas escolas, foi a solução viável. Nossos alunos e professores adaptaram-se prontamente a esse formato emergencial de ensino.

Os professores, reinventando-se para vencer mais um desafio da Educação. Os alunos, demonstrando interesse, envolvimento e obtendo bons resultados. A presença dos pais foi providencial, especialmente no acompanhamento das turmas do Ensino Infantil e no Fundamental 1.

Todos nos surpreenderam.

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Frente a uma realidade adversa como esta de isolamento social, o Paulicéia conseguiu manter bases afetivas e cognitivas, inclusive com as crianças de mais difícil aprendizagem.

Em muitas delas, obtivemos sucesso.

Os professores deram suas aulas, a carga horária foi cumprida, a matéria dada, os alunos mantiveram-se conectados com seus colegas de classe e amigos. E tudo isso favoreceu a manutenção da rotina escolar.

Os pais tiveram a oportunidade inusitada de poder entrar com os filhos na sala de aula virtual e acompanhar as aulas com eles, entender como é o professor, como transmite conhecimento, a paciência que tem, o carinho e a atenção que dedica ao aluno. Muitos pais agradecem por essa oportunidade.

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Guilherme do 4º Ano A e sua mãe Andréa

“E pensar que em nossas reuniões de professores, dos anos anteriores, brincávamos dizendo que seria ótimo se os pais de nossos alunos pudessem passar uma semana conosco. O que não prevíamos era que isso aconteceria, súbita e diariamente, neste ano de 2020, estreitando ainda mais os laços entre a escola e a família”, diz a diretora Carmen Lydia.

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Professora Heliana, Língua portuguesa

Home office com amor Nossos professores estiveram presentes e empenhados, durante todo o período de isolamento social, para que seus alunos pudessem seguir aprendendo e se desenvolvendo.

Professor Marco Antônio, Educação física

Professora Valéria, 4º ano B e mediadora do 6º ano B

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Palavras da nossa equipe

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"O Paulicéia faz parte da minha vida, desde que me entendo por gente.

Nasci e cresci em Minas, mas por fazer parte da família, até o uniforme do Peninha Branca eu tive. Compartilhava das histórias a cada férias que vinha visitar meus padrinhos e primos. Participava das festas juninas, formaturas e festas de encerramento. Houve uma época em que minha mãe trabalhou com fabricação de blusas de lã e lá estava o Paulicéia de novo em minha vida. Mamãe fez muitos agasalhos pretos com as iniciais em vermelho. Eu também ajudei, muitas vezes, no vai e vem da máquina. Fui crescendo e tenho em minha lembrança a cena nítida de, à noite, após o jantar, a Carmen espalhar uma infinidade de papéis sobre a mesa e trabalhar até tarde. Eu achava aquilo o máximo! Como ela conseguia?

No Ensino Médio, vim para São Paulo fazer o teste vocacional com ela e adivinhem? A Psicologia era o meu destino. Desde o início da faculdade de Psicologia, ainda em Minas, me apaixonei pelo trabalho com crianças com deficiência e sua inclusão na escola regular. Fui acompanhante terapêutica de várias crianças até o final de minha formação e a Carmen era minha inspiração. Na minha pretensão quase adolescente, eu dizia que, se eu chegasse à metade do que ela é profissionalmente, eu estaria satisfeita.

Em 2002, me casei e me mudei para São Paulo. Definitivamente, minha vida se unia, de vez, ao Paulicéia. Fiz de tudo um pouco, nesses meus 18 anos de escola: fui crescendo profissionalmente, aprendendo muito e hoje, com muito orgulho, sou vice-diretora. O tempo foi passando e a maturidade foi me mostrando que, ao contrário do que eu pensava lá no começo, se eu conseguir alcançar 1/8 da sabedoria da Carmen, já estarei satisfeita. É um orgulho muito grande, para mim, fazer parte da família Paulicéia. Ter minhas filhas crescendo em um ambiente inclusivo, em uma escola que enxerga cada um de seus alunos nas suas particularidades e individualidades, me dá a certeza de que elas serão seres humanos muito melhores.

Não me canso de agradecer aos meus padrinhos, Celso e Carmen, por este privilégio e, podem ter certeza que, no que depender de mim, o legado será levado por mais 60, 60, 60..."

FLÁVIA D´AVILA ROSSI DE DÉO Psicóloga; Psicopedagoga; Graduanda em Pedagogia/Vice Diretora

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"Por que somos tão diferentes e especiais, no Pauli?

Porque, todos os dias, aprendemos sobre igualdade. Aqui pulsa a paixão colorida e divertida em ensinar e aprender. Grandes colégios são geridos por grandes famílias. A família Pauli agrega o seu maior valor em nos ensinar a ser diferentes, respeitosos, intensos, verdadeiros, éticos e atuantes no mundo.

Congratulações pelos 60 anos, à querida família Trunci De Marco e a todos os seus colaboradores, diretos e indiretos, e principalmente, pelo diferencial educativo de tantas décadas de ensino. Uma saudação especial aí no céu, à querida Dona Juracy, que tornou tudo possível, concreto e belo em termos educacionais e que, com o seu legado, inspira tantos e tantos educadores pelo mundo e tantas outras instituições de ensino que se valem deste exemplo educacional.

Congratulações e agradecimentos especiais à Carmen Lydia, que torna nosso mundo diferente, verdadeiro, colorido e único!

Um "lambibeijo" ao nosso apaixonante mascotinho Boris!

Feliz 60 anos, Colégio Paulicéia e querida Família Paulicéia.

Muita paixão, amor e orgulho!"

ANNA MARIA BARTHOLI Professora de Filosofia e Sociologia

"Parabéns Paulicéia pelos 60 anos…. guardo com carinho todos os momentos que vivi e vivo aqui".

ANA CLAUDIA S. BRUNO DE PAULA Psicóloga e Analista do Comportamento

"O Colégio Paulicéia foi fundamental para a minha formação como profissional, cidadã e ser humano.

Lá iniciei minha jornada aos 17 anos e não poderia ter feito melhor escolha! Descobri minha vocação na área da educação, meu amor pelas crianças, sensibilidade com as inclusões e potencialidades a serem desenvolvidas.

Passei “pelas mãos” de diversos profissionais que me moldaram e contribuiram para me tornar a pessoa que sou hoje.

O colégio Paulicéia é a minha segunda casa. Não é apenas o meu local de trabalho, é o lugar onde me sinto acolhida, reconhecida, valorizada e amada. O lugar onde eu deixo o meu filho, meu bem mais precioso, de olhos fechados, pois tenho a certeza de que ele estará sempre bem amparado e cuidado.

Obrigada por acreditarem em mim! Por me oferecerem tantas possibilidades de crescimento. Por me ensinarem a estimular os sonhos dos nossos pequenos e por me ajudarem a concretizar os meus.

São 14 anos de histórias. De afeto, sorrisos, ensinamentos, lutas e vitórias. De trocas de experiências e sensibilidade. De amor, MUITO amor. Eu só tenho a agradecer a todos os profissionais, pais e alunos por transformarem a minha vida e darem um sentido a ela. E que venham mais 60 anos! Estou ansiosa pelos novos desafios e descobertas. Pelas novas vidas que irei tocar e por todo o aprendizado que receberei de volta ao fazer isso.

Obrigada por enxergarem a educação com um olhar diferenciado e por me ensinarem a perceber a importância dos pequenos momentos.

Vocês fazem a diferença"!

ANGÉLICA VICENTINI

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Professora do Infantil 4 e Mediadora do 9º Ano B

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"Sou Maria Aparecida Valeriano e este é um assunto que eu gosto muito de comentar. Fui aluna do Colégio, cursei o sexto, sétimo e oitavo ano. Comecei em 1977, quando a sede do Colégio ficava na Rua Estêvão Baião. Estudava no período da manhã e, à tarde, auxiliava professores. Quando terminei o ginásio, conforme se chamava na época, fui para o colegial. Com muito apoio da Dona Juracy, consegui estudar no Princesa Isabel, em Moema.

Trabalhava período integral, no Paulicéia, e estudava à noite. Terminei o Colégio e segui adiante, com muita ajuda da Dona Juracy, partindo para o magistério. Foram cinco anos de muito aprendizado. Dona Juracy me ajudou, não só financeiramente, como na orientação dos estudos. Ela chegou a participar de reuniões dos professores, para saber como eu ía nos estudos. Me formei no magistério e comecei a dar aula no Paulicéia, onde eu já trabalhava auxiliando os professores, especialmente na Educação Infantil. Sempre levei meu trabalho muito a sério, o que me trouxe grandes alegrias. Sou muito amada por todos e só tenho a agradecer por tudo. Cursei pedagogia na faculdade UNICID. Participei de dezenas de cursos, Pós pelo CENAED. Deixo aqui meus agradecimentos aos diretores do Colégio.

Estou completando 43 anos de Paulicéia e só tenho a agradecer a todos os meus colegas de trabalho. Equipe maravilhosa, que só me faz crescer dia a dia. Obrigada, é um prazer participar deste grupo.

Sou chamada, carinhosamente, de Prô Cida."

MARIA APARECIDA VALLERIANO Magistério e Pedagogia; Pós graduação em Contação de Histórias; Coordenadora do Infantil

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"No Paulicéia cresci, amadureci, vivi. Confiei a educação dos meus filhos e me dediquei por tantos anos. Acompanhei muitas das evoluções desses 60 anos.

Ainda me lembro da primeira vez em que o Paulicéia me abriu as portas. Portas essas que jamais se fecharam. Por tantos anos, muitas pessoas acompanharam parte do meu ciclo no Paulicéia e cada uma delas contribuiu para que me tornasse a profissional que sou hoje.

Sou grata por toda a confiança que o Paulicéia dedica a mim e retribuo, com a mesma dedicação.

Voe longe, Paulicéia e continue fazendo história na vida das pessoas!

Aos 60 anos, as minhas sinceras felicitações!"

"Iniciei minha história no PTI, em 2011, como recepcionista e desde então tenho aprendido dia a dia o que é amar um trabalho. Aqui pude vislumbrar um leque de novos aprendizados na minha vida. Poder acolher e atender com excelência as famílias com seus filhos já adultos é um desafio e ao mesmo tempo uma grande alegria em nossos corações. Saber que podemos fazer a diferença para esse público é gratificante. Desde então, meu crescimento profissional e pessoal não parou e rege meus princípios de vida. Direcionei-me para área da Pedagogia e me sinto honrada em poder assumir o cargo de vice-coordenadora do PTI e por continuar esse processo de aprendizado, que a vida me proporcionou.

Sou grata aos meus diretores Carmen Lydia, Mario Cesar e Coordenadora Francisca Maciel, que sempre me incentivaram a buscar maiores conquistas".

CRISTINA TRAVASSOS MACIEL Pedagoga, Vice-Coordenadora do

HELENA MILANESI

Programa de Trabalho Integrado

Secretária da Diretora

"Gratidão, essa é a palavra que resume o que sinto pelo Colégio que meu a rica oportunidade de crescimento pessoal, de aprender mais e de um mundo de possibilidades e diversidades.

Quero agradecer, do fundo do meu coração.

Obrigada, Colégio Paulicéia e que 60 anos sejam pouco para promover aprendizado e crescimento pessoal a todos os alunos, colaboradores e familiares que passaram pelo colégio".

"Falar do Colégio Paulicéia é uma honra. Agradeço pelo apoio e carinho. Fazer parte desta equipe (família) maravilhosa, com uma direção fantástica, é um privilégio, sou muito feliz.

Quero parabenizar, pelos 60 anos e desejar sucesso sempre ao Colégio Paulicéia com imensa satisfação".

GILSELENE D. B. DA SILVA Professora do Infantil 1

DEISE FRANCO

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Mediadora

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"Um Colégio que tem todo o meu respeito e minha admiração, me recebeu como estagiária e a minha filha como aluna, com um imenso carinho. Aos poucos, fui me apaixonando por todo o trabalho realizado pelo Colégio, o que contribuiu muito para o meu desenvolvimento profissional e para minha evolução como ser humano. O Paulicéia desperta o meu interesse em evoluir e me aperfeiçoar sempre, para executar cada dia melhor o meu trabalho. São 60 anos de muito trabalho, profissionalismo, uma dedicação e um comprometimento admiráveis.

Tenho um orgulho imenso em fazer parte desta família.

Obrigada, por tudo e PARABÉNS PAULICÉIA!" ROBERTA AMORIM DOS SANTOS Graduada em Psicologia e Pedagogia; Pós graduada em Educação Especial e inclusiva e cursando Análise do comportamento Aplicada.

Professora e Coordenadora Módulo AP

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"Paulicéia, seis décadas, milhares de alunos formados com muito amor, respeito e solidariedade.

Sinto muito orgulho por fazer parte dessa família e saber que, de alguma forma, contribuí para que iniciemos a sétima década do Colégio, fazendo o que sabemos fazer de melhor: formar homens e mulheres prontos para transformar o nosso mundo em um lugar cada vez melhor, para viverem seus sonhos."

VALÉRIA GANAN CARVALHO Professora do 4º ano B e Mediadora do 6º Ano B

"Quero parabenizar o Colégio Paulicéia pelos seus 60 anos de muita história, conquista e trajetória. Fico honrada em fazer parte dessa equipe que é parceira, talentosa e maravilhosa. Sou grata pelas oportunidades que o Colégio me proporciona e pelos ensinamentos que aprendo, a cada dia.

Obrigada, Pauli! Agradeço o privilégio de poder contribuir com uma singela homenagem.

Finalizo com uma frase que eu gosto muito."

“Educar não é ensinar as respostas. Educar é ensinar a pensar” (Rubem Alves) JUSSIARA VIEIRA Mediadora

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"Somos parceiras na busca de uma educação inclusiva de verdade, pois acreditamos no potencial de desenvolvimento de cada um e desejamos uma vida mais feliz para esses seres humanos, cidadãos como qualquer outro. Qualidades e defeitos todos temos, então precisamos investir na qualidade (talento) dessas pessoas para que possam ter um futuro digno. E o Paulicéia faz isso. Tenho muito orgulho de ter o Pauli na minha história, e do Ge, de fazer parte dessa história também. Levo um pouco do colégio e deixo um pouco de mim nele. Pude voltar a estudar e recomeçar a trabalhar com sua confiança e apoio. Temos trocas maravilhosas de experiências e conhecimentos. Só tenho a agradecer por tudo.

Vocês tiraram um peso que eu carregava de aflições e desespero de ver meu filho se afundando com um pensamento inflexível, um comportamento cada vez mais agressivo, uma fala desconexa e ecolálica, andando constantemente em círculo, sem suportar ser encostado, com resistência a ficar em sala de aula, sentado e estudando. Isso tudo há poucos anos atrás. Ele melhorou, ainda não tem total autonomia, mas aí entra a mãe que acaba fazendo muita coisa por ele, porque é difícil tirar esse hábito e até pela correria mesmo, mas tenho me policiado mais.

Posso dizer que vocês mudaram o rumo da nossa história, por isso considero o Pauli como um marco. Obrigada, Carmen, de coração, por realizar esse trabalho importante e maravilhoso, com tanto amor por essas pessoas.

Rezo sempre a Deus, que te dê muita saúde e longevidade para continuar tocando tudo firme e forte.

Fique com Deus!

Um forte abraço e parabéns novamente!"

LETÍCIA MICHELON Assistente em tecnologia e adaptação de materiais

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“O Colégio Paulicéia, para mim, costumo dizer: é a minha vida. Porque estou lá há 16 anos e tudo o que vivi e aprendi, profissionalmente, foi ali. Tenho muita gratidão e devo muito pelo que eu sei, pelo que eu sou e por estar ali dentro do colégio. Trabalho com crianças com deficiência e sei que o Paulicéia transforma a vida delas.

Chegam ao colégio amoadas, tímidas e quietas. No Paulicéia, elas desabrocham e saem para a vida, prontas para enfrentar o mundo e o mercado de trabalho, com mais autonomia e independência.

Gostaria de parabenizar o colégio por esses 60 anos de muito sucesso e transformação na vida de todos os alunos que por ali passaram e que, de alguma maneira, contribuiu para o aprendizado e amadurecimento de cada um. Sou e serei muito agradecida por fazer parte dessa equipe, por tantos anos.

Obrigada ao colégio, por confiar em meu trabalho.

E que possamos, juntos, comemorar muitos anos de história e sucesso!”

FABÍOLA MOREIRA Psicóloga, Especialista em Saúde Mental na Infância e Adolescência e Especialista em Intervenção ABA para autismo e deficiência intelectual.

Coordenadora do Fund 2 e Ensino Médio A

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"Parabéns, Colégio Paulicéia, pelos seus 60 anos de muito sucesso, aprendizado, com respeito às diferenças individuais e com tecnologia avançada para atender o novo desafio. Aprendi muito, durante esses anos vividos nesse mundo tão especial, maravilhoso, acolhedor, com todos do Colégio Paulicéia. Agradeço cada minuto, segundo e hora que permaneci nesse ambiente escolar que, gradativamente, foi me modificando, tanto em buscar estratégias e sabedoria para alcançar melhores resultados no aprendizado de cada aluno como também em me conhecer melhor, como ser humano, onde os sentimentos de amor e gratidão preencheram todas as células do meu corpo.

Nessa jornada, valorizo e respeito cada profissional da equipe do Colégio Paulicéia, onde todos caminham para o mesmo objetivo: fazer, de nosso aluno, um cidadão consciente de que poderá contribuir para fazer a diferença em nosso país, futuramente.

Eu me sinto muito orgulhosa e feliz por participar da homenagem aos 60 anos do Colégio Paulicéia, por saber que durante toda essa minha jornada, a visão da equipe foi enfatizar os talentos de cada um, sendo valorizadas as suas conquistas, procurando em todos os momentos os melhores profissionais, equipados com vontade de vencer todos os desafios educacionais e tecnológicos para que todos, como uma grande família, sintam a felicidade de estar no Colégio Paulicéia."

LIBÂNIA GUTIERREZ Mediadora

"Há mais de 20 anos, o Colégio Paulicéia deixou de ser apenas um trabalho para mim. Ele também é a minha segunda casa e um lugar onde construí grandes amizades. Agreguei valores e vivi experiências nunca antes vividas. Sou muito feliz e agradecida por estar onde estou e por me ver em um lugar que me proporciona tantas coisas boas".

HELIANA GUIRADO Professora de Língua Portuguesa

"Paulicéia, todo dia um novo aprendizado!

PARABÉNS"!

GISELE GOMES Professora de Geografia

“Parabéns ao Colégio Paulicéia!

Leciono no colégio há 11 anos. Essa convivência me fez olhar para a Educação de uma forma diferente. Na simplicidade, no gesto acolhedor, na linguagem, nas ações sem preconceitos e na convivência com profissionais extraordinários e dedicados, que têm me ensinado a ser uma pessoa e um educador melhor, a cada dia” ROBERTO OIAMA Professor de Matemática e Física

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“Ensinar é a arte de descobrir.”

Há sete anos trabalho no colégio. Lembro que quando comecei o estágio, estava insegura e incerta se era isso o que queria profissionalmente, mas ao passar do tempo, descobri aqui, com um autista não verbal, o que era trabalhar por amor, descobri que é possível se comunicar através do olhar, que um sorriso pela manhã é uma das formas de falar “bom dia”, que abraços sinceros alegram um dia triste e que, aqui no colégio, a gente não apenas ensina, mas como também aprende. Como dizia Paulo Freire: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” Sou muito grata por esta oportunidade e por tanto aprendizado.

Feliz 60 anos, Colégio Paulicéia.

GRACIELE DA SILVA ALMEIDA Graduada em Gestão em Recursos Humanos e Psicologia, Pós-graduada em Psicopedagogia e Pós Graduanda em Gestão Escolar.

Coordenadora do Fund I, II e Ensino Médio B

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"Gratidão a esta escola que, ao longo destes 60 anos, formou alunos e estimulou, com seu trabalho pioneiro, professores e profissionais na atualização constante e na busca de novas estratégias para mediar o aprendizado de todos os alunos, em especial para aqueles com dificuldades e síndromes diversas. Lembrando aqui, que o Colégio Paulicéia sempre foi pioneiro no trabalho de inclusão, quando ninguém acreditava nessa possibilidade.

Parabéns, Carmen Lydia, por seguir com o sonho de sua mãe, mantendo o colégio e acrescentando o seu sonho de trabalho com a Inclusão em moldes mais significativos. Com este pioneirismo que se mantém até hoje, você estimulou alunos no aprendizado, e nós, profissionais a buscar sempre novas estratégias para proporcionar um caminho mais tranquilo e feliz para nossos pequenos.

Saliento uma gratidão especial a todos os alunos e famílias que depositaram sonhos e confiança neste trabalho. Sem esquecer de agradecer a Deus a possibilidade de estar trilhando este momento da nossa história, sempre com o estímulo a novas maneiras de ensinar. Neste momento de pandemia, a nossa escola mostra mais uma vez a força e a garra de todos que nela trabalham.

Amor, amor e comprometimento. Assim é o Colégio Paulicéia."

MEYRE CELENTANO SILVA Psicóloga e psicopedagoga

"Querida família Paulicéia, é um enorme prazer estarmos nessa celebração, com tantas histórias e conquistas entrelaçadas nessa trajetória."

SOLANGE SOUZA Professora de dança

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"Hoje posso dizer com toda certeza e com todo meu amor, que sou uma professora realizada.

Emociono-me ao lembrar cada rostinho que tive a oportunidade de ensinar. O Colégio Paulicéia me trouxe muitas experiências, aprendizado, sensibilidade com o próximo, compaixão, parceria e comprometimento. Tenho os alunos mais queridos e amados e amigos para a vida.

Entrar na sala de aula é viver uma nova experiência, inesquecível a cada dia. Sou grata pela construção de novos caminhos, novos olhares que tenho hoje em relação à inclusão, à educação e ao ser humano completo.

Parabéns, Colégio Paulicéia, pelos 60 anos de muita dedicação, propósito e uma educação verdadeira para todos."

SARA MARQUES Professora

"Parabéns ao Colégio Paulicéia pelos 60 anos de muitas conquistas e alegrias.

Sinto-me orgulhosa por fazer parte dessa equipe que trabalha com tanto empenho e dedicação.

Muitos anos de vida ao colégio Paulicéia para continuar fazendo a diferença na vida de muitas pessoas."

CLARA C. RIBEIRO Professora

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"PARABÉNS, COLÉGIO PAULICÉIA! Formei-me em 1971 como pedagoga e, desde então, trabalho no Colégio Paulicéia. Nesses anos todos, houve enormes transformações, todas para melhor atender nossos alunos. De um colégio pequeno, fundado pela saudosa Diretora Dona Juracy da Silva Trunci, passamos por vários endereços até chegarmos em nossa unidade principal.

Durante todos estes anos, participei das comemorações dos aniversários de nossa escola, com alegria e muita emoção.

Com o decorrer desses anos, tive o prazer e a honra de participar da evolução do processo de crescimento do colégio: a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio e uma das jóias do colégio, o Ensino Inclusivo, criado, incentivado e conduzido com maestria pela nossa diretora Carmen Lydia da Silva Trunci de Marco.

Em todo esse período, vi muitas crianças e muitos jovens passarem por mim, inclusive meus filhos e sobrinhos, hoje adultos, muitos já casados e com seus filhos em nosso colégio. Todo esse processo foi e está sendo uma jornada gratificante, em que também aprendi, com nossos alunos, o valor da educação, da amizade, do convívio com o próximo e da preparação para enfrentar a vida futura.

Desejo ao nosso querido colégio meus eternos parabéns e muito obrigada ao Paulicéia, pela oportunidade de participar dessa evolução."

LUIZA HELENA DE MARCO Pedagoga; Pós Graduada em Educação Matemática para os anos iniciais do Ensino Fundamental; Professora de Artes para Educação Infantil e Fundamental das turmas A e B. Coordenadora da Área Artistca.

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"Parabenizo o Colegio Paulicéia por 60 anos de um trabalho sério, onde o respeito às diferenças é uma constante.

A forma como o Paulicéia trabalha e compartilha seus ideais é tão envolvente que todos, sejam eles pais, direção, profissionais e funcionários, mantêm-se unidos, formando uma grande família.

Parabenizo também a Clyma Assessoria em Educação Inclusiva, como a grande parceira do Paulicéia, nessa linda história de sucesso.

Tenho muito orgulho de fazer parte desse time nota 10."

NILCELI V.PINTO GONÇALVES Coordenadora Clyma do Setor de Terapia Ocupacional

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"Parabéns ao Colégio Paulicéia, por esses 60 anos de dedicação e comprometimento com a Educação.

Orgulho de fazer parte da família Paulicéia, como profissional e mãe de aluno.

Gratidão por todos esses anos de aprendizado, acolhimento e evolução pessoal e profissional."

GLAUCIA CESTARI Atendimento

"Querida Família Paulicéia!

Diz à lenda que, no final do arco-íris, existe um tesouro. Esse tesouro existe, sim. É o seu PRÓXIMO. O arco-íris é o caminho. É o caminho colorido do cativar, do encantar. Do atender o próximo de forma extraordinária, com competência, paixão e entusiasmo.

De modo que a cada momento da verdade, experimentado, o próximo diga: AH, OBRIGADO! Agradeço a oportunidade de, durante vinte e cinco anos dedicados ao ensino, nesta instituição, poder percorrer este belo arco-íris onde a troca entre ensinar e aprender foram extraordinários em minha vida.

O meu sentimento é que esta amizade nascida do fundo da meiguice possa ser rima constante em nossas vidas.

Parabéns, família Paulicéia, pelos sessenta anos dedicados ao PRÓXIMO com AMOR." MÔNICA DOS SANTOS GUTIERREZ Professora de educação física - ex-coordenadora

"O Paulicéia tem o DNA da transformação, que sempre se materializa em surpresas maravilhosas.

Fazer parte dessa equipe significa honrar uma tradição de conhecimento e carinho mútuo, onde todos aprendemos, a cada nascer do sol. Conviver com professores, funcionários, direção, estagiários, alunos e pais torna-me parte de uma grande família que foi uma dádiva que recebi da vida".

MANOEL OCHOA Mestrado em Artes Cênicas- Universidade de São Paulo-ECA/USP; Bacharel em Direção e Interpretação-Universidade de São Paulo-ECA/USP; Formação em Educação Artística- Centro Universitário

“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original” (Albert Einstein).

"Sou colaborador do Colégio Paulicéia, desde 2009. Na minha área, ser incentivado e apoiado a pesquisar e adquirir novas tecnologias é a razão pela qual amo meu trabalho.

Em um ambiente onde se pode respirar liberdade, a criação aparece sozinha.

Os desafios não param e sempre temos que nos aperfeiçoar para alcançar as metas de qualidade que os alunos merecem.

Sou muito grato de participar desta instituição".

Belas Artes; Administração de Empresas-Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

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GUSTAVO BLANK Supervisor e Gestor Geral da área de Tecnologia

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"Já dizia Cora Coralina: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”. Paulicéia entende bem isso e vem, há 60 anos, dando um show de ensinamentos a todos que cruzam o seu caminho.

Cheguei para estagiar no colégio, em 2014, com 19 anos e tenho, desde então, um pedacinho de tudo o que aprendi, dentro de mim. Aprendi aqui muito mais que teoria.

Aprendi sobre responsabilidade, sobre empatia, sobre colocar mais carinho no nosso dia a dia e, acima de tudo, aprendi a fazer o que se ama, com amor.

Parabéns por todas as conquistas desses 60 anos e que venham muitas outras. Muito orgulho de fazer parte dessa história."

JESSICA ARRUDA DE ANDRADE Graduada em psicologia, Pós graduada em análise do comportamento aplicada e pós graduanda em neurociências e psicologia aplicada.

Coordenadora APP Infantil e Fundamental 1 B

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"Trabalhar com os estudantes do Paulicéia é uma experiência muito marcante na vida de qualquer educador. A escola orienta que os estudantes sejam engajados, empenhados e cooperativos no cotidiano, o que transpassa para os projetos que eles sonham. A direção e coordenação do Paulicéia apóiam projetos como o Movimento Futuro, para continuar a promoção do desenvolvimento integral dos estudantes, a fim de que continuem se desenvolvendo e construindo uma sociedade mais inclusiva e igualitária, através dos sonhos dos jovens. Gostaríamos de parabenizar toda a família Paulicéia, por estes 60 anos de aprendizado e contribuição para um mundo inclusivo e também por apoiar tanto os múltiplos talentos artísticos de seus estudantes.

Esperamos continuar a contribuir e aprender em conjunto. Obrigada a toda família Paulicéia, por nos terem recebido e nos possibilitarem continuar a escrever, com vocês, esta história."

ISABELLA ALCHORNE e SOFIA CARVALHO Movimento Futuro

"Quero parabenizar o Colégio Paulicéia pelos 60 anos de história e dedicação! As palavras que me vêm à cabeça, ao falar do Paulicéia, são: acolhimento e afetividade.

Comecei a minha trajetória no Colégio como telefonista. Vivenciando o trabalho e a dedicação da Diretora Carmen Lydia, encantei-me com a disposição e atenção que ela dava a cada aluno que a procurava. Então, comecei a fazer pedagogia e hoje sou professora. A minha maior disposição é fazer a diferença na vida de cada aluno que passar por mim.

Tenho muito orgulho de fazer parte dessa equipe tão parceira, acolhedora e empenhada. Agradeço pelas oportunidades que o Colégio proporcionou-me e pelo aprendizado que, a cada dia, fazem-me melhor como ser humano e como profissional.

Parabéns, Colégio Paulicéia! Estamos juntos pelo mesmo propósito."

Carinhosamente,

"Parabéns ao Colégio Paulicéia que, há 60 anos, atua com responsabilidade e excelência na formação de crianças e adolescentes, destacando-se na Inclusão."

RICARDO BONAFIM Professor de Matemática e Física

“Fazer o que já está feito não nos torna sujeitos, apenas cúmplices.

Tornar-se sujeito demanda coragem e trabalho.”

(Bartolomeu Campos de Queirós) "O Colégio Paulicéia sempre foi inovador e corajoso o suficiente para não se acomodar e buscar o que há de melhor para seus alunos. O trabalho foi sempre pautado pela qualidade, com a parceria de profissionais competentes e responsáveis.

Nessa busca, de um atendimento com excelência, é que nosso trabalho foi apoiado.

Benção infinita por eu ter escolhido trabalhar em educação que, em sua essência, promove a existência do ser humano, e também por ter participado da história dessa escola que sempre esteve aberta para todos os desafios. Tive o prazer de conhecer a Dona Juracy, fundadora do colégio, que foi um exemplo de educadora e respeito à sua equipe. Seu sonho foi seguido pelas suas filhas, que não foram cúmplices, mas sujeitos de uma educação responsável. Meu destaque para a diretora Carmen Lydia, com quem sempre trabalhei, pela sua competência e determinação incansável pela inclusão responsável.

Esta história é composta por muitos anos, muitas incitações e muitas conquistas.

Desejo que essa história tão bonita perdure por muitos anos, atendendo como sempre, todas as demandas, respeitando as possibilidades, os ritmos e sigam na incansável busca de favorecer que todos aprendam e sejam protagonistas felizes das suas vidas."

ROSE FONTELLES Psicóloga, Ex-Coordenadora

SILVANETE SOUZA

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Professora

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“Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas.

Pessoas transformam o mundo” (Paulo Freire).

"Essa frase representa o que fazemos em nosso Colégio: transformamos o mundo através da educação. Trabalho no Colégio Paulicéia, há quase treze anos e posso afirmar que o aprendizado aqui é constante. A gente aprende com a equipe e com os alunos e isso só é possível porque o Colégio dá voz a todos, sendo isso um diferencial que faz parte da nossa história. Só tenho a agradecer a essa escola-família que me proporcionou momentos emocionantes, felizes e até mesmo de grande superação, como o que estamos vivendo nesse período de pandemia, em que vi toda a equipe unida para se reinventar e continuar oferecendo o que fazemos de melhor: educação para todos, sem desistir de nenhum aluno.

Parabéns, Paulicéia e parabéns a todos que fizeram parte da sua história, pois é certo que quem por aqui já passou, leva, na lembrança, muitas coisas boas. Meu voto é que o Paulicéia ainda faça muitos anos, sempre nos ensinando por meio de sua linda história de existência!"

CINTHIA GABRIELA DE SOUZA LIMA PIRES Graduada em Matemática com habilitação em Física; Técnico em Informática e Pós Graduada em Novas Tecnologias de Ensino.

Professora de Física e Informática. Coordenadora de Tecnologia.

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“Sempre quis trabalhar em uma escola com a reputação do Paulicéia.

Após tornar-me parte da equipe, percebi o quanto a boa reputação é justa, pois o trabalho é feito com muito carinho e amor pela equipe. Todos se mostram envolvidos por uma educação integracionista, que enxerga cada pessoa como única. Na minha visão, o Paulicéia representa o rompimento com práticas e conceitos antigos, que promoviam a separação e não a integração.

Sinto-me muito grata e satisfeita por pertencer a essa equipe e muito orgulhosa de trabalhar em uma escola não focada apenas em ensinar os conteúdos das disciplinas regulares, mas em mostrar a importância da diversidade e valorização de todos os alunos, potencializando suas habilidades e competências individuais. Aprendo muito, a cada semana e só tenho a agradecer por isso. Parabéns, Paulicéia!”

"Estamos comemorando 60 anos de existência do Colégio Paulicéia. Diferente de todos os outros anos, este será comemorado online, como têm sido nossas aulas, em meio à pandemia em que nos encontramos. Não sou boa com palavras, mas trago comigo ótimas lembranças. Estas, já com mais de 25 anos. Tive o privilégio de conhecer Dona Juracy, ver o prédio ser construído e se renovando sempre. Faço parte desta história, escrita com garra e perseverança. Tenho orgulho em contar aos alunos, os bons momentos vivenciados. Desejo que o sucesso e a felicidade se renovem a cada ano.

Parabéns, Carmen! Parabéns, Paulicéia"!

PRISCILA LIMA

Mediadora

VIVIANE ROMANO

Professora de Inglês

"Com muita felicidade, comecei a fazer parte da equipe em 2016. Esses anos foram de muito aprendizado e alegria. Espero que minha história junto ao Paulicéia se prolongue por muitos anos".

PARABÉNS, COLÉGIO PAULICÉIA!

"Se deres um peixe a um homem faminto, vais alimentá-lo por um dia.

Se o ensinares a pescar, vai alimentá-lo toda vida".

"Parabéns, Paulicéia, pelos 60 anos de ensino de qualidade, respeito e dedicação aos alunos".

VANICE I. CAMARGO Professora de música

VANESSA SOUZA Mediadora

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"A importância da educação não se resume à formação, para que um aluno possa entrar em uma boa universidade, obter um bom emprego ou ganhar muito dinheiro. É por meio da educação que possibilitamos o desenvolvimento social, econômico e também cultural, do nosso país. Há 60 anos, o colégio Paulicéia vem transformando vidas e eu tenho muito orgulho de fazer parte dessa história. Parabéns, Paulicéia por mudar a vida de muitas pessoas por meio da educação!"

SOLANGE LIRA Pedagoga, Psicopedagoga, Especialista em Educação Inclusiva e cursando Análise do Comportamento Aplicada no CBI. Coordenadora do Fundamental 1 A

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"Paulicéia, parabéns pelos 60 anos! Neste ano de 2020 e em um momento tão especial no mundo, o Colégio pôs em prática o seu compromisso com a inovação e conseguiu fazer chegar aos alunos e pais muito do esforço e da dedicação, empregados na educação das crianças e dos jovens. Fazer parte da história do Colégio, há 31 anos, é algo muito especial para mim. A toda equipe e à nossa diretora Carmen, só tenho a agradecer pelo aprendizado, pelo companheirismo e pelo apoio em todos os momentos. Juntos, fizemos e faremos mais. A história, narrada nesses 60 anos, continua a ser contada. Nela fizemos também a nossa própria e singela história pessoal.

O legado do Colégio Paulicéia não é o que ele deixa para, mas sim, o que ele deixa nas pessoas. Gratidão!"

POLYANA OLIVEIRA Graduada em Fonoaudiologia e Pedagogia; Mestrado em Fonoaudiologia - PUC-SP; Pós graduada em Especialização em Linguagem - CFFa; Especialização em Teoria e Clínica linguagem e psiquismo - FM ABC; Educação Matemática Anos Iniciais - CENAED/FGP Coordenadora Pedagógica do Infantil e do Fundamental 1 B

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"O Colégio Paulicéia é um marco na vida de centenas de famílias atendidas, nestes 60 anos de história.

O trabalho desenvolvido aqui vem ao encontro de todos os desejos e anseios de familiares e profissionais que sonham com um mundo cheio de possibilidades para o ser humano, com ou sem dificuldade.

Nesta instituição, o aluno é observado em todas as suas especificidades e o profissional, desafiado a cada dia, para que proporcione experiências de aprendizagem significativas na vida do educando, da infância à vida adulta.

Foi assim que surgiu um diferencial importantíssimo: o Programa de Trabalho Integrado, um curso livre, desenvolvido especialmente para o atendimento do público adulto, que visa o desenvolvimento da independência e principalmente da autonomia, da pessoa com deficiência, para a vida.

O Colégio Paulicéia, sob a direção de Carmen Lydia, está na vanguarda do processo educacional, em nosso país. Muito à frente do seu tempo, nossa diretora possibilitou um ensino de qualidade, com amor e respeito a todos os envolvidos neste processo. Sinto uma felicidade imensa de fazer parte desta grande família e agradeço nossa equipe que, dentro das possibilidades, torna cada sonho realidade.

Carmen Lydia, foi com você e nossos alunos que realmente aprendi o significado da frase: “Educar é descobrir o encanto da possibilidade”.

Obrigada, por nos ensinar a “enxergar fora da caixinha”.

Parabéns, Colégio Paulicéia"!

FRANCISCA C. S. MACIEL Graduada em Pedagogia; Pós graduada em Educação Especial; Pós graduanda em Intervenção ABA para Autismo e Deficiencia Intelectual; Pós-graduanda em Envelhecimento Ativo de Pessoa com Deficiência Intelectual e Autismo Coordenadora do PTI - Programa Trabalho Integrado e Moradia Assistida

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Embora ausentes, sempre presentes em nossos corações.

Em memória, agradecemos aos nossos queridos professores:

Arnaldo, Elaine e Domingo Alberto

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Palavras dos especialistas

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“O Colégio Paulicéia tem sido, ao longo dos últimos 40 anos de minha prática clínica, uma referência de excelência de cuidados com os meus pacientes com Transtorno do Desenvolvimento. Os pais têm referido constantemente o especial cuidado e atenção que têm recebido da cúpula diretiva da Instituição.

Da Diretora do Paulicéia às faxineiras, só tenho a dar referências de um cuidado e uma atenção ímpar no lidar com as nossas crianças com necessidades especiais. O acolhimento e a compreensão da situação aluno-família-educadores têm sido a pedra fundamental do trabalho conjunto e a adaptação lenta, mas segura, de meus pacientes.

Agradeço o esmero com o qual a Instituição tem se mantido em um equilíbrio de tradição e inovação constante.”

“O Colégio Paulicéia, nesses 60 anos de vida, manteve o aspecto ético, associado a um ensino reflexivo e capaz de se reinventar, em seu cotidiano. Exatamente por isso é que, neste momento de festa, temos que pensá-lo enquanto um marco na educação daqueles que demandam maiores cuidados e suporte nessa caminhada que denominamos existência.

Parabéns e que possa, por mais 60 anos, contribuir de forma eficaz para a educação de todos”.

Felicidades e mais “muitos anos de vida”!

DR. FRANCISCO ASSUMPÇÃO Psiquiatra da infância e adolescência pela ABP. Professor Associado do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP). Professor livre docente em Psiquiatria pela Faculdade de Medicina da USP

DR. RAYMOND ROSENBERG

(FMUSP); Doutor em Psicologia (Psicologia Clínica) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Psiquiatra

"Carmen Lydia, meus cumprimentos pela excelência do trabalho desenvolvido nestas décadas. Seu empenho, perseverança e qualidade na direção do Paulicéia, juntamente com sua equipe, certamente têm muito contribuindo para o ajuste e a inserção de crianças e adolescentes em melhores condições de vida pessoal e profissional. Nesta ocasião, receba o meu abraço e o reconhecimento deste sucesso pela sua dedicação".

PROF. DR. SAUL CYPEL

"Carmen, parabéns e muita luz no caminho do Colégio Paulicéia".

DR. JOBAIR UBIRATAN - Neurologista

Neurologista Infantil Livre Docente pela FMUSP

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"O Colégio Paulicéia tem sido um parceiro importantíssimo na minha carreira.

Modelo de escola, com olhar diferenciado e individualizado, para encaminhamento de pacientes com TEA e outros transtornos do neurodesenvolvimento.

Sempre aberto a dialogar e trocar experiências.

Participa ativamente da formação dos residentes de psiquiatria infantil da Unifesp, dando aula sobre educação inclusiva, nos últimos anos, em nosso serviço TEAMIM. Obrigada, Carmen, pela parceria e apoio! Parabéns pelos 60 anos da instituição!"

DANIELA BORDINI - Psiquiatra – UNIFESP Coordenadora do Ambulatório Cognição Social Prof Dr Marcos Mercadante

"O Colégio Paulicéia foi um sonho que se tornou realidade e fez disso sua vocação. É uma instituição que, por meio da educação, da inclusão, do amor e da caridade, leva prosperidade e evolução a todos que com ela se envolvem. Um de seus frutos, a Ser Especial, transborda, para as empresas e famílias, as ferramentas para todos vivenciarem a realização de muitos outros sonhos, em especial nas famílias de pessoas com algum tipo de deficiência e jovens que buscam seu primeiro emprego.

Parabéns por 60 anos de história, Paulicéia e pelos 28 anos de Ser Especial"!

ADRIANO BANDINI Especialista em diversidade e inclusão

"Colégio Paulicéia, uma história de sucesso e de muita garra em prol da Educação Inclusiva. A minha admiração e agradecimento pelo empenho diante de todos os desafios, e não foram poucos, que meus pacientes representaram no curso destes anos. Na figura da Carmen, sempre tive uma parceira, abraçando as causas propostas e contribuindo com um novo olhar.

Vocês fizeram e fazem a diferença em um cenário tão carente para o acolhimento de diferentes formas de aprender.

Vida longa ao Colégio Paulicéia"!

"Como é emocionante parabenizar um trabalho pedagógico e empreendedor de uma escola de vanguarda humana e inclusiva. Conheço o trabalho do Colégio Paulicéia desde 2007, quando o Programa de Inclusão de Pessoas com Deficiência Intelectual no Citibank, Projeto Somar, premiado e de ponta, incluía os alunos e ex-alunos do Colégio Paulicéia, nas agências de varejo do Citibank.

O que eu não sabia é que em 2013 passaria a fazer parte desse Projeto Pedagógico e Comportamental, baseado na metodologia da Inclusão Monitorada, desenvolvida pela experiência pessoal e profissional da Carmen Lydia, que não mede esforços para atender seus alunos e familiares e, por vezes, deixa de lado os compromissos pessoais para dar uma orientação e atenção em seu exercício pleno, como educadora.

A identidade do Colégio Paulicéia, por vezes, mistura-se com sua determinação de educar e orientar alunos e familiares.

Trabalho em parceria com o Colégio Paulicéia, na Ser Especial AAIT, em que temos a honra de tê-la como fundadora e conselheira. Atualmente nossa instituição promove a inclusão de pessoas com deficiência, usando, como base, os princípios desenvolvidos por ela.

Parabéns, Colégio Paulicéia! Parabéns, Carmen Lydia e família, pelos 60 anos de vanguarda e humanismo, no programa de educação.

Fico honrado de manifestar minha percepção do brilho de uma organização que completa 60 anos, em 2020, ano tão atípico e desafiador".

JORGE GONÇALVES DOS SANTOS Especialista em Inclusão da Ser Especial AAIT

ANA SILVIA FIGUEIRAL

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Psicopedagoga

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"Parabéns, Colégio Paulicéia! São 60 anos formando indivíduos, não apenas os alunos, mas também os profissionais. Não apenas pedagogicamente, mas para o mundo! Parabéns pelo trabalho e dedicação, que venham muitos anos mais de sucesso!

Vocês foram uma escola para mim também! Obrigada, por me ensinarem tanto em minha formação profissional."

MICHELE SAYULLI MATSUMOTO Psicóloga

"Conheço o Colégio Paulicéia há muito tempo. Vários pacientes meus estudaram e estudam lá. Sempre fui muito bem recebida e meus pacientes puderam sempre contar com uma educação que considerava sua singularidade. É uma escola que tem, na atividade social, um de seus eixos e que faz com que os estudantes possam se desenvolver, dentro de uma perspectiva humanista e educacional muito bem estruturada.

Parabenizo a escola pelo seu aniversário, que demonstra, na sua longevidade, o trabalho sério e competente que desenvolve.

Parabéns à direção da Escola, em especial à Carmen Lydia da Silva Trunci de Marco que, com o seu conhecimento e garra, conseguiu que a escola pudesse ser sempre melhor. Parabéns às Coordenadoras de todas as áreas que desenvolveram estratégias e apoio a todos os profissionais da equipe. Um parabéns muito especial aos professores e auxiliares de classe, que souberam tão bem recepcionar e trabalhar com a diversidade, com tanto empenho e qualidade de atuação.

Que mais 60 anos venham e o Colégio Paulicéia possa continuar a servir a comunidade e formar pessoas que puderam desenvolver suas potencialidades!"

"Conheci a Carmen e o Paulicéia, por acaso, buscando salas de aula para alugar para minha empresa. Carmen nos recebeu com muita alegria e interesse pelo nosso trabalho. Imediatamente, formou-se uma parceria, não somente com ela, mas com professores e coordenadores do Colégio. Aos poucos, conheci como a inclusão era trabalhada, no Paulicéia e fiquei muito feliz de poder participar um pouquinho daquela comunidade. O jeito de pensar e agir dos profissionais da escola encanta e acolhe as pessoas. Isso colabora imensamente com a maneira que o Colégio Paulicéia trabalha em comunidade e desenvolve a inclusão de maneira séria e competente. Os alunos, que lá estudam, aprendem a conviver com pessoas, sejam elas portadores de síndromes, transtornos, ou não. Isso permite que eles compreendam a adversidade do mundo real, e desenvolvam competências de empatia, tolerância e respeito pelo próximo, competências estas tão importantes no mundo de hoje.

Sou grata pelo meu envolvimento com o Colégio e outras instituições ligadas a ele, o que me possibilitou desenvolvimento pessoal e profissional. Aprendi muito com a forma que o colégio trabalha e inspira os alunos a serem cidadãos conscientes e atentos ao mundo ao redor. Parabéns, pelos 60 anos dessa excelente instituição de ensino e que os próximos anos tragam ainda mais possibilidades de trabalho".

ROSANA NOGUEIRA DE LIMA Bacharelado e Licenciatura em Matemática

"Parabéns, Carmen Lydia, pelo interesse, dedicação, empenho e fibra, sempre demonstrados na luta pelo nobre propósito educacional de inclusão de nossas crianças e principalmente, por acreditar nos inúmeros pacientes que encaminhamos e compartilhamos, há 44 anos e cuja parceria tem dado resultados tão brilhantes.

Vamos continuar acreditando em cada uma de nossas crianças, a quem sempre tivemos uma maneira individualizada de olhar e confiar.

Agradeço muitíssimo pelo convite para participar deste livro para comemorar os 60 anos do Colégio Paulicéia. Sinto que faço parte desta história".

Um forte abraço e saudades, PESSIA GRYWAC, PhD , TO.

CECILIA MOURA

Ex Diretora Clínica da RE Reabilitação Especializada

Fonoaudióloga, especialista em surdez e libras

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"Parabéns aos 60 anos do Colégio Paulicéia! Uma honra fazer parte desta história de inclusão, aprendizado, exemplo, dedicação e amor às nossas crianças, adolescentes e adultos que fazem um mundo melhor!"

JOANA PORTOLESE Neuropsicóloga, responsável pela equipe do Ambulatório PROTEA

"Com muita honra, aceitei o convite de escrever um pouco na história do Colégio Paulicéia e as terapias motivacionais e sobre a coragem desta instituição.

Há aproximadamente 20 anos, junto com Carmen Lydia, uma terapeuta e diretora sempre estudiosa, que fez até o curso de Equoterapia. Iniciamos a parceria Paulicéia e GATI ( Grupo de Abordagem Terapêutica Integrada) com, então, poucos pacientes e muita coragem, usando um método tão novo, solidificando as terapias diferenciadas, no Brasil.

Posteriormente, em 2005, ampliamos esta parceria para o setor de Terapia Assistida por Animais, com animais de pequeno porte, indo até o Paulicéia e, literalmente, com o cão buscando o aluno, na sala de aula, para a terapia.

Hoje, com muito orgulho, posso dizer que este atendimento e esta maravilhosa parceria, cresceu e o GATI também atende na Clínica Formare, uma clínica especializada na área comportamental, onde a Carmen Lydia também é uma das sócias fundadoras.

Minha eterna admiração a esta equipe e a esta instituição que, com muito amor, realiza atendimentos focados na inclusão, em diversas situações e unidades. Atendendo, assim, a demanda das nossas “queridas crianças”, a partir de seus interesses e objetivos principais, levando sempre em conta o amor, o respeito e a importância da fundamentação teórica para as práticas educacionais e terapêuticas.

Parabéns, Paulicéia pelos seus 60 anos e que venham mais 60!

O Estado de São Paulo e o Brasil precisam de instituições como esta."

"Conheço o Colégio Paulicéia, há cerca de três anos e, logo no início, me surpreendi com sua atuação e história de amor pela educação, de valorização do ser humano, de respeito à diversidade e, especialmente, de um trabalho intenso, dedicado e afetivo de inclusão de pessoas com deficiência. Pude ajudar o Colégio, em um momento difícil de sua história e constatar, naquele momento e ao longo de todo o tempo, a seriedade com que seguem o propósito de promover a formação de pessoas conscientes sobre a importância da inclusão e do respeito às diferenças, para se construir um mundo verdadeiramente inclusivo e uma vida harmoniosa, em sociedade. Cumprimento toda a diretoria, a equipe de coordenadores, professores e funcionários, por esse momento de comemoração dos 60 anos de existência do colégio, porque cada um de vocês é a própria representação desse amor e propósito.

Parabéns a todos, com muito respeito e admiração".

FLÁVIO SCHMIDT Consultor em Relações Públicas e Governamentais Coordenador da área de Gestão de Crises da Trama Comunicação

"Fazer parte da história do Colégio Paulicéia é motivo de orgulho e, especialmente, de gratidão.

Iniciei trabalhando no Colégio Paulicéia em 1988 e depois tive oportunidade de atuar em outros segmentos do grupo, completando agora 32 anos.

Ao longo desses anos, pude compartilhar de valores como: visão humanista focada no aluno, respeito pelo ser humano, valorização da equipe, amor pela educação, estímulo à formação de uma sociedade mais consciente e inclusiva. Além disso, pude acompanhar centenas de histórias de sucesso.

Gratidão, especialmente, à Carmen Lydia, pelos anos de aprendizado, confiança e parceria!

Parabéns, Colégio Paulicéia!

Parabéns, Carmen Lydia e família!

Muitas felicidades! Continuem inspirando a todos que os cercam e gerando bons frutos!"

LIANA SANTOS Psicopedagoga com Especialização em Equoterapia e Pet Terapia

EMILIA AYUAGUI Psicóloga

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"60 anos!

Sei bem o valor dessa idade. O quanto guarda sonhos, estradas percorridas apressadamente ou mais lentamente, lágrimas, risos, conquistas, decepções, lutas internas...

Paulicéia!

Não posso contar a minha história, sem contar a história do “Pauli”. Lugar que norteou a minha profissão e a pessoa que sou hoje, onde guardo tatuados, alunos e colegas. Situações inúmeras como quando meu filho sofreu um acidente e tive todo o cuidado da Luiza para me contar... Quando fui ao Pronto Socorro e a Meire brigou, para entrar comigo, dizendo: “eu vou entrar sim, ela é minha amiga”...Quando, em um final de ano, a Carmen Lydia me deu um arranjo de natal e disse: "É para o seu pai...” Quando o Mario Cesar consolou meu filho, pela partida do meu pai...

E outras muitas recordações.

O “Pauli” é uma grande família. Precisamos de mais 60 anos!"

Imenso carinho, KÁTIA KAPPEL ex-professora do Colégio Paulicéia

"Colégio do meu coração! Minha escola preferida! Os melhores anos de minha carreira, sem dúvida, foram os que vivi no Colégio Paulicéia. Minha família e eu mudamos para São Paulo, em 2008 e fomos procurar escola para o Bernardo Falleiros, então com quatro anos. Marcamos a visita e conhecemos o colégio e a Carmen Lydia, de quem já me tornei fã, desde o primeiro contato.

Pessoa incrível! Matrícula feita (contei para ela que eu era professora de música). Em agosto desse mesmo ano, ela me chamou para dar aulas de música para a Educação Infantil. Fui subindo, com a turma do Jardim 2 (na época era essa a nomenclatura) e os acompanhei até o 1º colegial, ocasião em que substituí nossa querida e amada Elaine Zanuto.

Em 2011, nasceu Léo Falleiros e, junto, a confirmação de que sempre foi Deus que providenciou, desde a nossa mudança para SP, quanto a minha contratação até a paixão do Bernardo por esse colégio. Léo tem Síndrome de Down e não poderia ser melhor atendido. Paulicéia é A ESCOLA inclusiva!

Fiz tantos amigos, aprendi tanta coisa! A educação dispensada aos meus filhos lhes proporcionou uma base sólida.

Sinto muita falta de tudo e todos, por aí. Foram dez anos muito felizes.

Vocês são demais!

Parabéns pelos 60 anos!"

ENEIDA FALLEIROS ex-professora do Colégio Paulicéia

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"Como escrever sobre uma vida inteira em poucas palavras?

Convivo com esse colégio, desde os meus três anos de idade, local que me ajudou a me tornar quem sou, tanto como pessoa quanto como profissional formada. Foram tantas experiências, pessoas, histórias, que fica complicado dizer tudo o que esses momentos no colégio representam, na minha vida. Desde histórias felizes, conquistas e momentos tristes, o Paulicéia sempre esteve presente e contribuiu para a minha formação pessoal e a de minha família. Atento às diferenças, valores familiares e formação de pessoas, não é e nunca foi um lugar apenas para aprendizagem pedagógica, mas sim, para nos ensinar e nos formar pessoas melhores. Agradeço muito a toda uma história de vida que o Paulicéia me proporcionou!"

FABIANA PIGNATARO Psicóloga; Especialista em Análise do Comportamento Aplicada pela Universidade de São Carlos; Mestranda em Análise do Comportamento pelo Núcleo Paradigma.

Diretora Clínica - Formare Atendimento Comportamental Integrado

DA ESQUERDA PARA A DIREITA: Marina, Carmen Lydia, Silvia e Fabiana, diretoras da Clínica Formare Atendimento Comportamental Integrado.

"O Colégio Paulicéia teve vários papéis importantes na minha vida, desde minha adolescência até minha vida adulta, mas sem dúvida, o papel mais importante deles foi lidar com as diferenças. No convívio com a adversidade, escolhi minha profissão, que é um dos grandes alicerces de minha vida. Para escrever esta homenagem, mergulho nas lembranças de anos atrás, de quando era aluna e fiz eternos amigos, onde vivi anos incríveis, até os vários anos profissionais, de estagiária a profissional, onde os aprendizados também foram enormes.

Parabéns, Paulicéia! Obrigada a todos, pelo aprendizado dos anos que passamos juntos"!

SILVIA NERI MARINHO Terapeuta Ocupacional; Especialista em Análise do Comportamento Aplicada, pela Universidade

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de São Carlos; Diretora Clincia - Formare Atendimento Comportamental Integrado

"Ter estudado no Paulicéia sempre me remeteu a boas lembranças.

Uma escola conduzida com seriedade, amor e contato próximo aos alunos. Lembro de minha avó acompanhando os alunos, desde o momento em que cantávamos o hino, como também, ao subirmos as escadas, para as aulas. A preocupação, atenção e carinho eram sentidos da forma mais “enérgica” possível. Quem conheceu Dona Juracy, fundadora da escola, entende o que estou falando. Até hoje, colegas entram em contato comigo, e todos, sem exceção, trazem maravilhosas recordações da época que éramos alunos e ela comandava. Uma doce lembrança, que ficará eternamente em meu coração. Muitos, também, foram os anos de trajetória profissional, onde passei por um longo caminho de aprendizado e gratidão.

Obrigada, Paulicéia!"

MARINA TRUNCI OLIVEIRA Psicóloga; Mestre em Distúrbios do Desenvolvimento (Universidade Presbiteriana Mackenzie), Psicopedagoga Clínica e Institucional; Pós graduada em Análise do Comportamento Aplicada; Pós graduada em Educação Matemática para os Anos Iniciais e Ensino Fundamental I e Pós graduada em Saúde Mental na Infância e na Adolescência.

Diretora Clínica - Formare Atendimento Comportamental Integrado

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Turmas 2020

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Infantil 1

Infantil 1

Infantil 2

Infantil 3

212

Infantil 4

213

Módulo AP

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Pré A 1

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1º Ano A

1º Ano B

1º Ano B

2º Ano A

2º Ano B

3º Ano B

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4º Ano A1

4º Ano A2

4º Ano B

5º Ano A

5º Ano B

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6º Ano A

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6º Ano B

7º Ano A

7º Ano B

8º Ano A

8º Ano B

9º Ano A

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9º Ano B

1ª Série do Ensino Médio A

1ª Série do Ensino Médio B

2ª Série do Ensino Médio B

3ª Série do Ensino Médio A

3ª Série do Ensino Médio B

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3ª Série do Ensino Médio C

Curso Livre

Grupo Rubi PTI

Grupo Safira PTI

Grupo Topázio PTI

Módulo AP Teens

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Módulo AP TEENS

Grupo Esmeralda PTI

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PAP

Grupo Esmeralda PTI

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Paz com tudo, tudo com paz.