Deus quer que você morra

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SERMÃO 2) Entender que devemos pedir auxílio a Deus para que possamos ser libertos da tendência da carne e dos caminhos de pecado;

INTRODUÇÃO 1. Texto:

Romanos 6:1-6

2. Tema:

Morte Espiritual

3. Título:

Deus quer que você morra

4. Contexto:

Paulo estava ansioso para visitar a Igreja Cristã em Roma, que por sinal, já era bem conhecida (Rm 1:8) e escreveu a Epístola aos Romanos da cidade de Corinto, entre 57-58 d.C., visando preparar o caminho de sua visita. Saindo de Corinto, Paulo voltou a Jerusalém para distribuir os donativos recebidos e pretendia ir, agora então, para Roma e depois para a Espanha. Todavia, seus planos foram mudados com sua prisão. Ele chegou a Roma como prisioneiro e não pode ir evangelizar a Espanha. Acredita-se que tenha sido Febe, uma irmã da Igreja de Cencréia, localidade próxima a Corinto (7 Km), que tenha levado a Epístola de Paulo aos cristãos da Igreja de Roma. Na Epístola aos Romanos, após Paulo tratar da necessidade de justiça: pecado e condenação (Rm 1:18-3:20); imputação da justiça: justificação e salvação (Rm 3:21-5:21) nos capítulos anteriores, o tema desenvolvido no capítulo 6 é a comunicação da justiça: santificação e separação (Rm 6:18:39) e trata especificamente no texto que estudaremos sobre os princípios da santificação.

5. Objetivos:

1) Compreender que santificação é um processo e deve ser uma realidade na vida do cristão justificado pela justiça de Cristo Jesus;

Hugo Dias Hoffmann Santos

3) Aceitar que a eu tenho uma participação importante no processo de mortificação do velho homem e que o poder do Espírito Santo transformado em mudança de vida só pode ser completo quando há permissão por parte do cristão. 6. Proposição:

Deus deseja que eu morra para as tendências carnais do meu velho homem, mesmo que estas persistam após meu batismo.

ARGUMENTAÇÃO I. VIVER NO PECADO INDICA QUE AINDA VIVEMOS PARA A CARNE (v. 1-2). “Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado nós os que para ele morremos? [...]” (Rm 6:1-2 ARA). a) Não devemos continuar pecando com objetivo de verificar se Deus demonstrará bondade e perdão ainda maiores (v.1). 1) A graça não pode ser utilizada para fins malignos. Por causa da nossa união com Cristo, nós morremos para o pecado e estamos vivos para Deus (Rm 6:11). b) Quem morreu, de fato, para o pecado não pode viver pecando (v.2). 1) Morte: “Entidade imaginária da crendice popular, representada, em geral, por um esqueleto humano armado de uma foice com que ceifa as vdas” (Dicionário Aurélio).

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SERMÃO 2) No conceito bíblico, morte não é extinção, é separação: i) a morte física é a separação entre corpo [pó da terra] e o espírito [fôlego de vida] (Tg 2:26); ii) a morte espiritual é a separação entre o indivíduo e Deus (Ef 2:1; Is 59:2);

sepultada com Jesus pelo batismo, quando Ele morreu (v.4). 1) Tudo o que o indivíduo era antes da salvação, se tornou velho pela presença da nova vida em Cristo. Ainda que separados do poder do velho homem, sua presença ainda não foi erradicada; assim, somos exortados a despojar-nos dele (Ef 4:22)

iii) a segunda morte é a separação eterna de Deus (Ap 20:14); iv) a morte para o pecado é a separação do poder dominador do pecado na vida do cristão (Rm 6:14). II. VIVER NO ESPÍRITO INDICA QUE JESUS IMPLANTOU NOVIDADE DE VIDA EM NÓS (v. 3-4). “[...] Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.” (Rm 6:3-4 ARA). a) O poder do pecado sobre nós foi quebrado quando nos tornamos cristãos e fomos batizados a fim de sermos uma parte de Jesus Cristo (v.3) 1) O batismo com o Espírito Santo une o cristão a Cristo, separando-o da vida antiga e associando-o à nova vida em Jesus. Ele já não está “em Adão”, mas “em Cristo”. O batismo com água retrata esse fato. 2) “O apóstolo é muito completo ao enfatizar a necessidade da santidade. Não a elimina ao expor a livre graça do evangelho, antes mostra que a conexão entre justificação e santidade é inseparável” (Comentário Bíblico de Matthew Henry, p. 930). b) A natureza humana inclinada ao pecado que nós possuíamos foi Hugo Dias Hoffmann Santos

CONCLUSÃO “[...] O inimigo que mais carecemos temer é o próprio eu. Nenhuma forma de vício tem efeito mais funesto [fatal] sobre o caráter do que a paixão humana quando não está sob o domínio do Espírito Santo. Nenhuma vitória que possamos ganhar será tão preciosa como a vitória sobre nós mesmos” (Ellen G. White, A ciência do bom viver, p. 485). Jesus disse, certa vez, que os frutos declaram qual tipo de árvore a mesma é e, inclusive, se a árvore é boa ou má (Mt 7:16). Nesta comparação está bem claro que Cristo utilizou uma figura de linguagem para comparar hábitos e ações de pessoas, pois o contexto do verso nos mostra que Ele estava tratando de pessoas que “se apresentam disfarçadas em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mt 7:15). Todos nós produzimos algum tipo de fruto, quer seja bom ou ruim. Os tipos de frutos que você tem dado na última semana ou nos últimos dias declaram que você vive pela carne ou vive pelo Espírito Santo? “Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumento de justiça” (Rm 6:12-13).

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