Simpósio da 1ª Bienal Latino-Americana de São Paulo (1978) v.I

Page 1


INDICE

VOLUME I

INTRODUÇÃO DARCY RIBEIRO ERNESTO SABATO ALBA MARIA ZALUAR B.E;'!GTOLDEMBURG CARLOS ESPARTACO GALAOR Ci.RBONELL MARili.NNE DE TOLENTINO Mi,RIO PEDROSJ, NESTOR Gl.RCIA Cl..NCLINI RITJ. EDER


INTRODUÇAO Quando a Diretoria e o Conselho de Arte e Cultura da Fu!! dação Bienal de são Iaulo decidiram imprimir à I Bienal Latino-Americana de São Paulo, realizada de 3 de Novem broa 17 de Dezer.1bro de 1978 no Pavilhão ~ngenheiro Ar mando de Arruda Pereira, no Parque Ibirapuera de São Pa!z_ lo um cunho didático, a prineira pn~ocupação foi a de cooo documentar, de criar uma memória não só da aostra através de publicações, as teses, os tanbé • de ree;·istrar conunicados apresentados no Sinpósio que se realizou de 3 a 6 de novembro de 78 nesta Fundação, Nossa intenção ao publicar esta edição, foi a de possibilitar aos estudiosos da arte latino-americana e da arte en geral, o pensanento dos mais expressivos pesquisadores, historiadores e çr ít icos de arte da Anér ica Latina e da América do Norte. Através destes dois volunes, poder-se-á avali• o ar as núltiplas tendências que dominam e caracteriza pensanento do intelectu:J.l das L1éricas que h()je se dedica à arte em geral e à arte 1,1t ino-amer icana. Não é ser1pre que um país copo o 3rasil ten o privilégio de poder reunir um núnero tão si.:;1;1ifica:tivc e represent~ tivo da Inteligência das A1°éricas, Há muito isto não a contecia. l'oder participar do Simpósio da I Bienal Latino-Americana de são Faulo, em ~ue 100 intelectuais, da Argentina, ColOmbia, México, Peru, República Doninicana, Venezuela e do Brasil expuseram suas idéias foi uca exp~ riência gratificante que muitos puderam desfrutar, e• conferências e debates, Nestas reuniões, o d1reito de e! pressfio caracterizou-se pela total 1 iberdade, Poder íamos à respeito deste Simpósio, p~ tecer várias considerações rém acreditamos que o essencial foi realizá-lo, Sobretudo, saber que em todas as sessões, a liberdade de expre~ estas 424 pági são foi a t0;1ica doninante, ,\o folhear nas que rcsuuera, ainda que parcialmente, o pensa0ento de uma fração altamente representativa do intelectual das Américas, sentimos que todos os esforços envidados pela Direção e pelo Conselho de Arte e Cultura da FundaçãoBi~ nal de São Paulo cm absoluto, n5o foram em vão, Estes dois volumes, graficamente simples, lembram antigas apo~ tilas universitárias, franciscanamente pobres, quanto, a impressão, quanto ao papel, mas ricas em conhecimento,


,2

Tínhamos duas opções: publicar estas teses e comunicados, er., edições gráficas ricas1 ~uando p1,tdessemos1 isto é , em futuro incerto, ou já, como fizemos. Entre as duas, pre ferimos a Última. Acr0d i tarnos que ao publicar este mate rial cumprimos nossas promessas, quando nos dias 3 1 4, 5 6 e 7 de novembro /78 nos conprOlr.ictemos publicamente cm editar e divulgar o resultado do Simpósio da I Bienal L~ tino-Americana de S5o Paulo, realizada pela Fundação Bi~ nal do sõ'o Paulo, con a colaboração do Ninistério das Re lações Exteriores, da Secretaria de Cultura, Ciência e de Cu! Tecnologia do Estado de São Paulo G da Secretaria tura do Município de São lºaulo.

Luiz Presidente

Fcrn8ndo Rodrigues Alves da Fundação Bienal de São Paulo


SIMPÓSIO I BIENAL LhTINOAMERICANA DE SÃO PAULO- 1978

DA R CY

RIBEIRO

Meus caros amigos, eu me sinto agora, como se sentiria cada um do vocês se estivesse no meu lugar, para falar dopo~s dessa aula de sabedoria que nos deu Ernesto Sábato. É muito difícil Em um tempo cm que o cientisé dizer ta so oonvortou cm um tóonioo, o que sabedoria toda a torra, ouvir uma lição de sabedoria, ouvir umh,2_ mor.i.00:-1 a coragem do usar sua r.i.onte, sou ospíri to, para E repensar com ousadia. Negar turepensar o huoono. do o quo parooo provado o tudo quo parece vordadoiro, 0as que nos incomoda o que nós, do alguma forr.i.a, sonti IJ.Os quo é uma vordado rochoada de mentiras. Ouvir reafirmar o mito fronta a suposta razão, ouvir argunontar sobro a razão do mito, foi uma oportunidada tão linda para todos nós, que ou tinha que cor.i.ontar um pouco antas do cor.i.oçar a falar. Tanto mais porque ou não posso seguir o mesmo tom, no oesoo nível, porque 1:iou torna 6 conversar um pouco com vocês sobro u • a questão que me preocupa, a mir.i., o que seguramente tambóm preocupa mui Existo to a Sábato, que é r~spondor à esta pergunta: uua lmérioa Latina? Existo? Existo no plano cultural? Existo fronta a outros blocos do mundo? Quo outras ooi sas no oundo são oquivalontos a isso, que nós chamamos do ;.uérica Latina? É uma nação? É um projeto do nação? t uoa estrutura étnica, é uoa oivilização?Oquo 6 isso, J~mérioa Latina, que nos unifica aqui, nessa Bianal ,que too a pretensão do mostrar coou sua criatividada artí~ tioa se.inspira ao suas raízes míticas, ao suas raízes nngicas. Antes do enfrentar a questão, dirotamonto, so é que, existo u • a América Latina, oonsidoromos um pouco


-2-

o quo 6 a l,o6rica. t una Am6rica original, diante da chS!_ gada do priooiro ouropou. Que vooos aqui? Primeiro, una onoruc variada do do línguas e culturas. Talvcs esta fosse a províncin da torra e• que uaior núr.1oro de línguas so falasse. ,,inda ho jo, no Brasil, é possív<ü que exista • trinta troncos linguísticos. Um tronco ó, por oxomplo, o indo-curopou, quo unifica o russo, o la ti • e o alem o. t uo tronco s6 o indo-curopou, soguranontc há oais do trinta troncos linguísticos, só no território brasileiro, no conjunto das Anóricas • uito mais. Isto ora um cog_ do junto onoroo, u • a babel de povos. falando as línguas honcr.1, a 1:1ctado das línguas do homoo, se entendendo, se dcsontondondo, nossas línguas que orao oodos do oxprcsreo do hur.iano. As culturas não variavan tanto quanto as líg_ guas, porque os artefatos - 0000 a técnica de fazer coo o. mi to ,uoa rônica - transi tF1vam de uma tribo à outra, vez cor.fi(sUrado, passava ta • bén do uoa à outra. Então há uno unidade • uito • aior na cultura, om oposição a divoE sidadc de línguas. Mas, al6 • disso, havia taobé • uma cm.! • e di vcrsid,ido do fomaçÕos. N6s oncon trF1mos nn J.• 6rica Latina originnl - nnquolc r.101'.lcntoantorior 8 grande do~ Grnça, nntcrior a invasão, a dotorioração, ao apodroci• cnto - n6s cncon trA • os naq uole c10• en to, an tcrior a hora que crestou toda a criatividada que aqui so ronlizava , cncontra,.1os - primeiro - cxcr.1plos do alta civilização , equivalentes a dA Mosopotânia ou do Egito, no M6xico o no oltiplano andino. t possível que a Cidade do M6xico naqueles anos, o• fosso a oaior do • undo oc1 população, 1500, t nuito provável que fosso a oaior concentração Hoje se sabe que a população original urbana do • undo, oilhÕcs do do M6xico suporavA, sogura • onte, os quarenta habitçmtcs. População quo só rocontumonto o Jl16xico roe~ per.ou. No altiplano andinu ta • bóm a população devia ser população que so do 36 a 40 oilhÕos no i • pório Incaico, está longo do alcançar agora, Então tonas, do uo lAdo, do sociedades estratificadas oo ossos onor • os estruturas


-3classes, com grandes camadas do oruditos o com grandes cau2das do artistas com alta capacidade de oxprossao. 1..s obras.desses artistas, aquelas que pudera • ser preservadas, aquelas quo não eram oure - que podia sor~ dido polo colonizador, polo civilizador europeu - aqu~ as que ora • de pedra o pudera • las que n~o era • prata, ser preservadas estão P.Í cot10 oostr11 espantosa do una oriatividado, do uma grandeza o do una visno do oundo que 6 roaloontc extraordinária. Abaixo desse nível do , n6s onir.1pórios teocráticos fundados na irrigaçãcoontranos os ta dos rurais artesanais, como os da Colômbia o tanb6o sociedades estratificadas, sociodndos orcnnizadas já coo basa oo uo vínculo cívico o sobro u• tcrrit6rio. Abaixo, cncontraoos aldeias agrícolas indo povos que dodiferenciadas, ou soja u • a quantidade oinavr:n a agrioul tura desenvolvida nas amóric2s, tão i!!! portanto quanto a agricultura do Oriento Médio, tanto quanto esta Últina foi a agricultura do milho, da cultur2 do cercais, do trigo, du centeio, aqui foi a agri, cultura do oilho, da mandioca o do mais 40 espécies • 1..ssinalc-so, só do passagou que - nós brasileiros - que to,1os a flora r.:.ais rica do r.1undo, não tiramos uma só O§. pócic dr: condição selvagem o a domesticamos. Dessas p~ que vão do ab~ puloçÕcs rocobomos cerca do 40 ospócios, caxi ao auondoi •, a 0andioca, as batatas chamadas in40 espécias. Além dessas :i:opuJaçÕos agrf. glesas, enfio, colr1s, oncontrávamos uoa quantidade do povos caçadores o rocoll;J.odoros nômades, que não conheciam ainda a agri, cultura, Ou soja, aqui havia u • pedaço do mundo, não o d'.l h.!J: rosuno do hur.mno, mas Uê,a dinonsão, uoa pruvíncia nano que, cortamon to, teria construido algo, so nã:ifossoa grande hccatonbo. Teria construido uma civilização, t difícil fazer proprianontc co • que características? una proj oção, • as o que nÃo hs dúvida, 6 que aquela pr~ nossa do civilização original, única, criativafoi era!:!_ Se sabe, hotada, foi cortada co • toda a brutalidade. je, r,uo a mcrt·alidado qu0 se seguiu A chegada do curo-


-4pou, foi do fator 25, ou soja, no s6culo que se seguiu a chnnnda conquista, onde oxistian 25 possoasrostouurna, ur.1 s6culo dopois. Então, ut1a nortalidado do fator 25 6 ur:J.a coisa espantosa, s6 explicável polo fato de que o europeu, quo invadia a I. • 6rica, ora adouais de uma civilizaçno propria • cnte curop6ia, adcuais do una língua, de postes. do ur:m tradição propria, ora u • poço trcoendo Postos, enferoidadcs coo 9s quais o branco europeu, l s asifiticos, os africanos estava • acostuoados, ou rui quais já ostavan condicionados, e que os povos indígenas não tinhrn.1 a oenor oxpcriôncia. Isso nús já vir.1os e veDos at6 hoje no Brasil. Povos que, pela prinoira voz, oxp~ rincntar.1 ,:;ripo, por oxooplo, too oetado do sua populaçnc uork1 pelo prir.1oirc ataque de gripe e a outra • ct.!!_ de ou r.lürro de saraopo, ou do cárie don tá ria ou do CJUO!!. tidades do outras postc..s, que antes ernm descunhocidas. JÓ co,;iccoi a sair da Arn6rica original o falar da transição. ;, erando transição de 500 anos, onde aquela 1,u.§_ rica ori::;inal parto parn a ;,nórica do hoje, do agora. Nela, quo presença há daquelas populações? Daquelas P2 pulnçÕes, altas ci viliznçÕos, oxistcn ruínas e povos f.ê_ lendo línguas daquele passado, que são testcounhos do uoa gr::'lndeza, do que oal eles rocordao,dilacorados que ainda estão, por um1 oxploração secular. Se chcganos na 1,n6ricn LAtina, às regiões • ai a tlrrnas, vanos encontrar populações indígenas tão isoladas, que são capazes do ver un hor.10r.1branco col!lo ur., Índio viu o princiro port~ GUOS que chegou a custa brasileira. Eu tive esta cxporiôncia, de chegar uo dia on una aldeia, cn que nonhuna dnq_uolas pessoas presentes ali tinha janis visto uo hor.101.1branco. E cu ::io lonbro de toda a curiosidade deo coo. un homo • negro que ora le couigo, um ho • oo branco cozinheiro na oxpedição o que provocou o.ui to :.mis aatag çno, curiosidade e carinho do q_uo cu, naquele princiro uooonto. Quoriao do n~gro saber se ola ostava pintado, se l,wnndo saía a cor, q_ucriar.1 vor as partes do negro


-5o t~mb6o as P'lrtos do branco o queria • tudo olhar, ox~ oine?r, nuDa antropologia noio sclvagoD, nas une antropolocia de honcns quo querian vor outros honons,quo vi nhr.r: L1o L.mgo, para ver so tinhar.1 oaractorístioas par_2 cic1ns, ou 80 r.1onos sonolb,mtcs, às deles, Então, na ;J;1.§. rica Lntina do hoje, o que existe dnquolo período são r.ponas resíduos, A naior parto dA população 6 una po~ l::tçêío cu pr;;codonte da • atriz europeia, ou ur1a população con:i ossn brasileira, fci ta do uns poucos hor.1ons o~ ropous, ropruduzidos prodigicsanontc cm ventres do nulhcrcs indígenas, o qu0 dão osso tipu que suoos nós o que no :Drasil se tor.1 como brancv ;:; quo não 6 branco coi SC! nonhunn, NA Europa, nunca ninguóo se equivocou ponsnndo que cu fosso europeu. Porguntavam se cu era egípcio, 0u i,erguntns dessa tipu, nas nunca ningu6o perguntou, ningu6r.i tovo dúvidas de quo fr,mces, pelo • anos, eµ nao ore, ou qualquer coisq acina do ooditerrênoo, Não, Então, osso tipo brasiloiro, que 6 feito do varão europeu uul tiplicadc prodigi osqoon t-:; or.1 ventres inç!Ígonas, pC\ssc pele? dostruiçÃo das populações indígenas. A isso se r.croscentR tcdR a oassr. de negros que vaio poro a Anériea Ln tina. Os cálculos, coo ralação ao Brasil atur.liz8clos agorA - n0s uL,strao R brutelidado do negros trnnslr.,1ndos pnrA o Brasil, r. qurmtidAdo dolps, ao quil tro s6culos, devo ser "lvaliada on 11 rülbÕos, Ioagino o ,,uo seria assa opor"lçrÍo foi ta ho jo, coo os recurdo honons, no sos do n.:;ora? Caçar n'I .",friea 11 oilbÕos ,.1oio do bosque africano, trozo-los de interior dn 1,fri cr. v2r2. custa, fnzvr a travcssi~ 0co2nica, coo barcos n vale, 1 do 11 uilbÕus do pessoas o, chogandD f-lq_ui, VO!l do-los, converto-los ao coisas o quoioá-los on cinco CTnc,s, c:_U<-orn osso o carvão quo se quoi • ava ontêío, Ci!l ao, sois, sete anos, osso ors 0 t01:ipo r16dio,conforoo a intonsidRdo d(, oxpluraçno, do durAÇ8.0 de uo. negro. Todcs ns vozos que 8qui e nc1 J,r.1Órica do Norte se tentou crinr - fazer criatórios-o vÁriAs t..,ntativas furan foi tr.s, verificou-se quo oustavA, on cooida, oui to rn:üs do


-6que o preço de uma negro trazido da 1,frica e, portanto, não valia a pena. Era r.mi to melhc;r o negro bossal, cheR gada da Afric'l que aqui, perturbadü ainda ,aprendia der ao chicote do capataz e que podia ser quoioado rapi daocn te e sabia fazer as tarefas 0000 um hor.1eI:'lqualquer, Tarefas que um home • ,ifrioano, ur.i ho • om toL1ado o dosga~ do do seu povo, era obrigado a fazer enquanto durasse, Urm quantidade enquanto vivesse, Delas ficara • quantos? infini tar.ientE: menor, Viorar.1 para as l,r.1éricas, ou para o Brasil, mil vezas mais nogr0s qu~ brancos, o os brancos hoje s;o tantos e tão prodigiosos e os neGros sao tão poucos, Felizmente, nos sobra u • oontigente ponderável, mas muito poucos, e a eles se aoresoentarac e so acrescentam, na América Latina, oonti!lgentes enornes co • o os japoneses em São Paulo, os chineses no Peru,indianos nas ,intilhas, colorindo as paisagens l0cais, O CJ.Ueé, cabe perguntar agora, nessa 1,nérioa residual, nossa i,oérioa produto deu • processo histórico de quase cinco séculos, o que é isto: 1.mérica Latina? Existo 1,m6rica Latina? Eu creio quo há pouca dúvida de ;~e exista, • as cu quero~ sistir na pergunta, porque cu suponho que vocês dovco o~ Eu a~ tar se fazendo assa pergunta, como cu oc fazia, di só, no exílio - posto furn do Brasil cn 64 - no Uruguai, com os uruguaios, 6 quo ou r.HJ oi vilizci ,que cu ªPI'C!! dia ser latino-americano, E cu quero dar a vocêsur.1po~ co do sentimento que; ou tive para reconhecer que sor.10s latino-americanos, e não só sabe-lo co • o u,:1a coisa forcal. Não só afiroar que existe una província da torro eh!!_ • ada América Latina o que; au sou parto dela incidcntalmonto, • as saber carnalncnto, saber figadalncntc, Não saber .quü sor.i.os latino-ar.1cricanos é co • o al,3uéc que na~ ocu numa casa o nunca saiu dela, nunca viu.a casa entre as outras da sua rua, nunca viu seu bairro, Cor.1opodc sa bordo mundo o das coisas alguón que ficou dentro do of!_ sa o to • po todo? E quando a casa é tão grande, como a província Brasil, corao o terreiro Brasil, qu~md<J 6 tão grande o tão arapla, as pessoas so perdoo n,,s corredores,


-7soo nunca tar una idéia de conjunto arquitetônico. Foi ln fora, olhando oá para dontro,foi lá fora com uo scntiucnto tremendo de qu(.) cu estava expulso o proibido de vi ver cu o meu povo, on tro r.1ou povo, foi lá fora, so!l tindo s'1udados, que ou aprcmdi o que somos nós. J.prondi muito mais figoualmonto cu diria, o quo somos nós,ao aJrcndcr que nós somos parte deu • conjunto, do um concerto do povos quo, too do comum conusco, todo u • processo formativo toda u • a posição na história, toda uma situação geográfica, toda uma P.l t'-'rnidado CIJ rolação á:p_:h lo ,1uo, nR América, não ó i,mórioa Latina. Pensando nisso, cu diria que o que caracteriza a América Latina é sua troL1onda, sua espantosa unifor1Jidadc. Não há áreas assim no • undo. Aliás, esta característica da América Latina Nas amé.rioas o 02, se nplicR tambó • à J,mórica Britânica. lonizador europeu alcançou um êxito que não ocorreu em nenhum outro lugar da terra. Em nenhum outro lugar da terra foi possível fazer com que tantos milhÕos do pessoas tivessem a mesma cara, a mesr:1a voz I o mesmo to1'1 cultural, o mosr.1O jeito porque, ponsor.1 bom, a vari~ ção entre português e espanhol 6 tão pcqucw1 que nem di~ lotos são, dialeto - por definição - ó mutmmcntc ininteligível. Portuguos o espanhol ó mutuamente inteligível? Coo um pouco do atenção, do cuidado, de aferição do ouvido ó mutuamonto inteligível, portanto, mal eh~ ,;an a ser dialetos, as variações sao míninas. Do!l tro do mundo espanhol, a Espanha foi incapaz do d:ig~ rir, do nssimilar, do cmtl.ur os Vf:scos, os cntnlÕes, os galoo;os, no entanto, foi capaz - aqui - do criar u • a un_:h dndo hispanico-castolhana do una tror.iondn uniformidade. J. variação maior, dialetal ó, digamos, a fala do Havana cm Cubn o P. fala do Buenos l,ircs o, dessas falas, so o:g_ contram variaç0os monoros nur.i circuito de coo. quilomotros ao redor do Madrid. Pensem om Portugal, nas variaosso ções do norte do Portugal para o sul do Portugal,o portu.guts que nós fala • os no Brasil, cm que a variante maior ó o sotaque do Recife e osso sotaque do Itu, que

1,


-8-ost6 dosaparecondo aqui oo Sno Paulo. l>rl.tão o quo ospag ó isso: no plano linguístico há uma ta na [.r.1Órica Latina enorme unifor • idado o no plano do dostinnçõo tm:1bÓE1, do posição na hist6ria tar.1b6r.1 o ainda nc plcn0 r.mis torrívol do n ,sso fracasso. Nós sonos e que,; nas lú.!Óricas? Somos americanos fracassados, nós, oais do 100 nnus oais valhos que a l,raérica do Norte. Nossa colonização coc;cçou 100 anos antes. Nós, nui to nais ilustras quo a L,oérica do Norte, quo vi via na ignurlmcia quando n6s tinhanos grandes universidades. Nós, cor.1 grande tradição artísti oa, que a i,mórioa não t;,r.1, assas igrejas forraidávois do M6xioo, do Peru, do Ouro Pro to, da Bahia ,quo a L,r.iórica nunca tovo. Nós, os oi vilizncos, sor.1us agora os bossai s. E eles, bossais, 001:1 suas igrejas do tábuas,co • sua ign.:2, rância, oom sua :::antalidado ca1:iponosa, ineslosa, bri tâni ca, bruta estão tão a fronta do nós ,PQT quo? Durante anos n6s nos consolamos oor.1 idéias o oxplicaçõos bebidas dos ouropous, do quo tanto fracasso se devia n fatoras :incog trolávois. Era o clima tropical: trópico não dá, fazor u1:m civilização com trópico não dá, Então, ora o clima. Depois, além do cliraa, ou ao lado do clir.:a, são acroscOf! todos os pratos, os índios, a ncstiçagor.1 do proto o índio: não dá, ó ur.ia gente; i:mi to atrasada, r.1uito bruta,não dá, M:üs tardo acrosoontarar.1 que ora o portue,1,1.çrn: port!:! guos 6 r.mi to bossal, so fossar: ;is holandeses ••• o mui to brasileiro ficou so oonsol::rndo, dizendo: JJ:1/.J, Holanda, so os Holnndosos tivossoc ficado na Rooifo ••• E ninguér.1 ou quo a Holanda foz pensou quo a Holanda foz 8 Guiana, a In,1unósia, oas iraaginar31.1 que squi a Hclnnda podia ter foi to u • brilho de civilização. Depois disso, una idéia consolou alguns intelectuais, ora o catolicisr.10: catolh touo dia, isso cis~o nno dá, osso ncgúcio do c0nfossar ó quo é, o bu~; para progredir. não ;;iode, protostantisuc, Então os outrus, pc,rquc não trcJpicais ( • as coo a:iuolc clina horrível de 1,1, aquela cli • f! oco i:;randcs variações o~ taciunais, que nús não toi:10s), os uutros, 1,::irque não~ picais, porque nao ncsti Ç!'ldos, porque não católicos, PO,!:


-9que não issc e não aquilo, teriam tido progresso,O que nenhum de nús tinha, e o intelectualidade da ;,múrica L~ tino, particularmente a intoloctualidado portuguesas~ frou tremendamente, durante décadas, um desconsolo do fazer parte do um mundo do qual elo tinha nôjo, do fazer parto do um mundo que ora ruim, que estava marcado por um sinal do dotoric;ração, por uma podridão inata, por alguma coisa que ora inarrodávcl. Vooos vejam osso essa mcn houc,m paulista, os ta fi15ura fan tásti oa te aborta, linda, socialista qu'-' ó Euclid os da Cunha? Que escrevo OS SERTÕES, e quo livro s0frido, que livro terrível, do um homem a quem n oiônoiC\ do sou tempo ou sinc:va que nquele povo não prostnva, que or::! um povo llKl_:! tiço, o elo declara om inú • or?.s pass,1gons do livro que nquola mestiçagem é ur.i diE1bo, que o Brasil ostr,v~. condenado ao progresso: ou prugrodia ou dosape.rocia. E e~ quo níio tinhn futuro? mo progredir com um ]OVO mestiço, i, única coisa que salvru Euclides foi R sun capacidade de repórter, elo via quo aquele pessoal ora oficicntíssl mo, quo aqueles cabuclinhcs 1~ dü Conselheiro venciam ox6rci tos o mnis cxérci tus, então elo nÃo podiR deixar doso admirar, do anotar, do assinalar o inexplicável, o espantoso do que ali estava ocurrondu o inosporado,o que ninguóm poderia cumproondor. Pois boo, o que ningu6m via é que a causa rc,al desse fracasso nao estava ostRvn nn classe d2_ nas alogadns rnzÕos, mas Oi,l outras, minrm to: nós os bonitos, nós os r1vançados, a nossa oli to, essa elita gor0noial quo organizou países como nun ca existiram no mundo, e ur.1 uci grau tremendo do raoionE_ lidado, cor.1 um grau troc".1ondo de intencionalidade, com um grau inigualável do brutalidade, ossos é que cra • os culpados. Então, tonos aqui duas fontas, ou a mosr.1afo!J; to c1c dois fatures. U• n i:1osma fonte nus faz tão unifo_! mos e tão homc,gênous coi:w nuncn ocorreu no nundo, o que os c~stolhancs ngo puderaD fRzor nP. Espanha - uniforml zar a Espanha, pudoran fazor aqui. O que os portugueses


-10nao pudera • fazer co Portugal - por raspei to a variações dinlctais - pudera • fazer nqui. Então, de uo lado, uoa ucsr.1fl fonte explica a nossa hot1ogonoidadc cspEl1ltosa o o ~sscs países da Aoórica nosso atraso, ta • bó • espantoso. Lntim1 tôo, como traço coi:1un, umn homogeneidade fundeda eJ:1 un processo civilizatório cuja característica di~ tintiw1 ó a sua trcr.10nda r,cionalidado esu.atror.landa br.!!:, talidade. Características fundamentais, porque se não fosse tão continuada e tÊÍo brutal, se não fosse capaz de erradicar toda a caL1adn erudita, cortar todc1 a erudição en que se fun'.lava a civilização mexicana, asteca o incnica, cortar toda a capacidada do auto-conando o criati vidndo quo surgisse na pc,pulação, so não fosso essa e~ pacidadc, ela não pudoria se impor a cssws povus tão br.!!:, talucntc, iJ:1por a furna europeia corc1 tanta eficácia. T,2 r.1os outra característica, aló • desta continuidadc,intcg cionalidadc, é o que cu cha • c de racionalidade: nunca cooo projctos,cono os nossos. países do oundo fora • feitos Por cxcoplo, há pouco tcopc, no Sul da Itália, oc falavan do subdosonvolvir.10nto da Itália, ou dizia: vocos nao sabe • o quo é isso, voces nunca forar.1 subdcsonvolVi, dos, o sul da Itália é atrasado. Atrasado é u • a coisa, subc1csonvolvido é outra. U• subdosonvclviu0nto só dosog volve o próprio subdosonvolvü1onto, não teu nada que ver co::, atraso. O sul da Itália ou a Espanha, áreas da ESP.§. nha, são atrasados, • as aquela gontc atrasada vive para si r.1csr.1a, come o que produz. É uc1a gente que só ó capaz, queijo Cauoobert e v.,h na l'rança per oxc • plo, do produzir nho, nas olcs cor.1e• aquele queije o bcbcn aquele vinho. Nin5uóo lá existo cooo carvão, para scr qucinado, para ;;roduzir açucar de exportação. Ninguón lá existe para duzir ouro, do qual não too ncnhu • a parte, nenhuo pedaEra Portugal, por exooplo, ço, ouro que é para os outros. e • subdcsenvolviuento,quag falem taDbÓ • cquivoeadaocnto, do deveria • estar falando do atraso. Real • onte há


-11-

muito ntrnso, mas Portugal é uo projeto d0s portugueses, parn os portugueses, Tcdo o portuguos cor.ia nu • a pr0porção que nonhum brasiloiru - que o povo brasileiro - nll!l ca teva como horizonto, uo dia comor n quantidada quo o portuc;uos pobre cooo, Então há una diferença trcr.1onda eg_ tro a racionalidade o uo projeto dosui:mno, anti huoano, bruto, ouropeu; uD projeto que; se instala aqui para queá, mar, crestar, acabar c0r:1 os pGvos que aqui existiao, o decul turar, liquidar taDbÓn os que do f0rc fora • trazidos par~ cá. O negro, ossB coisa ospRntosn QUC ó o negro, assa coisa espantosa que é a onnutonç~o da criatividade do negro, Como? Eo que roctndito lugar ola asco~ dou o sou sentimento r.1usice.l, sua crinti vid::ide para, nR condição do escravo, rotê-la? Ela é cultural? Os nntrop6logos ostão proibidos h~ varias décadas - o uuito bc • proibidos (politica • onto está ouito bo •) - estão proibi dos do falar eo fator racial, por cause do racis • o. Então não se podo atribuir nada a raça, nas ou sou uo an trop6lo 6 o maio heterodoxo, posso perguntar: sern que o negro nRo é molhor EiOsr.10, e or.10 rRça, do que nós? li.o m,2 nos eu ri too. ousical, alo não está • ais nroadc, cone raça, do W!la capacidade ousical, do ur.i sontinento do co • o ancor, que nós não to[!os? Eu não estou falando tropólogo, não, a antropologia dirá qu~ não, que é cul tural. Mas cu pergunto: onde ficou a cultura? Onde se tr'1nsrü tiu o se comunicou essa oxporiôneia? Foi un negro cantando, enquanto escravo, que oantcvo o rit1:io que toda o mtilhana iria dar toda a • úsica norteamoricana, to de. ,'.\ brasil.::ira, popular, vigorosa, fant&sticB? São coisas espantosas quo ocorram na história de largo cÍL culo o curto círculo. Na história do lareo círculo,nós nus porguntflmos como ptdo essa /,méric<:: Latina ,ossos p~ vos da América Latina, prosorv9rer.1 rilgun~ coisa do sua criatividade? Como pudorao preservar, debaixo da condi çÃo do opressão, particulBTIJOnto, o negro, Da ocsno foL ma, n6s podemos perguntar p0rquo hojo o Brosil ostá


-12-

chcio de tantüs jovens inteligentes? Quando venho à SFÍo Pnulo, ou no Rio Grande do Sul, ou cm Manaus, ostãc jojovons om cuja cara ou vejo vens que mü qure • escutar, gente elo 20 on0s, fi lh0 s do i,I-5. Gontu do 6 8 paro cá, que om 68 tinha 10 anos, o o milagre brasileiro ó que a Moral o Cívica nao •pegou•, estão elos tod~s acesos aí, querendo ouvir coisas, quer dizer, há um caminho pcJo qµal consciência se oonstroi, que não 6 o cm.linho do rádio o cln tclovisão censurados, não ó o ca • inhu ds osoola, 6 uu

cominho

de corn.wiicaç?io,

sabe-se

lP. cuno,

r:ir:s n con.ê.

ciência so salvo. Ist0 ó uo • ode, esse tipu do cu • unic~ çno subtorrânoa, estranha, oral, 6 o quo nos salva o o quo tom salvo, do algu • nodo, R 1,mórioa Latina,por • iti!l do quo, dobaixo do todas ns vioissi tudos, so prosorvasso un:c vontada do viver, um g,csto, um g~zo do viver, o quo o reste do rusto do que cc • iarn, roccbcndo a comida pior, pnra doloso Rlioontar o tor força para plnntar cRna no dia soguinto, coo osso r~sto se inventa a feijoada! Então, assa capacidade do com nada fazer ale;u.oa ooisR,ossa cn11acidado do, dccul turad-·s atá o fundo, de fundo do sua Eu tiva osso sontit:ionto anc1ooulturaçãu, ir recriando. dnndo pri • eiro polos países 0000 R Guatcnnla, México ou Porú, depois cu vi assa mos • a coisa no rnundc árabe, no orion to, assas população s pobros, oi saráveis, w1s cor.10 s20 r1ais ricRs que as populações curupoias, ecoo as • aos ostão cheias do habilidades, quo • quer que tenha visto ur1 índio gua temal tQca, vestido '-º suas uil cores, com a roupa quo nós nunca tcro • us, no • aior luxo, cur.i o colosaberá que alguma rido, o vigor, a beleza, o bo • gosto, por baixo, socrc;t"l[lOntc,naquolas mão:;;, coisa co[1unicou-so conunicando capacidadas, sabedorias quo nú:;, n2u tc • os. No caso daqueles povos isso so encontra do fon1a assin~ lada, mas no nosso caso, o qu~ ocorro? Va• os tontarapr~ fundar essa análise dessa 1,• érica Latinn, quo ou falD quo 6 unificada tendo, não cbstanto, tantas diversidades.V~ uus tentar aprofunder, através do u • cxrme ela tipologia que cu propus, para ont'-Ildcr os pGvos a • cricanüs 1 no pri ]Jrio esforço que cu fiz do cumprcondor o situar os bra-


-13silciros e a raim. Eu costur10 dizor, e digo dessa tipolo~ia, quo os povos a • oric~nos são classificáveis ou1 4 ccitoc;orias, sondu ura'I dolas A quo cu char.10 de povos te~ tcnunho. Testoraunho são os povos amoricanus atuais, oriug_ dos do choque dR europa cora 2.l tas civilizaçucs, ())mo oram altas civilizaçuos, representam pedras qu<..:ficarau1 dentro da massa, ou da argar:mssa, afirraativas, Não foi poss:f. vol fnzor c'om elas ur.ia síntoso e não foi possível fazer u:.1:ê crradicaçno, uma doculturação. Esses povos seriam, di::_:3raos, ~s mexicanos, a área incaica ou a guatcr:18la, são povos qu~ conduzor.1 ora si duns horrmças: ur.m herança ouro1Jóia o u1:1a herança pré-colo • biana do alto nível de c2:, vilização, que elos sõo char.iados a fundir, • ílS sabcr.i já, do"Jois do 5 séculos, qu<..:não vai ser fundida. Quor dizor, aquela cultura que p0rr.iancccu na língua quo é falada, t~ rn :1 uo instrumont3r amanhã naçuos ou posturas afir • ativos que, até agora, não se puderam realizar. Eu penso que; se~ nesse ::1cn0ntc·, us Vnscos, que pur slculos cstivcrci • sub • otidus o calados; cs fla • ungos, na B6lgica, subr.1otid0s o calados, penso que so vascos e flrn:wngos ttm razão para fazer coisas fanáticas, para exibir u • a ind~ iXmd~nci,; fla • cngg, quanto • ois r'lzão terão os Maias 95% da populaç<Íu é MAin na Gur,tomala - já que os brancos de ln snu u • a nontira, são 5% de supostos, falsos cspanhuis, de crioulos que r.ismdam e con tinuar.1 oprir.lindo UJ:18 po)ulaçe.o de 95% do al tiplono ondino, J.s populações Maias e c:o outras origens e filiações linguísticar,; que ocorrem no México são tambón d0 c0ntenas de r.iilhare;s ou r,lilhÕes, Então 3 i~mérica não wsté. tot21lr.1cnto foi te, h6 povos a s_s rcr.1.rcfcitos, há povos que t~m quo assurair-se a si mosnus. Ent8u assa Bolívia, esse Porú, ossa Guatonala, ossc sul dv México nãc se levantarão amanhã reivindicativos elo sou auto-cor.,ando? Como ocorro co::i os vascos, os cat~ Os lÕos qu~ toriar.1 • ui to monc;s razão parn se robclar. fln::iongos, vejam esse episódio, ns Bélgica r.1anté1:1 uma univcrsidFJ.do quw foi ubrigada a dividir-se ci;1 duas: fran oo-fônica e flamcngo-fônica. Na flamongo-fônica exige •


--14c;_uo us profossori::s dôo • aulas o• fla • ongo, • os • o sRbondo quo o ostudimto lorá textos Cl'l franoos, uas oxigo • qµo a aulCT soja dada om flm:ic.mgo. O exagoro ohoguu a tal po:!!_ to, quo a Biblioteca, vojat:1 que coisa ridícula, a bibli.!2_ tooCT dividiu-so pala uotado, pc.;r cxcr:1plu, oolcçõos do R,2 vista, n nº l para os fla • ongos, a nQ 2 para os franceses, nº 3 parq os fla • ongos, nº 4 para cs franceses, p~ agora, ossB brutalidada está rosreco UD'l brutalidade, ponclonclo 8 que? A uns vordadol U• a verdade elo u • a rai.vi_!! clicação, do u • a auto-afir • ação que, por d6eadas, por s& eulos, essa gente sofreu, r1as ouito mais sofreu a A• Ór.:!:_ ca, ;. ;,nórica tostemunha, a ,~• órica dos povos testemunho. Então, este ó u • bloco de povos que não ó naua parecido conosco, muitc u1ais parecidos elos são con os argelinos, por oxo • plo, cu cul'l os árabos do qu0 co • outros cornponontos a • oricenos. ,, outra Aoórica cu cha • o povos-novos, lJOv:is-novos no son ti do do que ó ur.1a gc.;nto que assumiu ur;ia forno total • onte distinta do que a sua • atriz européia, indígena, ou sua matriz nogra, Elos elo quo sua • atriz sÜo ur.m torooirn coisa, elos são uma uu tra cu isa. J:lsso (; o coso de Brasil, da Colômbia, do todas os Antilhas , do Ohilo, do Paraguai o do vários outros paísos da AmÓrion Latina, cndo não hRvia alta civilização indígona,o onelo a colonização so dou pelü encontro do colonizador europou OGlil e; Índio o, os voz os, incorporando a isso 1 una mRssa raaior ou r,1onor do negros, que cclorcn a costa brasilc,ir~, as antilhRs, cem urna prosonçn mricnna maior. J. o:iractorística desses povos, quo eu chamo novos, nosso caractorístioa - nós brasiloiros - ó sor:no povos tf bun rosa, povos quo não tôn passado, O MÓxioo podo fazer, cono u • a sorvidÕo por oxonplo, u • nuseu do antropologia c;loriosa, um r.1usou do antrupologia quo so dovo à glória asteca, tinha quo so fazor um • usou para fir • ar a glória asteca quo o mexicano quer incorporar a olo, nas ou • • !! tiva quü projotar, ou ajudP..r a projetar no Brasil,u sou do hona •• E ou r.10 pergunto que glória t011os atrás?


~15Ton uns negrinhos do tanga o uns Índios son tanga. A única coisa q_uo tomos a r::tvstrar é a aventura hUDana q_uo 6 a desventura humana no BrAsil, q_ue é o esforço tromo!l do de, O0m essas gentes tonadas da torra intoira,fazor u;:; povo novo e fnzer um povo, cuja oaraotorística q_ual é?~ ser um puvu tábua r~sa, um povo sem passado/um p~ vo doculturado, um povo cuja cerâmica é pior do ~ue a eorâru.oa do indígena, cuja tecnologia é pior do q_uo a ê:o africano, cujo modo de fazer cP.sa, por exer.iplo,órrn4. to i:mis baixv q_uv e, do portugues • .;:.ntão, essu pc;vo deeulturado, pvstu embaixo, um povo que sofreu, como outro.um'l agressão q_uv 6 ainda pior, a de nunca ter p~ dido gerar uma erudição própria, ou uma canada erudita do :,r6pria, a sm1 camada erudita - nós, os inteligcmtes JJrasil, 0u da América Latina - so • os '-' q_ue? Sunus a i!l teli3encia de; nosso povo q_ue o ajuda a tcnar oonsciênein uo si próprio? Não! Somos "lgontos europeus de oci, dcntalização, o cooo têm atuado ossos aguntes na histf rir-,? Cono aq_uolos q_ue oprimem, q_uc organizar,1, q_uo ton~ km explicar porq_ue estão "ltrasados, mAs, muito mais;

1,

ºº'"

ºº"'

isso de que reopor isso. 1, tentam se consolar consciência do nusso intel0ctual ó muito 1:1ais uma oon~ ciência ingênua, eurocêntrica, vol tadA pf\rB fora, do que uuc: consciência autêntica nc·ssa, capaz de tentar onto!l dor nossa circunstância o, a partir dela, diagnosticar as causas do atros0, superá-lo, assa t0r.1 sidu nessa in telectunlidado. Então, nq_ui q_uando Cl;DOÇn Utl'.1 onda do orintividAdo artística, qual 5 o pri • circ gosto q_uo se fnz? A primoirB igrojn QUe se fsz? É 2 barroca. O barroco brasileiro, uu o barruca r.ioxicano, são barrocos e,ri:;inais? Têr.i alguma originalidada? Teria ainda uma 0ri[;inalidAde so eles fosso • ouito diferentes do barr2 co ~,olo:iiês? Se vocês tor;mo o brirrccc central coEJo senportuguos, do o romano, 01:i rcl'.:içãu AO r(;t1ano o barroco osponhol, mexicano, brasileiro, polonês ou iugoslavos~ rino variantes, poq_uonas variantes. Então o criador


Aleijadinho aqui, ou qualquer escultor mexicano, poderia fazer o que? Ele pode imprimir uma impureza no padrão, no cânone. O cânone, ele o vive como um defeito, o defeito do cânone é a sua singularidade, porque estar afirmando a singularidade quando, no caso, não há senão um fracasso? Uma incapacidade de performar o que ele quereria, que seria o barroco totalmente romano, e quando se sai do barroco para o néo-classico por todas as variantes arquiteturais, escultóricas, literáriasgµe n6s vinhamas vivendo, mas vinhamas vivendo como? Vinh~ mos vivendo mimeticamente, repetindo aqui, com 20 anos de atraso - ou 10 anos de atraso - o quu na Europa já se fazia. E era aqui uma expressão de nossa consciência? Nãol S6 muito reccntcmcnto, ou só quando engajados em luta, como a luta pela abolição da escravatura, ou como lutas pela revolução social. só no ongajamcnto da l:!!; ta nosso intelectual é capaz de se libertar desse guan to do força, dessa não compulsiva, o Ó capaz de fazer um gesto do criatividade mais próprio, Mas, mesmo esse gosto cai vazio o, o mais terrível para nós, o tremendo j_Jara nós, é que não é só no nível orudi to que a cri~ tividado é mimética, mas também no nível popular - onda se prosorva uma autenticidade, uma genuinidade maior - também aí a cultura vem se deteriorando. Pouco valia, ou acabei de dizer, a cerâmica nossa cm relação com a indígena. Pouco valia também a música que se produzia no Brasil, a música popular, vulgar que se produzia no Brasil. Mas esta música, esta cerâmica ou o trançado ,o que foi deles? O pote de cerâmica quo se fazia cm casa o qu~ podia ser o orgulho de um ceramista, foi substituído pela lata d'água. O trançado por qualquer pedaço do plástico. A cantiga, o folclóro pelas cantigas do rf dia, pelo iê-Hi-iê, por tudo quo vem do fora. Então assa gente docul turada foi dosindianizada, dosafrieanizada , está sendo outra voz deculturada para ser, outra voz, povo tábua rasa? A única coisa qu~ nos consola, nesse


-17dosconsolo total, ó que nós fomos reduzidos a um humano desnudo, nós só servimos para o futuro porque não temos passado, não tomos nada que cultivar atrás, ou tanas po~ coque cultivar, entrwtanto, nós somos uma vasta experi~ eia dw vicissitudes; do no 6 ros que vieram para cá, que conservaram, do algum modo, uma criatividade de brancos o mestiços - sobretudo mwstiços, que somos nós brasilci ros, e d'-' mestiços quo tôm una vocação para o humano. Então cu acho que o grande que há cm nós ó, por cxcmplo,o foto do Oscar Nicmcycr ao fazer Brasília fundar um cân~ futura vai caber qualquer câno, S(; ó que: no civilização none - cu suponho que não. Mas, Brasília é boa porquo não ó brasiloira, porque não ó singular, porque não ó exótica, porque não ó bizarra. O humano tinha uma possi bilidado de arquitotura que foi ontrJguc a esse arquit~ to, numa possibilidade maior que cm qualquer parto do mu.!?: do, elo pôdo fazor mil edifícios o, com sua genialidade, elo talvez tonha plasmado Ut;J estilo "oscárico" para o que Oscar, no próximo milêpróximo milêmio. É possível nio, soja importante como um Da Vindique propos normas qu,, foram copiadas depois. Qual surd, talvez, a cidade referida no futuro como a cidade que anunciou os tampos novos: Brasília? Agora, Oscar criou isso como? Dentro de uno possibilidade que 6 a de, competindo com outros,rc~ lizor raolhor aqui o que podia ter se realizado igualme.!?: to no centro da Alemanha, na Finlândia ou na África.Oc~ sionalmonto dou-se aqui, agora, com a frustração do que pôde, para essa civilização, nosso momwnto ,para essa sociedade dcsigualitária o deformada, tentar o criação que nos salvará,dc alguma forma - oorn as obras possível, do Aloijadinho, como todos os oscravos sondo queimados como carvão - salvam um período histórico. Aló1;-i desses dois padrões - um povo que tom passado, que está carrogado do momória o um povo que não tom passadoplllBSo,quo só ton futurc, (provavolmonto como possibilidade o dosafio do realização do humano) - fronte a ossos dois blo-


-18cos há uu tore oiro bloco, que ou chac1O povos transplantados. to caso do América do Norte, do Canadá, da Au~ trnlia, da Nova Zelândia, quo são europeus transladadüs para os ospaçus inonsos do além uar o que, on ultra-mar, ccnstr6o • a civilização que pró-existia, prosscguoo a história, Não ó bobagem os nortoamorioancs pensarem que teu, atrás deles, o fcudalisr:10 quo ó a Idado Média our~ poía, ó tão bobagor:1 para elo o or.,c para o francês dizer du gr'"'gc e dü romano, elo não ó,o que elo ó dosoondunto europeu nã~ ó, us dosoondontes gr~oo-ro • anos são os ár~ bos, são os bizantinos, a Europa ó que quer vestir ossa • as, na verdade, o norteamocamisa porque ó elegante, rieanc podo diz0r que o pflssadu dolo ó o passado europeu, o nós? Podor:1Gs dizer isto? O passado deles ó o nosso pa~ sodo? Não. Nosso ]Jassadu ostá por mais da uotado na /üri oa, noutra 11otado está aqui, na uato, então para nós ó diforont0. Elo (norte m1orioano) ó o que? l!: um pross,2 guin'"'nto, Ulil transplanto do tendências do sooiodados que O8tavar.1 ioplantadas na Europa. Con a Arcontina, com o Uru,sU.ni uoorre a 11os• a coisa, r:1as aqui ocorro como UIJa hooat,mbo trocionda, porque queu abriu o país, quem int,2 grou u país n~ r:1urondo r:1undial, quem foz a indcpondên• ui to parecida coo a J;B:ragmia cin foi a gonto argentina, do hoje, gonto argentina que falava - ou suponho -prod~ r.~nantooento o tupi-guarani, basta vor que tJdos os topÔnios da ;,rgontina cu d:..:Uruguni das zonas antigas sao na lÍnguR dos ou c;uarani, ninguém pê:o ncr.1'"' ncs lugares outros, falava • guarnní. Esta gent0 vinda do :,ssunçao, dosei da de i,ssunção, que funda Buenos .. ires e que tonta fc;;or uu ir.1plantc, para ló crosoor o que ohoga a construir uIJa sociedade, ur.m soei odsdo que chega a alcançar n inde]JondÔnciB, o alcança a indopondôncia ooCT 800 • il habitcntos, scbrc osso 800 r.ill são derraEmdos cinco 1:1ilh'3os do gringos, do ospanhois, de italianos, de pol~ oos, que vôo e sutorrn •• i..ndando na i,rgon tina, os ª!: b on tinos mcsr:1O s tôr.i a tond'encia de nos apon-


taro arcontino original como so fosso boliviano, ó o cabc,ci ta ncgrr: qtce ()stá lfi, quw niio ó argc:,ntino ,que ni!!, gu.61.1roeonhec0, co • o tal, porque eles não eo • parau incl~ sive a argontinidado, E há coisas assio espantosas da consciência argentina cn relação à nossa, una delas ó to r.mr, pur oxeoplo, Martin Fierro coou sou ancestral hor6ico - ó igual a história do May Flowcr, e creio cµe n~ nhur.1 norte ar.ioricnno est2 dizendo que (doseou, descendo) do !llayflower -· • as os arcontinos estão dizendo, o cada nenininho, filho de polacu, está cantando Martin Fiorro com~ se fosse doscendento de Martin Fiorro. E que • ÓMa_r tin Fierro? É uoa • atador da popvlaçco original tamb6 • e, do qualquer furr.m, qual é a dignificaçiio, qual é a li tcratura, a oi t,)1013ia dignifico dura de quer.1 voio no f~ do do navio para fazer a América o que fez o Argentina? NenhU.110J Não há nada. E não está presento na consciência argentina tamb6m? Então, que sau esoos povos que ou eh~ mo povos transplantados? são povos desfeitos do que oles orau ;Jara seru;c1 colocados nu • a fôrma do que não chagou a sor, o que estão na • asna porploxidodc quo n6s, povos novos, porquu para olcs tanbóm s6 pode existir futuro. E ur.1 futuro Ut:' q;_,,_0 tflnto rn, cono trensPlantgdos, e~ E!O t.:.?tomunhos tê • que se 0ncontrar num 1:icsno quadro,quc Ó esse da América Latina, quadro que no • omonto e• que ossunir suas potoncialidados, passará a representar alVojm:1, a população da gutm coisg do • uito ü;portanto, An6rica Lc1tinr. será • aiur quo a européia, bastante maior, o • ui to superi.cr n nor"'cc sr.1oricana, sC nonor quo a afri oanc, nu ano 2,000 nós scrouos 650 milhÕos do habitnntos. E_ os 650 milh00s lo hélbi tan·,;os da Ar.1éirica Latina do ano 2,000 que sorno? Estarãn 0struturados numa confederação? Existirão no mundo ermo al 0 nr~a coisa respeitável, como é a :Curopa, por ox,:mplo? Ou sor:Ío outra voz, povo do sec;11Il.do.classe, um conjunto do povinhos aí que parocoo qµe são ,:uito nciv~s - como -Jsse discurso aleat6rio que n6s ouvir.10s sompro do que o Brc1sil é un país novo, do que a


-20Aoórica Latina ó uoa área nova. Nova ccisa rumhuoa, ó volhíssioa, O que será isso no ano 2,000? Não há dúvida do que os 1.500, 2,000 nilhÕes de chineses do ano 2,000 estarão realizando as potencialidades da civilização chinesa, co • a tecnologia r.mis avançadR do oundo, no ano 2 .000. Há algu.1a dúvida de que se n6s nudaroos de cauinho n6s não fareo0s isso? Pelo trilho que nós est~ nos, colocados cnde nós osta • us colocados, apenas para so;:suir nu rumo, para seguir oorc10uo velho projeto, da velha classe dor.únanto, da velha elite que sonos n6s , colocados nesse trilho, nós outra vez vaoos fracassar na história, Outra vez soro • os, dentre da futura civilização, ur.ia prornossc de p<.ovoo não povo. Não ur.i conjunto do povos influentes ne; r.1undo, e povos que oerec,2 riao influir, porque são o oelhor rosuoo da huoanida~ de, dos raças hunanas, dc,s jeitos de ser, dos hooens. • cus caros amigos, ó uoa proEntão a Aoórica Latina, rJosso boa, valQ a pena votar nela, vale a pena j agar nessa promessa.

- F I M-

O r.wtcrial aoioa ó uoa transcrição fiel da palestra ferida pelo Professor D<crcy Ribeiro, por ocasião do Si3 posio na I Bional Latinc Aracricana de são Paulo, 1978,

/ro


SIMPÓSIO I BIENAL LATINO-Ail'IERICANA DE SÃO PAULO- 1978 ANOTACIONESSOBRELA CRISIS OCCIDENTALY LA DESMITIFICACIÓN Ernes ~o Sábato INTRODUCCIÓN :Sl munC:o entaro v:i.ve la pre originada en los riempos r,loiernos, sion ie la mentalidad Una manera de ver la realidaé!. que ha estaé!o regi,.;a por la razón pura, la ciencia positiva y la proscripciÓn Cel pensamie:-ito mágico. Ahor:o., cuani o esa mentalidaé! nos ha con(ucié:o a la crisis más -orofun la de la historia, los países a medi o (:esarrollo :1eberÍan hacer un alto para y o.efectos c'el pro 5reso material.No evaluar las virtujes se trata de destruir tojo avance técnico sino ,;e reexami nar sus fundamentos filosóficos y fijar las direccionesque deber{a seguir para la salvaciÓn C:.el !lembre deshumanizaclo. l!:s preciso establecer un proyecto c:e hombre que sirva de ideal y permita reconstruir su unidad perdida, revalorizanã.o las v:i.ejas sabid.urías y culturas que laª!: rogancia europocêntri.ca llamÓ"primi tivas"; esas sabidu rias y culturas que nunca despreciaron el lado nocturno los elementos emocionales y alÓgicos del espiritu humano. En t~les coniiciones, los países periféricos pueden resul tar vtiles a la humani,:ad toe.a, porque sus "C:.efectos" se revelarán, dialécticD.lllente, preciosas v:i.rtué:es para la resacralizaciÓn cce la pe:,:-sona. ili 1951 cuando publiqué "HOM BR::::SY ENG,:ANAJES", libro en que se desarrollan estas ideas, la izquieré:a argentina me trató de oscurantista. Pasado u..n cuarto é:e siglo y ::.espués ele l\larcuse, es prob~ ble que estas ideas no parezcan tan equivocadas, en Pª!: ticular para esos jÓvencs c'e la izquier,la que huyen Je la megápolis. Seria legítimo recorCar aqu{ aquel pensa miento de Schopenhauer, que Nietzsche retomó en AURORA, cuanto subraya el caracter contradictorio y ambíguo ::.e los fenomenos é1el espiri GU: hay momantos de la historia en que el progreso es reaccionario y la reacciÓn es pr_Q gresista. Lo que no s sino una nueva manera de expresar aquella enantiGromia de Horáclito de Efeso, de las leyes que determinan esa paradÓjica dinámica del espiritu.


-2Aqu{ no pu.ãclo ;:ar pleno fundamento a mis iê.eas. Propo;1go simples aproximaciones a u1. magno problema, las aproximaciones ele un renegado c,e a ese hom la ciencia, que buscó en la literaturaficciÓn bre concreto, a la vez lÓ~ico y mitopoético, que fue ele sintegrado por un racionalismo a ul tranze., y por una men talidad que, aclemás, no ha sido únicamente científica y técnica sino tecnolátrica. Son aproximaciones apasiona das y Jiscutiblcs, pero, por eso mismo, .::eprobable fe.!: tililad. LA T~IPLE PAP..ADOJA DEL TIENACIMIINTO Los rasgos que caracterizan a la mentaliclacl moê.ema son la racionalilad, la objetivi clacl y la cuantificaciÓn. Jamás, en nin31,U1a otra cultura ni en ninguna otr3. parte Jel mundo, se produjo un acont~ cimiento parecido: fué r,ecesária la conju.riciÓn ele muchos factores que nu..1ca se dieron sino en la Europa clel Renacimiento. En primer término el proceso racionalista que ya venía

desde

SÓcra·::;os; luc go 5 el

impulso

c~e la

ciencia

positiva en las ciu,:ac,es italianas; y, en fin, el simultaneo desarrollC> clel capitalismo. :!!:stas tres fuerzas se lanzaron a la conquista del munc-:.oexterior mediant6 la máquina, hija preferida e inevitablc de aquella conjun ciÓn. Bercliaev ha senalado que el Renacimiento produjo tres paraclojas: fué un movimiento indivi[-.ualista que conciujo a la casificación, fué un m~ vimi;:mto naturalista que t&rminÓ en l::t máquina, fué un humanismo que clesembocó en la cleshumanizaciÓn. Ese proceso lo promovieron dos potencias a la vez dinámicas y amorales: la razón y el capital. Con su ayucca, el hombr;:, conquistó el poder paracloja secular, pero - y ah{ está Lt raíz Je la triple - la conquista se hizo a costa ele la abstracciÓn. Desdo la palanca hasta el logaritmo, desde el lingote le oro hasta el clearin3, la historia ciel creciente domínio s~ bre el univêrso ha sido la hts::;ori:i de sucesivas y cada vez más vastas abstraccioncs. La ciencia positiva y la economía moCerna EOn las dos caras de una misma reali&atl despose{da ele atributos concretos, de una fantasmagor{a matemática C:e la que también, y e:sto es lo más tc;rriblc,, forma parte el hombre; pero no ya el hombre concreto si noel hombrc-masa, ese c,xtraiio ser que aun mantiene as-: pec to humano pero que en rj_gor es engranaje de una gigag tesca

maquinári8.

anÓnim~:1 ..

Cuán:o empezÓ estê proceso ele C:eshumaniza.ciÓn Jc 13. hULJani,lad? Es c',ifÍcil poner fechas precisas para el comienzo ~e un proccso histórico, pero quizá no sea demasia.,o erróneo ,~ecir que comenzÓ con la


-3Primera Cruzada, la cruzaC:.a por e,ccelcncia, obra de la fe cristiana y del espiritu aventurero ce un munco c~ balleresco. Pero la hi~toria es tortuosa y era el desti no ,,e aquel e jérci to sc:Õorial servir casi exclusi vamen:: te al resurgimiento mercantil Je Europa: no se lograron ni el Santo Sepulcro ni Constantinopla, pero comenzÓ el poderio comercial de las comunas italianas y la nucva clase profana y utilitaria. Sus luchas y su ascenso pr~ vocaron acontecimientos de tan largo alcancs que hoy 8§_ tamos sufriendo sus Últimas concuencias. La ciencia positiva ;,ace en aquellas comunas, no corno mero conocimicnto contemplati vo sino como instrumE-nto de que se valdrá la burguesiapara la dominaciÓn ,1el mundo. El hombre secularizado animal instrumcntificum - lanza entonces la máquina con tra la naturaleza, para subyugarla y usufructarla. A partir de este momento la realidad se hará cua,1ti tati va. El mun:'.o feudal era cuali tativo, êl tiempo no se media, se vivia en términos de eternidad, en cl transcurso natural del dia y de la i1ochc, ;'.e la siembra y cosccha, C:.81nacimiento y c:e la el mucrte: cl pulso é'.e l.a etcrniC::.aC:.. Tampoco se media espacio y las dimensiones C:.elas imágcnes sagradas cran o,cpressiÓn de jerarquia no de c~istancia ni de perspGct1:_ va. Pero c~ando irrumpo la mcnt~ lidad utilitaria toC:.o se cuantifica. En una sociedad en que ol simple transcurso dcl tiompo multiplica los duca dos, en que "el tiempo 0s oro", os lÓ_,;ico que se lo C:a, y que se lo mida cuillaJosamonto: dc,sle el siglo XIV los relojes mccánicos inva'.2en Europa, y :cl tiempo co mienza a convcrtirse cn una entiC:.ad abstracta y objetiva, num.::ricamcnto e.ivisiblG. Ilabrá que esporar hasta la novela de nucstro tiempo para que el tiompo oc:istoncial sea recuperado por el hombrG. El ~spacio ...3.mbién se cuanti fica: la 1cmpresa qu2 fh:ta un barco cargado ·do valiosa-; mercancias no puode confiar on -csos dibujos de una ecúm;:.no adornaJa con grifos y sirenas: ncc0sita cart6gra fos, no poetas. I:l artilL,ro qu-c ataca una plaza fuGrtc quicre que el geómetra lo calcule oxactamente el ángulo de tiro. Toêos corron hacia las matemáticas: constructo

mi

rc..s ê!.e puentes

y l~avíos 1 inventorec

.lc máquinas

c:e

hiiãr

y lc tc..jer, mcrcad'-'rGs y cambistas. Como el pintor cs al mismo ticmpo artcsano e ing6nicro, os inevitablc que lleguo al art1c la nu0va mentalic~ad: Piero o.clla Francos ca, inventor de la eeometria C:.escriptiva, es uno e:..,lo~ que intro~uce la proporciÓn y la ~orspoctiva a sus qu~ dros. Bl intorcambio culturalcon c..l Oriente introduce las ideas pitagóricas, y 81 misti~smo numcrolÓgico cel~


-4bra un matrimonio ~e convcnioncia con cl mi3ticismo C:.o los florines. nac:.a mu.:stra major la naturalcza C:.e eso ma trimonio que la obra de Luca Pacioli, donJe encontramos C:.esde co,1si,~eracion.:cs sobre la Divina ProporciÓn hast2. las lcyes de la oontabiliJaC:.. He ar,u{, puas, al hombre m~ demo. Conooc las fuerzas que gobicrnan al munJo aotual, natural y las peno 3. su s,,rvioio. Ee: cl Dias c'.e la ticrra. A cstos ingenicros no los intcresa la Causa Primera, es cl sab..or tócnico que toma ol lugar c~e 1:-i.moto.f{sic1, la oficacia reomplaza a la anguscia religiosa. El engc niero Leonardo CEJ.Vinci, inclinado sobre el pocho EJ.bic:rto l!e UJl cadávcrj quiore saber cómo funciona ese miste; rioso mecanismo y ;cscribe on su .Jiario: "Voglio f::tr mir~ coli". LA SUPERSTICIÓN DE LA CiilllCIA A lo largo C:.olos siglos finalmente, la suporsticiÓn ce la ciencia. La ciencia se hab{a convcrti.:':o en una nueva magi:i. y cl hombro Go 12. callo cm1);.;zÓ a e; eEor tanto más on ~11a cuanto menos la compr~nJÍa. El avance d8 la téc nica originÓ el C:.ogma c.el Progr·eso Gcn-::rn.l e ilimitado,la doctrina dol bettcr gnd bi·;ger. Las tinieblas retroe~ cer{an ante el avance cela luz ciGntÍfica. Al Ho$bro F~ turo lo esperaba un porv.:mir brillallt0 y los Grandes ln ventos no sÓlo asegurar{an una mayor iluminaciÓn por mo tro cuadrado sino tambiin un retrocoso do las tini2blas mi tolÓgicas. Esta mentalicad oncontró su filosof{a en E:l poso ti vL•PlO, no sÓlo en sus formas más altas, como en Comte, sino cm cl cientificismo y el !Ilé,tc rialismo más primariosj hnstq, convcrtirsc más en una cã lamidad que cn un movimiJnto filosófico. Hasta ol fin dcl sigla XIX la cioncia rcinÓ soberanamente sin siquie-

XVIII y XIX se propagó,

ra las

dudas

epistGmolÓgic~s

que npareccrÍ~n

dcc0nios

más t'.J.rde. Las mistorio1=-1s r3.c:iacion~s invisiblcs, reveladas y dominaé'..as por ol hoo.bro, c'..emonstran qué "pronto" todos los mistcrios sor{:m :lcvclados y puostos sl servicio c~c la humaniC.ac'.., ooloo·mi'.o ül cnigm.2. del alma on el mismo plano on·GolÓe;ico c1" 13. tülegr1f{a sin hilos. El al, ma fue e,.·ilada al !,íusco e~.: las Supcrsticionos, el mi to rel.z.gado al Catilo30 lle las Mistific2.cion..;e. Es en esta época de pcnuria filosÓficsi. que comicnz'l la confusiÓn .::n tre c1esmitificar y .:csmistificar, lugar común C.e los pr-;; grcsistas. Zoologo -,ncrgico, c,l profcsor Ilai.Ockol lanza su monismo materi,1.lista, Q.uo no cr:i sino un hilozoÍs:no jônico con veintc siglas do atr1so. La Deutscho r.loniatc.n bunJ se c.ncargaba d.:i propagar l'.J. bu~n'.t nu~ va que llecPbâ a la biblio·~ecas de barrio junto con libros ele Darwin y m-iquinas elcctrostáticas.


-5MeI'-talidae. que no ha desapa recido, a pesar del gran moviIT~ento filosófico antipositivista. Por el contrario, se ha incrementado en el espi ritu popular, fascinado por los ciclotrones y los viajes a Luna. Y aun en la filosof{a iilisma ha encontrado nuevas formas más sofisticadas, que van desde la psicolog{a cog duetista hasta el empirismo lÓgico y vicrtas formas del es tructurali smo: Últimas formas de la c,cti tud espiri tuiil que ha conducido , la alienaciÓn clel hornbre; retap,--1ardia de un p:msamiento que, con irónico c2,nc~or, se estima e.e vanguc.rdia. el sigla pasado, esta elo.se de gente s,:, arrodillaba :mte una pila de Vol·ta; hoy lo hace ante un reactor atómico, lo que hacesu positivismo más espetacular pero no menos precario. Y cn cuanto a la actitucl ag te el pensamionto mágico, nada ha cambiado, hasta el pun to que un espiritu como Valéry, tal como podr{'l haberlohecho un filósofo Cela IlustraciÓn, sostuvo que la re ,IucciÓn de los mi tos era una c,e lc,,s funciones primordia-: les Jel intelecto. EL HOMBI'E A LA I'.'!TEMPEHIE

bo de medi o milenio, la cioncia abarcará

Con vórtigo crcciente, al CQ: la acciÓn combino.6,a c"'.el capital y al munC:o e;ltero, C:e Ull, manera direc

~a o inC.irecta

hum:.:1.ni-::.:-i.de toda

y la

sufrirá

la

presón

c.ã

la nueva mentalidae. r ,ü tr'-menc.o po:l€or nuuvo. Que se ejerce no a pesar de abstr:,,cciÓn, sino gracias a la mi_§, ma abstracciÓn. Para las p,:,rsonas sin imaginaciÓn, una cachiporra os ms eficaz que vn logaritmo, y un lingotz de oro más valioso que una letra de cambio. poro en ri gor el impcrio del hombrc moderno se multiplicÓ ::lese.e que los astutos mercadercs italianos empezaron a reempla zar las cachiporras por las fórmulas matemáticas y los lingotes de oro por los pay,e,les. Un'.:'. lcy cient{fica aumentci su dominio ab'lrc,mé\o m::i'.shcchos, pero al gen,:,r3,lizarso pierdc particularic~ae.es y, por lo tanto, se hacc más abstracta. Lo mismo pasa en 1,_,0conoma, qUié es tanto más poderosa cuanto m-Ís uni vcrsal. As{, la conccn·cr:iciÓn c~.e la industria y d.01 capital f.inanciero lleva a este mundo complejo de nbstracciones que c;s el mundo c1e positinu0stro tiompo. Y dc,l mismo mo.lo como 13, ciencia va cond.uce '3. un fantasmi.l rri.aGcm:.Ítico, la economía moderna produce una sociedar~ (e hombri,s abstr'lctos; y cisi como la cicncia. consicl0ra l:is cualidaclcs "s€:cund:trias 11 como ilusiones, cl Supcr-E'3t'.tdo consider·3, los rasgos indi vi duales como atributos sin importancj_a; pui,s n.;cesi ta hom brcs

in ~erca.mbiales

II

pi ,.;zas de ma.quin'Lria;

y si

no pued-;

suprimir los sentimiontos, al m,,nos puc.le strrn,:artiz:ir los, como masificar los gastos y ·:tspiracioniss: para cllo dispo:-:tc dr; la 1,rConsa de la r:,dio, -~e 18- tclr,visiÓn y de la propag'in :'.a.


-6Lleg3.!Ilos as{ al fin C::c 12. ci viliz1.ciÓn greco-rcnacontista-posi tivista, civilizaciÓn tan potente que ha tcririnado por moldoar de la misma mancr'.l o. los dos combaticntes nnsi:finales: el capitalismo IllD.sificad.o y e l socialismo ficado. En 'l!llbos sisteoas, la cicnci, y lo. maquin1. fue ron alejánuose hacia un Olimpo ~1.tcmitico, dej2.ndo solo y ,~8samparado al hombrc que los h::.bÍ'.:!. ccJ.do cxistcnci'.l. Triángulos y acero, logaritmos y electricidad, sinusoi des y cnorg{a nuclear, vnic'.as a las formas m:Ís rl'istcriosas del poder fin'.IJlcicro y estatal constituyoron final mon·tc esta Gran Maquinari-'l. do la qu;:; los hombres, en los países más avanza ':os, son escuros e impotvntcs engrana jes. Pero aunque la Gran ria.quinaria siguiÓ implacablcmen tc.; su marcho. h'.lcia d.êlmit-::, httn::iE.:nio n. sus vítimas (,Il un mun::lo incompreneiblc, cuyos objetivos desconoccn , y cuyos Sl.IllOSinvisiblGs y cru'-'1-.cs lo llenan ;';.e pavor, en ~l seno mismo de esa realido.,~ kafki-7.na se precparaban las fucrz:1.s que un e.{a puedecn p0rmi tir .::1 r~scate e.el hombre ali onado. Espiri tus e omo Bl:J,ke, Dostoievsl:y, Ki0rkegaar,l y Ni~tzschc intuycron que '.llgo t~ágico estaba gcstánCose en medi o del optim.s.smo uni lkrr,al, y ~ch'.3.ron los f 0rmen tos c~e la reb1.,,;liÓn~ (.3.ndo vi,:;or :1 lo qu..::..sobrovivÍ1 oscu rament .... ên e:l alma de, lns víctir2.:1s. Porque, aunqu0 cmbo-:_ t'.3.das por lo. propagan~a y tambalc3.Iltcs por loo GOlpcs,al go sospechaban en mc~~io de sus tinizblas, C'.lsi impcrceperan tiblcs susurros les adve,tÍci..'l quG ·J. pesar d0 i;odo librcs o pod{an volvc.r a serlo un ~{a, qu~ é'.c cualquier modo no e:ran meros wngr3najcs, que el ci03O detcrminis:tilo del Universo material no rez{a para ellos, hasta la nucE te de un padre o de wi hijo 1 1~ augusta pros0~cia ~e li mucrtc, tanbién cran mot~_vo c~0 parridÓjicsts espcrnnzas,ya que lél.s cosas no ,'luorc.n, ni sufrc,n "mgusti :is. Dice llhrt{n Buber q_uc l'.3. pr~ blematic::i. del hombro se repl2,ntca c:J.d.'.:lvoz que parc.:co rescindirso cl paeto prim.cro ontr0 01 hombre y ;:,l 11undo, en tier,1pos en qu0 cl ser hur.nno sG ;:,ncucntra en cl uni verso como un 0xtraiio; solitario y '.esamp'.lraC.o. Son ticg pos en que se h?, borr'l.do un~). ima3en 8.cl uni verso, L~~sapa rccicndo con olla l:J.. scnso.ciÓn ;:"'.0 s0guriJ.~~d que se tic.n~ ante lo familiar. El hombre so sientc ontoncc.s a lei. in tc,mpcTic, sin t;)cho y sin hog:J.r. Af_:Í c:s nu,.;stro tiempo. El mundo cruje y amenaz., cor, ,tcrrumbci.rse, ~se. munuo que para mayor iron{a es Ll rc.si.;.l~c.do de la voluntad ,lcl hon bre, de su pronct;.;Íco int(,nto êe doii'inaciÓn. nsi.stimos vna quiebr'.3. total. Gue,rras r-uc uncn ·1 la trac~icion:11 :ºe rocid.ad.t su in~u.m3....viamcc:F1i-~ación, -lict~duras totnli tD--: rias, enajenacion ~cl ho!!'brc:, destruiccion catastrófica J.e la n'1turalez2 e hiet.:..:ria gcncrali 1 n0urosi:::; colcctivn zad3,, nos han abicrto por fin los ojos pc,r3, revalamos la elas a de menstruo que; h·,bÚunos cng-:nCr:;,J o y criado ºE gullos::,,me;ntc. Aquclla cicncia que ib'.l ,1- 1.~:1rsoluciÓn a.


-7to~os los probl~mas f{sicos y mctaf{sicos dcl hombre cog tribuyÓ a la formE:,cj_Ón c:c los estados gigantescos, a mul tiplicar la dcstrucciÓn y la ~u~rtc con sus hongos atóroi cos y sus nubcs apocal{pticas. El siglo XX nos esperaba agazapado en la oscuri~ac como un asalt:mto sádico a una pareja de cnaraoraCos. Esta crisis no,es la crisis ,tel sistema capi talist'.3.: cs l'.3. crisjs de toda una conceE ciÓn del mu.'1.JOy de la vida b'.3.s'.3.dacn la idolatr{a de la t:cnica y cn la eÀ,>lotaciÓn del hombre. Es ol derrumbc d& lll uni ve.:rso proCouciLlo ~or 1L"1J. cioncia tan ajena a los valores éticos y :o.ecaf{sicos cono U.'1. triángnlo o una bom ba atómca. Po~quc la conquist'.l. dcl universo material t-;i vo un prccio y cse prccio os la pérdida de todo anclajesagr'.3.do, quedando as{ cl ser hw:1ano a la deriva en un oceano desconocido, sin valores absolutos. Ilumnistas y progresistas echaron l.as bas~s, sin saborlo, de la an y de la desacrã gustia de este tümpo de 1°. objctivsi.ciÓn lizaciÓn. La naturaleza se convirtiÓ apenas on simple teria para ser explot:;>.c1.a. Y .,1 cu-::rpo del horabre, por pertcnccer a la naturalcza, tmabién fué profanado, tarmi nanê.o por ser consi{.orad.o r;orao un obj.z;to más, aumentanclÕ as{ su soledad. Porque las cos~s no se comunican. El pa{s donC:.e más perfoct'.l. es la comunicaciÓn el.JctrÓnica es t8.ll!biÓn cl pa{s donde mis absoluta cs la solodad de los hombres. Y os ilusorio que h~ya tolÓfonos listos p~ y Crog-:té'.os: d.os objetos no pue ra cont,rntar a suiciécas den entrar en comuniÓn y mucho m~nos a trav,~s de otro o}?_ jeto. y· objctivaciÓn Cuanti:ficaciÓn lanzadns por la cioncia :i:irinwro sobre ol mundo de la raa teria, terminaron por co·:..quj_star c'.cmonÚ1camentc el mundÕ C.el cspiri tu, hasta la r-li;µÓn, Dub8r advierte oómo los ri tos y los sü1bolos se convic:r·c"n cn productos mucr tos que substituycn a Dics y quo, poradÓjicamentc, sei!! torpom.P.. entre El :,- los ho;.ibros. O, como dice Urs von Eal thasar, la ic1ea de Di os s;:; h'.1 ·moJ to mm cspecialid.ad eclesic':tica.

L2 p8.t3tic3.

t.oclar"J.c~_Ón L!c Niotzscho

fuc

la

vorificaciÓn que Dios ya r.o vi·-,rc 0n ol cora:c;Ón de los hombres y su mucrto, que ;-tirÓ con sup.''C!IIO cspmto va uni c,a a ur. sal to E-n cl v~cio, 8. un fr{o hclado y al olor d~ WlCL

tremenda

putrefucciÓn:

cl

c1uc .:1osprcnde

ese

Caclaver

Ce lo Absoluto. LAS H'.VI:NCIELES

FUlUAS

Dos,:rs ru1 punto de vista profunC.o, ol Rom:a.nticismo os la ro:lcciÓP contr'.l la mentalidad tcfcnico., os una sucrto de r.üsticis1.10 profano que de que fion,ie los dcrecch::>s (8 ln. c:mciÓn y l:t frmtasf."1., lo


-8equivale a def.:nê.cr el hombrJ conc·reto contra la abstric ción científica. Es :1rtificial fi jar un::i. fecha cxacta pã ra csa reb...:liÓnj pucs- no cc.sÓ .::e t'mifs:;starse desde el misoo momento cn qu0 SÓcra·;os ,10cretó l·: e::coouniÓn del cucrpo y sus p::i.sionos. Ya :1·oi~rtc.L1entc, ya on socrGto o con retorcida porvcrsidad, ost·.: fuerz:1 invcncible no do saparociÓ on ningl)n oomento, h·,st-:, ostallar con toda su violencia hacia fines del si,3"lo 1.'VIII. Desde el renaci oiento hasta la ~evolución Fr:o.;:1cesa no surgiÓ solo en el arte, de la que es con(.iciÓn csencial cualosqui&r<i soan las doc·crinas oficialcs, sino on ol tcrri torio onemigo por o;:cclencia: filÓe::>fos cor:io Pascal cm Franci'.l y Gi.ambattista Vico en Italia abren cl c'J.mino por donde Rous seau proclanar:Í los "c'arcchos c:el corazÓn". Por intcrraedio de sociedades secretas, nc,:i=te charlatantes y tau=turgos como Cagliostro, y ;;e m{sticos cooo Swedembcrg - qu0 abandon'.lrá ln ciencia para entregarse significati vamc:ntc a la magia - el nuevo ;;iovinL,mto se fortificara c:'.e m-Ís en más. Pero la i.r:'.'csistiblc potonci'.l. clel incon ciente se rovelará de nod0 e j,,r:plétr cn la ficciÓn: cn CANDIDE, uno de los C'ID.JJG oncs d.G los Tiempos Modernos, deja escapar los espectros é'.é lo. negr:1. esperanza a tr_E: vés de la cortezn de su :9~11[:'.liiti.E:nto ilustrado. E, ironia supr13rila y tortuosa vonga:::iz:i.. r~e lns Furio.s, los sinics tros fa..ritasmas ele lê. inconcicncici o··:istcncialista, ::1.pare cerán en ol corJ.zÓn mismo ele l::o. :ur, ~iclopedia, en 0s e N~ VID DE R.~IIBAU~ue nos es otro qu2 01 Mr. Hy~c de Diclerot en p.Jrsona. Esta nove.la ~i:i r:.sÍ UJ.1.8. de 13.s manifcstacio n'3s 1IL'.Íssignific3ti vas de l['. dialictica que opono la luz a las tinicblalil Y el contrc.sto c::i.si r,scolar entre el fi lÓsofo progresista y ol cínico enc'.cmoniccclo se reproduci:: ri, al oxtre~o, en otro ilustre progrcsista francés en tanto que su otro yo, Roque;ntin, C:emu.:lc pcrvcrs::t y des_ê: pic.dad=cnto al Autoclicl'.J.cto quo L1:mej'l toelos los lugar0s co11uné-s del progresismo. No hay azcir en cl dooinio del alL1a, y si la Frc.ncia c::i.r~csiaru t:1 proc1ucido la ras granU.c acumulaciÓn de I)OS8Ídos, clcsG.c ol marisco.l Gillcs :'..e Rais hasta Rimbc:tuc1 de:sdo 01 l\t1'1.:cqucsele Sn.de hc.stn. Jean Gcnct, no Gs a pesar de su nc;,nÍ, intelectualista si no por cso mismo. L3.s fucrzas dG Lis tinicblas scn inveg cibl0, y cuando so lo.s proscrille - crn;10 hizo el Ilumini§. LlO - se manificst::m Ii'.l.'lli,?;-1.amentc,.;n lug0.r c1 e contribuir a la s~.1-mciÓn del honbrc, t~.l cano en cc,ubio sucede cn y sabiA.s culturc1s que los ouropcos llruian esas viejas "primitivas". El honb:rc sin embargo recue;r c~g_- temiÓn•,~olns e:n scc:roto e inconciontcraentc - de la~ clios'.'ts de la nochc, ele J.·1?; an tiguas di vintac~es de la f'lQu" h'l.yan Eiclo proscriptas, lo milia y de la tiorr::i..


-9angustia. Est2. angustia asociado. :'.l c:esarrollo de la con moclerna. Vlil :: ciencia grega, collli0nzo c'.0 la concicmcia lia.E Barret scnala en lo.sobras de Esquilo una suertc de compromiso cuanéio intcrvi-nc, ;,tem-a (esa divindad ilus trada y "felllinisto.", é:irÍ:t yo). L:::.s Furi:1s, desconsola das 9 aríl.ennznn a 13. ticrr2~ con tod.:-:. cl ':>~se:de calar:Lidades. No podemos dudarlo: es en Esquilo en qu0 por primera vez se manificsta la pr-venciÓn dcl artista contra la cien eia y, cn lo más profundo de su almo., él sientG quo las Furias deberÍan ser reverenciadas, puas sin cllas el hO,!!! brc no lloga a ser lo que dobe ser. ?cncmos 2.horn el resultado ~.G la proscripciÓn: la catástrofe ospiri tmü como consecucncia de la desintcgraciÓn é'.cl hor;;bra op0rada por la razón ::malÍtica, la separ:cciÓn C:el houbrc, y del cosmos, · el sentimionto dG frustraciÓn ,:;on.:.rr.l, lC'. viol,mcia de la juvcntué: lastirE.d:t, l:t busca dcl paraíso perdido me diante la droga, la pervcrsiÓn seDml, la cri!Jinalidad sádica, la histeria colectiva y l'J.s enformodades psicosomáticas. El precio mo:i.-istru.oso que h~ clcbiG.o pagarsc por ostG roina-lo -le la cicncia y c:.c la técnica. En las antiguas comunié:ados .~cl Africa hay ciortaraonte lepro s0s 1 pero no ho.y psicoanalist:::.s. SOBRE I:L :JOMANTICISMO ALEM:J. Bn .\leo:inia habÍa un puablo hasta predispuosto más que nin3Ún otro al roraanticisr.10, ol punto de que daría cl funGaLJcnto filosófico al movi micnto cntoro, fund=ento CJE2 ayu.iaría a v.:nccr al raciE_

no.lisru.o en su propia ractrópoli. Po.c cl :.:.:01il0nto cn virtuê:. tm1 frocu;;ntc 2n el C.csGnvolvi1:riento del d.e cs:i paradoja GspÍri tu 1 Alcrae.nia e.cscubrirÍ:.1 su propio ros1nticis • o iru.

portando la doctrina dol p::1Ís mrÍs prestigioso (fonómcnoquo t=bién se daría on nuostro continonto sudamcrico.no). Das,l'l la época de Fcderico el Grane:,, - loo pueblos gcrmnicos vi vían subyugados por 13.s idcis francesas, de r.iodo que su .\ufkaaGrung no c.s L;::Ís quo un rO['.oJo dol Ilumi ·nisriio. Y pert0nccc

cucntro S<ê haya idcas

1,

lc:. ironÍ:i.

do los pucblos hccho a travc'.s

J.0 l'.1 cli.'7.léctic'3-

que; cl

1;c,,rr:1.rÍnicos con cu propio espiri dec su afrancGsaLüonto: son las

de Rouss ....2-u c.cerc:1

8.o ln

oposiciÓ!'.

é.o naturaleza

reGn-

tu y

cultura los C[U.J p~'OVOCcl.llcn bu(.n'.l E1ec1id:1un raovimicnto tan ::1lor.:::m cor.:o c,l Sturu un..: Drc·cn.g;,11ovir;li..;nto que con su Kraftmonsch, 0.eraiurc;o y í'u-Tza de 1"1.aaturaloza, conducc no solo al rooanticismo ~lrcraái1 sL1O a lei. raisr,ia filosofÍa ele l:"iQtzsch..,. r-ro ha.y qu..., in:1.gi!l~rj pués que csto saliÓ de las páginas C~ Rousso~u: surgiÓ ~e los T.1.Eto profl.UlCos e~ tr'3.tos c;_cl cspiri tu gcrE1E.Í;licos, sirvi,.:.;nd.o las i.::cas de

I:ousseau fGrirlcs

como sil:lplGs d.cton:tdor._,s; aclm:l'Ís, claro, de con la honor::1bilid,~.d in,:;"L-ctuil qu(., sÓlo podÍa dar-


-10un p..)nsc.c:or dç lcngc;.c

fr[·,21~cs:.1.

r,1 d,--::s,·;ricanto.tJ.i::nto C.c la cultura uor obr~ d2l racion~lis~o ~rovocó 1sí el rosurgimien to cl-,- lc regico, que c,s ol ci:triim·i;o centrnl c:'cel J:1ovimen:: to r-0oántico. Y ;p. so a(,risrtc ,:;s pcculi ,,~idad en aquel

"P.

H8..r-i.an, "n.2.go f~l Nort-.:. 11 j J'.1.r'3. qnJ,..;n 12. pocsíe.. era una fo,E t1a ele ln profcc,Í[ . ·-.:.· 21 .:, sv. r:iscfpu~.o HerC.or de este al joven Go~th.:j lc~ ~J_st'-_:·jJJS do Elcun2.s fuoron la clave d€: la nucvri, poesís.. CÓLJ.o2,soubr:;,r20 c";.crei vinC:.icaran cl

sueno, la infancia y la ;:.2ntaHCJcé p~i,li ti v:,,? Herc.er vc{a en ln. poesÍo. un2. n1a-:1ifostacj_Ó:n .::e las i'uerzas eleaentales del aloa, y consiê~arc'.ba cl lcn,p1.ajG poético cano al lenguaja pri.migenio d.e 1~ c::-i ~t°l.n:·a hu.11.an'l: e:l l0ngllaje d.e la L1etáfor'3. y c:G la i:rnTJi :..-2.ciÓn y n.o ;:l r{gido y abstracto idiooa de la cier ...cin, i;3J_ co20 si huC'icsc lcÍdo a Vico. El Gecubri:GJ..iento (e f.h~~~·:0s1JC'i.rc nor estos 3..l.:i~ianes es el ~.r.sü:i'."1. <..~ciÓn. ·· ;\ t::-1.vés d.cl suciío y la sí~·abolo ~e c.quolla ê.e!j!CilCiR.., do l 3. or:itTi3.gtl-..:Z ,- e:l é;r t3.s-i_s, cl rom2nticisoo gcr:u.ánico vio cn ln po.:;sÍC!. ":/ 0n l.r.~ 1:.'.lsicD. el c2.r.rino clel auténtico conocinil--~1to, y-cvivi..:..:110 cn 8iE.rto r.iod.o las d.o_.; G.0 1·" -1,.'1t:;,.gu.vd2~dy 0nfrcntantlo las ra.1 trinas iniciáticas ccs G.cl espiritu soc:::--áticc, y (cl r.J1H.:'"1.::aicnto burgÓs. AsÍ cl ro2.J.nticisrao alen.ón no fué un mero novim~nto .:.a ol 8.rt.J sino V.P.a vasta y profun d{sirna re'ccliÓn contro. l'.1s bases Eúsn-1s é:c la filosof{a r3.cionalista. L:J.s cosas h-:tb{:m idt, do;:1:,sj_:J.é'.olejos para que no tuvicr3,n qu0 02pcz2.r 3, n. troccc.cr . .".l adolescento de los ·i;Ócri.icos ct1pc.zÓ 1 :)pon~r·su la sospecho. entusi3.smo ele que 0sa tipo JG Bc;,talic~ac1 p0cl{-,_ sor fun-:sto para el hot"~brc. I?r0nt0: .si.l r{gj_C.o ~1.usoo d.e s{nbolos nlgcbrn.icos so cs.rna! qu;,:i prc.f:l)n t~"~J. par:.1. qué servíabrcvi ,.,-{'3. el honbrn ol gigantesco 'J.pr 2':~.to de c:Ji~1inio 1..u1fvcrsnl si no era ca paz ele r;tltj_gar eu ctng1Jsti. ,_ 3..:r~c los C.i~.çr.1~.s d.o la vida y ...... e la uuertc. Fr,:n tL 2. L prob:i~c;:::. a~ J.a oscncic:: de las c,2 sas se plantcó cl p:r-'1bl2~_-;.ad.0 J_:; 0~·-.istc].1Ci'.l. dGl horabre.

t':'.ctzscnc SG rrcguntó si la vi, e:i1.;nc:L:1 o l '7.. cicncia sobre la Vida, y nntc este i:r.t1-.-:::")g·, 1to c2r:.--:.c'C ..... rl:1tico de su tionpo afirnÓ la prc:ü, -nc.i.·1 ,:~ _,_o.vi :'.1.. 'ksJ7ucsta t{pico. dcl vasto ir.Lsurgirai3nt:i qu~ c:o,:.....:..n~.J_-oa, P-:.~...:-. él, C'1D.ó par3. Kierke:1aar~~ 9 como p·1.:r-'. }.1--.3·1:0:Lo·~;-s~c~, 1:-. vid8. c:01 hor.:.bro no uucc'.e ser rcr,ri~a p:,r l::.,;-.,a'·s·,rD..:1~?.s razJ,'CS dr: la cabcza 1 1_ e ~e:nr= • 1·!3.vj Cs. tcsb '.':-:,:-c.1a los essi :.0 u0r "les ra] s ')-:,::i auena~ r!J.ri'J.,o.les, .._. cs:;a i 'isr):ublcnc:~;.J vir.:-;ulry,Ga a lo irr'l,dJ·r,J_ ·,- a lo J;litoJ-Í-·ico, · · Kicr!re.<;'.1.-:trcl cnlocó [;us bor.1b-:ts Pero 9 n.l ata e·'. l'Js c-iaj_C;"'.tos :~e lfJ. 'i.toC~·-=---1hc-:~8li~no., r ~.r o. Her~el, e::.~·r:.i..,,.or '.>.t·).•O. 'J.l raci-'Y~;.,,..,_lisr.10 c··1.tcro~ con l:i. se.gr~da. i::.,j11.stici9. to lJD rcvoluct ,ç_ ...i.rios, pasanGo por da debÍ'.3. i..:~onino.r

s0·01

·~ ~:.1.


-11alto sus entices :' varied,des. Y'.l lnbrÍ'J. ticmpo, cono lo huto, para indernrii~'l.r :.os d111:is l::!.tcr'.:l.lo.3s. Co::tr.'3.. el sistem."J., G.8fienc~e 1'3. T:l.dic':1..1 inccnp:;:- ;..:-tsi bilic.1'lJ clel honbre : el existente GS i:::-reductibl6 ~. l:>.s lc.:-;,s e_e l'J. r'.lzÓn, es un '.J.·,_ifil3.l cor..tr3.dictorio y r.r{~ico 9 no puede: ser estuc~iado cono u~. polier1ro o -:...r·~ felc~sp-:.t.), es subjetivo, cs un heclJ:i 'lbsu.rdo qnr' r ::i p,:é.dc se:_" ex1lic'l::'.·'J. El sist0rrn, '.ll querer rm:.rç,re \c;cr 3.1 ~1J!::byc r::r r:.i·.,·.~sct1.l2 lo 2niqui2.'l .. Pues el Sistcc1a se fu~. ,'l e·1 r,s~t1_ci '3.s v_,.vii ,7crs'1lc~, y '1.quÍ se tr.,_t3. dn 0xiste·· ci -:::.3uo.rtirnl ·1.:r.cs J-'" concret'ls. AsÍ, el v·ivers-, 0)1str'>cto dcs,'::-,'.'cJ. vi0Jc -t~.nente e,1 ol uno Concrc,t-,. E: ri •::or, &··" cl -pro"?i o Hegel E..XistÍ'l l ,s cl0' 1_1c tos c~0 l?. rot5'l.ci6 :.1 TJU-:'s cl l:onbrc p'lr'.l él ----, er'1. 'lq1,elln o~telequi-:,, é'e 1 )fJ ih•ni-:iist'ls, o.jeno 'l. 1!1. ti2rr'l ? 8, 1 s~~1:~e 'J.jcr:'.) 'J. 2.'J. s?~i:d'.J.d 9 '1. 'l ~is-::-:,ri 'l., sj_-~') u·. ser his ~oricJ q:io V'l. hJ..c1~·:· · osc 'l si nisno o lo u~i Ycrsal o. t'.lr'1c'.ci c1e ]_o i:1:'i viC:u'.11. Zste realiz-,,:d serti ··, t.ist5rico se h9.ri ung, gerui·1~. re1cciÓ11 cor..tr3. el r3.ci:J".'.llisr.n extremo ,:,1 su disc{pulJ K'.lrl fbrx, o.l convor histórico sinotir lo. cri'.l'~uro. hur:J.Tl'.l no sÓlo en proceso 6n fen'.)me110 social, ·,- o. 13. co,10iv_1ci2 hu1-1J.n'.l en un:1 con ciencia soci'.l.l. Result'1. supcrfluo 11'.lu'.lr lo. J.tenciÓn sobre las seraojo..11.z!ls que ostq, c1oc trin'l :-2..c'lificst'1. con relaciÓr. o.l ·'luc,vo exis tonei o.lisno qfü,, después clw Husserl, lo ,ro.r'.3'. suporo.r cl subj"~j_visi:to de Kierk0go.'.lrd: su interéspor el hombre r.oncro·~o, su rebcliÓn con-~r'.l lo. razón o.bs tr'3.ct4, su i.:~e2 de lo, alicn1.ció·,-:-.í su rcivinclicn.ciÓn de 13. praxis sobre la 1·0.tio. Pero i',~·..J.YXfu--'. ur. hor.bro du1l. Su romo.nticisr.io lo ,,o.ci.o. :.dor-:cr SJ,~1.kcspo'.l.ro J '.l. los gr=,ªes pooto.s ir.gloses y ·,.leno.Ees, ~_s{ e :me, '.l se:1 tir nost'.11":Í a nor los v3.lorcs r ,_'.J'1lle:::-osc 03 o.rr1s2.é'cos por un'.l. gros~ rg_ s:icied3.d C:c r.1erc'lc".ercs. Per:, por otr-::_ P'.lrto cst'.lb'l. tm ··osluL1Lr9,cl:, u0r 18. cic-~cj.'l. c0!7.·J 1.oo t.e>c1:r....s del IlurninisD'). fT,:, ll~n< "ci.:.-:t::'.fi~o" a S'.l s,o~j 'llisTI'.)? C1np'l.rti'l. cem el /~tic1'-,inP'1 0_2 l:t c-ic;1.s_j_r:i_ y .,.e 13. o.cru.E:11:is fil5s:if~e 11 , 1 1_'!.z c, .....;·:r~ las n'1t8'.,<:j'l.r:- 11 -:-is,...·ur-1,u r<JHP"'.rti.J, cJn cll:-:> el 1;ie:.1$ ·1.is •) rcn1.1·-i; cloJ. nc.~S'"'.!~~i~-t:1 ~·-~:( cre:.::'1 que t~rda o ~cr-rJr-=i:-,') cl no"'s'lnic-t 1 cio ~{:Ci.cl t-:n1{'1, qu0 i~u:>ncrse so 11 1:.rc ef:i;s rcs tJs d.e l '3. :-,e-, -L'l.lié'.'.ld nri ,·.~iti v,..,_n. Adcr.rís, :tUt~ SÍff\C~.; 1-i rie·"ci2 - 1·•:'!.'J cs u-i'J. si 1 ·cc.S.:!..Sde r'J.z°1~ y cxpcrie 1.1 CÍ'1 1 l"l riertJ cs q1:.,.,:;llcv"'. --~ u .. ....,sqv0:-:1'l..'1.bs"tr":l.1;t1 G.e la rc9.lid·tclli y 'J, 1'1 i·;e:vi t ...·Xlc t.-:.:~_j\_;·.;,ci -5·:1 '•.11 h1:1.bro cn f1.\-.Jr e u:-1 in1.i:r/~~_,bjc'~i.V'I. De ~stv ~.1, si os vord1d que ln cxpl Jt'lci ::J-'.1 0 r;l '1.S0f, .:) p11s0s er:.tc.:r·'.)p 'P;:,r cl-::.sos o -r::,aíses prj vile.r-ri 'J.d~:s ~r-~C.uc0 u.1'l. .':.licr::.?.ci Ó:1 c~cl ho:r;:ibr..:;, :~'71i1biÜr GS cicr~;:) qud 1'71,~lie::1'lciÓr. produciG·J, por l:i cie 1;i'1 ~ 12 m-:Íqüin'l S6 c.:xticJ~(~C .'.il'Ís :...11:{ c'e;l e:'lpitalisrao ha.st'J.. un.'J..S0CÍ0d'3.d SüCio..lif~t,..:i. b'lS8.d9. 8:1 l'J. técnic'l y on lo. co'1ce tro.ciÓn i,,c,u.,tri'.l.l. Subr;ista 'ls{, on oll'.1, l'.1 0

1•

0


-12raec0.:1iz3.ciÓn r,e l'.J. vio.'.J. "',tar-:t, l'.l t8.yloriz1ciÓn general y profund'l. de l'.J. r'.J.Z3. hw:18.-:t'l, l'.l robotiz'.lciÓn del horabre que se '.J.dvierte cn los p'.J.{ses soviéticos. Otrg_ doshu..runi z'lciÓr.. n9'.s profu:1d'.J. y tenible que:, l'.J. 'llien'.J.ciÓn hu.;:iana.REIVINDICACIÓI!

DBL MITO

Cu2ni:',1 toc1':.vÍ'l el hombre er'J. u:13. i1.tt:i:rric1-=!.dy n•') U:". p8.Gético nontÓ:-i de niembros arra.g r3.d)s, la n'Jesi9. y el De'.'.s'l.niento c-:nstituian un'.J. sol'l. ~T·ifost'l"i5• "el esnirit~. C,no dica J'.J.spers, desde l'.J. rr:~.--i'l. y li.-is u--i.l.,_Cr'ls ri·::u1..les h'1s ~'7. l'J. re;rcsei.1tn..ci'Jn l ,s '.lesti •os b1.ur·,,s, desde l'.J.s i 1v)c-ici ,1cs '.J. los dio i:nprcg:i'J.b'l. l'l ei ses hn.st'J sus ole'"!;'"l,ri'1.s~l'l filJs:>fÍ0. nrE-si--5·-c. e·•ter'l del ser h:c".1.'.J.nJ. Y l·t priner'.J. fil-osof{q,1'1. TJri:r.ü~en.i ,,_ i·1Ci'1r?;'J.Ci Jr ~~el i;t)smJs, 2qucll'.l 'J.uror'l del c,-,ci".1.ie,tJ que se rcvel~ cn los presocr:Íticos, no er1, si,, ur:q bella y ho E'a "1'.l. ifest'lciÓ:1 ~e l'.J. 1cti vidad po.1_ tic1,, L1 r0teliÓn roBirtic'.J. constituy-:Í un'l r<c'l.proxim'l.ci:Í., '.ll si to. El genio proto-roramtico de Vico y9. viÓ cl'l.ro lo que:, todan'.J. nucho tierapo des pués otros pcns'J.dor0s 210 9.lC3.c'.Z'.lron '.J. C08prender. Y es es'.1 e:·. bueno. • edid'.1 p::ir obra. de sus id.:,a.s que se inici9. revaloraciÓn que "l"rc:,ud y Ju:'lg h-ir:Ín culni·:1'.l.r en nuestros dÚts, con l'.J. pa.r'l.dÓjica col'J.borci.cj_Ón de Lévy-Bruhl, por '.l medid'.1 que se desarrÕ que en l'.J. obr9. de este E:tnÓlogo, l'l, se verifica la V'J.Ili~1d de cu'.llquier intento de r'.J.ciÕ ·•:ilizac-iÓ:• total del hoEJ.bre. Commzada para denonstr9.r el paso de la nent'l.lid3.d "prinitiv'1" a l'J. conciencia "po vari ~-s o.écad'l.s más t9.rJe con l'.3. drama si ti V'l.11 , c'.mcluirá tica confosiÓn do su derrota, cual'!do el sabio debe por fÍr::. reconJcer quo no hay ktl r.wnto..lid-:i,.,d 11 prit1itiv3, 11 o "lJrel -Í.<1:ic9.", cono estq,,i() inferior del honbre, sino una C")-existe·'lcia de los d0s ul'.3.nos, 81' cu'.llquier época y cul tv_r3., Otservarn-Js que esa nisna ne, t3.lid '10. "posi ti V'l" .,) cs s'.Íl, lg_ que i--1ycvtó en Occide,,-te l'l. ié'cea de que y ···icesl-r'l. cultur'l. téc:üc~ es supcri.Jr a las Jtr'ls sino, n Jr 13.s -:iis:c1as r'l.z, ·.os, 1'3. id~a de uqe el osp{ri tu ·'el h~-:11.re 1 n1r sn ·-:3.yJr nrJne!lsió·~ 4 19. l.~ 7 ic~1, es su-periJr <tl osn{ri l11 c'e l'.3. r.,,jor. P'3.r"- el uens'.J.i:·iento ilustr'.3.d 1 cl h )".1.1)ro pr,,o;rcs:1,,'1 e l'l 'i!üC::id'l en que se 9.lejab'.3. del est-,,di, ".1.ito-p,étic,. Tto~'ls LJwe Pe'.l~Jck lo dijo en 11320 de ·c:i,d, ( cµ'Jtesc<J.r.,.:mt;:) il\J.strc: un poGt'l. en nues tro tie-,apo es un se;;ü:,".Írbc,.r, e,1 una conw1it0.d civilizad::t L'.J. exc'lV'3.ciÓ· de Lévy-rruhl revelÓ hast'.J. qué punto est7. prctcr,si:í,1, -9.denns de arro;"J.ntc,, es equivoc'.lé:a. Expulsaa.:1 cl.81 pensa.niento pur0, Gl ni to se refugia en l '1 li tara. ·:;ura, que '.l.s{ rosul t'.1 una prof-in:1ciÓ:s. pero t'.J.Dbién una superior reivinclicaciÓn del ::J.ito. En un plar,::, ,lialéctic::,


-13ya que perrai te el in.<Çeso c.el pensamento ·''.l del pec1sa.:r;iiento r.1ágico. DES-MITIFIC,\R

racional

al

la

Y DES-MISTIFICAR

Freuc1 :Cuó ur gcnio poderoso ner'> bifrv1.';e, nués n'.Jr u-1 lado h9.y 0n Ól 0sa intuiciÓn e la e,-- cie'1cia qu8 1, c:J.nare:1ta con los nensadores del r'.ll'l'3.'ticis17.) aler.iá,, -, ·e1 ,tr) ladc> aquella fornaciÓn n1si';i•ist'l de la ··1edi~ir.<1 d0 su tienn 1 • Se observ'.l. as{ cul tu e 01 &sa "t~;:1_:ie---cia a rcd 1 1cir cu'3.lquier fe"'.'1.5!.J.en:, r1l 8.l :·T--Jci7nic.:.t0 cie:rrtÍfico, u·· n'Jc:-> c::n~,..,ta!J.bién su cede e r 1 ,s !ctarxistqs. K'.lsik, e 1 s~- DIALÉCTICA DE LO COl'!CRETO, chce: "Esta e '3.I)acidaé'. c,o trctsce:, :'er la si tu'l. ci-Í,, e,. la que se fu·àa la posibilidac~ de pasar de la ,pi:.ü:5n a la cie·-icia, d0 19. c.ox'3. 9. la epistei;ia, (:81 raito a la vGrdad, etc", en que se adviertc co~10 hasta en un raarxista de alto vuGlo h'3.y un resto de '3.quel pensaoiento ilustrado que valoriz'l "la luz" sobre "l-9.s Tini.::blas", y que pone al raito en 1'3. rogiÓn ia las equivocaciones y el sub-desarrollo. Y r0sult'3. doblenentc curioso que cl msal arte ct,J piense que rao fil5sofo qu0 da valor absoluto el uit), corao el sueno, pcrtcnece al r::isn:i universo del arte, y ,)frece las nisnas características ele la "totalidad e :mcreta" que para el • arxis • :i, cono para el existe!); cialisfil,'), es la forma d.e lc· absoluto. Y'3. Vico vio el pa rcntesco del rait, con l'l pc>es{a y cs evidente que el es piri tu cel artist:,, si3V.ce sié,':1:lo mi topo:;étic.:,. El mi to no Gs tc,Óric,, y hay que conc-:irdar c:in Cassircr en que des1, fÍa tJdas las cate-;:Jriao r~8l pensanicnto racional. Su "1-Ío;ica" es inc,·-iraansurablG c'.ln nuostras concepciones de vcré'.'3.d. cie ,t;{fic'.l, Per~ la fil ,s-'.lf{a r'.lci ,n'.llj_sta 11unca h'.l r.'l (1'.1erid, 'ldBi tir seneja 1te bifure ~ci -51, y sie!ê.pre est---.d--:, C'Y"Ve-2cid2

tG

que

l'J.s crc'J.ci:n:.es

mÍtic.,,_s

deben

te~er U". se·tid'.l i·tclisitle; el ;-út'.) 1, oculta trqs t2, d; --é-'"ler, de i8á-i:e· .Gs f--._·.1.t-:Ístic8.s ..,_,sÍ'.nt•l'Js, y 13. t3.rea 11 , del fil~s~f1 cs l'.1 de "d0se:T1'lSc'.lr\r1'.) M~rae,to en que 'es-Bi tific'lr cs '.l, me ,ud 0 e Jnvc:i:-tid'.) cn êces cl v,c~,bl n.is cific~r. Pi8ns, que cT·1 cl oit:i, el '.lT te~, el sua~,, pJr el (11tr~ri~, sG tJ~~ el fJndJ de riert,s eleme,t,s nerra'.l ,e,· tcs ele l'l '•J:1dici6;1 hum9J1'l, clene:--: i;1s que s:Y!"Y 1-;ict'J.hist.5ric·1s y p3.r'3. históricos, al cos·G'.l,c'0 c.el proccso soci'll :- e' on:5nic,:i, se rGfieren '.l d.e épocas pr'.l:,lerns de la espcciu que pervi vem '1 través y cv.ltu.r'll! y c Jnsti tuy<:n su Únic:i GxpresiÓn. ExpresiÓn irreductible a cual<J.uier otra, y, sohrc todo, .a las r'.l, zo:oc.s cl:,,ras y net'3.s r,e Desc"lrtes.


-14LA TOTALIDAD CONCRETADEL HOMIJRC

DrJc"ltlene·,te xis~'J,

1'3. que nas

La nal'.l.bra "met'3.fÍsic'3." es r-ésisto1cia prJduce e·.1 ol nar

s0"!:.rc t )d:> e .. cse ~1rxisn

1

-

que hrt per:cn.'3....l'l.OcidJ

cristalizadJ e· su est,qdiJ Drini·~iv,. Es pr1bable que .· :nsti tuya el nu.1t~ e·. que se-:,, innJsiblo 1n acuord'.J entre • 'lrxisr.J:J y -:;xisce· ci'.üis2,. C J2'.1'Jc~ice Merle'.l.u-Ponty, la me de princi:: t'1.fÍsica, redctcich p.Jr e~ K::n ';isra:i al sistena c;:iple3. 8 .1 l'.l. c nsti tuiciÓn ,.".e la cie.!J: pi JS que 1'3. r9.z ci'.l, o del uni verso i:JJr'.l.l, <J.u·,iquc.r1dicalDente neg'.l.da en csa fu~.ciÓn p:ir el posi ti visr;:o, n-:i ha de jado do llev3.r en la literatura y cn la poesía una especie de vida ilegal, y en es:J. si tuaciÓ-1 vuolven los críticos a tropezarse ahora con Glla. En el libr:i sobre Riobaud de Etiemble y Gauclere, por e jempl.J, se dice: " La oetafÍsica no es necesariamente la asociaciÓn falaz de noúmenos; Rimb'3.ud, así; reconstruyÓ más vi V'3Jllente que ;1'.l.die, lo h'1 sentido u.na metafísica de lo concreto, ha visto las cosas en sí las flores en sÍ". Me ha parecido indispensable hacer esta aclaración, porque en cl nivel ms bajo se i.!J: te"lt'.l desv3.lorizar a cualquiera que eLJ.plee la palabr3. me tafÍsica, C'Jn ar'sll'lle:1t'.Js que casi '1U."1C'.l. sobropas'.ln '.l los (v orr.-í~e,s) 1r1u.r.1cntos c1el viej'.J positivismo, rlssic~s q~ravad,s nor la acusaci'Íi 2bi~rt'.l e inplÍcita de '.JS8U ra·..,·:,is~".'>? reac-ci')~arisB'J. Y, Ci1 el nej:>r ·~e los ~asos, nJrque se supT,o que la dialér GiC'l D.arxista descalifica r'efi··i '.iv8'-'1e'1te ·u.alquier i :;e··•.t:i :'e ,.ietafÍsic3., Lo que, desde lue~,, es u"'la afirna,..i-5~1 :~e Í'l-1'1le netafí'sica. AquÍ l<i pslabra, en to :'o csso se ha emDleado er cl sc--,ti .-" q,1e Sar~re lo d3. e'.1 EL SER indiY LA Y,\DA, C·Jn'J_ sureo ,:lol cstu,~i J de 10s problemas vic'.usles qne dr cri ·;en a este !.l1r:".o c".el hombre COEIO tot9.lidad coi crets. Y, p'.lr r;iás que se é'.iga, la totalidad e Jr.creta ( r,ate,s;orÍP. fu,i eancr tal t'3.Ji1bién del narxismo) no nsrcce ser jaoás alc3.nzable por el pensaniento puro, pe·· ro puede serlo LJ.ediar:.te la acti vida( total del cspÍri tu por la obra 3.rtística. Por hm:i.,i.:10, y nuy especialL:oato eso no 'ebe asor;ibrarn.os q1.'e t·.) ,os los filósofos, cuando realr,:ente h3J1 querido ·coc::,,r lo absolu·co, han rccurrido al arte, y en el caso C.o los exist0ncialistas, al lado e.e sus obr9.s dG pcnsa-::iiGn to han escrito P.ovolas y obras do teatro, Pero aun cn aquellos filósofos racionalist9.s que nrer,edieron al existencialisn:i poderaos advertir el nis1:1:i inpu.lso: Platch cun.r,do r8curre a la pocsía y al ni to para conpletar la c'.escri:ociÓn ·01 ,J.ovifiliento dialécti co q 1J.é, lleva hacia las Ic'e3.s; :,r Hceel c1e la FENOMENOLO:: GtA DEL ESPtTIITU se sirvG de mitos litcro.rios cor;io el nara hacer ir:tuH.lc el drama de la D'.>·1Ju'l.r. •r cl Faust,

:í,,


-15ro-cie-cia c'.esdich'le.a, drY:a qu2 sÓlo pucrle encontr'lr su se·-tiG.'J cr: el rn1,1c.:.c~'J co--icret:i e histl)ric.,:, e:1. q_uc el hora brc ~ive y sufr~. Co::1:>se ha sust,:ni:'. J nués des c'.c el existec1ci'llis::1 J, el pur.to :'.e vist1. m,taf{sico es quizá el Ú·ücJ que nerJi te crciliar la t-otalidad concr~ ta del hombre, v en particul1.r la sola fo=a de conci li'lr lJ psicolÓ,,;ico co:1 lo social. Totalidad 8n que el homtre que,la ?ª defini :v por su ~-in0nsiÓ·1 D8t8.fÍsica,por ese conjunto :'o atrib,xtns que caractcriz3.n a la con;';.i ÓiÓr hUD.3.na: su ansia te absoluto, la voluntad de poder, el i':lpulso a la reobeliÓP., 1-'.l =S"U-stia a,.1t"' la solcdad y la muerte. ,\ tributos que, aunque r.:3.lc.ifestac'.os en el homy social) tienen la bre ro~cret0 (es c'.ecir, histórico pe=anoncia del howbre c"'.e todos los tienpos. Motivo por el cual, m.nque desap'l.recicra·! 1'3.s sociec'.'1.c'es en surgieron y -~e la que en algun'l for:,,:,, s07. sus i:co.nifest8.ciones, siguen 'l.pasionán ~onos los cl_r'.\.l".aste Sófocles. Única ex nlicg,ciÓc1 valederg, c1el probler.1a lar-sa..'"ilente (e infructuosa.mc:1t0) in~8F'l.d:> deste el propio ~.!arx, por su negativa a aceptar val0res meta-históricos. SEJ':TIDO TRASCEl'!DEETEDE L:,S FICCIONES La filosif{a por s{ misraa es i ·can<i.z de realiz"lr la s{ ,t,:ses d.el lDc:iJr-.c dividido: a 1-i 1:!FÍs nuede e·_ote··,·erl9., re,:,,ne ·.C'l.rla. Pero.por su nis·c.a ese·cia co1centual -:, 1,ue:de BÜ'J r.:;r omcn·"ar concep t•)'l.l.7e: te l'l reb-.;li-Ó, co·· tr'l el c0.,cept0 r,ismo; de • ~do que Y<,sta el nr·mio cxisto···ci'J.lisrD resultá una especie de D'l.rad Ójico rB.ci-, :'llis::10. La autSntica robeliÓn y la ·.10 p:i:J.{a ,Jrove,ir si:i) ·'e aquella ac,er,'.adere. s{1tesis -~ivie.aé'. que mm.ca separá lo i,1se-parablG: l::i. '10vcla. Que y por su nisraa hibri.,ez, a nec,io car,ino ,:,:1tre las ideas las pasio:1es, entre la razón pura ;_r el ,:li to, cstaba de~ tü,ada a dar la real int0gr:,ció·1 :1el horabre escindido, a _y profu;,_d"ls 1xmifestacionos. lo Den:is en sus o.ás vastas :cn estas ,~ovalas curabres se c1a la sÍnt-csis que el exis tencialisno fenone:--.olÓgá_co rccor.üer.da. Ni la pura objcti !'.Í la pura subj~tivi·:ad.: la rcali = vi:~ad e.e la cie·1cia, G.aG.c~esdc un yo, :a sín·Gosis ::01 yo y cl nundo, la sÍntG sis de la concic·,·,ci'.l. -:; la i'.1co·.1ci.::·cia, c'.c la sensibili= r~.ad y 01 il'ltclecto. &.~ ~)u.::.:".'la :::1.oti::J..r:la itca precursora r'.e los ro~.1ánticos alena-,cs, que ve{a·1 al arte como supre clel esp{ri tu. Pero apoyada e·,. una conccp na s{, tesis rÍÓ' ·,:1ás c-imnleja que la que ellos tuvior-Jr. ConcepciÓn que si ".!O fucra nor la ·;ra·,_1"ilocuencia e.e la expresiÓn }"q_~:,rÍ'.1q1,~c r:e·~_.,r.i.i '-"'.ar 11::_,~·1-r·Joa•)_ticicisr,10

· ql~e r-y:<.i t 1 1-irÍ~ 18. bas0 ftlosÓfica -J-1!~al11 , f8.T)'l.2', r1e Gar l'l SU":1··:8.Cc ln

fenoncn~lÓgico" de la gran 11n::>vela realil~ad.


-16-

El surgiJ;ri,:nto ::o la novela '.Jccidental aoincic:e cor. la profu·.•:'1. crisis que se produce al fi:rnlizar la época nedieval (rdic-ios'.l) para en tar eE u:,n er1 profan·:i., dcs1cr1liz'.lcca. lj!stc hccho está revela!".clo en qué senti:· .., profu;1::o lc. ficci;Ín on Occidente est,{ vincul'.3.c.a a lo sagrado. No es casualic".ad que el arco de la n-,vcla occidental ')or.lience cuan .lo los Tienpos Mo. C.cr1.os c~ccrctan la su-prcnacía c1e la R3.zÓ'.1 y echan a puntaniés cl pe:10anionto rni'.,n;ico. Este penca:::d.onto nágico, cs -!;a i·--ooercible nccosLlad tel nito, no nuere jaoás: echa= :':'J 1Jcir la '?'.l,.,erta, entra por la ventan9., a través de este gé-~er::> curioso y tÍ1Jicg,r,10 lte occic~e'lt9.l que es la novela de n'J.ractcres, y que -:ooi-:rz1J. ~0;1 el Quijote. Estoy ha1:l,a,·,._l'.J, claro es'i:<Í, c:o las gr:i::1.'es fic·~'Lo·10s y no c,e ne r'1s ·arrari,-~os. Me rcfj_er0 a esJs v~st.,s noec'as oetafi.jes exnCl;lO'l la condi sic,s que a através ,'.o sus oers:r: l{n::.tos S'.Jlodad o elo ci-í-- hmn·-a e·- l· s si·:u·.1.~i,occs ....... rte. Es os extro::ns de 11 rai C.crne·eia~ de t-;r·:~ur'•'. J C.1'.;::11-1 seri9. l:umi:,,::9.y .-:e su gT3.'L ·oz'J, q 1_1,.3 t~:1ic3.:J.c~1tc se rovcla!1e-· l,s r9.tar·lisn,s, 1J0rr:iti•~::.·., 'l los artist'.ls que los registr9.~ la ravelari::Í · ·o l,s se:retJs Últir;ios ;::e la , o·ic~.ici:l·· :,cl h1ralre: ;"\ ·oti:3..1:~e nuros 1;onceptos sino,y s:itre t'.J · '.J, ,;ier,i '.l.1.tc s{,:,.'.:'.Jlos anbi ~.os per'.J signific'lti1JOlisémcos TJC,r.) 1Jrocisos. Es:'ls p:Jeno.s novo ·, Js, • it,s lesr ,s conti tuyon 1'11'.l.Wol t:ir.sch'.luu-1g C.)J1crot3., un'l imde un c;cn tot'.l.l que e.ifiore t'.lnto :'.e l'.1 ::ibr.1 conceptual c01:i U.'1 ho:u.bre .,e carne y hueso difiore c1el hon fil-ÍsClfo ;:,re que figur'1 eu os::is tratados c,e filosof{'.l. Y 'l.unque esos poenas no derauestr'ln nad'l (é'.on:Jstrar es propio de l'.l. ')iencj_'.J.), nuostra.'l un'.l re"llic:'.l.d sig,üfic<J.tivci, una forno. ni t'.Jl:1gica que el crE.ador ofrccc para nostr<Ctrnos la verc,ad sobro el ciel-, y ol infierno. No nos da una prueb'.l. ni 11,'.Js ,:'.eouastr9. una tJsis, no h'.l.co prop'.l.ganda nor Ull -p9.rti:l0 0 por u·'lJ. t,lesia, nos ofrece una signif.:!,_ caci 6'.'l.u,_10. sip;.n.ific8.~i -:);_--: que, 8. l:1. i· 1versa de oso.s tesis tranqcülizac'.oras ·'.' ~difir.2ntes ::.e la li.toratur'.l. de -por •Jt j2t0 eles per tarr.. JS y sacudimos TJropagn.n:~8., tiene c'.e esc sue'ío en que, scgtb JJ]1..'l DcP,1c, parece transcurpa rir el vi.<a.je q1,;.e :1Os lle·,n cce 18. cn1é\ a la sepultura, ra e 'fr-:·~tarn'.ls ro·· ,ues ~r, ,•."J.rr, ,., tr<J'.o;ic-'.) per,, noblo _.,esti·" ... ~o a .,io.'3.l not,..,f{;::icJ. :lsf 11s e;r:·v1,les -_1')volistas de est.e ti.e~:1T)'"l·;J escri'Je·i nJr 1:111.r1 ju:::,:; ni 1:)Jr el siIJ.nle TJla·or de 1'3. bcllezq, siw1 ..,ar-"l i"' ''lg'lr y c'esrribir i"1CC..i'1..· Gc cl pe·,_samie·,_t, r3.ri -:i:-_n.l cl nito la co!l :iciÓ:! · el lnnbre e·- u-1 r:tl'"l ·-, n.n J, ctlÍ p·:;ic;,, Y, e', la r.iodid'l en que s~.r u{'.cr-• 'l.l h'Jm."'..,r,:;'lliz) 1'3.e. ..., r: '">.! sus ( tr.~n,en:~r1s) ver C"T'. su '~sner'J h 1 1nn;r1is1;n, J s61::i dcsrrib2n cl 9./es, ser, si·:) q1.J.cr·Jl: ~~ribu;yGn a su s!J.1V')_ci6n :-~r'l.A'3.:,_e este cs-riiri · U8.l e·1 n0c1i J _.-,_ela si.--iestr'l. estructur'"'. G.e la 0

0

~-ª


-17SociccJ.d Tecnolitrica. por Est.: hoc.bre no es sÓlo cuerpo ,-a que él a.penas pertc':'leceraos J.l rdno de la zoologia ; tarapoco el sÓlo espÍritu puro, que uás bicn es nuestra '.lsnirar,iÓn di vi·m: lo cspecific'.l • ente hu • ano, lo que han que s,l.lv'.lr en n3ccio c'.e esta h"rc'.ltor;ibe de • áquin'.ls es el ,;.ln1, inbit'.) cesg'.lrrac.o ~- m1bi g-uo, sede de la perpe cua lucha entre l'.1 carnalid'.l~ y 1~ pureza, entre lo noc:;ur1') y l'.) lw:ii··oso. Mec'.iante el espÍri tu puro, '.1 travé :'.e 18. filos'.)f{g,, el h'.)mbr-:; explorá el universo platónico L1,n,.l·1er-'.lble a 1 JS noc.eres Jel tienpo. Pero su patria verc,a:7.era '.') es esa 1cino est'i rcgiÓr interr.1edi8. y terre-,;,.l, esta du'.11 y ·esgqrr'.ld'.1 p'.1tri'.l. r:G dT'.l,':.e surgen los fci 1tasr.19,s c'lel :ni t::> v ·'e l'.1 ficci'.:Í·1. L)s hcmbrcs escribcn ficciY-es ,nraue estcí.o. C'lCºI"l.'.ld'.Js, 1nrquc S'.l':'1 imperfec tJs, Di)S ") es-~ri-~e ,-,velas.

x:xx:x:x:xx:


Sn.íPÓSIO I BIENAL LATINO-AMER!CANA:::J:SSÃO PAULO - 1978 O CLOVIS* OU .'. CRL\.TIV1D,\DE POPUL,\.RNUl',I CARNAVALM.\SSIFICAJJO Alba Maria Zaluar Mui to se ton cli to sobre o fim d.o carr'.aval à.e rua ou, nais c1rastic=ente, o fim do carnaval na ciüade do Rio de ,Tcl.nciro. Aqui, d.ize@, a indús· tria do turisno e os :-ieios éL comunic:ição de massa, ao im porem os padrões estéticon :1rÓprios eco seu público e ao exigire,·-1 8- transformação a,,w;:,, festa. num espetáculo para turistas e telespectadores teria • :ico.bado com a espontane_i dade e a cria ti virlacle popul:c.re~;. O povo aqui estaria espoliado da sua cultura, roubaó.o das suas formas ele manifesta ção mais autênticas. Esse diagnóstico pessimsta parece-me estar preso, por um lado, a i~,o. concepção dualista da cul tura - o popular em Oj)Osiçi'io à cul tuioa erurci ta sem que se esclareçam. rrs passagens e movü1entos con t{nuos que lig3.fil uma à outra - 0 por outro 1,v10, a 1m si@ples desconh0cimeg to do que se passo. fora rlo centro da cidade, foco desse carnaval =ssificG.do. Não pretender:1os nogG.r, portanto, que exista a tendência à n.r1sstfico..çS:o, :JFIG sin negar que ela seja a únicc. tendência prEJsEJ--:to :1est'., f0st'.l popular, Se • querer c1ar conta de tota su,:-, hª_3·'.cÓrio. ·, ou de todos os seus inÚneros e ccn;tr'.:!.,7-itÓrios aspectos, escolhcnos u= fan+;:,,sia, una brincaJeira obs..,rvadet na pcriferiG. da Cidade o Clovis. Ess~ encolho. não é ingênua. ElG. nos leva a c1uvic'.--'1rc''.l ir1Ói'.t qv.e to;;ia o carno.val como doncsticado, 8:: qll.e pob1"cs s ~·i<".!OSse reune • no un :ritual espaço aberto pela licenç~1, y;ela l::.bert;açô:o do corpo, pela sensualidada desrepriraic1a, re::tliz1.nc:o =::ürégua dos seus conflitos e diferenças. O Cl0•,i.s, 1.0 contr:Írio, nos faz pensar 21a 3.D.biguic1ade d2 cv.-7.tur·, populrtr: autônorJa 8 etern=0nte dependente ou viEc.,.l:"'-'1.::i.à ciütura dorlinante, irreverentEJ e subnissa, ~ontesi.," ·;órin e c.cfGrcnte.

* O CLOVIS foi "descohertc," ou t:rnzido a ár0a legitimada rla cultura nacional :por o.1 _;-ll:'.'.S artistas plásticos que, fuinc,1Jj_liáric1 r~a ddadc, refugiaram-se gindo à especulação na periferia. Aloysio Z:,_J.uar, ur, destes '.trtistas, foi o prineiro a r0gistrá-lo ;1a sua pintura, foi ele que além de me levar para conhecê-lo, 2,judou-me com sua presença amiga nesta pesquisa,


-2Lado a lado ao carnaval encanpado pola indústria de turis • o e divulg:J.do nos neios de co • unicação de =ssa, mas oculto a eles, existe un carnavalsubterrôneo, dupla • ente oculto por ser exclusivo das clasda cidade, A contráses do • inadas e das zonas periféricas rio das escolas de so.• ba que desfila • na avenida recebendo o respaldo do governo estadual, no carnaval realizado nos próprios bairros periféricos 02nifesta-se t'3Dbén a invisibiliétade e o esquecinento devotados à sua população. Que• já tinha ouvido falar do Clovis, dos norccgos, caveiras, carrascos e burrinhas que i!rnnda;:i 2s ruas é'.o ani=d{ssino carnav2l desses bairros? não é verdadei JJ!as ci. recíproca ra. Grmdc parte da população destes bairros é origináriado centro urbano, trazendo da{ as o&~ifestações carnavale.§_ cas tipicanente cariocas, ou conhecidas cooo tal, - as e~ colas de sanba, o desfile e.e bonecas, o bloco dos sujos que se • istura • con as tracições locais. Entender o Cl:ivis é ver é situá-lo no conjunto desses folguedos e fantasias, as relações internas desta sociedade, coo seu elenco de person<1.gens e representações, que se instaura clur:mte o carnaval. Observei o carnaval de rua lugarejo antes habiprincipa1I1ente e• Pedra de Guaratiba, tado quase que exclusi vanente por pescac1ores e pequenos produtores - neeiros, parceiros, posseiros e pequenos pr~ prietários - e que hoje aprescnt::i, sinais visíveis c1e invasão por gente da cidade, Artist1s, intelectuais ou funcionários aposentados para lá se retira •, fugindo à carestia e ao burburinho do centro urbano eco Rio, cono ta • béo grande oassa de trabalhadores urbanos pouco qualificados, que expulsos é'.a favela, se.o par[c n.{ e~1purrac'os, Carentes c,c re cursos urbanos, t:ctis cooo água encanac:.a, raeios de trat.apor te, escolas, cincms, esta vasta zona oferece noradia nai; bn.rata para todos. Por outro lado,os antigos habitantes di versificari suas atividades, passando a vender sua força trabalho nas construções ou nesno n2s fábricas, cujo nú • ero aunenta dia a di2 naquele'. região. E• alguns casos, espe cialoento entro os '.mtigos pcsc2dores, há una substituiçãÕ é'.a ocupaç.ão anterior cor, o ?.llandono conpleto desta e a cog sequente proletariz2ção. Pedra do Guaratiba já ten,por tanto, una aparência nul tifacotico. se~1 que apresente os contrastes gri tantos obse~wíveis ineé'.iat=entc, na cidade do Rio, Suas ruas Gstroit-:tc o :, rodovia, os botecos e os restaurantes chiques, ~s casinh,_,.s sinples e coloridas beo perto do.s ch'.lco.r;'.s c.1n clnsse :..1édin o.bnst".do. nã0 chocon p~ lo fosso social que pctrecc existir entrEO os habitantes c1c, outras zon'.ls do Rio. Por cnqu'.lnto '.l{ convive UDa pequena classe uÓdia típica ao subúrbio cetrioc:1, incluiné'.o alguns turistas e arrivistr1.s da zo;m sul, e n. oasso. da população

de


-3pobre, coI;J.posto. do pcqnenoc ~;•,)dutores o proletários que utiliz= o.• plono1y;;o :"J bisc::tt8 par2 r:::mter seu nível e.e ~:_nt.c.. (2:· :'ii"ls Ji 0st:'3:o cviG.0ntes o sino.\s c"!.G c"tiferencio. çno soci2.l ::io.rca.ci.rtque cert8j:iente tenc-i.crn. a o..unent:J.r. Qucn sará c"'.osso local c.f'lst'lc1o r,inc:.ci n3:o ost:i: ben claro, Tudo c1epenr~er6 c-:.ointeresso c7..2s gT:'Jl.c~es construtoro.s no seu pc_E curso c..v:J.ss~lndor o.o estcn:~cr os lir.::i tes ele. zona sul. Por enquanto, Pcdr'l. é p2rt0 Co. porif ..rü:~- o as suas ruas ostrol:_ to.s, cono cis c:.e C=po Gr3,nc'e, S'.J.I_t3,Cruz 8 P3-c1re Miguel,e_g chen-se c;.o r..'lSC:J.ra{!.-s foliões c1ur'.ll1te o co.rna.vc.l. Entre estes nnscarados, não h'.Í onenor c1Úvic:.a do que prtclonin'.'.Il nunericanonto os grupos à.e Clovis. Co.uin.h~nc~o, pulc:.nr~o, brinc'lllc'..O con os outros, es sos grupos inv2don o.s ruas e viio pouco o. p_ouco concentr::m= c'.o-so n'.ls ruas contr3,is ê.os b"'.irros, ir,ponc,o suo. presonç1 con un vigor i'.csconhecü:.o C\O dio.-o.-dio. cc suo. populo.çiio e:9; 'l. pobrecifü1. As cores bcrr:mtos cl1s fo.ntasi ".S acetin1do.s, forte plasticidade clc sous ~Dvil:~cntos, o conport=cmto pro voc2c.7..or c1o foliÔ:o t:,n pouco '.J. ver con o. c1isciplino.. e sub nissão senprc exigit1'1 Cts cl2..sscs subo..lternns. O Clovis niio é apenas uno. fant'.lsia c:.e r>1:,scaro.do, é t:1L,bé::1 UDa brincm1cira ussin classifico.da pelos '.lgel'.',tes socirüs. Brinco.c1eir2, que se nega o cotidiano e.esses cigcmtes :;:,cl J seu c"'.csafio e irrevcrêncici , linita-sc ao tenpo uo cnr~"'.v~l e niio ultrapassa o espaço conquistado pelo Clovi3 na ru1. ou n,-,_co.sa ele conhecidos. Brinc::tC..eirn que, cnbor1 su 11c.ute n0 ioproviso e na. inspira ção, no tcsrespei to e. ccr~-:-:.s rcgr'ls q_ue :Jrevo.lece • no coti é'.io.no, nifo Ó totalr_;cntc inprcvisivcl e controlcÍvcl. Ela tcr.1 seus lir.:ct.tcs o suo..B rcgr:i.s próprias . .\ brincaé',eirr, c:.o Clovis é ga ro.r..tidn pelo :J..nonimto c..dquiric1..o .:on et fo.ntnsin.. Ao se ves tirGn nelcts, :!.s p0ssoc1s :r,erc"' ..cu suc.s j_c"!cntic:~c1cs sociais rÕ tinciro.s. Tr'l.Ilsforn=-sc, U''vorc1acle cn novas personagens inpossoais o coletivas. Niio siio n'.lis pretos, br::mcos, ou lheres, ho:::ens, velhos, coços, s:ío -'.lpcnas Clovis. De inélivicluos pnss::u:~ et rcprc;,scn.t:!ç;c;:o colcti v1. De norsonet nor'll ou civil pt:tssnn '.l pcrson·:cgor; c'o ritual colotivo(3). E quen é esse pcrson ...._gen? Elo so n0nt~ no. C:issiri.ul::i.ç:S:o, no encobrir o, vcrC.1clcir'1 il:cntiG.2.C.G 2.D. pessoo. que veste :J. f::mt::1.G.c coti:·~, ':. c1pc;, borc~:i.d::i..cor.1 figur'.:ts si:;.. O l2rr;o :X!.c·:~c'.3:o elo zoclÍ.:-1.coj bot"Ls, luvo,s e n .L.ltÍsc::i.r2 c1c tel~ J;>into.c1:t, ele nonstr,1;:1 o zelo co;:1 que., o Clcvis tenta gu~,re,'.lr sou '.lnoni~ to, ner~ acr1prc consoguic.~o 9 !..~':'.sser.1prc.: tent.~c1o. Brinc~r ci_e just~:·.:~n.-Ce: csconc.'..cr .:~os outros gucw est~ Clov"'is oienific.'l

=

(2) Peé'.ra está ::,, quarent:c nim,tos c1e curro elo Lcblon e dez ninutos c,u Barra do. Ti juc'i. (3) A c".iforenç-'.l entre 'iS ,,oçOcs de pe;sson hu:io.na e person'.l foi sue-eric".'.l p,,r M rhuss (1974) Gtravés c'o. análisa do V'1rins sociedaci.cs, cn ~1u2 Ui1'.'1 'JU c;utro. noção prcvalcceri:t.


-4ali. Revelar-se significo. '.lcab'.lr a brinc'J,deira. Deixar-se c'escobrir, quo.nc'.o não se quor, significa frncassc.r enqu=to Clovis. A c'.issiou.lnção t'.lebén est:Í presente nn voz -mn voz estric1ente e esg-miçad'.l - tcmto quanto n,. f'.ll'.l: o Cl.9. vis seupre procur'J, confundir o interlocutor. Jogo tanto D'tis difícil quanto o.ais prÓxino for este interlocutor. Para o =tropÓlogo que e.e fo~ os npreci'.tV'.l, os Clovis só L1Uito atentanente podi= se distinguir pelo sexo ou pela idade. E nuitos tirar~ as r:dscar2s npenas porque eu não os conhecia - seu anonimto não corri'.l riscc '.ll,sllil. Do c.ntropÓlogo, cono alirís c'.e quase toc'.os seus interlocutores, e Clcvis zonb'.lva, usanc'.o o fc.to cce que ele via nc.s nE:o er:,, visto. Id. t'.lva o jeito c,e falar, nacaqueava os gestos, ridicularizava as intenções , jogn,nc'..o o terlpo toe.o céln as ic'.entic'.o.c,es c'.c observo.c'..or. A.s pergunt:::.s "que::.:.é voce"? respondia: 400 '.1nOS 11 "A ci.nhc. ic'..'.lC.e? 95 anos "Eu vin c~o ceci tério ... Eu viu c1o j'.lrdi;:i zoolÓg.i.co" "Eu sou L'V.ito bon • • • e r.1uito ruin" Bc.ter tanbén f'.lz parte da brincm,eir-c.. O Clovis seDpre se acor::po.nha e.e uno. bexiga C.e boi que utiliza generosr.::cnto ec cim c,as crio.nç-is, bêba c'.os, cachorros. Mas, especialr2ente nesse conportmiento c'.o Clovis, revel.n1-se -:1,stensões entre eles e os receptores de suas troças. Se e. brincc.{:.oira, tal co,20 é defini-'.:i. pelos nnscarac'..os, lhes c'.:Í o direi to c1o bater se,.1 ap'.lnhnr, por outro lado existe e. regr:i. geral, nuitns vezes a relec1br3.c'.n pelos ::tssistentes n'.i'.l r~scarados, que exige reciprocic'.ac'.e - quen cqx:rnha, b'.ltG t'.U::bé!J. no agrGssor. RG gras contr'.lc'i tóri'.ls D'lllipul'.lé'.c.s ec inÚD.eros c'.lsos espocanc'.o '.1 tod'.l hora pelas ruas que c'.o:-rnnstran o tênue equilÍ brio cesso. rcl'.lção c'l.I'llo.v'.ücoc'.1. Qualquer excesso ou bexie.o cotidi=o e, porto.ngada a quen não ab'.lnc'.ono. no regras to, não aceita subneter-se 2 esse poder do Clovis, tornina en briga. As vezes, o conflito n2scente tcrninn quo.nc'..o o Clovis envolvir'.o se revelo., c".enonstr::i.n,'.o ser conheciC.o, ":!; zinho, parente C.e queu roclanc.. De qu'.llCJ.UCr for-=, esse o UD c~os nspcctos c1'.:lbrinco.c1cir1 eu que se vcrific'.l mior c~i vergêncio. entre os CCB entes sócio.is, servinc,o inclusive c.9. no o cli visor éte águas entre o Clovis que "s-'.lbo brincar" e o que 11n3:o sabe", SODf'..nc1o-sc '],_:1clin'1. de violêncin. seupre presente, no C'.l.rnavnl ou for-'.l. ,'ele, neste. regiÕ:o é!.o GrCI.Ilc'.e

=

( 3) con t. Aqui, o esp1ço ·:borto pelo carn'.lvnl p:::trecc torn1r possível e-. proclorrinÊncio. nor:ent:J.nen é'.e una noção, que no.o é 8. func~n.nento.l no.. noss~~ sociec::i.r:,..e. A pessoa., c1iz ele, é algo o.lér1 do ULl fato c".e orc;'.c_niz'.lçÕ:o, J::l'.l.is c,o que none ou o n, un porsonagen e 1:1'.lis do que una ;:l'.ÍsclirGi to reconhecic.o car1 ri tu,::l é uo f'.lto func1anontci.l do Direi to· •


-5Rio, Não por acaso, ouvi ess'.l reiviné'.icação do poder e.o Clo àe b:1.nc'.os cc rapazes ou garotos que se vis princip1lnente outra coisa e que te;:i é'.iverten batenc'.o oais to que qualquer cono alvo prec.ileto os ho:icns n'7.is velhos c'e su1 localic.ac.e Inv:ic'.ir :is c:isas é"'.eanigos e 1,arentes par'.l, n-mten·,o o 1r,oni;:iato,zonbar, nexer, contar nexericos ou revelar segrec"'.os c,e b'.lstic'.ores c1_ospresentes ou nor1;:l.ores é brincacceirc-. é'.1s LTlis '.lcei tas pelos m'ul tos. t brinc"J.é:.eir'.l à antign., c1os que "saben brincar". Se por un lac'.o, os Clovis en rrL1c{i:io poé'.en zonbar c'.e qualquer v.n na esfer'1 douéstica, sea respeitar o sistena hier:Írquico c'.e autoric':ide f::i.nili'"lr, o f:ito c''.l. brincac,eir:i se c'.o.r entre pessoas que necessari '.l1:1ente se conheceu, caso contré:rio não ter:Í sentic'.o, retira o :ispecto violento e ileg{tino que nui tos conferen à trinccir:'.eir1 de b'.l.ter. SÓ o.nigos, c,2 n.hecidos ou p:irentos entr'.m nas c1sas p1r'.l. brincar. Os Cl_2 vis que os fazen são, 9ortanto, necessaricu:iente conhecié'.os ao contrário c'.os que fie= na rua, No é'.izer ~e un posseiro, refe 11 rinc~o-sc 3.0 Clovis ele hoje, que não é o bon folião: sõ.Õ naus elonentos que se aproveitando carnaval, bot= a ::iá~ cara para ofenc'.er o senhor, a nin, 1 ela. Quanto ten una ent*ao é que eles gost'.ln :'.e abusar,., São parte eco nulher covarc'.e que aprovei ta a ocasiflo para pre juc1icar, ofenc,er , brign,r," Essa percepção serve para ju~ tificar a proibição do Clo·vis entrar en Ônibus e nos clu bes : está baseac'.ci nwJ.'., conparaçiio que parece ter cêuas ,-:.1, nensoes: 1. A c"':.inensão c1o po.ssac7_o: o c~rn~val c_opassa(lo cn que h.Q: via respeito e só os n:3.is velhos brinc:ivan /'.e roscara, de burrinha ou c'e boi nos quais ffIUpOs c'.e honcns f,-mt::,.siaé'.os, c1_ecasa en cas:i visi ::tconpan.haCos de instrunentistCcs i tanc'o todos os conhecidos. "Era una alegri'l. boa, era tu:lo con respeito, tucêo una coiso. sen r..1aldade", Isso se contras ta con as fmt'.lsi-'.l.s incêecentes, as brincaC.eiras que nãÕ serven e que não poc"'.e:i ser -:tssistidas pel'l.S famlias. 2. Nun segurn"'.o nononto, no ent'.lrlto a conpo.ração se c"'.osloc::t do po.ss::-.c,o para o. loc:üizaçê:o ,,eo17:Ífica: a p'.lrto ocupada pelos s{ tios versus o próprio ,.mvoac-:.o. No. prinoira, onc1_E: 11 a brinc1c,eir'.l. o.inc.o. é bo1 toe.os se conhecen e respei t::i.n, Ou n::i.is conuenquanto no. segunc"'.o. "é'.:Í r.rui to n::,.u elcuento". nentc, entre Pedra, Co.r:po Gr'.lnc'o, Santa. Cruz e Bangu (a tig'.'. zon:i rur'.11) versus o núcleo urb::i.no (=is cspecific::t nente os subúrbios C-:.erbturoir·1, Co.sco.c"'.ura etc.) En Peclra poc~e-sc brincar c!c O::Íscarc., rorG_u-3 "n5:o teu n.:i.lCo.de", onq_u1n

=

==

to n'..l "cic1.ci.c~e"n5o se :-i.c0it.:t Gsse :Jnoni • -;.to. Couo c.~iz un · nora.dor de Pec1.r.'J.:111á n:-i ciJ:i.Jc não se pote brinc:tr ele r.ds C'.\ra. porque ten =ld::tde, A pessoa chega, fic'.l logo olh'.lrlc:.Õ pra voce, jCÍ con =ldade no outro CJ.UeÓ ininieso c:.ele, CJ.Uor G.izer, que.:i brinc:1 rte :J...-Ísc1ro. ~Jerc~G toe.a o. graça".


-6Portmto, par::i. o =sc::i.r::i.co ser é i:reciso que h,j::i. un·, cert::i. cose e.e confi::i.n.ça nele. aceito Rel'.lti viz,::.-se o seu ,:-,,nonir·,,to. Não se s::i.be quen é o Clovis, na.s ele é ::tlguén ~,.e c:_cntru C.:i conun.i."'..2~c, a..l.:sU-é::J. conhecic.1o. Por isso nesno, o Clovis é tr'.lt::i.co 1-:or parente qu.:mc'.o se quer ch'1ll.-{-10, isso o :i.ccntifica couo '.:-.lguJn C.e e.entro c'.a conu.nic'.::i.C.0, por o;;,osiç~o ::,.os estrf'.ngeiros ( ele fora é'.'.l loc_Q: lir'.".c'.e). Por outro L,é'.o, as represent:ições nee;ativ'.ls c'o Clovis ,.'e hoje, não s3:o sen funfü1nento. Alén é'.o conporto.::1ento ri tu'.1.lizo.c'.o que poc'.e ser interpret:ir1o enqu~nto sinbolisno c'enso C.o significaé'.os sociais, existe .'.l ação efetiva, que é re:i.liz'.lc'.'.l 110.proveitcmr'.o-se" c'.a n:fac:i.ra. Est:l não é sir.1bÓlico. 9 n:ío é u::.i • o'.":.o -!e tizer :i. realic"'..nc"'.0s~ cio.l, é un.'l. ::i.ç5.o con fins teter:rli:nc~,._"'..cs, en que a ffiscara perni te fugir às sa.nções jurÚ'.icas inpostas pGlo Estac'.o que normlnentc se seguen aos -.'.eli tos pr:i.tic-:tc'.os. São conuns os c'.lsos c'.c ving'lDÇ'.l eD. ·.'.esafeto: surras e até nesno ass:issin.§!:_ tos que são pratic·ic'.os por ;;,essoo.s que se V'.lle;:i c'.a f=tasio. para rcequilibr'1r as rcl'lçÕes con seus ,'.evec'.ores, centro c'.a 15~co.. local c"!.ereciprociL.n,.:"'..c. DÍviC ..as C..e honra são coDUI.1en te S3.lc"°la(las dessa. for::·lO. Un'J. vez S'J.lt!lc1a.s o.s c1Ívic."'..n.s, C.ifi=

cc•nsegue-se c'.eix8.r os seus executores à, cargo c'.o jurÍC.ico. Não se s'.l1)e quen foi. E quanc'o se sabe , 11 11.in,3"Uénc7.enuncia, :-i.es:-.10quo,,,.,_~o os ininigos ou c7.esafetos" são rosteriome:nte "avis-,c'os" por quen pr::i.tj cou o c1cli to. Faz p'3.rte c'o jo,30 ·'..eixar o ~m1fli to nessa. área pesso:i.l, ontc t'.:>:-:~os n '"',verc.:ade est;;o en pé c:e igualcla.~e: qualquer UI.l poé'e conprar ur.r. f-i:7.tasio, e fazer justiça coc.1 as prÓprio.s naos. Outra ortGu c,e conflitos, est'l certauente coletiva e no,o rosso-il; oostu..:n envolver os Cl,2 vis. São os quebro.-quebr::-, "J.nuais e.os Ônibus que serveo 2t lo cilue·.,te aparGlho

c2li::"°~'.'J.c'..e, É por

rcvolt'.J.,

8-fir:::1 'D on inforr1..'7.l1tes loco.is.

-

1'bs t~.nto nos conflitos pes · sonis CJ.U "'ntv nesses Úl tiuos, o uso nríscar8. p3.rece ser un :·1eio c~e T.1r'J.nter-se o cÓl'1.iCTO locc.,l te juotiç2, fugin~:o-se intcrvcnç::;:o jur{C:ica Co Est'.1,"'.o. Escom'e-se Cl pessoa noral, f oge-sc ;, rcspo:1s3.bilic,_o.c~c civil neste personagen artifi cial, Il'.lScarac'.o, cujo ,.~ovir1ento en rel::tçiio à. o,utorié'.ac'e exterru1. é ;:e encobrir-se, Gscontcr-sc. A nr.ísco.r2 c1o Clovis .-,_o;,erson'.1..gm:.1 ress'J.l t~, '7.0 !l.esr-:o tcnpo o 7.specto coletivo ritu:i.l e o. ne.3"ação í.,_'1 pessoa jurÍtic:J.., Cano porsono.gen cole ti v::,, ,l Clovis é parte ,'.a r,o;ciUnic~'.lccolocal e é por ela acei to, C'.J:·:011ego.çêio c~o.lJGSf30~ juríc.,ic.'"J.., o Clovis retr1t:1 o co:ii flito ·'essa populaç:'io con o Est"l.-.co e seus fr{geis Glos cor, os 1~.iroi tos e r"1.evcrcs que sua ce>n~:.içÕ:ote cidal~3:o ,:i_ovcri-'J.n lhe c·Jloc'1r. É 20:io se '.l C'Jn"içio ,,e classe subalterna lhes co~10 forn". i,,.,'ic'.lssc senprc 0 c·:ini'l.ho ''.'.l tr'.l·:'.iç:'io i:opular .,_eresistência. O Esta.to, 01:1isso en r:ui tos c,_e seus tirei tos e-~.qU'l,lltO pessoa, é por suo. vez ignoro.c7.o nesse novinento.

e,_~


-7Duas ordens r'e problerms se i_E! pÕeo para enteD.:'.ernos esses fe;1ÔE1enos. Por ur-, lado, coEJo ex plicar a sÚbi ta populari.'ac'.e :'.Gssa fante.sia nos Úl tinos quinze anos e sua n-:,nifestaç3:o exclusi v'.l.De;.1te na zona periférica :.o Rio c:.e Janeiro? I'or outro lai..,.O, ~"'.eo.n~:.e ver..1essn fantasia e qual a r,1z'.Ío :'.e sua persistê;1cia, e variações no teopo? E porque, sob outr~s :1ones e coo pequenas variações, essa fa:~.tasia aparece en o•,1tras ciC.a,'.es 0co Brasil? Te"1.tar responc'.er à Úl ti= or~'.essas fant_ê: C.eo c'.e questões iwplico. (t:· f'.17.er un inventário sias, seja nas suo.s --..·!J.ri:1çõcs !.FJ tc:Lpo, scj1 nas suas va.ri~ ções no Brasil atual, un E-Gforço que vai aléo c'.a proposta (-:este

estuC:.o.

Enborc;, se j':!.::1J_11.1ito.s

n.s in~"l.ic3.çÕos

C..e q_ue o

Clovis possa ser liJ'.?u,-:o 3- f~mt:i.sic.s C..e cJ.rnav:i.l ce ..-:ieval e~ ropeu, pois nestas tn.nbé:r2 est§:o ~Jresentes as Lk-Ísco,rn.s c"'..e r.iort,: e as bexigas c'.e boi ( 4), a .:'.cteruinação 2.a origeo c'.o Clovis COY\sti tui w:i putro ol, jeto i".c pesquisa. Neste ostuc'.o, essa concxEio con o pa.sso...-..~Jeuro:_,eu :t!.eC.ievc~l e cora o pnsso.c-:o lil'.J.is recente to co..Tn.c~vo.l 1.,:rb~no no Br'7-sil, n.1, sua f.3,se c~a IilO,Scar:tt.a, só nos inte1·e3sr:. C.c un p0nto te vist'1.. É q_ue es sas conexões inc'.ic'.ln W:lé'.relaç'.Ío '1.11terior entre O eruci to o popul~r, entre c"'--i~ere:o.tos cl'lsses, r1ue n2o nos perniter:1 supor lli1 nov.icento '.lutÔnTlO ov. w:1'.l sir.i:iologio, coopletru:iento '.lutônona ,,o Clov.is popul'.lr ::e hoje, Est?. intewpor'.llic'.acle c,o Clov.is se revela just=ente no tipo ·'o 3fnbolos us8.c'.os na fantasia O Clovis, enquanto f'lntasia, é coloc'.lc'o, pelos inforn'l.Tltes,

e

D.O ElCST.1Opla.no

t8.S

ciu.tro.s,

hoje

I.lC:-0.OSUS'.l.C"'.~s q_ue o.ntig:t.!ilcn-

tG no Cam~v:i.l 11quen 8 voce? 11: 8. :1orte, o rei ~,_~s ~"'.i8.bos, o carrasco, o norce:3"0. Toc'.as rcmetcn ,., un i:1ll.nc'omstico no seu l'.l~co mie abro. O Clovi::i tar1bÓ!:1 guarda o seu aspecto nac1, bro e se associa à ::10rto. ifc,_s V'.1ria,·as nrtscaras utiliz'.lc'as pelos foliões, qu~n::o CL,:~:ss'.1ra n.3'.o é prvpria.oente una c1 veiro., essa ::i.ssoci2ç::i:o se cxpressn. nos oThos rG.:,_onc,_os, ser:i pupil<J., car11cter:i'stioos ·'.e ur.1 rosto n'.Ío vivente. Siwult=ca wc~te, o Clovis é vi--~-:, 3 .n':!.scir:ento - nui tos teles carre : ,,;ar;i chupetas e on a n{sc'.lr1, Vic:'.l o norte 11'.lr'.l<:oxalnon te jun tas, a sir1bologi'J. c,ess'l. fant'.:l.si<J. n0s reletibra 1 estrutura inconsciente preseate er.i C['l~.lquer siste1.n sinb0lico ou ic'.eo 1970; ·Levi-Strauss, 1962; Green, 1975)-;lÓ;;ico (Alth,Óussur, Esso.. p:1.ro.Cox'.":.lcon,ri vênci -:-i. (:1..osorc·stos p:.1.rece ser c::tr'J..cte rística c.u ri tu'.lis c'.e r~.sGagcn (Turner, 1974). No caso c'o c.'.J.rnav,'J,J.ju.r1::ior.1ento tr1nsit0rio :1.~ societ~-::.o, uarc8.d.o no teopo, que p:::n:úte, lini -c'.1,'.~·.1e;1te, n. cxpressii:o sinbÓlocn. r'.e conflitos senprc l~tcntes. Ê 'l. liberr,._"ti.,_e, ~!'.:.SJ:1rtscn.r1~::.1.. (4) Inforraaçiio poss,Jal ·~~, ?r,,fa. ll!ci.ri1. Isaur<J. Pereirn. te Quoiroz.


-8É a

revolta

ou a reviravolta,

nas

en dia e local nnrcadoe • do Clovis não intere~ sa ao foliões e.e hoje, neu são eles capazes c'e c'.iscursar s_2. bre o seu significado, Para eles, sioplesnente una brinca deira. Nio te • os, portanto, 1:mterial exegético e restou-nos eY a via de entencer essa brincadeira cono couportanento pressivo que nos fala, qu:mr'.o coupa=tla a outras brincadeiras ::1inc,a presentes na nesn'l região, c'.::i.re::i.lié'.ade social por ela expressa. O Clovis no elenco das outras brincadei ras, carnavalesc::i.s ou não, ceixa revelar novos signific::i. dos, O Clovis cooo fenooeno histórico por sua enoroe popul~ rit'.~Ce ~tual en certas C:).[.L'J,~~s soci1is e ness~s localidaCes periféricas, pede para ser situado no processo c.e'transformções nelas ocorrentlo, O Clovis =nifestação popular ain~a não instituoionaliz::i.da, pode ser coopar::i.da a outr::i.s cooo ::i. folia c.e reis ou o bur~ba-neu-boi, folguedos folclóricos cuja realização está presa à festa de santo e que so Católica. Destes frern.r.1 o i • pacto c'a ic"'.eolo,p.a da Igrejrt ficar= per'.aços no carnaval e.e rua c'essa região: o boi e a burri0.ha. O Clovis tanbén poc"'.e ser coopar'.ldo cora o tlesfile de escolas ê'.e sanba, nwifestações hoje e;o.ccinpadas pelo E~ tac"'.o, sofren,"'.o portanto, 0. .is claraoente SU'lB injunções. e o boi quan Tanto a burrinha to o Clovis são orzo.nizados por grupos e.e honens que conbi na.o. s::i.ir juntos fantasiados visitanco conhecitlos e tlonçan= ~o na rua, Co• po.nheiro é o temo mis usado para designar esses honens qu'.'llc"'.o f'llet un honen nais velho a ênfase é co loca,~::i. na solic"'.-ariec'.8.dG construic'a no trabalho conjunto -;; 'é o temo uais usaé'.o pelos mis jo na vizinhança. Colegas vens - a ênfase é colocac'.'.l na solic'.arieC.aJ.e própria dos grupos C.e idade. Mas se o Clovis é fantasia predileta c,es• da brincadei ses jovens e se as nulheres t3.l~béo participa ra, a burrinha e o boi saeo ainda hoje apenas pela insis = tência dos hooens oais velhos, Nessas brincadeiras, cada vez oais raras, un certo anonin::tto é rmntic'.o: ao contrário c'.os instrw·.1entist'.ls e ::tconpanh "'J'ltes {'.ois fi.;ur=tes não são reconhecic.os. O elenento :'.e zoobari:1 taobéo está presen te na nec"'.ic"'.ae • que a burrinhét faz troça, pelos seus novi= nentos en&raç'l.dos, tanto c'.o anir:iul reprcsentac'.o quanto c'.o ·. No boi, os circunstantes são engana ho • en que o representa, c'os pelo p::i.rceiro c"'.oboi que vai vontenc'.o r'urmte tor'.o o trajeto. A pessoa paga, o boi finge que foge e o venc"'.ec'or o Ao contrário persegue i,1é',o venc,ê-lo outr'l. voz rnüs tl/'.iante. essas brincadeiras teu regras ben dedo Clovis, no entanto A orige

0

finir"'

'l.S

0

pareis

:~iferc:-1.ci ,,is

beo. narcn.tos,

8..c1..oi tint'.o

ben

• cnos inproviso, Entre os Clovis que participan c,e un nesno •sl'.'UPJ não há hierarquia o.parente nen pa.pe:is diferonciais clar'3.l:1cnte c'efinü"'.os. Tr-i.tao-se toc"'.os c"'.eirnãos e poc'.eo to(.os realizar os 1:1esnos a tos, inprovisanc"'.o senpre: escarnecer


-9verbalnente c'.os assistentes, negar as hierarquias zoobanc'.o en princípio c:e toc'.os ou r'.e qun_lquer u::i, bater-lhes, novinentar-se ce nodo brusco, livre, violento, saltando couo se quisessen cesprcncer-sexclo solo. Se as outras brinca ceiras pareceu estar sob controle e.o. co:mnic'.acle, er.1bora ofereç= t=béo un espaço para acrítica e a zonbaria, nessa. co,:1paração fico. ressalto.c'.o o relativo c'.escontrole c,o Clovis. E é justa.oente este seu ser incontrol'.Ível, é'.esorg_S: nizac'.o, :'.esorclen'l.c'.o que se torna assusto.dor p'cl.ra nui tos neobros c''l conunir''lc.e. As crianças pequenas fogen e.os Clovis, os o.c'.ultos critican seu é',esgoverno, as fO.OÍlio.s se o.fasto.n co.c'.a vez n-:iis c,o. brincaé'.eiro.. E se cntencernos a conpara ção para outras mnifesto.ções co carnaval carioca, presentes noclestanente taobén e,.1 Pe:".ra, torna-se ainc''.3. mis cl'.3.ra a irreverência e a inc'.enpenc'.ência co Clovis en relação à rotina, à c'.isciplino. e .;s hirarquias. Roberto r'.o. Matta (1976) cha= '.3.atençõ.o, ea trabalho recente, paro. o lac'.o c'.ooestica.c'.o, o.pazi'.lgucic1or e.e conflitos C:'.eclneee, expresso nos c'.esfiles c'.e escola d.e S".Dba. Nestes os pobres e os n~ gros tenta;:i recuperar os sÍDbolos c'e c'.istinção social ,~a nobreza - cos ricos brancos - dessa foma legitimnco-se. O Clovis, sob esse aspecto, pernanece sel va.;-en na sü1bolo~a que é a d.a irreverência, do clesrespeito, da fuga ao controle. Nen sofreu ainca o processo de d.onesticação que aconpanha a incorporação à inc1Ústria ele turisno elo Rio c'.e Janeiro. Cone não é atração turística, o Clovis não foi en caopaC8

pela

ideologia

Cmlinante.

A conparação con =a festa não carnavalesca que ainr'.a se encontra no. região, revela o nesno caráter é'.o Clovis. Na folia c'.e reis, realizada entre UD figurante cujo 24/12 e 6/1 na periferia ,10 Rio, existe conport'3.JJ.ento pote c:e nui tas uaneir'l.s ser associaco o.o C:.o Clovis. to palhaço que aconpanho. os cantores, instrunenti tas nas suas anc'.anças pelo.s casas te quon recebe a foli'.i. O palhaço é o contraponto ao conporta,~ento é'.os outros fi@ rantes. O po.lhaço zonbo., faz troça e.o festeiro, c.csrespei t e interpelo. o erlbaix:,,c'.or, figur'l. c:.e :i.utoric:.c,c!e no grupo c'os foliões. Usa rnfac:i.ra e faz parte c:.a trac'.ição que n.:;;:o se saiba g_uen está no papel, corre atrás co cachorro e fin ge assustar as crianças. No entanto, no final ca folia, Õ palhaço é obrigacJ a retir'.ir a ::Jáscaro. e pecir percão a Jesus pelos seus pec'J.c1os, por sua perseguição. O palhaço à autoric'.a finaL1ente abanc:.ong_ a irreverência e se subaete ~-e. Se não fa.z p'l.rte ,:.o ;:npel co Clovis essa subnissão ri tual, qunn,:o e cone o Clovis finalnente se curv9. ao c:.o• i= ante e revela sua posição c:.e subalterno na sociec:.ace te classes? (paro. a noção ce clo.sse subalterna v. GraDSci, 1974).


-10Existen ,~ois nonentos cm 1u0 claraoente o Clovis se suboete. Nos Úl tioos e.ias de carna0.9 val, pode-se ver seus figurantes sentados ao oeio fio, bros caÚlos, cabeça entre as oãos, a fantasia suacla a,:iarf~ nhac"'.a, cono que se preparanc"'.o para enfrentar a rotina e a obeC.iência senpre exigic'.as aos que exercen ati vié'.aé'.es subalt2rnas, nos e.ias que se seguen. No cesfile e.as bone cas, os Clovis ocupao outro lugar. Na verdade, podG-se e,!, zer nesno que não ten aí oenhuo lugar ne;:i nesno cono assi!!_ tente, pois são constantenente i!"lpedidos c"'.eficar presentes Sua ati tuce é de espera, respeito, obec,iência. !'ecce para ser suportaclo n'ls sua :;iresença não é aceita legitinaoente. Tratao-se e.e nanifcstações por tanto não grai"aticais, que não pocen ser conbinac'.as entre si sen revelar os conflitos cessa sociedade. Isto porque o desfile e.e bonecas conta coo a participação, enquanto oenbros do juri, e.os notáveis eco lugar, • ui tos deles recéc chegac.os e e.a classe superior artista c,e teatro aposentada e hoje icportmEn.3, d 1Avila, te lidar unbanc,ista de Pec,ra é una delas. Esse júri esco lhe, entre os figurantes que c,esfilao sen r.ü:Íscaras, exibig c'.o o corpo despuc.oraoente e ridicul'.i.rizanc.o o feninino o.o enfatizar a sua "frescur'i", os que riais se sobresso.ian. Não são os honossexuais locais os únicos figurantes - t=bén pais de f'iDÍlia e o valentaão e.o lugar vesten-se de~ lher para separar os papeis =sculinos e femninos, de=rc'inc"'.o divisões sociais. O que o Clovis esconc:.e, o c'.esfile revela. Mo.s essa não-gra • 'lticalic.ac.e entro o Clovis e o c'.e outra orrlen. O c"'.esfile é estru desfile te • tanbén razões à autorica-turado hierarquicaoente, exige orde;:i, respeito c.e do conpos~o por neobros de classe superior. Port~ to, ai o Clovis so poc.e estar presente se desaparecer enquanto papel de irreverente, de incontrolável. Por isso nesno, ouitos deles tirfill a náscara - a brincadeira acabou Taobéo no Clovis encontra-se a anbiguidade caract0rística d0 todas as nanifestações culturais populares: ce un lado a autononia, r"'.E:outro a subnissão. Se o ritual sugere in versão rêc papeis, irreverência, c,esrespei to, o cotiaciano c"'.asociec,ac'.e hierarquizac'.a senpre se intronetenc'o no tenpo e no espaço do ritual, exige a obec:.iência e o respeito. Ficém-nos ainé'.a as perguntas: porque a explosão c'e Clovis nos poucos cêias e no parco espaço conquistado turante o carnawl.l? Porque nur'.a o seu con portanento ritual e porque se civicen as opiniões a seu respeito? A explicação • e parece estar na história cessa área que hoje se conhece cono a perj_feria c'.o Rio. Note-se, entretanto, que não estou ~e incaganco sobre o. presença,no repertório local, cessa fii.ntasia 0specÍfj_ca. Isto tornaria u..= pesquisa sobre a origeo co Clovis. É a popu necessária laric'ac.G recente c.o Clovis que procuro 0ntenc"'.er. É a utili zação c,e seus sÍnbolos, i'.entre •Jutros que co;:;pÕer.1 esse re= pertÓrio c'.G restos e ped.ços c'-e sistenas siobÓlicos a ite ri ores e i.'.e origens c'.iversificadas, por esta população paro.


-11-

retratar suas relações internas e sua posição na socieda ~e nais aopla o que busco explicar. É, enfio, a acequação rle seus sÍnbolos, que certanente por una razão ou outra e§_ ta.va;:i aqui à não para seren utilizados, e~, expressar as r~ lações sociais ( e seus conflitos e nuc'_a.nças) cos que os ut_!, lizao o que espero conpreender, Cono sugeri • os no início deste trabalho, Pecra de Guaratiba, Caopo Gra.nce, Santa Cruz etc ( a antiga zona rural) sofrera • grandestransfornações na cooposição de sua população, cono taobén na sua fision~ oia, Nestas outrora pequenas cor:runicades locais, as redes ce relações pessoais antes bastante estreitas, se cesfazen e sofre • o i • pacto da presença cada vez • aior de estranhos. A visão dessas localidades cooo ur1a tribo só, onde todos se conhece •, e que ainda hoje é ouvido dos • oradores • ais velhos, V'.li perccene,o sua correspone,ência coo o real. As r.; desde solidariedade, antes funcionando segundo a ajuda~ tua exigida pelas ativicades dos pequenos produtores, são hoje reé'_ioensionadas pela chega.da cada vez riais constante de estranhos e pelas exigências dos novos tipos de tra.ba seja ele autôno • o lho, no • ais das vezes casual e incerto, local é geralnente ou assalariac,o, já que a • ão-ele-obra não q~alificaca, O Clovis é tratado de parente É • enbro ca. coIJUnicace portanto, Por isso nesDD, sua irreSe n~ cidade grande un anon_!, verência precisa se • ascarar, • ato relativo já está presente nas rel.açÕ~s sociais coti dia.nas, nesses locais a.incca. perdurau ree1es de relações e§. treitas e• que o conheci • ento pessoal liga a todos nestas É cono se as pessoas precisasse • se escon redes incluidos, der atrás desse personagen coletivo para podere • • anifes tar sua zoobaria e desrespeito aos e,e=is, No entanto, é essa • es • a transparência das relações pessoais que per • ite a brincadeira. t porque nui tos prov1veloente ainc,a se co o uso da oáscara e da brincaceir'.!., nhece • que é possível Mas, cono • ostra.nos no e,ccorrer do trabalho, a brincadeira está se oocificando. Hoje o seu centro parece ter se ~-eslocae,o c::i. fanília e ccas ree,cs é de parentes ou vizinhos par:i. as ruas, onde a brincadeira nais incontrolável, são Os grupos c'.e • ascararlos cada vez DB.is organizacos , não por vizinhos ou parentes, nas por colegas ce tT!lhalho, conpanheiro nas indústrias e construções que vão apareceni'_o nos loca.is, en geral jovens rapazes, O controle social, antes oo.ntido quando o foco era a casa dos parentes e vizinhos parece estar se roopenco, Ganhando a rua, o Clovis exibe os novos conflitos e d_!, visões dessas populações proletarizadas: a ioportância ecos grupos e.e ic,ade e a revolta ecos jovens, a violência do seu cotic',i=o en todas as áreas e, nais especialnente, seus conflitos coo o Estado, conflito a que os leva a con-

=


-12-

c'.ição de norac'.ores c'.a periferia - popul:3.ção re3.Llente mrg_i nalizac1a nas conc'.ições é'.o oercac'.o :le trabalho, n'.l consciê!l eia de seus direitos ce cidac'.ãos e no acesso, caca vez • ais cista..~te quanco não ausente, dos recursos urbwos c'.o Rio c'.e Janeiro. BIBLIOGRAFIA MAUSS, MARCEL- 1974 - "Una Categoria c'.o Esp{rito HUllano : A Noçilo c'.e "pessoa" a noção c·o "eu", eo S.2, ciologia e Antropologia, Vol. E.P.U. e E.D.U.S.P., S. Paulo. ALTH,00-SSER,LOUIS - 1970 - "Ideologia coe e.e Estados", Junho

y Aparatos IdeolÓgi en La Pensée, nr 151

GREEN, ANDRÉ- 1975 - "A Psicologia c.iante é'.a Oposição en tre Estrutura e História" eo Psicanálise:pro blcnas netoc'.olÓgicos, ed. vozes, PetrópolisLEVI-STRAUSS, CLAUDE- 1-962 - "La Pensée Paris TURNER, VICTOR - 1974 - The Ritual

Sauvage",

Process,

Penguin

ed. Plon Books

MATTA,ROBERTODA - 1977 - "Carnavais, Farad.as e Procissões" en Reli{P.ão e Sociedade, nº 1 GRAMSCI,ANTONIO-1974 - Obras Escolhic'.as, Estanpa, Lisboa

cal.

Teoria,

Ec'..


SIMPOSIO I BIENi,L

Li.TINO

:..MERIC,,NA DE SÃO PJ.ULO -

1978

MECENJ,ZGO Y M:;!;C,.NISMOS SELECTORES BENGT OLDENBURG

Introducciún El prcscntu

cstudio pretende cnfc,cAr lB si tuación actual del arte latinoaraericano a través Cc un análisis de algunas do le.s ostructuras socialcs que condicionan y -en gran oedidadetcrrninan la activiJad artística, La fina lidad de estas obsorvacioncs os aportar algunas ideas esclarecedoras acerca do la interrolación entre las ary estas estructutes -en priocr tér • ino, las visualesras quu incluycn ciertas instituciones, estateles o no, y el ~urcado, El método seguido os una ovaluación crítica do los mecanismos @ás relevantes, cuyafunción real se trata de oxplicitAr, Com0 norma se ha adaptado ol criterio de quo lus valores deberán ser dosoriptos, perü no postulados; ésto ,P,ê. ra evitar al 6unas de las limitacioncs inhcrcntos en los plantoos de una actitud partidaria, por atondiblo que fucra. Tampoco se ha intentado imponor a fonoocn0s sociales un mudolo lingl!Ístico, roducicndo así la activichd semiótica a un acto de mera rodononinaciGn, lo oral -com observa Todorov- nü significa ningun progrcso para cl conocimionto, 1, Imagen e identidad Los procesus pulíticüs y oconónicos quo actualmente se desArrollan en la mayoría de las sociedades involucran, entre otrc:s esfucrzos, una lucha constante para conservar la viaja idcntidad nacional o lograr una modificación do aquella. Una nación que iJUgno por imponcr una con línea política o una nueva tecnolo 0 ía se preocupa igual ubstinaciún tantu por la bÚsquoda de una i • ag~n


-2-

como por las ruetas raaterinlos. Tonando como ejeoplo la reci en tE- guerra cn Viotnar:i, parece cvidon to quo 1B actu_ê. ción de lus EEUU se rdirió tanto a la defensa de su~_ gen como a salvaguardar u..~a pr~senoin destinada a asegurar vontajas concretas on el plano oilitar y político. Entre las r.1etas actualos ostaduunic1onsos se dostacan el fumont0 do una "conciencia.clobal" y una "cosm~ II visi ón racional propuostos por z. Brzozinski. Cor.ia la iw,gon do una nnción dependo cn gran medida do su actividad cultural os natural que, dentro do ella, el campo artístico dosorapeno un p,pol preponderante. La palabra "Brasilia" cubro, pur ejer.iplo, tanto una real,!_ dad urbanística y política cc,mo el valor estético y cu.!_ tural de osta urbanización, convertida on signo quo e~ munica una iroagon do innGvación y pro;,;reso o -para los detractoresque sirvo para critic2r ciorta política, De igual modo, el precio on una bianal de arte ha lleg!!_ do a toner ol raist:10 significado, considerado comotrill!l fo nacional, cor,lü un prumio científico o una victoria política o doportiva, hochv que ador.tás os mediblo por su elevada capacidad para suscitar pc>lÓrJicas. 2. ~rtista

y sociodad

Se supuno que ol artista gonoralcontc oontribuyo a do~ cubrir y a producir ostR nuova iua,:;en con raucha :mtic,!_ pación rospocto al rosto do la sociedad. Si osto fuora cierto, os un hecho que. no ha sido c1obidar:ionto explot_ê. do, ni por políticas culturalos c0horontos (que avoces sun • ás de;finidas bnjo rugiraonos tutali ta rios). Es on el ámbito comc.rcial dond, quizás, se nuta con más claridad una utilización cunsocuontc. do la oolaburación ªE tística. · Cada omprosa qu.., so rc.spota ,lobo tenor una y c0ntribuyc n su triunfo cuanmarca que la simbuliza do la lucha ccmpotitiva doja ol torrcno do la oalidad y da la inforr.tación parn roduciorso lll compo do la im~ gon. consocuoncia, lus símbolus juognn un papel cada voz más oxtonso y ol cvntvnido real tiondo a doava-


-3ncccrse; toda la comunicación se lioita a una rclaci6n, muchas voccs brutal • ontc dirccta, entro ~stímulo y rospuosta, Fuora dcl artista mismo,os so 6uraoonto entro cl omprosariado y las agoncias publicitarias dondo se oncontrará una noción prqcisa s0br~ la ioportancia dcl subrc la roalidad SE croadur do i • ag~ncs y su Ímpacto oiocconómica.

3, Raglas acer6a do la formación tista on la socicdad,

y participación

del ar-

on la Las roglas quo rigen la participaciún del artista sociodad puedon ser doscriptas Cür!C cor.tradicturias, El estado invierto sumas c0nsiderablos on organismos dcstl nad0s a la füruación do artistas -0scuolas, conscrvatorios, acAdcnias, bocas, etc -poro ol r.iodo on que 6ste: debc dispcnor do su obra os gonoraluontc dejado al azar socicdade:s, relegado a una~ del • arcado o, cn ciortas nooía do substistcncia. En ninguno do los casos, cl artista parece aprovcchado racionalLwntc. Por otra parte:, esta orfandad no oxcluya una censura constante. Este e~ cn la forr:iación artístiquc • a os clara • cnto obscrvable ca.

4, Forr:iación En la

del

artista

civilización occidontal, haGta hacc poco,la educ~ ción artística se rigió scgun dcs ;:1odelos, Por un lado, una educación oficial y académica, destinada a perpetuar los cánuncs estéticos vigentes dcl estado patrocinador do nurmas educativas, rq:,rcsen ta ti vos do capas socialcs reacias a innovaciones. Por otro lado, la cducación dcl artista rebelde, a 1aenudo auto didacta, pari a social de~ E~ tinado a sufrir penurias cconó • icas e incompronsi6n, te segundo tipo do "oducaci6n 11 se completa, on ol • ojor do los casos, con un viajo cxpiatorio a algun gran centro cultural donde o bien dcsaparoco olvidado, o tor • ina por imponersc, gonoralocnto a traves do un proccso En cso casu os, a menudo, oportuna • on te rosca ta do largo.


-4por su país y/o claso do orígon, ,)~)oración que lo reincorpora al ámbito uficial a través do su pantoón du hÓroos nacionalos. La furmación actual, aunquo conserva cn ciorto grado el mi to romántico acerca dol 111,oniu" incumpr,mdido ,ha ll,2_ vado a una disminución do la diforoncia cntru las dos catogorías mencionadas. Este hocho se puodo intorprotar do dos modos: o bion, ol estado, o la sociodad queroproscnta, so ha tornado más pormisivo, o so proccu]Ja do un modu más eficaz cn dutcctar posiciones do anticunfoE mismo y -cn la modida do lo factiblcreincorporar o mejor dicho absorber sus oxponontos con más rapidez on ol esquema oficial. 5. Museos y fundacionos La consorvación do las obras socialmonto aceptadas,así como su pr0moción más o menus constante, ha sido ol p~ pel principal do los museos y diversas fundaciones con En la memayor o monor grado do institucionalización. dida en quo la nGción do "vanguardia" ha llogado a ser un sinónimo do .la proocupaoión norr.ial do un estado o una suciedad on búsquoda do una imaeon progrusista,las tondoncias roproson ta das han llo,:;ado a ser cada voz más En al 6unos casos, so pucdo notar uno~ contomporánoas. fuorzo por parto do ostos organismos do tratar de pr,2_ ver las innovacionos y contribuir a provocar, si no a produoirlas. Est~ intento ;,ara ccntrolar la croación d,2_ muostra la impurtancia otorgada a la fase disputada, y en la m,2_ cunstituye al • ismu ti0upo una c0ntradicción, dida on quu lus esfuerzos innuvadorus a rnonudo surgon como una protesta contra, o una diforonciación rospocto a, la actividad oficialmente rus~aldada. Tanbien os n0tablo quw los museos on crocionto medida roscaton artistas uo oscasa importancia o "descubron" movirniontos hasta cü r~cmento 1)racticanonto inexistontc.s; a vecos estw pr0coso se oxtiondo 3 culturas entoras , siornpro quu ostón suficiontc;mmtc alojadas on d tiornpo ü ol ospacio. Este afan púr dignificar insignificarci.as


-5ocdiantc cl prwstigio oficial se dcuc a la preocupaci.6n ya senalada: crcar una imagcn de organismo proootor o de vangusria. El nacionalismo jucLa oquí un papel impurtanto; poder absorbor artistas de las más diversas procE>dcncias y cstilus on una "oscuola de ••• 11 os generalmGntu 12 mota, luogo rcforzaC:2 cn cl campo dQ la Qd!:!_ caci6n y do la histcriografía. 6. La polític~ bccaria se inscribo con tJda naturalidad on cstu esquema. El gradu do sutileza dcpE>ndc on general do la abundancia de f0ndos; cstad~s coono • icamontc fucrtcs puedcn, incluso, darsc cl lujo do bccar a talentos cxtranjGros para quo cstudion cn un torcer país. El montu de la beca, u la facilidad para conscguirla, consti tuycn las pautas qu0 dotorrünan la grati tud doseada. Otras becas, c0diciadns rur ül ilrostigio de tipo cualitativo que poseon, son manejadas do acucrdo a la política do respaldo -o r1.;chazu- a la innovación juzg~ da neccsaria por sus promotores. Para las toorías económicas, cl r:.ocünazgo consti tuyo un dcm que a]gunos han calificado 001:i.ouna "propina al intol0ctual dócil." ,En rcalidad, un pr0stamo sin intcrós o traspaso do capit~ los sin contra part1. és una pelic,rusn horojía ccon6mica, pero las dádivas se justifican cuando constituycn y de clientela una compra dü sc 6"Uridad, de influencia a término y cn condiciones con frocucncia indircctas. 7. Premios

y ccrtámonos

Los premios otorgadus on salonos y otrus curtámonos s:!:_ milaros o fucra de cllos, tanto on ol á • bi to oficial e~ mo on ol sector privado, ccrrospondcn on su • ayoría al panorama trazadu antoriormcntc. El gran premio de un salón sicmpro ha sido mutivo de polémica, pero os not~ blc quo la r.wtivaci6n política tanto de la recompensa como dcl ~sfuorzo cr~ador ha !locado a ser ol tona png cipal do las discusioncs, p0r lo r.i~n_,s cn ostadc,s que todavía c0nsorvan un mínit10 de a;,ortura rcspc;cto a comcntarios públicos. i. osta si tuación hay que a,:,;regar


-6que el mccenazgo privado o somioficial en creciontc dida os ojercido por grandes empresas, quu do este asocian tanto los promios como ovcntualos críticas su imagon comercial y ol prosticio do sus productos,

a~ modo con

La crítica a un prc~io se diversifica así con argumentos que robasan los cri te,rios estéticos para abarcar las dol ente patrocin~ int(,ncionos políticas y cv • crcialos dor. Bs aquí donde la lucha per conservar o lograr una a]Jropiada imagon se haco ]Jarticularncmtc.; nítida. Las oxigoncias do c un tc.r.11,uraneidad cm l,,s cri tori os oxigo on crccionto medida que. los juradGs soan soluocionados entre porsonas familiarizadas ccn las Últimas tondoncias, lo cual a vocus os difícil dada la intonción antiinstitucional do Óstas, El funciuna • i(,nto do los j~ radvs riorvc<.; un e u8(.n t~rio r.iás 1,rccisu 7 que su consignará más adolanto. Cociu ocurro con las bocas, aunquo do un modo 1;:as pronunciado, los pror:lios y otras rc,componsas so dividon on los do caracter acadomico y aqucllos que gozan do un prestigio do tipo innovador. ;~ r.10dida que un cortam0n perdura, corr0 cl riosgo do ser considc:rado retrogrado, -aunquo tratw do r_,novnr el • ooanisoo soloctur y los j~ rados y llcgn n sur rc;omplazado pur otros, rnuohas voccs sólo por ser Óstas más rociontcs. ~s un hccho comprob~ blo un ol caso d0 los bionalos intc.rnzcionalos 1:u:ís famosas • .l>S dÍficil rojvcnocor la iI;;agon do un ccrtaracn, y al r~one,s quw cP.mbio radical • onte, ol r:1ocanismo básico la motivación.

8. El sector

privado:

marchands

y noccnas

u• i:e:zóa ocupar un lue;sr ospocífico on Cuandc; ol artista la cstructure oconúmica -lo quw ucurrió 0n las soci.odados 1 morc•mtilizadas a partir dol modi0ovula burquosía or.iq: gente se ccnstituyó, pera Ól, on une cliont(,la mRs vasta y • ás difor1..nciad,:, q_uc; ol pudor t,~r.1::•oral o eclesiástico. Los papas y príncipes fuoron rcaplazados por ol o por aficionRdus pudiontos. El retrato indiv1:_ m...rcador dual y cl grabndo succdioron a lus fr;:,sccs y a lRs onor


-7mes telas históricas. En una sociodad cada voz más ospf cializada hubc lugar para un intcn~cdiario tarnbien ospf cializado. ~sta ws una indicacii:n rnuy soc1.. ra rospocto a la gónosis del marchand quo todavía hoy, a travls do las galcrías, domina los rnorcados do arta. Las obras antes ontr0gadas dir0ctamcnt" al cliente, cornonzaron a t1c,strarso on estas galorías, lu cual lJ..Jrmitió qut. on voz do ser unproducto fabricado a podido, so cmpozara a arcar con crcciontoli_ bertad en euanto a la tomÁtica y hasta ol estilo.Muchcs marchands supieron especular ct.n procurst.res, fomontánsiguo dolus ,Y dos,miponaron así un papel innovador que teniondo validoz. El mecenas individual apart.co gc.moral • ~nto corao más oxi gonttc, ya soa porquc. sus 5-ustos y su podoradquisitivolo rostringon on cuanto a las fluctuacicncs cstilisticas , ya soa por ol caracter más li • itativo de su búsqueda de status personal. Por otra parto, su ind.:.pondcncia lo Pº.!: mito tarnbion una ospocializoción que pocas galorías j_JUf don asumir. Gracias a cso, ol rnoconas llcga a vacas a o por lo nonus nor • Ativo,cog doso • ponar un pApol croador tribuyondo on alguncs casos a la fornaci6n y ol dosarrollo do artistas innovadoros. El rncrcadc se maneja princi;iaJ.L;cntc por lus marchandsqut. entro cl ª.!: especula cn cl a • plio carapo quo so oxticndc to oficial y las tcnd0ncias do vanguardia que lloga hasta los lírnitos do r~chazo a lo quc llaman "sistema" y al mercado que lo ac~r.1paiía. El marchand opora con la noción do prestigio que, ~n función dol cliont0, puodo acumpanar a una obra dada y manoja un at1plio aparato promocional cuyo ajo central cunstituyon los modiosoasivus y espacializados. La crítica no c,,c1purmctida dircctm.i~nt-c por las galorías, sufrv las impc;sicion0s propias de los raodius. Estos, on su c8si totalidad, dofiondon 0 atacan al ostadc; o su ovo~ tual política cultural por razonos soctari,as. ,~l , rnis • o tiompo, lt.s oodius dO!Jondon casi oxolusivaraonto del apoyo comercial, y a vooos oficial, vara sus subsistoncia.


-8Es fÁcil imaginarse los límites precisos ca on cuanto a su capacidad do opinión. 9. Sistumas En cualquicr

quo 6sto

impli

do cuntrol

socicdad, las supcrficics do contacto do la información con ol público son manejadas por grupos socialcs quo las imprcgnan idcológicm.icntc;. En un múmonto cn que una de las características dol nucvo arte os la manipulaci6n croativa do estos puntos de contacto -os docir, do la rulaci6n con el pÚblic,, a travls de un sis t'"'ma do con trolol problema d-: su del_Jundoncia do un si~ toma oconómicu dadu os de una importancia decisiva. Si 'lctualm~nto unP. d0 las t,mdencias Rrtísticns os· do ahundar cualquior crisis -política, ocunómica, gonoralci0nal o lu que fuoro- c0mc posibilidad de cuostionar o de turmim1r ccn la sociodad caracterizada como "ox]JlotQ_ tongan una dora", ~s normal '.J.UC los sistemas dp eontrol tondoncia a adquirir mayor rigidez. Entru ostus sistemas do cuntrol se puedon incluir la mayoría do jurados, fundacioncs, muscas y galorías (on ol caso do las artes visualos), como tambion los modios qu~ comontan la acti vida d cultural. En todos los casos, so trata do un circuito doble:ontro ol arte y ol ]JÚblico Sú cncuontra o bion ol mercado, o bion un mecanismo solector do tii,v c·ficial (o, a monudo, ambus). Poro on el caso dol marcado, 01 food-back dcü pJ1 blicu ojurco más influencia sobre ol sistema soloctor. Una organizaciún estatal o un moconazgo es, on ol poor do los casos, lo que on biología se llarna un simplo si~ tema do control (donde la oporación os variablo,poro la norma de la uporación os fija), mieontran que ol marcado ofroco la vontaja de un sistema do oontroladaptablo(clando tambion la núrma os variablo). ;. ost0 hay quo agregar la influoncia implíoi ta y ambi val"nto sobre ol mercado que. consti tuye la sanei ón o ol c1poyo por parto do la valur .. ción oficial: ;iuodo amedrontar o, al oüntrario, por razonas cag estimular una acti vi dad, a voc'"'s incluso trarias a su int0nción.


-9El público,

sufrc, naturalmcnt._, do un triplo sistema do control: es oducadv de acuordo a normas ostablocidas p0r cl ost~do, r~cibe la inucnsa mayoría do su ig formación a travós do mcdius que son tolerados p0r ol gobiorno y no ticne accosoa los necanisr:10s do control que el estado imponc o fouenta on cucstion0s culturalcs. La mayor parte dol público tionde a ser consorv~ dor cn sus gustos y crit0rios estóticus, y acepta fácilmentc ol prustigic do un premio, La noción do la apoli ticidad dol arte cvntribuyo a que así sea: la~ gcn dcl art'"' on sí (como idca estética) tiondo tudavía a asociar-sc., cc,n una imagcn institucional u, cn todo caso, sagrado,

10,

Sistemas

de control

Para ostudiar un bucn cj amplo de un n;,canismc de control, se puode tomar lus jurad0s, pu0stu que muy frocucnt'"'mc.nt._ cunstituyon ._1 principio activo enlas ins titucioncs, La progunta docisivrc Jara cvaluarlos os quicn oligc al jurndu? Teóricnr.ic.nto cxist-:.n trc;s },los,!_ bilidados: a) el jurado se olige o si r.lismo; b) os ol<::_ gido pur otro jurado; e) surge mediante; un plebiscito dentro doun grupo mÁs o menos nur.10roso, • ns o menos~ present8tivo, .l:lstas altc;rnntivos ofoctan las docisionos de cualquicr jurado, quo a su vez cacn on dus catcgorías principalos: los juicios de valur por un lado y, por el otro, la valcraci 6n ,, e unfirmaci 6n de foroncias, El juicio, una aprociaci6n basad~ on uncri tcrio, suolc cuntnr con la adhosi6n de una clasc o gr~ numérica pos sccialcs de mayor o • cnor importancia micntras que la simplc valor:icién ;JUedo implicar la im posici6n do un8 jorarquía, Un jurado puc,do, en ol mojor de L,s casos, distingui,E se ;,,or la coherc.ncia do sus cri tcrios. Es naturalmente Íncapaz de consid,Jrnr mrls quu unn mínirJa parte dol ~anorama total, dobido R lcs • odios n su disposicióny la idicsincrásia natural de sus oioQbros, quo adcmás se limitan QUtunbante.


-1011.

Pautas

específicas

Lo resumido hRsta ahe,ra define; glubalm,,nt0 el actuarg_s neral dú los mecanismos sol..ictoros cn J,mérica latina ta!!_ to baj u r ...gímenes rnÁs o m0n0s tutali tari,Js comú le,s do 0tru tip.,. Los fP.ctor ...s Gconérnicus parocc ser dotcrminantos en cuP.nto al disono de una política cultural salv<., on ol caso do l0s ostRdüS e ,.m mayor rigidez pol:f. tica, donde la inH'1gc.n cultural u bion ;;,s relegada a un papel menor o, al contrario, usa d" como 0lorn ...nto do pr.s:_ paganda política, con rnuvilización do recursos a vocos cDnsidorablos. Durant ... rnuchu tiompo, una idoa central dol dobato cultural latinom:10ricano hB sido la noción do "dopcndomia cultural". Nu os un sofisme observar que ose término cn sí ya gonoral dopondcncia. En este cvntc.xto os difícil concobir que un plantoo apriorístico -como si quisiorQ mos cre,ar artcc do un gónoro dot ...rr:1irn'ldu, corno por cjO!!); plo "búlgaro" o "boliviano"r-.alCTc.nt.:. puoda llovar a resultados valodcros. Parece obvio qu.:. la cuostión do dopcndoncia habría que; rcsolvorla cn primor término on ol plano político y económico y, cn segundo lugar, tomando on cuonta justam...nto lus mecanismos do cvntrul y otras ustructuras socialos on partw doscriptus y ov~ dos on este; breve rcsumon. Lo qu.., os ciorto os qu" vn muchus países latimoarneric~ nos, ol artista se vo obligado a emigrar por razonas ideológicas o ccon6micas, con las consccuoncias do ompobrecimionto do lus recursos humm1us que tambion se notan on otros campos, por ojompl.; la cioncia y la tó~ nica. Por otra parto, on lcs ~randos centros culturalos do latinoaCTorica se asisto a una uultiplicación do fon6mun0s artísticos, y posiblornonto incluso a una saturaciún, ya dobido al crocir.d.cnto social total,o bion per razonas oc on·.ómicas o do política cultural. Para ol gran pÚblico, csto tiono per lo mmos un rvsul ta do que habría que sonalar. La cGntwm:plación de obras de arte. -on muscos y muustrasos uno do los sorvicios que do


-11-

un modu cr0cic.nte está a la disr,,!Sición dol ciudadano mGdio. La ce,n t"mplación parcco no servir mot8s tangibles; se trata de; un8 actividad supestar.ie;nte destimida a ampliar la conci,mcia, relacionada e0n la adquisiciún de nuevas imagoncs pc.rsonalos o sociales. ?oro os evidente quo tambion puodo servir finos polÍticvs muy precisos, análogcs a aqucllos qu0 sc manifiostan on cl manejo de los modios • asivos. 12.

La funciún

dol

moconazgo

La antigua 0structura del meconazco, cvnsti tuida por cl estado cn pruvecho do las artes, se dobe a una situaciún de recí1,r~ca deJJ'-'ndcncia. La razón de ostu apoyo nunca ;;aroo0 "'ncontrarsc on la vrodilccciún dol estado por los que crcan la cultura, En Últi • a inst~ncia, ol protoctor se sirva dol moconazgu cumo un cscudu contra su protegido, como un rocurso fronte a la amonaza do poder que entrana cl croador, cult~ El estado manejá si" • pro, a su oodo, cl problema ral. Para dornonstrarlo puodo ser intorcsanto roirocodcr dus mil anos, hasta los c0nsojos cxpu0stos por Plat6n cn "La Ropúblic a"; rocucrdan c onsi[;nas dü muchos estados contomporáncos. l,consoja, per cjoG!plo, desconfiar do innovacionc.s on los mGdvs musicalos, porquw allÍ se podría intrcducir cl cspíritu rovvluciunario quo faci! r.1<.:nto se ap,,dora do las custur.1brcs y de los hábitos p~ ra luogo cuntagiar a las luycs y 1~ constituci6n pÚbli oa hasta llovar a una total subv,::,rsión, La vocsía -OPi naba- dcboría servir sólo para oluic;iar a lus diuscs y a lus grandos hoG!br"s; la ironía os inadraisible; los escritoras svn ombustoros do vucación, pvr lo cual cs accnsüjablo absurbcrlos on los or,:;anisrs1us oficialcs de proi-,ngonda;

c0nt'-,

lu

hAy quo }!rcs0rvRr

oquilibradv,

12 cirr.1vnÍa ncdi2nt1..,

lv qu._ suona

lo a.s:,

bion.

Marcuso sonals, hnbl,mdu do lo (lU" llFJ • n una "socicdad cerradFJ", ol caractor rcstrictivo o nás bic,n rcduci:Prdo todas las actividadcs socialos cs;,ccializadas. Roducir no sÓlo significa simplific<1r, do(;Datizar u ordenar ,


-12-

sino tambi~n fijar y r~primir, So ~roduco inevitablomen te una transfor0nciP. do la eventual crítica do una insti tuci(n -cor.ic los r.iocanisr:ws do control cultural.a la situación social total. Dejar lu 0 '!r a un cierto grado de ju0go -;,ar2 nc, doe ir "lib ortad "- on ouestiunos que f!fccten a su imagen i)aroco contrario a los in toros0s do un esta do cada voz m6s oxigid0 y mc,nc,s t~lorantc, 13,

Conclusión

Todo indicfl quo ol artista, ln tino1moricano o no, so oncuontra dosdo su etapa formativa cwndicionado por cicrtos ostructuras socialos do un mod0 ;:iucho r;i!Ís absoluto de lo que genoral • "'nte; se. supono, J. medida quo crcco sustatus artístico y socioeconómico, se encucntra antecor.ipro rnisos aún más grandes front~ a mecanismos do ccntrol que, en la mayoría do los casos, se c0nfunden con mecanismos de fomento. La imag,m sofisticada qu~ I:'.lUostran, on gran medida, las Últimas rnnnifustacionos artísticas latin02JI!!:! ricanas os, gonc.;ralmvntc, invorsa!~1'-'nt0 iJroporcionala su roalidad social y económica, si n0 política, El antico~ fomisr.io es usado, por r.iuchos ostadus, como pruoba dosu tole;rancia, acti tua emulada incluso por los circuitos comcrcialos. ~sto implica una mayor dopcndoncia de -Y mayor int0rvención por parte do- lo que hemos denominado "mocanisr.10s de control", Quedan i;ur definir las motivacionos do !Íquollos. Las sociedados occid0ntal~s han hocho do su critis pormanante un funda • 0nto do su cxist~ncia; para aso dosarroll!ln -ccr.10 lo ha sonalado Enze;nsbergorinstrumentos tan podereses cume, la industria do la manipulacién do las cuncionoias, dentre; de los cualos ol arto ya jucga un 1,a,iol mun0r, Su pcdría c,studiar cun prucisi6n osc grE!_ do de dopendencia. l'ara exportes cn la teorín dol roflc L.B.l:'orevcrzov uxistç una cxacta jo com0 01 soviético corrolación entre la función praboátiea de; lus mcnsajos ,\sÍ os factiblo artísticos y su 6 rado de redundancia, detorrninar cuándo csa función praLoática fundamwntal


-13consist(; leG del

cn superar las comportamiento.

te;ndencias

anárquicas

indiviwa

cn Am~ El futuro de la rclación entro estado y artista rio: Latina d01,ends por supuosto dcl dosarrollo global, soLrc. t0d0 c.n ol camyo 1,olítico. Poru tLdo indica que la idca dol ereador enclaustrado dentro do uan torre do nc1rfil tendrá cada vez menos vigc;ncia • .i,l menos -naturetlm0ntcquc, el artista no quiera darso cuanta do quo su turrccita porsonal se oncuontra er~gida en un terr~ no ;:iunieipal.

Nnd~ • ás,

muchas gr0cias,

+++++


SIMPOSIO I BIENAL LATINO AMERICANA DE sJ(oPAULO- 1.978 EL MITO DEL AVESTRUZ CARLOSESPARTACO Si nos independiza.oos truz

es una palabra.

de Anérica cidad

del

deviene

o una idea;

fa.oiliar

hasta

En una tabla

ciones

Macho/henbra

sienpre

en cuenta

pondencia sencia

gráfica

que arranca

su genero

un objeto,

desde

específico

los

(Rhea-Pteroclas

correla-

genéticas, y la

li-

la designaci6n

teniendo

y la

la Honolog{a

la Diferencia

un

una foma.

aparecen

se inscriben

la Congruencia,

de

(por la pala-

de conunicaci6n,

no ser{a

y sus posibilidades

habrá

condiciones

sociedad:

que ponerle de eapleo,

Identidad

ser{a

totalDente

descubrirla

ilusorio

entre

es una palabra;

cualquier

so. El nito

lcs

Corresen Pre-1

por cl nodc de su proferici6n: El universo

es infinit~Jente

sugestivo.

estado

en la apropiaci6n

oral,

abierto

que prohiba

el nito

1

en un discur-

de su nensaje,

hay lfuites

de una existencia,

que no hay ley no.tural

porque

for.~ales

En consocuencia,

do puede puede pasar

de 1

Por otra

una discrinina-1

n{ticos:

por el objeto

históri-

un tipo

cono foma.

pretender

objetos

lÚ,ites

en ella

cosa puede ser nitc

no se define

no susto.nciales.

a esa foma

sinbolizar

lo C]_ueno inpide

ci6n sustancial

nito,

en

o en Ausencia.

Seguranente,

parto,

el oito

de sfubolos,

que generan

la cap~

su cabeza

es un ;Jodo de significo.ci6n, en acto

(Rheidés)

lapa.opa

y/o el nandÚ, a través

de la descripci6n

de una puesta

nenia).

ocultando

es ufu sistena

nivel,

el ~-

atribuye

en que se lo designa

Un nito

A este

En el transcurso nites

el avestruz

un nito

sele

de peligro

y la foma

es un nensaje. ccncepto

fuera

zool6gica

de ffandÚ habita

Legendaria.nente,

Entonces,

sus conductas

cos,

Con el nonbre

Sur.

de colocarse

la tierra. bra)

de su confomaci6n

sino en el

1

todo puede ser nito. Cada objeto cerrada,

del n~

nuda,

de la sociedad,

hablo.r

de las

cosas.

a un ya 1 Lu~


- 2 -

go, un avestruzes

texto, ria

un avestruz,

debe ser ajustado todo está

tos llegan

a cierto

con-

el de la mat~

al udto,

na la que opera seguranco

el pasaje

e.e las

guiente,

puede ser

por escrituras

la fotografia

soporte

• :i'tico, r;iateria

de signmficación: signific3.ê.o

caricatura ta aqui

ms

dada por esta

tá fornada

por una • ateria

nicaciÓn

apropiada:

del ::dto,

na conciencia la inagen

E trabajada

y esto

es debido

significante

de su nateria,

es,

en efecto,

i • pone la significaciÓn ni dispersarla, La i • agen ~sviene

para

Pero

esto

escritura,

se trata

en vista

• ás inperativa innediata,

no es wia diferencia

de es-

• :i'tica

es

de una co~

a que todos

Esa nateria

una 1

no se tr~

la palabra

poc.er razonar

desde

i • .9,gen, 1

que un original,

o gráficos,

e.e • =era

no de-

• ás signific.2,

precisa..~ente,

de represent3.ciÓn:

sean representativos

depené'.iente • ente

por ejemplo, le presta

significaciÓn;

del

en el orden e.e

y, en la propi3.

ms

de 1

• ente

el signific'.3.Ilte

Pero,

1

pero

ni su • ateria,

arbitraria

Sin cuca,

un esquena

ce un • odo teórico

1

forcada

escrito,

pueden servir

dotada

una palabra.

ta i • agen,

el mito

puede estar

ni por su objeto,

que un retrato,

La rilitol2

Por consi-

documental

una i • itaçiÓn

ciÓn que un dibujo,

• :i'tico.

el discurso

de conciencia

h\ID_!!;

de palabra,

es un oenaaje.

puede estar

• ocos de lectura:

s~ l~r,

porque

13. irn3.gen y la escritura,

• andan el mismo tipo

I·~

de la "na~

la b3.rra que separa

es tanbién

13. percepciÓn, existen

a título

objeun

no surge

cosa que oral;

no se puede c.efinir

ya que cualquier

al estado

por la h1,9toria1

otra

tooan

histórico,

Est3. palabra

durMta

es la historia

c.el lenguaje

o representacionesz

ta • bién El cito,

ce lo real

un fundamento

casas.

otros

instancia,

y la • uerte

la vida

es una p:3.labra elegida raleza"

desaparecen,

En Últim

gÍa no puede tener

• Ítica

e.e la pal3.bra

illJ.18diata • ente

instante,

al misno tie • po: algunos

dicho

a ser vÍcti=s

accediencco

te:

adaptado

deterninado,

artística,·

Naturalraente,

les

Pero,

a un

los IJateri~

presuponen sobre

ellos

no es indiferenque la escritura, sin analizarla constitutiva.

el • o• ento que es signifi

ui~


- 3 -

cati=: Frente

cono la escritura a 1'3. "oi tolog{a

lenguaje,

c'.iscurso,

significativa, nosotros

palabra,

gun-'3.cosa.

Esta

por otr'3. parte antes

objetos

su nivel aspiranc'.o

tratar

título

for • a genérica

que un artículo c'.e concebir

regulares.

la palabra

e.e 81:ter~encia

OÍtica

desde

será

significan

mism

c'.el alfabeto,

lo si • bÓlico

a la sem.Ótica,

CARLOS ESPARTACO,

a]; está

de las

los

Lo que no quiere co • o lengua,

p'3.ra

periodÍsti-

el lenguaje

por la historia

de 1'3. invenciÓn

por

toc'.'3. unic'.ac'. o síntesis

poc'.rán é'.evenir palabra,

justificac'.a

• as h:m sic'.o palabras debaoos

etc.,

(avestruz).

se c'.eberá entem:er

sea verb'3.l o v.i.su'3.l: una fotografia

p'3.labra '3.l rosno

co; los • ismos

crituras:

acue.e a una lexia étel"i.avestruz",

sino

es-1

pictogra-1 decir

que

respetar

y lo i • a;-sinário

y


I IJIENi.L Li.TINO i.MERICí,IU, DE sJ:.o PWLO OLGl, DE AMARAL: desarrollo Galaor Carbonell,

del

1978

lengua.je

CQNT.QNI DO:

i,gradecirni

entos.

Prólogo. l,RTE Y ;,RT.3Sí,NL'./ INFR..',ZSTilUCTUR..',LIDAD DE 11, OBRI,/ 1;. NECESID,',D INTBRPRET •. TIVi,/HIPOTESIS HIS:,JISTic;., Capítulo Prirnero, .1932-1954, ANTECEDZNTES F:,MILL\RES/ELE MEN:rcs DEL MEDIO COLOMEil,!W ()UE INCIDEN EN su FOl:lMACION7 SU EDUCi,CION/ ,\LGUN;,s ;,MISTLDES Y OCUPi,CIONES,

1954, EL VIJ.JE ,·, CR..'•.NBROOK/L\ Ci,RRER.ADE Capítulo Segundo. TEXTILERH/ E1 RSCH:,ZO ;. F,,BRICAR M.bTR.',JE/ EL COLOR Y 1;, COMUNICACION/ 1;, EXPOSICION DE SU OBR..·,/ ;.SPECTOS UTILITl,RIOS Y DE CONCEPTO. Capítulo Tercero, 1955-1958, E1 REGRESO l,BOGOn/1,·, UBICJ, CION EN SU MEDIO/ Li, EXPLORi,CION DE NUEVOS Mi,TERIALES7 LOS M,,TERL,LES Nl,TIVOS/ IDENTIFICJ,CION CULTURi,1 DE LA TEJEDORb./ CONCEPTOS PREDOMINJ.NTES.

1958-1962. EL Mi,TRIMONIO Y EL ESTJJJLE'.!lril!H! Capítulo Cuarto, TO DE LOS Ti,LLERES l,MMl,,1/ E1 TELi,R DE ALTO LISO Y LOS Tl,PICES ANUDADOS/ 1,\ VOLUNTi,D PICTORICA/ 11, GEOMETRIA Y EL COLOR/ EL NUDO COMO PROCESO. Capítulo Quinto. 1962-1967, EL PERIQDO INTZLECTUJ,1: PICTORICA: Ll,S M,,Tfilll,\TICi,S, EL DISENO GECMETRICOY LA CDl'/JPOSICIOl! COMO LENGUAJE/ E1 ,\BSTRJ,CCIONISMO PICTORICO/FASE ESTRUCTURi,1: LOS TRENZúDOS ,\PARENTES/ MUESTili,S EN CARACJ,S Y lfüEVA YORK/ rncoRPOl1,CION ;,1 MGVIMIENTO MUNDIAL DE 11, TEXTILERIA CüNTZti'IPOH,\NEA. Capítulo Sexto. 1967-1972. PI{[MER.. l'i,IlTE:DEFENS;, DE L', ESC.\ 11, DE Li, FIBW,/ LA PHODUCCIÓN OETIM~/ LOS ELEMENTOS?RETEJIDCS/ NUEVOS Mi,TERii,LES, FORMi,S Y POSIBILIDADES/ E1 T~L;,R M:,RCO Y LA VBRDi,DER;, TECNICi, DEL THEHZJ,DO/ i,S l':c;CTOS DIN:.MICOS DE Li, ESTHUCTUHi./ FOr/i.1,',S DOMINJ,NTES EN SEGUNDJ, P,'.RTE: E1 1;, I,i\JESTH.\ DE Li, LUIS ANGEL MUNGO/ LENGUi.JE M,,DUPO/ .i>VOLUCION DEL CONCEPTU DE LA TW,NSPARJTCIA/ Li, FIGU1i., DE Li, OBii.,/ CULMIN,',CION DEL PERIODO EN 1;. MUESTili, EN EL MUSEO DE ,iRTE MODEilNO DZ BOGOTA/ M;,fü.fj',, p;,RJ..MUNJ~/ PHOIJJ,EIJIAS INHERENT ;;;s A 1;, ESCJ,Lii./ LA BIENAL DE COLTEJER. CCNTENIDO: Capítulo Septirno. Desde 1972. fü,CI\,N,,LIZ 1.CI(;N DEL LENGUME: SINTESIS DE TENDENCIAS R,,CI(;Nf,LES CCN TilllDENCLi.S A?ASION,',D;.s/ SINTESIS DEL ms:;;;flo TEXTIL y DI!:L DISZNO IB T.\EICE::v' BUS()UhD,i. DE 1., EX.i:'RESICN MESUii.,Di,/ L,', CONTINU,',DA VO LUNTi,D l:.X.t'.E.filMENTi,1/ LGS FR.',GMENT0S Y ZL FHINCIPIO DE L,i. M•.,QUi,T;,/ LUS T,dIC"'S FGLL.H.i,S Y SU M,,S R.:;CI.i>NT.tíEVGLUCICN/ 1:. íUl,Lt'l,RICI0N DEL CCNCE.i-'TC .t'ICTCiUCC/ Ce,NSCLID,,CIUN DE LJ,S IMAGBNES Y FIGUfü,S DE LA OBHA, Epílogo. Bibliografía.


-1-

CLGA DE ;,M/.IUL: Desarrollo Galaor Carbonell

del

lengua.ie,

PTICLOGC/ :,RTE Y i,RTES,,NI,~/ INFRAEST,lUCTUHl,LIDAD DE LA OBRi,/ LI, NBCESIDi,D INTERi-'iiJ>TúTIVA/ HIPCTESIS i.':.ISAJISTICl..

iu1t8 la rr:agnitud de los gestos expresivos y de los significados que contiene la obra de Clga de ;,maral, lo pertinente a su construcción con fibras resulta incidental. Ello apenas consti tuye una circunstancia lateral al hecho principal realizado y plasmado de manera tal que sus implicaciones van más allá de su forma. Y es por eso que para hablar de su obra necesario partir de la base de que se trata de arte y no õe artcsanía. Es más interesante y positivo localizarla dentro de los movimientos ampliamente intcrnacionales con los cuales se relaciona y dentro de los que está fijamente localizada, Comienzo entonces este Prólogo afirmando que Olga de .~maral es una cnsmr.blajista cuya producción pcrtenece al constructivismo contomporáneo, y que se manificsta a través de las fibras orgánicas , burdas y ricas y de la riquísima e inesperada gama de colores con los cuales completa ol matizado y la estructura Óptica do su quohacor. l:s el constructivisr.1O con su afán d0 anadir materiales uti lizando, ol proccso do estructura y armado, aún evidente al final de la factura. is el constructivismo cn su afán do producir objetos tridimcnsionales que muostran clarau:mte como 8stán hechos y de qué; es ol oonstruotivisrrDO'.Jn su ncceso a rn:iteriolos sin historia '.lrtístioa y a técnicas on las cuales lrrn cRusas y los efeotos de la factura esmn in;-Jodietemente conect,;dos e:ntrc sí. Es ol constructi vismo explorador do todas las posibilidndes on cuanto a materiales y r~cursos técnicos se rcfiorc, con tal de llogar por vía dir0cta a la conclusión de l'l obra. El suyo os unconstructi visno desbordante y enérgico pleno do ircmginación ,fantas:iã y gostos grandi--loouontos. Lstu oonstructivisr;io puode looalizarse dentro de los límitos gcnoralos d0 la toxtiloría artística contcmporánoa. :2cro también la ob.r~ do ClgEJ de i,r.iaral está concionte del oxpresionisr.10 llcno do furia cromática y ojocutoria, que on su fo:rr.-,a no figur,;tiv2, nporeció cn la década de los cincuenta en los Est"clos Unidos. í,sil'lisrio su obra guarda fucrtcs nexos oon la toxtiloría art0sanal y nativa do Colocbia: por sus oatcrialos humildes, por su logitimidad técnica en la cjecución, por su invontividad on lo que a ciortos rocursos ojocutorios se rof:_orc, y por su asociación los procosos 1:iás profundos d" la cultura dol país. La obra de Olga do ;,maral tionc las características del gran arte internacional do hoy, y 21 mismo ticr.ipo os una de las oxpresionos porsonalcs nás colombianas do las que ,como talos uucdcn r~conoc0rso.


-2-

i.'rÓlogo,

pág.

2,

90.,0 constRntc;:icntc nos r.iucstra sus proycccioncs hacia cl ere;a de lo 2rtusanal, las i~plicacionos de la obra han lo .. rado c8us::ir una gran confusión. Muchas do las p()rsonas que c.,,tran on contacto con Clge do ,',rnaral pümsan que es una Ccrtes8na y no puodon vor cm sus tepicos sino una ;;;anifos·c'cci Ón de la voluntad artos,:mal dé. tujor, apoyada on gran::cs gostos os,iocialGs y cromáticos, :lo natcrial"s y de ·cócnicns. Y cs e,u0 c.uch8.s do estes p0rson2s todavia consiuC;." n que 01 carácter, o lR categoría dentro de la ouel se rei tc1.,m los ob jutos artísticos, dopor::do Jo la naturaleza de lo:; :1etorialoo y do las tócnicas con los cualos han si do rcbricados. Nada pordría sor rn~s orrónoo. La que se acaba ,:0 ::10ncion'lr os unn fór::iula do olAsifioaoión que puedo sor é,·cilizeda con rolativo Óxi to cuendo los objetos cn discusión oon artusamüos. l'oro GS un0 rugla inútil cu0ndo, por ol contra.rio, los objetos son la oxprc.sión oonciontc do acti~1deo p~rsonalos, oroativas y trascondontus: cuando los objetos son artísticos. Ya en 1.972, t;n la Últi1:1 • parto êol texto que oscribí para ol catnlogo co su gran exposición individwü on cl Musco do :.rt<- Mouorno co Bogotá , tratqba -:.st" punto, y a oontinuación cito de osa fuonto: "Si se quioro discutir con cfoctividad la obra do 01,$8 do L:,aral, nu hay porque ponsar on ol tcjido como ol rnotodo c on ol cual crcar tolas, no hay que pensar on la ao ti vida d ::r'Gosan,ü o industrial quo so oj crci ta con cl fin de llovar w1 producto utilitario al • arcado para QUO se venda y se c011prc, ni hay ,uc ponsqr on lR aotividad meuorizada con l'.1 cual y do uariora inconooionte so siGlJ.O haciondo algo por Ta • poco 0s posiblo concobir su obra ooDo la al.abo inercia. raoión do objetos suntuarios y decorativos. Clga do i,rnaraT 'cojo para dojarnos la oonstancia do su oxporioncia". 0

"Una do las r:iás doloznablos costucbrcs C::onuostra cul tur0 h2 sido la de olasificar y ostablecc.r jorarquías que se bas0n on la prosonoi'.l do los elementos uatoriales y do los olor,-,n tos tócnic os aplicados a los f'.',ritorialos. Esto se dobo '.1 lc uanía cuantificadora que nos carc.ctoriza. Nucstra tog_ do l.Lmr ,loncia a contar se origina on la r0lativa facilid0d o cabo Jicho procoso, sobro todo si se lo compara con laB dificultados ir.iplícitas c.n cl procoso opuosto, qu" c.n vez c'.o contar considera las calidados. Ls r.mcho :.1ás é!:if'Íc:ilroodir calidades quw contar cantidados. Nucstra oscogoncia do la à la consideouantifieación nos llova irre:·.1cdiablo':1<-ntc r.oión c1o los olor.:Jntos caturialos co::io si ollos fuoson oapaoos do significar por si solos on ouanto a • ateria os oT t6tica se rcfic.ro. Aotitudos couo Gsta oxplic0n que :sruoso público considc,ro que ol trabajo ,10 Clga de ,'J:laral cs artcs0nía y que tiono cracia porque está hocho con las ..mnos y con una gran centidad dv trabajo. Para oso p.Íblico la obr0 on cuostión os artesanal porque oon hilos, agujas y tolaros lo único que se puodo hacor os tcjor. Esta actitud da por sentado que toj or os el rosul tado inevi table do la


-3:2rólogo,

pág.

3.

presencia de cicrtos ::iatcriales y técnicas. Lo que hace Gl.::;a de 1,naral, os tcjido, pero no per la presencia de uaterialos y do técnicas sino por la cxistoncia previa de idoas co~plcjas y ricas que la obligan al acto do tejer. :i::n definitiva buscará en los hilos, acujas y telares,los clc,.10ntos circunstancialos con los cualos efectuar su r:a nif ostaci 611. ;.sí cor:io los cucrpos vivos sabcn quo han de tej,:,rse para existir, o así cooo la ciudad estableció su tojido para po,1er funcionar, la Aoaral tcj o parg cxplicarso. Toj e porque al igual que los organisoos vi vos o las ideas del hor.ibro, no tieno r.és r0nodio. La diferencia entro los tcjidos de Olga do loaral y los tojidos artusanalas con localización do la iC:ca de tejer cii ais te cm la distinta ca~a uno de los dos osqucr:as. Bn la artosanía cl tojido r0sul ta incvi tablonen to dcl uso de las r.~anos, las hcrra ,üontas y los Datcrialos. Para Glga de ;.:.:aral son las .. anos, las horraLi on tas y los r.rnte.ri ales los que se von obligados a prestar sus servicios a la voluntad de tcjcr. idca que preexiste a todo lo denás y quo funciona cooo fucrza dinaDizadora de los cj crcicios do la • ano." Lo que se acaba de afirr.1ar '.lofiondc la función csoncial r.:on te infraestructural dcl arte. ,~ diferencia de algunas que la tosis que h.::• os oído Úl ti • a,.icnto y que sugicrcn obra do arte aparece solo cuando ya han sido satisfcchas las oúl tiplcs noccsidados básicas ( tcsis que sugi0ran que cl artc., aparece co:.10 r'-spucsta a las r.1cuandas de tipo su i,Cr<.:structural; tosi s que sugicrvn que cl arte os un hl.jõ) la labor do su obra enfatiza la expcrioncia estética co no actividad ncccsaria a la anturalcza dcl ser huoano y G su dosarrollo aroónico, soa que t,ü dosarrollo se: obar vo cn cl espectador o cn cl artista. Lrl obra de Olga de 1,r:.aral propono e,xporioncias quo ,son conocir.ücntos inicialas con los cualcs nos dcja posccr su pro pio conoci1ücnto y a tr0vés ao los cualcs nos pcroi tc arribar a nuovos conoci • ientos. paisajísticas de ost2 obra y las rafe L2s i • plicacionos rencias que hacc a la oorfologÍc1 dol ucdio aubicntc ao=1,,-:biano, no solo nos pcrr:.itc rogrosar a Ól con unanucva vuluntad de ver y scntirlo, sino ouc tanbién nos da la de .:l.habiÉrns oportunidad de conststar lo que al •rospccto ante sus intuído. La obr~ de, "Olg0 de A• aral se plantea ao:-.1p0tri otas couo la insist<..nte forculadora de un • ótodo con cl cual observar, aprovcchar y ajustarso al • adio de Colo • bia. Y se a~bicnte p~isajístico y cli • atológico ~1lnntca ante los oxtranjcros aono la portadora C::cun poeco la circunstancia tente r.:ensajc, sobr(, la cooplojidad :í'Ísica dcl país, y ele la ,-1ancra cn que c.lle incide sobre su circunstancia histórica y cultural: Nus rccucrda la


Prólogo,

pág.

4.

-4-

capacidad quo ticnc, cl arte,; para sor la fucntc,; dcl tipo do conocir.iicnto q_uc, por sus caractorísticas, no pucdc distinquedar guardado cn otras for • as do docu • ontación tas a las artísticas. Por otra parto tm1biÓn nos dice de lo capacidad dol arte para pwraitir quu constatemos cl conoci:::ic.nto que ya habiár..os adquirido o acur.:ulado. Tal constatación os tan visual, dirccta, in~ogablc y contunJontc, qu~ aunquc apenas corroboro cl conoci • icnto que ya cxistía, nos hacc oxpcrir.1cntarlo con la frescura do un '1cto de conocü1icnto inicial. TaIJ.biÓn su obra se nos prosl.nta CO!J.O la su:·.:a do feri.las re sultantcs do la constante intorprotaci6n dcl ncdioquc lã rodoa. Las características únicas do los colores ygostos que, aparcccn cn caca uno do sus tapiccs, obliga a obscrvarlos y a tcncrlos 0n cucnta cor.10 si pcrtcnccicsun a la catcgoría do lo individual; cllas rcprcs0ntan individues, que nl sor objeto do rcpros0ntación, rcsultan sc,;r tambiÓn fundar.icntal • cnto intc.rprctados. Las obras do Clga ele .".r.mr::il nos haccn 0nfrontar lafunción rcprcsontacional a trus nivolus distintos: 1. - a travós ,lo cllas se,ntinos quo la artista ostá diroctat:il-ntc rcspon oabilizada por la posición que toc:a anto ol rnmdo al cuar ,J:. roficrc. ?uos cn ningún r.10,.:1..nto pcrr.,itcn que las consi autónoc10s do la voluntad que las hã ,,cro • os co::-,o objetos crcado, ni cono objetos do art0 puro que cxistcn sin co~ cioncia do su función y su propósito. Todo cllorcitc.ra su ioo;;ición profundaucntc intl.rprctativa. 2. - Tal posición cuntagia al que la observa y lo obliga a cunsid0rarla, a su vez, con una actitud intc.rprctativa. Puos cs práctica que ante los gostos pcrsonalísi • os do lã ncnto i • posiblc artista, cl c.bscrvador, por poco iniciado que puoda ser, ~cjc do sontir cl i~pacto de, las opinionas que a través Jm ciorto nodo las obras on •1c lris obras se cxpr0san. cucstión haccn que cl obsc.rvador coita su opinión sobro lo opinión que las obras oxprosan, y sobre cl toca, los asuntos :, los contC;nidos que cllas rcficrcn o incluycn. 3. - Los críticos o cor.10ntaristas iniciados que obscrvan lo actitud do la artista, dol público ante la obra y la situación do ollos todos fr0ntC; a la co,.1plcja oouación do j)aisa j e y oul tura on la cual cstán inr.,iscuidos, tar1bi0n se vcn prccisrü!os a er.ii tir una opinión que va uás allá dol hccho ostrictar.10nt<1.,atorial o artesanal de la obra. Y ta • bién constituyo parto ele la tal opinión por supuüsto posición interpretativa quG la artista y su obra han pro )Uosto on princr lugar. El prüscntc; ostudio sobro la obrã y do acuordo e onlos tér • inos rcci én dis ,10 Olga do l. • aral, cutidos, os una propuosta int1..rprctativa a la aotitud dÕ l • artista y do la obra, así co:~o a la rospuosta que a cllns pucdc dar ol público. l.l pcns<:ir <-n os tos tc'.r:.linos, y ya al fimü Gación y cstudio que ho realizado, aparece tos is, o tooría, o hipótosis, al rC;spcoto

uc la investi una opinión,õ do las que cog


-5l'rÓlogo,

pág.

5•

sil1ero son acti tudes r.,nssignifica tives c1c los artistas notables :·ue hoy trabajan en Colo1:ibia. Es la posición quo c,paroció õn Di trabejo con la obra de; :i>dger Ncgrot, yque on ol caso de Olga de i.<.1aral, a pri::10r'l vista, apare;nta ser r,:;ite;rativa. i,l observar que Gstri opinión insistú1 on ser utilizada de nu ovo, pen só, ingonum.:cnto, que no a obras tan di dobía proponcr intcrprctaoionvs si • ilaros Pero la insis= sí=ilcs como las de Nogrct y do ~ • aral. tonoici r:e ha hccllo couprcndor quv 0n osa opinión hay a]go dv une actitud • ía. Y os :.1(s que la si • plc rcitor9ción que csa opinión se desprende; do la obscrvcción dol tra br,j0 de un núr.icro notablc de artistas de ir.1portancis quõ crn. Colonbia rcalizan su oficio con la convicciónccncicnte o no uo quo cl arte ticnc que, convortirsc on la cvidmcia dcl oonoci1ücnto inódi to sobro las circunstoncias del país c.n cl cual han vivido. No os ir.:prudontG afir:::ar que la voluntad paisajística por .1ca la obra :'lo los artistas do :2s rolicvc dG 18 Colo:·:bia do hoy. :i>sto Último prGsupon0 1:-: ruforvncia al tc.,.:a paisajístico, aun cuando sus rcs poctivas obras no aparvnt,.m p0rtoncccr al género dcl pai sr:jc. Tar.1bión rntas obras inte;ntan cjc:·.plificar a los nv..: usan osto p2.isajo, las uistintas ;:nncras do vivir on • aÓl, y cl utilizarlo adccuada1:wntc, o al r.:enos otras ncras de utilización dcl p2isajo ( • uchr:s vacas apenas co su co:;porte::ücnto sugc.st.ivo). TodÕ r.10 i • agon, scnalando c,;to prcsuponc lfl volunted de haccr quo los factorcs coo sa, vuclvan poncntc:s do le cliiJatologfa y la ::1orfologín co~pronsiblos y Útilcs a los propósitos de la cultura • :..;c;tos artist,rn so prc.sont,m con obrCJs que utilizan cl • ó todo narrativo r.1ctafórico que se puc1icra cor.1parar, cn sus giros y ostructura, al ~ótodo do los parábolas cris ,·.1 ectuar así nos ind.ican lo que se puó.co hacor 'tionas. coloo.biano y cualcs son algucon la i • agcn del paisaje nos do los csqucr.ias é!c cocporta1::ionto que se pucdcn soe,uir anto dicha .imagon. Cor;o cs natural, teles ind.icacionos a su vez aludcn a otras ectivi~ades paralelas on 1,, cultura; '.letividades qu-. puodon sor equivalentes a las de posocr el p,üsaje y trabaj3rlo cn ol se;r,tido real cn que lo hacc un caupcsino, por cjor.1plo, pe;ro que sio2 pro so plantcan couo la posibiliJad ele qu..: t.l ojccutanto do la acción cultural con el paisaj0 Gsté conciGnte dG 10 consistencia ::·,Gtafísica de la i::mgcn del uiso.o: que a través del arte, Gl ejocutonto cela scción de conoci n~cnto cultural dGl peisaj o pu0da i Contificarlo Gn tér::111.nos que lo hacon alto cas quo siciplo natcria, textura, calor y tor.iperatura. 0

Es on con las clcl

por ollo que la c1isous.ión de la obra é!c Olga de J.r::aral csto estudio no co:lionza con los tojidos niso.os,sino la localización do la actividad do t0j0r dentro dG catcgorías qu1e constituyen c,l inventario cultural crmpcsinado -:1c Colo: ..bia, y con ln aclarac.ión do que


-6Prólogo,

pág.

6.

la fatlilia e.o la artista puntencció al grupo do los que vi vem de., la ti erra, cn las obligacioncs ir.ipucstas por los fuortcs vaivones de uno de los paisajcs físicos y cultu rales • ás espccíficos dc los quo qucdan enol país. Es por ollo tacbiÓn que la disousión de la obra de Glga do y purifi;.,·.!8ral comicnza por ol proceso de filtraoión cación con ol cual cl legado de la cultura de la región y totómica de n2tiva de sus padres (la r6gión legendaria y so aposenta en élcn la artista) llcga hasta su trabajo uno do los casos uÁs claros de entro los que podec1oshallar en sitio alguno, al rcsp~cto du la propuesta artística ,iue logra situar los rasgos físicos que dctermman el COE! porta • iento del hoobro.


0LGJ, DE l..M.Ul;.1: dcsarrollo Galaor Carboncll,

dcl

lcngu.ê...i.9.,

-7-

QJ.?I TULO :i:'RIMErtC,

r<}J2-l954. 1,NTECEDEFTBSFiJ.lILii,RES/

EL~..,NTCS DEL MEDIO C; LOMBIANc QUE INCIDEN EN SU FLll[l!i,CICN/ SU EIUCl,CICN EN EL COLEGIO Mi,YOR DE CUNDIN,',M,~Rc;./EL DIBUJO ArtQUITECTONI co/ .·.1GUNi,S i..MISTi,m;s Y ccm·:.croNES, i, fin de cucntas cs 1,, fuorza J,:, 1'3 ticrra la que sercfl.eja cn sus topices, Cuan.'.o a Clg'l de ,·,r.iaral lc prcguntan que c:c dóndc cs, a pesar do haber nacido y de haborso crigdo en ooLtcnido y sofisticado do la sociedad cl • adio rMfinado, c:c ti erra fría, r_,spondo quo es b ogotnna poro de origor:: an tioqueno. Y os la fuwrza du la tiorra que lo hace acudir ã un rvcuerdo que llcg/3 hasta olla, no tanto por sucxP-:,ri&ncia pcrsonal corio por la presencia de la i • agcn de sus padros y cl rccuerdo que ellos r1isr.;os_ tonían de su ti erra nRtiva. Los padres, a~bos antioquenos, nacidos en Yaruoal y i.ndern, uescendÍRn de fqoilias cuya energía estaba en la rel:Jción con la tierra y con sus tradicioncs,altieripo que cran fir;:ies practicantcs del catolicis::o y la austericlad, y gentes apegadas a sus hábitos, a la ticrra y al trabajo, En f.lás elo unP. ocqsión Clge de J\.m1ral fué a la provinci.a ori 2,inal y todavía recu•rda la figura de sus abuelas vestidas, casi que egvueltas totalf.lente, de negro, y adoite que uno do sus suenos personales, una de sus notas y aspiraciones íntir.12s, es tvr::lirn1r ell'3 tac-.bién ue negro, r.1atrona de alguna oasR bl0nca, desde 10 cu0l pacífica:~ento inpartir seronidad, observando los 2.ltibRjos do la vi:'la.

on ,_;ariá, poro no re "Croo que todos osRs virtudes estabRn cuergo bien pues riurió ouanJo yo aún era nuy joven; si,con 34 anos que tenía cuando oourrió su ouortc, todavía no al ;:,uohr:s ,lc lns coses que ella ssbía7 ce.nzaba a co • prendor Mo gustaría volvur a verla, a oir, a tonerln enfrento poro quiz'5s co • pren::lor ah ora, nyut:<idct con lo quo ah ora creo que se, r.mchas Jo las cosas d0 su oxporiencia.Ma;:iáojorció una gran influencia on la vi.'.a de, toc,os sus hijos ynos diÓ fGrr.ia a toJos aun curmdo su presencia no so hicicso visililo constantor.wnto. i,lgo así co::·,o lo qut- hacon los raícos de los EÍrbolos a un pouazo do tiorra; solo d;ispu6s uno vo las cr,nsocuoncias, pero no h•, sido ni dirocta ni :inno:.intamonto :1uo_h?. notqdo co::o se produoía todo squollo, Fué unaantio•o ctuona purn, lo ouol quioro é!ocir que tonín un granJÍsi l)Odor dv alegría; 1.,ujvr lib0racla cor.,o puoJon sorlo las on tioquone.s dosdo hRCO ya JJUChO tio;;ipo, c.uicnos sO:Joten los Deis spar0ntwtont0 foraoninos,pero a,1tos y aquollcs aspectos que j:J:.ás so:::_;t_,n ni su cst<1biliclad interior ni su socrota 11 fortoloza, ;. este rcspocto yo rcouordo partL do ln convMrsación sosto nida varios ::.osLs atrás con ;;u1,ene i,borbach on Bogota sobii r.10 cor.,ontaba 12. obra dü Bote;ro. El ilustro ooloccionista las oquivalenoi'ls quo ,rncontraba ontr0 las iuágencs do la obra dol colu:.;bi,mo y la Jo Goyo, Y yo oDiaprondÍ ontonoos 'J.UC, on ofooto, la ;,ntioquia do Botoro tiono la posición


-8Capítulo

Pri~cro,

p,g.

2.

,:entre dcl conjunto de provincias coloubianas que corres ponde a la qu~ dentro elo Espana tonía, y quizásaun tienõ, .~ragón. l'ucs P.t:ibas rcgionos ~an o:,:-igon a las poblaciones ,-.1~s rudas, a las gcnte:s r.iás obstinadas, y a los puoblos auc conscrvan contact0s ínti • os con la propia historiado ,âo:.ünio sobr~ los r0spcctivos pais<:jos y por lo tanto con los ::ütos que nacon de la tiorra. ~sto ii:i.plica la formu1:cción y 1'1 wxistencia do una 0structura fa1.üliar que i!!_ • isoo cluyo la i::,<:gcn clcl paclrc dominandc ol hogar .al que ticr.ipo que está casi siocpro <:usante, y te la • adro madra reJresonta al padre ante el r~sto do la fa • ilia.La ele .linA a travós de la roligión y do la r:i sr.ia i.:iagen dol ;,2,Jr-:> a quion representa. raro tP.mbién on ;,ntioquia la r.mclro ::iantiono un nexo fuorto con ol oricÇcn • isr.10, y por lo tanto con las fucrzas vitalcs y olcr.ientales do la naturaloza a la cual clla, la r.iaclre:, representa. Una situa :lcscri ta cs ar.1plia:1~ntc conduciva ã ción co • o la reción lc

claboración

d.e ni tos

quo,

si

se

dcri vAn c!c una conducta

inieinl on la cultura, no clcj,m ele scguirla rigiendo a tra vós dcl rocuerdo que proyoetan y dw la continuidAd quõ tiencn en cada uno de los r.lic,.ibros do un::i cor.1unidad, soa fa·Jiliar o tribal. .Es una si tuación cn le cual la icagan físicos y r:iágicos de los PAdros ostÁ c"'rgada de atributos do poder y autoridad y provoca cn los hijos ol desce de poscsionarse ,:'.e tales atributos. La rcgión color.ibiana elo ;,ntioquig da origcn a ::li tos tan fuortcs que sirvcn do oodolo c'.o cor.iporta:·.,icmto al resto dol pAÍs. Cuando a l'l .·,1:iaral lc preguntan do dónde cs i rosponé!o que do Bogotá poro dv origon antioquono, dice así pcrquc picnsa que su tiorra de vordad cs Antioquia y que su far.,ilia do vcrc1ad poblaba csn ti erra. Y JS qu0 a la JUC son nás carlos que otros. lnrga cxistcn unas asuntos Hoy por hoy ~es uás fácil, sÕncillo y c1ir.:.cto uistinguir un ,mti oquono, que distinguir un bogot2no. Su rof crcncia nl pr_epio origon far.üliar cs lP. ::;ane:r2. cn quo se rofierc, ::ü tológica, a su dcfinici ón ,:mccstral y al con anorfmza estado do nitidez cultural que nccosita co~Jo bAsoparnidcn é!G su propia cspeciÕ tificarsc. y para crcar. El prototipo y su ínti:1'l porsonalid<::1d está anclall0 fir.:ionontc on los contactos cleacntalos con la ticrra, y csa tiorra so rigc cat:1por un r.1ollolo de cor.1porta • ionto que no pucdc ni ser biado ni ,:revido, así elo fuorto y ostructurado c-s. Er'1 una far:i~lia :!e finc<::1s, y Clga anora todavía los amtro 1.1csos dol ano cuando se i bar. do vacaci anos a la finca do turno. Y os quo su pauro las comprabo y luogo las vondía. La finca que rocuorda co: ..o Úl ti • a do los que tuvi oron ora un,. situada on Ubaté, poro ta::,bién ostaba la de J,pulo,con las largas cabalgntas hasta La Mos8., y la fa..lilia 011i:ecando .mtules y baÚlos, adonás :;o toda clasc ,10 provisiones para lns ~.1osos que habrían d0 posar en cl caapo. Pero la finca originarin

ore

la

1·e:cuorda: "cuando olla; y e:s raro

dcl

p0clr0

pionso porqu0

cn .iuitioquic.,

que Clga todavía

wn aque:lla finca quisicra crco que algun2 tristeza

volver

ru.ygran,,:,


-9Cnpítulo

Prioero,

pág,

3.

tcnía; y to diró quo osa tristoia os la que yo quisiora 11 El padre fu6 Ull que estuvioso pros1.,nto on r.iis tapicos, hot:1br.:. ::!e in::-,onsa r.:oralidad, quion en su 6poca desarrolló una ir.,pc.;rtantc carrora, Era ingenicro de r.!inas y gcr(;nci.6 crandos er;;prcsas quü lo llei:.mban cuando nocositaban quíon orcanizaso sus finanzas y producci6n, y las pusiose a r.mrchar coc:o Dios e.andai lilso lo hacía con notable cfecti vid::id. Fuó pcrsona qu.:: ja::1ás protcndi6 apropiarsc de 1~ ~,osicionos que consoli(laba. Para Ól, cl trabajo ccnsistia on cstructurar una org'.mización casi que por el solo pla ccr de curarla, y ver con satisfacción lo bion que quode ba una vez que había pasado por sus r.ianos. Considorebã que inútil cualquior posterior intcrvonci6n, de • ancra cunndo las ao.presas cn cuestión cstaban nuovauontc sobro sus pios, las ab•mdonaba. Y cs lo oisc:c que hacía conlas él producir y fincas: e oc1prarlas, Arrcglarlas, poncrlas vcndcrlas, cn un afán do r(.construcci6n que bien podría • os co~parar con las prcocupacionos de los ecólogos d~ hoy. Las vondía o las abandonaba y en seguida buscaba otra finca o ao.prosa on nocosidad do restauro. Esto con virtió a la faoilia on un grl:1-fº nór.iado, cn contactosioE pro con ol caopo, de una r1.,g1on a otra, de una casa a otra, sic:.1pre por cl ca • po; así ta • bión diÓ ol tono dode su casa. fini ti voa sus hijos y al a • bionto Dos de r.rny tcoprano cn su vida, a trrwós ele la oc:Joria ancestral de su fa • ilia y gracias 8 lns fincas posoíd!Js por de su tiorra se definió cl padre, la i • agen clel poisaje con clarié!od y certeza, como rcf<-rencia inm:1ovible entre las cxporicncias pcrsonalcs de Clga c1o ;,naral. Pues a posar de no habcr sido una far.lilia cer.:pcsina cn ol sentido cstricto do la palabra, vivicron ,:iuy cerca de la ticrre. Y on les ferias y los nercados de los pueblos, Olga, visitada a los arla madre, tal co • o la rccucrda tcsanos que claborabon recipientes corá~.Jicos o de costcría, o a le.s canpcsinas que hilaban y hacían ruanas y • antas, para cooprar de las oxistoncias o oncargar elo los caopo sinos. Y t,stas activiuaclos tonbi6n desde r.my teoprano sõ pcrfilan coco cxpcri oncias ocr.wrablcs llcnas de alogría y portadoras de una fclicidad rural que dcspuós nos ay,.i. ,,ará a co1:1prcndor porquó la tejedora vuclvc por susfucros y cncucm tra cl canino cuando aparcn te • on te lo había por elido, para rcgrosar al cor1porta • ionto que define su act! viclad profesional principal, así 0000 sus rclooionos con los do~.1ás, con su fa,ülia y consigo r.:isoa; lo cual equi vale a dccir que cuanclo algún día, nucho ticr1po dospués c1c aqucllas ferias y cercados artesanolüs, Olga do J.rnaral se enfrente nuovanonto a las gentas colombianas quo tejen, Cc su porsonalidad se verá a si • isoa on cl punto focal ;ul tural y du lo qu~ cm clla hay do nós profundo y dur~ coro. Cuanclo la tojedora nos habla de la tristczr. dcl paisaje, so refiara por una parto a ciartos aspectos característicos de la ticrra fría, y por otra, y quizás • ás signi fica tivar.10ntc, a sus cxpcricncias fao.iliarcs cn ol caopÕ


Capítulo

i'rimero,

pág.

4.

-10-

y al deseo do recuperar aquellos r.1oocntos, Es la tristeza que originándose en las fuontos recién anotadas setrnduce r1 una condición de color y evcntuRl • onto so traduce a sus tapices. Pero también puedo ser ciorto que la ]:clabra tris toza se utilico aquí con, demasiada prisa, Habría que pcn:sar on los significados que se localizan entro los de las palabras nostalgia y pena; 8lgo así cor.io dosazón; la ovo cación do algo que fué y que ol tioopo ha hocho irrocupã Es el deseo de volver a vivir una situación co~ rable, interpretativas; intentar ol retorno nuovas herra • ientas a la situación que antes no tonía sentido íntegro, aunque tuvioso su total prosontaoi6n; buscar lo ~uo ya la posado para cambiarlo al rovivirlo; quizás, mas que de tristeza sG podría hablar de bÚsqueda evocativa dal pasado porsonal y ancestral, como la calidad oás definitiva que pos6e el longuaje • aduro do su obra. Cuando tuvo que deoidirso por el estudio do una carrera, oncontró que on la Coloobia do aquella 'ápoca las pro:t:e sionos abiertas a las mujeres cran cesi inexistentes.Eventualmente, en parto por inclinación porsonal y on parte tambi6n porque no tonía • ucho do donde oscoger,de cidiÓ ostudiar dibujo arquitcotónico on ol Cologio Meyor La institución ofrooía un ponsu • comdo Cundina • arca. plojo que coobinaba r.mtorias cooo la historia del arte, 1~ historia y la teoría de la arquitootura, ol dibujo, y la co • posición. Las dos disciplinas que las • ateoáticas IlOr intcloctualos lc intcrcsaron desde ol principio fue ron las matenáticas y ol dibujo, A posar do que ostabã plantcada con alguna rigidez, la co • posición la sedujoal brindarlo la oportunidad do trabajar con la tooría dol oolor. Desde ontoncos ol color se perfila taI:J.biónco • oun asunto de intorós para olla, y cn cl esquema de sus catogcrias de entonccs ocupa una posición opuesta a la del (ibujo y las natemáticas. ?ues si éstas son disciplinas y mesurada, que exigen una respuesta calculada, analítica el color por cl contrario despierta on e.!!.la prnocu.paciones y apasionadas, Es de aquella época que data sontimentales su olaboración de un binoraio de categorías contrastantes que se basa enol intorós simultánoo y co • ple • ontarias, o iopulsi vas o por las acti tudos • ot Ódicas do una parte, incuostionables de la otra, Sus ostudios on ol Cologio Mayor de Cundina!'larca se reali zoron eon éxito, y la disciplina dol dibujo arq.iitectónicõ lo sirvió inicialraonto para establecor diálogos do intorós con varios de lrs arquitoctos que por aquolla época en Bogotá habían obtonido ya roconocimi•onto y doscollaban por ser porsonas interesadas on los aspectos raás a • plios o in toligcntcs do la discusión do la arqui toetura. :Ehtro ollos valo la pena i:10nci onar al ya desapareci do Hans Drows, A través dcl dialogo con aquollos profesionalcs, logró llo ver su proocupación estática • ás allá dol área cstrictã del :libujo r1rquitoctónico, que al fin y al cabo tcnía lí ui tos nítidos y coreanos, a • enos que se la viera conõ _


-11-

Cnpítulo

~riooro,

pág.

5.

ln base

dos do lc cual pssnr al cri tcri o e omprcnsi vo de los aspectos relativos P.l cspacio, a la función do habitar, y o la vida L'.li::ir.1adcl hor.ibrc. No ticne nada do raro que l8s discusioncs y convorsacioncs con aqucll.9s pcrsonajes vcrsarnn sobre princípios gcncralcs de discno y no sobro lP. arqui tcctura cn cl scn ti elo cstricto de la )fllabra.

• ns aoplios

un ano Dcspuós dQ concluír sus ostudios tuvo que realizar do práctica obligatorin con la cual corroborar lo quchRhÍa aprcnâido. Dicha próctica lR rcalizó con Etomit Colombiann, la oayor de las co • panías que cn cl pcís trabajan de con asbcstos ceoontos. Enol departa • onto do discno y di aquella eoprosa ostuvo un ano calculando, discnando bujando ccrchas r.ietólicn s o instala oi anos srmi tarias, Una voz concluído cl ano do próctica, cl Colcgio Meyor do Cundinanarca .lo ofroció la dirccción dcl Dcpartameito de En aquel oouento Dibujo Arquitcctónico, cargo que aceptó. tonía 21 ::mos do odad, Doso::.ponó aquclla posición adr.linis trntiva y organizativa durante más do un ano. Esa constí tuyó una cxpcricncia válida cn su forr.iación puas la en= sifrontó a la nocosidad do analizar objctiva • ontc una tu9ción coopleja tanto cn lo que ticno que vor con ol d~ de presu seno de los pensuos, oo • o con la ndoinistración puesto y pcrsonal, co • o con ol an8lisis de los probleoas hunanos del profeson"do y ::.os estudiantos. Pero despuós de '1quel ,ino cor:,prendiÓ que continuar soría sir.iplcnente rey dirccto:ra petir la <expericncin, y que la de adninistradora aeadÓ::iica no ore su vocnci6n. Y sin cnborgo ha;,: que insis tir cn que aaucl:i.a oxporicncia sería la base solido sobre ln cuol, varias 2nos nns tardo, podrío organizar cl Estu dio hnaral, para llcvorlo a un alto Índice de oficicnciã tanto on el ni vcl cuali t,:iti\•o e o• o cn cl dcl rondi • icnto cconórüco.

Ln lir.ü tnción dol nodio bogotano de aqucl cntonces, y cl sentido do asfixia ol no cncon trar que h2e cr que roal • mto lo intorosasc, crfln tonas quo discutía frecuonto • cntc. Gradualr.10nto lo idca de snlir dcl pr:Ís y cstu.dior alguna Eventual u otra disciplin,:; fué tornmuo i:1és y u1ás fucrze. r.,cntc !-Ians Drcws lu hablÓ do ln i,cadc!:lia de Bcllas Artes do CraLbrook cn Estados Unidos, y sugiri6 que fuesc allÍ En Scptior.tbrc de 1954 se clcspidiÓ do por ur12 tc::iporada. su fanili,:; y ar.Qstaucs porauo hobía sido adnitiaa cn la de encontrar insti tucién roción i.1cncion,idR. En cll::- hobrío octividados y pcrsonas definitivas pr!r'1 su vid'.1 personal y profcsionol. Hans Drcws J~rnngo i~rqui tocto nritivo cic l:croirn ,gradundo cm la Uni vcrsiclad Nacional cl0 Colo::tbio; prufcsor y Decano de la Facultad do ~rquitactura de la Univarsidad de los í,nclos. Su figura cnigrní tic,q se vislur.ibra cano influencia clafini tiva sobre cl destino do varios porsonoj os dcl arte y ln arqui tccturR on Qolo::ibia.Lntorn1,·,cnto a su profesión y on nur.1ercsos de arqui toe to doso • pcnó la lPbo r de pintor ct,::irlros nos dcjó lei constPncia de sus prc:icupf\C,ionos persa Murió trágicancntc, cn 1961. nalos y jo su ncurosis. y ol ar Cuolquicr ostudio coi:,pr~nsivo Jc la arqui toctura tcndrn que incluír ri te colo • bi:mo de • cdicclos del sigla esta notablc pcrsonajo,


-12OLGA DE 1..MAlli.,L:desarrollo

del

lenguaj

o,

Cl,i'ITULO SEGUN:CC. VIAJE i, CHANBROCK/ Li, CARRhit.~ DE TEXTILERIJ,/ EL IlECH,\ZO l, FABRICi,H METil.i,JE/ EL CCLC:R Y SU l'CSIBILIDAD CC MUNIC,~TIVA/ Li, EXPCSICION DE SU OBili,/ 1,S?ECTOS UTILITARICS' Y DE CONCEi'TO,

l.9..2.1,EL

Cuando Olga do l,mar2l deoidiÓ ir a ostudiar cm la .ac.2demia de Bellas Artes de Cranbrook, no sospeohaba que 1~ texti loría la os taba osper:mdo ni tampooo quo la exporienoia de su viajo y ustudios tondría una significación tanmarcada y profcsional do aqucl momento en ade-on su vida privada En rcalidad ningún asuecto de su forraaoión o propa lante, rcción previa, al menos en lo - que tiono que ver con los tudios realizados y con los conocimiuntos que había adqui rido formalmente, pcrnitía sospechar que eventualmente llegase a ser artista tejodora, Y es que ni cosía ni dibujaba, ni tejía en su casa, Puro, y a pesar do es~as con sidoraciones, tampoco podemos visualizar su situaoión dÕ entonoes como si hubiese sido por puro aooidonte que ooabó dedioándoso a las cstructuras tcxtilcs, Ya, a este rospccto, hemos visto on cl cepí tulo anterior que a travós y específicamente a trnvús de su madrc,había ele su familia sicmpro existido una rclación de intcrós con lacarnpina y cl campesina do colombiano, y sobre todo, para los ci'cctos dcl asunto que nos intor0sa, con las formas de actividad y cxpresión artesanal auc cn el campo se practican y que de Colombia. Y conforoan cl compaodio ·aelas tradiciones así, a través de los encargos do ruanas o cobijas·que su nadrc hacía a los art,,sanos textilcros camr:csinos,aprmcliÓ faniliar con la pre n asociar aspectos de armonía y carino sencia do las artesanías y del r.ru.ndo rural en el cual se dosarrollaban. Y para ella, todas estas asociaciones se volvieron parte; in"õc 9ral do un rc,cuordo vivo, Es por cllo vin que si bicn no oxistian las oxperiencias clircctamonto culadas al área que soría de su quchaccr porsonal, y quÕ la podrí:m prepGrar corao tejcdore, oxistía sin embargo todo y rccucrdos que clla asociô con un cúmulo de relacionas f8cilidGd a las oxpcrioncias que comcnzarían a prcscntarsc unn voz que se intograso al Dopartaracnto de Toxtiloría do Crnribrook,

es

En lo

relativo al ingreso a aquel Departamento,tarnbién ..e pruscm taron aspectos circunstancialos de in torós, l'uos llcgó allÍ sin una carrcra univorsitaria o título que lo pcrmi tiesc entrar a cualquicra de los programas habiiuales de la insti tución, Fuó r,orquo la rama de tcxtilcs era la quo única g,uo no hacía la cxigcncia acadÓnica mencionada dcoidio y que pudo entrar a Ól. Y cn cl ::i.isrno programa de toxtilcría su admisión cs~~vo condicionada a que renunciasc a obtcnor cualquicr certificado o título de la iJ?-stituoión, Estas circunstancias, quo cn principio pudiuran parucGr advors:rn, fucron tan positivaucntc intcr?rctadas por la artista que se vulvioron favorables,puos


Capítulo

Segundo,

pág.

2

-13-

• ás allá do la nccosidad onfocó su actividad on tcxtilcs do trabajar por la obtonción do un título. Y quizás fué osto lo que lo dió el sentido d" liberta d que lo permi tió enfrentar ol talar y sus problema§ con la visión desprevenida, a diferencia do sus companeros que se voían obli gados a enfocar el dosarrollo do sus ostudios cn tórminos do la oapaoidad do aplicar lo aprendido a .la industria pequena, mediana o grande, y al disono do las tolas oodi do por la optimización industrial, En cambio, Olga viósü presencia frente al talar ecoo una situación que sugoría rospuostas exprosivas y oxporimontalos, lo cual coloroó su actuación con una fuorto insistoncia ostótica que trans formaba las tolas producidas on vordadoros onsayos do rõ lacionos cromáticas y de 08cala entro las fibras campo= nontes. Enfocó ol procoso Jc cducación allí impartido do no si ol mismo tuviora como solo propósito ol de su ao= sarrollo personal; por ollo su oxporioncia on Cranbrook fué defini ti vamontc croati va; respondi Ó a la oducación quo rocibía con mrmcras muy ospocíficas do oomportAmionto,que h::1brían de distinguirla dentro dol conjunto do los alur:mos, Puas vcía on su rolaoión oon lo que tojía, la rospucsta porsonal al onfrentarnionto con ol talar y la premonición do lo quu ovontualmento y a nivol intornacional,habría de ser cl gran movirniento do la toxtilcría artística,quo en aquel mononto apenas si se oornenzaba a gostar. El pcnsurn do toxtiloría de Cranbrook ostaba organizado alrododor dol ostudio do las posibilidados para-industriã los dcl disono y do la producoión do tolas. Y fué por su dosprcocupación que produjo tejidos que posoían un muy especial sentido do autoridad y soguridad on clmanojo do sus olemontos componentes. Es dcbido a estas razonas que aún hoy aquellos tajidos primarias nos hablan do la gran frescura y cspontanca libortad con que fuoron concobidcs, y do la irrovoroncia que hacen al oonccpto tradicionalraonte aceptado on la dofinición de las tolas. Tantó desde cl punto de vista de las relaciones de escala entro las fibras eomponontos, cor:io do la ospooifieidad dol cnouontro do sus colores, estas tejidos fuoron onsayos serias. En su con copcián se observa la impulsividad do la artista y, sin onbargo, también ostá proscn te la modoraoión que ora capaz do irnponer ayuda por su confianza on las rnatonáticas y ,or su inclinación a las disciplinas abstraotas. Y aún cuar...;o nuchos de los recursos y conbinacionos do color que os1Én a la vista on sus princros tojidos han entrado ya a ser utilizados fr • cuont0uonto por la gran industria ,Jos tojidos que fabricó en Crm.brook nos siguen sorprendiendo con la novedad expresiva de sus • editados cnfronta • ientos. Fué sobro todo on el nrea del oolor que ln tojodora oononz6 a realizar una oxplornción insistente quo parece hnbor estado dirigida por ol dosoo do argu[;lontar y tratar nsuntos do significación R un nivol sugestivo o intorosantc. Es la búsquoda da colores oxtranos que an la mayoría


-14-

Capítulo

Segundo,

pág,

3,

Je L;s casos se relacionan con base a los co• J,;lanmtarios, Su considoración de la rueda del color en for::ia excén3 cnfron tar los colores a sus tricn y dinár:üca la llcvaba ooopior.1entarios cn 5istintus nivol0s tr::izando oblicuas teóricas para producir los r.1ás var·iados giros de cDiú'ro!l J"aciones qU<, con otro punto ilc vista y conactiiudcsr:,cnos ecusades hubicscn si do apenas habi tuelos o docorati vas. Los de cstos ta picos son poregrinos rosul todos dcl mcuon trc antro los colores. Esta oxpcrioontnción se caractc::rizó por le constatación que la tojcdora hizo de que a través Jo lus colores, do sus cncuon tros y de los gostos que do àiohos oncuentros sw dorivaban, olla podía ests'cloccr relaciones coounic'ltivas ccn otras pcrsonas,cstu ã <1i:mtcs y prcfosores do ln Academia, que se accroaban s~s oxperiocntos y se sorprendían de su fruscura y rnis torio. Y aunquc el principio de csos nexos ocurrió solÕ a nivcl do la discusión de la técnica con la cual concebi:".' y obtencr los colores, tarnbién la discusión trajo cx1O consocuencia la profundización de los diálogos y por lo t•mtc de la rclación do conocimicnto con porsonas que hubicran perr.mncoido por fucro do su aoistad si no rubiora sido por ol color, A ún hoy on dÍa la tojodora afir!:la que el eolor y su rcconooirniento sigucn siendo la única fóroula que conoce para r,.;lr.cionarse con i'.lCrsonas que están por fueru dcl 1 y ar.ü3tadcs. l'arn los efcctos de cír,::~ .o de su far:lilia este capítulo baste dccir n,uo desde sus priocras cxperionr,ias cn Crrmbrook c~::ip.::-cndiÓ que cl calor era el ele y quo posoía todas las ;;\ento comunicctivo por oxacloncin cnractorísticAs positivas dol lcnguajc que carecedor~ y puecle en verdad cu;:iplir con suco ::'cremei.as narrativss dcT r:,otido. Esto Úl ti • c lo hací:, al oxci tar la pcrcepción Jresunto obsurvadcr y lanzarlo n ln intorrogaci6n sobre dol calor miSl'lC.·. Dob:Ldc : su fascinación la nature.leza con los aspectos croa~ticos. ~lga dG Acarnl logr6 dccinarlos y controlarlos, :ll J~i.empo que lüs utilizá anfor • a sorprondcntc ccn la cual nos hRco cor.,prendor e.spcctos que se rcfiorun t?.nto al cspacio co~o n la nnturalcza. Y en dofinitivn fué cl calor que dotcrminó ln ons claraclJ'Itri bución ·Je su obra al trabaj:o de los otros artistas.?ucs no os exAgerado '.lfirrncr quo l'l rJ2s ir:,port,rntc propuesta cstét:.c8

~oncopto rcnciR.,

ê.o su longu~jo

de colar,

t:l~{du:ro se haco

cntcndiclo

a tro.vós

oo • o iridisccntc

de

transpa-

su

D-J.rantc su cstadí,: cn Cr,mbrook hubc cn clla la nee;ativa falta de intcrés por inmiscuirsc on rGtunJa y la tctal :Ca prJpuesta dol ojorcicio de su profosi6n ccn cl fin do proLlucir tela por r::10trajc. Se dcdic6 a haccr r:ru.cstras pc quciias a trav6s do las cualcs dcmostraba su intcrés po~ En la expo c1iscutir asuntos funda:.10ntalnuntc ostétic"s. sición quu ruelizÓ al final de suestada cn Cranbrook-;uustró Jiforuntcs artículos elaborados cuoo fuoron indi vidualos, ustolas, ourbatas, forros para sillas ycojines,


Capítulo

Segundo,

pág.

4.

-15-

y rn:iterial parB cJrtinas. lBs tolos quo eornp0nían este,s objetos se observa la dra1:tatización c:c la taxtu.rA a trBvÓs do los elcoentos c0mpr.;ncntcs dol tcjido así ccr.10 de los colores que se onfrontan, Esto se convirtió eil un pru~T~ r.ia de trabajo que dura hasta hoy. ruas del r.1or:;onto do Crrmbrook on adelan to, gr<m parto da su producción so centrá :1 las exp~ en el esfucrzo por dar un sitio on e;l tcjiJu ricneias vitalos entüriuros. Las r:1.ate:.1Áticf1s ruvistioron une ioport8neia ;;;uy singular c1ontro de este proeoso, pucs eJ'.'!1-.._;)_8 uisoiplina intelcotuol con la oual daba ostructura cohoronto a su pensarnionto, su obra. y ora oquivalünta rü c!ibujc porque ooncoptualizaba Era l'.1 disciplina quo ostructuraba la 8}Jarición dol calor y ol cooportaDicnto crornítico. dosdo cl r:;urnm t0 du Cranbrook, que El c olor do la obre, dará cnlifieado por la intonción, entcnces no del todÕ eonciente aun, de cor:mnicar. Dicha intuneión posée dos fuontes, unri do l0s cualas os 1'1 oxporionoia profunda:1onto porsonal dol mundo sonsi ti vo o íntino ,miootro.s que la otra os 10 da las materJÁticas nr.nejr:Cas conlaembición de transformar el cúr:mlo de oxporioncins yvivoncias perso nales en un longu8je eoherento y objotivo. El coler quõ resulta dol e;ncuontro do osas dos considoraciones provo n través de la eual aspT co on olla una intensa ul0gría rn a romper su aisla8icnto y abarcar porsonas quo pnrã olla reviston espacial ir.1pcrtancia. Entro osas personas so de; ontuncus, y sobro to quicn roprosontaba una do la disciplina, on ol prof o sera fué rospotada la inspiración par ol t:ido.

,~e. sus profosorc.s oontarnn al;;unos de la profesura Mery 1,nno Strangol, du las más insistentes vocos a favor Cranbrook do aquol ontoncos, Esta cn olla por Olga, quion onccntró trr:ibajo ordanr::!o y clarnmonte oriun -

La cxp0sición que roalizó al final do su ostadÍ::i an Craibrock, vista con la distancia que nos ha dado ol tiompo, puodc aparecer alojada de los objetivos aotualos dol trabajo do lf1 tojcdcrn. Lo quo sucodía ora ~uc aun no onvisionaba elaraoonto la eventual utiliz.ncion que se puodo asignar a una tola ounndo se la rcconoco sinplcr.1.:mtc cooo una or~'ero si mi.:;anización estructurada do tr::mo y urdinbre. remos dosprevonidm1onto y do coroa listas tolas, encontra rouos la rclación ostéticar:icmto equilibrada entro los as pactos de textura. colar y dinonsión c:o los compoiientes dol tcjido, así coao la cuncioncia sobro la posiblo oon~ üontalidad de la fibra.

i, posai' do quo su ostndía on Cronbro ok duró solo un ano, nquolla oonstituyó una ir.iport:rntísic,a oxporioncia para cill.a. Habiondo vivido toda su vida rmtorior on ol limtarJo modio


Cnpítul0

Segundo,

p2g.

-16-

5,

elo la Bogotá cl;:, ontoncos, no había podido visluw.brnr las co • o posibilidadcs do una situaeión a • pli:cr.,ontc creativa En la Co ln que transcurría on aquolla acado • ic do arte. lonbi'.l do la época nc oxistía nin,;una insti tución ni sí a la dc_la oscucla nortoa •~ quicra lojana • onto parocida ricnna; antes al c0ntrario, la onsonanza cn los centres artísticos ostaba onfocadfi a la producción do "artistas" • ás ostriotanonto acadé • ioo do la palabra on ol sentido y ol problo • a croativo y oxprosivc so discutía sio • pro on tér • inos dol manejo adocuado dol vocabulario narrati vo rcprosentaci onal ao la ficura hunana, convoncionaliza= da cono ol gran modic y cl único clor.:onto do longuajo do la oxprosión artística. ii.ctividades talos cD:.10tojor oran y quizás t0uavía lo scn on • uchos de n~ostros ontonccs, y círculos, consideradas ocupaci ones ncnc ros do senoras do ca • pcsinos. Su paso do esa si tuación dol cri torio colonbiano a la situación do Cranbrook, la oual ora una do las conceptual dol raundo, fué tan c1oslunbran te y rõ 1.,onto • ás avanzadas vela dor do sus pro pias posibilidados quo c'.ospués do aquc:!To exporioncia nada ni nadio la podrían haoor olvidarlafuc.r encontrada en clto-to sonsaoión do novodad y liboración lar, los materialcs fibrosos y las ideas y oxporioncias :ili roalidad que a través do ollos había logrado canalizar. la rovelación de Cranbrook no fué tanto al respoàto do la oxistencia do ~aterialos y m6todos con los cualos ha cor tolas, como lo fué sobro su propia porsonalidad,con y su sus apti1iudos estéticas, su dcsoo de co • unicación nocosiclad do ontrelazar las diversas oxpcriencias do su csosmé vida personal hasta aqucl • omente. Y on adolantc tod_Js do trabaj o so convortirían on ol canal al cUE!l iriaii. :: dar las principalos inquiotudes de su vida postorior. do Bogotá rcSoln • onto un ano dospu6s do habor salido __;rosaría a su ciudad, i'oro tan curto lapso do ticr.1po fué suficionte para despertar toda clasc de inquictudes on ella, para dotarla de recursos exprcsi vos y sobru todo pa rn convoncorla de que ninguna otra actividnd valdría ln pana, a menos que so cinosc al círcul0 do los actos eny dominsdos por cl tojido, ccno cesto con cl gendrados su )resoncia on cual oxplicarsc a si misna y dinm;izar ol nundo. 1 JIM M/LJ\.1"U\L: californiano üo ancostro,portu 6ués,pintor, dibujantc y grabador, ora cstudiantu on Cranbrook en la on aquella instiéroca do la cst:?.c1Í'1 do ülg3 do ;,caral y ale,ún tie • po dos tuci ón. Se c,cisaror, cn 1957 on Bogotá, 11ués fundarem los Tcjidos ;,marel. Cu:-.10artista Jim J,,• a.=re.l ha dosbrrcllado una iJOrscm81Ísinn intorpretación de la ccuaci ón surro alista, a través de un2 obra clelicnda y

perversa

I

pcrl:icaJa

de finura

y nistcrio.

Su ovolli.CiÓn es-

tética os paralela a ln do llga, habionclo incidido nota blcucnte on varios asp0ctos dol tr'1bajo ele la tcjcdora-;n tr::ivés dol cual ,kscnri;ó l_.,art\J do su propria creativid9d, EstL. ce un fonGmcno interosantc si se tione cn cucnta la r1pr1rontu diferoncia entro las obras rospuctivas de los dos y sin embargo la dis csj_1osos, su grgn cercanÍ'l son ti • cntal que los separa on ol l11l • Onto de ox= tancia i • aginistica :,rosarso a través doI arte.


-17-

CLGi~ "JE l.!'.:.'~i~--.L: ê!Gó:J.r2."0J..::_o -Jc].. :.cn{5'.1njc. (~<"1J.:..-:. ::- e,.·, --~:cll.

e;.:"::·>'" Vi55-l~:7f:, ,-,_, _,.-_-":::--; _', ::-lv:;c°';,/ LA illJIC;,CION EN SUMEDiq/ '" .X::..1.'0S ,,:ATõ.::i:!ALES/ LOS MATEillALES NAI, !. ,;;,:~_._c;,;c~:~.: ~:,:11c ;/ D..:.f", ~=, i.•:éC>. '.)'JI!l':,.,,L D:i:: LA TEJEDOíU,/CONCEPTOS 1

~L_L~.JS:,~.:::K.ú:~rr_-;-!:~ ;...;L-; _;,t.o~~·u·~ :jE ESTE ?.EillODO.

~l. ~:er_;reso <?e OJ..g::t de J~maral

después de solaoente W1 ano le l,izo c'.>nfrGntar la grcn disponibilidad de a los cu.c1J.e_; habúi tenido acceso en la Academia .!·.r~3Ll dn :; __ .,a:1'ur00~{~ con ~-3 pobreza de recursos

,,9 au::,e!"c:;.a,

recurscn ele Je!lns

l;.0 st.. oi ~v2r.i.0n

eL Co"Lr:::.:·ic..~ C'r.1.:;,oco previendo

lo

que

ha

b:r:i'.a, C.; c:1~·1·9r_ta:,- , "l l'occtá, Olga había comprado un telar clr 1Jé:,.j e ·Li~Jo e:1 ~os ~-- -tado s U!1id <J3 y recresó con él, con 1 t'ln-1o ·ccn :1.•.~ c,· • ::cis·i0 d-: ],is elementos necesarios parã Pero halló que, -~o~cr n•:i'.Jriar. -_,e G".c. ; tr·J:r.J0 con facilidad. ,nr 31 c1:--1tr,·r! ~. L,o .r'.r:res adecuadas para el tcjido eran Ti1uJ ~t1:.i t:.1d.:.... _ .:?tes . .3e ~críiau a la más cstricta concepciÓn ind'.tst:cial y J·-t,1ha:1 ,1e0'.rns con oolores ree:ularizados y 11 de sur~s0 con (1:.)~ini·1os~ D:? m2nerc :.J..UClas csperanzas fustraron ~m t1,,..la:c u ~ues-!J3s 11, corlw i:v.enta ella t,lisma,se cuand'.> ec:15 de ,;:eno:1 la r,arg,villosu variedad de colores, texturas y c'llica1.;s ,ie fibrc textil q:w en los almaçenes de Crcnbr0:,k astaban a .:<isposición de los tejedores, 1

lz: l~_TTii ~CTciÓi1 ;r rs-::J.sez d0 1·ccu.rsos se marcá rc~.G"J(r_.-i~c'"' ~-i'. l~lJurtad .-,:_1eh2bín "tcniclc para e •;r::,,;.;,. _;,, la "lxpcrimon.;ación. Y uobre todo

también con expresarse

la golpcóJa fa.·'. t'. ---~ "1:;_-, -::eto con la co:i..onia dG alumnos y profesorcs riuu C~.3cu·L-f::-::.~ ~ü co.:.·.~inuo y sostenían convcrsaciones estiGulr,nt",; y ra cualquicr j,·vcm creador. Poro estas dc1 de suplirlas. El pr~ i'icior.0iris no :'.·- _r:"·~ :..•qrc,_:y trató tJCsc :i: cu~ica~·t.ó:r~. c.,;1.1.su ;iropio media trajo como consccucnci8. qt:.~ J_o ::.:0r.1_t.1.rcnd~c.H3e m~ls a rondo. La ubicación cn su ~e~io se des~rroll6 u trav~s de la bdsqucda de los ma los buscó inicialmGnte en torialêls -:or: :;_0,. cualcis tejer: lcs 2l'"r.30Grr.,o d~: t;,;:r·:i:io,. en 18.S tiendns 0souineras y en L1s cacn2:'Gri2,, üondc su vllni.lían hilos, lerias de colores y ~int2~: J,.: Qiv1.,_'.:sos tilJOs~ Las cintns rJobr0 todo fueron :.;iznif~cQ·;.:. v·,s , 1 orq_u<; Jllas consti tuycron la primara apr~ x1m1cj_rJn -~ _,_,s '.":U.C;r1as tarde.- cn su carrcre se plantearian con los cunlcs dinamizar cl pro cor.-.c 01.:;rr,cí'tGs '.~::-t:t0;ji.dos ccs:' ~onc0,,tun!. J doi·cnd~r" la º:"cale de lc. fibra indivi.:c1.ua.....l t 'Jll Gó El .J..'. (::JcD.la UG..:.. t;-:piz .. Sir'lult~nG,_: ___ e>é-(, e,,, l '.,L:'?q1,oé-2 ofoctuada cn la ciudad rurales cn com0nzo tar.:01..:..:1 ,;J ::-,.,co:r:-r:·1CL -Jo los mercados y ~~~b.:.os Jo :e ~~hnnu Lle Bogotá y dcl valle de regionas (!hn·có. du:i,io lo:: ·c0jcdorcs rcc,tivos todavíci conservaban 1 ~;P_nh2bitos S(.)cU.18.ros cn 10 u.tiJización de las lanas locr::;_us. Enm aqu.:ollos los :nistrns si tios quu roe ordaba colíi J uscona:-c-i::>o ele los :-or.•trat0q !1cchos por su raadrcconJos campec.rtcssnos . .31 cl nuc·.,o c,)r_t;c.cto con los tojudores sinos, cl.02c'..l.br:::..G"",-·-rior; 2.sp,..,.~tos sic~nificativos alrespecto de su clc>,su n'J.cva sit·12c1.é.n o_r1 Ccl0mbia y de la cultura !i2lS,


Capítulo

Tercero,

pág.

-182.

Observó ~os métodos del trabajo tcxtil cn cl campo y las característices E1ás acusadas de los tclaros que se utili_ zaban y vió como, a pesar do su primitivismo, cstos tcj~ dores se lfls crrcglaban pDr'l producir objetos ricos en con sistoncia, textura y color. También obsorvó la rclación dirocta que existíe entro la fuontc del material utiliza do (la lana virgen) y las man0s que habrían de transfor::' marlo, Vió también como csos objetos tejidos cntraban a formar parte de los bic~3s de la familia quo los producía y como las cobijas, ru'êmas y otros implomontos tejiçl._os qu~ dabc1n en la casa dando sGrvicio al t1.;jedor y a lo8'uyos; que c;iraba al.rodcdor pcrcibiÓ la tre • enda unida d cul turnl de ln actividad de tcjor y que se afianzaba enccstumbros ,,o orígenes remotos y que por lo tfmto tonían que ser 1~ calizadas en cl principio cismo de las instituciones que organizaban la familia, la vida enol campo y, Gn cierto BOdo, la misma vida dcl país. Todo esto contrastnb::i notRblemcnte con el ambiente deCmn brook, tente desde cl punto de vista técnico como dcl dÕ lfls considoracionos socialos y cul turalos m=ionadas,HabÍa aprendido a tej ur on una si tuación de, acadcr.lia de arte donde lo que se hacía tonía su origon on la voluntad do los individuos que se prcocupaban por la revelación artís tica dontro do parámotros conscientes con sus calificati vos al rospocto do la p0rsonalidad indiviclual del artistã y de su sentido dol buen gusto, inspiración, etc. Ninguna de estas consideraciones formgba parto de las preocupaciones del tejodor oompesino do Color.1bia,quien solo que ría producir un objeto funcional, y lo claboraba ocn ro:'." cursos elemontalcs. Esc c::imposino roalizaba su actuación artesanal a la mancra on qou animalos y plantas orcan sus pro pias pielas o se incluyen oon sus cpidcmis en diversos vivir. habitats para así roduoir los riosgos del diario Al ~nfrontarso al trabcju do los tojodor~s campcsin0s,ro oordó las exporienoias que on oompanía do su madre habíã tonido frente a la artosanía, y al r~corclar-las, las exes porimontó a fondo por prinora voz. w e;sta comprensión tuvo comprometida la visión do su país, que ahora, por oon oo:-i pcrfiltés nás claros y diá.:tr2sto, se lo prosent1:ba a sifanos, y con aspectos do idontidad que co • onzebari tuarla dentro do la oxpcrioDoia cultural do su país. Ilobido a las razonas rooi&n •motadas se, dobo aoscartar la icloa do que la eventual invuluoración do ou trabajo con los matoriales toscos y burdos, se ori,sino cn una inclin2,ción gratuita, e de aJmiraoión por cl si • plo aspecto do las fomas y aparjonoias do los tojidos n~tivos. Por el contrario, lo que sugiorc su uosarrollo posterior es el oonocimionto del proccso completo on 1,7 vida del tejedor, que h'.!oc que sus pro duo tos sean un hecho ;:iós cm la 0structu ra del círculo vital complete y oohorontc '1c sucxistenciã. Porque oo~prendi6 el prooeso oompleju y total, llegó a 1 admirar las formas .J.Ue resul taban del iÜsmo. Ile aquel mo mento en adelante su gusto por las lanas, por los colores


Capítulo

Tercero,

pág.

3,

-19-

obtenidos con los más simples métodos, y por cl sentido de cstructura clara q_uG surge dGl telar elcmontal, se transformó cn cl gusto por su país. Lo vió cn una de sus más scncillas y frescas manifcstacionos como cl país prototípico y casi mitológico q_uc posoía talos características positivas q_uc se proyectaba utópico y dosoablo y q_uc por lo tanto se confundía con ol país q_uc cxistió an ol pasado lojano, on una antigua odad arcano de oro, Y oso país ora ol país dol corazón: Ól do las cxporicncias cn toramente pcrsonales, y cl país q_uc uno q_uicre q_ueax:is ta cn su casa, con los de la fa~ilin, Nunca antes comõ fronte a la toxtiloría original de su tiorrn so sintió tan colombiana ni tan tojodora, ni comprondió t911 afondo lo q_uo significabn portonocor a ambas cntegorías. Adomás do las antorioros, oxistió una torcer área do ox plornción Y, cxpori[tOntación, ciuizás lR més biz~rra de_ t2 das y lR mas oxtrrm.'.J, q_ue tomo lugar oon matcriales inu sitndos q_uc dosoubrió on áreas do actividad q_uo no crnn nocosariamonto toxtiloras. Por cjcmplo, dcscubri6 cµo los polos delgados y nudosos do guayacnn, lisos, lustrososy duros q_uo on Colombin se llaman "porroros", podínn aparecer on un tcjido cuyo componente cstrictamonto f:ibroso corrospondioso solo a la urdimbro ya q_uo los polos oompondrínn ln trama. Estos tojidos no se vioron comprometidos con función alguna, utilitRrin ni estética, Ellos fuoron considerados por la tojodorR apenas como pnsos de una investigación. Entro las oxporionci'ls con nuevos matorüüos dcbon cont-'lrso tRmbién Rq_uol:i.ns q_ue rcalizó con lns posibilidados do elementos vegotalos floxiblcs. Los cstropajos fuoron los q_uc on estas oxpcricncias jugaron un pnpol más signi ficativo; ollos son los frutos scc0s de una planta natI va dol trópico, y como sabe cualq_uicr ama de casa dcnuõs tros países, se utilizan cn lR cocinn para rostrogar y lavar; con sus calidadcs cromáticas noutras, su transpa rcncict y su c onsidcrnblc riqueza textura!, apnrccicron cn los tojidos cn forma similar a los pelos de guayacán ya mcnciom1dos. Los cstropajos también fucron utilizados cn forma cstrictamcntc experimental, sin que existicse protensión al~unn por parte de la nrtista do asignarlcs funciones estetices. Lo q_uc sucede os q_ue hoy, y vistos n ln luz de los dcsarrollos más rccicntcs de la toxtilc ría contemporánca, nos asorabra encontrar cn aquclla ÓpÕ ca (1956-57) cxperimcnt::ciones que corrcsponden al ao= sarrollo do trabajos notablcs intomncionnlmento, como pucdon ser las obras do la tcj odora nortoamoricnna Thclma Bccker, q_uien trabajó con conchas, pcdnzos de nscrrín y incluídos en ln tramn de sus tojidos papelos trrinsp::rentos ffi3S delicados y po6ticos. Ellos so sitúan, cronológicamente, n p::rtir de 1969,


-20Cri 1iítulo

Torcera,

p~g.

4.

Ln lqna virgen onc.:,ntrnda on los uorondos y fori8s ru rnlos, 18s cintqs duce,loros y lcs cle1;1c.ntosnuevos (objetos hognroíi.os de r.iujeres que <lon sorvi cio C[!SU • l n hábitos y ho:-.1br~s c0lo • bian)s) so ec,::binsiron pnr:-: entro todos nportar unn gran floxibilidnd en ln visión que al res )Joet0 do su quo hacor ndquirió la artiste. tejodora ;1!:llos hicioron su apurto nl indwpondiznrlc: dw l[! nece sidac.l do utilizcr los u2.torialos toxtilos industrialos. ili ern:ibic lus ~ntiguos !~'lteri[!lc;s do la te;xtiloría tra y los nucvos matoriolos que habíã dicionnl do Colo.:ibin, 'l explorar, det(.;r • innron lo r.mduración do su cononzado oonoioncia nl rospeoto do las posibilidados implÍCi tas on ln ccnsiforncién ilel t~jidü como une notividad dedo la :_:;ondiJnte d'- ln din~nica pura que SQ clcsprondo y r;ianoj G do los oler.1'-n tos de; urdiobro y tr~ ~;rusoncia y so consolidan. Ahor8 la tejo.,n quo se ostru.cturan c'or.'.\ pensá cm los de su producción ccr::o on objotos g0 ncrados on netos pur2s ele, ostru.oturaoión. La ruptur·1 con le dofiniciê>n genernliz:idn de los toxtiles ln nfienzó er. ln cxploración de los nuevos mato riolcs, Y csí cGntinuó tr2bRj~ndo simultáncn~cnto 108 oleocntos qu(, pertenoecn a le más antigue trndición te~ y aquellos otros quo por ol contrario nparccie tilera ron·como por probBr 1~ paci~ncia dol pusible ospecta= dor.


-21OLGA DE AMARAL: desarrollo Galaor Carbonoll.

del

lenguaje,

CLP~TU~O QUARTO, 195 -l 62. EL 1IATRIMm,ro

1 ESTl,BLECIMIENTO DE LOS TALLBFIBS JJ\!ARJLL/ .31 TiLJ.R DE l.LTO LISO Y LOS T:.PICES 1,NUDJd)()S/ L,~ VOLUNTi,DPICTORICJ,/ L., GEOl.VIJ:."TRI;, Y E1 COLOR/ E1 NUDO COMOPnOCESO.

Vnrios anos dcspués dcl regreso de Estados Unidos,llogó Jim Amaral a Bogotá. A~aral había jugaelo Wl importante papel en la 'lcclcración de los proccsos pcrcoptualcsycrca tivos de la crtista. Esta uni6n scrín trcmcndnmantc signí ficr:itiva on 12 vidP. de lR tojcJora tanto a nivcl porso= n:11 como profcsionRL :k'1tro otras cosr-\s ,tmnral traía su pcrsonalid8d do artista fuortcr.10nto crontivo y refinado y combinP.ba la visión pcculinr dcl mwido do fuera con la conmoci6n que lo c,w.s6 cl universo do forw1s y eventos con cl mundo pai que onoontr6 on Colo • büi. Su fascinRción snjístico y cultural color.'.biano, sin duda fué wia contrl" de idcntificaci6n de la tcje bución de fondo ,,1 proccso dora con su propio modio. i,mar,.,_l mustr6 sicmprc la dccI si6n ele apoyar a su mujcr y obligarla n recorrer numero sns etapas a través de las cualos refinar los elementos de trabajo y juicio estético. Do manara qUQ ln wiión ma significá también lr-l unión dÕ tri • onial quo se cfoctuó, dos volwitados croativns quQ hnbrían de alimcntarsc mutunracnto tlo 8quí cn Dacl~ntc. Dcspués de casrirsc docidioron ostP.blcccr cl Estudio Tcxtil Atmr<ü, que si bicn se j_nició modcstnmcntc, llogaría a En un principio,ambos se tenor wi éxito considcrable. cncargaron dcl elisciio toxtil y de ln elirccci6n de la opc ración f'lbril ncccs~rin cn wi cst,:iblccimicnto dcl géncrõ. Y csto dcaustró ser win do asas circwistnncias que podía tr<msforo'lrsc cn si tunci ón pavorRblei aprovcchando las ex pcricncias que ln :.lis:::n brindRbP.. Dichcs cxporicncias 7 ocurrían sobre todo a nivcl de la ncccsidad de racionalizar cl discno y lR Droducción de l8s tolas. La racionalización dei las telas que discnaban y cuya fabricación elirigían iba a rc.flcjarse cn la facturr, de los tapiceis ele Olga de Ar:iaral. Pero wi pc.,co ::iás e.<lolantc Ar:mrRl se vinculó a sus actividndcs artísticas. I:ntonccs, Olga se cncargó ta:.1bión de ln :lirccción financicrn y dcl aspecto dei la opcración dcl Bstudio. co .1crcial 0

Lo que cn principio pudo pnruc"'r cor.10 lri pérdidn defini tiva ucl tieiopo dis~oniblo parn su propia activide.d dÕ tcjcdora orca ti v,:, ::'ué t,u:i.biÓn posi ti vn::icntc utilizado por olla. Puos cuP.nJo Arn,rc1l se Blcjó de ln aeloinistración del Estudio ~0ncró wi eixccso considcrnb1e de orca tividnd y de idcns que él !.lisno no ""lcP.nznbr:i ni a cana= lizar en su propiu trRbajo•, ni podÍR utilizar. 1,1 contra rio

do lo

qua putlicrn

h2borsc

ponsqdo,

18 sobrccnrga

de°

rcsponsabilidP.elcs y trah9jo cn la dirocción de casi todas l~s opeirP.cioncs se lus TRllcros, l<s estimulá y lo hizo ncclcrar considorablamonte sus proccsos dei compren ción para producir un vcreladoro cnuelal ele ielcas ynucvas R su actividad ele tcjcdora, visiones nplicablos


-22-

Capítulo

Cuarto,

pág.

2.

J, osto hay que anadir que nuchas do sus anistados en B2_ gotá la ostimulaban también a salir adolanto. En efooto, en oso nomonto las porsonas que tonían contacto con ella o con ol trabaj o que salía dol Estudio nostraban una acti tud que la animaba y lo daba ontusiasno para continuar su cxploración. Aun para aquclla época m1dic podia muy cicrtanonto clasificnrla dentro do las catcgorías habitualcs dol arte. No 0ra on roRlidad un,: artvsana puas su origon social y sus hábitos do vida urbana iopodían su looalizaci6n dentro do tal catogoría. Tampoco ora una ar tista, al menos para la mayoría do quionos la conocían~ puos artista ontoncos solo ora ol que pintabn, o hacía escultura. Y lógicamente tanpoco sola podín considerar como quien pudioso, a la manora dol arquitocto, intorv2 nir on la dofinición y ol control do los ospacios. No roproscntaba una amonaza para ninguno y todos al unísono la urgían para que siguieso adolantc sin quo so supieso muy bion hacia donde. Esto, unido a la car~n de onorgía croadora que Amaral lo trasmitía, configuro uno fuorza do trabajo violenta que no so oansaba uo imaginar y pr~ guntar al respocto do la actividad do tojor, aun cuando uicha actividad se vioso soria11ont" cuupromctiua por las raúl tiplos exigcncias aelainistrativas y do pruduccim que solo haoían.

Pero también hay que aclarar que las telas que se prouucínn on ol Estudio i,maral salí:m do una si tu::ición que no ora ostrictamwntc inuustrial. Y aun ounndo sovió pre cis::ida a dirigir y discnar la cl8buración de tolas cuyos rosultados so mudían, aunquo fuoso parcialnonto, por ol r.ictrnjo do 10s mismas, cllas rospondían a unn complGja oirounstanoia scmiartesannl. Tal situaoión fué ol manos pnroialmento rcsponsablo ele que los rosultndos de dicha produooi6n fuoson tolos do t.cxturas y suporficios riquísi mas, aptas pP.ra la gran Qocoración. Poro como ostaba cn oa;rnada do los aspectos corn:ercialos y oconómioos dol ai:: sono y la producción, so vió precisada a haccr uso do oquclla otra fnccta Jo su porsonalidad que so relaciona ba con l'.l sons?.tcz administrntivri, oon ol sentido prácticÕ para la ooonoraía, y oon ln capacidad do organizar, utilizar y Girigir un numorosc· · 12ersonal que tcnía que interpretar y ojecutar sus discnos. Estas sun cualidados que lo dicron a su trabaj o postori ,,r aspectos singulares dentro dol conjunto Jo tojeJorcs intornaoionalos contem pornnoos. Puas sin duelo Jon tro Jo la rcoi én moncion0dã catogoría, Olga elo .\.nar<ü os ln artista que mns cfocti vo aocoso ha donostrado posoor a la utilización cuantiosa c1c. tcjodoros quo trabajan bQjo sus 6rc1ono:J, 0n olla agi liza los procosos do producoión do sus tapiccs oroativos al ticmpo que sus obrerns realizam un irapurtanto aporte cultural al trabajo Jol Zstudio, Los proocsos que dcscu brió miontras üirigía ol i.stu(liu Mnaral lo sirvioron pã rn inaginar e:l disono y concobir ol usu do olomontos prÕ tojidos que, no sclamc.nto habrían do protogor la osoalã de la fibra fronte al -,mbato dol gran tamcino dol tapiz, sino que también hribrían do clinaGJizar consielor'"lblomontc cl procoso general do olaboraciún y conoopción do los ta picos, -


.•;,3_ Capí"ulu

CuartJ,

J.

pég.

Bl ,,críc ic, :to - ,,'-':,ct:.> i6r., :. '. 3s tu.'.:. i.~;aral y ol lla17,ado auo ::s~a ,acTi.vidac~ :1i1~0 .l s 1,,: s::ns: cz :· sc:1ticlo préctico, Sir:ni·ricr~ 1~ ft~·1e~_i2c1c:i.é.::1 :l uso :-: ··::~1tcr:::.2.~.o~bizarros cliscu·i::;::...j ·u e:_ :1"'_,::::B:P.Í-'cu:_.., t1"1toz-io~· 12:'D:os :.a.•::ri ..orj_nJcs ha-

r/; '~~! (~~\_'\~ :~,/~~(, i".;''';,~ ?~:;t~~/~~ ,i~f 1::.: ~1~-,.,-t :.:.' ~csco conclor:_.~e; :0 buu~~~r, on ics 8

~::~

Uuc"Givvs

1:-'.·:c :;lo::1ont _0s dcl talar d1J clto liso, Jas pL,si bilida:lcs o_.;pruesi ·,a., Esta fué la hcryc.nio,,-t;,i 0010 la cuaT puclo -:1a.r l41F. cc1:cc~•cién distinta a 12 ·:ictivj L~a.d c:c tcjcr y cn:~ vcarl2 de ,.lí. (!u tal que lc por··.1i ticsc carr!.8in:rsustan ciol:"J.ont•J lãs cor...siCoraciunes al :-.. Jspccto ,.~e ln escala-; c1cl colar, ;, ·Jo lri ccruscncia dcl tP.piz cono ~~,joto que o.ctlJ.o. s:.>li:-:--n t.:1 c:;,1x.:cJ circundante,. .í:"•-.:.shr:stn ontoncos sus tcln3 aolc ha~í~n sido plantor12.~ co~ tlnidoz,si os pc stori or ..Jc la O.ê_ que se las e 0L1p<1r'.'.con e 1 dcsar:,:-oL.c

;,16to.~,·s

1 )

c~lo. dcl

tratfj0.

El toJn:· ~o L,~1,j, .., ~~iS'-' ora cl instrum0r Gv de tcji~0 con cl c~~,l v:.zc n2b:l'.?. trl.'.bajacto o.nyori télrim;.,)nto hastP cntonccb" l~J cu2lc·uior~ do tales t0l0.rc(j lns ncUid2.s de anch0 c1ol tcjijo se .::otcrr.iinan po,:, ln capncidad dcl tclnr mismc:, • icntrns que la longi tud dViJCnc1c de ln mcdic1n que volW1-t;aria110~-tc cl tojedor osco,ic parR l'.l longitud de lCT urdimbrc . .Furo ln urcli • brc va csccndid::i y solo se huce visible scgv.n cl trnb'.ljo prog,·us2., pt:::-n oscc.mdorso nucvnmente y sulu c'.cjqrse ver en su to trilida.d una vczgµo cl t0jid'.l h" sic'o -t;.;;rr'.lin,ido, s'1cado dcl tol8r y,por cllo, cunn 'lc, 0 ualq,ü::~· :,_r,-:;~::r';o i;o 1;1c(j_fiC'<s:::-lc-os yo. i • posiblc. Esto, surn,clo r>l hccho ele g_uc se trabaj2. sontndo y de que cx:_3tc ur., ccorJin<ición rJ_tillica cn1;ro los oovir.licntos c1c las '."t9:1cr; 1 êe :...·...;s~J:ies {c:i_:1G ~12ncjnn po~J2lcs) y Jcl ci.;;.orpo cn gcncrt:l, h:;cc c.;_uo e::. :_cr1ccso <lo fc.ctur'.l co 1:90.rto dcl contrcl G.iroc-f::~; '5_r1l oJ...: ~cl tojc:1oy., .s-~,o,3tc tolE.r se te j e u tilizr:md0 ::_L :r.cmcria, rccJrfüm 1.:- '-) que se había p:IB ncnclo

C:c ::.:1"'.;c:L9.nc ~j_u cu2.l

C.o r.ing.in

cudo

al·...t.d: al

bo.=-

cctco dcl tapiz, siilc '.l su TJ::.ar-,;oe,:iicn • ;o ::intorJ::Ítico) y r:i.o.nt0nicr-.LJ0 un contecto i:-1ás tAct:.;,.l auc visunl con cl te jiclo, al o.o:gos ãosdo cl pun t · lo ,, . stC' do q_uc la volun:: tad Jc di seno c1ol oj ;_; s•)lo :,i,1.cJu iL t ,rvonir· cn los f'n\gmcn tos q_uc e:-:-_c::tLla c..pisvdio J~ '11.JGrqti"ro q~cí.lo.n D la vista7 lhcntras que. e::_ ~0r.tnçto ~,étrv tcjodur y tcjiclo on cl to lnr ~Jc~b:~jo :~i.r~o us p~,,..~.nr __r,.::.1:_-.:"'...r.11,.;ntc L:cr~~;riza-:crio y t..~ti'I, cn cl l-'-SO :1ol -1-.0lr..1r ::1<..··.~te, :.iso -:i·:. --;vjcc1or intcrvi:ino c1c r.rn.'1.cr~ ·c1cin<,n":;~::,vr,t yj_sual. En oJ. ·ccl~r ::e :11 to liso cl tc:Jiz cs·c/, 3iC:i.1':ro 2 l?. Yi:Jt3 y ol "C:.j oc1or ~cupo su p:.ics~-, fror_·r r... r- 6~.. Si Sü consj :1.:r':': ;.r:~rn ........ nci3l par?. P·Jr.;.~,:G~ ~!;:. ;·o~:•~-~:~ciôn :c.~nc:.?~~-0~-os_.J~~r:;~~~~s osí C.Q. m:i ._l,_, _-J•.,,::_ __ J_•_....... ..:..•. - .. ,.;S G.C ..::vr .... I·vl V.J..,,i.,L'.:U.; :J:.l.i....:.~to dol to jcdor :1n1:o e: ~0lc:1r ·;e Yl te liso e-- :c:·~RJ?unc'.c, bRstantooxo.ctc,nc;- te, '(l pc;os-t;o oc,upéld,1 per un 1,intcr., 0

!~

º-

.En la u·i;iliz.2c1ón cuc iniciP.l1.10n·i.:i hizo c.10 lfls posibili cl8c1cs úo:i. t0lu:' 1c•·a1to lisc, 01,:::E! Jo ;,rmral tr'1b11j6 lã técnica ·lcl rmu Jr.,}o, tol!l2.éln do l:,s mis trC' aicionalos acti tu.eles cn lr:: ~-~cx·~i~críe., pi.;;ro ccn o}..orr.-...ntc-s do fibre. quÕ 1 tcnían tnl ,n1vc.re: : ·:ur~ qu0 pcrr.i tí['n riu o las pun tas de


-24Cnpítulo los

Cuarto,

nudos

mnscn une

P9t_;. 4-

rccortAJos toxturn

sobc-o 1'1 si;.p,:rficio

~0

var:.·1½los

lon~i-t·,1.-:.us.

c,cl tapiz ~sto

for-

C.ió lu-

~nr a que clichcs -i;apicus rccibicr:'.:1 01 r::o::brc ·lo"ncchuGos", \Los nudos ocurrcn pcor d,,trás Jel ~alJiZ, cr·candc su pc1rte vorU.a:1ornoi...nt'"' ostructurrilj miuntr8s ql"'..0 las r.1cchos van por c1olanto, furnRnrJc; su ;S!rto pict~rícn. Estas flocos cuclgBn

tint9s la lns la luz revela

ocurrió

on diforon

tes

é:!ng'..llC;s, J.c-'.:;0n::.in2c.:os por lRs

di s

lungituJos, Con las tijeras, la tcj0dcra contro= lungi tudos y por lo t~n to tm1bi 6n la forr,m an que cae sobro la suporficio pictúc-ica clol tapiz y lo a los ojos dol ospootador). El certo :,oJ.os flecos C.c acucrdo

considaracioncs

goc;:-iétricns

con las

cualcs se for • ularun suporficies on ruliovo,cooo si Jol bloq,uc original sü hubiosun sustrRÍd0 varie,s prismas vu lum0tricos do diforentos csp;:;soros. n,ro esta goo • otríã tri:lim.ensional coincidiÓ con lc cpiuición do forraas cro uáticas y ár0as de colores, Las fc-r • cis y áreas ancucstiáii ostaban hochas Jc colores profundos y ,_'cns<:1mcnto ontona clos que se • atizab'.m graci'ls al cnfont3oicnto do lagoome tría plana con la triclimensicnal, y con la for • a dcl ta= piz misoo. Es dobié!o

a las características fvrmalos roción anotadas que podemos hablar de la manifcstaciún cc una voluntad I'ucs ella pictórica que pcr • GÓ la obra de osto período. cc,mbinalla la posición do lr. tcjc,h,ra frente al tapiz y no encima del misri1O, con su capRcidad para controlar , y t,,cctc8r la supcrficio, prcviat:iontc a discnar, :libujar cjccución, cun cl claru cocccpto 1c cc~p0sici6n basada cn las formas gconótricaa dctcr • in'.\ins por fuora dcl y con antorioridad al jjroccso dul '~cjiclo. La volumctría del rcliovc du la superfície dcl t,:piz quo,1ó íntinamcnte in tc 6 rada con las fcrt:r>.s do lg gcom0tría rúnna utilizadã para ordenar la ccr,1posición. Es por cllc qu0 lus tapices "mcchudos" tioncn que se considora,~,,s c1ontro do la cato goría Pie tórica. Ya on las telas producidas industrialne,nto y disenadas durante <:-ste período, había cnccntrg,_::, ~m cmplio compo de cxpcrimcntación c0n :~Últiples c0r:1\1i!1'.'!C:'.oncs cromáticas. Fuó cn ostas tcl2s clon "!o se pudo apreciar su cr0cicntc intcrós por lus c~lcros que, portcnccionclo a ga-

mas opucstas y cur.11-;l0r.1.ont2rias c1c fibras de igual cc.,nsist0ncia

cl

L.nfrcntarsc

por mcdio a

y c~ir.!cnsiÓn 9 llcgnbo.n

prismatizarse y a co • i,oncr temes r;:r·is'-s, luninusos e in to= tensos 0n su sut:;cronci'.l lunínica y crunátic'l. listes 1 nos orem imposiblcs Jc : ofi:1ir c,:m clcriJad dosJc ol PW1t0

de vista

.lo Sl...l.c21.:::ici::!ed l)ar-2 cum11oncr colorus

con

vonciunalos. Esto 1 lÓgicu~c~to, dobe ccnsitl~rarsc comõ parto dol aprcndizaj o e c-:1tinua 10 a través dcl cual la to jcclora no dcspcrclició niq;una de sus cxr:oricncias, sinõ vara poncrl '.lS cn la catuguría do que se a pro pi Ó c:c ollas lo ya aprendido y por lc tanto do lo é!isponiblc como c~ nocimicntc.


Copítulu

Cuarto,

pág.

-25-

5,

Los tapicos • cchudos también pros~ntan cnfrcntamientos cr0raáticus curiosos. Casi siompro dentro de caopos escuros aparocon zonas geométricas uc colores apenas diforonciablos con rospccto al tono dooinanto del fondo, Y osas zunas de colcr c~ntinúan rolaeionándose através de l0s eomplemontarios que so unifican Gracias a la co munidad del tono ascuro quo rigo la composici6ngeneraI. Existe, sin or:1bargo, on cstcis piczas, la voluntad dco::n tinuar ol onfrontamiento do diversos colores por mediÕ co ángulos insospechados on ol ospacio ioaginativo de lo teorío del color. Y osto se convierto en un refinado Jrocoso de mortificación cromático que obliga a los colores a aparentar tr3nquilidad cuando on roalidad se los ha incita~o, unos contra otros, Los coluros cl2.ramonte on~.iarc :_'.os on fornos geométricas taobién son indicativos dol intcrés que se comicnza o evidenciar ahura por parto do la tojodora cn la disciplina implícita cn cl longuajc geooétrico y ordenado. La ceomotría como longuajc aparento do la compusición c1cl tapiz dominorá cl oficio do la t~jcc'.ora hasta un po co antes c:o su gran oxposición de la Biblioteca I.uis 1IIÍ c;el :,rango ik Boe;otá, on 1969. Pwru on osa misma expo:' sigi6n, a pesar de quo ya no aparece co • o factor de di seno compositivo pictórico, lo gwor.1otrío os ol íntimo asociado de las oatomáticas enol sostonimionto del no y tablo ordon interno on la r.ml ti tud do nu ovas formas técnicas que para aquol ontoncos ya había integrado a su trabajo, on ol constanto cnri~uoci • ionto do sus pro casos. Y aún O!l la r.1uostra dol ano 1972 on ol Musco dÕ Lrto Moc:ornu do Bogotá, cuando llogó a la r.1áxüm oxhuborancia oxprosiva on los colores, las furoas y lavolunotría, la • o jor r.imcra Jo r.:iodir ol abundante longua jc (lo estas

obras

fué

cow.pnrRrlRs

al

pcríocJo

inmodiatã

oonto anterior, cuanclo la gc,omotría dol disono había cunvortido ya on la prc,ocupación oon los j_JOrtinontos a la ostructura • isr:m dol tapiz.

plano sã asuntos

trabajo croativo se • arcó do aquí on ade hmto un::i t<.;ndcmcia haci8 .la r<.;gularización progrosivã Go la t.'.:cnica. Esto fué dictaminado por ol desoo do eli cinrir cualquior tcmdoncio a cleloi torsc, con la toxtilc:' río cuando sü la _,nfocc cquivocad,:imon t._ c ooo acti vidad·· quo roquioro do osfuorzus mélnualos ,sigantoscos a ricsgo En su proprio

c1o c8rocor

do valor.

;,1 contrario, rechazó la idea ele asociar el valor del tapiz con la cantidod de tiempo y trabaj o físico necesa rio para elaborarlo. Para ella el valor clol tapiz se rã lncionaba en forr.10 diroctanento proporcional con la elI" oinaci6n de obst,culos tanto técnicos co • o intoloctua:' los ".UO pouírm i;rescmtarse en su ejecuci6n, así como= ol a,iorto dol tapiz al cÚL1Ulo do argur:1ontos y sienificados que la tojodoro desarrollaba. ruos aunquo estos trnba j os puodan aparoc or an to nusotros cor:10 los cantos docadontus do otras épocas en las cualos ol sentido di


-26-

vo: so dol ti.o'::pc ,_.;o:,:-rli tía quo se lo utilizaso sin consi (1oracionos al r,.spuct0 do su costo, cn ollos existo una proocupación c~nst2nt,: y :Jünt,.; • puránoa oon la optimizacon la olirninación de lo ción a., su proce;so ojocl,torio, su,,orfluo, y con la c1oc:,3iÚn de sor fabricados cinéndoso '1 lvs principies Cola oconomín industrial en lo que tiono quw ver con ol Cü3t,J de traba;;o y ticrapo, 0

Otro asuntu cs, sin oc1bargo, que on la cj ocución do ostrcs obras o::_g1, d~ ;,r:;oral no oscatir10 osfuorzos para que cllas aludan ovoc'lU var:wn tw, con la ~iayor olocuoncia po • la ir.1p0rt·,ncic c1ol tier.ipu libra, dol ocio croã siblo, tivo, y dol 1,12,~or Jo 18 vida cont0mplativa y por ondÕ elo la vida ostótic'1, De ~odo quw si los t • picos estánfa bric'l~Os con base a consideraciones econó • icas que eveii' tunlr1ent0 JeterL1inar6n la aparición de recursos tales cõ LlO la utili.zaci6n de la manu de obra capacitada,los el~ nontos pros;oji:1os etc., tgmbién haccn una de sus princT 8J. 8rgum0ntu on favor dol dospilfarro doT pulos alus::.ones tio:1po, a 1. 1 ncc.:,si,_13el i!:'.poriosa ele descansar para poder racclir adecu.adar.icnte nuostros ,ictos, y por onde se consti tuycn on ovocación ele la arcana época cuando ol génor0 hu;.,ano no vivía a las carrcras. l.stos tapiccs son,en suu'l, una tona de posición cn contra uc la obsosión proJ.:, las considcraciones pucluctiva de nuostr?. socicdad, ri trmas qu;; nu., hem trriído ovontualmonto a nuostro cst~ c1o do hé,y, y ão la tondcncin universalizada dentro do cultura urbana n cuantificar y a poseor, nuostra 0

La combim1ci6n C::oc.·colar do alto liso y la concioncia al rospocto de la noc(;sitlad é!o regularizar, cstandarizar 7 Ol1tioizar 18 produ.cci6n t:·ajc; como resultado la a:f0ricion do fomas gu0 a: ;;c.,w0t:izarso se pictorizaron, Así gcstrcron disonos funel~:r.,c,ntP.lc.1,,nto visual(;S. Si on pi'incipio ostos t<>.piccs p,irooírm proponor un sistomn do rclicvc a bnso Jo ~ongitudos Llo lns nochqs con quo se forman, on ronlid~d ol 'lsp~cto c~cultórico lP.t~nte cn esta propuos t • no fu6 vcrdrid0raL1cnto riprovcchado, Y osto quedá de= i\l ubsorvrir la pronti tud ccn que dicho recurso nustrqdo se uoshochÓ. i'or ul con trririo, y como yn se ha anunciado, lo que hnbría ao ,)riunr sc.rú1 ol disono geométrico en los tnpicos quo ,ir;nrocor:.cm inrJodist?.oonto a prcrtir do 1962.


-27OLGl, DE J;.M;,R..~L:dcsarrollo Gnla0r Carb0ncll.

clol lcnguajc.

rli ?I TULOQUINTO·

~-2-1967. EL l'ERIODO INTZL:..CTUI,L: nsr: ~'ICTOm:c;.: Li,S Mi,T:..:.:Il'LiTICi,S COMO&:.CURSO DE COMPOSICION EL DISENO GEQ. lrnTiITCO Y L,\. CONIPOSICION COMOLill'IGUi,JE EL 1,BSTR..CCIONISMO dCTORICO Y F;;CTORES FORMt,LES l'ECULii,RES. FASE ESTRUCTURJ.L: LOS ENIG!vl:,TICOS TRENZJ.DOS l,PARi.NTES/ 11, VISITI, DE 1;,RSEN/ MUESTRJ,S EN Ci,R.',Ci.S Y NUEVi, YORK/ INCOffi'Ofü,CION 1,L MOVIMIENTOMUNDHL DE k, TEXTILERii, :.nTISTICA CONTJ:.IIIPOR.i,NEA. Por ol ano do 1962 ol trabaj u do Olga do Anaral comonzé a cvi dcnciar una nu ova tundoncia. Ella c unsistía cn la susti tuciún dcl anuclaclo pur utras técnicas quo p:rvduc:ím Jm. ollas era uás fácil distinguir las suporficics lisas. cvnsidcraciunos goonétricas que contrulaban los princi pnlos aspoctus y la más cliscerniblo aparioncia do lã conpüsición dcl cbjoto tojido. L0s tapioos queaparccio ron a partir de la ya ncnciunada fecha Sü caracteriza= ron purquc on cllc:s ol cc:lur tonía tones uás clarus,las fomas gcüc,étricas ccn las qu0 ostaban trabajados oran uás facilr:,,mto discorniblos y lc·s oncuontros y c<.mtras tos do colur oran tanbiÓn • ás fáciles do loor. En gonõ ral ostos tapicos • Lstraron características pictóricas <]_UC. se anunciaban on la ubra elo la tojcc,ora d0sdo los tapicos pruduciJos on ol i)OrÍúdo in • odiata•:10ntoantorior al qu0 ahcra se discuto. T,,c1o lo reforonto a 1,,s tunus, a la discornibilidad do las f ornas goor.1étricas y al ni smo piotcrisuo, ir.iplioa la voluntad elo urdonar y disciplinar ol trabajo valién c,úsO do su acooso a las mator:iáticas, así c0rao do los rõ cursos do cu • posición pictúrica ~uo conucín. Entro as= 0 con t0mpl0 la raiz c1c oro y vatos Últimos sogursnont rius otrus tipus de c,nsié!uraci,mos Útilos cn la bÚS~o c1:J uo las pr,cPvrciunos adocuadas c,.n lRs cualos c:roonar lns f~·r • as quw aparocían on la sup;.;T"ficio. Durantu ost,, poríod~ sus tapicus ojocutar0n nvtablos aproxir1aci0nes " ln pintura • .Este Úl ti • ll se ouodo 1:1adir a través dol r.1anc,j" c1o fibras y prccosus tÕxtilos, que s010 afoctan ol tapiz en lc, quo tiono que ver ccn su fobricación, y n,, e n su c0ntcxtura. C,,1.t, Jbjotcs osuncialu,.,ntu pict0ric~s que s,m,ostc.-s ta picos se rofioron a vari.,s pr0t,,tipus anteriores on lã historia dal arte. Tal rufcruncia la ojocutan a través c1o las an,itaciunos f.irr.mles, que puc1iors • c-s lla • ar to1..1:1ticas, y qu0 n~s rc,mit0n q l,,s crcd.:s filcsc'.ficus,ma noras c .mpusitivas y nun,1..s alusivc,s c:o artistas tan vã riac10s cu •,; sun Piot M, ndrian, raul Kloo y Casi • ir Mã lovi tch. En síntosis, este grupo elo ta;iicos pr.Jpono oi: trabaje, c0n olor.iontces elo c0lc,ros que se cinon a fcrraas c-;o.Jnétricas ajustaclRs a 0squcr.1as cr0 • átic2s. Si no hubiosso sid,., P-r lR 0tapa in • odiatnucnto siguionto ,


-28Capítulo

Quinto,

pág.

2.

(la Fase llamada en este capítulo ce;n ol n0nbre do Estructural) el interés do estus tapiccs se rcduciría considcrablcmento. Puas cll0s se pros0ntan evnJ c;obclincs que respetan cl planG t~jid0, y que no se atreven a alterar la tridimonsie,nalidad do dieha su~Jvrficio. Y os que, eonsidcrad0s pvr si sulos, cuDo cbj ates aut6nccmos y ajenos a la eontinuidad dcl procoso ove,lutiv•do la tejedora, no nos dejan ver pr-,pósi tos ni aelaraclcresninvvedosos, ni logran trascendor ol nivel vjJOr:>.tivv do lcs objetos tejidos quu e0pian ir.iágünes de pintura. i,unquc el anterior no es exaetauente el caso c1e este>s tapices (ellos no siguen bocetos previos olabvrados dentro do las normas dol trabajo cn pintura) su apariencia parece indicar que se produjeron p0rque cn efecté resp0ndcn a una 'llº timm voluntad pict0rica. Cuál os entonces el interés para nuso:llros ? Esencialmonte ellos nws interesan purque, ,,e la utilizo ci6n que hacen de la goo1:ietría plana c00v recurso cvmpÕ sitivo, se desprendo la posibilidad do r,Juper la bidimonsionalidad do la supcrficic tojidR. Tal ruptura for• ás cxtranas de la to nulará una de las configuraciones tal producción de la tojcdura. Y o~ que la ovolución dÕ su concopto pictórico se c0nviorte on una bÚsquoda donde la goomotría nu se contenta con ccÍÍirsc al planis • o do las formas de círculos, cuadrados, ato., y co~ücnza a proycctarso hflcia la cstructura nis • a dcl tapiz. Las for mas geométricas se ccnviorte,n on suguridos enfr_,ntar.üo'ii tos a la ostructura dcl tapiz on ol talar. Es debido a lo anturior que lcs tapices on cucstiGn c0nionzan a prcducir fon~r.1~n.,s que al principiv sola • ontc aparontan ser curiosos y quo después se c,,nviortcn cn eventos altamcnto significativos. Talos son las rqsgadu y nlejamionto déI ras de las supcrficios, la cli • inaci6n plano contínuo, y cl }?USJ a superficics sal toadas ccn zo adquicron la aparicncia dÕ nas huocas que ovcntualnentc una multitud de cintns que se abron y cicrran, que scsc paran y se vualvon a unir, scgÚn se arlclanto la lccturã de las mismas. Ellas aparcntan ser una agrupaci~n casi Q4cuprichosa do formas y clcment0s, pare cn realidad ciorran un aplastantc sentido de la l,,gica cstructural. De manara quo las fornos i,;oor:tétricas ccntr:rntantes que hubían aparecido on lcs tajJiccs plan ..s rlol comionzu rlo este período, ovolucionan h8sta haccr que lo urtista per file su intorós per arc;u.:10ntar con la cstructura miscã dol tapiz. Do esta r.iancra Olga do i,r:taral prv•rlucc las pri r.1oras instancias de tronza,los upar_,ntos ,no ostructuralcs; trcnzados aparentes que son tapices elabvra,:us cn el pro ccs0 misr.io del telar. Si se habla aquí de tre,nzarlccs apn rgntos ello se debe a que postoriurr.iontc, u purtir doI la investigación crn las técnicas del ano 1966, comenzará trcnzado real, que han do ser tan inportantes on el desarrollo posterior del trabajo do la artista. Sin e •burgo, y a pesar de la m1bigtl.edad do lcs térninos utili zarlos, lo que aquí recibo cl nor.ibrc ele tronzado aparcntõ


Capítulo

Quir_tc

.' ,,; •. ,,

-29-

profundamente os unn ro~l i:n'·.J..L::rec1.G:1 c,._:a.1,. j 1suntcs cs-Cructur1los de 18 i:;n.,.:ic0r:í.~ 1 c-onto---~:plné~n cvr.h> cjercici. C)ll .3l -ccl21·. Los tapicos que se pr-:duc-c,n C'-'-"- <.JSt-- tip.; uo preucupacionos, aparl;:·:. t.J.n h2:Jor sidv olé '.1-.ra-J,. G e ,·n unn cu.J.titud l1c cintas tcjiC~G in:..!C,;.JO."'.(l:.cntor_ Jll t0 lo.s unas Uo las otras, S01,) que su ,,1.,s,_r,raci(r_ c.ci:lc:-looa ,,osoubri:ro que tufü1s oll'.Js cun:s·cituyc,1 ,me sela cj_ntci u, lo que cs lc j :i :::.. visib:::.c tar iz. J..Uos aunquc su con-:· Llisov, l.Ul svlu sistuncin y :~.;lJ-:- 1x1rc::sco inJica::. .. lv c ...ntrario, ostos nu son clo • cn~uu r:.i <.,c.,~~:-1rG'l<s ni ~r~Joponcli<.ff,.tcs. ,Jc • ...:·hccho SG j:'.lCJC sonalar que on si[;n::.ficat:é.v·. do ,J2 ,o ;·:--cC0S un uo • cnto Jo-'--1...·:--::l::..r_e::1.1,, ê:•...:l ~RJJ.v 1 úl intcr6s por L.i gco n6tricu y l.: c~lcr{,-';:;.c:,c::;;e, J, nt".'?.stn!ltG se c:.nvirtiõ' cn la proocutmciS~· ... -,cr,~:-.Jc;·,.lLi..n-:.;\., ..;.,s1,ructurnl, .:.:rigina da on la b·.ísqu.c ~a ·, J L--·~•~i~;li::J.:~ q 1.1<.; o.ht;:."c se i::m a t~ f}rrao.r on u!la ir1t,..1rrc.'gt"tn't~ trldir::on;.:1:;_:;n:.1:i.. Fuos 10s t.ê_ cun.cnzarun picos quw cor.i..., G~-.:J.sucuoncin 'lL- cstG :Jroccsu ontoncos a aj,)aroour. se; b03é,n on lo r.1ás oooploja ocuooi 5n elo cintas inoxtrioo·:.:ol::.::ion.;o on trotojiuos, que se a unir, unon, se cstructurac1 y :,., 2bron 1iarr. ve,lvcrso ~--'1.Gs j_opuostc-.s 1i0r ol prccoso sioo;,ro oon las ctlicnc dvr.l~O so rc,-,::.:..:::m estas ~lianzas y oposicionos, dol tolar Fué prccis2.1:1c:nt,._, ,:,.:;_;1~1uv e, n:or1:lDb8 o re,;s0l-,rí..;r su nucv~ inquictud cst:r-..1c-:'"-~-ç;.~ ..9 • '.~L~:~; :_:,.,. :J23[ p'-r Boc---tá cl c<.)nocicl.:.> crít;bco y t;..;x _;:...::-. lr·i'_;k T".:..:1l;r Larscn. En osa Óp~ c2 f ol sonúr L21·~~c.~- e .,r-_0r_:,:;:~ bs 2 !rc0cu.t-'~rso e vn la f G_E nul '1cié.n de 12s l;8zos ... :~cc :.1~1ia:~s e c,n 18.s cuGlos unir y ri;1-urar :J lcs ::.r tf.,cr:ri~.;·E·- ~~c..:l:·h.viciontc Co le toxti lorio 2rtística c...,n i:.oí.!pv1·ánc2. ii ·Ji G~:ic :.~e que on B1-r3otã' vivín y trabajnba une r:uj:.r flUO ,r~..iucí, tojic1..:s intorosantos, LArson ful :, ·,cr 1;. ·JLJ··..1 y cncvntró aquollos ta~Jicus do cin tae qu<.; 0st21 ~qn nu.1 on J..)lOI'-OlJruccsü elo ojooucLSn on lcs t.:.laros. L'1 cur: .. ,l..;.Eun! vj_sual de cstus objetos teij:;_c-,s J S'J c- 1·:1-...i.cién inc~inclusu, iD}JidiÓ que L::irn-.;n pü.L!iorn c..labr,rn~' U.".W q.Jinión dL)finitiva, Y sin c:i. m~ficiont1 intcrés cono pnro po onb'.lrgü 18 c:,usnrcn dirlc a lA Í~l~~:"r""',l ouc C?U~'.n,1v :10·12sG o. NUüV3 Y0rk 10 1ios. r.1ustr~s .....lLs taJ.--'~-:=.: t1.._,...n.ain:1. !_Jar2. roo.liI\J.ctvrivr:.11. ..n-~..:: lf.1 "C'-'~·- ·.:u:-:-'t..~,rJ.aj~ a C3r:c::s znr une cxhibic:. érJ. dL; .-:.s::; 1- 2~r1s -.:1o tro.:.1zaJ0 c.1.orcnto m ol I/Iusc.-e: ele Bc.112s .-'Lrtcs Jo :i1uc:.la ciu,lc-.d. l1.llÍ, la nt.:...nci~n y ol intc:róo qu~ !;-'v2'-..JV '..;bra n,.:stró Mit,ru.el li.rruyo, Dir1..-ctv:, G(: ls insti tucil'n, la ostiuulé consii..1urablouontc, svrpronJiénde:10 c1..Cl :.n ii.1.:x,rtancia quo 2.tribuío a la 0::,ra q_a li· '.:'.rtist?. 'lun c,msj_Joraba por rcsJlvcr, tento <.;~ su ~1:--.;p0Gtos ±'orr1~lcs cur.10 Uo proolla no puont'l conoeptu:ü. I-t-. s 3~. por aq_uol ontoncos


-30Capítulo

Quinto,

pág.

4.

ora aun ol porsonajo oonooido y rosp0tado ,Miguel 1,rroyo yn oontaba oon la ruputaoiCn clo ser uno do los • 8s into ligantes oonooodor0s do .·.rt-.; cn cl hmüsf0ric;, y la por sona quo podía omitir juioios nscntadus y snbios sobrÕ oualquior manifostaoi~n ost6tioa. L8 ucnt0 receptiva y dospiorta do :,rroyu lo aolarú a Ol~a de i.uarnl que on ofooto algo oxoopoional sc. ontrc.voia on l,is obras qµc m,;s tró cn Caracas. Y quiz>Ís la oonfianzc qu" :.rroyoox]Jresõ, lo sirvió, una vc:z on Nucva York, p.'Jr2 no vc1oilar w lla mar a Larson, avisándolo qu'- ostabR cn la oiudad ocn lDs tapioos ya torminRdos. Una voz on Nuova York (a donde 18 1,r:mral fuó a vi vir por doCaraoas) un ano, inmodiata • cntc dospuós do la • ucstra Larson vió do nuovo lus oxtranus tapiocs. Más nllá do las dificultados quu osos objotos tcji~~s ufrooían a la 001:ipronsión do sus prooosos do faotura y ostruoturnoión, y más allá tambión do la inquietante pusibilidad significativa quo los []is,.1os parooían proyootar, Larson lo ofrooió una oxpusioiún do la obra. Esta cxposioión suscitá la curiosidad do lc.s oíroulus artísticos toxtilosdo Nuova York. Aquollos tapio~s, hooh~s do una única y múl aqucllos tiplo cinta armada, dosoo • puosta y traslapada, tojidos hoohos de ointas apnrontes, olaborP.das al uníso no, y on cl mismo tolar, que obcdccían en un sólo mo• cn to dcl ticmpo a una sola voluntad de discno,proscntaban la posibilidad ostructural tod<.1vía incx"Jlorada, que no tonía prcoedcnto cn nin,suno do los trabajos de los tojo dores que so conuoían on Nueva Yúrk, fucson do aquellã oiudad o de oualquior otra. Y a los tejcclurcs quo entra ron on contacto oo,J la obra de Olga de ,~r:1aral so lcs aí ficul t6 ontonder a fondu oóno cstaban c,,ncobidos los tã picos que prosont<.1ba, y oómo habían sicle, intVGramontc clã I.un hoy, ouando nc,s hoocs farailia= borados cn cl tclar. rizado tanto con ollos, su prosonoia físioa difioilmonto indica que hayan r0sul tado del prvoc,so total de faotu rn on ol tolar, A posar dcl tiempo qu'- ha p<.1sado, c1c la distancia que nus peI'l1lite mirar y vorlcs ubjotivam0nt", lus tapioos .:noues tión nos sorprcndon con sus oomplejas ostruoturas. Puas ouando se hallan ante nosotros nus muestran una do sus oaras pero también nos ,:crr.li ton ver la espalda, o parto de la cspaldn, do la otra oara, la que r.liro on d:ixooción opuesta a la que so ne,s onfr0nta. D" uanora quo las d0s son o aras distintas que so van tr:m.zanc,0 y enredando ln una on la otra para provocar la dublo cxpcrionoia donos En este ountoxtCJ valo la pana citar específica= trarsc. r.1cnto ol tapiz llauadc: "Entrolazado cn itojo y Ne,sro" do este período, que pur una oara 0s predo,:iinanteracnto rojo oon acc.mtos negros, f'liontras qu" ilur la otra os prcdomi nantomunto negro oon nc~gtos rojus. I,lgun,:s do estas trã baj os so sirvon de pcquonc,s pesos cn su parto inferior oon que garantizar la obtcnoión do sus fJn ..ns (laf'initivas cm


Cai;ítuJo cl

Quinto,

espacio.

01 hecho

pág.

-31-

5,

Y aun cuanC:k se iü~.n tmm de pcseer

cJ.us c8ras

on un sulu

y '2c .1--10ri:1i tir

la

plano, transpn-

r0ncia, enuncia l'l tridir.1ension,lid:c,Q virtual que los y c;_ue se c~nvcrtirf cm cl olo:ncnto distincarqcteriza

tivo

de las

obras

c1.J la

lJruciuccL)n

:·.12':1ure.c:o

Olge

de

.i\.r.1qr8.l.

Todo osto proceso hizo que lvs tojiuos de la sc,gunclEI fa se (Estructural) del :,,oríod~ se ccnvirticsen on vcrc,a:: cleros J)roblour:is estructuralos-es.,acinles. TAl roRlizaque cc:n ollcs obtuvo l:ci tcjoc1o ción y c,l 6xito crític-u fu.c.rt.:S ra. nc fuur0n ccnsiclerP.cionçs lu suficientc,;_,entc co6o p'.lra impedir que cc;nenz8se a observar síntomas que le preocupaben. Y es que al c,stnr fo.bricnc1os en el telar de alto liso (talar cerco), al hobor agranclado consic1e el misr.ic r.iõ rablemcnte su tamaiío y 211 hBbcr cunsorvadu terial y consistoncia de lP. fibra, los tapices do estã a inclicrir una ;·,mrcac:P. crisis en la esfase co • enzaron lograda por cal::i ele la fibra cGn rospcctu a 12 0scnla el ·...;i:lpiz. "~dcmás, ln tujeGL,ra hábía cvoonzado yn ::i concebir la rae,nur.wntalidacl G'-- sus tapices futuros. Debido en j?Rrtc a la crisis qu" se 1;ruscmtc'. on lus tapices terminados, presj_n ti i que, en las i>rÚxi • RS obras, ln por mcdio de relRción fibra-tapiz nG JJuurÍ8 s0st0ners0 los • atc,rialcs y técnicos ele que., clisl)onía on eso • onon to. Había marcado ya su dccisión do incr0 • ontar las di mensiones ele., su obra c!SÍ cur.:o su centrol sobre el es:y tnl ,,ocisión, coc:.binada con lc.s pacio arqui toctónicv, operaciones al rospoctG cl'"' la rolnción fibra-tapiz, lo lluvaría a uoeli tar la obra y los fac toros cun lcs curu.os la producía. y2 ;:;cnci unn•.'.as, y "' un cuando Ante las fnllas de, escal'l el conjunto clu obras qu,:i t'ln so,cr,;r.:cnt;. juzgaba c0nsti tuían su r.u]s ingwni osP. croé::ci tn h8st:) ol c1v:.1cnto ,ffi(/1

de i~:uarRl no vncilÓ on rcc'-'nsiC.wrarlns. visto como lns dcfictoncins ~-:(.;cscnln vertÍa:'.l ul tapiz on Vi1.A tcln. En ases

l'ue;s hnbÍ2 yc.. de la fi1Jra con-

t6rrJin0s,lcs obje e tos que producíri deja'.lan '.lo rosp,mJcr rielocuadamuntc 12 enurGÍEl ãcsburdantc quu uotivnba ll,s actos de lR nr tista. De c:.nncrn que cunndu enol ano de 1967 re 6 rosó:'i Colombin, su principal prc;ucu;,2ción fuó invosti,:;Eir do

nucvc

sus

mntcric.lcs

do hallar ur.2 solución había c'etectnlo.

y rc:cursos de cjccución,c;_,n Ql fin a 1~ ,,0ficionci?. prupurciumll que

L0s t~_piccs de trenzRc'!u 8p~r ....ntc c0nsti tuycrvn la • cro instnncin de c~nRliz3cién dcl intor6s cn les m2·c;icas hgcin W1 Rsunt,.: ~lcj:;t~u l1olc..-...s1ic-sibilidades

~Jri-

• ntc

cs:-

trictn:.1unt1... pictl:'.ricns. L!""!cvr:i_;_:vnici(~Il c":u ,.,;Stos ta_t-,iCOS susci tü un olla la 1-·r1...i.,C:..l 1A1ciún y l-'.'.'.hizv tv:"Jar unn ncti

tud vcrdadorm.1on objCJto tojielu,

t;; r".zunP.c1ur<c h<,cÜ'. la

!le habc::--se continu,adc sibiliuacles pict~r:i.cns

1'1 fij::ci.',1

ele este

ostructura

r1eI"

en l0s '1S~•ectos y 1,0;,erÍGelü cm poco ticupo


-32Capítulo

Quinto,

?Óg.

6.

hubier2 acatado sus posibiliel trabajo de 12 tojedur2 dades. En ormbio, la docisión ~e orientarlo hacia preocupaciones cstrueturales fué tc11:1bién la r.mnerfl por ue:diü de la eual Olga de A1:1aral abrió sus :[Josibilidades crenti vas haeia terri turios tan ext;:,nsos q_ue q_uizós nunca llegue a recorrer del todo.

••- Jack Larsen: amplinmonte rcc,mucido tejedur y críti co tcxtil nurtea1:iericano, ha l;'lrticipado en 1:1Últip1Gsex= posiciones colectivas o individuales y ha realizado una Ccfini tiva colaburación al crcémizar el r;:wvimicnto de la toxtilería artística cvn t._miac;rÓneB. Su libro "Bcyond Graft: Thc .".rt Fabric", os rc.for1.;ncin obligatoria cn la inforu1aci6n sobro los nuov0s te:jodores del r.1undo.l.ctual monto la crítica Mildrcd Constantino oscribo un librÕ biográfico sobro Larson.


-33QLGI~ DE AM.t'"HAL: ..:0:3ar::-01i_c

Galaor

dol

1GnfU8jc.

·CRrbon3ll.

Cl,PITu:;:,o SEXTO. I%J=-T9'[2- .i--ric1Cr3 i:'"lrt": TlEFENs;. DE Li. ESC:.11. IE L', 1;. :;:ilODUCCION Oi"i:IMI ZJ,D;.j LOS ELEM;:;NTOS -' IIBT:C:JIDOS/LOS NUEVOJ M,,TEI,L',LES, FO"iiii••S Y i'OSI:3ILIDJ.DES/EL TELl,TI !{J.1,_g CO Y 1;. VEifü,DZH.- T~C:NI J,, DEL Til..:.NZi,DO/OilIGBNES ,.RT.Es;,N.',L.JS ,· :",3n,:cros DIF .. ),IICOS DE 1;. ESTilUCTURI,/ FOilMJ.S DOJ.Ut!;STES E1i L:, Ic!'.J.~ST::.·,DE Li, LUIS ;_NGEL i,R.'..NGO/. ê_ogun::_? i'artc: Ku L:;NGU;,J:::; Mi,DU;,o/ EVOLUCION DI:1 8ONCE~TO DE 1;. T:L~lSil.il;:;NCii./L;, FIGUil.:. DE Li, OBill,/ CUL!VID!i,CION DEL i'Ei(IO::-,o ;., . .-.sroN.-.DO y LinICO ENLl,MUESTilA DEL D.1USEODE J,ilTZ rüDI:•lr:J D..:: I3OGO'.i'i,/ Mi,n;,fj;, i'.i.TlJ.MUNi,/ PilOBLE:Jl,S INHERb'l'iT2.S ;, LL ESCl,Ll,. Hasta cl ano do 1967,;_,l trabajcJ d.;. O1 6 a Co .. maralsorabía r.mnifostado ccn cr:iraotorístic8s Jo gsm ;,uris • o técni co, puos habÍ'l vrct,_,n,'.i Jo que todo lu portinonto a lã forma y consistoncio elo lo~ tapiccs so dccidioso cn ol talar mismo. ~sto so r~fori2 ~or i 6 ual a las foroas os trictas quo confit.,urabrm ol cbj0to, cor.10 3 3quollas otras quo ol objeto ?wu1·írt cL odciuirir 1,ma voz q_uc fuosc saDe ru.:mora que caclu dul t0lcir cLnc J hL,tÍci ,.d.de olaburadu, si una vo,; c0lg'.l(C s,, ;Jr ..,clucían cn cl tapiz nucvas for mas por ;·üclr,oJ·~·.l·~ c.11 ., ;.;ucodcrís. i-)orquc t:1le;s cranloS rosul taclos implíc:;_ t~s ê.ul icr•~codü1ionto c,cl tcjido y no porque la artiS"r,n hJ.biose; :,;rcclctcr • inm1o cx:actauontc la configuración osp::icié.l, G':J. y cem, pucclo hnccrlo un os En todo cst'é ,Jroccsü ,::cl,:,ró cl sistcr.m de os= cultor. tructura qu0 cvcntu0.l::·,.1!.t0 diÜ fi:r:J.9 al tnpiz culgado. Dos tipos do c:msic:;r~c:.oncs hicioru:i que Olc;a dci-.BIBl abrmdonara cl purist.1,, cn ol ;,;rucosu ojccutorio. En pri dorivã r.1Cr luc;ar hay quo ·:1oncion2:c las ce,nsiclor2ci..mos das L.c la 1.,;xporicnclr~ ~ono dir-.:;ctorf! de ln ~)roducci6ii' dcl :..:_;3tudio li.r.arnl. .u t2:·o.vc s 0.0 e:llc. se. ho Dío. V"1JL;ltv cvns

lo ln noc1..:ciJnc-:. ii.1}:JcritJSD rJ0 At;iliz,1r los proca= sos. J3:.3to so co::-ibinG c,:n 111 CL:nci\,,,ncia c~c que c:n susta picc..s ~lís rocicntcs s-.; h·~jí:-: fiordic1u 12 rolnciün cntrõ ol kmaS.o toi;al dcl ~e,j·_,:0 y cl tauanu individual do la fiura. r'or c0mpnrnci :n. ost,i Úl tir.i2 se había roducido a ln conclici ón Jc hilc ;; · "1;:r lc tontu habÍ:i sido practicm10r:to bor:':'sJc elo l·. s1-c;.,orficio. cicnto

Fu6 ~11tonccs

cuo.ndo c.:,:.1on~ó n rí.,;cunsiJ.cr:-ir

cl

proccso

cio ::u1ncro tal que, cn voz elo f'1\Jriccir t0c:!c c,,l tspiz on ol tclcir ve;rtical; al gunos de sus olomontus CGI.llJun;.;ntos fucson construídosl cn cl tular do bsj~ l::.su con _;_"!intcrvcnciún ::o ais ayu d.,nt.csº Dichu2 -:lc;:-~,• t,r, ~st<1b2n conccbicl0s cumo unidã ~r p,.r lo tnnt•.; r:,üL.Ul~r'-'s, e-:._.t1istintosl dcs ropotiblus tipus. -~CJr sus C"~r,;ct.._;rÍ:? ~~cr::s _ UQ for • :! y J:;rud1:1cc~ón, este,,:, r.,oclulcs oc.,JrL,n CJc:,:· Lr,bricr~dus con antorioridad ais;~ 2o f~brtc~ci6n dol u\Jjctu total dofi'11 ;.,roccso nitiv0, rc-.'!ucioi:do c\:.:n:jil·:0r;1bl0r:11...nt...: cl csfu~rzo,yucsto q_u..:;.los r.:ÜJulüs se: .t:'L c!rÍ~n rnciGneliznr. En ostc,sté_r c1c cla~Grflcién

y n rL 1,lnnt ..Y,rlu


-34Capítulo

Sexto,

pág.

2.

r.linos su obra adoptó rocursus conceptuales y olaborativos similares a los que distinguon a los m!ís destacadus muvimientos intornaciunalos dol cunstructivismo nacion~ lista. La a 6 ilizaci6n dol procoso cor.ienzó ontoncos a ,)rl)[llcirso gracias a la cor.ibinaoión dol trabajo salido do los dos En 1,,s tCTpioes que elaburó do 2quí on tipos de tolares, adolanto los olemontvs protojidos fuerun los equivalentes do la fibra cm lus tapic0s anteriores. ;,1 puscer la rocién adquirida dioonsión, las fibras podían r.nntonor su torritorio y sostcnorso con dignidad fronte al gran to,:mno del tnpiz. Est(.; Úl tioo, a su vez, i,udo ser ir.m6inado cor.10 objeto do orooicionto indefinido, capaz do r:1uy considerablos, ya que la invo!l aloenzar dimensiones oión del conoepto del olor.10nto protcjido nu fijaba al ta n tenor. nano real que ol olo • onto C::ubcría llogar El concopto do los ole:me:ntus protojidGs solo puodo dori varso dcl trabajc on ol te:lar marco, aún cuandD on oT sentido físicc, do la oxprosiún, dichus olouontos so pro ducon on ol te:lar do bajo liso. La oxporioncia con ar talar marco causó otra cunsocuoncia do gran importancia on ol trabajo postorior uo la artista, puoslahizo cear on ouonta do las similaridades entre los toleres diminu tos que utilizan lus tcjodc:re;s nativus do ciortas rogiÕ oT nos do Colombia para tronzar la mochila coloobiana,y talar marco. Cuando Olga do Amarsl se onfrvntú p0r i1rir,1cra voz a la factura do la mochila oolombians, hochú ci.uo ocurrió durante uno do los viajes qu0 por aquolla opcco realizá por ol interior dol país, dosoubrió que dioho procoso obodo cía a un sistoma muy distinto dol quo gonorolm'-nto sõ En voz do ostP.r oe,r,1puosta por alo utiliza on los talares. mantos lonei tudinalos do urdimbro y transv0rsolos do trã uo! ma, la mochila está hocha oon un sist"ºª do tranzado cual ostán ausentes l.s ulomontos do trarJa, y on ol cual solo se admiten lus do urclimbro. Do cada trvs olomontcs fibrosos on ol urdimbru do la muchila, du8 su abron iJara dejar pasar untro ullos a un t&rcore, y así sovantron zanclo hasta confic;urar una compacta suporfici o ,que ticnõ '.1 riosgü do quo la arn~azón se dosprunda que ser amarrada En furma rá y se abra, volvienclL, a su pusición original. piua, poroibiÓ quo las cabuyas posoían la consistonciado ostructura autupoyanto que las asor.,ojabo a ms prop_ios olomontos prct0jiclos. Tud.; ollo le sugiri6 la pcsibilidad do trabajar la técnica dol tronzado. Comonzó ontonc'-s hoohas solamontu taban destinadas

ol trabaju ox;,erirnmtal cem ostructuras a basG a,_ olo • vntcs do urdimbro,quo cs a rov~luciunar muchús du los concoptos


-35Capítulo

Sexto,

pág.

3.

con los que había trabajado hastR ontoncos. TRmbiÓn ol trcnzado daría a sua lonr;uajo maduro uno elo sus p..,rfiles r.uís caractorístiaos. rustcriorrn,mt..,, auanclo varius da los primcros tapiaos tronzadcs sc mostrarcn a tojedcrcs cxy Europa, causar0n una s:ign:i, perimc;ntados do Nortcar.iórioa fia::itiva confusi6n al resix,cto do la idontidad do supro caso do olaboraoión. i'uos fuoron vistos como tc;jidos clã quõ boro dos aon la técnica habitual ::o trama y urdimbrc en voz do rnostrarso cn posiciÓn vertical se r.ivstrabanon posici6n oblicua. Ninguna otra intorprotación pudiora ha borsc alojado más de la roalidad. Un tcjidu por trcnzadv dobo su consist<..ncia a la tcnsión con base a la cual ha sido construído, y pucdc sostcnor la configuraci6n quü lo ha sido impuosta solo gracias al hocho can olcmontos foránoos o ccn uno nudo o amarro, de sus propios olumcntus componentes. Bstu os cquivalon te a lo que en construcción cdilicia succclc cn la os= tructura dcl arco. En clla ol peso do la j;icdra clave con solida la configuración, puostu quo su tar,iaÍÍ.o no lo PC!: mito pesar y caor a travós cl agujoro donde ha sido colocada. Al no poder cacr, la prosión ejorcida por cl po y lã so do la piodra ajusta ol r0sto do la cstructura A la man0rR de la cstructura dcl arco,la del consolida. tapiz por trcnzado os cmnun t..,r.1..,nt0 dináo.ica y oxprcsa on su forma la tonsión, r.1urc1<mtancidad y durabilidad ,grQ_ aias a las cualos cl ta1,iz ubticne su cum~,vrtmniunto in terno. i'orquo a ln r.iancrR do la ostructur2 dol arcu,quõ si piordo la picdrn clave se vione F.11 suc.lo,on ol tapiz por tronzaclo, la olir.iinr:ci 0n dol nudv quo lu solla, signi y wl retorno do los fica la dostrucción ele la ostructura a su situación lúniituclinal,comosi. elementos pretojidos no fuoson més que fibras ounformadoras do la urd:imbro do apenas plantoado. Una voz que sü acudo a os algún tapiz to paralelo entro la toxtiloría y la arquitootura, tam= bión se puodo pensar que un tcjido convonoional por trQ_ es comparable, en su compurta,:üento y m su ma y urdimbre conformación de campos equilibradGs da superficietextil, Y c,s que ambos funciunan estáticarJe!l a un muro de carga. to. ~l tojido por tronzado os prufundaQonte dinámicu tanto y aparienpor la estructura como pur su cooportamicnto cia. Es un tejido sicmpre en tonsión quo una voz que se y libera dol marco dol t0lar vertical busca posicionas foruas nutablementc oxi,rosivas. Fuó pur estas roz0nos qµe on los primeros mc.,rnmtos de su oxploraciún do los toji.dos por tranzado, la t ~j o'1ura se. sin ti Ó amwnaznda por la vio loncia con quu los t-jiuus mustraban su t0nsiún intornã, y por lo tanto tratú ,10 )Jrocodor de acucrdo a disc.ÍÍ.os que pormi tiosen contr0lar lr:s tundunoias OXiJrC.sivas do ostos tapicos. Al principio dcl trabajo cun ol nuovu concopto, Olga do Amaral trató uc oantünor una marcada discrwciún y modostia que incidiose sobr0 la cunfiguración osi:acial rl.:i obtonor una vez que fuoson li que los tejidos habrían berados dol tolar. -


Capítulo

Soxto,

pág.

4.

-36-

También durante cst-, período la tejcdc>ra cor.1cnzú a tra bajar con varios matorialcs quo ne, se. habían conta de cri trc los que utilizaba habitualm~nt~. Si hasta cnt0ncgs había trabajado casi oxclusivFH:iont~ cun los lanas toni das a manu, a 1-1artir de 19,:;7 a;:,arc.ci erl>Il tros t1atc.ria::los que tendrían unr1 muy notabl0 incidencie sobro suobra. Ellos fucron la lanci virg,.m, lA crin do caballu y ol po lictilcno, cn sus vAricdadcs translúcida y nügra. Los trcs comparten una característica formal: por su naturalcza crispada acontúan la tundoncia clel trabajo do la tcjcc1ora a vc,lvorsc iridisccnto. Si Bntc.riorwmtchabÍa lo,:;radc la iridisc,mcia al -:.nfr<-ntar cclorcs cc[lplo • cn y porlándusc,dÕ tarios que se ncutralizaban, a 6 ris~ndo aquí cn adelantc cl matcrüü i:1islilo cvlabvrÓ iictivamuntc. ?ucs la lana virgon y la crin de caballo,aparto de sus características c:o brillo, dan ,,...rfilcs hirsutcs que borran las configuraciunos cone rotas do cualquicr forma tridiüonsional con cllas construída, Por su parte, el polietileno os -también borrcso dcbido a su cmsic1Qrablc capacidad sarni transparcn to cuando os incvloro y a su capacidad do reflojar cuando es rn:,grc,. Estas caracterís ticas d~struyon los perfiles sólidos y consistentes. cem ostas técnicas y 1:1atorialos Los tapices elaborados insistioron cn ser controladas y me,dostos cn todo~ re fcrontc a la utilizaci6n do técnicas constructivas y ã la obtcnción do fornas tridir.1,.msionalos. :. posar do quo se Jcbcn a los clcmont~s protcjidos y a la técnica del trcnzado, los tapicos do cst~ período so fabricaron y propusioron como grandc.,s clonontus quo al colgar conscrvaban casi inal t0rado ol misr;io plane que poso:ían cuan dcl t0lar. do aún ostaban sujotos al • andato El planismo roei én E11.nci0nado y la ccnsist<-ncia tons a y llona do fuerza intori0r, e., d0 csfucrzo ,justificará que la cxposición do ost0 conjuntG do piozas on la Biblio~ toca Luis ,ingcl árani,;u do Bogotá cn cl ano elo 1969 D.ovo cl nombro genérico de Muros Tcjidos. Si en lo relativo al proccso ojecutorio y a las formas rcsUltantcs,estas piczas obsorvan una disciplina~a cstructu.ración, ol ma tcrial por su 1-1arto, ::ifirnaJJ c.n suscaractcrísticasburrõ sns, disuelvo las formas. Lcs efootos do disoluci6n dÕ forr:ia porcibi da, tracn cur:i,. cunscoucncia una cada vez más notaria pÓrdi da do d0mi1.1ic: visual do la técnica, cn favor do la pr<lsencia vcrdadcralilvntc espacial del tojido. Con su título amplia1;1,mtc olusivo a la arqui toctura y a la función do habiter, so abrió la 1..:ran Qxpusicióndo Olga do l,maral cn la Bi bli ,. t--ca. i,sí confiruó ant-, sus conciuundanos y los hizc onfr--ntnrso a objetos que no y pcrr.li tían dudar do la r:ia6 ni tud do sus plant;.;ar:iicntos nfirnacionos. Tocas úsas c"togurías 6 anabrm cn pr0func.lic.lod on la medida cn quo se roforíon a verdades interiores y porsonalcs do la vide do la artista, y do la cultura do su país.


C~pítulo

Sexto,

pág.

5.

-37-

Los Murvs Toji:vs scn una efoctiva cxplicación ~oótica ,1 nsunt0s cumv ol significad0 quo tiono la parcd en la e;Gnstrucci~n d" la vivienJa y en su utilización así cc;mo ol ostablccimiontv do lÍ"'itcs claros al csJaciu físico dol conjun tu de ideas y cuncoptos dol y L:i cunfiguración prosuntu habitante. lista fuó una exposioión sorprenden y contonimionto, por la mcte,dologíã to 1iur su sobriedad ostricta cun la cual cxploré diversas posibilidades os 10 001:1binan 7 tructur8los quv se basan on cl tre;nzadc, 00n la cstruotura toxtil tradicional ao trama yurdimbre e in·croauoen dramátice,s clcc"mtos vrotojil,us quo haoen un ,'.c.spliogue conmovedur dol conocimionto y oxpcrioncia crouática qu<- la t(..jodura había acur,mlado a trAvÓs do su oxporioncia provia. I.partv ,·,o aquollas piozas do O§. tructura combinaJa do trl;nzado y t0jido tradicional,so c,obon r.i.:mciunar aquí cspocíficar:iontc las tros piozas do cm la Luis l.n:;ol ;,rango. ;,oliotilono que sv • ostraron de Ellns fuer0n la única instancia, hasta el mo• ento, tr2bajo cun tal material y, sin embargo, a pesar de la brcvodad elo su aparición, formularon uno de lus momentos Dás reveladores :lo su oculta tendencia a trabajar ccn una imagon que se esfuma en la luz del espacio arquitoctónicu. Las do polietileno fuoron :;,,iezas armadP.s a la manera de le_;s tA:;,,ices anudadus do aÍÍüs anteriores. l,,osrt0 de uti lizur ol mismu sistema do ostructura, lcs ele polietile no se rucortabsn de modo tal quo la luncitud dol flecõ do·ccn-,~inaba la r.ianora on que, la luz caía y so rovelaba. Lc anterior equivale a dicir quo el recorto dol fleco do roflej o de la luz sobre la Jro,,ucía un modo peculiar su;ierficie. La capacidad sug.:;stiva de este JJ.atcrial on los tros tapicos vroscnta~0s on aquolla exjJ0sici6n, ora SU6~ría sul,Jerficios brumosas, riquÍsi • a. Uno do ollos y aún uiontras que otro evocaba lujuriosos plu • ajos, otro ;;arocía oscarchado ccr.10 campos do hiolo. Los tros acusab'.'ln una nu to ria vocaci ón volazqucma. La tojod0ra no c~ntinuó utilizando osto material porque tor:iía su poca clure11Jilidacl. Sin ombarg", on ol mo• cntu do oscribir es colobrado la oxpo= tas línoas, a los 8 anos do haborse s;oi6n d" lus Muros Tojidos, los tapicos elo poliotilenc pa nun cvnsorvan su frc.soura y la maravillos'l capacidad ra transformar la luz, ac tufmdo sobro olla como si fuõ scn ~rismas y pur lo tanto dislocando y • ovilizándol~ /1rc1 multi plicar sus colc;ros y iJroyoccionos distancialos. S.ocumla Parto~ fuó definitivo 1,ara Olca do í,ma El í 0rÍ0clo on disousión ral puosto quo on Ól so rosolvioron algunos puntos fun= do su longuajo • aduro. En da1J.ont,,los a la for • ulación prii.1or lugar fuó cn ostq Ópoc<e cuando esou 6 ió los quo sorían los matorialos do su obra. ,,unquo antro ollos ostaba ol poliotilon0, quú no ha vuel t.:, a utilizar 1 olmis uu m:rcú una pauta do conducta iraportBnto. Tarabion du-r2nto ostú período Olga do .I,maral oscogió las t6cnicas ,,ofini tivas de su lvngunj o. Ellas incluyoron la combinQ_ 0


Ca 1,ítulo

Sexto,

pág.

-38-

6.

ciún dol t~lar do alto liso o do tolar marco con ol de y ºE bajo liso, para fcnnular los olcmontos ~rctojidos .:_:onizarlos do acucrdo con ul proccso d<. tronzado,quc a su voz so combinac,a ccn ol J,!rcco,lir.üonto habitual do trr:uc1 y urdi:u.bro.

:.1

hciblar Jo los técnicas ostamos cn ol ur:1bral dcl ur: ,,ortinonto a lns formas que con cllas y con los torirllcs r:1cnciunados se for~1ulan. Tuuos los factoros cionodos apuntan on la dirocción do una cada voz ofoctiva transparoncia. Y asa condición transparontu asa 1;1anora o voluntad dol tP.piz para estar on un si Gol ospacio simulando que está on otro licoramento lojnno o coreano, no se presenta súbitamente sino iuplica un J.-,rc,ccso ovclu ti vo.

tor:1amw

más

, tio r:1ás que

:Cs c1cbido a la coobinBción do ostos f'3ctoros y a lo ovo ã lución dol concopto do tronsparoncia, que comionza r.o.nnifost<irso lo quo pudioraoos llai:1.ar la figura do ostos tapicos. Y os ciue si Rntoriormunto su obrahobfa corn1ido la condicion do obj etc tojido y la si • plo corres i"mcloncia ontro su aparioncia y su consist,mcia física, ollo había ocurrido gracias a la c"!pacidad do proyoctar uno inagon plena do alusionos. Poro ora ina;:;on yno máa porquo ovidonciaba resultar do un procoso profundamente intoloctual que oxplicoba todos y cacn uno do los os fuorzos de la artista para concrotar y producir los tã picos. El resultado du talos trabajus había sido la com m1tor.1áticanontc que a sü binación do cülurcs fur • ulados vez 1)roducían objetos intcrosantcs o ir.:tpccablcs desde ol pu.nto co vista do su disono y técnica co cjocución. I'oro n partir do la oxposici6n cn la Luts i.nccl i,rango y c1obiclo on parte o los nucvcs o.atcrialcs y técnicas así C'i!J0 8 lLs más rocicntcs c,mccj)t,.,s do f-.r,:1a y tr,:nsparoncia que había ya dosarrollodo, cvo.onz( a hacor tapi cos r1u'-' iban r:1ás allá do la siaplo proyocción do una imã c:on, y que se pl,mtoabrm anto nc,sotros cc>[JOvordadoras fi,,uras. Do lo sur:ia de los nu ovos riatcrialcs, técnicas y recursos f 0rrn1los, o soa, do 18 curabinsici.'.n ~e l,,s clcuontos estáticos y dinâmicos con lvs que quodÓ f,"ruulado su l,..,nc_;uajo madurv,

l,:s fi:;:uras racturisticas lo relativo

se gonoraron,

casi

~cr

l_Jarto natural,

rwcién aludi elas. ,l:;stabnn consti tuídss d~ oa inclividu,ali7.ai:as ü irropctiblcs, tantoon a las rcsfcctivas morfolu~Ías, como a las P.c'Guncivnos q,uv prumotía roslizar. Las fit~uras qu0 Fil,Ja rooicrun cn aquollB época ya aludían a los elementos par snjísticcs do t,,dc génorv a su alrededor, con res;:,octõ e: 1,. o cualos tar,,bién J,!rccpunían g0stvs r:1<.C~ificadcros. En nuoorosas ccasionos, la arqui tcctura se e 1,nsti tuyó on tr:l aobiento paisajístic0, y aun on otras l0s r.:dsr,,us ta ~,ices se encargar0n do que la arqui tocturo qucdaso con vertida en u.n ],!aisajc. Esto era osl,!wcial1.knto ciorto dÕ la nanora scntimentnl cn quv cl habi tsmto ~)ercibía la o.atorialos, arquitcctura. Do • anera quo si los nuovos cl lenguajü naduro de la técnicas y fur • as configur0ron c/ir0. ,,e Olga de i,naral, la cv,>luci6n dcl concc]Jto do


Caii:i'.tulo

Sexto,

pág.

-3S--

7.

trnnsjJarencia fuó definitiva on la for • ulacicÍn do la fi t,;:lavía hoy o~ ,,•urG :,rincijJal do dich8 ob:!"8. Esn figura tá on ovolucién y cr~ci • ionto. Do aquol • o• onto on ndolanto ol pr~grQso on ol trabajo n0 cun grondos oslabonos do la artista pudo ser • odidc, ü la in como son ol dcscubri.,lio~to do un nu.ovo • 2torial volucrGción do una tlcnica rcvclnC::uro, o 18 acojJtación do nuovos rosul tados on la apari-)ncia fimll do la obra, vocos i • porcoptible, sino por ol procoso constante y do do ln rniuuración do los o,mco;itos, dol r1cfinn • ionto las forcas, y do la porsocuci~n cada voz • ás ofoctivado objotiVJS dolicaJus y do difícil visualización,poro no ,;or ollu n,;,nus car~ados do Eie;nilicadc,s •. Entro oscs con kiy8. sido ol do la tranI co:,;tos quizás ol • as i • portsntc ,iarc;ncia y la consocuont0 ·1clt:11t~d Jol objeto tojido pa do una n::mora ar:1::rc existir on ol • odio arqui tectónico • ummto bivalcmt0. ?ucs si vl t;:c,iz pr0duci:lo do aquol cn m1olanto trató de ,,::',,yuGtnr i:usi cnus nl rospecto do cuno ora porcibido on ol 0spacio. t~ • biÓn prot1cndiÓ con 1~ presencia dcl ser solidar ol objeto arquitccténico·y hur:12no on dicho 8ubj_on·~o. La tc,n(:oncio 3 J?rcy-octar una ilusión int.:entaba cl0struír ln 001.sist"ncio física dcl os que las considoraoi0ncs sobro la viela ar 1i8cio uiontras n6nic3 ontr1c objeto tojidc y argui t .. ctura :;:icosuJGnían lã dicisiún do cor.solidar ol es.,acio y sus clouc.ntos comi,;o nontos. Lrtl::::,:a solo c,m lvs con :mtorioridad al ra )uclido

aspirnr

êl§torialcs y tócn:i.cas de <1uo disponía ano do 1967, Olc;r: c1c .. ~.18ral no hubio

a fa'...lricar

t:-1i-,icos

auo

s(.,bro}.Jnsc.:n

o:í

nivel do lc-s cbjctos bion é}isonaclos. i\i.cs l'ls feri.las quo dichoa ,~catorislos y tócnicss po,'Úm producir no ccntonían ol CJargcn do ar.1bigtloc3:J ncccsario iar3 l:1 forrmllación c1o las figuras definitivas d" su obra. Y es en este sontü1o quu se puoclo dcf::.nir o'5s oxacta1 :e;nte; lo que aqui so llar.ia "figura" a difor'-nci'..! :lc Rg_uollu que =stituyo siuj,•lonento unB i • Bgon, ;;·u~s la i··;•, 0 cn 11ucdo ser croada a v,_luntad, r:1iontras que lr; fl.:,u.r·c: sc1lo cxist0 curau tal si r0s:x;ndo a un ".etc inccnrc-ci~ntt que 13 ;,rccluco. Ln on un acto oquiva fi,-_;urc1 artística tiono CJ.Uc.. ri,;:.n':rsc lon te, 31 a etc viscor:ll o in:, ·ci~ti vc; •. ,·nrn ·:,rc:lucir ]a fi r,ur8 e.lo sus tf-!:._..,icos, Clca clü ...:.1.qr·-:l se: vi~- oblignJa ã rccurrir a • atcri8lcs cu.y<., ni::i,tursloz::1 y cc:rnctorísticns fÍsicns

la

RyudasoH

j?ur :·1odio dol

Ln Últit;ia

clucción

cuRl

cn 12 sj__r:1ul:=.tcilJnê.cl

nparocc:,·Í.9n,

1x~rtL. de c..st;,.., :,cr·Íz,Je,

8lumbrn • is..;nto

cor:rcsiJc,nc-:0

a la

pro-

apasionadP. y c;:;,,rosionist, cun 1'1 oual lus nuotGcnicRs y f,_,,rCTns ,1..,; los tn1)iccs, tnntc., cn sus !Jartos individuc1lc.:s cur..u to1;8los, so raucvon hacia un,9 ;,s;:iacialidad cccla voz r:,fs oxh1cberE1ntc. Llla cultlina Jr., su e>br2 on ol l,Iuso0 do con la cxposici6n individual .·.rto Mvdornc; do B0;:;utá y cc;n la ullrB do ;;ig:mtoscas pru ,,orciunc:Js, gana dora do la Tcrcora Biur.c.l do Col tuj or on vos nntorialcs,


Capítulo

Sexto,

ModollÍn,

Iág,

-40-

8,

en ol ano do 1972.

La aparici0n individual c.n cl Muscc c,e i,rtc Mcdernu de Bogotá corroborá su }.Jrcscncio1 cor:1C•crc.aCi_ra cvn prvpia base y oon ol sontid0 muy claro de lo que. afirmaba sovi tales dol r:1odio local, así conu con bre los asuntos l)reocul)acion.;s que hacGn de su trabajc cl plantoauic,nto que ovidcmcia la capacidad 1,ara discurrir sobro lus asun tos nás constantes, y rmtiic;u0s en cl intc.1·ós de cua1.:quicr ser humano. La cx:;:,osición cstaba c,mfLrD.ar:A pur t:c,1,iccs c:c tanaíi.o considorablo y colores que ov,,c,iban las f0rr.ias generosas de grandes seres cnvclvcnt0s y cuntursionadDs, Muchas de esas 1Jiozas 1,oseí:m cs:,,acius intori0res, y todas invitaban al tacto, a la rucroaci6n de la vista,al busto ccncral do los scntiCos, y aun al~unos a la pen~ tración, al oscondite y al alojanionto de las vicisitu dos dcl diario vi vir. Cvl,:;adas dc. cloc;cntalcs herrar.licn CéélO yu 6 cs, 0 ::iazus y uás allá dÕ tas ca!'lpcsinAs talos sus referencias paisejístic,:is gen'-ralos,tanbiÓn aludÍan a su origen cn la cultura artesanal dol ;aís. El culor con que ostaban fabricadas ora tan ricu que. las inflamaba aún más, transfornándolAs on lÚdrioas y al uismo tior,1po oontradictorias evidencias do la estructura teji da y de la volumotrín urc6nica. Taobión on el Muscc Je ••rt1., !'llcdc.rn0 r.1vstré: la serio do los Nudos, Estas oron ;ciozrrn curiosas g,uc so clostaoaban dentro dcl conjunte: c1c la cxposicivn ~>Jrque carcc:ían tlo paro dos

onv0lv<..n tcs.

i..rnn al:'<...nas clo1.1..... nt0G

linoalcs

consist0nt..,s, quo se clibujabnn ol cl cspacio y se a • arraban consigo • is0os. En oi~rtas part-:.s c.stas socas se abrían para rncstram,:s lo q,u-:...contl.,níen 1-1\Jrdontru. En toncos, lo que había a1->arcntadu ser 0structura r.mciza y homoe;ónoa, rovclaba que, 1;ur ol contrariu, su r.1undu in tcrior estaba fabricado c0n el--r.1-,ntos que i.JrC.3U1Jonían 1,ropia del • un la·prosoncia do la voluntad i • a 6 inativn do. i;sto Último ora 12 cvnfi,"uraciún quv c1.-ninaba lã tutnlidad formal :lol c·bj cto toj ido lJNtoti 1,0 do la serie. Las formas y ::mte;rifüos qu" afluraban é'.o la aportura de la piol do c.sta "socas" ;;osoían caracteorísticas oscneialmonto distintas do las de la su;ocrficio. De • a nora quo las piozas así c,,ncobidns evic,cnciaban cl con traste ontr0 las a:,,arioncias y cunsist0ncias uatcrialos fronto a las cvontualiJacJ-:s pr,_:pias clol i:,unc1o interior, quu posccn todos lcs sorc.;s qu.., pucblan nucstro univorsc y todas aqucllas cn:,,r,:;sas on las qu" cl h01:;brc se oo •pronete. Los Nudos de O1.:;a do J,r.iaral cxi;resaban on su contrasto intvrior-oxtorior, la unidau inuivisible entre las dos catogorías cuc1p,mcntes, así ccnc; la depcndoncia incvitable que cualquiora do ollas tionc do la otra.


Capítulo

Soxto,

pág,

9,

-41-

Estas soge.s constituían una sorprond'--nto ocuaci6n de su propio intcr6s ostructural ccn l'.! riqu..,za 8Gr0siva de las forr.1as que dominaban las otras ,;ic;zas de lo CXi)Osici6n. Con cllas corn,;artían la fvroulaciún d~ Di-,ari0ncias llau.!! tivas, cnunciadGras clv la JursonDliclad inc,.-nfundiblc C:c caJci un'l de aqucll:1s fi,;uras, Cor,io para

no dcjer dudas nl r0s,,0ctu Gc; sus intcnciun~s in • cdiatA,: ...... nt .....d~s}.JuÓs ,~0 la cx~;(Jsición cn ol Musco de i,rto Mudomc; dl. BüCütá, Olf.<s ék í,E12r2l cv • onzó la olaboración do un Gran tapiz que habría elo llaoarso li!arana Pararnuna y que prosuntaría cm la Bienal de Moclollín. Esta obra fuó é.laborada con clüLlontos ,Jrl.tGjidos y técnicas du tronzaé!o, sobro un erDn trai;;ocio do 10 r:1ts., do altura, situado a la intor,;orio. El ospacio dcl patio donde se r~alizó la obra ora tan ~rando que porclía sus límitos. cst1Jticas,

Marana ?aramun'l causú un c:r~n ir::p,ictu 0n ln Bienal.Este so clobió a su tamano ~i~ante;scc, y al huchv du quo ost.!! ba realizada con t0n0s a • arillos y violetas, on una riquÍsima ga • a que s~ afümzabe en la fu rua tubular que, C.ê_ utilimotoriza la mayorís de, los olu • -:.ntos j)rc;tcjidos zsclDs en su claboraci ún. La furma y las c1ü,1vnsiunes de los elementos pretvjidus hacían g,u0 fi 6 uras0n una acr!Jpación do lianas e anir.,2les fantastic0s. Su e:;r:m ta • ano, sus contrastos cromátic0s y sus alusiunc,s cunficurativas hicieron de esta ubrs un objc.tu marc"lélarncnte dramático cuya prerniación sfir • ó 10 que Y"- cor.1enzaba n verse clarnnontc sobru la scriedae, tiüontu y creeicntc, ajustcdc los asuntos y de la obra ,;e l'l artist2 tcjor.1ora. Sin eobnr 6 u, y cur.1u había ya sucvdidu en utras ucasivncs, n 1,csar del Óxi to obtvni de pvr Marana rarrmuna, y a posar ele la aclamaci6n quo en el escunariu intcrnnciunal de la fuó s0venµente juz Bienal elo MedollÍn elo vali C, d ta,,iz cnc1o por su autora. :êuos duscubri~ en Ól una serie de as pectus quo aún cstaban sin rcs0lvcr y que requerían me= t1i tación y trabajc,, ;,1 vcrlu cc)lgadu en aquol contexto, su capacidad crítica de hizo cuncluír que su tar.mno ora caprichoso. Esta cunclusión se dosvr~ndiÓ ele quo ais grag elos dimension.:,s nu uboJccÍ<tn a un enciorrc arqui t0ctóní cu ni a lirnitaci6n al 6 una que lo rolaciunaso ccn otr0s objotos_o actividadüs, ~ur razon0s vbvias, un tapiz cono Marana Paramuna n~ ;c,día evucar, su,;orir ni rveurdar su origcn imagina ri e,, ,;uos sc,lía ,,e la nac:a, o, 10 que os lo mismo, do la falta t,,tal do rolaciuncs, Sur 5 Ía ape nas clel espaeio libra, qu~ carocía do li • itPciunes.~s= to Último tonía que ver nu sulv cun su taDano, sinu tam y c0nfie.,uracie,nes cn gene= bión con sus for • as, cr;lvrcs ral. En síntesis lo ubscrvó y lu viC c0r.:o objeto que al


Capítulo

Sexto,

pág.

101

no habor sido disci]Jlinado, origonos, tampoco aclaraba los aspectos roforGnt0s al calor y a la cxhuborancia tabc1n, Aún cuando nv tc.nía sicsen a lo cstrictamuntu bargo, quo aquclla actitud, tificación ni ex]Jlicaba ol unc1 obra do tal onvcrgadura,

-42ubligado, ni limitado cn sus 1o funci6n, i,domás; su dostinu trvnzadc, a la riqueza dol ,;oneral do sus fc:rmas la :injuio ideas ccncr"tas que so opu= gostual, comprondió, sin omaisladamontc., nJ tonía jusosfuorzo de. habcr rec1lizado

Todas 0stas cunsL1c;rP.ciun0s 111 hicicr0n nnnlizar m:in.Jc:io sniaontc, su trabajo, ;,sí cur.1vrundiÓ quu tl-nclría quo vol= vor n plantoarlo on r.10do tal que pormi tios o las rolacio..ncs dol tapiz oonsi(> misnc: y oun las nocosidados y aspoctos concrote,s d0 1,,s espacios cn los cuale;s tendría quo existir, así cume do las versonas que on dichos espacios so boneficiasen d~ las modificaci0ncs ilusurias proycctadas pur ol taviz uismo,


-43OLG.'. DE ;.JMru.,L:dosarrnllo Gnlaor Carbcncll •

dol

longuajc,

.Q.'.,_~~J:TULO SELTIMO. dol lcncuajc/ SINTESIS DE Dcsuc 1972. rtacionalización TENDENCL\S Mi,Tl!ll/l:.Tic:.s' rr.·,crON.".LhS y LUCID:.S' CON TEND:8NCL.S i,Pi,SION:,DAS Y LIRICl,S/ SINTESIS DEL DISENO TEX TIL y ;;;L DISJfilO DE T:.,:rcss/ BUSQUEfü DE Li. EXFRESION ME SUli.",Dll/ Li, CONTINUI,DA VCLUNT;,D EJG'ERIMJiliT/,L EN Li, OBRT. Ml.S r;:,,cIENTE/ LOS n ••GM.;:;N'i:Osy EL rRINCII'IO DE Ll, MAQUET:.; OfilGENES rtECUHSOS Y SIGNIFICACION/ LOS nPICES FOLL-Il...S, SU DES,-fülOLLO Y SU Mi.S lh:.CIENTi;; EVOLUCION/SU COl/früllT,·,Miji;NTOE;'l .BL l{L,;DIO:,ltQUI T.i:.CTONICO/ Li, ru:i,?i,RICICN DEL CONCEl'TO rICTOiUCO/ CONSOLIDACION DE Li.S IMAG..;NES Y FIGURAS DE L;, CBI?l,, y obsGrvnción objetiva Las cxycricmcias de, olabcr'lción de lJs tapiccs do la Gxposici~n dcl Musco do Arte Mo<1orn0 do Bogot8 cn cl 72, así c01ao do la c;ran Marana l'a i]c, C"ltcjor, rwvwlarun a la artis::ra~.1una do la Bienal cir ta ln falta do rvlación entre su obra y cl ambiente cunuanto. Y Rl scntirsc agr~dida por la cxubcrancia y la clc~,iro)Jor?iÓn d<; voric-s trabsjos iJo ª<J.UOl~a época , la tcJcclor8 int1cnto r'-cU 1)orar lo qu.:. habia sido ol asy controlniJo do su pruducción anterior. pecto racional E§ Jcr ollo que on ol trabajo que roalizS a Jartir del ano 72, cnoon trAr:.os una sín tcsis significativa do oleuon-cus y gostos do agrupaoión quo roflajan su temporay su capacidad du cfÍlculo y prc~aración, racnto racional y cxprejunto con las t~ndoncias apasionadas, líricas sivns q~e habían d,ido distinción a las piozas mostradas on ol ano 72. EstG presu,ionía la capaciiJad de manejary tarabiÓn sabor como se enforma lúcida e intoligontc y cuando soltar las ricndas para permitir la manifesta y r;i0nos cunprcnsiblos dÕ ción de l0s aspectos oculte,s su ;_iersonalidad crcadora.

Se ostaba enfrentando nl gran acto de simulación que tiene que resolver cu~lquier artista cuando lloga a su i:mdurc,z; acto do sinulación iJOr r.iodio dcl cmll aparenta vi vir una intensa cx,:,orioncia or.rutiva, tfm cfoctivamcn te sü.iulacla quc naJiu sus;.;0cha 'luc, a difor ....ncia do lÕ que so deja vur, cl flrticsta esta on absoluto control de su vivencia. La síntosis que rcalizé Jo los olomontos contr~dictorios do su pro,:,ia pcrsonalidad, tambión se pros0ntó en la labor con las tolas y ol discno toxtil. i:sta Úl tim". acti vi uad cn ·Gré a formar parto do las oxpo ~-1::--3 lc r'-'~li~aciún de los ta~ices, rioncias noco~arias. unificando asi tai:.bion sus ocu,iaciones 1mre que ninguna 2o ollas fueso inútil. Esa fuo ,:,arto do la lucha que la tcjoJora sostonía, y aun s0stiono contra la osquizo fronia im.ilíci ta cn los múl tii.,los cumporta1:út.ntos a los cualcs se vc aboca~a ,iur razonas do diversa Índolc,quc 1 tm1bién incidon sobre cualquiere do los trabajadoros profosiomllcs urban0s contor;i]Joránoc·s. Es ln luoha cony contra la compartra la os~ocialización dol trabajo tiucntación dcl conocir.1ionto.


Capítulo

Scpti • o, P8g.

2.

-44-

reunir to,Jos estes aspectus a1,ar0nto • ent<.. cuntradictorios lugró elaborar las fomns artísticas mesuradas que la llcvaron de nuevc al campo que había cruzadchacía va de rios anos, cuando rcalizaba cl tr2.bajo quu so habría mostrar cn lo Biblioteca Luis ÍJlGCl :.rango de BogGtá,on 1969. :i·cru al volver a pr'--scn tarso la r.iesura cm d:ioousión, ya no estP.ba cvntrolada ni dicta • inada por ln timidez 1 ni por la falta de so.;uridad e conucimiento en clrnanejo do ciortas técnicas y recursos. ;.hora so había transfor mado on la búsquoda cc-nscionto de la disciplina con quÜ controlar su trabajo do aquí cn 3dclante. La motivaba ol deseo de aparecer frente al cs1,octador y en el espacio arquitGctónico por medio de un objeto que hubiese medido estrictamento cl ritmo do su oxprcsión. i',sí evitó cnor on los gestos fáciles con los qU(, cbtenía la libertad a12 rente y que habían impedido cl 1.1vcrdadcro o impcrtantísI' mo riesgo estático. Pues los tal)iccs exhuberantes dcl nõ ovitaban los peligros im:: monto inmodiata • cntc anterior plícitos on las profundidades do la aventura plástica, a través do la cual indagar scrümonto cn ol ca • po do lo imaginativo y lo croadcr. iü

Es indudablc

qu_, on ol traba j e que culminó on la oxpo,::i ción dcl ano 72 cn el Museu do i,rtu Mudornu de Bogotá,y en la Marana Paramuna, existía una vona i • pulsiva quoos taba do acuordo con algunus do los dictámcnos dol oxprc y simpatías comcnzaroii. siunismo. Pero estas afiliacionos la conciencia artísticn du la tcjcdvra, puas a • olostnr nutó quo on la forma do los t3picos cxistían ele • cntos y gestos, muchas vecos inútilos y otras que 6 ratuitos, aparccían ccn facilidad, Eso los hacía atractivos al pú blico; poro los tapiccs así concebidos y realizados ovã dían cualquior intento serio de análisis ycuestionamicn:: to, y se proponían come formas poligrosamcnto inclinadas a la doccración. Todo csto lo dcscubrió al frenar momon téneamonto su producción a partir do la ouostra ...nBc13Ctn y dcl i,romiu en Mcdcllín, y al observar su obra inquisi tivamonto, Sin dcjarso improsionar pvr ol propio 6xito, la tcjodofronte a lo quo cunsidoró su facilidad y ra so plantoó se propuso rogrosar al cjcrcicio do los recursos técnicos que so orit:;inan en serias considoracioncs analíticos, objetivas y matemáticas. Bsto 1,rop6sito int.,ntaba buscar el origcn de sus ponsarclicntos y porsonalidad cultural, y la r.10nwra do r0lacionnrse no individual y culcctiva, solamonto con lus ospacios mensurablcs quo cxistían alrc de dor do su obra, sino tm.1bión cc.:n cl cspacio virtual quÕ so crca y sosticno con los concoi,tos culturalos con los cualos se apruvochan lus DÚl ti1,los r0cursos que se dcscubron. Talos recursos pucdcn avnruntar ser magros,poro on la modidn cn ovcntualmontc; dcmuostran sor 0 cncrusos quo ol ho • bro, y sobr'-- todu on ~uo lus artistas,aprcndan a apr~vocharlos,


Copítulo

Soptimo,

pág.

J.

-45-

Fuó o partir de 1972 q_uc Olgs de J.rnarel exigió q_uc su obra y caua uno d<il sus sspcctos cur:iponentes,aun los rnss ninúsculus, respondi cscn e. las Úrdenes q_ue clla conscien tc::1onto claba. Este se lu prupuso aun cuando on ouchas ucaoionos su intento cst6tico currospondioso al dosco ele disir.iular el caráctur racional dc la obra y,al contrario, haccrla aparentar la provcnicncia de un nivcl • ás clc • ontal, básico, instintivo y viscedo vuluntad ral. De esta manara, y haciendo cl balance delicodo de loo elementos contrastantes de sus rocursoscontradicto rios, tc:,1ando y pensándolos cuicladosamcn te i;,ara co • bi= narlus entro sí, elaborá un cada vez • ás cfcctivo sisgµc habÍa tcua do a]Jruvocha • i cn to do los doscubrimiontos rcalizaLlo cun rospcctc a si ~isrnn, y a lcs Uc su círcu lc, fm:iilior y cultural: los indi viduos portonccü;ntcs y cl círculo • ás a • ;,lio q_uc a su fcmilia y a • istadcs, cor.1~ionían aq_ucllos con q_uicncs vive cn su país o q_uicncs portoncccn a la profcsionalidAd intcniacional dcl h todos ollos se rofcría a través de arte y cl tojido. su trabajo con cl findo ffiüstrar cl bagaje de oríconcs de aludC la cultura do su país, así cu • o la multitud forr.mlados ;>or cl pai sionos connotati vas y denotativas saje físico do Colc • bia. ni Nincuno ele ostos as:r,.:octos esco]Jaron su sonsibilidad q_ucdaron ;::or fuora du olla. Si desde ol principio de su correr2 hnbía d<'lscubicrto on el colar y sus r,osibilida con la cual acer= dos de cor.ibinación la • anera ufcctiva carso y ustablccor diálogos con Jersonas ajonas a su amistau, ahora volvió a insistir cn osa posibilidad y a utilizar cl calor como r.icclii.l cor1unicativo, no tanto para cstabloccr los diálogos diroct0s,comu poro obri.rlo conunicación de parto do su ccmoci • iento ince;nscicn te o intuitivo. Los actcs do tojor y armar cl tapiz con cl~ conontos protojidos y de cscogor la ga • a do ce;loros, nenzaron a cubrirsc de profundos sié,'llifi.caci unes. Esto :i:'iozas lo C:escubri ó ccn rosJ?ccto a una J0 las crandes Foliares do este poriodo, fabric'.'ldo cun la intenci6n de una figura. Cada vez más sus recurvestir o a • ortajar sos técnicos se volvieron sicnificativos y so carcaron de r.listorio. li. tI·avés dcl J:)críodo on discusión, OliE;a de .u.r:,aral nu só lo rocunsideró y rostabloció las catcgorías c0n lascualÕs habín trabaj auo antcri orrnontc, sino q_ue tarsbiÚn continuá con la insistunto vuluntad cxpcrirocntal característica de todo su carrora. Est~ no fué tan solo cl • ooonto de rceonsülcrar lc, ya cx1,lorauu; también se prci:,uso ao~;lfar cl área de su conocimicntu, cx:t,rcsánJ0sc a travós de la aopliación dcl cspacio dialéotico do sus • étudos y por lo tanto de las imágcnes que de lus • ismos rcsultoban. Su voluntoc1 oxporioontal ahora aclq_uirió ca:ractcrísticas acusadas y específicas pues cstaba plcnanente; conscicn te ele q_uo su lunguaje tonía g_ue ::ielorarse ',,ara uejorar cuolquier posiblc comunicacion. Y os q_uc ta • bién esta-


Capítulo

Scptimo,

pág.

4.

-46-

ba al tanto de que dicho procoso aclaratorio no se produciría ni automáticar:1cnto, ni por scncilla acumulación de ex;.·erioncia, sino quo tc.ndría quo responder a la bÚ.ê_ queda voluntaria en el área de su preoeupaci6n, por mcdio do la continuada r,1anipulación do situaciones diferentes y distancias múl tiples, para con ollas !iledir, ºº!!l parar y anutar l0s efoctos. Es así qu._ en una do las fases r.1ás significativas dcl properíodo que ocurrió a partir do 1972, la tcjcdora dujo los llamados Fragmentos do Tapiccs, que a primara vista conforman uno do los capítulos más suigónorís do toda su producción. Esto Último ora más aparento~ real, y rospondía a que los fragmentos cstaban fabricados en un tamano r:1enor ya que, adcr:1ás, no oran piczas situadas cn ol ospacio roal do la arqui toctura como sucodía cn su obra ontorior. Por ol contrario ostaban localizados on cajas do bordos transparentes, carradas por sus fondos, que a su vez habían sido tratados con gesso y lámina do oro y plata. Los fragmontos do Tapiccs aparocían contra los fundos pintados do estas cajas, Talos características hacían quo lo que había sido una producci6n artística roconocible, cambiasc subitar:1cntc sus valores nominalcs para rcplantearsc como obra que , al ocnus físicaocntc, dificultaba su identificación,Pero lo que rcspaldaba las características formalesúnicas do ostJs topices era la prcocupaci6n do Olga de l.1:iaral con los asuntos inherontos al tamano y la escala, tanto dol ta;iz co Coltejor como do algunos proyectos do grandes dinonsionos quo ya se lo comisionaban por csos anos y qu::, la prcocupabán, puas no sabía cxactamcntc como rosol verlos. Los pequenos fragmontos de tapicos fuoron olabÕ rados con cl findo figurar una situación quc,al ticmpÕ qu0 se :ücjaba de la rclación do escala uno a uno can la cual la artista había tcnido ya problomas,cvocaba dicha escala y roconsti tuía algunas do sus caractorísticas más si,;nificativns y difícilcs. Los Fra 6nuntos de Tapices fuo ron cjccutados a la manara dc • aquotas; no do tapiccs si no dcl cesto do los tapicos cn cl ospacio, y asÍtarnbiÓ:n fucron utilizaJos. Su tamanõ facilmente visualizabcl per mi tía analizar y encun trar soluciones a los prublor.ms ão escala, bstns obras de roducidas di • ensionos fucron cl rQiJlantoamionto de los ta]Jices, como figuras cn otra escala. Por mcdio do esta motodología de trabajo, los tapicos y sus gestos pudicron se co • pronsiva y dctcnidOüim te observados, ostudiados y controlados por cl ojo implã cablc de la tcjodora. Con basu a cllos y su oxpcricnciã única, Olga do J~maral tomé docisionos que, se aplicarían a tapiccs y situacioncs quo habría do enfrentar • ás tar de. Lo qu0 c2ás asombraba de ostas obras no era tanto olhcd:to mismo de su pequeno tamano, como la utilización de las cajas de acrílico y fondos de laminilla de mctoles preciosos. ~oro aquí hay que rocordar quo cn todos los ta-


-47)

Ca1,ítulo

Scpti • o,

pág,

5,

picos ,,o la l)ruducción maelura, la ambición dor.iinantocon rospccto a las relaciones cspaciales había sido la de crcar objetos opalescentes y parlados, ambicuos al respccto uc su punto de localización on el cspaoiojc;racias a su acccso al recurso de la transparoncia Óptica con que plantoar la transpar;:.;ncia virtual, En ostos téro:in.os, la utilizoción ele las superfícies r.ictálicas rcfloctivas, los 1°ocursos pictóricos y los bordos translúcidos de las dentro ele los cajas, oron también la • anora de accedcr, a la simulación do la térnin s de escala do la • aqucta, condición espacial y la transl)aroncia dcl tapiz de csca la real, al cual cstos Fragoontos iml)licitomonto se rc= fcrían. Vistos desde tal ángulo, y tcnicndo cn cuonta que cstos Fragocnt os ac1quio son cl cqui valcnt-:, de • aquotas, Tanto así que elo cntoncos cn ron una escala monuo;:.;ntü. aclclontc lvs ob jotos to jidos on escala uno a uno hallaron elificultadcs para proycctar una imac;cn de nonuocnta de los lil1au quo suporaso lo do los for • atos dioinutus Frac;1.1on-~0s do Tapiccs. Estas obras puodon ser considcrndas como cxcopcionalcs, solGuontc si se, las contc,n 1Jla desde, ol punto do vista do su tnuono físico y de su si tuación real on ol ospacio do lo erijo, ?c.ro cuolquior otra rc;flexión sobro ollas, in9luyonelo la elol concol)to quo las anima, las hacc ver conielas a la continuielad dentro dol trabajo do la tojo dora y a los postulados que o lo largo do su ovolución lo h::m elado cuhoroncia, Más allá do los aspectos y pro blormc opr'--ciativos y do clasificaciÓn que pros-.:ntan ã1 pÚblicuJ los fragmentos de Tapicos constituycn un ioportontisino oslabón cn ol progrosivo elosarrollo dol lon .::;uajo, uo· los ubjvtivos y C::ola obra on gonoral do Olgã do Anorol, Otro as,,octo importantü co su producción desde ol ano 72 h:1ota hoy os ol capítulo confornadü j_.;or los llar.ndos Tnpicos F0liar"s ( "Tilo l)iocos", o Tai,icos Entojados), Ellos son yiozas que incluyon ol procoso do proto~ido 1 y que hosta ol mo• ontc ccnstituyon la propuosta mas cfoc tiva uo los hochas por la t~jodcra, on tórmincs do suclisponibilielad para sor r.mnojados con ofioioncia µir la cc,i:1ploj o ontoloquia que cor.11,onon Olga do Ar.iaral cooo di roctora ~o la ojocución dol ta~iz, y las tojodoras co= no cj ocu tantos dol r.lisno, Ningun otro do los tipos cor.s tructivos elo ta1,iz elo '--ntrc, lus que olla ha concobidÕ hasta ahvra presenta dos tan ofocti vos y Ópti1,,,sibilida oas on los r~lacionos do tanano, poso, tamano-calid3dpcso, y ;.iosibilid·,d, dol color, cooo ustas Piozas Folia ros. Esta catogurLi do t,i,,iccs aparuciú i.,ur lériracra voz our:10 ::..,arto dol trRb3jG on olabornción que fué oostrado cn la ouostra on 13 Luis l.ngol i,rnnc;u, Pcstoriomcnto clol Husoc Jo J.rto Mudornc. se vioron varius do ostos t_!! i_.;icos. raro cuando solos r~cucrda on sus nporicionos aislael:ts y sus dim"nsionc.;s r.1odostas se cot1prc.;nele quono


CaJÍtulu

Soptimo,

pág.

5,

-48-

fuó

sin" hasta ol poríodo ahcra on discusión cuando O]ga ,~oaral doscubrió la vocación monuc1..,ntal que tonía o~ to tipo uo 0bra. Ello se dobo a su destreza para crocor y conservar ol peso discruto quQ ]Jomi to su fácil r.tanoj o o instalF1ción, ya que puodon ser prugramados con relati va facilielad, y tarnbi§n a que porr.ü tem cl crooirnionto casi' indefinido on ol ta mano real. Esta Úl ti • a caractorística se c,olJo a su c0nstrucción con ol s:istorna do 1aódul0s que • onor on a su voz dot"rmina que un aur:it..nto rolativaoonto ol tarn:ino do los módulos indi viduales, produzca un · crccL:1icnto considorablo on ol tamaiio total del tapiz. Qo

El sistoua do olab0ración do los Tapicos Foliar.:.s consiotc on la fAbrÍcación do piczas protojidas ele f0rrnas bnoicaucnto rcctangularcs, on algunos casos alargadas, do pro:b'urcionos cortas. Dichas piozas 1;cro cc:si sicnpro pur modio se ooscn a un tejido base y osto se realiza que se atan a las fide los fila • "ntos elo su urdirnbre bras do la urdir:ibro y traca dcl tapiz base. Do esta manora adquicron lA aparioncia de tojas, o de ciortas for vo= nas indicadoras dol crocinicnto on al 07lllas ospocios c;otalos,o do l,Jlumajos. Do todos modos, la ic1agcn orgáni pau= ca que ovocan os 12 do un cuorpo que se ha vestido lctina1.1cmto scgÚn ha crocido, y cuya cstructura j_ludiora céf,11,nrarso oon la do la aparici6n do las hojas.

1972 había sido El tarnaiio do los Tapioos Foliares hasta mosur~elo. ?oro on 1973 fabricá el que había sidocomisio co= nado por ol Fort Worth National Bank, y on 1974 cl nisionc.,10 pur ol J:j:Jbarcadoro Conter do San Francisco.La nooosiuad do ampliar ol taóano do estas dos piozas fué una de las circunstancias que la llovó a la claburación Ello ocUll'iD c1o los Frag • cntus de Ta,lJice;s ya discutidos. se cn Paris, on ol rnisc.o an,. elo 1974 cuando la tcjodora hallaba alojada de su tallor. Poro sobre tudo ,JosFregrJcntos do Tqpicos ocurrioron por la nocosidad do volver a por co plantcar la cuostión do la escala para analizGrlu diodo objetos quo sorvían a la manara do maquetas. Los • ostrados inioialr'.ünto on Fra,;contos do Tapiccs fueron 1975 cn Nucva YCJrk y Lausanno, y on 1976 on Bocotaá.Toro ya cn 1975 lo fu9 cornisionado el gran tapiz para ol Hotel l'cach Tre;o <'laza dol J.rqui tocto ,John Portr.ian, on i,tlGnü1, Goorgia. Tal corüsi 6n fuó aoc,rnotida por raodio dcl cc-nco:)to Foliar. El c1iscÍÍu ,lo lus Ta picos Foliqr"s so ha racionalizado 03 l'a voz ucís y csto quioro dooir que ha acopt0c1o la meyor intorvonci5n dol planoar.liontc y bocotoo pictóricos, que pornito lo r.iás cfoctiva o,,laboración do las tojcdoras, al -cicnpo que, garantiza la a:i;mrioión oxi tosa dcl objeto tcjido on ol modic arquitcctunico. Ellü se dobo a su ta uano y c.scala, y tanbi6n :e que ol procoso do bocotoo in dol ouncopto do oolor nás con troladÕ vi ta 12 aparioión y lurúnoso. Todas estas virtudes y características favo rablcs oxJlican porquó Olca de 1.maral osoogió cato t:ipj


Capítulo

Septimc.,

do tocnológía cargos para

pág.

-49-

6.

y do cvncopto grandes ospgcios

c0n ol cual pÚbliccs.

realizar

los

o_g

El tapiz JJar8 ol Hut'"'l :í,vach Troo l'loza ustá realizado cn dos piozas separadas, cada uno de las eualos mido 10 d,; ancho ,;e r 25 Dts. do altura. Este tapiz no s6lo uts. la obligó a sc,lucionar ol 1->r0cosu constru.ctivonocosari0 pru"\ talos pro ,;oroiun_ss, sinc' que tnobión la hizu anfr,g_g tamano tar problemas do ,Ji sono quo Qran oxclusi vos dol monunontal. :Foro adcnÁs r(;jJrcsc.nt2 ol uayur acorcaoionto on su carrc.,ra a unfl fleti tud vord:::clorm1onto pictórica. Solo quw ahora ol picturisuo ]!usoo un sontiuo ouy dist:h to dol qu~ so r.mnifcstr1ba c.n lcs tai,icos :,ilan0s dcl po..:rÍodu de 1962 a 1.965. ~uüs ya n0 os la vuluntad de fabricar iri1~gonos goométricas qu'- habL::n dol ordon r.:ontal y disciplinariv dol prucoso do fabricaciún, sinu,pur cl contrario, on estas l)iozas se trRta to oncontrarol aqui valontw visual de 18 luz tor.1átic,:i a 18 cual cl tapiz sõ En ost0 ta1,iz la luz so evoca ~,or r.iodio do l)arofioro. sajos do concopción il:111resi0nista. El hc,nclo conocir.ücnto do lcs colDros y su ccnst,mt-.: preocupación con JBs vi y la iridisconeia, poroiton que lã bracionos cro • áticas tGjodora clab,;ro unP inmonsq superí'icic vibrante. lur.iínicos: Esto tapiz nu intenta la alusién a fcnéccncs intenta su pro pia convorsién on un fcn0monc lunínico ,lo cunl implica la croación do su luz prapia, a la mnnora on quo lo han hocho l3s más it:ijJcrt-,nt(;s obras do la pin tura c0lorista on 18 histuria uo::. r,rto. Do ,mtro los roã lizados pc)r Olga do l.mar'll, osto t'.!i,iz os ol que r1ás sõ apr;,xir.cn, pur su e Of.li,ortm:Ji ont-J iridiscon to, pur s·.l tro monda lumincsid': d y ;~or su al'.lbi1,--tlcc1Rdele lccalización vT 3 la cunclici0n u",alosaonto e inciCL sual on cl 0s1)aciu, ta, y ;;,0r enclc al cunco;Jt,, do la tr2.ns;i:::c..;ncia y dol os ~)Cj 0, que caracteriza. oi cor1porte.mi,._,nt0 ÍI7l;.![;inístico dÕ los seres naturalcs y J,J la paisajística. El tapiz clol Poach Troe I'laza ovLlcncia quu la toj0c,ora ha loGrado así co • o consolirJAr l,.s proccsos do dison," y c.jocución sus cuncoptc.,s ostóticcs hasta llogar " la actw'll defini ciún do lus prGpÚsi tos ele su cbra. i,ctual • e,ntc arr.ia eI t3;;,iz al tj.ora;,o que propuno 13 3,Jaricic':n do la fi,;ura a Q una figura ser roprosontada. Pero y3 no hay alusionos tactil, sino a una que es purauonto visual y qu;:i puodo ser ~orcibid2, sola@cntv, cun le. vist~. ;,1 plantoqrse dentro Jo su gran OSérnio, ol tapiz si • ula ser flp0nas unn part~ lc lR p>;red sc,ln·-.; la cual s;:; a11oya, y svbrL. cllq 2paront2 s.::r· un ccli,c do luz. Ln • o • cntanci d8d on lA ilusién, ,:-, su vez se rofioro a la ;:,rcsenciA im plÍci ta do la luz ro'll que existo on el ospacio frcntõ al tqpiz. rucs si crocu.,s que la luz se rofloja sobro al tapiz, tarr.bién tc.,norn.)s qu.; croor on lc1 cxist<-ncia de la luz que, ~tr?.vosanC.u cl OSJ:-'?.Ci e, h8. '-~Llpoa,· .0 cl tapiz Por ellu ol ospaciu fr,:,nt~ al t,q,iz se vuclvo aéreo y atm,sférico, y adquicro cualidadcs que, ,)l[;a do ;,c:aralha :,aos ollos tR_!!! a;,i~,:,ndido q ver cn sus ;:,?.isBjos ,12tivc.s: 1


Capítulo

Sopti • c,

pág.

-50-

7.

bión cstán fabricados cor_ supcrficios ricas yraflcctiv'ls, cquivalontcs do aqucllas que ahora construyc, tcjicndo. Tambión cstos tapiccs scn ol intento elo representar la imagcn do la c;nor5Ía, qu'-' cnusR lq dosnntcrializaci6n do lus ,:iatcriAlos ccn qu;:, hq sido fqbricndt; cl tcjidc. Coa ser gran .:1cnz6 AsÍ a plan tcarsc ol quo :i.JUJi ora llcg,ir toma do su trabajo. Pare a dichc to::.a tar.1bi6n hay que i,uos rQiiroscn t2 y consti~ considcrarlo e,) •,, nrgu"1--ntv. la capacidad dcl tai,iz 1JarA ca;Jtnr una c,mdiciún lumíni ca detorr.ünada, para sugerir la ::ianor2. de acuordo con lã oual t'.ll oondici.:n se ilrcscnta frl-ntc a una su;Jcrficic ospocífica, (cl mis • o tapi7. co • v objeto) y para indicar cómo cl tapiz nu haco sin .. rcflojar una luz específica quo tionc al frente, diciéndoncs cú • v tonc • os ~uo i • ag1 narla. J;;sa otra, os la luz que scmtinos n traves dcl ro flcjo narrado por lR t'-'j--dcra. i.s ol arcunonto quo Olgã de l ...rnAr::il ha t,.,nido

;Jrc la

ha pro0cu;)ado.

sicr:11_,r\_;cn r.1cnto y cl

asunto

quo sian

-

dimenEl t,ipiz dol Pcach Troo Plaza, os cl ,1 0 nayorcs siones do los quo ha 1,roducido hasta nhora, y también cl que, visualmente, c:s r.tRs incorpóreo: cl que ,:és se pior do en la paro d, y on cl cspacio, cl wís ;üct6rico dosdÕ cl puntu do vista do su ilusionismo, y al mis • o tiempo ol más r.iura~. La si • ultRncidad de funciunos aparentomcn to ccntradictorias Qc,r.tOson ol íaictL-ricis • o y ol oura= con ofcctividad 1-orq_uc al tie • ]Ju que lis • o, las realiza porr.litc la difusión du la luz iraar;inaria, logra enfocar la acción do dicha luz sobre un punto dcl • uru. Esc pun to os aquol cn ol cual aparece colcndo ol tapiz, y sõ convicrt.:; cn cl 1>lano focal dol cspaoio arquitoct6nico donde está localizado. Esc punto articula cl espacio ar quitoctónico alrcdodor suyo, sonalandu así la i • llvrtan= eia do la parca y I,~r lu tanto Cc'nstruye:ido o consolidan do la presencia de lB ~rquitcctura. El ajust~ ubtonidc ;::,)r 01,;"l do ;.oaral e-Jn sus propuestgs plásticas y ospacialcs ncs haco osporar resultados cada por la cxporionoia acu • ulada do la voz • ás enriquecidos artista y per la constante rcintcr1rotación do dicha ox s0 ha c,,nvl-rtidu on can= porioncia. Su trabajo antoriur tora, do la cual puodo oxtraor iél0as ",ara nucvas propues tas. Si su profunda proucu,iación con las cxpori oncias an ccstralos, pcrsuné!lcs y colactivas, con las vivencias dÕ su ninoz y ccn las re;lacic-nos con lL,s que la rudeon o la puodcn llcgar a redoar, ticno valirloz cuando so convier te en planteal!licntc artístic0, ello se dobe, y no en • oz quina parto, a que su trabajc hasta la fecha so h9 vis= to somotido Rl juicio riguroso ccn que constRntc • onte lo revisa, así cocu a su insistcncia do volverlu a observar, ayudándose para ollu cun ol ccmccir.cionto que acumula.Su intenta doto::-uinar cualos asi,,G'.!tos usu de esta • 0tvdolugÍq de su e unoci1;1i cnt u pi ordcn vigc,ncia, y cualcs otrus, por ol contrario,dcbon entrar a la circulacién·, o continuar las savi'3s vitalcs de su obra. ali • cntando,


-51-

Ln d-.;cisi~n la t~t~liJnC

ust6ticn ~t.,lns

discuti~a on ol ir6logo, u~ras Jo la y l~s

delimita define c~ :-.10 f!rt,._, .t'cr..: r.i~s all2 dL- 10 d0c1. siun de si tuars0 cn la C!lt;c.:_,~,rí::, dol art-:., existe otrn 1,uc, ;inrtiondG do c0nsi, J~~~ci~ncs fLr~~l~s, c~o~csitivas y t6cnicns, cunforma 0 un•: <1r,.c:zc'n donsc,o~nt~ ustructuraé:P, quo se prult.onga hasta 3.r-~ib'Jr cvn[~i,1~raciJn.c..s :ii-e:rtin1..-ntcs n la iu1.ason que ln 0\J:,:-2 ,·:,F\s r-.;cJ c,nt~ proyocta y a los significados que dcJ ull'l se J,,3,,runciGn. Estos yuntus se discuton en el •Jrdcn sci{:u.icnto:. 6

..:..

- L2 csc:1J '-: 11-1 c8rci 0 implicaciunus tê:i:_,1invs_ Ja su jo~.Kll}O ronl.

csvacialos

cm.

;. un dus(lO sus j_.,ri1:.oras inscur.sioncs on ol car.ipo dt.l tcji de, oxistíe la J0sibilidad do quJ las tolas olaboradai aparociosGn un ~oJi~ dul os]Jacio. Estu so relacionaba oun usun.t~s ;,;crtin-.;ntcs a la oscnla y on este sentido os nocosari0 ãclarar que lus iriuorus tojidos eran más Las prir.ioras tolas proc:r,mdos on cscal2 quQ cn tar.ianu. • onto tambi6n ducid-i,:; cm Cranbrcck y l'3s que pcstvrior so hiciort..n ]J<Jra que sirviosen do curtinas, corbatas , on la Socio e:st~lRs o íorrus r1u rclr·.ut.•1,10nos ( • estradas dad Cüõ.c;r;;b::.ail,~ elo ••rqu:'. -'c;:;ctus on e:l ano 56), ostGban c,mstruídas do tc.l r,onor2 quü la rolación entro sus olE_ y ~- t~talidacl clol Jbjeto coopuosto, oontcs c0o~cn~ntcs a un nivc::. -Jc Gr • ,mía que proyoctaso una so • :mtuvi~so ioac.,__n do 1.:;r~1nosl!r~l8. i1.'U1 c..unnclo cn csn prir.icra etapa t~ n0 vcía clar~uo.;nte: la posibilid2cl do situar la arti l~s tulas 1,;n r;l ;._,SJ.scic, de allÍ cn acJ.clanto sudcS3.ITOllo J.0r:.._,:c3t:r:: q_L10..::sas .1:;ri::icr-9s úbras

or~n

cnsayos

dola

P2,

sil>ilL,,1d d0 ap:iriciiSn os:,,Rcial. Es ,1obido a este: quo on un r.1omonto dotorr,1inaJu elo ,.su csrrora la ubra habría Jo ontr·u• cn crisis do escala (c[:;JÍtuloril.5.) cuando so v,:·lvj_Ó ·]_Jr.1~siado cranJo cl,n rolaciln nl taí.larí.õ de los cl1.,;::-L0ntvs individual os c0r-.1-,unontos. Fué cntoncos cuando tu.v<.. ui.;,: ~:--i::cu:.:rir n l=. e1Lbvrqci0n tcjjdCs fqre etc allus rccstablcccr

de lus

cle1:1ontos

lR ~ro~0rci6n.

pr~

-

B. - i.uJ ,_·cst,.s cl.J l·, ubra ela elas las rt.;laci0nos de tamano cnt..cc 1 'f:, ,.,... r~ _f... cicue:ntrjs cumµor...ontcs. ~l t0ua de J.3 -õ-SC:'.J.la c.:n estas piozas se rclélci(.:•na siomc~n .La fi-. ure.ciCn. La r-.;laciC:n entre las 1,artos com l.Jv.r, ,:x,_t..:..:3 y J..a- fi 1:...nr~ q_uG on tr(.; ollns cvu~eonon se pro yo'r ci1..:l.i.R cvi.1c (.ll cuslquior ser vivo y nu i,UOclc tenor suS olo:·.1...;ntLs 1·uor::: .:L lA rcl.RciSn .:1c i,..fJCr-:laque: cstablozca la c'Jntinuidac. untr01 Cüfil;Junonto y ol cumpuosto. Y os quo lus olor1o.;nte,s e,ntr·'J sí y ol ubjGtc} final,cc.,nfiguran Lm es"st'-' fun.ls.-1c.nt<ol o ,-n ,.1 cual aporccon on ol ospacio y lo af,;cta::i. ..

·'"º


~pílog0,

i~g.

-52-

2.

C. - Lns cualidedos intrínsocRs de lvs r.iatorialcs util:i,. zadus, asi cumu ol cu • p0rtamiont~ a que la ~rtista los ubliga q 8ccodcr µor wcdiu (}v las asociacionc.:s que establoco ontr~ ollos y l;ür modie, do las f,)roas dentro do las cunlos lvs incluye. Es indud'1ble qu-:. a tr'1v6s do toda su carrora, la Amaral ha insistido on tre.bojgr eon r.1atorinlcs ricos on textura, on cR]Jecida~ ~Rre asociarso y roflojar la luz,en ca Co ccl0r y on ccnnotacionos culturales.S[ rnetorístices histeria é:e u tilizaej_Ón de r.mtorialos, os la dol Gllrique oil:licnto 1-rc•t_;rcsivo uo la disponibilic1ad y la d:isf()sici6n se asocian,la do lus cis • us. Una voz quo le,s mntorialos a un • ás los valocorc<mÍa cutu • haco qu0 cnriquozcnn res connct'1tivos p0rqu" rofuorzan sus cualidadosnativas c0n lRs <':o l~s ;uo, on al,,;ún U otro ta1aiZ, 10s a:io• panan.

Si

1...sto s..:..visunliza

c0r:.1O 1-art,., Jo un tiran

prvccsv

colo

rístico, s0 co::ipr,mdorán la finura y oxacti tud do los r:§: cursc,s ccn que; cucnta lP. tcjo:,cJra j;Prei lo 6 rar los efoctos ~u onriquociciunto quu consistontoconto so propano. a Existo aun otro f • ctor cn todc ost0 y os ol relativo dol ta]Jiz. Ello traorá como consocuoncia la f0r • ei total la apariciún do otr0 niv~l Jc cnriqu0ciwicnto 0n lo quo se rcficr~ a las cualidaJos instrínsvcas Cc l0s mataria los cn cucstión. Y cs qu" no cs lo uis::10 que un material' nJRruzca

on un taJ...:iz do fori:1at o vcrtic8l,

a que a~nrczca

cm utr0 de fcruAtc h~rizuntal, o e;n un tapiz que por ra zonas cstructuraL.s sc ciorra tubulrir:.,ontu, o cn otrõ quo sw riza, u cn utrv ,uc pc,r cl contrario guardaunrc t0talmontc cn cI' lcitivo planis • o, e, on uno qu" cuulea ai~c, o on aqucl quo arrastra ~or ol Jiso, o on uno que cuclga vccinv a la ~'1rod, otc. Cada una elo estas formas tvt,:il"s tc;ndrlÍ cvnnvtAciunos con las cualcs onriquocor lAs ir,1Jlicacivn~s coneral0s do los uatcrialos utilizados. D. - Las f0rD::s y recursos cstructuralcs con que so annan ;Lcs tojidus _Jo O1,sci_do ;,"mral. Lus rccLJ.rs;,;s c.structtJ.r'llos utilizadus ,,or la artista in cluyon :Jifcr-ntcs sist;.,.1as d:; or,;c1nizaci6n para las for do bajo liso, oI' u,1s c<-nor"ll~s C":Jc 1,uoclon sc,r al talar talar V-.;rtic,il, (cL altv liso o t"lar :mrco) la prosonci". de -:.lu:,~nt,,s i-rvt-ji(l,,s, las fibras quo pu;:,da e no y ctra i,Brte; Lrn t6cnic<cs que 3dcmís dcl utiliz2r, tojidu tradicion:ü elo uruiobru y tra:·.13c:o, incluyon las dol tr;.nzaJo con tud?.s sus iwplicacionc.s diriánic0s (Ver C'1,,Ítulo nº 6) CP.d"\ une dc ~stus r~cursos y las combinA

ciL:ncs on l~s cu~;l-:,s 1JuorJq incluirlus, Jrovocorá forciu= indilqcionc..s difcrv2.1t(..S j)sr:?. cr-id.~ unu c-:o lvs t:11Jiccs vidu2.l_cs ye. qui.., Rl csco:.50r cl r0curso e lr\ co1abinación

Jo recursos :ic W1 t·,,,iz, tc,r.:bión cscoco l'l forr,m tridit:1cnsicn<1l qu~ -.:1 t""j:, h·, do Rdopt,ir un'1 vez qua so". za f'lclu '.'!cl tc.l'Jr (!cndo hq sido f,ibricr:(1o, y cuolguo librÕ mont'-'• :C-orqu'" l<::s t"nsionos, fuc.rze.s y c0ntrofuurzas dÕ l0s ,,istintus ul"u~nt,s ourapvnunte;s, hnrán que. ol to;,;iz librc :'kl te,l"lr s-:. tuorzR y busque ln furDa on la cual r,:,s1_.,cn-~~c~:utunur.~t:cnt,., a l9s t ..... nsiL-ncs intcrnfls que sur Estu ~roducc rcsul tndos csi:aciAloS .--; .... n d~ li?. (...Structura.


_ ·:s

f crr.iOS

e un,tu.1-;-_, _ __

E. - Catogorizc1ci;n do l:::s fcrr.:tP.s resultantes do los proy polihedr:i.cessos do ostructuraoion, cor.:to unnifocialos c::is. En ofocto, los furr.,ss r0sul tan tcs elo lus jJrucesos de e.iJ tructuc•a y do ln voluntacl, por osí clocirlo, dol tapiz -; clol talar, traon c_!?. uwa voz que: se: lo suol ta do la r.in triz oo oonsocuoncio lo nocosidad do observar estas piozas cu oo si ollos pcrtoneeioran a la catoGoría do lo oscultÓ~ rico. Esto Últioo no deyonde do que exista cl desco cl~ raoonto oxprosado ]JOr la artista do que la for1:ia que evontualoonte las piozas cleben alcanzar soa ostaoaquclla 1 cor.10 porqu~ las 1 -iozas cu • ponen objetos onnifacialos quo nos dicen clnramente, aun cuando esto está sujeto a caLJ. bios notables, de la continuidad de sus superficies aI desarrollarse en el cspacio. Cada superficie nos puedo dar distintas c'lras o puede enfrentamos a un s:istema de intorconección entro las superficios. Esto hace que la loctura do las rüsmas soa un procoso llono de sorpresas y doscubrimiontos. Es por cso quo nos obligan a girar a· su alrededor y cuo a vocos nos invitan a entrar a ellas. Todo osto implica y haco prosuponor la oxistoncia do un ob joto espacial voluoótrico. Son formas que no solamonto oxiston do nanera inovi tablo un ol ospacio o que ino vitablomonto lo dosplaza~, sino qu~ adomás se proyoctan co • o fig~ras qu" se disonan on ol ospacio y que protondon discnor y afoctarlo cn los ns:;,octos :fundamontalos que ofrocc a nuostr·a ]JOrcopción. F. - Las r~lacionos y alusioncs nrgui toctónicas de la obrú. Como se ha visto on el capítulo nº 1. -, Olga do Amaral oomplotó parto ::o su forr1aci6n profcsional cn cl departamento do Dibujo Arquitoctónico dcl Coloc;io Mayor do Cundin0rnarco cn 3ct:;ot8. Adcmás un ::_:rannú • oro do sus amis tados, quizás aquollns con las cunlos sostuvo diálogos más intensos, fuóron sus ani.;,;os arqui toctos. Es por cllo que existo una fuortc proocupación espacial tanto cn la y os por ollo tamartistc1 como on la cbra quo procluco, biÓn que une, cc::1:i)rondo porquó ostn obra no aparece ni inocont~ ni ::.npunomonto on cl ::wclio 3rquitoctcrnico. Las obras elo la .Ar.a.arel ti onon una manara muy puculiar do exis tir dentro d'-' y con ruspooto a lé~ 2rqui toctura. Puos nõ aparocon con la inovi tc1blo tridiue;nsionalidad do la mayorís do los ubj~tos, sinc que, al plantoarsc como planos plogarso o pielas qu~ cncuontr2n distintas for • as para sobre si r.iisr.os y 3corcarso on nayor o r.10nor ~rado, por uno u otro ca.:iino, n la fcrm3 dol tubo, tfll:ibion implican un abr~zo dol cspacio (Ver artículo do Jack Larsan, catálogo Musoo do Arto 1!odorno, Bo,:;otá, 1972) .Pero tambiÓn


Epílogo,

pág.

-54-

4•

os ciorto qu(.. cstns obras pomi t'-'n que uno miro a través do ollas, yn que por una ,.arto ol tojido que salo dol tolar vor"~iecl no os tan donso, y su su]Jorficio lojos Jo ser totalmcntw u;,mca, do ja que ln vista ln ntraviose • También los colores con los c,ualos trnbaja croan unP. trons pnrcncia ,·irtual. Son coloras qua, nun cn cl casodo los

muy in t;.;nsos,

S(..

al tvman

con

colorc.,s

conplo1ac.n tarios

con

los cu:ücs se n c;i.;_ troli:.:;an. Eso pro coso do neu tralización cror:inticG y ol oc;nsc,cuonto agrisanionto do los tonos t;E_ noral1.,;s c~usan 18. nparición de "Lonos parlados e iridis contes g_u,:; i,,rovcean vitrrmtus suj_.)crficios cromáticas lc:3' cualos, y uosdo ol pnnto do vist:c do su localización vi sual cn cl ospacio, constituyon fuortos interrogantes:Porquo cn nuc;1::.is ocasi'.)::,_es al vorlns se sie;ntc quo,a un cunnuo ol 1Jiso y las pF,rcucs p0rr.1i tan ostablccor con cor toza la distancia auc nos sopara Col tapiz, los colorei, por sus intoracoionos noutralizantos y por sus vibracio nos, croan un intorc:snnto equívoco Fll rospocto do su lÕ C9lización on ol ospacio. Cuando oxistcn uontro do la ar qui twctura, estas obr<is µro'Juovon un flujo y una dinamI zación do los os;,ncios. Es3 dinar.lización os ambi~a aun cn otro sentido, r-uos a través do la r:iismn tambion se pretendo afianzar la yrcsuncia c1o la arg_uitoctura. Esto os lo que lo da el 9.si,oct0 car.tbiant0 y la incstabilida:1 Como os 16 maravillc ss, 8 10 cl:'.stsmci2 vi su::11 porcibida. gico

su1Jonor,

lo

dnfinici6n

do 1~: función

trc ll; ilusorio y lc ar1ui t<.ct0nico 1aa -uno Je los ,:isuntos co,1 lGs ou2los é'utido y luchadci con ,:i<iyor .:nfasis. G. - La función. r:10

la

posibilidad

que

os fácil lo artista

110

oscil3

cE

y _confo_r ha dis-

ostétic."\ rcción ncmcionauo <..ntcmdida é0-do in t-J1,;rar e;l taPÍz con ol si tio don-

de el oisiaJ ha do existir. Es un probL,r,,a do intwg!'aCiÓn vós de: la oontraclicción entro

ol oue S(.. únfrc,nta a trala voluntad arquit..:ctónica y la voluntad sugusti va, pue;s lo org_ui tc.ct 6nico ccnsis tiría on afianzar lu qu~ ya existo y consorvarlc, micn.=tras lo suc~stivo ir:-.plica 1'<· .:icJificación do lo que yo. que, so complica on existo • .ôs un asunto ·a0 intce:;rcici6n ls :::icàida cn •[UC., cm la in • onsa 1.,ayoría (]e los casos, ol_ tr-abajo do 011:;a uú Ar:,;.1-r-:ilocurr-c, rün que, alla tonga ccnucirü"nto oxacto de lc,s características os]Jaci-alos y ar quitcotónicas jol sitio u~nuo ol ta~iz ho do colgar~ tualm;;ntc. Dosdo el p.u-. L::i Jc vistr:: do sus im]Jlicacionos físicas y visualc:J, c;.s10c1~bra cs :,1ural.- P"ro se ojccutn con lo

liburtsd

l..ic lo.

w~r2

de cabqll<.:to;

su r1,,,;ali·za

011-

cl tallcr sin g_uo 011 12. ,·,ayorí_a ,10 los cDsüs hayan pro2,. xistido 6rc:onos uo factura o c;,misi:,nes (lo ojccución, y tioncn que JoC0r 0xistir-cn cu8l~uicr sitio más allÓ de consi.doracicnc.s de cule,r, tuxtura, clcqc.ntos tales ·ecoo la J_Jarod y sue caractc!?ÍS ticas cli.::vnsionos de paro d y. os1•acio, y c<Jnclicicnoc elo luz, etc., que puodon ser mul ti tudinarias o ü1,-·rc.lvcj_blcs. La cucotión do la intoi;rã oión dol tapiz c:ir_ 12 ~rrin:Lt-:ctura, e:s unB. de.las luchaS más fucrtcs de 19 F.rti:;ta y uno ,10 los TJuntos quo hg t:ta trido do definir oonstantcrrie;r,tc, n través do l'é\ ovoluci6:n do· su cone opto.,

/

·


Epílogo,

PÓG. 5.

-55-

H, - La nocosidad elo discííar los topices çon un critorio do ada tabilidad su ·ro~rusivo acorcamionto al ostaclo r~nsparon e. Estos tapices nos ubli 0 an hablar do transparencia no ya come la condiciún que verrni te D.irar a través dcl obJcy Óptico elo la pala bra, sino CDte, cm el s0n tid 0 físicc mo 18 cw:llidad del objoto que lo pc,rr.iitc existir casisin ser visto o nl r.icnos roducicndu su visualidad, Lo que ol objoto piordo on visunlidnd lo canr:: on copacidad pa:ra in cr~ • ontar lo porcopción dol ospcctoclor hocia la totali= Jol cspacio dondo tonto ol tapiz oowo dad y continuidod Ól 0st2n localizados, .Son Dbras r1u~ o::ida vozaspiran más volvorso atmosféricas. Esto a usfumRrsc, a yordorsc y quiorc docir quo su tr1msporvncia cs lo cuolidad con la cual indioan la presencio dol ospacio y oon la oual nos haoon sontirlo, Ellos se vuolvon o_;ontos do agilizaoión En ostc do la porcopoión do las condiciones ospacialcs. sentido podríar.ws trnlilar de, ostcs tapicos como do signos para la loctura del uspacio; si~;ncs que cuolgan y ostán on ol ospocio, y sirvon parn modirlo y para situarnos y rclacion~rnos con él a trr::vés do inJicocionos de escalo quo muchos vecos son ar.ibicuas. Dichas locturas nunca son exactas dc;sdu wl ]Junto d0 vista r.1étrico, sino que crcan una ilusi6n con rospocto al ospacio, muchas vacas operando como agentes do dostrucción ostótica do medidas objotivas, y de proyccciGn do ilusionus tanto con rospocto al tar,10no dol cspoctador, co • o· clol obje;to tojido 1 como clel c,specio donde imbos oxistcn, I. - Referencias ü1aginíst; cns que la prosoncia rocíen mqncionoda trao co • o consocuonçi.Q..,_ En primor lugar los rcfer~ncias on cucstión so hacon otm vés dcl tapiz a ciortos objetos cc • ü JJUoden ser aquellos tratados con la técnica dol camouflocc, e aquollos otros quo poscen suporficios metálicas que rcflcjan lo que ti~ nen alrodcd0r, o qu8 son simplcnontc ospejos, Hay quo trn tar do comprendor cóoo cs que un os~)ojo existe, visual= • ente hablando, cm ul es,;acio nrquitoctónico, Cómo osquo, si fisicar.icnt;.; existo sobre la poro,l, visuolmente corros pendo a unn porf'oración practicnda en la parod, Visual-• ento, el ospojo se conviLlrte en uno suporficio transpa rcnt.:. pu0s lc q_uc nos cmestra roflejodo sobro si mismõ no so vc al frc;ntc do lo parod sino al otro lado do alJB. Es la cran rc;alidad cl espojo sccún h2 sidovisualizada por artistas tim di vorsos 00110 Velzázqucz en los Meninas y Cocteau on su film, Orfco. Tan:biÓn aquí hay quo hablcr de suporficios cooo las porloàas u o,,alinos quo proponcn uno oxperioncin visual quo no corrc.spondc a la que se obtiene con el tacto. El dedo las si ente en un si tio cs pacial diferc.nte do "l'J.UCl on quo lns porcibo ol ojo, Es to ir'lplica quo lr, visto 2,travicso ln suporficio dündo o'I dedo s-:o fr0no y quo 1,0r lo tonto clicho su1Jurficio os transparvntLl, El proccso r0cíon r.,0nciom1do está íntimamente ligado con cl cambio do si tuación dol ajo dcl obsor vador frentu a lr, su)}crficio obsorvcc,n, ya que o rnayvr


-56r,10vülion t" dol Dbsorvador, r:iay"r trmbién os ol .:;rado do desfaso cntrv las dos dist~ncins pcrcibidas: la visual y la tnctil. P0r utro lado, las rcforcncins hcchasatra vós de las trnnspr,rcncias, so 1:1ucvon hacia lRs :imágcnos de lws seres vivos ya soa qu0 cllos se obsorvon indivi duall'.lonto o quo por ol contrarie, soan obsorvad0s cn as:§: ciacicncs tanto scncillas cumo c"uplojas que ovontualr.1cntv puodon llo;:;ar a ser asociacionos paisajísticas • Los soros vivos tionon la capacidnd para r:1ostrarnos on sus supcrficics, piol0s u onvol turas, ol 2:ran núr.1oro do continuidades que sobre cllos puoQon producirso no sÓJ.D sobro sus prcpios cuorpos sinc tar.ibión antro ollos ,sus somojemtos y sus rccsp0ctivos habitats, La mayoríadolos scrvs que vivcn on habitats nativos, loGran una tromon da into~raciún c0n sus r.10dios y cllo lus lJOrmito cxis= tir alli sin ser visuali:twnto pn,tuborantos, En osto s0n tido tnnbíon se aludo a los asuntus rcf0rontos ala trans par,.mcia. Un cm1al0Ón que se confundo con ol fondo so= bro ol cual está localizado, os transparente para nuos tro ojo cn ol scntidc do quo su color so porcibo,ncciS' mo el lJU!lto espacial y distancial c0rrospondionte a sü sinc coco cl punto distancial y espacial volu • en roal, corrospundionto o la supvrficio sobro la cual olanil'.lal En oso sentido la vista pasa a través ost0 localizado. dol oameloón. Do la misma manara nuostra vista pasa a travós do nur.rnrusas oolonias de animalos o plantas cuan do mira:·,ws un pnisajo, y .:,sa continuiclad dol pgisaje n0s habla do los rc;cursos do tr.:nspar-éntización gracias a los cualos percibimos bradualmontc. los planos do rofopor su gran variedad rwicia quo no cosan ele ascr:ibrarnos y por la riqueza do lc.s recursos con qu0 ofoctuan este proccso. Este.s asociacioncs provooan la aparici6n do vi bracionos vi talos que son las cnusantos do la transpa= roncia y do los resultados ostéticjs que. nos hacon recordar ciertas forl'.las y procc;sos, Muchas vcccs,a través do una asociaciún do anir:ialos, rocordar,1vs como os un paisajo conplcto, y on nur:iorosas ocnsioncs a través do de Olga de la asúciaciGn de las formas on al 6ún tapiz Annral r0cordacus asociaciuncs ele onir:iolcs y do pa~ajw. Bs así qu" so J,orfila su vocaciGn y ol pai 1,aisajística sajismo do su obro, quv en un primor ounontc do roferãi. eia acudo al mundo vogotal y anir.ml ele la noturalozacõ loobiana, qu~ ha conocido d0sde su n:i.:nez y que asociã a Cflsi todns las vivencias emotivas, sontirnwntalos o i!l tcloctualos do su viela sonsiblo. J. - Lns iCTplic8ci~n0s obrRs: Ln çun~ormaisi?n ospaoios argui tcotc,nicos

•'ºU.para asi

• adio dol vc 6 otacion

provocaf

csp~ciolos y ostóticas do estas dol ar.1b~0nto y los fondos do lo~ y ol inte;nto de sonalar o1 OrJ,-

º+rçcuc;rcl~~idos do su clnmtologia

PRl.s, cn t0rr:iincs y cultura.

,anbos al I fauna 1


Epílogo

pcíg.

-57-

7.

Por lo que s~ oeaba de discutir, resulta rolativamente claro quo las nspiracicn.;s de estas obras no ostán or!_ gim,das ni oriontad s alrododor do la VLJluntad do cons tituirso on objetos focalüs o j)rouin~ntcs on las situã cionos ospacialcs ar~uitoctónicns donde aporucen, Por que e,bscrvarlas, r~forirnos a ol contrario te;no • os ollas, y considerarlas, cu~~ intontos do constitución do fondos y do anbiontvs, Ellas busonn fundirso con cl ar.ibicnto y ser vordador2r;;cnt0_fltnosfóricas. Ellas, do manara casi ccsual, lograu senalar las forr:ias,sean vcgctalcs, animalos o poisajísticas on las cualcs ao ori ginan. Y lo hocon sol~m~nt~ con cl fin de pr0v0cor cn cl espectador, al cual pudioramcs llamar ol habitante, ol rwcuordu e la ovucaci6n do sus oxporioncias mitolÓgic'1s. Puas no solo so r..,ficr<.;n al rocuordo do oxporicn cias roalmontw vivid<1s, sinu que. también aludon a otras oxporionci"ls, quizás a un más ioportantos, quo ocurron on ol nivol ir.iaginerio do la monte. y pur lo t1mto do la mür.ioria. Es cl rocuordo do lo qu~ quizás nunca ha oeurri do poro que clobía hobor ocurrido y c1 uo por ollo so ro= cuerda. Bs lri fascirno.ción elo la r2or,1oria, como procoso con el cual ol hombro busca cn su im8 6 inación la presencia do los hcchos que pucdcno no habor1o afoctado di rcctamontc, o no habcr formado parto do su oxporicnciã cxistcmcial, y que, sin uo.bargo consti tuycn l)arto dol ro portorio clv la cxporicnoio. Esc rccucrdo también so rõ fierc al modio dcl país on lo q,uo tiono que ver con su climatología, fauna y vo 6 otacion, y con la manara do acuordo con l'l cual ol hümbrc. y su cultura han achado mano do csos factorcs y han formado una porsonalid~d 1 cultural nacional. Poro tambiÓn se rofioro a quo Colom bia y lo América Latina Tropical constituyon ol ente= posado vivo, o ol fÓsil, si se quicro, y cl inicio mitológico, de trin t,:is otras culturas que hon cn tradc ya ilS posiblo que on fasüs posteriores do su dcsarrollo. los mi tos crio,;os cstén hoy on dÍa r.1ás vivos on Coloobia que cn la misoa Grocia y taobién os posiblc que los porson2jcs prototípicus shakospcrconos, talosccmoHomlot o McBoth, soan cn cst<.; mu:'.lcnto más culombianos que danosos o inGlcsos. 0

Hacc ticmpu había visto como, a travós dol prooosu cem plojo y ciorto dol bucn arte;, Olca elo Ar.mral logrobã atar cabos tan uistant-:.s y tan separados cntru si; tan disímilws, que cntrv todos confi'-luraban uno visión do lP. cultura de su 1mís y unR vision Jo la cultura dol honbrc cn concral. Por u;cdic do ;:;st,., cstudio ho protcn c,o sus idoas ostótT dido situar ol ordon dw dosarrollo c s y ;ouríudus, o trc1v[s do los cualos su crua ti vidodl ha apar-:.cido, y tc,1:ibiÓn hc quuridu ostnbloccr la base para la discusión posterior de su ubrc1 una voz aclarad .. su lc,colizaoión dentro dol c"!mj)o elo lo artístico. j;stv ostudio se i,royecta cot:10 cl :i.fán ele cxplicAr la obra y ayudar 'l cliscutirla yn que cstns ,1uc se :r,re,sentan nu lo haccn cono vcrdodcs definitivas, ni como cl 0


-58c,:-nucimi..:r.1.·~,._, Úl tir.-11)' Sl.~-:.G CJi .. •. o~ L;vl:ricnzo ele unn opir..i~r s0br.~ 1'""' ,.,,1)r-:- 9 "t1..:i_ ;r. ....:., :.::.. ~i.l ..n~,; 1 s fF.1.ct..... rcs que

la l:ac-cn :c;_:~urt· r~b,,...,ctc l_ JUA os in1·a1i ~,j_c ni ~~~son2l ctn cl la J~nar~1l 9 sin..,

c.:n C1..,lvt:iui8.

JJ<.

nt . _'.:'"'.,,,,!:,;<) une int~r,..,rota'?~Cn s2~n11iJ:~~·.s ~' ~unquc tql ~0s1c10n in li seu tiblc.., r,._,J._rc,s...,nta W1 prcjuici

al n~ 1.;

~e s0l2:~~ntc la obra de v~.~::_qs ,1•:._:, :-:,..;ntr0 (~Cl c2.r.1.t"u dol arte.. "-_;,.,, ,:.-.~ .~n ..res ;,.t 1/is allá de.: cualqui .... r

cu~~ u~slrVcJ,

pvsl.ci:n }.h...rs,·!'1.ál ~)_ 1 --Si-,--.:ct1' '11...18 int ....ri;r1..-tación do sus si5ni±'ic e.:! ,)L' P l~: n ~·ti stP. h!~ l :,:.__.r·: do tr~nsr:1i ti r al r.iundc cxtc::c~or l:~ ·.-5.si,.L l)Y.•lL;ir..al y s0rí2 de loque cl.la

_:;~,,i,c~r-~tar{ ~;. ~r;~; l,~ !

,;:,~~.

~b~=,;~;~~s:

~1~._:1, te 3Y-e _c~~cl :.e.. ,_·(: ,,-lt:~..., ~e s:1:.11l2r a la af3:rma....<.. :.'i:-...c;_,::0n su trP.baJO al c1crc C'!UC ec:i.bc 1 sl ..:i'"' 1..,2.:..:·c vor

• :~.J qu .... ol cs_ ,._:~i ~ s ·:;:--Avls Jol cual se: fracturan atrBvicsan l(.,s cs.1.i?•.:j~_;3 :tundc cl b.uLbrc habita. Puosat

f_;O

obrF.t

nos

tcs

1

"tc:1í.lbién

dico

0s

quicnos

al rcsµcctc

cl

.. s_t-1..:.j_; ~1.,-;.,.,, e· l:_;2.clo scbr1u

:,or::.CJs;, n ~s :c;cl•.,rc, r:s;J'--ct

dcl. cs~ecj_,~ i89ginario

dS

que lo

la

Y

parod,

imp0rtan-

cultura

prc_;yocte a rcu~stl"J -"l::-o,,crlcr y q_J.c tic.no quo ver con sonuostra a1aricncie ~• l," rr-rn._r,, on c~uü olla incidc,; bre nuGstr:1 _;i0rscn·,::.ic~ .c __ ._;,_ivid'J.al y crcgaria, ási • is tórmi::ou, su obr-3 so rcf ic:~·(.. q J ··1 c:11;.c.~~aen qu0 cstos -'"JS i1c .1.nvic1.··~;_,_r_ 1:-·:.:.:--:::i :!'~:~ ..-, .r:~~i:r •...r..: elo lc.s cvm.binacio1..cs • á~· véliC.8.s ~.r.:.j,._,:rc23r, t;c_ (._ l:~s c3tc.t._{0rías con 1~2 cuelcr:, cvr.H ~, ·t:~Gs :.tu:-:.:!,.!.~·S ú j2, 'Jocl....,::os identificar. 0

Es ~uc on ls 1isc~si~n Ja ln ulJra y do sucoloutiiar.idad :po.:ic.:.r:1•~.:: ....~~vi:.."!~r- u .... ollo t::>mbión S(; 1 nv .f)royoc~a j:..1.t....rnqc:i..on-:J..r.:L...c..·i·.:- ----fili2:..'.t! 2 un r:10vir.1ie:ntc qu .... a 8V. Ycz cc conoct2 ~,,_,r,_ :.:c7:i.uicntos i:1nt1..;ril.-r ....s y

q_uo om1,ata:i. con la tra:'.i.ciL,n do :.'1 historia dol arto , & .Jfcc:tL, cl e nstn: ...::ti ..ris:- ..,) :-.:v::.1ciJna:1u cn ol PrÜlogc, con sus ir.1plioacio'1c,1 -. : int0LJotunlii.l11J cn cl pensar -:ir 1 ·_:o~::..én c.::,n sus fechas de inicio y Go inr.1cdiqtcz y sus .::.rí5cn,.,.·:i ,:2:. 1:--~ '3 tSc.1'lic2s inJustrialcs aopliarncnto L-A;}:.iulari.z~"!.J:::,,:.: ,.:..:i.,;,__ ,J.·i•p3 2 ::r:.ncij_Jivs cJo Siglo 9 hacon un Jc.:s::utr~_;;~: --~~~ ·,.-1 ;_ .1 1.,i1·-tei-: te. al r;.,spocto de las ca tos-- 1 rír,s e~:}_.._. •..H.:i_'.l:~ .1.1:..=sln·Cc.1-.... s-::~.1 quÕ 1 -~~-u~Si.;rR imposiblc 1'.': lc .:.:;.:...,r.--:~.l,nt;q ol ,~'.'.:'te. .:.·'-'s:;~.::.:~·:_L .... lv de:sh(..chc. Un Gran ni'.'.u(1·1; G.c._Ti.\nriDi""r ...t,,~ -~'- ~i:...:,nifi.]r>.ciún se b~san cn ol 8U:i.str 1ct1v::...-..;i'J,·~ :-~ .. :::i .:..::i c.2- r;.l':"' ..cucnt::".'8.!l cl CJ..J • plo do f:lctitu~ ;/ ~-..; ..)f"t,r~•.::·t:L;_·,::o ::r--:u:-:,...nt::ll C~)ll ol cual cnfron~2r d~v:....rsa;J si t·.... ,."'-•::;~ .::..n~:----c.:..s~s Dvvimicn~vs. }JU.Cdo 1nclu1.rsc 12 t..::;n,::..__ .:_~'J CJn1··;_,1·1,_·'JTíil00.o l.ista ult1.::1arcu D.,.; lús c2.rc.c··,0rís·~j_:,2.:.. jlJ ü ....c:..·ac. ~,)n dol constructivis= e n:nsci~ntc dol ponsamionto mo LlüVimiontv ca:chi~Cu ccntw1.·1~·vr?n""o c:;r. 1, s •=··_-í 1;c:Pos r•--cios do la toxtilcríc. tr~a.:.ci..:..!."~!.. ,f su L::.0;,co 1c t-:c!lic2s, h-.)rrF.n:1iontos y :..A.tc..ria~, wr· 1.~.3>;,_,:• :l· -l'--~" se.. cx~Jlicn, al r.1onL-s on noccpqrt ...., q_u,:, 1--1 t~x -:.i:.-:,:·Í0 c(:r~t;_,n._r.Jr6nc...: no surja sHriar.ic:nt,._, 011. J_'_;::; .:1:•_;_;c.~ --~r- c,v?n=::-.Uvs dos do cl punto Jc ··isj 0 . U.: ..:1u d7!""'_,_l=r, Lr.u1.-:.s~ri2l. eocial y occ·nÓ""TI.-:--o 9 3in0 0:1 ~:;_, ""ç; , :~t~... ;:"1 víii l:o :1csarrvllo e:·;-,,._, 1-'olo::1i.a4 ~,\.1~~º· ;3.l.·:···...:· J.:·~--t:.,-1.·,,, ~~unanin, BrRsil, 1)

1

'-


Epílogo,

,iác.

9.

-59-

Espann, y Colombiê, Est;,, ooviEücnt•J fuó articulado por ol trabajo y la visic'.:n Jc los críticos norteamwricanos Jaok Lenor Larson y Cor.nie Constantino. El constructivismo, oso anccstro c,cl ocvimicnto do lo tcxtilcría quo ahorn: nos preocupa ,hizo clcscubrimicntos fundam-.,ntalcs svbr.:; asp"ctús pon'lanontcs do la cultura y ol cn1port0mi "nt;,, do los hcmbros. Por cj cmplo, las , técnicas do l0s cualos se valió, tnlos como • serrar ccrt0r, roo.per, clavar, ,,egsr, cnc0lar, atar, amarrar, (técnic~s que ~JUdior8mvs referir clw m0nurt:\ gonéricn e~ mo do yuxtaposición u cl~ onsamblnjo) constituyonundcs cubrimicnto por'-l.uc a,.lican al ortc. lo que ya era apli::" cablc a tantas otrss actividados, ccmo la 0 arpintoría, la construcción arqui tect0nic0, la industria cn general, etc. Ellc os cq_uivnlunt;; al dcscubrir.ücntu que más tar de los surrealistas hicicron clol subconciento (que yã había sido dcscubicrto ~vr los sicólocos) al aplicarlo como concepto y 10orsonojc del art0. Es por estas razo:r:era nos que el constructivismo purmitc que se roscaten cl arte tantos otrus métodos de cnssmblar y armar estructuras. Y os per ello tambión que permite que los a,r tistas que utiliz0n los canalos oxprosivos abiortos :ror Ól, puodan fijarso on tantos otrus objct0s do utilidad a la cultura como puedon ser, con rcspocto a la tcxtilas lo~ía contumporánoa y 0 la obra uo OlJ • do Amaral, sogas, los t~chos do matQriales tc..jidos, los..,_mur0s de ladrillo, otc., así como tantos otras ostruc-fttras que han sido crcadas elo acucrdc con ol proccso inconciento per,, esoncial p::ir:1 la vida da las ,:;entes. Escs eloraontc.;s h0rrar.,cntr1rios sirvon do nexos válidos parn quo Ol~a do Amar,i1 wstnblozca la conección entre su proycccion int~rnacional uc artista concionto dol y ol cumpcrtar;lionto artístico do tantos orca pQnsamiento uo intor6s, y su proyccción de ar:" dores y • ovimiontos tista local, profu..ridamonto cuncicnto de las t:rodicioncs Y on cs0s hcrraart.,_san,;lcs de su ]],Ü3 y su cult"ctra. rlientas incluyo n;,, sole 13s ya ric.nciuna,1as ataduras,ma terialcs arquitcctúnicus y tuxtilos, sino tambiÓn y dÕ va, ol pnis'lj e.. Pucs cst~ Último Lmnora :auy si 6n:_ficati os la c:;ran hcrrarniontn ima;;inística con la cual realiza la síntcsis do todos los olemont"s q_uc do otra oancra tcnJrían una función dispersiva on su actividad crcado ra. El 10aisajc lo sirv" i,ara dnr cohcroncia a su propiã imagon de artistR froucu;.ada por unir los olemc,ntos di sír.tilcs ccn l0s ounlos trabaja, y cmtre l0s cualcs sõ j)Ursonolidad, cucntan lus c.lo • ontvs rüsr.ws de su propia reunidos a través dG cu labor, on un csfucrzo constante c,m la tcxqu" la llcva c.1olldO lus primorus cncuuntre;s tiloría cn la ,~cadcr.,ia elo Bcllas Ii.rtos do Cranbrook cn 1954, hasta la oaduroz do su lon,;uajo artístico de hoy.


-60-

Epílogo,

pág.

10.

osto Último r::.spccto quiero aclarar que no creo quo Olga elo I,maral haya lleg2do a su ota;,,a definitiva come croadora; una cosa os hablar do madurez y otra elo obra definitiva. La madurez suya lo cs elo lvnguajo, y ostu no dobo ontondorso cumo la dofinioión do formas y rccursús tanto composicionalos cor.w do técnicas,sino como la capacidad do eliminar do su trabajo los olomontos y componvntos físicos y connotativos que no lo Es la madurez do quion alcanza una consido intorosan. rable volocidad para tomar docisionos ofoctivas al ros pocto do lo que haco, Subru la obtonción do un ostilÕ definitivo, la misma 016a afirma que n0 solo no está intcrcsada on llcgar a ollo, sino que sabe bion que micntras osté vcrdadoramcntv viva, no ;,,odrá tenor un estilo definitivo, Lo quv más lo intcr::.sa es ol impuJ. soque ha tomado para ver su propia obra cn ol contcx to do las dccisioncs qu;_, la afuctan y que causan la dÕ saparición de tantos ol vm,mtos suporfluos: "do pron tõ comprondcs quv pucdos llo~ar a dondo quicras, aunquo sabes quo no llo;;arás jamas". Di;;am;_,s o.ás bion que Olga do M:iaral ha obtonido ya la volocidad doseada on la toma de docisiones ofoctivas, y que on ol momento do realizar ostv oatudio, la cuostíón importantoon su trabajo os la do la velocidad y no la dcl estilo, Sua tapiccs son intorcsantcs como r.i.atcria do discusiÓn POilJl.l.D al afianzarsc cn las tócnicss de las más cc:ntomporáncas acti tudos dcl cnsamblajc ccnstructi vista, y cn 1Bs téau cas ele la más tradicional actitud de su cultura nati-va, logra dar foma cohoronto a su proocupación porso nal pur fijar aspectos si,;nificativos do su pasado ccstral o individual. En su afán 1J"r logar csa fijación, Olga do 1,maral labora y se presenta ante nosotros cs_ mo tojedora. f,

an


SIMPOSIO I BIENAL LATINO AMERICJ,Ni, DE SÃO Pii.ULO - 1978

PROBLJlMi,S Y ESi'ERANZAS DBL ARTE DOMINICANODE HOY

Marianna

do Tolantino

En la República Dominicana se acopta corriontcmonte quo antro las manifestacioncs artísticas, litorarias y culturalas on general, las artes plásticas ocupan uns~ tial, una suorto do posici6n dominante, propicia para la croación, gozando de una rcccptividad creciontc,on suma una situación floreciento. Las oxposicionos sucodcn a las oxposiciones, comentarias escritos y oralos lassaludan ampliamcnto, e innogablomcnto el intor6s y la ac~ gida so contran on cl artista nacional, situaci6n más f~ vorablc que la do otras "humanidades", Así puas tendemos a contemplar el panorama actual con complaccncia,hasta con un optimismo sin reservas.

Ropontinamonto ol bonoplácito codo anta detormin~ das circunstancias y surgen inquiotudes. Habrá malas o intorrocantes en las artes plásticas do hoy? San puntos ospocíficos, esporádicos, poro on los aspectos rutinarios y permanentes, tambi6n so multiplican las ocasiones do cuestionarnionto, La provincia sufro do abandono y do un dosni vol oxtromo on rolación con la capital, El artista padece on gonoral de condicionas prccarias, La formación profosional atraviosa d:ificultados o insuficioncias, Vordadcras oxposiconos coloctivas con unidad plástica o agrupación sogún una tcndoncia no se locran organizar, Si un artista -jovon o votcranosacuclc cn sus cuadros las cimiontos de la "rcproscntacim-ae;radablo-docorati va", la oxposición se salda por un


-2-

rotundo fraoaso do "adquiridos". En fin, podríamos gar oonsidorablcmonto lus síntomas que diagnostioan rias puntos mejorables on ol prosonto do las artes tioas naoionalos. Globalmonto, aut9satisfacci6n, zoc.

nuestra satisfacci6n y no trasciendo los

ala!, vaplá~

se oonviarto en lÍmitos frontori-

Actualmcnte, la República Dominicana os una dose~ nocida o una inc6gnita -término menos lesivocn ol cam podo la plástica lo que so traducc por la ausoncia cn los textos críticos "multinacionalos"(por ejomplo,"Am6do autoras, "El rica Latina en sus ,~rt0s 11 do un conjunto 11/.rto la arto on los trcs mundos" -scleooi6n dG textostinoanericano actual" por Marta Traba, "La aparición de lo invisiblo" do Juan García Ioncc, etc ... ). No se cita un artista dor.ünicano, ni un hecho que revelo la existe!!_ viga!!_ eia do L:na plástica dominicana como • miifcstación to, dinómica, cn suma valiosa -cuando honestacentc est~ y dimenbloccmos com~aracionos oon países de situaci6n siones si • ilar0s. Un r.iuseo o una galería oxtranj aros oxhibon una Dnle~ tra colcctiva do diferentes zonas geográficas,ccntradas cn un aspecto de la gráfica o de la pintura oontcmporánea: aparentemente la República Dominicana está margiexpositores. Las razonada entre los países y artistas nas abundan: ausGnoia de un circuito comercial que facilite estas rclaoi0n0s, enclaustramiento insular hasta el 1961 que oirounsoribió la oreaci6n a un desonvol~ to interno, dista~eiamicnto do las instituoioncs afiei~ los. Por otra parte, oiertanente en la fiara oompetioi6n in tcrnBoional, tar._pocc las ofertas y las oportunidades se brindan por sontimiontus utópicos de fratornidad y do solidaridad artística.

:rederas

Hasta ur.a feoha muy rocien to convorsacionos oon o~ do musoos, o personalidades dol mundo artístico,


-3o cjccutivos impasibilidad, mencionar la

de galerías, dcjaban observar una nuoca de una máscara impcnctrablc al proponer _o posibilidad do una oxposición dominicana,

En los Últimos meses, ha habido un cambio que dobemos aprovcchar, ciertas pucrtas se cstán abriondo: si las nucstras dominicanas -una sola obra, varias obras, un artista o varios artistascausan impacto o al monos uno iraprosi6n favorable, osa corriento integradora habrá do seguir su curso. 1, la inversa, nuostro aislamiento se traduco tambián por la oscasez do oxposicioLes individualos (sign! ficativas) o colectivan, y principalmente oriundas dcl continente, Est8s onriquecen la oxperioncia estética, cu,!_ tural, crítica, estirnulan y entranan comparacionesyco!!_ clusioncs.

De la misma m8nera quo el Teatro Nacional ha con~ tituído un factor preponderante en la presentación de 00!! za, música, teatro, do renombradas companías extranjeras, la Galería de Arte Moderno Dominicana auspiciará perspectivas al respecto, con su nueva dirección, La obra do arte es producida por ol artista que la "emito" y se dirige a un pÚbl::.co quo la "recibo", Iremos enfocando algunos aspectos concernientes a estos trosco~ ponontos del panorama artístico nacional: ol artista, la obra, cl público, La crítica Marta Traba escriba: "El artista latinoa • oricano reviste condiciones r.:uy poculiaros, que inc! den naturalmente sobro su o\Jra. La rwalidad o:itidiana lo golpca con tal fuorza que l,} ü:pido aislsrso dentro do los probloraas do la oul tura; potencial o sctivamonto, con s~ tido negativo o positivo, osts roalidad despierta on Ól uns nlili tsncia, una idoología o on ol menor do los casos un scntimionto fl.nticonformista",


-4:Csts qfirmación so nplica süla.J.c.mto on parto al ª!: tis te! dor.linicanu que a posnr do sus dificulta dos y do sus o frustrC!cLmos, n,; so puodo considerar co • o un roboldo A lo más, un r.lilit,mto activo on contra dol sistema, ha1Jr::Í ::il,.unAs oxc 01cciunes, c.ntro u tras razonas por fnctorc.s elo claso sc;cial y do fc;rzosa ]JarticipaciGn on las O!! tructurfls cstablccidas y vigentes, Ól abriga sontit:1ionll ccnsorva una i,ostura distanciada t0s c>.nticonfcrt:1istas i, vcces las circunstag_ elo lz-:s insti tucioncs oficialos. cias y nocosidaclcs vi tolos oponon las conviccionos dol arti3tn y una intogración aparcmtomuntc fRvorel)lc, Hare,s scn los ,utistas dot:1inicanos -paserán do clioz?- que logran vivir docoros:monto con la solo práct_i • ás onoa clol oficio. Do todos modos os una situación vidinblo CiU'-' la dol cscri tor d0r:J.inicano: oxceptuando talvoz a Juan Bosch ningún autor sobroviviría ccn los oacrcs u incxist0ntos clerechos que proporcionan sus libros, Escultores, dibujantes y pintores han do dcdicarso puos a lo onsonanza, a la publicidad, a fUJ1cioncs cmprosari~ lcs o burocráticas para vivir dcccnto • cnto", No hay onJn ll.o1)Ública Dur.1inic8na un solu artistP. rico o onriquocido lJur su l2bor JJrufosicnal, y los que cucntan únicau-.;nto cun ol ojorcicio "liberal" y ol fruto do lFis aclquisici.!2_ nos elo sus ubrRs osc0:.-on condiciones oatorialos olcatorias y ::irinci]Jalr.iont0 ~ointoros muy jÓvonos sin oore;as f.ê_ nili2r~s, sü dosonvuolvon ccn frugalidad, sin ninguna g~ ran tí:-1 oconlJ • ica }?ara ol porvonir. El crítico oouaturiano Jor1:so Enriquo i.cluu • cx~rcsa: "En euanto al Esteclo, rara voz roconoco oficial • onto la oxistGncin Jcl artista dGntro elo ê.A sociod3c1 y su 11rof.9. si6n nu osté ,.ruto 6 ida :cor la logislación: si onforon, cnvojoco, sufre; un Bocidcmtc, o • ucro, cs ase.nto suyo; cl Bst2.l~iJ ui)lu se: l~rcocupa do Úl si cnfcrmn, cnvojcco o nu.oro cono cn~·.1oc:iclc u funcionario". El autor sonala luce;0 la "clicutui1Í2" que c.,currc ontr.:. ostP. auscncia do ,.reocu;x:-


-5ci6n por ol status dol artista y la actitud fronte a la obra do ostu artista, soa prohibiÓndola o oxaltándola soGÚTI su Índole y las coyunturas políticas. En Santo D~ mineo, ol artista no enfrenta este tipo do prosión o do intordicción, poro sí se oncuontra todavía al margem do l;i logislación laboral, entregado a los vaivcnos o inco1: tidumbros do los altibajos oconómicos. 1

En estas condiciones oon la obligación frocuonto do llovar dos "tiompos completos" -la rutina do la subsistoncia y ol trabajo croativo-, se lloga a roprochar al arti stA su "e omorei ali zación". Cuando un pintor vCllldOt~ da o la mayor parto do su oxposición, lluovon las críti cas, las acusacionos, do complaconcia, do facilidad.Sin embargo ol artista tiono quo gostionar su mercado: no oxiston todavía on forma declarada los"marchands d •art", ni las subvoncionos ostotalos, ni adquisicionos poriódi cas asoguradas do parto do institucionos privadas o públicas.

Si consideramos negativo -a posar do su justific~ ción humana ol hocho do e odor obras do torcer ordon a g.!l. lorías quo ol mismo artista considera como puramente e~ morcialos o secundarias, lograr ol Óxito económico no mongua.los roconocimiontos o las valoracionos do otras clasos. No podemos dojar do sentir angustia cuando un pintor o un dibujanto oxpono, y que al bullicio y a las ilusionos do la inaugu.ración, sucedo la indiforcncia y lucgo los cuadros vuolvon al tallor dol artista! Confl.J!! dir ol artu -hablar.10s do trabajos sorioscon un holocaústo nus parece una franca injusticia, y no siompro un argumento do buona fo ••• Consocuoncia do esta si tuación: artistas que no g~ zan do recursos matorialos, que no han encontrado o no quioron un "omploo", cuya obra entra ostóticamonto on conflicto con los gustos do los compradores, contomplan


-6-

irso dol país. Los jóvonos quioron irso p8ra pcrfocciom1rso on gr"ndc,s contras, talloros y c..scuolas do arte, poro abrigan la osporanza do porc:ianoce;r on ol oxtranjoro si consiguon majores oportunidadas que on su propio pais. Algunos artistas dominicanos r0sidon on ol oxtrag_ joro -Estados Unidos, París, Madrid-, hebiondo osoogido doliboradamonto dosarrollar sus actividodos profosionalos fuora dol país. Gonorelmonte no mantionon lazos PDE manantes con Santo Domingo, ni transmiton los datas nooc..s::irios para quo se proporcionon infornmcionos procisas al rospucto do sus rospoctivas cBrroras. Existo ol caso do Darío Suro quo dosompona lBs funciones do ministro aj tural on ·iashington dosdo haco varias anos, vuolvo aquí con frocuoncia, so proocupa por ol dosarrollo do la plá!!, tica dominicana. En estas circunstancias oxcopcionalos, ol artista nacional ostonta una posioión que lo pormito observar, trabajar y hasta difundir. Entro los pintoras y escultoras donünicanos on ol exterior quo se dodican moramonto a su oficio, hay dos ootogorías: los que porsiston sin alcanzar ol óxito do!!_ collanto, los que lograron dospuós do muchas luchas integrarso a la ooruunidad artística oxtranjera y obtonor oiorta soguridad económica y roconooimionto -como Ivan Tovar y Luichy Martínez Richioz. Sin embargo, ostos artistas dol'linioanos, no incidcn ni on la imagon cultural que so tiono do la RopÚbli ca Dominicana en ol exterior, tampoco influoncian las· t0!2; dencias dol arte dominicano, sus nombros se onmarcan on límitos individualos a posar do que sioopro sonalon,cu~ do oxponon, la nacionalidad dominicana. Los problemas dol artista dominicano so manifiostan luogo a través do las aoti tudos porsonalos y a vocos personalistas las frustracionos, la insoiuridad material, la falta do oonfianza, algunas on la proparación teórica,


-7la caroncia de oriontación vuolvon difÍcilos la agrupaci6n por tcndcmcias, los movimicntos y oxposicionos coloctivos, la constitución de asociacionos y do círculos. ParadÓjicamonto, estes factores negativos, qµo se van sub~ nando, impidioron qu~ ol arte y los artistas adquicran una riayor fuorza on las rei vindicaoionos y on ol avance oroativo. Un fon6mono curioso consiste artistas jóvenos gonornoionalmento cativo de; "jovon" y a ver on ollo nosprocio y do rochazo. Se trata tanto mal fundado.

on la rosistoncia de on acoptar ol califi una connotación do m,2_ do un malontcndido ba~

En pri • er lugar, nadie puede negar que eJcistan pig toros y oscultoros con dioz, quinco, vointicinco anos de oxpericncia, que ello implica que poseon una trayoctoria y una roputación ya ostablocidas adomás do una odad más avanzadfl -rohlidad menos agradablc - • Que la plástica donunicana soa jovon, propiamontc apenas contcnaria, no si::,'Ilifica que dcsaparozcan o so anulcn los frutos do bÚ!! quedas y prácticas do varios lustros. En los mismos artistas j óvcnos, a sombra ver los ca_!!! bios oxperimen ta dos cn ,:oco ticmpo. LÓgical'lcntc ,con meyor razón, los "maestros" dominicanos imponcn su dominio y ya conforman la "historia dcl arte, dominicano contemporánco".

Lo que no se dobo confundir cs la juvcntud inqui,2_ ta, estudiosa, invostigadQra, on plena poscsi6n do sus modios crwativos, y la improvisación, sin cdad ni talog to ni oscuola poro con protonsionos -• Por otra parto, ni an la on Santo Domingo los j óvoncs no se discriminan, crítica ni cn los recursos ni en los eventos nacionales. Por ol contrario, las nuovas gcnoracioncs -aquí y on r.1uchas partes dol r::undo- gozan do una posición y do oportunidades a.uü nc se brindaban a sus antccosoros:tan--


-Bto en las artes plásticas como en la Universidad,en las actividades científicas, en los puestos de responsabili dad en general, la juventud ocupa un lugar cada vez más destacado, Y, en la actualidad, simul táneamen te la mayoría de los artistas dominicani0s se cuestiona, muestra una real preocupación no srlamcmte por producir una obra propia y renovada sino por encontrar formulacioncs representa·i:;ivas de una plástica criolla, tropical y antillana, En "El Arte en los Tros Mundos" -colccción de los :C1. Correc de la UNESCO-, un crítico libros de Bolsillo do la India, P.aj /,1:ar:a defino una corrien to que corrospondo bastante, a::. arte éiominicano de hoy: "La búsqucda de una síntesis entro todo cuanto sigue siendo válido de la horoncia del mi to .. ol amor, la naturaleza y ol conflicto humano, on nucvas formas contomporánoas, síntosis que on interior que ossí mi.sma os T-.,;ida como u_ri contc,nido tal12 on una oxprosión nuova, Todo ollo se flilldo on la bÚsg_uoda de la autonticidad porsonal",

"Todo ol mu:.1uo u::.co: 'ol arte está on crisis', r.2, firiéndosc moncs al arta quo a las artas visualos, y do ahí ol título impuosto a mi onsayo, mos no so aciorta oon 1 mutación considurablo que lo palabra. Crisis significa aoaoco on una onformodad, ya soa para mojorarso, ya pira os considoompoorarso ol onfoI'!l'o 1 , y aung_uo la mutación rablc on ol cal'1po do aquollas bollas artes, no caba diag_ nos ticar de pr!.sa una enfermo da d"· Con esta advortencia, Romero Brost, crítico argon ti.no, inicia su ensayo sobro "Lo crisis dol arte, on Lat::.noamérica y on ol mundo", Ciortamunt~ se 'rnblG r:iucho do "orisi.s" dcl arte, sin vislumbrar gonoralmonto poro 0n térITG.n0s pcsimistqs la posibilidad do una curación ••• Se habla muoho do cri sis dol arta or. cl oxtranj oro, poro cn s,mt o Domingo ol 110 se plantoa así, ya problor.m co la orcaci. ón artística


-9q_uo los vaticinios nogadoros do la plástica "t~dicional" r0spondon a un dosarrollo ocon6ru.co • social, cultural 1 ajcno a la roalidad dominicana y q_uo su nihilismo dosc~nsa on bases tc6ricas pcculiaros, En nucstro país, sí se cucstiona -Y cada vez más entro los j6vonos sobre todo- actualmonto la obra do ªE la convcnionoia do una oricntaoi6n y un to y se discuto contonido nacionalos, para algunos radicalos cxcluyontos do cualquior otra tondoncia,

L6gicamontc, la caractorística dominante se insp! ra on ol marco nacional, on cl media circundante -pais.§_ problemas, modo de vida, r.§_ jc 1 gonto, mitos, folklorc, zas, etc ••• El artista dominicano plasma y trasmutn su visi6n, sus sontimicntos, sus conflictos, scgÚn tal o cuol longuajo plástico, Por ol hccho mismo dcl aisJamiO!J; to, no se perfila todavía la dcformaci6n o desnaturalizaci6n quo propician la copia o la roproducci6n do mod~ los y forl!l\llacionos extranjorasdeterminados pordisti~ tas roalidados, nocesidados, ovolucionos y oondicionos, Ahora bion, no so puodo idontificar una oxprosi6n m1cional con una posici6n consorvadora que solamente acO,l! to cl naturalismo, cl realismo "costumbrista", on f:in un contoxto imitativo, banal o populista, Si

ecridas, ~dontro

los temas -on la figuraci6no las emociones ou ol impacto dol colar, los signos on cl cspacio de corricntcs abstraccionistashan do rcflcjar

y procesos naci2 e sugerir preferentemente antecedentes nales, la manera de transmitirlos dobe acoger una completa libertad. Cómo "prohibir" a un artista el hipeE realismo, o el informali smo o el minimalismo por ejemplo, sin aniquilar su creatividad, sin encaminarse hacia las cocrcionos dol oficialismo (por suorto inoxistonte aqui) o consuras peligrcsas?


-10-

Por otra parte, no hay un estilo genuinamente nacional (no lo hay ya en ninguna parte donde el arte fl,2_ roce en libertad y está en comunicaciónccn otros países o continentes). Ni cl realismo, ni el imprcsionismo,ni cl cxprcsionismo tampoco son patrimonios de las tierras que los procrearon, los países qua adoptaron estas mod~ lidados no pucden considerarlas como genuínas y descartar otras soluciones plásticas por sus orígcncs foráncos, Tompoco cl arte dominicano pucdv cstancarsc dentro de uno factura repetitiva: defini ti vamun to no cabe ospcrar y proceder lenta y cautelosamente porque cl nivcl de dcsorrollo dificre, Hemos do explorar, investigar, adaptar, inventar, cjccutar de acuordo con la 6poca que vi vimos: cl artista escogcrá laa línoas dircctriccs qµe corrospondcn a lo que sientc, a lo que picnsa, a lo que concibc intelectualmente, puesto que ol crcador dominicano do hoy accntúa cada voz más una proocupación por la y las teorías aparto do la práctica, do la inspiración y dcl oficio, Finalmente, crecmos que, al lado do una oricntación nacional y aut6ntica dominante, dobe coexistir una pluralidad de tendcncias minoritarias de seguidores de cscuclas y movimientos varias, Nos parcccría una abcrración la promincncia dcl arto conceptual o dcl arte ecológico por cjcmplo -do la misma mancra que una Bienal c,2. mo lo de Paris o do Vcnocia nos parece un contrasontido y la distitución conscicnto dcl arto-pcro la vigcnoia o la inforrnación a cerca de ostos proccsos on Sa:p.to Domi!!_ go aportarían idcas, polémicas o intorcambios,,, Qui6n dice qu~ cl arte pobre o mínimo o aún cicrtas forr,ias antiest6ticas y orgánicas no scrían susccpti_ blcs do encontrar valores y motivacioncs propiamontc d,2_ minicmrns? No abogamos por la susti tuci ón de la "bcllcza" por lo "dcsagradablc", pero crcomos que sus mismos rasgos do choque y de, anticonformismo lograrían comunicar con fucrzo los dramas antillanos y aspectos dcl sincretismo nacional.


-ll-

Lo quo se plantca más bicn cntonccs consiste finalidad dol arte, otro do los cucstionamiontos actualidad.

an la do la

En gran medida la n'1tur, lcza de la obra do arte d.9. pondw de su finalidad y dol público a quicn se dirige. y decorativa siemprc constituy6 uno La funci6n estética do los objetivos dol arte, mas no su csencia única. En la actualidad, una pintura, un grafismo,una os cultura conscrvan su atractivo ornamental, el llamado a la fruici6n y a la cmoci6n placcntera dcl cspoctador,ol poder alco mágico de eclipsar por un instante -ol de la oontcmplaci6ntodas las dcmás proocupacionos y realidades cotidianas. Eso cncantamiento, que proporciona un y gonoralmonto motiva la adquisici6n y goco porocptual la coloceci6n do un cuadro on un ambiente, no oxcluyo etras finalidades.

En una misrna obra podemos encontrar dos vortiontcs. Subsisto la conjunci6n lograda dol trazo, do la may dcl color, P'-ro lo mfs importante consistirá on taria una provocaci6n de nuestra sensibilidad y do nuostra r.9. floxi6n. El pintor nos plantoa una roalidad social cn términos de denuncia: rostros domacrados, ojos abatidos, cucrpos raquíticos expresan una protesta por la condici6n desamparada do la ninoz. La obra surte cntonces un cfccto de conciontizaci6n.

Con osta 6ptica nueva, ol longuajo plástico ampJÍa sus op~rtunidados do oxprosión. Se abron al arte dorni~ nioano otras porspoctivas, mqs comprometidas, más divo_!'. sificadas, más audaces y probablemente más distantes do loG c~nones estéticos usualcs. La figuraci6n se vuolve, Grotesca, satírica, distorsionada, o simplornonto rofl.cja fiel y fotográficamontc cspoctáculos cotidianos. Luogo se abrirÉÍn otros campos y oriont0cionos plá~ ticas, transforoncias do t,mdoncias conflictivns on su rrmyorín, más o menos vanguardistas -si os que so acepta w,ntoner un concopto y un vocablo movodizos-, yci no dO.ê,


-12-

tinndns n ln ornamentaeión o a las colcccionos pnrticu"El lnrc.s tradicionales. Snul Yurkevich on su estudio CTrto de una sociudad en tr:·.nsformaciÚn" nos de. ol ojo •plo del pintor y grabadist'1 nrgontino Antonio Berni(dol cual viuos on lri Exposición de Gr·:bndos Lstinorn'lericanos unn de lcw Rm:iona y "nmbiontaeionos lütsch"): "Bornico~ sic;ue eonjugnr on un <1rto v~.st,;r.;0nte accosible sus propósi·cos de denuncia soci:ü con r:10dios nctunlizados". Una torcor2 función del r,rte resido cn su fileta d.!, dfcticn: educ2ción del gusto dol contumplador,familiari zación con las formas expresivas do hoy, tronsuisión do un ;;10nsajo -cultural, económico, social, cívico. Esta faceta, r1uo utiliza cmcho ol mural, la estampa,el cnrtol, eseasoa todavia on las artes visualos dominicnnas. Ya ello no conciorno a los autores de las obras s.!, no n institucionos susceptibles de auspiciar ese tipo de difusi6n organizando c.uestr:':s ar.ibulan tes en djfero~ I sea tes scc·cores urbanos y rur2lcs 0 soa propiciando el afidlo cano nedio de pror.ioción, do propAganda, do oducaci ón P.2, pul2r (por cierto, no hablrmos d0 unFl publicidnd de con suno:). ZstA vertiento o prcocupación de oxtonsión d~ ln crc.ación artística dominicana, cano muchas otras, P.2, drá dosarrollarsc c,n p2rtc. n travós de los servicios co=~ pondientcs do la Galoría de Arte Moderno. So puodo afirr.mr que desde los rJesos de la construcci6n de la institución do la Plaza do la Cultura,so ha sostonido el critorio de una "Gal<.,rÍa" ostatal,yob~ do l1cs il:1plicacionos de un "nuseo" • Creemas que esta opción correspondo a una renlidad. Si ncogcnos la fil.2_ sofía del musco do hoy, citada en el editorial do la rE viste. "Musoum" (:,º 2, 1975): "La nocesidad de dir:igir el lenGlJ-ajo dol ousoc al público en general; la nocosidad para el musco do roflejar el estado do progroso de sus disciplinas básicas; la necosidad, que el JUseo dobe ºB centrar, do educar a los jÓvonos, los adultus do canana,


-13y hAcorlos tomir una p:crto activa", Arte Moderno dista de ser un centro

nucstrA Gnlcría • uscográfico.

de

Por ol contrario, lA gran cantidad do cxposieiones ClUChc desfilado por las sAlas, qu0 han coexistido y han rmir.1cclo las tros plantas, e 0nfir • a la fórmula do galcría. Al nspccto didáctico y ducumontcl, complemento cultural perceptiva, se ha proferido una colocade ln i • prcsión ción de obras que prescinde de apcyos audiovisualcs (e~ y do panclcs int0rprctat.:!:_ cepto una 11• úsica a • bicntril") vos. Otra faceta característica do una galcría -que p~ drla sérmstu oiorto punto cu:1pctitiva cem ol sector priv,ê_ do-, lo oonstituyo cl carácter paralelamente ooocroial do vnri11S oxpusicioncs ( .:,xtranjoras y nacionalcs), sin paro talos que se destine un área específica dcl edificio finos. Ahora bion este raago uotivado por cl doseo de yudar a los artistas y proporcionarlcs facilidades do oxhibición pública, conlleva -lo • oncienar.ios antoriurr.icg_ toun poligro, que se nprovccho cl paso por l[l Gnlcría nacionnl cn arde Arte Moderno (la pri • cra institución 11 de catálogo, tes visual os) cor.10 "rc.fcr-noia couç; jnn to insti tución pr.:,stigis cl curriculu • dcl oxpusi·cor. 8

Razonas cconómicss coadyuvan este procodiLlionto, al igual que, si no se dispono de fondos suficiontos,s~ a ría difioil exigir una política de co • pras,dostinadas "hsccr" una colección perr.1an0nto válidaon pri • er lugar representativa dcl arto nccicncl, su historia, su$ tcndoncias, y sccundariar.ionto do obras inturnr.cionalos. quc,dc ser Sin o• bargo, hay un tipo de, asociación instaursda, podría sulucionar parcisl • cnto lns nccosid.ê_ dos de equipo y piezas de colccción: la constitución do una socicdad do A• i,gos dol Musco, si se quicro ovi ter al. tórr.1ino do "patronato". Couc lo analizn Jacquobno Bocl cn su artículo "Los A::i:_:us do Muscas: unidad y c1ivorsidad


-14do una acción al servi cio del l'lUsoo" ( "Musoum" Nº I,197'n, los Amigos dol Musco, organización en la segunda citad dol siglo XIX, ojoroon actividados tradicionalos do rocolocta y do !'loconato, contribuyon con sus iniciativas, sirvon do enlace entro las Ol'lprosas,la coounidad y la in~ titución cultural. Participan cn "trabajos auxiliares do voluntarias". Un Voluntariado, otro cuorpo benévolo do externos, funciona on Las Casas Roalos,1:1~ 0 olaboradorcs soo do historia colonial dominicana. Constataoos ol buon fundar.ionto do una Jabor do eCF4 po, do esta colaboración externa activa on distintos ovo:g_ tos: la oxposición de Arte popular rummo, la rotrospect,!. va do Silvano Lora, los pintores latinoancricanos al tr,ê_ vós do los coleccionistas, la muostra do tapicoría frag cosa !'lodorna, la individual do Ramón Oviedo. Co!'lo nanifostación sobrosalionto entro los eventos organizados di rcctaoonto por la Galoría, citemos la cxposición de dibujontos dominicanos. Pooos visi tantos dominicanos acudían a la Galcría do Arte Moderno, que ciortamontc no llcvó a cabo hosta ol momento labores do publicación, do invostigación, de oducaci6n de ninos y adultos, poro prosontó muchas oxp~ sicioncs. Cooo afirma ol crítico argentino Darnián Bay6n: "Roy que tenor verdadoras argucias par2 atraor al pÚbli co. Una de las alternativas os una cxposición que gusto oucho o quo tonga tiucho pr-,stigio; pucuc ser un conte~ paraporánco. A la vez se dobon haccr • anifostocioncs lelas a osa cxposición para que la gente se aso • o a otros cosns.

11

"El rnuseo tumba, ol Museo te • plo, ol Museo depósito, aso sí que está pasado do moda". ("Artes Visualos" - Revista Tri • ostral - Museo de Arte Moderno - México julio-septiembro 1976). abro

La nuova dirocción do la Galería de Arte Moderno sin cobargo seria osporanzas y proyccta rofor • as


-15substancialcs nncionnl.

para

el foocnto

y la

divulgación

del arte

Ya ovaluamos ln situación dcl artistn dominicano, y prcsionado entrw una nctividad rutinario remunerativo ln libortad de croar sin tenor cn cucnta lBs prci'crencias "adquisi taves", o constronido a producir una obra relativamente comercial, dcpondionto do las cxigcncias y do los gustos do compradores pctoncialcs. En lB actuBlidad, fuora do manifostacioncs organi, y clubes culturazadas por institucionos, asociacionos y por cndo los trabajos oxp.i.ostos lcs-1 las oxposicioncs se dirigon a una minoría, compucsta do habituados, âo aficionados, do ooloccionistas, do intoloctualcs,la quo se oncuentra invariablomonto en las inauguraciones, cn galerias y localos ospooializados, con unacontraliznción a ultranza on Santo Domingo ••• y on ol centro do Santo Domingo~

Do todos modos I lns asistoncias masivas no oxisten, do un "arte para el puoblo" equivale on nuostra roalidad a un pronunciamionto demagógico: on la meyoría do los casos, las osc:,sas oxhibicionos barriales o provincianas, las muostras al airo libra on la oallc difÍcilnonto alcanzan un grodo cuali tati vo o cuanti tativo cog y no prosontan lo mojor do la plástica domini, sidorablc cana. Si tuaci ón que pre;viono do la caroncia do n.odios do las antidados organizadoras, ricas solao.ont<. on bucnas tenciones, y hablar

Cuando se habla dol público lr,tinocmoricano de la obra de arte on rcalidad habría que docir "los públicos" y no ol público, SogÚn cl tipo do oxposición, su ubic~ ci6n, su duración, su.caráctcr fijo o ambulante, acudcn diferentes audioncias, Y no solamente difioron los pÚblicos sino la opini6n acerca do cllos: una fracción do la crítica considero, posi@ista, a los qu~ concurrcn a las oanifcstacio nos artísticas por olitistBs, • inoritarios y más bion


-16-

factor do ostancamionto, Otra opinión oás radical propono un enfoque colcctivo y abiorto do difusión oasiva que profiorc las oilticopias dol C3rtol, de la valla,de la estampa al cjomplar único y original, Otro critcrio externa ciortc opti • isr.10: "Es cn todo Cf\SO, cada vez o:'is ol público participr:mtc buscado per las corriontcs Es decir un público que salo artísticas r.1ás rociontos. do una tradicional acti tud aontor.1plF1tiva y hedonista y un pFJpcl r.1ás nativo; su • ándosc a la pas3 Fl dosArrollAr cxpcrioncia, acoptando, rochazando o co • plctando la prQ posición estética que cl artista, con su obra o sin olla, lo ofroce" (For • ín Fovro). Dospuós do la cxposición privada on casa dcl pintor Daniel Henríqucz, la escritora, museóloga y profcsQ ra Aida Cartagcna Portalatín escri biÓ las Biguiantes obsor vaaionos que crecmos interosantc roproducir: "Considero para exponcr obras que este tipo do reunionas fa • iliarcs do arte, idoa feliz do Ada (Balcácor), dobo continuar y convcrtirse en vornissa"c o pr-,oioro do obras inódi tns." "Considero positivas estas reunionas porque ticndcn a despertar intcrós entro los noófi tos y hasta cn los CJi~ nos artistas, ya que os noccsario cl ostímulo :[Era ln a~ ción

artística."

Cada expositor, cuando cuclga (o coloca) una, dos o trcs obras nucvas, las propano a un grupo rcducido do ont'-'ndidos -público cntoncos r.ünuri tariopara que so di~ outa o so evalúe una rooriontación, una factura o una tcnática en un ambiento do tortulia, La exposición en una galería o on un r.iusco cn fun ción do galcría, atrao a cont-,opladoros r.1ás nur.icrosos: todo intcrosado pucdc asistir, la invitación os pública • asiva. Sin y publicada cn lus • cdios de comuniceción oobargo, co • o lo soÍÍalnr.ios, comproba!:los <.n San to Domingo ~uo un r.iismo círculo do intclcctualos, do ostudiantcs, do culoccionistas, de artistas os ol que asisto siompro.


-17Y on la mayoría sión

cn cl

do los

artista,

casos,

cohibo

oso público

con.scionto

propicia

ton-

o inconsciontcocg

to las facultados croadoras, ya que on nuostro oodio ol pintor, ol dibujanto, ol escultor dcpcndcn de los gustos y dccorativistasde hipotótiros -a • onudo conservadores adquiri entes, oxposición, casi sic • prc se adquioron las obras tradicionalos, las mojurcs obras • ás auda o ajcnas a lo acoptQ cos -cucstionantcs, oxpori • ontalcs do corricntcmontu cooo "bollo" o "boni tu"- se quodan. Se ioJ½h nons;ua la tendoncia investigadora dol artista I sus ses de rcboldÍa on ol arte, En tal caso, tampcco c"bc snnalar la funció11 didáctica do la cxposición, y rara •~ to la asistvncia se ossifica, Bsta sucrto do eventos in cido poco on los gustos de la coloctividad, más bion se corre la sucrtc doquc incidan los cont~npladorcs cn la ovolución dcl o do lcs expositores. En una

• ojoros

Ahora bion, hay muestras quo, por su Índole,sc di rigcn hacia cl público, do ser posiblc hacia un público nultitudinario, para exaltar artistas nacionalcs o cxtranjcros, para ir fomentando nucvas actitudcs hacio la obra de arte -sobre todo si ósta cs contumporánca. Estas c'lractorísticas, las ofroccn puos I!lqyormootc las oxposicionos instaladas cn los musoos, on las csou~ las de arte, cn insti tucioncs oficial os o culturalcs. Si los autores son nacionalcs, se trata gcncral • ont0 dá 02 lcctivas, de retropectivas -individuales o también colcctivas(un período, uno escuela, un movimiento).

El croador que cxpone en estas condiciones ya ti~ no una obra hocha, El público se beneficia do sus apo~ tos, aumenta sus cwnooimiontcs, enriquece su rccoptividad estética. Por cicrto, una manifcstación no basta,y 11 si se quiorc roalmunt" alcanzar muchos 11participantc;s 1 L1s oxposicioncs dobcn poscor rogularidnd y P~riodicidad lon/sl,laj os acccsi blcs e una intensa infornación educativa


-18-

simultánoa, y proforont~monto un carácter rotativo o am_ al probulante que evito la divulgacion y la oducación: yccto está ya pondionto do discusión y aprobación por las CámarRs LogislRtivas. Como lo sonalamos, la rocstructuracién adm:inistr~ tiva do la Galería do Arte Moderno y la planifioacién do labores do oxtunsión o investigación trazan caminos osporanzadoros, y los medios artísticos, consultados,muo~ tran los nojorus dosoos do cooporación con la insti tuBl Gobiorno dominicano, rocion elegido, pretendo oión. n~ incrementar la proycccién dol arte y do los artistas cionales cn el extranjcro, así como cstirrular los intcE carabios, vicndo con una particular simpatía una vincul~: ción más estrecha y recíproca con Latinoamérica. A nivel privado, continúan las exposiciones, más frocuentes siempre en este período del ano; se fundó el Taller de la Cultura, conformado por artistas jÓvenes en su oayoría, con un interós especial hncia ol grabado -ocJá. tando haco poc8s semanas su prir.10r portafolio do osta2, pas-; on los próximos ooscs során publicados ostudios ~onorales y monográficos sobro las artes dominicanas,su historia, sus corri<:mtes. Tampcco debcuos dcjar do citar, ccDo r.ianifostación muy pcsi tiva, ol auge crocicnto do la fctografía y dcl fotograbado. Una brisa do csporanza sopla visualos dominicanas come parte del Y prcena la at • ósfcra nacional ••• dido concurrir coloctivamonto en la noaocricana do Sao Paulo dentro do tificadcra como "Mitos y Magia" se tivas ampliadas y fructíforas -así to y de los ártistas Do1Jinicanos.

/r •

puas sobre las artes optimismo que imel hecho do habor p~Primara Bienal Lat~ una temática tan ido~ inscribc cn las porsPD2_ lo anholarnos- dol AE


SIMP0SI0 I BIENAL !,A'aNC

:..'.-.:>:.: C'Al ,_ ~,.';

_c;::.,o - 197él

1.

'.,1orianno

do Tolen tino

Haco nás co 3C ,:me é -~ :lis to:ciucl cr doctcr Pedro ".'ronco8o Sár::-:.~Jc~, actualmentc la Academia de Cicncies, i;;.ruclampba: "En lo americano s.;stá o:;. gorr.1cn du .ma nuova mundc y de la vi. da, ão una nu ova acti tud ducta ante lus mism~s •

dominicano, el Presidente de las entrarias de concepción del y una nu eva ºº!!.

y n ogros do los campos ., •• En los blancos., índios americanos, cn s,is mcstizos y mula·:os, on su música, su pocsíe. y toda su arte folk1Órica; cr, sus rapsodas,cn sus 011 ol genuíno sentir, :;,ansar, hablar hombres de acción; y proceder am'.lricanos. ·' Lo _;;reocupación por cl plantoamicntc y la afirmaci.ó;·_ do n;,2 iCcnt: c!nd cultural propia y continental e,staba exprGsec.3 o;-i a,_u,)ll3s ].l3labras cuyo con tcnido corrospondía ya a las moti vacionos que nos roE non on osta Primcr& 3ional La ~ince11 :ric,'1'18 do são Paulo, alrededor do una temática aoplia, d:..v,or s 1ficada y escncial, defini to ria G.e mt:n0ros8s oxprosicncs cn las artos visuales

11

latinoamoricenas~

~.Iitcs

y :\Icgia:

La s~-t~2c.:i_Ó:i:1oul"L:.r:-~c.:...:....1., :,:s

vas

inmigra0ionos,

pondicntos,

lus

-~-'1-,

e

,1 :

c1··r.:.t.•: ..c:.'.a

Liçt.)3

1

,.

ccnsta:.1t0s

y sucesi

y ::..2s cosmovisioncscrorros

y lêls luch,rn

:_ibcrtadoras

,las

con:::oci.Jno::::t suciolc.:; :' p~JÍ-tir,:::s ~~ac-1c.r.1..J;rC..8rcanmitos, individu0l.:.:.~ ,/ r:!['lcc-:.:~.,,of:,, ,..,-_.,_. v~.n .... ·:~r-nsfcrir o engendrar lC;s arli:.s ....... ~,.., o_: E·1.s cb:..... as~ Vi"TC:r..cic.; y vi3"011cias pro1

fundamc:1.te; Roland

pero

~ig...!:t-··s a=.. :lr.;;c.a.rrol~.o ~"lis·-Gr-:i.co~ cono

Barthc~~

nr

1.~-:c JJucd~ c,..)1.-:!.J,YLr1;,~t0s nuy

J.os n2.y c•:c,:-r.cs;

p,ws

cs .,,: ; istoria

lo dice

antiguos, humana que


-2hacc J2sa~ lo real al estado do palabra, os olla y olla sola ~uc regula la vida y la muortc dcl longuajc mítico, Lcjana o no, la m:.tolcgía nc pucdo tenor más que un fundamento histórico, puas ol mito os una palabra elegida por la hi1;3toria: no podría surgir do la "naturaloza" de las cosas;•" Por ;,upuosto, palabra y longuaj o no se limi tan al ámbito verbal, se oxtiondon a los signos poreDPtiblos, a la imagon, a los monsajos visualos, a los mitos enfocados como "idoas-cn-furmas". E}_ arte dominicano, parto poco cunocida o casi de~ conocida dcl contexto latinoamoricano, croa, transcribo y comunica una gran riqueza mítica al través do sustrcs períodos -división clásico, odoptada y compartida.cont:i,nontalmonto: ol procolombino, colonial, y uodorno, Nos li mitaromos al aná:_isis dol período moderno, que do hocho se funde eon la existoncia do artes plásticas autónticamonto dominicanas, cronológicamente ubicadas dospuós do la Inüopendoncia, en ol 1844, nacionalmon to idontif'icablos on pleno siglo XX solamente • ..',hora bi on hay que monci onar on nuostro s orígonos pictóricos un nombro famoso, •• dato un tanto mítico, a Thóodc:~o Chnssoriau, gloria dol Romanticismo Frano6s, di~ cípulo de Dolaoroix, ~oro nacido on la República Dominicana -on Samaná- do mnc1ro dominicana, que con su familia so fu6 dcl país a los 16 anos y pasó ol rosto do su corta vida on Paris. Dosde sus críticos cont0mporáneos hosta los do nuostrcs días, atribuyon a su pintura -do manara algo extensivarasgos oriollos y una sonsualidad tropical,,. Por ci<Jrto ostamc,s os:;,eracido desde :i:'rancia una primara O_! posicirn do ostu artista, dominicano por nacimionto y fi liació~, prricticamontc ignorado 0n su país do origon, L0Indopondcnci3 Pol:i'tica n) ccmllovó inmediatamontc a la ind opcndencj_ '.1 cul tunü. I:n San to Domingo -al igual cn -.;oda América Latina-, ,lc la m:.sma manara que poetas s,2 guÍ'ln colo 11rando "olocuontos, risuoíios / El ciolc,cl mar, ]9S 1jcs / j)o las do rubios cabollos",práoticamontc hosta


-3la década dcl 1920, los artistas dominicanos se mantaúan y oon varias di dentro de un noo-roaJ.ismo europeizante, cadas de rctraso. Los valores exóticos y cn particular las corricntos francesas adquirían una fuerza mistifica!! y ronaccntistas -on la Aoadomia to; lo:, modelos clásicos de, l,b alardo, por ej amplo- aloanzaban un grado de fotichl dom1:, zaoi6n artística, sin rclación con etnia y cultura nicanas ••• Un Óleo do Luis Dcsangles cn ol 1916 ,cn pleno apogco dcl Cubismo, plasmaba un Naoimionto de Vcnus, e~ tilo de pintura "pompicr" e ingcmua finalmentc,adornado de qucrubinos noo-barrocos. Si, cn lo oscult6rico sobre todo, aparccía una roivindicaci6n dol Indio, de sus calos rasgos nogroidcs y antill~ ciques hérocs y mártires, nos -hasta cn ol paisajoqucdaban por dcscubrir como fucntc de inspiración, de omoción, de roproscntaci6n. Las primaras manifostacioncs de arte vornáculo,cn término de modelos y do csoenarios localos -trasladaban a la tela la rcalidad oxtorior, verticnto costumbrista y tipicista, pero todavía dcsprovista de dcnsidad,dcs:i.!!! bolismo, do connotación metafórica, sin una signjficación autosuficicntc. La ruptura con ol tradicionalismo y cl contexto iaj,_ tativo y acadornicista se produjo on la República Dominl cana oon Jaimo Colson que -según Darío Suro, oxoelonto "se inoorpor6 a la gran pintura como pintor y críticocxprcsi6n universal, dcjando atrás los nacionalismos hu.2, aos quo ostaban on b0ga cn Latinoamérioa oon ol indigcDibujos y pintura de Ja:imo O:>lson nisrno y cl tropicalisrnol' hundcn sus raíoes on una rnitología totalizante quo abaL y lo social, co!! ca todas las cdades, englopa lo porsonal viorto cl negro on ofigie hierática (período Haitiano). El artista, al colocar al hornbro on un marco circundante evocador de la AntigUedad e cn la pcrcnnidad de la nat~ raloza, lo sitúa fucra dcl ticmpo y opera una transrnut~ oi6n fabulosa -ciortarnontc denotativa de ccnflictos si-


-4colÓgicos

y de la intervención

de factcres

inconscientes.

Jaime Cúlson retoma a una Edad de Oro, a una sue.r to do paraisa terrena!, con alusionos abiertas a la mitologia grecolatina. Asistimos a la sublimación artí stica do la búsqueda dol placar y dcl narcisismo,a la ig toriorización del mundo representado. El lenguajo nooy asúciacionos, poro tarn-clásioo instrumenta visionas bién la 6poca cubista de Colsun e pormitió penetrar z~ "animar" nos ocultas I fundir la ma to ria y ol ospíri tu, mágicamente formas, colores y ritmos, Pensamos ontonccs on la afirmación do Freud: "SÓlo on al arte sucGdc oún que un hombro atormontado por los deseos croc algo som~ janto a una satisfacción y quo este jucgo provoquo -mo:roed a la ilusión artísticacfoctus afectivos como si so tra taso do algo real," La llegada a la República Dominicana de refugiados extranjeros excepcionales, en su mayoría Republicanos panolcs que escaparon de la rcpresión posterior a la Guerra Civil, va a jugar un papel determinante para con la transfcr~ncia de las crconcias y leyendas populares cn la crcación pictórica, la aprehcnsión estética, sensual, emocional do los nugros y de los mulatos -la com~ nicaoión c1c un alma al paisaj e, cn la bÚsqueda do un sin erotismo que alía lo profano y lo sagrado, Y, entre estas artistas que volverán el arte dominicano a la voz moderno, antillano y universal, se dcst~ ca cl catalán Joscp Gausachs "un pintor moderno, racial, do hondo sentido plástico, para ol cual no os dif{cil dCf cubrir las verdades esotéricas y penetrar en el alma del paisajc para cxtraar de Ól la pocsía y el encanto musiEn los paisajes do Gausachs, al igual que en sus cal,,. figuras la presencia del artista, lo que ol artista ha sanado, 19.quc cl artista ha sentido, que os afán de totalidad".,., a1>reciación do Rafael Diaz Nicso, primor Di reator General de Bcllas ;,rte;s en Santo Domingo m cl 1942.


-5Desde entoncos los mitos se tornan una presencia constante, de múltiplos variantes on la plástica domini cana, desde la intorprotación do las tradicionos oralos y ruralos, hasta la dosmistificación do instituoionos y ritos de la burguosía, a la advortoncia on contra do la máquin8 y do la doshumanización resultante. Dobemos abrir sin embargo un parón tos is. Ya que o~ tamos avanzando cn ol tiempc y en la historia, una progunta aflora fácilmonte. De 1930 a 1961 gobcrnó la Repi blica Duminicana uno de los más hábilos y cruentos despotas c1e :.mérica Latina, Trujillo, modelo predilocto por ciorto do Garoía Márquez on "El Otoiio dcl Patriarca",No utilizÓ.ol arto para instaurar la devoción popular y P,2 lítca ••• quo Ól cxigía hasta en la intimidad do cada hogar dominicano? Cc;n razén Maurice Duvorgor perfila la propaganda mistificante do los dieta dores, la cor;ipara con "En las soci,2 medius y finos de las sociedades arcáicas: dados arcaicas, en dando el mundo visible no se halla s,2 parado dol universo invisiblo do la magia y do la roligión, on d~ndo cada individuo tiono conciencia do port,2 nocor a una comunidad do hombros, la propaganda dol podar tiondo osoncialmonto a sacralizar éste, confundiéndolo a la vez con la Comunidad y la Divinidad. So manifiosta sobro todo la propaganda por mi tos apoyados an ri tos, on corcmonias, on cultos. Prinoipalmonto os "onca_!), tatoria", aunquc no dosdcne la posibilidad do po:rsuadir per nodio do los osoritoros y oradores oficialos." Trujillo oligió para gonorar y generalizar el miy do infalibilidad sobrenato do suporioridad absoluta tural, ol arte popular pur oxcoloncia, cl mer0nguo, letra odificrmto sobre una r.tÚsica comunicativa:: "!lxujillo ol Predestinado /Quo inició una nuova ora/ La Divina Providencia /Lo acompane por doquiora" ••• Ay que viva ol Bonofactor/ Quo ha sBlvado a mi Quisquoya" ••• Pero on ol dominio do las Bollas Artes, no prot0ndiÓ imponor ni ro~ tringir dirootricos estilísticas. Más bien se las daba


-6de u0ccn2s, •• y así 10 adulaban: cn -.JStus tlrmincs "El G,2 nc,rnlísin_, ~-rLsid0ntL Trujillo Molina ha sidc cl único g, 1JCrn::nto ,1 .::linic<m,c qu0 hB s2.bidc• cr0ar, organizar,alcg_ t,:,r y cn,.;randccer tudu, eu•mt, se rcfierc, on nuestru r.1,2 diu, 2 l~s Dollas ~rt0s.• ••• •~1 r.1oj0r y m,s brillantc CXi.-::ncntc dcl alraa do nucstra é1,;cc8 11 ! Por sui)uc.stu Ól s.2, lieitó lvs servici"s de l0s artistr1s para cjecutnr sus r0tratos y sobru t,;dc sus estatuas ccucstres, algunas de ta:.,ano n,.1.,lifld., d,,:'.linanJ0 eruc-.,s, plflzas y rotondas. La cioc1craeión relati v,i cl0 Trujillu nl rCSiJvctu dcl i,rte pr~ vcnín ~0 su carBctur minuri taric. y du su intrasccndcncia naei cn2.l. 1

Dc,scartada la dimensión fabuladora de Trujillo cn la cx)rüsi.Jn artística cuou fact,,r i1::i;1ortantu de fabricación ,'.e SUiJ0rho::1bre y de héroo, volvemos al an,lisis de l:Js 1ait,Js, de. los ri tuales, de la irradiación cm tidos )or y en las obras plBstic"ls, Desde ontonccs se rcpi ton c,,nst,mt..;s cn lfls fuontcs y rcferwncias currespog_ diontes. M0nci0nauus la incidencia de las lcycndas, cust~ brc.s y :mnifestRci0ncs popular0s. Nuostros artistas de~ cart:m la inspireción ospanolizrmtc -sin embargo consiy prcfieren un der2ble cn la trfldición oral ca • pesinay lo pagRno, la rolisinoretisuu que • ozcla 10 sagrado el catolicismu y el vc:dÚ haitiano. c;ión y 1,._ brujería, Las crcencias, lus ri t.,s, las leycndas dcl campo doLinicrmo, que intugran RmbRs vertientos, la nntural y ln sol,renciturnl, se encucntran trans,;uostcs y elaborados on la • ,,:iras ue grandes artistas nuestrus -Paul Gi.udicolli, Fornanc10 l'ona DofillÓ, :,da Balcácor-, modio de volver n 10s oríe,;cncs y a lfls raíccs, dojándDlos :;,lena libortad ;;ara ol broto simultánoo del r.iundo interior y visionaria.

ciunes

L'crsc,nAjcs fabulusos, ,,ir2n e;n turnu a la

peligros0s, vida y a la

cuyas intc.rvcn1uucrto,rusce"Jtiblos


-7de ;:ir, to,;cr .:, d" castigRr al colur, n la • ateria.

cstán

trasladados

a las forr.ms,

Crc,o.::ws qu~ fuo Juan Miguel Fulon, c0nvcido di bujanto y .Jintor bcüga, quion dijo: "La imaginación os 1,1ás fuorto ,:uo nvsutros. Las oosas que, la han i • prosicnado so arro,,lan ontr~ sí y so ;,;onon a vivir s0brc ol ;,a;,iol". Rcsul tem tos de la transcul turacis'.:n d0míniro-hai tinna ,las criaturau ,,1Íticas y sobrcncturalcs so arroglan antro sí y so ;,,;non :-i vi vir se brc cl iJa]Jcl G lB tela dol artista. :.,la IlalcÁccr,

pint-ire

cld,linicana

sobrosalicnto,do

rooia ~ors"nBlidad e inuonsc talcnt~, ha invosti~Bdolas crconoins y las cor~monias dol vodú definido por Carlos Estob:cn Doivo cc..:,0 "cuf2]J1Cjo do crooncias y do 'práctioas oá,c;ico-r~lic;ioses, vinculado a la roligión dahor.1oyana", 11 do "una clar::i io;,;ron ta nogroafricana trasladado do Ha!_ , ti a .arte dol torri to rio dc.ninicano. (El invcsti,:;ador preciso ;_,"r ciort,·, lcs ;,,rojuicios, las nogacionos, las rcsistoncias a roconocor ol origon y aún la oxistcncia de vc,:ú on Santo De.mingo).

:.,:.e: Ilalcacor, qu;o jLc,:sa~,.;-.;nt"' so identifica con "Maitrosso Erzili" -diosa dol i,oor y do la Bolloza-,asE_ cin cn sus dibujGs y sus pinturas i",r ojornplo les loyo!l das elo le. Cic;uapa -criatura ccn lcs pios al rovós, uar,!:_ y clos,c,rBciacla, quo hRco r.i0rir do ar.10r y se r.iu~ro villosa y al ser ca;,turafüi, on co1:ii,·~•sicioncs vibrantes do rituo do f·.irm::s oncantat,:Tias. Nue;stra artista ha realizado s~ cuoncias ::mostras, goli;oan tc,s on os cala y colorido, sobro ol íl::crí, ser BAligno y t,miblo do aparioncia anioal que, ;.1OCil:mto una e;spocio de ccntrat,, protogo a los \.Jios0 ;,0na do GlUOr n;os t1 c su n:;1v, cc;::ipromisu inquobrantr1blo te vi.;lcnta, ubra ficro

li.h ,ré\ on lB Bivnal do são Paulü, ;,,udooc;s ver una rlol ;,intor Jur 6 e Sovcrino que. nu sol?.mc;ntc. transa 1,:, tolR unR divinidBd fo11onina, "mctroso" quo


-8-ase- ura u '"Jvuolvo a las oujor.cs la fidolidad dol rJaridc, "Scn-cc Mart'.s la N€1gra" trans,mtandc la i • aginoría i)opular a una ~,intura haeioc;ráfica noo-clásica, sino tanbiÓn ha r,,~,roclucido cor:10 aobiontación (r0cordamos los trabajos de, são Tuulo cn rofüi z2c1us 11or ol e.; .. Y. e. ;,ara la Bienal cl 1977) un altar vodú con todos sus elementos ritualos y cunso3rélc1os. ;,hora bion, fonót1onu poco frocuonto do r2_ ciprooid::i,,, ofician tos influyontos ostán contor.,;,,lando r2 proé!ucir ol ouadro do Jorgo Sc:vcrino para distribuirlo on ol ,:orcé\do lucal, ya que ninguna ostaopa a colores elo Santa Marta fi[;ura on trc, las ináconos §i sponi blos ele la santorÍCJ ])o pular •••

,,

Las ficuras níticas voduistas se r~tornan y so r2 cr(,a.'1 on ol arte,; clo• inicano do húy, igualmun to tos y colooraoionos. En la obra do Fernando Pena Def,_ló, ;,r2_ c1itopo ótica, donde talvez las • ô';i'cros t2 do • inantooonto las dcl «a astro vxpr0san c,l sincretismo criollu, oncuntra:10s l?. coror,10nia dol "BaquinÍ", volorio qu;,; procedo al ontiorro do un infante y quo, a posar do rcforirso a 13 Mucrto, os una fiosta do ábapos, cantos y bailes; ol pintor lo:·ró on su "collagc" infundir a la figura la ª!ol bigtlodad real-fantástica, vida- • uorto, correspondionte,

tl/

Los cultores y profcsionalos do estas ~rácticas tlP.('ico-roligiosas, los bruj os ( vi si ta dos y consulta elos i,ur pcrsunns d~ todas las ela ses soei ales tanto on al ca,:;: po cor,,c cn la ciudad) ta::ibión consti tuycn un temi rei to rativc, do infinitas variacionos consonantes con la inventiva dol pintor. Paul Giu<licelli, r.iacstro uucrto o de,stirn:ipo y do no<lcrnidad no superada, h0 cona:biclo práct.!::_ ;iopularos, caLlOnto toda su obra cn tornu a las costur.ibrcs las prácticas mágico-roliciosas, los' seres sourcnatura}JL r las toxturas y las oozclas lcs, l:,s :iruj os, agregando arenosas un olouontu concreto de simbiosis ontro arte, cspíritu y tierra. Orgánico y cunstructivista, cconótr.!::_ y elaborado, o1 loncuajo co y ox:-rcsionista, clomental


-9plástico ele :i:'aul Giudicclli fundo la fc on ol rJi to y la fo on ol art0 d01Jinicano, on una "in tocración do cstructllra y do ac~ntcciaicntos" (Claude Lovi-Strauss). Claude Lcvi-Strauss por ciorto propano cl pustul~ de si,_;uionto: "La or.1oción estética proviono de cstaunión instituída cn cl sono do una cosa crcada por cl houbro, virtualr:icn te, por cl ospoctador que descuy ;~0r tanto, bro su ~,osibilidad a través de la obra de arta, entro cl ordc.n élo lG ostructura y cl ordon dol acontccinionto," Estf'. rclación-rovclación cntr0 ol croador y cl C§. !JOctaccor, csto r:iundo de sie;nos que ]Jroduco cl artista va a o)ornr ::,factos sc,nsorial(.;s, sicolÓgi..cos, ospontáncos sobro ol contc[1plador, la obra va 00~10 los conjuras o los objetos ritualcs, alcanzar más allá do la rwalidad uat.2_ rial, clo los ,:;estes dcl pintor, de los tcr:ias r.lis • ps, la roco~;tivi,1'1d o• ocional, intuitiva y suboonscicntc. Sucede cst'- fcmó • cno de cor:iunicación trasccndcntal entre la I•intura do Gilberto Hornándoz Ortega y la fascinación ,~uo provoca cm ol receptor, Críticos dominicanos y cxtranjoros sio • prc calificaron su pintura do 11• .ê_ cicr1 11 • sus nativos do "mundo pictórico alucinado y convulso". :.unquo oxhuborantoocnto tropical, alusivo a juo-gos vivencias, tipos, crooncias afro-antillanos la sui,rflrroolidad no oana do la in tcrprotación de illl r.iito "e~ torno". La loyonda -sü1bÓlica y anocdóticala inventa GilLcrto H;:;rnández Ortega, síntosis fantástica do sus visiones, do su propio draoa, Los protagonistas so conhochizantes, si.:;nos oníviorton on ub j etos y criaturas ricos y sobronaturalos, ,Ír:ibi tos líricos o i,;notos. El oxtraordinario duminio técnico-cro • ático dol pintor co~ sicuo ofoctos d1.. ilur.linación 1•rt;grosiva, a medida que se Óptica que incrol'lonta ol prolonu1 la • irada, aoouodaoión podor n6cico do los claroscuros. la obra do este cmos tro c1omnioan0 sc aplica jJlcni1:.1cntc la dofinición do


-10-

Lovi-Strauss: "A mi tad d0 car.lino on trv ol osquor,1a y la anécdota, ol gonio dol pintor consisto on unir un con~ cimionto externo e intQrno, un ser y un dcvonir,on pr~ ducir cún cl }Jincol un objeto que no oxisto. 11 ~'onct~ar:ws cn la fabulación porsonal del artista, transforc.ncia r:1Íticfl frocuon tu cn r.1uostra iJin tura naci!2_ nnl i,roc1sr:1inantor:1onto OXicrosiunista, i.hora bion hay pig turos cu.:io Ramón Oviedo -dotadu d0 una fuorza tolÚrica on lo social y cn lo Ói,ico- quu cuostionan sus orkonos y por onde los orígonos dol humbro on goneral ( Gauguin planto6 osta progunta angustiante), luogo su destino y su soloclc.cl, finalr.1,mtc cn un vi sj e circular cl retorno a los oríconos. Intorosantc. os observar que Oviedo intocrn a las crisis do su ;isiquo, ol problema elo los or.f. gene • naoionalos autóctones con la introducci6n icúnogr6fica do "c.:i• ios" taínos a::mlotos vrotoctoros, fetiches cuya cunformación LlUQstra qus:: <.:l cuorpo acuclill~ elo -eorros:>ondionto al ontorrar:1ionto ritualse supor;ono con ln posici6n fetal. Las sugvruncias ~otruns do lns figuras rcitor'ln la ;,rc,soncio alegórica dol Ticr.1po, la fosilización, la pro-historia (una suorto devida pr.9_ natal) do la tiorra. ;~l menos este período do la obra do Ovioclo sulicita una i,luralidacl, un'l i-,luralidad do loct!!; ras, c1onutativas y connutativas. c,mfrontamus una pintura. n0t::::r~tcnt\.,,i1áeica-roligiosa

qu~ oxorcisa

niu •, las ,Jot coneias clad y elo .:iuorto.

iAJrtadoras

torturantes

los

dcno-

do nali[;lli-

No :JiODi,Orl..cunc;;;;:itos o i:::iágonos do la pintura í.lÍ ticn dominicana se dobaton on las tinioblas y las asochanzas do las tragodias. La suprarrealidad y ol r.1ito o idoaliorumizon sus signos on contextos opti • istas z::in·GGG. jl;]1s, nu f..,rzusAr.Hmt.__ c~::h- 01 retorno-:roft.t>;io al P8raiso ~-ordid0 y 'l 12 Edad do Oro, sino si • plomcnto co.§_ r.ioc;unÍc13 ,1ifor<..nt~s, irradiantes do humor, do poosía,do frc, • ccr y ,Jo inoconcia. Ya n0 se, trata de pulsionos de


-11-

• ás o ooncs inc,mscicnte, sino de una V.:!:_ si6n distanciada d0ndo la i • aGinación y la sonsibilidad rccroan universos. Por ejcoplo la obra do Clara Ledosma utiliz8 un'.\ 00rfología cctidiana -vegetal, anir.ml, hUD.§. na- ~:oro, cor.lo lo sonalar,,us cn un flrtículo crítico, cl contoxt, 2Jquioro una dü,cnsión ::li tulógica por la conb.:!:_ n'1ción ,lo lus signus, ~,_•r su ubicación flotant<õ cn ol e~ r.acio, ~·0r su inr.1crsión entre astros y firr.moontos: una suorto •1l- .,1ntcísoo imi-,rcena la atmosfera y ol :rasco ali:, ~óricc cst~ acentuado por ol "carácter omblomático"(locución c:uy justa del crítico dominicano Luís Laoa)de la comi,osici6n y sua estructuras internas. 12 i:orrsonalidad

Una prcgunta su ioponc. :&stá la pintura dor.J.inic.§_ na njcnn a la dcsacralizflción do los mi tos r.1odcrnus y d~ cinantos cn nucstras scciodados, a la denuncia satírica do la idolatrÍfl profabricada do su iconografía,dcsus o~ torooti~JOs? J ergo Severino dcsoonta ri tua los artifici~ ses, si·cuooioncs falsas, comi-,ortaoiontos socialcs absu.r dus L!Cclianto un procoso dibujísticu desr:li tificaJur a ,;a_E tir ue fotografías viajas o de ounocas que nos.rofioron fl lP. c,oscripción do Gilles Dorflos: ol mito ••• "oonvic_E te cn una narionota inorr.w fltada al hÍlo de la potenci.§_ liJad eoloctiva, ( ••• ) lo hacc realizar gostos y aooiones que nin~un:,_ voluntad singular lografía imponorle."

:.1 onfog:uc actual dcl arto que lucha contra estes ;,,ictóricamento,pertonecen "nucvos 1aitos" y los dostruyo l,,s cscenarios bÓlicos do Silvano LorR, bÓlicos, tc • iblcs y lúdicos a la v0z, dondo los artofactos quoinst!'!! uonton la ocupación o la oxplotación multinacional delas riquezas c,stán roducidos ~,c·r escala, pGr osquoi::atización, por conlJinacion0s cro • áticas a una iconcgrafía dol "j)l cucto elo :;uorra" u la "panoplía dol pequeno explorador" y visluu\Jrar ln yusibilidad de voncor a estas fuorzas • El uso y ol abuso d0 la oáquina, la deshurnanización con socucnto están trataJus ;;or Soucy do Pollorano, pintor;


-12nucstra ~uo previa • snto había trascondido vable o incurrido en los dur.únie,s do la ras 11 aistoriosns.

lo real-obsoE videncia y do"~

i'aralolal:1on te obsorva • os, expresi ones involunta~ nento .:itificadoras, ostam;ias goneral • ento realistas o las fotorroalistas dCJl sub-dosarrollo y de su • iseria,do faonas clol deso • pleo (cn Santo Dor:lingo los llar.HJos "chiripas") , orna • ontándolas de folklorisr:io y de una factura 'lUU oscila antro la foaldad pintorosca y las rJ.inuciosa crrtoncoo bcllezas naturalos y poetizadas. Puodo 0 currir quo ol contonido crítico o de intoncioncs críticas está anulado por valorus se • iolÓgicos oquivocadcs, y riuo ol tratni;lionto agradablo y estetizante llogue a çxaltar lo que se qucría impugnar política y socialrnonto, Bos limitamos a bosquejar U1J. panorar:ia -forzosa • og to incouj)lotodo la viconcia dol Mi to y do los ITitos on la :;;intun, do • inicana; nos dotuví • os on algunos artistas y ojalc1, un dÍa, se pueda realizar un ostudio do cada uno de los ;;intorcs nuestros, hacedoros de la "ost6tica dol r.1ito", , ya que la RopÚblica Dor:iinicana corno toda l,r:i6rica Latina os rica en tradicionos y loyondas, on usanzas y ritualos transferidos a la 0xpresi6n artística y lit~ rari2 .• Y c1uisióra • os citar finalr.ion to una adi vinanza ca3 enlJOsina cLuinicana, que podrío evocar las relaciones tre. ol tfti te; y ol :.rto: "Un dinoro quv nu se pucdo e untar, Una naranja quo no so puodu partir, Una tela que no se puodo onvvlvor" Qué során os tos objetos, dotadcs de cu~ La lic1ados insólitas, lJorfoctos olo • ontos do un nito? rospuesta, la astucia y la i • aGinación popular nos la clm al ir~ucll un 1,intor, r:iot2fcrizando sobro su tola: "Las ostrollas, la lun,:,. y ol ciolo."


-13-

OBRJ.S CONSULT.-.Di.S

Bartl;J.cs, Rolrmd, "Mythologi os", ?a ris ,Edi ti ons c1u.Scuil, 1957, "Cuetdornos Dorninicanc.;s do Cultura"• Publicación mcnsu,11, Ciudad Trujillo, 1942-1952, Doivc, Cetrlus Estoban. "Vodú y • acia on Santo Douingo•~ Do~:artanunto do Cioncias Socialos dol Musco dcl H ombro Doninicano. Santo Do;:iineo,Editora Tallor, 1975, Dúrflcs, Guillos, lono, ~ditorial

"Nuovçs Luocn,

nitos,

nuovos

ritos",

Barco-

1975,

DuvcrGcr, Maurico. "Sociçlogía Edici onos 1,ri el, 196 8,

Barcelona,

política",

Freud, Si(.;n\llld, "Obras co • l)lotasl'. Toto • y TabÚ-1.nimism y Macia, Madrid, Bibliotoca Nucva, 1948, Lovi-Str::rnss. Cultura

"El ponsa • ionto Económca, 1964,

salvajo",

Marchon, Sinon, "Dol i,rtc. Objotual Modrid, ilbcrto Corazón Editor, Revisto EME--E.\IE.?ublicación Cat6lica Madro y Maostra. Suru,

/m

biticstral Santiago

Dnrío. "Arte Dominicano"· Santo ?lústicas Do• inicanas, 1969, lJiora,

al

México,

1,rtc

dcl

FlJndodo

Concopto•~

1974, de la Univorsidad ,Rc,ública Do1;tinicana.

Mon,;grafía de las !J:"tos Domingo, Publicacioncs


VARIAÇÕESSEM TEMAOU A ARTE DA RETAGUARDA MÁRIOPEDROSA variações se,

é antes

sem tema ou a arte

uma proposição

para as futuras

Bienais

sem tema ou variações

fenômeno histórico

a miséria Latina.

que caracteriza

do povo latino-americano,

no é assim

o primeiro

traço

Outro traço

não é branco,

é mestiço,

maneira

já foi

dada aqui

debatedores,

a terceira

principal

:

da nossa América-

eis a segunda unidade/ dessa

destino

não é livre unidade,

sobre

isto

não é novidade

do que eu, por vários

Darcy Ribeiro,

,

O povo

de ser submetido,

me estender

na realidade,

com mais autoridade

um s6,

continente

o povo latino-americano

face

Poderia

definição,

inclusive

sobre

O povo latino-americano

ao imperialismo,

to tempo, mas, esta

sirva

do povo latino-america-

da unidade

em sua generalidade,

a sul,

a um s6 destino

submisso guma

de atenção,

infinitas

é também este:

importante

de norte

digna

todo o nosso

A miséria

constitutivo

que nos amarra uns aos outros, mas oprimido

se for

de Arte Latino-Americana,

Variações digamos,

que espero,

não é uma t~

da retaguarda

e

de a!

por muinenhuma, de noss~s

meu amigo e meu mestre

em an -

tropologia, A partir de Arte da Jtetaguarda,

da{,

entro

Existe

no segundo tema,

uma tal

arte,

que é o que chamo

encarnando

uma s6 situa

ção.· .no mundo? ou, nós vivemos numa época tão super-dinâmica, corrente t6ria

violenta

e imposs{vel

e nos conduz para frente

ra onde vai

ela geral

novo: quem dirige primeiros cilmente

quarteis

o mundo?

que nos obriga nos sentimos grande

- o mito da revolução,

parte

A partir

ao certo,

a perguntar,

impelidos

Para onde se vai?

do século,

Que força

de nós podia da segunda

tecnol6gica

o progresso

bárie.

Mas, para

simplificar,

eom

a•eita;nos

que seja

qual-

De

metidos

n~ De

é esta?

Nos

responder

fa-

grande

em uma espécie

identifieam

da hi~

para frente?

rém, o mesmo mito se vai transformando que muitos

o palco

que ninguém contém? Pa-

não se pode dizer

num processo em que todos

atravessa

como uma força

e quem a dirige,

quer modo, eis-nos ma euforia

de ser detida

-

que uma

guerra,

p~

de fatalidade/

e out~os o progresso,

com a baE O pr•-


.2.

gresso

que ~mais

de século

dos intelectuais grande

parte

de nosso dos críticos

lo menos desde volvimento

ao longo

desenvolveu

moderna",

linear

durante

de Pont'Aven,entre

algo

rejeitou,por

geométrica

-

definida

precisamente

se

exemplo,as

leis

ou a perspectiva

d~

a tela

da bidimensionalidade à modernidade

voltou

o desen

que foi

tempo não se reconheceu

primária

pre-renascentistas,que

para

p~

às academias.E,realme:Q,

processo,

nova,que

muito

por formar,

de uma arte

em oposição

parte

dos artistas,

que trabalhou

longo deste

grande

parte

que terminaram

da perspectiva

como a realidade

mestr0e

grande

e terminológico

dos anos,ao

Renascimento.E senão

de arte

como uma pintura

da geometria

na sua esteira,

1947, uma associação

conceitua!

como taxativamente" te,

arrasta, continente,

pintada

dos primitivos

conforme a definição

os quais

Emile Bernard

que teorizou

A Arte Moderna, e isto

nem é preciso

dizer,não

dos tanto

a respeito. duto puramente

europeu.É

imperialismo

carrega

que pode até

ter

efeito,

uma arte

consigo

laivos

progressistas.A

quando as co=entes

descobriram

os continentes

introduziram listas

consigo

ches negros, outros

produtos não tiveram Esses

rrun aos olhos acostumados

uma série

desconhecidos

ou ainda

fetiches,

atônitos seus

Roma e, por isso,

olhos

essas amansados

na falta

entre

pela

e

e os natura-

as quais

elevá-los

maxicanas

céus e

ou antropóa categoria

e peruanas

surgi-

como algo a que não estavam doce paisagem

de poderem ser

enquadrados

i

os feti

de outros

mesmos naturalistas

deid~des

pelo mundo,

ou da Oceania,

arquétipos

ao depará-los,

dos europeus,

lado

não explorados,

da leia

da América,

que esses

O

tem um outro

geógrafos

de descobertas,

coragem de,

com o imperialismo.

mal,mas

se espalharam

sul-a.meric-'mos,

estranhos

pr.9.

Arte Moderna se formou,com

imperialistas

da Xfrica,

os monstros

logos

de arte.

o

no mundo,com os exploradores,os

que voltavam

trazendo

que nasceu

não somente

foi

da Grécia

/ e

no repertório

de


• 3. metafísico tal,

ou religioso

foram apenas

das crenças

designados

como objetos

dos nas lojas

de exotismo

1 que

los Matisses,

Wlamincks,

Picasses

tanto

esses

pa1que

jovens

corriam

artistas

lhas

metrópoles

centraram

realmente 11

algo

boa como a da Grécia sim os artistas exploradores tiche res,

sul,

pelos

desconhecida

realmente dente,

negros,

Os artistas

que se estava

se tratava

ba=oca

diante

de uma arte

ou greco-romana,

A inteligência da dessas nentes

mais correspondiam'as desses

jovens

artistas

os

se familiari

precolombianas,

da Oceania a isso

primeiro,

a mil léguas então

• além

e dos Mares

Era realmente

do

uma arte

que se deu o nome

depois

e 50 anos depois

até

os

um fe-

vieram

os sá-

confirmou-se

que, da arte

embora surpree~ academica

ou

na Europa burguesa

e c~

da decadência,

estética

novas pesquisas

recentemente

nova,

comparar

que não só

de uma representação

que se fazia

sada e já no caminho talvez

com o tempo,

avançava,

E foi

descobriram

da

foram as-

mais novos,

provenientes

os naturalistas

arte

do gosto

-

século

nova,

trazidas

his~oriado

os colecionadores,

uma arte

pave

é que en

estranhas

dos velhos

com as esculturas

e descobertB9 já anciavam

os antropólogos,

ainda

é que,

para horror

e os historiadores

que chegava,

de Arte Moderna. bios,

deles

Euro-

pelas

a considerar

A revolução

à medida que lo

muito,

quais

"bugigangas"

sS depois

pela de arte

fundados

se armaram de coragem para

à famosa Venus de Milo,

dos novos achados

oficiais

pe entre

pouco espalhados

artistas

ou do Renascimento,

masem com os fetiches

futuras.For=

é que foram os primeiros

mas os crítico~

encontr~

começavam a ser

de novo nessas

que a fizeram.

Não tardou

artistas,

podiam ser

e dos estabelecimentos

ou antropólogos

negro

glórias

e outras

natural,que

bárbaros",Eles

ocide~

moda de tão frequentadas

Paris,Roma,Londres,etc.,,Esses

de países

da civilização

exóticos.E

logo viraram

desconhecidos,um

das academias

ra os museus de história

já codificadas

do começo de nosso

científicas

explorados;essas da velha

século,

a que foram submetidos experiências

Europa do séc.

1 por

isso

nutri

os

conti

meem:>, não

XVIIr. Foi ainda

da Europa do começo do século

f9i

-Picasso,

através Matisse,


.4. Wlamincil:,Balla, art{sGico

Magnelli,

foi

história

natur:11

civ~lizações

cheios

que se teve

produçiõ:o cultural, sequentemente,

parte,

desde

a começar pelo desse

criou-se

Fizeram-se

e. primeira

que foi

fim histc5rico, estava

implícito

os países

miseráveis

de críticos

movimento

ascendente

arte

A idéia

durou o bastante nesse

afã,

rica

-,mas

depois

A Pop-A:!'.'t foi, 'J

na Inglaterra com efeito,

o oxpressionisELo, de arte

entre

desde

arte

definida,

impA.cto, saiu

Papa não

E, desse italiano

miseráveis

e por aí adiante. permitir

para~

e que podia

se

da África, Mas a ilusão

que artistas,

crí-

envelhecessem.

o que veio todas

e todos

to modernista.Esta

ter

todo o mundo, e isso

florescente

para

de epílogo

e externa

a vitória

que vieram

manifestaç30

aos preceitos

,Raushenberg,

com

o futurismo

vitoriosa,

- como agora

teó

como Pop-Art.

os "isnos", a primeira

porém imediatamente

de um americano

históri

apenas

a triunfar·

as manifestações

porm1te:ir'o como alheio foi

muito

que não ia

o cubismo, o construtivismo,

o surrealisoo

cp surgiu

com muito vigor,

- embora numa expressão

nos EEJU, surgiu

mcviIJer,to IJOdernista

moder-

de que nós marchávamos

A Arte Moderna não chegou a uma espécie co,quando,primciro

da qual

as bienais-

museus de arte

para

oesmo os países

da América-Latina

de arte

era uma arte

que era padrão

em

o padrão

após a Segun-

criaram-se

criaram-se

para uma civilização

I'-ODens como nós,

então,

uma associação

os países,

No ent2.nto

a se organizar

foi,

por toda parte,

dessa

a Arte Moderna e CO!);

que na Europa,

movimento,

por todos

não durou. ticos,

nesse mundial,

para

das

horizontes

artística

que passaram

mesmo qua.aquilo

uma grar.de

ma civilização estatel8cer

deste

dimensão

de N.Y.,que

a de Veneza,-

considerando

vastos

mesmo espírito

congressos

na e nós participamos entusiasmo,

arte

de

provenientes

desses

os caminhos

os museus desta

- que o gosto

Nos novos museus

e acervos,

Foi diante

a noção da verdadeira

o mundo ocidental

da Guerra W.undial,

Nolde e outros

confirmá-lo?

de novas coleções

e que se abriu

para

no gêr.ero .. Foi n.entro fiz

Marck,

Onde se foi

de mares longínquos.

I'-istÓricos

todo

Severini,

renovado.

d:l

1:1ovime!);

exposta a

eleição

para

o

e do

Grande


-5Pr~nio de Veneza, se:;uida inediatan:mte da vitória de un grande artista e cmi<Zo do toclos nó.s, que é o ar,c;entino Le Pare, Esta coisa causou in pacto na Europa , protestos , nas ora une realidade histórica e nós estavanos diante dela. Nosea época os cnericanos - co~ a vitalidade que Deus lhos deu, e o dinheiro - passarem a sustentar contra toda a crítica nodorna internacional, ser a PoP-1,rt una exprossão 1 iberal e ot inistc. da real idade social doninante e não algo que fosse hostil ao regine ou à sociedade anericana, confor~a era entfio a linha de pensamento que a crítica internacional, corporificada na suu associação e nos seus conbressos defendia.~ preciso destacar osta contradiçfio que no momento caracte rizou, o início da crisa do q_ue vinhanos cl,anando até então de Arte Moderna. Con efeito, grr:nde parte dos críticos anericanos cor10çarrnc. a d2 fender aquilo que com !"'.ais força c8racterizava a grande sociedade anericanc: a arte da publicidade. Os grz,ndes crtistas americanos de; Pop..Ari; cono, di,:;an;os, Oldenburg, Wesselnan;,: Andy ':"/arhol e outros, recusavam-se a considerar o que fazian como novidos por qualquer espírito de hosti icleo1 idade à e iv il izaç':ío americana :p:esente . , Una grande contradição lÓ0ica surgiu no cu~po da estética noderna. Deste modo, pela primeira nas suas origens anti-capitalistas e vez, a arte nodcrna é contestada nas suas aspirações soe iais 1 ibertár ias • ,·,s grandes fi8'Uras da PoP-Art ner;an os " preconceitos " ou " prejuízos " anti-sociais das velhas ger.'.:!, ções do cubismo, do expressionismo, do construtivismo, do surrealismo , do abstracionisno, e passan a sustentar, de pavilhão aberto, as p·Óprias industrial capitalista, obras não cono hostis e opostas b civilização mas cono, ao contrário, express5o lcgíti~a dela, Com efeito, estética e sociologicanente, a grande sociedade anericana surge aos olhos da cri tica autóctone como a expressão do dcscnvolvi~ento prodigioso da pub 11 cidade, eriGicla nas oficinea onde se oxiginam as invenções artísticas americanas, mesmo as mais desinteressadas, importante, não só política, mc.s culturalt1en Este fato é extremamente te, o resultado é que nós todos que havianos nos educado, desde os

• •


primórdios da Arte Modornc,, desde o pÓs-ir.,:;,rGss ion ismo, desde o cubismo ea sous fundamentos técnicos e históricos, tivGmos que retificar nossas linhas o coaeçar a aceitar os objetos, as ccisas, os quadros, as esculEa turas, quG aaiam deste bojo formid,1vGl que eret a PoP-Art americana. busca de una coerãncia,que sor~ro busquei preservar, tGntei chamar os produtos que apare e ian, no 1 inha da maior nodorn idade, do " arte pós-m2,. dorna "• Querendo com isto distinguir os oleaentos novos que apareciam dos cônones ou da codificc:ção que se foi orDmizando através das décadas, desde o improssionisr,o, o pÓs-imi:,rossi.onisuo, o cubismo, o GXpre,ê_ o construtivisno, o surr0C1lisno, e sionismo, o fauvismo,, o. futurii;.mo, mesmo o dadaísmo, etc ••• •

Depois do advento da PoP-1.rt, o movil'!(mto dito das artes continua como se fosse um r1otu perpetuo. Sur3iran os Happenings que nã;sendo una obra nem aberta nen fechc1da, nas antes uma ação que não se projeta, antes se improvis~, e nessa improvisação não tem corno coneçar ou terminar, e daí os,truques, as poças, as surpresas, que se repetem e pcr:len lo,:;o a graça. Os Happenings s5o m1 triunfo fácil quando, levando sua ironia a exteriorizar-se a expronsas do público, o transforma en o povo abestalhado das feiras. Os sous autores latino-americanos não são nais artistas que buscam ansiosamente, cono outrora, a aprova ção do público para as suas obras, mas se apresentam como préstidigitadoros que visar-i ,mtes a mistificÚ-lo, o disso 11iram prazer ou orgulho, atributo ali6s muito conhecido dos intelectuais do países subdosenvolv1; dos e :ial letrados. E o Happening não custou a baixar de categoria, No fundo, o seu aparecimento se deve em grande parte ao fenôneno social e oulturctl mais inportante da época - o fenôri.eno fornidúvel das drogas , da aç5o ou reação dos cora todas as suas derivações er que os cultores :10idos 1 isérgicos entraram nur:i plano en que as vis6os e as sonoriza ç6es se fundem numa busca desesperada de percepç6es e oxtra-percepç6es, estrei infra e para -percepç6es , que anpliam o mundo já


-7to das dos sob tler vão

dos sentidos até os linitGs,e extra-limites da civilização urbana grandes motrópolos do ;:,undo. li o época eu que u moe idade das grag faníl ias desertam e,·1 m::ssu de seus lares nll.r.l movimento qne lcr.bru rmitos aspectos os Wanderervoc,;el nu alcmanha ror,1::lntica e pré- hl: ista do começo do século, er., c:ue jovens deixam os lares em massa e se alojar nos lendérios bursos medievais.

A revolta da ~1ocidadc urb,,na espraiou-se por todos os pa ises do mundo, abr,:mgendo mições do he•·üsfér io norte ( do Oeste o do Leste con irradiações pelas roc,;iões periféricas da Europa e da América, sem escapar os povos miscrévo is do Terce iro Mundo, O mov ir1ento hoj o se cri~ toliza con efeito en vc'irios c,-rupos, que denotam não somente indíoios de • uma verdade iru cr i<30 soe iolÓgica da família bur Gl,lOSa, como també"l até a sua desat;reeação, No por ifor ia das grandes r.,etrópoles não se aninham sorentc terroristas inconformados con o emperro conservador das insti tu içÕos políticas, nos os -iuc lev:~m o consc Hlnc ia negut iva até a formação do un autêntico sistona do o.nti-cultura, Os protestos dos bei;1-pen snntes q_ue leva;:: u rGsponsab il idude ou irresponsab ',l idade até u pretender gerir as instituições c,lturais nais transcendentes do nosso tempo como Bienais de Arte, nuseus, escolas de arte, etc ••• não conduzem a nada, pois nen sequer sobem en no: :e de que ética, de que moral, de que princípio se netem c. condenar as experii:\ncias, as realizações, as iniciE, tivas ou as loucurr,ts nosmo, se quiserem, dn juventude do mundo em todos os seus neridianos, /, sofreeuidto d::i nocidade é un nal irreparável da moral e total da,paternidc.de bur.época, como a ,rova tambén do naufrágio gu0s0. do mundo toe.lo, som cscoll1cr regiões ou q_unrteirões. A arte estendeu suos éreas a extensões inimaginéveis, Não só geográficas, co110 internas, e, nesse sentido, não há experiências que não possam ser feitos por q_ual1uer t:rt ista; nesse plano, em qualquer meio que ele surja, seja no centro dos grandes ~etr6poles , como I!ova York ou


-8ou Paris, ou nos centros provincianos isolados no Brasil, na India, ou Espanha, o artista n5o Ge sente inibido c9no an ,pocas anterio res. E ele ousa o q_ue lhe passa pela cabeça. E este sentinento q_ue 6 o raço tal ve;,; nu is t Ípico do mundo veio duG b ienuis conter1poretneas moderno: o exercício experinentul du liberdade. Se ne permiten, agora WJU bastcmte longa cit::iç5o ninha, fpria 11 A sociedede de consuno de r.~o.sso. não é propícin b.s o.rt0s. esta: Desde a passagen do tachisno q_ue a sucessividade dos movincntos vanguar distas, ao contrório de se vir atenuando, veio se acelerando. En fados isnos II Na ce disso começamos a f~.lur na II lei do acelerancnto b r~dide que essa s~ciedade se anplia ( o eixo econonico realidade, Rio-S5o Paulo, mctr6polc un rclaç5o ao resto do país, envereda cada vez r1nis Jor este corninho) se intcnsific~, se exaspera, at6 e hist2 ria, vai jé alcançando u suturaç5o, e dó nu revolta anárquica ( dos hippies) e, ao sau contrório, na neeatividade total. N5o hÓ anis lugar nesta sociedade.para a urte nodcrna, con suas exig1lncias de q_ualidade e inambiguidade. Por ter ficado elitistn, sem o querer Mondrian q_uerio que a arte morresse p:.r~ que n vida mcsn • na sociedade assw,isse os suas funções, IQee q_ueria q_ue o povo o sustentasse - ela saiu da orden intinista de clube fechado do dia, foi rebaixada a w-201 :ltividude is que untra aq_uela e o povo, a soe iedS: Uma"arte pÓs-r.1oderna" in ic iu-se. de de consumo de massa se interpOs pela eor.mnicaç5o de mc.ssa q_ue deu o. imngem una força atributiva naior do que a palavra e forneceu à tn d~stria, ao poder da publicidade, suas invencíveis urnas ofensivas. A chamada cultura de massa e arta de mas3a jÓ n5o t~m, entrGtanto, for çus para deter a deb::mdçdl: geral. Os isr,os vôn e desaparecem nu vorc. gem do m2rcado de mc,ssa. No seio 1:1.esr.o dos artistas, concorü tantenen te coe a reaç5o espontmnec. e caan vez saio torrencial da juvantudo cu~:· dial, inclusive a dos classes proletnrias dos países alta • ente desen volvidos q_ue coneçn a cerrar fileiras nos "ex6rcitos cultu -


-911 ruis de reserva dos jovens burqucses e pcqueno-burquoses do nundo na sociedade de consuno de nassa, una reaç5o na recusa à integraç5o ncsceu contra o consunisno pelo consuoisno, o artistas passaran arecusar produzir para o narchand. Daí surgiren, ao lado das produções ainda manipuladas e r•anipulÓ.veis polo norcado de arte, cs nais dcsabr2; das ou as n:üs niilistas experHlncias atuais, por aqui e polo nundo. ou inconscicntenente, a una opcraç5o inElos se entrega •, conscientes teiranente inédita con esse caró.tcr extrovertido do massa nas socicda dos burguesas ou nas sociedades en geral: o exeréício, mas o cxercíE a pr irw ira e onsequônc iLt disto é n5o c io expor inental da 1 ibc rdade. criar para o mercado capitalista, é n5o criar para que.tudo de novo se actanorfoseie er. velar de troca, isto é, on nercadoria. Não fazer.1 obras Werenes, nas antes propõcn atos, gestos, ações coletivas, novinentos no plano da atividade-criatividade, É possível que nuitoe desses arti~ tas sonhen ou jó. se inspire,: nur_:-: aspiraç5o ut6pica ( os artistas s5o scnpre antecipadorcs do devenir histórico ) de ur..ci sociedade cn que o homem não tr.:ibalhe nais para ganhar a vida com o suor do seu rosto, nas pare que pelo trabalho e pelo lazer, sen oais diferenças entre un e outro, aprenda a viver. O artista jó. é o único ser para quem, hoje cor:o nas concep.mesno, o lazer nço é uma oc ioca aus~nc ia de traball;lo, 11 ções burguesas Fovorciro do 1970, Cubo Frio ) • • (


SIMPOSIIJ I ~IE!,.~ L T,,,'.;TF(' .•t.:i'.;RICAi':\ :GE SÃl, NESTOR G.t.ii.CL. J.".NlcLnT:

PAULO - 1978

'.Li;;ORii._~LJl Slli-ERESTRUCTUilA V

El narxisno

S'.)CI')L'GIJ,

DE L,S

VA!TGU.~ill)I;,s :.IlTISTIC:.s

co,.,Uél!'1t.ra y_UC Valcry

era

un intelectual

pc-

quoíiu burguc~; ,,cr ·10 J-,•1cd~ OX1Jlicornus icur quó todos los int:i::C.e,:';u8lcs ;_,oqucr.:. burgueses no sem Valcry,Estas dos fr'.lsQs, oscribía S2rt:ro llaeJ veintc enos ,resur.icn la histórico, insuficioncia int.crpretgt~va dol • atorialismo El :.,,robler:ia resi.:'.o cn saber si s<:l trata de una incapac,!_ más de que la toodocl defini.tiva u os 1J_r.:, -~unsocuoncia rí::1 haya sici, vcm.cido coe lo

crb3l3ar.1ada on cl segunda j,,usibilidad,

,>críode estalinista.CunSartre se dedicá

en

dialóctice a elaborar un sistoma lz ';rí ;ic,~ do la razón ,:0 1:wd~,:;cionos entre lo social y lo individual, diol6cticc entro lc ~rc(~~ci6n cJlC;ctiva y la do cada artista(l), :i:'cso cidÍa viduo entre

2

1~ -1U-- tuvc ::k nuvcdc sa 0ntoncus, su proi:uosta rei~ on ant.Lg'.l0s vicios, ~'0.r ojomplo, entender al ind.!, y la soc:.cdacl come; un:'.dadc0s so;,aradas, exteriores sí. i ..J_ ,~_;_:'or:.,nciar.Lao ana.:íticamontc - paradÓjica

ccl0cación c1i:J1Óctica-

ãcl ·i,IJbl.o::ia "'"r una razón que se proclamaba acontué le c,ntr3di<Jción c.ntrc; ambas sin dar

cucnta de su intog:c-aci~,1 c'riginaria. Cumo uno de los ú,1 ti:·.10s v ~:tu1-~·-~r-:..,:t-:1~runán~icos, si tuü cn veredas opuostc-.c al a1··~:cstc ,.-~'litE,:-s.u ,- 01 cuntc.xto social ;_:.orquocraía oxclusi va y rcluseba ad~ cn ca,~ ".l indi vi C,t,;.r_; e ,Jr.:,., clccción tir que Js la 31..-r~.:J:-e.., 2. voe os i::,,:;ix9.cta 9 de q_uo lu ,,rcccdcn.

(l;

Jc;an-.::'En,l Sar-t~-~ crítica de la Du~n:s ~ir~s, LJsada. 1963, Cf,

r.;_:. ·:

la

'JOccién

"Cucstiones

ostructuras

razón dialóctica cs~ocialmontc,cn d0 método 11e

ol


-2-

Tambión coincidió con ol idealismo romántico, pos0 a su osfuorzo por adaptar ol marxismo, al subordinar la rcalidad empírica do lo social a la oxi1orioncia q_uo cl individuo tiene do ella. Las dút~rminacioncs do claso,r~ gistradas por sus ofoctos on la familia y la historia Pº!: sonal, t0ndrían más valor explicativo on sus libras sobro Gonot y Flaubort si su vordad objetiva no fuora disuol ta on ol "proyocto original" do cada cscri tor. El predominio de la oonciencia individual, q_uo gobioma t~ da la filosofía sartroana, lo hacc crocr q_uo no os Ja co:g_ dición de claso la q_uo opera sobro ol individuo sino q_uc óstc se inventa a partir de la tomo do concioncia de su situación objetiva. En las

dos décadas transcurridas desde la Crítica do la razón dialóctica invostigacionos marxistas y no marxistas on sociología, semiótica y psicoanálisis prccisaron do q_ué modo se realiza la producción social do lo imag1:, nario. Pormanocon incomprandidas muchas concxionos antro lo coloctivo y lo porsonal, como también antro la cstruotura y la supor~structura, poro la rcnovación do la to~ ría marxista un conoxión con usas disciplinas parmi to plantoar on otros términos "cl r:robloma Valcry". La rov1:, talización do la horoncia gramsciana, la reformulación opistomológica de Althusscr (incluidas las polónri.cas con otros y con Ól mismo q_uo suscitá), las invcstigacionos antropolósic"<s do Maurico Godclior acerca do lo ostruct_!! ral y lo sup0rostructural, las do Nicos Poulantzas y Chri~ tino Buci-Glucksmann sobro las suporostructuras políticas, junto a ciortos aportes latinoamoricanos, son alg_!! nos do los acontccimic;ntos teóricos q_uc c~mbiaron ol o~ tado do la cucstión tal como lo plantoaba Sartre y como se vc aún on lo mayoría du ostudios sobro ol arta. La apropiación do osos nuavos conocimiontos za a hacarsa on ol campo estético, y las

apmas comic:g_ rosistuncias


-3abundan dcl lado do los artist"ls y do los científicos s.9. ciales. La integración del arte ..Q!! la sociodad se ha vue.:!:_ y to obvia para muchos artistas, historiadoros,críticos sociólogos. Pero quo el conocimionto do osa integración avance no quiorc deeir que resulto menos conflictiva. P~ reciora, al contrario, que cuanto mÉ!s evidente se muestra mÁs cuestionadora so vuelve, tanto para el idealismo estético que dofionde la inmaculada concopción dol ªE to como para los sociólogos mocanicistas que oncuentran on ol art0 obstáculos ompocinados a sus prctonsioncs d,S?_ terministas. Queremos pensar on ost0 trabajo los efoctos sobre cl campo estático dw esta nuova situación dcl sabor, pero ante,s paroc0 ncc.:,sario oxplici tar algun03 tr~ bas que ostorban ol diálogo wntrc lo artístico ylo se cial. La tcoría y la historia del arte son desafiadas por la sociología a rwconocor los condicionamiontos que dcrivan de la producción, la circulación y el consumo do los bi~ nos artísticos. Ya no os posiblc idealizar al artista como gonio, sacralizar sus obras, atribuir ol goco que ofrocon a la inspiración o a virtudes mistcrioS'as que n~ da dcberían al cuntexto social. Cada vez menos críticos se arriosgan a ostudiar las obras dosprondidas do su og cuadro, a sost0nor qu.:;; las discropancias entro oscuolas artísticas o vspcctadoros provi onon d0 gustos porsonalos En cuanto al "croador", ol conocimionto s,2_ arbi trarios, ciológico lo haco porcibir su obra cnriquocióndoso con las miradas y la imaginación de quicnos la rocibon, alterando su se,ntido al o;l:rcular por cl.asos y sociedades di~ tintas, al int.:,rvcnir los marchands, los cditoros,la p~ blicidad. Talos cambios pucdon atracr al artista capaz do alegrarsc con lo imprevisto, dispuosto no sÓlo a om.!_ tir "su" monsajo sino a oscuchar ol juogo do ovocacionos que cada significante provoca on ol re,ccptor: que tantos artistas y críticos hayan rocogido las rofloxionos do Umbcrto Eco sobro la obra abiorta, que muchos profioran


-4susti tuir el nombrc de obras por el de propuestas ma que los productoros se sicnten CFlda vez menos cos do controlar cl sentido Último do su trabajo.

confi,E capa-

La sociología, por su lado, al ustudiar ol arte onfrenta problemas eludidos on gran parte de su historia, ya soa por ol mecanicismo marxista o por ol positivismo: qué valor tienon sus tc.urías deterministas para explicar f_2 nómenos crvativos? C6mo analizar lo cualitativo do las conductas humanas ummdo técnicas d0 cuantif'icación? Qué puodc docir una cümcia que estudia la rcgularidad de lo social accrcR dr; exporiencias artísticas cuyo fin os subvS!: tirla (las provocacioncs dadaístas, los happonings), s.2bre obras que no quicrcn ser mcrc2ncías, gostos que no quioren sor obras? cómo pensar desde la cstructura cl acontocimicnto? Es posiblo qu0 ol estilo artístico dG apr_2 ximación a lo real proporcione a la sociología otro modo de conocer, nucvas víris para penetrar en ol objeto do .:s tudio, articular lo intelectual con lo intuitivo,la obj~ tividad con la subjetividad, la ina,:;inación con ol rigor? Podría contribuir la oxpcrimcntación artística contomp.2 ránoa a ostudiar sociológicamento ol arte? Por cjomplo, ante la crisis do la tcoría de la ropre,sontación entendida como "roflojo" de la base material-metáfora que La ideologÍa alemanatomó de los avances ópticos del siglo XIX- hay que preguntarse si los actuales conceptosde la ciencia y del arte no proporcionan imágcnos más acordes con las manaras cn que hoy percibimos lo real, su rcpr2 sontación y los nexos entre ambos. Para anticipar un d_2 sarrollo más complcjo que luego intentaremos, vamos a dar dos cjemplos: la afirmación de que el arte, y cn g_2 ncral todo pensamionto, rcflojan la roalidad,podría ser repensada a partir de los espejos ondulantes do Luis F_2 lipe Noé o de las • áquinas y los antcojos cinéticos de Julio Lo Pare que multiplican la aparición y las formas de lo real, muostran sus facetas móvilos, la pluralidad posiblo do puntos do vista, la fugacidad caleidoscópica


-5y contradictoria del mundo. Por cierto, no se trata si~ plemente de adoptar nuevas metáforas por sua mayor afinidad inmediata, aparente, con los modos actuales de pe_E cibir; para legitimar su uso científico hay que somete_E las a una crítica epistemológica que si túe su fecundidad explicativa y sus lÍmites en cl int0rior dcl discurso e~ tético, Ya que no podemos desarrollar aquí este problema, digamos que estudios como los de Jacques Derrida , Paul Ricoour, Sarah Kofman y Ludovico Silva (l)indican, cm difercmtes oricntaciones, cómo debería operar este tr!!_ bajo. Es preciso cumplir on ol campo del arte una críti ca somcjanto a la que ollos hicicron rcspocto do la fidesconstruir un aparato conceptwl losofía y la ' 1 oología, quo, concebido dentro dcl horizonte somántico dol sigla XIX, funciona hoy como cárcel para nuovos doscubrimicntos, Dobamos toner anta el pesado teórico do la ostótioa y la sociología una actitud tan oxporimontal como la do algunos artistas ante ol pasado dol arte, sorcapaccs do pensar desde Marx o Lukács las contradicciones dol arte contemporánco con la libortad con que Duohamp p=ó desde Luonardo cuando pintá a la Gioconda con bigotas.

(1)

Cf. do Jacques Dcrrida, "La mythologio blancho (la m6taphore; dans lc texto philosophiquc) ",an Poótiguo, 5, 1971, pp, 1-52, rccogido cn Margas de la philosophic, París, Minuit, 1972, pp, 247-324. Do Paul Ricoour, La metáfora viva, Buenos Aires, La Aurora, 1977. De Sarah Kofman, Çamora obscura de l'idÓologic, Editions Galilóc, 1973. Do Ludovico Silva, Tcoría y práctica do la idoología, México, Editorial Nu.astro Tiompo, 4a. odic. , 1976, cap. "Tooría marxista do la idoologÍa".


-6La inv-:.st:igacián sociológica

sobre el arte

on América

La tina

Tambión en nuestro contin~nto, on las dos Últimas dócadas, los estudios sociológicos y el dosarrollo toóric_o y práctico dol arte han vuol to más sutilos las proguntas y las rcspuostas. La axpansión do las cioncias socialos influyó sobro la tooría y la metodología on cl cstudio dol arte, tradicionalmonta apoyado on las hulllElllidadcsclf sicas (la filosofía, la literatura y la.historia). Sin ombargo, las invostigacionos pro pi amonto sociológicas sobro fenómenos ostóticos son aún demasiado pocas. E.s cior to que ningifn. to~a cultural gonoró una bibliografía ta;;: abundante como la rolación entre arte y sociodad: hasta podría sonalarso cierto oxceso verborrágico, una despr~ porción entro las polómic'"ls y los hochos que lograron m~ dificar la inscripción sucial dol artu. Pero talos textos se refioran casi siompro a lo que dobo ser la funci6n social do los artistas y no llogan a una decena las invostigacionos dedicadas a conocor las relaciones actuaJ...Q§_que los artistas mantionon con su sociodad. Es ovidente que la caroncia do datas sobro la ubicaciónsocial dol arte, el hocho do quo las discusionos sobro su tran.ê. formación so asionten on dosoos más que on doscripcionos sociológicas rigurosas, conspira contra la oficacia do los proyoctos do cambio. Doboríamos proguntarnos quó si€JE:fica -como síntoma do un procosoeste prodominio de las utopías y las consignas sobro ol conocioionto y la modi ficación efootiva. Dosconooomos la organización dol morcado,artístico, las tondonoias principalos on los gustos dol pÚblico,ol ori gon do olaso y ol nivol educacional precisos do quionos visitan los musoos, galorías, salas do teatro y da conoiorto. Manos aún se ha investigado a quionos nunoa van, las razonos do su indiforwncia.


-7Sin duda, muchos tonemos suposiciones sobro las causas por las quo cada clasc social asisto a los cspcetáeulos artísticos o los ignora, pero estas hipótcsis buscan la cxplicación on distintos rcsponsables -cl público, las insti tueionus eul turales, el sistel'la económico- scgÚn la posición ideológica. Par'-'cc difícil que las vastas poli mices sobro la rwlación ontro art<.. y sociodad suporen ol diálogo entro sordos mi entras se realieen a partir do los supuestos de cada uno. Aún más dudoso os quo, sin conocer a los r~c optores, ol diálogo de los artistas con ellos doje do ser un diálogo de mudos. CÓmo pasar de las reflexiones ensayísticas, que limitan el alcance de casi todos los estudios latinoamoricanos científico sobre la relación arte-socicdad, a un nival de investigación? Este pasajc requiere un doble trabajo: por una parte, la constitución teórica de la sociología del arte, que aún carece do estatuto ciontífico y es más bion un campo do problemas, vagamente delimitado por orientacionos divergentes; por otra, la roalización do invostigacionos empíricas sobro objetos do ostudio claramente rccortRdos, on los que, puodon soucterse a prucba la elaboración teórica y las hipótcsis globales avanzadas sobro el arte latinoamoricano on textos publicados los Últimos anos. Por c,stas razonas, luogo do sistomati rccic,ntc (1) las concepcionos estéticas zar cm un libro do experioncias toatralos, plásticas y cinematográficas que están cambiando la función social dol arte al oxtog dorlo a públicos nuovos, croímos noccsario concontrarnos on la relación entre dusarrollo socioeconómico yvangua,r dias artísticas on la Argentina dunmtc ol período 19601970. Queremos pr~sc,ntar aquí algunas conclusionos do O§. ta invostigación, y, sobro todo, una síntosis dol trabajo teórico y metodológico que supuso, (1) Néstor García Canclini, Arte popular y sociodad on América Latina. Toorías ostóticas y onsayos de tran:~formación, México, Grijalbo, 1977,


-8Las páginas qu~ siguon formu, parte. do un libro quo publicaremos próxi • Rmonto, -:,n cl cual son procedidas por la crítica a concepciones sobre la rc.lación arto-sociedad formuladas ,ior historia:lores dol Rrtc (Panofsky , Francastel, Hausor) y por soei Ólogos O[!piristas (Silbe,E mann, Bscarpit y Kavolis). No pudiendo recoger aquí dichos análisis por razonas de espacio, diga • os que su d~ ficiencia principal se encuen trn en la mancre de establ~ cer la inscripci6n social de l.os 1:roductos artísticos • La caracterización vaga del contexto social del arte, entendido como 11m0din 11 u 11mundo 11 1 sin una diforonciación precisa do sus instancias y niveles, no pormito especificar qué aspectos do la cstructura social, quó clases o fraccioncs de olasc co:'1dLcionan '"!l arte, modianto quó mecanismos, con 1uó finos. Por otro P8rtu, las invostigaciones positivistas que hablan du la rclación arto-s~ ciedad tomando único~ontc lus dat0s de encuostas o la inforrnación artística susccptib] o do ser cuantificada 1~ gran cierto conocimicnto sobre la cx,unicación y rccopc1fu.1 pero rara vez ayudan 2 coir.;Jrondor las detcrr.unaciones s~ ciales de lo crocción, otr,Js ?.s]'cctcs ctrnli tativos dol con~ fenómeno ost6tico, ni puodc.m si tu.2r s.1s 2t0 • izados cimiantos cml)Íricos cn Un'· visiún do conjunto del campo artístico, de su ubicaciún on. 1~: c.nt~':Ll.ctur:J. social. Por todo osto, os nec:0s2.ric jctoncmos OI, 12 tooría de la sociedad de mayor oonsist.encia, lR :.iu<- puodo fundrunc.!! tar major ol m1álisis suciul5gic:o c:iol 3rto: cl matcrial:e mo histórico, Ccno su ostótica nc, ~stéí suficümtomcntc consti tuida, y d.:. hcci,o c~cxistwn vr·.rias oriontaciones, no creemas que ol r.cursc 21 :rnrxismo :;.,uod2 ser tor.,ado con como la solución mágica quG ocrminurí2 do in • odiato los problelil'.1S irrcsu0l tus. Al clc:;usur:ir las ilusionos ido~ listas_,

Ccsmistific8r

1'1 futicb.izr:ción

1Jositivis"tsdo

lo

11

concreto" y ofrocor :: 1~ c..stétj_c(. W"i~ tc.:orÍ':! 6:: l:; se;cs.!, dad bien fund~c,s, (;:L ::.ux1 sr.;o inouc;Ur.·, l"l r:roblcmá tica del conocir::icnto scoi,ü JGl e:rtc.: ,Jotcrn,in2 cl campo cie~ tífico on el ,i.:..u lusa ll1',,blcr:~s ciwb.r sor si tuodos y la rnanore en que corrcs1Jondc planto~rlos. Falta todavía un


-9largo camino pRra construir los principias toórico-mot~ dológicos capacos do prumovor Wl c.,nocimionto glubal so brc ol procoso c.stótico" B ostB taroa haro • os intoractuar la ol_§!, Para contribuir boración teórica cc,r. e] ~stt:.diL, c1.;1_,ír~co de las vangua!: dias argcntn:2s ~n vl. ,ioríodo citach,. Nu vs nuostru pr~ pósito intorvonir cn la discusión sobr~ la logitimidad dol térr.1inc ''vanguardias", ni al ccuparnos do ollas los Wl valor oxcc.pcional. S,,j '..-:s,s, por ol contr,ê_ adjudicamos rio, que wia invustigación sobro las relaciones ontrv la ostructura oc onórnica y la suporcs-cructura artística dará resultados mPs ricos si incluyc utros sisto • as estéticos, como las artcs'.lnÍas y ol arte par?. las masas. Nos interesa el fonc'.ír:.cnu de; las vangm:,rdias como ruptura dal ordon social du la producción ~rtís~ica, como irrupción y 1Jáxi • o desafíc, a la capacidad exdel acontecimionto plicativa do la sociología. Do tudus modos, para esclarecer la discusión semántica sobr\_; cl conccpto de vanguardia considcrarcos indisponsablc averiguar cúmo so las produce socialr;10nto, on qué ra.. dide os pc,siblc encontrar determinacionos objetivas do la innovación individual y grupal.

Teorías

do la

supcrcstructura

y pruccso

artístico

hisVarias modclus se, har: for1:1uüi,_w 1_;L ,::_ •.•• t'..-rialisuo t6rico sobr-~ ls a:-ticulscié:n ostruotura-supore;structura. A propÓsi to dcl ar-co, p:idría::i Js agruparlos on dus 6 r,mdes dircccionos: a)

ol

q_';.l1u

9fir~-~R g_UE.-lr.s

rvlc,ciJr.cs

de L-1r0Uucción

dct_ri:ünan las ro;:,rus'-ntacioncs artísticas,9!! t.:,ndid'3s come una fo:cm: p9rticular do rcpres0ntaci6r: id~al{g~ce (Luk6cs, Kosik,HadjiniculélOU (11 , y CL g.:m-,ral lüs (l)

Goor~ Lukács, ~stética, Barc'-lona, Gri.j;il.bo.KarlKosik, Dialcctica de LO concreto, México, Grijalbo. Nicos Hadjinicolaou, Historia dol ar-to y lucha do clasos, México, Siglc XXI, 1974º


-1Oautoros

lig'ldos

al ,"roalismJ

socialist11

11);

b) ol que, sin d"scuid'lr cl ostudio dol Arta como idooloé:Ía, consit'lorP. que la dotçrmin'lción pr~ cipP.l de lR cstructura opor~., mns que sobrç la royrçsont'lción, sobre. l'as condiciones do producción específicas dol arta, o soa quo se tr~ tArÍa do analizar cómo la organización de la oconomía en general determina las formas do o~ g,mización ;.1at0riAl do lR pro<fuceión artística (los constructivistas rusos, Brocht, Benjamin, Grnr.1sci (1) ) • Hstas dos oriontacioncs. so hallan prosantes on los textos clásicos. Por ojomplo. la carta do Dngels a Mohring dol 14 de julio do 1893 (2) so rofioro al primor sentido de la dotcrminnci ón do 18. estructura sobro la euperostructura; su carta a Schr.údt dol 27 do octubro deJB9'.) (3) al s&gundo. Sin o• b~rgo, la • ayor parto do la literatura sobrG el 'lrt~ yrcduoida por ol rnar~ismo hizo pr2 valocer ol primor ;:iodolo, que podríamos dÔnor.únar ideo~; el segundo, que, llamaremos socioecop6rnico,cuonta apenas con trab'ljvs fragmontarios -los textos do Gramsci en lR cÁrc ol, roflo:,çiones parcialos do los dellÉs autores citados-, que nccositan ser sistematizados y d~ sarrollados. P.,nsar:ws que arJbas línoas C::eanálisis son la sociooconó • ica dobe sor trat~ complementarias, y da cn yrimer lugar por su papal fundante rospocto do la olaboración

(1)

(2) (3)

iào0lógic2º

Entro los cuns~ructivistas rusos, la obra clave os Madrid,A. la de Boris Arvatuv, 4rto y producci6n, Corazén, 1973,, Do Bortold Brccht, sus Escritos sobro toatrc, Bu,._n0s ,.ires, Nucva Visión, 1973. De Walter Bc;nj nmin, "La obra do arto on la Ópoca dQ su roproductibilidad técnica", on Disçu,z:sos interrum-pidos...l., M2drid, T:mr-.1s, 1973, y "El autor como~ ductor" on Tcntctivfls s0bre Brc.cht, Madrid, Taurus, 1975. De :,ntoniu Gr<imsci, El [latorialis • o históriro y la filosofía de. BoncJ..Q1.:to Croco, Buenos !.ires, Nue va Visi6n, 1973, y Los intoloctualos y la or aniz;;. 9 ción de la cultura, Buenos i,iros, Nuova Vision,1972. K.Marx y F.:i;,ng ls,Corr0spondcncia,Buenos 1,iros,Ca_E tago, 1955. P. 31. Idem, pp. 310- l~.


-nLa complemcntaricdad éjc ambos enfoques i • plica que cl anÉ_ lisis sociológico do un proccso artístico dcboopcrar cn dos niveles. Por una _parto, . cxaninará ol arte en tanto rcpresentación ideológica: cóno aparecen csconificados cn un cuadro los conflict0s socialcs, quó clasos schallan representadas, cómo so usan los procodimicntos formalcs para sugerir la l)orspcctiva do una do ollas; on este 60!l tido, la rclación se cfcctúc entre la roalidad social y su rapresentación ideal. Por otru lado, so. vinculará la cstruçtura social con la cstruçtura del campo artístic_Q, -untendiendo por campo artístico las relaciones socialcs y materialcs que; los artistas r.mntic;ncn con los do!!Ésco_!!! ponentcs del proccso ·cstútico: cun los mcdios do pruducción (t1atcrialos, procodir.licntos) y las relaciones s2, ciales do producción (cun ol l)Úblico, los r.iarchands,los. críticos, la censura, otc.). cs'mo pucde dcsarrollarsc cl análisis en 1.;stos dos nivc:.,. les? Para precisar los pasos ·e instancias do la invos't2:. gación, elaboramos un modelo global que, si bienillvo cn cuanta los hcchos encontrados al correlacionar dcsanullo socioeconómico y novimicntos artísticos on la Argentina, está formulado con un grado rclativar.ionto alto dq abstra.2, ción. Esperar.tos qu~ así resulto p~rtincntc para csiudiar otros procosos artísticos dentro dol nodo do producci6n capitalista. --,_

Esta

etapa

1. Ubicación abarca los

dcl arta cn la estruçtura social. siguicntes pasos: 1.1. Análisis do la estructura icnérel do la s2, ciodad (modo dw producción, formación sociooconór.iica y coyuntura); 1. 2. Análisi s dcl lugar osieiiado al arte on cl conjunto de la ostructura social, do sus rolacionos cc.,n las dcr.1ás 1xi.rtos (oconomia,tocnología, política, ruligión, etc.) y suvinculaci6n con la cstructura do clasos.


-12gun]o

__... "tís tü: o. Esta s.2, 2. La ostructura u~~vtar,3 i:wlvyc- :_,Js si,.;uivntos ?.spoctos: 2. 1. La org?.nizgción r.mtorial 1 los rocureos tccns ·· 'a) M(:c!,o., l(gicGs ,'b'a l& producoión artística y 18.s o.vdi.ficac

t.onvs

ocurridas

por la

introd\.:.cciói: -:'.o nuovos recursos: por do • atorialos ojor:ipü,, incorp•)ración aún no usad,.Js -.1c:cílicos, plásticos y nu ovos :irooodi • i on tos - multiplicación mocánic~ o olcctrónica · do la i • E_ gon). b) Rolacior.os aocic:lcs :J.o producción(ontre, ari;istR s, i:; t0rnodiarios y pÚbliinstitucionalcs,comoE cc J (~~l~c~cnas cialos. ;iubl.::.ci",arias, etc.) 2,2,

El procoso

idcol{;bLcc a) Elaboroción on iuágo:1os ( on la obra)éb los condic:,0na:'.1j ontos sociooconómicc.:s

b) Eleborc,cic'n i dOu.Ll,0 L~c ··. ·· 7 .izada ci;roe tcxt~s ~ •: artistas,difusorcs 1-1/.t~-~ ':" f!"'1fl'.lific.stos, entrevistes. S ~-'YL O )

C .:::·:.\.:

cn y c:.1.

._;.

Conviono ::icJ.e.r::,r qu., lo,. tuxt0s r.:oncionados on b) t--ndrán unr-, :::··z,ciór. ccr.1;ilcr.1,mtaria, doborm corrclacionar,30

con

.._:_ :1f.~_:isis in"':::rno de lo

obra y nunca ;,~~::·::rc :;,·.3tit .;J,_·ü, . .:lo os lo,,·ít1:, mo explicar ur. c,·.r: Jrc us:1r.do ,.1anifostacionos on o,1trcvistas o eut!2_ vertidas per Jl °'rtistl' 0

biografías;

J.c.s -J,__,:_:(..r..tc:c:.:..,/s b.oc,i..,s

por

cl

ar-

tista, w1 os_•íi;ic,, o ..:1 ·,:úblico puodon sugerir ~wr~ ~~º&' b8hr~ ou~ do • ostrarlnsJ hipót~sis, mediante

ul a~1c~~isis

textos indicad00 para investigar

::.n1·:_·.1nc.:~1·::-0 :11.....L3 cb;;•a~ Los

on b) s0n dtilco sobro todo ol ;;,x·ccc.oo ao 00 • wlicaci6n os


-13tático, córno se transforman los significados propios do la obra cn su circulación social, por la intorvcnción de los difusores o lar~ ccpci6n de pÚblicos de clasos diferentes. Une vez complctodo este trabajo, se podrá ordenar soei~ y pcríod0s de los proccsos lógicamente los • ovimicntos artísticcs _j_ncluycndo todos sus cor:J.ponentos: dcsdo los artistas al público - según los ,:,.odios y relaciones do producción, sogún ol tipo do olaboreoión ideológica cu8 plida. Por ejomplo los artistas -gonoralmonto clasificados en las historias del arte por sus ostilosdesde ol punto do vista sociológico se agruparán de acuordo con los agentes socialos con los cualcs se vinculon,con los q_ue tongan relaciones priori ta rias. La oxplicaoi6n sooi.Q. lógica considerará si ol artista, al conformar su obre, privilegia sus lazos con - la historia dol arte, os docir con ol pasado de un mismo movi~ otros artistas conto • poránoos: micnto o do movimiontos rivalcs - los merchands o editores - las institueioncs promotoras dcl arte (galoríasi muscas, fundacionos) el pÚblico ( on cuyo caso se analizerá con q_ué cl.§. se o fracción de clase) los medias do cemunicación masiva - la censura, u otros Veremos en cl inforoo sobro la investigación realizada cn la Argentina q_uo este tipo d~ análiais d3 una imegcn dol sistema do releciones objetivas existente entro q_uioncs participan en los fenómenos estéticos, cómo se erti culan las difcrcmtos instancies do lo q_ue habitualmente. se sir:J.plifica, y empobrece, baje la oxprosión "ol erto"j Al incluir cn ol cstudio los. divcroos componentes dol pr_2 coso estético, llcgaromos a entender ol modo en q_uo una socieded organiza la divisi6n dcl trabajo pare la producción de bianos simbólicos, accodorcmos a una compron


-14sión • cjor fundada ncnta y su función La organización

de su arte, los caobios que cn cada etapa de la historia

• atcrial

experisocial.

del ça • po artístico

El oodclo

ideológico de articulación entro ostru.ctura y suporostru.ctura dojó sentir sus dificultados desde los textos de Marx, Ya on la Introduoción general a 1$ crítica do la oconooía poli tice, on un apóndico que es su 1

texto principal sobro la cucsti6n ostótica, se progunt~ ba cóoo pucdo cxplicarso la suporvivoncia dcl arte gri~ y las relaciones S_!2 go si la concepción do la naturaloza cialcs que lo originaron han caducado. (1) Esta asincr_!2 nía entre ostru.ctura y suporostru.ctura·ha tratado der~ solvorso con trcs recursos: a) ol roconocinicnto do uoa autonomía relativa dol arte respodto do sus dotoroinab) la afir • ación dol carácter~ cionos oconó • icas; .c..Q. do la relaci6n entre ostructura y suporostru.ctura, o externos pero soa que el arte rGcibe condiciona • iontos tanbión roactúa sobro ollos; c) la bÚsquoda do instancias intercedias que oxpliquen ol pasajo do la basa • atorial a la reprcsontaci6n ideológica (2), Talos aportes ciones cntrc

teóricos ostru.ctura

(1) K. Marx, Introducción nooía Polí tica/1857,

contribuyon a precisar las relay supürostru.ctura. Pero han general Córdoba,

a la crític,a do laoc0Pesado y Prosonto,1974,

(2) Entre los muchos autor(;s que se ocuparon do estas CUO_ê tionos, hay que destacar a Karol Kosik y Nicos Hadji nicolaou on las obras oi ta das. ,\si • isoo ,Ernst Fischer, en Arte y coexistoncia, Barcelona, Península, 1968.


-15sido desarrolladas, en ciertos autores, cooo si el vínculo ontre arte y relaciones de producción fuora sólo de una base material con su reprosentaci6n ideal. Esta osc,:h si6n antro lo material y lo ideal rei tora la fualidad eg tro osJÍritu y mataria, entr0 pensamientó y sor, que ol r;iatorialisr.io histórico rebati ó dofini ti varJentc y no obs"ta!?:_ to persisto, a propósito dol arte, on algunos oarxistas. Es nocosario recocar enol ámbito estético trabajos reciontes que elaboran a la voz la unided y la distinción En un do los niveles que cooponon la totalidad social. ostrueture y su,iorcstructura con~ sontido pri • ero, básico, tituyon un continuo indisolublo: no existo práctica oc~ nórJioa o social sino "por una idoología y bajo una ido.s:_ lo(:;Ía", sostiono Althussor, las "ideas" tionon oxiston• atocia cn actos matorialos, on aparatos idool6gicos rialos (las iglesias, las osouolas, los muscas) (1). 0 1 par' docirlo con un autor latinoa • oricano, "no os posiblo conoobir siquiora una produoción r;i_atorial o oconón4, ca que nu soa al r.1isrJO tioopo producción do sentido o de símbolos"(2). Poro on un segundo momento dobon dist~ so analíticamente los nivolos do la totalided social y osta\Jloc.;ir jor·arquías antro ollos quü porrü ton pensar sus y sus desarrollos eutóno • os. El influencias recíprocas dosconocirnicnto doesto orden -primara la unidad y continuidad, luogo la difer0noia-, la sobrostinación do m.2_ táforas corno las del edifício y ol roflojo, hioioron i_g currir a autores marxistas on el dualismo citado y a algunos críticos dol marxismo (3) on ol rochazo al osquoua ostruetura-suporestructura, con ol riosc;o do caor on una eoneopción indiscriuinada de la roalidad social,dog do tudo tondría qu~ vor con todo y estaría on todas pa~ tos. No os posiblo un conocimionto ciontífico do la~ s~ porostructuras si no las distinguimos do la basa oconóoioa y analizanos las diversas formas en que esta base las determina: no lo haco con le rnisrna eficacia sobro la política que sobro ol arte, no recibo do ambos roaccionos dol


-16Louis Al thusser, I dcología y aparatos idcol6gicos dcl Estado, México, ENAH, 1975, pp. 54-56. (2) Gilberto Giménez, !l?untcs para una sociología de las idcologías, México, Univcrsidad Ibcroamcricana,p.17. (3) Cf. por ojemplo, do Jean-Paul Willaimo,"L'opposition dos infrastructurcs ct supcrstructurcs: uno Cl'.'itique", on Cahiers Intornetionau,x do Sociologic, vol. LXI , julio-diciembrc 1976, (1)

mismo carácter

ni con idéntica

rapidez.

Una diferenciación fundamental, sobrlll todo cn las soci2 (ln trc la cstructura dados capitalistas, os la que existe socioeconómica general de la sooioda.'. y la cstructura 82_ cioeconómioa particular dol ca • po artístico. Pucsto que ol arte no es sólo roprosontación, idoalidad,puosto que • c:torial propie, ésta dobo ser incluyo una organiznci6n axaminnda cn su funcion~mionto espeaíftco. Tioncn poco valor explicativo c:firrr:c:ai anos talos aou,) que cl arta es marcnncín o está somatido e las leyes dol sistema capitnlistn mi entras no precisamos las formaG que asas loyos adoptan pare producir las obras artísticas con medias y relaciones do producción singulares. La importanaia do ostudiar ol funcionamionto ospocífico dol campo do la producción artística, con su organizaci6n material propia, deriva de razonoa ta6ricas 1 histi ricas y empíricas. Desde al punto do vieta ta6rico, por la mencionada particularidad de recursos y_ relacionas s~ cialcs que implica la producci6:q artístic,,. No sólo hay que explicar al arte cn conoxión con la ostructura sociocconómica goneral, sino con s·1s propias condicionas do producción. Más aún: ponsamcs que esta oreanizaci6n rcmtorial y social dol c,impo · .rtístico os una do las mcdiacionas principalcs entro lr.· base cocnóoica global do Docía Benla sociodad y las roprascn taci e nos dol arte. jamin que el problcr:m clave nu os cóm0 se ubica una obra


-17de arta ante las condiciones de producti vida d de una ép.2, casino eémo so ubica en ellas (1), El arte no sólo LQ::. ..:e,rosonta las relaciones do producción; las roaliza,Y ol modo de reprcsentación, do figuraci6n, do composición, del modo do produccián del do fil • 'Jción, son consocuoncia arta y varían con Ól, En rigor, osta línoa do análisis profwidiza conocioicntos quo habían nacido con Gramsci: los concoptos do "bloquc histórico" y "aparatos do hc~ rnonío" porrni ton pensar intogr2dos lo ostructura y la s~ y sus roprusontacioncs porostructura, la b2so • atcrinl idoalos; ol análisis do lns supcr'"struoturas inoluyo ol do su oxistcncia materinl, ubica on ollas,adc • ás do las roproscntaciones do ln producoión, a las institucionos desti.nadas a promover ol consenso social (la iglosia ,la oscuola, los oodios do prensa, los musoos) y dcmuostra quo cl trabojc do los artistas o intolcctuales dobe oxJ;>licorso on rolación con "la organización do la cultura•~ (2).

Históricamente, so ha cstablccido que el campo 2rtístico so integró con indopendcncia relativa y criterios i_!l tcroos de legitimidada partir de los siglos XVI e XVII (3), La complejización del proceso productivo en el su~ gimiento del capitalismo diferencia las iíroas de trabaj o, separa los aspectos de la actividad humana -el cultural, cl político, el económico, la vida cotidianay cada uno de, ellos se libera progrosivomcntc del control religioso, Hosta finos do la Edad Media los artistas rocibían (l)

Walter p.

Benjamin,

Tentativas

sobro

Brocht,

op, cit,

1

119,

(2) A, Gramsci, El m·cturiali;;r:,c• ilist6rico ••• , cit., pp, :r la organización do 46-4 7 y 165; Los in toloctu,üos la cultura, cit., p,·3sir:I, Véasc, 2sirüsr.10, ol texto nEls avanzado

Jn. ~.;: ,- ~i·,c:.;_si<Jns:;bru

la

tooría

grar.iS-

ciona de la sUporostructura: Christino Buci-Glucksrrein, P,1rí s, F:iy<Jrd 1 1975, ospocialme_!l Gramsci ot 1 1 Etat, to las pp, 292-334, (Hay vorsión espanola on Siglo XXI,) (3) Cf. los do Pierre Bourdieu, "Cou1po intclcctuoly pro yocto croador", on J,Pouillon y otros,Problemas dcl cstructuralisoo, M6xico, Siglo XXI, 1969, 3a,edic,, y do Jean Galard, La muortc du las bollas artas Madrid, Fundamcn tos, 19'13, cap, li.


-18dcl poder eclesiástico cl onc~rgc do sus trabajos,junto con los c6digos sii;P1ólic,:1c ';i fi.,,:u':utivc;s quo debían repetir sin prctonsi cncs uo originaJ_iclad. Durante ln época clásica los r;ustos elo le,s ortistns, que todavía no se considcraban croccloros, c,stuvioron suborclinaclos a las di rcctivas do ias cortes. Con cl crocimicnto uel capitali_§! rao y la li bem li zaci ón cultural burguesa, la tu tela religiosa se dobili ta, la ·rida cortesana se clisuclvo, la aristocracia so mezcla con la intclcctualiclccl laica y surge un público especial para las obras de arte. El Pi i;arnlos blico burguós haco posihlc un • arcado específico objetos cul turalos, cn cl cual las obras son elegidas y valoradas con critorios propiamonto estéticos. Juntoccn la aparición dcl mercado aut6nor.10 para ol arte surgm los lugares neccsorios para expunor las r.1orcancías, cn los que pucdcn ser vistas y cor.1pradas: muscas y galcrías de arte, Miontras cn otros sistemas económicos la práctica artística os taba inscrtaé'.a on ol conjunto do la vida social, cn ol capitalismo se separa y croa objetos osp~ los para ser vendidos, por su bolloza forraal, cn lugares difcronciados, El pintor a";)andona los grandes r.1uros y se roducc al lienzo, que. ,-,_Jo'"'tás or,ciorra on un marco; ele~ cultor ya no busca adccc:_ar su obre a los proporei ones do un ospaoio público, sino a las oxigonoias autónor.1as do su oxhibición privada. Do este ~odo, cl oaopo artístico :::e cv:.o";:',tuy<'> -:,ouo si 1·uoro un oruon indcpondionto, on ol C]_UC; los c,bjctos circulan ccn ura autcrwoía que, sin ser absoluta, os infini tm:,cnto r:myor que cn cualquicr otra época, Tal autcnumín or.1pÍrica, conquistnda históricamCQ to, os otra do lPs raz0nos que justifican una ciorta a~ (1). tononización motodolÓgicn (1) Ds ciorto que los artistas contomi,or1'noos cayoron on una nucva forma da (lc,;encloncin: la q_uo los impono ol EJcrcnclo. No obstcntc, ol morcaclo artístico presenta suficiente, espocificifü1d como para no c1isclvcrlo on las loyos e;cncralos dol in te;rcanbio c2pi talista. Y, pose a la sujoción r:icrcantil, existe hoy unn posibi lidad de cxpcri • antación cem finos estéticos que otras épocas dosconJcicron.


-19Una. •11tJ_::.:1;;i rp~uncl1t~-cj_Ór_ .t!rovionc

co sobre 5inos

'-~- •rt

cst(.;

nent-..; la

gr.cc.mtL10

1>;_":Í ~1c~ _

3U~

dcl cstudio sociolÓg~ cn 18 dÓcacla del sesonta. El,!!_

1 ~_.... •:!:'q ~n Ó2- su

configura

:_,:o:i_z:::tc.:..011 ,,~,:..1.. cnr!l}.JO artístico

defini

tiv~

y se prod.lcc

un oxtraorui:1c:riú dDsar-0: 1.lo d,:; 1·_:s va!lguardias experimcmt2los, pen, tambi éc1 pc rquc pucJc ser recortado desde cl ;unto ela vista soci0occnómico, En dicha dÓcadasecla~ su:ro la etapa de la llanada susti tucic;n fácil de importacionos, se inicia un clcsarrollo económico más soston,i do y di vcrsii'icac:c:, con ccL1bios cn ol uso ocon6mico de la producciém ir.dus"'.;r:_al, crccimicnto Jcl ucrcado in tc.r no 1 2uucnto do h, s inpcrttcci oncs indus triales y mayor e~ pacidad para ~unvra~ cnplco do asalariados. FuG un procoso que abarcé a var:.0s :i,Ísos latinoar.ioriconos y dio 11 , inpulso al dcnG~Jinado"d0s~1rrollisr:-.0 o soa la cspcranza no algunas burgucsías localcs do crcccr cconónicamo~ te

mediante

un

dcsarrGJ_J..(,

l'(.1-n ~i. ,.rr:.~:v1i.·~....: o.utónomo ,que

rcalidad era un nvo,.,-:; r.i.,:do de intu:.;rac'.én los nccionalcs cn ol :ioríodu r.io~wpélico •io la CI:I'AL y capitalista. Lús ustudic.s nos técnicos Jul co:c ci:,onto acc,mpaÍÍarcn argumcn·t;rn:c.~ ia ~,1-surü-1 do nuostros --V

cabD per

1~ }_.;, ..... 1:si;-_'.T,::-1Ji.a te uno. ocvnonín

en

do los capitE_ dcl intcrcambio de otros organi~ asas ospcranzas países se oxpl_i o.grnria

lati-

fundista, ",i,.;_caJ'. i_c,cj•, ol exterior. Por lo tanto, P.2. dríanos alc,:nza~ c,l Josarrcllc su1,uostemcntc dcsoablo de los cotr69a~is austituycna~ lRs ir.iportnnciuncs mediante lo instsü1ción do in:luGV'.'i:,s nocio1,:ilos. rlo base, apoyadas cn la oxpansión rlol r.,orc'.:di· :~n·-crm,. <;ono consoou~ eia do osto dosarrollo "hflcia adentro" torminarían las dificultadc,s C.;0n<:rdc:,s, :,:-csclvoríar:!()s los problcr.ias s.2_ l"l ,Jistribuci6n dcl ingrcso,CQ ci_ª-lcs y sc_Jc,n,•c,,u1,;,,.,r_í,,n (1) Un2 arc1r,li'.1 Jc,;criµciún do este período so encontrará cn los :.:..1~1·-~s de Osc~:i.r -13raun, El capi tr.lisrao argentino nicn

cri c.c.i..3iE, J3u,_:1.··s ..lircs, i3iglo XXI~ 1973, y Mf Peral t2 R9mc~:, ~-'.:'.:J:20Sdo f:.cuoulaci6n y alianza

de elas os cri la ,~rc:c \ tina (19iü-1970), Buenos Aires, por la origi Sic;lo XXI, :;_972. Tor.i.)i6n os importante n2lid • c de su in toe :c-otc,cién cl Elrtículo do Gorchu: noff

y Llach,

"C:.ipit'"ll:.Rco

ir_:it1.st:1·i8l~úl.)s~1rrollo

aso

eia do y distribu.éi ón Gol inc,ros , cT,rc los :;, s ,;o= :_950-1972 ", on la revista Dosar,i::illD biornes por~nist·as: ocun6mico, B>Lnus Airc;s, ;;r2 57, vc-1. 15, 19 /5. (2) H. Muraro, c·1' i t~l~~.i.s•7.o·y e· ,·~·)n-ie •ci óu c1 e peso


-20dcl

consurao

.'f hasta

la

oisr.111 participación

polÍtim,

Las ilusionos dosarrollistas cncontraron sostén, hasta ciorto punto, cn la ofcctivu oodornización de la socicda<l nrgcntina. El crcc.Li".ü ,,! .• irnlustri:ü, la aparición ao e cmm.100 r.iasi vo realizados cn cl de nucvos pro duetos país, disrünuyeron la dcs ,cupación, nu0.cn taron el ni vel de vida do los sectores moJios y modificaron los hábitos do consur~ü. La modcrnizaci6n económica so oxtcndiÓ a verias regionas do la suporcstructura, Un oa • po de m~ dificocionos radicalcs fuo ol do la coounicnción masivo: la vertiginosa oxpansi6n :io la tolcvisi6n concrcial, a partir de 1960 y la iniciación cn la uis • a década do s-2 nana ri us ti pc Time fucrcm do gran i • portanc ia para dif1mdir los ni;_ovos prouuctos industrialos, los proycctos políticos y lo conccpción idcolóeica do la burgucsía avanzada, cora o ta rabi én publicitar las nu eva s cxpori an cias nrtísticas y lcs cri torics estéticos ele las vangua,r dias intornacionalos. Soeun cscribiÓ Muraro, "oldcsar.tti!Jo _dcl 0.crcado de auto • otoros fabricados cn cl país ,la difusi6n de las llamadas 'narcas n'.lcionalcs" on cl área do la aliucntaci ón, artículos de lü1pieza, @ódicaocnt os y otros bicncs de consumo • asivo, si bion no pucdc cxplicarsc oxclusivamcntc por la capacidad persuasiva da la TV, está, no obstante, ,•3'·'..uclJ,:r::~!1tl cmtrclazodo con cl procoso de difusi6n Go e:~~~: -~cdi0 11 (?). 0tra zona do la su1,crostructura donde hubo canbios sust:8ntivos fuó la do las cL:mcias socialos, Los sectores q_uc, proraovían al dcsarrollo industrial noccsi taban cconor~stas, sociólogos, psic6lcgos y especialistas cn todas las discj_plinus cai,accs do ordenar dol nodo oás fUU ciorrnl las rolacionos socü,l os. En 1957 se crca la prit1cra carrCr'--' do scci0le,gí:1 on ln Univcrsidad de Buenos Al.~·úo y nn los ane;s siguiontcs lú hacon univ1.;rsidados ca t6licas y c\oJ ü1Geri11r clcl pi:Ís. Junto con la pcnctr-aci~ ,asi va dol cr-ipi tal industriai nortuanorioano llcgaron .;ubsidios de las fundacioncs Ford y Rockefeller, dcstir.ac1os a investigacionos sobro tacas de intorés para la nucva etapa y a fomentar las oricntaoionos teóricas pre dominantes cn los Estadcs Unidos, La tondcncia positi~ ta dcl cstructural funcionalisco roecplaza la especula.:0


-21ci6rc ensayística de las ht..manidadP-s tradicionales e ini eia, :i través de es cudios empíriccs, un conoc:i.miento cieQ tí:í."icv de la es-;ruc-+:ura social. Es significativo que las soei ológicas sobre el arte r1 c·"' ,. ::-:'r.ieras in\ e.Jt:,Jacicncs realizaáas Jn :;_a ArGentina se hayan cumplidc en esta df cfr::i.:.~~ fueJ:ürl ~-:echas, además, ror :as insti tuciones más preo:mJarrn,c; por u.:ür la mudernización económica con las cicncins soe:' ales:. el Insti tutü de Sociología de la Fay Letras de la Universidad de Buenos culta,, de Fiê osofía Aires, y el lnstituto Torcuato Di Tella (l). El dcsarrollismo económico buscó tarnbián su oxprcsi.Ón ar quitoctónica y artística. La construcci6n de Brasilia, las fundaciones creadas por grupos industriales pira aleE ter l~ oxyorimontación do vanguardia, cl lanzamiento iE torn::ciorwl del nuovo arte latinoamerioano on bionales oon .tionc!us je ,/ucva York, Lonéiros y París son algunos ,la e.o ll ; hochos <Y-º r.1uostran c6mo, y por qué auspicios s,2 ac-;u,,lización dol art,J conf_i_uyó con la modcrnizaci6n cial. En la Argentina se tratá de reomplzar ol humonisr.10 bucélico do las aot,é;c;:.1ias y s-1.m0 2.o;::i, __itos litorarios do!J.inioalos,

cc;nducLos ,,or intolwctualos orgánicos gar·,clo1·2, y cc-locar un su lugarorganismos do un fHtc ] .rna lj_t,;ratur3 oxporimontalos

de

1~. olie;ar<1uí2

i::~,ulsuros

_ tttL'.0i'--ncs

Lc1.

arcai~untus

(Acr.iU0mi3

d,:; Bcllas

Artes,

o] '.Ü ,,-_;_" -~'., l"2ciCn) fuoron dGsiüazadas, o vioron roduc:.dt., .Jc ;,,':'.".' c•lltur:11, anto la irrupción dQl Instituto D, ToJ_J_,1, G.,ros eL,ntrc,;s uxpc;rinuntalos y los citados s~ ~~neilcs (2- 1 ?TJ"

ti.ioo

dcs9rroll~st2s.

r J1orimos do arte,

al ostudic do Regina E. Gibaja, fil.....E!iBuon0s Aires, EudobG, 1964, y cl de

Nurtc R. F. de., Slor,wnson y Gormán Kratochwill. "Un &1 e~ '10 ci..i.fusores 11, on J. ~. tfr,rsal y otros, El into::. _,o -,iE::._ lgti:J.onn:oricano, Buenos Airc.s, Editorial -ns ',i cuto, 1970.


El im1Jacto de los cambios tecnulógicos sobre la evolución del arte había encontrado oco en la Argentina en los anos 40 gracias al grupo Dbstraccionista rwnido en lc revista Arturo (1944), la Agrupaci6n Arte Concret0-~ venci0n (1945) y el Movimiento Madí (1946). Pero estas grulJos no lograron amplia rcpercusión y sólo tuvicron apcrj_ciones fugaccs, espasmódicas. FuC preciso que la industrializaci6n generara otra estructura dcl campo oJ! turnl par'l que en los anos 60 los artistas cambiaran m~ sivamentc su lenguaje mediante el uso de nuevos mate-riales (acrílico, plástico, policstcr) y nuevos procedimicntos tccnológic0s (técnicas lumínicas y cloctrón,!. cas, multiplicación seriada de las obras), Observamos aquí un'l rica interacción entre condicionaniontos socioeconómicos y procesos artísticos. Por un lado, la diferencia entre ambas décadas revela ol papel determinante de los oambios en la infraestructura.Poro a lc voz los cambias económicos do los anos 60hioioron posiblo que el campo artístico alcanzara una autonomía nunca conocida. Esta indcpendencia favorcoió un dosnrrollo impetuoso do la libortad cxperimontal: quiobra de los tabiques entro pintura, escultura y arquitoctura sn beneficio de tCcniccs r.lixt'.ls, collages,ambiontacioncs ; sustitución de lus cónunos académicos do bellcza y de sus rn,ti vos prcdilec tos ( ol ouerpo humano, las natura½ z2s r.mortRs, los paisajos) por nuovos códigos composi~ vos derivados del tratamionto oxprosionista (nuova fi@.:; raci6n). o no convGncional (actitudes, happonings)dc los objetos. L8 dcsintogración dcl ordon estético tradicion2l, que incluyó un cicrto cultivo dcl absurdo, pucdo ini;cr;_,rct8rso como corrolative do la "desarticulacián de 11 cn unA comu.nidad cn transici6n, las :funciones racionslos la caclucidad do un tipc, do rolnci0nes socinlm,mto insti tuciofüüizad'ls cem los ubjctos, scgún escr-ib:in Elisco Vorén (1). Pcrc_l'.1(1:(_que docir tnmbién 'l_Uü muchas bÚsquodns do (1)

~lisoo otros,

VerGn, "Sobro Marta Minujin", on O.M8sotta y r!SRPQnin1ts, n"""''"' Aires, Jurgc Alvaroz,1967.


-2J·-

sas inclustrialr.s ~burguosín de ost::.1~-,J_0:!or un :.:uvvc-, j:cd0n toc.c.:'....;:c.c ci3l. P,1notrcmls un Jtcu -·~~ .• iJ e !,1vlcJj.(c.~ lc diclóc .;i..c·1 Jnt·.·'-' c..f:tr'l....ctura y su1",)rcstructura ..

:-; .. _ cs~·!

1

i

de c-.3t<J _Jcrí .;éL oxn~!i::. Jn la· Los C!l"Íti,-!'.;s e bi!JtGriec1,,ros incorp1.1·0....:i~n do lF~ nuov2 ti,,)Cr..llcc;ís 1.11 t.r-2br.;ju 1::ir·::íst~ co cono una doci,üfo, indv.:;ondicmtw de los e·l'.'tistas. Lo soci~l ;Jl)aroc-..; sólu 1.,Il e 1·ticuJ.-J :3 ~casj.onalos de ),;·:rm ...~n Fevra y de ciontíficus s00i~los int0r~:sadus lator~l·a~~tc cn los fonúr:1c.,n Js ost6ti.cvs --OscnT Masott? LJ.~..:c) \'::::.. r6n- que intcrprctaron los cnr..bic..:, c•,;ic o;-: J::i ~it·. a;, .. tcrior LlC ,.:;st'.; 1Íl tiia,:•, V:'.'l ~-e l{nca dcl mo lclo i -10,1::i :\~!'l.--co: los i.:1rtistl?ls hP..bria.n nd0ptq..:i_(1 nuc-ros :.1:Ti.;0:-:·.~r.lc.:::·i,rir..::'.... ccdimiontos y Rcti tudos parq -rcproscntar J..Pis tr2nsf,..1rti:.:. cio:iios tecnológicas obscrvnclrLJ !: :::;,ualrcdodl;r :,r 1)1.JJ i.~fluoncin do lP.s nutioial :,,1oi'oida3 de las ,,0tr(pc::.is. Peru la agudeza do osos ~-ecos -~cx~rJ8 7 ra~or~dGS a l~·JraE o oxucricr~cias pqrticul-:r0s, nl/ tJ..vu cc0 cn l;);.:i orL..l.sit.i dol ,,oríodu. Ci.;.anJ~ J0rgo Rorr,or-, Bros·~- :..,:";;:io ... 6 10'::nlos 1

1

;1vra:.18 n8s

ginas

Lc i·

c0mp:_~T:

6r()r:r~--c..:r1j.:!·•1 a

1A..r_s.s

C!L[L,· ~- 9:

a QY)_r.1arc8:·r·Fc,...~_t-..li:~e:nt...:r.7. J_:i-r,Jc.;0s: ~n·tf::. c:i.c.

_proc,.-upc

sc·tJ:::-;,.., tcd:.:

lJ'-r

c1is··iir.g·J.i:~

le

se.

.:!:~,.-et .; r.icn, r

0~ ln ccri.2u·.:--2 _,_)L,lÍJ;ic[~ cn g ....bicn10: contoxt:~ êr)cial Cü~.L CL,:.~c~.::..l)!'l ....:Yt .)ri .Jr y l'J e :3U cia s.:ubr~ ·c_a 1,roé:ucoié:i nr GÍ::;tic::8. ('·) ··:cr:..,JLj

c,:i.on-i:::-'"'3: r_.

·;1n<:,:

lP. rv21rosor:'..tactón -]uci::.l::.s

tcri-~lcc.

?•..::':."lRs

uc 1, ......;;"c .. :),:·1.-- .. :-:t: cmprcf;:·

Lu prirr.c..r·-::

~-ª

tinF .:lo Ir..dustri2 ~icran & r1~::1.ipul?.r ·,... ·· ..t:urs.os_sor.:.:ijan·i;

(l)

'Ro.~1cro

1 ... l,.',

c,ns:.:.<...r·r2•-:.,,-!;:[u;-:.{~

s0i

-1..

,~:.~

o.i.

vl}

'..1f]

:.:.~n-

J:f, jv_

;_:·,.,1..:.··,;_r_:.··_

s qt:.~ in -1.irL. duj ._ro1· l,; -~J. C{l o~t--· C:.ir ...ccié:r.

}~J_,;.-_,.J.:capar,.·

sc-

n:).C:Ví..,..1r.1.s--

:J

fué.

c.l c1..... r-

que. 5J.::n:: ..üist,1r

o~ J)l t: e:;~ice. O ~:.-as om;.,rvsaR ::.s y cx:rc 3il:ici.:-.;s à )s1,innú.o.s

r:;-)ro~

.1.uE.·. cj

e

~i

co.,

2:..lt'cs~, ::;_;_'.Jrt~ 0n 10 1\r·f:(;ntj-:-:t~ L1,1c:.1c.?_tj_:·'-~ ..' io ,-:-. 196'::I. El ma:~c, s ,c:..al se ,'.::ssríLo ,,:: la·: T,·. '? -2li ,j' 57-58,


-24quo usaran ol material producido por ollas. La magnitud do este tipo do promoci6n puodo mcdirso on la • uostra"M.§. torialos, nucvas técnicas, nucvas oxpr<Jsioncs", programada por la Uni6n Industrial Argentina en 1968 on cl M~ soo Nacional de Bollas Artos. La revista Pri • cra Plana, principal Órgan0 do la burguosía dosarrollista, dijoquc "de ningún premie so hablú tanto on los Úl tiI:Jos • ases", oconómico" por las que osti..mtaba 1101 rocord do osplondor re;componsgs, se convortía on ol s1,lón do • ayor ni vel y la máx1, roprosontatividad do la t0 • porada, que "rounía" ua cantidad de discunforuos qu" un premio puede tolerar sin sucumbir" (1). Las distinciones llovarcn lus noI:Jbros de las firmas quo habían ofrecido a los artistas la I:Jatoria para fabricar sus obras: Duporial, J.lba, Cámara de; la Industria Plástica, Vidrioría Vasa, Socicdad Mixta Sidorúre;ica Argentina y Fabricacionos Militaros. on osta déLos ovontos artísticos do may0r i • portancia cada fuoron auspiciados por empresas industrialcs o in~ titucioncs ligadas a ollas. Las Industrias Kaiscr,fabri orgrmizaron trus Bicnales Americantes de auto • óviles, canas a partir de 1962. El Instituto Di Tclla, financi.§. nade por la empresa del eüs • o nombrc, otorgó promios oionalos o intemacionalos desde 1960, difundió por pr1, do vanguardia mora voz en la Argwntina a • uchus artistas curopoos y nortcamericanos, dio facilidades -económicas, y publicidada la cxperimontación de los do cxposición que cn parto 10s cambios artísticos 1 jÓvoncs, Es cicrto rovolan un nucvo cstilc de rcprosentación ideclÓgica,p~ ro tambión os evidente el papel que jugé la roorganización de las rolaciuncs • atorialcs o institucionalcs deg tro dol campu artístico. Nucvos agentes se convirtieron cn pronotoros de la croación plástica, ofrecieron a los y consagración artistas vías inusualos pura la difusión do las obras, influyorun on la conccpción do las • ismas y on 103 gustos dcl pÚblicu mediante, ol pcclor oconómico do las rocomponses y una hábil promuci6n co1:iunicacional. (1)

la guerra e ontinúa", on PriL1era · ;· 1ástica: Nº 300, 24 do scptiombro do 1968.

Plana

,


-25Slcnonson y Krntochwill, on la investigación sociológica citada, único ostudio quo rcconocc a los intor • cdiarios ontr~ artistas y público cl lugar quo tuvioron,llogan a la conclusión d0 qu" "cl difusor os r:u:ís iraportanto que la obra" (1). La vordad de esta afirnación rospocto do muchos difusoras y • uchns obras no dobo lleva~ nus a invortir sü1plor.wnto la sobrostiraaciln do la obra do arte cn las estéticas idealistas. Hay que nnalizar do CJ.UÓnanara los art-istas rospondior0n a las dotorninaci~ nos socialos con conductas i • provistas, córao so articularon la nuGva estructura dol campo cultural ylos prodo los nuovcs lonyoctos croaduros, Bl oxa • on int;:igral guajcs visualos -dado que nu puoden sor dcduoidos nocnnicanonto de sus oc,ndicionos sociooconómicas-roquioro un y cspocíficamcntc estético, que exanálisis so • iótico, cede los objetivos SGCiGlÓg1cus do este texto, Va• os a suc;crir, sin embargo, algµnas línoas posiblcs de trabaj o on las pÁginas siguiontos. Bl Arta

çumo proçeso

ideológico

Si bion la nuci6n de ideclogía apareció antes de Marx, fué Ól quien le confirió un estatuto riguroso al ubica~ la cn una teoría científica do la sociedad, Su a]Xlrtc fué cunfr,mtándcse lueg, con lss modificaciunos reales de las cstructuras idoológicas, prc,fundizado pur la histc,• arxista y cor:1plcracntado -o dcsafi~ ria dol pensamicntu do- por otras cicncias sr.,cialos qu~ se ocupan do las r2_ laoioncs entre roalidad y roprosontación: la soraiótica, la antropolugÍ0 cul tur0l, la tcoría do la cor1unicación, cl

psicoon6lisis.

Cu8l os la pcrtinoncio actual dol análisis CTÍn ofcotuado por Marx? Brovoocnto, diremos tribuoi6n do Marx cunscrva vit:oncia cn sus tralcs: al demostrar ol Grigcn social de lo (1) Slcr.1cns0n y Kratochwill,

op 1 oi t,.

p1

de la idool~ que la con]_Juntos conconcioncio;

196,


-26:ü sc,sto:,cr q_u-c las relaciones de producción cngcndran on las ncntcs de los ho • bros una r,:,producci6n o cxprcsión ideal de asas relaciones oatcriales, dcforoada por intcrcsos de clasc; • l fiocir que las ideas do la claso doninnntc sem lr:s idcas !cr.:inantcs on cada época (1) El dosorrul~o __ Jv~-cc:i:--ior n r~:arx no ccntradico ust3s afi,! r.1nciun0s; • és b:;_0r. 1;rocisa de qué modo las relaciones du 1ru.Jucci6n dc.-';orr.iinan las rcprescntacicncs idcnlos, ~ué se c,::1.ticndo por idcaliúad, o~r.w se hall8 cstructurallo cl campo cio lu i • aginuri0A Queremos ancorar ahora cir,c: aspectos on los cualus hubc. adclant0s significativos: l) la :rodcfinición do la iccolog{a cn rclación eon los agentes socialcs que lo clnbcran y trMsmitcn; 2) lns fun::i,,nos ~ug::itiv8s y v,sitivns de ln idcología; 3) ln crít:(02 o i'.l '--c.nccpción instrur.10ntalista dcl lcg_ gun.i,J; 4) CJl ostudio ccn<;vnidist3 y cl ostudio cstruct~ rcl ,'.o J.a idc~lcgía; 5) la indiS'cciahilidad y sir.iul tancidad do la cstructura y la supcrcstructura. No scn óstos tcdos lcs nspcctos cn los que se ha renovado la concc~~ción do le idoclogía, sinc los que ufrcccn r.1nyor int :irás :9ara cl ca~po artís ti.e o. En cl siglo XIX ol OSFacio social cn cl cc,n raayc,r cvidoncia que las iduolo 6 Ía3 su racmifcstaban ora ol du l'IR ir;lcsiRs, l ,s univcrsidad<Js y ol parlaC!C!!_ to. DJ uhí que j_Js cs"~u,Eos de M2rx sobre lo idoologico hG.y,"" tcnidc, 1.a forn:; 60 crítica a 18 rcligión, crítica D la :Zilos~fíe, crí tice. al <li scurso polí tio e y a idcol2 cí • :3. ~conór.iicas 11 cspontáno8s" (f0tichismo de la mcrcancíc). P,r csc ta~bión ol análisis ol2sico -no sólo cn I.'.•1rx-sc f_,oali::6 Oi! los ustructur:,s ccmccptualcs,cn los sistemas do idcas .. 12 inportencia adq_uirida on cl sigla :a p'.lr ·,tros agontcs de. claboraci6n y tr-msr.üsión idcolÚgj_cD -lc,s sin,Ecatos, la r,rcnsa, la tclovisión,los l!l:!! scosf3cilit~ qu0 pcrcib~mus los sistemas idcol6gicos couo 0011plcj os du i :loas, im'Ígcncs y prcccdinion tos para

(1.) Ketrl Marx-Fodorico

xico, Edicionos pecialmente cl

Engels, de Cultura cap. I.

La idcolo.;í2 alc • ana, M_s Popular, 1974, Vóaso es-


-27la pcrsuasi6n concientc e inconciente, Desde que se reeonocen cstos diversos aspoc tos, on especial on l·cs cstudios somióticos sobro el pr0ccso idoológico,sc puodon identificar mojur las opcracioncs pcculiarcs on ol áob! to artístico, ovi tRr ]!vr wj omplc, la nAucci0n de las irai genes a idofls (vóanso lcs puntos 3 y 4), J.simis.:10, se presta mayor at<..nción a los rosortcs incunscicntcs de la cmnipulación idcclógica qu-:. actúan, c1!Ís que, cn la tran~ • isión do concoptus, un las imágcnos y on las loyos que organizan la co • unicsición sucial, 2. 1, trRvÓs do su histuriR, ls tce;rÍa marxista atribuyó tros funciones a lR idculoBÍa: proporei~ nar una inturprctación de los conflictos socialos dofo,r muda por los intcrosos do claso, asogurar la cohosión y cl consenso ontru l•-s mioobros de cada claso y do la s~ ciedad on su cunjuntu, y gP.rr1ntizar la roproduooión do las àondicioncs do producción, Si bion los trasaspcctos han sido tratados por ol materialismo histórico, prevalece ol primero, o sca cl ostudio do la ido0logí2 como oncubridora do las rclacion0s socialcs. 1,lgunos autores que se oouparon do las otras dos funciones y admticron cl papel positivo de la idcología, come Althussor, al oponcrla tajantomont-.; a la eiencia subrayaron sus aspccros negativos, su papel ubstaculizador en la cucpronsión e~ rrecta de la ostructura social. Hay que aclarar quo Althusser modificó esa caractorización al criticar en Ide0lo,::da y aparatos ideológicos d0l .Estado que Marx concibiora a la ideulogía como "pura ilusión , puro sue.no", dobi do a su "C0n toxtu francm,ont '-' posi ti vists 11 (1) , y que on ~lcmcntos de autocrítica qucstion6 su antürior identificnción racionalista do la idcología y ol orror para <ll1 pcnsarla ecoo "ouerpus do roprc.sunt<,cionos existentes instituciones y prácticas (2), Perc fuó Graosciquian jor dostacó la acciún nocosaria de la idoclofSÍa cc:• o PI_:!_ uutora de una praxis transformadura y plataf~rr.m para

(1) L. Althusser,

.Ll2!.._cit,, p, 45, (2) L, Al thussor, .Elom~ntos d~ autocrítica, rcs, .Edit. Dioz, 1975, p. 77.

Bus.;nus i,i-


-28-

avanzar on ol conocimionto científico. Roscató aquollas totalizacioncs do la oxporioncia histórica que scn ide~ lógicas en tanto incluycn, junto a vurdados vcrificablcs, supuostos no doi;iostrados, poro rosul tan "históricamente orgánicas" porque "organizan las masas hur.u:mc1s,forman cl torronu on medio dol cual so muovon los hombros,adquio(1) por ol camron concioncia do su posioión, luchan" bio social. El prodoi;iinio do lus aspGctos negativos, distorsionadoso aprecia tai;ibién en los disou:rs:,s ros, a~ la idoología sobro la "manipulación" y lri "d,,mimición ideológica•~ So trata do conceptos útilos para doscribir la coorción de las clasos dominantes sobro las populares, poro on gon~ ral no se los acor:J.pana con concoptos altc.rnativos que o~ pliquon do qué manara vsa ccacción os resistida por las clasos domin'!das. Autores como C, Nright Mills, Thoodor W. 1,dorno, Max Horkhoimor y Herbert Marcus o atacan a los medias do comunicación masiva pur ser instrumentos do los monopolios para afianzar ol oràon vigente, poro no se intorosan por medir los ofoctos reales do su Gstrat~ gia dominadora ni cómu os contrarrostad<J pGr sus dostinatari os. Para comi,rondor dialócticamon tu ol i,rocoso hay quo analizar, juntu a lus mecanismos do porsuasión, los pr0codimientos con quú las clases popularos.soloccionan (2). Esta solccy rosomantizan los monsajos que rocibcn ción y rosemantizacién suolo sor hocha, asirnismo, por grupos rolativamonto pequenos, como los intolúctualos y croador~ los artistas, cuyo ontrona • ionto para elaborar munto las relaciones ontr0 longuajo y rualidad los fac1 lita situarsc cn forma crítica fronto a la idooloeía d2 minante, Volvamos al caso areontino para precisar ol~ ciunarnionto de esta intc,racción. (1)

i,. Gr·1msci, El m'lto:,ialismo histórico do Bcnodotto Crocc, cit., pp. 56-57.

(2) Maria Margulis, "1,:i cultura idoología, 2, 1977,

popular",

y la

filusofÍa

l,rtc,

1 sociodad,


-?.'?En el eonflictc· c,n1:rê. :;_,, ·,Jq:uc.ciía <:groexpe,rtodv!''êl y la burc;uecía industr.1.al ,,:·c;0nt.:.DaE, lc: lucha :ocr la '.legem~ r11n cccnú·nico ~né. iJco,.'1:.c!lnet ª c0rn vir.1Os, por una lueha pu:r 18 l:0gcr:ior:Í8 cu.J..tu::.":_11~L "S ,·1:.."t;_~:.:t?.3:çartici:.:~1:--on on 1.,

1

osto

u otr2

:""recoso

C'}J~ar..dc cn -fjr,.

·J.:1.~

OXl)Orir;:on talos

.. l'nbt~

i.r.!.sti tuc~- ~r-

trQrlicional

r:i--t:~:::.-+:::..c:.. '7C~~r:.érücas o

r:u..:dcrn:..~oé.,.:=~~, ··,r8c~;icrs

8-.1 G.i: ~8S

v·0u0s

cem...> dc:stiL.1

.:;ar:'. os

pasivoo do lr, Ecci5r. ojereic'a 1-~1 lSJ clr.s,1 clni.nuntc.Pero ta • bién hubo qi.;.ienes ln cuJstiDLélrcn desde la p0!'spectiva popule1r· une de lr.s a:rtj3sa, de vm,e;uur,:i1 que protac;u:-üzó e.a ru;tura con :rl l.'.lsti tuto fü_ I J.1.la Ll1 1968, Roberto J8coby, cscrib·>í qu0 ln c)ncicnci" críticahacia dicho lnsti·~uto y ::..:: -,i;-:culació·. cwr. or&"Jniz::ci.,nos popu.lnrcs fucrcn imyulsaó&s, ,111t< ver}:.;, pLr cl 9.g2,a·,1amio~ to ao los confl~ct~s S•.cÜ.'.uE., :x:i·v ta!'i'oi.Ón 1-or la actitud cxpcrir.1cr.L~al q'J_i_;cso i~::.:tit'..lciL_J. 8Uôpici8ba. Lo. r:l'l!'atón do nJdas !l QUL l~abíe~ :orzr.t0s )are rcprucl~cir las noví.,;d8J0s

intGr~;::iciont'.;;;_,-.s

pasando

cn menos

de una dÓco-

da tlol esp,;cio biiim:ns!.omú c,o·: cundr.i al 0bjeto ,de la ironización pop y J.a di ,'oo:..ución ce>nccpt,ual do lcs obj etos a lns ostructurr,a ))rirt°'rias, a Ja :;,nscrc1.Ó:'.'l dol rn..in snjc cst6tic0~ lar· modil·c ,a-~sivoe, a los ruccrtos de 11~1:,'lrt&bnn contexto, P, lAs scna:iz2:---:.8n06, 21 pin·~o:!' ele sus rül.'.lcic:i.,,s cc.,;.1mat0:·i·,los traC:cior:rüc3 y l_e llovas .:b:.:'s ..JUS ~ele.oi ~•ri JS ccn lce ins ti tuban a r0f~_c_xj_ onnr ciunc~

c-.12.tur~1J.:Js

eles elo roaliznr

,·1 c _.:J_t1.~r_t_-.:·-.-_: s. :,

:;...r,.r) }:.irHct:.cc

~-JU::·c :i.3s _,_.os...Lilj_dQ

3olre la ncjor r:.iar..Dra Uc llov2:rla 2 c8bc Esa J~.sc::.)J.inn crítica a~cla • 0ntondor, asirri_tsr.i,.: :- por y_ué uaycr núncrc do ar tistas de v2ngu2:rei.in q_'J.~ ncérdém:i.c~E ·30 li['lrcr.i. a sindic,.::.tos y movioiontcs pcl/ ~:..c::,s~ por q 1.16 don.cstraron tnflyor ir.1~::_;innciGn y ductj J.:...r,J · ~·-:::."'~l .J~ ·:1.J·_;ru:c cr nfichcs histvric-tris 9~uv oxponí:i:-..1. rr~cJ~r.-. J.:.. _-J~i.., __;-,_r,:_.-y cy~_:ori'...:nciF.J.s de ccntroinft,rm.3cj_G.i.1

b2l torr.ns,

t :· :.1.:-ifc,rr:-ndcJ:a

J u:1 !'°L,-'C.J0iclad0.B G.: lr.fl

~f

cl&scs

su-


-30Otru ojooplo do c0nductas artísticas que no rcpruduccn r:iccánicnoontc las d-Jt"r::iinricic,nes social'-s lo observan,,s c,n q_uicnos adoptnrun cl acrílico, il hccho do adh~ rir ~,l uso d .. cst .. oatc.rial intruducido cn la práctica nrtística por la burgucsía industrial pucdo interpretar se c .. r.~:) ccu do un~ d0t ..... rr:1in~.ción ccon~ • ica, pero os i!l tc.ros:mto 8naliz:1r lns diversas r'-spucstas cün que los a csn ll1.., tur • inaci~n: olgun0 s sjgui.2, 2rti • tas rcplicarl,'n ron rualizando vbras únicas; otr0s apr0vocharon las P2 pnra pr0 ducir oúl tiples sibilidades del nuevo ,,n terinl y toxturns planas, un osqucoatisoo artificial en lafo! que rumedabn lvs mensajes publici tarios y nn y cl colcr al d.!_ los c~r:lics; otrus dojar0n ol nrte; y so dodicarun scnu industrial, y t?.Eibién hubc un grupc, que -invitado un~ oxpi)sici0n de lF! cr.iprcsn .u.crílico Iaolini, cn la que ora c-Jndiciún para participar la prcsc.ntaci6n de sc;brc obras cn acrílicohizo un oure; de 3 x 12 • ctros políticos ?.sosin,;dos; cl que pcgó cartdcs de • ili tantos 1iora cunplir cun el roquisitu, acuopanó tarjetas conura c;cta c1o sangro cn acrílicu qu0 cl público llevaba cooo rccucrdo, Una misma dctoruinacién productiva fué responçlida eon diversas elaboraciones foroales e idcológ.!_ cas.

3, Las intcrprctaci0ncs ci0n2.los

del

art0

consistían

ideológicas tradion vincular los contenidos

r.mnificstos de un discurso cun las condiciones sociales desde su ouisión y recepción. De tal • odo se buscaba cubrir en el discurso una cc,ncepción dol • undv o ropr.!::. sontaciún de lc real dist,,rsionada, cuya dofcrnación se oxplicaba por el intvr.:s de clase de sus portadores.E.§_ ta oc:rc1otcrizaciCn del proceso ideológico consideraba 1 las ro;_,rosentacionos cerno instru • 0ntc,s pasivus al servicio de una necesidad, llay en 0sta lÍnoa invustigaci~ nos valiüsas ruspi.lctc, dcl 0rigen social de la ide0logía, pero tm:ibién se ha incurrido on oocanicisoos y reducci2 nis • ,Js pur nc ccnsiderar la particularidad u0 cada le:9: de cada sistcr.10 de re los problo • as específicos 5-uajc, presentación. La psicol,,gú: y el psic0análisis nos ªY.!!: dana definir con rnayor precisién quo el ccncepto de


-31-"intcrés

11

2..3s oi:C;:raci~ncs

psic,.suc:..ales

que

:3cncra1.1. loe.

ideológicos (l). Por o"'.:r lr.C:é., hay que distinc;uir lus lo real cn proccdirliento8 y finos c,.n quo su representa cada área de la supcrost::-uctura: un r1isC1,;. intcrés de cl.s. se oo.plca ost;.·ategias dJ.íorontos al • anifostarso on cl arte,, on las artosan(as, on ~l discurso pulítico 0 rcl2:, gioso..,

.t1.W1 õo~t~.__, 1c un

svl.,

c::":""!i-JV -ol

artístic;.,-

lcs

longu_ajos o:srndus ;,c)r ia pl"'ís·'.;ica, la • úsica, la literatura y cl cir:e se inso:c·iber: cc • odvs diferentes cm lé: base Lmterial. 'JoineiJ.:1:1Ls Jvn Galvano dclla Volpo cm,!:!. do afirr.ia que "nu os ad • isible una inscripci0n unifcrne, indiforenc1-a,1a, do: arte o;-. la s:.,brostructura ,cor.1O la cµo hasta ahora se hF. ccnco~ido on ol r.iarxis • o ,lo cual 1>rotonclc no ver y p~r :.;01· tan te- ;:,ascir por alto la di vorsi darl do las tócnicAs exprcsivu, '.Cci-'ido a la divorsid:id ostructuraj_ de. si-i;nos) y :.sí discurro indisori • inada • ento ao oro[: ele, i,::,:1c li torE:ri8s eccialos y do idcas ousica1-es •sociulcs ta::i.LJ:Ló.r_ !J.l~_c::.3 po!" r--1hcr roducido tncorroct_ê, riiontc e.as i::Ja2 rc·c.sioalos al ~:.,;o dl. c1Ódulu oxprcsivo pr!:!_ pio c1o lets prir.,or'1s 11 , •• 11 Gl : . .:mdtciun<>niontu hist.'.'~ ico do una obra musical, po :..· c,j c.12pl0, l<> Tore era o Horvic~, bcoib.s2_ vcninn8, se i.,a:vul2rá on cl vDlc r sobrcstructurnl que es la gr-:iméiticR ele Rcimcn1,, :lcl accrdo porfocto o tonal, ::.!!; tc 0 radr, oon _;_"\::ic)Ór.1-ca do la audición turbacla, patética, subjo-;ivisto, de 10 y_-"-º rcsult1sn cvncretaoonto inscjJL,t'.ô_ 0

1

blcs

10s

i:..:,,~J.er:a.~sica..:...cs<w .Bc,,~h0vcn.

Eso CL:ndicicrn~

'nnpolcon:isr;-_" ·'boe·õh•)V•.;:;:,.flno, qu., so identifica IH' r:iusict.l0:?;, ,2~' ... Vcrbalcs,

on ol con idoa:,

(1) Esta

ir-_1cl::.cr :..;_~. ]:-,,Dloc:·. do~ qu.:. n0 podo::1vs ocupnr-• aqui: ;;C:1;_;-.r,::_o•J.2.ar l0s concoptos del psiocr:.n( lisis êlo indiv:i.duol:Ls • o, con la oxpl.lcac.i.Sri 9 cnrcind_,s jo rcpcnser c-J:1scci•.~cr.nónic8 2.-1~x~.stiJ. .. Se trata

nos

ccptos CL~- lc,s ·Jw ::..1;__,tir..1ic, f!1lstraciún,ropr.:,si;-n 1 St;.bli 7Y1cj....::~1 ·:,-:::-.·ceiv::...~d, :·.sr~ vor::!_os cn rolac~Ón ~on 1~ os tr,.ictLlr~ soei a~- y nw sLlu c0m:J conflictos intcrnGs rJ<Jlf ·.-JC:rscr.~~~-j_J.ad,vínculcs familir:1rcs o mi

oros~•:i-,l::i2 rico

. .!cr

:.:.ntividt;.3:.~icta

,,::i'."

voz r~scAtndc:s

... 7-:.1s ox·.}1.cacionos

dcl cnoua lro toe: de tales

fo-.:.

nómon0s pucãc::i aynüÀr;:.,3 e: ~ntcmdcr cl vasf'lj e do 10 culcctiv ,, :;_ ~.!1.clivilu1l, é'o 1:-.s rclaoic.nos '.lCc~.,~los a .J~ r: r~~cn~~ci~nº (2) Gal vanu ue:Cla Volpc, SJ.:,Í_,!;,;icndol gusto, Bc:rcolom. , Soix Barrfll, 1965, p~ 238-239. 0

_


Dentro do un mismu artista os posiblc cncwntrar fórmulas ide0lÓgicas discropantos on sus dcclaraci0ncs conceptuales y en su obra de; ficci6n: el case raÁs célebre, pcrü n0 ul único, cs el de Balzac, raomírc:;_uicü q_uc rerra con ac1,:1iración a sus advcrsarius burgueses. Poro para Sl, bru lB 1,rgc,n tina pons.2, quoc1arn0s un lA invostigP.ción nr,s on }.nt,mio Borni. Su obra plnstioP. y :-ius doclaraoi.2, nc,s ofrooen una oohorc,noia q_ue pooos arti~tas lograron, algo aún 1,cro reourri • 0s a Ól porq_uc ayuda a pcroibir • ns sutil: cór.iu varía la olabwraoión idoc~l<sica al usar En línoas gncralos uno técnicns ,iictóricas diferentes. puodo observar un proyocto const<mto, a lo largo de cig_ cuonta anos, q_uo cvnsisto on roprosentar a sectores p~ pulnres, con preforoncia wirginales. Sin embargo ,hay m caubiu conceptual dE)sde ol muralismo a los e,,llages y ol pup: do la solornnidad draoática y ol realisoo aust.2, ro, casi fatalista, de lus primorus trabajos pasa a la ironía oxpresionista do los collagos. El gcce de combi nar telhs doshilachP.dns, rostüs de caj 0nes, latas, pi~ zas de máq_uinas, partes perdidas de muebles contagia a los ter.ias y vitaliza hP.sta lus cuadros r.1ás siniostros sobro Rnmona. El uso de una técnica u utra contribuyo a trRnsformar la relación del pintor con la sociodad. 1, la inversa, una misoa técnica adq_uiero valores idoolÓGicos diversos on ccntactu con realidades distintas: cl c<Jllagc, q_ua on la pintura curopca tuvo la funciÓn de subvcrtir las bollas artes c,m la irrupción de lo vulgar, cn Bcrni permito -mediante ol rcscotc y aglom.2, roción do dosechus urbanosrepresentar a los migrantes c1cl cnmpo '1 18 ciudad, sus villas mi seria, los rcsiduos dcl desarrollo industrial. Tar.ibión pucdo cc!:!pararsc cór:10 intoractúan condicionami~ oxtos sociales y ofoctos artísticos cn variosartistas iieril:icntalos: ol uso borninianc, dcl pop para mustrar ol reverso dcl onriq_uccimionto industrial con cl doEégardo Ginéncz y Dalila Puzze>vi o on sus par0 dias publicita rias dcl censuou burgués, u, para ir c,ás loj us, cun las búsquedas cinéticas de Lc, ~are y Pollcssello, todas resultanto •, on definitiva, de un mismo dosarrollo tecnclógi


-33co, Sin tomar en cuonta la modernización industrial ol sentido global de estas innovacienos so piordo; si no r~ paramos on lo que los artistas hacen cem lo que la scci,2_ dad hacc de ellos se n0s escapan sus difcrcncias,Y estas diferencias, quo en parte derivan de elecciones pcrson~ los, son coheren tos a su voz ccn las instancias soei ales con que cada artista prefirió vincular su obra: La Pare y Pollcssello c0n el discno y 01 r:icrcadc artístico intc.:;: nacional, Gi • éncz y Puzzovio con sofisticados negocios da m0das, Bcrni con la situación de lcs sectores marginalcs (aunque la circulaci6n de su obra, como suclo ocurrir, vacile entre las galcrías comercialos y la difusi.Ón popular), 4, Una característica do lus cstudios "clásicos" sobre la ido0logía ha sid0 c0ncebirla aon repertorio do çontonidos, que roprcscntan la roalidad scgÚn la perspectiva do claso do quienos los formulan, I.ostr~ bajüs scmióticos y comunicacionalcs dcmucstran, en cambio, que lo ideológico no reside -por lo menos prcfcrog to0.cntccn ol aontonido, que no os una propiodaddclmeg sajo, sino ol ofecto da un tipo do organizaaión del pr2 coso comunicaaional, La idcología pucdc manifcstarso ta~ bién a través do los ccmtenidos, sobro todo cn lo que á.ê, tos llcvan de, implícito, poro básicamonto se presenta cn ol sistema de reglas somántioas que rigen lacornunicación social, No hay que vcrla entoncos como un cuorpo particular de pr0pusiciones o una clesc do discursos sociales, sino como un nivcl do significación presente on cuaJquier tipo do discurso. La idcología os "una gramática de engcndrarni0nto do sentido" -escriba Vorón aplicando cl m,2_ dclu do Chomsky- cuya rolación con las manifostacioncs particulares os scmcjantc a la que tiono la longua con ol habla, El trabajo do intorpretaci6n ideológica dobo consistir, por tantc, on "darse los medios do doscribir un sistoma finito do roglas de ongondramionto para dar cuonta do una pre,ducción do sontido q_uo cs infinita"(l), (1) Eliscio Verón, Connunicaticms,

ot du pouvoiJ:'', "SÓmicsis uo l 'idéologiquc Paris, 1978, NQ 28, p, 15,


-34De acucrdo con ostv ruchazo dcl análisis contonidista de la idoología, Barthes y Vcrón, entre otros, sostuvieron que la idoología, más que oomunicarsc, se motacomunica, actúa "por connotación y nc por denctaciÓn" (1). Esta e:! clusión d0 lo denotado -que ninguno de los dos repito an los Últimos to:r.:tos- nc corresponde al modo on que operai los procesos ideológicos. Lo que sí nos parece iraportaa te os rogistrar qu0 la ideología actúa cn ambos niveles, y que sucle habcr contradicción cntrü ollcs. Veámoslo a través de dcs ejcmplos. Muchos cuadros do Ricnrdo Carpani, cuyo monsajc polít:h_ co incita a la ncc::.én, ropresen tan a los obrcros con fo.r mas rízidas y su rolacién cun las clases dominantes con un triunfalismo contundente, sin inccrtidumbrcs,que por tanto connota inmovilidad, neutraliza ol llamado a la acción; cn car;ibio ciortas obras dCJ participación deJLllio os Lo Pare, como Derribe mitos, on la quG ol espectador invitado a lanzar dardos contra un • pintura pop donde BP.!!_ reccn caricaturas de un • ili tar, un saccrdutc,un burgµcs y otros porsonaj os, unen la donotación y la connotación: los mitcs son cuostionados por el mensajo quu ol pintor transmite y por la forma on que lo haco, por la rclación abicrta que propone al espectador. Por cicrto, la mayor o menor cohcrcncia interna dol monsajo no basta para e~ tablcccr su oficocia. Hay que analizar cómo se sitúa cn cl contexto social, si se comunica por galcrías do êlite o cn canalos pop~lares. El ónfasis cn la forma dcl sensaje o dol proccso comunicacional ha llevado a algunos somiÚlogos a descuidar cl contcnido icon0gr0fico y 13s variacioncs de sentido quo pucdon ccurrir cn contextos sociales distintos. La prccaución mct0dológica noccsaria os no absvlutizar la aut~ nomía dcl lcnguajo, cerno on los analisis ostructuralistas,

(i) E. Vcrón, "Idoulogía

y comunicación do masas: la se mantización de la viulcmcia política", cn E, V. y otros, ~cn~uajc y ~omunicación social. Buenos i,iros, Nucva Visi n, p. 11.


-35corrolacicnar lo doscubiorto cm la ostructura significa!!. to con los ccnflictos de la ostructura social, Do otro modo, existo ol riosgo do fotichizar ol lcnguajc,quo se roproduzca en su campo lo que Bl capital sonaló como pro que las relaciones entre pio do la cconomía • crcantil: productores aparozcan ccmo relaciC'n0s entre; productos(l), Ya cn La ideología alomana Marx cxplicó elmo las ideas son separadas de sus crua dores, se articulan sogÚn una 1.2, gica intrínseca y se prcscntan al final "ongondraclas"por un podar trasccndonto a los hombrcs, La tooría marxista de la idoclogía oncuontra aquí su punto do convorgoncia con la somi6tica: recibo do ósta una caractcrización dol funcionamicnto formal dcl discurso y a su voz lo propo~ ciona un lugar social para inscribirlo, para la rÓplica C.§. dcl hablanto, dol que sufro los códigos, os docir,un pacio para la praxis, La perspectiva semiótica presenta rumplias coincidoncias con algunos cstudios marxistas rociontos sobro la ideología, por ej ooplo los de Louis l,l thussor. Bn sus textos inicialas encontramos una cicrta oscilación entre el ª.ê. pecto contonido y cl aspecto estructural: La rcvolución teórica do Marx afirma quo la idoología os "un sistema (que posóe su lógica y su rigor propios) do representa cionos (imágonos, mitos, idoas o conccptos sogún los e~ sos)" (2), Habla al mismo tiompe; do sistoma,con lo cual destaca su papel constituycntc rospooto do la signific~ ción, y aludo a roprosontaciones como conjunto do cont~ nidos. No obstante, advierto que talos ropresontaeioncs "la mayor parto de las voces no tioncn nada que ver con la conciencia", son profundamente "inconcientes" y "se imponon cLJmo cstructuras a la inmonsa mayoría de los hü.!!);

(1) K. Marx, Bl capital, México, Siglo XXI, 1977,5a,odic., tomo I, vol. I, cap. 1, punto 4, (2) L. Althusser, La rüvolución to6rica. do Marx, México, Siglo XXI, 1976, 15a, edic., p. 191.


-36En Idoología y aparatos idool6gicos dol Estado bros"(l). lo dirá con mayor scvoridad: "toda idoología ti cne por función (que la define) la de 'consti tuir 1 indiv:i.dl.vs ºº!l eretos on sujotos"(2), o soa que cada individuo se vuo1_ vo un sujoto on la medida on que es "intorpelado","llamado", "sujotado" por ol sistema ideológico a unafunciÓn precisa.

La atencién pre;stada a los aspectos formalos está posibili tando en los Últimos anos estudiar como manifostacionos ideológicas, además de los productos linguísticos, los códigos no linguísticos: los que rigen el esp~ cio pictCrico y teatral, los estilos cinematográficos y musicales. Desde ostu enfoque, podemos examinar como e~ tructuras ideológicas incluso relaciones y comportamientos socialos: los ri tualos de cortosía, las conductas en una muestra de pintura, las pautas do intoracción dentro de un grupo de artistas. Est0s códigos dol comportamie!l to posóon características muy somojantos al objeto don~ minado "idoología" por los autores clásicos ( on tro otras la función do roproducir las condiciones socialos do pr~ ducción) y merecon por tanto ser investigados como parte del proceso ideológico (3). Al darnos instrumentos para captar estas aparicionos n2 mados, no tradioi onales de la idc,ología, la semi6tica i~ mina aspectos dcl fenómeno ustético, noxos entro las obrns de arte y sus condiciones sociales do producción, oiro~ laci6n y consumo, que hasta haco poco pormanecían invisibles. Poro también permite replantcar problemas dol º!! tudio interno do las obras, La idea do quo las formas o imágonos do un cuadro alojarían idcologías (políticas,so ciales) entendidas como contenidos fuó doscalificada hace ticmpo por trabajos de cstltica filosófica, Pero el en(1) Idem, p, 193, (2) L. Althus~or, Idoologí~ aparatos i1çoló~iços dol Estado, Mcxico, ENAH, 9 5, p, 57, C ,tam icndcJosc Sazbón, Ideología ccmo contcnido e ideología como forma, pvnoncia presentada ai IX Oongreso Internacional de Filosofía, Caracas, junio 1977, (3) Cf. Elisco Verón, "Cundicionos de producción,modelcs generativas y manifcstación idoolégica", cn C.LóviStrauss y otros, El p:çoc0so idçolrico, Buenos .Ai ros, Tiompo Contemporanco, pp. 26 272,

7


-37foque scmiótioo supora úsa discusión, encarada de un 1~ do y de otro como si se tratara sólo do la estructura ig terna de la obra: ol problema interno se vo do otro modo al reconocer que contenido y form~ actúan soldados porque lo ideológico opera a la voz en lo que las imág~ nos dicen y en la manara cn que se presontan, pero taII1,bién porque lo ideológico no ostá cuntenido en la obra sino que os engendrado en al procoso do somiosis social, 5, Una Última cuostión -fundamentales la~ disociabilidad y simultancidad de la cstructura y las~ perestructura. Desde que Marx dcstacó la asincronía entro ambas a pro pó si to dcl arte griego, la mayoría de los autores se preocupa más por cl desajusto que por la coi!!, cidoncia. Las dcfcrmacioncs mecanicistas dol marxismo, para subrayar la base económica, definieron a la supc~ tructura como algo oxtorior y postçrior a las reJacionos de producción. Hay un modo de ser materialista quu roproduce invertido ol errar del idealismo: así como las posiciones estuticistas y cul turalistas autonomizarem cl campo do los signos, ol materialismo mecanicista aisló la reprosentación de lo real al considorarla un rcflojo diferido, instalado en un ospacio distinto do la est~ ra. Ya senalamos, al formular el modelo de análisis sociológico dcl arto, qu8 este campo superostructural,tr~ dicionalmonte visto como ámbito do las roprosontacionos, de la idcalidad, incluye una organización material, De igual manera podríamos referimos a las bases matorialos do la invostigación científica o la superostructura poli tica. La posibilidad de diferenciar metodológicamente lo real y lo ideal no dobe inducimos a disociarlos ontológicamente. Sobre la base do ostudios antropológicos, Maurico Godolicr demostró que el ponsamionto y ol lcnguajo son componontos noccserios do la infraestructura, que "toda fuorza p~ ductiva motorisl incluyo desde su nacimionto un elemento ideal complojo quo nu os una ruprosontación pasiva ·y a posteriori cn ol ponsamionto do esta fuerza productiva, sino que os on olla, dosdo el comicnzo, un componente


-38activo, una condición interna do apariciÓn" (1). Luego, la distinción entre infraestructura y supcrestructura no os cn ol fondo una distinción de instituciones e insta~ cias sino do funciones. Sólo on cicrtas socicdadosa·,pa_E ticularmcntc on la capitalista, esta divorsidad de funciones rocubro al mismo ticmpo una diferencia do institucionos. En cl ámbito do n;i.ostra invostigación diremos que lat!l311!!, formación comunicacional, científica y artística ocur4_ da cn la Argentina en los anos 60 no puodo entendorso 02 mo consocuencia ulterior dol dosarrollismo sino como la olaboración cultural nocosaria para que la nueva etapa económica tomara forma. El crocimiento vertiginoso do la telovisión, de una prensa modernizada, do la oxporimontación do vanguardia no son reflejos, meros ofectos del cambio económico; son condiciones de su aparición. Las modificacionos enol pensamionto, cn la elaboración r~ prosontativa o imaginaria son indisponsabl~s porque ol surgimionto do nuovas formas de producción implica una manara distinta de interpretar lo real. Más aún: el pe~ samicntc, no sólo interpreta la roalidad; tambión "organiza todgs las prácticas socialcs sobro esta rcalidad, por tanto contribuyc a la producción de nuovas realidades sociales"(2).

Al reconocer la presencia de elementos ideales en el i~ terior de toda rolación material no dojamos de lado el papel clave do la cstructura económica. Sólo que,on vez do pensar la dctorminación económica como requisite cr~ nológicamonto previa y los cambias artísticos como ofcctJs pasivos, úfirmamos que óstos sólo során durablos si e~ tán sostcnidos por transformaciones económicas. La cxp~ riencia argentina revela que la innovación do las vanguardias fuó solidaria dol crocimionto económico en su (1) Mauricc Godolior, "lnfrastructurcs, societés ,histoi ro", i,n Dialcctiquos, París, nº 21, 4º semestre 1977, p. 49. (~) Idem.


-39augc y on su dcrrumbc. Y no sólo porque la omprosa Di Tclla quobró por la retracción oconómica y ol doterioro del marcado, con lo cual e:1 Centre do Artes Visuales que financiaba quedó sin fondcs. Más allá de esa rolación mecánioa, verdadera pero demasiado estreoha para expli car la orisis, lo que la agonía dol dosarrollismo cvidcnció fué -junto oon su fallida intorprotación dcl atr~ so oconómicc latinoamcricanola inconsistencia do su proyecto cultural. Así c0mo los desarrollistas fracas~ run al explicar la orisis eccnómico pur el sub-d'.lsarrollo tecnológico y no por la dcpcndoncia, las vanguardiasse frustraron por buscar en una ron0vación técnica,formal, esteticista, soluciones qu~ sólo surgirán de la transformación radical cn el modo de producir cultura empr~ dida desde las bases por el puoblo. Antes do que al ahcgo financiero cerrara las puertas dcl Instituto Di Tolla (1970), la agudización de las contradiccioncs sociales por el fracaso industrial, el avance do movilizaciones populares y las críticas políticas habían suscitado en los artistas oxporimcntalos una toraa do ooncioncia sobro la organización dol campo artístico y su función s.2, cial quo los llovó a cuestionar las rolacionos comerei~ los o institucionalos antro artistas, difusoras y p.ibJ.i co: el repudio al elitismo del Instituto Di Tella ( cn 1968) y la vinculación con organizacioncs populares fug_ ron taroas oon quo los artistas trataron de reorganizar la produoción social del arte para aoompanar ol proceso general del país. Podar

simb6lico

y çlases

soçiales

Llegamos a la ccnclusión de quw cl objeto do estudio do la sociología d0l arte -come así tambión de la estética y la historia dol arte- no puoden ser las obras s:ino el proceso de circulación social enol que sus signif! cados se constituyen y varían. Este proceso artístico, de relativa autonornía, debe ser analizado on su funci.2, narniento propio y a la vez como parte do las cstmt.egias de poder simbólico quo las clases ejercen junto con su


-40actividad económica. Aun en las manifcstacioncs aparentemente menos condiciunadas por el orden social -la oxperimentación de vanguardiaos posible dcscubrir una lf gica de la innovación cohercntc con la lógica global de la sociodad. Esta evidencia cs importante para el arte y para la sociulogía: por un lado, roduce a su verdadero tamano las aspiraciones de rupturo de las vanguardias , sitúa en su ostricto lugar las discusiones sobre su cxi~ tencia y eficacia; per otro, apurta une de los argumentus más contundcntos centra las pretcnsionos deescindir 0 scmeter mecánicala estructura do la superostructura mente la segunda a la primera. La unidad y cohercncia entre estructura y supcrostrl.COJ.ra se comprueba en el ejemplo arguntino en jus aspectos: a) En el hechu de que las transformaciónes la producción económica (aparición de nuevos materiales, procedimientos y relaciones sociales por el desarrollo industrial) genera cambios convergentes en la producción artística. Hay que subrayar que la reproducción de la e~ tructura en la sui:ierestructura no se cumple con una equi valencia mimética sino como cunvcrgencia funcional,pues la repetición supercstructural de materiales,técnicas y relaciones socialcs sirvc tanto a la prolongación dei~ tereses ecunómicos en cl campo ideológico cvmo a los cbj~ tivos específicos de las fucrzas culturales. Los intcr,2. ses estructurales y superestructuralos, cn cl fondo solidarios, también dosarrollan cstratcgias diferenciadas. El caso argentino, como seguramente otros, muestra dos funciones do la experimontación artística: por una parto, servir a la fracción industrial de la burguesía para li brar tambión cn àl área simbólica su lucha contra la \ fracción agroexportadcra, una lucha entre dos modelos de acumulación de capital (la fracción que busca ol crecimiento económico mediante la expansión de recursos tradicionales -agrículasdefiende una palítica cultural \ conservadora, la fracción quo cunfía la acumulación al


-41dosarrollo tecnológico e industrial una línea cultural basada on la modornización experimontal de matcriales y procedimiontos); por otro lado, los proyoctus de estas enfrcnt~ frac~iones de clasc sirven a grupos culturales m o:,nflictos dos en la lucha por la legi timi da d artística, de tendoncias ostéticas, o sea qu~ las estratcgias idco lógicas están siemprc "doblcmontc determinadas": no sólo dcbcn sus características a los intcrcscs do clase que expresan sino "a los intoroses específicos de aquellos que las producen y a la lógica específica dol campo de producciÓn" (1). b) La unidad y cohercncia entre estructura y superestructura deriva, asimismo, de la necesidad de cada elas e de legitimar y afianzar cl poder econCmico m,2 diante la acumulación de capital simbólico. La fracción que impulsa el cambio industrial dobo crcar instituciones culturalcs, aparatos ideológicos, que corrcspondan a su proyecto modernizador y lo garanticon, Para logit! marlo construye un discurso justificador a tr9vés de los científicos, artistas y escritures afines, y tambián contribuyo a formar el consenso mediante la imposición de idónticos materialos y procediml.entos en la estructura y la superestructura, Cuando lvs fabricantes de objetos de plástico lo introdujeron en la práctica artística logr~ ron por lo menos tres efectos: ampliar la aplicación del nuovo material, sugerir la sonsación de que corresponde a las nccosidadcs prescntc,s do toda la socicdad; asociarlo a la "dignidad" de lo artístico para cnf.rentar \ las connctacioncs nobles de matcriales tradicionales co mo la madera u el cuero; conseguir que la oxperimcntación artística enriquczca formalmente las imágones y los objetos de plástico,

(1) P. Bourdiou, "Sur lo pouvoir symbolique" ,en Annales, Paris, Librairie Armand Cclin, Nº 3, mayo-junio 1977,


-42Para precisar ol modo en que los cambias cultural1,s se y al sentido más profundo do inscriban cn la sociadad, la innovación artística, diremos que lo quo se modifica en las rupturas de las vanguardias no os básicamente el estilo de las obras, sino las raleei ones cn trc 8!: tistas, obras, in tarmodiarius y público, y de todos ollos con la estructura social. Los cambies on las obras son más in toligiblos cuando se in torprctan como parto de la transformaci6n do las relaciones socialos entro los mi~ bros del campo artístico. Y estas altoraciones so co~ prondon al ostudiarlas como resultado da sus antagoni~ y como parto da la lucha do las clascs mos ospacíficcs por cl poder simbólico, En este scntido,agrcgarcmosquo la innovaci6n principal cumplid9 por las vanguardias en la década dal scscnta fuó que algunos do sus miambros doscubricran que crear un nuevo arto rcquiora,tanto o~ mo un conjunto da imágcnos nunca vistas, otra manara de producirlas, comunicarlas y comprcndorla:,: generar un nuevo modo do ralaaión entra los hombros,

N6stor

/rm

Garaía

Canalini


SIMI'OSIO I BI.ciNl.L Ll,TIN0-1..MEillC,.N •• DE

s::o Pl.ULO

- 1978

EL DEBl.TE L,.TINOi..ll!EHIC,.NO EN EL ,.j]T:.,: NOT,.S :i:'••n.. UN l.N,.LISIS

Rit2. Edor

Cada voz quo ocurro una rcunión subrc arta so discuto subr" l0s ~Jroblor.1as dol na latinoa • oricano, oiünalis • o y ol intcrnacionalis • o, ol jca;,ol do las van Guaruias, la función do la crítica. So intontan lcs tõ uas cm turnu al arta y la sociodad, hay vocos afloran tant;oncialmonto algunc;s problemas do la producción artística, ol • arcado dol arta, ol papal do las galorías, ol art(; fronte a las insti tucionos gubornanontalos,otc. Sin o;:ibargo lo qu" on vordad ustá on juogo-y sino no ton dría sentido hablar do un arte; latinoa • cricano-os unã nancra do ont0ndor ol art-. y un,i concopción do lo qµoha sido, -.s y puodo sor ,u:iórica L"ltina, En osta pononcia nos ho • os propuosto analizar algunos aspectos dol tipo do ~cnsamionto quo cstamus conorando, las proocupacionos conocptualos, ol pau latino onriquocimiontu quo proporciona la for • ulación do nuovas toorías y la aplicación do motodologías quo pormi ton una co • pronsión • as ricri y cortara do la producción artísticri vn osta parte dcl ccntincnto.

Asisti • os on esta década, a un fon6 • cnu que do lus hábitos montalos potlría dono • inarsu runuvador fronte a la ccnsidoración dol arte lationoamoriceno , CU(;stión visiblo a travls do pononcias, ar-tículos y al (1) [,'WlOs libras trascondontos. La logi tirüdad do consi dcrar ol arto do voin tiun jJaÍscs on bloquc, a posar do algunas co • jJronsiblos o;osicionos, sw haco aparento si toraa • os on cuonta que ol rosultadu • as i • portantc de 0sto latinoanoricanis •o hn :Jido vivenciar que hor.1os carecido cn ol pasado rccicnto, de los adocuados instru • ontos do trobajo pera explicar ol significadu y dosarrollo de las artes plás ticas on esta parto dol continente. Valdría la pena dctonorsc y pc;nsar si jamás rcalas viajas forr.ias de; cor.1ilr,;ndcr ol arte.. han ;,ido lidad satisfactorias, o si hoy las considorar.1os así por que hay causas concretas que han provocado nucvas in torrogantos que.. por cl canino do los • ótodos ccnvonciÕ nalcs os imposiblc ros~,undor. -


-2-

''1,~.

Sab ...• üs cmo y,u,,vn cliscj.1:lina surec cuanc1c las condici"'nos de J.:i scc:'..cdaC han ;,rovccodo nucvosfc nÓí::.cnos qu .....noccsi tan Jc... nuc.:vcs toc-rí:is J:,nro ser cxpli-= c;::d;,s (2). Cicrtarncnto on cstc o!'lsü cst,:;rÍc:! fucra do • ~s al n·,n,i • iQnto do una nucva lu.--::1r cl docir que; asisti c1isci)lina, puc,sto qu-.; hacc tior.,1,c oxistcn la crítica y lc historia dol art0 on i,ra0:cicn Latina. Lo que si tondrfo sentido afiruar, os que; se.; está gostando una crít~ ca y una historia dol arte difc:·cnt,; ,1uc jJrotGndcuna o~ plicnción nas totalizadora dol ~cn,,r;,c,no ar".;Ístico cn Latinoaraórica, ;,ara lo cuol nocosi t'-l Jc ctras di.sci plinas. Con ollas podrá avanzar on la forr.ulación de nucvas too rías que. os sin duda de lo quo r:iás oarcccnos. Se tratã puos dol l;.;nt" prcccso do consolidar un car;i,;o intordisci Tilinari o • ouro~.)oos y n0rt.:a1:LC,:;ric'1n~s han r.1ani.ú.lcvnus fostado un croci0ntc int0r6s i:,or una '"tistoria Gol arte c,u .. to,no on cuonta lei influo.icia do lus ;e1o·i;oros oxtornc,s co • o • odificadurvs y o-,ndici0nsJDros elo los vocabu1::irios for • alQs (3). Est"' ;;,unte; Jc, visto, que se aloja ~,or dofiniciún aol form!lisr;w o' cl idealismo, se toµi con u.n2 rcsist(.;ncia irraci0ncll l_Jcr pn:'t0 C:w une í:l.aycría do estudiosos quo doscan ccnsGrvar • 6tcdus de trabojo que dosorJbocan c,n la iaoa de, lo artísti-:o clm: fonó • cno pri vilo3iado. -

Mcyer Schapiro on su cnsr,yc Stylc, dosl)ués de h8ccr la mojor síntosis 'fé'- hnstr, :ihcrR Sü conoco sobro las toorías dol ostils, -licc lc s.i.e:uicnto c,n su conclusi6n final, "cnt;.",_;lí.:s nt:.i:crosos invusti~{ndorcs que BPº.!: tnn a sus ostudivs álgu2 ...(''1 rJ.c.chcs i-.Jl.Íticos y ccvnÓIT'.icas ])ara explicar ciortos r;lC;r.iontos estilistices e iconográ fie os, bicn ~Júdrían cor..st-r-.iir un3 tcc-ríc. :iJocuada qJ..c cX i:.ilicasc cl porqué do nue;vas .fcr~m3 .. ~'Ir.,s"l ~~osar de quÕ utilizan ost0s olcr.iontos, nic;r;oll frc;cu0ntc:·.10nto que estas relaciones oxtvrrws i,Uodan élc:'.::iH.r ol fonÓE1ono artístico on cuant0 tal, 0s tán :m e cn tra GO lc, que considoran un • atorialis::10 que r0u:1ci:::-•; 7_0 os:iiri tÚ.al a un sc'.ír didu affairo práctic0" (4). -

En ,",mórica Latino ol ioanurar,n ê:rosC;nta problo N,., 1-~dci...1vs cn vvrdnd ~1fi:rn8r cur.10 lo haií hccho algun~s ao nuLls-!;:rcs mis:.1cs estudiosos (5) que la historia dol art ... qu0 se.; hr: hochc y se, hG.CLlonlntinuamérica consisto cm un inv0ntario c;1·dou1C,; _,cr ustilcs que dcja acl lado la historia y ol cc~toxtc s0cio-oc0n6micc. La crítica doboría cn c 1::.:1~1io c:.l':L--nt:Jrsc h~1cio los usos l!.UC d0 la historia se .1nn llvcho,. duhsisto un octlolo horoc1ac1v ac Taino quv consisto e!". 1~s c,.nooia,,s osbozc)s dol anbicntc hist0ricl.·• ~stvB funci...:n2.:1 (:c;·.:c un 1;rocL:dir.1ion tu na hLlC, os docir la hist"oria aL,arvcc CuLl'• trasf0ndÕ de l0s objetos históricus, ,,oro k cas vc,ccs se dcnuostra lo incidvncia real do 6st2 scbrc ol ·.;!'Gc-::3c d0 la invcn ci6n do nuovas fl.Jrí.18S (; r.~v>T..r:1i0n-+;~fl'.i:. ...-~Í:Gticos. IB.rccioro que cn voz d<.>incGr,;orar e1 ::.a List~r.i.o ,1ny una nocosidad ao liborarso de olla (6). :,::ra i>ntc·nic Conãidc, ol dor.1ns :.Ji~ilarcs.

0


-3facto do este cnf~quo os triba on la dificul tad do domüstrar la liGa entro las condiciones sgcialos y la obra, "Est- mót0do" -dice ol autor brasilono"da casi siompro on cvi:10 resultado dcc0pcionant0 una cc • i-,Gsici6n paralela c1uo ol vstudioso onnumc;ra lus facturc;s, analiza las con iiicioncfi políticns y económicas y on se;guida habla delas obras sigui onde sus intuich,n;.;s o i,rocuncor,tos horcdados; incn~Jaz do vincular estes dos Úrdcncs do ln roalidad 1(7), las Otro problema clave os la pc;rsistoncia estéticas dccir:ionónicas, ,,oro más grave aún quo una ima con limitada dol arte, os la sobrovivoncin do una montã li<lad que cuncibo a Latinoa!'lÓrica como un rcducto dol al:.;unas idoas o:m "cnos croadGr 11, Ejo • plo de osto sorían tonidas on un onsayo do i.ntonio Rosoro: "Do modo tal, que ol uni vúrso, on lo q,io corres i;on<lo a Europa y parte de Asia nccesi ta dol "caos amórf cano" do este mundo vi tal y es;,ol'. tánou, i;ara equilibrar se y complotarse, para 0001,onor una Sur.ina orr.iónica" ( 8J Una iraagcn r.iás modi tada sobre i,nlrica Latina c1uo anuncia las nuuvas tr-ircas a realizar scría lo cxprc sado por Edmundo Desnocs, que por su contonido funciõ na como pusición antagónica. "Y esta bueno ya do exaltar osto caos llaoan dolo croad~r, y esta ioaginación heter~~ónoa llamandolã surrealista ••• hay que, unir ol modelo, cl sistema pro:iuosto, su utilización sccial y su ofocto espiritual .... la imaTonooos que utilizar la oul tura, la il'l2 0 inacióny :::on pnra or[sanizar nu0stra rcalidad, <larlo cohorcncia y unidad" (9). El considornr nuestros problO[,DS artísticos cono un todo, no ha r0to ccn los puntos do vistD tradicionalos, aún subsistcn, 1-'üro ha perrütido ciorto creoitüonto, sorvido do disparador do i,lantoos distintos y cstinulado la nccosidad elo un enfoque nas sólido en scn tido teórico. Pionso quu os üiJortuno a esta altura ponor cn usta nuova forma do pon claro co • o se ha ido articulando saoionto. Es sin duda prwuaturo propcnor una historia ão las ideas en torno al ortG latinoamoricano, ya que ol i!!_ torrcgarso sobro su cspccifidad do tal f0rua que podamos hablar do una continuidad do la problemática, os un fonóuono relativamente nuov0, sobre todo cn L, que atano ol arte con to • ))oránoo. Sin embarco on una escala rassmodootn cr00 útil formular de una canora sistonática cualos son las idoas • as r0lovantoa. base

al

Hacor Dranatis

osto sistúnatizaoién oxolusivam~ntw on rorsonao o soa arn,ncandc, do los rnrtDros


-4uisr.10s, porunladc soría roitorativc. (vornotaI) y por ol otro este ~nf0quo c0rro ol poligro de trãtãr a l2s idoas cvoo cxt~nsión de. ..:,stos mismos individuos,cuan tê-J lo dosoablo os -:.nt~ndorlas cor.10 ostructuras du signi ficado. Taopoco se intenta un2 aproxioación fijada on is1aos o sist"'.Jas ya que ol oclocticisoo o la oanera li ~ro 00n qu~ hay vocos se tooan cosas do uno y otro siI to1;ia do ponsaoionto l(; iopido. Quodan puas las idoas-ba su CJ.UO so insortan o dorivan do los sistor:ias misl!l'.ls.Uni dados do ponsaoionto quo hooos oscogidc prir:ioro on ra= zón do su gonoralidad y porsistoncia y, on segundo tÓE nino, os iov0rtanto destacar aquollos oloraontos nuovos que ostablocon las diforuncias ontr~ osto quo llar:iar,ios una crítica y una historia dol arte distinta do la con Vs.;ncional. Existo un acuordo ontrw lus onsayistas do la cultura, on afirnar qus.; la ovoluci6n do la • adorna vida ospiri tual on Aoérioa Latina so rieo ver "la dialÓOti oa dol localismo y ol cosmopolitismo". A osto sará no= oosariu aÍÍ0dir quo aduoás dG esta "loy pendular" (10) existo otro hilo conductor tarnbién do n0turaloza dual quo tiono quo ver con la ioagon que tanto artistas como teóricos tionon acerca do lo que. os ol arte. Por un lado la producción de obj~tcs artísticos onoaja dontro do lo araplia gonoralidad quo so dono!Id.nEI cultura y que aspira a una oduoaoión estética liboradora, on cuyo c0 so •:encontramos un vínculo o cooxistcncia entro cl p:royo:ilé, par[) la forrnación do una naci Ón subro b2sos nucvas y un os~mci o r.iili tanto 1Ar9 ol arte;. En este sentido la crca tivid0d aspira a encontrar una r.ietodolo&;Ía para alcen= zar un público más amplio o incidir sobro la vida coti c1inna, por ol otro ladu poroanoco ol artista invcntur dÕ nuovus vocabularius fom0los y oxJrusivos, fincado on sus capacidades croativas y nacesidados internas y on ciorto r.iodo indiforonto a su vinculación con la historia. J,mb0s r.iodos do ver ol arte reaparocen on las tcerías sobre el arte. Tor.iando cn cuenta que las indiviuuolidados pesan, que cada quicn aÍÍado matices que Jorr.ii ton ol debato, sin eobargo os Josible hablar do dos línoas de pcnsa.oi(;nte: 1,'f·La Imaginacig.n liberal y B) El nnálisis productivista. Habría que aÍÍadir que toda polarización do catocorías no os absoluta. Fuiiêionan cn ciorta racdida cor.10 oodclos idcalcs. Son las distintas roalid0dcs iny corrigicndo estes mo tornodias las que v0n • atizando delas, hasta con,ortirlos on vcrdadoras eonoovtualiza= cionos do la roalidad.


-5NOTAS SOBRE LO N:.CIONAL Y LO COSMOPOLIT,·.

La histuria se nos prosonta como círculos corra dos, la década cntro los veint0 y los cuaronta aparocõ conu ol "dosp0rtar d-:: la concicncia" artística latinoamoricana, o cuov el m0m0nto on que ~mórica Latina dice "su 1,alabra" al mundo. Estos voin to anos son vistos como un período do bÚsqucda do lo nacional y cstán asociados ,sa1_ vo ,llgunos casos, al ro,:,lisrao ya sca social o crítico, Latina Los ,Jrocosos do los distintos ;,,aíscs de ,, • Órica :,ros:::nt,m diferencias que conviona sonalcr y que a la larca ncs darán una nu9va definición. Scría mas coreano a la vcrdad corno lo sonala Antonio Candido hablardo una dial6ctica do lo local y lo cosmopolita, y adornássnotar que ontr'-' ostos polos antagónicos van surgiondo procosos de síntosis producto do una r~visión de projuicios.

1,ún on casos apar;.ntc1:1onto claros como ol moxicano hAbrÍa que docir que si bion cl 1:1uralisr.10 fuo ol ovonto sobrosaliontc do osto período al I:lismotiompo sur e;irS ol gru}Jo de los cstridontistas proocu,..,ados por la rõ vclución ]Jcro tambiÓn por cmsayar los Últi • os vocabula::rios formalos inventados on Europa. Hoy la rcfloxi6n sobro lo nacional y lo oosrno,..,olita sonala ciuc ostaraos ro]!onsando ol dorrctoro do la cultura on Amoric a Latina. Las historias dol mcuerrtro con las raíoos nacionalos on I.r:iórica Latina, sus triunfos y fraoasos ha sido obj oto do invostigación y rofloxión, intorosa rc,..,otirla aquí sólo on la medida on que insido sobro la actual visión qu~ do osto problema tcno::u.::s.

El polvo cayó sobro la dóoaé!,; do los AÍÍos voin to. ?or algún tio1:1po quodó on cl olvido osto primor do~ cubrioionto do la propia imagon apoyada on la roivindicación do la tiorra, ol orgullo do la raza y la valoración do las antiguas culturas prohispánicas. En los distintos pais0s do i,raórica Latina so fuo formando sobr0 las posicion0s Nacionalistas y ol roa lisrao una loyonda negra quo llogó a tapar los valoras gÕ nuinos. Quizás ol anatC;1:1a mas viol0nto fuÓ lanzado du::rcnt0 la d6oada d0 los cuaronta y lvs cincuonta, momento on qu~ rcsurge cun fuorza la abstracción lírica y la ccvnótrica.

Hoy ;,,arociora noo.:isario rovisar aquolla época y hacor un balAnco mas objetivo do sus loBros. Proguntarnos ;,,or quó n0 tuvo una continuidad. Ponsa1:10s ~or un lado, que no s0lo cl ;;onsamionto artístico, sino tambion


-6la histori3 C:cl icI1 ,";-1j o:r:-tcc ,3,)cial cn ,\ • Órica Latina P-,10 do verso cu1:1c •_1nc, ' . .5~,11. r.d:: ~1·1(::.R 1.:.na sín -'(;csis de idoaS que J.>Udiesc dar f;C;:.t1cí. ...1 c~r:.c,r;,;nc.:.2 y cx~::r(.;si6n dremáti 1 ca a la viC;q rogivri.9.1 7 '; . sc_J..ci0. truncac1n ya que la cxaI tcciJn do:. ~r,s8,·,~ ~-~.::'--;_ -Úí.... 1_· ~:--_·i.~ ..:a::-rceiono.lcs únic0s,_je,r.'3s :·ú:-, i?__._csto u.nFl D::..t:1 ~c11c·~a?~ac~ón ...en cl V.§!. lor social '-' hu • anu ,Jc ~-: [lc,-':;,;" . · ·. blCTcion incigcn:i, 1

Otr~ sf~·tosi2 d~J. ~:~~:on~ ya on ol campo cs ~)ccÍfico dcl a.ctl. y ol ,..,,.-t;istP. rws ln da 1,lo.jo Car;)orrticir cn su novela Los :i:'siscs ·(c,rg_idus. i,,Jarccc cuoo prototilJO clol eirtist9 l9tinc.·nr:ior:'c,,no ;,ui músico quo c:nfrmta dos ounclos: cl url:a~o, cc~ t,,ãüs ::..os 0lomontos curruptorcs 'J.UD lo inducon ,. ln cu.1cr•cj•,,.izacién do su trabajo ,y la jW1L;la dcl Orin( : e 8 C.vnCo '.;r.:.:;,rcn10 una e,;x~odici ón para roscatrJr in·3t:".,,;.,.1. ...:~_tus r:n:.sic·J..los i.,rir:li~ivoc,.til viajo ro oulta un lJCY·ogrin~jc iJO.'.:'~· rcco".1.rJt.rui:sus ~Jas,1s perdi::' Uvs, os ducir s·1s :;:"'r:Jit~2 ra.::..cos c.11tv.rnlos y las do su sub-continente. cc:-.1.f-I' •-..; ç~v1nza se C:ncuontrs con com.uni i:).ci • iti ...:•,..._;;:~18S~!. ~J.or.;nr a una rcgióii' c1aUos cad8 v0z.::iAs nún ,1c, j,)C.Jl:>dP. i'v::- ;:,l h0r.t';ru .. Dessa cstR0lc,ccrsc por un j_..,Crc oncucntra quo no tici:l~Jo cn c:uta (.;Si)Ccic ,1c Jar~.L.sc 1_:iuodo rv~vnciliar cst~ oxist,.,;nciB cvn la ~Jr•:..ifcsión do mú sic0, Lva :i:ºqsos f c-uidc_s sonalan :~:i.o - oiêntras cl ar::' tistR dobe buscar sus prupias r1.Íccs culturalcs,no pucuc 'lucdarsc cr; ?l l,C'.lsa9u. Las v~b::.acic~1.cs indÍ~cnas y 12. :i:ucrza tolurica de .La natura.coza son, dos;;,ucs dci todo, sólo un aspecto do 1::: vasto ce,D;,lcji.led Jc la rcali dad latincaoor:ccana. -

LR hú

si n,: dCTd qua dobe

~Got,=i

se

_:i.·i;,r

0

.i.a ão

.·"":s raícos cs ur.1.a etapa que se l>~sc. 10 ur.1.~ nucvs crcativi,.:·os, n,:;~ y P.l futuro,

7

,:;c:::r:: (~c·í:".~ 1,-

v~nau.1,,rsc

2.!

1

0

Tud~ cs t--"' c:;t!=:~;"-: 0ori.~J..q ,.lrJ.r; incoho:roncia quo hr~stq l~ fcchq 1:i.c.:vr:.D·)s u. cu\..f'""";ac. inc'--hcroncia quo cog sistc cn }lrl,pur..cr idces cGn ur.l cvntcn::..dc., .Jl:':tico y social avRnzad0 ~er~ ~us s0ci~1leJ~s 1~·tin0a1icricanas y Gn C2.iilbio pro1,Jc1n0r i)arP. cl 0:-::t:... u::1 s-catus cunsorvador.

Gi ._;:!_(..;.1, ·-Ú :.. (}.J !.'l'-E .....nt, {lr, hRbicJv esta diado lv ;·;-~.::i .... r:._!::; y ;.J,-.·...~.1:1_'.~ri.J~.1. '·!:.1;_:c~.; ¼nn clécada do lóctica los cincuon ts ::·"J..•~t:;( s";:i;.,,J ... ..1..0 , u-· ..1..v raili tanto 1..-. h3cia lo ce:sr,,o)•.,li oi-. ,,u.c 1• ,:,- c 0w.s. c.Llc!".~,,; ,,e las distu,r sivnC"': y _Jc, l~-:3 1 r-~b.: ci: :~ .._ll,.,; -LiUl r.c9 rou.ncn. Tuda una :;onorac~un do er7-tstas ~v ,.;rÍ'Cil'.'!'-,s 8·c;Dc·~ ::i_a Lúsc1uQdB de l'Js raíccs c,Jr:tü ur1 siub ......!..c.C.cl .,..o·;·~rd~ ;_~e 12s artes p]ás ticqs. Lu naci~nal ao 1.Jan1;~fi~6 c:0n junticia e la pro= do los goy 0,,110 1,ar-:;c: Cc:l a,,ar2to ,,2c:7nd,;i gobionüsta 1Jiornos populistss, LL·S r:i0f~ ccuánir.:c..s clF-1.~rvn por wia roclofinición dw la n2ci·~,:1:1:i.iêad a tr2vS:s Jc .Zur • as do nrto quo tonarfl.n cn cnonta .i.?s raícos j_)arn 13 crcación

-1,~, ..

-J

1


-7do nuovas longuajos visual~s. En otras palabras ol gran onomigo ora cl realismo, símbolo de rotardo,acadomia y ro::;ioon totalitario. La críticB so oriont6 hacia ol for malismo Btacando on cuanto podían toda noción do oontõ nido ropr~sontado. Con la misma furia do los primores nooplasticistas incroparon a la así llanada ;.intura roa lista. Bsta forma do arte solo podía captar sectores muy limitados do la roalidad miontras que lus prin cipios geométricos oran univ0rsalos, part0 do la natu:=raloza dol hcmbro. ~cr ol lado do la abstrRooión lirica, surge una defensa apasionada dol dorochu do la subjotividad dol artista a imponorso sobre vordBdos oficialos. El infort:ialismo os la antítosis do toda pintura histórica, quioro una pintura otra, libro do las rc,clas dol dibujo y la aplicación dol col0r, dosoa formar un nuovo univors<J pictórico al margon do toda anócdcta. i.'intura quo surco on Europa como doccpción do su civilización dcs1mós do la segunda guerra mundial, que cristalizá sus r,1ojoros rosultadus cm lus Bstados Unidos, iirondiÓ cn vá rius ;iaisos do l,mórica Latina como ol dcrocho a laaibjÕ tividad, al sontimionto trágico do la vida y, sobro tõ do, a una oxporimontación formal más libra. La dof ansa do la abstracción so convirtió on una causa sagrada par~ los más iluminados críticos latinoamoricanos. ~oco so moditó sobro la promoci6n a os tas f,irmas de arta ,_ur las grandes trans-nacionalos nor toamoricanas. fioy han surgido algunos intorosantos ar: tículos quo sonalan al oxprcsionismc abstracto como ol instrumente do cultura promovido 1:or los Estados Unidos. Embarc-3 dos on una política cultural hacia afuora, hicioron la guerra fría artística centra una Uni0n Sovio tica tores on mantonor ol roalismo socialista (11). NÕ croomvs qu~ la pr0moción do la abstracción por las t:rnns-n2.cionalos, ol Conter for Intcr-Amorican Rolations y otras or~anizaci0ncs oxpliquon cl "boom" do ostacor.rim to on .~morica Latina, poro habría que tuoarlo cn cucntã so~rc todo cuando intontamvs cx1,licarnos la dinámica do los l'lDvimiontcs artísticos on América Latina. to abstracto. ci6n cultural

El prvbloma nu os desde lUDGü atacar ol arSino pensar cn los ofoctcs de la pcnotr.!:!_ cn i,m.Srica Latina.

Hacia 1967, durante la bienal de Cordova,ol críticu o historiadvr nortuamoricanu Sam Huntor opinó lo siguicmto: "?i,mso que, rara vuz, una cxposición ha ilustradu Qn furma tan drámatica la orosión do tradicionos lccalos y provincialos y su anulaci6n por los


-8cstil0s int~rnaciunalcs"-factur que considera producto -"do la aocptación t,,talm"ntc.: carente; de crítica de la idcología del arto "avanzado", c0mo una "causa" cultural y forma do liboración individual" (12). Huntor do alguna rrmncra parccía jA.,nwrso do acuordo cem Marta Traba on cuuntJ a una do las j.,romisas fundamcntalcs de su librc Dos décadas vuln"reblos, cutindo habla do la cwfrontación ontrc un arte omcrgcnt~ no naciunalista, indigcnista u y las influencias artísticas que se :infiltraban realista de la socieded tecnológica do consumo pruvcnicntc do los EstadJs Unidos. Sin embargo a posar de que cl problema parece ostar cleru, amb,,s vcn la si tueción como un proccs0 pasivo sin tratar do roalmonto adcntrarsc cn sus caus:is ( 13) • cam.10 fértil pr.,:noturos

duda la intornacionelización dcl para lus invcstigadorc;s in tcrosados de arte,

Sin

arte cs cn los

Soríe válido on csto sontidu prcguntarso cuan to ele lo que discutimos on estas r-.unioncs nu ticnc reI' cc;s on cl arte latinoamoricano que conocom0s a través dõ L,s bionalcs y las distintas oxposicioncs organizadas i;x,r la Union i'anamoricana. i'are j_:Üentoar de otr0 m0do los froblomes de 1,m.:rica Latina, habría quo situar estas ma 11 01 arte" on nifc.stacionos que acostumbremLs considerar rclaciSn con otrus cam~us estéticos: las artcsanies, los ,,ruductos mcGios do cumuniceción do mesas y aún equcllos de; artistRs do venguardie que, circulen j_,or canalos marci.nalos. • Cabo cn ostu momento hacor la diforunciación entre; un art1. inturnacional y las :,;usturas ek vanguardia. I,~calm;.ntc un arto inturnacional implico la suma de va rias roelidados j)articularos o naciunalcs CJ.UO componon un -c,"du general, enriquecido por la r1.,ci,-1rucidad do las distintas cxvrosi oncs, En América La tina esta in t0rneci0 nalización cn muchas ucasioncs significa un prvccso dÕ h(u~goncizeción. 1-'ocAs voccs la influencia os;ocífica dol arte latinoemuricanu so doja sc,ntir on cl arte dclos paÍ sc..s closarrolladus, nc ncccsariamunto por(]_UO no cxiston las oj)ortacionos latinoamcricanas sino :;,0r todo un ;;rocoso d~ n_;gación on turno a la oxist0ncia de ,',mérice La tina quo; ;,ruccdc de las culturas duminentcs y cn monur grnc1u do una aut0c0lonización • .i.stc; _;,ancrama ticndo a cambiar cn la medida quü los econtr.;cimiontos ;,olíticos tic;ncn la suficiente dinámica ;.:era cunvcrtirso on ,,ruco sos quo logren alterar la ostructure do poder on ol mun d0 occidontal, Cuntraria a ~sta ebsurciún quo frovoce cl in tornaciunelismo artísticc. on I,mérica Latina, una pusturã uc vanguardia nu sólu so intorose pür lo nue,vo, sino as En ;. • érica Latina oI pira a un prucoso crítico dol arte.


-9ralJOl du las vanguardias ha sido cl matizar ,,osturas on cxtrc.rno nacionalistas, y a su voz ha sido la ;roocupación Jor 10 naciunal lv que ha j,iudido dar a las vanguaE c1ic:s ado;,tadas on Euro;_:;a un carácter distinto, Sin crnbarr;o cn los Úl timus an,_,s la acc:ntuación de; la batalla centra cl realismo quo em;,icza c<nlos escritures y se. traslada a lvs Jintvros, ha creado una nuova ac ti tud "n tvrno a las vanguardias, Son las nu,:,vas f,Jr"c,1as o técnicas las cmcargadas do croar un artu o una li tc.ratura revuluci onaria. Valdría la f,ona on este caso r,~floxiom1r sobro la rolaoión entre: ol GJtimis~10 OJn res i,:c;.;cto al cambio a través do técnicas y f,,rmas Je,r so y ol lune;uajo dv lJs teóricos do la modornización y ol de sarrollismo. La imaginacián liberal:_ El 1.rtv como una forraa do Rovoluci6n

En la década de los sosonta los más dostac~ dcs oscritoros latinoamoricanos so pronunciaban a favor do los movimiontus d0 liboraciún nacional y al mis~10 tiom po sostunián qu-- una litc.ratura rc,vcluciunaria ora j?ro dueto do la oxJluraoión do nuovos lon6uajes. (14) EI "boom• ncvolístioo latin0americanc die a lus escritures 1,ic .,ara ;,onsar en la litwratura como unei forma creativ2, dosalionada, el escri t,,r so convierto on ol ojemplo do rebolión posiblc y cr~ador do nucvas realidades. De cota forma d0 pensar os un buc;n roJrwsvntantc.ScvcruSardcy' "Una r'-'vulucién qu1..onu inventa su ~JXOj.JÍO e.is tilo ha frac'lsado. El rcl dcl oscri.t~r os tan im,-,urtanto quv yu mo atrcvoría a progun tar: qué ,,uodc sC;r r:iás imj!urtantc que un e~ acto cri teor ? Cunl os ol sc;ntido de tJdo dC; confr.,ntación fucra do ls ca::acidad de cscribir? El escribir os un'.1 fuç,rza d0smi t0lo;;-izad~ra, currorapc, raina la base de cualquior régimon. 11 (15) Sarduy habla de la subvc.rsión a trav6s de la li tcratura pro caso sÓlo os posiI iGI1~1rcmdo g_ue este du un ~recoso generalizado g_uo alcance a am blc ct trav6s plios sootvros de la sociodad. -

L0s escri toros dcl 11bt.:om" hioicron gran én fasis cn la nccosidad do inncvaciones fwrr.ialcs, de nucvas técnicas ,:ara lograr una li toratura nu eva, Muchos oscri t, rcs crn,,CJzarun a Jcnsar C;n la tocnologÍ2, ccmo cl factor que liquidaba un mundc: tradicional, Lus D1C;cli0s masivos y ln industrializaci:in habían l0gradc que la sociodad la tinu'amoricana se j!arccicsc cada dÍa más a l,1s sucicdados ,10snrrolladas.


-101, través de esta unificación era c.xtc,r,iporáico al rcscato do lqs raícos que, p~r otro ladu, había fracasad0 ;x,r su alianza con el roalismc se,cialista,

Mayo 68 y la teuría do la dor, despurtare,n us;)0rcenzas durmi das i. trRvÓs do la :,;onorati vos dol arte. ,-ortici;,aciGn, ora pc,siblc hablar do vuluci,,nario.

imaginaci.':n al )JOon lus j_,ouoros reau t-:ccstiún, de la un acto crcador r,2,

Los cambi0s cm cl arta mismc yP. se habían opa reda, Lv cbjotual so había transformado on situaciunal~ c.nvulviond0 al artista y al ;,úblico, Viooniondo ol prime r~ la vuluntad do n0 ser transformado en nercancía y en c2,·1biu hacor al usj_Je,ctador conscionto dc su potoncial crüc1tiva. Se, vc-lvia a ;"lantoar 18 viaja idoa dol nuovc hunbro. Idoa i,Jrovista p~r ol Cho Guevara ant'-s de ?aris so fuoron creando teorias en ter68, En i.m6rica Latina dol arte y so hicierun ex nu q las nuuvas pusibilidadc.s lJOrü10ntos im;,ortantes (16), Quizás lo nás importante de este onfoquo fue haccr entrar en el mundo cerrado del arte la eonciencia dol i,Úblico, el sistema dol mercado, la función do los uusoos y poncr on nueva i,JOrs~cctiva los prucosos croati Sin embargo para aleunos toór:[ v,,s y sus cc-nsocuoncias. cos dcl arte latinuamoricano significó la oportunidad do dar ri<.mda suol ta a la construcción do ut~;JÍas: cl arte y cl artista oran cA,;nccs de definir la sociodad latinuaEn ostc sentido Política 1,rtistica Visual on ;:icricana. La tinoamorica do Rcmor" Brost os un oj cr.1;110 do i)rüj_)osi'c·i-un on que cl arte cn sí us caicaz dol caobio social. Romero Brost declara que, ol nrto latin0ar.iori cumu tnl nc existo per L:i fal tn do cvncicncia ostõ tio~ on Latinoamórica. C0nstruyo así un 00dolo idoal sõ ser la socicdf:1d la tin,,.omcricana bro LJ qu" doboría dundc lc nucva sonsibilidad mctor do la histcria(Marcuso) tondría la función do ;:r0oovor un cao.bio s.,cial intogral. C8n<:

cn

El mome,ntu históricu actual dol art0 os ,;rc~,icio icara iniciar un 1Jruyccto artistice latinLOamoricano. El artQ tradicional invontadc en Euroj_)n a ;·,8rtir dcl Ronocimicntu está agonizando, la nu-:cva bclloza se cnrucn tro _,n otrus planus quo hay qu0 explorar; l0s medias mã sivJs d0 cumunicaciún subro 10s CJ,U~ hobría quo realizar Ull~ fuortc; crítica, han e reado una nuovc roalidad y_anun ci2.n la j_Josibilidad do crcar uno nuc·,n cultura ostóticã,

La tocnuluGÍa,

csr~uumas rigidus

ta invoda la vida lo individualista tiE10s cinco siglos loctivo,

cl discnc, la ru;,tura de lus arte, ha d!'.-ld.Jlucar n que cl ary vice-versa, romj_)icndo así ol circucl ortc do los Úl qu" hc, c'lractcrizado y dqnde, 18 Jusibilidnd c.:1cun ~.rtc co::

cn ol


-11Si lus artistns latin0amuricen0s han estado ;,roocu,aadcs jJvr ol j_)robloma de la accién, j_)úr un arte cc,1prumotida cun la soci9dad, hay un camin~ a que no os ol do la ;Jrute;sta a travus dol art0. Una mas trascondon

t(.; scría

ol

frJvocar

la

a}ariciLn

do otro

ti:;_Jo de h0m=

lJro oroativo y libra que; fomento wia concioncia ostóti ca; habiondo conoiencia jJudrá hacorso wia ronovación i,õ lític,i, cmtondiondo l,)~r ,_.;ulÍtica una nucva manara de ví vir. Para R'--moro Brust la latinuamoricanidad se G-' cn ol arte. Fronte a la acti vida d artística y cul tu rol .~mérica Latina presenta wia wiidad propia, y bcrrã así, de esta manara, cualquior di visiSn ao clasc.s on que se pudicra Jonsar ;sara la S0ciodad Latinoamórioana. Esta oliminaci6n cunccptual do la divisi6n no clasos , oo basa fundamont!llm(;nt'-on una forma do ser CJ,UO alpion se e;s oumún fron to al r\rt 0, usta acti tud os basicnmon::no oxiston,o tc la ignorancia, 1Jor lo mismo las clascs on su dofocto son irrolov,mtos. Es importante dostacar qu'-- lP. activid--,d artístic'l os utilizada per Romoru Brost como definidora do las características do clasos, lo cuel significaría scnalar qu(; las cicncias sccialos on su totalidad se OCJ,Uivocan, ya que tradicionalml-nto han tratado al arte solu come un asj_)ecto dol jJrocoso. Rumcro Br<-st habla do producir un arte difo rente, dirigido a wi jJÚblico que a su vez va a transful mnr su jJapol do os;c<-ctadcr on crcad0r, lo cual implica 6n do la pru todo un reajusto do lcs medi os do c!malizaci ducci6n artistice, sin embargo ol análisis do este jJr0 coso os igncrado. La visión de un futurc cn dcndc tc·do ostá µ:ir hacorso, apoyado on los invc,ntos de. la tocnología os com plomontRda ;,ur su contrarie • .En voz do wi cambio into::crsl s0 habla do raíc c;s, mi tos y rosist0ncia (IVlarta T:.aba). Se trata tambión do wia visión de la sociodad latinvamo rico.na. ?are ~n ustc casu nc.)s sumorgimos cn un munduduri c:u ol mi to ,;riva SDbro la raci onalidad, y os esta bar.:l.Jario o i,onsamiontu salvajo a tr,ivós do motamorfusis plásticas lo qu~ ;,uodo üi,Jncrsc al gigante dol norto,a la sociodad do consumo o a l0s tvrrorismos ao vanguardü:. Otra voz ;~riol, un .. ri ol dosdv lucgu nu anelado on cl lo,;ado i,írcco - cristiano sin;:, on wia riqueza que ro.§! cata wia 11,;gica que. proviono de las antiguas culturas y Jo los mcd0s do vida gonorados ;,0r ol aostizajo,ctc. J.;s la lucha solitaria d0l artista (Aricl) que ha docidiclo ser latinoamvricano y resistir a wi mDtcrialismo ::;rc,sc.rc y dcoadc;nto (Caliban). La fó on ol arte os wia

D8nC;ra,

on 0s tc

case,

do sor

oscó~_,tico

fronte

a ln

su-

ei oda d: ;,mórica Latina, suciodad enriquecida i:or un pa sndu ya '!rquoológico hcy ticno aún tcdas las bundados c'o un2 naturaluza sin transfe,rmar y un clostino ostáticc.


-12-

ya soa ol artista o ol arto,ya lm t0d0 caso, u los rrás so,,n l0s mod0s conv1,ncionalos do su producción avanzados q_uo dos mi tifioan ol -~bj oto, ya soa adjudicarlos a ambos un ~a~ol integral e parcial, n0 parece ponsnrsc. on un anÁlisis real d~ t._,das ,:,stas ~;osibilidados: So c,;ctn :,,cr la prcscrvación du cstus m0c.ius do pansar c,2_ mo ~-arte do un q_uohacor crítico-ostótic~ on donde la c.::s -Josición oscrita dcl y0 comu parto do una tre.dición do la h.roicidad dol artw rcbasa la importancia do una ima ,;on ~,racticablo do la r1,alidad.

Si intentamos buscar lo específico on cl ar~ to 1,1tinoamcricano, cllo im;_:Jlica una vinculación dolarto y pur lu menos una 1;rcdisi-,osicure '3US circunstRnci,is, ciCn crítica hacia l,is tourías dul cardctor intomporal dol c>bjc.to nrtístico. Muchas vocos las tosis univcrs~ t2s han sorvidv parfl oxplicar la rcalidad do las cul turas :iuo oj crc0n la hogcmonía sobro otras, trnn~fdrm1;1ndo su rcalidad en la rcalidad do las ctras. Do ahi ol int~ rés do nnalizar 10 cstótico cn i,mérica Latina como un pr~ocso integral. Ya hcmus viste q_uc inovitablcmcnto emerge cn las transformncioncs dcl arte mismo la influencia de lus fnot,Jrcs extra-artísticos, Es imposiblo i:;n0r2.rhcyquo cl art0 os un sist~ma do pr0ducción, que e,s canalizaéaa través do insti tuci onos, galorías, bionalos, etc. ,y quo Nos h0mos acostumbradu a llo.::;a a algun ti;,0 d~ ,,úblicG, du trav6s do la historia dol art'- a jJünsar on térr.ünus formas o idüas p0ro poco on función do lus fact0r'-s con crc.tos qu0 prc.vocan la orri-.irgcncia do ciortas imágonos Õ de ciortos cambios cn las imá~onos, La razón os simplo. La historia dol art~ y la cstotica son disciiJlinas fund2Gas a fin dol siglc XVIII y principios dol XIX. ;,mbos scn c0m;,us on los cualcs ha habido poco avance teórico y so1.lrw todo motodolÓgico. l'uro cuando ol nrts:. se disloca, lo figura so transfcrma cn mancha y no vicG-vorsa,la se re,nidad da ;,aso a la rqJros(..ntación fornal do la angus::tia, la pintura se conviGrto c,n objeto burlón y ol objo on si tuación. Sabemos qu~ las cx;_:Jlica::t · :Jü transforma ciuncs formalistas nc nos ofrc,con mucho ;_:,0rA ontondor os te ~,r.:;ccso dinámico que romi:,o lus limi tcs de, la ;Joosíã P8rn incrcpar a la roalidad.

El análisis dcl círculo completo do la producción artística (pruducción, distribución y consumo) os una inquiotud bastanto nuova on J,mórica Latina.Hasta ahc;rn la estética marxista, uno do los capítulos inconclusos do Marx, ha sido jJoco ox;Jlorada e utilizada por crí·Gicos e historiadcoros dü arte dedicados a las artes visualos.


-13i:ara García Canclini (i.rtc Popular y SocicdAd Q.n_:.norica Latina), lo que im;;crta os un3 rodofinición 1110 c1c 1~. ostoticc. estético 0s un me,do de rclación de,lcs hon'.:;ros ccn los objC;tos, cuyas caractorísticas varían s~ los nodos de vroducción y las clases 0ún las culturas, socialcs, cl análisis de su afirnación lo llcva a aborc!ar un canr;,o aún nu dcsarrcllado on la estética narxista: ol caracte;r i;r-:;ciso de las rclacicnes entre la infracstructura y los fenóoon0s su;,crcstructurale;s, Roch~ za cl cnfcquo un tant,, oocEmicista que imasina al arte c,)mo r.i.:ra r0i,rosonteción de. la ideol0gía, ~Jro~:.onc intccrar cn el arte r.iismu ol análisis del sistona de producción envuclto e;n la rc;,rcscntación artística,para dos puós unirlv al • odo de ;;roducción global. En .:,stc sigla se han de;,ositado r.iuchas espcranzas on cl arte. Las sociedades altao~ntc dosarrollac1as jJionsan cn cl arte. coou une fórr.mla de salvación al aGvcnioicnto de la sociedad ;;ost-industrial cn donde ol prublcr.ia dol tcdio substituirá a la prcocupación por cl naco onvuolta cn oltéI'lllino mas hambro. En i,mérica Latina anplio do cultura Jara solucionar problooa do analfabctisno, do civilización y como un rcspeto humanista a la ümcinación 1,or c.ncimn de la tccnología, Todas ;.stas ide.as ostan apuntando a rcalidados socialcs ioposibles do con ciliar con las intencioncs do la croatividad artísticã sin una insortación del arto on una dií.1cnsión sociolÓg:!;, ca.

Bl futuro de un arte, latinoauoricrmo quo soa ~Jare1 tudos, del qu'- h[m hnblado varius latinoa • cricanos 1 sionpro on el ;üano de la utopía tc,ndrá que j)artir,para García Canclini, dol control j)Or parte do los latinoamc ricanos do la JroducciGn, distribución y conswno dcl ar to, cn función de un art0 liberador, ca1,az do contribuir a ":ifirr.1ar nuostra idcntidad e i • aginar crcado:rnmcnte nucs tro futuro" (17) UnP. de las críticas que. se han hecho constantor.10ntc a la a;.üicaciGn del análisis marxista al fenúmeno artístico, os que, óst:, ;;uedu explicar los cmnbius on cl art-.;, mas no su cs;Jecifici da d. Juan ,·,cha (18) so di sj)ono a c0mvrobar que: do la utilización do alcunc,s aspectos clol r.mrxisr.10 os ;;osiblc durivar instrum ...ntos do trabajo que ;,ormitan, on conjunte> con otros toorías, incursionar total dcl arte. cn L1 ostructura l'ara i.cha el art'- cs una f,,rr:ro de trabaj o ,luc tr:mbién unP. fvrma do produccién. Es un tiJ,Jo do acti::vidad que car.ibi~ on vinculación cun las condiciones so;:ara lugrar su cuntinuidad, ci::lles Jcro siu • ;,,rc. r:ianti0no, El art ... forma 1.artu de, un todo una serio de cunstant-.,s. nayor que cs la cultura. Hasta ah ora, a ;:,csar dcl gran :in torés do algunc,s artistas y críticos latinoamoricanos por

co,


-14la rclsciSn s.ntrv 12 s;;.pc,ê~structura y la infraostructura 6stas ClJntinúan sior, du 1p1 c··r:ipc pc,cü cx:Jlorado, En ros:Juosta a 0sto i,cha ;:;ro1vc tros cbjotivacioncs de rolaoion0s .::stéticss -Jioléc Gicas: A) la transforr.iación do B) :;:,'l trnnsf~r.nación do l,;s bianos cult~ la natur'.llCJza. ontrc cultura y n'lturaloza, rall;s y e, La intorrclacic'.n art-.; e.leu sic • l.-'rc. Jcrc.anocc y algv cF!m .... ntc. Son sistu88S d~ i~,r0ducci\Jn que se objc t6cnicP.s ::r:nuP.lc.s, que.. a 12 vez so vc...rál1

Ein ul

,J1;; cuntinuRo tiv=tn on 19s

tron::ifvrr.iP.d<Js ;;ur lP.s cc.ndiciun0s sucialos, l,sí ol vorC"nocor la uocl<:.ro sujs.tc dol art0, lo qu., vc1 8 ;,orr:itir Gstructura dol 'lrtc. se,n sus c;,crJciünCs teóricas mclarns cn su sistcr.18 d0 ~,rcducciún.

LG usfccífic~~i0nt0

cst6ticc

no dcscansaoobrc Gt.; trqns • itir

su sist(.H:1~ foroal, ni S'-'brl., 1::. c?,t,acidad O• i..-ción, ni os i,Jrvduct•_· dcl d0E1inio svnsi

tivo-visuol

u

tcSrico. ~st~Gl~s, dice ~cha, qntu la m~dula ao las cucs tionos <Jrtísticassu suluciún ost2 on ciodirla de acuar do al .grad0 do ruJ,;tura ccn cl sistc.ma que. i;1u0strc 1P. obrã, y sc,\Jro todo, sogiín sus Gfcctos sccislcs.

i,cha nic.::;a qu-, lus ofoct0s dol nrtc torminan cn un rccGptur quw sRt'isf!'!cc "un'l ncccsidRd interna". Lo. ostltico tionc una doblo continuaciún social: Una os la ro~crcusién d.; las rc.laci0n0s cst6tices sobre ol indivi du0 con la rc.elidad, cuyo cfccto ccnsisto cn oodificar sus

rolacicn0s

diarias En sogunJ•~

CüL l~s

hu;~!bros.

t~n:1.i.:1.c•1 la

cbrn

clucción y a.,lica la 110vodad configurativa nos artísticas de Llayvr r~dio dcr.iogrffico. La vbra 1Jlf!stic8 se convicrtc do .:1odolo qu-.i intorvicno :m la corrccci6n de DtrRs arte,s, rcdunJc.nd,, 0n beneficio lcotivo.

os r.1cdi0

de pro-

cn pruduccio-

cn una cspccic o aBiJliación y usufructo co-

Acha oncucntra cn c.l ;,rocoso y sus 1Jruductivo o rc.cG;,tor distintas fasvs qu0 culr.iinan c.n ol c0nsunidor Ull<l r:mnora d0 0xplicRrso lc. quv c'l;;ibia y ;,;orr.1anccc Jl ol y lu que. lc. hfloo distintu do las é:c;,ias actividados arto, qu-. cl hor.1brv rc,aliza. isirvcc quodt<r fuora do su visi6n 18 idoa dcl ce,nflict0 cu,:iv oxvlicación ,lo la d:inámica de 1, cultura, cGnc cntránduso on ol juogu dialéctico cn trc naturalcza y culturs, Est0s vistas, cioJad

dus c,nf, .qucs

quv h_,r.;.,s lla':ladc

rVL--r;.:;s .... nt!ln 18 a~~-lic2ci0n q lF:is C.ivcrs-~s u1,cr~cicn0s

a....unG tcoría

do 10s

producti-

de la so prccosus dcl

to. Int~ntan llogar a un~ rcdl,finición de lu estético~ uo su cstructura y do su inscrsién dentro cJc lu social.

ar


-15La constante proocupación latinoamoricana de un art0 que puoda sor factor de cambio social finalmente está oncontrando ol r:1arco teórico noccsario. SEI Iny tento cstablocor una c0hcroncia ontro idcas sücialos 1-0:!,Íticas avanzadas y una tcurÍa dol arte q_uJ los acur:11,,onc.

d,_kunas

çonsidoracioncs

tóoricas

y metodológicas

El ~aso de las utopías y de las ostéticas ror:uinticas a un análisis do lus procosüs del arte y de la manara cor1,., óstos se inscrtan cn cl cspacio social nos ayudn a do • '-'nt0 latinoaraericano. SiloquÕ finir r.1ojor lu espocífica busceimos os c,nt-:.ndor ol cómo hemos transformado la horan eia de la cultura occidcntal, parcco nocosorio buscar punto unificador del dosarrollo histórico.

er

En lcs .i:istados Unidos han surgido cstudiüs \ in tentan responder al mismo cuostionamien te de la idontidad artística. En típicos términos otnoccntristas 12, :•rogunta s~ formula así. What is amorican about amorican art ? CiUC

En rcspuosta, la historiadora do Rrto Barbara una tcoría on donde ofir • a ~ue Novêk (19) ha constr~ido lo ü1portan te no ee contc.star quó os lo quo os ospocif~ cail!Ont'-' amoricanu dcl arte americanu, sino ol oómo os o:-Jcricano • .tar-:ioo un intento do análisis :;,;roductivista puosto que lo intorosa un procoso do transformación den tro de la pruducoión artística, poro Ein realidad lo quõ o.e una visión filosófica conformada por la re se, aplica ligión (ol protestantismo) y ol comü esta ha modificadÕ artístico: ol roalismo y la aoti tud tactil ol ·roducto de ,1:Jrhondor cl objeto os ol continuum dol ertcnortoar.10ric2.no. 0

Barbara Ncvak aplioP. la oonccpción wcbcriana, la cual cl dosonvolvimionto do un olGmonto suporostructural como las religionas, os lo que condiciona el Lccsr:rrollo de todu los as,,octos do la socicdad,ontro éllDs el nrto. (,U

En ,,mérica Latina la r<.alidad os otra, la ro ligiún cs un instrum.nto d.;; domínio no do· dcsarrollo :En latinoamó Las tcorías surgcn do 1,roblomas conorotos. ricr: ha predominado unn historia do dominación aparcja= c1::i pur una enorme voluntod de carabio.

Estas dos constant<-s oncuontran un marco toú rico adccuado en los análisis productivistas que pr__,vcon on las distintas etapas (;,,roducción,distribución y consumo) una r.ianora do sistematizar los factorc..s oxtra-artísticus y su real influencia on ol destino artístico vinculado a la tradición y a la ru:[Jtura cün los sistemas ostóticos de Oocidcnto.


-16La crcencia on la univcrsalidad do ciortastc sis os lo qu(. cn ciorta oodidad ha r(.;trasado ol ostudiÕ cêo las artes ;,lásticrrn on i.rnórica Latina. Lo lc,ri[loro que ~arvco urgcnt'-- ;.,roguntarsc, os si las toorías ouru;,oas uo las cualos nos hc • us scrvidu cn ol pasado han sido roalmont0 univorsalos, (. si funcionan como un os;.,oj0con vcxu cn dondo la roalidad so presenta distursionada. Unu do lus grandes cscollus quo h(.;,J;_;s tonido .are av'lnzar on ost'-- sist~r.ia de ;,.:;nsAmiontu quohomusfc:_!: :·.:ulc-.do on te,rnu al arte latin0arncricano os habornos man de las grandes go= t~nid0 hasta hace ;.,ucu (20) al nivel nor~lizacionos. Una do las taroas a emprondor suría on·concJcr cl funciunamivntu d" la Gran Teoría on lcs ostuc1ios dol arte. • .i::l Fll tu nivcl do abstracción on la invos tie:;::oién dol artv ouropoo n0 os nocosariafiLnt;:; una con~ tanto. Cuandc una cultura distinta co • o la latinoarnoricana tuma ostos oodolos (10uostu qu0 gonoraloanto se ubi por un sista..78 too can on un usj,acill y tiom.,0 ;.,articular) y los al.-Jlica sin le suficiente descri= J:io,, totalizador uinaciún, 0n csc nooonto esta cavando la é!uda do su ino ã xistonoia. Una de las };osibilidados notodológicas considerares la construcción de oodelos que describan y OXJliquon las poculiariclados que dotcrminan olcaráot~r uol artu latinoamericano. Hemos visto, ;,ur ejornplo quu la ;.,olarización uo lo lucal y lo oosoopolita son las dos oategoriasuey-0r ~anta u~i~izadas on ost~ debate. ruàiora.sor estas uus ~,osic10nos se asemeJan a 10ropuostas icloolo 6 icas sobro 10 que; dobiora ser un r!lodolu ideal do la crcacién ar dosi,roocu]Jandose dÕ tístioa J;,Ara lus latinoa • ericanos, cJoscribirnvs ol mudolo real, on al quo ocurron distintas furuas intc.rmodias ,)Ara la oxi;,r0sión artística on distintos icaíses del a roa, cuyo conocimiL,nto nc·s puodo llo v,~r a saber lu quv son y no lo quG debicran ser las ar= tos on i,mórica Latina.

~vpçüfJtualizaciün

do modo] vs toóricus

Un m;dolC; os una concei;tualización do un gru c;o fon: • "nus, EstÉi construido pur un raoiociniu cuyã ,1ata ;,s ostablocor l0s c0nou;,,tos, relaciones y pru;,osici-'11,:;s do un sistvma for::ial, quo una voz validado puodo trc,nsf e,rmArso en tooría. ~-O

;,ruvistus jJOr un modeEl 6 rui,ü de. O0ncoptos lo .so rofioro a una ~:arte. dol fonómono c-: ostudü1r y no as t,,talidad, no intenta ser dosori]!tivo ni explicativo ~-:cl f vn~::icn,._,global. El modelo dobo ir ca allá do le 2!1stracción tc,íric8, lus oodus y ti;,,;s do acción q_uo intenta abarcar c\obon ser correctanonto dolir.li tad0s y clasific2d,Js do tal


-17fur:.,a qu-.: lus concoptos on ol incluídos q_uodon ostruct~ rauos on termines do las relaciones entro los oisoos,cs ta ostructuración será considerada como ol !·1ocanismo dcT modolo. Do esta manara on la construcción do un oodolo docimos que ol mecanismo se doriva do la forr.mlaeión de un raciocínio, entondiendo por este una oxplicación do la naturaloza dol fenómon0 incluído que conduce a la do finición do los conce,,tos Qol mudelo. Cicrtamonto hay toda una gama do posibilidadol arte dcs mctcdológicas cn la • adida quo ol ostudio a los r:J.odos do análisis presante, on las cioncias socialos. i,qui solo sug0rimos ol rq:onsar la utilización h2y vocos inounscionto do 1:totodos do trabajo que alejan a los latinoaooricancs do una crceionto posibilidad de ic:ciltificarsc y scii.alar los obstaculos ;,ara roconocersc s si ,:-tismos, no para el dcbor ser, que ya son, sino para sabor qu..:::0s lo ~1uc son. so abro

ili ta Edor.

/ru.

MÓxico ,Scptior:J.bro

do 1978


-18Nçitas 1.-~'ara una síntosis do lu publicadovur:Frodcrico Morais 11 :Lrto Latino-uooricana da Teoria á iráctica" Vozes.Num. 5.Vcl.LXXII,pp,5-18 y Marta Traba,La Tradici6noch Na-do ciunal. Pononcia presentada an ol Trimcr 1:ncuontro CrTticos y Artistas Latinoar,H,ricBnc·s.Caruc:o.s, junio do 1978 2.-ilubc;rt l,,Nisbot.Tho Sociological Tradition.Basic Books, J:cw York, 1966 3.-Enrico Castolnuovo."L histoiru SocialdeLárt"A~tos dola nDchorchos on Scionco Socialos . .caris,dic,1976, ,)p, 63-'I 11St;ylo 11A.L.Krobor( if:"=.Moyor Schapiro. odi tor)Anthro;_;ology Tl~ Chicago Univorsity Pross, 1953,p,317 J. Graziano Gas:,;arini ,i,mcri~a 1Banuco i.rquitoçillm.11 Ernesto 1,rnitano Editor.Caracas,19 2.Cepitu o j)rimoro significa dD, intoracción yus_l,ocificidad"p~l-30. 6,.ac. ilright Mills. La Ir.ia©inacion Sociológica.Fondo do Cultura Económica.Móxico,I 61,p.167 7.-i.ntonio Candido.Li torature o Sociodado.Cor.1i;anhia Edi tora Nacional,Sao ~aulo,1976,p.9 8 .-:.ntonio R, Romora,"Dosi_:Crtar do una ccmicn!ia artístic">'~Dar.ri.án Ilnyón ( rola tor )l!fPriça Iatina msus art:s.S:igloXXI,M6x:i.co,1974, p. 5 social dcl cbjoto do arte". 9.-:.idi:iundo Dosnoos. "ta u tilizacion Dur.üan Bayon (relator) .0bÍCi{.p.189 10.-El conc~pto do la dia ec ica dol localisoo y ol cos r.w~,ulitisr.io proviono do i.ntonio Candido.0b.Cit ;:,.76. Lã icloo Jo r.iovi • ionto pendular do Jorge i.lbortol11Eiiriquo11Idont:iàad 0 Modcmidad"Dar.iiánlleylll(rolrrtor) 0b. Ci t, p. 33 11.-lllax Kozloff, "1,morican :c·ainting during tho culd war", pp.4}-54. Eva Ccck:rof't.''l.bstra::t EK:prossirnis • ;.rtforurJ ll ,no.9(rng;yl973, 11 ~;cn êíf1ho oil.d'IEIJ'.' ,.rtforum 12 no.JD ,junio,1974, PP. 39-41, 12 ~-Ssr.il!lntor ''lho d:írd6ba:líi.onal11J.rt inlJnor:ire 55,no .2,1Vfarzo-i.brildol9)~ 13.-Shifra Goldman.Nuova r'r~scncia,Tusis inwdita proson on la Univorsidad do ca= t2cla ;:,ara ubtonor oIOoctorado a s;,r editada por Grijalvo,p,85 lifumia.lroxioa 14 .-Joan Franco, "Fror.i M:dornizationill Rs;s:istBnco"!Btin ;,raorican ~o~s~c~tivas, 1977 p,85 15.-ci ado on Joan Franco.0b.Cit.p.90 ~6,-Yor Nus~or Garç~a Cancl~n~.,,rto Popular y Sociodadcn partopp. ••norica Latina. GriJalbo, Moxico ,1911, Torcera as c~iso da 179-252 y Frederico Morais. ;.~tcs :i'lasti o Janeiro, 97 Pi'. 3-68. hora atual. l'az o Torra, Rio 17,-Nostor García Canclini.0b.Çit.p.51 corao sistor.1a do pro18 .-~l¾an 1,cha. Las i,rt cs l'lasticas duccion cultural. Cuadornos dol centro do invostigacionos do artes plasticas U.N,A,M. 3, nuraoro 10. México, • ayo de 1978.volur.ion 19.- Barbara Novak.Amorican l'ainting of 1hoNnotearrth Ccntury ~ruocor rublishors.Now York, 1971, 20.-Vor on ustc, sc.ntido: Nestur Garcia Canclini.0b 1 Ci tfç.. 110-115 y ol ostudio do Mirko Lauor. Introducci6n a a jJin tura peruana dol sigla XX. Mosca Azul,Liraa,1976.

f

1 5 ,~



Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.