Simpósio da 1ª Bienal Latino-Americana de São Paulo (1978) v.II

Page 1


INDICE

VOLUME II

.",DI,Ll:CE M. DE l,R:,ijJO Cl.IlLOS SIL Vl, CLYDE MORGAN DONALDGOOMLL EDUARDODE OLIVEIR:, E OLIVEIR1, ELI Bl,RTRJ, FERNANDOMOURÃO GUILLERMO WHITELOW ISRAEL PEDROSA JACOB KLINTOWITZ JORGE ALBERTO Ml,NRIQUE JORGE GLUSBERG JORGE ROMEROBREST JUJ,N ACHA LEILA COELHO FROTi, MJ,RIA HELOISA FENELON COSTA M..~RT.~ TRABl, MIRKO LAUER ORESTE BRUNETO Y C,~RMENL. OSCl,R OLEA Rl,UL LODY ROM1,NITI, Ml,RTINS SILVIl, AMBROSINI ERRATJ,S VOL I E II


SIMPCSIO I BIENAL LATINO AMERICANA DE SÃO PAULO- 1978 MITO E l\lAGIANA ARTE CATARINENSE ADALICEb1ARIADE ARA~JO Da necessidade conpulsiva, q_ue o ho:-1e:::isente, de acreclitar, a ;-1ai;ia e as religiões, surge • os Ditos, Ao tentar explicar o proble • a Junc, recorreu aos arq_uetipos (re:mnescentes arcaicos) para acabar reconhecendo e exis tência do "selbst" 1 una energia desconhectrida, o objeto de lonca biblio-1 Este C.esconhocido ó justnnente e;rafia existente sobre o Bii2_, onde o ho:.ien passa a ser est]; dado cono resultante ela intervenção elo sobrenatural, Razão pela qual, o sentido existencial do hooeo vincula-se ao oito, que se apresenta cono o teatro si.ob6lico das lutas interio-1 res do hooen, através do qual podeuos descobrir os suas estl1! turas básicas, Tais estruturas são dinibicas e podeo seguir C.ois caoi..,: 1 nhos: alienação, identificação coo deuses e her6is; integra~, onde os sÍJ:ibolos ajudnn o encontro do sujeito consieo 1 oesno. Cooo o s:Ú1bolo funciona sobre estruturas ;-.1entais, acaba 1 por ::iobilizar a totalidaC.e elo psiq_uisr.1O, levando Levi Strauss a afimar g_uo toda n cul turo. pode ser considerada co~1Oun 1 conjunto de siste:::2.s sillb6licos, Mito, r1'.l,eia e relicião te;:i ur1 ponto e;:i co=: o sobrenatué o culto a este sobrenatural, a :·1agia iral, Se a relicião ráenvolvê-lo oon pr1ticas secretas co.pazes de esconjurar os • aléficos ou benéficos, Daí porque a psicologia vê esp{ritos nas práticas r1ácico.s a so:1bra do incosciente,

Ao nesr1O teopo, o fato de poder a :·10,2,i.". ser encarada cooo a ciênci9. de fazer coisas extraordinárias e :·1nravilhosi}s, 12_ va-nos a concluir que todas as reliGiÕes - seu exceção - são inpre@kadas C.G conteÚdo mgico, Alén do sobrenatural, o elo co;:1UDentre o. crença, nagio. e religião é o s:í'.:-1bolo cujo significado já aborda::ios, que se 1 e hist6rico, já que nele se reveste do 1.0 caro.ter ontol6gico apoia toda a forr~a de co• unicação hunana, Ora, u:::ia das fol:""..J?.S :·:ais conpletas da coounicação huoana Co::10un rar'.".r ela cletecta o ser hw1n.hc total: indi vidual ou coletivo, recistrando seus nitos e sua técnica, Justaoente pela viva envolvência coo os s:bboles é que, atr.!:!; vés da obra de arte, pode::ios reconstituir toda a cultura hudaa; nana ou seu aspecto _;ais abrancente, tanto é lUe através pinturas prÓ-hist.5ric".s - .:~sr1O se,1 o do.linio c'.a escrita - é poss{vel analizar as re,:içÕos psicol6c;ico.s e até :;esno as relaçcos suciais c:os c;rupos hu;:i,:inos clUOas produzir'.'l.:1,

é a arce.

A a.xte só te::..: p0rsom.lidaQe do ten iclentidlade própria,

T

o portanto

autonticülacle,

ql.Ul.!:


- 2 -

Poréo, no Brasil,

a falsa a U:l!l

cultura ton levado série do distcrções.

o enfoque

do proble=,I

Dir:fonos :1esno, que por herança cultural - o fato se rep~ te desde a i.:::lplantaçõ:o ela Acnc:eoirl. Francesa - tenos "· :-.nnia de confundir o "fazer arte" cou o II iuportar n.rte". Antes, aera Paris; ac;ora é Nova York. té a 211 Grané'.e Guerra, a nntriz Esta ziesria confusão te~.1 levo.elo à destruiçifo pe.rcial ou total de nossa arquitetura colonial e no caso é'.o sul, inclusive da arquitetura é'.cs L:icrantes (veja-se Curitiba) esquecené'.o os responsáveis peln inc:iscrhlinada e por :i.ue nfío dizer, irra-1 cional oodernizaçô'.o das nossas cidades,,que cou a clestruiçô'.o de nossa oeuÓrin. cultural está sendo destruída a nossa prÓ-1 pria identidn.de histórica. A nodernizaçô'.o é Óbvio que deve ser feita; porén construa;:.1os dentro elo "novo espírito", que pressupõe abertura, o que por sua vez iuplica na preservução das nossas raízes culturais. Ao escolher:-~os e a Magia na Arte just~~ente a defesa vacão de gue o sul ropa abrasileirada, cesso danais pura

c::no tàrn1. para o proscnte trabalhc:"0 Mito Catarinense" tive;:ios cooo objetivo bc,{sico de nossa idonti~ade cultural, e a ooupronE.o e co;·10 erronea::iente se supõe I ur.ie. Euao contrlrio dentro do pro•I 1 inter;ra-se brasilidade.

Ficou suficionte:1ente co:·1provado que Santa Catarina e no caso específico, Florianópolis - apesar das possíveis falhas das estruturas de apoio - te::1 uu·rico substrato cultural, CJ:1; jas raízes :::;.ito,dgicas sobrovive;:1 até hoje, c:n.ndo u:1n identi dado própria à sua produção artística. Entre n.s principais causas aponta.~os: a) o isolx~ento que, por o.nos o Estado de Santa Catarina viveu, pression:cdo pelo "cn.ciquisno" e a consequente estrat_! ficação smcial, teve a sua faceta positiva ao preservá-lo de un coopro:.10tinento r1.9.is clireto cozi ri ,nssificação niveladora, global. que a tecnolot~ª L~pôs à aldeia b) os núcleos ,licrourbanisticos - co;·.10 é o caso de Florinnópolis - proporeiormu o desenvolvi.::10nto ,lo inc1.ividualiooo, o que pode, en parte, explicar o grande núuoro de personalidades carisn_-Íticas que a ilhn possui: Eli Heil e Rodrieo de H,!: ro, entre outros; das ;:iais c) a direta vivência do honen coo a natureza exuberantes dr; país - passa a atuar sobre ele couo "lllré'.ac.eiro uni verso sorllilltico; d) o nito açorinno, fundié'.o à tradição pré-existente (renini~ cência indÍc;ena) acindo c.ircta:1ente sobre e falclore e dc:·iais nanifestações da culturri popular; e) outros rli tos riinc.,1. nr'.o suficiento;:ente estudados pelos pe~ quisadoros, couo os aitos dos ;:mrinheiros e e.os tropeiros, gindo cono influGncias subterrâneas.

T

=

Dentro

de triis conc:.içÕes, a c.in.'1..-::iicasinbólica inc:ividu..al dinanizar.a; constante;:ento rcali;·1entada pelo telurisuo da terra e o substrato da traQição D!Ígica, iupulsionando o artista à ,litogênese constrinte, o ciuc nos leva a CD!]; cluir que existe 1r1 "espaço catn.rincnse".

é altauente


- 3 Espaço este que jf. se esboçava n,~s paisagens da antigu De§_ terro, de Vitor Meireles, parn. se presentificar totaL:1ente an tes de tudo, nas obras de dois pioneiros: Eduardo Dias, lli1 realista oágico, atuante na década de 30 e Martinho de Haro espécie de GaUQri.n ilhéu, que trocou a fa:·ia do eixo Rio/Slio Paulo para, na década de 40, radicar-se e;:i Florianópolis, transfo=ando-se no ;:iais autêntico poeta da "ilha ilito".

T

l

Coo o Moviiiento Sul a ilha vive ainda na década de 40 a 1 sua Seoana de 22, co;:i toc~a a i.::.lplicaçô'.o que o terno "acertar os relógios" possa ter, ,1ue são Paulo vivenciara vinte e cinco anos antes. Na década de 50, os =tistas plásticos viverian a sua fase antropofágica, que teve na obra de Franklin Cascaes, un. de 1 seus alicerces. Este artista, ilisto de: r1itologo, etnógrafo e criador, já na década de 40, voltava-se parq a nissão nessiânica de salvar a cultura popular local. Sua obrn constitui-se nuna verd.adeira iniciação à realidade oitooágica da ilha, ao seu teluriano inanente, aos arqueti pos do i.llaginário. Originalissi.r.kq é a sua fiação cient{fica cabocla infeliznente desconhecido fora de seu estné'.o natal , un dos ::raia autênticos artistas populares Cascaes é, todavia, er.1 todo o terri torio nacional.

T

O antropofacis!J.o, que até hoje Cascaes vive, não se li.Dita a ele. Do seu benéfico contá,:;io surce u;J.a "data oficial" do nasci.Dento antropofágico barriea-verde que é a PriDeira Exposição de Pinturas e Desenhos coa 11otivos catarinenses de Me-1 yer Filho e Hassis, no IBEU, 1957. Posterior:-1ente, enriquecida pelas fontes oito;:mgicas, a3 1 pinturas de Meyer Filho inscreve;:i-se entre as :kqis representa tivas da arte fant~stica de Santa Catarina. Propositor de im folk nágico, ele reveste os s:fribolos arcaicos de 1iD signific~ do oágico. Raseis, o vaticinador da ilha, artista das erandes epopéias, extra~anente lÚcido face aos proble:ias existenciais do sécu-1 à sua ~umeira a ,::;a.eia subterrânea ilhoa, lo, interpreta Uil fenôneno de intuição criadora, c~ Eli Heil, considerada ja obra chega aos li.7.ites do inconsciente, aproxiDa-se da"ª!: locais. te xa11atista 11• A cosnolo 6ia que inventn teil raizes Rodrigo de Haro, outra personalidade caris:1,1tica, insere-, ve-se entre os :1estres da arte fantástica brasileira. Sua oao ;·iesno tcdpO :.nneibra é UDU foto;:iontac;en n{tica do real, rista e irônica. Por trás do Kitsch proposital, há UJ:1aÓtica Detaf{sica que cristaliza toda a realidade vivencial do sul.

Di.uas Rosa qu0 conprovn n. possibilidade técnica industrial co;:i substrato :.iágico.

d.e intec;raçô'.o

da

De. priDeira vaga heróica ha ainda n. destacar Vecchietti,i!! flora :1{tica e:.., seus tapecentivador do GAl'F, crin.d:,r é'.c dos principais ilustradores da Revistes; Hugo Mund Jor., ta Sul, no no;:iento rn.c.icaclo e:-l Brasilia, dedicando-se a poe-1 ::ias visuais, que apesar do seu distanci=ento, através do se!);

=

=


tido anal6eico que transparece GU sua obra, conserva lianes 1 inconscientes coa a ilha; AloÍsio Silveira de Souza, vivendo en São Baulo, continua o fiel interprete da ilha, transfo=tropical". Sua i:1portância advén tanbén c'.o fada e;:i "nirvana to de haver introduzido una corrente feérica na arte catari-l e;:; todo o Estado. nense I q_ue te::1 seguidores Con a chegada de Silvio Pléticos, artista iugoslavo, de for::iação italiana, possuidor de solida for-Jação cultural - através dos cursos q_ue ;:iinistra no MASC- é introduzidA. una 1 preocupação de orde;:i intelect=l, entre os artistas da nova geração. Ele pr6prio converte-se ao ::iito ilheu, transfo=ndo a teoática local: peixe e pescac'.-;r nu::i universo seuântico. Da nova 5 eração, referência especial ;:ierece o grupo Nose- 1 representantes s 'Arte, fundado ea 69, q_ue te::.1 00:-10 principais Jayro Schnidt, Jane;a e Max Moura que conserva::i as raízes :·1ito w{eicas, redir:J.ensionando-as através da ninesis e da pro.xi •• T Principalnente os dois prineiros estão altanente conscientes da nissão q_ue lhes cabe de perpetuare;:i a herança da cultura 1 o faz apopular ilhoa, traduzindo-a en nova lineuagen. través do acasalaaento e.o geo;:ietrisno con a visao fantástica, propondo novo conceito de espaço na plástica catarinense. Jan fê é o introdutor de una nova seD.â.1tica ilhoa, ar;·:ando espã=f ços estruturais totê:·licos,

Já,~ usa a pintura/escritura; a ilha e o inconsciente per-..::anecen. A sobrevivência do fantástico faz-ae sentir e;:i vários ou-1 tros artistas da nova geração, cujas obras varian da pintura uetafÍsica ao surrealisno e si:1bolisno: Martin Afonso traduz a linguage;:i neta.física para a realidade do sul; Vera Sabino 1 perpetua no surre11,lis:.10 a re;:liniscência oágica de sua infancia; Jandira Lorenz q~e escuta e nos faz escutar a voz do siRi lêncio; Gunter Ristow introc1utor de u.:1 universo aleat6rio; ko Stotz con seu fantástico surpresa; Gclcy Coelho de= surrealisno ingênuo; séreio Bonson un e.os r1elhores desenhistas 1 de hunor, através da ironia atinge o inconsciente do espectacon o sonho. dor; Gramiela Reis, cujo sir.1bolis;:10 se identifica A reo.linentaçô'.o da fonte ;:li touáe;ica feita a través da "s- 1 ciente-fiction" ter.1 no "Grupo da Terra Oca" o seu excnplo uais característico. O seu surginento conprova não s6 a alienação aos proble:·ias circunstanciais, cono a capacidade do honen catarinense e;-.i criar novos espaços oágicos. Seus artistas visual. Luiz Carlos Costa, o recmrren ao lirisno c à estesia lider do Grupo é o propositor de u;:i surrealis:-10 sideral, tanto suas pinturas cono as de Carlos Map;no, ilustran Al!Jmrta. 1 Neste ÚltiDo é visível a fusii'.o do rianeirisc.10 e "science-fiction" beo cono da arqueologia natural ilhoa, refeita no astral. Ivo Silva, o escultor do Grupo, c.eixa transparecer eo suas talhas conportn.::1ento arcaico, coexistindo coo science1 fiction. Outra presença i:1portante é a de .lnneti.e Pfau, q_ue trz ela Alenanha o conceitu S:e ;::.ito indivic.ual a nivel de conteupora-


- 5 -

nP.idade, onde o artista é\llalisa o circunstancial o absoluto, o g_uGexplica a fascinn.çô'.o do "objet lo sentido il6c;ico que possa conter.

para ati.neir trouvé 11 pe-

Final.Dente os artistas ~opulares que per-..1anece~ lig.:tdos à criatividade de bn.sG t8.:~bcb apresentn.n a :-:es:·m fonte ni ton.::fgica, conur1 ao artista ilhéu:~ cria Ui.IB flora gestual 1 nuu processo g_uase inconsciente; Loly transfor-Ja antign Nossa Senhora do Desterro nuna Lilliput tropical; Joô'.o Ol{.1212,o artista que ,10ntn. sua s obras con folhas de bananeiraf unindo uu rarefeito sentido de espaço ao prinitivisno, lenbra uu Paolo Uccello caboclo. Un fenÔneno alén de ser= fato noral e social, tecinento gue se repete con deterninada frequência.

é=~-

Ficou suficientc~ente conprovada a persistência nitonágica através de várias corações de artistas ilhéus, a sua possibilidade dialética, e os resultad,Js icÔnicos das suas o- 1 bras. te_E Parodiando Francisco Dias Velho, que e;-i 1675 disse:"a ra é nais do ·1ue boa, q_ue;-1disser o contrário, nente", n6s a fimanos: "a terra é no.is do gue nágica 1 guen disser o con-T trário 1 nente"

Adalice

Maria de Araújo UFPR

1977


SIMPOSIO

I BIENALLATINOAl:.IERICANA - 1.978 PARAUNALECTURA EXEGETICA DEL ARTELATINOAMERICANO CARLOSSILVA Introducción. Entre

las

características

te conteoporánea na inicial dencia

e inici".dor

a ponerse

el de producir para

conferida

Di posea

de nuevos

constitutiva

var y definir Junto

es,

1

no se proponen

ccnocioientos

en y o. través

cooo la presente

do"),

de la "otro.

ser atingentes go, y para pueda (el

ser

o.l propósito

evitar

procedioientos

críticos

sunto nerece

11

deben

un cicrto

la revo.lu.o.-

nodo de lectura fomas

de viejo

antes

resi-l

por

no

Sin eobar-

el rigor

a producir

de

(no "reflejo.un tanto

dis~urso,

hacin

por ejeuplo),

desarrollo

Ahora bien,

plantear

de nuestro

con dog.:iatisoos

a de

ni producciÓn

ser descarttldas

orientados

cientista,

de entender .,

ioplÍcito

esas

que lo. tendencio.

confundida

triunfo.lisoo

pretende

pues,

crÍtic:1

o

deri-l

por oposicion

de lo. obro. de arte,

y del oundo en ella

de su conocioiento,

duales

foroas

e.grupo.das,

de un nuy GspecÍfico

la obra de arte

la

la esencia a finde

lo. adquisiciÓn

coounicaciÓn

ciÓn y aplico.ción

(lo.

por la iner-

sobre

de arte otras

de ser

la anterior:

deseable

y funciones,

subsisten

susceptibles

o

lo pred_2,

lo que facilita

planteOD.iÜllltQs

de la crítica

a esa tendencio.

la crítico.

no sea todaVÍa

precisanente,

es

de un hecho

y no únic=ente

particularidades

su te!!

principal

pues,

la consolidaciÓn

teórico

cia de una tr,,_diciÓn) incorporaciÓn

que ésta

de ary probl~

teórica,

cuyo objetivo Se parte

objetiw.;

por el rigor

la traoa

('.ono argucento

de una considero.ción

cooo discurso

todos

de la crítico.

destacar,

conocioiento,

de una situaciÓn ninante

definitorias

dese=os

de

los

conocinientos y nuevo cuíío

crceoos

que elo.-

de paso.r a la

pr.2,


puesta

central

Para

entender

bles

fomas

to=r

de la ponencia. la referencialidad de crítica

algunos

la teor{a

conceptos

de los

los necesarios

pueden

ciones presenta

cono cognoscible

pero

sin que halla

nente

la actividad

sa puede pasar para

a ser objeto

un uso práctico e i.nnediatez

licitaciÓn

necesaria"

tica

devenir tienda

- valga

objeto

por parte

decir,

de la praxis.

del

a lo nundano,

cono objeto,a

Esta

de nanipulación

la co-

1

en que es asunida la

es la única

la expresiÓn

ser hunano para

se

insistente-

En su particularidad

en la nedida

rela-

natural

de conociniento

y queda as{ adscrita,

nundonidail tural:

y establecer

nada en la cosa que solicite del honbre.

e~

1

es factible

el evento

cono posibilidad

1

p~

la naturaleza

Adenás,

nodo,

o evea_

de lo

la posibilidad,

sobre

la nisna

De este

de

V'Ínc:!!

Las cosas

se halla

sobre

cosas.

que y

establecer

en su espesor

de la cosa.

cuantificaciones con otras

y posi hay

conociniento

ocasionales.

revelaciones

y características

for.o.ular

del

ser explicados;

de hacer

distintas

pues nos inporta

dado (no producido)

ra el honbre, tructura

objetos,

las

cognoscitiva,

de la teor{a

y no neraoente

tos naturales sinplenente

entre

y la actitud

"so-

- de la cosa na-

y de apropiación que éste

viva

a lo histórico

pm_Q

nejor;

es

y no a lo natu~

ral. En todo

tida

caso esa asunciÓn

en objeto

conpanada

hunana

de una teor{a

nos sean cunplidos:

propiaoente

la ciencia

sidad

a la técnica

- que,

niencia

eop{rica.

Que dicha

t{fera,

etc.,

n{a con la practicidad, del

se debe a que en éstas taleolÓgicas

dicha

para

ir

no precede

por nec,.2_

puede ser de neta del

prove-1

sea nús co• pleta, objeto,

fru~

no indica

deba producirse

con la nanipulaciÓn conocer no hay,

Al no responder las

cosas

teórico

a ordenaciones

pueden,

cosas

contenidor

naturales ningÚn

de características

s{,. ser conocidas

ni

en sincro-

y transfoma-

de las

no est;

a-

que sus fi-l

en enseres.

Esa no necesidad projecto.

no necesita

asunciÓn

de que ésta

conver-

pues) (teor{a)

adenás,

con la teorizaciÓn

supone la necesidad ciÓn de cosas

de la cosa natural

de uso (tecnificada,

pero no

1


hay nada en ellas teórica

que as{ lo exija

de la cosa - incluso

da cone objeto

práctico

pre constante,

por lo decás)

niencias

de un pueblo

Pero hay otros

objetos

e~p{ricas

de las

cosas

un fin sentido ces,

porque

ecoo las

en la acciÓn

la nundanizaciÓn

nana y solo huoana non{a,

pide

te inconpleto, ces los

arqueólogos

es lo cisne).

O couo palabrr.s

la obra de arto

nanara clnnan

Usualnentc brade

se intenta

arte

diaciÓn

solo

directa

racionalnentã

y encierran

h~

y su fisio-

radicalnen que a v~

en vitrinas

de una lengua

,

descon2

la obra,

sistcna

as{ couo su incesante

convencer

al interlocutor

la lectura entendi.nionto. hr. sido

re-

toor{as.

conducente

de carácter

re-

capaces

y nodo de produc-

y otras

inquisitiva,

palabras,

teóricas

prácticas

exige

de tal

e intencionalidad

cn otras

y reconstrucción del

j

de la produc-

couo producto

ccnfornativa

a la recepciÓn del

general

inponc

cognoscitiva;

pertenece a otras

siÓn estética,

intencionalidad quedar{a

sueltFls

el reconociniento

ciÓn a la cual

es decir,en

en su estructura

la teor{a

la desarticulaciÓn

ferencialidad

poresa

se pone

la actividad

de pernitir

da

lo que son (o lo que fueron,que

que en su orden8.ciÓn

solicitan

y

cargadas

no tene;:1os ol c:5digo.

No cabe duda de que entre ción,

nás

del ho~bra;

desentierran

por no saber

de la cual

Precisanen.

a una intenciÓn

ecoo osos instrunentos

sin etiquetas, cida

de ésta.

Sin ellas,

a la deriva,

en la absolu-

El objeto-producto,entoa

racional,

teor{as.

1

y que no se nos

oanifestaciones

transfomadora

y que sol~

sino que uás que estar

obedecen

concentrada

sienpre

la

son resulta-

ciegos

1

de la naturaleza.

por su ordenaciÓn

convede

cosas

y racionales

constitutivos

son productos,

se colocan

nunca

de eventos

naturales

en el nundo son eleoentos te porque

(no siende las

En vez de ser naturales,

cone una donaciÓn

ta datividad

solo

en una época.

que no fueron

productos.

dos de operaciones

sea asUIJ.i-

de nodo oás tradicional,

Weltanschauung

presentan

que uepende

1

La lectura

de que ésta

- es una opciÓn cultural

hUDanas o, dicho

nos llacar

o solicite.

después

de que la 2 a la aprehen-

fruitivo

La lcctura considerada

sin ne-

anal{tica, (por dena-

1


siado

tienpo)

nos,

c~si

cono una deforoaciÓn

cooo un ejercicio

su'.1siC.iario

ble proveniente

del

te cartesianos,

Los estragos

do todavia en los

fuertes

ciÓn entre

equívocos

artistas

Prccisaoente

trata,

donde predonina

de ser un para-texto cr{tica

para

gráfica ción,

y el llaoado reiteraT~os,

cada una de ellas tintos

fines

propuestos;

de teor{as

de lado,

en esta

ra cr{tica, II.

linit:ÍB_ bi.9.

pues

con los

cooo no responelen insistir

inte~

de cr{tica

de acuerdo

la

a presenpero

ln anécdota

de la obra de arte, para

O bien

No es nuestra

foroas

de

1

elis-1

a esa solilas

dej~&ll:!Os

en un nodo de lect~

cognoscitivo,

no suficientenente

Latina,

exegética

Lc orgánicc. un tipo

"enpática" téticns

poro

eninentll?Dente

Toda una tradiciÓn puesto

plástico.

de esas

propia

ocasión,

en Aoérica

ta lectura

II.l.

aru:ílisis

valor entonces

tiende

cr{tico

vez cxceden

puede ser v{lida

citaciÓn

difundido

que rara

denostar

dejando

pedagógica

sobre

a través

absoluto,

clel lenguJ.je

No se

orientador;

por el rotundo texto

cri

poléo.icn

plástico

autonon{a,

intenciÓn

dose a considernciones

aquella

de carácter

de un texto

que

conocinien-

de otros,

en la ya larga

devcnir

objetividr,,cl

sino

la adquisiciÓn

a veccs,

tex-

y consecuente

es la de producir

co;..,pleta

cuya evidente

una cierta

en varias

claro

de cr{tica

q~e,

cobra

la producciÓn

no nos interese

la glosa

literario

su li terariednd

tar

1

de enredarse fomas

y perspectiva

y denostrado,

csti.!:lulen

de las

de un texto

y

en la conunic~

reclmia

resulta

principal

por tanto,

esas

ha origina-

de la cr{tica

deslizan

taobién

conunicaciÓn

a su vez,

la validez

definitivmien

a la corrientc

art{stico

cuya finalidad

tos que,

que aún,se

Juan Acha -

en la presente tica

dispens~

concepciÓn

en el quehacer

- collo ha afimafo

el cr{tico

del arte

que tal

pnr adscribirnos

de teor{as

o, al ne-1

y cr{ticos,

de que el producto tos,

ocio de =ateurs

son perceptibles

cultural

y perfectonente

para

ele producciÓn

predoninnnte recordar,

que nutrieron

art{sitca

ele lectura c:.e paso,

naturalista

que podr{=os

a una de las

a ese nodo de lcctura

ha

doctrinas

durante

iE:

ll=nr ll~s de

e~


intensos

y absolutos

que el fenóneno te un producto ciÓn i.nllediatas

entre

llanados

el de nayor

i.D.portancia

parcial

no vienen vela

neral

escribÚm

uente

del

cluso

ante

dita,

oás a su poder aporte

sino uás bien

de raigai~bre

nodelos

teor:Cas

de parte

de

Ia

referencia

de lo orgánico vitalistas,

1

In-

segÚn un princisistenático

(sobram.

se sigui9

de una ter-Jinolog:Ca debido

que a su razón

eru-

a la inercia

(cuya predoninnncia

se debe

de verdad)

le la interpretaciÓn

del for:=lisno

ins-

preueditad,2;

hacer

especialnente)

eupática

culturales

de convicciÓn

4ue recibiÓ

te de las

se trataba

aunque con los :1atices

de ideas,

sol=ente

dejaban

confomados

noderno,

en

de la teor:Ca ge-

connotaciones

nrt:Csticos

re-

proyecta

teóricos

cun.nto pudiera

en el arte

la cr:Ctica

de ciertos

cuando los

todo

no orgánico,

ejenplos

al oargen

y

parcialidad

su sisteca

org.fuico"

y excluyentes

pio ordenador sosteniendo,

Porque

t~mino

productos

e11ID

conocidos

que el artista

sobre"lo

y juego de ideas;

con ouy fuertes

que

ar-

de esa transf~

as:C, en un productor

de la producciÓn,

a la reflexión

decir

y "genial";

descerebrado

por sfubolos

son bien

su racionalidad,

si fuera

Einf'uhlung

los

Baste

pero quizá

a la obra de arte

está,

ileg:(tina,

por de los

considerado.

supuestos

Los uecnnisnos

al suponer

todo nenos

fuera

claro

directa.

nucho al caso,

li

é!.el objeto

hay nuchos

de arte

signado

innediato

es el de entender

y por tanto

convirtiéndolo, tintivo,

as:C la cr:Ctica

un car:iino análogo

constituido,

1

sue li..::titaciones

su producto

o proyec-

y el descifra::::iiento

de recepción

rencia

intuiciÓn

concepciÓn

cooo un organi8llo g:Ínicos,

nasivo,DQ

se do.ba poresa

de artisticidad"

de tal

se sosten:Ca

"ingenuo",

sujeto-objeto,

repentista

"valores

.\.s:C cano

espclctador

en lo posible,

la captaciÓn

anos,

del

art:Cstico

deb:Ca seguir,

En la base

cincuenta

estético

y

a1

insuficien-

y de la "visualidad

pura"

o

Sichtbarkeit. Lo cierto

es que t3.übién

esa unilateralidad cabida que este

receptiva

segÚn .:!:!!!oodelo

cho de su auge: proceso

Latinoané'rica y cr:Ctica

europeo

la siDbelog:Ca

se viÓ encauzada de la obra de arte

y cu.ando ya hab:Ca perdido de la orgmicidad,

y sus resultados

hacia co~ ou-

Sobra decir

no son tan esquel:k1ticos

ni


extrenos;

otras

for:ias

deuda con la lÓgica to vogor,

enriqueciendo

y el rol

crítico

tinoanericano flexiÓn

hasta

y no únicauente

téroinos

Es dentro

del

no nuevo,

obras

cuyo principio

sustentados

por la~

(haciendo

nuestros y • et6di

pluriforoe

rmos

exegética,

tantas

y fisionooia

cabaloente

exigen

decifradas.

en relaciÓn

tipo

convalid~

donde se producen

ordenador

ser

un

escasa • ente

pero

procis=ente

para

Nos refe-

inseparable

con el

de la alegoría.

Lo alegórico. El concepto

de alegoría

es tan antiguo

no • bre con la deno • inaoiÓn

de su actual

que ser~ necesario

esclarecer

de ningim • odo pretendeoos cos presentes los

1~

de una críti-

- que desea • os acentuar

ciertaoente,

se • odo de Iectura

II.2.

que el arte

posibilidades

de una crítica

Latina,

• odo smbÓlico

teórico

Noé Jitrik).

do en Anérica

a la lectura

afiroar

en

con t~

el horizonte

por la flexiÓn

escritor

ca - cuando no oetodolÓgica

de arte

punto

enfoques,

de ese contexto

de lectura

tal

hoy con las

y variados

aquellas

- han aparecido

que no os aventurado cuenta

ca de rigurosos los

- en ~apec'j,il,

de crítica

y la linguística

en este

tinoa • ericanas

estan

griega

su significado aconsejar

Smposio

• edievales

exegetas

- existe

a los

de hiponoia ooderno

conforoadas

que las

ya

respetables obras

crÍt,i co• o

de arte

al nodo alegórico

que

sin • ás,

que procedan,

ni afiroar

antes

la-

renacen-

tista. La alegoria, otra.

calnente senta

en breve,

indirecta "r::.isteriosa"

ordenado

de acuerdo

significaciÓn un proceso libert:i.d.

de los

á mplicar

senalar

de arte

a

sino por estar

I

o niveles

por el espectador

nuy riguroso; alegórico

pr~

pertenencia

de estratos

dcben ser leidos

Al • odo expresivo

el nodo de lectura

objetos

y radi-

artístico

no por su nera

a una secuencia

que así

significamos

conpleja

• odo que el producto

eni~tica

de decodificaciÓn

No es inutil

una cosa pero para

de significaciÓn

de tal

una superfície

la clase

sivo

dice

Es un procedmiento

casi

de en

sin ninguna

correspondería,

pue.s ,

exegético. que,

precisanente

un procedmiento,

por ser un • odo expr,2

la alegoría

no sie • pre

se


se da en foma

pura,

características. de ordenaciÓn

cuy distintos,

abstracciÓn lisco

(entendida

(planteado

conocibles), risno,

con la IJrtxiDa concurrencia

Debiendo responder

cono tensiÓn

cunpliniento

se presenta,

alegorizante

to al repertorio proceder

a la lectura

tencia

y adopción

na ideolog{a

exegética.

couún capaces

tradiciÓn

que acunula,

blenaticos.

Lo cual,

se para q·.ie logre nes necesarias frado

su esplendor,

la alegor{a con toda

su riqueza,

para

en

a inponercondiciosea desci-

insistir

se presenta

sino

en

confiado

llegue

alegórico

pocas veces

eo.--

época tiene

y se den as:! las entonces,

y ude una

elencos

y esperar,

que el producto

RazÓn de nás,

la exi~

no se da

de. nuestra que ésta

conpartida

a finde

dicho:

y difunde y sufrmdo,

sinbologÍa

antecipador,

ser

cabaLJ.ente.

lo antes

una

o poder

pues, colectivo

la conprenciÓn

el alegtrista

e inventar

su buen tino

inplica,

preserva

1

una

en cuan-

para que se pueda

doctrinario

de asegurar

fija

el nundo contenporáneo: que asunir

Ello

cono es sabido

de

forzos~

del lector

de sfubolos

de un trasfondo

grado

no se puede olvi-

lo que supone

por parte

iconográfico

cono alego-

que tienden

enbleIJrttica,

faniliaridad

y el natur~

o nenor

parte,

con sfubolos

a una cristalizaciÓn

uás que aceptable

con nayor

la

figurativas,r~

a wenudo,

Por otra

trabaja

coco son

de ideaciÓn) de fomas

sua

o principios

antagónicos,

coco proceso

y perfección.

dar que la alegoría uente

casi

cono nanifestaciÓn

la alegoría

de todas

a dos polos

en fomas

en

en todo

aproxinatj

vas, No debe entenderse

"aproxinativo"

siÓn prevalece,

si lo indistinto

tonces

rnís en éste,

no habrá

góricas

(cono la de suponer

que lleva plo).

es posible vos de este tando ria

por título

En toda

con los presupuestos

1

y tensiÓn (1).

en un producto,en es alegórico

injusticia", elenentos

En un rastreo

teóricos

alepor-

por ejen-

alegorizantes los

en su despliegue

Si la conf'1!

que apariencias

que un cuadro

e identificar

nodo sinbÓlico

de la alegoria,

predonina

a lo suno

un abstracto:"La

aproxinaciÓn

descubrir

por "confuso".

sienpre

1

constitutiinductivo

necesarios} en productos

(con

en la histoartísticos,


ha.n sido

identificados

do de intensidad caoente

los

conponentes

y de concurrencia

alegórica.

Podenos,

los pues depués

serán

definitorios

consolida

por ahora,

considerados

cuyo gr~

la iDagen

sinplenente

tÍpi-

enunciar-

en la obra de un artista

latinoanericano. Los conponentes de esta

alegóricos

ponencia,

-El doninio

gracia,

Lejos,

son los

diablos

denoniada

na colocación distintQs

de ordenaciÓn

sí de acuerdo artes

denás.

sino

fuertenente sea específica

culado

a otros

grarse

totalnente,

en la historia la totalidad -El aislaniento cicls de los

ello,

sular

las

las

figuras,

tal

en

está

a inte-

ancilamente; es lícito

coviE co-

conside-

es antagónico,

"orga.nica'I,

donde 1

partes,

de las

figuras,

enunciados:

propios

tarea

confundido

es conveniente distintas

antes

el rol,

1

fornalista, sea .ésta

sistenática

a la ordenaciÓn

y subsune

nnr u.rui..neta y redundante para

de",

de discusión,

dos conponontes

lÓgica,

pero no tiende

funciÓn

la

entre

poder rela-

Cono cada concepto

de ordenación

al sis-

nunca se presenta

por la ideología,

y discllmtinuidad

No dG:.benunca ser

sus

en

de nayor

principal,

fuera

del arte,

la nisión,

en

lÓgicanente

ordenaciÓn

ni está"en

integra

la ni~

entendiendo

predoninante, Esta

y a la idea

que el principio

y porque

(naterializados,

del artista.

está

tan eE

tienen

y el don taunatúrgi

vinculados

contaninada

no su autononia

pecÍfico,

seres

sÓlo con la conexiÓn pura.rumte

nún,

rar

porque

sistenática,

de conceptos

a una idea

que las

tan denonios

obsesivo

en configuraciones)

cionador las

de los

1

y la des-

del bien y el r:ial,

cono un conjunto

plástica,

interne-

y beatos;

santos

cono una santa

el carácter

de "denonios"

seres

cristiano,

cono los

en la jerarquÍa

-El principio te=

una bruja

nás allá

los fines

de la gracia

del dualisno

y nonstrups

conductas

co persisten

clásica:

distribuidores

pues,

está

el concepto

de la antiguedad

e inter~ediarios,

para

siguientes:

de;:10n{aco; entendiendo

segÚn la acepciÓn dios

que nás interesan

son los

consecuenel carácter

de cada denonio

iconográfica agente

diferenciadora,

denoníaco

por otro

- y as{ hace el alegorista delinearlas

e,2

recla-

y separarlas

;

- enca.:2 senán-


-9y sintácticawente.

tica

ciÓn sisteoática co,

Ln aplicnción,

refucrza

su desconfia:J.za

ro-espacinl

ndenás,

ia inorgn.nicidad

radical

del texto

a establecer

que puodo. confundir,

de ln orde~ plásti

un continuUIJ. tenp~

as{ sen ccn placer,

al le,2

tor. --r.a genernciÓn conceptos tenente

de subpersonajes,

y agentes explÍoit~,

nista,

clara

de narro.dor

desdoblnr fuerzo

identificador,

heráldica

do significado

Ho.y, por supuesto, definen ble

del

un largo

ritual,

especificados

Ante este

del

Adeuás,

panoraoa,

artes

do el factor los

eleJentos

irrelevnnte

el crítico

goricus

en innunerabl0s

en este

caso,

la vasta.

a::1ericrma, as{

COJO

sobre

y "arte

del

orgmiico".

los

ideolói::J.plicar{a

aún uenos

cooponentes

an~ an-

objetivos. hn sido

título

extrnna

y os usado

productos

la afi~ profusanen

Dejo,ndo a un l.Q:

de ln obra para

objetivos

enfocados

(cono los encontrar

el sensus

nrt{sticos,

antes

estudinr

cuntro

o:xnaj alle-

de A::1Órica L_Q:

con y desde

una lectura

organicista..

y reitero.tiva sua selvas,

la o.pologÍa

cn:·rnnte inpuesto

conflictos

enunciaciÓn

lo c;_ueharia

puode entonces

aera:-.::ente eopática, Porque

a los

y la prolifera-

latino=ericanas.

y relaciones

na.dos), tina

orn=ento

que

cono el do-

tales

ya no resultará

plásticas

sintáctica.

y subcooponentes

nos bastan

parn. nuestros

breve

y concentrnda

su sinple

ciÓn de que al nodo nlegÓrico

te en las

estipulánpor una r~

explicativo,

ponencia.

r~

conceptos--denonios,

conponentes

pero

a

unida

cono soluciÓn

alegorista; desarrollo

na o. esta

lo llevn

enblenático.s,de

de la alegor{a,

(cósuico-social)

ciÓn lineal,

tes

ouchos

perfeccio-

de singular~

y no por una continuidnd

el nodo sinbÓlico

sentido

gicos

proyecciones

de los

no suficien-

la obsesiÓn

que considera

de los

dose uno. verdadera lnciÓn

as{,

quedar

c,el o.legoristn.

personnjes

Se genernn,

pudiere

y distinto.,

:.1cticuloso,

a ciertos

portancio..

dado que la potencia

dononíacos

retórica sobre

de lo telúrico

una sinonic.lia

entre

Por esn tradición

sobre

ln. naturalezo.

el desorbitado

vitalisno

e instintivo,

hn prácti

"arte

lntinoa;:10ricnno

de la crítica.

(los

11

ar-


tistas

no tienen

todo tipo gicos

la culpa

de lectura

art:í'.sticos

y su proyecto Lo que esta ción

creador

prensiÓn

estnr:fo

pretende del arte

y teorización

esté

plantcada,

en la

sobre

tnr.~os ejerciendo

sin

conductora

1

de significaciÓn;

obra de arte,

de

con la ord~

Con otr'.l.s palabras,

nuestro

de la loctura

y hacerlo

en

a su con-1

cuando la posibilidad

del :wdo alegórico. teor:í'.as

no

sino

de niveles

adquirirlos

zar la técnica

el

orgmiica

es una reconsidera-

de una lectura

superaciÓn

pues de conociilientos

nenéutica,

por

latino=ericano

por supuesto,

a través

y en sucesiva

a nuevas

sigrmda

y propone

prcductora,

llegar

sünpre

productos

por la ordenaciÓn

pl~stico

a su produoción,

naciÓn propia

ante

1

ló-

considerada

por el instintivia;io.

ponencia

lo referente

con recursos

de ser

oartesiana.

su estruotura

de grnn parte

guiada

el peligro

excesivru:i.ente

i=ediato,

irracionalista),

secuencial,

corre

cuya fisionor.lin

sfubolo

doctrina

rigurosa,

y linguísticos,

couo inadecuada,

de tal

para

ser y quehacer,

exegética

utili

o, si se quiere,

el sentiniento

de culpa

he_!

de que es-

unrol

cr:í'.tico

inadecuado

al arte

"las

Brujas"

de 0swaldo

Vigas.

de .Anéri-

ca Latina. III.

Una rmestra: Para

conpleuento.r

este

siÓn a un caso particular la necesaria górico

Vigas,

anos 40 y conienzos productos

entre

la serie

propuso,

de la decada

por otro

juieio,

de los

pintor

de fu~

0swaldo Trejo nonbre

os exeesivo

,

justo,

pues en toda

y analiza

desarrolla

personaje.

pictóricos

de los

Al poco tieopo

de "Las Brujas",

representa,

de un oisno

paradigrms

contenporn-

50, una serie

la idea ;:usn..a uo la crujer:í'.a

aspectos

de uno de los

nejor

a finales

y escritor,

aunque el plural

Vigas presenta,

solo una bruja: sucesivos

venczolanos

y reconocidos,

con la r~eno;:nnaciÓn genérica a nuestro

alu-

exegética.

de ::,uy :'clt2. C'.:tlidad oxpresivn..

ron bautizados,

hacer

el nodo de conforcJ.-'l.r ale-

uno de los artistas

neos n,.~s vigorosos

quisiéranos

que nos ayude a conprender

correlatividad

y la lectura

0swaldo

discurso

encarnada

Se trata,

;:i~s valié'.os

en

quizá

del arte

1

12:


tinoru:1ericnno

y, por cierto,

todas

son ::mrc8.da;-.1ente alegóricas han sido

leÍdas

Si ensay=os, gética,

podenos

anatar

A.- El protagonista protagÓnica, su poder cos)

(expresado

absoluta

casi

las

falta

dio,

su colocaciÓn

cristalina

va figura distribuir

el bien

en la incxpresivJ; cooo ser

de la "cadena

cntonces

(zoooorfas,

que decide

oodificada

tados (ni

aparecen

separados, entre

encapsulado

No hay un tieopo vincule.

figural

tradic{ón

se cuople, couo los

incorporar

ni un espacio

une-

cooo lo es la aure.2, pero

plástico

del

pues,

ucticulosa

artista.

• ente.

represen-

1

de coounicaciÓn

cada uno existe ruptura

en su propio sintáctica.l

cooún que pictÓricauente

ea de otro

_1

sisteoática,

subperaonajea

sin posibilidad ellos;

central

cl perfeci.2,

y aobrenaturalidad)

en una deliberada

Su interrelación

llega

por la ordenaciÓn

el protag9nista

de confusiÓn)

espacio,

deoon{aca

sislaoiento

pues tanto

espiritual

en su for-Ja por el léxico

La proliferaciÓn c.--El

de vieja

esqui.!,

en unas pola idea

del artista

y

y objetuales-

siDbÓlic=ente,

niSI10 identificador

de cnerg{a

proyecta

antropooorfas A tnnto

iconográfico

de

su poder

por el artista

que refuerznn,

(afubolo

ya que el pro

al náxino

o lo. gran bruja.

la

del Ser" la idea

de personajcs,

de la gran uagia leoento

interoe-

la obsesi-

adilinistra

de ser taunatúrgico,

geooétricas)

su

a los huna.nos.

de s{ DiSI10, naterializadas

cas configuraciones

Desde

su nisiÓn,

ya por sieopre,

protagÓnico

y el ual

enblenáti-

• inado y por ello

predeter

de:·.10n:Caconecesi ta uostrar

su nnturaleza las

unnifiesta

jerarquÍa

que todo

el espectador.

jerárquica,

y generaciÓn

B.--r.a subdivisiÓn tagonista

para

y cnblenatizada

del personnje

para

cono atributos

está

ex2,

por una figura

de escogencia,

Su rol

cooo de.::.oni!l, en la

Fija,

nunca

constantes.

frontalidad,

el personaje

de liberta.d

lo está

serie

a la lectura

reprcscntn.do

identificable

da.d de sus facciones. tm:ibién

siguientes

en silletr{as

axial

por cierto,

una aproxi.2aciÓn

de fuertc

sea fácilDente

de dicha

cono tn.les.

deoon{aco,

centr:ü,

ese centro

y, tanbién

cr{tico.uente breveuente,

l.~s obras

tipo;

reaponde

los alais-


tena nagico dica

instalado

en asas

artista.

Los seres

se quiere, etc,,

en ouchas

son enble=s

obras

poder

el :.:.artillo,

cuyo te=

islaclo,

·I

de la nisiÓn e central.

ti

dei!);

Y cada uno

seoánticos,

porque

no hace avane!'o.m1ta

W-

aunque nnbos refuercen

la

es una cosa y la

anir:lal nágico

y conplenenten

el

1

denon:í'.aco de la bruja).

Las troa

constantes

ponden casi rrelación,

en la serie a las

que enuncianos descubicrta

exegética

nuestro

halladas

sinétrica.nente

do alegórico

apenas

realizada

juicio,

describir) cano

expresado

descubriDiento

en la prinera

enca::rinada

o al integrador a través

aspecto

(lo

(lo

se puede intentar bolos operan artista

en los

presivos

ele las

latino=ericano y, en fin, en el arte

Es obvio que no pretoncle:,os

Su

para

de niveles del

llegar

"significa")

proceso

de lo

e irracionalista,

a la ina-

reaODtruo:tor

{~a.nsforoaciones

sinple

con la cual de sfu-

que las concepciÓn

Últinas

que

un

de lo denon:í'.aco, y de lo oági

de la ·,;isna alegor:í'.a

lÓgico-linguistico dados

y voyeurisno

que parte

de la particular tiene

que la cr:í'.t,i

de una secuencia

el alegorista)

prinercs,

indicio

por ;-1edio ele una lectu-

orgánico

(sic,)

un leg:í'.tino

a

del que solenos pero

al hedoniBllo

que el alegorista

e ideologias,

co en goneral oiento

de arte

de una herwenéutica

que "dice"

.&ill estética

de una le.2,

se revela,

a la luz de la teor:í'.a.

principio

segui~iento

de significación,

fase

(adenás

obras

llevarlo

del noEsa co-

y un interesante

nunca podr:í'.a hacerse

ra "repentista", fomal

en las

ha sabido

corre~

conponentes anteriores,

a r:c.odo de eje,:1plo,

couo una nuestra

sienpre

"Las brujas"

cuawo

en páginas

de que hay un nundo latino=ericano

sino

el

de espinas,

es cl ele la crucifixiÓn:

significa (el

del

(o si

cllllplen

la corona

en co;:ipartiDiontos

de cada objeto es otra,

ideolog:í'.a

principal

y rocordatorios

esa cooplenentarioclad autononi~ aureola

de la idea

que desez1pena el personaj está

oon una herál-

de la Gran Bruja)

clavos,

distintivos

ter.:iecliario de ellos

porifericos

que los

elo Vigas

y de la propia

del protagonista,

r:lisno rol

tura

obras

extra:í'.da de la tradiciÓn

y su relaciÓn

cono procedi-

con otros

nodos ex-

latinoa:_1ericano. renplazar

otras

fomas

de cr:í'.t,i


- 13 ca por ln que n.ntes se propuso, la revaluaci6n lo general, europeos

y acentuaci6n rechazaoos

y norteai~ericanos

(renunci=do

con el arte

lectura

del arte

de priner

dad ante

esos textos

c5oo debenos

hacer

que sea realizada

latinoaoericano

pllsticos

nosotros,

(1) La caracterizaci6n cher: versity

lineas

illegory: Presa,

la

es una tarea

que nos estan

in-

de huci1

diciendo

hasta

interpretarlos.

de lo aleg6rico

generales The theory

1964 1

una y enri-

inĂştil;

ejercicio

Carlos

gue las

que, por por los

teoriza

nunca puede ser

orden y un saludable para

as{,

Lo que investiga,

quece en relaci6n exegĂŠtica

Solo intentanos

de un tipo_ de lectura

y dejawos

vez IJrts 1 al pensa.,~iento).

telectual

breve~ente.

de la exselente of a Siobolic

en esta

Silva ponencia

si-

obra de Angus Fle_! Mode 1 Cornell

Uni-


Sll'IIPÕS:o T EIE'i".\.l, LT:?-'0-.~::31C~L\.

:JF.' 3.'l:C PAULO - 1 S78

D!TY?ODUÇJ:C ~-- ·::one-::Gi :-;-Jno altmo ::'.e ,:'.ançe. ~1L.q_ui r~. r_u.:.:iesco2-g2 JS 1:·.l~,:Ltoe c1;:;~ e.lu....ll.OE1, :3stu.C.ei dança w.oc."':.e1·.na ~Jallw:; 1 ,:o:::ipcsiç~-..; 8 ?1.Üsica .. A2fi~r=i a.~; ~(i..es conpa..1hiaa an:::!'iC:8.._"23..;:. ;-: CL,;...rO;>t:.:i '.u:.: ; ·:a t;c.:cnice.s reqUJ.ntaC.as ,a

E. proc:.uçõus luxuos,w, 11/íeuC:c,seJO or- iDi ta:_• " f3.zer parte. Não w8 :-areci:,~.- ,~i/:'.1·'2 , .:'.:.r..ç,·:.:clcl.Órica., a c.ança. priIJi t1:, vo. r.. i.i.!J.t..çr:_ G..1._;ni.c-:.. •JU :,~1:;.2.r:u;.;r fo.nJ d.e dança c"':.aninha ra ço.. ·r:·c..que.l.- tarq:.. ... ~1.l:b.rv.~ ,.__ -:.e ·.)f'. :.a.r-~;3..rinos e os coreÓgra fos ·a'.::"'cl.Il.CC;s ú ,31.x·Jpc,-1.::-; €:t''J.:,-.1 1.? --~~c,ts "!_)essvas inteligentes ,; sen0:t ve.:..s L'J ~·:1..cr~:·; L g·~.b v~: -~c:""'i.Ja""los pJ"tJtoa e Ínc"lios não "")ai;sa ,.,.,..:.:..:!. :.-~e r,e:;~:>1..li..'3·::i;_LJ:·F:..s..:.-~-.. t ,·an ....tas~ Cur.1. 3s clareci !.lent~?- r- ~tc;riu7"~:,.- :: :·.,: ,;__ p ·-·,.-t;r-;::""-;: v:i.s-:;a rev•Jlucionário,C:erJc1.;Vr·1.-~ ·,.-1. 1:-..-:•.:·,:·P"L~1.~2.yaJ CJ.:: 2..:!":-.c,'lll.os, inc:.ios e ou tros grur ->6 ::u.l ~l.!'8.~t:: -';j_:'.,-:-, --..:0~·1c, ~et::unt.a. classe ele nunclo. Chwe,-u.vi. 0r_-::cr:G.~:-.- •J._u::f ".:,~;::....-:. ,:,g n:Ív--re-ne..sciC..os, os pseuC.o in t:el ~cv1,;.~1:~E e os ew·ope1L· <-~l ..~e-~.2.rlo q:..;ic se distrmciaran nãc 3Ó ~.E. ,1i.::,:Jfü; t,ui::,é:-, >:, :1a't'.rez.ct, Enqunnto o africano e o Ít:..~~j_,~s·-:·. r·Lrla.l ·i'1.s ...:0n"G2.s> 0'.3 üançarinos e artistas LJ.is "".: ...on.G;:;·:.;.---s,._;:18.i.s ~crr·:1..-1..~~-rrq. :, ...:,=r.1..-rH~~ • .i.\.pesar dos res chatos. Jf'. '. n_.;;.:,::::_,' p:'.·oi:,.::;ci:-.élos e ol:viPw":tente não sab~

=

.1.;

ro~1

,:.:1ç1._:· ~or.., ;~~-:..r:-<:v;1. lh~,: , :.., ::~TJ:.~

--:v.:- e~·:lnreciJ.~cnto

coneçou

qua:.1.,·1c :1.n~.:-Ls-r{ .,~·,.:r- :;.3.~;_lc-;f~ -'--~r.1c:ai::-:e:s" _=-..:1Senegal, con suas -:;;ler:;1_ 1...s1.;; _;·~--·te:.:--·:.-.',·-r:1c.:cr:Y.~.:.-~103o~,Fique:. conven~ido de q"L,:;, tiTf!.Ys°.:..: :·_,·-. ::..r:.;·~(:'--'., a.: 8Sb • ,,:, _~.)('_~_a.-1 passar para unr. c 1..._t1·~: --~--~·.r.~-:__:'J.c -:,:,_e __;r.; ....t;_') / :, . ::"'.;( r.,_;.;1to. Não tinha. :..:..:'..:-.s-1.l\-:,;~~<::, :.:.V--l~l"'.:,:; ~Jt.~3,·,>-::..,i·-: ~:-.· . .....1:...;,~_:,. ~~cs:~-:i:·o.l.Eu ne ,_~esc_,-::iri :Jent:i_j_~:~(•

linha

e

t:,,-,,,ê,

~-:;:cr.--.. :::---.:.· 0 tr;,~ta

~1ou :-:s (.:.ar.ça na Jesna

· ~BL_: :Lsrc;a i' -,s 00us i.nJàos tidos coao rJe 1-:;ur.1.,.::.a r.-afi(";•-· J":....-:'-~1.::.. ,.,__ ... ,.;.J-·L,1t:;,:;_)r:·tenc~o traçar os nonen tos e (;Onüeci:.:iento.; r_o B,'Wc e : ,_, c;,perançh l'.G não só es cl'.':.:--cc\jr nr:t:.e ,,r...+.;o~~~:e ~'l. ~vr.o ,:-~e..n.çari~~o,nn ..s taI:1bén ü.'~

.

=

G.é il1~n·i..r· ,, '.·. :..:.il.n :~_),. CE...,~.r~~:1..r os :::i~_;C.:JsC...erui tos artistas .10~.:-:;;:-L~ :..·r.~"":1s Y, ,.:1~.;~., .:H.: ~:~•ae ,jo e.'-·, fúZCl' O DWldO (9.

<.e,:·.-.ç.é:. U2.-:~_.·:........ ·-to -.,

_.nJ.'_

···.·:.·;~e--';'"_.;-::.rn

1~

-~iferenças.


-2-

O Dito Odé-Oxossi foi escolhi do porque é suficienteoente velho e preservou, essencial= nente, toda sua força até hoje. Quer dizer, a estória con tén concentrações da experiência hunana, representações, ilusões e verdades que sÕo ainda atuais para nós. A estória de Oxossi é una espécie de nensagen que nós recebe • os de gerações anteriores. A obra oferece una confrontação sincera entre as crenças e experiências é'a vir'.a c'.e tenpos passados e de nossas próprias experiências e preconceitos. Nosso estué'o de Oxossi reve Vi lou que principies de conportanento hunano estão ainda vos e de que os personagens Oxossi, Oxun e Ifá são ainda atuais. Mesmo assin, para co • preenGer isso, é necessário entender a força e • ocional e funca • ental que Oxossi te • a.§_ su • ido na vida do povo da Bahia, e saber quantos terreiros (axe) à Oxossi. A partir ca coo deve • sua força central preensão deste principio chegar-se-á, portanto, a u • enten de nossa perfo:roance e interpreta dioento • ri.is esclarecido dos valores tradicio ção teatral, co • o prova (ou teste) nais contra os valores contemporâneos - coesão, rejeição, nu • a recriaç*ao artística, revolta, submissão - u • teste, a partir das crenças religiosas funda • entais. Co• o uma pessoa chega a cerrecriativa? Pri • eira • ente precisa • os di.§. ne da experiência tinguir bem o que seja dança teatral, ou o que separa esta atividade das outras categorias de apresentação, espetáculo ou obrigação religiosa; depois, co • eça UDa investigação detalhada do relaciona.uento dançarino/espectador, já que pessoal e cênica do dançarino como considera • os a técnica o â• ago da arte da dança. Minhas auda caior i • portâ.ncia, las pÚblicas e filinhqs oficinas forao conduzidas dentro do espírito de "open house" (para que • quisesse participar) para poder sentir a força da presença da platéia viva. Viaos terreiros das nações sitas frequentes e siste • áticas Gege-Nagô, Ketu, Angola e Caboclo fora • a base de nossas observação e coDpreensão dos de pri • eiras investigações.,\ talhes, no desenrolar coa rituais, e as co • parações das ce ri • Ônias ajuda= a localizar os problenas a sereD enfreii: tados na recriação artística, dentro das linhas autênticas sacras e religiosas. se • imitar obrigações E então viera • as questões metodológicas: o processo pelo qual os dançarinos fora • treinados (e • exercícios de rit • o, imitação e improvisação e o processo pessoal pelo qual cada um passou) para que pu desseD: 1) descobrir sua individualidade. 2) fazer de si u • a parte integral c'.o conjunto. 3)consequenteoente se sa crificar dentro do grupo. O fato de ternos recorrido a experiências religiosas para alcançar o estado oental adenas logo se tornou Óbvio e benéfico quado foi pre • ecitado, da proposta inicial, apesar de não ter sido uoa exigência


-3tornou-se un tipo de consequência natural. Não er=os invasores analistas e investigadores. Estava.nos, de fato, a serviço elas mesoae forças espirituais dos sacerdotes e.o terreiro. Nossas sessões ele treinamento consistiru:t em exercícios de aquecimento, acompanhados pelos quatro instrumentos tradicionais Rum, Rucpli, Lê e o Darc~ erao seleções tr~ dor de Te• po, o Gã. Os rit • os escolhidos A dicionais de OÚSica afro-brasileira, coo ou se • letra. força criada e • cii;ia do corpo do dançarino é tre • enda, po~ que a r:nísica é co • posta de sons e acentos, em função do m,2 vimento. O som é, comprovadaoente, gerador. a nível fÍsico- • otor. A carga emocional da I:II.Ísica gera movimentos ba~ raie e repetitivos. E é aqui que nós encontraoos u • a diferença básica entre os conceitos ocidentais e africanos da proposta musical e seu desenvolvimento; enqu~.nto a força e ê;1fase criativa da OÚSica ocidental está na sua estrutura vertical e harmônica, a força da mísica africana está na sua estrutura horizontal e polirÍtmica, Repetição se torna o fator chave no processo de aprenclizage •, como u • a provocação indispensável, aquela experiência a que nós chama.nos "transe", onde o dançarino vai alé!il. de si próprio e onde acontece= integração de todos os poderes psíquicos e ca!il.adas do seu ser, o corporais, que e!il.erge• das diversas seu instinto se se manifesta nUDD.espécie de transIJUtação Este tipo de experiência só é possível coo instrumentistas e I:II.Ísicos alta.mente treinados e e • contacto futi!il.o coo os dançarinos, nem é preciso di zer que o ambiente precisa ser be • preparado e o estado e !il.ental cultivado. Nós co • eçaoos coo movimentos naturais familiares depois, progressivaoente, introduzimos inova ções que utiliza • as • esoa.s referências de rit • o e balanço para não confundir o dançarino coo as sequências, gradualmente encorajando a improvisações sobre os tenas dados, Nossa técnica de improvisação pressupõe a compreensão e o domínio de un outro processo, que é característico das técnicas da dança oriental e afri cana: a orquestração completa do corpo. A geração sioultâ= nea dos movimentos que ocorrem primeiro nos pés e são acom pa.nha.dos pelo marcador de te • po, Gã. As entradas progressi vas do Rum, Runpli e Lê são suspensões progressivas no cor po: 1) pés e pernae,2) pélvis e tronco. 3) cabeça, braçosextremidades e nãos - suporte A estrutura for • al do grupo é à dos ponquase sempre um círculo e a direção é contrária teiros do relógio, A i • provisação é uma tentativa de elimi nar a resitência e.o organismo do dançarino ao processo ps? o impul= quico, O resulte.do é a eli • inação do tempo entre so interior e a reação exterior, e o mísico oferece a rêde a de som dentro da qual o dançarino prende i • pulsos e dá


-4ilusão de fazer a • Úsica acontecer. I • pulso e ação são si oult5.neos: o corpo se queim, desaparece e o espectadorpercebe apenas u= série de i • pulsos visíveis e reforça nossa atenção nos ass"ll!! dos pelo soo. Já tenc'.o focalizado tos de co • posição, construção e expressão de signos, en que é o resultado tra • os agora na esfera da coreografia, das experiências =is espontâneas referidas previanente. Coreografia i • plica e• busca, o encontro de gestos e forde rmitas experiências nas si • bÓlicas que são condensações apropriadas e pene , as quais co • provada • ente são as =is trantes na trans • issão ce estados de ser e ilu • inação, O processo interior é contido e equilibrado pela foma e quanto • ais forte cada u • seja, • ais forte serl"iiõãsa pe!: • ais el~ cepção do transcendental. Os estados espirituais vados provoca • a expressão através de signos articulados quer dizer, a dança é una consequência natu rit • icanente, ral do processo de transfomação espiritual, No teatro e no contexto reli co • preendi gioso o gesto e a foma deve • ser apreendidos, dos, incorporados e depois esquecidos ao nível psíquico , outra foma A dança afro-brasileira pede - co • o qualquer de dança - ser aprendida. E deve ser aperfeiçoada antes de entrar na prática da religião ou da arte. Observação, Concentração, Confiança e Assi • ilação, deve • ser viven ser vivenciadas. Qu'3lltas vezes já ouvi • os al gué • dizenc.o co • o ele "aoa" a dança pri • itiva, coo aquele "faz- • e querer perder- • e nos soo exótico dos ta • bores, rit • os", t precisa • ente este i • pulso do• inador e básico faz as pessoas sentireo, que torna que a • Úsica africana esta OÚsica da • ais alta i • portância hunana. É precisa • en te auqela força bruta que tira fora a :iáscara de classe,cultura, raça, idade e sexo, E que • conhece isto • ais • ente do que o povo brasilei consciente • ente e intuitiva ro? De qualquer nodo, osta si • plicidade e acessibilidade engan'l • e ilude •, Seu peso da • úsica de origer.i african'l solidez e apelo coaunal é que espanta • e assusta • as • en tese sensibilidadas européias; a nonotonia aparente lhei não são captadas;eles aborrece, a execução e co • plexidade a considera • "feitiço" e não arte, no sentido nobre, Mas eu digo: • agia, si •; feitiço, não. So • ente nos Últi • os cinquenta anos ten sido aplicada a pre • issa de "estudar" a arte de orige • africana, Picasso e seus conte • porâneos era • vi sionários extraordinários porque foran despertados pelaluz e brilhantis • o criativo da arte africana rmito te • po antes cas contrapartie&a, Eu acredito no processo de assi • ilação cultural, co • o Picasso, para a renovação da espécie, tanto nas artes plásticas quanto na dança, Tanbén seu pro • otor dos princípios de educação, pesquisa e ~ráti -2.ê:·Co• preensão e participação na dança brasileira e una


-5questão de distilação dos Divinentos , por eliDinação dos obstáculos e elenentos de conportanento sacio-cultural que inpec'.en o inpulso puro. Não acredito que UD tipo de sangue traz nais ritno ou jeito do que UD outro. Os requisitos são anos de trabalho e de exercícios especialDente coupostos , os quais, através de una boa orientação e UD bon treinanento e -.rporal e rÍtDico, tentan gaiar o dançarino para una correta concentraç5o. O processo en si requisita não só a cultivação de un estado nental apropriado e una preparação ~as também a passiva parn realizar depois UD papel ativo, assistência técnica e espiritual de liderança - professor artista que não ensina, mas demonstra através das suas ações presteza e disposição como se atravessar as fronteiras e eclipsar as limitações. Aquele que torna os mistérios trans parentes. Surante o processo vivenciado por meus alunos, dançarinos e intérpretes, eu lhes aviso que não posso lhes ensinar os segredos da dança. Eu posso, apenas, criar um ambiente no qual a aprendizagem e a perce~ ção possam ser atingidos. O aluno, o futuro artista, deve também procurar experiências e atmosferas que permitam a lj,_ bertação da mente e reconhecinento do corpo e do espírito. No meu trabalho como coreÓgra fo, tenho ~acolhido aproveitar situações arcaicas, santifi cadas pela tradição, situações (no reino da religião e traEu sentí a necessidade de confrontar e incorporar dição). estes valores. Fui orientado pelas minhas experiências práF2, ticas como dançarino e coreógrafo. E foi na Universidade deral da Bahia que minhas experiências e pesquisas me levaram a um método de treinamento e criatividade dentro do vocabulário da dança tradicional brasileira. Logo fez-se mister estudar a história da dança brasileira em relaç5o ao teatro, ao carnaval, e as outras áreas de sabedoria e expres que a dança afro-brasileira são popular. E eu v{ claramente não era um sistema fechado. Ela é. coupletamente inter-relacionada a muitas m'lllifestações populares e seculares, todas elas válidas e auto-suficientes. J\llàs o que eu realmente re quisi tava era agarrar m,us profundamente a essência mi toló3'.ica do povo brasileiro, porque como Grotowski ilumina ela raiaente "0 mito é igualca.üe uma situação primal e Ul!I mode= lo complexo com uma existência independente da psicologia de grupos sociais inspirando comportamentos e tendências grupais. Teatro, como nós o conhecemos um conceito europeu. De não é um conceito africano, qualquer modo, expressões tradicionais, africanas como os trobadores, contadores de estórias, danças representativas e o luto são encarnações d~s princípios m1.is frequentemente associados con o teatro ocidental no seu sentido primitivo.


-6C: C'r,.r.t.:c:.1bli::da Bahia incorpo a ene!: ra cer ;as :i_un.:;.idad0s ;;,_.at::-:,.ü: '.l_'-'ºur .•.:~ico.m.e liberan gia espiri tv.:.l da r,ong-regn.,;;ão '.)U c,a tr:'..'oo pela incorporação e transcendência d.o n".to, O espe'otac:.or, os adeptos e aacer(acentuada)de dotes ficam dotac.os d J 1.JL.'J.pE".'cepç:i'.r• renovada suas verdaC:.es pessoni::, na:1 verC:.n.e.er do mi to o no desdobramento e.a ceriBÔni2.. 1'.t::-n.v6s e.0 c:enso de sagrado e de força G.o trsnse eles c'i,,&= e,. ,,:i· ·2.rRP. M::,.,s:i.a j_nterpreta ção e reve:açê'o ó.o mi i;o a-;.;r'.1:,rés ..=i2, c ?.!:\'"' teo+:rfll contemporl nea a si t~:3.']i::.o é rrr.,.:.;:;o Cli:i:'ere:-: :e t~ J1J:"' ser uma experiência recriaC.a 1 m.;_1:5. ....;c o.:i..is .:~tf:i~i:1. r:,._ ... c..i'i:.cg-.1.::.:.Os agrupamentos so pela ciais e ·q,rtÍ::..;t1.co~ ;.:;ão ca.r':3. v~z mt.nrs ie~erni.nados ligião; fomas mi''.;icas e :..,Ísti_cas r,a Iilaior parte são descÕnhecic,~v', tra.risforrnad.as e entrG raencaTT1ac.as. Em consequênr..". nontagem e.e "Cxhss:i. n'Arua:ida" foi necessário cia disso, aprontP.r o grupo dcr.tro é'.e mu, unidn.::e de desempenho, com pontos chaves do re::c·erênci'l pessoal <= coJ:IUnal: identificaque r,ada um dos compo ção ,ç-upal con o m• to, Fo;_ necoss<:trio nentes e:1c9.rCJ.asse ,; mtc-. Nós r:omeçamos i,.·mergulhar na cuj; tura rara perceber as cai;iadas interiores da experiência. Eu fiq-:.i.ei. a.ssonb~·aé',0 cor:i 9. rapic.ez e.os ::iues alu:.1os e colegas t'a ,wsj_;:-iJ.r.çi'::c c.ac exiJeriênci:1s nroporcionadas. Pa e.rtist"l.s ro. raiu fr-i "...lT.1a 8.l·~,.:;=i."J."l'cr a f~tir:; ~:ri :1ti va que atingiu cã de. lkerihro êla. equipe E.1.trc os .fs. :iJrE-e que mais motivaram foi o fato éto ce.da u;::i te,: mi.::. ár,n especial para pesquisa e uma caracterização hei;; e.efin:cd:>. nara assimilar. Neste pon to gostnria d9 i~fo=r que os ~Jnbros do Grupo de Dança Contenporânea que partic:tpG.r.'3.1'.. t'a p1·.:>dução de Oxossi n 1 Aruanda for= escolhie.Nl -~ ·crni:1".dü8 di.;rante um longo per:i'.'oa.o e de acordo coLJ "· rrc.:'.if'cc. a.·_.ass~mlação e incorporação dos valorEE:1 do.. L.:i...,;:c. ·_~:.:.·ro-Lir2.siJ.oj_rr1, der..tro c-;.aárea da dança teatr3.l co:ite'll.po~âoean ..\.10.·:c:.ê~j_nf::c,1 2 naioria dos compo nente:·; fo:. ,'3clePi o..... ~r-r; .... , peln si..:~J.:·écr ...:....:;2 e sensib!lidacle den tro as C.3.r.Q"'~e or:.1.~::.-~ 'º r8.,.;ec 2 i.:;1.u:fu:::1ueJ.t.·;. ta2a história na dança iitnics. ,~ ~~:)li,zio;;;o,, Cor,:.'.e-•~1entc:1.e11·cc, a naioria deles 7

re

1

faciJ...mcnte

a:;~i to ·,1q,s cac;;.s

:;_·.;;. L1.;;io:-.P·7 .. ,:e.:..c,yr_, t.'l.l voz, o menos Írepa de. n3.o s0:r u::1 "fi11>> :a ~e:t"'ra", de não ei

=

rad.o, no sontiC.c tar im-3rso r',,:,C_e a inf:.:nci.a '1cste me:lo ~..,_biente de concei tos e orixás. PortA.nto, :-.~::-,t-:i ;;i,ais objetivo e concreto o de c".n mir.ho. experi_ência corao dan votar naiE; 2.t'mç,;.c t 0'3 tn,ço,; Ç8.Tino. coref;?."~ ...:fc ,.. :. r1.:..-;1:~.c~oatro :'.e~+,e l)rocesso de cria= ção. Con9j_dero e.:;·~....,I:,,1·1..,, U:""'.i13.3:orl:::i. ç1Je OG aDre no meu cami1

nho

c~c cscla2" 1Jci::i.er.to

e u.·ri;;c c~esco01i:r2e~~to.

Pi:r-3 já { t~.1,,ez um dos lugares

~J.L:!.sfn:i-'."tcs e.2 Salv:_~tur, r...• r 7 ê.1e.::.:.opor sua abundâ:! no.~1u-;'..l e ~rtro.1~rain:L=j_ .l,;::f:t".l·;;c!b< :il -ç::r-:>t2g:i_G.c por rochas

3ágicoo eia

e pedras

quena

L~e -,~1

Zloresta

tt 1.1:.1..1.,~1~1J i:ic;:...A ;- G t:cx·:-·_~...a j_ncc:i.T,.F1. i w:aa pe che: 1• .:c ~--e :-.:;_,-ires,, e[~onc1orijos sagrados.


-7Pela apartncia, é ouito velha e não sofreu cuitas invasões e cué'.anças modernas, Os precipicios, as quedas d 1 água e as Ufil p~ encostas completan a fÓn:ruJ..a sagrada e tornam Pirajá raiso para as criaturas da floresta e para os Orixás. t p~ recido cora uma miniatura das tÍm.das florestas da Africa,no subúrbio e.e Salvador, Bahia, Ótimo lugar para começar a dp espirito e.e Oxossi! Venho frequentando a floresta de Pi rajá desde 1974 e realizei uma das cenas principais do no~ so filne "Porque Oxalá usa Ekodiélé 11 na bacia de OXUD, que é comprovadamente un lugar fascinante e emocionalmente esticulsnte, para mine neus dsnçarinos; consequentemente, qusne.o voltei em busca e.e Oxossi, eu tinha certeza de que, se ele tivesse de ser encontrado em algum lugar, seria ali, entre seus companheiros, os Caboclos, O=ê, mensageiro de Xangô, Ossanhe, o erbalista e mestre da floresta, e sua esposa OXUB, Aqui estou falanc'.o sobre sentimentos , instintos e intuições en vez e.a coleção racional de dados empiricos. Eu "sabia" mui to pouco destes fenômenos quané!.o Eu estava e.e fato sozinho comecei a "sentir" e "perceber". con as minhas experiências acumuladas, esperanças e medos, Eu estava atuando numa área onde os camnhos estavam escon dié'cos. Mesmo assira, eu vi, eu ouvi, eu senti. Minhas primeiras tentativas c'.e corapreern'cer essas "forças" foram superficialmente recon pensaCas e voltei ao estúdio no dia seguinte com as ener gias renovadas, apesar de não saber de onde vinham, Ima gens chegaram a minha nente rapidamente e neu corpo respo~ é',eu instintivamente, danc'.o-D3 vários esboços, Eu suponho que as primeiras impressões de nossa infância e adolescência pernanecem a vic'.a inteira e as impressões artísticas nunca nos escapa roo, Minha associação com os instrumentos de sopro tem si é',o lonea e constante. Desde quando eu era aluno é'.e @Úsicã e estudava clarineta, a priJ;1eira vez q_ue ouvi "L' aprés mi ganenses da Africã é'.i d'un faune" e.e Debussy, e o.s flautas Ocidental e ultimamente o sonde ninha companheira de cria ti vie.acle Helena Rodrigues c'.os Santos, que ten me acompanhã e'.o nos Úl ti1:1os cinco anos, em alguns dos meus trabalhos c'.e Helena se tornou a minha voz mais inspirados • .i. flauta interior, Foi em una tare.e, en que nós tive • os uma sessão juntos, en u.~ estúdio quieto, cheio de sombras da tarde, que eu consegui ver, num relance, o cunc1o pelos olhos e ou cã vié'.os de Oxossi. Foi chocante. Ele não era à guerreiro çador violento que eu imaginava, Ele era suave cono um~ te e era paciente cooo as árvores e corria en cina e'.as ·· águas: ele era a flecha ~o vento ! Eu tinh, percebido Oxos si na ninha cabeça e no neu coração, nas não o tinha perca bié',o ainr'.a nos neus pés, Os passos c,ele ne escaparam, O ritmo c~.ele continuou a ne enganar, Eu presenciei numerosas nanifest~ções é'.e Oxossi e fui incapaz de penetrar no sinb~ lisno é'.a sua é'.ança, .·

=


-8e incapaz ce ioitar seus gestos convincente • ente, Então,un r~ia, un aluno oeu, Eusébio Lobo e.a Silva c'.isse: "Oxossi e~ tá caçanc'o", caçanc,o, foi isto que eu não tir.ha feito C:.esde oinha adolescência na floremta de Cleveland, Ohio, nos Estados Unicos, e oesoo assi • eu nunca tinh~ caçado o gato apenas os coelhos selvagens. Mas o selvage • ou o javal{, que ioporta é o esp{ri to da caça e o espÍri to c,o caçador, e saber usar o arco e a flecha, E foron exata.IJ.ente estes conhecinentos, que eu retive depois de tantos anos: o insti_!l to eco caçador, o saber "cono pisar", então, =is u • a bra cha: pisando, girando e olhanC:.o, Meus rnísicos trabalhavan ccDigo nun esforço incansável para oe iniciar nun banho de ritoo e cantigas, toe.os eles celebr=co Oxossi, Odé e o C~ fui boclo. Eu não tenho nenhUDa idéia de qu3Iltas repetições forçaco a fazer antes que ueu corpo fosse subnetido a insistência inpulsiva da rnísica, aas subconscientenente eu cooecei a sentir, e eo seguida estava lá. Meus pés estava.o e neus o• bros est~ eo ciaa, • eus quadris estava • curtindo, V1IJ. soltos e caoinhando. Era cono se fosse um cav'ê.lgar con un n:Cnino de pensanento, caoinhonos con fluidez. Tornou-se enocional.nente esclarecido o fenôneno cavalo e cavaleiro. Eu tinh~ aprendido a refrear o fazer a fio de fazer. Mooentaneonente, talvez pelo cabsaço, deixei de fazer Oxossi e ele veio en cina de nin cono se fosse un caçador esperando sua VÍtina relaxar as pernas, os • Úsculos das costas e depois o pescoço, Foi asaio que a flecha entrou sen c'.oer ••• Oxossi é, por natureza, soli tário, reticente. Mas e• casa no ar livre do que entre osconfortos é'co seu lg,r ao lado c~e sua mulher, Oxum, Ele está nais sintonizado con as uudanças do vento e os sons cos pássaros do que con os caprichos do honen ao soo da voz ca SU,':1. oulher. Oxossi dome e acorda coo o vai e vendo sol, Oxossi ona as plunas e penas do pássaro edetesta a serpente, O boi é seu guarda costa e o arco e t assin que eu c_2 flecha são seus conpanheiros constantes, nheço Oxossi. Gost=ia de dedicar este trabalho a: BIBI FERREIRA, una ar tista extraordinária e a• 3Ilte e.a herança afro-brasileira.MERCEDESBATISTA, dançarina, folclorista e professora esne ra,,a, LAIS SALGADOGOES, oinha esposa, que te • sido Dinha• ':1.is apurada. inspiração oaior e crítica Agr2c'.ecinentos: Ferna..'l.co Passos, Funcação Bienal de São Paulo, U,F.Ba,, Carybé, Mãe Stella ce Ile Axe Opa Afonja,


SIMPÓSIO I BIENAL LATINO AMERIC,~N.1 DE SÃO PJ\ULO - 1978

VISÃO INTERIOR E IMJ\G.EMEXTERIOR; CMILOSMERIDA E LIDNORJ\Cl,RRINGTON, Donald Goodall

S intenção deste trabalho caracterizar diferentes pontos do vista expressados por dois pintores em r~ lação à mitologia e à magia. Cada um desenhe através de fontas miraculosas, conceitos que são generalizados para explicar o universo. Os segredos da criação e Morto, do sagrado o profano, da revelação e transfiguração que t~m causado porploxidado nos soros humanos da antiguia~ de e tom so instalado nos artistas Carlos Merida o Loon~ ra Carrington, Cada um escolhou o México como a um paraíso, Morida (nascido,1891) vindo da Guatemala e Paris quando jovem, o Carrington (nascida, 1917)há 30 anos na cidade do México, Al6m do sua hospi talidado, o M6xic_o goza de uma cultura divorsa onda mitos antigos da anca~ tralidado pro-aartosiam.sro onipotentes, Elos sobreviverama misturas aultµrais para aparocor na religião atual o cronças popularos, Um exemplo 6 a celebração dos rituais da morto que vem dosdo as primeiras culturas at6 os dias prosontos. No entanto nem os documentos artísticos, o sistema mágico do contemporâneo, deixam osta oportunidade a outros, Há uma oxcoção. J\mbos, Morida e Carrington,tom explorado os tomas sagrados do Popol-Vuh, livro antigo dos Maya-Quiché, povo das Montanhas do Guatemala o adjacontos serras mexicanas. Lstos mitos furam osaolhidos por Morida como um assunto do herança cultural o como trilhas para a criação mítica do um universo ordonado,o vestígio da sebodoria arcaica. Os povos Maia dos Clrlaprn forac homenagoados pur Carrington om um Mural foi to para


-2Museu Nacional de /mtropologia, Sua imorsão naquela cultura sul is ta, mexicana, f vi in tonsa, no entanto breve. • is turas de fábulas maias oo• u Seus Murais têm oostrad~ evan5elis • o intenso dos cléricos espanhois e subsequ9!! toncnto do Catclicismo. Desta forr:ia Lconora Carrington 6 interpretativa e através da narrativa de imagens, ºº.!!. tra cacadas supcr-iopostas o sem-transparentes do crO!! da coounid.!!. ça o ritual quo governa • a vida da • aioria do de Índios o ocstiços, 0

Por outro lado, Merida parece proocupado o• r~ capturar a força e r:iistório da priocira revelação, Elo parece vtr a nés deu • círculo interior, observando o da oaravil.ha fundaoxtcrior, Dolo é o apanhado geral • ontal do univorso criado. Seus • istérios são revelados souentc; por rofcrê:ncias e,bscurcs; ou talvez nas r,2 • cada parvolaçÕcs ca antiguidade uaia quo identifica ticipante coo seus totens o suas ciências sagradas. Atr~ v6s do suas ioagcns ele sugere UEa revalidação dos milagres da criação, destruição o rcsurgimonto. Obtendo sous significados, achamos que estamos sondo dirigidos através do sou por u • diagrama complexo du univorso suboundo 1 componentes terrenos o supra-terrenos. O r4, t0 fundaoental nos dá u • a percepção da realidade m qual mgs rccupcrávol, O espaço não 6 o tcopo não ó linear, são p1;1ssados soo.ente ncnsurável • as sir.J.bÚlico. Os r.iistérics pouco a pouco, cuidauosF.mcntc, ru • o ao escolhido, Eles são os nastros dos outros. Todavia, o livro, medida lf ta osto oundo gica e quantitativa, voo mais tardo, que Carlus Mcrida too feito uoa ace,modação ioprossi~ to, Embora soja uma figura viajnnte,mtoloctual • c~ to co • plcxa, o algué • que deveria tor sido uo IIIÚsico do audição a=icrfeiçoada, ,;u un oatc • ático sol:Ddiferente h,2 rança, Mcrida penetrou o universo oaia, depois de sua acult~ração atrav6s das idéias estéticas avançadas e• Paris, Estas cr,so, naturaloentc, Cubismo, possivoloOIItc


-3Siobolisoo e mais tardo consecutivamente Surrealismo. Ainda, couo o poota o o padre do uma sociedade intori~ rena, Morida encobre sous segredos mais apreciados, Elos estão ligados à estrutura visual do suas pinturas, grf ficos o projetos arquitetônicos. Exporiôncia o conto~ do visual são inseparáveis. Junto ao p~s-cubisoo uo v~ cabulár;io particular do fe,rcms apareceu co • una rica <E. loração, A abstração poroito que a roalidado do sous totJ.as so doso=lva além dos limites do ospooificação. 1,ssio as pr6prias for • as lovar.i consigo s:if;n:ificados osso:e, ciais que são increntes nos rituais arcaicos. Dois do sous objetivos parooom realizados: criar um estilo, at~ v6s do qual, verdades soo tempo passao ser ronovadas,o ou segundo lugar, expressar sua alegria diante das do~ cobertas da vida. Morida o sous trabalhos sao u • dopoinonto do uma gonuina oxporiônoia religiosa, Elo nos deixa com sisto • as visuais que são solitários e mesmo destinados na sua insistente reousa por una compreensão rápida, Sous planos rígidos o curvilíneos sonbreiam o preto o as o~ ros frias ou quentes pareceu referir-se a prosonças an~ ninas e imutáveis: foroas terrestres, homoo, ccu, hiora_E quias hwaanas, insetos, plantas ou até a serpento plu• ária, Gucumatz. Marido nos faz lembrar que forÇas PO,!: sonificadas, dualidades, são trazidas a unidades mist2 riosas o inseparáveis hs quais damos nomes couo bom,=, vida, norte o reencarnação. Através do sou retorno às longínquas origens maias, Morida dá autenticidade ao to_! po o.ítico ancestral, 1. posição do Loonora Carrington 6 diferente da do Morida. 1, dela é ur.m visão mais complexa, 6 ura sistooa nonas herdado o arcaico devotado a considerações prioárias da oxistôncia o ó • ais u • avanço do uoa int2 a fábula o o osot6r,!_ liBência preocupada co • o oágico, co. Dç sou ponto privilegiado 6 útil decifrar o inoJCiill cávcl. Si tuaçÕos são • 0stradas cora sjgnificados boo sub d,!_


-4vididos, justaposições oxóticas o co • binações zoooorfi cas do sôros, criaturas do caractoros oul tiforrncs. Nós primordial do Don Carlos, não ostanos • ais no univorso prcoouJados so • ontc ou • as causas pri • árias o • otivaçoos. O nundo de Loonora Carrington ó cspcculn ti vo o al tn • onte diferenciado. Cooo Mori da ela não servirá P!:!_ ra o "logos". Reforçando o contexto de mito oc direção ao pisticis • o universal o à fábula, ela a • plia horizo~ tes. O antigo passado som.ta, Religiões turco-asiaticas, o Sufi, noo-platonis • o, alquimia o a • odorna prático do bruxaria, tudo rovola o oxtro • o da experiência humana ~uo atrai. Esta t~ntativa ocorro duranto nosso período hipor-racionalista que ó tão aterrorizador ao • a • orto quanto ó casual com a vida. Mas Carrington não aola • a pur algo, • cs • o quo onoontru • üs nela uma • ostra de lições do vida, Ela não parcoo proooupada ao ponto do alterar a condição hu • ana, ~endo este um assunto P!:!_ ra outros. Lconora Carrington iniciou cedo sua tontativa Ela doixou u • a apr~ do dar respostas aos • istórios, vol • E'.ro:: na escala social inglesa por dois anos em Pa Coo 20 anos do ris 001:1 Max Ernost o os surrealistas. idade ooocçou cedo estudando fora, precocidade ovidonto o translação juvonil de suas fantasias nw;ia gráfica v!vic1n o fomas verbais, levou-a a sor notada por /..ndr6 Brot6n o amigos surrealistas. Logo, oo • oçou a prod):l; ção de quadros, livros o projetos que com exceção do sua dificuldade do translação ontr~ Europa e México, 1 porrumocou constante. Sua produção foi :intorronpida P,2 a interiupção do Ernst,sua la ocupação ale • ã em Paris, própria fuga do aprisiona • onto, vôo da Espanha a Nova York e finalmente sua chegada ao México que too sido sou lar dosdo ontão. i,s atitudos artísticas do Carrington fora • ol!:!_ boradas • as nao profunda • (.mtc altoradas durante trôa d.2_ oadas passadas. Suas habilidades técnicas o condições


-5de artífice soo agora • ais si • plificadas e decisivas.I • agens do período final da Renascença,con as quais ela e~ neçou, te • sido aprofundadas ao invés de revisadas, e O Surrealisoo, dentro de sua visão universal poctica, te • sido sub • etido a uma expansiva rede do cu! to ná[,i.co e isotérico. Todavia ela leva en consideração certas atitudes principais ao Surroalisno e sua cxprosSEO fic,uritive, Ele tu • evitado una iconografia obscura dos aparece • nu • a claridade narr~ anos 30. Sues cosoologias tiva coo sinais obstratos e zodíacos e vários cobleoas à sesinb6licos que nos dão 'lltcrnativas convencionais quência de espaço o tonpo. i,stcs Últioos estão sujeitos a separação o deslocações sondo coopostos ao redor de una 16cica interna do sous tones,

A tonatica nos trabalhos do Carrington surge d~ vida a cortas preocupações constantes que frequcntcnenautoridade do• esticada; tc rcnp,:iroce • no sou trabalho: ou ucin força da qual o vôo ó imperativo; o jnrdi • do r.11'Ígico; Morte e transfiguração paraíso coi;io uc a • bicntc através da pri • avere, queda e ase r1 passngo • dn nlna ccns~o; rnosoo especulações de natureza virtuosa na 1llz de covornância institucional, Estas ideias o outras sao encontradas moa assoe bléia cl6rica de furo.as e sinais, tudo for.:mndo ur.1a ha!_ • on.ê_ rnonin plausível. As t1ais aparentes são: bcstiórias, tros couo Bosch, foroas clássicas (no c.mtanto dcsidrat~ das) coi:10 arredores egípcios o ilustrações inglesas do nas paisagens do século XIX. EstÃo todas faoilinrizadas período final da nonasccnça, co • posição do intoricrosa.!: quitotônicos do gloriosa hotorogoinidado ou áreas tonais Estas fonans rcvelno. uo. nrs~ se • nonhu • a identificação. licannal do arcano, o.iraculoso o londario se • oxcluir tropia o • eto • psicoso. Entro as buscas e riscos da alna cncontrao.os as percopçÕos do Carrington à beira do inconsctcnto, devido à realidade do acontoci • ontos hist6ricos.


-6-

Morida o Carrington nao podem ser vistos si • plo~ • as cada um tom mostrado a realimente cooo roalistas, dade de uo mundo conjunto e fazendo assim, eles trabaJhac coo n intensidade que é a força do artísta,

/rc


SIMPÓSIO

I BIENAL LA.TINO-AMERICANA DE SÃO PAULO- 1978 1 NA ETNIA BRASILEIRA •PESSOA' E 1 PERSONA Eduardo de Oliveira e Oliveira

"Nenhun povo ganha eo iludir-se en sua própria etnologia, nen há sentinento I.lais deprinente e atrofio.nte para a nação, c,2 no para o indivíduo, do que ter vergonha e.e si oesno." Joaquio Nabuco - Jornal do Co • ércio, 27 e.e abril de 1885. Janeiro Ao se caracterizar cono una o que se está 'Bienal Latino-Aoeric'3Jla 1 , indiscutivelnente, propondo é, nada cais nada nenos do que un confronto coo os valores é'.itos da 1 Civilizaçiio Ocidental' que se supõe nega.o autononia cultural e nornente politica, aos povos da Anérica Ibérica. Cuopre-nos escl'l.recer que, quando nos referinos a 'Ocidente• incluinos a civilização Norte-Anericana que, a nosso ver não apenas se auto-dete:rmna cono a civilização conote • universaloente suas atribuições pré-deteroinadas. Qu'.ll'ldo se c1iz Anéric1, está ioplici to que se trata autooati caoente de Norte-Anerica, se~ oesno se cogitar se se tratade Anérica do Sul ou Central. Pois é seo dúvida então, fren te a esta •ocidentalização• assio hogeneizada que, acreditã oos, una Bienal Latino-.twericana se quer fazer representai:Chegraos assio ao que Walter Benjanin propunha quando dizia 11 0 ê!.iscurso do opressor nada n'lis ten a dizer ••• Cabe a~ ra a fala ao oprioido ••• 11 (1) -Cabe-nos tanbén perguntar se podenos generalizar, taobén hooogeneizo.ndo, Anérica Latina, ou será necessário que questionenos intern=ente as diferen Ç'.l.S para que esta taobém não se tro.nsforue numa grande totã lidade, enfim, nuoa abstração? É assim então, na condição de oprimido e de •sem fala' que esta Bienal, nos parece, quer se apresentar e represent=; o que nos leva a formular uma francês Michel Certour pergunta sugerida pelo historiador "uoa situação social muc:a tanto o modo de tr:ibalho quanto o tipo de discurso?" (2) Est9.Bos realoente diante de U.l!l probleoa de Ótica. Somos os latino-anericanos, vistos como o 'outro•, e :issim caracterizado pelo 1 mesmo1 • Isto, do ponto de vista do •• esmo• tem obvianente un significado ••• , oas não é significo.nte. Mas, como a,5ora acontece, no caso da I Bienal


-2-

Latino-Aoericana, qu:mdo este •outro' toca consciência de e si e faz fre~te ao •oesco' ••• , ai sio; é significante tec significado, coo o que se coloca então un problenn de episteoologia - o Objeto/Sujeito. E precisacente aqui se vec colocar tao.bén outro probleca, o do expositor eo que~ tão - un elecento afro-brasileiro, ou cel.hor, uo brasila fro, substantivado en sua icentidade, Façaco-nos cais claros, Para u•a nel.hor co~preensão do que querecos caracterizar faze nos uc apelo a Fernané'.o ,1e Azevedo que, ao traçar una ca racterização da cul tl.il'a brasileira assio se expressa: "FeÍ ta abstração da cassa de escravos e dos povos prioitivos inteiraoente ao abandono dentro da sociedade livre, en que estágios de civilização, a coexiste • os mais diversos classe dooinante distinguia-se cxcessiV9.IIlente do restante da população do pais, não só do ponto de vista do aspecto exterior(.,.), do nivele co estilo de vida e dos intere~ ses essenciais, =s, sobretuto da cultura." Fica bec claro que cultura no Brasil é elite (a nosso ver, cais uo grupo detentor de po der econôcico coo condições de cocprar este ben que é a cultura, sec coe isto constituir-se nuo grupo intelectual, e cultura são categorias nuca 'intelligentsia• e que antitéticas; assic nós (negros) tacben pass=os, nun con texto agora mis restrito a ser, intern=ente (junto coo o indio), un •outro' de ••• 1 oesnos 1 , Isto posto, aqui estacas pois, ec tanto quanto •outro•, reivindicando do 1 oesoo' o direiseo que coo isto queir:wos perder nossa iden to à sioetria, tidade, Quanto a este •outro•, não é propriacente que ele não tenha fala. Nuna prioeira instância o 1 oes no• não lhe atribui esta condição, Não o vê cooo capaz l Nuna segunda instância o nega. Salvo se o •outro' se deixa cooptar por seu discurso, No caso brasileiro, quen sosnos ? esse •outro' Recorra.nos a instâncias qu~nti tativas, O priceiro recenscaoento geral da população brasi leira se c1á en 1872, QUADROGERALDA POPULAÇKO LIVRE CONSIDERADA EM RELAÇÃOAOS SEXOS E RAÇAS ( 3) MIJIJIERES

Pardos 1.673,971 Pretos 472,008 Caboclos 200.748 Total 2,346,727

Brancos

1.971.772

1.650,307 449,142 186,00:z 2.285,456

Brancas

1.815,289


-3Tenos assira para honens e i::ru.lheres: pardos, pretos e caboclos 4.632.183 indivíduos entre a população não branca livre para ~87.061 ~e hooens e oulheres brancos. O mesno censo coo relação guinte:

à população

escrava

acusa

o

s~

QUADROGERAL DA POPULA.ÇÃ'.0 ESCRAVA CONSIDERADAEM RELAÇÃ'.O AO SEXO

MULHERES 224.680 Pretos 480,956 705.636 Socando a população escrava de hooens e culheres tenos: 1,510.806, e se juntamos à população não branca livre de 4,632,183, tenos 6.142,989 de não br~s, para 3,787,289 éte brancos. O Últioo recenseanento eo que a cor é codificada (já que ela desaparece do recenseaaené o de topor razões que não caben aqui seren discutidas) 1960 e só recentenente divulgado (fins de 1977)

HOMENS

Pãrciõs

252,824 552.346 804,170

NACIONALIDADE, POR SEXO, SEGUNDOGRUPOS DE IDADE (4)

(tabela segue-se

pág.

4)

Total da População Pretos e Pardos Brancos A=.relos

Da tabela nencionada 70.191.370 26.823.279 42 .838. 639 482.848

(pág.

4)

A inportância por nós atribuida e• saber quantos so • os, está na razão direta da inportância en saber por que nos ocultam? E aqui realoente nos deparaoos coo a questão da identidade nacional. O Prof, Thales de Azevedo, 11 tropÓlogo bahiano, nos fornece a seguinte asserção: a person~ brasileira é branca; o Brasil não quer renunciar a id~ia c'.e que é u • pa:Cs bro.nc o." ( 5) Ao g,ue pergun tanos : sendo esta asserção verdadeira, não ficara a cultura ne gra e o portador desta cultura aprisionado? Tenos por cuI tura "una reação racial do Honen sobre o meio, tendendõ"ã Ünequil:Cbrio intelectual e noral entre o Honeo e esse neio."

No afã de não querer reconhe nesmo 1 forja Ditos, O das oinorias raciais, se • deixar conhecer cuito beo que noção te • delas, ja que foi aplicado a gI'\l. "nos tenpos oodernos o ter • o • incria pos nais cu • enos distintos vivendo no interior deu • Es= cer o •outro',

o

1


NACIONALIDADE, POR SEXO, SEGUNDOGRUPOS DE IDADE (4)

?*********************!*******************************************************************************'

! ** ! *

! GRUPOS DE IDADE :

: NACIONALIDADES : ..*************************************************.******************************' i * ! TOTAIS : BR1.SILEIROS NATOS * * * * Í************************************************:******************************i *! t TOTAL HOMENS !* MULHERES * HOMENS * MULHERES *

1'*

'*********************.************************************************:***************'**************'

** ! TOTAIS•••••••••••••• !* O a 4 anos..........

**

70.191.370 35.059.546 35.131.824 34.281.542 34.509.348 ! 11.193.389 5.687.512 5.505.877 5.682.994 5.501.676 *! ! 5 a 9 a.nos •••••••••• 10.158.423 5.170.579 4.987.844 5.154.387 4,973.092 ! ! 10 a 14 anos,....... 8.560.956 4.297.589 4.263.367 4.272.724 4,239.623 t ! 15 a 19 anos........ 7.174.811 3.452.198 3.722.613 3.429.473 3,702,320 ! ! 20 a 24 anos........ 6.237,920 2.993.680 3.244.240 2.957.639 3.218.326 ! ! 25 a 29 anos ••• ••··• 5.245.848 2.545.283 2,700,565 2.494.510 2,664.723 ! ! 30 a 34 anos.,...... 4.519,804 2,254,266 2.265,538 2,189.748 2.218.658 ! ! 35 a 39 anos........ 3.966.574 1.973.919 1.992.655 1.905,143 1.939,446 ! ! 40 a 44 anos........ 3.237,359 1.658.476 1.578.883 1.600,053 1.534.827 ! : 45 a 49 anos........ 2.713.329 1.392.602 1.320.727 1.323.486 1.266.670 ! 2.160.947 1.110.873 1.050.074 1.028.714 990.327 ! ! 50 a 54 anos........ ! 55 a 59 anos •• •••••• 1.592.020 822,979 769.0t,l 750.297 716.579 ! ! 60 a 64 anos........ 1.402.962 720.653 682.309 654,166 628,647 ! ! 65 a 69 anos.••••.•• 787.676 399.676 388.000 348,134 343.817 ! : 70 anos e mais...... 1.140.358 530.745 609,613 444.471 522.200 ! ! Idade ignorada...... 98.994 48.516 50.478 45.603 48.217 : ******************************************************************************************************** *


NACIONALIDADE, POR SEXO, SEGUNDOGRUPOSDE IDADE (cont.) *******************************************************************************************************

*!

** *! * ** *!

"UPO AD Gu S DE ID E

!* NACIONALIDADES ***************************~******************************************************* * !** BRASILEIROS ESTRANGEIROS NATURALIZADOS *! * * ************************************************************** ******************** !* HOMENS MULHERES !* HOMENS MULHERES

*********************************************************1********************************************'

* ! !* ! !

TOTAIS•••••• ••••••• O a 4 anos •••••• •·• 5 a 9 anos ........ , 10 a l!, anos....... ! 15 a 19 anos •••••• , ! 20 a 24 anos....... ! 25 a 29 anos ..... •• ! 30 a 34 anos.••••·. ! 35 a 39 anos....... ! 40 a 44 anos •••••• , ! 45 a 49 anos ... •··. ! 50 a 5:, anos,...... ! 55 a 59 anos....... ! 60 a 64 anos....... ! 65 a 69 anos ...... , f; 70 anos e mais, •• .,

!

Idade

ignorada.....

94,085

53.928

109 767 2.052 3.887 5,708 5,653 8,383 12,062 11.861 12,261 10,918 20.216 208

124 691 1.377 2,512 3,813 3,593 5,052 6,211 5,776 6,382 5,676 12.556 165

* **************************************************************

683,919 4,518 16,192 24.865 22.616 35.274 t.8.721 60,631 63,068 52,770 60.733 70,097 60,821 54,226 40,624 66,058 2,705

,

568.5~,8 <:-,201 14.752 23,744 20.169 25,223 34,t,65 44,368 49.396 40,463 48,805 53,536 46,686 47,280 38,507 74,857 2,096

****************************************:

*! * *! *

*

**

* ! !* * !

!

* !

E

* ! ! ! ! ! ! ! ! *


-5taél.o e domnac.o pos outros e.o negro no Brasil,

grupos"

(6),

o que não é o caso

O Dito a.o bon senhor ou da me lhor escravidão no nundo Ibérico, en contraposição às coiã nias saxonico.s; ou w;ia nelhor escravidão no r:runél.ocatÔlicÕ que no IlUildo protestante, quanél.o ~iferenças entre Anglo-S~ xões no norte e Latinos no Sul, entre as colônias protes tantes e católicas aparecen, nun exane n-us detido, como tangenciais (7), O Dito do bon escravo, negando ao •outro' toda una conél.ição de Ser e, na cedida era que a história é feita pelo 1 mesno' deixa-se à.e conhecer e reconhecer no •outro' toda w:ia tradição de resistência; e, ain da entre tantos outros, entre nós, o Dito é',e una neta-raçã senpre enfatizanél.o na direção de um'branqueamento', O ASPECTOQUALITATIVODA QUESTÃO Na tentativa de inferir a percepção racial à.o brasileiro, Marvin Harris, m1tropÓlogo norte-araericano, projetou= pesquisa que foi él.esenvolvida da seguinte forca, para avaliar o siste= de controle da identic'tade "racial" na pessoa do brasileiro negro, (8) Levando era consideraçio, diz ele, "uma parcial suboré'.inação apontada por alguns obse-rv~ à.ores - c1a "identidade racial" à ªidentidac1e e.e classe", execplificada na tena.ência para que indiv:Cc.uos de camada sicilar sÓcio-econÔIJica seren categorizaél.os por terraos raciais simlares independentes à.os contrastes fenot{picos,e levanr,o tacbén eL:t consié',eração o adágio brasileiro "o di nheiro branqueia" (outro dos tantos mitos), usou ele, cono instrumento à.e avaliqção, de um conjunto de 72 desenhos à.e rostos, constituídos a partir de una construção de coL:tbina ções c'.e tres tipos e.e cor à.e pele; tres fomas de cabelo; dois tipos de lábios; dois tipos de narizes e à.ois tipos de sexos, Os él.esenhos eran apresentados nuoa orden que fo !l.O acaso, A palavra "cor" er:3. usada en ra estanél.artizada Últico recurso, O conjunto de desenhos foi no~ trado a 100 brasileiros natos, 39 r:rulheres e 61 honens con sede en cinco estados diferentes: 28 pessoas na Bahia 30 er.i Ala:,oas 12 en Pernanbuco 7 no Ceará 8 en Brasília 5 em São Paulo For= to=dos indiv:Cduos desde classe urbana alta até classe baixa rural, Tanbén os ind{v:Cduos eran de tipos =ci 'tis os r.n.is diversos. Era permiti de do a cada respondente dar uma olhada em toda a série


-6desenhos =tes de lhe ser pedido par~ identificar o primei ro cesenho. Com base en un critério objetivo os fenotipos dos respondentes poderiam. ser classificados como - predor:Ji nmtemente caucasÓides (42); wistura =reada de caucasÓide negrÓide(32); predowinanteuente negrÓide (16); predowinantemente matura de caucasÓice-indio-negrÓide (6); outra tipos (4). Diz lfJarvin Barris. De un ponto de vista estritamente da contagem léxica, a anostra respo~ deu com 492 categorizações diferentes. Vinte e cinco por cento da 1mostra respondeu coo 15 ou mais categorizações, senco que variavam de duas a setenta categorizações por respondente. Os termos mais frequentemente empregados foram, c'e fato, aplicados a quase toc,os os c'.esenhos, e cada um cos desenhos foi icentificado pelos menos com vinte UD problemu:c.,2. combinações léxicas diferentes. Colocava-se mo conseguir un uodelo que maxiwisasse a ordem sem ignorar a pronunciada tendência anbiguidade, que também é una~ pecto do dado bruto? Com esta preocupação em mente, os d~ senhos foram. analisados eu relação às respostas padrões, utiliz:mdo-se apenas os doze termos mais co=ente empre@ ocorrido mais de uma cente= dos, cada UD dos quais tivesse na de vezes. Esses termos são:~•~.~•~ to, alvo, moreno-claro, cabo-verde, claro, sarara, escurinho,~uro. Ficou evidente que cac.a~os~s ;;;;;I;'po pular~usados eram uma combinação parti~ular de: cor da pele; forr;ia do cabelo; largura do nu-iz e espessura e.o lábio. Foran assim encontradas as s~ guintes combinações léxicas (para c.izer não branco). Branco afric~ --Branco amarelo Branco Ínc'.io Branco • estiço Branco Nagô Branco sarará Caboclo preto Caboclo branco Inc.io preto Ind.io • oreno Moreno caboclo Moreno Cabo Verde Moreno escuro claro Moreno mestiço moreno preto Moreno sarará Mulato branco Mulato caboclo Mulato iné'.io )'/ltllato uestiço Mulato sarar6


Negro Negro Negro Preto Preto Preto Preto Preto Preto Preto

branco raulato escuro preto anarelo claro louro nestiço noreno negro sarará

Diante desta conplexidade léxi capara exprinir o não branco nos perguntanos até onde e; tas articulações nãos~anisnos de com.nação? Nossa preocupação está voltada para a busca de ur;i modelo epist~ nolÓgico e metodológico que clarifique a natureza da 8JJb.!, guicade no cálculo "racial" brasileiro (e possivelmente latino-anericano) que está aguardando, para sua compreensão, o desenvolvinento de nétodos válidos (e isto ainda segundo Mnrvin Harris), de análises cognitivas transcult:!! rais, Assim, cabe ao •outro' , no sentido de desnistificação do 1 nesno 1 , não proprianente repor UJ:la verdade por outra mas sin revelar a falsidade de suas proposições, para o que,cono sugerinos anterior nente,se faz necessário una nova eristene pois, sua liber tação, não será possivel sen una teoria das condições des sa libertação. Sen una ciência das fornações sociais. Ai tanbén o conceito de ciência deverá aparecer en sua reali dade., necessitando então que se conpreenda o seu papel.Explicano-nos, Ten sido centro das formas da ideologia do ninante que o conheciuento científico se ten tornado obj; to de saber. A transLlissão do conhecinento não tem decor= rido dentro de ur;i conceito de ciência oas sim cono parte de apropriação deste saber cientifico, que teu sido una forna de apropriação de classe (Europa/Estados Unidos t preciso que se integre no esversus - Anérica Latina). tuc_o e.os fatos sociais, a história da teoria a respeito desses fatos, assin cono taubé~ ligar o estuco dos fatos de consciência~ sua localização histórica e à sua infraestrutura econônica e social. Caberá ao •outro' (o opriLli e.o), ng, busca c'.o conhecinento é',e si nesrao, tra.nscen~,er ; idéia de una ciência da sociedade ou una sociologia, para adiantar que o conhecimento do que un ser tende si nesuo não é ciência nas consciência, exprinindo-se no plano da descrição ou da explicação dos fatos huuanos,(9) Se faz necessária una revisão Cos cpnceitos que nais forara desen volvidos na abordagen da realidade das ADéricas (Centrale do Sul), tais corao, entre outros, o de integração e asu simlação. Renetenos para a Anérica do Sul e Central,


-8Pizarro e Cortês, e trn.nscreveoos aqui, do poet1 nordesti no Ascenso Ferreira, uo exe3plo onde a idéia de assim.lação e acultur1ção, estão, de foma bastante caricatural, ioplÍcitas: Narra ele, ( ••• ) Uo c,e oeus ascen!'.entes oqis notáveis Senhor de r.mitas terras e escravos No Bre j _. c'e !Vfn.c:.re Deus r"'.epois do sacrifício da oissa que o capelãJ santaoente rezava, tonava uo1 lapada bo3. de "brmg_uinha", cava garra de uoa espada g_ue pesva beo o'l.is de dez g_uilos e gritava entusiasLJado para os negros e para os bois (*) "Quer:i não acreditar Cristo que apareça

er:i Nosso Senhor l" (10)

Jesus

Para não concluir ·A nosso ver, toda esta ir:ipli~ cação entre 1 oesr:io 1 e •outro', ou oelhor, Bienal Latino-A en .oericana, frente a ur1 1 uesoo 1 onde ele é uo •outro', cerra eo si oesoa una oposição oas não uoa contradição, Cunpre à história ronper a lógica binária, coopreenétendo 1 oesoos 1 e, para g_ue isto então ouitos 'outros' e ouitos seja possível, faz-se necessário ganhar espaço para g_ue os grupos étnicos possan viver sua identidade, No que concerne ao negro,~ negac'a pela persona, c7 irecionac'.a a un ic'.eal de~ guidade, enquanto não tive=os esta contradição superada, aloeja.nos g_ue, "no caso real de g_ue, nuo <'.istante futuro desap1reç=os fisicaoente da sociedade brasileira, g_ue pe lo nenos nos c'.eixeo <".esaparecer coo dignidade, e g_ue nosvo - na ciência, na deixen legar uo neoorial sip;nificati arte, na literatura, na escultura, na rrúsica - de g_ue esti 11 veoos por cá. g_uanto a esta I Bienal LatinoAoeric'll1a, centrada eo torno de Mito e !Vfn.gia, nos evoca a vontade de gritar aos povos das Anéricas, ditas Latinas, g_ue cunpraoos através de nossos esforços, vontade e destino, o progr= a g_ue o Iluoinisoo se propunha, g_ual o de LIVRAR O MONDO DO FEITIÇO e tendo cono pretensão "DISSOL 1'1:S"Sociados, cor:to "cabeças", so \"'; N·eg±,ns'-e btliEf 1111!11-,;_, bretudo nos inventários onde erao contados juntos,


-9VER OS MITOSI E ANULAR/l IMAGINAÇKO;POR MEIO DO SABER,11 (11)

São Paulo,

Noveobro de 1978

N O T A S

1, Walter Benja.oin - !es de ~ilosofio. de la História, "Discursos Interruopi o-e I", Ed, Taurus, Madriél.1 1973 2, Michel Certe,:i,u - A Opero.çiio HistÓric,:i,, ,!!1 "História. Novos Objetos, Livr'õl.ria Fr=cisco Alves Ec'.itora S,A, 1976 Rio de Janeiro, 3, Instituto Br!l.Bileiro r'.e Janeiro

de Geografia

e Estatístico.,

Rio

4, Instituto Paulo

de Georirafia

e Estatística,

São

Brasileiro

5, Thales de Azevedo - O Brasileiro Negro, in "Revisto. e.a Civilizaç~o Brasileira",

90 anos depois n2 1, Julho de

1978, 6, Definition et Classification des Minorites (Meooranduo presenté parle Secrdtaire Général) Nations Unies Lake Succ~ss - New York, 1950

7. David Brion Davis - A Coop=ison r:mc'.Latin Anerica, in "Slavery Reader in Cooparative History", N.JA, 1959 Englewood Cliff,

of British Aoerico. in the New World" - A Frentice Hall Inc,.,

8-, Marvin Harris - Referential Aobigui ty in Racial Identi j;_y, in Normnn E, Whitten, Jr e John F, Szwed (ed,) "Afro Aoeric= Anthropology Conteoporary Perspectives" New York, The Free Presa, 1970 9, Probleoas oetodolÓgicos discutidos eo "As Ciências H=as e o. Filosofia", c'.o Livro, São Paulo, 1968

por Ducien Golc..oann Difusão Européia

- Poenas - 1922-195~ - Edição e Iopres são de I, Nery ca Fonseca & Cio., Ltdo., - seo e.ata

10. Ascenco Ferreira

11, Walter Benj!l.Din - Conceito de Iluoinisoo (Eo colaboração coo T, Adorno) in "Os Pensadores", Abril Cultural, São Paulo, 1975


SIMPOSIO I BIENAL LATINO AMERICANA - 1,978 RETORNODE UN MITO: EL ARTE POPULAR ELI BARTRA Vivimos actu.almente

en América

noa.mericanizaci6n, to i=ediato

ideológico,

en la situ.aci6n

de luchas

que fueron

Cubana,

alentadas

se produjeron

toda América

cha directa ses,

y si

Latina,

se caracterizaron,

sin

bien

anticapitalista el papel

la conciencia

degenerar

momentos (v,gr,

Como correlato,

podemos observar

que a un nivel teorias

del arte,

cercano

de la posiciÓn

rico-filosófico:

está

por los

la verdad

conocimiento

teórico

recobrando

pai

finalidades Ta.mbién

cubanos

en la

en aque-

y concreta.mente importancia

desesperada.mente

en dos exp~

en el campo hist2

latinoa.mericana,

nuestro

perdida, qae,

verdadero la verdad

obvia.mente,

el 1~

de nuevo (en

por ejemplo,

Zea y Edmundo O'gorman)

identidad

somos? y Donde está del

por tener

latinoa.mericanista

Leopoldo

queda de la verdadera buscando

de la 1~

de manera cada dia más e-

lla.mémosle

Se p1antea

maestra

en el terreno

la OLAS),

podemos pensar,

tinua

de

de la R~

latinoa.mericanista

tinoa.mericanismo,

Quienes

socio-pol{ticas

de los diferentes

desempenado

un pasado nentes

cobr~

su funda.men

y antimperialista,

tarea

en las

que está tiene

por el triunfo

embargo,

debemos recordar

vidente,

de lati-

en mayor o menor medida en

se· daban en el interior

comunes de lucha

llos

hecho,

a nivel

luchas,

voluciÓn casi

que este

un proceso

de 1,960,

la década Estas

Pienso

y fuerza

do a.mplitud

Latina

la busQue somos?

arte? absoluta

Se con llave

nunca asoma,


2 -

Una de las

respuestas

es el verdadero

frecuentes

arte

a la pregunta

latinuamericano

sobre

se encuentra

cml

en el a,r

te popular. Este

arte

ser{a

la auténtica

expre8iÓn

Simultaneamente,

se da un rechazo

elitista

"vanguardias"

y a las

simples bien

remedes

del arte

se atribuye

su impotencia la pereza,

en la pereza algunos

cultural

Si la creaciÓn

artística

te ser ha sido

conquisto.do,

colonizad~

históricas será

Si parece

manifestarse

americano

en el arte,

cimiento

Una colonizaciÓn patrones las

necio,

implica

domino.das.

por ejemplo,

te latinoamericano

en los

lo cual

situaciÓn. lo latin2 del recono-

colonizada,

tanto

de

de los

conlleva

una

de la cultura

Sin embargo,

lo qu8 dará,

querer

circuns-

como sutil,

mayor o menor,

coloniz~ciÓn de la cultura

partir

obvia

colonizador,

o lenta,

por las

la imposición,

tanto

y e.!!. y ne2

de la exis-

empeno en encontrar colonizo.do,

del

ser social

de esta

del

sociales

de esta

racter{sticas quizá

rápida

de

lo latinoamericano

conveniente

cultural

formaciones

sultado

cond!.cionado

el resultado

como pacífica,

culturales

destrucciÓn

0

tanto

o

natural

colonizado

los niveles

scr{a

de la reo.lido.d

manera lenta

del

de uno. colonización, justamente

que

de

paso.

a todos

ha sido determinado

que

colonizador

reconquistado,

tancias

o de

en la impotencia

cs un producto

tencia,

en el arte

es la del

de la incapacidad

m1

y el des&rrollo,

de

o concebir

de la explicaciÓn

se encuentra

sÓlo ho.y

o

de la inercia,

de engendrar

al reconoci.J:liento

pueblos,

occidentales, de buena parte

o como resultado

en el colonizado:

la subalternidad

o

a una forma de camuflar

Esta manera de pensar

se interioriza

culto

por considerarlos

"vanguardista"

de la incapacidad

pueblos,

arte

de las metr0polis

latinoamericanos creadora

.,

la inaccion,

artísticas

la actitud

de los !'artistas"

de nuestros

al llamado

senalará,

de

es el relas

o~

Por eso nos parece

encontrar

:::·asgos más "puros"

lo autenticame~ de lo indÍge-


na,

en los

ante

resabios

del mundo prehispánico,

la realidad,

es negarnos,

negar

lo occidental

en parte,

a nosotros

Cerrar

los

ajos

en lo latinoamericano,

mismos,

es negar

lo que~:.

somos, Desde esta

perspectiva,

te de los

índios

Conocer y reconocer da para tir

tan

latinoamericano

chinantecos

cualquier

el estado estudio

de la negaciÓn

de cosas

y no,

imaginaria

lo que creemas

as{ sÓlo se construye

los

prÓpios

Es preciso

reconocer

características

lo divide

Por otro

entre

lado,la

mos de ella; La primera

en inventar

al lado

de 1

sí mismo es

y la

lo esci.!);

ser, que elaborailusiÓn,

de Latinoaméri

segunda

pensar

se va a parecer

que a 1

a la idea

que

tenemos, que existe,

noamericanista,

pues,

Con esto

podido

no queremos realidades,

gcnerales

pasado

pero

también

otra

cosa,

de cobrar es necesario

y mÚltiples,

puoblos

afifu lati

de las tener

la nece-

de lo común condiciones

conciencia

de

en el presen-

que son mÚltiples

por ejemplo,

que no pertenecen

la nega,::

colonizado,

que existe

conciencia

común y de lo que nos hermana

diferencias

con otros

Y este

del

tomando además en consideraciÓn las

expli-

como si al-

no es sino

de la realidad

de lo similar

de opresiÓn;

nuestro

ser

sin embargo negar

Latina,

por tratar

latinoamericanos,

en más de una ocasión,

en América

de nuestras

una obsesión

de ser

ciÓn (de buena o mala fe)

janzas

par-

lo que quisii

en una segunda

el concepto

que fuera

la realidad

guna vez hubieramos

te,

de parti de manera

la cual

no es la concepciÓn

hace que caigamos

o implícitamente

sidad,

colonizado,

lo que es y lo que quiere

consiste

Considero cita

ser,

una identidad

que la duda sobre del

realidad

esto

de querer

de ella

construir

que deberíamos

también

ca segÚn quisiéramos fuerza

es el punto

zapatos,

una de las de,

cinéricos.

como se hace a menudo,

de lo que somos para

ramos ser;

ser «la~

puede

como el de los

las

sem~

al continente~

merioano. Uno de los

intereses

de los

colonizadores

es precisamente


lograr

la fragmentaciÓn

miento

y la incomunicaciÓn

rentes

naciones.

esparcen las

los

colonizados;

entre

Al mismo tiempo los dominados

en el interior

de las

el aisla-

los dominados

cada vez más sus redes

fronteras,

tanto

entre

que los

grupos

de alianza

1 dif~

de poder

sobrepasando

son mantenidos diversas

de las

en la desunión,

naciones

como a nivel

internacional. Si bien,

como decíamos,

la toma de conciencia solo

a nivel

latinoamericano

cuentemente

esta

un legítimo

sino

conciencia

por la ideologia puesto

puede haber de la opresiÓn

internacional,

latinoamericana

do lo latinoamericano

a la conciencia

interés

en

y la explotaciÓn

no 1

muy fre-1 es aplastada

que representa

o al conocimiento

lo ,2

de nuestras

real_!

dades. Ahora bien, cuostión

por lo que se rofiero

del arte

popular,

numte el retem.o sentido

lato,

pienso

de un mito.

como idea

~ás concretamente que se está

(Utilizo

de engano,

ficción,

con esta

a que no se trata

popular,

sino de un nuovo florecimiento

diversos dente

del

momentos de auge do este primeras

ra del arte

décadas

popular

tipos

de arte:

El arte

culto,~se

para

lenguaje Para

de este

América

cl arte

culto

nos dice,

ser consunido de una élito

la caracterizaciÓn sencilla.

musicalcs se trataría,

otros

ar-tl3. creado

sigla.

Latina, es aquel

que produce

una mino-

se expresa intereses

popular los

en el

que la co-

críticos

que realizan del

una mayoría;

1

de ella.

parece

artesanías

además o en lugar para

dos

popular.

los

con las

y teatrales

de la bandeel populismo.

segÚn nos cuentan,

San ya tuchos

por una minoría

vez cl antece-

Detrás

y el arte

del arte

que lo asocian

creaciones

tal

por una minoria;

sa no es tan

sobre

del mismo se han dado

muchas veces

y representa

cos del arte para

mito;

Me

en México sea el muralismo

se esconde

Tenemos en nuestra

de un nuevo mito

latinoamcricano

más obvio y significativo

de las

ria

arte

mito en

invenciÓn).

el arte

En la historia

la

dando actua1

el concepto

refiero mito.

a

y teóriy/o con las

las mayorias; anterior,del sería

la pr,2


- 5 -

d~cciÓn artística del ,_"pueblo",

de una elite de las nasas

En lo que se refiere

prodria tica

tesanía,

la @Úsica, aquella

toda

intercses

las

sefialar sigue

ya varios tesanía

vez,

teóricos

que los

"popular"

Por otro

las

artísde la a_!'.

lado,

"culta",

se-

pero

aspiraciones,

los

el arte

consuoido

no constituyen

vez de obvio

sede~

so considera,

de artesanos

los

tal

ex:presa

scntiDientos, cultural

los

gus-

de una mayoria.

a.e "producción

ser en realidad

artística

de u-

la cre&ciÓn de una mn_Q

unn W8yoría.

o.hora la questiÔn

desde

el punto

de vista

del

o~

popul.n,r:

popular

-cn·tesanía,

por la on.yorÍ::t, a nivcl

nÚsica,

(Esta

a otra,

de hipÓtesis,

de un país

de este a otro

danza-

solo

es

yét que varía :crte popular, y del

e, 1

es sucepti-

tipo

not_ê: de

especÍf_!_

producid,-,,) , Y,

popular

es consu::lido por una ninoría

econÓLlica) que lo recibe

Nos encontr8.Llos

teatro,

afirnaciÓn

cl consUDo "uayoritario"

co de artesanía 2)) el arte

descos,

del patriDonio

resulta

unn. coounidad

de la ar

sino una minoria pero

de una uinoria los

parte

de ser manejada

ble;;iente

aunque

la nociÓn de mayoría

Peca tal

Jayoría-pueblo,

tcne;;ioi;: que la idea

suno del r.rte

la caracterizaciÓn

va iDplÍcita

artesanos

que representa~-

Abordenos

de la art.esanía

de si es o no arte,

de tota~_idad),

instancia,

na nayorÍa"

política,

o soa,

a la queatiÓn

han aceptado

que la producciÓn

Con esto

ble

dos per~

popular,

(nunca

tos que fornan

l)

el teatro.

la poléoica

de esa abstracta

en ÚltiDa

ría

la ;;myoría)

de una Llinoria

que en torno

coL10 arte

En cl concepto

tro

desde

de la producciÓn

prcocupaciones,

en pie

dcL1ográfica fialar

básicaraente

el arte

del pueblo.

Quisicra todavia

la danza,

producciÓn

que"represcnta"

a la producción,

por un lado,

( supuestar.ie:'.lte

ría

en el interés

populares.

cooo popular

se trataría,

del"pucblo"

fundada

estríct2J:J.ente

calificarse

pcctivas:

pero

con que lEts oinorías

de diversas

(cultural, L1aneras.

cn.paces de consUI:1ir el


- 6

connotaciÓn por otro

subvalorntiva

lado

le conceden

el 0statuto artística

Parece

claro

lleva

Diferentes

tanto

"típicas"

etc., quién

estoque

pierden

a esta

al satisfacer

oonunidad los,

iru:1ediata

deter.:.ünadc.

son c.uy costosos)

adenás

les

sus loyes fomas

ra adaptarse

a la producción

nos preguntn.nos

en efecto,

deja

que

en una 1 los

huipiconsu-1

de priner'.l

y

ú-

hay una gran pe.rtG destinada

los

al

contenidos

ii:1pone y las

son transfomados

1

pa-

del nercado,

lo que heDos apuntado de scrlo

necesidad ya no está

El nundo capi to.lista

artesanal;

En que nouento

y cuE'Jldo éste

de uodific_Q;

por ejeuplo,

su producciÓn

precapitalista

exigoncias

Tonando on consider.nciÓn lar

cono bümes

a la conunidnd,

a las

de artesanía

o sea por el nanejo

al autoconsu:10,

de la artesanía

qué, co:c1.1.

necesidades

la ;:1ayoría - de la producciÓn

r10rcado externo

decir

que cada vez en raenor Dodida

Sin enbargo,

destin,:i,da

probablo~ente

ciertas

.• ?ensenos,

hay que senalar

s~

dÓnde, para

de México on donde se producen

porque nicanente

galerías,

se ve constanteuente

de la conunidad,

gustan,

des-

en sinples

Querenos una pieza

extraconunitario,

Los habitcmtes

oon (aunque

que teními

producidas,

tien-1

artística

de Duseos,

1,rn ninorías

hacen

couo privadas,

en el interior

de uancra

pr.,2.

y su uercificaciÓn.

producciÓn

que puedo tener

do por ol oonsuoo de ella

el consULJ.o de esta

convertidas

los productores-consuuidoros,

y verdad~

latino=erica-1

específico;

el sentido

1

una so-1

autentica

pueblos

estatales

y cmmdo fueron ol sentido

y efectúnn

su utilizaciÓn

de su sentido

uercancías

popular

generalDente,

de su contexto

pojruidola

para

que,

ii:1plicita

corao nrte;

grupos uinoritnrios

ln única,

de nuostros

políticas,

den a sacar

lones,

de arte

es considerado

ra producciÓn ducciÓn

considerarlo

poderaos ver que algunos

brevaloraciÓn: nos,

y rehusrm

se pucde hablar par.a convertirse

hasta

aqui, 1

de arte

pop~

en produc-

ciÓn y/o consuno de una oinorÍa? Esta

problen~tica

va indefectiblenente

nociÓn de pueblo

quo se uancja

que aún se pasen

con todo el atavío

asociada

corrientenente, ronántico

a la vaga Esta

idea

de una colec-

'


tividad

a.D.orfa y honogénea,

existen

, ni de clase,

en la ~c:al las

es ln de uno. .o.asa co2pactn paz de creo.r conforne

tos y deseos to a esta

idea

rior;

el pueblo

rían

las nasas

Si el pueblo

a finde sería

sentido

y explotadas,

niSDa,

Jun-

ser nás precisa

pe-

ta~ frágil

cono la ant~

denográfica,

o bien,

si son las nasas el arte

se-

1

es incxacta,

~"pueblo".

O sea que,

producido

por una ninoría,

concepciÓn

que los

dentro

popula:::- o culto,

La diferencia

es consunido

en

productores

sino u.,a ninoria

el arte,

el prine,·o

cl producido

que esta

pucsto

no son nayoritarios

trabajado.ras~

populares

Hcnos ya senaladc

estricto

puesta.D.ente

CQ_

pensD.iJ.ien-1

su "esencü:."

cuentas,

una nayoría

"aba"

U:'l

trabajadoras.

esa uayoría.

tísticos

d0-tnda de

que pretende

es la Dayoría,

productivas E.Q.E

otra

i

no

ni ds 8.dades,

cre8nc:i.as,

y que expres2.n

circula

ro que se nuestra,

y arnÓnica

a senti:J.ientoe!'

conunes

divisiones

ni de :.."az2..,ni ele sexo,

ar-

de ese

sienpre

es

en que S:!!:

radicaría

por esa nayoría

y el se-

gundo no. Si se lleva

a cabo un análisis

que ha hech.:i Mirko Lauer

rif, nos danos cuenta popular

o artesanía

al nível

blenas,

Existe

tistas"

globamente

es pueblo res

dican

tado

inclino.ciÓn

productivos

sea cons=_i

espec{fica

cone trabajador

los

e.e]. traba~o, productivo

segÚn ol papo]. concreto

a los"ª!: 1

de trabajadoSin enbargo,

es-

socio-econÓnica

individues

y deter:::iinar

productivo,

pro-

e. una éli te que no

y explotados, a todos

otros

a considerar

desde una Óptica

caracterizar

socio-econÓuica

o no,

popular

tn.upoco se trataria

o no en el procoso

considerado

del Pe-

en que el arte

se presentan

cone pertenecicmtes

a una actividad

divisiÓn

arte

do la producciÓn

a la colectividad

inserciÓn

artesanal

pensar

por ese pueblo--oayoría,Exi~

a que este

y, por lo tanto,

no es posible

1 eI.

por ejenplo

wedJ.da por el "pueblo",

una fuerte

y uucho nenos

tudiando

con l:a. prod,.rnción

es consunido

do cada vez en uenor

cone,

que ya es un nito

te una Lkarcada tendencia Regresando

riguroso

que se de-

de ese nodo su

en la esfera Un artista

puede ser

o inproductivo,

que desenpene,

de la

1

expl2

scgÚn si

1


su • ercanc{a

contribuye

o no a la for • ació'n de: ..

direct=ente

capital, Tene • os, por otro quella

lado,

producció'n

tende

crear

te arte presenta, porque

expresa,

los

"artistas"

a las nasas nayor

considerado

intereses

supuesta

intcreses

o autêntica

y de expresió'n

de la nisna

de "artistas"

que,

saben lo que el pueblo re,

siente,

desea

Desde el punto popular

podeuos u objetivos

élite

con poder

sar,

de sentir

disfrazado

de los

y do expresarse

noel

de los

tos aspectos ció'n artc'8tica,

Se

lo que el pueblo

qui~

artista

que prod~cen

tondencias

de acuerdo

y encarnar de los

fomas

sectores

controlarlos

obreros

o el de los

y,

en

ÚJ.

enoascarado

lo reciban,

al pueblo, el que

que no es el del artista ca::ipesinos, y los

"refleja"

pero que al ::lisno tieDpo,

está

y

el apellido

el que se dirige

que las nayor{as

do su problen.--Ítica

una

de pen-1

cono élite,

del poder y que lleva

en un lenguaje

con los

nns explota-1 nejor

no es nns que un instruoento populista,

un arte

o velada • ente:

abierta

su poder

aunque no es evidente co• unicarso

el

e9nocen

con el finde

El arte

tenta

se arrogan

de la nayor{a,

que

rescatar

de la ideolog{a

de populiSDo,

arte,

de la realidad

pero

piensa,

pretende

popular

del

en re-1

Con base en su

cano vi::J.os, no son pueblo

que persiguen,

t:ina ~á,,nantener arte

se erigen

de otros,

ver diferentes

dos de la sociedad Este

cuan-

o necesita,

de vista

fines

paí-1

de co • prensió'n

a través

de los pro-

es entonces

artística

en noobre

tienen

en nuestros

de esa nayor{a,

capacidad

de hablar

de clase

conciencia

opri • ida y explotada;

de los

privilegio

cobran

de que hay,

de la co• unicació'n

do, por nedio presentantes

1

a una • inorÚ1 y no

pertenecientes

se dan cuenta

y,

por ellas,

y que por su situació'n

ses una gran nayor{a

Es-

porque~

de las JJ.nsas populares

a la inf'omació'n,

sociales,

que pre-1

sus intereses.

por dos razones:

consuoido

cultos,

populares

acceso

blenas

Trata

popular

co• o

popular

o élite

la ::1ayor{a representando

es (supuestn.cente)

Algunos

do arte

de una • inor{a

art{stica

para

ser{a

la concepció'n

que recoge

i!! si_

cie_!

en su produ~ i • bu{do de la


ideología sis

de los

grupos

con la envoltura

populares,

vieno

a ser,

que aparenteuonte Por otro

lado

popular

está

lenguaje, grupos

trabajos

la concepci6n del arte,

aspectos

este

el pueblo,

eubargo,

cuando ejeuplifican, popular, auténtica

deSDistificadores.

lo que las unyorÍas

representar

los

couunicarlo

al pueblo)

es un grnn nito.

Cu::mdo una elite la sensibilidnd

duce uno de los procesos producci6n Este

tes,

quicre

ser,

la concicncin

tado

para

grupos erigirse

de

su propia

al puoblo

(dado

creen

saber

necesitan. cultural, y los

un arte

mís enganosos

soría

en Últi.na

"conocedointereses

popular,

en la esfera

pionsan

de libortad partir

del se pro-

de la

de su propia tiend.'1.

'.l

lucha

de las

para

necesidad

de~

por su liber-

luchas

ya existeg

de uanera

auténtica

lo uás auténtico de libertad

por la libertad

la transfornaci6n

ya uás en representantes

un ucdio

que luche

y sienton

dol pueblo,

con la concionte socialés

instancia, para

al increuento

artistas

la necesidad coincidir

el pueblo,

del pueblo

contribuir

Si estes

lucha

popula-

artística.

arte

pertar

couo

intereses

Desde nfuera

de la probleuática,

1

que uane-

que de =era

y a distancia

ra"

para

no debería

de concientizadores,

son y lo que ellas

crea un arte

1

con

te6ricos

prodicci6n

artistas

Este pueblo

por los

artística

de su condici6n.

no pertenecen

que sus

De acuerdo

a esta

los

el papel

Pretenden

la realidad

1

que ellos

de la realidad

de la definici6n

considoran

quieren

con

dado que no es ni por ni para

a pesar

representar

couo arte

que expresan

popular

de creaci6n

pensa.~os que existen

quioren

realidad

artistas

de arte

tipo

jan,

sincera,

interesos

que se caracteriza

wasas populares.

couo popular

arte

Por Últiuo,

a los

de la condici6n,

por las

Últir10

y sin

d_2

supuestawente

pero que no pretcnden

nás utilizada

ser considerado

opuosto

do ciertos

opriilidos,

soan leÍdos

en grandes

defendiendo. observar

a la producci6n

su propio

que transnite

de los aspectos

finalncntc,

podenos

de ciertos

res,

de poder

azucarada

de

su

que,a1

de otros

de la sociec1nd.No

del pueblo;

al hablar

o a~


- 10 -

tuar

en nonbre

turalizan

los

Si se busca

do otros

se usurpan,

intereses

en nonbre

una consecuencia

ci6n sa,

la o.utentieidad

en el propio se conunicG

terrena

una conciencia

liberto.d

propia

de liberto.d,

lo,

reales

extra.nos

(en este

un lenguaje

"pueblo")

que,

propio,

res,

un nito

pensar

dos teniendo cuerdo

será esta

dirigido

en la lucha porque

neccsidnd

con su situnci6n

en nonbre

popular

1

los

concreta

ELI BARTRA,

vez)

en de Es

por

consigue

la algÚn

y/o explota-

por ella

y sus necesidades

cas.

el

por

nl proletariado

oprillidos

luchado

1

un esti-

por nedio

por la libertad,

habrán

cuyos

del pueblo.

Si un pueblo

todos

una

en redento-!

creyendo

que los artistas,

del nundo actual,

d{a la libertnd

seguir

luchando

que el arte

es el IJÁs conpronetido 1transforuaci6n

(tal

algÚn dÍa redundará

están

si por

con instru-1

susceptiblc

ya pensar

popular",

pien-

por intereses

prácticaIJ.onte,

de ser le{do

No es posiblo

no es posible

su "arte

en luchar

ser un género,

se piensa,

de

sobrevive,

caso podria

:1.rtÍsitco

bebeficio

auténtica

con los donás intereses

luchar

se desconocen

lo que se pie!l

La autenticidad,

radicará

que se debe her::ianar

y no a lo. inverso.,

fundanentos nentos

transformr, crítica,

se habla,

crntGrá do.dr'. por la ac-

en que cada quien

e intenta

se posce

una necesidad

de la lueha

y se dcsn~

cun.les

de lo que se vc,

sa y lo que se ho.ce, si se vive liberto.d,

se nistifican de los

de aespecífi-

1


SIMPÓSIO I BIENALLA.TINO-All'IERICANA DE SIO PAULO- 1978 A ESPECIFICIDADEE UNIVERSALIDADE DA ARTEAFRICANA Fern'lllco

A. Albuquerque

Mourão

Ao se analisar o problema das raízes africanas em relação a manifestações artísticas brasileiras coloca-se um problema fundamental: o que vem a ser arte africana. Boa parte dos autores apresen tam a arte africana como um fenômeno estritamente ligadoa práticas religiosas, isto é, a arte em função da vida religiosa em sentido estrito, enquanto que outros, num sentido mais amplo, ligam. as manifestações artísticas a um contexto culturlJel através de uma análise de tipo etn2 gráfico ou antropológico. Somente há poucos anos, a PªE tir de uma afirmação posta a circular relativa à possível influência da arte africana em certos artistas europeus , Picasso, por exemplo - aliás assunto ainda não devidamente estudado - é que se começa a pensar em termos de uma análise propriamente estética. A arte africana no que toca à sua especificidade, quer do ponto de vista da forma quer do ponto de vista da essência, pode e deve ser objeto de uma análise estética, levando-se cm conta o contexto cu;!, tural, sua dinamica e mutações no espaço e no tempo, peE mitindo assim gtingir o significativo. A espinha dorsal do conceito de cultura africana a partir das modernas pesquisas real,i zadas por africanos ou não no continente africano, IDO§ tram que emerge um denominador comum em todas as manifestações culturais indefendentemente das divisões clássicas e que permite chegar a construção de conceitos articulados 0m torno de um sistema de pensamento, nuançado de acordo com os vários períodos da história dG Ífrioa. Esse sistema de pensamento ou sistemLB de p0nsamento, isto é levando-se om conta o fator tempo em função do espaço ou espaços, pe=itirá aclaror o toma central: a apreensão da arte africana. O conceito de beleza, segundo depoimentos registrados de artistas trodicionais, o tra tamento das formas e a tentativa d0 se apreender a essen eia da obra de arte do um plano restrito a um plano mai; amplo, permitirá apreender o significativo, isto é: atingir o essencial pela redução das for.raas. Não se trata do negar as fUE, çõos"religiosas" da arte africana, do seu papel social no contexto da sociedade africa.na, mas de proceder a uma a~ lise em profundidad0 que nos forneça os elementos para


-2apreciação do problema da especificidade, atingir

em têrmos globais e, a partir o universal, . Em rJl '.l.ção ao tema "raízes da cultura africana" hcÍ que dotGrminoJ,r com a maior exatidão possível os momentos de transferencia o, portanto, de al gwnas das suas ~ráticas e COQO estas subsistiram e de qu; modo: a persistencia ou mutação da forma; a reconstrução da forma através de =a memória; a criação de novas for mas; a essência como persistência e como mutação, -

Ullla

xxx:x:xxxxxxx:


SIMPÓSIO I BIEr,AL LATINO-AMERICANADE SÃO PAULO - 1978 MA.GIAY CREACIÓN ARTÍSTICA Guillerno

Whitelow

P.ay u:n pu.,."lto en el cual se d~ tie'ff" 13.s ·:escrinci·nes, nar nJ 'ecir l:is a.nálisis, en 1, que se rcficre al pr,ces0 r''.e la ~rcati vidad. To:,o va '!:,ie : !last'3. que debe encuaélrarse en el éÍ:rnbito conceptual c-5n'.' se nr,duce el surgiraie:'.'.to te ese r:;uev'.J ente, 11 cual luer,, se llar;iará ":ibrrt de arte". e-,1 este nonbre se denom ~3. u11 nr0duot, insólita, o que por la menos lo debería ser, ).'ª que ~'.J11sistc e·.:i mi ob,jeto :li verso de todos los demís e·- cuét ,tJ a su estructura. Obra c,e arte si~ifica , er princiTJi'.l, qi,c T) lo es de la ;1aturaleza, y que se pr,2 .'uce por Bedi ,s téc,üc:is al parecer c:ontrJlables. SÓlo que el nr::iblcna no es cer:JJnente téc;üco, por lo cual se recurriÓ al cxpeC:J.epte de hacer preceder la técnica por u.,.-,.afacultaa. esp,,cial llanada "talento", a veces "genio". En rigor, entonces, una obro. de arte deberÍ'.l llanarse obra de talento. Y aqu{ cs donc.e empiezan las dificulta des ya que el talento es considerado un don especial, al ~o que es otorP,ado de gracia, sin que pod::inos explicamos su procedencia. Cuanto nás, algunos lo han referido a una feliz aI'IllonÍa de disposicinnes n::l.turales, por lo cual vol veriamos al p1.mto ce consiclerar a la obra e.e arte cocÕ uJia o':Jra te la naturaleza, que una técnica especial con viertc en w1 producto "sui e;cneris". SÓlo que lo que aqu{ se e11tie-:i ~e por nrüural se lirai ta a es t3.blecer un cA.rap:, propi()i•J para que en él operen r iertas fuerzas, que será,: cci,1f::irmaé'.a[• luego n::ir lg_ téc:1ica, Difícil saber cuá esas fuerz1.s. La teoría plat:b.ica c".e la inspira lcs s 1 ~i -5· mt-5 pc,r c~eclar'1.rlas sobr0natur'.lles, J el creador se ~'.J ,verti•-5 e,. u-1 @er0 L,térprete de n::>deres superiores. Es t'l.s ft1erz3,s, e·1.carnadas p J~ l '"l ç,;e·wral en las ~msas, ins~ flaba-- e-- lris elegi:l'.ls bellas C'"J':mosici'"l··es sin que ellos ,:,u -ier'.l..'1 üXnlic"lrse c:Íra:J se produc{3. e-:i vcrdac' tal hecho. Al 71·.1,s pasajcs C:.c l:is c'iálor;'.ls platÓücos nos hablan ~el nare·1.tcsc-1 e.·tre l'.>s poet3,s, los pr:ifctas, los adi vinos es y l0s e-·aEor9.cl,s. El rasgJ que los vuelve se1ueja·."ltes hallarse fu.3r'l d.e s{ cua::i"~~ 2..ctúa:1, ? .1brar c0no si estuviera-- habi t~.,1,s nor 0tro ser. SÓlo en tales nocentos son cap3.ccs de decir lo que dicen, y vueltos al uso de sua

,·1

=


facultades ordinarias resultan inhábiles para repetir la experiencia o aclararla. De tal manera, el proceso cretivo se explica por la i,1tervenciÓn de un "alter ego", a quien correspo,.1de el mérito de la obra lograda. Parecería que el paso del tiem po y el ac:ipio ele e.atos sobre la teoría c1e la inspira~iÓn poco hubiera afectado a la postura platónica. Las explic~ ciones tentativas ,~e tipo racional corao las de Edgar ,\llan Poe J Paul Valéry registran el ir.tent:> ele liberarse e.el servilisra0 a un "alter ego" incónodo. Los psicólogos tr~ ta·.1 ·'e c1ernstrar que, a1.m en es:is casos, un elenent0 inc0-cie:,te rech'.l.Z'l.d, se desliza, a pesar del autor, en la rroari')·, y traici,:•a la pretené'cida racionalidad del pr.9. 'T'l.:c.a crea ti v,. Si l,s 1Jroces::,s e.e la psic0lo~í'l. profu,.:,a nner~e:· arr' iar aLo;uTJ.aluz 'l.cerca de las mot1_ va,i,,es v l,s tcraas que ,Tfluye1 -para configurar la :ibra de arte, -- , alcanzan a aclarar.1os cÓ@o ésta se produ ce. U'la vez L1ás, cor- el auxilio de desciplinas de proba d-Js recurs,s herne".léuticos, queda::ios huérfanos de respuos 1ã ta se.tisfa•t-,ria. El "alter ego" es ree@plazado por sublimaciÓ·1. :~e comple jos básicos, o por la @odulación, c.9. infantil inconscienpreten:~c J. P. V/eber, de un recuerdo te. Frc:1te a estas tentativas par ciales, uno se sj_entc ter. ta,:occ rocurrir a otro género de apreciaciones que arrojen luz sobre el proceso creativo. Se dice que las artes - y ello resulta nás obvio en las llaIJadas "plasticas" - han surgido :le ri tos de Índole nágica vinculadas con las necesidadcs de la cacería o e.e la guerra. En principio, entales circunstancias, se tre.tarú1. de invocar fuerzas del ms allá para sobreponerse, o acl.rainistrD.r, a las c1el nás acá. Tal invocatoria re viste l.1s características de una celebraciÓn, de un espe~ a la figura rival, sea tácul 'J. Se necesi tn. reT,'rese,,.tar ho@bre o bestia, para adquirir pleno é'.oninio sobre ella. u~ e,tc reales suplantado por una ima~en, es decir, por y perrai u-:1.aréplica, que prcte 1. 'e ,:i,,seer igual estructura tir que e'· ella obre·'l l Js ef€rt:,s buscaé'. JS, merced al pri ·cipi, de las rorresp,.,-'lencias. El método analÓ,p.co S}! PT1C que e·1 virtu·" de ,1j_•L 1 pri,cipi::,, si B tie,1e u.c"la es trurtura seraeja,_t0 a A, co·~l'l l:i que padezca B repercutira e, A.Cualguier sirr:nle ·;rato.eco de ::ragi'3. senala una identiaé', c1e base e' l0s rora,:,')._1c:1tes :~el C'.lsra0s. E-.'J.un::, :'.e ell0s se lee: "p,r gra·J. :es que seac:. las diferencias que se para-- a los divers:,s seres de la creacirÍn, ani@ales, plantas, Dinorales, u.1a serie e.e relaciones, en las que se pone e.e ma,'lifiest·, u.1a arL1or:.Ía sobre cogcc1ora y provi~'.e,.1cial, establece e·1tre ellos la ::iás cstrecha solido.ri da". No me propong::, referir el necanis@o de las prácti cas nigicas, que escapa a ni conpetencia. Lo importante es senalar que, en este acto volitivo para ejercer dorai -

=

0


-.üo sobre el rival, se instaura una ioagen. Se trata en principio e.e una objotiva~iÓn que hasta ese inst8Jlte sÓlo ti(one 1.na finalidad práctica. Pero sucede que el ejerci cio de las facultades inaginarias va sobre pas8Jldo la m~ ra fur.ciÓn pra,~tica, ;,- ~eja surgir un mun:::.o propio, tan csper,tacular, o más, que el real. De ahÍ que de la imagen del bis-,-1te de las pinturas ri1pestres, dotado de un vivo aturalisrao, se pueda elab·,rar, en otro co:,texto histÓtico-s'lcial, la de la Hy:ra de Lema, que supera el simularro de u- sürole e".t8 n'l.ra e··.carnar Uc'l C'lL!plejo de rela , i, es e 'lmnle jas que al·1L1e"' a los peli '.'.7'Os del palutism'.l. En f:,rma paulatina, e·1t:,nces, la i::ia~e, se va libera,-, ".o de su co·.1r1iciÓ:~. 8Jlciliar, y abreva e-i_ las fucntos C:.e la fa:.ctasía ma'.s libre. Su virtua li ·'ad se e,:cue7'tre aso,.._t9.é'-a en razÓn inversa a su uso prártic0. Quizás por esto, J. P. Sartre haya insistido e~. el carácer irreal c1e la ina:,;cn artística, que se pone r'.lrao una -cada é'.esde el punto ::le vist'l de la realidad. Es entonces,~nás seLJej~te a ui-1'1 apariencia, lo cual la acerca a lo far:ttasmal. A Platón, justaraente le repugnaba tal apariencia, que sÓlo puede conducir a las artes eicás ticas que nos d8Jl una vorsiÓn mimétic~, ontológicamente empobrecida de la verdadera rcalidad. Sabemos que, a pe sar de su repulsa, el aspecto aparencial de las artes fue perdiendo su connotaciÓn p~yorati va con el correr del * tiempo. Hoy .-,ía, fenomenólogo como Mikel Th.ú'renne hace hi·1capié en la "apoteosis de lo sensible", cuando se re fiere al efecto de la obra de arte. Pero nos desviaríamos de 1uestro objetivo al historiar las diversas interpretaci'lnes de su estructura, ya que nuestro fines apo~tar algÚn esclarecimient0 al proceso creativo, en confronta riÓn c0~ el acto mágico. Si volvemos al ejemplo de las ni,,turas ruuestres, surgic1as c1e una invocaciÓn mágica, d_!. rerrns que ey, ellas se propor!e u;,a Íntimct correl'l.ciÓn con el 'lb ietn real que mie'ltan, hast'l. tal punto ,,e constituir en su é!tlul 'l. En este C-'3.sO, la uosi bili dad de materializar f'1rma ~áfic'3. 1'3. nresa ause~te, n'l p'3.rece una "creatio ex-~ihil'1". Los eleme-:itos de la presa han sid'.l tr9.nsferie.,s, co,;io a trave'.s -~e U' proyector cinematográfico, '3. u·a nant'l.11'3. d')nde adquieren cierte peI'fil8Jlencia. El acto m<Í1;ic, ·n se refiere '3.quÍ tay,to a la mer9. producciÓn :lo la ima~e,1, cua 1t0 a su -:.estino: convertirla en una siLJuy a través de éste influir en el lacro de 1'3. re<J.lidad, ausente. Un examen ontolÓ:,;ico de la iBagen impedirá confundirl:3. con el verdadero animal, pero quizás esto sucediera a nuestros antepasados no dur8Jltc la ceremonia, si En consecuencia, poco o nada les inportaría•10 después. el remanente material e.el D.ismo, como al cabo de una ce rei:.ionia religiosa pueden cl,rse al olvido los elementos no s~cros empleacos en la msma. En el caso del bisonte, co,1cluida la cerenonia, se lo vería simpleLJente como un cadáver. ;

0

0

=


No satenos hasta qué PU!'.to t::,3.q esa serie de pinturas ha brá clespert'id:> e, al•,i:i.nos cavern{colas nás sutiles, en ca so de volver a tonarlas en consideraciÓn luego lel ritÕ la in,senios::i. pirueta que jerarquiza a los "ready-=de". Lo antedicho no agrega nada al proces::i creativo, porque hasta el nonento parecer{a tr::i. t,xse nás bien cela actividad de l::i. inaginaciÓn reproduc tora, que nediante una técnica adecuada instaura una ina= gen, concebica nentalnente, en un nedio exterior que le permita subsistir, proceso dictado por una necesidad inp~ riosa ce tipo práctico, Lo que sucede es que cada vez más la irrnginaci,h 1~anó terreno en el carapo creativo, li berándnse de esa ner,esidad, participando del inpulso lÚdi co ya contenido e·1 la cereconia o celebraciÓn. Tal progr-;; siva liberaciÓn le h'3. penlitido pasar de un tipo de ina = ~en como la del bisoLte a la de la Hydra de Lema o a la del Centauro. En la escena del juego es don·e la ima<dnaciÓn obra a su antoj::i. L::i.s cosas parecen per ·'er su >'CJrrnal resistencia. Se ent-i.bl'.3. un'3. relaci::Ín m<Ís fa cil, se i·,n-esa e· u:, su.n ':i si'1 atqdúr<:ts, que produce eI ~,z, de la literd-i.c. S~l::i que en cl c·:i.np:, de la crcaciÓn, las leyes ,n s :,n ta:-i anplias e oo::i en el jucgo. Se da el juen::,, nero t'l.lllbién la exigente regla del juego, sin cuya ~resencia se rorre el riesg::i ce que lo cre::i.d::i resulte in cohere·0te. Hg.y U:'la z::in::i.internedi'.3. en que l'.3. iriagin::tciÓn "ebe s::isegarse, para n.J po':Jlar de va,,os f'UJ.t:1smas su esc~ n'l., l)eli~o en que pue:le caer la r;iagia cuan:,o se v::i.c{a de su legÍtimo conteni:,o y se transf0rraa en supercher{a o en supersticiÓr. La magia es considerada por a_! gunos cono·una técnica estricta, inclusive de tenor científico. Su finalidac1 es "socorrer al ho!'lbre, alejándolo de las influencias nefast'.3.s y ponerlo en sintonía con los 'influjos benéficos". Su resorte operatj_vo se basa en el poder conjurador de las fÓrnulas que eople'.3.. Ellas p~ seen la virtud de utilizar las fuerzas desconocidas para el c-,mún c!e los oort::i.les, pero que existen y actúan, y pucden oa.,,e jarse. El acto raágico consigue que un munclo de hach, desdoblado en realidad y apariencia, se unifique, y vuelva '.3.u:na forma de equilíbrio priraigenio, donde la ley J'3. no contará porque se torna de las correspondencias lo indi vis::i. TarabiÓn nucstra vida transcurre e".I.u·-, 'l!ilbi t, ·ºe c,escobl=iel"t::i, como si se tra t'lr'l de U" es..-,e· tácul:,. La ic'ea de esnect-·,cul:i irmlic'l de por si 1'1 cJr1fr,nt'.lciÓn de dos c,rao e·, l,s ri·~,s r-a,er.~{colas, realidades, u·1ci. esro,_dida y Jtra raanifiesta. En la actua~i 1·., se est "'..lle~·e u,.,a conu"liC-'.3.rÍ::Ín entre ::i.mbas, a través del ~est,, :'el canto, ·e la danza, e.e lg_ inaP,"cn, 2e la pa l.'J.bra. P'l.ra ali:;unos estudi "Jsos la danz'l. es lr,: forrm más 0


anti,gua del arte, expresiÓn dir8ct'3. del yo. La seguir{::i. en orden cronológico el teatro, en el cual el yo es capaz de asumir o ejecutar una parte. El teatro primitivo reun{a en si en potencia al resto de las artes, y juat0X1ente de él se desprender{an, individualizándose luego. Esa necesidad vital del espectáculo se registra en todos los pueblos prl mitivos, tal como lo demuestra Oskar Eberle en su libra "Cenalora". Entre los pigraeos, entre los índios yáraana y Sellmar1 de Tierra del Fuego, entre las diversas tribus au~ tr::i.lianas el espectáculo, la representaciÓn es un aconteci filiento fu1c.:1araental, que incluye la participaciÓn .:lel pÚbll co. No sé si podrá parecer exager~ ·'') el plante a que e 0°.1sidore al transcurso vi tal como espe.f tá-ulo, carn.') rn.ediaciÓi, para su,:,1crar el dualismo latente o '·º• e 0".tre U,'1 y'l ? un n:c-yo, entre la libertad de la perso,.a y la resistencia é!el m1cdi0 ambi.:mte. El hombre, al sa lir de si r.2ismo, :.r tras~E,ndilr su intifilic1ad, choca con cl •,ra·1 e·~in;m.a. El " 0 0· -Ícete a ti mismo", aunque respon·:.e a v:,.a exio;e·:cia i"tar,:Ttable, con t::,,:'o reposa en una con.gruen'Í'3. a·~tr'.ln,1-Í,ncq: la uni:'ac1 del ser, su estructura como u.1 "t'ltu.rn", tal r.'Jir., la ,i.eron los filósofos de la vida. Aban·':mar esa unié'ad para trasce·1der al munlo, inpelidos por la ley de c::mservaciÓn, sio;rlifica entrar en un comerci'l irteler··cual cem las cosas, y ese conercio aleja cada vez más al indi vic~uo de su yoi:'.ad. Resulta interesante que la palabra "persona" derive e.e "ooscara". Entrar en relaciÓn co··, el mi.me.o exterior es adoptar una determinada postura, es r1cpresentar, es volverse espectáculo. La pala bra misma se vuelve escenario. A través de ella nos mos= traraos. Con la finalidac1 c'.e comunicamos, nos desdoblarn.os de la presentaciÓn interna pasamos a la representaciÓn ex tern1, don.Je nos anenazan toc:a clase de peligros. CÓm_or~ cobrar el equilíbrio si;~o ensay:3.lldo volver a la primitiva fusiÓn c1e todo lo creado? En este punto, me parece ver la relaciÓn entre el acto creativo y el acto mágico. El cre~ cor, como el ma~o, utiliza sus fuerzas tratando de corres pon:'er con las fuerzas cósmicas desconocidas, y lograr una lectura coherentc c1e la realic1·•.t. As{ como el acto má üco, e1 virtud ::.e fÓrnulas especiales, invoca y evoca ina r1calié'.ail. oculta y la introdu e er. lo visible, operan,, u ·.a s{n tesis, c11cl rüs!'lo ::iodo en cl inicio de la crea tl vi ·ac., el ~read,r no-,e e· obr1. elemer:tos h8.sta ese enton..1era, en u.rt pleroma o r~ ces existe-·';es, n1cr:, rl0 otra n'.cl nosi ','Jri'.J c'.lmÚ·· a l,'3. hUDn..1idaé'. :1el cosmos. La creaciS1 artística es la que oa'.s se arerra a la "ex-:1ihilo" per'.J ,.n ri[:sor el "ex ibil'"l" abs,lu·':'l no oxiste nar'J. el hoobre. Si en el acto r:1:Ío:ic'"l se rocurre a u 1a pariencia, esa apariencia mia vez e :msuraida e el ri t'J, os cad'.Íver. SÓlo ioportan las fuerzas c.esatadas que libra:~ sus efer, tos específicos. Tarabién 0


al creador instaura entes semeja::te al conjuro, que cipio se auto-oculta. Lo cismo, pero, al revés del taur'lda lo que le intcresa, C'.1.'lismo es semejante pero

aparenciales, mediante un acto ore.ena un LJaterial que en pri.!! saca a la luz noé'.iantc un exoracto raágico, es la imagen insy prescince del resto, El m~ la finalidad ha variado. El traL10 que en todas las de~ cripciones dcl proccso creativo permanece en la oscuri ,".ad cs just=e;,.te este punto: el c'e la conjuraciÓn ele un comple jo imae-inario, para c1ccirlo en los términos del es tet.'1. arge'l tÚ '> Luis Tuar Guerrero, tal cono lo expone e:;;: su licro "Creaci0·1 , EjecuciÓn de la Obra de Arte". En el art, dcl crca:'.::ir, e im:i e:-. cl ma'.,;,;ico, se siente la exi .a;e,·.cia de rcu ,ir lo c'isr,ers:,, de i ·staurar u:1 orden en Si bie 1 cn el nri 1ci TJi,, poc,r{ai;ios decir el cJGS ,rde· r, · G'lethe, se i;:in,·,e la acciÓ ,., la arci5n por la acciÓn oi.soa .. ., é'.ur'l dcoasiado. Es prc,cis,, que c11 ella, en cuan t; c r jur'l, se :1:,s ofrezr,a v 1 camp) ilw:rinac.o que sea z2 ,1'l ,:le e·.-cUErtr, :'ot'G reu·,ir p·:a reali.:1-ad escin:~ida. La ma-:ri.'1.y el arte, c'l.da cual ,,.::r~· • ateria diversa, p::inen e, ,bra u111. iluni'l::wiÓn, cor la diferencia de que el ex'>rrismo de pot.::ncias '.lcultas se agota en el acto, meil tras que el creador hace DGrma;,ccer la desocul taciÓn las fucrzas desconocic,as - en todo c'.lso, un.'.l esencia de l'.l realidad e:itanc1ida c'in,-,r,uc=ente - creando un espacio lv.Llir.oso don.le se puec1a darse "un ente t'.ll que todaVÍa 1co er'J. y posteriormente nurca volver'.Í a ser", par'l decir lo con pal'J.bras de Heié'.eggcr. 0

••

de


SIMPÓSIO I BII:NALLATINO-AMERICANA DE sio PAULO- 1978 ARrE - DOCUll!ENTAÇi\'.O DIMTICA Israel

Pedrosa

O apoio à.Bienal Latino-Aoeri cana não significa acreditar na existência de una arte 12:_ tino-anericana produzida nos dias at~ais. O intenso intercâobio coner cial, os novos ideais políticos e sociais, e o desenvolvi nento dos neios de conunic:cição auxilian a propagação de novos conceitos estéticos que inflanao os artistas de t2 dos os continentes, criando entre todos eles traços co nuns de contenporaneidade • ais fortes que os troços étni: cos ou geográficos. t ben verdade que assi.n cono o honen adulto conserva para senpre as ioagens no.is nar cantes da infância, a hUDanidade te • cono herança psÍqui catodos os arquétipos criados ao longo de sua histÓria7 Por isso, ao nesno tonpo eD <,_uesonos narcadanente latin.Q. anericanos, sonos cada vez • ais honens de nosso século, con variantes e aproxinações dos nesnos sonhos, anseios e aspirações de nossos contenporâneos. En arte, a foma una voz cri.§!: da passa a ser patrinÔnio conw:i de todos os ho;:iens, iupre_g nando-os con suas narcas. Deste nodo as fomas ancestrais poden ser a base do vocabulário de oui tos artistas, =s que possa.o ser cunhadas, repetidas indefininão • atrizes danente. Para produzir arte estas fom: ~· tên de atingir outros estágios de claboraçô'.o, transforJ.ando-so CD símbolos de novas realidades. Cooo en touos os teupos histQ ricos, a cultura avança, e en sua característica atual faz surgir as prenissas diferenciadoras de ur, novo está gio de fruição estética, nisturando a outros ingredientes a alegria do conhecii:.:ento. Vivonos nUDa sociedade cada vez • ais científica en que todas as atividades hunn.n:'l.s cano s~o ativadas por novos ele~entos do sabor. A arte, as de=is fomas do conhec~aonto, tendo a ser cada vez riais

nutrida

pelB- ciência,

G::1

ess~ncia

e fomn.

Não

se

quer dizer que isto seja un ben ou un =l• SÓ se quer di zer quo esta é a rco.lidade e,1 q_ue viv.:mos, A presente Bienal propõe tos e Magia cone fio condutor deste prineiro evento, significando que as portas estão abertas par::'. as no.is variadas o.anifestações artísticas.


-2-

Coc.10se SA.be, t6da grruide , • :,:e obra de arte sec.1pre foi produzida por dois elenentos fUQ danento.is: a herança cultuI".1.1 representada na nanipulação dos neios que cria • o objeto fabul~rio ou artístico, possibilitando o apareci.Dento do Mito, _e a busca de novos elenentos que enriqueçan a linguageo estética, criando a ::i.uro que .:involve a Magia, o que faz coc:i que todFL obra de arte seja senpr.:i nágicFL en seu o.pareciDento e tenda a to,i: nar-se nÍtica au sua perpetuação. O que nelhor caracteriza os Mitos o..rtísticos é e.. força i:".1nnente dos :i.rquétipos cria dos desde o alvorec0r da hu,1anidade. No estágio atual de busca da especificidade de suas linguagens, as disciplinas artíst,i cas não têf.l necessidade de recorrer aos assuntos ou oi tos de outras áreas dA. crendice Judo saber, Para a forna de conhocincnto específico de onde enana toda a potencialidade da arte, a predonin:'incia destes eleoentos é contra ditÓria, e rrtá raosno nociva. A arte de nosso tenpo te • a tarefa de criar os arquétipos que se transfornarão eo Ditos e sÍObolos característicos do período e• que vive-.oos. E isto ela fará, indubitavelnente, cooo fez e• todos os períodos históricos precedentes. Isto ela já está f.§!: zendo, sen que Liuitos se apercobao. Minha participação nesta Bienal transcorre na área da DocunontFLção, coo una oostra de caráter didático. Mas de un didatisoo que busca a educar "enquanto arte, não cono arte cducativa", De= didatisno intrinsic'lilcntc artístico que procura ensinar a "ver nelhor os sutis segredos do nundo", alargando a percepção , na aopliação dA.s possibilidci.des huno.nas, procurando avan11 e abri,!!; çar un passo no caninho dos sonhos "nanipuláveii, do as portas da especulação de todas as inexistencias. Entre a flora e faurra privil.c. giadas, desde a ben cuido.d arte plunária do nossos Índios escudada por gcouetrizações que =pli'J.D a forua, até as luxuriantes explosões cronáticas do carnaval e da inventi va da arte popular, nosso psiquisoo ven sendo iupregnado pela cor. de UD intenso fascínio t exatonente sobre dàterninE-" das particularidades da cor - particularidades que denoraj_ nei de Cor Inexistente - que d0sejo falar, apresentando un depoinento sobre nais de trinta anos de trabalho e pe§_ quisa, principalncnte, sobre os ÚltiLlos 27 anos, onde se inscreve a busca polo donÍnio da cor inexistente. ED ninha longa jornada, o objetivo não foi provar que a hamonia das cores depende das relações estabelecidas entre elas, no • que as cores ,


-3se tronsfor= en presença unas das outras. Isto já ven senc'.o c'.eoonstraé'.o c1esél.e Leonarc:.o e.a Vinci. Pretendi, so bretudo, fazer avançar o conheciennto lÓgico para exercer é'.e foma integral o controle sobre as tr.'.lllsforcações das cores (uutações crooáticae), base de toc'.a a harnonia crooá tica, extrainco da{ a variável dose e.esejada de lirisnoexistente na pureza e.a linguageo {ntioa e.o. cor. O que está alés dos sinples neios nateriais enpregacos: a outra cor inpl{ci ta no corpo oaterial c1a cor, a cor que é a alca e essência c1a cor, e que, no entanto, é ao nesrao terapo a sua auro. - o alén-da-cor. Nu= tarde de fevereiro de 1951 ao co.ir c'.o C:.ia, "nessa hora en que as cores se tornan in cooparo.velnen.te brilhantes" por ação de contrastes entre as luxes que se atenuan e as soobras que se intensificao, ninha o.tenção foi atra{e.a pela beleza da relação de vá rio.s ganas de ;ma.relo: un barranco cortae.o en desnonte p~ ra o.berturo. e.e ruo.s nun subúrbio c'.o Rio, gr= queinac.as pelo sol e arbustos calcinaQos. Extasiado pelo efeito da ha~ nonia e.os tons que iao do =relo puro à coloração da ter ra-c.e sonbra-queiJ:Jada, per-=.neci algun tenpo a contenpla; a po.isagen. Una rru.lher estené'.eu no varal tres lençois br:mcos, precisanente sob neu canpo visual, o. uns cinquen ta netros de c.istância. Eo Gado oonento, os lençois e al gwis papeis que se encontravan no chão pareceran-oe banhã e.os de UD vio+eto. intenso, seo que houvesse nenhun elenen to dessa cor que puc.esse influenciá-los, neo nas proxioi= e.ades, neo na atnosfera, pois o azul do céu era linpido. Tive naquele instante a ioedi ata intuição de que se tratava de un fenôoeno físico e não de una ilusão Ótica, e que se eu conseguisse reproducrooáticas, surgiria so zir nun quadro as nesoas relações bre o func'.o branco c'a tela una cor inexistente (que não fosse pintada)quioicanente sen suporte. A nedida que buscava novas re lações que pudesseo confuzir-oe o.o domnio do fenôoeno dã cor inexistente, ia descobrindo outro sentido na pintura, e caca vez naior atração pela obra dos grandes coloristo.s cono Leono.rc.o, Vemeer, Veronese, Turner, Delacroix, Van Gogh, Malevitch, Klee, Delaunay e Portinari. As teorias das cores de Goe the constitUÍran os elenentos essenciais o.o preparo de neu esp{rito no sentido de outras possibilie.ades da utili zação croDIÍtica paro. alén e.o enprego necâ.nico e.a cor. A rigor, foro.o elas que abrirEl.I1 as portas para o c1o0Ínio c'.o fenôneno e.a cor inexistente, Tornava-se cada vez =is ela c.ã ro paro. Din que, o.o laco do. oo.nopulação dos eleoentos prática pictórica, havia una série e.e preocupações que que forr...Javan un:i nÍtic'.a linha c'.e c'.esenvolvioento da pin~


-4ra, envolvenc.o un grupo crescente e.e granc.es artistas nos Últioos séculos. Ta.obéo cooeçavu a tomr consciência de que, para fazer evoluir sua própria ciência, a pintura t~ ria obri's8,toria.oente que expressar de al~ oo.neira os elenentos oais dinâoicos e.a cultura é',e seu teopo. O c.oOÍnio e.o fenôneno e.a cor inexistente possibilitou a sistemtização dos dados que influen no surffinento ,'as cores iné',uzicas e ras relações gerais que ceteroin= as nutações crooáticas. A cor de contraste produzic.a pela cor peroanente c"'.os corpos naturais, ec sua manifestação r;iais bela (cor inexistente), é un fenôneno e.e radia ção física, por ativação dos átonos e.a periferia da cor coninante, Por contraste cou a cor inc.utora, revela a co loração coopleoentar que suree nos corpos chanados incolÕ res, couo resÍC:uo c"'.eabsorções parciais c',os raios lunino-: sos

i.ncic1entes.

Então o controle sobre este fenôneno baseia-se na relativic.ade de absorção e reflexão tos raios luninosos pela oatéria. Couo se sabe, .,·.esoo os raios luninosos de cores prinárias (indeconponÍveis), denoninados nonocrooáticos ou cores puras, são constituí dos por tres eleoentos - XYZ, ou seja: veroelho, verde -;; azul-violetado (código CIE) - e nenhun corpo absorve ou in reflete integralnente a totalidade dos raios luninosos cidentes. Deduz-se daí que a superfície denom.nada brancã apesar de refletir a quase totalidade dos raios luninosos absorve tanbéo, en quantic.ace OÍniria que seja, parcela e.e toe.as as cores contiras na luz incicente, Por isso,quando o cooponente f{sico da superf{cié considerada branca varia de coloração, sabeoos estar eo presença c"'.enova cor incutora. Cono não existe bra..~co neo preto absolutos, tSf! sob a luz ciuma. bén não existe • corpos incolores A dificulcade de doOÍnio da cor inexistente foi encontrar a o=eira de tornar visível ao prioeiro contacto visual essas parcelas OÍnirias de raios luninosos absorvic.os pelas superfícies brancas, f~ nôoeno que poce ser equacionado da seguinte oaneira: rla

"i"

CI ala "i" onc"'.eCI corresponé',e à cor inexistente, ·rla "i" à reflexão luninosa da área "incolor", e ala "i" à absorção luninosa é',a área "incolor". Pela diversidade dos percentu ais l1e refletância de cacla cor, as áreas "brancas" perifé ricas a cada um celas, nesno senco iguais, são percebi-: das de uaneiras ciferentes, c.evic.o à variação dos Íncices e.e refletô.ncia das cores incutoras. Mas, cooo cada cor i~ cutora teo cooprinento de onda, pureza e grau e.e refle-: tância diferentes, para tornar visível ao prioeiro contato


visual sua cor conple::iertcir (inexistente), necessitará de una organização especi:ü en 3eus dac'.os cle qualidade.~ tié'.ac.e, Forna e Posicionanento. ;,,!e3no assin, serão variaveisÕs J.ndices c'.e visibili _;·;,:ã:e-'l.e cac'.'l. cor inexistente, pela c.iferença dos fatoreo rcofletância, pureza e conpri Dento é',e onc~a, que carc-.c ter:1.zan suas inc"..utoras. Os c'.:i.clos principais que conco!: en ren par1 a produção ele i'e1: ;:ieno poC.en ser sintetizac,os seis itens: lº) Co,·,prinento e.e onc'-a rcas faix1s coloridas (claclo relati vo ao fator Qualidade) 22) Capacic.acle é'.e irrJ.c1i,,,çê'.o a vibração (Índices e.e refle tância) e cle lmrinoso~.a::e, reb.tivos à gualic'.acle c1'i cor. a ação de 3º) Foma é'.as áreas ou fi,guras que estinulera à fori:in e à guantic.ade). contrastes (taclos referentes 42) Ações de contrastes capazes ele levar a cor doninante ao paroxisno (contrastes de .9:!:,_alidade, Quantidade, Forna e Posicionanento): a) contraste das varias gana.s c'.a cor doDinante entre si; b) contraste c,e una cor (secunc:.o'.ria no quac.ro), fazen r'o vibrar as c.if'erentes ganas e.a cor doninante. 52) Grau cle refr'l.ção das faixas coloridas ocasionado pelo ar atnosférico. 62) Maior intensié'.ade rlo. cor inexistente, quané'.o vista so bre funco cinza-claro (relação de lUIJ.inância entre fi gura e func'.:o) • Chaoar a atenç~o de alguéra p~ ra estes fenônenos significa enriquecer-lhe o mmc.o das percepçÕes sensoriais, porque ,'.l. partir é',aí não oais poderá fugir ao fascínio ~.as rnmifestaçõeo superiores e ultra sensíveis e.as vibrações cro:.1áticas, passane.o a percebê --las frequenteIJ.ente na vic.a cottJicma. É concuzi-lo por senc~as irreversíveis, no prÓ~rio â:J.aeo c;.o.cor, O u.~iverso que nos cerca é un nágico

cnleidoscÓpio,

e ns ~ores

induzidas

a alna

deste

universo. A percepção das nÚltiplas aparências dessas co res inc'.ica elevar'o estô:cio é'.e con!lecinento sensível. Aqui estaoos no terreno específico da nova fruição estética en que a sinples lÓ,µca torna-se inpotente para levar o hoc'as nanifestações =is sutis da n~ nen à conscientização tureza.


SIMPÓSIO I BIENAL LATINO-AMERICANA DE SÃO PAULO- 1978 A IMPLANTAÇÃO DE UMMODELO ALIENiGENAEXórICO E OUTRASQUESTÕESPERTINENTES: A SELEÇÃOBRASILEJ. RA DE FUTEBOL1978 Jacob Klintowitz O esqueraa Seleção Brasileira Copa 78 foi ura grande e claro exenplo dos problemas que a sociedade contenporônea enfrenta. E, através da observa ção do que ocorreu, nós podenos entender nelhor a nossa situação. Os conceitos básiéos que orientaran a organização e for=ção desse esque= Seleção-78 são os seguintes: 1. A cultura européia é supesul-anericana en geral e, en especial, à rior à cultura cultura brasileira; 2. O honen é feito para obede ê cer. A obediência senpre será nelhor que a inprovisação possível criativic'.ade; J. Os corpos de saber não ten foma própria. Desta oaneira,,o futebol não ten a sua pr~ pria linguagen, o seu fazer, a sua expressão. Ele aceita cultural. inposições e ordens. Ou seja, dirigisno 4. O grupo vale nais do que o indivíduo, O indivíduo não deve julgar, falar, propor, salvo dentro de parânetros previanente definidos. Vale o grupo cono valor supreno, E, pelo grupo, fala un valor oaior e nisterioso que ten recebido o none de razão de es tad.o.

5, Finalnente, o conceito c~ roador de todos os postulados anteriores: o fato não ten inportôncia en si nesno, o que vale é a interpretação ver Ou o discurso de bal. Ou seja, a linguagen tecnocrata. convencinento. A MARAVIIBOSA CULTURADO VENCEDOR A nistificação da cultura eu ropéia não é novic'.ade entre nós. Os europeus foran os nos sos colonizadores e os prineiros nodelos culturais adota= dos nesse continente foran os trazidos pelos vencedores • Na inposição ideológica que as vitórias nilitares trazen, nós "herdanos" algunas idéias socio-culturais que nos na chucan até hoje, Houve o feudalisno das capitani-as heredi tárias. Nesse oesoo nonento a Europa entrava no período noderno, e~ parte, ao nenos, construido con o nosso ouro. O Índio foi considerado preguiçoso e os negros sen alna, inpedidos de ter língua própria, religião e - vejan que coisa inportante! - proibidos de criar i=gens. Não podian criar.


-2Nesta intervenção, o Brasil que se fornava, sofreu e sofre até hoje. A relação do h~ nen con o seu ceio anbiente foi cortada, Houve a interven ção na lineuageo, nas histÓ~io.s orais e na expressivida:: de. As relações que servian paro. que un hooen vivesse no seu próprio ceio anbiente, forao npc,:<.ficac.as. A cultura nativa foi destruída e colocado., eo seu lugar, u= cultut natural, portanto, ~ue hoje nós enfrentera inporto.da. nos o problena de destruição anbiental e ecológica. Isso coneçou coo a colonização ••• A partir deste c.oDÍnio o úni co vo.lor poss{vel era o que o conquistador europeu trouxe un tipo fe cultura e o seü processo. Da{ o elitisno de una cultura que, até hoje, •~8spreza as nanifestações e.ê. pontâneo.s. En antropologia isso tudo é En pol{tica, de in chanado de assinilação conpulsÓria. plantação ideológica. No nosso dia a dia, de nentalidade colonizo.c"'.a, o deslunbranento pelo brilho cc:3.netrópole, o sentinento de inferioridade. Eo ternos práticos isso se nanifestou no IIUlàto de alna branca, no negro que, atra vés da initação, tentava conprar "c1.iploua" de branquic.ão. E, na nossa Seleção-78, na absolute, descrença de nossas possibilic.ades. Isto é, a "expressão brasileira-futebol" à "expressão européia-fute era necessarianente inferior bol". Não inporta que os fatos tenhan, fartanente, denons trado o contrário - três vezes canpeão ounclial de seleções c1.uas vezes canpeão nunc1.ial inter-clubes, o jogador cais fanoso do rnmdo, etc. - os fatos nado. ioportan para a oe~ talidade colonizada. Trata-se do. a~oção de uo nodelo cul tural ficticiaoente tão superior que justifica tudo: ra-: cisno, espoliação econônica, ocupação territorial, privilégios de toda ordeo, etc. Não é por acaso que foi adotaU.."18. linha expressiva não brasileira. Coo da na Seleção-78 todas as consequências nornais, tais cono o oedo, a insegurança, o defensisoo, a a:ibiguidade, a foroa expressiva eo desinT;egração. 12 MANDAlVIENTO: OBEDI1':NCIA

é'.er o nunc".o, transforriá-10, o. n:3.turezo., aoar?

O hooen existe para que? Enten ser feliz, ic"'.entificar-se con

Para a sociedade inc.ustrial tudo isso é fantasia. O honeo existe para produzir, ser nais uo elenento nuna engrenagen. Un eleoento que traba lha, portanto, produz. E que vive, portanto, consone. EsU!1 oeco.nisoo de produzir e consu sa a expressão final: nir. Neste caso, o. individualidade não é ioporto.nte. O que vale é a oáquina, não o operário que o. opera. A fábri ca funciona autornticanente, ao hor,eo só cabe a função éte servi-la. Ele não deve tomr decisões, opinar fora de ce.!:


tos padrões, é'.ivergir. Deve ser un boo eleoento: executar un plano previanente traçado. Foi esse o conceito que se~ viu à form.ção é'.a Seleção-78. Os jogadores procuraé'.os forao aqueles capazes de funcionar cooo bons eleoentos. Isto é beo cooportados, obedientes, executantes é'.e un plano g~ ral. Nesta Seleção, cano na sociedade industrial, o iopor tante era o "planejaJJ.ento" (e nós já sabenos a filosofiâ cultural do nosso planejaoento ••• ). Evitou-se, evidenteoente, un tipo c'.e jogador "criador de casos", jogaé'cores de opinião, cooo Paulo César CajÚ e Marinho. Ou jogadores faoosos internacionaD~ente e, conseuqenteoente, coo capaOu c'.e personal,i cic'.ac'.e de discordância cano Luís Pereira. cano Falcão, Ou eoocionais, cooo Serginho. dade • arcante, Ou ainda capazes é'.e projeção personalista, cooo Nelinho, Ou, ainé'.a oais, jogadores convocado no Últioo oooento. que, por características pessoais, fosse • dribladores, alegres no jogo., expressivos, Isto é, indiv.i.dualistas, Leobreo-se, ao honeo cabe apenas ser un elenento que pr~ duz e consone. E obeé'.ece ao plano. É claro que esse oétodo se A obediência é contrária e inioiga opõe à criativié'.ade. da criatividade, Para ser criativo, o ser hunano necessita aprofunc,ar três coisas: a "flexibilidade", a Bfluência" e o "pensaoento c'i vergente". Os hooens excessi vaoentc ob~ dientes, apesar é'.e confortáveis, são incapazes de criar. A criatividade cooeça na dÚvié'.a. SÓ os que é'.uvidon podeo estudar a aparência na realidade e oferecer novas propostas. Seo dúvidas, não há discordância, pens=ento diver gente e criativ.i.é'.ade. E, no criar, é necessário fluência. A conju~ação entre o pensaoento e o fazer, as torneiras abertas, o rio fluinc'.o. E, finaloente, a idéia nova, o inesperado, o não provado, ou seja a flexibilidade, É natural, por essa posição, que a Seleção-78 fosse quac'rac.a e anti-criativa. Era uoa Seleção que obedecia, concoré'.ava, uoa seleção oedrosa.Exa taoente o contrário do pensaoento é'.ivergente, da fluêncii e da flexibilidaé'.e. AH,

ESSE CORPODIVINO•••

O pé e a trajetória da bola estão unidos no oesuo iupulso. O corpo que executa unges Há un nooento eu que o ~esta do hooe~ to é corpo e e=te, e o próprio hooeo são una coisa só. É quané'.o cada ação re presenta a totalic":.ade e.o inc"'.iVÍduo e ele está integrac,o eu si oesno: ele é a nente, o pé, o inpulso e a bola. O honeo faz porque flui junto coo a bola, o caopo, os conpa nheiros. O seu corpo danç~ no espaço e ele teo a percep ção é'.o que o envolve e das forças que o cerca •• É o oaravilhoso oooento é'.a liberação, do oovioento, do corpo no ar, do goal, do drible, do ri too, do honeo pássaro. É o

=


-4oooento

supreoo

do corpo.

A Seleção-78 é contra o corpo e a livre expressão. Nada de drible e iniciativa, nada dessa habilidade incontrolável. Alén de exerc{cios de nus c,e alterar o próprio -corpo(aproxi:: culação na tentativa oando-o do oodelo civilizado, o oodelo europeu), a Sele ção não podia ter una lingu.agen própria. A Seleção-78 se pu propunha tratar o futebol co • o 11-r:1 corpo vazio no qual desse insuflar conteúdos. Isto é, un novo oodelo expressi vo.

Aliás,

isso

não é novitaU.e

no nunc:.o. O "poc1.er11 senpr;

procura influir na expressividade e na linguage • espec{fi ca de cada oatéria. O objetivo é transforoar a • anifestação estruturada, e• conduto de propago.nda. O nooe que esOs exeoplos sa pillsição te • recebic1o é c7.irigisoo cul tuxal. oais oarcantes pode • ser encontrados na história recentL deste nosso século, coo a arte, a ciência a filosofia, transforoadas, nutiladas, deturpadas, para servir aos desejos e interesses de governos e da seopre usiteriosa e iopenetrável razão de estado. Para tratar o futebol cooo vazio de conteudo especifico, foi necessário proibir a sua expressão, proibir a divergencia e o. flexibilidade e, tanbéo, atu2x diretanente sobre a possibilidade do corpo, alterar a suo. confornação e i • pedir que ele seja ser e • 2 Vioento. Dessa oa.neira, foi poss{vel observar una Seleção-78 que negasse una coisa popular bra sileira (popular, portanto, preconceituosDDente, não cul tural), os núsculos flexíveis, a habilidade corporal, aa criatividade e o ri too, a ale liberação do • ovioento, gria da oanifestação espontânea, o lJ'"lo.nço e o soo de u • povo tropical, • usical e praieiro. O HOIVIEM FORMIGAE A LINGUAGEM TECNOCRATA A razão de estado foi a bandei ra da Seleção-78. Nenhun'.1 in,~i vic.ualidadc, nenhu • o. possibi lidade de outro pensanento. O grupo aciua de todas as coi sas. Não havia a preocupaç~o do cresciuento do hooe •• E• nenhu • • ouento foi afrouxo.do o conceito de grupo. Exatauen te o conceito de nacional-denocro.cia (nazisuo, fascisoo, etc.). E o grupo se • ovi:.wnt'.1., aee, ca • inha, c1eixo. os seus ferie.os, se • pre cu none de w:l ber: supreno, un beo Disterio soe total que ninguén sabe exo.ta • ente o que seja: a ro.zãÕ Eo none cela é poss{vel o protccionisoo, a in c,e estado. justiça, a. perseguição. Tu,7.o en função c~e una nova teolo gia, o poder supreoo, o. razão e.e est8.c~o. Un hooe • for • iga suboeticco o.o foroigueiro. Nos na.o tcnos o.ssistiéto esse • es • o processo cca Seleçiio-78 en toc,as as ::Íreas, cou persegui: ções, protecionisnos, inpunic.ades, irr~_ciomllisnos?


-5Os resultados não ioporta.i;i nes se caso. Evidentenente, a história teo deoonstrado, esse esqueoa gera a incoopetência. Contrária a própria tradição elo honen para queo, eo toc'os os teopos, a crio.tividade,pro porcionou a sobrevivência. Mas, neste caso, não ioportao os resultados. Os dados, cooo nas estatísticas de custo de vida, poden ser u.9.Ilipulaclos, Há un desprezo absoluto pelo fato eo si. Vale a sua interpretação nuoa lingu.ageo cifrada pretensaoente tecnológica. uoa linguageo de oistificaSr. Cláudio ção. t ~or isso que o gerente da Seleção-78, desconhecida, pre~ Coutinho, usou uoa linguagen inusitada, tensaoente erudito.. Era preciso, desde o início, fazer ao futebol, que o seu conhecie!Jllcrer a un povo habituado to era obsoleto. Há un plano e isso é que vale, é eficiente, o povo não pode participar. Os resultados, tão evidentes quanto uoa tabela classificatÓria, continunn a ser oanipulados. Usou-se o oesoo recurso do nacional-deoocracia: pro corru.n, Esse inioigo, causador de todoã curou-se un inioigo os oales, pode ser a França, os ciganos, os intelectuais,o teatro, o coounisoo, o político, o judeu, o catolicisoo, o Peru. O ioportantc é continuar coo a linguageo oistificaclora, pois ela justifica os privilé gios e o nétoc'.o de inplantação ideológica. No caso, essa ioplantação ideológica teve os seguintes aspectos de pressão: inferioridade nacional diante do "civilizac.o", incapa esvaziaoento clÕ cidade to povo de entender de seu assunto, hooeo cooo ser criativo e, finalnente, os azares terríveis de uo destino que inpede que o plano (absoluta.o.ente correto e supreoo) seja levado até o fin,


SIMPÓSIO I BIENAL LA.TINO-AMERICAf:A DE SÃO PAULO - 1978

UNA REFLEXIÓN SOBRE L~ PRESENCIA DEL MITO E!' EL ARTE LATINO.\.l\".ERICANO

J,r:i;e

.~lberto

M:mrique

ra!l.J'.era de rela El m t, es U..TJ.'1. ci'"P'arse '"'.l"' la realidad, y eg t'lobién, en s{ misra0, una -,uevq realid1d prese-,te e:, 11 vid'.l. verdadera y en l'.J.S o.ceio c-:es de l:,s raiemtr,s 'le l'.1 socierlad que lo crea. Su reali -dad -, cs la de la fa,~tasí-1, que se si tÚ'l m::Ís allá de l<' '"o.--,creto ,, cuya presec'.lcia e nturb'l. la estructura de la existencia. SÓlo Yisto 'esé'.e el exterior, descle el sistem"de u..TJ.aci viliz'3.cicÍn de e ,:,rde'. 1 adas 1ó-,icas y ra·,i,,1,ales que <"'.lnsigue más en r'3.zÓ-e1i vcrsa de su posibili::sad de scn tir, el mito parece tener que ver c,n la fcmtasía, con al go que está más allá de la rcalidad y -:~el orden e.e las c-9. sas: una licencia perr.ritida para al's\IDOS siempre que se re ·1uzca a ur1 juego reducico al si tio y lu::;ar apropiado, al tierapo del ocio y cel reposo, y se abandona para volver a las actividades "norr::ales" y "correctas". Pero el mito, en la sociedad en que se da, no es ni ui1 ac_orno ni un jucgo es una realicac_ vordadera, t'l.Ilto raás que es un hecho ac tua.nte y válido en la relaciÓn entro los hombres y entre éstos y los ani=les, plant.as y objetes 1e los lla.JJados de ese mundo do re inanioados. Más toº,'lvia, es el sustento laciÓ1. En .üaérica la acti tud mítica es eminentemente propia, en el se!ltié'.o c1e rier la acti tud normal en las s0ciede.cêes a 01 tericres -'l l'l Conquista o la nred0'.:rl-.1ancia ele la cultura :iccü'.crtal. La conquista, la ,'"cic1G--italizaciÓ-1, es l'l preser ..cia del :'ilurcc:i de la razón. Y e'1 su cT1+.art, c".l-· '.ltr'l.s nütur~.s es el :-s.u,1:c:ide la r'.l z'Ín i;ér-,ica , de la rq_zÓ·- ,:,ri·tic'l, (Or:J7,co representa a la Crquista --m-i u..n r".lb'.lt "e hicrr,). Con la ;rosencia e.el t,,xabro ".lCC'ide-otal anareic·e de este l".j:J ccel--Atlántico el mt,,d, c:Jsificado, la real~iÓ". desr.,ers'.'.l!'.aliz-~.da con las e osas: r o-~siteradas ést,is ~om.-:,Útil o~, coB::> objetos de uso Est, fue J- es l'.l que é!iÓ al ".lccie.ental su cficacia técnic'1. frec· ..t0 al americar>.:,. Au·1 la reli :sió·, cristia.i:a se englob'.l 1

1.

r~c:"trJ

ê.e la

esfera

de 1::. r':l.r:•j_o-r:.o.l;cs,

J..esr,v.és de t:>do,

tt··a religiÓn cuyo t&xto bÍblico ha "'.lS-:té'co:,or Grecia sido rei;1tcrpretac~o p0r -.,n Sm to Toi:·:Ís aristotélico.

y ha Si


bien no cabe duda de que or'l. y.~ ·.J1c. ". l o;i,•:., ·.L.'.!rÓtica y procli ve a sincretisnos: ,,cjo.ba c,ufic;.e·,t,; ,. r;cr:qu<..oios P,ê: ra que se filtrara el otro :1.:x'·J ê.G porc-·i.bir :' ·.ctu'l.r con la realidac1. D· .An,'.rj_c,,_19. cti tucl nítica es a·.1terior a occideatc, e es la c1.ralos 1frice.r os trajinados a través del J:lar: esos otros hun;1a:-:.Js c:e .19. n1turg,leza Calib/·-_,_. ~'.:::vi·1e

·.:.o,.;J_::is cosas

estable•e -,·, ellas vna rclar.ié, '2 r.·".";Jn.,i'1,~; su condiciÓ". 'e su ieto se 0.esdibu.i9. fr2r-to a los ct jc-:;Js, cor. los ·r 'T ~Jl· ..,, [:e ccnfu;,."e, As{, '.lbjctJs. De ell'.ls se •or:rprc los viYe, •,o los olserv<J.. El nii:J ,,s lo. raa.·er'.1 de expresar csa rele.riÓ-1-co::vi ve·,_ci!J., de ---aT)·'.';a~- es8. s_0lir:~'"',ridA..c"'.. con las ·osas. El mito es u· .a re1lü~7.c: colcr.ti•. ,, que existe en f,.nciÓ"". 'e la conll'.:i '~: 1nc l·J fnrj7., pero ~uya existe!! eia verdader<J. depe:1,:,e e.o ·ca pof:ilJili:'!.0,c1. de cada membro de la r.o!llu·:iL'ad para re'.'rearlo e.1 s{ ra.<..srrn, e:1 su cotidia,:io vivir. De 3.1 -;uno. :;ia.r era el "informan te" que reii!ta al an·cropÓlogo un B ·to, c,:-i el hecho oismo de hacerlo lo desvirtúa porque L1t-nta, c1e acm,rdo con 101!1 deseos del hOiilbro de cie'1cia , ob; )ti '"ar 2-q'.J.c,ll.0 '.!UYB. única realic.ad profun,:a es Í.1ti=1e:'.'lt" s:;l, j,Jti va. El rai to leg{tifilo, quizá para des,n1gaíio dG folklo~ist3.s, e;s el que e.ê_ tá sieiilpre en posibilid.ac. c'ce .1ctc> ..:,~.é,;·u-se "ln cada sujeto que lo o:i-e - y que conserva l.::."1pia ls .-;.ctj md. rccepti va no el que se mant<..ene e:.1 una pu:c-E·z·,.ar-cif:•.r:ü.L :::n sl arte, la presencia del mundo mitico reIJi te sienTJrc a un r2encuon-•~ro con 0s e pasado: ose pasado mi.tericor ::. la conquj.sta, 0sc pasado anterior al acaITeo de África, en0 pn.sado r,_u.la evmgolizaciÓn si.ncretist,i., Pasaél.o e:1 bu.:mJ. pa.rte cn,·t.:.::irorc~'1eo y que ta!ll ~G ~ac1a ,i ,_-,, al tie • po en biér. rem te al pasado ir.fa'1til co!ll que l'l razÓ>ê '.'.O hab{a hecho sus estr,~1,os , ostábanos nr0metit1e, ,...OJ.el mu7.:'::>a !luustr'"' rcr:""!..ed:>T, Pe~c:') ~iP.rt,,.r:-1.\·,.c ·:-e 21 mi to en la -:ilra de arte nucc1e to· ...c:r- c:.;s --:--.. :·l~:l,. -.-.,c~e~:extremas: E l:.: .:~s-J ,r,cJr. ser la recir cula,.,iÓ·~ -~el IJit, Co'.'l 1~-·; (;. ci 5·1 ·. -e. 11 ')--·ir:·,. ::~3 al caso dÕ 1

0

U")_

:.1aci ,,,~alisLJ.'"1 u:~ili7,2..c:_

-, e JI.lJ

771.E.C~~;la ce c1ei\.:_:sa,

cono

exalt'.l.cicb c".e l·, pr'.)pi·J ·º.:'.'e.:t-- -::t 1 Js anag)s de l') extr,úio. Coê. t,ia la bu;,;.~.a int.:,:1.ci 5 qur pu0cl:., ·:'.1.lc;r or. ese caso suele tratarse de um ni t, '·e:•. Dl--5g' e•", q·,·o ilustra un relat, repctid·J, que T8'!Ji te ~.1.,'.l. f.1:--r:.:, o:,c, ·,_, ;r'ld.a en la zona y arque-olÓ~ica o e 11 e,. arte ·,o:.Julo.r. U-n ~-,-."'.T,:'l.estática cong.::lac1a. Muy rara voz pueé'.e po·_,c ,;ra::" o/s a~.lá d.8 la descripciÓn ~escar11ada. Th... e:~. -:r::r:-,..,, C8.SC t,1ec:te ser la verc.adera actualiza.ciÓn .:01 prop' o r<i ·c::;, 19. rcJc,,peraciÓn , más bien la presencia 110=''.l, :,.o ;_ :cJrr,,i,: sino _:,:, aq~0lla antigua raanera de relac:l o,wr:--c ~,m ln" o>'.0tos y con el Iillmdo.


La obra del pintor Francisco Tolec., qe 1nrece que ,me-J.e e jemplificar este segu..-i.do caso ti.e nrese·:1cia del mi to. Fr<t")_cisc fJ Tolec:o :'.10 ilustra relatos ,:iej)s: rrea -.iit?s; es êlerir, se h,ve participe de una acti tu:'. ( es ,iartici pe) que i·, h "able"1.en te 1,-, trascien-de, p~ r, juatame;ête s:Ílo en cuai-s· in ·i,idual y particularmente se re·1uevq en él. El rai to es un hecho coiíl.m:tal e histórico niert3..,;ierite, y ·,o ,bstarte es y Ú•;icar.ente puede ser si , al misrao tiempo, se preser:.ta tn1:úién como un hecho indi vidual. ToJ.ec.o asUEe ese h~cho y r..os propone que lo asumamos Toled-> es de cualquier forma un intividui culturalmente híbrido. De no haber salido '.,une.a de su pueblo no serÚJ. lo que para nosotros es. En ese ámbito é1, para si, ser{a el mismo, pero no lo seria para nosotros. Un rauy bt;en carpintero o un alfarero cuyo prestigio llegaria a los li~ites de su b'.:!Xrio. Pero e hecho es que Francisco Toledo saliÓ de su barrio y "recorriÓ munco, conociÓ bichos de las riás diversas clases y razas , violas raás iiferentes maneras de vivir y de ser. Y lo que él es realmente tiene que ver co·, c,sa circunstancia. Porque a me:1.os que fuera un menstruo é:e insensibilidad no podia no afectarse y modificarse ante la solici taciÓn c,e ámbi tos di y ferentes al suyo ori~n!l.l. De ese contacto con lo ajeno, de ese irlo hacien:o propio, paulatinamente, a medida que estableria comerei, con ello, surge el FranciBco Toledo de las pinturas que conocemos. Los coJ1_ta.ctoscon esa realidad otra lo incitaroT\ ,rooableme:1te raás a recrear el mito, pues to que todo se imbrica.ta en un mo:'.o fundamental de ser y ver las rosas que ")o hati!l. desa,iarecido. Cuando uno abanco"la su si tuaci --í~C'.llê suetu"inariFJ. tie·,e d,?s alterna ti V'l.S: o seotirse siempre extranjcro y extra,10 en la nuev'l. situaciÓn , se-ctirse, 9. 1-a. inveras, ex-'cr'1fto e-1 .aquélla. Lo particulsr del r4s0 ele Tolec'.l es que h'l. arelJta,io g,mbss, ambas quiz<i'. ron al-u.·13.s reservas, ner'.l n2 sabid:, ser una nuev!l. gente sin 'ejar de ser 1, que 1:'.lbi8. si::o. De modo que no ilustra los Bitos de su nueblo fuera ce contexto, sino que reactualiz9., en su nuev::> c-'.lrtext,, la acti tu-:1 fund9.lllental que ha sabiclo co·-1servar. Como un e,:emplo superfici9.l, pero quiz:Í ilustrativo de esto, est'l'. la recurrencia de los zapatos en sus obras. Desde cu'3.c:ros que no son más que un esplêndido par c:e z!l.patos, usados y llenos de vida, únicos y suficientes para justificar su presencia de elementos únicos, hasta todas esas figuras feoeninas, que pueden carecer de todo,de vestido y aún de pur.or, pero que LO se apean unos lindos y ~ás bien anticuados zapatos Qe t!l.cÓn alto. Evidentemente el zapato es extra..'.io al árab:_to origina::. de Toledo, su pre sencia es el resul t9.do c1e una hibridaciÓn; ni quiero ni pue d, ~i oe parece debido tratar de encontrar una explicaciÓnsimbÓlica a la nresencia del calzado culto y occidental en la '.lbra ,:e T,ledo: scÍl-'.l me interesa considerarlo como un cómo eleme·1to que, a mi oodo Ce -,rer, puecle hacer entender

de


-ll--

su 9.cti tud no que al ta.minada; do de ver ra nosotros,

no tiene, ni preten,':e, una pureza etnológica, sicontr9.rio, resulta de una postura básicamente con y por eso r!lismo la proposición que nos hace Tale las cosas de Uc'1a=nera deteI'I:linada es válida pã y no únicamente un elenento retórico ornamentãl Un hombre de psicologÍas y ps! coanálisis nos hablaría muy probablemente de una fij9.ciÓn sexual en la obra de Toledo. Y en verdad, casino hay pro c1ucto salido de sus mactos que raás tácita o más explicita mente haga referencia al :3.cto sexu:3.l entoe.as sus formas,v:ê: riedades, posibiliclades, ir,terrupciones y consumaciones .Des ·'.e la más sacralizada heterosexu9.lidad hasta la más "escan= dalc:lsa" realizaciÓ'1 ·;el '.3.cto, p'.3.san ,o por la homosexualidad el onanism-'.l, la zoofili9. y deoás fili9.s y "desvi9.ciones" P.2. sibles. Just'lJ!le'1te lo que sucede es que todo lo que aparece en sus cuac1r?s no tie'1e el sentid? ele desvi9.ciÓn ni de es cá,·9.1,. De l? que se tr9.ta es de que nara Toledo quizá to'? el mu,d, nuer'e er:ttenderse ,on, u' inmenso, definitivo, comnlet, art, sexual, Y est, '10S renite otra vez a la actitud fur.··'l.':le"ltal frente 9. las ~-,sas. Estamos en presencia de U'1 ninsexv.alismo en se·,.tidJ estricto. t:uestra relaciÓn con los homores y c'.ln las cosas, para ser verdadera y leg{tima, tiere que ser de al.o;ur.a nanera una relaciÓn sexual. Puesto que 1,s más Íntimo, nropio, definitiv'J y verdadero de nosotros nismos es esa diraensiÓn, siempre que entablamos una corresp::mdencia c'.ln otros seres, cuan.,o no sea superficial deberá necesariamente estar s9.cralizada de ase elemento. To aquéllo con lo que tenenos que veres o acto sexual, o en Últi • o caso nos reoite al acto: todo se da como símbolo y signo del coito. Toledo, cap9.z ,,e actuali:.:ar el mito, es también cap9.Z de hacer vivo el origin9.l rito de sacraliza ciÓn del coito. Las obras de Toledo difÍcilne~ te pueden sin proble • a ser llamadas "obras de arte". Por lo menos se inscriben con dificultad é'.entro de lo que hoy con si<'!.er'.1DOSuna obra de arta. Ciertanente t=bién es imposi = ble n-'.) concebirlas cono tales. A las galerías es a donde V_ê: mos a ver las, en los li br:,s de arte es don-le de ellas se es y quienes se ,cupan ··e tratarlas son unos senores cribe, que se llaman críticos de arte. Esta sin duela es fun·damen tal nara aceptnr que ·,e rualquier forma no po:,emos desligar 1'3.s de ese fenóne:1-0 e;e·ser'3.l que, es el fenóneno estético.Si:;;: embc.i.r-"'.ll<a.s rreario1~s ele Tüedo sobre nasan esa condiciÓ'1., de culto: de un Se "1S nrese: 1 tan·J.e herh-, c8.si cono objetos culto ,ierso"al, el que se refiere a ht introniz'3.ciÓn ·,e su ma1era de ver el mu·-ido, nerJ ta':!LiÓE en c~erto moe.o de un rito colertivo, nuest'.:l qv.e -t,c.o rit::i tiene necesariamente a y Duest'J que ToleJo ·10s ;-iropore esa su rnaner'.t de es serl'.l, tar 0 on las cos9.s. Para recuperar la actitua mÍti ca n•J parece L1dispensable ser i 1.iio o negro de raz9. pur'3. 0


ni proceder de co:o.unL~ades cerraé'.as donde el fenómeno mítico es J;J.ás preser:te. Menos necesario aÚ.".les consultar antolo g{as de mitoloP,{as =ericanas. Basta tener la capacidad pocer dar ese vuelco an{ruco que lleva a entender una reali de dac. animae.a, viva, que !,o es "lo otro" sino una parte nosotros mismos. Pero es J;J.uyposible que, para lograrlo, el hecho ~1e hhber nacic'.o e·,1 América, ce haber convivido con un J;J.ur.dosiempre rehacio a dejarse aprehender por vía racio nal, pons:a a U".lhombre, a ur. artista, en una posiciÓn más f'lv,r'3.ble. P:-ir eso, creo, la presencia de lo J;J.{tico en el arte latinoameric'l.no es un dato más Persistente que en otr'3.s partes.

de

xxxxxxxxx:x:x:


SlMPOSIO

I BIENALLATINOAMERICANA DE SÃO PAULO- 1.978 MITOS Y MAGIASDEL :ruEGO, EL OROY EL ARTE JORGE GLUSBERG I, El Mito y la Magia "De todas

las

invenciones

todo de necender dental sir

trena,

proyecciónes

George Frazer

-.

elesde que parece

do de tribu

el c1escubriaiento

fuego ha sielo probablo::iente

y ele riás vastas

J=es

hua.'lnas,

selvaje

- elice,

Debe datar

nó-haber

que ignorara

del nf

la ms

trascel!

con acierto,

de una antiguedad

ex-

ningÚn caso bien

co • proba-

el uso del

y el nodo

fuego

de producirlo", Por su pureza

y actividad,

el • ás noble

antiguos

caba a la divinidad, tico

y sagrado

el fuego

de los una via

hallÓ

objeto

la nente

el fuego

prinitiva,

es el que aancionan nuchas rra,

de las salvo

las

cuales

Si pode::ios definir efecto,

sol.

constituyen

tas

iniciales la • agia

en nomas

el eninentc

grandes

estudios

doble

enpleo

1

del fuego,

cielo

a la tie-

cono la filosof:Ca

del ho •-

es su legislación,En

la priuera

interrogantes

tentativa

generalee ocupnndola

el ordena • iento

inporta

deresacerca

del

1

a la ~iente hunana desde

y continuarán

antropologo

sobro

de loyes

naturales,

es una ciencia

escocés

el te~,ci - a partir

ra.:m clorada (1907 -14) -, conducta;

del

En

son idén-

hasta

los Ú1

de esas respue~

o disposicionos.

Frazer,

espurio

terrestre el origen

que la nagia

que sin duda se inpusieron Así,

en la vener~ nitologÍas.

Este

sobre

la ni tología

del ho • bre a las

tinos.

las

ni,

lintina.

puesta

tienpos

y el

y calientan.

uundo, los

todas

solar

leyendas

anadirenos

los uitos

Su carácter

nás concreta

lo dan co~o venido

en Anérica

bre prinitivo,

L~agen del

en casi

pues a • bos alunbran

ticos,

por los

el que nás se acer-

su expresiÓn

ciÓn de que ha sido

era considerado

elenentos,

senal:c que"la tanto falsa

de quien

derivan

ungia

es un sistena

co::10 una gu{a errónea

y un arte

los

de su tratndo

abortado,"

de

No re-


2 -

sul ta ta,

exa~erac:-,,

e,t-i,es,

arGistas;

su arte

al

_cie,1cia

10

Ese arte

es falsa

implica

pare:,ite,

intena

o profunc":.a.

leyes

naturales

com'J el

.,o incursiona

por

c":.eco,1ocimiento

mediar~&

la

realidad

de su propio

c1e quien

elabora

mi tos,

ple,o, la

su

y

ciencia.

ele una realid!!:d

aparece

externa, cuno.

al poe-

de la realidad

o;eneraciÓn

El ma_;o, a su vez,

de aquella

e.e mitos si·•o

porque

o

en el aut'Jr

:c'J cs a'úortad'J

u0.a forma

exteI'l'\a ministrador

·.er

como el ad-

que él

El poder

traduce

del

en

mago no es,

un -po,Ier creador

sino

poli

tico. De ah{ que el ma,:,;o, co".1.verti,lo su.mien "o las cra-ü1

rien·'as

de la

u 0li,,.arqu{a

e-:, orofesional,

sociedad

de a·1ciac.os

terminara

salvaje.

De la

que ,r,ober19.b,a, la

_!!

geront.9.

tribu,

se

1Jas'J a· 18- rn'1.,RXQn.Í!l.

JJ,

siemnre

c'1; el

re, ,rcl.am'ls el a;iela,.t'J

sumi-5 1'3. ,,.,

_.,e 7_:,s ~4.,~-E.resorGs

ucci-5-

r•nce·1tr,i,rse,

e·: viri;u

el n0cer

c1e

~-a u--, le~9.clo a tr'3. ' • mi ti.r,

tar

segÚ,. las

apti tuies.

daé', mejoró hacia haya

los

a los

huma,ios

a u~D. vid.a

-~.el

al

de la

dcl

Da~a

i:d.tos

le

ma~o a-

'g_d o tale•1to.

A

c1e com-peter1cia;

no

car:;a

a conquisdel

de turno,

pasado

la

ofrccieron

socie-

un camino

espi~itual.

"La profcs:i.Ón

lle,,;aban

y el

si".lo u·1. eleme~.to

teor{as

pÚblica

te:1i ~o de procc<J.imiento

p,ves

abili

s·i

Libertac.a

su coné'.iciÓn;

su elevaciÓn

Aiiaàe Frazer:

los

de las

muertos,

divi ,0 er: objeto

era

por lg_ novedad

r8.ID.bio si-o;'1ifi-

;,e a·~cia·--..,s n.a:_·~at8. e·,. representaf!iÓ~1

CJ"'sej'J

Ctel espÍritn

ver~

riue estr

1

poe.cr

ror

supremo

e1 que los

hombres

ha contribui

ele la escl/3.vi tu-l ie la de may0r

é'.e la l'lB.-;ia, en lo que más C!!:

:'o g_ emancipar

tradiciÓn,

exal tándo-

li1,or-l;ac~ 7-l ,:1~ándoles una visiÓn

,a,moli~. a.el mu·• ·'o. No fué

este

U'"'

ncqueno

servi cio

más

,a, l'l. hu-

:rnq,~ic~q/!_H •

Mit,

,- m,i,·üi., nuertas

r'J ·

e estq

ci:J"•es. t"s

--J.01arte

,· 'e l'l. rie ·eia,

ma--er'l e--- cl tr~· sc-11rs'J de ~,uc.str3.s 0

Hcm0s mle~id'l,TJ'lr9. simulta--iea,

civiliz'l.-

c.s G'.3.p'J-~<-'1.cia, dos aco•1tecimi~n

q1.1e iuzt,..':I.III.OS j_lustr3,ti\""C>S c~e aquélla

-,., siemnre

se c-ombina

g,cciÓn

r1c -nitc- y cI1a:,;ia: el

co-:1juI!ta

yq, citado

descu

,


brimiento

del método para

oro en América II.

EJ origen

neta.

encender

fuego

a comienzos

del

y quizá

Hay rastros

dad humana ignoró en The Science zer y anaden:

este

del fuego",

ancestro

ninguna

Julius

o socie-

tesis

todo hasta

Lippert, de los

arboles

de Fr_Q;

que entra

cuarenta

de que el fuego

descen~er

del pl~ de la era

tribu

abonan esta

no lo es del

la hipÓtesis

del honbre

a principies

W.G. Summer y A.G. Keller,

(1927),

"El honbre

hab{a aventurado

Frazer,

clenento.

of Society

en qué momen-

fuego ni en qué lugar

del uso del fuego

y, segÚn indica

en posesiÓn

del

XVI.

nunca haya de saberse,

el homre a hacer

paleolítica

y el hallazgo siglo

del Fuego

Se desconoce, to aprendiÓ

del Sur,

anos antes,

permitió

al

y caminar

e,r

guido. Lo cierto

es que el fuego

que aprenc1iese se supone

que aprovechava

teoritos,

lava,

solar

y otros

logro

el fuego,

comparable

habla,

naturales. de esos

dotandose y el cultivo

latinoaraericanos

gen tÍnicanente; recogidos

ninguno

- nenciona

pezÓ a produzirlo de acuerdo

sobre de ellos

o relata estiiilB.ciones

dores

de nuestro

continente

20.000

y 15.000

anos antes

tros,

la mtaà

en la propiedad tre;

de leyendas refiere

.dos la atribuyen

y otras

tantas

cionan

batracios,

emanadas de rayos,

a seres

SÓlo nás tarde, accidentes,

advertiria

de un medio esencial, al descubrimiento

1

acaso cóen un del

de la tierra. el fuego

atanen

- al nenos,

a su ori-

los

que fueron

Conv.i.ene no olv.i.dar que , más cuidadosas,

se habr{an

los pobla-

asentado

aqui

entre

de Cristo. que trascendieron

hasta

de distintas

destacándose

a mwferos

entre

(jaguar,

ellas

zorro

hUiilS.llos de alta

edad.

y serpientes;

los

roedores

m~

recalentamiento

la participaciÓn

del fuego,

,

el modo en que el hombre e~

por su cuenta.

con las

De una veintena

llamas

por sus dinenciones

la escritura

Los mitos

las

Por lo tanto

por avalanchas,

accide:1tes acerca

por el hombre antes

artificialmente.

fricciÓn

por la reflexiÓn mo producir

era utilizado

a generarlo

nosoaves el bu.3,_

silvestre)

También se me_g_ dioses

apenas


interviencn

cn estas

En un caso,

cl uito

historias, de los

tanto

indios

tó se transforJJ.a

en una urraca

s{ trnnsfigurado

se dcja

que pasa por dclantc bien,

La hija

cadela

desde

extreuidad

Tejetó

drÓn enciende, ta foma

entonces,

Uno de ellos Hacia

Mientras

lo estrí

Luego vuelvc observa caracoles

el pantana, treuo los

a los

las

- crudos,

del Chaco sin éx,:j_

punzadas

del

recoger

cs obvio - atrae

y saca otro

1

caraco-

con un caracol

ta.L1bién que del lugar

palos,

su

en el p_i

un poco ná'.s 1~

caracol,

repitiendo

rojo,

crudos.

Estos

y por la nochc cocinan

carne al lugar

y couprill.eba la pérdida

es que yc no pcdr{a

producir

donde se alza calor.

con un ex-

ArriDandosc

mfs,

tollll. algunos

donde cuenta cantidad

pa-

el dcscubride lena

la inestinable

y verduras

por prillera

fuego,

rosuelve

:-i:1:sfuego.

Ubicada

seca

en

adquisición,

cn que hab{a dejado del

de huhacia

el hUDo.

con punta,

El indio

recogen

con vida

col=

el ave se aleja

punta

a su aldea,

vecinos.

Cuando ol ave retorna

al sitio

que dan fuerte

caracoles

en que el ave coloca-

de delgada

no bien

dispuestos

el bosque par,.,_ nantener

coles

y de ª.!i!

veces.

y se va con cllos

lliento

El la-

lenguas,

de un gran árbol,

Ól se aproxina

de color

hace

de la tribu.

con el finde

surge una ospecic

uno de los

la

lo que hace crc-

y se retira.

calnar

del pantano

su curiosidad,

nuchos

El escondido

indios

para

coaiendo cerca

fuego pasa

de caza toda la ;:ianana,

al pmitano

varias

uo. Despicrta

uira

sale

y roba u-

seca de una palllera

de los

cez:

nnfractuosid~

el dueno del

a un pantano

depositarlo

lrr aaniobra

Ve all{

en las

los houbres

el uediodia,

un ave que sale

co,,Parece

!

de un arrollo

de una distracciÓn

la r=a

es la narraciÓn

se acerca

Tej~

el fucgo.

y lo pene a secar

,se esconde

el fuego

to alguno.

va los

al pajaro

alcanzarlo,

Paraguayo.

El indio

aguas

fuego que lo ha natodo,

consiguen

Más curiosa

jos.

robar

y ,:Jc'l.Ilchael arwa con ella,

er al dueno del

les.

por las

se vale

Para

su nariz

atenciÓn

de Misiones,

para

de su arco por un intersticio.

snngrar

hru;tbre,

llevar

Al ser perseguido

una roca.

blanca

de la casa del dueno de tan precioso

de Ósto recoje

lw:ibre.

= brasa.

couo los hÓroes.

caingang

vez, los

cara-

vengarse

:

la ald.ea do!!


5--de nora

el ladrón,

el ave so retira

una tor:·1ento. de truonos causan

estragos

no::iento,

y ate:1orizan

conserva

el fuego,

nundo por un incendio, ocultos chispas fuego

que roba los

natacos, guares,

a quienes

con tizones y,

obsequia

chiriguanos,

los

del

lo sustrae

indios.

quedruidose en su boca

de la gro.n inundaciÓn de ~bos

de Bolívia.

a sendas

la conquista

Nanderiquey

- y los

lo roba a los Kunaf=i

sipaia,

del

buitres

el joven

proceden

los·

Los apapocuva

fuego:

en el priuer

con la ayuda de cunple

-

del Brasil,e!!

la nisua

sa-

haza.nn

nuerto.

En 18. ::iitologia

de los

cig,na ll=ada para

tostar

pies,

la ponon cerca esas ;:iaderas

las

taulipang,

tiene

sus tortas

el secreto,

se convierte

indios

Pelonos=o

velar tra

a los

el fuego

a dos ni:nos:

caso,

nera

y entrega

ja-

que preserva

dilgnn

fingiéndose

el los

eran los

Un sapo guarda

guarnn{

po; en el segundo,

les

en su boca dos

::ianera obtienen

poseyeron

sudoeste

1

se snlvan,

y el buitre

due:íios del fuego

una ra:ia de la estirpe héroes

del

chorotes,

el Gran Chaco .• Para

incendio.

ardientos,

ésta,

y de esta

Bolívia

de un vasto

carbones

pasada

indios

un cuis

de la actual

de la tribu

esconde

t=bién

de lFl. ::iisna zona,

Los tabas unas

Una ra=

tapietés,

indios

en la tiorra,

a un buitre

indios

de la devastaciÓn de los

y una uujer

un poco de fuego.

que

Desde aquel

cru.da su couida.

despuós

on un hoyo que cavaran

regala

rayos

pobladores.

segÚn el nito

del Gran Chaco; un honbre

y hace all{

de torribles

8.,los

el ave tuvo que co:ier

Un buitre

a la selva

aconpa:nada

de nandioca.

gentes

de la aldea

de un nontón

hasta

de Brasil,

el fuego

que estalla

en unas piedras

y lo

Cano se niega

are-

le ato.n =os

y

de le:na y la aprietan el fuego.

que,

una an-

en su cuerpo

al ser

g!::,

con-

Pero,

el fuego

golpeadas,

originan

llanas. Para

los

se trata

indios

de una vieja,

ta el fuego para se lo traga. el origen

guaraunos cocinar

de la Guaynna Britruiica,

Nanobo (nonbre el pescado

En la ::risna zon<:1, los

del fuego a una nujer

-

t=bién

de una rana), y, cunplida

indios U.Ilc'c

sirena,

que voaj

esta

taruoas

1

to.roa,

atribUÍan

quizÓ: - que h_ê:


- 6 -

bi tab:--. en al

exterior

dedores

prof·cIDdO, CO!lC8.Vidnd c.el r:fo'

UTI"-

por

de Cabo Frio

g_ue el ciclo, do orce.dos Cierto. tos,

su se}:o.

(!'lrasil)

l:1. +;ierr'.L, por Monfn,

vez,

é!.iscusta,:o

salv=do

t,n

por

Gl j_ncené'.io,

apaenr vado

y pesado:

El dios

Tohil

tierr-a;

cl dios

go golpeaJ1.c'~o su.s

tunidades Para

indios

lluvias

los

g_uichés,

indios

sin

coras,

consigo

carg:m el ves

ja llegn Existe los

la

al

cielo

si;:iili

tud

de Guo.teilala,

tc,;,tP.ti-.ra,

sin

lo',

bas narrr,cione,s; dos:

Takcn,

sin

éxi to,

el fu~

fuego

al

era

cielo

y jÓvenes

la

lle-

deliberan PriDero,

el!

alcanzar

Todas

hasta

opo,;:

el fuego.

destrozado.

9

1

de la

en varias

se retira

g_ue la

1

las

a-

conadre-

y rJb8. un tizÓn. entre

la

leyendc.

de los

~- los

el tizÓn

houbres. las

Los jib~ros I

plUDas de la

du.2iios clel fuego

tienen

se{';'.m los

po:,:-,mnos; Ta'lg_uea,

referencias

que se dan sobre

peruanos voladora

sobre

cowo ln.drÓn clel fuego

inc,mdlándose los

j{bnros

una serpiente

n. su clucii'.o y se llevn.

inclics

el Pero,

a producir

g_ue no consigue

a :-ierr'l.

era

fuegos

de recobrarlo.

a un cuorvc,

sofin.lctn al picmflor

hasta

ltts

Viejos

0

parn. pro:x,:rcion.-{rselo nos

~o • ento

:,ol :Ccu,,clor .. SegÚn aquéllos,

ba el fuogo

de un anioal

la duefia del

busc.'l.:.. lo. ;:mnera

~,. S'l p::-c~ügit'l.

realizFtn

hoobros

se g_uedaron

ag_uel cúc;:iento.

do eso. labor

ciclo

para

hab:í'.a preser-

todos

de México,

g_ue en deteriinaé'.o para

la

Antas,

Lo :iJ.isno ocurriÓ

~uichés

iguana,

dias

g_ue arrasara

e:::cbn.rgo,volviÓ

s2~(1r:_'.:"'..li:.1sv

vándose cinco

si-

hoobres.

a sus adoradores.

apag2.ron

Tohil,

en ~ue los

los

los

el perezoso,

de los

abru.~adoras

XVI 1

posterioruente,

des:,.+;<>,un diluvio.

crer,_dor d;,1 fuei;;o y lo su • inistraba unas

siblo habían

entre

-~elestE". parn

entre

el

alre-

tud y ln ~.mldad de és-

u un hoobre;

el fu~r.~ dcpositánc'!.olo

grane.e

de los

aninales

g_ue vive

1-a ingre.ti

fuego

hacia

y los

aves

H:iccdor

sole

tupinaubá,

contnban

las

wi

riori::'~'l c:.o.r-rc..:1·.el

tierra,

I,os indios

y g_ue lo lruizaba

la

y

ro-

cola,

ecuatoriag_ue conduce cola.

noobres

segÚn los

En 8f!

pare cá_ ecuo.to-

rianos. Las cscasas go aluden,

co • o he;::os vio+;o,

a la nadera

1

producciÓn y la piedra.

de fueEs


que 13.s ,'os vari'.3.Iltes c'.iÓ a h<i.cer fuego bus sal vajes)

practicaclas

eron

por

el hoobre

(y aún i'.eben c:e serlo

la fricciÓn

c'.e mderas

cuané'.o apre!);

en algunas

o la percusiÓn

tri-

é'.e pie

-

fl.ras.

Los Ditos nativo

que acabaoos

a este

c~el que nos el nunPo

eleoento

capital

ocupareoos

ºesr:e

el hoobre,

r.e é1,

de la

ensagui!".a,

el coDienzo

su existencia servirse

c'.e sintetizar

un IJarco

especie

hu • ana.

taobiEÍn

r'e los

hasta

c'e la

en otro

iIJE1giEl oro,

se cncontraba

tieopos,

lo extr'.ljO

convirtienr'.olo

prest'.l.Il

en 1

que cononiÓ

tierra

y enpezÓ

eleoento

no nenos

a C'.l-

pi t'.11 que el fuego. La noblez'.1 al

fuego,

que,

una viva

inagen

las

Si el

hay,

al

que vi vía

época

de la

oro.

lo fué

cn el

guardadas é'.el ll=do

caza

en el

creían

tao-

fuego el

revolucioná

a la

oro ocasionó

una

distancias.

El fuego

buen

selvaje

denoDinada

faraones

L'.ltina

Mito y oagia to y oagia este

caso,

de nuestra

libre, "la

tenían

edaé'.

"carne

Toco cooenzÓ N'.lda pemitÍa cía

uno te

Apenas

si

los

la

y utilizaciÓn

pomenores

y las

e.e Andagoya,

conquista

entonces

c:el oro.

del

del

fuego;

oro.

noticias

hechos

en la afiebrada

la

Pero,en

est:ín

a los

por Hernán

ocupaciÓn

La caupafía

que ocurren

• ente

en 1.522,

c:e México

vislu.Dbrar

o ruís é'.il1.t2.c.c y rico. esos

exaltaciÓn y enpleo

al al

é'.el oro

con Po.scual

nos c'.e ter-J.inada tanto

en esta

nmo.

L'.1 Conquista

nio,

c'ecisiva

roc'.ean el hallazgo

segunro

canse

resultÓ

ronc'.an el é'.escubriDiento

una sola

de algunos

tres

Cortés.

de otro

domí-

de México parevez en,un

soldados

1

vez i,E

- el honbre

"' :ué

que sus

hizo

tal

oro".

Aoérica

1

era

Hay una

fuego:

cooo una reconpensa

y c'.e la pesca

Los egipcios

'.3.Iltiguos

oro.

las

é'.el oro;

los

Si el fuego

a su turno.

ioplÍcitas

e.e cóoo utilizar

funé'.ición

la

e.e oro".

otorg:iban

depués

r.e cono proc1ucir

a.náloga,

la

penso.c:a,

antes,

cloro

a su n::mera,

el hallazgo

connmciÓn posib'le

III.

!".el sol,

descubriDiento

huoanir'o.c:,

r.,e

de anos

y una in • ortalidac'.

nortalidaC:. bién

cono dijioos

pasó Diles

siglo. espaíio-


les

que se o.burrían

firne

de Panaoá,

Tenochtitl'.Ín Hasta nal

en las

que Anc'agoya se hizo

Birú,

y llegó

proxioidades

r'.e San Miguel.

lo que trajo

acerca

de un país

No fueron

,'e retorno:

fueron

de tesoros

fabulosos,

casas

Entre

de Arn'.o.goya se contaba

del reino, verdad: pitán

oyentes para

cuya nadre

y posible

este

11:mado

ilusiones

noticias

ni

inquiet~

en cuyas

ciuda-

un mdlÍlro oficial

senal'.l.ron hijo

'.J.Í,09,

famliar

Recién

nativo

la tarea

c.el Pacífico,

Balboa

relatos J.e 45

era una Pizarro.

Corona le asignÓ tas

esos

Pizarro,

notoriec'aé!

neridio-

techa;"'.as con te jas é'.e oro.

quien

Francisco

Gonzalo Pizarro

cierta

un nuevo

de un río

r"'.es abun:'.ab::i.n las los

o en la tierra

de encontrar

a la D.9.r desde 11 costa

a las

cerc'.l. c'el golfo

quit1eras

antill::m::i.s

los suefios

en Anéric::i..

de Panam

tes

islas

alentaban

la hora

natural

lejano

en 1515 habÍa

logrado cue.n:co

el conercio

el oceano teacubierto

co.-

de Cortés,

c'.e lo. ExtreDac.ura,

de activar

de la

del

la

en lasco~

por Vasco Nunez

de

en 1513.

La enpresa

del Pacífico,

fué acicateada

en la que habÍa

después

de fundar

San-

c'.o D8.rién en 1510, Balboa

se enteró

por

uno r'_e los

lugarefios

caciques

oonunental

P::i.nquiaco,

"Tor'o aque lado

r"'.a.ncia". Rw-::bo '.l.l S~ enpleo

de esta

nérica.

Pizarro

zarro

hasta

é'.e un inpe-

preciosos.

Harto

c'el cacique,

infornó

al Sur cría

oro en abun,-

c'.anc"'.ocon el oceano:

nás tarde

la conquista

a la detenciÓn

el

de! y ases_i

(1517), los

am.u1ciôs c"'.ell.nc'.agoya, no c.escansaría

con<cuistar

que tardaría

"el

una década

perio.

Sin enbargo,

correr

c'.81 tienpo,

cia y valentía

que oira

jT:e.rtiÓ Balboa,

contribuirá

Luego e.e conocer zá,

el hijo

vía de agua iba o. acelerar

de su jefe

nato

de la existencia

donde abundaba..n los netales

c'.e sus inr'.agaciones, a Balboa:

En efecto,

Pizarro,

ta Marfa la Antigua rio

por el oro,

intervenido

c'el Birú",

en apresar

No ina.ginaba,

o.l soberano

ni el esfuerzo

a cêesarrollar,

ni 1::-.s penurias

supo contener

qu_i

de ese i!,!

nac,o. lo ecpartar'.Í C.e su objetivo:

requeridas,

Prur"'.ente y previsor,

:nís

Pi

ni

el

ni la auc'.a-

y el cansancio

sus anbiciones

y

las

aje-


nas,

avanzando

hasta

gio y una fimeza quier

apta

contingencia

En dos anos

Pizarro

expedición:

dura del río regreso

para

responc'.er,

y a cualquier

reúne

su rrioera

la Deta con una parsioonia

fon~os

el 10 J.e oarzo

se asocia

y el sacer~'ote

bir:

- que tanbién

C::.ospersonas

canbio,

es hijo

tienen

sabe perseverar,

gunc'.o viaje

con fines

rias

equinoccial

exploratorios.

en aguas

los oaravilla

sino

con va-

cruzan

por priuera

vez la lÍnea

No es esta

hazaí'ía la que

un episoC::.io fortuito:

en alta

a la cual

c'.escubren

geoas

c'.e oro y plata.

tes

de la expediciÓn

poblac'.a c'.e ;:ialezas les

poiíosos

Sl po.Ís c'.0 los

tos,

las

Cierto nal,

las

fuerzas

afronta

traza

una lÍnea

hacia

tantos

existe.

el c'.esaliento espo..nolas. a jugar

La escasez y la

y las

la i'.esnuc'.ez, las

J luvias

ro y la

,uerte,

la holgura

! En este

aquÍ,

lo que oás propio

l

se aba-1

prueba

de fuego, saca

su

a poniente,

se

así:

lac'.o ostán y las

los

trabajos,

tornen tas,

y el placer.

el

el c.esaup2; AllÍ

Panaoá y sus oiserias. estine

repti-

ceserciones.

ce saliente

arenga

y conpaneros

En aquel

esta

cl todo por el toe.o,

"Aoigos

el PerÚ con sus riquezas;

tierra

c'.e alioen-

c'iscordia

Cunc'.en las

en la arena,

sus huestes

inte~

nísera

c'.onde el h<JDbre y los eneuigos.

h=bre,

ja cada cual

tes oros

del Gallo,

con tenacj_C.ac' y bravura

c'.ÍCl, resuelto

vuelve

la isla

e insectos,

enfemec'.ac'.es,

ten sobre Pizarrc,

oar avistan

y en la que

se acercan

de San Juan y conc'.uce a los hasta

son otros

ho • bres

sesenta

·del San

con indígenas,

al cstuario

en 1 su se-1

Ruiz se adelanta

cel ~acÍficc,,

Es tán cn el buen caoino.

Pizarro,

en la deseubocadura

una balsa

Ruiz vuelve

ni

o escri-l

inicia

Ciento

Bartolooé

y piezas

leer

por a • bos.

Ruiz y su gente

naves,

Ni Pizarro

- saben oás tarde

Queda Pizarro

De

con el C_§;

HernanC::.o de Luque, re-

Ocho oeses

piloto

Colonbia.

r'.e 1526

que firIJar

Juan,

fletar

la é'.eseoboca-

c'.e Espinosa.

natural

van a sus Órdenes. y el experto

a cual-1 para

de la actual

prese01.tan te C::.elacaué'.alaC::.o Gaspar Aloa,sro

necesarios

'.'.e 1524 alcanza

en la costa

pi tán Diego e.e Alnagro

bélicaaente,

de el~

azar,

a fines

San Juan,

a Panaoá,

los

digna

de un valiente

está Escocaste-1

1


llano,

que yo por ni parte

Lo siguen Trece

Ruiz,

voyne al Sur".

Pedro de Candia y once honres

de la fa.oa,

bien

';erecida

wás.

Son los

1

sin duda.

La ne 5ativa del gobernador de Pana.Dá a proporcionarle ayuda no desani.Da a Pizarro 1 que avanzara hasta lo que es hoy Guayaquil cita

y luego

a TÚObez, donde cosechÓ algunos

na capitulaciÓn

de Carlos

general

de Nueva Castilla,

leguas;

Al1:1agro recibc

de la couarca

barcan

La oarcha

vesar

los Andes;

Inca.

Atahualpa

brir

y cerrar

Quizá los que,

La conf'ianza

de ojoP.

de Cajao.arca,

el 29 de agosto

sesinan de todos

los

tieopos:

alcanzar

a~

oo~.1ento.

olérc,!

por el fiero

de su esplénd,!

de súbditos.

Van a obt~

libertad

de Atahualpa

- al que~

el 0c{s fabuloso de 7,5 oetros

un ho;:ibre alto". de dólares

dueííos del dooinio

rescate de largo

una lfuea

blan-

(Se calcula

en

1

de hoy). n..'Ís extenso

y acau-

de la EspaÍÍa colonial.

La era de producciÓn xico

de barba

el 15 de novie.;:i.bre de

de oro y plata"hasta

de 400 uillones

Pero ade.:1ás, se harán dalado

en cualquier

1

a-

a tocarlos.

blanco

al ez1perador

de 1533 -,

llena

en un

de Diles

una habitaciÓn

ca que no pudicra

atr~

el Apo

sus estruendosas

rodeados

arrancan

por 4,5 de ancho, el equivalente

(por

por el oar

por la nunca concedida

está

no se atreve

1

el hoobre

1

al Inca Atahualpa:

la sorpresa

un paso para

a los 176 invasores

dona el rayo

espaÍÍoles

ante

a TÚObez, fundan

no lo ignoran,

Sin eobargo

y retornará

los

a Pizarro,

de 1531. Dese!);

en enero llegan

Deben buscar

lado,

con Viracocha

pierde

1532, en la plaza to indio,

zarpa

puede eli.Dinar

conf'unde

nas de fuego)

ner,

otro

segÚn la leyenda,

da litera,

la que se consigna

Quito,

es fatigosa. del

1

y el doo.inio

de 0bispo.

de la actual

Piura.

y capitán

de doscientas

de adelantado

y Últi.D.a expediciÓn

al norte

Sol,!

de 1529: u-

gobernador

con una extensiÓn

al Surde

y Luque el noobra:·.1iento La tercera

V lo designa

el título

situada

tesoros.

el 26 de julio

apoym en Madrid y lo obtiene

y el norte

tructura

de oro que siguiÓ

de la Aoérica

econÓoica

dcl

a la conquista

Sur desestabilizÓ

de Europa y perturbÓ

su cstructura

de Méla espolÍti

1


ca,

en uno. uedidc. g_".,.G ohora

der,

nos resulto.

difÍciJ.

La expJ.oto.ciÓn do J.as ,üno.s por uodio

y eJ. so.g_ueo de paJ.acios,

y Meridional.,

resultÓ

teup:i_os y tunbo.s en ,'l.wérico. Central.

en un flujo

ueto.~ico

tioso

g_ue uodificÓ

eJ. curso

Entre

1500 y 1600,

segÚn estir.J.aciones,

voJ.cÓ sobre prodli.cciÓn entre

rá necesario

y cuan-

interno.cional,

la A.oÓrica hisp:ínica

toneladas

Esa cantidad

1700 y J.800: 15,000

inBesante

de ~a econonía

Europa unas 2,500 del nundo).

de coopren-1

de J.a escJ.avi tud

de oro (eJ. 40~ de la

se nult:l..plicÓ

toneladas,

por seis

og_uivalentes

al 8~.

esper0,:::• imstR. ~n seguné'.[c era de producciÓn

fera,

entre

1850 y 1875, que tuvo

nia

antigua

rar

J.o obtenido

posesiÓn

espanoJ.a

en J.os tres

sus epicentros y uedio

fueron

utilizados

aur,Í

en Califor-

- y Austral.ia,

siglas

1

S~

para

equipa-1

anteriores,

IV, Un S:ÍObolo del Poder El oro, para

J.a pJ.ata

eJ.aborar

jauás

aoaneciÓ

Para

J.os Incas

y eJ. cobre

joyas,

adornos

en ,bérica

y utenclJ.ios,

couo producto

y los Aztecas,

zuna. inquiriÓ

a Cortes

la avidez

taJ. annrilJ.o,

el conquistador

que los hoobres zón cuyo único Cortés,

era

suyo,

dijo

de J.a enferuedad

dol oro.

Pronto

de los

al soberano

- e]. priDero

co desde

ban c=acter El trabajo del

Incas,

por el sol,

por eJ. oe-1

- iDprovisando

el houbre

J.o supieron

del

-

cora-

andinos

todos de los

extra{clos que los

bJ.anco sufre

los Aztecas

a]. aenos

de acuerdo

y toclos los netales J.os carros

Cunndo Moct~

de una enferuedad

ln ,rerdad:

En oJ. reino creado

d~

ol oro.

foma,

go.refio. -,

espanoJ.es

ex:croiía.

J.o respondiÓ

nec{an

rica,

que los

que nunen la exporiuentaron,

hab{a sido

La era del hiorro

de su predilecciÓn

bJ.ancos padecian renedio

a pesar

J.os Incas,

acerca

indios

autóctone,

por eJ. oro rcsU:. tó' sur.1=entc

uostraban

por los

los

yacimentos

cuales,

y

en la Disoa pert~

Manco Capac ,

con la uitoJ.ogÍa cran

ccnton{an

lJ.evndos

l.3!

al Cu~

y que ostenta-

de sngro.dos, con r.1etaJ.cs preciosos

A diferencio.

de J.o Q,8

oro y la pJ.o.ta era libre

J.J.q;Ó a !llé'xico desde

~curria

en Perú,

en los uercados.

Sudauf

el couercio Sin eubargo,


tanto

en uno couo en otro

io.perio

tales

para

en verdad,

hornos

acuiíar

i.ncaicos

se opcraban ban los

uoneda;

servidores

para uantener

ser{a

ca fué el priller

la guerra

se conocen catos ciÓn del

oro ariericano,

pcctaculares De las tal

histórico

nadie

y de consequencias

y oi.neral

gÚn cálculos,

perdurables,

extraída

de los rei.nos

del uetal, y alto.

de ancho,

largo del

oro son uill.tiples,

decair:liento

hasta

su cxtraordinaria

su relativa

esco.acz

t=bién

porque

bolizado

uanifestaciÓn pectiva,

Los grandes

do atesoran cuanto

el oro,

representa

nos preguntarnos Entanto bien

sfubolo, las

etapas

:ntcrial,

distintas -,

las

hasta

sociales,

es sill-

que se convierten relaciones.

del

el oro es un sfubolo y de todas

en la

Desde esta

de nando,

atesoran

a nuestra

por

y prestigio.

es dccir,

su perdurabilid.ad

Pero,

no solo por su leyl

renoubre

y econÓuicos algo

que por lo que en ron.lidad

históricas

al

en las ;:mnos del

relaciones

políticos

cioyun.turas ..- a voees,

llegr,r

::mleabilidad.

centros

por una seniÓtica

dado el alt,Í

su resistencia

palpable

significantes de tales

Sede oro

un cubo de l6 n~

desde

seguridad

el oro es un significante

rioridad,

todas

brinda

seniÓtica

cuales,

uás caros,

couo todas

en sustancias

la cantidad

las

couo sustancia

es uno de los uetales

euplean-

es la uás preciada,

representan

Las virtudes

El poder huoano,

e~

a.ninal,vei:@

o sigue

toneladas

de la tierro.,

sino peso específico

la co-

a la apari-l

XVI, sus proyecciónes

cloro

tros

sino

de despertar

que 1

definitivas,

provenientes

suoa unas 80,000

que se lleva

houbre,

pues desde

que la hUJ"l!l.nidad ha utilizado

do couo valores

De to-1 de AnJr_i

en que los netales

puede quitar

cn el siglo

l50 sustancias

el fucgo.

nunca dejaron

Aúnas{,

por donde sopl~

que la conquista

y la destrucción,

cleuentos

y la envidia,

Los

aunque en anbos reinos

encendido

suponer

acontecir:1iento

causaron

dicia

erróneo

u~-

cstos

no hab{a uoneda.

cra::1 rnfs adelantados,

a base de carbÓn y unas tubcr{as

das ~aneras, nobles

no se utilizaban

per~ y sup~

del u~

que vale rid'.s por es, As{, pode-!

oro. cargo.do a través las

pen:litiÓ total.::10nte

época fetichista,

culturas.

que atravesara dispares

de

Couo las

entre

s{

que convierte

1


14 vida

econ6nica

de un individuo,

el fl'mcionallento Podeuos esta llo

categoria

dos grandes

de hn.ber sido En efecto,

caban

o que los (las

cosas

1

las

da contra

quien

leyendas

sobre

ha robado o gula,

ci6n propuesta

por Frazer.

de nagia

efcctos

de papel

bio no es acaso

algo riás,

pel,

cano sucede

oro,

plata

De este oro (nito

y oagia)

producci6n

hunana,

de toda gia del de arte, cionales. nulaci6n

Del oito

el caso del

del

a la con-

oro",

desat.9:

identifica-

1

No existe

un

que establecen

dado en oro? Y ese resa-

cuando el uisno países,

rectangulo

de pa-1

es inconvertible

por

noble? de las

relaciones

entre

huna.na; y, de entre de uanera

oercancía,

unívoca

Pero,

se aseneja de grandes

po.trinonios

y aagin. del

asía

0

el oro practi

en cuanto

de los Estados

poseedores

de cualquicr

estiuado

1

el

la

la oatriz

el arte.

existen

ri tu acunulativo

aún después

instn.ncia,

a un valor

y la producci6n

que constit,zyen

nos trasladanos

a las

o ha hecho de él un obje-

al problena

artístico,~ono oro:

senejan

hn.cia aquélla

la que define

creatividad:

la honeopáti-

a obtener

En Últiua

hoy en tantos

u otro netal

nodo llegauos

El valor

el netal

nomas

a un rectángulo

segÚn 1

física).

"ln. naldici6n

concurren

en las

1

que una vez estuvieron

dedicados

to de avaricia resabio

En el nisno

tornÍndola

a distancia,

toda ligaz6n

alqu:iI1istas

en 1

es el de que lo sene-1

en el fonc'.o, una ;·mgia initativa;

ta;:iinante,

nente

oro"

básico

recÍprocauente

cortada

los

incluyendo

t::i.:·1bién todo aqu~

que enuncin. Frazer:

lo senejante, actúan

oro", sino

a su propietario.

;·.mgia del

11

catogorías

y la contaninante

en contacto

del áureo

(cuyo principio

produce

causas)

del"nito

en la

sino

entera.

el uetal

faua y gloria

I cabe pensar

ca o initativa jante

hablar

no s6lo

que otorgue

sentido las

entonces,

1

un grupo o una clase,

de la sociedad

al nito

y na-1

catidades

individuales

de obras o institu-1

oro cano "fetichisno

del valor"

al ui to y ::iugia de le. capacidnd objeto

qe represente

un valor

de acusocial-!

si hay .n.lgo que se oponga a este

o extractivo

- calificaciones

oro - es la creaci6n

artística

literales cano tal.

espÍen


todo lo que exist8

en nercanc{a.

Al tro.nsfornarse signo sea; los

doble.

objetos

signo

hasta

de catorce

reconocida

cono tal

Unidos

on oro,, para

rant{a

a la noneda

ces,

al optarse

enbargo,

un cuarto

ele siglo

do, ante

la crisis

nonetaria

creó una nueva unidad ele Giro,

Es que el oro,

y otros

ranio

nás allá

de

oro.

pa-

Knox,

billet::Ílico

que

de naciones

eu-

La creaciÓn

de1

el ocaso

por cl dÓlar nortea::1erico.no. después,

a nuchos

internacional, en téminos

Fen-

países

los Derechos

s.9. Esp~

de oro.

do la tecnolog{a,

de poder,

1

Sin

en 1968, el propio

que aquejaba

@

Desde enton-1

en 1944, deterninÓ

definiendola signos

La ll=da

del dólar

de Fort

el patrón

de va-1

al govierno

por una conf'erencia

del patrón

ciales

reservas

solanente

Internacional,

cios,

llevó

en oro y en plata.

su valor

Fendo Monetario oro,

ciudado.no.

anos atrás. las

grupal

constitucional

en el nundo el sistena

se instaurá

a

nucho oro bajo

la inconvertibilidad

y seeún lo resuelto

ropeas,

ha corrido

por cualquior

protejer

1867 L1peraba

lo po-1

de valor

lo que fué la conquista

cinco

a declarar

Hasta

quien

y por las r.ris-1

el fuego,

en la posesión

del petróleo,

Estados

dÍas

convertir

aventureros

para

y atribuciÓn

doble.

nuestros

hasta

de poder

Taubién

fué un signo

los puentes,

crisis

signo

el oro pasó a ser un

de conparaciÓn

oás disfuiles.

Desde Pizarro

lor,

de valor,

Por un lado,

por otro,

;:ias razonas,

pel

en patrón

persiste

el u-

el petróleo, en su oondiciÓn

de

"sobrenatural".

V. El Valor Dentro

del

in"iersos leyendas,

y sus Enfoques sistena

de relaciones

en calidacl

de sujetos

la historiograf{a

y los neclios

ca:ugan perno.nentenente

clel te:·m clel oro,

Muchos trabajos

de este

faraones

acerca

egipcios

(se conserva

1300 a. de e. con la ubicaciÓn torno.n dad,

exótico

detElr,:lina

y fascinante cotidi,m=ente

en el que estaoos

sociales culturales,

;1etal,

las

de difusiÓn

desde

de las ninas nuestr'l

que,

las se en-

la época de

un oapa de papiro,

un asunto

fábulas,

fechado

los en

en esa zona), en su cruda real,i

viela econÓnica.

No

la


- 15 El oro y el objeto su lugnr

de arte

teminados. sentan:

No obsjonte, se refieren

rlel arte,

ciÓn estrecha

entre

pàezas

presa:í'

con nayor

de ellos:

ser distinta

ciencia

de su valor concreta

en rigor,

oro en las

Indias

a oóviles

por lo que conportaba para

la avidez

de

era el peso del

que daban a su noneda

heredaron.

estético.

precio.sas

era,

en Europa.

inportante

el naterial

de que el sentido vez,

del

los

y ley de 875 ni-

fonosos

"patacones".

o infracstructura

de la obra

Poco a poco se va tonando

de la obra os inseparable

en la cual

oro.

y que

As{, en la Argentina

la onza de oro (27 grcuos

se disociÓ

tal

oro o piedras

val{a

17 pesos de plata,

val{a

la ingenui-

en cada caso,

"peso",

pa{ses

ante

La ingenuidacl

intrínseco;

lo único

pasado,

uaterialidad debido,

se sorprendieron

no deprecio

de nuestros

de arte,

la naya

indi~ena

De ah{ la denoninFtciÓn

Sienpre

de

cono la azteca,

oro respond{a,

conquistadores,

lÓsinos)

ex-1

artístico-religiosos

que la funciÓn

La arteson{a

siglo

o

era lo que podr{a

a la de ese netal

del

de artefactun,

del

de

aleatorio

valores

tallados.

no conprendian

La acun1tlaciÓn

nuchos

y la ejecusiÓn

de un fcnóneno

que caabiaban

o vidrios

distintos.

una rela-1

ind{genas

de Indias

dad de los jlritl..itivos, por espejos

d~

en Anérica.

Los conerciantes

pudiera

los

es,por

por lo que repre-

nos denuestra

nrfs :·mleable

riqueza

esto

socialnente

nisuos.

nobles

No se trata

o de conunidades

y la incaica

bÚsic=ente

cosa que as{

la historia

la sustanciP,

una tribu

de prestigio

los uateriales

ele arte.

i=otivado:

los

por lo que son,

valen

a otra

En el terreno

las

valen

en una red de criterios

adquiere

a la incorporaciÓn

COE,

de

su foma

la

acabada,

a la elaboraciÓn

art{sti

ca cle ~.1ateriale11 no trac:'.icienrrles. Poc".enos, por lo tnnto, plasticidad

del

que se utilizan luz,

rayos

laser,

el niBllo cuerpo

entablar

oro y el dilatado

un pnrongón

entre

espectro

de las

en las rm.nifestaciones papel, hunano.

llOVL7iento,

actuales fibras

ln suprena sustancias

del

plásticas

arte: y aun


- 16 -

VI, Los Materiales El oro existe una especie el arte

del Arte

en todos

universal,

presente

en cu.alquier

Sonos v{ctinas

intrínsecos,

áurea"

en su contexto

y otro

para

para

los

el

histórico

y 1 ai_ê

europeos,

distintos

De la ni_ê

internos,

una cosa para

los

en lugar

la interpreta.nos

de sus caracteres

que el oro representaba cosas

cada vez que,

con ln.a den,1s obras,

en funciÓn

nas de Anérica lizan

en que

de la vida huoana y

o econÓoico,

una obra de arte

en sua relaciones

distinyas

foma

Es

el oro puede sinbolizar

de la "ilusiÓn

de considerar

na foma

los nares,

de la oisoa acto

y no sÓlo el poder político

ladauente,

y bajo

de ella,

Por sua caracteres

los

el arte

grupos

ind{geftl

representa

sociales

que ana-

sus oanifestaciones,

La evoluciÓn tancianento

de las

punto

en beneficio

luir{a

en este

:·mteriales etc.)

en nuestros

Ser{a deseable

que,

tancia:

la gena face~ada,

ciedades,

el oro asocia

existen

casi lingotes

de un pa{s, los Derechos oro".

artes"

(oamol de desfet,i

sobreviniera

el valor

el narfil

una eta-

de los oetales

pre-1

estético

con la sus-1

trabajado,

son dos ca-1

tantos.

la naterialidad

aurífera

un fantasna,

una ilusiÓn

de oro cooo reserva

aunque,

vas se atesoran

de fetichiza-

un ooviniento

y des=gicaciÓn

porque

Por lo deoás,

con el oro se di-

"bellas

co=elativaoente,

ciosos,

entre

experinent~

d{as,

pa do desoistificaciÓn

sos típicos,

en las

de

de la sustag

Al proceso

se superpone

un dis-1

intrínseco

creadoros

la analoeía

No es as{,

ciÓn de ciertos

hacia

al valor

coco una degradaciÓn

de la foma; aspecto,

lienzo,

nos lleva

hoy por los

habr{a

bronze, chizaciÓn

visu.ales

con respecto

utilizados

En este

les,

artes

progresivo

los ~1ateriales eia

contillillltes

de unthesis

está

es indisociable arte

los

en la nayor{a

en las

Especiales

en nuestras

casi.

y sostén "nonedas

vulgnroente

so-1

Sabeoos que 1 de la noneda

de los casos,

rlenooinn,rlas de Giro,

es,

esas reser-

fuertes" llanados

o

en

"papel


- 17 Sin

eobargo,

para

el ciudadano

a su vic"'.a, cono las lerias

obr:i.s c'e arte

tradicionales

sualidad,

con una foto

la "desmaterializaciÓn" artístico;

te a la vida

en nuestras

casos

algo

en el logro

consagrados,

que un ciudadano

jos y tipografía)

del nítico que también

del

de arte:

y mgico otorgan

oro d~

- o la ansiedad

se proponga

acUEUlar o-

que acumule

a menudo de mal gusto

u obras

1

totalmeg

firmes.

no lo es tanto

impreso,

interno

que escapa

el mito y la =gia

sociedades,

abundan),

papel

prescindir

Pero,

- de valores

es absurdo

(en rigor,

objetos

o ga-

por ca-1

en su medio de co-

es un proceso

en el otro,

cotidiana.

por el logro ro (y los

que,

favorito.

c'_el terreno

Si bien

es extra.no

en ous-,os

a oenos

de ellas

En un caso,

vienen,

el dato

ex-puesta.s

le son extranas,

se tope

municaciÓn

corriente

dinero

en sus dib~

es como no resignarse

elemento,

seguridad

a

reeraplazándolo

y prestigio

por

a sus du~

nos. De tal signo

manera, para

la obra de arte

el traficante

obra simboliza

se convierte

de cuadros

el poder,~

falta

en signo

y estatuas.

de un

Porque

esa

de su dÍmbolo universal:

el

oro. El aspecto

mercantil

artísticos

propone

queda filinusiosa

de los a los

y productiva,

nÓIJicos de la sociedad ('_e apropiación, recían

ardic'es

Es terrible cas fundidas oonarca cipio

leyendas pensar para

una serie

c_esu

oo una rueda

de objetos

sobre

una bÚS-

Los intereses

estos

intereses

de aventuras

y tretas

c',e difusiÓn

rentable.

favorecen

como los

todo tipo

como, en las los

canales

consufilié'_ores r'e"riquezas" espurios

mecanismos 'e Espa.íía fav_2

del reino

0

en el continente la obtenciÓn

enco-

americano,

o

del fuego,

todos

~e piezas

artíst_i

son aceptados. en la inoensa

aoasar

ce objetos

tigres,

de oro.

Cortés

c'_e oro y plata

of11m.siva en México: de carreta;

cantidad

bloques

otro,

de oro,

nás perros,

y hasta

un arco y doce flechas

enviÓ a

ganados

un c"'.isco c'e oro, oayor,

leones

te plata;

su

al prig

grande veinte

copatos

y oonos del Dismo metal,

de oro.

Como Carlos

V estaba


- 18 eia

julio

ce 1520, Albrecht

centista,

se encontraba

tesoros

objetos

ingenio

a los soldados

c'.el Sacro culos

Inperio

y piezas

gotes;

pero,

Rituales

c.el oro,

bles

y los

trono

los artí-

convertirlas

en lig

Casas de Monec.a.

corriÓ

otra

suerte:

perc.uran

a que sus =teriales

entre

objetos

el cnploo

rituales,

no con-1

elenentos En las

incÍgenas.

i::iplique

ri tuales

cubre un espectro

estratific'.3.ciÓn

su autocr'.3.tisno

te a la vocaciÓn

inseparanuestras

,

de producciÓn No hay que olvi-

c'e l'.3.s cou1unié'.ades priIJ.i-

a 19.s relaciones

dei;iocrática

- que

cac'.a vez nás "ac-

o nás aé'.ecuado al consUE:to oasivo.

r.ar que la rÍgic'a

hacían

estético

o funerarias.

constituían

sociedades

y consu.r;io, la sustancia

que los incas

- con valor

religiosas

el oro y el ritual

ioponía

e.e oro para

de Ayer y de Hoy

la relaciÓn

aún cuané'.o la obra de arte

tivas

• 11

intrínseco.

en esa y otras

cesible"

r.istantes

Necesitado

para

el

en 1535 con el oro y la plata

occidental

acoi;ipaÍÍaban sus cereoonias El arte,

tieraras

oré'.enó que se func~ieran

sÓlo gracias

gran valor

con

en el nebuloso

de México,

la nedida

del arte

sus obras,

Es Íntioa

opiniÓn.

que fue a dar a 13.s Reales

La historia tienen

Ro=no,

llegad:3.s

y repitiÓ

del Perú,

VII.

c'.e aquellas

que lo =tenÍan

cor~

-. Pues vi entre

y • e raaravillé

asoobrosos

e.e los ho • bres

m

que regocijara

en su diario

V no era de la nis=

pagar

los

de Nurenberg.

- anotó

artísticos

sutil

Carlos

de arfebres

cosas

ren~

ya que era é'.escené'.ien-

con versación,

en tor'.a r:J.i vic'.a algo

"Nunca he visto zón coi;io estas ellas

el adIJ.ir:3.ble pintor

en esa ciué'.ad y puc.o contei;iplar

y conentarlos

te de una faIJ.ilia

Durer,

de nuestra

citadas,

producciÓn

freg

artísti-

ca. He aqUÍ un punto caciÓn firne nuestros ez:iste caras. c.ual,

t"e suno interés.

en las

nec.ios

sociedades

productores

Hablai;ios r'e una estratifi incaica

y azteca.

é'.e objetos

artísticos,

Pero,

esa estratificación,

a.unque con IJ.il cisfraces

El arte

concebido

sigue

siendo

que sÓlo se da en la oedida

en 1

tau1bién y nás-

coi;io fenoi;ieno inc.ivi-

de la capacidad

creativa


- 19 r'.e ciertoa

talentos

Esta

c'.iscrepancia

crÍa

nuestra

procucciÓn

r.ucciÓn revela tro

orden.

riales,

aialados entre

Dilar

artística

y la realidad

por las

y circulaciÓn

a la utilizaciÓn

oro todo aquello

corrientes

del

o-

ce los mt~

acadeDiciataa

de

la

ª.!.

se cae en una actitud

oro aunque en sentido

que le artista

pr~

aunque de

el fetic~iaoo

artísticas,

que soate,a de dicha

una estratificación,

se va superando

eatablecido

enaenwza

apropiadaa.

tu <'.eoocrático"

que existe

Si bien

y en condiciones

el "eapÍri

toque

diverso:

es

- cooo el Rey Midas

con su oano carismática, Eataoos

encarando,

consecuencia la ilusiÓn cionea,

por aupuesto,

taobién

de la autoría,

ajena

a las

es el correlato

tista piai

de las

del Dito alguna

sociedades,

civilizaciones artísticas.

de un chaoán no eran con austanciaa

cornmes. ea quizá

cono tales,

se los

por ciertaa

castas

La cultura

ha determnado

no Dire al arte to obedece nes tanto

o guatadorea

paro

conpartido,

el eoisor

La estratificaciÓn tre leÍdo tos

los incas

o los

de la mana

aztecas,

nanera

ejeoplo

dÍas

o práctica

que los inpide

objetos precio-

de una ta-

signos

produ-

conciencia y no aÓlo 1

lindividualea.

couo para

social

o el

el oro para que los

con la plena

en nueatroa

cooo un trabajo

del ar-

el chaoán

por toda la conunidad

al hecho de que una de las

es que puede ser

"creaciÓn".

estético:

fabricaba

cooprendidoa

que

de un oro

con netalea

el oejor

de un logro

iluaiÓn

pública

del cacki,

elaborados

de arte

cidoa

la icagen

,

yace

de deterDin,!!

aí,

Eso

Pero no olvidenos

sos sino

de que serían

oro.

en la palabra

La pieza

en furiciÓn

libre

en que se eopleaba

de culto

colectiva

del

y la

obras

ritual

de aquel

del oouento,

entre

reàlizar

rea

de la creatividad

Detrás

de una creaciÓn

y transforoaé'.o

diferencia

en nuestras

oro.

circunstancias

actual

<',es=terializado No existe

el Dito

del i;µto del

con signos.

condiciones códigos

Y ea-

del signo

pueden ser

co~

el receptor.

entre

nosotros,

que un nenaaje

por quienea

que la aociedad

nás que en-

artístico

ocupan lugares

en el seno i',e la aociec'o.c'., Recordanoa

un principio

sea distinbási-


co de la senántic:-i un nensaje

- léase

que es producido VIII

Individuo

El arte les

y la teoria

del discurso:

obra artística y el lugar

- depende

indígena,

ba a cubierto códigos

necesarios

Pensanos

I

al utilizar para

el oro o la plata

la elaboraciÓn

para

sin e,:ibargo

sino

sus integrantes

utilicen

de una nisna"veta

condiciones

técnica.

1

artísticos. a pesar

nateriales,

de que

si.mlpre

aurífera",

lo cual

que

t=po-

cooún o la tenatiza-1

Se trata,

y que las netas

de una obra,

objetivos

de una técnica

ele producciÓn

estalos

ele hoy no consiste,

coherencia

distintos

el eupleo

ciÓn de esa nisua

los

puede tener

cono llilteriQ

en ingnorar

lc. decodificaciÓn que la soluciÓn

I

lo hae;an dentro

te estables

en

de sus figuras,

consistente

los nateriales

Un grupo de enisores

las

del lugar

elillque es recibido,

dell "babelisoo"

co significa

de

y Sociedad

por exelencia

en uniforr1:-ir

el sentido

sinpleoente,

ele las

obras

de que 1

sean relativanen

del grupo hayan sido

discutidas

y explicitadas. En sintesis

1

un cierto

preconizanos

nodelo

gar relativo das ellas

una "unificación

o estructura

diferente confor-Jen

con respecto un sistena

el ano pasado,

a las

integrado,

el envio del Grupo de los Trece blo,

del

significante~

donde cada obra ocupe un

denás y donde tosegÚn ocurriÓ

a la XIV Bienal

envríQ que obtuvo

lu-1 con

de San Pa-1

el náxino

premo

del

certa.-:ien. Unido.d del

significante

no quiere

sino unido.d de forr1a. dentidad

estilística

de ufu esque=

Pero,

sino a cierta

globalizador

das condiciones

clecir

unidad

unido.d de foma

de sustancia

no equivale

retorica

conún a partir

que se da si concurren

de coherencia

interna

ai

detem~

del grupo de los

ar-1

sienificante

oro)

tistas, Así,

de la unidad

pasa:ios tura). lógicos

de la sustancia

del

a la unidad

de la for-ua del

Faso decisivo,

en la nedida

y la evolución

nultiplicidad

de nétodos

propia

significante en que los

de las

de realizaciÓn

técnicas,

(el (la

avances exigen

y de canales

estru~ tecn2 una 1 expre-


sivos. Esta

"unidad

significante"

de una probleuática ca o azteca,

ciÓn indigenista

sino para hoy.

Las verdaderas

"vetas

surgen,

a encontrar

te es,

cada vez uenos,

uás social en ésto: cias

logrará

puede. llegar

trasciendan cial:

deuás.

el individuo

blea; bajo

cuanto

estética, de las

interpretadas,

La originalidad

experien-

cada cual sin con-1

de la obra es

pues lo original

exige

fun-1

que

se

noldes. entre

lo individual

y lo s_2

no a lo individual

de la sociedad

- el aut.éntico

donde vive.

fuego y oro de la produ.s,

- es as{ el resultado

una de las

1

;:myor

No hay contradicción

es el espectro

es la encarnaciÓn

ciÓn estética

el ar-

y se transfoma

de la elaboraciÓn

se opone a lo natural,

creativa

ten-

oodo,

Paradojicauente,

no hay conflicto

lo social

ª!:

Es ali{

dificultosa

individual

social.

colectiva,

ciertos parte

La riqueza

conjunto.

a ser lo que es en for..ia distintiva,

ciÓn de la labor Por otra

y soluciones

De este

la obra individual.

con los

1

grupo de producción

expresivos.

y correctu.:1ente

incai-

de exalta-

considera:-.10s que la crea-

si

una tarea

oás nutrido

asiuiladas

fundirse

caninos

en producto

cuanto

del

sino una práctica

sea el proceso

autonou{a

ensenanzas

de trabajo

se nutre,

diente

cada vez uás,

extraer

auríferas"

ciÓn no es un don divino

en el ;:mrco 1 sociedad

no por un deseo

en un proceso

donde la creatividad

entonces,

es el caso dele

al que recurrinos

que nos sirvan t{stica

aparece,

cooún:

uás inportantes

de un conjunto

de vari.!!:

constituída

por el tr_!!:

está

en equipo.

Henos hablado

del

élllito

áureo

lizan

ta;:ibién

oro cono s~bolo

de una uuestra, el poder

no sÓlo el poder

en nuestras

de una retórica;

estéticansnte Pero la crítica

Ahora bien:

de la crítica,

sociedades.

sino

el

sinb_2

Por supuesto,

econÓ:n.co - que puede ser Eelativa.nente

yor en el caso del artista-, escuela,

de poder.

la funciÓn

el del prestigio

en su:::ia, de una nanera

D.!!:

de una de procesar

la realidad. es t=bién

Y, on consecuencia,

un proccsauiento

un oecanisno

de lo estético

neta-se=ri.Ótico

(signos

que


..;;.22.:..

hablan

de signos),

De allÍ

cho nayores

que las

ve,

tipo

Es otro

las

de valores

ca puede suscitar

dificultades

de la· crÍtica,nJ:!

de la historiograf{a, el que está

la "ilusiÓn

del

la del

oro inclus_i

en juego,

y la crÍt,i

oro" o disipar

falsas

ex-1

pectativas, SegÚn creenos,

la historiografÍa

es un equivalente aparato

fomal

de crítica

ciÓn estructural algunas

rigurosa,

intuiciones

fenonenolÓgica tal

o cual

cono producción, a través

Con esto

no está

de los

cuales

tiiLciÓn smcial,va

natizar

la

a la que el críti-

no existe

que posibilite

nornal

el arte,

A lo suno,

pueden a véces

de conjunto,

y discrininación

del descriptivisno

te integra

no un.

de profundiza-

de obras,

de una escuela

oro,

obra,

caso de un trabajo

do de análisis

artística

del

es decir,

inpresionistas

co adscribe

lla

acerca

en una obra o conjunto

descripciÓn En el

de la producciÓn

de la historiografÍQ

y corriente, querenos

nás allá

el ir nás a-1 La crítica

sostener

dàsvincuJ.a:do se difunde,

aún un oétode ar-

que el arte

,

de los neta-lenguajes

y que el arte,

del hecho creativo:

cono inst,i

produce

efed-1

tos. A partir

del hecho creativo,

en funcion=ento te factor rias

es descartar

etapas

inpone, nienza

todo un aparato

en la sociedad, el arte

coounicacionales,

en consecuencia, a perfilarse

Dejar

crítico

de tener

cono proceso

se pone

en cuenta

que incluye

e~ va-1

Ante una obra estructural

una crítica

an Anérica

Latina

estruaturil,

se

que ya co-

y que debe avanzar

sin

pausa. Esa crítica lor

naterial

supreno

valor

tiene

que adnitir

supreno

espiritual,

A..::lbosvalen

nás por lo que son: dos aspectos na obra puede convertirse ya puede adquirir

valor

niento

(ser

arte),

lores

sociales

Tantc

el nundo de las

el arte

representa

el

por lo que representan,

ÍntiDanente

en nercadería

(ser

por la forwa estética

Pero,

el "!!:

que si el oro representa

de una sociedad,

fundanentaloente,

unidos, oro),

pues uy una jo-

de su procesaoro y =te

son "!!:

aceptados, relaciones

econÓoicas

cono el de las

1


- 23 producciones leza

de los

de la cual

significantes siste;:ias el dinero

artísticas

seoi6ticos. signo

El oro y el arte

constituyen,

siobólicas

contra.nos. aobas ciales.

as{,

de la organización del trabajo

el arte

sieopre

o sfubolo.

Pero no son antitéticas

produotos

de la natur~

El oro es la base oaterial

es una representaci6n;

es representaci6n, ciones

participa

huoano,

las

dos mxioas social

sino

nanifest~

en la que nos en

coopleoentarias:

originador

de bienes

son. so-


SIMPÓSIO I BIE!-'ALLATINO-AMERICANA DE SÃOPAULO- 1978 EL ARTE, LA OBRADE ARTE, LAS ARTES Jorge 1.

Romero Brest

PROEMIO

Prese'~.to este tribuci 'Í hei ·'e;,;p;eri 92'.',a al enjuiciamiento e:i crisis. N, es que s'>l, ex11on'sa i.:leas del alemá"l. Le ri·,·':, h,ncn<:1.je rec,nocie,id-:, que trume'1t, mcnt<il me h'3. '3.yucad:i '3. acl'.lr'3.r el ,:,u..,ci 'tr '3. 2is ideas, a veces Ql)Uest'.ls a l'.ls

trab"tjo como con del arte visualgr'.lll fil6sofo c:>n su fino insproblema, sin re de él.

2. APROXIMACION A NIVEL ONTICO a. "Arte es lo que hace un ar tist'3." (Carl An:,ré, entre otr'.ls respuestg,s a preguntas for= muladas por él mismo). Los artistas hacen obras. Luego est'ts son el arte. Silo,c;ismo correcto que es un círculo vicio so. Cu'3.lquiera puede ser artista y ninguna regla asegura que lo sea. Aparte, ninguna cosa se llama arte y las obras que hacen los artistas son cosas. Heidegger sostendr{a lo con trario, pues "lo que hace de una cosa una cosa no reside en que la cosa sea un objetQ representado; y esta cosidad no pocr{a de nin'sl,Ula raanera ser deterninada a partir de la objeti vidac1 del objeto". Y porque si bien acepta que las co sas "nJ vienen n:i mis sin la vigilancia de los mortales", tm:;1bié1 sostiene que "M vienen .E2!: el artificio de los ho.!!! bres". Per-,, no es desc:onJcer qu0 nunca la obra de arte auté,-:tic"- es "objet.-, rcnresent'l.do"? En una enumeraciÓn incluye al ·uadr-, entre las c-:,sas. Y nor :itra parte, çacias a su ne''sa,;iie"lt, di.o:o que la ·Jbr'l. ::':.earte auténtica deviene cosa 11 qu,1.gue se a renresent'l.ti va, oor ~u'll".t:>"reúne , "aproxima", permite "el jue.c-, c:e espejo" que se llama "el mundo". De no ser 'l.sÍ y fueran "obje tos renrese ·taé'.os" los que bace el o.rtista, el arte ser{a defi"lible n,r ,e1eraliz~.c.i0, ·'e las formas, y habr{a una y se intenta, abuCiencia del arte, la que se ha i ~tentado sandJ de la 11alabra ciencia. b. Podr{a ser arte la cuali :lad ~e las obras, más cua·1dc, ac.jetivanJo se dice "obraar tistica" que cuanclo se dice "obra de arte" estableciendo en 0


-2genitivo la pertenencia de la obra al arte. Aún asi seria definible el arte por :i;eneralización, esta vez de las cua lidades que perciben honbres, desechando fomas, y habr{a una Psic)lo~ia del arte. Se publican serios trabajos de in vestigación bajo este nonbre y no falta quien se anine a , sistematizarla, pero en todo caso la psicologÍa es del ary el c'.lntemplador, patinando en el vg_c{o, porque naéta tista 1Juede :'ecirse de ell'Js sin saber acerca del arte. Heidegger estar{9. de 9.r-uerd'J. Aunque no le f.'llta interés por el hontre, e ,r:n ha si:'., ac,usaé'.'.l, supera el punto de vist'.t .'le la subjetivi 'ad, mas al sunerarlo resulta que la Psicolo~ia si-'el arte sÓl, ,me:'a ser wia Ontol:iq;ía, a mi juici'.l ni quier.q_ rerrional. c. T'l..~bién se desprence de la pro i:ircte-~eida ,b jeti V'tdÓ·,1. ·'.el arte, que su c.etermin'lciÓn En cuyo cede del modo co • 'J se hacen las obras, el ofici:i, y hacer obr9.s de arte? c~s:i es lo nisoo fq_bricarobjetos Como la obra es producto del obrar y este verbo significa hacer algo material con las na nos ( o con las Báquinas), por lo que se suele decir "manosª la obra" cuando se pasa de lo que se concibe a lo que se realiza, el arte seria este "poner =nos a la obra", cual quiera sea el material empleado para hacerla. Solución que seé'.uce a los artistas y clenuncia una T-ecnica del arte con ribetes de ciencia aplicada, la que puede ser vigente cuan do se trata de los artesanos, quienes condensan necesidades y expectativas en la foma f'àncional, pero no Je los artistas, quienes las subliBan superando la funciÓn. Todavia Dás ahora, en que la tecnologia ha nodificado radicalnente la relaciÓn sujeto-objeto. d. Cabe entonces indagar sobre quiénes obra el arte y como lo hace. De esta irnlagaciÓn surge que las obras :ibran sobre los integrantes de la sacie ·'a:', los r-uales a su"""'ve"z"reobran s:ibre l:is que las hacen.CÕ r-n ~;a c1eria Sant-i T'.l• rÍs de Aquin '.l: "El arte no es une. vir:: tu' esnerulati va sin'.l or,ere. tive.". As{ se preten~e instaurar la ya que para fu.1; Sor-i ,1-i~a del arte. Otr'.l abusJ de pale.bra, · aBe"ct'lrl o se presw::ie la existenci'.t u-:{v,ca del cuerpo so y nJ se evita la i,;!loranci9.cial, s'.lslavan·''.l al individu'.l, acerca clel 9.rte. Que 9.Ú'1.est'l. por verse si es de origen so J0 cial, nor lo me-'l'.lS si el efect'.J se pr'.lduce a este nivel. sé Ortega Y Gasset ha f,rmul9.dc.> sutiles advertencias a este ee respect:i, c:i las que est,y 'e acuerdc.i, y de las cuales desprel'lde que " sÓl,) es ••• hunano cn sentido estricto y pri nario lo que hqgo yo por rn misJ.J.o y en vista de mis propios fines, o lo que es igu9.l, que el hecho hu=no es un hecho siempre personal". Peor todavia, se cree que con el arte se CUiilplen =n:,atos religiosos, políticos, morales, etcetéra, factores in::udables de la creativic.ad que no la


-3e.efi"•e·,, c,r;i, artisticn.. To .'efi"li tiva, otra cie1;cia, si,:, l ,gr,u-las, clar, esta, y en que as,:iira a ,bte 1er leyes, cierta C:.irecci0·' q "tra"lsf,rnar el nu.'1'.,", 1) que seria Vi_!! blc, siennre que fuera clesde uco. ri.",ur,s9. inter11ret'1.ciÓ,-, c'.el msr.n. (H) e. Scri el arte vehiculo deva lares? Es el senti''., nrinaric:i del "rae gusta" y "no rae gusta" y de otras exprcsic:ine~ n~s incisivas que se enplean para juzgar obras de arte. Pero el valc:ir es fruto Je un reconocirniento social que se adjujica a la obra de arte co • o obje to, no cõõõ"cõsa, variable de acuerdo a la oferta y la d~ raan,:'a ( origcn económco c1cl valor) y por tanto al consuno, con el que se ha identificado en nuestra época (Giulio Carlo Argan). Dicho reconociniento se basa en la conducta que orienta la raoda y fortalece el gusto, es decir, cono actúan las obras y desc1e qué ángulos, raas no ilustra sobre el arte, ni ad!Jite una Axioloeia del arte, a aenos que se trate del juicio existencial. Y cono establece A Pfãn2er: "La cuestiÓn de qué sea lo que en el juicio exis tencial se afirma del sujeto-,bjcto, es decir la cuestión e qué sea la existe,1cia, la realidad, la efectividad del ,bjet1, ·'lJ puede ser resuelt:3. por la l'.Ígica. Es un pr,oble11 na de 1·-,t,l,o{a. Por serl:1 :1J se resuelve a nivel 0ntico e' 'e ,ja de ser s ,cial. L,s err,res que se e onete·,1 a este re~ nert, -or,vic·1e1 c'e que se i:l.te:1ta apresar 1--is valores en Max Sr,heler se erapeiió c'.ncept,s, c,r:n si fuera U""·cie,;,cia. vac;a':le-te e01 fun'arla. F. Aden<ts es esencial, la obra de arte es ~,•rntitui~a co2'1.ira';ei1es que se crean en la aen te y c,'1 las cuales se rcviste de forraas lo Invisiblc.(H) Je:m P'lul Sartre ha den.,strado econvincentene:ito l"l irreali dad de las nisnas, con arguLJ.entos diferentes que no sie • pre conparto. De todos nodos, aunque no se puede inagin1r sin percibir y conceptuar, en el caso de las artes sin hacer, lo que transforna a la ioagen en cosa, las fomas imaginarias nantienen la posibilidad do variar don tro de algunos linitos, por lo que el creador no cesa e.e e.e hacerlc, a su • OJ1era. As{ que las crear y el contempla('.or ioágenes cosificadas son sienpre nucv9.s y clesiguales para anbos. La imginación le inpj_c.e a uno objetivar las realida :,cs en las obras y al otr::i la tentaciÓn de objetiv'lrlas cuanco las conte • pla, desde lucgo si son aut0nticos. L'.l imginaciÓn inclo.ga en la co si1o.d abriendo el cn.L'.linc,haci9. la conprensiÓn 2el arte,poro consi'1er'ld'1. únicanente por sus efectos c'l.ptables, como lo Pretenc1e la Sem Ótica ,:.el arto, una cie'.1cia que para serlo transf,rna e' sig,ns "l. la inrÍo;cnes y e;en.::raliz'.l en base a 0


-4ell JS, ·-., se fu·.1 'a 8'1 el arte. g. Na1a he dicho sobre la posi bili:'a('. c'e que ron 13.S ::ibro.s :'.e arte se tra--israi t ..n ne,1sajeã ~- se configure w, le,1guaje. Pero ~li el arte es U..".llenguaje, ni puec,en serLi las artes. Georges Mounin h'.l. c,icho la palabr-'.t justa: "Se hará bien <,;1 buscar ..• si hay unidac1es, y cuá les, paro. construir, y segÚ:1 qué reglas, esos nensajes que c:mtituirÍ= un euaclro, vna estatua, una sinfonia, un filo 11 etc." r:)lJ ci.espués -~e esta se poc1rá C.eterninar si los sis temas de couunicaciÓn revelados (posiblenente) por estas pecies rc8 ·:,ensajes son conpo.rables o. los C:e lo.s lenguas naturales hunan°.s." Y como se conprueba que no hay uni.-"aces (c'.iscretas), ni reglas configurac.oras, está claro que el arte no es u..n lenguaje, tanpoco w1 sistena de C')DU..'licaciÓn, aunque las obras transniten ncnsajes sui gene ris . E-,,. efecto, si ellas pue,:.en inponerse cano para consi:1erarlas nec'.ios ce i".1sti tucicmaliz'lciÓn (Pierre Francastel) '· si tanbié'.:l cJn ellas se puede l0grar la unirbC. e,1tre los h:n,:,bres C'.l!:l'.l-para c01sLlerarlas raecli ') ele co • ur..i::Ín (Mounin), :n baste:1 ryara crear una Inf:Jiuatica del arte est,s efe~t'ls ··ueva ,-ie·-,cia, Y"- que l ,s elen.:·1t1s ;'.e i·1.forr,_aciÓ·r:1 ~e que se disnve al h· .rer Jbras te arte sJn 1:Ú··üm0s e1 Eol caso de las artes visuales, i-· s,.1ficie 1t..;s e:1 el file las li terarias o ceatrales, n0c'.l rae·1C'Jsque i·cexistmrtes e:1 las Jel .espectác1,1.lJ: !J.tlsica, C.a-'.lza, ci~1.e. Tao:i,0co bastan para crear la ,:'.el arte, vieja cie:.cia, -puas el va.l::ir sinbÓlico Si 0;i,nl.J·{a escapa D.ás al c:r·.,trol que el c'.e la inage .1. U-.m profu..".lla c\h fercr'.ccia hay e::tre l::,s efGr:t:is prol',ucicos a causa .:e las obras ,: ol cleslULJbrante efect'.l procl.ucico si:,. causa que libe ra al creac'or y al con tooplac'.or- auténtico;:--0

e~

0

1

3. IllSUFICIENCIA DE

L,\

APROXIMACIONA NIVEL ONTICO

A. No Gs que las posiciones analizaclas sean absolutaraente erróneas. Puesto que las obreis .:',e arte son obj0tos en cierto noc.o y pucsto que los artistas los hacon J los c:onkoplac.ores a su rumera, no puec.en ser absolutamGnte erróneos los exánenes que prGtenden con una Infor • ática, una cluir en. una Cie 10ia, 1-F1aAxiolog{a, Semiótica, una Psicolo,z{a, uiia Técnica, una Sinbolo,3'Ía l'Gl artG. Pero si 1-Js objetos so vuelven cosas, cano he dicho, eso.s posiciori.Gs que no tornan cm cuGnta la transforoaciÓn sJn absoluta.me~1te insuficiG:7.t-cs. No alcanzan el arte, casi c1irÍa q11.e lo i~.,.oraD. al r1Gsr:C"J.':lcer la posibilidad de canbio ,freei da D':lr la ol.ra, c':l· .- 1,, quG c.1.esanarccG su fi jez3., cxi--:e"cia i 1 8lu 0'.itle c'e t,da cie1cia eon{ric,., b. P1ra e orrG:,;ir esta insuficie 'eia estn,tlczr,':'l quo -J.,-, bay u J. rei ''l J _,el arte, espccic de su1.,:i.u ,, c'.lm, l0s rei •CJs de la .aturalGza. El arte y lo. 0

1


-5obro. c:.e arte pertenece:t1 al mmC::.o, sioplenento porque contri buye· 1 crearlo. Pero el L:Lensaje ni es objetivo ni subjeti= vo, 1unque la obra es energ{a acUL:Lulo.do.y corrunico.ble. El nens'.l.je no es de w10 IJisL:Lo (el creador) sino ~e todos (los co·1tonplaclores). M.'J'.saún, cuo.:.1do se nantiena ccrrac',ammtc en u,.1,J BiSD'.l se "pued.e toner la seguric.ac:. de que no es obra de arte. "El nensaje y la fascinaciÓn ele lo. obr'.l. de o.rte nos '.l.rra.,c1•1 'J. nosotros nüsnos". (H) Por lo cu::i.l nunc::i. tr::i.ns J;Jite vive;, ci1s re::i.les, alli1que se originE; en ellas, ni cuan -'., l::i.s f'>rrnas S'.Y"l. irai t9.ti V'.lS. SieL:Lpre son vi vencias trans = nuest'l.s e·• ca.'":lpo inagi·-1.ario, tenie,1do por eso caracteres"c~e peTIJa'cc .eia U".ivors1l si·,,_ '.ejar c:.e ser reales, poresa fluc t1.~aciÓ.: qcce las r::i.racteriz'J.. Tr!nsposiciÓ:1 que lejos le se;: sinnle ', se n:,mnre~de ,:i. -1ivcl :r1tic'.l. e. Porque lo. -Jbr'l. de arte es n:->te·.ci'7. ·isr>ué!st". !1 ser~li, es sust'-!?1tiv'.l sino verbo, nr,duct,r'J. de U"'J. r•-i-1ju_,.,aci:r CJ"\ c'.l.r::i.~tercs fij:is en cua.,t, la ,':ra es ig,,:?-1 a si raiana 1:nra 11 experie.~cia Ó;1tica, e ol ras·, de las artes visuales y literarü1s, filenos fijos o·• los ::::em.áse-D.aos, que se re;suclve e:1 1111'.l. posibili-:'ac ooc1~ ·carte ele raQbi J. De do-.1"e se exolico. la rei ter1ciÓn ;:.el o.e y cl cvtcmplativ::i, ;si c-:mo del gocc que las t, creativo misraas Jbras proporr:iJ,:ar., 1tnca satisfe;chJ .:.e todo. Rasgos sile:1ciados por los "ciontificos", a pesar de que se deben 9.1 raodo coDo existe ol arte, :10 a ni vel Óntioo. TanbiÓ;1 se explica que D.o sea suficiente ver u oir las obras corao ob je 11 • (H) rrla Llill1Õ Hay que ir mÍs tos 11 0:,lt0 los ojos" o "Útiles allá do lo que se ve o se oye, transponcrse uno mismo p3ra descubrir en las cosas que devienen las obrasaytenticas,el sentid0 do la existencia, que no es sÓlo vivir sino trascen der, y superar la fragoe'1taciÓn a que conduce la ingenua ner.~ de ver J c":e oír. é'c. No uenos insuficiente es la historia c~el arte, por ol hábito inveterado ce reunir :'.ocu ment-:,s y 0:.1 el ne jor ,1e los casos interpretarlos, ante to:~Õ porque las obras de arte :,10 son do cume:: tos. Pero oás por la iraposibilic'ac1 c~e porbibir e" cada époc'.l. el J;10C::.o cono se trasr,e:-c·'iÓ de las obras, cm. qué proyocciÓn y con qué satis f~rci&,. Si fuera la sw:ia de vivencias que se suce:le·, U"'.l.S tr'l.s ,-:;r'ls para ceso.Dare-.er después de 11 h .... _i:--crsic,,.J reales, r ')!ilJ si llc ~ara,:, u:-~ ~eci;:,ierte" (H), la hist'.)ria anJrt'lr{a la pJsi ,:ili 'aé!. de ",m1:ire;,.-ler el arte. Po r, es a l'"t i·,.versa, Hnizi·,_,a lo establcció hace ticrapo: po~ adquiere:: qtcc se ,.,.,·,ribe cl ar·:;e l:is fe·-ó • e,,s artisticos se· .ti ',. Pretc-,.:":.er 'lt'"lr<s~rselo a las obras, soslay-:i..1··0 las si tuc;,ci r es que las <'letor,;ü· a·,, p0r medi-J ele la descripci Ó'l "' la L\teryret.'1r·L-Í·, 6,tic'l es t~.rea inutil, Y"- que ,,.o pc~ to des~ubrir la bistoricic.ac' 'el ho • bre. 0

m

0


-6t.

APROXIMACIDr'. A i'!IVEL ONTOLOGICO

leú·:;L1'.lne--tc

a las

Jl)ras

o.. Arte, TJD.l'.lbro. rara: ::,e arte e ilef',itina.r.ie·:te

a

engloba las

')1.;ras "."si •;~u9,0.i•'J ).es qne lcs :parere--, abui1.-~~1r'l_-:i en. sigl"_ific~ ·os ccifere ·tcs y h'.lSt'.l ')lJJStJs, Tanbicb palabra anbigu::i: el

arte requiere las 0br:1s par'.1 existir, pero existe de otro ,:.oc1-Jque ello.s. Pues lo q,w el cre'lc.or hace y el conteL1plaalgo que está e,1 la obra s1:_ rcor a su nx,o, :-:-J es ,1_esccultar e1O el Ser que le ela orL'>e:1, cono a toc1o, pel'!Ji tiene.o concebir lo absoluto, Dios o cualquier noubre que se le c,é. Heiccegger e;1 'lesacuercco, ya que superane.o la Metafisica e.e la subjetividad, evita caer en alguna soluciÓn teolÓ8i-ca. Sin enbargo su posiciÓn no es clara: prinero, porque sien2o el Ser inaprosable, se detiene en el planteo del problena, inc1ican,"!.o caninos; segunc'.o , porque de tal nanera deja de costado el fuerte sentimento que enbarq;a al horn.bre y se rosuelve en Dios. Acaso estg,blece de é'.::Íl-1. :e proviene la posi bili 1o.c"!. para el hoobre de desocultar el Ser? Ni siquiera cuan:1o se ocupa c1e algunas obras de arte la establece. Y el fantas= teológico que segÚ.n él co,1.tinÚa ejcrcien~o su influencia. afli.o;i.-5 '.l la l\ietnfisicct, Que :e--, se lo lla.Be Di os si:-_o I ·:ea o na teria o etcrr:o retor· o o e ·cr':"ia o Ser, sieonre os lJ absJluto. Creo, si·:i. enbar ~o, que l'.labsoluto -,J es al ;) exter:1J sir.J la verdadera crea 1. ci,Í-,, ·bur-tT~.a11 a la oue se r-i ::e-:lo..s ~enás creaci.J:.,_es. -Grave e>Bisi:5:~., i:mes, ésta ele lJ ats::>lut;p c .1!::l:"-:, se tr'1.t'l. .:1.el:>s nrtio!;n.s, a quicn.es -pJr -,--, ser -~c~ric:>s les ro:·firma cl trrisre,.~_c.er a lo in:'.lJoinad-). El r:tisnJ Hcirle-c:ger 1) ar'J:1seja: "Si el h'.1r,ibre debe e:--icon trar ).e 1ucy:, el cao.i·1.o bacia la ,::,roxinic.ad c1el Ser, ent:mces tie: e que apre-::1er ryrinero a existir e-' 10 Lr--ioni:.,ac'o." b, De c'.0·1:e c1eriva la necesi-.e e::tsaBtl:i.r el arte ,:,o - la obra, ux·a si tu c1ad y el pcligro ciÓ:1 on-t0l-::Í:;ica (c1esocultar el Ser) y una si tuaciÓn Óntica(conprc::c.er el ente). J\!luy rclacionac.c1s entre si pero c'.ife rentes, por esa "é!.ifer€r:1cia" e:,tre ser y Ente que segÚn He1:_ det,,o;er ha olvicc'.lc1o la rietafisica y a la que se h"- ele afrontar cono f1n1anento c"!.ela nueva Ontologia. 1

rTingÚn

Cffi"lI)O

es nás

propicio

que el e.e las obras de arte par"!. "olvidar" la "diferencia", puos h2.y :los maner2s de haccrlo: o porque se concer_tra la cl art::: (Ser), o porque se la atenció·~ en cllas ignor.wdo c~,,,_ce~.tra en el arte sin touarles en cuClüa (entes). Pero t8.L21:iiÓ.:·. _1.'J h:y c2.E1.-pon6s propicio par'.l consic~erar lo. 11 Cifere,,.ci", pues intuitiva;:10;1te el artista in_-ag'.1 cn las cosas par". c1escu"'.:Jrir lo que soa y ,lo tal DU."lüra se topa con el Ser. No ÜlTJorta que supo::.,-;a cJ. o.ccr~anic 1to a Dios o al Ser cs 10 abs"1h1to nara él. Es lo qllC ,'i._j.1 Giacooetti: "lo que es el T''lXC•cic':i: lo que ::ie i 'Gcrcs'l. C' todas las pi_,i;ur'.ls, ne ha(·e Ccscu·~,rir

1x"

"!;)OCJ

el

r1u·:.:,0

cx'G0.ri0r"

Y Mauricc


-7Merleau-P'.lnty agreg'.l: "Mucho o.ás lejos, pues el cuadro no es si·,-io un !lnálof-(O del cuerpo, que no ofrcce al esp{ri tu una oc'.lsiÓa de repensar l'ls rel'.lciones consti tuti V'.ls de l'lS co S'.lS, sino a l'.l eirada par'l que J.'ls espose, las traz9.s de la visiÓn del adentro, ce l'.l vieiÓn lo que l'.l tapiz'.l inte riome:ite, la toxtura i=e;L,:iria c,o lo real." e. Por esto el oficio janás pu~ de suplir a la intencionali:hd J.irigié!.'1 haoia a la arte, con frecuenoia la cestruye, au..---1.que por otra p9.rtc 19. falta c,e :ificio puede inpec'ir la existenci9. del arte. Qué enoblece el oficio? No es l'l h9.bili::a,' para r:nnejar los instrunentos creati vos, es la adopció,1 ~,e una aoti tu:". ontológica que in plica tr'lscender en juego 2ialéctico con l::is realidac,es, :1 fi" de suner'.lr la nera experiencia sensible, la o.era concepy el D.ero cw:ipliJ:Jcnto ele nan:::.atos. Acti tu.i ont'.ltu'lliz·v,iÓ;-i lÓ"'ica que eopieza por ser estética (la que inpulsa al vuelC'l de 1'3. ino.o-i--ie,,ciÓ·1 haci'.l uno 1;iisJ:1:i) y ética (lct que inpulsa '.l U'') D.iSB1 b'lCÜ\ la '.lute!".ticidad), --d. No es por otr, notiv:i que vivo ( Georg el arte le nerni te al bo'7lbre se-::ttirse m-Ís el paso ele la i • '.lutentici:hd Si::u71el), e: c119_,,t.1le fr1'1que'3. c,ti ºia"'.l '.l l'l autenticié!.'.lc; existenci'.ll. Para lç,,;,:rar este fr,nque 1 i~ve,1.tri ni t:is, explic0.cionGs reli <:;i:>so.s, ideolo.n;{9.s D.JdJS d.e regir el • u'lc1'.), j.c invcsti~ar el '.Jrigen, de seÍÍ:1,lar el desti·,~. Mit1s e i·)_eJlo';i"ts per:lurables cua."l::'.l son tra.'1sfoT":l'ld:Js por los artistas en inágo,1es que son s{nbolos, J'.l que al tc·0er fuerz'.l .le presenci 'J. incompar'.lble con la de cualquier meclio de cor11L--::.ic'.lcién, reemplaz.'3n l'.l oiseri:1 de aquellos mocos por la riqueza provocativa del Ser, au.."lque su presencia nunc'.l sea definitiv'.l, Pues si el arte se rel'.lcio n'.l con las obr'.ls (entes) existe couo Ser que se desoculta p; ra volver a ocultarse, nunca co • o Ser desocul'tãdo: seria contrasentido ontológico. e. Podr{an ser obras de arte las que presenta la naturaleza? Fuera de que nos las hace el hoobre, conQiciÓn sine ~• c=ecen :":.eseparabilidad p~ r'3. ll'l.Barse "obras". La ".laturalezct es una sola obra, conjunto único ele l{m tes ind.efini:":.os, salvo para el cient{fico que la clesnaturaliz'.l y para el artista que aparentenente la fra,q;menta. Porque si éste la elige para ooc'.elo c~e autenticid9.:J., es p'.lrgue roconoce su parto de nat'.ll'aleza y su parte corruptora de hoobrc, que tambié'1 lo inpuloa a recooponer la u·.ü 'ad ner·,.ida. El Ser 'Jculto en la n0.turaleza es lesoculta'.l'l TJarci3.lme,.te p'.lr la rie·'.lci'.l, ocult'.l en los honbrcs lo es éliferenci'3.l c.el p:l'lt1'llme ·te ?J'Jr el arte. De ah{ el carácter sfrllnl,: ,:,13.r13. el ~iext{fic•J, :":.escubri ~.-:ir ·'e relacio,·,es abs tra~ t'l.s, TJ,rque .lesa•1tr'ln:Jnorfiz-:t absoluta::io,.,_te las realiélae.es; par'l. 01 artist"', e:1cubrie:ir "e rel'.lriy1es '.lbstractas b_2: j'.l el 8.T,t'.l 'e f'.lrm'ls i::m,n;inari"J.s, porque l"J.s desantrop".loorfiz~ ner'.l si~J.e ev.'.lc..;J,'Jl'.ls. (Georg Luk-:Ícs)

un


f. La. c'.ifercmci 2, puGs, que no pue,:e ser "olvid'.lcb" es entr0 12 obr'.l (ente) y Pl o.rte (Ser) privilegi'.ln~o el Olvid'lrl2 es limt'.lrse '.ll h2cer • 2teri'.ll y al: jeti v<J.11::0el '.lrte e-1- l'.1 ol;viod2é! :e, que '.lpunt'.l to ,ficio "-, :n<tteri2lis,:n, -, c~iluirl'.l G"J. l:c, '.ln:JDi'.l '.l que '.l.Punt'.l toc,o i~e'.llism'); es t'.le:n.r l'). ver:'.<t::1 del e"lte ,:,:ir l'.l Ver::1'.lé'.c,el Ser '.l f"lse'.lr l'.1 del Ser p')r dARr'.lrt'lr l'.l dolente; es nC>nere cer que '1. la )'t r'1. se l 'l J_l•r-1€ 11 ')'t:-:-2 r:1e '.J.rte11 • P')rque a.cced.er 9.l Ser es 'V ceé'.er '.11 2.rte. Y "'l'.lr'.l que, t'.ll '.lcces) se pre>c1uzca h-i,- que tr"sce-,:'!er :'.escce l'l i"'lt1:r1enci'.l c1el h,mbre que es Vi vir, h'1.ri'1. ell'.l ::iis::10. ;,ar'l ubicctrl:, en la existo"l.cia que es Ser. Y qué sigüfic'l existe 01ci'.l.? Sigr.ific9. ex-posiciÓn, éxt1, (Brurt') sis, aberturA., acceso '.ll Ser, ta • tiér. i:1Sisto'lcia. Picci ')ne) De ::Dd') que i·1n'.l.n8nci'.l y tr'l.scenJ.enci'.l no s::m té_E ~i!1Js JT'uest:-,s confornn.n lUl'l n._n t.inoni.'J, c_uo l'.J. creati vid.n.d artístico. ::1esb'.lr'lt'.l. T<tl voz se'.l Jalr,-o B~hne quien h'.ly'.l dado l'.l s-:,lucion ho.ce Si[;loa: "Los ojos C'ln que Dios Dira son los msr:ns con que oiro o. Dios". Configt.tr'.l la ruta de lo. Ve_E ::J.9..dque rec:>rre el artisto. ::i.v.tÓ!ltico. g. Si tanto el accionar i!lDSJle:!l te con los • ensajes que tr'.lnsraiten las obras, co • o el tr'.ls cend.er hacia el o.rte, s;::,n '•:[j_fercntes", es porque esta'. en n'.ltu.r3.leza huna.na que el Ser aparezoa y desaparezca, provo c=do una fluctuación, un latL:o, un,, tensiÓn, que ante la obr':l. ::1e arte "nos nantiene en vilo" (H), encuadr"Uldo el goce co • o foma de apuntalar la libertad, que reside en propiedad o i • propie~ad con que se es (H) segÚn se quiera o no se quie ra "tener C'')nciencia", base de. la concienci2. noral. (H) Aqui el pla,_:, e~ que se debe e')cpren~er el arte, el de la liber tqc.·, que roTJ.J dice Heieeggcr "no será j'lJJ.'.Ís algo solmae~ hUEan'), CJCJ taonoc') al~o sol1.TJente é'.ivin~, y ~enos aún u,, oer') a·.,ta.o:'"J,iis;;n resultante é'.e la veci·1'0.c'. ele ambos". Pues CeT)e·1 "'ie":., 1 la. liberta:~ G.cl nJd.'.) con'.J c!J.r~a cua.l es, el :~oce c1e la ~lis::w. por el ~.rtista · procede, de h~cer l'.) que quiere si·,') lo que deb8 querer~ ser. j

i;;:

1

0

h.

A.h'.)rn, bi.::.n,

"querer

toncr

,'.),.,cie--cia" se t')rr..9. :::isn:,sici'.Í:1 nara l::t '.l..,c,:ustia(H). Por ess el cre'l.d,r y el ~Tlto1::mlador imtc'.ntic'ls se angustian c.n 1:usr'.l. ::~.ec,rresp-r,.'e1cia nr,fu:o .~a e, ·tr2 1,.1s f-.)rcas y el sÍ nisnJ ~,e r 'J.C~8.. u~1,. J)j eh, :~e ·yl_;rs)7T){:.n p:Jrquc es el h:Jnbre quie'C. tr'lsr,en<e. Todav{:3. .le ,nr·J rnd0, porque l'.ls obras e.e arte 'ºJ S')n 1:, que 1nreccn, 9, senejanzo Cel h::Hilbre, que I> este jucgo CO!Uiiste · 11 tr1scentai::rpoco es 1 J que parece. :'e::1cia. Pcir lo que 'ic~cêccger cscribc: "Si se lo exrurina parCL descubrir su ser, el arte c:s lL"''J. consagr'.lciÓ:1 y un lugar ,".C:!;! ::'.e C:e i:i::uiera sieopre nu2v·,. lc real ho.ce pres,:mtc al hoobre su esplen ~or h'lsta ento:1ces escon1ü7.o, 'l fin .::.e que con se • c n:ís tlistinti= j-uite claric,ad él véa :i{s purc..r1Gn-tc y enticn ::.o. V'lilente lo que se dice a sv. sGr." Se clirÍo. entonces que hay "ser tel arte", pero es cosj_fic11rlo. A i:ú juicio el arte es en la ne:1ic1a en que facilit'.l l'.1 -~esC>cult'.lciÓn :lel Ser en to tali:':.<J.d.


-9i.

C,): 1 -:i ...:'fH:::.t.lt.:i.cue

Ser

es Tiem-

~1, ~es:-i.c lueç,-:> n'J cl Tie~:oo c·1. s\l '.J...>e:nr:i-~n•~lr-r1r conn suce si 1~ -e "o.h-1ras", si!l.'J en 13. aC01')~i-.-5'·: J"!:"'i'":tn'3.ria con) Ter-ipÕ r4li2a\~, "a;tcri 1r 11 a t.1.:1~1.suOjctiYi ·~~_e_ y ')tjetivi-:~3,G., -por=

e.e este que reT1rese·,t9, la r'.n -ici-5·-, :·üs,.m '.e 1~ r,sitili::1e. 11a-teri'1r"(H), sistuve en :--_:.iTI>1say) :T1trG le. r:J!'ltonnlaciÓn "rt{stic'l. (EUDEDA, 1966) que cl e J,lterr•Jl,:,.-1rr 1ute:-:itico de '.lbras ,i.uté·,tic'l.s"es tieupo", nues es 1,,. t~"J.nsf,r::taci:5n pr'.lV.) ca.•1":.n,r el arte: tL°'1. ."'eseml,qr~.z-,.r0c c:.c t )1::, C-'Jn:.~ici :J:1.a:-1ientÕ Va c~e suy, que t:J..TJ.bié:J.lJ es r.l C'reac.Jr. 'l.'l!~t1 un:> c,:,0.0 otrJ 1er:i ~ié·:1d:)se p::,r la. autentici..:"'.g,t~ .:L':.L:;_Jiza.;_--!. l:::,s e::.tes que co·rnti tuye·:1 1'1s ree.lirlae.es :' se :.1ihiliza>.1 ellos • isoos, s~ fuer'l. e.e s{ , bre el h'.Jrizo!ltc :1e la Teopcr 0lli:'1a:~, y salind:i se ponen en presencia c1el 30r, porque ticn0::1 la posibili,':.ad de ser existentes, (H) acceé.i.e:1.~'.) a la \fer:.lae., puesto que Ser y Verdades lo uisoo.(H) ,\t•mtUE la presenci'3. sea instantánea, sin repetirse ja.nás c1el !J.isno ~1.::,c1o,"lo que .:lura el echar una türada", (H) con s-J. intensir1ac'los pone en oposi -~iFJJér,tica inacabable. Es ciÓn consig'.) n.isnos, en relaciÓn y no se as{, porque" el Ser uisoo cs finito e!l su. esencia revela ffis que en la trasccn.:J.encia C~e l:.1 ren.litac!-hunana, la cual euerge fuera é',e los entes en la r,.o.:'-c.".(H) De c:on,~e r~ ::1:i c'l, c0110 no son sulta la innensa para,,oja: quo cl arte 11 Ser y Tiegu.J, puCdéndoso e.fi~ar oulanc:·:.tc-clue hayarte 11 ,e~ n1 "haySer" y "h'l.y TieTJ.n'.J". A pesar ·.'..e 11u.c el arte se nwi c1cl hor.1fies ta 8'1 si twici '.Jncs que c1nf l:"'lCJa..'"l. l:i. pc:::-s·naliclad bre auté-~ticJ, '1U"'.C'l. lle,n;-,, a Ser; sj 1.leg'l.ra ser{<1. e·,lte. j. 'l', ',iv{q dcb, nu-1tualiz<Ír que la i ,estatili ·9.c1 cor. que, an'J.rer-o ol Ser-Tier:,:i.1 fu.'l ·'.=c:1tan:'. el ~rto, -;,,·1~ est(l.bili:J.'1..:.~ que :10"'.urcj 't el Ticn:io-Es-paciJ e~ ·,') 10. c~o 19.s :>b?"qs, se c-:.0lic al su acenri':l•) vul.n:8.r fu:1.-~o..17.c·,_t9~vi ,jUCRJ ='ialéctie:1 er:tro J.13.E)XiS°tGY.C:i'l.y 01 7·JC1""J ) los JT)d.OS r xn el h1c:1bre aéce:'le '1. ell'.l. ,.u·1.,:~ 7 se ,1~-,:l,'.e por la pr,Tpied~v1? re h1z"J. :•J 19. innr'.Jnie:J.:1.:~. (:=) :? .1,:-:s 1.:-t tr'lscen ·~e.:1cin. i1J. TJlic-'.l. la ;1r')Veé•ciÓ-.1 "el ~er existe~,-t;. h".ci'.l. el t 0 rizol'.tc c,el sü'.,1 ". c:escubierto advenir, -;,biert'.l h'l.toi'.l. el J-,.-,r::.zo,cc0 :el r:m.."'l::0 con e·-1 el h'lriz-in.tc del presente,. (H) Es ctfr7:1t'1r cl con la nref'.Jrnas que -:'On·:'.icionw l:J p0,3ibil:LD.·,:> :1.2 cm1plir decisivn :J.ludiclo., lo.s 8Uo.lcs '30.11nr,Jp0rcionr1/!.:J..s por la ina.gi naci-Ón "sin contcni,..:~) ree:L~ptlvJ" · ~uan...'.:.Je.e trascen:..ental. Kwt lo a:, ticipÓ al sc1'frt1ar· el p··,.pol ::.e los "esqueo'1.s puros" proc.uctos trascen.'lentctles /te ia ic1'.l.gil1aci_Ón tr:i.secndental quo perr.litienJo el c'.eslj_g,,ni.e:1tc:i c'.e los entes la vuclve fa cultad creac.ora. De tal noc'..J7 e~. el e,rtista ir:1ao;i:r1'.l y representa en la forr...1'.l lo q_uE: i ..7'1_:;i-:c::,,, es "'.'Or la cap_ê: cidad C.e la inagir.ación renr:iductora? f·-1:1.:;.aL~'J. erJ cu.anta per cibe y conceptualiza. Esto ocurre el"J el plr.: ..o Ó•1tico, pero posee un'.l ess{ pueé',e hacerlo es porq,ie cono sco::- existente tructura _ê: nriori en el r,lan) ontoJ Ó::ico, 12~ ir:1a,1:sinaciÓn trasce·v~.cn.tal? que si!:i.tetiza l.a j_ntuici·5n pura ;,r cl entcnc~inie:·•t:J r.iur•1, t~bié:1 tr9.scen :'entales. Y cJr..1-:,ln. inagin4ciÓn 1

0

0

"1

1


-10tras,·e,··e··t'.l.l es Tenn'.Jralidaé'., al i·1cluir su oxperion.cia Ó:1tic'l e l'l estruotura '.mtol:"Í:,icci,, rctiene lo que no es ,! h'.l. sido, au...:1que t,davía ro es r,asado, y protie:18 lo futuro cono stdve.'.ir i•.1oedi'.l.t'.J, en ese 1Jrese•1te perpetuo ·e 19.s obr:3.s a~ téntic'ls que se '.Jpone al Tienpo fluyen te en su 1cepciÓ: 0 . vu_l -'3.r. k. No es una definiciÓn la que enuncio, '.l.pen9.s ne 1cerco al arte, evitando la lÓgica y cog sié'.eran~o fenonenolÓgicancnte lo que le ocurre al creador au téntico cuanJo trabaja y al contcnplador ante las obras de arte auténticas, cuyos goces son in1eterminac1os a nivel conceptual, pero terriblaoente deterninaé'.os a nivel existencial Con el Ser, "indeterninac1o porque no es aprosable en cual quiera otra palabra, deterninado y al máxino porque a é1 se clebe la existencia del ente."(A.P. Carpio) Por lo que la d~ socultaciÓn :el Ser requiere la cooprensiÓn del ente, o sea que el arte requiere la obra.Ya lo establecí en Ensayo citado, al proponer el 11• étoé'.o dela evidencia" en reecplazo de cualquier nét•'.Jdo casual: "Co:i él asüdlo el nodus operanli ,'e quienes h9.cen las obras de arte, cuanªo apuntan a la Ver ··ac.; r.'.lnvencic1"J de que ajusta."l:'o la contenplaciÓn crítica ã la <:-'.Jn.te".lpl9.c·i --5,,_creadora, el juici, e.e v11lor podrá no ser 1Jreriso pero sí verétader'.l," 5; LAS ARTES a. Alcp sinilar a lo que ocurre el arte, oc.urre cua•~c"'.·)se q_uiere defi:,ir las artes. Ni'l71.l 'ª de las ruales es el arte. A 1, su-1:1-,, 1.Ln arte. Y to:'.as s.0::.1las artes, n.rtículO :"'.eternir..ante és te que reúne sin el se-~ti 'o ontol'.Í::ico del otro artículo detemi:.,ante aplicado a el arte. Nada concreto hay, e' efecto, que se llaoe pintura, • Úsic9., teatro, etcetera. Nadie vela escultura, grabado, pintur9., nadie S!Jl.E.la • Úsica. IVlaurice Merleau-Ponty confir• 'l que ni el cuadro se ve: "!/[e sería difícil dccir dÓnde es tá el cuadro que mro, pues no lo mro cono se nira una cosã (hubi..:ra sido nejor que c1ijera, cono se oira un objeto), no lo fijo en un lugar, ni oirada pasea en él cono en los ninbos del Ser, y veo conforne al cuadro o con él nás que veo el cuac'cro D.isno." Pero q_ué cs ver "conforne al cuac~ro o con é1 11 ? Es ver lo que no es cuadro, a dist'l.11cia, nás allá e.e las for nas que lo constituyen. SÓlo que ya no cs ver sino aproxinar se al Ser, c_:_ueconvieJ,e rucc.lcarlo, es Ser posi bL::,. b. Hay una enorne diferencia e_!l trc la in 'efiniciÓn .:el arte porque nu,_1C'l es, y la indefiniciÓ:-i <le 19.s artes, que tie:"'.c·0. en conún el fu.,.bnento natorial en las '.Jbras, que nor supuwsto son, 'llo;unas .~efi;ütivanentc , 'JtrRs riássu.iet?,s a la i1terr,retariÓ1. ·Ar1enás, porque la "obra c'.o arte" es lL'"lU r,:;alicb,c'. existe•ccial, sÓlo son ecpÍrica ,:i_c--tc las ,1;ratspict:5ricn.s, li t,:;rari'ls, tca trales ~tcetÓr'1. U·ücas rcali-J.ar~es e, que aTny'1rse? SÍ, rmr'l. s~nclrobe.r el noc'..o e,·


-11nrcí.rtic'"l c100 se des1culta el Ser (1:iodo que Heidegger no t,n"l. e- cucto.); naro. tcJri~1.r s1tro este dé110~ultll,Die.1 t,, sie'; ,., i -.,,,-erep el s)rQceso, Porque so. tiene 1~ eet:ruct~ r'l. o. 1Jri1ri gue p'"lsibilita el arte, las obras son C'cp1.coa ·:e õ,,.·erezar la tras~c 1:le·1ci '.l haci1. fÍl; c1e lo contrario, se :rÍo:-:_0bjet:,s ~· n:, cos9.s inn..q;i.::.nri~s, Con to--~o, po-- ser obras ( en tos) se puee1en est~blecor, si .'10 leyes, cie~ta,_ 1 regul1.riJ.9; :es, variablcs segu.~ sea la u::inera de relaçionar Tiem,po y Espacio, Repitoi el TÚ po e2, su acepciÓn \'.].l-lgar que r11gis tra la co;-isti tuiciÓn Óntica ele la• obras y 'iâ · Tetiporalid.ad en su acepciÓn originaria que posibili ta la c'onetí tuicí Ón ontológica de las Llisaas, e, Hay obras i!e a~te que se ma.~ifiestan en acciÓn, 1eearrollándose en espac!Ós reales, Se las 11am presentativas pero el nombre ee e~ufvoco, to elas las obras .'le arte autJntic:i.s existlln en preélilnte, Laã :,_enrÍs ,,o exiete;1, eon entes, Lo. mímica, la ê:anz,i; el · te~ tro, son. artes prces :,tativas porque los protagonistas, son h0mbree, eetablecián:qse un~ relaciÓn entre ellos (s9ree existe:1tes) y l'.l ex111t9ncia q_u8 estimulq el trasc&nder, mas popularmente sie,1.·''l las obras que lf~ corrcepon<len a,entai!as. Otr'.ls art~s, en c1.mbio,se ce sarr'Jlla"J. e~ esnaci '"lB irrcales, l:lor mee1i·, cce po.labr'.ls ( poe s{a), '"l imáe;c·,es fi.j-i.s (pi,tura), ci imÍ,;;enes m:ÍvilGs (ci ·e), '.'l si,ç,.Js gue 1JrJd.uce'1 sol".i ..,s (Música) o que denoto.n esn,ini,s (arquitertura). fo_ escultur" es de traneiciÓn. Se las llama, reuresentativ'cs, n:imbre equ{vJco trunbién, pues '!l.ungue las Jbr3.B artuan uor élelc".D,ciÓ21. y analogÍa, se to_E ·:,.a'1·c'"lsas como ya h~ :lichJ, sienc:.1 tmi. entitativas como las ryreeentativas en un senti 'o, y tan variables en otro, Sin embargo, como rcpresenton a.1tes que por serlo no son temporales, en vez le los seres existentes que lo son , es tas obras exigen una comprensiÓn más sutil par,'.l trascencler y son 0cnos populo.rme:'1te aceptae1as, o lo son sin compren cérseias, como las cinematográficas. J. Lo que inporta es saber có leio las obras (entoa) posibilitan el arte (Ser). AquÍ inte:! En el caso de las artes visuales a que viene el material. me 9.ten.go especialmente, deternina el soporte de la obra; si es pictórica-muro, libra, cuadroe'etermina en cad.a uno el mor1o como se desenvuel ven las forn1s, moe1o al que llamo que pre'f'ercnt8uodalidad. El rauro ;ietermir111 fo:rr;ias planas mente lo ocupan en totaliétad (pintw-a uedieval de Occie1ente) pare. fun~irse oon el eepacio real y !e tal ne.ncra se tera,1oraría la Ter,rroralié\ac'. r:omo impacto int.:meo, p:rofun-:~o, 1ebili tán ·,se el juep;ci ·'ialéctic,, entre obra y C'.)ntempla unitaria h~cia ª'.)r: el Ser ap!!.?'Crc como U'a incitaciÓn Di ,e, El rw.1dr, 1 e.1 cambi,, ..~eterr.lirta f'1rnas tridimensi ,0<tlee, an.'.QUfl t'"ldae fi'ctici~s, fl, cJ,2tr!l.pt1.:1t, con l'.l.s

"º

0

=


-12triC:ir::.o F>iJ ,_,,_les ~el os;2::i.c-iJ rG'.ll en c_:_clC se '.ll::>j'.l., fJrtifi

e,,_ ::7) el juc:~, :""!i,,,lé·· ·1.:ic, el Ser o.p3.r,:;rG (;c,n.J ré}llica cl; 1:--s e·. tos o.!'·:1•·~'l- -~;_~: 'll f: 'J.i~~Jre. :8.c: cun.·--t) :1.l libro, :partic~ l'lrr.:e··tc el !"-1i1io.:lJ ½.l'.C t'lcÍ\J.•: lus n:i:~.jes :·_1.cc~iev:i.les,es ,Y'.l •::'.c:J.lic"'.'lc1i 1termeé'.i'.l, explicable si se '.J.c'.vierte q_ue en l'.ls 'ê'.Ígi:1'J.S :J.isales, ·1'1c"!.e:-:1ecuns,li br::,s :'.e hor::i., etcetéra, se ,o;.cst'1ror, l::i.s estn1c-:;tcr'.ls y 1-is for~,as ·'..el cu::i.c'.ro. e. P::i.r:Í,c;rafo ::i.parte coa el -~i buj~, clave ~o la acti vi•~::i.c'.art{stic'.J. en to ·:os los c=pos-:C:i - ro.zó·,_ ~ec{a Charles ~li,c e:' el siglo Úl tino q1.1e la ar 11 q_uit,:;ctur7. -y 13. pinturn. tie:1e.:n 'P::ir b1.se 01 tibujo". SÓloque tar..1Jié-- tienc-.1 c.:sta f) 1,s0 cl teatro, 1'3. poesía, 11 êl.'.lr..Z'.l.jl la n.1..{sica, el ci·-2. ·,,-i·r?,Ú.ri.3.rte ...scap1. al tibujo, por~ue 'ibujar es i··trot-:.wir orc1er e·1 l'.l. experiencia se.:1.sibL:, O sea qne se ·'ibuja cc:·, ralabras, so,1ilos, luces, honbres. :,e:,s::>la·--:ie:·te n.,rq,.ce es. el C.ibujo 11Gl juicio habla al juicio (Al-'3.i · ) , 'etc•-·õ{,i · '.>se f sr,-19,s , 9.te,o;Óric'.ls, hi potÓticas, dis y apo c{ctic~.s, si•10 Pº! :-n ti •·9.s, aserti Y".S, pr"l,lcn:-Cticas .e el JuiGi,..,, :1..,c"!.~1e1 j:.~ici, "'A, "'i lc-. ('1~1

·jF7~~r 1lras ~J - ale", r

l'l l'J--iC""lj

-~e arte;. y-1-, ta tJs

i~·.:o.,.,_i:-.1-aci-:5~ j si: alc1·:z':3.r ':tl ,~1r.1arse juici-) existc·

la severi1.ci8.l cono

P0r 11 cuc rcsul ta ,~elica,,·1 Ir"' es G.ecir II esta 1bra v9,le y ésta

crÍtic:-s s~J..T'):Jr,....:·.1 cie~;::>s ., s-:ir.:,os ar_ 9 el Ser q·,o Dara ell'ls .1c a])are·e, -i cuan.'.'.l c::i,,.t,.;;:rplan .Jtr8.s ant..5·,,ticas. Juzgar es ~:r· r;orcJ.gr el pcnsa·1i1.~~·)_tJ e··1 a_! :'LL 7, ~:10·:""!_i !2, 1 J ic'J por -1iri:?-rse a e ·tcs ,- el i~,1i:1a,r por el c_:_ucexis·cc el Ser. Es p~nsar o.. el Ser, coD.o c_:_uicre Hei ·eg,z-or, por.·, ta':lbié · e· cl ente:, en el arte pero taobién -

te

en la obra, p'.lra que la Temporo.lido.d se mnifieste en pl~ no tro.scenc:ental y el Tiempo en plano empírico. g. Heidegger ha comparado la filosof{'.l con el árbol, "cuyas ro.Íces son la Metafísica, el tronco es la Física, y las ramas que salen ce este tronco son tocas las c'.emás ciencias .•• ", pero se:íialruic,o que encuentra en el suelo su nutriciÓn y que el suelo no se :Jonfunde con la r'.l{z, ni con el árbol, siendo para se guir con la metáfora el lugar ce l::i. OntologÍa que reemplã zará a la ~etafÍsica onto-teo-lÓgico.. As{ el árbol, cuya raíz y cu yo tronco son la mruiifestación primera, todav{a indeter!lti nada c1e la obra de arte, y cuy::i.s ramas son las obras de cada arte, encuentra en el '.lrte su suelo nutrício, la "luz c"'.el Ser" se halla e~ el punto e.e unión, De moc,o que si "lo propio c'.el Ser es nr.c'.'.l c'.el género ser" (H), las obras son nar'.a c1el género arte, Todo consiste en conprencer que la presencio. no es c,e la obr·t sino cel arte, no es del ente sino fel Ser. Ac~so las obras pueden alojar al Ser, "incontorneo.ble"como es? Por el modo c"'.epresentaciÓn-represento.cion no puoden cercar al Ser y al arte.


Aunque se vuelvan cosas, sÓlo son provocaC:.oras de una si tuaciÓn que en cefinitiva las elioina. Por lo que nu,.,ca se podrá decir qué es el arte ex:J.Llinando las obras de ª.!: te. h.De a.hÍ proceden los esfuerzos visibles en nuestro siglo, no .sÓlo para clesobjetivar las obras, respondienco a la necesidad C:.esuperar el com prenC.er impropio, deteroin3Jlte cela presentaciÓn-repre-: sentaeiÓn, sino para descosificarlas y llegar al comprender propio. A este respecto Heicegger sostiene una idea revela~ora de la situaciÓn actual C:.ela creatividac artís tica, pues reconocieneo cooo domin'Ulte a la tecnología: distingue entre la técnica y la esencia de la técnica,sos teniendo que se debe a esta el caracter provocativo de tÕ ca creaciÓn, tendiente al logro ce una mayor libertad. Lã esencia c,e la técnica moc,erna lleva, en efecto, a liberar energÍa, tr3Jlsformarla, acULJularla, repartirla y conmuta_E la, h2.cienc,o desaparecer el objeto y desestimar la representaciÓn. Y llarna "fonc,o" a este modo ele c,evelar lo real Aunque prevé el peligro C:.e que el hombre se equivoque y siga confundienco la esencia de la técnica con el funcionamiento C:.eelectromotores,tur binos y máquinas sioilares - el develarniento productor con el provocante - y ms aún transformarse é1 mismo en Faena inc,i "fonc:0 11 , le pareceque vale la pena afrontarlo. cac.a para el artista. Pues "si la esencia e.e la técnica es nada de técnica: es porque la reflexión esencial sobre la técnica y la explicaciÓn c'.ecisi va con ella é'.eben tener lugar en u,., dominio que, por una parte está emparentada con la esencia de la técnica, y por otra no sea menos diferente que ella."(H) 6. CONSECUENCL\S a, Con estas características de la rclaciÓn arte-obra, es fácil explicarse por qué fr~ casa.., las disciplinas pseuC:.o-cientÍficas y las políticas con pretensiÓn orient2.C.ora. Porque al enfrentarniento C-:.e la sociec,ac, y el inci vic:.uo se agrega la irreductibilic'.ad cc las divergencias que suscita. Si las obras son artísti cas por el moe.o estético-ético con que se las hace y estÕ iL1plica en la desocul tacion c,el Ser para que creador y contemplador sean seres existentes, o al revés, si es n~ cesario que sean existentes para desocultarlo, es evidente la imposibilicad de juzgarlas con los patrones habitu~ les. Sin embargo, to~o el mundo opina creyc,n,::o que enjuicia, de cuerc,o con infinitos par~ artístico: metros, ninguno de los cuales os cstrictamente la claoe social, el grado de cultura, 1'1. etapa de c.csarrol las convicciones religio lo económico y polÍticosocial, sas, los hábitos, etecétera. Es raro que se las juzgue por la libertac-:., y nás raro que se la conciba en teroinos legítimos. Aunque es cl único parámetro aceptable, sin du ,'.a c"'.eY\O fácil ~plicación. Cuál es el modelo para ser -


-14libre? Moé'.elo hay, ni objetivo ni objetivable, tampoco subjetivo: la propia libertad en sentié'.o trascencental, Pero q_uién la erige como moc'.elo? No hay más reneccio g_ue renc'.irse a la evic'.cncia, extrayenc,o ua la comuniÓD a g_ue coné'.ucen las obras en los perioé'.os fértiles, launica posi bilic.ad de juzgar las obras existien::.o en el arte provocã c'.o por ellas. - - -b. Pr.ra colno de raales, en ca da ca.Dpo artístico se elaboran pautas para juzgar las obras, segÚn sean los soportes y las raoc'.alitades q_ue dete:n:dna el oaterial, lo g_ue a=enta la é'.escoincidcncia y la anarquÍa actu3.lncnte, cuyos rasgos se puec'.on estable cer así: en priraer lugar, que las obras no revelan el ne nor intento c1e c'.esocultar el Ser y acceé!.er a la Verdad,nenos lo. angustia que precede a "tener concioncia"; en segunc'.o lugar, ~ue no revelan lucha con leis realié'.ac'.es, esa lucha entre nunto y tierra que nose resuelve en "un estÚpic1o convenio" (H) sino en la pernanencia de la ms ma; e;1. tercer lugar, que se ha proc,ucic'.o l.1. elimnciciÓn c'.e to:'.o principio absoluto y por tanto c'.el juego c'.ialécti co senalaé'.o cono esencial. c. No obstante, si la idoa é'.i ferenciaé'.ora c'.e Heic'.ogger entre la técnica y la esencia to la técnica es cert8ra, toclo el proceso clel o.rte visual e, nucstro siglo, é'.esrui.r.telan~'.o proeresi vaL,en te el orga nisL10 plástico, ven:"rÍa c1 justificar la fun4nciÓn de é!.i cho arte en nuovos soportos que, con Doc1alidaé'.es nuevas, aprovechan la energÍa liberada, traJlsformda, acunulaé'.a, repartic.a y connutac'.a por la técnica J;J.Oé'.erna, intensifi oanc.o las relaciones interpersonales, sin que las obras sean interraediarios decisivos, Agrego g_ue se conprené'.oría el aspecto linguístico :'.e ciertas nanifestaciones, como si con ellas se quisiera dotar a las artes visuales e.e unié'.aé'.es discretas, a finde transformarlas en lenguajes. é'.. Finalnente, no permto ha cer una aé'.raoniciÓn que sonalÓ Heidegger con frase de Nietzsche: "El cesierto está creciené'.o. Desventurado el que aloja é'.esiertos!" Puos la esencia c'.e latéonica, cono el nisno Heidegger lo aé'.nite, acaso nos está alojando desiertos, 0

.

Buenos

Aires,

Setier.1bre

15 de 1978


SIMPOSIO I BIENAL LA.Tmc AMERICANA DE sKo PAULO- 1978 HACIA LA.SVALORACIONES OBJETIVAS DE LA. ESTRUCTURA ARTISTICA JUAN ACHA I

IntroducciD1 Esta

ponencia

teoréticas para

valorar

a ciscusiÓn

creta • ente

objetos

artes

haya sido

la producciÓn.

sociales

por alguna

a nosostros. del

arte

Con la ventaja

y cultu:rales distribuciÓn

y ~el consuoo

cindimos,

pues,

efectos

de los

estos

trascendencia

a las

obras

ces al priner

plano

co • o sus diferentes

condiciones na,

los

sociales,

centro

obligado

Estas

actitudes

son las

efectos

iru:iediatos ideologÍas.

pensanos, de nuestra

cierto,

de la antelada

guiente

hecho:

y omten iniciales.

desde

luego,

conprensión

1 - Que el arte

que Pres-1

peroanentes

y

a darles

nayor

las

condicio-1

Saltan

encon-

y efíoeros

del

Al hablar

de

en Araérica Lati

atenciÓn •.

que propone • os adoptar

De aqUÍ ya ser'.Í fácil

en

condiciones msoas

de lo producido.

del pasado

producto,

así

y de la cultura

supuestBJB.ente

y sus alcances

o cuya apa-

AsÍ de hecho nos

no hacen oás que incitamos

nes de su producciÓn

con-1

de las hoy 1

de que las

de la producciÓn

19.S de la

niversales;

contenida

Nos referioos

ya sea recienteoente

conteporanea

concentra • os en lo oás activo neral:

de criterios

artística

o actos.

producida

visuales,

consideraciones

de servimos

la estructura

de los

a la estructura

denomnadas

algunas

capaces

objetivar:iente

por cualesquiera

rición

trae

y oetodolÓgicas

precisan,

y reconociniento

es un fenoneno fundar:ien tar

por del si-l

sociocultural.

lo anteriornente

é',i-l

cho: 2 - La necesidat la conservaciÓn

de anteponer o herencia

la producciÓn

del producto.

a 1


-

Taobién

será

sencillo

desprender:

3 - La consecuente la innovaciÓn

urgencia

o creación,

en vrz del de varias

oaneras

interés

establecido,

el c~al hállase

jetivistas

daoos a entender

de abordar al rrisoo

por el acto

caobiar.

Lo inportante

valores

de acuerdo

a nuestras

necesidades

loraciones

que,

artística

del

sociales rrido. las

en foroa

objeto

No se trata, cuales

yori tarias

tos,

a su entenc'.irriento

Obedece a necesidades

de un aqui

1

y es cons:!:!:

absolutas,

con

ni unem.ines o

y aprobaciÓn parcial

en la

1

y especial_i

y de un ahora

concre-

pero car:biantes.

éstas frecen

cognoscitivos lo rrisoo

dad de las do, sienpre ciencia

ciertos esto

condiciones habrá

social", En el

es,

histórico

aspectos

c1e Óstas

nuevos

y culturales. entre

la realiJ.ad

objetiva artes adenás,

y c'e las necesidades

obli 6 ada destinataria

nos o-1 de cono-

de la realidad

sociales

diferencias

Pero

cognoscitivos

al objeto

dependerá,

evolucio-1

necesidades.

- la posibilidad

de acuerdo

caso de nuestras

de sus productos

conocimentos y las

de los oedios

- en cada nonento

cer y valorar

y los

la realidad

y los adelantos

ra objetiva,

ganas

confundir,

es relativa,

Los oedios

vidad,

condiciones

objeto

de valoraciones

quiere

y

las~

a la estructura

de las

dicho

La valoraciÓn

nan y canbian;

tiva.

se las

en cuanto

colectividad. zada.

por tanto,

sienpre

objetivas,

conciernen

en que circula

crear

y no prohijarlos

denorrinaoos

dirccta,

sub-l e inp~

es valorar,

y a la objetiv.i.dad

y culturales

y no por el valor

a ser absoluto

no obstante

Consiguintenente,

ar-

que reoarca-1

por inplicaciones

y aspira

rativo,

obedeccrlos.

la estructura

tieopo

de valorar

viciado

o substancialistas

colectivo,

oayoritario).

"valoraciones",

y de valorarla,

nos nuestro

(el beneficio

consurao individual

Con el uso del plural tístico-visual

de dar prioridada en vez de la popular_i

zaciÓn de los productos

la existencia

2 -

el "ser

de oan~

y a la objetivi-l Después social"

de to-

y la "c_2n

y su conocirriento

v.i.suales, del

obj~

la valoraciÓn

conociLliento

estéticas

de toda producciÓn

1

que te~

de la colecticultural.

En


consecuencia, llas

precisanos

la teoría,

celas

historia

ciencias

y crítica

sociales

del arte,

y entre

así

e-

cono la so-

cioestética, Por lo dichô, nateria

los

criterios

de todo un proceso

nes y consecuentenente aquÍ hechos

esbozando

ticanente ría

de ellas varÍan

fícios las

relaciones

vencia

decir,

estéticas

estética,

del producto juicio

obra de arte Este

si

que,

de la colectividad,

por el ra,

vale

desde

criterio

social

artis-1

nos conducirrui

ob-l

y, por enc.e, a sus benecorrije

o anplÍa nsntiene

nodo quedará

Será reenplazada

exclusiva o aconpa.iíada

enfocarenos co • o hasta

y no al revés

ce valoraciÓn

la la vi,

atrás

coco finalidad

ob-jeti vo, En síntesis,

la sociedad

los

inicial,

de suyo subjetiva, estético

y no excede

todos

con la realidad,

y cono gratui~ad,

:!!

que la nayo-1

expresivas

innova,

De este

Pr~c

que encontrarenos

objetivas,

del producto

la

fundanentaciones.

de que cqsi

sociales

generacio-

presentarlos

puesto

variantes

son

su operatividad,

en las

su innovaciÓn

a la utilic.ad

nayoría

de las

obras

aparee

sinplenente

colectivos,

de varias

positivos,

no pasa de las individual;

Las condiciones vianente

las

objetiva

inposible razón

a lo largo

con resultados

la vivencia tas

Con =yor

son rruy pocas

na aplicaciÓn

cognoscitivo

nos resultará

y d.erechos,

que irenos

de valoración

presupono,

claro

la ahoes-1

tá: 4 - Diferenciar co (entre

entre

el toco y la parte),

a reconocer

la inportancia

nas artísticas,

tiene

y su correspondiente 5 - Considerar dades

lo estético

Lo que equivale

que en las

la subjetividad

cuestio-1 estética

objetividad,

la inportancia

del substrato

y lo artísti-

nÍtico

d.e las

singulari-

colectivo

(psicolo-1

la vinculaciÓn

popular

coco indis-

a toda producciÓn

cultural,

gia social). 6 - Postular pensable Las condiciones llevarán

a los efectos

culturales

concretas,

de la obra sobre

a su turno, su nisno

sistena

nos

1 de


- 4 -

producción, ueclios,

esto

es,

teorias

te criterio

si innova,

y finalidades

sistéuico

corrijo

o miplÍa

de la producciÓn

de valoraciÓn

tiene

los nodos y artística.

E~

dos condicones

pr~

vio.ss

7 - La for:·1ulaciÓn del

siste;:ia

uiento

de la existcncia

de producciÓn

y ;:iagni tud

artística

de su trayectoria,

tanto

y del

1

conocl:,

la ;1undial

cooo

la local. 8 - El conoci.Diento tienen

el arte

de la pugna que actual..~ente

culto

y el popular

encontra

de

los :::edios nasivo.s. Fino.Lente, el conjunto los

conceptu=os

eleuentos

uateriales

to o acto.

Hasta

ganizaciÓn

forual

tr:i'.as)

(ri1.uos

adjudicado en las

toda

o inserta

objeto;

al objeto

privada,

obras

o laº.!:

y sioe-

la ioportancia

a reconocer

en cualquier

obje-

de ar:Jazón

proporciones

1

denouinadas

cooo 1

que uuestran

de cualquier

de propiedad

hoy tendenos

estructura

iluninación

objeto

susceptible

Sin eabargo,

priuacÍa

y significativos

del

nos a ver el arte esta

artística

sensitivo-visuales

ahora ha sido una suerte

y le heoos

por naturaleza te.

la estructura

de correlaciones

de arte

únicaoen-

la existencia

no ioporta

de

si está

couo es el caso de la escenografÍa

en los

espectáculos

1

liuitándo-1

y del histrionisuo

en y

la

en el te~

tro. Es ::iás: hoy aparecen ducir

objetos,

nuevas

incorporan

las

tecnológicas

(disefio

tras

estructuras

artísticas

bien

estructuras

heterÓclitas

objeto

artístico

nuestros

dÍas:

(arte

inserta

larnos

inadvertidanente

este

"abuso"

troducir

dicha artístico.

el concepto

industrial

que,

en lugar gráficas),

il:i;{gones industriales

Resulta

conveniente, artística,

o del de

y conerciales

persuadirnos

o soa sin que pongauos de estructura

en o-

tradicional

Y lo nás decisivo

para

en

a::ibientaciones)

en el forno.to

estructura

ele pro-

artístico-visual

y artes

(happenings,

conceptual).

que las

llevan

artes

una estructura

y ::ianipu-1 atenciÓn

por tanto,

en in-l

en su calidad


de conjunto to,

cuyas

de relaciones otras

al pÚblico

sensitivas,

estructuras,

a coní'usiones

la unyor_::ha de las

que nos aleje

del

couo la info=cional, y éste

toua

obj.§_

llevan

el ráb3llo

por las

1

hojas

veces.

II

Funda.uentaciones 1 - El fenoueno

sociocultural

del arte.

La obra es lo wás concreto eso osta;ios sin

obligados

avanzados

ciÓn dialéctica dualisuo

de relaciones Surge,

11

ca.ubiar

tiene

ciÓn c,e la rertlidad.

arte

es parte

ao por ser,a

preca

dependencia,

COE,

asir

realidad

ar-1

sus ;iecaniSI1os y fines,

y

ue-

el conoci o transfo~

los aecanis::.ios

de la reali-l

de relaciones tanto

que de-

porque

el

y de la cultura,c_2

=zs de ellri.s.

ni integra tre

un "relacioni!!

os jj:iaginario

de la sociedad

lo constituyen

de en

significa

la práctica

y culturales,

el producto

La obra no existe pues a éste

inersas

de causas

conjuntos

sun socinles constitutiva

cosas

sobre

e.e todo, por ueta

Pues bien,

la vez,

la sucesiÓn

conocGr nuestra actuar

y sus diversos

ses.nos conocer,

de la rel~

aislacionistas,

de contraponer

conociiliento

Dcspués

y en realidad

el

- si souos y el indivi-

cstán

las

ser{a,

en s{.

con el fi.n e.e poder

dad artística

que la obra,

objeto

previo

o bien

vicies

"objeto-sujeto"

si protende;:1os

c.ios y condiciones. uiento

arraigados

la necesic.ad

su curso,

Error

dependiente

y que conocer

y noel pues,

Sobre todo

t{stica,

de obras

y por

suponerla

Los ic.ealisnos

dos cosas:

y la relaciÓn

sus relaciones

en ella.

- por considerarla

ignorar

productos

autónoua

estes

del arte

autárquica,

"objeto-sujcto".

han generado

haciéndonos juntos

por creerla

de una sucesiÓn

un tanto

110

a concentramos

e;·1bargo, aislarla

eslabÓn

del fenoueno

exclusiv=ente

actividades

al arte,

básicas

a saber: producciÓn

en recf-1

DistribuciÓn

onsu-:io.


- 6 -

Sin este

triangu].o

obra de arte. ta-obra",

conj Gtur:Índola

el artista al

de actividades

pudiese

curso

social

los

de la triada

a la obra,

sin preocu-1

Es decir,

en el cual

Sooiedad

em. la obra,en cada uno de

básicas

el sistena

representa

y

a centramos

incidGn

de actividades

de dependencia,

ciÓn correspondiente

cooo sli

a su obra

6bra-sociedad),

y en su nutun. relaciÓn,

téroinos

triangtllo

del arte:

Luego conenzanos

y la cultura

la

"arti_!

todo lo relacionado

de la Disna.

de que l:i. sociedad

el receptor

no existe

la relaciÓn

lo mís inportn.nte

decirnos

en la relacién"obra-receptor"(u parnos

básicas,

Hasta hace poco enfocábtnos

tiene

un

de produo,.

a la cultura

siste=

1

de producciÓn (Cultura)

Individuo De tal consu~o,

nanera

tiene

que la producoión,

cada uno su génesis

ténica

e individual

ciones

sociales,

y a la vez ooncret~

sisténicas

Naturalnente, abstractanente

estos ni están

art{stico-visuales

pertenece

teI:1as de producoiÓn

Estas llanse

elo.ses

ningÚn objeto

teonolÓgico, turales

tres

cultural

en {ntir1a y out=

no existe

necanis;:10s

clases

que conoceoos

pur~:.;ente

sensibilizar

cultural,h~

que en la realidad

cient{fico a tres

de si.§_

:

de producciÓn tanto

fun-

tos no se dan

a una de lastres

relaoiÓn;

razonar,

triparti

de actividades

Y es que corresponden

del hoobre:

las

de la obra.

El triangtllo

de siste::.;as

el si.§_

social,

en acciones

e individuales

solos.

y

la distribuiciÓn conjuntaoente

1

art{stico

actividades

y transfomar

o connala

1


- 7 -

realidad

esto

1

de transfornar sistencia. del arte

cas,

a la razón, satisfacer

Resultará

y los

sociales,

en teor{as,

sensitivos,

nediante

actividades

básicas

de la razón,

en conoci-l

y en prácti-l

1

objetivaciones unas

sobre

de sub-

e individuales

a la senaibilidad

voluntad,

predoninando

1

y la voluntad

,:rt;eriales

sisténicos

a través

gracias

la citada

tLJ.a correlaciÓn

la sensibilidad necesidndes

as{ que lastres

factores

se objetivarán nientos

es, para

las

todas otras

en

en cada

caso Teor{as

Prácticas

Conocinientos Sensitivos Luego estos individuo

productos

productor,

incidirán

distribuidor

,

Razonn /

en las

,/'•,,

,,~,

/

Voluntad

'-~,

--------~ Sensibilidad En la

colectividad

guiente

Teor{as, ~::::o:ias

del

J.e satisfacer

necesic'.ades

mtteriales

L~'~

este

triangulo

Relaciones (o sensitivas) Por lo dicho,

actividades

o consunidor:

se tornará

en el si-l

Objetos

y Procedi-

oientos

tecnológicos

estéticas con la realidad.

cabe desprender

las

siguientes

conclusio-

nes A - Que no existe

producciÓn

sin distribwiiÓn

ni


- 8 -

B - Que en cada una de estas cns inciden

conjunta.::iente

ua de producciÓn

actividades

el siste-

y el individuo.

C - Que t=poco

existe

des sin teorías

ni prácticas,

Lo uisno

con cl individuo,

el

artísti

la sociedad,

sucede

ninguna

de estas

activid.§!;

ni éstas

sin ésas.

la sociedad

y

siste::1P~ de producción.

D - Que hay Ínti;:1a artes

y entre

,

correlaciÓn y lrts

éstas

entre

ciencias

todas

las

1

y lrt tecnolo-

gia. E - Que las

pliar

artes

ciones

sensitivas nantiene

Porque

la sensibilidad

y a ln par

tura

la destine.taria del

las

relaciones

desde

conclusiÓn cuanto sensitivo

del

en las

lilplica ferentes

tos

ln posibilidad

sobre

todos

de estuiliar

que constituyen

con la realidad,

del arte

externas,

Adeuás,

esta

el arte

la estructura que ella. todo esta

artística

conocer

y poder realidad,

que sus di-

al conoci-l

transfornarla.

capaz de producir

de tal

y quer~

sociocultural

en lo posible,

artística

los aspectos

en 1

en la práctica?

couc investigadores,

será

el racional

que

entra.na.

por el fenonono

realidad nadio

exige

os,

venos otra

pero priI:i.a. cl conociniento

:.:ocanis:J.os y contribuir,

Cano os do suponer,

y reestru~

con la sociedad.

y principal

innovaciones

os para,

de nuestra

pasa por el

de producciÓn

colcctivn.

Qué significa

tonar

verliadcra;:10nto ciento

fenóneno

cuando enfrenta.nos

Ahora bien,

de toda obra

que to.::.;poco 0wtar:í'.a dem:í'.s consignar:

a sus relaciones

nos penetrar

directa

colectivns estética

ignorada

el conociniento

aqui

con la rea~

es la inpulsora

estéticas

final

estéticas

la subjetividad

que,

el productor

siste;·ia

se abre

el receptor

lrts rela-1

de la colectividad

colectiva si

=-1

corregir,

transfornar

(o estéticas)

sus relaciones

de esta,

desde

por ueta

es,

la :myoría

No inporta

aprendill!l.je

Aparte

esta

lidad,

de arte.

el arte

tionen

o innovar,

conocillien-

aunque s:í'. pue-


- 9 de adquirir dores,

y difundir

Ni siquiera

cada una de las trabajo

diciplinas

dcl arte,

nocir_1ientos

obras

poner

de arte.

época,

oientos

en el enfoque

en la obra, de las

con los

productos

otros

La cr{tica ciones

del arte

de los

deol5gica en cuanto

cubrirá

distintos

criticada

entre el plano

con la evoluciÓn y productos

las

la producción,

explicaciones ser

ellas

los

cuales

las

y consuno

las

los

esbozados

Lo ;:i.isao a lo c;_uerespecta

ducciÓn,

El conociJ:1iento

pensable

actualoente,

de todos

Pero

de las rela-1 jaj,_

particularida-1 de la obra. de las

de la cr{tica

desechenos

intemediarios algunos

y

in-l

en la

y la pol{tica

inciideolÓzj,

hechos

estos

cooo los

socialcs

necanisoos

infraestructurales

ar-

-1

a la infraestructura

y sus relaciones

productivas

de la obra

repeticiÓn

explicar

cos antes

con sus fuerzas

Esto

que a nuestro las

jur{dica

i-

sieopre

y con el pasado

relaciones

No porque

y nos pueden

e interac-

As{ tendre;:i.os las

tísticos,

pues el diacron_!

relaciones

es por tratarse

toda una época y sobre

con

artesy

relaciones.

sociolÓgicas,

den sobre

otras

predooina

distintas

a la tediosa

pues la estructura

conociart{sti-

y tecnolog{a)

sincronico,

distribuciÓn

nuy generales,

Nos referi

correlaciones

her1os aludido

vcstigación,

todas

sus relaciones

que nás nos ayudan a explicar

Si antes

a

de la superestructura

de su arte

nás prÓXllloas de la obra;

para

de los

con las

culturales,

cioson

oisoas

(ciencias

cuando estableceoos

ciones desde

deteminar

as! las

co-

No aludioos

cr{tica,

herr1anas,

y cada obra ouestra

artes

y

estos

de la estructura

couponentes

a establecer

agregado

otras

de la

culturales

de la s0ciedad,

uno de ellos coes

para

obras

el

cr{tica

pa{s o corriente,

por parte

ca contenida

de

y "culturolÓgicas"

son las

nos a la aplicación,

la estructura

se divide

en práctica

sociolÓgicas

de un artista,

investi@ facetas

y ouseograf{a.

ya que regular-0ente

sociolÓgicos

las

historia,

de. la cr{tica

explicaciones

en cada obra, las

art{sticai

nos es posible

a través

tediosas

todas

en que actualllente

nás estética

Sin eobargo,

por otros

capaz de cubrir

de la investicaciÓn

teor{a

las

ya producidos

los

será

de pr2 es indisno


canbian

radicalnente,

resultará

te de actuar

sobre

con tardanza

y de acuerdo

arte.

el estado

Sin enbargo, prog:rese

a la leja.n:l'.a de cada ideolog{a evoluciona

el desarrollo

del arte,

de la obra,

sino

ya que los :1isnos necanisnos

y el

consuno de la obra, de las

supereatructura deducir actua

sobre

dades

las

relaciones.

En la

de percibir

práctica,

atención

nerece

el resto

el

de

tanto,

la foroa

la

podenos

cono la obra

que la colectividad

cono nos da a conocer o cóno transforna

en cadena

da incidir

sobre

nuy bien

que resulta

ficaces

cono sabenos, y cuando los

radicales

na reacciÓn

y surge

la estructura

nuevas

real,i

los nodos y ne-1

creen

del arte,

inpelido carla.

Quizá las

Es ora de situarla

ponentes

de nuestra

en su connatural

conexiÓn

artística

con las

e-

y crítial

sociocultu-

hecho nos hayan

de la obra y a nitif,i

en su realidad:

realidoo.

sociales

artistas

de este

la inportancia

que pue-

puede canbiar

del fenóneno

dificultades

:!,!;

Sabenos

en efectos

aunque no faltn.n parte

produce

de obras

que una obra aislada

a sobreestioar

la obra con 1

no sienpre

una nultitud pensar

La obra es una pequena

nundo,

es nuy rara

presenta

o infraestructura,

irriaorio

de una obra sola,

cos que todavia

cono uno de los (o sociocultural)

relaciones

e_! y

sensitivas

del

conún y corriente.

honbre

Las dificultades crítica

explican

de ar-tre: penetrar

pequena algo

la distribuciÓn

Mientras

sensitivas 1

la

de producción.

canbios

ral

especial

de valoración,

con la realidad

y nodos

dios

para

de la obra sobre

e infraestructura.

a

a su sociofuncionali-l

rigen

aunque

reacciones

cono criterio

oantiene

favorecien-

pemitiendo

no s.Ólo concierne

tanbién

dad,

análisiB

o 1

relativanente.

Lo que acaba.-:1os de nanifestar, sociogénesis

&Ji!B.!'.

su alusiÓn;

y la superestructura

la inf'reestructura

do (u obstaculizando) que este

reiterativa innediato

parte

del fenóneno,

perceptible

na sociedad

que es la obra,

e inportn.nte

y su cultura,

precisanente

en lo sensitivo para

Una aguja

lo arduo

de

y escondido y traducirlo

el fenóneno en el pajar.,.

y para

la

de una en toda:!::!;


2 -

ve, ConserV'.lciÓn,

ProducciÓn

El pensar:d.ento nera

sistemática

occidental

del arbe

tética

cono disciplina

crítica

y la teoría

padeciendo, viene

"historitis",

pensar:d.ento conienzan

nos sigue

nacen

sobre

persuadiendo

porque

del arte

poráneo

que de hecho dej'.1ll ce ser no importa

si

de la in-

europeo

y aún

y las

rruseos de arte

lug1res

con esto

se tornan

poseenos

obras

ace~

ver haci'.1 atrás

que ya funcionan

pasado;

1

toc'.l.via gr~

mente y sensibilic'.l.d

obras

el

pero Y'J.

pens3.D.ientos

decinos,

d,!:_ en

nosotros

prec'.oninanr'.o,

Toc'aVÍa preferinos

no obstante

la

que luego

entre

otros

nuestra las

como paradigmas.

conservar,

los

Conienzan

tis"

es-

nacen

con l'.l. nir'.1da fija

únic=ete Sigue

a contraponérsele

poderosamente

tanos

decir,

'.1yer existiÓ

artística.

est'.l.s disciplinas

c'.e "arqueologi

histÓrico-'.l.rtístico,

vestig1cimn vita

vale

Hasta

de=la

cono 13. histori'.l.,

Pero

así,

a preocuparse XVIII y aparece

'.1utónon..'l, así del arte.

por decirlo

el pasado,

comenza

en el siglo

y

conte2

de conservaciÓn recintos

cel

de consagr~

ción.

Tanbién les

y las

nonio

nosotros

del siglo

cultural,

Pero carecen provisto

XIX y l'.l.S henos

una vez absueltas de continuidad

de soportes

inportadas.

Y estos

la realidad

artístic'.1

La causa

da sin ropeo

teóricos

cubre

de facto

nuesteos; teóricos

cultura

e imperativa

nos por inadvertido

o raza,

obras

eopuje

obras

las

n~nos lo venos en las

del pasado;

si asenejan

irurrediatos

y locales,

'.1 las

nacidas,

europeas,

directos

de

es la idea

sino

leÍ-

ã:ono la i,!1

lo "univers:c1l"

r'el pasar'.o europeo

ce nuestr?l.

recién

ideas

con que el nacionalisno

lo venos en las excepto

situación,

de la obra de ser

c,icha capacic.aé' .. N0s fascin?l. las

al calor

tienpo.

de tod'.1 esta

é'.e época,

contienen

patr_i

europeo,

se apoyan sobre se fraguan

No cono la capacidad

persuasiva

colonia-

en nuestro

por el pensaniento

de nuestro

lim!taciones

dumentaria

incluir'.o

las

y - lo peor - aún no las heoos

soportes

más notoria

de universalidad,

autócton'.l.s,

que 1

y que 9.petec,!:_

educaciÓn. salvo

e.!:!;

Y claro:

no

si se parecen

a

entre

nosotros,

Eso de enfrentar

nacidaà

efectos

y nultiic.eolÓgicos,

inplica


- 12-

cho trabajo, ajenos

al

si

es que no le,zafanos

arte.

Nos conporta.Dos

que a instancias

de varies

naciõas

suponenos

para

Deraás estaria sulta

Dente

y lo

de la

ojos,

foráneo.

en '.lrguoentos,

que tanto

transfornaciÓn

e.e la realidac.

da producciÓn

gan la

obras

el

devida

c:.e arte.

atenciÓn

en los

valorar

tales

efectos,

que pudiera

sin

tener

nos

excluir

la

conectarn:)S

ca,

social

y cultural;

conexión

nocininetos

generales

producié'.os

cos 'lrt{sticos

- , sino artística

que nos

tiocs

y sociolÓgioos

necesi

taoos

cios

fuaionar producir

establecidos

criterios

la

de to-

por

-.

'e

los

artísticos:

t=bién En otras

tE·Or{a del

- no la sinple

:Qoc'.o tlbrireoos

el

1

art{st,!_

- los y hasta

con la

efectos los

co

históri-

nuevos.

en pronotor'.1

y

o oun-

cu'.11 no bastan

proc'.ucir

crítica

objetiV'.'.

a localiz'.l.r

realidac.

occidente

realidad.

!li, este

de valoraciÓn

vos o pon- :·

internacionales

p'.lr'.l la exigen

que la pr.9. de toc'.a pro-

enpezar

El estac'io

no s0lo là

sin

irmec.iatos

de nuestra conocinientos

As{ l'.1 en pro-1 sisteaj

palabras arte,

, con

aÍicaciÓn canino

y se lo cerrareoos

de

'.l'.los a los

vi-

histórico-artísticos, Cono efectos

nar

vitalnente

colecti

con nuestra

se tornar{

c.uctor'.l. de conocinientos,

los

1

iníiosa-1

y al cabo,

PerJ

toca los

obr.a.

c.enanc,ará

finde

1

absortos

y la utilié'.ac.

a intereses

efect.Js

Y a nosotros

innediatos

el

niren

Al fin

Es cierto.

obec'.ezcan

C1J.ltural.

valor'.lciÓn

en

re'.llic.ades

é'.e transforoar

es la neta

consuoo

ducciÓn é'.iales

nuestros,

sus

c.s{ es c:mJ se exiDen

é'.esean canbiar.

que r2,

cultural.

Producioos c.ucciÓn ni

cul tural,nos

cultur3.l,

é'.e conocer

é'.e proc.ucir:

lo establecido

é'.e

ricos

p'.lr'.1 ac'.ni tir

en forrnciÓn

los

C·'.>rlO

Porque

obligaciÓn

cono herederos

c'e i'.ependencia

que pa{ses

con propios

pasado

tilé'.:mé'.olos

consunir,

y '.lilll en proceso

colectiva

básicas al

abunr'.ar

cuerpo

en·fin,

siglos

sÓlo

contraproc.ucente

cohesiÓn

el

la

enniené'.a

novaciÓn ción, nientos

inocc'.iatos

o c'.efensa

en las

hábitos

é'.e nuestra

,,e la

o confir=ciÓn,

c'.e lo establecic'.o perceptuales re'.llida:'.

obra

C.e ,:i.rte c'.lbe consig-1

l'.l anpliaciÓn

o arraio;o,la

en el sister.ir::. y sensitivos,

Qe

en los

i_g

proc'.ucconoc,!_

y en l'.Ls ié'.e-::>lor-(7B extra-'.l.rt{sti


cas,

tales

fectos,

cooo las

religiosas,

cooo sabeoos,

dad o vivencia oi tada

de las

a la base

picic,ad

obras

forno.l

viejas;

universo.lido.d

La innovaciÓn

nás ioportante contenido

Hablanos

consigo

ideológicos

la popularizaciÓn exioirnos

nosotros,

cultural.

transforoar,

lo exigen

radicales)

popular,

esto

insiste

en aferrarse

obra,

cooo la finalidad oedios

instancias

al consuno

dispensable,

no se habrÍa

lo en sociedades

individual del arte,

de producciÓn incirectas

y épocas

cultural,

tiene

una utilidad

inno-

- en pri,!l colectiva,

es c'e consuno y, cono tal,

exclusiva

Si el consuno inncdiato

Por-1

y r'.esarro:l::J_o

si buscan

cultural

es,

la popularizaciÓn

es falso,

de producciÓn

innovaciÓn

o,

lo conoci-

apresuraoientos

presencia

en caca sisteoa

- vinculaciÓn

de innovar

repetir

o popularización,

toca

artÍ,!!_

oDro atajo

políticos.

(o revolucionarios,

Y lo nás ioportante:

1

lo estableci-

los

sentioientos

innovaciÓn

de innovadores

nultiples

paternalisoo

En lugar

de grupos

abastece

en los

se exige

popular;

de nuestros

parte,

No enDrareoos

c'.e transfor=r

la fomación,

Por otra

de 1

y difundir

g_ue c'.e hecho necesitaoos vaciones

por-

a la necesidad

en g_uienes postulan

es g_ue se g_uiere abrir

el gueto

El dileoa,

en-1

y g_ue lo peroa-

elitisoo,

g_ue actúan

e.e toda producción

do y halagar

lo oisoo

c'e su populo.rización,

innovaciones,

de la obligación

nada realistas

tivic'ad.

xl

ciertas

cooo lo nás clecisi vo c,e la producciÓn

Lo cierto

lo g_ue es lo Disoo,

éste

li,

y a la ti,

por la obra será,

del populisoo,

y bÚsg_ueda de consuoidores,

do, neta

pa=

se la g_uiere contraponer

g_ue la obra traiga oecanisoos

es, aportada

g_ue su popul=izaciÓn

en ella.

que Últioaoente

cipio

sieopre

artístico.

g_ue es r"'.onc'eresiden

lo establecido

g_ue innovarla.

para

e-

o PopularizaciÓn?

Transforoar

tica,

Estos

huna.nas.

3 - InnovaciÓn

tonces,

o éticas,

por la universo.li-

r'.e lo. estructura

de sus significaé'.os,

constantes

nente

políticas

nJ son considerados

o.rtística

o vivencia y a través

puece beneficiar y c~irecto

producido del pasado,

de la

cuando tar::ibién

fuese

el preJooinio Es decir,

de

a la colecde veras

ig

de un esti, no fue nece-


sario

que cada nienbro

bra,

Aparte

ele ln. colectivic.m1

e.e todo esto,

nen las hond~s e internas culturales

de nuestros

c.iferencias

de tales su lejan{a,

e.e los

yo. ~cncionaé'.os

efectos,

investigaciÓn

econÓoico.s,

c.ebenos ic.entificar

i.."'lllovaciones con lo positivo

de la obra de arte

cac.o. o-

sele

contro.p2 sociales

y

países,

Cono es de csperarse, las

vivenciara

n. la popularizaciÓn

aligerará

artística,

las

en el punto prácticas

que las

dispcrsiÓn

obras

y exigencias

y lo artístico. Muy pocos diferenciam: estes

el valor

efectos

1

El enfoque

2-,

teorizac.oras viejas

de

i.nrlec.iatos

de la

c.ificultan

por

universalistas.

4 - Lo estético

o saben que son disociables. andan prácticaoente nester

separar

tes

de existir

los

sentinientos

y juicios

y hoy oás que nunca nos es oeuno c.el otro.

el arte

ca cono el análisis

de belleza.

to sensitivo

o directo varies

Estes

junto

con el trabo.jo Lo artístico

indepenc.izo.

que conpleoenta

artística

M, Dessoir,

J.

conocioien-

o.l racional

separadaoente

de la investigaciÓn

la estlti o indireE_

han venic.o foriiular

y, por cnc.e, un nejor

Utitz,

y lo es-

o seo. del

conprensiÓn

y loc;rar

la necesi

as{ una nejor c.esenvolviniento

(K, Fiedler,

Mukarovsky,

sen-

que a la ra-

y la tecnolog{a.

dad de conceptuarlos del arte

se desarrollan

Luego BaUDgarten

estudiosos

que an-

estudiaba

huoana que denooinaoos

de la sensibilic.a~

to,

Sabenos

ya la filosofía

de eso. facultac.

lo nisuo.

Despuós,

hace tieopo

de arte,

y se desarrollan eran

sensibilidad

desde

c.ivididos

la idea

zón fusionaba tético

de la

concept~iente

cooo propicdades sibilidad

aspectos

Sin eobargo,

J,M,

A, Banfi

Guyau,

y en cierto

E, senti

do G, A, Nedosihivin). Cono faculto.d la subjetividad ra del arte, bras

trac.icionales

no por las del arte,

y en especial

y conercirües.

la sensibilidada~ existe

El arte,

cstructuras e.e las

;,ientrns

tanto,

y cono recepto-

su ;~ejor parte. artísticas

sino por las

por las

igual,

lo·que

cono ooisora

Ello. es ol todo y el arte

hoy os nodelada, nolÓgicos

hunana,

estética

de los

i:1ngenes

Pero

e.e las objetos

ote.2,_

inc.ustriales

que sie:·1pre se diri-


gi6 a la subjetividad

estética

anpliarla,

hoy no solo

tablecidos

en ella,

Con todo,

sino

y a causa

dece la confusi6n DO sisteoa

la presencia

Propi=ente el sisteD~

yo,

l-.

oxpresarnos

o restawos

nÚDeros.

artísticas

o nateoáticas previo

dacta rencias

en las

separo.r

C::.ulsiste:·m

ingenuos

ol arte

;~ooento, artística colectivn,

Todo lo artístico

sisteoas

cultos

~el arte

popular

.:o producci6n cultos

y objetos,

no sionpre

por cjo::iplo,

a~ ai.§_

de ella

pa-

Porque

fácil,t~ cono los la activi-l

cono C::.elos

ingenuos,

G.c su subjetivic"!.nc1

os artística

segÚn los

idoalos

y elige do belleza

en su ,;rupo social.

Dicho de otra

,mnora,

que justa::ionte

existo

1

pero no todo la

artística

y C.ol foBd.ore,

cotidiana

raz6n,

conceptuales

C..inrias

su vida

que tipifican Con oayor

es astético,

LG soparaci6n

cono la

la subjetivi-l

se separa

Ce L'ls actiYic:~l"!.cs

colectiva

que

si dife-1

que si bien proviene

de los pro,1uctores

esposa

pero

cabe aislar

se cliferencig

vigentes

(autodi-

decir

C.o la sensibilic-:.ad,.

clad artistic:i. estética;

Quiero

denooinadores

estética

os artístico.

to de los

innovnciones

o, lo que es lo

precisas,

Sin c1bargo,

de pr0duoci6n

de la subjetividad estético

sensitivas

elo producci6n

da lo nisoo),

en deterJinado

el sistenn

ra innovarla,

de

as{ coDo Dultiplicanos

cosa es producir

con sus conunes

na colectividad lar

hUDana

posibilido.des,

de la raz6n,

dad estética

entre

cooo sostuv:i

activiC.ades

no hay deliDitaciones

Inposible ciencia

y la facultad

en for~111,sister::úca

aprendizo.je

hu.~ano.

precisas

es la base de ésa,

otra

c2

y Duchos de catos

o.rtisticonente, Pero

recr:!!

y los artistas

deliwitaciones

artística

o institucionalnonte,

prácticru:iente

Los ninos

·rodos realiz=os

y solenos

del arte,

on tuC.a obra o acto

las

que ésta

o e~

hUDo.na y el arte

artisticas

del arte

do procucci6n

Dos en el punto

oisoo,

cultural,

innovarla de belleza

exprofesanente.

actual

ecoo facultad

se han borrado

la sensibilidad,

idealos

contr:iC.ice

ds la crisis

sus oo.nifestaciones

postulan

corregirla,

de los

CJ.Uelos

del arte

de producci6n

confunden

para

se aleja

uno. subjotiviüaC.

per:-.lito al arte

C.irigirse

estética a la co-1

1


lectividad

y tener

ra as{,

ser{an

artistas

sienpre

for-wulaoos estuclic cias

Mediante

la han enfocado

ciones

estéticas

tivas)

y que el arte

guienteoente jetiva

la

C::.elas

C::.elarte

la ooite.

si nos reDie.e 1

l:1s necesidac.es

la colcctividad

(sus

y sus contrac.icciones

dobe satisfazer;

satisfacción

de criterio

cieg

social

relg sensi

que cons~

de valoraciÓn

0]2

de la obra.

ricanos,

caso de la subjotiviC::.ad

vereoos

,-'.e bclleza

a realidades

que niegan,

tra

y que lo ceneran

realidad

nos denigran procesos

ooi ten

huoana:.:iente

cognoscitivos

5 - El substrato

estética

de los

o dcsclenan

preferencias

y falsean

generaciÓn

subjetividad

contiene

contendrá

en generq.ciÓn

coounes

nuchas

o siguc

reen;;iJ.azándolo.

gado subjetivo-cultural,

Y desde hace tieopo

a ésta

Exact=ente

de l::t subjetivü1ad

el pensaoiento

O,Í

tx.1oién

cuxso que tona

el arte

trato

tonar

en un pa{s. conciencia

corporizan

e influye

ic,eosoncrásico

explicamos

preceen ellas.

conocer

este

o psicolog{a

v:i.rios ;,ecaniroos En nucstro

de que ,~1érica

1a

el le-

El substrato

cs s::tbidô que precis=os

(denooinaclo

y otras

constituyen

0

a de

al científico

del ;·_10;:ientohistórico

si es que desca:ios

subynce,!!;_

transoiticlos

cuyos usos y costunbres

diacrónica ideolog{as

veccs

denollinad,2.

que caracterizan

y que constituyen

niega

nos hará

que y los

el estrato

rasgos

que le hnn llegndo antecede

substrato

de nue,!!_

realidad.

estética

el cual

de a las

lo ccivcrso

nuestra_autoi.Dagen

de nuestra

tico,

la fuerza

aspirar

sensitivas

que ele suyo unen a la colectividad,

la colectividad,

y cultu-

que la. hacen

o{tico.

Si la subjetividad te a toda

latino=~

cóoo los ;:iecanis:;.o socioecononicos

le han i.Dpreso ideales

cial),

artística

o ococstéticos

con la realidad

Los

pero aqu:í'. 1

.'lc.el=tos

la socilogia

que tiene

nos servirá

En el

res,

a los

poc,e;·ios est3-blecer

sensitiva

si no fue-

del arte.

de que la investigaciÓn

socioestéticos

objetos,

en ella;

socialcs

intuitiV::J.i~ente,

recurrienclo

Por lo ccneral

análisis

a los

y efcctos

aspiraciones

la necesiclacl

transforoaciÓn

rales

las

con atención,

sociales.

tiDos

repercusiÓn

vanas

caso, Latina

s,2. Qel

este

sub,!!._

taobién


es una realidad

(o identidad)

Por otra vas,

y las

coDo se ha proyectado

pios

de la investigaciÓn

las nanifestaciones

artística.

interna

Abundan en la historia no encajar

en los

del arte seles

dos de la colectividad. directo

ca principia ren,

entonces

justifiquen

siente DO caso, Pollock

ideaciones

cs el del

expresionisno

en la • edida

el arte

que acl~ coDo sfu-

joven,quien

de Estraburgo

del arte abstracto

y EI ni~

gótico.

neoyorquino

en típiconente

de

norteaoeri

que ésta

pertenece

niticas

al pensamento

tcndrán

no dependa

valoraciÓn

nitico

y

objetiva,

de la subjetividad

del

con-

o evaluador,

6 - La vinculaciÓn

popular.

La obra de arte popular,

las

raciÓn

objetiva

productores interés

o

artísti-

e ideas

el caso de Goethe

revalidadoras

sus revelaciones

sunidor

sensitivo

colectivo"

en la catedral

a

profua

Dundiales.

Por lo deDás, todas

conceptos

que al

eDpiazan

rasgos

conocioiento

que en pocos anos se torna

cano y de alcances

contener

lo "nuestro

Tenenos

con

de obras

la investigaciÓn

a construir

y difunc.an

lo "suyo colectivo"

proDuevelas

este

con

en los Deca.ni~

de la época,

colectivo",

ftiolo o característica.

concuerda

ejeoplos

siente

Sobre

de lo "nuestro

colectivoV

y de la colectividad.

artísticos

porque

1

tal

uno de los princi-l

Incluso

los

objeticoDunes

Latinoonericana.

que hoy buscan del honbre

ideales

considerados

Bienal

ha devenido

los

de obras,

que lo "nuestro

artísticas

Dos de la realidad

conjuntos

Prinora

lo Dítico,

Díti-l

la suelen

::i.nalizando

alomos

aseverar

cog:nosciti-l

características

los artistas

en eata

No es exagerado

cultural.

funciones

las

establece;~os

que nuestran

que identificonos

posee

de revclarnos

aunque inconsciente:·iente en sus obras

denoninadores

ser

y un probleDa

si el arte

puede ocuparse

cas, var

parte,

tiene

que pueden

en anpliar

posibilidades de critcrios

y que han sido

de cultura,

pos hayan venido

tres

servir

extranas

de vinculaciÓn sociales

a nuestros

aunque por paternalisno

el nt6ero postulando

é;TilPOS o por nero

de sus consunidores, la popularizaciÓn

de vu.12

estos

del arte.

gru-

Di-l


chas vinculaciones

son:

A - La participaciÓn es plausible

- cooo ya dijioos econÓDica, ticipación

para

alcanzar

a contravenir

otras

el gusto

deologÍas

políticas

ra si postulaoos transforoaciÓn ciÓn cultural conocioiento prendaoos

su cohesiÓn

se interactúan

en toda

obra.

iruieQiata.

de

Jayoritala foroao el

No nos sor-1 de ideolog{as

1

artísticas

y

colaJl:isten con las

No en b"J.lc1e esta.:·1os cansac,os

cóoo lo artístico

religioso

depend~

colectiva

se ponga al sorvicio

dado que éstas

en el pasado,

bien,

i-

couo oodio

lo que estorba

de su realidac.

in-

de las

ya que hay consenso pa{ses,

oa y el interés

Viéndole

o la rovoluciÓn

de nuestros sensitivo

de los

el senalaoiento

puos dependerá

y condenar

no-artísticas, ver,

1

a reconocer

de que el arte

1 par-

llegan-

y la difusiÓn es difícil

fines,

político-social,

en cuanto

esta

e.os vinculaciones,

con que valoreuos. la evoluciÓn

deuográficas

popular.

Por naturaleza

de cada uno ele estos

1

e.e ::mr,:;ina"i 1

no es indispensable

1

ésta

:illposible

condiciones

el conoc:illiento

populares.

objetivo

rio

las

Si bien

resulta

e.e las Imyor{as

Por Últi.10

b _ La defensa, tareses

actuales

y cultural

p!Üses.

en el consuno.

cn el pasado,

- en las

política

de nuestros do éstas

popular

y fue realidad

o los

fue conciliado

C.e

con el t~

Por que no con los P2

éticos.

líticos? C - La innovación, las

características

laciÓn

de los

ca colectiva

el descubrioiento

populares.

coounes

denoilinadores

y la idiosincrasia

oo de sus contradicciones las

proposiciones

tirse, suales

cooprende

o sensitivos

los oodos peculiares tes cas,

nos exigen, antropológicas

internas.

substrato

la objetivaciÓn

desde luego

1

capaces

en sfubolos on téminos

proposiciones

de organizar

Ditice,

estéti as{ co-

colectivos. art{stico-VJ,:

y el tieopo.

aC:optar perspectivas

o de la psicolog{a

social.

taobién

C:e conver-

y sioetr{as)

el espacio

da

vinc:!:!,

Aqui van incluidas

y la frecuencia, (rimos,

esta

de la subjetividad

del

de i.n1:genes "inventadas"

con el tieopo

La{ oisoo

y la c.ivulgaciÓn

Cooo os de suponer,

de Es-

sociolÓgi-1


7 - La trayectoria

de los

Sin luea,r

a dudas,

art{stico-visual

to de operaciones dinientos),

sensitivo

ricos

(ideas

ca).

Madiante

tena,

nanuales

el cual

se viene

rear

constantes y amar

constantes

o nodelar)

tura,

var{an

gica

y si logra

interna

y especifica

privada

El sistena

teóricas

del

una anplia en s{ nayor

realizar".

Es,

transforua.ciÓn

en fin

historia

de posibiliúades

por realizar

(o revoluciones)

depende

individuo

del

cono el talento dicionado arte". al arte,

y de las

intemediarios

nÚltiples

y nultiestable

y estas

que puede en continua

o "el

o adver

de la historia,

progreso pretenden

repercuten

de

y cuyo curso

talento

acciones

el y el

a instancias favorables

viene

Pero este

trae

por resolver

pretéritas

condiciones

y

pues "en-

En su trayectoria

apresurados, que las

con su his-

sociohistÓrico

El sisteon

por el siste:ua

sin considerar

del

internas.

de las

que surgieron

del individuo,

tanbién

y pr&P-

segÚn la lf

de variablea,

sociales

social.

Muchos sociólogos

será

es abicrto

y el de probleuas

connociones

tien-

sienpre

de sus fuerzas

que nunca se repite.

sas de la evolución

parte

de posibilidades

peso de su larga

de otros

de un organisno

un producto

1

obras

a la época y la cul-

y la seu.'Íntica

conbinatoria

cantidad

col,2.

sistena.

plástica

y rica

ofrece

si~

en genera-

(dibujar,

personal,

no se trata

de producciÓn

del

sensitivo-visual

El artista

y la autosuficiencia

cierra

nanuales las

un ordenauiento

En buena cuenta,

toria

se apropia

de acuerdo

operaciones

y te,2

y su pr~gnti-

de generaciÓn

apreciar

~ióa de las sensitivo-visuales. sisteua

o conposiciÓn)

y en la sintaxis

NaturalDente, las

y proce-

cuyos c8.ilbios registranos

operaciones

que nos pemiten

pos y culturas,

nateriales

el productor

anos y entre

en las

Por eI conj~

su senantica

transnitiendo

ciÓn desde hace 40.000 ciertas

(sintaxis

un aprendizaje,

criterios

entendenos

(herranientas, de arte,

los

art{stica.

visual,

visuales

y conceptos

de producciÓn

desprender

de la valoraciÓn

art{stico-

plástica.

de sistena

podenos

por ahora,

de producciÓn

de producciÓn

concepto

o plástica

nás objetivos, sistei:;n

sisteons

del

hállase técnico ir

condel

de la base

de la base requieren prinero

en la tr~


yectoria

que lleva

El estuc.io rante

este

transforoaciones

c'.e las

Con este

otras

el probleoa al ilusionisoo el espacio

y la luz,

los

precisanente,

tendrenos, valorar

color

e introducir

equilibrios las

intervienen

y la oateria

reales,

sensoriales.

En estos

sistéoicos obras

recién

y grado la aceleran

o canbian.

evolucionan,

acUDUlan técnicas

y experiencias

ResuDienc.o, vos encuanto nuestra

vivencia,

ducción.

los producen tá-,

tanto

criterios

efectos

las

nacidas,

hi 1

a-

y en

Porque

las

artes

y nunca repi-

sistéoicos, de nuestra

conciernen de algunas

Y estas

co-

o conocido. estos

no son productos

la trayectoria

+

que nos

en la trayectoria

qué sentic.o

ten lo ya revelado

a renunciar

en sus productos

criterios

objetivanente

cóno éstas

trae

des:1e el inpresioni!!_ en cuanto

el novioiento

a otros

é'_ems artes

cóno la pintura

realistas,

renacentista

oo si apuntase

veriguanco

tel

du-

los hi-

y sus correlaciones

y de las

establecerenos

tenc.encias

pictórico

establecer

arte

visuales

de la liberaciÓn

no y cóoo acusa

c.el sisteoa inplicará

e.e este

artes

procedimentos

peroiten

de producciÓn.

por eje • Jlo,

siglo,

los de las con las

al sisteoa

de la trayectoria

obras

a los

efectos

operaciones

c'_el pasado.

i11Dediatos,

e.e pro-

pues nunca

Nos referimos

- claro

raunc'.ial como a la local,

que ambas se correlacion3.Il

ni de

de la obra sobre

e.e su sisteoa

son sienpre

a la trayectoria

que son objeti subjetivic.ad

y c.emancan una previa

e!!_

dac.o

investiga-

ciÓn en su sociogénesis. 8 - El arte Este ciÓn sobre sobre las

culto, Últino

el problema

la subjetividad artes

cas o.l terreno

cêe

fectos

el proposito

c.el hombre actual

resultando objetivo

cêe las

translada

las

la percepciÓn loã

objetos

y cooerciales.

:'el c'es:crroll0

masivos. de llamar

la ate~

c'_e los mec.ios oasi vos y sus efectos estética

El problema

nen en novioiento incustriales

tiene

tracicionales,

que en toc1o estuc.io del arte.

y los nedios

el popular punto

de las

su enfo-1

trayectorias cuestiones

y c'e las tecnológicos

En realidad

fuerzas

y sobee

incispensable

productivas socioartisti

ié'_eologias y las estanos

proé'.uctivas

que po-

imágenes ante Ell

los

1 e-

la so-1


- 21 cieé'.ac., ya que no sÓlo satisfo.cen tencia

1nterial,

ficiales

sino

las

que crean

y - lo que raás nos alarma

0.ente y la sensibilicad.

Aluc.ioos

artistas

- fo=n

e.e la vista

tual,

hasta

rngen

fotogrÍfica

que las

el extreoo

artes

ficar

los

cios

reales. En síntesis,

el de las fueron

innovaciones

incorporadas las

masivos,

se é',isputan

colectiva.

De tal

artes

relativos

fectos efectos

de la trayectoria

sociales

de los

antes

tos progresos

son cecisivos

el arte

sea evolutivo

o revolucionaria.

1

y los medios estética

pugna aclara

artes

visuales

sistémicos

la importancia artes

y

de la

nasivos.

de los pr_2

visuales,

é'.e producciÓn

y locales entoe.o

y ya

mencionados.

e.e las

é'.e sus sistemas de los • ecios

ce esta

cri terias

aqui remarcaoos

inmeé'.iatos

nmcivos

culto

de las

sensiti-

del pasado

Es decir,

é'.e tipo

y espa-

iné'.ustriales

obras

oodo que el estué'.io

y parciales

to a la evoluciÓn

al intensi-

el c1olllinio e.e la subjetivié'.ad

artístico-visual

En realic.ad,

gresos

progresistas

la obJr;ti vir'ad

valoraciÓn

iraágenes

al consuoo masivo).

popular,

refuerza

de subsanar,

art{àticas.(Las

1

sensoriales

é'.e los volÚOenes

al de las

ac-

con su i-

en medio cce e.os espacios

en pugna:

m1chos pormenores

é'.esequilibrios

tratan

vivioo~

vo-ié'.eolÓgicos

é'.el hoobre

la realidad

rnultisensoriales

r'.e

y que consolidan

en lq percepciÓn

tradicionales

efectos

la

y deriva-

ro0.pen el oonopolio

é'.e identificar

y cce prod.ucir

arti-

y manejan

en la proé'.ucciÓn e.e imgenes

el predooinio

de subsi~

a la fotografia

dos c:_ue, é'.esc1e hace raás de un siglo, los

necesic'.ac.es

y enciman necesié'.aé'.es

en cuél:!!

y a sus e-1

que contra1restan A nuestro

juicio,

cambim socioeconÓlllico

los e~ ,


III

Conclusione;e Trajtnos todas las

estas

consideraciones

he • os traido

cce las

- co • o expresaraos

a discusiÓn

hasta

co • o una invitaciÓn

8 funr'araentaciones

rati viê'.aê'. aplicánc'.olas hemos presentado,

toraa • os por definitivas;

son definitorias

de algunos

c,a el concurso

y la sucesiÓn

bién

puesto

su op,2_

proble=s,

1

que las

que co • o críticos

nás cono teóricos

te y en ningÚn caso las

1

cada una

y a ê'.eterrainar

concretas,

{

Asinisno

a profundizar

presentadas en obras

al coraienzo

acá expuestas,

deª.!:

apenas

cuya soluciÓn

si

deaanco • o t3:9:

cce IüU.chos estuc'.iosos,

raanifestaraos. Quien aplique

nuestras

el triangulo

de los

vista

objetivos

consideraciones, efectos

de la obra de arte,

de dependencia

tendrá

i.nraediatos,

en que se torna

a la

innovadores

y

el triangulo

de la Disraal

Efectos Sociales "-·------, de intereses populares.

Defensa

ConociDiento

de características

populares, subjetividad estética y substrato nítico. TransformciÓn de las relaciones estéticas ':;?n ~a rea~ic'.ad y c'.e sus contrac,icciones internas. OposiciÓn a los • edios • asivos.

-•

Sistémcos

·Transforraaci~ de op,2_ racioBe • DalÍU!lles, sensitivo-visuales o teoricas (sintaxis, seoántica y pragoLÍti! ca). RelaciÓn con la traye_s ~oria del sistena. '

I

Indi vidu1les TrruisfomaciÓn de hábitos sensoriales, perceptuales, sensitivos e ideológicos. Nuevos conocüúEmtos c'.e la realidad. Vivencia. Si

h"tce • os cuentas

c'.a nuevo hcty en estos sie • pre he • os esperado nove,

sea diferente,

As{ es.

claras, efectos,

habrenos

de convenir

pues corresponden

de la obra de arte, posea

originalidad

Y si hay algo positivo,

eer{a

a saber:

o rruestre el haber

que n2:

a lo

que

que inunicidad.

intentado


- 23 sisteoatizar lor

u ordenar,

precisononte,

c:epené',erá de que otros Sea cono fuere,

de las

facultades

tructura

los

lo conocido,

extro.igo.n efectos

c"'.eaqui'.' novee.o.des.

en ouestión

del individuo,

cuyo va-

se dana

uno. vez em tidos

través

por la e~

artística:

la voluntac, é'.e satisfa cer necesie.ades mté-l riales,

La ro.zón

La sensi bilic,ac:. Estructura Sabenos

artística:

sensaciones

que iauchas veces

ge a las necesidacles

básicas

bilido.d

a las

nuy cerco.nas

elenentales,

Tanbién

c'.iferenmia

si

investigador

del arte,

tos de ésta co.nbio,

actuan

traduce

las

contenporáneo

c"'.ela percepciÓn oateriales,

sabenos

el receptor

y significados,

el arte

consune

experiencias

deve vertir

arte

en los

recursos

consunidores

Traenos

a colaciÓn

que en la actualidad ciolor;ia fico

c.el arte

c'el arte,

la vivencia consideraciones siÓn,

estas

que le suscita vivencianco

tienpo

diferencias

ha recrudecido

lÓgica de esta

y nás sociológica nanera

ayudarnos

los

en el consumo,poL

lo sensitivo

puc"'.iese agotar

Es posible

c:.el arte

c"'.el

:anriquezcan

que por haber

seanos

sospechosos

por la s2 o especi-

o suplantar abundado de tal

P~ro las heraos c"'.esplegado con el convencimento

que la sociologia

,

en id2_

racional

el entusiasrao

oni tir

cono si la razón racionales,

efe.s_ en 1

y sus vivencias.

y se quiere

estética.

los

El investigador

el conociniento

y al nisno

c'.e éstos

4

o un

El artista,

lo sensitivo

que increnenten

sensitivos

la obra~

sensitivas

nientras

as y conceptos

un artista

en él inadvertidanente.

obra c'e por si sensitiva,

sensaciones

de la obra se

es un aficionac.o,

lo. obra en otra tanto,

y c"'.ela sensi

nediante

que el cons=o

El prinero

se diri

c:.ebe ser nás estética

en

oni-l de

1

q1.1esocio-

que politica

y que econÓnica,

a conprender

nejor

los proble=s

para 1


- 24 sensitivos no está

y enriquecer para

sino para logÍa,

servir

generar

teorías

Sin eubargo,

happy end del cio

objetivo,

soporte

a teorías

artísticas

taupoco

fenóneno

Nos preocupa

ya que la obra de arte

la vivencia,

de uero

a trasluz

creeuos

de aparejar

la subjetividad nuchas

los necanisnos artística,

~cidan

sobre

el conplejo sepaoos

dades

sensitivas

y dable

fenóoeno del

dental) liendo tanto

inclinamos

00110

México,

y previa-

en las

la actllll

activi-

de arte

sensitiva,

1

i-l oco!

está

S.f:_

cuyos abusos

de los I1edios racionales decir

que existe

hoy a los

conocio.ientos

obligadas

fluctuaciones

el ra,,ional

elela

doble ra-1

racionales

de 1978 Juan Acha

del

de todo proc~

investigaci.Ón

del arte

Septienbre

del las

de la cultura

latinoauericana

Quereuos

tanto

criais

(se cuestionan

o puranente

el sensitivo

D.F.,

idea nueva

sea difundide.

porque

la presencia

cooo una de las

ideas

del arte,

que toda

provenientes

la crítica

del arte.

so cognoscitivo,. tística

ideas,

del arte

obstaculizaron

zón para arte,

del arte

en que las

sensitivas

que sensitiva

de ser literaria

de la teoría

confiar

1

sien-1

consucidor.

en las

y porque

que tie-1

de la realidad

inf'luye.seninalnente

es r:iás conceptual

deas funãanentales

no obstante

en cóno lograr

ne-

revelal!

se interactúan

sería

ju.,!

y el

del arte

para

racional

experiencias

está

cóuo ella

lnsistioos arte

de la obra,

en las

Pero lo B~bstancial uente

a la netáfora

y la sensibilidad

pre en toQo individuo difundidas

el

estéticas.

y la teoría

el conociDiento

La razón

el gusto

y la objetividad

veces

sensitivos

nen por finalidad

sea

del arte,

el problena

recurrir

de la socio-

que la vivencia

No sÓlo efaouandlo a que la crítica cesitan

sociológicas,.

ar-1


SIMPÓS!O I BIENAL LA.TINO-AMERICANA DE SÃO PAULO- 1978 UMREl\.SSUl\lIIR DO SUBJETIVO E DA REl\.LIDADECULTURAL PRÓXIMA Lélia Coelho Frota Octávio Paz, no extraoré'.inário ensaio O Uso e a Conter1plação, er.1 que contextuo. a essência e a significação das artes e do artesanato conteoporâneos, face a una civilização que se queria planetária, chana a atenção para o fato é'.e não ser fácil aos países subdesen volvidos aceitar a é'.esaceleração do progresso, entendido é'.o hooeo e da natureza. Para!: co • o una visão quantitativa ceitar essa é'.esaceleração, esclarece ele, 1111es• o que cada dia que passa torne on.is flagrante o caráter ruinoso das~ perprodução industrial", parece inevitável haver-se atra vessac,o antes a experiência do "progresso". Do oes • o passo que, na Anérica Latina, adota11os oodelos de dcsenvolvi • ento que não corres sÓcio-econÔnica, tende • os a fi ponde • à nossa realidade estranahs à liar-nos, na esfera estética, a • ill'lifestações fornação é'.as nossas culturas. Sessenta anos depois de proferidas, podeoos inda sentir a atualidade das palavras do pensaé'.or e criador brasileiro M:l'.rio de Andrade, ecoando dos idos ,Ie 1928: "A falha da cultura consiste na despro e p~ porção do interesse que te • os pela coisa estr=geira la coisa nacional". Endossondo e estené'.endo as asserções de Paz e Mário de Andrade, desejaría • os colocar aqui as questões do oito tecnológico, do casuísoo das pos turas conceituais, -,nfio, c,e todas as substituições des -viantes da essência da criação que, depois de falidas nos países onde to=ra • corpo e ainda retinha • un certo nexo, tornara • -se ainda =is esvaziadas na Anérica Latina, pela superficialié'.ade de sua adoção. Ao invés de tona.roos conhe cin.ento da riqueza de UD patri • Ônio que ainc'.a apresenta vertentes de= vigorosa identidade cultural, preferioos o oodelo decadente é'.a rendição da arte às prerrogativas dos granc:es • ovioen da tecnologia, ou do ir,-tclectua.lisoo tos especulativos autofágicos. É beo verdade que rruitos ª.!: tistas, escritores, r:rúsicos, pemnnecer= fieis a si oesoos, tendo por parâ.oetros os exeoplos raros, • as fecundos, de un Villa Lobos, un Torres García, u • Gabriel Garcia Ma,! ques, u • Volpi, u • Gui • arães Rosa. Tais exeoplos,que paten de teiar.1 o r11sultaé'.o, seo qualquer oaneiris • o regional, obras de alcance universal, vên corroborar a certeza de Walter Benjanin, citané'.o Novalis: a obra de arte deve conter e• si nesoa a necessidade é\e SU'l existência. Ela pos·sui eE si nes • a un ideal a priori, una necessidade é!.a sua presença", seja qu:ü for a ideologia que a gere.


\. e-.<):~?: s:·~n ~r:;_B·..i.3..l p~)ssui ro. -p::·0-_.,:-· ..:~::: .:.~::c.0-~·:.. o::. r.j-Íve:_ de ciono.lic1a.c1e e li~)g,.1~·1<2:·1 igun.lC..o.de con 01.:'.V!'::...J~ :::'0r~1.:-2.:-_: J: .:í .:"i.'-~L ê'.'"'. e.i,iviC.t•.~E. criadora, cono o pensanentc lJ.U,~;,:.:i:·-iá+;icl', o >~~n::'~ur-..~_;o ex~?e:."inental, o pens=ento fÍsi,Ju. ,J"'.s o o.:;:-t·Ls·Gn11"'..uo,'L'. cult:1, c:m raras j_Jr5rir::o :-2,ra r0aliexceções, ten ao,'.mc:ono.c'o '.) scn t0rr,,n, zar o. DÍ:oese clo.s op0r'l.çÕes C'.o ·1:--:.-n·3~ :e11t:: c2.entÍfico. Ou por pretené'.er assoc:_ar n n:ê·" e \E ci;;ncias e:'.ato.s, ou dela 1

.:..-:·.· 1~1

1

fazenc'..o un inst~::r.1,Jn-..~o ~"

.:-!.fj(~•·:.rso

~tas (!iências

sociais, JJ,·!p~;"Lf3 ···J ~e;Jiluz.J'.o, c:e 60, te un reno..sci:..:i8n°Ci<;a)'ti::..st:i.co

hunanns

e

e, pax-tir

r.ace:~1do r..a necanização

na inc:ustrializaçiio, na fucão C:.o11:::iciuto inc'.ustrio.l con o ele protesto proc1uto o.rtístic:i, '.!üT.1preenc,,3u-c_;eª" reações contra o consUilisns :.:.,.Ttcric-1'!::-.:n~,ee.r.r:,c.r.c"'.rado. Surgiran as contestações, sinC'er:1s ou ~,resw~ü":.::-.~, é'.,-,,ar·~e pobre, da boc'.y art, do hi:ier~·eo.lisna, do. fatoJ.i.ngufligen, en_fin de una série de tendênc:!.as q_ue Ciscorriaú .sobre o hor«m e a produ ção à.a arte. Cauteriz3.c.as ::;icla prc5p.riãvi.Ó1Éincia do siste= na que cri tico.v=, e eerc.c':.i.s por <?ssa nes= crítica, temi nara.n o.bsorvié'.as pe:i.0s cj_rcu:. tos c:.e ·.:mseus, g:3.lerias e pu= blicações especiel1.zac':1s ,, estctiznn.c,o-se, por sua vez • .i ve:""'ci.a-:1eirc criação sorá cena turalnente antro)olÓé;.ica, :,/OSS-ü.ir·{ pl,no é'.oDÍnio éta tecno= logia que enpreQ3., onst:'. t,ü:·c'. é!ocu:,cnto social. Mas para isso é necessário qvG se cu·i'lsvr..:n. de i~:i.gredient8s próprios que nature a necess:~C:.ac'e e.a s1,,1. prÓ1Jria existência, que se ja a un tenpo signi~ic:ic1o e cie;-,i'.'j ::n:;:tc, posoua p.-.lpi ta = ção e surto próprios. Depois :.a Bíblia pauperun, da Bíblia ecos pobres gótica e ror:.5.::,ica, no Ocidente, a atonização c1a linguo,gen v · iu:J.l cc::run ac,mtuou--se até a susbtituição desta pel,_', tclevis:fo e, é.e:müi neios ele conu.'licação -,'"isual quali ta t_:h e.e nas sa. O ca.IJ.J.nhn c1e vo~ -'cc. ta l i.n '.'.\1-0.gGJ:i va para o ente~êit~(:n·~o ~---:.cu:.e-ci.vi.":1de será penoso. No en nev id:Jntifi.•>!ção coo a -çecnÕ tanto P não nos I':J.re0e .rGsitir logia, nen co:::::-J t.iscurso ê..c. :f:'i-;_c,;sc-:~o, -:"'..0 --:;00iÓlo5;:, ou doantropÓlogo. j so::j_c~_ogic. e n. c..-r-.tropologia, através tos seus n,)~11.crcrJ ex)oertf=!S, C.efcn\:e • o exane e a preservnção da ié'.cnci:~ac:'e ccJ.ltuxal ·'as po::ulações que est:!:! cultural re d=, Toà.os concorc.=os en ~uc a e.if~ra~ci:1çno sulta nUD enriqueci:::ien.to ext-.:-i::wrr,inirio ;;,a:~o o. vit:1lic.acledas civilizações , 2 a-tó e:...1fr.tor c:.eterni:irmte para a conservação e.a nature"õa e C.::..prórr'.c"' exis-tência, A cx-:,re::::gão d.ostE:s valores antiquÍssiuos e pe=,'.l.lH..'ÜCc'2 ·· ~,ris-; ,)fetiv-a.:.cnte c"'.evalores que se trn.t~ - c1cveré :n"'w.:i.~-~ nJ c-_,·>:1:r~-!;~l, ior:~ diverso.. na criação visu8.l. (; J:J.c· e..:."'e·-·~n:-:-~', t:.-::r.siçãc c~c real po.ra o inaginário, e vice-ve~E'l~ ':,e:. e:, ~9'.!'.:'C1:3..J: .... vo.çF:o lÓg-.ico. dos en 'e Õ gajanentos esterilizo.~·-~r~:s :\ :"'e:;·',.!Gpç<lo eLlt,;tic::t., este


desafio proposto o.o ~.rtist'.'. ~-Jr:·::en,:orÊneo, ;~ reto=c1.a de = linguageo. que possa se-.· a tenpo inc,i vic'.ual e coleti va só poderá ét::i.r--se tn,vés t.:. ::-cassunção e.aquilo que é prÊ'. u;:1

prio e.a arte: a, ioersão no ,-;ubjcti'-'º• pC'la intuição da re~ lic.ac.e prÓxio.a, tang{vel. :Tuna f'.'.se de nudança social, a que parece perneo.r tantas cul tu.:".''.:S lnti;:o-anericanas, ocasião po.rece ideal :;_;ara isso, COE,X". ".lten socicdac,es préinr,ustriais e sociedades iné'.vBt:r-ic,j_s nU!.1 L,es!lo ::ionento his ill1 r<õpe:r-t,:Írio e.e clenentos de culturatÓrico, Há portanto espiritual e natorial que ain'.'a sE:c conuns nuo.a :-i.esna so cieclade. Ar..tonic Cn..nr'.ido, en Literatura e Sociedac.e, esclarece: "nÔ:o se ignor:i, o papel que a arte prioi tiva, o folclore, a otnc3".'afi3, ti -rerau nc. r'efinição de elenentos arcaicos e popülares c.;o::,p·i02dos pelo o.cade nsino. Ora, no Brasil, as culturas pri±tivas se Distura rn.n à. vic~a cotidiana ou são .-reI::.j_i:iscêncio.r; o.inC.a vi vo.s de un passado recente, As terrÍv8is ouoc.chas c1e un Picasso uo. Max Jacob, w.1 Tristan Tz:ira, orar:, 110 fundo, !1'.lis coe rentes coo a nossa her'.Ulça cultural do Que coo a deles. O hábito en que estávanos d.o fet:icl::is;:io negro, elos calungas, e.os ex-votos, da pocsi 'J. folcJÓrico., nos preclispunha a ace_! processos o.rtísticos que na Europa, repr~ tar e assiDilo.r sento.vau ruptura profunc'_a, ~on o neiCJ socio.l e as tradições espirituais') ~o Brasil, e en diversos po.Í ses é',a Anérica Latina, a'Gin~eo J::oje linguagen co=, pelo recurso (inconsciente) ao siobÓlico, ao subjetivo, ., aliaco à utilização de UD voco.·oulÓ:r:éo cnl tural vernáculo, inúneros autoc1ic.~atas 11n.ri.r5ir.:1is 11 , egressos cln.s culturas po pulares nas que, c.0sl ocanc'.o-se dos tas, t=béu diferen dÕ artista "culto" por nd:o possuire;:1 u::i conceito intelectual da arte e e.a natureza fon:ndo pelos valores elitisto.s da civilização ocidental a par~ir ela Renascença,, 'fac:.o. ic1pede, cooo nãfl ir::.pediu tantos criadores c'.e alc=co n::i7ersal, c_ue os artistas la,,;. tino..:DI..lericanos elo. nornn cuJ_t2... ,ent:.~.:.nr12rmir-se er.1 pé de igualdac'.e a estes autodic'.atcs, voltanc'.o-se para o nodelo enc~Ógeno da recuperação f!Lc-~ id.en tid.::.C.t cr.l tural. Devol vn.-se ao o.rtista o seu ar próprio, c:.esconc:.iciorn:néto-o das pres criçÕes c'.o poder, i:o saber, ou te ,:-,::i':Jos, e ele reencontram una, no seu populiso.o, p1ternaliono, so;:; :',-J.so regionalisno, ci suo jeti vo c1o sínbo= va linguagen coletiva, bif:rr,r_te entre lo e a realidade elo seu viv8r entre os J,or::.ens.

=

x:;::x:xxxxxxx::axxxxx


SIMPÓSIO I BIENAL LATINO-Al,CRICANADE SÃO PAULO- 1978 O MUNDODOS MEHINJÍKU:RCPRI:SENTAÇO~VISUAIS, MITO E CERIMONIALISMO Maria Heloisa FÓnelon Costa A taxinomia dos Mehináku - in dios de língua Aruak do Alto Xingu - divide o mundo dos seres vivos (ou pelo menos, dos dotados de vontade e ani mados) em quatro categorias principais: a da gente, Neu nê; a dos animais, Iakáu-akâmana; a dos sobrenaturais, Pa pafiê e a dos vegetais, Ata, Para fins de classificação das espécies zoológicas - e acreditamos que o mesmo deva ooorrer quanto às espéciêl!I vegetais - o pensamento indÍ~ na pode recorrer tanto à linguagem como ao mito e ao cÓd,i go visual. Dois termos - 11táin" (pequeno) e 11kumã11 (outro parecido) - são colocados após o nome de determinado an,i mal, a fim de estabelecer designação servindo para um O:!J; ª-ªtro animal que apresente semelhanças com o primeiro: sim, temos espécies diferentes de tatu, chamadas "uklÍlu" e 11ukálu-táin"; e são denominados respectivamente "uayÚlu (M. e "u.ayÚlu-kumã 11 , a raposa e e o cachorro doméstico, H. Fénelon Costa, 1968/69 e 1976). Em alguns casos, não ocorrem contradições quanto ao uso dos diferentes códigos, o vi, sual, o linguístico, o nÍtico, mobilisados para identificar o mesmo animal, Assim, haveria congruência entre o termo que o designa, sua representação visual e as alu p~ sões míticas que sobre ele ocorrem, Em outros casos, rém, há discrep;ncia entre a no1:Jim1çô'.oda espécie e a ima gem visual que dela se faz, e entre estas e as referên cias míticas, O 11uáu 11 ( lobo guará) é descri, to visualmente como um ce.nÍdeo, conforme podemos avaliar pela consideração de= desenho livre elaborado por um Í~ este e outros infonnan dio MehimÍku ( 1970). Entretanto, tes indígenas insistimo er.1 qualificá-lo cono "parente da onça": ora, nos mitos o 11uá1.111 é um decepcionador sempre decepcionado, que certa vez tentou passar pela onça, ass:!J; mira identidade desta, intento que depois fracassou, 1965), (ver Schultz, A fauna regional foi subdividida pelos Mehináku segundo amorfologia característica e hábitos alimentares e outros, e t'.J.IIl.béode acordo com os lugares de habitação. Descrevem-na coo grande precisão em numerosos desenhos espontineos que for= coletados entre

1961 e 1978, O pensamento indígena, ao con siderar os animais, ,,iuitas vezes toma caminhos seraelhan ;Em tes aos que pallil.ilharia o naturalista ocidental,


-2-

outras oc:1.siÕes, o oito, atualiz;ido através do ~itual, grupn. anioais de raodo que nos pareceria heterogeneo: isto ocorre, por exemplo, quando da realização das festas ig cluidas no ciclo do pequi, frut~ tido como proporcionador da fertilidade, possibilitando as mulheres que o con=,t~ ren D.uitos filhos. Ora, os ani[;::tis então reunidos pera as festas, personificados pelos hooons da aldeia - a raposa, o tatu, o norcego, o tam•.nduá, o beija-flor e ainda um ig vertebrado que lembra o grilo - sno julgados todos cooad2 a hábitos de alguns res. E por outro lado, a morfologia nasculina: o tatu habilita-os a si.Llbolizar a sexualidade nela se aparece, porque é UL1 bicho que penetra na terra, esconde era tocas; o t'"!.D-".ndutÍe o beija-flor, por apresentarer;i respectiv3.1Ilente língua cocprid.a e longo focinho, e I:ni'b o nor·cego ( segundo o r;iito o bico oui to alongado, no n-ais antigo antep·1ssado da hU.lilanidade) é ioportante ritual não só pelo papel que deser;ipcnhou de genitor, ao teopo da origeo dos homens, cooo pelos seus hábitos de chupador de sangue (pelo nenos eu se tratando de algumas espécies). Ora, o fato de alguns ~orcagos extraíreo o sangue pode ser analógico ao defloramento, do qual podem surgir rióbontos, cor~o no caso da u..".lião entre os pri.Lleiros antepecssados, o norcego grande, antroponorfo, "alÚa-ku.nã" Ita out~o nito, o norcego consegue r~ e a filha do jatobá. tirar os órgãos sexuais de waa nulher, con eles colorindo de vo=elho aves e outros eloc:1ontos do. fauna regional.Po_r tanto, en ra,zão desses diversos ootivos, o norcego é siJi! bÓlico da o.tividade sexual =sculina. ao O norcego é ainda animal bÍguo, en virtude de suas ca,racterísticas estranha,s, nm4 fero que teo h.'lbi tc,s de pt'Íssaros, porquanto voa e assiI:t atingo árvores rel.ativ2s.r.icntu altas, co~10 o pequiseiro. Os info:rnantos indígenas hesitm:i cn sitµá-lo no int.:rior de uma categoria d:terminada do seres, Alguns Índios classificar,:m.-no como "papanê-~n'.1", isto é, aniraal terrestre e uaDÍfero; ;:ias outros :1ost:r:-,,r= dúvidas quanto à sua ad~ quad". classificação, o:,;,t:mdo quase se;:ipre pola sua incl:!,! são entre os Papanê (sobrenaturais). !Viesmoqu'1Ildo dizera -no colocado entro os =ir.ais, teo uma posição especial intepnediÍ entre eles porquanto Ó ~,{roe, ocupando lugares rios do ospaço, entre aves de vôo baixo e aves de voo a.1 to. É port::-.nto UD 3Jliual até certo ponto iILclassificável (vor Mary Douglas, 1967) porque heterÓclito na morfologia e nos costUDes, parecendo aos ª"' espécies frugÍvoras e in olhos do:c Mehináku idênticcts setívoras (aí incluindo-se os vmi.piros): todos coraeriB.B pequi e chupari= sangue. Os macÍferos terrestres ( e alguns bichos terrestres não nanÍfcros) são chaoados


-3papanê-eiâna, a que os aproxina dos p8.pa~ê ( sobrenn.turais) enbora entre estes Últinos ocorr= t=beo an~logos de pe,i xes e aves, alJn de seres antroporaÓrficos de estranha ap~ rência, que os distingue da hunanidade nomal, Entre os 11 canÍforos sobrenaturnis, conta-se a "euézu-kunâ'. , grande ariIT'.nhn. sobrenatural, uuito perigosa. Ora, porc,ue serian os sobren_ê: tur:i.is assiLlilados (pelo n~nos segundo o código linguÍst_i co) aos u=Íferos terrestres, se há entre eles aves e pe_i xxs? Acrodit3.Ilos que tal se devn ac fato de partilharcn 8.Iilbo.s as classes

da seres,

de vontn.d,3 própria

o s.Jntinen-

tos que os aproxiDan do homm., do qual entretanto se afa_§_ tan pelos hábitos alir1entares e porque são clanmente h~ bitantes da natureza, seo cultura ou de cultura rudinentnr (eo so tratando de alguns sobrenaturais). No nito, f~ la-se de un tonpo en que certos anioais e sobrenaturais dispuser= dos bens d::t cultur::t que depois perder<'~ para o honen, o c,ual despojou-os e expulsou-os para a =ta: foi 2ntc o c,uc sucedeu com o 11uáu11 ( guaro) e con o NjanalÜ, antroponÓrfico de grandes orelhas, :iorador das árvores da flor0sta. A raitologia r;:,fere-se ger:1.lnentG a nao.Íferos , quando se trata de nostrar mtiI:tais que fn.lan e conpeten con os honens, enbora ocorr!".n algunas poucas GXceçõcs, Os rituais Mehináku ( e de ou tras tribos do Alto Xingu) conccir-on uuitas vezes a s~ brenc-,turn.is zoonorfos, nntroponorfos ou antropozoo,1orfos, da ue que ocnsionar= una doença, depois curada através a da{ por diação do pajá, ü doente curctdo conproncte-se diante f::tzer celebrar a festa desse sobrenatural que con sentiu en restituir-lhe a saúde. Durante a festa, ocorrea P:rsonificação do sobren::i.tural ou/e de anii~ais,que lhe estao asso~i';dos, :Cn 1~70 fui possível assistir'; f~sta do Xapukuyaua, ser da agua de aparo~cia antroponorfica, que ..:.xcrco nutorid.--idç

sobr0

us p;;i.xos,

correr=

aos

quais

tanbéo

.Q.

alusões v{rias no decorrer do ritual. O Xapukuyáuá 6 representado por u.~a induuentária de dança de palha de buriti trançada, e ostenta uu cotro de cabacinha, rol~ cion2.do coD. uua cqnoa antropÓfagn e sobrenatural, que tan bén uostra características an~1ais. Estn nlscnra apresen: ta seilclhanças coo u::ia induucnt6ri::t nencionada por Vonden colet::tr ou 1961, na al. Steinen (1887) e que foi possível deia i••ehináku, ..Jesignarél.u-nc:c pelo nouc Youno. ( poixe pirarnra) e distinguia-se do Xapukuyauf, entre outros deta lhes, porque inclui::t w-1 c~ tro f 0i to de rn:mdÍbula de pe,i x&-cachorra, .!:'o.reco .oxistir u::1a divis.:S:o hior-6rquica dos seres do ~1undo (Durkhein e l,huss, 1903) reunidos segundo de o seu lugar do h8.bitaç ..:S:o, ocorrendo c-. prcdu;-1in;;_ncia uns o::,. rolaçâ'.o aos outros, do chefes o;:1 rol ação 2. nninais e sobronettur:iis de r..1cnor ii·.1portô.ncin, à senclhn.nçn do quo

é observável

n~ socicdnde

hix 1.n,nã.


-4O código visual condiciona di ferentes tipos de representação, de acordo corro uaterial e;;;. que o anmal aparece: assin, ilOtivos gco~1étricos desi.g nades segundo os noues de cortes miioais ou do partes de seus corpos, são palicáveis ao artosanato de no.deira (ban cose oáscaras, pás de virar beijus e outros); e pode o aniDal ser figurado dG nodo naturalista, en se tratando d>:i cer:$Dica zoonorfa. E pode t.'1.ub.:b variar a escolha do anioal a ser representado, segundo o objeto ou o lugar e• que é colocado, As casas do Alto Xingu recebi= antigao.og te esculturas de barro de caráter naturalista, nodeladas sobre o chão, uostrando hooens, tracaj::Ís, cobras, jacarés E os postes centrais de sustentação devi= ter pintura de seoelhante ao da pintura corporal nascu cobras, e• estilo lina, o ~ue se explica p~la atribuição de características huno.nas a casa de uoro.dia. hstes padrões de cobra são rea lizados en uo estilo de -transição entre o dos • ativos go.Q oétricos e o das esculturas naturalistas de barro. Julganos que para chegar ao é necessário proc_g entc~dirrento das t8.Xino,-1ias indígenas, der a investigação dos paralelisnos, po~tos de encontro e desencontros, que poden ocorrer qurmto a cooparação entre o código visual, o nÍtico e a linguagen, E constituen ocasiões privilegiadas d8 observação, aquelas de deseopenho dos rituais indígenas

XXXXlDCXXXXXXXXX


SIJTI'ÓSIC !BIENAL LA.TINO-Al/ISRICAJifAJJE

s:::

p;,ULO - 1978

CONSUMü DS {\.R_'~LEN DQS SOGBDADES, VENE?USLA

I.

COLCivrBIA_Y VEI\EZUEL,:

COLOMBIA Y

-· -:.:':::-'l.U.SPA..~LELA.S

lifi en Colombia ni en Venezuela se da la poEibilic:ad de producirEe la "comunicaciÓn al ternativa" g_ue defi1:e!1. los ex:oertos en comunicaciÓn. Parã g_ue ella exist:c. verdatterane,, i:;e, perni tiendo al pÚblico r1 CD!]; ceptor· optar entre "=.rias s~ tuaciones, se necesi ta la vergenci8. e.e ,,ir.a .serie de f:..c·~ores que son el ci:miento de cultu_Tas desrirr0llF1de.s: 1) ;;ener a la mano elementos de va loración. 2) :os~_::- en c::.pac.:.iad de fo:m:ular un juicio. 3)comprsnG.er el cr-t~:·ác:te~ - csp~cíf~ co da una configuraciÓn a_r t:Cstica. L-J,0 ele::ien tos de valoraciÓn son externos il pub~ico: se de·terminan paulatinamente por el proceso mismo de la cul t,rr'l. y el trabajo de especialistas 2. los cuales el cc:-1se!'.so c'.a au.tor:Ca y credibilidad. La tarea cr:Ctica de estes esi,e~ialistas, y el mecanismo decan tador de la cultura - n::ir ctcya cri ba van filtrando los ãr tistas menores -:iara qu~é'.Rr ·c:nica':lente aguellos cuya aportã ciÓn creati V'3. es :iás o:riginal - ostaàlecen repertorios, es calas de valo.:·es, a.'l"tolog[as, conocimiento da al pÚ -: blico lr1. r,on:.';.G.cza :.o ,:u.e ci~r :oei nJ;nores i:o le defrauda rán, 'J al menof; oriente. su ,J.-•P,oiÓn hacia ellos. Este pri con la vida y mer fac,_:o'" 5.0 co,,o:!.!il."..c·,--::,,·_• :familiaridad obra c'.e cicrtos creaC.ci~-,., _ ·-''.', cstj_m1llü.!1dO en el público un ni vel de uxigencia c1 :.ia s.L,. ~.udG. :::i E .irve de defensa contra fraudes e insig.'lificm:ci::.s.Dentro ce tales repertórios, además, la diversidad de ;iropucstaE aleja el peligro de cualg_uier tipo é'.e iIDposiciÓn cj_sual. Si en 0ste momento, ,pero en la por e jm;iplo, ê)ú·,m-: ,·s ·_;no, ~igi;.ro. clescollante rnisma moc.iã.a :'..o son VaeaTt,ly ,, 'ia:;:iies, Dubuffet, Baj o Schtlf estrellas), la fer (cito :i.l :1zrx algun.:is "le las fi8,lras j' resulta tan efectiva alterno.tiv:::. •,:;_sv_al se ~.a ple;,u:i.ente como Ftbarca:l.oT-'1, ;-,se"..'.i.1e.'1do2.l cat::Ílogo de va lores q_ue lr; ~1::....:-:.:.•J.~:_;.,tr;~'. _:-:is .~useJss galerías importante'ã crí'tico2 J 1o:·,~rito1-c:,s, el p,;;,1:.c., !'.)1.Sde hac0r la segunda o peracin'n: d.J... 1:-1r-roll2,r ,"""J.S r:i:•0:-·-:_c;, crtterios de juicio. ES dif{ciJ. iTiaginar, dentro de 1JL'.J. sociodad culta que produce continum::ente incenti ·,cs il,0:1·,,inac.os 1. conmover o al menos interE-sar o.l p1.1blico, Que ,;r·rn perraanezca indiferente o

"''""º


-2que rechace todas las invitaciones a gozar de un patrimonio cultural que le pertenece por formar parte de una d.i terminada commidad. El pÚbJ.ic'l que asiste masivamente a los museos toma partido y elabora sus juicios, así ellos permanezcan en el nível primario de la adhesiÓn puramente libidinal. El contacto y parentesco con la obra de arte le permte, ~inalmente, saber si ella s~ nifica algo en su vida, y que es lo que le ofrece. Por via de la utilizaciÓn personal, el pÚblico recibe la obra de arte como un bien aiiadido, como una forma de conocimento que le amplÍa sus posib:Llidad.es de penetrar y superar la realidad, o es capaz inclusivG de sustituir lo real por lo imaginario. La obra siempre recae (o debe recaer) sobre el confabula.rio popular, y engrosa su cauce: injertada en el público, toma al fin su dimensiÓn real, es decir su dimensiÓn de mensaje recibido críticamente. La obra como mensaje y el público com individuo hábil para manejar ese mensaje, bien sea analizándolo, bien sea a,:,eptándolo o rechazándolo (en una postura dinámica vis-a-vis de é1) cierran el circuito para que la obra de arte exista totalmente y ejerza un p0 so sobre la comunidad, cuyos sentimientos más profundos eii carna, Pero estas situaciones no se dan en Colom1J':i.ay Vene zuela, países que he tomado como ejemplo por haber vividoy trabajado en ellos, haciendo la salvedad de que al hablar de Colombia me refiero a una actividad artística repartida y descentrada en varias ciudades, mientras que hablando de Ve1,ezuela me limito al fenó • eno de Caracas, donde se con centran los hechos culturales determinantes. El arte en Colombia y Venezue la, pese a ser dos países limtrofes y vinculados por u.nã história común en el período de la independencia y en la primera fase republicana, se produce en este siglo de modo muy diferente. A fines del siglo pasado, tan to el arte colombiano como el arte venezolano sirven a loi mismos patronas: la burguesía ascendente, a la cual compl~ cen con el retrato y el paisaje; y el Estado, para el cual cumplen los encargos históricos, La burguesía da mayores satisfacciones y el género del retrato alcanza un gran a~ ge. El retrato de finde siglo, en Colombia, tiene un re presentante ilustre, Epifanio Garay, que se dedica al géne ro con más devociÓn que su conrntriota Cano y que los venê zolanos Cristóbal Ro.ias y Michclone. Garay es un académicÕ cuyo perfeccionismo y talento tecnico le permiten una obje tividad tranquila y el despliec·.1e de una pintura opulentâ, Cano, a comenzos del siglo, pasa del espesor de la pintura de Gara~ a una pintura aligerada por la felicidad general de la epoca, y me refier~, por supuesto, a la felici dad europea reflejada dÓcilm8nte por la burguesía criolla.


·-3En Venezuela, CristÓbal Rojas y Arturo Michelena también retratan, pero a medida que avanza el nuevo siglo sus convicciones acadéoicas se van desfigurando, Rojas se desliza hacia la violencia de los te=s socio-realistas de finde siglo, y Michelena hacia la violencia de nuevas técnicas, Rojas y Michelena inter vienen en los Salones do París con obras "sociales" naci das del folletfo. Este 1;éncr0 y las truculont:3,5 al tema tivas de nujeres tísicas, ninas agonizantes yaciendo en c~ mastros Lliserables, desalojes y escenas de har;ibre, sUI!lerge la obr:ct de anbos, en a.etern.i.nado período, en grises y ocres sonbrÍos on los cuales son oaestros. El folletín, en cambio, no tuvo acogida en Coloobia, cuyos artistas finis~ culares fueran nás proclives al retrato y a la nitolog{a, teoas satisfactorios para una burguesía con suenos aristocráticos. La historia, por su parte, se representa en C2 loobia cooo anédocta trivial, inclusi.ve en los paneles de =yor t~J.ano, nientras que en Venezuela Michelena la lleva a un nivel real • ente apoteótico, tanto refiriendose a la historia DitolÓgica ("Pentesile:1 11 ), :::ooo a la historia lo cal ( 11Vuelvan caras"), segurm1ente por 13. transforoación de su paleta al adaptar la divisiÓn de la luz de los inpre sionistas, tal cono, unos ::tnos más tarde, haría en Coloo:: bia ese pintor singul::tr que fué ,\ndrés de Smitaoarí:1. Primer pintor moderno y con ciente de que la pintura naneja un lenguaje especÍfico,S::tn taoaría, cuya obra oás notable es tardÍa y corresponde la decada del 30, atiende a l:1 burguesía nacional desde E,!! ropa, donde pasa la casi totalidad de su vida: a pesar de que su obra se enriquece, teuáticaoente, con algunas escenas populares y bodegones, su fuerte siguen siendo, sin eo 1ã bargo, los nagnÍficos retratos, donde la connociÓn de nateria y el enpaste en nada alteran la docilidad del node lo y l:1 persistencia de u_n fiel ojo objetivo, Federico ~. su contenporónco en Venezuela, taobién inicia, a su nodo, la pintura ooderna, mostrando una rara comprensiÓn de la estructura del cuadro, que en su caso es sotenido por un dibujo fuerte, retenido, que establece un lÍnite e~ si lineal a las fo=s. Por vía expresionista en el caso de Santanaría, (gruesos eni~stes, defornaciÓn vertical, violen y por vía "cezaniana" en Brandt, (organiza:: eia crooatica), ción de las fomas, fortalecimento estructural del cuadro, sec:, registro crooático), la pintura abo.ndona la servindurabre a los oodelos, encargos y clientol:1 finisecular de anbos países y se establece, sinultóneanente, en un canpo de trabajo específico. Si1. eobargo, en la década del 40, el arte en a• ')OS países vuel ve a to=r caninos di vergen tes. Colonbia, después de S::tnt2.DarÍa, sufre un receso de grandes figuras y en c=bio aparece una generaciÓn de buenos

a


traba~adores sin talento excepcional, que aco • odan en el repertorio .n-'J-<'ional - tranquilizándolos - algunos ele • entos de nod8rnidad: puntillisoo, construcción, abstracción, deforraciÓn. Pintores y escultores: Carlos Correa, Gonzalo Ariza, Pecêro Nel GÓnez, I-o;nacio GÓnez Jc.racillo, Trujillo R6nulo Car ~at, Rc•nÓn Barba, JoSé Do• ingos Rodriguoz, • ente vajal, cn-<:re ot·os, constiti;;_'en un grupo suficiente icpor";ante cono para darle cuerpo y, sobre todo, profesionalidad, al incipiente arte colo • biano. No son, en reali dad, grupo. Que algunos de ellos hayan sido rotulados cano ":úos nuevos" o "Bachués 11 , no es sino cooodidad de la crÍti ca, para anpliar el o{rculo de "Los nuevos" en literaturaque tuvo, ese sí, no.yor coherencia •• hín cuando hoy dÍa se advierte P.n Colonbia una firne tend(.ncia a revaluar sue obras - dentro de la cirriente "retro" qu,, invade a todo el oundo, - no hay razón para sobreesticiarlos por encina de la capacidad lioitada que denostraron coco artistas. ocurre en Vene Un caso si • ilar zuela con el novioiento cronolÓgicaraente paralelo, el "Cir culo de :Bellas Artes", fornada twbién por artistas nacid-;;s del XX: sin ec entre la Últi • a década del XIX y la prinera quizás por= bargo el Círculo es un • ovi • iento • ás nítido, que su =biciÓn fué oenor o oenos cc.rcada por el individua lis • o. La principal tarea dcl Círculo fué la definiciÓn y jerarquizaciÓn del paisaje, aún cuando un artista ecoo Carlos Castillo tenga en su haber nuoerosos retratos y bo degones. Pero la nontana del Avila, (una especie de "oontã: na Saint-Victoire" para los pintores venezolanos), se conS tit~yÓ en el teoa preferido y llegÓ a un hiper-realis •o "avant-la-lettre" con obras cone las de Pedro Angel Gonza~,Munuel Cabré y Elisa Elvira Zulcaga, oientrc.s le cor respondio a un escultor, Francisco Narváez, introducir la • odernidad en el voluoen acadc • ico tradicional, papel que en Colonbia, cubrieron Ra• Ón Barba y RÓ• ulo Rozo. El espacio historico de los treinta pri • eros anos del sigla en a• bos países de una poderosa inc1efinición. SÓlo al final de la segunda à,écada se 1111 novioiento de los artistas colocbianos hacia advierte otro foco de atracciÓn diferente, por vez pri • era, al euro se = pco: ol !:!t).ralisno nejiccmo. Bl llari~"'..do de la pintura la orientaciÓn unidi cial tend1·'.Í 1'.l virtud de interrunpir reccional hacia Europa. Los intereses sociales (presentesen el car>bio terl.'.Ítico de varias de los artistas colonbia Carlos Cor nos citados, especialDente en Alipio Jara • illo, rea y Pedro Nel GÓnez, pero aún ms narcado en la escultu (t[JJ! es= rade Ranon Barba y Rooulo Rezo, y los regionales pontáneos en la gente del Circulo de Bellas Artes en Caracas, en 1-,s prinerns esculturD.S de Narváez y en la tenátiC'.l popular de Héctor Poleo), constituyon, básicanente, un canbio de tena. Este car1bio vuelve a distraer a los artis-


tas de los problenas pictóricos, que serán abordados supe~ ficialuente, y les iopedirán alcanzar la autonoDÍa linguis tica sin la cual cualquier gran obra es iopensable. Sin e • bargo, en Bogotá, se constituye una élite intelectual que será en parte responde la cultura a partir sable del "tono" ta • bién intelectual de entonces. No hay duda que los contertulios del Café "Windsor", buenos conocedores de la cultura espanola y francesa, entusiastas de la revoluciÓn rusa, alertas al fu turisi:;io tanto ecoo al "jazz", son pari entes cercanos del grupo de la Se • ana de Arte Moderno de São Paulo, aún cuando ni siquiera lo conocieran. Textos de Jorge Zalaoea de la época acusan el golpe de la • odernidad con igual viveza que los de 0swald de Andrade, pese a que los resultados que los del brasile del colo • biano fueran • enos originales no. Revisadas paralelaoente las obras de los artistas cÕprevalece en estes Últi • os lo • bianos y los venezolanos, pro una doeis de bucna fé e ingenuidad, - cooparti • entos propio = vincümos tendientes a disenar un ca • po pictórico que no se advierte en ca • bio en el cosi:;iopolitis • o pictórico de los colo • bianos. Es bien sorprendente que de tal cos • npolitis • o haya derivado una figura verdadera • ente creadÕ ra, ya que el caso singular de Santaoaría pintando en pa sin relaciÓn con su r;iedio a • ericano, carece de incidencia en el arte de su tier;ipo: el ascenso de SantaDarÍa a ni vel de gran pintor colonbiano es cosa reciente pese a que una • ente tan clara ecoo la del ensayista Baldo • ero Sa nín Cano, tonara buena cuenta de sus breves apariciones en la escena nacional. Santarnaría no !iene ninguna iE fluencia so~re los nuevos, en Coloobia, asi co • o ta • poco la tiene .1.s·=i.do Reverón, en Venezuela, sobre sus co • pa.íie ros de generacion, involucrados en el Círculo de Bellas tes. Es cierto que a • bos se destierran, Santanaría, sofis= ticado destierro de lujo en Europa; Reveron, destierro sal vaje en las playas de Macuto, cerca de Caracas. El cuerpotal ecoo el de los venezola de los pintores colo • bianos, nos, del 30 al 40, responde sin fricciones a los intereses de sociedades • oderada • ente incorporadas al pro e• ergentes greso, tendiendo a cierto cos • opolitisoo en Bogotá y tran= quilaoente provinciana en la Caracas de "techos rojos", La • ovilidad colombiana, por otra parte, se ve favorecida por los gobiernos liberales de apertura progresista, Dientras cai:;ipesina de GÓ• ez que Venezuela, so • etida a la dictadura prolonga su siesta republicana y de • ora su ingreso a la oo dernidàd, No obstante, la genial individualidad de ReverÓn distorsionará ese marco venezolano: nadie· en Colo • bia fue capaz de discernir la autonooía del lenguaje pictórico co • o lo hará Reverén en su choza de Macuto,

A;


Por oás que el destierro de R~ verón se atribuya a una excentricidad personal a su vez oo tivada por una enferraedad de la adolescencia, hay en su r~ tiro y en las fomas extra.nas de vida que adoptÓ en Ma.auto tales síntoms de ironia y critica deliberada, que pareceria nás justo atribuir su alejamento de la ciudad a un re pudio ~bierto hacia Caracas, y tanbién a un veto al ignon! nioso régioen que se padecià, al cual, en caobio, fueron proclives otros artistas conteoporáneos suyos, cooo Tito Salas, autor de los ourales históricos de la Casa del Liber tador. Reverón desarrollla en Ma.auto un sisteoa pictórico coopletaoente libre que, sin tener una relaciÓn con el impresionisoo ni con el expresionisoo, va mucho nás allá de ellos: oás allá del iopresionisoo en el aspecto luoinoso, ya que alcanza en su serie de cuadros blancos a darle a la luz un valor de signo total, del cual los dos elementos fornativos del cuadro, tema y técnica,se vuelven oeros subtec~s. Más allá del expresionismo, al atreverse a oanejar el calor coco un soporte puraoente ges tual. La sisteoatizaciÓn de aobas ideas, tanto en el perio do blanco cooo en el sepia, no peroite ni siquiera pensaren espontaneidad o azar. Es indudable que Reverón alcanza este sisteoa por via de la libertad y del completo desprecio por las convenciones:pero la fuerza de este enunciado se consolida en la energia y la originalidad sin par de su obra. Al cooenzar la década del 50, por lo oenos dos persa nas reconocen pÚblicaoente la adDiraciÓn por Reverón: unaes el critico Alfredo Boulton y otra es el pintor Alejan dro Otero. Aunque Reveron nunca sale de Macuto y muere en una clinica de salud, la adDiraciÓn de sus fieles lo colocá en el Museo muy poco después de su muerte. La muerte de Reverón coincide con el cooienzo de otra Venezuela, la Venezuela petrolera. Taobién en la década del 50, Colombia verá las prioeras ex posiciones de un nuevo pintor, AlejandroObregón, destinadÕ a definir con tenacidad y pasiÓn el pri~ar espacio pictÓti co moderno de su pais, que Reverón habia areado en el suyo gracias a una intuición genial. II.

DEL 50 AL 70: SE DEFINEN LAS ÁREASDE CONSUMO

Durante este coDienzo paralelo que va aproxioada del arte nademo en Colo • bia y Venezuela, mente hasta 1950, el concepto de "consumo artístico" no tiene cabida. Considero, ateniéndome a la definiciÓn que Baudrillard da de la"ideologia del consumo"(l) (1) Jean Baudrillard, A 1 1 oobre de la majorité Utopie, Paris, 1978

silencieuse,


que éste es un elemento de 11estr0,tec-ta del poder" que "decide quienes consumen usando su privilegio, y quienes es tan condenados o destinados al cons;wo, de nodo que la cul tura, la responsabilidad social y e:i. logro personal se re suelven en necesidades y se ab<ouelvnn en objetos que los satisfacen". Hasta la épocs. que nos ocupa, la clientela na tural del arte sigue mmteniéndose en los lÍmites de la al ta burguesía. Los sectores nedios apen'.ls emergentes que en Coloiilbia siempre han demostrado una fuerte tendencia a identificarse con la alt0, buerguesía, aún no tenían suficiente fuerza como para interve~ir en el mercado del arte Una cultura que se configura progresivamente como una aristocracia, no i • porta cuáles oean los tenas que aborde, es decir cono una cultura grup2.l y fatalmente elitista, va estrechando el área donde se ooverán los creadores li tera rios, ousicales y artísticos. L.1 apariciÓn y rápido ascen-: so de Alejandro otero en pintur'.l, procedente de una proninente fa.Llilia de Barranquilla, coincidiendo con la revista "Mito", pensada y escrita por los hijos de las grandes faraili0,s de provincia, Jorge Gaitán Duxán, Eduardo Cote La ous (los escritores tiis brilln.ntes de su generacion), y con los conienzos de los dos futuros escultores colonbia Rarairez nos de nayor relevancia, Edgar ~-.r,q_! y Eduardo Villanizar (hijos , también de grandes familias de Popa yan y Santander), confiere, sin duda alguna, un aire especialnente aristocrático a la nueva cultura, Entre el 50 y el 60, esta nueva cultura, pese a provenir de esa aristo cracia provinciana, o precisa:iente por eso, se manifiesta internacional, exquisita, autónoma, li~erada de conproDi sos sociales y políticos. Las a hechos polÍt,i cos irrecusables, cono el ct?.pJ.tulo "Soldados" de la "Casa Grande" de Alvaro Cepeda, o las versiones oblicuas de Gar cÍ'l Márguez en "El coronel !l.O tiene quien le escriba"-"Mi to"): ( ambos publicados por vez prinera en la Revista lo nismo que las escenas del 9 de abril captadas en las calles de Bogotá por ,Ue,jandro Obregón, transni tirán un mensaje velado por una fuerte nedfo.ciÓn estética. Sin enbargo, en entreohque provincirno de toda esta generación (a l'l cual liderará una fig1.1ra internedia entre "Los Nue eJ_ nás notable ensa vos" y los jÓvenes; Heme.nc~o Téllaz, yista colombiano), dio a sus obras ·un poderoso asidero en tierre. Descartadas las viejas acac~nias y las nuevas aca denias socializantes (folklorisno, nativismo, indigenismo~ mexicanisno), Obregón fornulará de entrada un sistem de signos verdaderaiaente m:iderno, i:mcho lillÍs independiente y anti-convencional que el de Sant:i!JP.rÚi., En su p~odo de "Paisajes de Venecia", y en construcciones plfÍsticas que corresponden a su estadÍa en Europa a conienzos del 50, Obregón dará for ma a: 1) síntesis geométricaP articuladas unas con otras,2) creade modo de alcanzar constn;.cciones transparentes. ciÓn de un aspecto profundaiaente oxcavado y de tendencia


-8netafÍsica. 3) pincelada viva y repentista que acentuará gestualnente las estructuras anteriorraente descritas. Con tales elenentos su voluntad de expresiÓn se definirá enseguida cono claranente netafÓrica, procediendo a sustitlicio nes de la realidad que logrEm ser más concentradas e inte!i: sas que ésta. Paisajes, bodegonas y figuras dejarán de ser neutrales: la presentaciÓn indiferente de las cosas será reenplazada por una caélena, un "continuun" de signif_i cados que aninarán vital.nente el cuo.dro. Cuadros fornula dos con pasíón, para corrunico.r sentinientos o.n.plios y es pléndidos, condujeron al Eminisoo característico de la •~ jor pintura de Obregón. El proceso constructivo es • ás o.pparente, desde luego, en las obras de Edgard Negret y en los prineros relieves de Ro.nirez Villanizar. Ritoos y ~sp~ cios fueron • anejados por Negret de ngnera de constituir con ellos un vocabulario estricto que, lejos de recortar lo. fo.ntMÍa, le diÓ sienpre nás y nás vuelo. Esa rico. ioa ginaciÓn en orden, que jaELÍs olvidÓ los ciclos de creci niento e interacciÓn de las foroas no.turales,,tanbién configuro. un aninisno. Lo. condición orgruiica de la esculturo. de Negret no se ha debilito.do en ningÚn nonento, y aunque sus eleoentos de trabajo fueron plancho.s de • etal pintadas con el rigor del "ho.rd-edge" donde lo cato.logo.ron los norteanericanos, y el ensa • blo.je de plEmchas le diÓ uno. apa riencio. de náquina perfecta reforzada por tuercas y tornil los o. la visto., gran parte del plo.cer sensual que provocasu esculturo. procede de esa corriente subterránea aninisto. que lo. alinenta sin cesar. No es el caso, en canbio, de Ra nirez Villanizar, cuyas obras se dirigieron pro.gresiva • ente ho.cia los principias estrictos de una escultura ninioalisto., por nás variado y rico que seo. su repertorio de cor tes, entro.das e dobleces de las láninas. Claro. y laberínti ca al nisno tienpo, esta escultura es el triunfo de uno. • ente racional, pero profundo.nente sensible. En los tres pioneros del arte ooderno en Colonbia, por consiguiente, la sensibilidad o inposte_r la aninaciÓn org:mica de las for • o.s es un factor go.ble. La aperturo. del arte ooderno a partir de los 50 novo. aconpanada de una aperturo. del ner cado, que sÓlo se producirá visiblenente a partir de los 6Õ graci'1S a una difusiÓn nás a • plio. de los valores artísticos ino.uguraciÓn de nuevas galerío.s, fundo.ciÓn a fines de lo. dé cada 1fol J\'!c.seo de Arte Moderno: toC:.o lo cual redunda en unã evidente :1.DpliaciÓn de lo. base culta proveniente de los se~ tores nedios. El reconociniento del artista en este período es uuy sinto~J:Ítico de lo. idiosincracio. co loobiano.: el artista y el crítico gozo.n de un sólido prest_i

=


-9gio, cooo los brujos deu.na coounidad tribal. El público acepta con entusiasoo los criterios valorativos que se van anunciando en el período. Mientras las figuras de Obregón, Negret y Raoirez Villaoizar se afim en un prioer rango del favor del publico, se aclara, al tieopo, lo que sus obras representan en el panoraou nacional. Es verdad que el sector que recibe la obra de arte sigue siendo restricto y privilegiado junto a una inoensa nayoría mrginal: pe ro ese sector busca no sÓlo consu.oir las obras de arte, si no t'.lllbién cooprenderlas, puesto que se siente encarnadopor ellas. Tal interaciÓn entre público y artista crea enseguida cooprooisos recíprocos. No sÓlo la obra de Obregón resuelta a definir el paisaje de su país oediante la recons trucciÓn de la cordillera y su anioal siobÓlico, el toror cÓndor, y la playa con su flora y fauna, se tine de una profunda voluntad de expresiÓn nacional, sino que, a su =era, el anioisoo de Negret y el orden c~e Raoirez bu.scan articularse, por antítesis, en la idiosincracia coloobiana La natu.raleza endogánica que se oanifiesta en este período va a ser fuerteoente reforzada, desde luego, con la eoergencia de Fernando Botero, quien realiza t=bién a fines del 60, en el flaoante Museo de Arte Moderno de Bogotá,una prioera y Últioa exposiciÓn de sus obras ya definitivaoente ubicadas en estilo, vocabulario, intenciÓn y capacidad significante. El "internacionalisoo nacional" de sus prede cesores pasará, en sus oanos, a ser audazmente regional.NÕ oe refiero sÓlo al repertorio, sino, y principaloente, a las nodalidades de funcionaoiento, abiertamente OÍtic'.lS y por ello cíclicas de circuito cerrado, ioperoeable a ca.iabios, oodas y oodificaciones. Esta obra cerrada luchará en Nu.eva York rmchos anos por ioponerse hasta que, pese a la andanada de algunos célebres críticos cooo Canaday, seiopondrá de una oanera fulgurante a partir de su ingreso a la Malborough Gallery. Con la obra de Botero, los pa ráoetros de trabajo y recepciÓn van a oodifi~sensible oente. Botero deseIUJascara el "iopudor de la província", que va ~festarse ya sin rodeos en declaraciones de la ms notable artista actual de Coloobia, Beatriz Gonzalez, apologizando el arte provinciano, y que dara a la nue va generaciÓn la certidunbre de que toda obra debe respon= der sÓlo a sus exigencias internas, haciendo caso coiso de lo que pase fuera de ella y de su oedio natural. Paralelamente, el público reoás que ioá~ conoció en Botero y la generaciÓn siguiente, nes, el orgullo del arte nacional. Esto proceso se llevó a cabo, estrictaoente, entre los artistas y su público lioitado, Ni el Estado ni los oedios cu.lturales ofociales, ni el sector nayoritario narginado quedaron involucrados en él: el prinero por desinterés y el segundo por ioposibili-


-10dad de atender una z011a a~·1n.2 8, 1cus r.ecesidades prioritari as sin resolver. EJ. camoo ee acciÓ"l del arte no excede, por consiguientc, la burg,~e~{a ~lus+,rada que entroniza a los artistas tanto en le, cr,;:,i-:~al como en la provincia. El juego de oferta ( el artista e:1,carnendo los valores y la idiosincracia de la com:uniél.ad), ;r de den'3..nc1a, (el sector bur1,Ués i::..ustrado satisfacienuo sus necesidades de prestigio con la producciÓn del artista), da 1,'na relaciÓn posi t_! va, que se autoabastece y n0 crea deillasiadas espectativas ni tampoco excesi vas recomper.s 0ts. La relativa anofilia del medi o y la carencia de ·censiones, LJantienen al artista en una postura marcadru1ente inélividualista. Dado que la mayor satisfacciÓn proviene êe la obra ms=, y que sÓlo cUm plié,,,dola a cr.'!Jfllidéld Tecil~irá el reconocifiliento C:,el po social, las 0:m8vo,s gcneraciones colonbianas han carecido de imposiciones provenientes C:,e afuera. Las tentativas "conservadoras" iraperantes; el retorno al pai.sa~e, la proliferaciÓn de un hiperrealismo i::ás pariante C:,el espa.rÍol que del nortearaericano, el retrato, elarto político, 81 bodegón y la casi to tal eliminación e.e experi2ent0s v,:mguardistas que, cuandose producen (Caro), tienen ema fuerte connotaciÓn irónica -nacional, nopueden considdrarse cono ueras coinmidencias sino como propósitos preconcebitos '.ie atender un nedio determinado, segÚn los requerimentos, ambiciones y satisfac ciones del mismo. Igual explicación cabe para justificar la reticencia hacia nuevm; ·cécnicas, la persistencia en el Óleo, el trabajo d,J transpare,,cias y la notable floraciÓn de dibujantes y graba~,ores. Considerando que el sector al cual va dirigido hoy dia el arte en Colonbia es general mente conprensivo, el artista se siente, al msmo tiempo, libre para proponer por cu.ent'.l suya lEt "conunicación alte,r nativa", tratané'.o C.8 que el mensaje no sea simpleraente absorvic~o cl.e InPner2, pasiva por el :rnSb::..ico, sino que, por el contr8'.rio, éste reciba coBo un decmiador, Tal perversiÓn para quitarle su cc-ncionalidad y su neutralicl.el mensaje, dad, es evidente en los aspector; irónicos y criticos que revisten el arte actual, por eje::iplo en la obra "pop" de Beatriz Gonzalez o cn la obr,ci, c:ricica politica de Gustavo Zalamea. Pero aun en obras aparo:·ner,ente inocentes, tales corao la de Luis Caballero, D.'lrio Morales, Antonio Barrera O Ana Merceds Hoyos, e t~cl~siv0 on otras tecnicas, como la "esculsura diside'.7to" ,,uE ·ra de I'eli-po Burztyn a Celia Birbrap;hcr, o la tapic0r{,_, da Ol:p Auaral, la neutralidã:d es s6lo aparente: cl nons8-je e:<plota en estas obras por su agresividad y dinánica ir~orn.as. ToC:as tienden a ser "obras limite" y eso les de su car,:ícter ·rirtualnente explosivo.


-11De esta Dilll.era el trabajo colombiano, libre de las presiones del consU1I10corao estrat~ gia de poder, y flotando en una sociedad econÓDicaraente ª.E caica, ha desarrollado al náxino sus potencialidades, para y provocar el dinaraismo c1el c;rupo receptor, Las tensiones fuerzas se gener!lJl en las obras, ló cual les da un excepcional v.i.gor, El proceso artístico se fortalece en la end~ gama e' ésta a su vez se realimenta de las propias leyes él.el ju.ego. En Venezuela el proc3so .ha s.!_ e.o dia.L1etralmente opuesto en los Úl tü1os anos. A partir del fin e.e la dictadura de GÓmez, el país iniciÓ una rao dernizaciÓn atípica, que recibiÓ WJ.a aceleraciÓn v.i.sible después é!el descubriniento e.e los rpiraeros pozos petrolÍfe ros. La alteraciÓn profunda que introc1ujo la economia pe troléro.,oy el canbio de la población de un país, en particular de la ciudad de Caracas, debido al aluv.i.Ón inraigratório, han sido suficientencnte aé!.Llitidos y estudiados por sociÓlogs y economistas. En lo que respecta a las artes plásticas cono parte de una cultura de élites que poco o nada tiene que ver con la cultura popular, las raodificacio ne sdel proceso se producen por la presiÓn de las deonndas generadas en el nuevo medio econonicaBente fuerte venezolano, v.i.s-a-v.i.s de los artistas. Los artistas que correspoiJ.die ron en Venezuela a la generaciÓn de Obrer;6n,son Ale,jan dro Otero y Jesús Soto. ObregÓn, y coinciden en ObreParis a conienzos de la década del 50, pero mentras regresa rápidanente a su país y se instala en Bar~ui lla, los venezolanos permanecem más ticmpo en París. JesúsSoto h'.ll'á de París su primera residencia. A oediados de'l" 55, se conv.i.erte en una de las figuras claves del arte cinético y su eopleo de los dobles planos para crear efectos ilusorios os exactanente contenporá,,eo del "nanifiesto Ana rillo" y c1e los intentos siDi:i.ares de Vasarely. Ale.jandroOtero, sin duda la figura nás representativa del arte mo derno venezolano, irá deriv=é'.o de una pintura rica y par ticularraente dotada de fuerza expresiva, presente en la se rie de "cafeteras" realizaé'a:. en París, haci2 los experi mentos abstracto-rÍtmicos del 60, que denorainará los "color ritmos". Otero es en ese monento a la pintura lo que Carlos RaÚl Villãiiuê'"va a la arquitectura: los erapareja un mismo en las soluciones de todos los proye buen gusto y eficacia ctos que eraprendan, y t9.I!lbié, un mismo eclecticisrao,e+ co:ii tinuo deseo de buscar nuevas situaciones, no importa si re sul ten del todo divergentes ·" las precedentes. En ellos, el estilo es el caobio, actituc"'. coraprensible en una sociedad de apertura, se trate de Caracas o Buenos Aires,

=

=

=


-12En la década del 60, la burgu~ s{a petrolera y la que se enriq~eciÓ vertiginosa.mente con el "booia" de la construcciÓn del período perezjiiaenista,s.s~ iae el proyecto del arte cinético, progresivaiaente, coiao c~ sa propia. Taiabién este hecho resulta coherente con la nu~ va sociedad: la inesperada riqueza debe consolidar su iiaa gen con una cultura peculiar. Reticente y desconfiada de cultural evidenteiaeg su pasado y poco segura de 1Ln presente te advenedizo, la clase económica dirigente apunta, con a~ tucia, hacia el porvenir. El arte abstracto geoiaétrico o el geoiaétrico con tendencia al cinetismo entran en Caracas cuando , a mediados del 50, el arquitecto Carlos RaÚl Villa nueva invita a los más fanosos abstracto-geoiaetricos del a colaborar en su proyecto de la Ciudad Universitaria e instala las obras de Pevsner, !D?., Vasarely, entre otros notables en los predios universitarios, ofreciéndole a der la realizaciÓn del aêl.LJirable techo del auditorio, cer cadela Plaza del Rectorado. Al iaisiao tiempo, los artistas locales son estillIUlados para ingresar, a.mque sea coiao acoia paÍÍBJ1tes, al gran proyecto. Manaure, Victor Valera, Oswaldo Vigas realizan a.D.plios murales geoiaétricos que llegan (caso de Valera) a máxiiaos puntos de abstracciÓn: la obra de Alejan~ero decorando, entre otras cosas, las fachadasde la Facultad de Arquitectura, descuellan entre las demás,por la ponderación y buen gusto de sus planos r{tiaicos. El apo geo de los "colorri tiaos" anteriormente citados, pone a Ote-: .!:2 a la cabeza de los geométricos. Esas conposiciones verti cales, a pesar de la aprente frialdad de las barras paralelas, dellIUestran una infrecuente sensibilidad coiabinatoria y rÍtiaica, que sÓlo en la actualida~, con las gigantescas "alas solares" colocadas en c'iversas partes c.el iaunc'.o, ha vuelto a jugar un papel dominante en el trabajo de Alejan dro 0tero. Pero, a medida que Soto se destaca y afianza en Paris en la década del 60, y C~D{ez le sigue llIUYde cerca, el favor depositado sobre 0tero pasa a estos dos artistas, ya netanente experinental;;-;;-cinéticos: Soto =neja situaciones relacionales y trabaja sacando partido a elemen eficã tos vibratorios que son en ese • oiaento inc.udableiaente A iaedida que avanza,ces coiao proposiciones ce • ovimento. su obra se vuelve más proclive a desarrollar grandes obras decorativas para exteriores o para edifícios públicos. AlgQ seiaejante pasa con Cruz D{ez, quien sin eiabargo desarrolla eleiaentos J:1Uchomás siraples y ce puro ingenio y iaecánica Óptica, corao los distintos tipos de fisiocromas y las va riantes sobre cronosaturaciones e interferencias de color: El iiapacto y novedad de estos trabajos da en el blanco de la burguesia enriquecida venezolana. Se ve pronto en ellos raucho más que dos artistas logrados en una zona parcial del arte contemporáneo. El cinetisiao se convierte, gracias a los resortes de poc.er que le concede esa burguesia, en el


-13proyecto

hege@Ónico del arte

nacional. Tal hegeraonía se reconoce en la invasiÓn del cinetisrao en Caracas: pero sobre todo, en la 09.n.ipulaciÓn del raodelo. La burguesía, que recibe con satisfacciÓn la propuesta del cinetisoo por VÍ.a de los gran des artistas extranjeros priraero y de los locales después,lo devuelve al pÚblico convertido en modelo, y crea as{ los coné'.iciona.oientos que fortalecen la hegeraonía. A la oi tifisucede la oitificaciÓn de SocaciÓn de Vasarely y Calder, to y Cruz Díez: la cul~enezolana toca, metafÓrico.nente el ansiado ano 2.000. Durante la década del 70, el Estado resuelve favorecer la Disca corriente, respetando as{ los gustos de la burgues{a enriquecida. La fotografía del Presidente Caldera llevando a Soto en su comitiva quien hace entreg'l. personal de un objeto---;;-Tiiético al Presidente Lanusse, en la Argentina; o el Presidente Pérez regalando objetos cinéticos a los oonarcas árabes, son noticias que dieron la vuelta al raundo y coloaroa las espectativas de la burguesía venezolana. La resoluciÓn de condicionar el gueto del pÚblico a través del cinetismo está vinculada,a{s que a una preferencia artística, a la necesidad de una"iwgen"francaoente proclive a 18. futurolog{a tanto como a la oitificaciÓn de una ciencía y técnica que, carentes de las bases de sustent~tciÓn en el desarrollo real del país, se y se desfasan rauchas veces a la cien alimentan de palabras cia-ficción. Pero la evidente ventaja del cinetismo, desdeel punto de vista de la burgues{a y.del Estado, fué que di cha corriente, tal cooo lo declararon repetidamente sus más brillantes exponentes, (y taobién 18. segunda generaciÓn de cinéticos, evidenteoente rns débiles y repetitivos), care cía de "oensaje". Lo que se i0.ponía al pÚblico, por consi guiente, no era un oensaje complejo y polisémco del cual ese público podr{a defendP-rse, e inclusive rechazar a tra vés de oecanisoos de burla y ouestionDLtiento, sino un oodelo decorativo vacío, que deliberadaoente no trasLlitía nada, aparte de satisfacer superficialtJ.ente el "ego" colectivo al insuflarle una falsa sensaciÓn de oodernidad. Durante el período que va des hegeoÓnico, se de el 70 hasta nhora, ese proyecto artístico consolidÓ sirviéndose de las obras cinéticas instaladas en los edificios y plazas pÚblicas, y también de los trabajos proyectados ha~ia el exterior. Ese cinetisno abarcador y pÚ blico, capaz de suoinistrar a los grupos de poder econÓLJicÕ Y político una ir;iagen vanguardista que por cierto nada tie ne que ver con la realidad del país y sus profundas licita:: ciones intelectuales y desniveles cultur8.les (lo cual se ha ce patético cuando las obras son colocadas en provincia,cÕ oo el Museo Soto a orillas del 0rinoco, su proyecto al MonÜ oento al Hierro en Ciudad Guayana, la ambientación subter=


-l4ránea de Cruz Diez en Monagas), recibiÓ su recoopensa con virtiéndose en el arte oficial. Por extensión, dado que era iopuesto a través de su ioplantaciÓn en lugares pÚblicos y de un boobardeo de infor~aciones favorables, taobién se convirtiÓ en un arte de consur~o, orientando hacia é1 gran parte de los oensajes publici tarios y el diseíio 5Táfico, La ioposiciÓn del cinetisno cayÓ as{ en plena ideologia del consuoo, condenando a un a.Dplio sector de la poblaciÓn a recibirlo pasivaoente, tal cano recibiÓ la pintada cinética de los pasos de las calles realizada por Cruz Diez, o los buses de transporte pÚblico decorados por Mateo Manaure. Esta operacion eopobrecedora, destinada a apuntalar una cultura débil y nada segura de si nisoa, ha sido taobién en parte c~lpable de la anomia del público respecto a las fomas visuales, de su (°cesinfomaciÓn y, sobre todo, de la perversiÓn de los significados del ª.!'. te y del papel que le incuobe dentro de una coounidad, Contra esta ioposiciÓn de un arte neutral reaccionaron, sin eobargo, en los prineros anos de la década del 70, las generaciones cás jÓvenes.Hay que reconocer el oérito de esta tarea realizada en las condiciones oás desf1vor.~bles, sin opinión, rruseos, galerias ni público, que, en menos de cinco anos, ha conseguido un b11en oar&en de respecto, Es verdad que tuvo a su favor la s~turacion causada por el cinetisoo y, desde luego, el cao biode ruobo en el arte internacional y la recuperación pa; cial de las imgenes, (percibido de inoediato por las gran:: des galerias cuya estrategia atiende rápida.Dente los cara bios exteriores para ofrecerlos a una clientela errática y oaleable). Pero ta.nbién es cierto que, habiendo podido extrapolar hacia las formas experioentales y las anti-artes para dejar atrás, por obsoletos, los juegos cinéticos, hizo el canino inverso, y regresó a las denostadas técnicas "tra dicionales" y a la pintura apoyada en un contenido signifi cante, oientras los nuevos escultores descartaron el pene:: trable o la mquina perfecta para volver a la figura huoana a la foma orgánica o a los "inflables" (Prada, Brathwaite, Willia.D Stone). Coincidiendo con la reaparicion de un gran pintor ~xpresionista, Jacobo Borges, la nueva generaciÓn de pintores, sin e11bargo, no h:J. tenido la nenor dependencia de su denodada tarea por afirmr en la tela nuevas nociones tenporales y espaci:J.les nediante la interpolaciÓn de los sueíios y la realidad, c,e la vigília y la nenoria recuperada Los jÓvenes roupen el cuadro hegeoÓnico por rruchos lugares: se tiende a desa=ollar fomas netas y enomes cuyo calor envolvente involucra al espectador (Margot R~ner) o lo su nerge en é1 (Edgard Sánchez): pero tanbién se ha regresado al paisaje (Quintero, Mazzei, Pantin) y se hn. recuperado, aunque en nenor nedida que los colonbianos, el gusto por el figuras nuevas a_el grabac1o (Susy Igliki), dibujo: Dientras


han cevuelto rio,

a una técnica

subestioada,

un

rol

priori

ta -

Esta generaciÓn de reenplazo que, co • o la colonbiana, es bastante nuoerosa, está aÚn por fuera del circuito d9 consu.!:lo, La clase dirigente no recono ce su existencia, el público oayori tario, confunc,ie.o por el nercado del arte, carece de cualquier criterio y discerni todaVÍa un sector nedio suficientenente Diento, y no existe ioportante cono para crear una nueva fuente de consw:to,Esto Últino ocurre porque el fenóneno del "nercado de arte" en Caracas no tiene parangÓn en Anérica Latina, lo cual es gico por tratarse del Único país oon economa petrolera y un circulante fuerte, (Posible • ente en Coloobia la nueva clase enriquecida con el tráfico de narihuana y las esneral das no tarde en producir algo senejante), Más de nedio cen= tenar de galerías en Car:-icas están destinadas a vender con éxito los productos "artísticos" conerciales del peor gusto y la nás baja calidad, de nodo que el círculo de poseedo res de semlo obras de arte se anplÍa peligrosa • ente, La nue va generaciÓn, sinproponérselo, constituye una reducida éli te cuyo encoDiable rigor en la producción y su doble desvi~ culaciÓn de la clase dirigente y clase nedia la condenan,al nenos por ahora, a un trabajo solitario, Pero es en este* trabajo donde el arte conserva aún su valor sinbÓlico, coco reserva cela co • unidad: ya que el cinetis • o entanto que. proyecto hegenÓnico y el "nercado del arte" coco triste rea lidad derivada del dinero circulante, le han dado a las obras un estricto valor c'e"nercaderÍa", únicanente capaz de reflejar la opacidad de las relaciones sociales de produc

12

ciÓn.

-

Una situación seoejante pone fuera de jucgo los necanisuos de reflexiÓn y de crítica. La crítica en Venezuela, que pareciÓ alcanzar cicrta vivaci dad en el • onento de "El Techo de la Ballena" (1965) ha deen la historiografía y saparecido co • o tal, se ha refugiado c',e un noc.o evie.ente • ente infornativo y neutral, en la crÓni En pocas sociedades tal couo en la venezo= ca periodÍstica, los • ecanisnos de la crÍ lana son decidida • ente rechazados tica, para dar paso al conentario cocplaciente o al oenos irrelevante • La denocracia venezolana, paradojal • ente, • ar, tiene una regicentaciÓn cultural tácita, donde no hay luga;: para la disidencia. La teoría del arte que neccsita sustentarse sobre una base crítica, carece de existencia: no hay reflexiva que sea capaz ca • po taupoco para una construcciÓn de analisar los fcnócenos artísticos venezolanos. Lo Único que ba podido filtrarse en los dos Últicos aííos, B;l'.'acias al trabajo cel equipo de la Galería Nacional, es una rruseografÍa investigativa,


-16El área del arte aparece así férreaoente cuadriculada por intereses y notivaciones econ~ nicas. La dificultad de crear un arte significante en senejante anbiente se hace dranátiea, a nenos que los artistas se ac~1tonen en sí Disoos y no traduzcon sino sus propias y personales esperanzas, preocupaciones y aflicciones. Colonbia, por el contrario, ha anpliado su grupo crítico, activo no sÓlo en Bogotá sino taobién en MedellÍn, Cali y Barranquilla. El trabajo de los artistas y el trabajo de los críticos funciona paralelaoente y t:mbién de un nodo senejante concuerda o entra en colisiÓn con la sociedad, Dado lo precario de los osta.oentos sociales y del desarrollo cultural, esta doble corriente oonsigue presentar por cuenta propia las "opciones alternativas" necesarias para enriquecer y oover cualquier proceso La crítica ayuda a ronper la nonotonía y la uniforoidad de los oensajes artísticos, y contribuye a que sean polisémcos. El nensaje del artista, a su vez, espoleado por la vi gilo.ncia de la crítica, busca ser rico y plural, Artistas y críticos luchan parejabente por destruir, al oenos en el áobito de la cultura, la inconprensiÓn a que los condena por la injus su con~:iciÓn c,e 11élites 11 , a su vez deteroinada ticia econÓIJica que oantiene en la oscuridad a la nayoría de la población. Ni el proceso artístico colonbiano ni el venezolano, revisndos en su contexto, son plen~ oente satisfactorios: pero sin duda el colonbiano está vin culac'o, al nenos, a la realidad; nientras que el venezolan"c; flota en la ficción y en una apreciaciÓn conpletanente ir real de las potencialidades culturales del país.


SIMPOSIO

I BIENALLATINOAMERICANA DE sXoPAULO- 1978

ABTESANll Y CAPITALISMO EN EL PERU MIRKOLAUER

Las páginas que siguen consti tuyen una prié1era aprox:ln~ ciÓn al enfoque de la actividad artesanal y de la situaci6n de los artesll?l.OS en el Perú desde la perspectiva de la douinaciÓn en la cultura, entendida couo concepciÓn tributaria pero diferenciada - de las visiones acon6uicas y antropolÓgi cas del fen6ueno. Si bien el enfoque adoptado illplica la incl'lilsi6n de un análisis estético, este no ha sido abordado aqu{ en la uedida en que estas notas buscan ser precisac,ente parte de una indacaci6n en la base =terial ele los aspectos artísticos de la producci6n artesanal, condici6n indispensable para el trata.oiento de cualquier categor{a estética. Abordanos aqu{ sobre todo una clescripci6n del espacio 1 hist6rico del que proviene, y en que actualnente se da, la artesan{a; una presentaci6n de la dináoica econ6uica y so- 1 cial de la actividad y de sus protagonistas; y un exaoen del rol que le c~be en esa dinár~ica a la presencia de un sector "ooderno" contradictorio con el artesanal. Adeoos de ser categorías previas a un análisis de aspectos oás directa.oente vinculados al arte y a la sensibilidad creadora, las anteri2 de nanera cirec res tienen &n:'-el valor en cuanto se vinculan ta a la suerte de cientos de uiles de trabajadores del paísy sirven couo uuestra adicional de la =nera c6uo las clases dooi.nantes peruanas enfrentan a los sectores no capitalistas de su econooía (y en consecuencia a los sectores no burgue-1 ses de su sociedad y cultura). No hay aqu{, por lo tanto, hipÓtesis ni tesis algunn por el uonento, sino sencill=ente la exposici6n inicial de un caso concreto, apoyada en la observaci6n directa y en los cada vez oos relevantes trabajos deJicados al teua de la artesanía, entendida tanto cooo forua precapitalista de produ.s_ ci6n cuanto cooo genuina expresi6n artística de diversos se.s. tores de la poblaci6n. Es la couprensi6n de estos dos aspectos lo que ha peroitido que en los ÚltiD.os anos se inicie un canino de investil;3,ci6n y análisis que trascienda viejos pr,2_ juicios que condenaban a la artesan{a al lillbo del fol.klore, cooo una excrecencia canpesina sin ninlsl,Ul valor ni significa do econ6o.ico ni estético. Entonces las lfueas que siguen buscan plantear los probleuas centralcs entorno de nuestro term, cooo exploraci6n 1 inicial y punto de partida de un trabajo de investigaci6n oás

1.

anplio.

Orí.,-,:enes del

sector

artesanal

En el Perú la artesan{a, artística y no art{stica, se 1 diferencia cooo actividad especializada bastante teoprano, antes de la llecada de los espanoles (1) y conoce - entonces y ahora - una difusi6n excepcional incluso en teroinos de la


intensa creatividad de eiertas culturas del precapitalisuo. El volunen de piezn.s art:i'.sticas y utilitarias conocido del Perú prehispánico revela la g]!ail cantidad de trabc~jadores 1 que debieron dedicarse de llen:o a las tareas artesanales , que entonces eran aspecto C:.epri.nera inportancia en la econ2 n:i'.a y el arte. Muchas de las habilidades y C:.elos ceneros ar tesanales de la actualidaC:. tienen su oricen en esa antigue-T dad (2). Para conprender el significado de la artesania y de los artesanos en el Perú debenos reuontarnos a su encuentro con la invnsiÓn espanola en el siclo XVI. Uno. poblaciÓn de artífices de la textiler:i'.a, la ceráo.ica, la talla y otras especi~ lidaC:.es, que hab:i'.a venido realizando su trabajo de acuerC:.o a valores que fueron establecidos en un larco proceso de relaciÓn con el nedio aubiente se vio de pronto separada de casi 1 todo lo que hab:i'.a G7.liado en su trabajo. Pues incluso una cuestiÓn tan de fondo cono el carácter doninado y clasista de buena parte del trabajo de producciÓn de objetos de arte prehisprulicoé:(3) adquiriÓ un scsco radicabente distinto al pasarse de una doninaciÓn intracultural a una intercultural. 1 Los tristeo.ente célebres "extirpn.é'.ores de idolatr:i'.as" hicieron nlco nás que destruir f:i'.sicn.nente los objetos ,le ua-.1.e tierra y na intensa actividad reliciosa local vinculada al Estado prehispánico: tru:ibién separaron a los creadores de for-was de casi toda posibilidad de representar en su trabajo una deterninadl:'. concepciÓn del nundo. De este nodo al unive~ so de conceptos y de valores andino sele angostan las puertas de la representación, que es sustituida en inaensa uedida por un oblili8,dO inpulso orna.oental. Pues si bien es cierto que en el arte prehispánico tenenos por etapas una predileccién por lo ornaoental ceonétrico (nuy presenta en la iiltina etapa, Inca), este to.:~bién conociÓ por etapas la figur~ ciÓn couo forn.a privilecin.da de plasnar y trnasnitir conten,;j,_ dos y valores. Pero tardaron poco los epanoles en detedtar el poten- 1 cial art:i'.stico de la población sojuzcada, y en e::J.i.tir las reales cédulas necesarias para reclutarla en los trabajos (4), Al extreuo de que se ha lle del nuevo arte eclesiástico C:.epoblaciÓn prehispác;ado e. pensar que las concentraciÓnes nica fueron factor decisivo en ln. elecciÓn C:.el lucnr que ocu par:i'.an las ciudac':.es en el virreynato. De este nodo en los T prineros tienpos de la 6olonia coexistieron en las ciudades 1 los art:i'.fices venidos desde Espana con aquellos reclutados en el pa:i'.s, principalnente en Liua los priueros, en Cuzco los segundos. En los resultados de la acciÓn de los "extirpo.dores de idolatr:i'.as" y de los reclutadores de art:i'.fices encontra.;-;os 1 ya alcunos de los cr=des rascos de las relaciones entre cu,1 tura c~ouinante y culturas do:1inn<las en el pa:i'.s: un sector se repliei:;a a la activi<lad acr:i'.cola y a la vida couunal-religio sa y desde all:i'. nantiene una actividr1d artesanal de base eco nonica local, vincula.fü1 estrechcuente a los valores sobrevi: vientes del antiguo oundo quechua; otro sectores integrado


a la cultura é'.0~1inante en calidaé! e.e "::i.ano de obra artesanal" 1 e ir~ asu.~iendo los usos y los valores de los dooinadores d.entro

dcl

cuntextv

d.o una "socieG.aC .. anC.ina" ( 5).

Pero J.a anterior diferenciaciÓn no pueé'.e ser tonada con excesivc, ricor: los a::-tess:.nos e.e lri. asi:J.ilaciÓn fueron lent2, oente dosarrollando esriue::i.as de afir;~aciÓn y e.e resistencia a los valores hispánicos (6), aicmtras que los otros, deposi tarios de fornas y sensibilidades prehispánicri.s, fueron ce-T ideolÓcicas y estéticas de los donina_ dienc1o a 1.as presiones dores, El artifice indio de la construcciÓn eclesiástica ter oinÓ recuperando alco de terreno y dejando su inpronta en la cultura coloniaJ.; el artista canpesino terninÓ por asinilar 1 en buena oedida los nuevos elenentos o.saciados a los ritos catçlicos e.e la tie::-ra, Cua.né'.o llec;::1. la flepÚblica en el siclo XIX los art{fices de la inteQ"aciÓn a las tareas de la ctlltura dooinante han de saparecic.o cono sector étnica y culturaloente c.iferenciac.o del c,ooinante; y en el arte popular son clarauente c.iscernibles las huellas e.e lo hispánico (que oarcan todo el unive.so rural peruano), Con la superposiciÓn de sucesivos secto-1 res "noclernos" a las viejas estructuras coloniales, estas se 1 nantienen hasta nuy avanzada la República (7), propicianc.o un oundo de terratenientes y de siervos que couenzaron siendo dos sectores culturales c,iferenciaclos y terninaron siendo casi uno solo a.'1.te la "r~oc1ernic.ad" ( 8) • Nos referirenos a es tos e.os sectores co • o senorial, para aludir a la cultura de los terratenientos tradicionales y a su esfera uás prÓxina 1 de influencia, y uopular para referirnos a la cultura de las co • unidades canpesinas (y ons tare.e a las nuevas fornas culturales surcidas de su transfor.-1aciÓn).

T

Durante ouchos docenios el sector "ooderno" adoinistrafue ajeno a indiferente a lo ar do por la oli 0".lrqu:Ca criolla tesanal, que de otra part0 no era siuple de identificar en la noel.ida en que no existia reaL:lento todav:i'.a otra for;m de producciÓn con qué contrastarlo, Adenás., en los prioeros pro yectos nacionalos de la República no hay espacio para las for;·1as culturalcs de los ,\neles o de la Aoazon:i'.a, ni hay nece sidad de entrar en coapetencia con ellas por una heceoon:Ca i deolÓcica o é!e reclutar su =no de obra, cone fue el caso cÕn los colonizadores espanoles, El ytpel de la artesania está 1 directar.10nte vinculado al papel designado a la poblaciÓncoa • pesina, lo cual inplic~ un rechazo cerrado al arte de los doainaclos; y en Gl caso de la artosn.nia utilitaria, esta sobrevive solo on la r,edida en que existen lfuites prácticos a

T

T

T

lc. i.;:i.portnciÓn ele .:-:nncfc~cturaa º

El reencuentro ele este sector"::io:,erno" con la artesan:Ca es u.~ asunto e.e este siclo, ~ue conienza cooo un reclescuhriDiento del arte vinculac.o a los estratos sefioriales de la so cieclad andina, La descripciÓn clel pintor José Sabocal de s:;i prioer encuentro con este arte olvidado en el desm:rn ele una iclesia cuzquena y su coru:1ovido ll=aclo al aprecio de esos 1 objetos de ioagin0r:i'.a son la oet{fora oás ajustada de ese r~


encuentro, que será c.ecisivo en la nueva estructuraciÓn c.e 1 sobre la base las relaciones entre c.oninados y doninadores, (9). de la anticua relaciÓn establecida por los espanoles La problenático. actual de la producciÓn artesanal enpi_e_ za propiarrente aqui, en las necesidades del sector "uoderno" en este siclo de articular proyectos nacionales que couprenden ta.-:ibié:r;i., en condiciÓn subordinacla (y a la postre sienpre 1 inviable) a los pueblos y cul t~as c1.~ninados, El caso. no.reado de esto se da en los anos veinte, con lo. aparicion de capas ne<lias rurales que eopiezan a actunr en el escenario político, intecrando a sus proera.::1as alGUI10s aspectos P.Q. pulares (10). A esta etapa histórica corí'esponde un re<lescubri.D.iento, oistificac.o por cierto, de valores de lo. cultura andi= dooinada, que tienen su principal ecpresión en la lite ratura y en la plástica, pero tanbién en la apariciÓn de utopisno incaico, Este nuevo encuentro inter-cultural se do. sobre bases e conÓnicas total.nente distintas, en la nedic1a que se trato. del inicio de cuarenta anos <le luch2.s por desarrollar el capitalisno en el país, en cuyo curso la propia cultura andina donino.da sufre inportantes rrodificaciones, La principal de ello.s es el inicio de la lenta aconía de los sectores terratenientes que sostenían uno. cultura de tipo tradicional que ejercía doninio sobre la ca;:ipesino., La o.pariciÓn de los en-1 claves extractivos, de lo.s co.rreras y de la urbanizo.ciÓn ponen por pr:L:lera ve~ en contacto a las culturas doninado.s del caopesinado con la dinár~ica del capitalisoo dependiente de 1 la costa, Desde entonces es lo. desaparición, supervivencia o desa rrollo de las for~ias culturales andinas (y tanbién las aoazE'. nicas y ruro.les de lo. costa) lo que ocupo. ol espo.cio central em:: e~ Péru. Dentro de este contex de la problenático. cultural to la artesanía es uno. de las facetas nás inportantes de es_:to. cul turo. a:-.,erutzada ( 11), si o.caso no la nás ioportante por su difusión y sus inplicaciones econÓnicas cono principal ac tivic.ad rural no o.,:;rícola. Es este cruce de difusión, ioportancio. culturo.l e incidencio. econÓnica lo que ho.ce del teua un o.sunto coaplejo, que coopronete por iQ.lD.l el futuro <le la cultura en el po.Ís y la suerte colectiva de un illportante 1 sector de la poblo.ción. Es inportante, entonces, llecar o. un conociniento de 1 cuáles son las co.ro.cterísticas, lo~ valores Y,las perspectiyn que en vas del sector o.rteso.nal en el Peru contenporaneo, ello están o.1Gl,U10.S de las claves de lo. bÚsqueda de valores y actitucles alternativos a la 11:::ioé'.erniéto.d" que tan dificultosa ,iente intenta aferrnrse o.l terri torio en lo. história del país. En tal perspectiva el enclil.entro yo. no es hoy entre 1102, cidente" y "los Andes", sino de los valores del capito.lisno dependiente con los del precapitalisno en el punto de encue.!l: tro del arte, la cultura y la econooía (12).

un T

T


2.

Los artesanos

(I)

En el Peri.Í contenporáneo la artesanía es una actividad que ocupa a nás Je trescientas ail :;,ersonas distribuidas en los departa.uentos r::iás poblados, con nás de= cuarta parte de ellas en la capital del país (13), A pesar de que lo r::iás 1 característico de esta proc.ucci6n prci>viene de las natric.Js culturales andina y ~-iaz6nica, encontr=os actividad artesanal en to,~os los ánbitos, con un-a considerable varieclad de 1 estilos y ~1uy diversas fcrnas de inserci6n en la estructura econ6nica, Más aun, los r1is,;::Js de su evoluciÓn en los Úl ti-l nos tienpos hacen Je la Drtesanía y de los artesa.nos realida y a la clasificaci6n, c;_uetieg des csquiv2s a 12, doscripci6n den a ser parciales, Lo nás pr6xi.::lo a un'.'- c,cfinici6n oficial ficura en el Plan Naci::mal de Desarrollo 1971-1975, que habla de "subprocesos tipificados por la ~resencia dol incenio y la habili-l y dac1 ::1anual sobre el efecto transfor,·,ador de las rnÍquinas las herra.nientas ( ••• ) una linitada divisiÓn técnica d.el tra bajo (, •• ) una agrecaci6n de valor predoninante a.tribuible al trabajo huno.no vivo", Sin eubarc:o esta definici6n se cruza con otra, nás divule;ada, en la cual la artesan{a es exclJ:! siv=ente la producci6n artística, predonina.nteuente utilit~ ria, efectua.d.a cn base a las for-LJ.as del universo cultural de las aerupaciones históricas ce.npesinas o recolectoras,

T

Las prec;untas Quó es la artesanía? y Qué es un artesano? provienen de una interroeante central en el terreno de la práctica social: Son el sector artesanal y la forna de 1 producción artesanal realidaces honocéneas susceptibles de un tratauiento diferenciado, o esta::1os nás bien ante una 11ul tiplicidad de excrecencias del precapitalisno conden.adas a T seguir su suerte ?,El interés por responder aspectos de es-1 tas cuestiones es nuy reciente, y los d.atos todavia son par1 ciales, Sin enb2.rco en estos Úl tinis anos alGUUos estudios perl..l.iten una priDera aproxil.laci6n f·Í:Ctica al problena, conplenento indispensablo de la especulaci6n a.ntropol6cica cul~ tural que se ho.bía venido desarrolln.nc1o en torno (cel asunto. La ;:iás recionte, e i.;·1pcrta.nte, nucstra del sector artesanal, hecha en base a :1ás ele 2,500 Unidades de Producción 1 i\rtesana.l (UPA) seleccionadas por departanentos siGUiendo las J.{neas del senso c:.e 1972 arroja algunos resultados revelaiores: el 58,2% d.e esas unidades era de tipo individual,el 25,0% de tipo fn.niliar, el 9,6% de tipo enpresarial (es clecir con trabajadores asalariados) y el 7,2% de tipo nixto entre los ,:.os anterioras, Dos tercios c.0 los tralJajac.ores del secviven en tor son de sexo nasculino y ali:;o :·1as c~e dos tercias sectores urba.nos. El 88,9% tiene alguna forr.lll de instrucci6n, El 19,8 % está entre los 19 y los 24 anos, ol 42,0 % entre 1 30 y 44 anos, el 31,5 % entre 45 y 64 anos. Las trcs activiclades que conproneten a na.yor nw:.:ero de UPAs son la textil (25,5 %), la fabricaci6n de prendas ele 1 vestir (l],9 %) y lrr carpinterÍ-'J. en :·nc1era (ll,9 %). Contra


lo q_uc oe -r:,lcnsa, la ncti•..ri(V~d arteo9.nal artística es ninori tarirr ( l4) , "' in~luso o ct.'.vidaC.cs C'.rtesrrnales utili tarias tan ~pr~ci8.LC=.~ couo lr-. cer[l[lic.:,3. sol0 {;.a_;•1.cuenta clel 3, 9 % de. las unidades, Cabe ruJ[ldir que la tendencia en el sectores a la duraciÓn en la acti vid 'lé'.: une. c1.m-r-ta parte de los j efes 1 de talleres artesanales tiene 20 o nás anos practicqnd~ elo entre lO y 20 anos; ficio, y uás de una q_uin-~o. pn.rte tiene casi el 60 % Je estes jefes ~e taller ticne ;:ms de 8 anos en la actividad, Frente a cifras c0uo Jr·.s o.n-r.erj_ores surGen nuevas interrocantes~ vincl..U2.-::1_C!.s sobre tolo n ln.s relaciones entre nrte sania y a,:r-:-icul tv.ra, entre ::i.rtesano y ccnpesinado. Desde unã visié'.n retrcs,:00U.w. estas vinculac:.<.mos consti tuyen la esen cic.. C.e:!_fcr__rÍs_:1.0o.rt0snL~a2-~ rero p:1..rn otros el centro ele la 'n: tencir,n es ~2 p::-ecisr'Dente en l:::.s característic:::.s c.el procesÕ de desvinoulaciÓn do la acricultu::-a ~ue viven los artesanosj al extrer.10 que en el :·1encicnrtdo estuc'cio de la DGA el caracter oél..:1pesino de J_a O.'Jtivic.ad ya easi no es to:ie.do en consideraciÓn (15), í es ti. partir de aqui que er.ipieza a estable-1 cersc. el divo.r-ci,) entre l:ts :perspectivo.s econÓoicas y las; culturales: las pri.:leras privilegian lo que podr{a ser, las se.gunc.as lo q_ue hc. sic'.o,

T T

Otrcs tr'.l.bo.Jos rovelan qv.o los artesanos desvinculados de la ac;r:.cul~ru:-~, ser. toe.o.vi:, una uil10r{a (25 %), dato que 1 parece contradecirse eon ::.a .L1r~ensa concentraciÓn urbana da 1 la actividad; aunc1ue eoto c&tf relacionado sobre todo con los criter:.os de las oncuostas y ta.;::.bién con una visiÓn poco precisa de lo q_ue constituye lo urbDno dentro de la realidad peruana, Es todo.via posi•Jle en ol Porú habitar un núcleo urbano, tal cono lo define el censo do 1972, y dedicarse a la agricultura, Sir. enba".'eo est,, fenóneno de concentraciÓn urb!! na ticme sin du:.a una sicnifj_caci0n en téminos de relaciÓn con la estruotura econÓnica del pa{s (l6), En toe.lo c:'.fJO :r1)0.:....:lcs r;x~.z..in:ir lo. relnciÓn

pesinos

y la

tie:·ra

'l

:pc.xtir

d e su relaci6r.

entre

con las

los can estruct~

ras d.cl p:.."'eco.pi·Gn.lisno y ..:~€1 c.apitalis=-io en el O..CJ'."Oe Una pr_! oora clasificc.cj.Ór.L a ,::_;rn.nG.es rnscos to1:.J2-.rí'nen cuentn artes!! nos vincula,~os a la ostructur:t co2.1.LTJ.al--c=pesina de diversas regiones, en su nayor{a sectores en avanzm:o proceso de tr~ artesa;-10s vinculados a. si to Qe ]'J. feuc'.n.lidac~ al capi talis~io; la agonizante estructura e.e doninio senorial e.e los terratenientes (17); artosanos c.esvincu~n.clos de las c.os instancias anteriores e insertos ya en un sistena de Dercado de tipo C,!;!: pi talista. En los prir.ioros c'.os ce.sos vice aún una c1eteminación territorial; en eJ. tcrcero hQ. :;ierC:'.ic1otoda i.!:lportancia (18), c;n cj ea:il0 ,,o :cti. :,::rj~:1crr1.si tuación lo encontr=os en el depertaz..:ento 1e J-1..;~fu, con sua contmicln.c~es c~e nrtesanos aG7"i cuJ.tores ( cnyo caracter incEo está en c.iscusiÓn: se trataria ya ~"Ls bien c.Guostizos, Ecbre todo en lo cultural), en 1~ res cano Conchas, Se.n Peclro !e Cajas, San JcrÓni.:lo ele Tunán, etc, (19); el SC@lllclO caso ha sié'.o eBtudiau.o intens=ente en C.e los arel caso de la ciu.clncl r~e lyacucho, doncl.e un sector


tesanos roupiÓ teupra.no sus lazos con la agricultura para ai:;ruparse en talleres urbanos dirieidos por un uaestro (20) ; la tercera situaciÓn se da principaluente en Liua, que hoy 1 produce artesan:i'.a "de todas partes" para el nercado. Pero incluso dentro de estas tres sectores el artesanado no es houoeéneo. Ha conocido en su historia, ruitigua y r~ ciente, todos los recados de la estructura social y producti del pa:i'.s, a uenudo nás cano una va, popular y tradicional "segunda naturaleza" que 00:::10 una activic1ac'c conciente. Irla/Ih nar al art4sano arquet:i'.pico a partir de las cifras es ilustra tiva: un houbre de edad uadura, uestizo, habitante de un nú-cleo urbruio, vinculado a la agricultura, creando objetos ut1; litarios con ra:i'.zes en su propio patri.wonio cultural, trabajanclo de rranera independiente, venC.icndo on ol nercado capitalista, en el contexto de una "ac;reeaciÓn de valor predouinanteuente atribuible al trabajo huuano vivo". Esta visiÓn 1 de hecho subvierte a aquella otra, r:uís divuleada por cierto del artes=o couo un houbre totaluente rural, buen selvaje sin instrucciÓn aleuna, culturaluente indio, dedicado de nanera principal a la creación art:i'.stica y presentando sus pr.2, duetos directanente en un :::iercado precapitalista.

T

f

Estas, y cien otras visiones de lo que es hoy el artes~ intentan aproxi;:J.arse a un fenóueno cada nado y la artesan:i'.a, vez nás obvio pero cada vez uás dif:i'.cil de captar: la transfomaciÓn"desde dentro" de la actividad; la apariciÓn de nue vos contenidos profundos ocultos todav1'.a bajo las antie=s T fomas; el ingreso de los valores del arte (cano lo entiende el capitalisno) y de la industria, y tanbién de un nuevo tipo de conercio, en un universo popular y tradicional que los desconoc:i'.a; la apariciÓn de nuevas fomas de explotaciÓn vin culadas a lo que va quedando de actividad propiawente artesã

~3.

-

"Lo artesanal"

El sector "noderno" enfrenta lo artesnal con una divery concepciones que reflejan tanto las 1 sidad de posiciones confusiones que he;::ios ;:iencionado anterioruento couo los inte reses sectoriales de diversos grupos de la cultura douinant; 1 y el carácter de la evoluciÓn del propio sector artesanal, que sisteaaticanente invita a evaluaciones parciales que pr1, vileeian uno u otro aspecto, A esto podr:i'.anos o.ÍÍadir que las categor:i'.as de autoidentificaciÓn de buena parte de los pro~I pios artesanos no enco.jcm dentro Je las posibilidades ofreci doni-T das por la visión,prejuciada y externa, de la cultura nante. Esto.s c~iversas posiciones son die;nns do exo.uen en la nedida que ellns son, de hccho o potencialuenye, fuente de 1 pol:i'.ticas del Estado y de los sectores douinantes frente al sector artesanal. El cje central de estn diversidad de enfoques lo consti tuye una tácita diferenciaciÓn entre lo artes=al cano forriã prei.ndustrfo,l de proc1ucciÓn ("produclbos artesano.les") y lo artesanal cono práctica creativa de individuas o crupos cuyo


8 -

origen se encuentra en el precapitalisno rural, pero cuya si tuaciÓn concreto. puede estar ya • ás vinculada a instancias de tipo industrial o de participaciÓn en una for:IB de produ,2_ ciÓn capitalista. En este Últino ca110 se reconoce cono factor de diferenciaciÓn la recurrencia a un universo de forr1as estéticas tradicionales ("objeto de artesanÍa"). En térninos 1 históricos esta segunda visiÓn del fenóoeno, que privilegia los aspectos artísticos, proviene de los anos veinte, nien-1 tras que la segunda se vu gestando en los Últi.wos diez o quince anos. A partir de este eje básico hay diversos enfoques que 1 buscan contribuir a la definiciÓn de lo artesanal desde el sector "ooderno", nuchas de ellri.s con un punto de coincidencia en la conf'usiÓn entre diversas facetas de lo artesanal, derivada de que hasta hace poco tienpo la i=ensa nayoría de los "objetos de artesanÍa" eran a la vez "proc,uctos artes~ les", y a que la iné'.ustria eopleaba exclusivanente repertorio propio y difer~nciado de disefios, Hoy se dan casos cooo que una fábrica opte por una lÍnea textil con disefios ver naculares o que un artesano individual decida abandonar ta-T les disefios en la producción de objetos utilitarios. Tales cruces no son casos aparte sino, cono vereuos, aspectos fundanentales de lo que es hoy la dirn:Íilica del sector artesanal.

T

=

El enf'oque que priv:i.legia el aspecto artístico de la ªE tesanía popular y tradicional es tributo.rio de una preocupaciÓn antropológica que procede a su vez del indigenisoo cultural de los anos veinte, y tanbién del naciniento de un interés europeo y norteanericano por las culturas del precapitalisoo periférico; en lo interno, y tal cooo la conocenos 1 hoy, esta especulaciÓn tiene sue raíces en las oodificaciones del pÚblico y del uercado artístico operadas bajo el populisoo del pasado decenio. Desde esta perspectiva lo • ás in portante sería definir el estatuto de la producciÓn de obje= tos de artesanía frente a la producciÓn plástica convencio-1 nal de origen "occic'!.ental", con las inplicancias que tal definiciÓn puede tener en la confiGl,U'aciÓn del sisteua cultu-l ral per=no en su conjunto. 1 Encontranos aqUÍ dos actitwf:es contrapuestas: quienes conciben la artesanía popular y tradicional cooo una entic'!.ad nitidaoente separada del arte, argu;:ientando que en el priner y calidades que caso hay ausencia de un conjunto de valores c1eteminan propia.::1ente lo artístico ( 21) , y quienes la consi doran cooo un género oás, o incluso un conjunto de géneros, al interior de un sistena de oreaciÓn y de expresiÓn unific2; do, donde en todo caso cualquier diferenciaciÓn correspondería no tanto a "categoríns universales", sino a criterios de (22). Esta discrepancia ha clase y de especificidad cultural caracterizac,as por daE sido notivo de encontra,,: ts poléoicns, se exolusiva.::~ente entre oreadores externos al sector =tesanal. El enfoque que priv:i.lecia el aspecto econÓoioo de la a~ tiv:i.dad artesanal proviene C.el gran incre::iento en la deaanda 0


- 9 de "objetos c1e artesan{a 11 ocurrido en los Úl tinos anos e.entro y fuera c.el pa{s, as{ cono de una sofisticaciÓn y anpliaciÓn y la vicencia de los planes inc.ustriales con el refornisno, de alc,mas teor{as acerca del o.utososteniniento industrial la conveniencia e.e ei:iplear tecnolog{as internedias trabajointensivo.s. En esta perspectiva lo estético intervione en parte cono uno e.e los factorcs q_ue explican la deoanda, pero de hecho está supeditac.o a consideracionee de otro tipo. Aq_u{ hay un desplazaniento del interés por el proc.ucto a un 1 interés por la producciÓn en s{.

f

Aq_u{ podeo.os c1iforencinr

lo CJ.Uees purnnontc nerco.ntil industrial. El interés uercantil por ln o.rtesan{a postula una visión, por as{ decirlo,"11,i nera", par:i la cUD-1 es preciso conservar antes q_ue nada la capacidac. de producciÓn e.e la activic.ad, q_ue en su irreb,ularidad orieinal es vista cono un recurso casi-natural (con la prodi:sa,lido.d y los caprichos de una veta nineral), una excr.!!, cencia cao.pesina absolut=ente independi.ente del siste::ia industrial (24). De aq_u:í'.se desprenc.en diversas opiniones respecto de la actitud a seguir frente a la artesan{a: dejarla exclusivanente cono está (cosecharla), auo.entar su productividad sin nodifico.r la estructura de la actividad, o "perfe,2 cionarla", En ca::ibic el enf'oq_ue industrialista se centra en el carácter de proceso productivo de la actividad artesanal y extiende desde o.11{ un interés por todas las o.ctividades tran~ forcJadoras del precapitalisno, con vistas a una eventual articulaciÓn al sistena inc,ustrial ( 25). El proyecto industrial posterior a 1968 que busca articularse con los canbios de la estructura aGTaria y conplenentarlos en el c.isefio de una ec2 no,.ria capitalista nás avanzada conatituye la nás vasta y pr2 110.oderno" func.a aproxirmciÓn c.el sector peruano al resto _del 1 pa{s. Sin enbarGo lo que no quedÓ claro nunca fue la relación de este proyecto con el sector artesanal, en la nec.ic.o. en CJ.Ueel e;rueso de la inversiÓn â.ndustrial del Últino decey por lo tanto tecno1Ógicao.e_!1 nio ha sido capital-intensivo., te dependiente, y concentrada en unos cuantos puntos urbanos, en loco.lic1ac1es ilineras y en terri torios petroleros e.e la zonía, Lo que da coherencio. y pone en relaciÓn a todos los Pll:!:?a tos de vista enunciados aq_u{ es la apariciÓn y el desarrollo del nercac.o de productos artcsanales en el pa{s, de un lado, y ('.e otro aleunas profunc,as tro.nsfor::mciones en la productividad, y la estructura c.cl enploo entre los propios artesa-1 nos, anbos fenónoncs articulados entres{, q_ue constituyen en la actualidad la principal fuerza transfornadora de la del asalariado en la actividad. La o.po.riciÓn y proliferaciÓn producciÓn de arteso.n{a (que pod{a pcnsarse en entrccoo.illar a partir de aq_ui) y el hecho de q_ue esto esté incidiendo de o.anera i.uúvoco. en la rentabilidad de la actividad, es nccesa ria;:.1ente uno r1e los centros de la especulaciÓn actual sobrela artcsan{o. en el Perif. ( 23) c1e lo q_ue es propia.:.1ente


La cuesti6n del intercxibio es hoy central en el estu-1 dia de la actividad artesanal, y dentro de é1 entran tanto el intercanbio por reciprocic.ad, co;:io la vent$t en el uercado (26), Sabenos que el uerno capitalista y en el capitalista cado capitalista es el que i.::lpone su dinmiica al futei:;ro del interca·1bio de productos artesanales, a pesar e.e que una e.e sus condiciones básicas de existencia no se cunple de ;:ianera ortodoxa, en la ue:'lic.a en que el capital coriercial no es c;eneral hoy principalllente desde el propio sector artesanal,ni recresa principaLiente a. é1 para increnentar· el capital so-1 cial, Para saber si es posible hablar ya de actividad industrial en este sector y de sí se puede hablar de relaciones 1 de producción c::::.pitalistas en un sector"artesanal", es prec.!, so h::::.cer un breve ex8.Den c~el intercaabio y sus canales en dl, versms aspectos, La artesanía nunca ha sido exclusivauente e.e autoconsuuo y de trueque; sin enbarco c1esc.e la Conquista la tendencia fue a que una parte de la producci6n fuera para consuno del propio sector c.oriinado, dentro de esquenas de autoconsuno f~ niliar y local, La excepción nás notaria de ello es la artesanía de servicios (asperos, ciertas forrias de carpintería etc,) destinada por su naturaleza a la venta, aunque casi sieripre por encargo previa del clicnte,·La idea de fabricar objetos antes de que fueran encar,gados nunca estuvo riuy di-l vul@da entre los artosanos, ni la de vender fuera de la localidad, En este aspecto de producir "adelantandose" a una 1 éleoanda, que a nenudo opera C:.esC:.efuera de la localidad y del propio sectcr C:.oninado, lo que constituye rasc;o característico del ingreso C:.elos artesanos al uercaC:.o,

I

Este ingreso puecle obedecer a variedad C:.e casos: al c.esarrollo por nativos culturales de una de;:ianda de nuevo tipo y volUL1en en el sector douinante del país; la necesidad de 1 incre;:1entar la producciÓn artesanal cano conplenento de los ingresos de la agricultura, y oventualllente cano actividad sustitutoria; la perdida de la clientela establecida en la reciprocidad, por aparici6n de los productos industriales, DiL-a.~os que hay situaciones en que el trabajo de la tierra art~ pasa a ser peor nec;ocio que la fabricación de productos sanales, y hay situacionos en que tal fabricaci6n pasa a ser el único negocio, Pero os preciso toner en cuenta aquí, la diferencia entre artesanía tradicional y artesanía popular, ya que el ine;reso de cada una de ellas al aercac1o 1 y ospecificac:ento al :.10rcado capitalista, se ela en distintas condi-l ciones y obedece a procesos hist6ricos diferentes, Por lo pronto en la artesanía tradicional, sobre todo 1 artística y de servicios, no se da propianente la fic;ura del 1 autoconsuno, couo se ovirlencía on la proc1ucciÓn C:.e objetos reli,3iosos (illác;enes 1 retablos, ceras, etc,) desde sieupre concebidos para la venta dentro del sector sefiorial y suesfera de doninio cultural, AquÍ no se da tanto un ingreso a 1 la conercializaciÓn sino ol caribio de clientela, del coaple;~ento de una clientela C:.edevotos con una de personas afec-1


tas al costuubrisoo y una de turistas nacionales y extranjedistinto del caso de la artesmúa ros (27). Esto es bastante popular, que se daba sobre todo para autoconsuoo y trueque • que el 21,8% de Una encuesta hecha en Cuzco en 1975 oostraba la producciÓn del departaoento era para estas dos foro.as de c1e;·1anda, co;:io destinos ccistintos eco la co:::ercializaciÓn, Sin fubarco la producciÓn para la venta es hoy predo;:iinante en toe.os los departa;-1entos ( 28). El estuc.io ele esta co;·1ercialización, üestino final ele 1 casi todo lo producido, inplica un exa:ien de los diversos ne canisoos e instancias que la cooponen. Una prinera diferen-T ciaciÓn frecuente es la territorial, cooo punto de ubicaciÓn física de la transaciÓn(local, reCTional, nacional, etc,); P.!!. roesta catecor{a por s{ oiSi:l.a es enc-afiosa, en cuanto lacadena de internediaciÓn y reventa hace que un objeto producivarias veces en c1ido en un punto dac1o sea 11co:·1ercializado" versos lucares. Más adecuada es la diferenciaciÓn por cana-! les, básicaoente entre las variedades de la venta directa y de la internediación (venta cn el taller, en la feria, oinorista, oayoristll, individual, eopresarial, estatal, privada, etc.). Tras esta aclaraciÓn presentare,:ios alcunas cifras del i!!'rabajo de la DGA, que coobina diversas perspectivas de clasificación. De la producciÓn de destino individual (que la ouestra diferencia de la que elabora insuoos industriales y para pro cesos no industriales), que representa el 82,94 del Valor T a nivel local J Bruto Producido, el 44,57 % se conercializa el 5,34 % a nivel depart=ental y el 23,07 % a nivel regio-1 nal; el 17 1 82 % a nivel nacional y el 8,42 % a nivel intern~ cional. Esto sobre un VBP de oás de noventa nillones de soles en 1976. Desde la perspectiva de los diversos canales, cone_!'. ciantes de diversos tipos (entre ellos los propios artesanos que venden directaoente) dan cuenta del 53,6 % del valor de del 1 las ventas, los ;:rinoristas del 23,6 % y los nayoristas 3, 9 %. Precisa el estudio que los inter;·1ecliarios en general operan principalnente a nivel de oercado local-departa.;:iental -regional, Un poco a ~;oé',o do pre-conclusión, sefiala el inforne que "El hecho de que la oferta prinaria de productos artes:anales; en fo=a no organizada ha porJiticlo el surcinionto ele c1istin tos tipos de coopradores interJcdiarios y/o encargo.dos de a= copiar el producto artesanal en volÚOenes variados(, •• ) los conerciantes internediarios ~mnipulan el 84 1 5 % del V.B.P. " ( 29). Esta capacidad de :mnipulrici,-Ín os, junto con los fact2 res é',ol priso del autoconsu:10 a la co::10rcializaciÓn oencionados ;1c{s rirriba, el princip::ü factor de transfornaci-Ón <le la actividad artesanal en el pa{s. Y aqu{ lo que es preciso tener en cucmta es que lfl. interaecciaciÓn es, antes que actividad individual o colLlctiva de indivlliduos, una cadena que recorre toda la estructura productiva de la actividad y que es tá presente en todos los niveles e instancias locales de 1ã cooercialización. Esta cadena de cooercializaciÓn nantiene los precios d!!_


pri.oidos, obli01,ndo a la Unidade de ProducciÓn Artesanal a un incre.:iento de volw.1en de la producciÓn cooo condiciÓn del auaento ( o si:::lple:iente del nanteni-:liento) de los inc;resos provenientes de la actividad. Esto baja la calidad de la artesan{a y violenta la estructura del enpleo en el sector,que es cac'.!7.vez : 1enos una o.cti vic.ad indi vic.ual-fa.niliar para pasar a ser una con trabajac.ores asalariados, que pasan a en-1 grosar el seni-proletariado del cru1po peru.o.no, Con el agravante de que a :·,ec1ida que la activiclacl pasa a o.salariar, pasa t~~1bién a ocupar nenos gente en relaciÓn al Valor Bruto 1 Prcducido, con lo que tene2os taobién aqu{ una instancia en que el desarrollo tecnológico puede en un nc.:iento agudizar la crisis de subenplec y c'.eseopleo, Si ya existe un sector e.e UPAs eupresariales o 11ixtas 1 (enpresarial faailiares) que produce el 53,6 %del VBP y eoartesanales ( a pe-1 plea solo al 35,5 %de los trabajadores en el sector), Es posar de representar el 55 %clel capital sible hablar toc.av{a de producciÓn artesanal? Por lo pronto es preciso tener en cuenta que la cran parte del capital rea lizado no recresa a ser reinvertido en la actividad artesa-T nal, con lo cu.al estar{anos oás bien ante alco parecido a una actividad extractiva, y que si bien la relaciÓn de los a_!'. tesanos "aakipura" (que hn.n enajenado su fuerza de trabajo) (30) con el patrón es e.e tipo salarial, tales trabajadores 1 no se dedican exclusiva ni predooinmitenente a la artesan{a. 5.

El sector

"ooderno"

Para los artesanos la "nodernic1ad", los nuevos tieopos, han sido percibidos a travós de las :1encionadas nodificaciones del intercanbio, de los caubios ideolÓ 0 icos y econÓilicos 1 precipito.dos por l'l. Refor= Agraria c1e 1969 y de la apariciÓn del Estado cooo presencia de vocación recuJ.a~ora dentro Se trata de un sector"::ioderno" que intenta de 1,:,. actividad, salir de varios decenios de crisis a través de u.n proyecto 1 nacional refor:;ista, Uno de los principales intelectu.ales vinculados a este proyecto escrib{a ya en 1966 que los rasc;os fu.ndf'.Dflntales e.e la cultura en el Perú eran "la 11istificaciÓn de los valores y de las realidades, la inautenticidad de las actitudes, el sentido iDitativo, la superficialidad 1 (31), de las ideas y la inprovisación éle los prÓpÓsitos" Se trata de los valores de u.n capitalis.:io de bonanza y de colonización, centralista, correspondiente a una estructu ra social heterogenea en la propia clase dooinante, Valor T por valor el sector "noderno" se diferencia de toc1os los dea ser una alternan:Ís y cn ningÚn caso ha llegac.o reaLiente tiva viable, Ni su inc.ivü1ualisno viene acoopana.do de una ética del trabajo, ni esti su actitu.c. ante lo enpresarial liy de saqueo. bre de f7''UJ.c'.cs c'.osis de ~,ontalic'.ac. especulativa En esta r:o~ic.a los esfuerzos refor,:1istas de los Últi;:-,os diez anos i'.oben ser considernc'.us tanbién cor.10 el intento de desaen ln, conc,ucta Qe ln, clase doninante, rrollar nuevos valores entre otras cosas a través c'.e la elininaciÓn econÓ;:üca final de sus propias fracciunes tradicionales.


-

.lj

-

La Refoma Agraria acabÓ con los grupos de poder terrateniente, sustentriclores en la sierra de lri cultura y la so-1 cied,id sefiorial, que venfo.n eleclinanc,o de tie~Jpo atrás, al nisno tienpo que diÓ su inpulso dê.finitivo a la reproducciÓn de relaciones capitalist~s de produccián enol caupo peruano. Pero a causa de su concepciÓn tecnocrática (otra faceta ele 1 la "::iodernidad" del capital en el país) la Refoma Acraria & tacá per icual lrrs cstructur11s tradicionales del [1'J·1onalisnÕ y las de los c::mpesinos, que on cran ucdida fueron pasaclos 1 por alto on la bÚSqueda do una colectivizacián de tipo coope rativo bajo tutela estatal, que en poco tienpo eopezÓ a sercoobatida por los propios socios cooperativistas, Al reforzar el proceso de oonetarizacián de la econonía en el c=po, la Reforna A1-,Taria acelerá el proceso c1e sustitucián del cons1.no ele objetos de factura n.rtesanal por uno 1 c,e productos iné\ustriales; al iniciar el 13olpe de gracia a las estructuras feuelales, la Reforna Acraria diá cooienzo al 11 proceso de "laicisizacián de la produccián artesanal de tipo artístico; en el nuevo esque= de doninacián los represen tantes directos del nuevo poder central capitalista (autori: dades, asesores técnicos y ad.:J.inistradores) son totnl::1ente jenos a los patrones lila:.bitüàl.ei!l ..de consuno en la zona rural, De este r1od9 los artesanos de las diversas regionas ven cáno se pierdc su clientela local al transfor-Jarse en consunidora de productos industriales. Sin enbarc;o a pesar de que la ReforaA. Agraria transforlos proble=s ~1a el canpo peruano, estrí: lejos de resolver sinplenente inacura nuevas fund=entriles de su poblacián: for.12.s de pobreza entre los pobres, con la seoiproletarizacián de buena parte clel caopesinado. Los "nakipuras", asalariados de los talleres artesanales, corresponclen en buena D.§. elida a este proceso de seniproletarizacián, As{ la oposicián sector vinculado a la cultura sefiorial /sector vinculado directa.,ente al nundo canpesino, se trasl_§; de un lP.do el sector "noderno" doaida a un nuevo contexto: nantc al que concurren cl Estado, sus internediarios, los 1 caopesinos que prirticipan de las ~aneles cooperativas y soy ahora tanbien los propietarios de taciedades agrícolas, lleres artesanales q_ue e:1plean nano de obra asalariada,y del otro un sector que a pesrir de estar suner13ido ya en un unive~ 1 so capi~alista no logra participar de él sino en condicián de seoiproletarios, conservando su cultura, a uenuc.o sus estructuras conunales e incluso en ocasiones la tierra (32) , pero enfrentando al dileoa de aceptn.r la rricionalic.ad capit_Q; listn del canpo o desaparecer.

Es on este segundo sector que encontrn::ios hoy, revuel-1 tos, a toe.os los artesanos, trndicionales o populares, que no e:·1plean :.,ano de obra asalariada. Unos yn. cooo seniprolet~ y n otros enfrentac.os a dos posibilidades: pasar a ser rios, lo o pasnr a eoplearlos. En el caso c.el cnnposino encuanto tal, la lucha por sobrevivir ante el sector 11;:ioderno" toélavía pasa por la lucha por la. tierra, e incluso tione alGunos p~

T


- l4 tos

en cc~un

con ln del sector reclutado en coopern.tivns y el nuevo Estado-patrón; pero el artesa no se:·liproletnrizac.o carece todavfo, c,e asidero frente a la "ooderniê!.P,c:n pnra sus reivindicacioncsG

SAIS que pu01n contra

1

T

Frente .1. estn.s renliC:C!.d0s d.e la activic:n.c: nrtcset.n8.l el Estado reforcJ.is"!;,:,, h'."t tenic'.o unét nctitud polivrüente: c1e un 1 lado ha :.,nnteniC::.o su participaciÓn en las activic'.nC::.es r,e co.:10rcic.lizo.ciÓ:i inte=ec'.iaria de artesnnía iniciaC::.ns bajo el régi.::1en é!.e :Belml!J.de con la e:.1presa Artesanías del Ferú; de o tro ha .:mnteniclo alcunas cruzaé:.as por la"pureza" de la pro-T ducción artística y ha hccho c'.eclaraciones contrarias ,ll foE, to.leci.;·_1ento de 1~ cc.clena d.e inte:r::ledinrios: adeDlÍs se hn interesado por el proceso e.e producciÓn artesanal, consider~nc',olo cono una activié'.nc. eventuabentc articulable al parque industrial. Este Últino 8ntre otras c,,sas porque cn ~J: Plan ele Desarrollo l971-1975 la industri:J.liz:1.c.iÓn fue vcrbC'.lDente concebida co:io un'.c tn.re::t clobal y de intecrnciÓn de lri econ_Q cÍ::to

A partir c"'.e eso e. J:a p~adu.rl:é:fu5n srteswm.1 le cupo una 1 Dirección General en el Ministerio de Industria y TuriSDO y un lucar en el texto de los planes (:e desarrollo. En téminos históricos se trata de un priner 1·econociDiento, tal vez leve2ente pre,J.aturo, de una creciente diferenciaciÓn entre la activido.c'. artesanal y la acrícola en el país. Esta diferen-1 ciación se entiende co~1O C::.esvinculaciÓn de su lJase precapita lista. Y el problena está en que la especializaciÓn (ac;ricul tores que dedican cadn vez nás tie~po libre a la artesanía) puecle ser incluso s:hto:m ele cmriqueciniento, nientras que la desvinculaciÓn (ac;ricultores que abandonan su acti,.ric1ad para pasar a sor cxplotné:.oJJes o explotaclos baj o el capi talis;:10) , lo es ele crisis, y en to.l .;:iadiG.EJ. los esfuerzos de la ro..cion~ lidad estatal-industrial por nantencr o ucsarrollar la activid.ad artesanal carcccn de base real cn la cstructura social y en el siste= cultural del co;1po cn el ;:ic:liane, pl2.zo, l\.qUÍ se plantea la precunta de si el proceso de tránsito de la activic1ad artesanal a la inL1ustrial os reaL.10nte po sible, y si no lo es, Cual es la suerte de la artesanía? Has ta el :w~iento la tentaciÓn parece ser si.npleuente incentivar la for::.inciÓn de UPJ\.s eapresririales, o.rticularlas en cuanto 1 tales a una estructura inc.:!.ustrial dependiente, si:J.plc2entc castrando su esencia, es c1ecir elininando las fornas cul tur2, los provins y : 12nteniendo las fonk'l.S econÓnicas ( es (1Gcir su baja proc1uctividad, su pésinn situnciÓn res::,iecto elo los ter.1ec"'..inrios) dentro ~lG W1 nuevo es(!uen.'":.d.e exploto..ción. Es bastante c:ifÍcj_l iDaginar un proceso de concentraciÓn ele capital en serio en cl sector artesanal. Y cunlquicr otra a~-1 terno.tiva doberá necesariru·rnnte provcnir de los valores y de ln ex-2erienci~ de los propios artcsanos, sobre todo de aquellos todaVÍa independientes y de los asalariaC::.os,

i.n-l

De otrc lado está lri precunta de si es posible concen~I trar c:tpital cn una activic1ac1 con deter~linaciones tecnológicas :tan precisas; las UP,ls aopresariales no son real:.lontc u-


nidades prodúctr'VàB nás avanzadas tecnolÓcico.riente, sino sif! pleoente unidades q_ue producen ele otro nodo enpleando la ai~ ua tecnolog{a del artesano individual, pero uultiplicada por un núnero n de asalariaclos. E incluso se füm ouchos casos en g_ue la teci;:oloc;{a de la producción artesanal~ la producciÓn artesanal, El arrru::iento ele quienes buscan conservar una hiPº tética "pureza" de los objetos de artesan{a es :iue un desa-T rrollo tecnolÓc;ico aca1)ar{a li[On ellos; pero lo -1ue está en cuestión aqu{ es la capacidad de la fo= de producciÓn en el Perú de incorporar tecnoloc;ia oás o.vanzado. a su "proceso". 6.

Los artesanos

(II)

Diversos sectores del artesanaelo reaccionan de Jiversas da.Ilera.a, ante las anteriores situaciones, pero sioopre a Pª!: tir del cooun deno::linn.dor c1e percibir una nodificaciÓn del contexto en el que orieinariru:mnte habian dosarrollado su ac tivic,ad. No solo en el terreno de la estructura oconÓ;·üca, sino taubién en el de los valores, Precuntas que antes de cierto nodo se respondian a si ;·.lis::;as dentro de la socied2d cao.pesina y sefiorial, cano Por que producir artesanía? Que 1 artesanía producir? Para quien producirla? vuelven a quedar abiertas, y oás concretao.ente abiertas a una nueva respuesta de tipo productivista: producir para nantener o auoento.r los ine;resos en una· econoa{a donde el c1inero ya es inclispensable para so~r8vivir, La ort,--anizaciÓn clel nunJo clo!:!inado enpieza a calcar __la del ~1ue lo donina: la cran variedad c:.e fcrr.J.as y siste:·ias de producir e interca.~biar artesanias de acuerdo a la variedacl de las for=ias c1e la actividaJ ai:sricola y da la vidn ccnunal eopieza a uniforoarse en unas cuantas categorias que se defi nen a partir dele'- relaciÓn con la "nodernielad": c.esde la perspectiva de las relaciones sociales de producción, la riasa ele los artesanos se escincle entre explotadores y explotac1os; c1esc1e el punto ele visto. de lr>. fornr1. de producir, se escinde entre q_uiones enprendon el ca;:iino ele la ocono:1{a ele e~ cala y ,1uienes 0~1prenc1en el canino c1el artista inc1ividuEtl en ls orgr>..nización burguesa del sisteua art{stico.

T

T

Mientras este procoso de escisiÓn y depuraciÓn se cons.9. lida, lo -~ue VE>::iosson cantidad de esfuerzos individuales y ooloctivos por enfrentar en sus térL,inos la nueva lÓc;ica pro ductivista del capital: el incre;:.:.ento o la sofisticaciÓn de la oferta; los intentos ele coopetir, en el disefio y en el ti po de objeto producido, con aleunas rru_,rts c1e la industria;_en la "ca:i:t condiciones ~e obvia desventaja econÓnioa y técnica; tura II del centrn.ción

pnis, C~e ncuerc.!o a la den.r'nda del r!crcnclo; la conen los puntos rle ,:1ayor dednnC.n c1el 2:1ercnc1onacio-

nal; la aceptaciÓn ele todo tipo 1o asesor{a y tutela en lo 1 relativo o, disefics, técnicas productivas, patrones de calielo,d, etc, ; los intentos de penetrar directru1ente la conercia lizaciÓn fuero. dol taller, e incluso de constituirse on in-T tor:-le~1iarios de otros artesanos; etc. cioncs

,\.si, producir nás y prcJclucir uojor pasan a ser dos op-1 éLiforenciaQas y hasta contraC.ictorins on la ;:iontali-


- 16 dad del sector; producir Dns bplica asunir nuovas for,:ms de producciÓn y en su extreuo incluso la producciÓn de nuevas 1 fomas: la industrio., con su capo.cidr.d para producir e.e :J.D.n~ y abundante, pasa a ser Gl po.ro.di~:ia tácito de ra uniforne nuchos ti,rtesanos; producir r:ejor rv:.i.u:i'. siC,!lifica hacerlo de .Q: cuerdo a nuevos patronos estéticos, nuovos t,uas, nuovas for nns incluso.

De este

:..J..oclo un W1i verse

c"'i.epenso.:·..:dento

T

C:onC..e

valores cono mo relicioso y lo ritual, la estético. tradicional, el oficio, defin{an uno. relaciÓn con 01 trabajo es vio~ lentado por un nuovo jueco c!c valores de tipo cono•cin.l e dustrial. La deo.anda del sector "aoderno" contribuye a esto ubi-l cándose en la perspectiva de sus propio.s obsesiones codific_f: do.s en foma de custo, y este conjunto de custos urbanos, tJa, risticos, costw:i.bristas y populistas son un nuevo factor de desconcierto. Por lo pronto el contexto cultural doninante 1 en el Perú en esto Úl tiDo c1ocenio ha siclo de un nacionalisao burgués ,1ue en lo estético ,msca repetir (po.rodio.r) el no.cio nalisao cultural de las co.po.s nedias de los anos 30, pero ei ta vez sin nisi.~uiera esa b8.so soci,'1.l. Si el indigenisno y distante de "tahuantinsuyisuo" de los 20 y 30 se encontraba los sectores populares, su versiÓn de los 60 y 70 no pasa de ser un ,3esto vac{o. Tene::ios, pues, un doblo proble;:ia de los artesanos: adecuarse a 18. nueva realidad econÓuica de su o.c1 tividad y ajustarse o. la vez a nuevas exicencias estéticas de la deuando.. Ahora, las :,iosibilidac~es clel sector artesanal de respo_g der adecuadBJ:1ente a se,:iejantes proble;:JD.s tienen couo priDer re~uisito la existencia de una conciencia dentro del sector de sus propias particularidades, clivisiones int~rnas, vincuen el laciones existontos con la ;·mtriz cultural canpesina, caso andino y ccstefio, recolectora en el auazÓnico. Un pri-l rrer probleua para esto ha sido 1ue hasta el ;:10:·.1entolos contactos entre artesanos han sido casi exclusivauente al uouen to del interca.11bio 1_ y suje tos a la lÓ[;ica del ::ierc?.c.o cada vez uás capitalista. De entre las diversas capas sociales de los artesanos son las superiores las 1uc están uás proxinas a entrar en contacto, nientras 1ue las inferiores (artesanos exclusivanente con interindividuales o 11c"1akipuras 11) tratan y patrones. uediarios Pero en q_ué nonento puec.e eapezar o. disiparse este pano ra;:ia de confusiÓn y oxplot,iciÓn econÓaica y cultural? Uno dÕ los cauinos esbozados es el de la prcducciÓn o.socio.tiva, a partir de la experiencia ele '.j_Uepor lo r:enos econÓ::licauente a las conunidades COJ:1pesinas ~ue deciden increnentar suproducciÓn artesanal les va ::ojor -:i_uea los cirtesanos individU;Q:_ los. Estas couunidades suolen pascir a constituirse en cooperativas de proc1ucciÓn Q,rtesannl. En el cleparta:·1ento de Puno, por ejenplo, entre el 10 y el 15 %c1e las UPAs tiene for= cooperativa, y la :1üi:.1a encucst'.l revelÓ :;_uo el 73,5 % de los artesanos se uostraba favorable al t=bajo asociativo (33). Sin eubargo aqu:i'. la for= cooperativa iuplica couo re~uisitos una proxinifüv~ territorial y une,_ base co2:1unitaria previa, 1 realidades a lo.s ,.1ue es cm14 vez nús ajena la producciÓn a;i;,-

T


- 17 -

tesanal en el pa{s. De otro lado, con la proliferaciÓn de artesanos asala-1 riados queda abierta la posibilidad ele un tipo de asociaciÓn greuial que incluya t=bién a los artesanos indivicluales libres, dentro de un proGT= cle rei:vindicaciones couunes y en y r.antener la posibiliclael de una la perspectiva cle reacatar producciÓn asociativn, con capacidad de resistencia ante el 1 capital couercial, Pero es necesario ,:qu{ nó perder de vista que dentro del universo de una racionalidad capitalista i,~p~ rante. estas alternativas consti tuyon soluciones ele tipo traE, sitorio en la ueelida en :iUC no existan una conciencia cultural y un siste;::a social alterna ti vos, En esta uedic.a la ex-1 ploraciÓn de qué es lo CiUe siglifica paro. lo.s cul tur'.'ts c.ouinadas el tránsi to del preca pi tn.lisno al capi t,:,.lisilD, es un 1 priDer paso fundawental pn.ra cualquier trabajo de caracter concreto de los propios artesanos por su supervivencia y liberaciÓn cono indivíduos y co • o grupo, Hasta aqu{ honas visto alc;unos aspectos prácticos de la uodificaciÓn de la actividacl artesanal y ele J:B condiciones 1 de trabajo de los artesanos en ese contexto, Interesa ahora llevar el análisis al terreno elel inpacto de tales uodificaciones en el pensaniento ele los artesanos respecto de supro pia actividad y de la realielad en General, Sanir Anin nos r~ cuerda que "todas las forr..20.ciones sociales precapitalistas están fundadas sobre una aprehensiÓn clirecta ele los valores de uso, sin ~.1eJiaciÓn de los valores de caobio", y que esta aprehensiÓn directa iopide su conceptualizaciÓn cono otra c,Q. saque realidad oultiple (34).

T

nacida de las necesidades del autoconsu • o a su valor de uso, se ha ajustado por si-l glosa esta situación, representando de tal nodo una de las nanifestaciones y bases de una cultura asentada~en la diversidad, La artesan{a no fue la oanifestaciÓn de~ pueblo, c,2. no se presenta hoy, sino de !:1Uchos pueblos, reflejando de r~ nera vario.da y creativa a las relaciones de cada uno de ellos con su oedio ru:ibiente y su foma partJILcular de producir, La artesanía fue reflejo de una for-wa social concreta, de su 1 foma de vestir, cocinar, a1L1acenar, celebrar y ritualizar, 1 El eopleo de los objetos y su for-Ja cunrdaban una relaciÓn amÓnica, y t=bién su producciÓn y su consllllo, La artesanía, y trocada en base

Lo que tenenos cn estas anos es la paulatina desapari-l ciÓn de la inportancia de esos usos y portanto del valer de e~ los objetos en funciÓn de ellos: las cosas pasmi a servir clusivanente para ser vendidn.s, y eopiezan a ser neclidas a partir de ello, Frente a esto cabe, nás que el laaento por 1 la desaparición del precapito.lisno y sus forrkas particulares eérrl.I, prec;untarse sobre cooles son las posi de explotaciÓn y sobre bilidades de supervivencia ele la activido.d artesanal cual es el sentido :iue tiene o.quella activido.d :iue todavfo. 1 sobrevive, particuln,r;:1ente a.1uelln que yo. tiene un pie en fomas de explotaciÓn co.pi talista y r1e acu;.1ulaciÓn industrial, Se trata de unP. nistificf'.ción, ele la :;ierpotuaciÓn ele un oficio habitual, ahora Útil exclusivu.:iente pn,ra extraer ingre-!


ltj

-

sos? O es ,1u0 1:-ny 2.lco ,~ue ss :.mntiene d.e las cuJ. tur.<ts del precupi talisi10 ~-~,su trt,ns:i to h::tcir1 el =Pi talisno, una triz básicr1 ·1ue cs :p::ccis.J cuicê::tr y ,,esarrollar en l::t lucha por el scci::tlisno?

=-

1

Por lo prcnto es i1"1portante tener en cuenta que hoy en el Pe:!:'Ú exisi;c c,tra cuJ.tura :;_iopuJ.ar c;_ue no .es la urbana tradicional ;,:<.la c'll:,pesina, sino '.iUe conbina algunos de sus 1 conponentes :;.on otros provenient0s de la "cultura d.e wnsa;s" del capit:cü•_o;:ic, ,:epenc1iunto. Nos rc,fer:L:.:.os a los nillones de habi ta:.~tes e.e la p.;rifer{a c.Gla cctpi tal y dG las principa-1 del ca;:1po en este Últiles c:iufü.>.c.Gsc,01 l,)8.::s, :i_ue provienen oo cuarto ela sielo, pero ::tnte los cuales la palabra "acuJ.turaciÓn" carece y::t e.e Si[Ilificctdo re::tl: no son "acuJ.turados", son ot::::-a crnlturs., :p:e hab"-a otro idio;·m, y se ili'1Jleja con otras costun.bres, UI'. J::tso co::i.ple;:ientario e.e "nodernidad" cuJ.tural lo const,ii.tuyE 12' "chol:LficaciÓn" creciente de sectores orilQ: naloeci-te i:·1d{genn.s en la propia zona flndina, En su dinánica una 1 estas pcblncioncs, u.rbancts y rurales, han desarrollado nueva cuJ. turr .. 'J.UC pertc:.'leco ya ele hecho a la esfera del capi talicno, pero ~ue roivinclicfl, transforrk'1.!ldolos, sus orieeneã cuJ.turales, consicloraclos co=to el conponente "propio'! de su i dentidad cuJ.tural. En los casos ele la litcratura y de la nÚsica esta: .. sfutesis se ha veniclo c,cmdo sin :-;ayores ccificuJ. tac.es, tal vez 1 por el carácte:?:" "iru:.12.terial" e.e anb'.J.s actividades (aunque el significado ~e l~ nÚsicc, la poesía o la narraciÓn ha variado rac.icalilente de vn::t cu.ltc-:.r::t a otra). Pero la situaciÓn 1 del arte popular encarnado cn los productos artesanales es o trai er. J.o utili tn.ri~ ectos se encuentran insertos en un tena nuy p~Gciso~ ·s so~inl:1cnte dctor.:-1inaC..o, de consuoo; en lo artistice es G'Ín con0ct::tdos con unct ic.eoloe;Ía de carácter agrario e ::::-ecoloctor. La culturn. de la ;·.liG!'aciÓn a las ciuda des consUDe procluctos inclust:?:"iales y sigue pautas ideolÓei-T Crt9 r1i stinta • ; se ensuGntrn j '"'..C.oDEls, in::iersa en un espacio y en U...."llli1.i verso visun.l intenso c.1e otro tipo. O sea que no es solo que desc.e un pu.'lto e.o vista práctico se enpleará el pro ductc wún Q['.,rato; sino 1uo ~GsGe 01 pW1t0 de vista estétic~ habrá crecionto c.ifucuJ.tad para reconocerse en una artesan:l'.a de foroas nut,,ntcc, c.osvinc1.'.lad[cts al ;:lisno tie:..ipo à.e su ori.:.. gen regional-cuJ.·:;ur:i.::. y '.lel ucC.io ::;_uehabi tan los Die;ra.ntes. De este uoc,o el p1ibli80 lo los productos artesanales ( obje-1 tos de ar-tllsn.ni·'.) es C'cCcf'. vez :-ienes popuJ.ar y se encuentra cada vez o,,s vir.cuJ.n.,~o a l:1 cl::tso doilinantc local y extro.nj~ ra, En Gl canpo ol pr·Jblo:J.G se c12.torlav:i'.a de otra foma: aquella parto c,e lr:. p.)bl::tciÓn en conc,icionos de e.ar uso coherentc y c.preci2.,r ln artes(Lnín os co.c""~r' .. vez ~:~enos atractiva co no norcaê.o, con l" cu".l ln. 1_)roducciÓn se va hacienc.o cada vez nr:s"para afuera" ( a posr.r c,e .,.ue los inter:-1ediarios llegan a recogcr cl procluc-t,, ar-tesanaJ_ hn.sta los propios talleres del C>'J::tJ10) y parn. un :·.;erc.".c1oque es cada vez rn:Ís uno solo. Con lo c,unl t"JJ.,biÓn o,qu{ el oonsuno va sienclo cacl~I r.1enos po:9uJ.n.r. A lo cun.l pua.:() anaclirse q_ue los propios sec-

sii

T


- 19 tores cru:ipesinos se ven cada vez oás o.1Jraidos por patrones 1 de consuoo "noc1erno" en lo relativo a vestinenta, utencilios, recipientes, etc, Es precise tff1n.r en cuento. cj_uel'.ls ::iárcenes de libre al bedr:i'.o del sector o.rtosn.nal son ;:Úni:...os: no existe para ellÕs posibilic1nd real e.o 0~1plearso on el sector"noderno" cooo obre roa, ni son ~1ojores 13,s posibilidnc1es de ocupaciÓn on ln. a-gricultura (e incluso los c:-i,uposinos con n.lco de tierra su-1 fren la crisis de proétuctivic1ad del caopo) • .Antes ho::10s dicho que la artosan:i'.n. po.so. o. sor coupleoento.ria de la ai:;ricu,! tura a ser alterno.tivu; prcciseoos Jue ella ::iis=, sin eobaE go, no pn.rece tener alternativas que no sean la seoiproletarizaciÓn o la explotaciÓn de otros artesanos, directru~ento o a través ele la interr10,liación•. No parece haber, entonces, triz cultural básica que resista esta situación, ni es posible referirse a la actividad artesanal cooo una opción, sino cooo una inposición. Para el cn;·1pesinado on el Perú lct salida wcfs se;:;ura es todav:i'.a la lucha por la tierra y el dorecho a trabajarla de acuerdo a las foroas que ellos ois..:::o se den de acuerdo a su concepciÓn del oundo. De darse un ordenaniento econÓnico social que respetara las caracter:i'.sticas históricas del caopo peruano y de su población, su cultura podr:Íi conocer una 1 transiciÓn realtiv"U:1ente autónooa hacia uno. verdadera oodernidad, que pernitiora una articulaciÓn cohorente entre base popular y producciÓn artesanal, que hoy aparece cooo ioposible, Solo en tàl caso podreuos hablar de uan ::m,triz cultural que sobreviva el tránsito hacia for...Jfl,s socialistas de orcnn;j, zación de la producción, la sociedad y el Estado, y de la sibilidad de que concurran valores propios, endógenos, a un proceso de desarrollo.

P2

Hoc;otá,

julio

de 1978


- l9 -

NOTAS

1) Gayton, l961; Murra, 1958; Menzel, l976; Lurrbreras, 1977. 2) Los casos rnís notorios de contihuidad estrui en los teji-l dos y los nates, Respecto de los prineros, dice Luobreras (l977) que "el tejido en el área nnc1ina fuc la natriz pri naria para el desarrollo de las artes plásticas. De su s'i no surgen las escuelas y tendencias :i.ue se expresaron luego 1 en la pinturn ::iural, ol crabado en netal, ;·;adera o concha ( ••• ) Por eso el análisis del arte antieuo del Perú debe conenzar con el estudio del tejido si se q_uiere entender no s2 lanente sus c:.ecnnisnos de c'.l.Ilbio al interior de cacla cultura, sino taobién las fuentes do uhidaà estilística e ideológica a lo largo (.,.) c,e los Andes". Respecto del nate dice Mendi zr,.bal (l967) que "en nineuna otra nanifestaciÓn art{stica es posible ver, con to....,ta claridad, la unidad dentro de las variaciones cronolóo.cns del arte peruano. 3) Luobreras ha hecho notar el carn.cter clasista del arte de los pueblos prehispnnicos, en L1uchos de los cuales os pcsible detectar una artesania del bajo pueblo y una de Ias élites doDino.ntes. Esta visiÓn discrepa por cierto del"utopis 00 11 incaico introclucido por el francés Louis Baudin en 1928-; a partir de su sucerentc pero equívoco t{tulo L'Eopire socialiste eles Incas. 4 )' Hart Terr1,

19'15; Vareo-s U01.rte,

1968.

5) AI conicnzo las relaciones son co::iplejas y hay un oooento en q_ue la cultura loc[ll no es tod[lVÍa dooinada, sinÓ "por doDinar", y hay instantes do encuentro igualitario y fecundo. Hoy se va aclarando que las relaciones y '1lianzas entre espa neles e indios eran bastante nás conplejas que una siople d~ oinaciÓn de los prinoros sobre los segundos. En Últina inst~ eia, esta escisiÓn c1e los drn:linados en é'.os no har{a nás que reflejar una situaciÓn de separaciÓn preexistente a la invasobre el status de los siÓn espanola. Para nlgunos indícios artesanos indios csi;:iila,::.os a la flA.nante sociedad colonial, véase: Harte Terré, l945. 1 6) Macera (l975 ha descrito este proceso en los sieuicntes téroinos: "las c!ificultades" que los artistas andinos tuvieron para ajustar su labor a las exiconcias de este espa-1 cio perspectivista, ::iás :i_ue dificultar!es derivadas de una su pucsta inhabilidad, deben ser entendidas ecoo fomas de sistencia, Esta resistencia deter-uinÓ procesos de seleccion. 1 Fueron preferic.os ri,_;1.uellos aspectos c1el arte europeo q_ue coincid{an de alGUJl(l nanara con las concepciones, sensibilidades y situaciones histÓric'1s del universo d.ooinado".

re-T

7) Chávarri,

1967; Cotler,

8) Para un excelente guedas, l96t,, 9) Sabogsil, 10) Lauer,

1956. 1976,

1978.

QescripciÓn

de este

proceso,

véase:

Ar-


- 20 Dei;regori y Urrutia (1976) recocen algunos plantea.wientos de José Mar{a Arq_uedas y estudian la artesan{a cono parte del lei;ado cultural del área cultural Polcra-Chanka (nou-1 bre de las naciones :iue habi tan el terri torio. c~e la sierra ce:!! tro sul del Perú), en cl contexto de su desapariciÓn por ac-1 la creaciÓn ciÓn del capitali~o. Sabogal W. (1974) clasifica cultural originária del pa{s en los siguientes géneros: artey fiestas, san{a, céneros n~sicales, danzas, literatura ll)

12) Para una profundizaciÓn de la cuestiÓn del arte popular 1 en .IW.érica Latina, véase: Garc{a Canclini (1977), Rubfu de la Borbolla (1974), Carneiro (1969). 13) El senso los

de 1972 arrojaba

cuales

cercn

cono cifra

precisa

265,399

ele ln t.1i taC. en 12. zona cnC.ina,

un 5 % en la zonr1 anazÓnica de la costa,

y el resto

en los

nenos

de ele

departa;·.1entos

de 1975 (CRC), esto es ~s{ inclu 14) De acuerdo a una nuestra so en aq_uellos departa:'.lentos célebres por su art~san{a tÍstica. 15) Sabogal w., 1974; Lauer, 1977, 1978; DGA, 1978,

ªE

li

16) Las encuestas (CRC, 1975; CNIP, 1976; CDA, 1977; DEGA, 1978)tienden a enplear lo.s categor{as de urbano y rural cono ejes de su clasificaciÓn territorial, en algunos casos detallando la urbano en centro.l y periférico, lo rural en nuclear y disperso. Para ver las relaciones con la agricultura es preciso tener en cuenta q_ue en la sierra y la selva del P!!, rú, e incluso algunas regiones de la costa es posible habitar una zona urbana, incluso una urbana central y nantener perfe,2. t8.Dente vínculos con la actividad agr{cola, Desde el punto de vista cultural ol problcr.:ia está en q_ue ser{a necesario deta-1 llar el tipo de ac;rupaaiento urbrtno de cada caso: si ha sido centro de coucrcio o no, si ha sido centro de vivienda de terratenientes, si ha sido solo un "pueblo c'.e índios", etc.

17) Degrecori

y Urrutia (1976) vinculan a este grupo con el "nestizaje'', tr6isi to de lo índio hacia la "noé'.ernidad" capitalista, y le asioian una clientela tanto terrateniente couo cawpesina,

1 18) Sabogal W, (1974) cita el caso de un crupo de artesanos q_ue operan directawente en un pa{s extranjero para ahorra,! se las uolestias de los tráoites de cxportación. Muchos artede cuestionable esanos han enigrado a Li.:la cono un intento, ficacia, por escapar a los internediarics y poder vender di-l rectaucnte al pÚblico,

19) Salas,

1978.

20) Axguedas,

1951.

21) Lauer, 1975 (entrevistado, cl pintor Fernando Szyszlo declara g_ue "el C1.rte tiende a tener un contenido uás concen trado, oás profundo y lúcido; la artesan{a es couo una poesia in,scnua, un arte uenor. Con todo lo inportante g_ue os sin du da la artesan{a para el desarrollo de nuestra cultura rural-;-


es ta:ibj_,:f,, gcs::..11J_c que • u supE:rvivo!lcia 4.ependa de su li.oi tada c.ifusicÍ;~") , ASPA.P, 1976, En 1976 11.11 Pre:i.io Nacionnl concedido o.l rei;ablistaJonqu{n. LoJ~es ;J.ntny ,~cvocó :n protesta de la AsociaciÓn de Artü1ta'l P:u:S:sticos y la cscisión ele un sec-l tor partidaric i.el prcüo a ,,n a::-tcs",fül r ,1ue luogo se constituyo en Sindico.te 'Jn;~cc elo lcs Tra1xt;,nccores de las Artes Pl.ás ticas (SUT"'\P); en J_977 Form',nc1o S2:yszlo renunciá a la CooisiÓn Naci0:nl c1G Cultura p'.Jr h'lbcrse enviado on ropresentade artesaciÓn del Perú 11, la Bienal -:_e SS'.o Pm;.:_e 1ma nuostra nía('

I

22) Lauer, 1975; Cast:,:,illón, 19, ó ( "nues-~ra cultura unilate-1 ralha acentunc.J los desniveles y así ha dividido el arte en arte culto y arte p-~puJ_,,r, fiel reflejo de la c1carcada divi siÓn de clases de nuestro p8-is") . 23) Barrionuevo (1975) ciÓn", interesanto g1liente, de intervencic;n

utillzri la expresión "fase de recolocen oua!lto trae ioplicita la fase si- 1 cn el proceso productivo,

24) F.ls do es"'üa visión '.[11-0 :.;irovione la tontaciÓn de aê.ecuar los diseííos a lc_ é:.c:ané'_0, :;,or la via expedi tiva c.el asesoraoiento, co;_,·,· fue ul oas:, elo los ;j.ovenes d.el Cuerpo de Paz , que JJll.egnron inclus0 a introduoir nuevos diseõos, c.~do con llo un paso rnfs alln c1e 1::-, etapa de recolección. El Cuerpo de Paz iniciá su tra~x,jo en 01 prtÍs en septieobre de 1962, por 1 un acuerdo bil8-teral con el co~ôierno porur1no, Barrionuevo ( 1975) sefrüa c~uo on siete u acho anos ,1ue durÓ el pro grana llecaron oás de se senta voluntarias norton::1oricanos, Alcunos diseíics introC..uciC..os cn esa época hnn "pccnd.0 11 y :_1rintiene su vicencia hasta huy, '.1-SÍ co~10 ciertos rocistros de a:Jlor sintético CJ.Uehan pas--ci'.o '.:\ ser nceptaé'_os ~o:-_10"artosanales". La Es cuela de Forr.:n.ción ..\rtesan::ü tn.o.bién oporaron en este sentido.

25) D(h'.., 1978,

I'iINTEC,

l97G,

26) Para

un ostu.:'.iu en prCJfun:1iclr,d (el interc~1bio y su signi ficac1o ynrC'.. cl pr-:ces~ snci.Jocon~· :ic:.) c~ol CD.i.:.lJ)O, véase: Montoya, 1977,

T

(1976) doscri'Jen el proceso de la si27) Dco-ee;ori y Urrutict del scntic1c relicioso, perG\lÍente on.nera: 111. Uccadencir. sistienelo la fcrna c:1 ::uohos c::scs, poro curipliend.o u.nc. fum~I ciÓn ã.ecorativ::i. 2,, PÓrc'i2a <'.el carncter utili tario, a causa de la conpetencia C:.e la :_,r:;ducciÔn L:anofacturera y el prestieio ideológico c,.e r.dg_uiorcn ::_os proc1uctos inr,ustriales frente lúc'.1-lcs, 3, Roorier.taoión ele la producciÓn 1 a Jlns artcsanías hacia el turis~10, Do~J,,.,uE> rcsal t'lr ct'.]_UÍ ol rol jue;aelo por el y po~ êl Estado a partir e.e 1968, Cuerpo de Paz cn lcs sesenta en la

lln;:_::.v2.nP1.Jorr'1.chcr~ n1,cion.-:-llistn.U

c~e lr-~ "Prir.1ero. Fase"

que acoopanó ::ü <lcf-l'l.CT•Jllc, clel capi t,l os'catal, A travts de 1 EPPA se orientn ln artos'.1n{n hacia la oxport'.1ciÓn no tradicio y 0,ur1entn. ol nú.:·1oro de personns nnl, co;:io fuento (:o divisas dedicadas a la artes::m{a, confiando en la ccsnpariciÓn de los intemediarios <1ue el Estado prrn:iueve; esta nunca se produce en los antiguos c-x.10rciantos se s= a:-:wra ol Estado, con ioposiciones riGidas ele eliseno y precios. 4o EspecializaciÓn de

T


- 22 los artesanos ( ••• ) 5, Aparecen tó.ubiÓn nuevas artesan{as o-1 rientadas exclusivru:1ente al turisoo", El caobio de clientela de la artesanfo. tieno que ver tac.bién con la nodificáoiÓlill.' .. de la r1onetarizaciÓn la estructura de los ine;resos y del tasto: de la econon{a per~te optar entre los productos artesanales y los industriales por pri::1era vez, 28) Aunque algunos

estudios han detectado en al1:,UI1os departa.:ientos una preC.oainancia c,el autoconsuoo. Para un ejeaplo de esto, véase: Desce, 1977

29) DGA, 1978 30) Sabogal

W,, 1974.

31) Salazar

B.,

1967.

32) Un aspecto i.Llportqnte,que trasciende los l~~ites de esta C.e la super-vivencia 1 nota, es el ostUC.io del sicnificado de fomas do tenencia de la tierra no capitalistas, co~o las partidarias o las parcelarias. Cierta::iente una ioagen clara de este universo ayudar{a a especificar aún mfs los tipos de diferencias ~ue existen hoy en el sector artesanal, véase: Montoya, 1977 33) CRC, 1975 •. 34) Anin,

1974. BIBLIOGRAFL\ CITADA

Sanir Paris, L 1 honne et la socié1974 "Eloce du socialisoe", te; Nºs 31 - 32, Arguedas, J~é 11arfo 1951 "Notas ole;::entales sobre el arte popular y relicio so y la cultura ;iestiza de Huar.ianc;n", en: Foma.ción de una cultura nacional indoaoericana, México, Sielo XXI, 1975. pp. 148 - 172 1964 Todas las sanc;res, Buenos Aires, Editorial Lozada ASPAfl 1976 "Conunicndo". Linn, La Prensa, 14-I Anin,

Barrionuevo, Alfonsina 1975 "Artesruúa peruana y penotráciÓn cultural". Li.Da, Mundial, Nº 45, PP• 42 - 45. Carneiro, Edison 1969 "Artes populares: seu uni verso e di versidac1e 11 , en: S5~ Pa~ Diccionario das artes plásticas no Brasil. lo, Civilizaçfio Brasileira. CastrillÓn, 1976

Alfonso "Lopez·Antay 15 - r.

es nÚs auténtico.,

•• " Lüm,

La Prensa,


- 23 CDA.

1977

CENIP

Estudio sobre la rcnlidacl to de Junfu. Linn, uil:leo.

cultural 173 pp.

del departa;·1en(EPPAPERIJ)

1976

Diac;nostico ele la situaciÓn actual de la artesan{a en el c1epartar:ento c,e Junín. Lirni., oiileo (EPPAPERU)

1975

Estudio para la bplantaciÓn de centros de prono-1 Lina, oineo 2 vols. cic5n y coum·cializacic5n. (EPPAPERU)

CRC

Degregori, Carlos y Urrutia, Jaine 1976 "Apuntes sobre el desarrollo del ca.pitalisoo y la lrr c1estrucciÓn del área cultural Pokl:'a-Chanka". li~ nuscrito inédito, ITINTEC 1976 DESC0 1977

Estuc1io de la tecnolog{a cer&uca pais, Lina, ::i.ineo pp. 83 Estudio sobre la realic1ad to de HuDncavelica. Liua, (EPPAPERU)

artesanal

del

artesanal del departauen oiileo. 252 pp.

DGA 1978

Estudio cional,

inter,;ral del Lwa, nirieo.

sector artesanal 5 vols.

a nivel

na-1

Garc{a Cancline, Nestor 1977 Arte popular y socicdad en fü:1érica Latina. México, Grijalbo, 288 pp. Gayton, Ann 1961 "Sic;nificaciÓn cultural c,e los tcxtiles peruanos: en: Tecnolord'.a Anproducción, funciÓn y estética", ~Liua 1 IEP, 1978. PP• 269 - 297: Hart-Terré, Eo.ilio 1945 Artífices en el Virre:ynató del Perú. L:iL"Ja,Inprenta Torres AQ).irre. 250 PP• Lauer, Mirko y collar;e. Lirla, Mosca 1975 Szyszlo: interpretaciÓn Azul Editores, 112 PP• 1976 Introc1ucciÓn a la pintura peruana del siglo XX:, Liaa, Mosca Azul Eclitorcs. 220 PP• 1977 "Lo artesanal: nuevns bases para el análisis"(I) Linn, Suple1;1ento La Iuar;en, 1.v. p. 19 1978 "Lo artesanal: nuev,1s 1Jases parn cl análisis"(II); Liaa, Suple;:1ento La. Inacen,16-III pp. I-II LUilbreras, 1977

Luis Arte precolonbinn (Ia parte: arte textil y adornos) Linn, Banco de Crédito del PerJ. 176 pp.


Macera, Pablo 1975 "El arte Apuntes, Mendizabal 1967

- 24 nural cuz'.J_ueno1 Sil!los Nº 4.

XVI-XX"• LL7a,

L., E:.lilio "El arte tradicional, su desarrollo, historia y si tuaciÓn". Cuzco, Revista del Institutm Anericano de Arte, NII 12.

T

Menzel, Dorothy 1976 Pottery Style and Society in Ancient Perú: Artas Mirrar of History in the Ica Valley, 1350-1570 University of California Press. 343 pp. Montoya, Rodrico 1977 Les Luttes paysannes pour la terre au Perou au XX:ene siecle. Paris,·La sorbone, These de 3ene cycle. l\liileo. 512 PP• Murra, John v. 1958 "La funciÓn c.el tejido en varios contextos sociales y pol{ticos", en: Fo=ciones econÓnicas y politicas del nunc.o andino. Liila, IEP, 1975. Rubfu de la Borbolla, D=iel 1974 .&rte popular nexicano. con6nica. 302 pp.

México,

Sabogal, José El desván de la iDaainer{a 1956 jÍa Baca & P.L. Villanueva. Sabogal W. José Estudio socio-econÓnico 1974 SINAili0S, niileo. 4 Vols.

Fondo de Cultura

perua.na. 80 PP•

del áobito

Lina,

cultural.

E-

JU'.1llMe-

Lina,

Salas, Mar{a Ancélica 11Artesan{as y co.npesinado on el Vo.lle del Matara: 1978 Aconía de una tradiciÓn~ LiDa, Perú Agrario,Nº 4. Salazar Bondy Auc:usto 1967 "L~ cultura de la doninaciÓn", en: Perú problena. Lim,· ·Francisco Moncloa Editores, 1968. Vargas Ugarte s.J., Rubén 1968 Ensayo de un diccionario de art{fices de la AnéBica Meridional. BurGos, edici6n del autor. 504 pp.


SIMPOSIO I BIENAL LATINOAMERICANA DE sio PAULO- 1.978 SANT - O - MATIC Oreste

Bruneto

PodrÍamos curso

y Carmen Larifio

decir

acerca

de otro

de los ritos encias).

que nuestra

obra sería

(comercial)

religiosos)

Vemos puas, de ciertas

creencias

por parte

mo todas

lleva

y original fren

implícita

ew';eete,

sería

cuanritos

1

e infaltable InvasiÓn

un avasallamiento

sectores

cre-

el de la util,!

sobre aquella.

que co-

de lo existente

que se manifiesta

los procesos

(el

de las

y sus correspondientes

del invasor,

en todos

determinados

legible

a otro

(el

con la "necesaria"

de esta

por parte

ha manifestado)

por otro

que el tema también

para su comercialización, invasiÓn

que se refiere

generado

do que el tema más facilmente za,ión

nada más que un di~

de invasiÓn

de la realidad

( y se que su-

por parte

de o-

tros. En América,

como en otras

fué invadido

por otro,

nos de sincretismo, y sobre

es que podrÍamos

terísticas

similares

generador

con imágen única

como más modernas

también

una referencia

dad que tienen dentro

las

de lo sagrado

a la visiÓn

e imagenes),

Nuestra

comercializados

adornadas, de estilo propuesta

más cercana

comerciales

a lo que en realidad

una

ya que los elemeg

siendo

(velas

de San Cayetano (billete).

empresas

fenómeno de cara~

de es,, ,,de mostrar

creÍble,

en la obra están

más tradicionales

aqui.

(un mecanismo comercial

de sus textos

totalmente

fenóm~ y habla,

explayamos

de este

no va más allá

sino real

de formas tanto

han producido se ha hablado

necesário

hablar

a través

reinscripciÓn

tos que organizamos estampa

procesos

al sincretismo

de creencias

posibilidad

nal)

estes

del mundo donde un pueblo

de los que tanto

el cual no considera.mos

Lo cierto

Nuestra

partes

espigas, tradici.2, incluye

a la reali

en cuanto

incluyen

de la religiosidad

.-.


- 2 -

popular

lo es,

rarquias

en contraposiciÓn

religiosas

jes míticos

oficiales

tienen

o sacralizados

la madre Mar{a,

Difunta

con la actitud

(santos Correa,

que las

al ignorar populares)

tales

Pancho Sierra,

j~

a personacomo 1

Ceferino

N,i

(previa

e

muncurá etc. Con referencia

a los

independiente

!canos

en este

caso concreto

símbolo

de la fecundidad

nas,

en dinero,

términos

en esta

sucesiÓn

cuyo origen

conocido

por el creyente,

para aceptarlo

Cabe destacar repetición

y fin

de abstraorpor cerca.-

tiene

nuestra

icónica,

para

intenciÓn

en

tal

de usar

y también

mero que se ve en el extremo los que suelen forman parte

aparecer

de la estructura

de fabricaciÓn) invisible

hermético

envases

de hacer

Para

éste,

pero al oual sin

comercial en

que po-1

del tipo

comerciales

de montaje,

la

como es el nú-

derecho,

como un rastro

que se trata

del consumidor.

cono-

observarlo

un elemento

superior

en los

de los mismos;

un

nn es

la redundancia,

como hemos podido

driamos

marginal

de

cuyo origen

com.ún a los dos discursos,

religioso,

llamar

un fragmento

quien no es necesário

la de incluir

casi

de la efillnomia

de fe religiosa).

ambos, como as{ también

ojos

en

y en términos

no conocemos,

(acto

como rasgo

y de ritual

los

(comQ

se convierte

son más legibles,

que un individuo

discurso

procesado

la espiga

cosechas)

de aquella

vemos

actuales,

Vemos pués,

cerlo

de las

cuyas notas

a la visiÓn

hacemos de ellos)

como uno de ellos:

el pan como producto ciÓn:

y su reinscripciÓn

de la que nosotros

y

ordenamiento

de que y/o

de un fenómeno (el quedar

este

invisible

elemento

comprender

a

se torna

compra ("acto

1

de fe comercial"). Esta

obra está

constar{a

concebida

de mÚltiples

de los textos,

De

todos

como un elemento unidades

tal

de una obra

como se anuncia

modos cada eleme~to

que

en uno

es autosuficie~


3 te en cuanto

a transmitir

te las muchas opciones La situaci6n popular

de este

nos decidiÓ

en el santoraJ.

la idea

santo

en la dinámica Es uno de los

c•n mayor predicamento

de sus profesantes, las

a mejorar

espigas,

fronteras

regionales,

apunta,

y capacidad

observar

la debilitaci6n

(

de

se manti~ maaiva

Rosario,

aún

Córdoba)

de la vigencia

de

de prácticas,

Las connotaciones

materiales

aar en la urgencia del bÍblico

no alcanza

del ruego nos llaman

del mismo; en la inversi6n, "no solo

lo sobrenatural,

n6mica de los lleva

laboral

de movilizaciÓn

donde es dable

chos;

de

en la creencia

Por lo mismo su culto (Buenos Aires,

mediar

incluído pa{s,

lo que lo hace transcender

ciudades

tipo

santos

en nuestro

grandes

este

de religiosidad

la situaci6n

pan dinero),

ne con gran vigor en las

y culto

An-

de la obra,

por San Cayetano,

a ello,

momento que su veneraci6n ahÍ las

central

nos inclinamos

creyentes;

a aprehender

a protagonizar

en el intento

de pan",

lo espiritual, realidad

de hacer

en la realidad cuya estructura

en sus rasgos

y mantener

a pen-

en los he-

fundamentales

manifestaciones

ec~ Íntima y los

de esta

1

naturaleza, Los discursos Los textos:

El tratamiento

su inclusiÓn contenidos, de origen

por un estilo norteamericano,

todo lo que fuere, los

r:Ca una crencia

sobre

parte

total

de los mismos, se rige,

al igual

as{ como g_ue sus

anónimo acuiíadu por la publicidad capaz de convertir

Y para

de fe los argumentos

que por otra

gráfico

en el montaje

esta

apunta

que utiliza,

una creencia,

en mercancia

a imponer

como art:Cc~

Y en este

caso gene~

nom~s una reinscripci6n,

ya lo es (lo ha venido

siendo

desde

su

origen)·, Los Ícones: rior,

Con estas

son reinscritos

mo sucede

sucede

lo mismo que en el caso ante-

en un discurso

en la realidad,

sà utilizan

comercializador tanto

y co-

los tradicio~


les

(de todas

icónicas

maneras

y textuales

nuevas

formas

presas

en estampas,

nonimato, objetos ción,

estampas elementos

de culto

(velas,

reinscripciones

icónico sino

nos referi también

y cuyo valor

se aparta

del origen

para

cobrar

pan,

espigas,

Expositor:

imágenes

queda sumida en el .!!

ilustradas, de culto

como también

antiguas

del plano

cuyo significado

de su uso original

lemento

de las

cuya concepciÓn

y cuando hablamos entanto

siempre

de creencias)

y tratamientos

mos no solo a las lismanes),

ya y desde anónimas

realidad;

(como t_!! de su f~ entanto~

billete).

Oreste

a los

Brunetto.


SlMPOSIO I BIENAJ LATINOAMERICANA DE SÃOPAULO- 1978 EL ARrE DE LA CIVILIZACIÓNURBANA EN LATINOAMÉRICA OSCAROLEA La ocurrencia de este SL~poso, con ootivo de la Prillera Bienal Latinoanericana, bajo el rubro General ele "Mitos y gia en el arte Latinoanericano", no es de ningÚn nodo unheacho fortuito; representa, en caobio, un acto de reflexiÓn cerca de las uás hondas raíces que nutren la eréaciÓn artística de nuestros pueblos, conpronetidos en este nonento en 1 un trascendental proceso de ~daptaciÓn a los canbios que plaB tea, en todos los ordenes del pensaniento, la conducta y la organizaciÓn social, el tránsito histórico de la civiliza1 ción ru.raJ; a la civilizaciÓn urbana, que está gestandose de ;·mnera irreversible, enfrentado retos y perspectivas que se antojan inposibles, tanto por su nagnitud cooo por su discoB tinuidad con el pasado. Nos esta:ios refiriendo a la nás vasta transfomaciÓn que conoce la historia: cifras astronooicas registran y predicen el increuento deuoi;rdfico; se habla de un agotaniento eventUSLl y a corto plazo de las fuentes de energ{a en uso;ei creciniento de las ciudades se ha convertido en un fenóoeno caótico e irrefBeab~e; las desigualdades sociales generan 1 tensiones lÍOite entre los grupos huoanos de los "Tres oundos" a g_ue ha sido rec.ucida la ceograf{a, que ya no hace di,ê_ tingos de fronteras o razas, sino únicawente entre grupos opulentos y herdas de oiserables diseoinados por todo el orbe, Por otra parte, nuestras fo=as de producciÓn y hábitos de 1 vida inpuestos por cl derroche, estan a punto de rooper los delicados necanisoos naturales g_ue sustentan las fomas de vida oás desarrolladas sobre la tierra.,. Encontraste con esta visiÓn apocalítica, pcdeoos constatar al ;:.lisr.10 tieL;po haza.íi'.as de la inteligoncia g_ue nos oue..!! tran otra cara de la realidaJ: un dooinio casi absoluto so-1 bre las enterJedades; capacidades de producciÓn y transforr~ ciÓn del ~edio 1ue se antojan inauditas; utilizaoiÓn delato oo cono fuente de energia; viajes al espacio; autouatización cibernética,,, y oás, oucho nás, se da cooo oanifestaciÓn 1 del ca.i:lbio. en este nunc.o que esta;:ios tratarnio de interpretar para orientar el runbo de la participación 1ue en él nos COB cierne. Ocurre g_ue en lastres iil.tinas décadas se han vuelto inoperantes la nayoría de las doctrinas y soluciones aplica-! bles al fenóoeno urbano, Por acuuulaciÓn pro,'lresiva, eventos sin relieve en el pasac.o, aún del uás prÓxiuo, se han conver tido de pronto en la (>ran probler:.ática del presente, ninioi= zando a su vez los elenentos y condiciones .:iás relevantes de la ciudad histórica tal couo la henos visto crecer desde sus origenes, A quienes esta;:_;_os inoersos en la cotidianidad con si no iopos1, que tal caubio se ouestra, se nos haoe dificil,


-

,!

-

ble, percibir con claridad sus verdaderas il:lplicaciones y aun su presencia; sin enbargo, nadie puede ignorar sus efectos. En el lapso de una generaciÓn se ha podido observar cóno el creciniento de la urbe ha roto con violencia los lfuites geoeráficos que pudieron contenerla, para conurbarse con los centros de poblaciÓn aledanos y devorarlos, y cÓno la po blaciÓn rural, prÓxina y recota, se desplaza en un éxodo con tinuo hacia las ciudades, La antigua y orgullosa ciudad, pro dueto de la civilizaciÓn rural, claraoente delinitada, de creciniento lento, que pemit{a a sus habitantes oodelar aroÓnicanente su fisionon{a, se ha transfor.i.ado de pronto en 1 un nosaico caótico en el cual los antiguos polos de atracción urbana: plazas, tenplos y centros de gobierno, se han visto suplantados por los sitias de actividad conercial roopiendo el antiguo equilibrio e ioponiendo el caos.

T

Là civilizaciÓn urbana ha nagnificado hechos que se desarrollaban en el pasado con parcialidad y equilibria, pero que actualnente, por su carácter nasivo, se llevan a cabo en situaciones y aobitos totalnente inadecuados, generando tensiones y coní'lictos dif{ciles de plantear y n.ás aún de solucionarlos; pero que, a no dudarlo, están contribuyendo a foL oar un cuadro de negatividad da la vida an la ciudad, ya que no se trata de una acunulaciÓn cuantitativa sinple que nos .9. bligue a un control adecuado de uayor cantidad de las nisDas cosas, sino, evidentenente, de cosas esencialnente distintas a las cuales no- pode::i.os aplicar los ,:lisnos patronas de coo-1 prensión. No es, no puede ser nunca el nisno probleoa, el y aque se genera dentro de una coounidad bien delinitada, quel que ocurre con la nisoa apariencia pero que rebasa el antiguo equilibrio social y se situa r.J.ás a11á de sus cotas .9. riginales L1plicando consideraciones éticas, econónicas, ato lÓe;icas o estéticas inprevistas, La agloneraciÓn indiscrioi:: nada de personas, de aFtoooviles, de industrias,,,, al rebasar ciertos 1::(nitas originan una inversiÓn de vslores que 1 los convierten en problenas que trastocan el orden practico y el orden intelectual, Este ca::ibio de signo lo podenos obse1: var nuy clarar:::ente en ale;unos fenónenos ocurridos durante 1 los Últinos treinta anos dentro de la urbe, t{picos de su d~ sarrollo, que por efecto de la acunulaciÓn proeresiva se han convertido paulatinar1ente de hechos positivos, en realidades plena::1ente negativas: el desarrollo tal cono lo entede;:;os ac tualnente inplica nás industria, nás trabajo, nás consuno d~ 1 energ{a, nás cantidad de bienes, nás, nás, nás, ••• , hasta convertirse en: n:i:s concentraciÓn hunane,, nás contac.inaciÓn ::i.ás dependencia, uás injusticia social ••• ; o sea, una suna de valores negativos iuprevistos en su origen, Basta observar lo.s canpaíias en pro de una drástica disninuiciÓn del cre cbiento denoe;r,{fico en nuestros pa{ses, para hacer patenteque nos 1 la inversiÓn axiológica surgida de las condiciones detcminan y diferencian tan radicalnente del pasado en que se pre::iiaba de for:xt oficial a las faoilias nás nunerosas.

l


-3Dentro de este ~:arco contradictorio que confiere la urbe a la vic~a urbana, la coticlianidad do Janonduota se ha vis to afectada hasta t,,scribirse dentro e.e una clara negativi-J dad social, que ~uede ser detectada aún por iledio de un análisis superficial q_ue nos per;:üt'-1 ocoparar diversos perfilem; oonductuales con los objetivos que, se supone, nuestra ciVJ.lizaciÓn octá ayudanclo a alcanzar. Podenos desde luego enun~ rar una gran cGntidad de posibilidades que hacen de la urbe un luea,r deseado; ;:;ejores condiciones de vida, nás dinanisoo, disponibilidad de una crectente cantidad de bienes, oayor ca pacidad de transfoniaciÓn para adecuar el espacio vital a las necesiclac,es hunanas, ;::,.ayor anpli tucl ele opciones para el ejercicio de la libertad j_ndividual y el desarrollo de nue-1 vos v:Cncu.los é'ce solj_c,o.ridad interhu.:1ana; todo ello se da eooo posibilidad dentro de la cj_vilización urbana y sin eobare;o, la confusiÓn es lo Único ,1ue prj_va actualnente en sus ob jetivos. La ciudad actual, en té~1inos generales, no única-T uente nieea los tér.:iinos nininos de calidad previstos para la vic.a hUDana, sino c;_ueparece arreneter cotidiananente. co!l tra ellos, porque la urbe, tal cano está estructurada, inpele la conducta de sus habitantes a la enajenaciÓn circular: trabajo - transporte - sueno" couo única posibilidad de uso del tienpo, en agudo contraste con todo lo que el ser hoobre convoca; ade;:1Ó:sde la ae;reciÓn provocac.a por un habitat caótico y anamÓ.nico, carente de escala y J.e coherància lingu{~ tica. Debenos recordar, para nuestros fines, que tanto la c i2:!, dad couo las nanifestaciones artísticas, fueron ,en su origen, el resultado de una acciÓn ritual enraizada en la conducta 1 instintiva, recida por est:i'.nulos operantes en todas las esp~ cies anbales socializadas, Es en este ordon genético prinor dial donde debenos rastrear para conprender su evoluciÓn y el sentido de su exj_stencia, La aplicaciÓn de este inpulso en enhonbre no puecle enoontrarse sino en la relaeiÓn entre instinto social conjugaé'.o cun la intolie;encia, ~1ue se ejerce cone presiÓn c~cl DGJ.ic sobre la espeeie. La ciudad original! .1.0 os, por lo nisao, un producto la ciudad ;:iáciea y ritual purac:ente cultttral, sino 2..IJ.tcs (J_Uenada, el resultado de los estrechos vincules entre la naturaleza y el co11port8Diento 1 hu.r.iano. Es en este re:.irJto origen, tan renoto que sÓlo la io.aeinaciÓn os capaz éJ.e evocnr, que enpezÓ a e;estarse la ciudad 1 couo habitat y lns artes co;10 forna ri tualizaé',a del flujo de presiones ·,1ue van Ll8 la naturaleza hacia el ho.:ibre y de éste hacia aqu.ella, oric;inando nornas de conducta en las q_ue se 1 conf'unden la funciÓn eon la oxpresiÓn y la acciÓn con sus sie;nificados, Los rit;:ios inpresos en las artes prbitivas por ;·,ec~io c"'.erué'.~:ientarios instrur.1entos, fu.eron todos ellos el result~_-do de .los habi~os sociales ~ue condicionaron t=-1 bien la a~arición futura de la cmudad cono la obra de arte por antonor:m.sia., Al uodifico.rse la cultur'1 con la apariciÓn ele las técni cas industriales, t= radicaL:iente cono lo fué en los albo-T

T

T


- 4 -

res de la civilizaciÓn con las técnicas agricolas, la ciudad sem convertido en crisol de la vida civilizada que hace P2 sible - aunque en condiciones de gran contraste - la supervi vencia, ordenando en nuevos niveles las fuerzas ciegas de la naturaleza con los fines de los seres hi.wanos. Sin eobargo, en la ciudad actual (la urbe), estos téroinos se han visto 1 y el equilibrio ancestral entre na alterados progresivanente turaleza y cultura está a punto de ro~perse con resultados T ioprevisibles. La ciudad na ha sido nunca un espacio inerte en el cual pueden realizarse actividades 6enéricas cooo si se tratara 1 de una coloena, sino actos altaoente singularizados que están regidos por sus diilensiones, su coopléjidad fornal, y por los inevitables significados que la acciÓn histórica acu nula en ella proe;resivanente. Es en este sentido que Lefeb-T vre considera a la ciudad couo obra y no cooo objeto desvinculado de la conducta total de sus habitantes. Cooo obra que es, su fisionorúa caobia constanteuente por efecto del diálo go entre el houbre y las cosas, que se resuelve finaloente en una nanera de vivir, de tal suerte: que cuando nuevas te;Q, aparecen, la ciudad debc canbiar y aju..§. dencias y necesidades tarse a ellas, o el hoobre la abandonará total o parciaL:lendesapareciÓ no tanto por el vante, La antigua Tenochtitlan dalisoo de los conquistadores, cuanto porque lograron iopo-1 ner a los ind{genas fomas de pensawiento y de conducta radi caloente distintas de las propias, volviendo con ello inadecuados, en poco tieupo, los !Í:lbitos urbanos originales. Se-1 r{a ocioso insistir en ésto si no fuera por la facilidad con que lo olvidaoos. Prefer~~os ignorar la presiÓn que la ciudad ejerce sobre nuestros actos, salvo en aquellos nooentos en 1 que su agresividad se haco evidente al entrar en conflicto y necesidades rebasando los lfuites con nuestras tendencias de la tolerancia f{sica y ps{quica a la coacciÓn.

T

Dentro de la vastedad de problenas de todo orden que genera el estudio oreruiico de la ciudad, nos corí'esponde senalar la relación que existe entre el ecosiste,.ill urbano y la ne{38-tividad de la conducta social en relaciÓn con la estética; g_ue no se refiere únicawente a la "belleza de la ciudad" cooo concepto rooántico aanejado por la historia del arte o por el turisoo, sino a la 6orwa cono la ciudad afecta lacapacidad estética de los indivíduos iopidiendo su cabal desarrollo cooo seres hi.wanos, y de la ;:ianera cono el arte ac- 1 a contra:rll!estarla, tual puede y debe contribUÍr Henos visto aparecer en lastres Últioas décadas, ligadas al arte abstracto, lo.s ~1anifestaciones vaneu,ardistas uás radicales, aás"anorwales" desde el punto de vista estad{stico, o si se g_uiere, ::1ás revolucionarias, co::io un ronpiniento y perturbador con el pasado; ruís ,1ue un estfuulo a cortante la percepciÓn estética, se ;:ianifieatan cono un claro indicio en el orden cultural, de la grieta profunda que se ha abierto entre la visiÓn tradicional g_ue fué sienpre clara y la v:!,_


siÓn inciertn

que nos caracteriza

actualnentee

A través de ellas venos couo se ha ido cerrando el peri plo de la civilizaciÓn agraria desde el período neolítico hasta nuestros dÍas, y cóuo el porvenir anuncia el ascenso de otra civilización que se deteruina a partir de la illplantaciÓn de las técnicas industriales cone forua de producciÓn generalizada. El arte ha respondido a este tránsito anulando toda posible continuidad de la significaciÓn tradicional. El hooo 1 tecnicus actual ha lleeado al punto del desconcierto al buscar una illagen de su r1undo interior r-'ue esté de acuerdo con el paso que ha dado, con el cual casi todas las iuágenes y signos del pasado son ya neros cadáveres, cuyo epitafio quedó inscrito durante la Últi.aa conflagraciÓn r::iundial con el 1 estallido de un artefacto de vi.olencia cósuica: "La agonía de una civilizaciÓn agotada que es consciente de su desinte-

T

e;raciÓn".

Dos son los puntos de sítesis que se advierten en esta eran transfor;·mciÓn histórica: el tránsi to de la oi viliza1 ción rural a la civilizaciÓn urbana y el proceso de socialiy que ha generado nodalidades 1 zaciÓn que de él se deriva, nás vastas y a veces insólitas en todas las disciplinas h~ y enas, couo reajuste histórico que rechaza la inoperancia quilibra e inpulsa lo vigente hacia el porvenir, ya que la 1 uuerte de las civilizaciones son sucesos que se llevan a cabo principal.::.ente en la oscuridad do los talleres del pensa;·üento y en la alquinia de las conciencias frente a una realidad distinta y que, conjuntanente al ruido de las aoetra-1 lladoras por las calles y otras catástrofes, son los brotes En los países latinoa;:iericanos espontáneos del creci.niento. y en general en ese tercer cundo definido por la econouía,la civilización urbana ha adquirido r::iodalidades cuyo correlato con sus Llc'l.Ilifcstacioncs artísticas las explica uejor que nuchas disquisicionos estéticas. Debenos preguntarnos en este 1 nouento cual es la causa de que los artistas de este sigla hayan renunciado de nodo tan radical, en los uovi.::...ientos de vanguardia que aparecon a partir de la pose;uerra, a los recursos expresivos que fueron conquistados durante siglas. No basta con afirr1ar que se trata do un procoso evolutivo, porque en toda la historia del arte que corresponde al desenvo1 villiento de la civilizaciÓn rural, los canbios se uanifestaron con cierta continuidad. Nadie puede negar afinidad entre o entre el hw:ianis:io de Beobo y el touisno y Fray Angélico, Botticelli; entre la perspectiva y la uecánica, entre Rubens y el poder nonárquico, o entre Delacroix y el racionalisoo · y nadio puede negar a su vez la relaciÓn de continuidad cn-l tre todos estos estadias de la historia del arte occidental. 1 Hasta cl sureiniento del arte abstracto, las correlaciones entre arte y sociedad son, 00~10 lo de;.:uestra Hauser, relativariente si.oplos. Donde nos perde::,os es a partir de las co- 1 rrientes pos-iilpresionistas en donde los "isuos" se suceden frenÓtive:o.ente en acti tud de::1oledora en la bÚSqueda dellalgo'j' para lo cual, todos los recursos del pasado son artifícios


-

b -

que dificulto.n el encuentro. Aparece la ruptura y ya no pod~ :·~os reléicionar al "Guernica" con la eu-erra de Espana con los nis:10se:c:titerios con que hacenos corresponder "las Lanzas"de Velazquez con el acartonado forillllisoo- de la corte de Felipe IV, no sÓlo por su nivel clescriptivo radical.:::lente distinto , sino en razón de estructuras de pensa.riiento profund=ente d,;!,_ ferenciadas. El cubis;:.10 no es solaoente una uenera distinta de recrear la realidad sino ante toda la visiÓn de una reali dad distinta, DifBrencias de p;rado han sido en el caopo de la pintura los ca.r.i!Jios forrnlles de caracter wolffinio.no desde Giotto hasta Vlru~inck; un cn.:1bio de niveles el arte abstracto, Este y todos los ::10viaientos de ruptura en las con-1 cluctas artísticas, lo uis:10 que en las ciencias y en los fenónenos socinles de este siglo, sÓlo se explican en funciÓn e.e la civilizaciÓn urb=a que está edificanc.el surgi;:liento dose sobre lns ruinas e.e lo que fué, hasta hnce nuy poco, el apogeo de la ruralidad, subvertida por la introducciÓn de 1 las ténicas industrialos que, desde el siglo XVIII inician la transfomaciÓn y que, a partir de la poseuerra, se insta1a, ra definitiva::ente 00110 "otra foma do vida" en todo el planeta. Esta explica el liderazgo cultural, político y econÓo,;!,_ co de los paises que de alguna 11anera han contribuido a edificarla, y la situaciÓn de dependencia que cuardan respecto a ellos los paises séquito que, por razones históricas bien deter.:linadas, se han visto obli,gados a adaptar todas sue nodalidac.es, Desde este punto de vista, no es un hecho fortuito que el "constructivisuo" haya suri;ido en Ru.sia a partir y cooo respuesta de la revoluciÓn socialista, y se explica tao bién el hecho, aparenteiJ.ente insÓli to, c1e que un país sin tradioiones artísticas relevantes cono el Yanqui, se convirtiera de pronto en un centro de iní'luencia ioportantÍsioo al surgir el expresionisoo abstracto, la action-Painting o el pop-art, cooo continuadores fecundos de los oovioientos de 1 vanguardia europeos; para no citar sue aportaciones al cine, la novela o el dra;·1a, que quieren igu._'llar en profundidad a sus aportacioncs científicas y técnicas. Se explica asÍOisoo la dependencia cultural de 11.oérica Latina cuyas expresiones plásticas, por relevantes y vanguardistas que nos parezcan, son aceptadas y vistas en Nueva York o en París cooo expre-1 sionGs exóticas, por oás que trataoos de "hablar en su iJ.isoo idiona", Lo que las netrópolis hege::1Ónicas consunen de nosotros son las consabidas oaterias prioas, el folklore, las 8-!: tesanías, los vesti~ios arqueológicos y todo aquello que nos defina 00110 paises estáticos; saltiobanquis invitados al ban quete para divertir pero sin derecho a sentarse a la 11esa, La validez de nuestras proposiciones artísticas estará en capacidad de particifunción, hoy JIDS que nunca, de nuestra un uunc1o verdadera;:.1ente renovndo y no en pación en construir nuestra capacidad i.;.litativa.

T

T

T

Creo honestx1ente que hay r.mchos problenas que podeoos abordar en relaciÓn con la urbe y aportar soluciones a pro-! ble~1.as que los paises desarrollados no han sido capaces de


- 7 resolver, sinplenente porque sus "aportaciones" son la fuente del conflicto. Tales el caso del deterioro ecol6gico, 1 del derroche consunista, de las desiguaLdades sociales, y en el cmipo del arte que ahora nos ucupa, del arte urbano que 1 no han dejado nacer y el cual podeuos hacer surgir en nuestras netr6pold.s; ese "arte pÚblico" que por ahora no pasa de ser una buena idea con =plio curriculun te6rico (Vasarely ,. Kepes, R. de Vcnt6s, Lefebvre) pero cal'li nini;una realizaci6n dignn de la uac;nitud c1e sus propositos. Se trata de devolver al houbre conún su capacidad creac1ora para desanajenarlo ele la i..1posici6n clel "arte profesional"; y dar lui:,ir a un arte social que deàcubra los valores autenticas de la civilizaci6n, en abierto contraste con las exprcsiones tradicionalos destinadas al consuno de un arte 1 conunitario, Para logarlo, uuchos de las c&1inos que henos transitado hasta el nonento parecen estar cerrados y debeoos lanzar la inaginaoi6n hacia el "vacÍo" y no seguir insistie:Q, a este probleoa. do en las fomas dàl pasado para aplicarlas

Se piensa, por ejenplo, que la crisis de la pintura es de orden forr.18.l, o acaso técnico; lo cierto es que ya no se trata de saber que es lo que debe pintarse y en que técnica o escala crouática ••• , sino en saner si lo que se busc~ pueEl pintor acde seguir realizándose a través de la pintura, tuo.l sabe perfecta.::iente que sus proposiciones plásticas, por avanzadas que sean desde el punto de vista fomal y técnico, no llenarán nunca el vacío oreado por las nuevas nccesidades del honbre, cuya conducta social y forrias de pensa~iento han trascendido el nivel de realidad que la pintura de un cuadro puede llccar a abarcar. Deben crearse - y de hecho están sur ciendo - nuevos lenguajcs, que por su vinculo directo con nucstra for~k~ de vida, ronpan los lillites del arte tradicional; al cual le ocurre lo oisr10 que a la "ceonetría euclidia na", si trata::.ios de aplicarla a nuevos niveles de experien-T Sus axiooas básicos s6lo eia para los que ya no es operante. son ciertos en un uundo BJ:10.nual, evidente a la sensorialidad, pero se convierten en un instrunento"inÚtil" para couprender y realizar experiencias de ~;ayor celeridad y expansi6n tales cono los crandes desplazanientos sobre la superfície del pla neta y fuera de é1, en los que la linea reata deja de ser "el canino 'uás corto entre dos puntos" y la suna de los án~ los internos de los tricuigulos ronpen el lÍllite de los 180 1 crados prescritos por cl sisteua euclidiano; con lo cual se está, evidentc;:i.ente, dentro de una nueva configuraci6n espacial que altera los proccsos ritc.1icos y consecuentcnente sus rosul tantos for·.18.les. Sirva este ejeoplo para draoatizar c6uo a una nueva escala de la experiencia uás allá de ciertos lÍOites, corres-, de los osquouas intelectivos para ponde una reor[;cl.nizaci6n haccrlos corresponder a dicha experiencia.

T

T

La crisis del cuadro en la pintura no es, por lo tanto, Únicanentc el síntooa de la quicbra de los valores bur6ueses tal couo se sostiene rei torada.o.ente, ni tanpoco la Ik'1.nifest_ê;


ciÓr. su:,:,o~•flua c,e un ca::ibio en "el eusto" de nuestra época, 1 sino c~ue puno do ::;::mifiesto una verdadera nutación de las c~ pacidadcs perceptivas del hoobre, que le pernite intec,raciones rÍtilicas ele nayor expansión, para las cuales el reducido espacio pictórico resulta totaL:1ente inadecuado, En todos 1 los loncuajrc artísticos del pasado que aún persisten se nnnifiesta esta contraclicciÓn entre sú rítnica expresiva y sue lÍD.ites, Desde el punto de vista fomal siguen Lianteniendo aunque ele ;:mnera elencmtal y casi irreconocible - los nisnos esquo;:IBs rítnicos, aplicados a una realic,ad que no pueden d~ notar, Las expresionos artísticas tradicionales continuarán 1 vicentes en la nodida on que satisfagan necesidades de la cultura, y no hn.brá osfuerzo ele renovación que las hai30- prolonc;arse artÍficialnente rJás allá de este l1D.i te, lo cual s~ ría tan absurdc cano tratar de ir a la luna en linea. recta. , en b2.se a principias que por "universales" que nos parezcan tienen un Ónbito finito de validez. Al traer a colaciÓn todo esta, no esta.nos tratando de encontrar un pretexto para llevar las disquisicionos críticas por terrenos no trillados , sino abordando un problena real que para los países de Anérj,, ca Latina representa una oportunidad, quizá irrepetible, de p=ticipac{ón cràadora, La ciudad, sin eabari:;o, es un teca nuevo para el artista; nos esta.nos refiriendo desde luego a la ciudad y al a.r-1 tista actuales, productos =bos de la civilizaciÓn industrial, lo que los diferencia notablenente de las "viejas ciE; dades" y de los "viejos artistas", por r1c1s que se nnnifiesten cano una continuidad. Venos cÓno artistas de cran renonbre 1 han inter.tado abordar el desafio de un arte pÚblico de carac ter urbano, sin pocler supernr los viejos patronas, fomas y conceptos típicos de la ruralidad, tales cano la obra única, y toda la retahila la nonunentalidad, el carácter ritual,,, Sue de atributos nuQJ,torios que se nencionanconstantenente, proposiciones oscilan c,ntre los enornes objetos escultopictf ricos enplazados dentre del áobito urbano y cuya contenporaneic.ad es sÓlo for ...1al, por rU:Ís g_ue la parafernalia electrónj,, ca d.o algunos nos haGO, pensar en otra cosa; o bien, el arte ficciÓn de tipo experiuental sin relación directg con el con texto urbano propiaoente dicho: "esculturas"de húno, o infla bles ~e polietileno, espuna de extinGl,lidor y otros eventos con un carácter oos conceptual que específico, No obstante , a partir de 1968, fecha en quJ pn.rece nuainar la denoledora sucesiÓn de las van/31,ill,rdias plásticas, se han organizado en el seno de las [\Tr1.n,,os aetrÓpolm.s europeas y norteanericanas, alcunos e;rupos artísticos que han incidido en las áreas n=c;inac:r1.s, creando ciertas nodalidades de "arte p=ticipatorio" que se diferencia de los eventos efe;,eros (happening) en la y cnpaciclac, e.e transfor.:mciÓn uel espacio urba:. objetunlLc'ld básicas encierran, a ni juicio, lo que no y Juyr,s prenisas puede lle,:,;ar a ser el verdaclero arte público,

T

Se trata en su sentido revitalizaciÓn

desde lueCTO de un arte Útil para la coounidad ::iás ricuroso; regeneraciÓn c1el espácio público, seniÓtica de los objetos urbanos, la conforrl:ê:


-9oión de eepaoioe 1&ico1 y de i.l\fo~oión, todo ello oon la de l• OQn\ll\idad, A través de ª..ê. participaoiÓn real o vir~l te tipo de eventos ee 1Qg!."•4o oaubios tfl.ll inporte.ntee an 11o,10 ;ta qilili1m.oiÓn adeoi,iado. ele lo. 1 el q_uehe.oor art!etioo, or,atividad ooounitaria, la d•aupoutiliJaoión, la rastituciÓn ~e la funoionalida~ 1ia det~:!.Donto ~ele. oalidad ••t&t,! oa (an alg1,l.llef oe.,Qe), l lo qu@,, • il:1:portante oouo indicio de 1llUJ, trq • foJtJ,e,@ll• ~••1 M la eoaoepoi~ a.rt!st1oa,la :I.A4ivtd\&ll.l •• favor de Ull e:t'Y,PO o~ d,! ausencia ~•l artist~ Eetoe nor.ú.na98'.o H sieaJH al\ll!iva o gea,:,iea 1 :no per • oul, eg_uipos cl• trabajo Gon aut,ntl•• •on•i•allia • ooial aligen a 1 las oouuniclo.des oareil\llAa • porque e • au! doada eetán los proble!:.io.s g_ue lee int1r11aa y ea dolld• •1 111p!ritu de oole.b,2. raoión y :pextioipaei6n ead !JÁ• vive I el proyeote H lleva a oabo eon foadoe provenioa,,a de fuadaoiones privo.da •, de los ounioipioa o de la propia fMUJU.dM• Ioplioa aderu!s un gilan 1 rieor netodol6gioo eono todo trabajo oolcetivo de oaráoter nultidiseipli.nario y unn gra:n. oreatividad ya g_ue se oueven en un terreno totalnente inn:plorado, Lo• recursos téonioos y los ua.terialea de realizaei&n pueden • ar to.n eillplee o tan eonplejos eooo la propuesta lo exija y los reGursos lo pemi T tan, pero lo ioporto.nta es g_ue la finalidad se OU11plaal unxino de las poeibilidade• a través de la práotioa estétioa ooleetiva, No oe atrevería o. afim.a.r que ea éste el oejor oanino 1 para la oonseem,i6n de un o.rte verdadera.oente renovadot ªºº! de oon 11'.s soliei 1moiones de la ci vilizaoiÓn urbana; sin eubargo, e! oreo q_ue esta for;Ja de haeer arte y de entender su al funeiÓn está lacrando rebasar los viejos usoe y restitu.ír artista cl sitio q_ue le corresponde en la con!or-,__iaoiÓndel 1 ruibito social de la vida hUi.mna, espeeialnente en los paises del teroer uundo, en los cuales el fenóoeno de urbanizaciÓn está adg_uiriendo proporciones alan.1antes de extensión, narra social, en los que alentar un,~ práetiéa nalidad e injustioia artística senejante, que yo. estn surciendo+ no sÓlo ayudar:fa a resolver nuohos problenas que se han ir1o o.cuclizando precisanente por lo. indifcrenoia de los artistas 1 preocupados por presanto.rse cn lo.e gider!ae y adg_uirir renoobre, sino g_ue abrir!a la posibilidad de una desoolonizo.oiÓn cultural proc;re sivn y de una partioipaoi& elaouente y propia ên al proces-; oivilizatorio DÁs revolucione.rio da la historia,

m<


SIMPÓSIO I BIENAL LATINO-AMERICJ\NA DE S!O PAULO- 1978 LEITURA DA ICONOGRAFIARELIGIOSA AFRO-BRASILEIRA Il!TRODUÇÃ'.O AO ESTUDODAS CORES Raul Lody As cores tên significaco pre ciso e certo nos variacos inplenentos de culto. É através é'.as cores que facilnente são iclentificaé'.os os Orixás, evi c.encian''.o suas características pela representa ti vic'.ace das cores isoladas ou conjugadas entre si. Os nateriais tên significado certo e preciso, apliando o canpo da li~ 't a n~ guagen visual r'.o artesanato religioso r'e terreiro. tureza que, representaca sinteticauente nos objetos é'.e culto c'os terreiros, c'.etén carga c'.e conteúc,o formal dos c'.a identificação direta con próprios Orixás. li1através as cores oriundas da natureza que os signos e sÍobolos passan pelos processos de criação, dirigidos pela estét_i ca funcional-religiosa. As cores presentes en indimen tárias, panos-ca-costa, oujás, pinturas constant&s na ª.! quitetura interior dos teoplos, nos adereços, fios ce co~ tas e outros funcionao intencionalnente para os cultos, c.etenc'.o força r::iágica e significado social. A representatividade das c2 res é instável, havendo, no entanto, un conjunto siobÓlico funé'.aoental para os elencos uitolÓgicos e de terreiros Essas cores funé'.aoentais atu= cooo nornativas ao próprio estabelecioento é'.os preceitos é'.os Orixás. O conhecioento das funções e.as cores, no conjunto cerioonial, serve ele proposta, aos aé'.eptos, para identificar os Orixás e suas presenças. Isso através é'.os objetos de culto, é'.e iné'.uoentárias e dos inpleoentos é'.e uso nos rituais. Os utensílios é'.e culto são sintéticos e evicenciru;i eo suas cores o ioeciatisoo der~ co~ presentar eo prioeira leitura o Orixá-patrono ou UD junto <".ec'.ivinc'.ac'.es a quen estão afetos os objetos. Cores eJ;J.bleoáticas c'e SociecaJes Religiosas, Clãs Totêoicos e outros grupos organizados evidencian a peroanência de ce.! tos valores sócio-hierárquicos que, eobora diluÍé'.os de una rigidez fornal, estão presentes nas práticas gerais dos terreiros é'.e caw'.01:1blé. Realnente é'.esvinculadas ela ri gic'.ez é'.e una organizg,ção c'.e Sociedac1e, nas procuranc1o ter e representar a narca cultural, as cores tên presençã A cor é entendida, utilizada e funcionalnente interpretada para a leitura da iconografia co culto. O dinaoisno , LIU.r'cmças sociais e transfortiações frequentes, noti vaccas, en sua naioria, por fcnôr.1enos c'.e noda e gran~'.e distancia nento r'.os noC.elos originais das religiões negro-africa:: nas, deternina,~ una decouificação cada vez nais sinplif,i


-2cac'.a; coc'.ificanc"'.o o processo

pautado na trac'.icionalidade. Os elencos c'.e c'.ivinc'.ades 1 o~ c'.enar::.os por grupos ou inc:.i vic:.ualnente, c1etéc nas cores e.!:! blemticas principal aspecto e.e coounicação visual no en ten-·"'.icento e.as atribuições funC:aoentais dos cultos. O branco destinado ao ciclo das Águas e.e Oxalá, lavagec e.o Bonfic, Festa do OjÓ Oc'.Ô r:.e Oxaguiã, atua coco ::'letercinante da presença religiosa do Orixá da fertilidade. O vemelho, o fogo que representa Xangô, é a força viril, o sangue dos sacrifícios é a constituição de uca icagec enblecática de poder. O verceda lho é a pena do pássaro oi tolÓgico 11Ekodidé 11 , carca é',a feitura c'o Iaô, signo c"'.onoviciac'.o, carca do "status" neófita no conjunto sócio-hierárquico do terreiro, Na rea lic'acJ.e, é o vemelho nentrual, situanc'.o a fertilidade,pro jetanco-se na fecuncidade, resultante nuca icage • de vic'.~ ou celhor dizenc'.o, e.a conclusão do iniciado, a nova vic'.a do Iaô. A passagec, caracterizada pela pintura corporal, levanc'.o nos signos e cores a intencionalidade .dos Orixás e e.o terreiro, carca novanente o alto significado na coe preensão e leitura c'.as cores, ec ação conjunta coe as pra ticas ceri • oniais e os co • entos de culto, O vemelho é cor frequente, ocorrenc'.o nos icplementos e notivos de nuitos Orixás. t a icagec constante e carcante da vida, da seiva da pró pria vida, principio da nobilidac'.e natural, cutável e c'.inâcica, no entanto fluic'.a e inovadora. Exu, o • ensageiro, intercediá rio entre os deuses e os ho • ens, taobén é rpresentac'.o sin bolicanente pelo vercelho, tenc'.o no ferro seu netal voti= vo, A necessária presença e.e Exu, atuanc'.o coco o decodifi cac'.or c'.as nensagens e.os Orixás, é funca • ental aos rituai~ bec cono aos vaticínios, consultas realizaé'.as pelo 110pelê Ifá". O vercelho realnente aparece con a cor marcante, c:.e nos inpleforça visual e de presença qu<iBe que constante nentos do culto. Iansã, Orixá dos ventos e das tecpestaC:'es e Obá, guerreira e nulher de Xangô, tên tanbéc no veme A Socieêac'.e do ElekÓ, consagrada a lho a cor func"'.a• ental, Obá, caracterizava-se pelo vemelho, ~ificante nanei ra de apresentar e situar o Orixá. O verc'.e é outra cor carga visual, ocorrenc'.o na frequencia ec que a fitolatria dese • penha suas funções c"'.eunião entre o elenco • i tolÓgico e os agentes c:o culto. A necessária prática c'.as ervas litúrgicas e cedicinais,.bec situac'.as no patronato c'.e Os sãe, anplianc'.o-se a Irok~, Apaoká, Cajapriku e outros Ori xás cultuacos pelos terreiros Iorubanos-Kêtu, caracterizã a icportância e.os vegetais, fixação e.a cor verde, para a continui,:.ade c1a ce • Ória c1o próprio culto, terreiro, Orixá vínculos sagrados e necessários ao ciclo da crença,

de


-3,\ssin estabelecidos os precei tos func'.=entais <lo culto, os básicos processos de cownicação visual tên leitura - decodificação da sisteIJática c'.as cores-ecblenas - certa e conun aos grupos c,e ac.eptos C.os terreiros. A particularidade de algunas cores e a g~ neralic1aC.e de nui tas cores detén elecentos c'.e culto que é'.e elaboração, criação e contenção e.o atua • nos processos artesanato religioso afro-brasileiro. Toda a iconografia, alén de possuir fomas intencionais, netais específicos , tan,'.mhos- próprios, adquire inegavel • ente identificação inec1iata, qumdo a cor ou as cores caracterizan o objeto, a sua fu.,~ção ou o Orixá-patrono, a quec se destinan os o~ jetos cerinoniais. As induraentárias, conple • en tos e acessórios necessita • de análise atenta e deviC.a , procuranc:.o situar os iuplenentos c'.as roupas dos Orixás , conplexos sinbÓlicos, buscando ur;ia unidade de enblena r~ ligioso, conjugando texturas e cores, que são entendidas pelos elencos de adeptos dos terreiros. As roupas, e • que predonina o • Xangô e sua faOÍlia nitolÓgica vernelho, ben caracteriza O branco, Oxalá; azul e verde, Oxosse. Assin, as cores conhecidas e conc,icionadas às func'.a • entais são anplanente divinc'.ades. A nornalização de cores está afeta ao tipo de terreiro - Nação. A personalidade do Orixá e suas peculi~ ridades tanbén deterninan a fixação de cores, predoninando senpre aquelas que tên narca direta ao doTIÍnio-espaço da natureza - afeto ao Orixá. As cores prinárias aparecen concerta frequencia (azul, anarelo e vernelho), predoninanc'o, no entanto, as seguintes: brancc, preto e vernelho, São co • uns nos grupos tradicionais essas cores, ocorrendo nos objetos religiosos, incluinr'.o-se náscaras ceri • oniais adere esculturas, indunentárias, instru • entos nusicais, ços variados, iopleoentos agrícolas, de caça e pesca e o~ tros. Evidentenente, o largo uso de natérias-prinas estr~ nhas ao artesanato de preceito e tradição contribuiu para a presença e.e outras cores, enplianc'.o o conjunto c'.e ele aentos siobÓlicos nos processos de corrunicação visual e.os terreiros. A natéria plástica, produtos reciclados e ada.J2. tac'.os às funções c'o culto e a dinâ.cica sofisticação de no era doses i; vos objetos vindos do consuao urbano projetan calculáveis seus filanentos na criação artesanal religio= sa afro-brasileira. A industrialização das tintas e corantes tonou quase que totalaente os proé'.utos do artesanato e.os terreiros, O anarelo constante e.o cpô Óleo c;.e denr~ê - ou r:o s::ingue c;.os sacrifícios serve c:e mr ca precisa jos oonentos litúrgicos das pr~ticas dos Ori = xás. Enbebic,os no é'.enc'.c, no snngue ou nos a.nassís das er aclquiren aspecto couun vas e.o culto, • uitos utensílios


-4aos {cones, tratados pelas constantes práticas de inpregnação, r;ianutenção das atribuições espec{ficas para cada un é'.eles. São as cores,isolaC.anente ou conjugac'as con outras no universo religioso do terreiro , que é'.esenpenhan seus significados, para entendinento de Vir'.o dos Orixo'.s, seus func~anentos de deuses e seus conprÕ sociais dos te • plos e terreiros: neti • entos nos conjuntos A leitura atenta e deVida ela icono'sl"afia religiosa afro-br'lSileira através das cores é na linguage • visual, se • dúvida, significativa • aneira de o fenô • eno culto e criação artesanal. co • preender

Raul Giovanni

é'.a Motta Lody


SIMPÓSIO

I BIENAL LA.TINO-AMERICANA DE SÃO PAULO- 1978 CONSIDERAÇOES SOBREA BUSCADE IDENTIDADECULTURAL BRASILEIRA (LATINO-AMERICANA) Ro=ita Disconzi Martins O interesse e a necessidade deste de ouvir e aprender é o que ne leva a participar SinpÓsio, nuito nais do que a apresentação de ninhas próprias e inconpletas idéias, que coloco apenas cono linit~ ca forr:Ja pessoal de contribuir e valorizar os objetivos deste SinpÓsio e Bienal. Porque a idéia de una Bienal La tino-Anerico.na e subsequente SinpÓsio sobre os tecas prÕ postos ten, principalraente, o nérito de precisar una ca de identidade cultural, já nuito tentada e pretendida, quer a nível individual ou en novinentos coletivos, cono a senna de 22. E o nérito e honestidade des ta busca t'e iclentidac'e cultural ne leva a colocar, princi palnente, dÚvicas e perguntas, notivos para reflexão. Per guntas e dúvidas que são principalnente de w:m artistas que vive concretanente o fazer Arte na Anérica Latina, no Brasil, no tenpo presente. Cono artistas, no Brasil, nas cenos sen pai, sen tradição. Tudo para aprender, deduzir: decidir, criar sozinhos. Tudo dentro de un verdadeiro caos on~e nenhuna solução pré-existente serviria. Pode existir situação nais propícia para a eclosão criativa? E ao artista de verdade bastaria isto, sinplesnente, =is a liberdade de criar. - Mas e a necessidade de estar en dia? - E a dirigibilidade ela crítica, exercida direta ou indiretaoente, especial.Dente so bre os artistas nais jovens? - E as Acadenias e.e vanguarda, con suas cópias nal digeri das? - E a posição oposta: A necessidade de afirnação nacionalista, a busca (tanbén nal c'.igerida) elas ditn.s"raízes" ou "origens"? A nostalgia, o olho conpriclo para as fomas ele cultura prinitivas? Será que as fomas utilizadas pe los inr:.ios são as"nossas for

bu:i


-2Será que eles, virginais, terão descoberto e preser•ato o signo prinorcial? Ou quen sabe o popular,o ingênuo? - E, neste século de explosão in foroática, que faço con o do do neu dia a dia? Que é una nassa de super cercados, disc~ tecas, contrastes sociais, pro bleDas políticos, religiões primtivae, baixos níveis c"aj, turais, niséria, trânsito ce senfreado, violências, televisão, poluição, destruição, pro paga.nc',a? D.0.1311 realnente?

ouâ

Hoje, todo cundo sabe, é infinitanente na.is fácil aprender Inglês do que Tupi-Guarani, que diga-se de passagen é una lingua belÍssioa, doce, I:IUsical , que se tivesse podido optar, gostaria ce estar falando a~ ra. Mas esta opção foi feita I:IUito teopo antes, dirigida por nativos outros! E agora de que ne serviria falar caie proveitoso saber ingles, que foi econ~ Tupi-~uarani? nicanente deteroinado para a universalidade e que oe peroite penetrar naquilo que é representativo cano aquisição de conhecinento c,a ninha "alc1eia global". Que ne peroi te atuar nessa "aldeia". "Na era da eletricidade, usa.nos diz McLuhan toc,a a hunani 'ade cano nossa pele", Será que tenho pernissão para o~ tar por una posição ronantica e individualista? - Mas eu preciso de saber queo sou. E se sou devo ser diferente dos outros. E onde está a diferença? Nas raízes? Quais os signos, ou sÍnbolos que ne representa.o? Quais as fomas, quais os espaços? Perguntas todas que parecen ca racterizar nossa adolescência cultural. E a consciência do que sonos e coque não sonos só é possível quando fomos. O desfaio é viver e criar nossa própria cultura a partir da realidaJe nesna. Os estuc,iosos co fato artístico e cultural deveo se confornar que aquele não pode ser ceteroinado ou dirigido de fora para dentro, nas detectado e conhecido a partir de sua existência concreta. A arte teo seus próprios neios IJD.S parece não gostar c'_eatingir a mturic'ade sintetizante, c'e ser c1irigic'a c:e fora para dentro. Toc,o artista sério S.!J: be disso. E sabe que há un nível en que pode ocorrer una u:ma reversão de código, u:ma reciclagen. transI:IUtação, 0


Esta reversão se daria cooo estética ou teoática? O que tentro cas tracições c,e latinir"'.ade a eobasaria? Colonialisoo cultural? SÓ cud,

ruptura culturais tural?

O Mito ca vartgu.arda

- Antrop,2

fagia ••• Oswald ce Ancrace, to ~a Poesia

in Manife~

Pau-Brasil: ••• "Eru·'.i tanos tu,_0 11 ••• ••• "Arte é para as Dlites" .•• ••• "contra a cópia, pela invenção

e pela

surpresa"

•.• "Un Disto

bicho

veo pegá"

poranea

expressão

c'.e "Dome

nenê

que o

e equações". "Nenhuna fÓroula para a conteE c'.o oun"".o. Ver con olhos livres" • • • ;Bárbaros, créc'.ulos, pi tores e os

e neigos". Clam'.e Levi-Strauss, in Tris tes Tropiques: ••• "green coconuts, which were- spli t open to gi ve a sweet ligui ". wi th a fresh subterranean flavour" Tu".o isto para :'.izer "água e.e câco". Parafrasean:'.o Volpi: Arte Bra sileira (Latino-Aoericana) é a que se faz no Brasil (Aof: rica Latina).


SIMPOSIO DE sl!'.OPAULO- 1978 I BIENALLATINOAMERICANA SILVIA AMBROSINI Temtica

Geral:

Tena específico: Desenvolvinento

Criterios Ik'i arte

e enfoques

dos nitos

Conceito analítico:

de teupu no Dito e na física atual. a) relevancia do uito no inventário de suas acepções, b) Probleontica dois nodêlos

e da uagia

da =biguidade optativos,

c) O reversível-irreversível cri t.érios de realidade fÍsica.

en

en r.Útico-

d) Metodologias

de ~proxir~'ição.

e) Tenpo uíticu,

- Tenpo físico.

a) Ur:m relevancia do .:rito no inventário de suas acepções. Mito: do grego Mythos, relato fabuloso que narra faça~ nhas ~euses ou heróis de3,l;inado a dar= explicação da realidade. Segundo fragoentos do Popol Vuh ••• 11não existia nada sónente o mr existia~ lillitado :µilo céu, então, os for ,.iadores, engendradores, :procriadores, ileJitarau sobre o no-T nento da alba, a criação do nundo e do hooeu.,.". Assill o teupo O.Ó:gico--0:i'.tico afeta à genese da Aoérica. Una A,~érica intacta, não descoberta, ou nelhor não recoberta, ainda, e por isso ;1esno de condição edênica, onde. o hooeu V3: ve seus • itos, illitando can seus ritos o gesto exenplar dos deuses. O estágio do nito é o estágio do oonÓlogo, diz Kojeve , e denonstro.-se, porque nada se discute, ao não encontrar-se ou sinples::1ente difere!! eu presença de. lL..l.El opinião contrária é o noue de tu.do aquilo que sÓilente ••• Mito é uoa palavra,. te existe e subsiste tendo por causa a palavra, - disse Val~ ry. Mas aléa disso, toda coisa pode ser suporte do nito. Un "Mito ez:enplo.r" por sua unive:ssaliclade que atinge =4!. clusive a A:-1érica, é o rolo.to do antigo Egito, que conta cone nasceu o nundo, das ligrL":llls de un deus nun tenpo arcáico originário anterior ao tenpo histórico. Coincidente coo esta representação, E. Wagner encontra na A.nérica do Sul, desenhos de olhos horizontais ou inclinados con lÓ:gril:lc'l.s eu foma de cotovelo, co;10 os observáveis no Noroeste argentino, e M. 1 Brion co:ipleta: p:1,receria que os ncSlloS sÍnbolos funcionara • para os nes::ws cultos e con a :icSD.a significação, cano se 1 correspondessen a Ull'i :iesna divindade, divindade das gerações - cabeça raspada., olhos "pleurase de la:-.1es caudées", bico do pásso.ro, corpo de Lerpente às vezes entre os felinos, jai,uares ou punas,-, que no Oriente costmia derivnr en dragÜo,pa ra representação de reis pagios, segundo tradição ju.l'.l.Úica

T


(na descrição

que faz Jereuias

do Rei Nabu.codonosor)~

Assin, tanto no Mediterranêo couo no Noroeste argentino, teria-se professado culto a u;:ia divindade prinordiai, trinitária e única. A qual, eo razão de que todo ser nasce, vive e uorre, aparece cooo deus criador, conservador e destruidor, cooo as três eternas onerg{as da natureza. O espírito huoano seupre ativo forja-se eu sua desesperança,para depois, ur:ia 1 segunda vida que lhe devolve a esperança, =nifestada eu crenças, ritos e outras práticas, Esta corrolaçê'.o iconogrrrfica de x1bos continentes, proporciona exterioridade à idéia que é seu contorno, indício , digo não sinal do que havia sucedido, de u.oa civilização dee de seu culto a uua dla_ saparecida, ou do uii uu.ndo sepultado t vindade prinordial trinit~ria do houeu, passaro e serpente no Ôlho, na asa e no corpo ofidiano, de suas iuagens. Mito é t=béo, ali;o o.ssi.:i cono uua prineira e.e experiências, prineiro gerne do pensar,

elaboração

Mito é se;:1 assoobro, porque tu.elo o que é foi antes do l.2,_ gos, couo testenu.nho inediato daquilo que foi, é e será, na purauante inaginativa coo 1 revelação do ser, É, construção cligniclaele de sfubolo,eliz Ricoeur -, e :·mis una dinensão do pensa.riento atual, Porque no nito e depois no culto, se orig! nao as e;randes forças inpulsoras da vida cultural: direito e ordeo, ofício e arte, poesia e ciência, secundo Mircea EliaII ele, para qu.eo, é história do ncontecido in illo teup_ore 11 • É relato do que deu.ses ou serea; divinos fizer= no inÍcio do tenpo; por isso dizer uu oito, é proclaoar o que aconteceu. 11 11 ab origene 11 ••• assin é porque está dito que é assin 11 , declarau os esqu.inÓs Notsilik (para justificar o beo fundada que está sua história sagrada a partir da situação cósoica e.e UI1 acontecinento prinordial que conta couo se efetuou ali;o, couo cooeçou a ser. Razê'.o que torna o nito solidci'.rio cou a ontologia). Através do estudo .de povos de Bornéu central, o oeSI10 1 autor deduz tc1abéu qu.o tu.do c1eri va de u.o ui to original coSll_Q gÔnico ("o início foi uu crande ovo fechado que jazia nas f~ ces de serpente aq1.1,{tica da qual logo surgirau oontanhas, que forau du.n.s divindndes, nn.rido e uulher, e fu.ndarau o oun do superior e inferior sen honens ainda. Entre esses dois nu.ndos cresce a árvore da vida onde dois p,{saros lu.tao e se natan. Dos restos ela batalha nasceu Adão e Eva que u.neo-se 1 ao redor de réplica dessa {rvore, Cada fb de ano está cooo oaassina.lado por wia orgia na qual o uu.ndo se uistura neira de recriar o caos indiferenciado, anterior à eclosão 1 do ovo priiloré'.ial. O ataÚde dos uortos é u.ua barca ea foma de serpente aqu.ci'.tica. "Os dayac não se cansar.1 de voltar ao lugar e ao toapo de suas origens, couo foma de rejuveneci-l nento". O tena do eterno retorno, predileto en Eliade não é

T

=a


sustentado pela física atual que nega a possibiliàade de uo tenpo reversível. Mas as razões históricas são diferentes 1 das níticas, cono nais adiante verenos.

E. Cassirer sustenta que o nito é chave dos conceitos originários da linguagen, porque a palavra é, concebida no sentido nítico, cono un ser e una força substancial antes de ser instrunento ideal e orgão ela nente. N ão só nero relato, nas sin realid1de viva - é'.iz Mali nowski - que situa-se nun espaço consagrado no profano. De:: pois, neste, o logos desloca o nythos; o invisivel se recoE ta e • planos enquanto o eu obscurece parte de suas faculdades de arreensão. Enbora o novo honen não perca sua lenbran que os poetas verbalizan, quando vên 11 0 IIUné'.o T ça nítioa, nun grão e.e areia, o céu nuna flor silvestre, o infinito na pal.ou de una mo, a eternic,ade nunn. folha", segundo ur:i par:!f grafo ele W. Blake. Então: para o novo honen tanbén é possivel o reencontro con a unidade total, se quebra o tenpo profano e suprine a separação, sujeito que conhece o objeto conhecido, o que in verte toda possibilidade de conhecer. (De alguna neneira s~ perar a oposição entre o nágico platônico e o racional aris totélico, alér:1 é',isso porque esse dualisno cloutrinário, evi:: ta transfo:raar o finito en revelação do infinito). Assin: nito é palavra fundru~ental que decodifica cono o IIUndo era e cono chegou a ser, interpretando o sÍnbolo des de una cosnovisão ou posição her~enéutica. Porque rito é a-ção sagrada que aconpanha a palavra, na necessidade de fazer o que se diz, na necessidade que sente o hor:1en de dranati-l zar. Hoje o nito aflora en diferentes reiterações, por exen plo, na relação honen-náquina, porque inagens de exenplare; sobreviven nos clichês é'o honen no,:erno, enbora nen senpre tenha consciência de sua inenorial herança. A repetição é a qui e agora inserção do senelhante no diverso. A dialética1 transforr..a essa repetição sinples e necânica en repetição inventiva e seopre viva que não se esquece, todavia, que é a explicação dos nonentos nais difíceis do pensanento desde Platão. b) Problenática r:a 9.JJ.biguic:ade en r:.ois nodêlos optativos. c,o poderoso Segunr,o crônicas c,o século XVI na história con suas rei de Tula, de Sahagun, houve im nonarca enluta paixões que se transfornou en deus criador e herói taunatur Con go de acontecinentos que escapan à lÓgica do intelecto. efeito, segundo o nito da cosnogonia Nahuatl, várias gera-1 ções se engloban en perÍoé'.os tenporais, são as idades, eras ou sóis, doninadaà cada una por UD elenento, cujo poder é derrotado por outro que ocupa seu lugar. Assin ao reino Sol Quatro Tigre ou Terra, sucede o So Quatro Vento, o Sol Quatro Fogo, o So Quatro Água, todos os quais são incapazes de efetuar una realização satisfatória, sera a ajuda e.e un quin to elenento ou quinto Sol. O que se inpõe, finalnente, é


- 4 -

Ten,::>o ou 2.ge1ltE: cT<_ac:.~r·, _oorq_ue seu nov:iD.ento é o único cae incorporá-la à vida pe,z t~: 'l.r::Emca:r· ,.,_~,.i.nc:rc.i2.. a. oatéria. e.as fnrr.1.as, ,:.,?;:.,_1.o c.OD'J E;, sua er.Lergia intrínseca. Esta ex-1 i;lica<,:ão da n:-.:,,,u"c,za, lnseada n"l existência e.e c1iversos ele nentos anterioreic, ,< o .:rron2. que o lli to representa, e que concerne ao po:,:-vir (.e ,.ornc,i: e g,os c:.j_versos cataclisnos que o conc:.uze;·1, finalnantc, ,'i.nué'ança d8 sua natureza, por causa c1e seus esforçc& p'.lra se elevar o.c:ina c,a fragnentação do sensível. Enqu-,ntc, p9.r<t os 1\.stec'.l.s, o Quinto Sol abre a era c,a c_i vili::::ação, ::le WH cul tur'.l. ql1e ~?.sce ::,on aquela luz, para os Incas, o sol2E T::_-';i::i-~-,,::.;1es pertence porque, •• "ele pôs aqueles se;;.s ccois filho,c V'lrÔ:o e nulber na terra, Jlarn, que 1 doutrinassen e ersinass8n..,is Gentes inccigenas e barbar{ssi1::l':s c~Ll.e.rnla n'.ln~.-cav:cr_.,," 'e couent:irios reais do Inca Ga_E cilaso, sobre Mo.ncc, Ca:;:x:'-C' a ,:.escen~.entes. Hoje sabenos que b::Írbaro chac.'.1-se ::tri alheio E· clesconheciclo, e canibal era o Ín:-,_igena :~ec7.et0mi.11ac1.a região.

T

1

Enbor'.1 hoje o. ::trqueologia saiba c:.e outra civilização anterior an prineirc r•2i 1\ln.n::,oCapac, nen por isso subestio relato nítico ~,o. ori:~ei:.: dos Incas, que enriquece aos 1 ribeirin.ric)a eco Ti ticC',co., 'Jeneficiac:.os con a nensagen divina, Neste .sentir,o ler_ibrn ur tc:to cl.e Anc.ré Green c;_ue diz: "seupre c:J.be u= :,·ele ç:::.c :"L1]_,;f:ic3. entro n::ttureza e cultura" e acrescente , t=be:::: cécb,,:~i::. ,,ntre o ni to e a história, nas 1 suas. respccti.v~"t2 o.cbi~-:--,J.i.~:-:~,__os, ~esC.e que se vislunbre a necessiC.s..c.~3 C.e ll.~n C.t3scriç!io, :le una narração e a urgência in te:!:'prõ·~~,.tj_,-:i., ;:,or sua vez r.Útica e histórica e.a existênciato ho~"J.ennos ceus te • ~Jos antes e c-i__epois.

=

vi tÓric. j_ntroc";.uz o uni verso na era r,_o novinen A Últinn - ow,e ,i, inérci::t Prri elenento destrutor -. A liberdac~ec,__eo.ção que o h:--...1c1.1 J.lc8..nÇ'.J., é n inagen C.e una essência r..iovir,_a por vn r7.in:u:usuo que e '.Jrresponte ao espÍri to criador 1 ou à tr-:m,figuro.ção 2"1 e:iergia p'.l.ro. o nunc'.o científico, Po.!: que S lJO{°'..~_r ,~; El.t::r:r::-r'1s:--io.r2 nr,.téri8. é próprio do"tenpo" e t=be>:: pr:>pr:.0 :'.o c;ue Lojc G0 enten,,e por "-'ino.Disno espa-1 cinl". Entreto.nto C.o nruv1..:·, não é rnis c7.o 1 ::l. :2u.1::i1llici2.o.~e que J r,~-:rers'l c~e u.::1-:i1:..":--L .~:1.e inc7.ivisÍvel, n5:o pictórica ou séj:1. não vis1..:nl cu t'.{ctl:'..$ 2.li on:::1.eo uito tanbén ra::!.ica,coo mis D.paio nri.. inag-.i.n:J.çê',J L1..cqi:..e no observável.

to,

Se uns Geific::u:: ::to sol, outros lhe ten daLO seu songue, inconnõ.o terá si:-,_o este. cirt:'u.r..st ..:.m8i:t 9 causa. :,_a posterior prcensão -:?.euna "Gacto!1t2.. p·.:ir u.i"J. cre~,_o que lhes oferecia a e não terin sic!o ainc:.a • oti s~]_v7.ç2'_0 pessoal cor·:o ;__ c-~,1,'? ,, ~"'.eu::ia iC.eologia inc:.iviclualis= vo ,.,_econf'ronJ.;cs n iD.~"'.I08içô>::.i on,~:.e a procura ci_o. to. :itt: 2.-s Úl ti~.'.J..S co~_ss,~_uê_1ei2,s, :1 seres, ou integração cJn n coletivici_aunit:1r:"'.c esscr-.ci'.J.1_, -~:,:·J.\-:1.v:L~l. :"1.e, e 3, re-1li\6:JÇ~:- ?:'J:1<.. -J~l ... ~'JD o res-rei to profunto pela cocooo ic1.eal c,_e vi ~:.iunit.~~:..c?Aqui~_c, qv.c- tr;·'_,-. hJL:.t?.~"!. !loje intui r:_0_,c0~1r; r:.unoi.r-':'. :·~e atr ..:.v·l'flS'::.X' .,.,, névoa que nubla toc:.a visãÕ 1 '3 :f'.1.z e:rrn.:r o :Dasso? :.c\. re'J.lit:.2..c1.e - cono disse Bachelard nãc é u '}t;.G s~ crê~ n~.s o quê so teverio. ter pensac:.O 11 •

-1


-5Pnro. vcnce:c os o'cstÓ.culos, devcn-se ajustar os sentidos da po.lavra, nas, sinultânea;1ente, deve-se contenplar a a.nbiguid,1de postica, "uc a nutre e enriquece. Para coounicar-se é necessário falar ,:i'1.s taabé;:i escutar, Então, no plano d2. o~.,bi@ichdc, ha de ser frutífero assunir a ric1ueza de sentidos que inclui: seo teoê-la coIJ.o algo dÚbio - porque não ~ossui a exatidão da natenática -, que frusta:!:'ia toda tentativa couunicativa, Lenbrando que toda 1 nensagei:i tei:i ;·1ais Je dun.s leituras, inclusive aquelas d.e esquer.m tisEo ~1,:iis ri.::;croso couo as oáscara-vestir.ientas de certas etnias c..:-10:!:'ic,:masê.ü cr-ten e de hoje. c) O revers:'.vel-irrevers{vel eu critérios de realidade uitico-f{si.cn .. Foi Ji to que e tc~.1po sagrado é teupo reversível, recup,!!_ rável ou da eterno presente, Mitólogos eninentes sustenta.no u~to_do eterno retorno coao a ent~ada se~reta_en en~rgi~s, 1 c·os,ncas, que se derra:ia.n nas uanifestaiçoes cilturais, gene vision1rias, sonhos e fantasias,

=-

As diversas for.:io.:J co.::. que aparecen os ni tos podou ser reprcsentrrções c'.e seus nec'LÍlo-objetos e o significado instalado eu sous nexos, ou vicl versa, o significado inerso nos objetos e represontetçcos ··ütolÓgicas fixadas nos nexos, ou fio condutor. Depois, as literetturas e de=is artes transná, teIJ. esses seres ent~anháveis e arcanos cujo oculto e secreto sentido escapa ao prL1eiro olhar, nas não à contenplação de un tena con assunto que é um, e outret vez reeditado, e cone,!!_ quentenento de retorno, de presente contínuo ••• Se conparar.1os este tipo de dedução con os atuais conceá, tos da fisica, con~row1.:10s que as velhets definições e.e tenpo e espaço são hoje insustentáveis. Coo afeito, outro novo C3!). ceito inclui o tenpo e o espaço sob o none de teoporalizaçao espacial ou "din=iz'.l.çifo elo ospaço". Neste contexto, não cabe fr,lar Jo tonpo reversivel ou repetitivo porque são noções inúteis nun tenpo cuo carece do direção no sentido literal,e que ó, de certo ;ioclo, irrevers{vel, Então a possibiliclade de tenpo cíclico ou de eterno retorno é iopensável no pln.no da física já que o retorno de UD .:ieruo estr1.do inplicr1.ri2. o. identidade de ::io;:ientos sucessivos, separados por intorvrüos de te::1po, Identidade que elininaria alén de tudo, o in 6-rediente de novidade nediante o qual uo nononto posterior se diferencia do anterior onde neros ele-1 nentos substitu:i'.x-1 outros, trocando inércia por oovinanto, mas, o discurso ;.ritice,. cc:io outros discursos huna.nos , necessit3. de 1na n::,,tÓ~·ia ::c;:7.orior para sustento, Geraloente se encontra 110 :.1eio n2.t1.~recl e !luoano, onde surge, adiantando cm-tas for-...1as ant&riorcs dê, coLlportanonto nuna perspectiva 1 c1ue será de causa e efoj_tc, porque futuras ações levarão sua ~iarcr,, Ul trap::,,ssar~ 2. so~ied2.de que as gerou, porque n.ais o.lro de seus conteÚdos p.=ciais, aponta o significado de uo que contoÚdo por;·.1anente quo é poi· sua voz una continuidade


retorna. Segundo :;-,. Sebag, no teupo cobiça esse_· conteúa.o nanen·~e"., Con o ~e 7 o polênica rey0rsivel-irreveraível. se trac'.uz no plano c~a8 con·tradiçÕes nas sir.1 no da co • ple tariadade, on CJ.UO se siti.•~ toda ação criativa,

per

D.fio

• en-

As Yerdo.<lss da fisica poden, por sua vez, coexistir copoética, E• outras palano apoios de ::1~üs de U.'.l.;l existência vr~s, cono C'.isjuntiyn de pol:t.--sentidos e ele uulti-entradaa e saJ.d'1S, d) J.Ictoclologia ele aproxi:..mção Cs uétodos üe adequaçio ~iais prop{cios para a interpretação elo ;:li "';o scrãG 2queles que se desenvolv= evitando qual quer dogc.::Í:ti,:,a do juizo, Enbor1c sej!l • Do.is c~if:!'.aeis do que os eoresponclentcs ao nunc'.o f:i'sieo-:i.i•Sgico, aqueles existen c,2 ;:io vrüJ~ ::'ixo.clo. Esta nesua CJ.Ualifülde não i::ipede certa inves tigaçi'::o rac:..onal, eT.,bora ele uesno mo o seja, para co • preeã der r:.l~s loie geraj_s e teorias.

T

Uua :·1oneir2.. eonsj_s-t;e c:n levantar as nuraThas nentais 1 que couprino:-_1 toc1o entendinento; apontar níveis de inconscien te que gv.arda relaºcos pri::J.ogÔnitos: apreender ao objeto, a~ objeto ele sou ostu.do on,le o sujeite fique conprcendido superandc, i~ssiu '.J.U.D.lr!ur,rclu,.1.lidade que o separe, De uaneira que: o sujeito que i:.'.lterprcte ,esteja si3Uado e en situação, desde onde, enccntrc.ado--so no interior do cru-.lpO que uede, se reconheça e reconheça e. lai do seu objeto cono se fosse sua pró~ pria lei. Nesse caupo o uito passe. a ser pensai1ento, • odiante que dá o que pensar, dn o que ser ••• disse u • poeta aoericano, Neste tipo de operatividada, poden-se encontrar: a) pe~ nanencias esse, .ciais :-;_uccontrastan coa outras contingentes que se descartarão. b) proprieQndes inerentes a fatores e 1 funções ,1ue ::i.parecc:·1 por 0~1 e por baixo de níveis de lin~ 1 ge,1, ( sc;1 subosti:1~ Jc pl~1os sintfticos, neu ~-1orfolÓgicos nen ele, vcc:i.:JulÓ:rios, c'.G ·:ioic,nnrios apropriados que per • iten :101 de· ,·.,elaço: alinento vegetal 1 clarez'.l senânticc. é'.c tipo: doce dos in:..lio3 Go. JU:~érica 2u Sul~ o:~) 0

U::.;nétodc ~1ue reco::.;errc.ou I,evi Strauss, aconselhava:"par tir Je ~1e11sagemi ininteligíveis, tentar revelar as regras que presidei::....sua constituição, para alcançar a decodificação que revele. o siste::ia :'..."lconsciente onc1e subjazeu", Um foma esta de suprinir o caráter extrn.nho, exótico, onde os Ditos 1 se lei= cor.10 todas ::is possíveis ez,.trafü1s do conhecinento nos li.Dites de ,;.::i pcnsn.:·10nte integrado,

T

OnC.E e;:ans subEt5nciet~ chc'luad:ts terra, água, ar, fogo , esses "SoJ,_ o,,. Ter.,:9O" subsistai2 apesar Ja c1iversiclade do • un:,or cores locais que natido, c:8 suas ap'.lrênci::.s dissfuiles ZD..Il sua wiiversnliGaLoi:0 E<c.ntido r~o ~üto é incunscionta, por isso ::rnsoo não r_ê: Qe ole,.1ontos Je linguageu pode alcançar cional, Mas a ;,mrtir esse outro nível, con princípio de econeuia na brevidade da frase ou cou closa poética de ili • ltadc. extensão, Se • resistência a sucessivas substituições léxicas porque não o inco-


7 -

ooda o "couo se diz" já que sua conota iio não depende de ele 1 ,Jentos isolados neo de vocábulos especificos a8.s isn da for= ua de coubinação: cono se na oric;en·· de suas versões, houvesse una disposição inata e nental ao nesDo tenpo. e) Tenpo o{tioo-tenpo f;físico: hoje quando para a f{sica atual 8. netéria se funde coo o espaço e este se funde coo o tenpo, é interessante pensar na absorção d8. natéria e na te~ poralizaçiio do espaço, e sinultnnea;1ente naquele deus da oo1 bilidade, constante benfeitor de llll'.l. hu::ianidac~e perene e• sucessivos n8.scinentos, :1as taupouco honoc;ôneos co • o não o são o teopo e o espaço en suas recentes noções.


ERRATI, VOLUME I Autor: Gnlnor Carbonoll Toso : Olca J,naral: dosarrollo dol longuajo pnc; 57 - lº parágrafo - 23§ linha _______________ que pucdono no habo.rlo = que puodcm o no haberlo ERRATl, VOLUMEII Autor:

Clyde Morgan pnc 4 - 22 parágrafo - penúl ti • a e Úl ti na linha d ovo • ser vi v,:in ser vi vencia das = dovc• ser vivenciadas i)ag 7 - 22 parágrafo - l@ e 2@ linha ______________ começar a dp cspíri to = começar a busca do ospíri to Autor: Toso:

Eli Bartra Retorno de un • ito: el arte popular P::tG 3 - 12 parágrafo - lº linha Cerrar los ajas= Cerrar los ojos - 22 parágrafo - 29 linha ol do los cinéricos = ol do los cinéticos pnc 9 - 2Q parágrafo - ponúlti • n linha _______________ esta prodicción co • o = este producoión co • o Autor: Toso

Jore;o Glusborg Mitos y Magias dol fucgo, cloro y el arte pac 14 - 4º parágrafo - 5g linha ___________ trasladamos asía = traslada • os así

al

Autor: Mnrta Traba Toso : Consu • o de arte cn dos sociedades, Color.1bia y Venezuela - 2º linha pag 5 - 22 parágrafo tiono mando Rovorón = tiono l,rt1ando Rovorón pac 7 - 179 linha do 1Lloi1:findro Otcro on = do Alcjandro Obrcg6n. on 38ª h a on ontrcohquo provinciano = on ontronquo provfuciano pac 10 - 32 parágrafo - 8§ linha y = su convencionalidad y su concionalidad - 32 parágrafo - 15º linha do Folivo Burztvn a= do Fcliza Burztyn a pac 11 - 22 parágrafo - /§ linha , oy el ca • bio = , y cl cambio



Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.